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Introdução da Unidade 4. Espaço das artes e quadrinhos

Objetivos da unidade

Conhecer diferentes tipos de espaço dedicados às artes e conhecer manifestações artísticas contemporâneas. Também vai estudar a linguagem das histórias em quadrinhos (HQs), conhecendo diversas etapas de sua criação e experimentando fazer HQs.

Objetivos dos capítulos

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos.  Fim da imagem.

Capítulo 1 – Museus, instituições culturais, teatros e espaços de apresentação artística

Conhecer diversos tipos de espaços culturais, criados para apresentar performances de música, dança e teatro. Estudar os museus de arte e algumas das categorias de profissionais que trabalham neles. Se possível, visitar um desses espaços na região da escola.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos.  Fim da imagem.

Capítulo 2 – Performances , happenings e ambientes

Reconhecer maneiras poéticas de ordenação do espaço ao estudar obras de Hélio Oiticica e Lucia Koch. Aprender o que é happening, planejar e realizar um que proporcione transformações no ambiente da sala de aula.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos.  Fim da imagem.

Capítulo 3 – Ler e estudar quadrinhos

Conhecer diferentes estilos de HQs e estudar como texto e imagem compõem a estrutura delas. Estudar os elementos que constituem as HQs para saber como usá-los melhor ao criar as próprias histórias e as cenas teatrais baseadas em onomatopeias.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos.  Fim da imagem.

Capítulo 4 – Escrever e desenhar quadrinhos

Aprender como é planejada uma página de HQ, planejar e criar uma tirinha.

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UNIDADE 4. Espaço das artes e quadrinhos

Imagem: Fotografia. Um menino ruivo com camiseta azul e calça cinza está sentado e lendo uma revista em quadrinhos, que está em cima de uma mesa. Em volta dele há várias revistas empilhadas. Fim da imagem.

LEGENDA: A gibiteca Instituto dos Quadrinhos, em São Paulo, é um local onde frequentadores de todas as idades podem ler, emprestar e fazer cursos gratuitos de HQ e fanzine. Foto de 2014. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos da unidade

Conhecer diferentes tipos de espaço dedicados às artes e manifestações artísticas contemporâneas. Estudar a linguagem das histórias em quadrinhos, conhecendo diversas etapas de sua criação e experimentando fazer HQs.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Converse com os estudantes sobre os espaços dedicados à arte na cidade ou região onde moram. Pergunte também onde costumam ler quadrinhos. As HQs já foram alvo de muitos preconceitos na área da educação. Hoje é uma linguagem reconhecida por seu valor expressivo e pelo potencial de comunicação. Trabalhar com quadrinhos na escola é uma maneira de mobilizar a curiosidade dos estudantes em torno de linguagens que já apreciam no cotidiano. O estudo de seus processos de criação permite trabalhar com interações entre texto e imagens.

Se possível, procure organizar com a turma visitas a espaços especialmente dedicados às HQs.

MP111

Boxe complementar:

Primeiros contatos

Existem lugares especializados em arquivar e estudar HQs e desenhos animados. As gibitecas reúnem os gibis, e as cinematecas, os filmes, incluindo os de animação.

  • Você já pensou como poderia criar, junto com seus colegas, uma gibiteca na escola?
  • Conhece algum espaço dedicado especialmente a apreciar artes ou quadrinhos?
    PROFESSOR Respostas pessoais.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Dica de site

  • Para saber mais sobre a história das histórias em quadrinhos, recomendamos a leitura da matéria sobre HQs disponível em: http://fdnc.io/f2C. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Dica de site

  • Conheça a Gibiteca Henfil. Disponível em: http://fdnc.io/f2D. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP112

1. Museus, instituições culturais, teatros e espaços de apresentação artística

Todo artista quer mostrar seus trabalhos ao público.

Há espaços construídos especialmente para apresentações de música, dança, cinema e teatro.

Imagem: Fotografia. Construção com paredes brancas e formato de pirâmide. No meio há uma entrada e no topo, uma forma ondulada e vermelha. Em volta há árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Auditório Ibirapuera, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em São Paulo (SP). Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Construção grande com colunas altas, janelas grandes e duas abóbodas verdes nas laterais. Ao fundo, prédios e árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ). Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista aérea de uma arena grande com formato de octógono. Em volta há arquibancadas vermelhas e azuis. Ao redor há árvores e construções. Fim da imagem.

LEGENDA: Vista aérea do Centro Cultural e Esportivo Amazonino Mendes (Bumbódromo), em Parintins (AM). Foto de 2010. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer diversos tipos de espaço cultural criados para apresentar performances de música, dança e teatro. Estudar os museus de arte e algumas das categorias de profissionais que trabalham neles. Se possível, visitar um desses espaços na região da escola.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR07), observe as atividades e anote em seu diário como os estudantes reconheceram as categorias do sistema das artes envolvidas em sua preservação e divulgação e como planejaram apresentar arte na escola.
  • Objeto de conhecimento: Sistemas da linguagem (Arte Visuais).
  • Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura das respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Os diferentes tipos de Museus de Arte no Brasil; Os profissionais dos museus: o curador e o restaurador; Espaços de apresentações de artistas.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se, o estudante exercitou com propriedade a escrita de texto na atividade Arte na escola! e se recontaram com fluência sua leitura do texto sobre os profissionais que trabalham em museus.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Uma das características comuns às linguagens da música, da dança e do teatro é a realização de apresentações com duração de tempo limitada. Antes da invenção de meios para gravar sons e imagens e retransmiti-los a distância, o único modo de apreciá-las era estar presente em apresentações dos artistas. Entre os diversos tipos de espaço criados pela sociedade, especialmente para essas apresentações, destacamos os teatros, os auditórios, as casas de ópera e os circos. Peça aos estudantes que observem as imