Avaliação diagnóstica

Esta avaliação diagnóstica abrange aprendizagens dos anos anteriores e servirá de base à assimilação dos conhecimentos dos capítulos do 4º ano, que por sua vez estão associados às habilidades e às competências do mesmo livro e às em correspondência com os objetivos das unidades e dos capítulos.

Caso algum estudante ainda não saiba o que está sendo perguntado, será orientado a retomar a exploração destes conhecimentos. Os temas aqui orientados configuram-se na perspectiva da avaliação formativa, delineada com a intenção de determinar o percurso de aprendizagem já percorrido pelo estudante e aquele que vai percorrer, e tem como propósito as intervenções didáticas que vão aperfeiçoar os processos de aprendizagem no componente Arte (Perrenoud, 1999). Desse modo, os conhecimentos aqui avaliados servirão de base às suas orientações do ensino no 4º ano.

Intenções da avaliação diagnóstica

A intenção formativa da atividade 1 é promover aprendizagem sobre linhas e formas no âmbito da percepção e da nomeação delas em imagens de objetos, obras e corpos presentes em atividades de leitura de imagens do 4º ano.

A intenção formativa da atividade 2 é que a escrita de texto contribua com a alfabetização e a literacia. Já a escrita dos nomes das formas colabora com a expansão do vocabulário em Língua Portuguesa.

A intenção formativa da atividade 3 é promover aprendizagem sobre procedimentos e conhecimentos da arte contemporânea presentes em atividades no Livro do 4º ano, como as fantasias que criarão a partir de roupas preexistentes.

A intenção formativa da atividade 4 é promover aprendizagem sobre a adequação dos materiais em abrigos ou construções artísticas, presentes no tema arte e ambiente no 4º ano.

Atividades para retomada de conhecimentos

Para os estudantes que não se aproximaram das respostas esperadas, sugerimos as seguintes atividades.

1. Oriente os estudantes a observar objetos da casa deles. Podem ser brinquedos, móveis, cadernos, livros etc. Peça que procurem encontrar neles, usando o tato de suas mãos, linhas retas. A seguir, peça que os desenhem em uma folha de papel avulsa.

   Proponha que, em seguida, observem objetos da casa deles e procurem, com o tato das mãos, encontrar neles linhas curvas. Depois, peça que os desenhem em uma folha de papel avulsa.

2. Desenhe na lousa imagens de formas geométricas à esquerda e, a seguir, coloque os nomes das formas à direita, em posições não correspondentes às imagens. Proponha aos estudantes ligar os pontos das formas e seus nomes.

   

3. Oriente os estudantes a pesquisar, com ajuda de seus responsáveis, artistas contemporâneos que trabalham incorporando em suas criações objetos do cotidiano, por exemplo: Pablo Picasso (assemblage), Marcel Duchamp (ready-made), Bispo do Rosário e Nelson Leirner.

   Peça ao estudante que, com base em sua pesquisa, escreva em uma folha de papel avulsa um pequeno texto comentando como um objeto do cotidiano escolhido por um desses artistas mudou de significado ao tornar-se parte de sua obra.

4. Uma obra de arte contemporânea, por vezes, precisa ter garantida certa duração no tempo, porque o público vai interagir com ela. O iglu é uma construção da arquitetura inuíte que, assim como o casco de uma tartaruga, que a protege das intempéries, tem como função proteger seus construtores. Nesses casos, a escolha das formas e dos materiais adequados contribuem para que elas cumpram sua função. Pergunte ao estudante: quais materiais e forma você escolheria para construir uma casa para um cachorro? Em seguida proponha que ele a desenhe em uma folha de papel avulsa.

Boxe complementar:

Objetivos da unidade

Conhecer e valorizar festas e lendas tradicionais da cultura brasileira, apreciar obras de artistas que se inspiraram nelas; produzir textos e desenhos; experimentar parâmetros do som por meio de jogos e brincadeiras; organizar um desfile de Carnaval.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Anote as respostas dos estudantes às questões propostas em Primeiros contatos, listando na lousa o que sabem sobre a festa do Bumba meu boi, festas populares e lendas brasileiras. Esta conversa inicial trará o panorama dos conhecimentos do grupo de estudantes a respeito dos temas a serem estudados na unidade e pode orientar suas interações nas atividades. Trata-se de uma avaliação inicial dos saberes do grupo.

Durante a leitura da imagem das páginas de abertura, é importante que os estudantes se concentrem na apreciação e no diálogo, de maneira a observar e comentar a imagem sem pressa. É fundamental garantir que estabeleçam um ambiente de respeito e atenção aos comentários dos colegas. Pergunte:

• O que vocês observam nesta imagem?
• Quantas pessoas aparecem nela? (Verifique se perceberam que o boi é uma pessoa fantasiada.)
• Em que tipo de lugar eles estão?
• O que será que eles estão fazendo?

Atividade complementar

Pesquisar festas e lendas regionais

Retome a lista de respostas sobre a festa do Bumba meu boi e os nomes de festas e lendas conhecidas pelos estudantes, escritas na lousa ao responderem às perguntas propostas em Primeiros contatos. Organize uma roda de conversa a respeito do que sabem dos itens da lista. Você também pode propor que organizem grupos e procurem reunir mais informações e imagens sobre as lendas e festas da lista que considerarem interessantes.

Há uma grande quantidade de festas e lendas brasileiras que você pode trabalhar com os estudantes. Amplie o percurso educativo proposto nesta unidade estudando com eles festas e lendas típicas de sua região.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Reconhecer e valorizar a festa do Bumba meu boi como uma manifestação tradicional da cultura brasileira e apreciar obras sobre o tema. Conhecer a potencial musicalidade da voz.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR03) e (EF15AR23), observe ou grave em vídeo a atividade de leitura de texto e imagens e anote em seu diário como os estudantes perceberam matrizes estéticas culturais e reconheceram os processos de criação entre música e dança na festa do boi.

• Para avaliar (EF15AR14), observe ou grave, em vídeo ou áudio, a atividade A voz também é um instrumento e anote em seu diário como os estudantes perceberam e exploraram os elementos da linguagem da música nas falas ou cantos dos colegas.

• Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

• Objetos de conhecimento: Matrizes estéticas culturais (Artes visuais); Processos de criação (Artes integradas) e Elementos da linguagem (Música).

As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: a festa do boi e suas personagens, as matrizes estéticas e culturais brasileiras nas vestimentas das personagens e a música, a dança, os instrumentos e o canto na festa do boi.

• Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se na leitura do texto com os colegas e o professor o estudante interpretou e relacionou ideias e informações demostrando fluência oral e se, a seu pedido, recontou-o para os adultos com quem convive. Observe se na leitura da imagem do Bumba meu boi o estudante realizou a produção escrita com adequação.

• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

Fim do complemento.

Orientações didáticas

As festas populares fazem parte de uma tradição cultural viva que se atualiza ao ser realizada a cada ano por novas gerações de brasileiros, como o Bumba meu boi e a celebração do Carnaval.

Comente que festas como essa, quando preservadas e valorizadas pela comunidade, podem adquirir a importância de atração turística. Assim, mobilizam a economia e a criatividade local de diversas formas.

Organize a leitura do texto com os estudantes e conversem a respeito do tema da festa e de suas personagens. Observe a compreensão que tiveram do texto nas conversas, consciente de que nas leituras realizadas sua participação promove a fluência oral.

O Bumba meu boi é uma celebração que ocorre em diversos estados brasileiros. Procure saber se ela acontece em sua região. Em caso afirmativo, pesquise com os estudantes as características locais da festa.

Candido Portinari (1903-1962) nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Brodowski. Criou mais de 4 mil telas. Realizou trabalhos importantes fora do Brasil, como os painéis Guerra e paz, para a sede da ONU, em Nova York.

Na leitura de imagem da pintura de Portinari, você pode usar perguntas como:

• Quantas personagens há nesta imagem?
• O que estão fazendo?

  Na produção escrita a respeito da imagem, você pode verificar a adequação do texto em relação aos conteúdos da imagem e da escrita.

  Boxe complementar:

  Dica de site

• Para saber mais sobre Portinari, recomendamos visitar o site dedicado ao artista. Disponível em: http://fdnc.io/YC. Acesso em: 18 jul. 2020.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

• CASCUDO, Luís da Câmara. Lendas brasileiras. São Paulo: Global, 2001.
• REBOULET, Laura Bitarelli. A festa e a magia nas xilogravuras de J. Borges. Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v. 9, nº 2, p. 91-105, nov. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/f23. Acesso em: 18 maio 2021.

  Fim do complemento.

Peça aos estudantes que observem as linhas em branco na imagem da obra de Airton Marinho (1952). Elas correspondem aos sulcos feitos pelo artista ao entalhar a matriz da gravura. As áreas coloridas ou pretas correspondem à região da matriz em relevo, não entalhada pelo artista, que recebeu a tinta para a impressão da gravura. O xilogravurista maranhense elabora suas obras com detalhes minuciosos, entalhados com paciência.

O processo de impressão é parecido com o uso de um carimbo, e seu resultado é também uma imagem espelhada em relação à matriz. Demonstre esse processo e o espelhamento em relação à matriz mostrando carimbos reais com palavras escritas e o resultado de carimbá-los em um papel.

A xilogravura é uma técnica de reprodução de imagens que pode ser realizada a um custo relativamente baixo. Isso facilitou a popularização desse método de reprodução de imagens muito utilizado pelos criadores de cordel no Nordeste do Brasil. Você pode pesquisar e mostrar algumas imagens de gravuras de cordel aos estudantes para que tenham outras referências ao criarem seus trabalhos.

Assumir as posições das personagens retratadas em uma imagem para representar uma cena nela registrada é um recurso diferente para propiciar a leitura de imagens. Você pode utilizá-lo para ler outras imagens sempre que considerar pertinente. A situação é vivida de maneira distinta por quem fica na posição das personagens e por quem observa os que assumiram a pose. Assim, em algumas leituras desse tipo, pode ser interessante dividir a classe em dois ou mais grupos e propor que alternem os papéis.

Boxe complementar:

Dica de site

• Conheça outras obras de Airton Marinho. Disponível em: http://fdnc.io/f24. Acesso em: 18 jul. 2020.

  Fim do complemento.

  Atividades complementares

  Levantar as preferências musicais dos estudantes

  A diversidade cultural brasileira manifesta-se também em nossa música, que mistura heranças africanas, europeias e indígenas. Em uma mesma região do Brasil, podemos encontrar diversos gêneros musicais que adotam diferentes instrumentos musicais e maneiras de cantar. Nossas tradições são representadas por gêneros musicais variados: sertanejo, baião, carimbó, samba, choro, vanerão, bossa-nova e rock. As pessoas formam gradualmente um repertório de músicas conectadas à sua história de vida.

  Peça aos estudantes que respondam:

1. Qual é o gênero de música mais ouvido e apreciado na sua região?

2. Quais são as canções, cantoras e cantores ou grupos musicais que preferem ouvir?

   Depois, oriente-os a compartilhar as respostas e construir uma tabela com os gêneros musicais, os títulos de canções, grupos, as cantoras e os cantores que apareceram nas respostas da turma. Peça que copiem o modelo a seguir deixando espaço suficiente para escreverem as informações.

   Tabela: equivalente textual a seguir.

   Gêneros musicais	Títulos das canções	Grupos	Cantoras	Cantores

   Proponha aos estudantes que organizem uma audição das músicas preferidas pela turma. Conhecer o gosto musical de seus colegas e ouvir as músicas que apreciam pode ser uma forma de diluir preconceitos.

   Inicie a atividade A voz também é um instrumento apresentando aos estudantes os sons característicos de alguns dos instrumentos citados no texto que leram. Se possível, leve alguns à sala de aula.

   Depois, oriente-os a inventar ou escolher uma frase de um texto ou canção que apreciem para apresentar à turma. Destaque a necessidade de respeitarem os outros como esperam ser respeitados, especialmente se houver em seu grupo estudantes com algum distúrbio da fala.

   Atividade complementar

   Levantar as preferências musicais dos adultos com quem convivem

   Proponha aos estudantes relatar a dois adultos com quem convivem o seu aprendizado na escola a respeito das preferências musicais dos colegas e entrevistá-los sobre o tema, pedindo que respondam por escrito às mesmas questões perguntadas aos colegas na atividade anterior. Peça que construam uma tabela como a da parte inferior desta página, indicando os gêneros musicais, os títulos de canções, os grupos, as cantoras e os cantores que apareceram nas respostas, e compartilhem os resultados da pesquisa em aula numa roda de conversa.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer a tradição do trabalho com argila e cerâmica ao apreciar obras de Manuel Eudócio Rodrigues (1931-2016). Trabalhar com os procedimentos de reprodução de imagem por meio da argilogravura.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR03) e (EF15AR25), observe ou grave, em vídeo ou áudio, as atividades e anote em seu diário como nas narrativas criadas com base na leitura da imagem, a partir de suas intervenções, os estudantes perceberam as matrizes estéticas e culturais e se conheceram e valorizaram o patrimônio cultural brasileiro.
• Para avaliar (EF15AR04) observe se no fazer da argilogravura usaram com adequação e de modo sustentável os materiais, os instrumentos e a técnica, e se observaram a materialidade da própria criação.
• Para avaliar (EF15AR22), observe ou grave, em vídeo ou áudio, a atividade e anote em seu diário como, na cena desenvolvida com base na imagem, experimentaram as possibilidades criativas do corpo e da voz, discutindo estereótipos, se necessário.
• Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
• Objetos de conhecimento: Matrizes estética e culturais (Arte visuais); Patrimônio cultural (Artes integradas); Processos de criação (Teatro) e Materialidade: (Artes visuais). As habilidades acima estão relacionados às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base nos seus registros e na leitura do O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Conhecimento de ceramista brasileiro; Escultura em Argila; Construção de cena teatral a partir de imagem de escultura.
• Para avaliar alfabetização e literacia verifique se na leitura dos enunciados na seção Que tal fazer uma argilogravura o estudante localizou e retirou informação explícita dos textos que indicam os passos da argilogravura. E se expandiu o vocabulário assimilando a palavra figureiros, do universo das artes visuais.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do Capítulo 2 (3ª e 4ª semanas) deste Manual.

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Converse com os estudantes sobre os objetos de cerâmica que conhecem. Pergunte se já trabalharam com argila antes. Informe-se a respeito do trabalho de ceramista e sobre Manuel Eudócio. Compartilhe com a turma as informações que considerar mais significativas.

Proponha aos estudantes que realizem uma leitura de imagem, remontando corporal e oralmente uma cena que terá como ponto de partida a imagem da obra Manicure, do artista Manuel Eudócio. Oriente-os a trabalhar em duplas, mas abra a possibilidade para outras construções da cena pelas observações em relação à imagem.

Acompanhe os estudos e as apresentações, garantindo que experimentem as possibilidades criativas do corpo e da voz, discutindo estereótipos, se surgirem, na apreciação do trabalho do artista ou na construção de suas cenas.

Boxe complementar:

Para sua leitura

O barro da vida: 100 anos do Mestre Vitalino, patrimônio cultural do Brasil/Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Recife: Fundarpe, 2009. Disponível em: http://fdnc.io/f25. Acesso em: 14 jun. 2021.

Fim do complemento.

Antes de realizarem o desenho proposto na atividade Desenhe o que vai acontecer!, proponha aos estudantes que pensem em uma narrativa, a ser exposta oralmente, sobre acontecimentos que poderiam ocorrer na situação apresentada na imagem Ninho. Isso vai colaborar no desenvolvimento da oralidade e do vocabulário dos estudantes.

Ao iniciar a atividade Que tal fazer uma argilogravura?, os estudantes podem utilizar um lápis bem apontado ou palitos de madeira para efetuar os desenhos na argila. Alerte-os para que usem seus instrumentos com muito cuidado e atenção para evitar acidentes e desperdício, fazendo uso sustentável dos materiais. Siga a sequência do Livro do Estudante para dar orientação sobre a técnica.

Oriente os estudantes a considerar seus desenhos iniciais em papel apenas como esboços e incentive que as personagens podem ser criadas com base em lendas brasileiras. As linhas gerais podem ser alteradas ou detalhadas ao trabalhar na argila. Lembre-os de que o resultado de impressão da argilogravura será invertido.

Demonstre aos estudantes como podem sulcar um desenho na argila sem dar modelo, apenas fazendo movimentos com as mãos sobre uma placa. Explique-lhes que a vantagem do desenho na argila é que ele pode ser modificado ou detalhado porque é fácil apagá-lo usando os dedos e um pouco de água. Comente que é normal o resultado dos sulcos sobre a argila ser diferente do desenho sobre papel, pois trabalhar com um palito sobre argila é bastante diferente de usar um lápis no papel.

Recomendamos que, antes de propor aos estudantes fazer argilogravuras, experimente todo o processo, desde o desenho nas placas até a impressão das cópias, e adapte-o aos recursos disponíveis na escola.

O processo de cópia da argilogravura não é mecânico, e as cópias não vão ficar todas idênticas. As cores escolhidas para entintar a matriz e a maneira como os estudantes passam a mão ou a colher para imprimi-la permitem que criem variações da mesma imagem.

A experiência de realizar uma argilogravura em vários aspectos é similar à xilogravura (gravura feita em madeira). No entanto, a argila é um material mais macio e fácil de trabalhar com os estudantes do que a madeira.

Converse com eles sobre o que acharam da experiência de criar uma argilogravura. Comente a importância de experimentarem diversos procedimentos em Arte para descobrir com quais deles mais se identificam.

Atividade complementar

Exposição de placas de argila

A placa de argila quando seca fica rija e pode ser exposta nas paredes ou em murais. Para expô-la, você pode propor que façam um orifício de cada lado das extremidades, na parte superior da placa, no final do trabalho. Assim, poderão pendurar as placas de argila, depois de secas e pintadas, em uma parede ou no mural da sala.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 4º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de Avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte.

Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, apoie-se em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

• No item 10, considere as Competências Gerais da BNCC 3, 6, 8 e 9.
• No item 11, as Competências Específicas de Linguagens 1, 2 e 5.
• No item 12, as Competências Específicas de Arte 1, 3, 8 e 9.

  Para avaliar as aprendizagens em Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada bimestre, e preencha-o.

• No item 13, as Aprendizagens de Arte do bimestre a cada capítulo.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia do bimestre, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens em Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nesses resultados, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Caso alguns estudantes apresentem dificuldades em identificar a festa como uma manifestação cultural e em reconhecer que é baseada em uma lenda com personagens específicas, retome os conteúdos do Livro do Estudante.

2. Se algum estudante apresentar dificuldade em registrar alguns elementos característicos das vestimentas das personagens do Bumba meu boi, retome as imagens da festa.
3. Se os estudantes encontrarem dificuldade em reconhecer a música e a dança como elementos relacionados à festa ou em citar alguns dos instrumentos mais usados nela, sugerimos assistir a alguns vídeos sobre essa manifestação.
4. Retome as informações do Livro do Estudante com os estudantes que apresentarem dificuldade em citar e reconhecer o artista como importante figureiro pernambucano.
5. Uma roda de conversa pode ser uma boa estratégia para os estudantes que demonstrarem dificuldade em reconhecer que uma cena teatral pode partir de uma imagem.
6. Caso os estudantes tenham dificuldade em relacionar a argilogravura com o uso sustentável de materiais, promova uma roda de conversa sobre sustentabilidade.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Trabalhar com jogos e brincadeiras associados à música e conhecer alguns parâmetros sonoros, tais como timbre e intensidade.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR13), (EF15AR14) e (EF15AR15), observe ou grave, em vídeo ou áudio, a atividade e anote em seu diário se, nos jogos propostos, os estudantes perceberam e exploraram sons corporais, o timbre e a intensidade da voz ao cantar e identificaram criticamente o contexto do jogo na prática musical.
• Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
• Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Música); Materialidades (Música) e Contexto e Práticas (Música).

1. As habilidades acima estão relacionadas às seguintes Aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura do O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Identificação de diferentes timbres e intensidades no som; participação em jogos com música.
   • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se na leitura do enunciado e da sequência das ações do jogo do timbre o estudante leu com fluência e ritmo, e se expandiu o vocabulário assimilando a palavra timbre do universo da música.
   • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

     Fim do complemento.

     Orientações didáticas

     Na atividade Vamos jogar com música?, destacamos a necessidade de considerar as diferenças entre o jogar espontâneo, feito fora da sala de aula, e o jogar com regras, proposto no livro. Nos jogos deste livro, as regras devem ser claramente explicadas e, antes de iniciar o jogo, você pode fazer um teste, um ensaio. Em turmas maiores, oriente os estudantes a formar uma roda menor inserida em uma roda maior.

     No jogo da intensidade, reforce aos estudantes, ao alterar o volume da voz, a percepção da intensidade como uma característica do som.

Como a maioria dos jogos se apoia na ação de cantar, é importante que os estudantes compartilhem uma canção; pode ser qualquer uma. Sugerimos, pela popularidade, Escravos de Jó. Escreva a letra na lousa e cante com os estudantes para que memorizem.

Escravos de Jó

Escravos de Jó jogavam caxangá

Tira, põe, deixa ficar

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

Escravos de Jó jogavam caxangá

Tira, põe, deixa ficar

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

Fonte: Da tradição popular.

É possível que no jogo do silêncio, inicialmente, os estudantes fiquem mais em silêncio do que cantem. Não há problema: deixe os estudantes em silêncio. Você pode propor a regra que, ao quebrar o silêncio imposto pela bola parada, o estudante deverá sair da roda.

Em relação ao item 3, para manter os estudantes atentos ao jogo, você deve garantir que a bola não fique parada por tempo maior que 1 minuto.

Boxe complementar:

Para sua leitura

Música na educação básica. Porto Alegre: Associação Brasileira de Educação Musical v. 1, n. 1, 2009.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua informação

Sobre timbre

[...] Depois do ritmo, da melodia e da harmonia, vem o timbre, ou colorido tonal. Assim como é impossível ouvir uma voz que não tenha o seu timbre específico, assim também a música só pode existir através de um determinado colorido sonoro. O timbre, na música, é análogo à cor na pintura. É um elemento fascinante, não só devido aos vastos recursos que já foram explorados como às suas ilimitadas possibilidades futuras.

[…] O colorido tonal, na música, é a qualidade do som produzido por um determinado instrumento. Esta é uma definição formal de algo que é perfeitamente familiar a todo mundo. Assim como a maioria dos mortais conhece a diferença entre o branco e o verde, assim o reconhecimento das diferenças no colorido tonal é uma qualidade inata com que quase todos nós fomos contemplados. [...]

COPLAND, Aaron. Como ouvir e entender música . Trad. Luis Paulo Horta. São Paulo: É Realizações, 2013.

Fim do complemento.

Painel visual de palavras usadas em Arte

Propomos que inicie com a classe uma atividade a ser realizada ao longo do 4º ano do Ensino Fundamental e retomada no 5º. Peça aos estudantes que tragam, para o painel visual da classe, imagens associadas a algumas das palavras do vocabulário de arte estudadas em cada unidade.

Desenvolver essa atividade ao longo do trabalho com as unidades deste livro permitirá aos estudantes que estruturem um glossário coletivo de termos relacionados à Arte. Por exemplo, nesta unidade, pode-se pedir que tragam imagens relacionadas às palavras xilogravura e timbre.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Trabalhar temas ligados à dança na comemoração do Carnaval: fantasias, desfile de blocos e cordões.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR08) e (EF15AR10), observe, fotografe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como os estudantes dançaram cultivando o repertório corporal e experimentando diferentes ritmos e direções na construção do movimento.
• Para avaliar (EF15AR11), consulte seus registros e verifique como eles improvisaram os movimentos dançados.
• Para avaliar (EF15AR23), verifique, na atividade Como é seu Carnaval, se o estudante reconheceu e experimentou, as relações processuais entre as diversas linguagens artísticas.
• Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
• Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Dança); Elementos da linguagem (Dança); Processos de criação (Dança e Artes integradas).

1. As habilidades acima estão relacionadas às seguintes Aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura do O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Carnaval festa brasileira; músicas e danças brasileiras de Carnaval; fantasias, instrumentos musicais e outros objetos do Carnaval.
   • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se na leitura do enunciado que antecede as letras das músicas A jardineira e Ó abre alas o estudante o interpretou e relacionou ideias e informação. Na leitura das letras das músicas, verifique se o estudante expandiu o vocabulário assimilando a palavra jardineira.
   • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

     Fim do complemento.

     Orientações didáticas

     As atividades de Arte não precisam ficar vinculadas ao calendário de datas comemorativas do ano para serem significativas. O fundamental é que elas tenham uma coerência interna, desde sua proposição até a avaliação final do percurso educativo. Assim, uma atividade com o tema Carnaval não precisa necessariamente ser realizada no mesmo período em que acontece essa festa.

     Observar imagens da comemoração do Carnaval em diferentes lugares do Brasil e do mundo permite que os estudantes percebam a celebração como uma manifestação cultural viva, em contínua transformação.

Apesar de, atualmente, muitos participarem da festa sem associá-la a um contexto religioso, sua origem é vinculada à religião católica. O Carnaval antecede um período de abstinência na preparação para a celebração da Páscoa. Praticantes de outras religiões também participam dessa festa no Brasil. Por exemplo, na Bahia, há vários blocos de Carnaval ligados a religiões afro-brasileiras. Enfatizamos a importância de assegurar um ambiente de respeito às escolhas religiosas dos estudantes durante a realização das atividades de Arte.

Em vários locais do Brasil, o Carnaval tornou-se também um espetáculo para uma plateia presente ou que assiste à festa a distância, pela TV ou internet. Algumas cidades até construíram espaços especiais para os desfiles, que antes aconteciam nas ruas, como os sambódromos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Para abordar esses aspectos contemporâneos do Carnaval, pergunte aos estudantes:

• Vocês já viram alguma vez desfiles de Carnaval pela televisão?
• Quais as diferenças que percebem entre participar da festa e assistir à festa pela TV?
• O que pensam da separação entre quem participa da festa e quem assiste a ela em locais como os sambódromos? Vocês prefeririam desfilar ou assistir?

  Algumas das fantasias mais tradicionais do Carnaval têm como origem personagens características das apresentações de teatro da Commedia dell’arte. Essa forma de teatro popular de improviso, realizada em espaços públicos abertos, foi muito comum nas ruas e praças da Europa entre os séculos XV e XVIII. Graças à popularidade das personagens, as roupas de Arlequim, Pierrô e Colombina se tornaram comuns no Carnaval. Tornaram-se também personagens de músicas brasileiras que você pode pesquisar na internet e apresentar aos estudantes, como a famosa marchinha Pierrô apaixonado, de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres, e a canção Máscara Negra, sucesso do cantor Zé Kéti.

  Cante com os estudantes a marchinha de Chiquinha Gonzaga. Se lembrarem de outras marchinhas de Carnaval, anote as letras no quadro e, depois, incentive-os a cantar.

  Boxe complementar:

  Dica de site

• Biografia de Chiquinha Gonzaga. Disponível em: http://fdnc.io/f26. Acesso em: 18 jul. 2020.

  Fim do complemento.

Na atividade Como é o seu Carnaval?, os estudantes vão desenhar com base nas próprias experiências; incentive-os a incluir no desenho letras das canções que associam ao Carnaval.

Boxe complementar:

Dica de site

• Informe-se a respeito da origem do Carnaval. Disponível em: http://fdnc.io/f27. Acesso em: 17 jun. 2021.

  Fim do complemento.

  Pesquisar o Carnaval de antigamente

  Pergunte aos estudantes o que sabem sobre o Carnaval de antigamente. Despertando seu interesse a partir da discussão das respostas, proponha que pesquisem o assunto e, em uma data estabelecida por você, eles devem compartilhar a pesquisa em uma roda de conversa.

Na atividade Preparem suas fantasias, primeira da série Vamos fazer um baile de Carnaval?, os estudantes devem trazer as roupas para vesti-las somente depois de chegar à escola. Assim, podem fazer empréstimos aos colegas, se quiserem. Organize uma grande roda, em que todos possam ver o que cada um trouxe, trocar ideias e até emprestar peças. Depois dessa conversa, os estudantes podem se vestir e se maquiar. Um espelho grande e alguns biombos feitos de lençol e mesmo outros espaços da escola podem facilitar a tarefa.

Para a atividade do desfile de Blocos de Carnaval, proponha aos estudantes que se reúnam em grupos de cinco ou seis para criar um bloco. Cada bloco participante do desfile pode ter um nome que o diferencie. Por exemplo, Bloco das Corujas, Coruja Sapeca, Coruja Brava etc. Oriente-os a escolher um nome para o bloco e a fazer um desenho que o simbolize. Prepare cartolinas ou papelões para a atividade. Elas podem ser carregadas pelos estudantes. Uma alternativa é fixá-las a ripas de madeira (neste caso, é preciso cuidado para escolher madeiras sem farpas) ou cabos de vassoura.

Oriente os estudantes a fazer uma pesquisa de músicas carnavalescas do passado ou atuais com os familiares antes da aula do desfile de blocos. Se houver músicas carnavalescas características da região onde se situa a escola, é interessante incluí-las na pesquisa. Convide os estudantes que tiverem um CD de Carnaval a levá-lo para a escola, para todos ouvirem. Esse CD pode ser escolhido para animar os desfiles. Outra opção, se tiverem acesso a esse recurso, é criar uma lista de músicas num aplicativo de celular.

Nesse baile de Carnaval, os estudantes também podem usar instrumentos criados por eles ou trazer outros para a sala de aula, se tiverem em casa ou a escola tiver disponíveis.

Atividade complementar

Samba na escola

Se houver alguma escola de samba nos arredores da escola, procure convidar alguns de seus participantes para mostrar seu trabalho aos estudantes e conversar sobre ele. Se possível, organize uma visita dos estudantes ao espaço da escola de samba.

Criar um símbolo do bloco é um trabalho de comunicação visual, porque os estudantes precisarão projetar uma imagem que o represente. Para tanto, você pode conversar com os estudantes sobre as características de cada bloco e levantar questões sobre quais desenhos ou pinturas poderiam representar aquele bloco.

Exemplifique com marcas conhecidas dos estudantes, existentes no cotidiano, como as de times de futebol, de produtos que eles consomem, de emissoras de TV etc. Eles poderão fazer um esboço antes de passar o símbolo para a placa do bloco.

Essa placa pode ser feita em um papel encorpado, como cartolina, e presa em uma ripa de madeira para ser segurada.

A atividade Desfile em um cordão de Carnaval! pode ser feita depois do desfile dos blocos. Nela, entram todos os estudantes, um com as mãos postas sobre os ombros do outro, e devem seguir em filas, dançando pelo espaço da escola.

O importante em sua orientação é fazer com que não se soltem dos cordões e que os participantes que puxam os cordões mantenham uma velocidade adequada ao grupo, de modo que os demais possam acompanhar e brincar, sempre acompanhando a música de Carnaval. Proponha que explorem os momentos de encontro dos cordões e as diferentes formas assumidas por eles ao percorrer o espaço da escola, andando em zigue-zague, abrindo e fechando espirais etc.

Depois, converse com os estudantes sobre o baile de Carnaval que fizeram. Pergunte se gostariam de fazer algo diferente se fossem fazê-lo de novo.

Boxe complementar:

Dica de músicas

• CD Carnaval Palavra Cantada, de Sandra Peres e Paulo Tatit, de 2008, distribuído pela MCD. O álbum Carnaval – Palavra Cantada traz 13 faixas que passeiam por ritmos como marchinha, samba, caboclinho e frevo.
• CD Furunfunfum no Carnaval, de Marcelo e Paula Zurawski, de 2006, distribuído pela MCD. Um CD alegre e divertido, com as tradicionais marchinhas carnavalescas.

  Fim do complemento.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da Unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 4º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de Avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, apoie-se em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

• No item 10, considere as Competências Gerais da BNCC 3, 6, 8 e 9.
• No item 11, as Competências Específicas de Linguagens 1, 2 e 5.
• No item 12, as Competências Específicas de Arte 1, 3, 8 e 9.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada bimestre, e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia do bimestre, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens em Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de Conhecimento, as Competências e as Aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Após a devolutiva das atividades, identificar (por meio das anotações e das marcações feitas pelos estudantes na autoavaliação) se os objetivos de aprendizagem foram ou não alcançados.

Em caso negativo, sugere-se retomar coletivamente com os estudantes elementos relacionados aos conteúdos trabalhados por meio de jogos, vídeos ou imagens.

1. Proponha um jogo na hora do recreio para os estudantes que apresentarem dificuldades em reconhecer que diferentes timbres no som podem identificar um instrumento ou a voz de alguém.

2. Uma roda de conversa pode auxiliar os estudantes que apresentarem dificuldades em reconhecer as etapas do jogo do timbre de voz e a estratégia auditiva como recurso de reconhecimento.
3. Caso os estudantes apresentem dificuldades em apontar situações de integração entre cantar e brincar, organize uma roda de conversa sobre o assunto.
4. Vídeos e reportagens sobre o Carnaval podem ajudar os estudantes que apresentarem dificuldades em reconhecer o Carnaval como uma festa comemorada de diferentes formas no Brasil.
5. Caso os estudantes apresentem dificuldades em identificar a música e a dança como elementos expressivos na comemoração do Carnaval, retome os conteúdos do Livro do Estudante.
6. Caso algum estudante apresente dificuldade em registrar, por meio de desenho, instrumentos musicais e outros objetos característicos do Carnaval, sugira-lhe que faça isso oralmente.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.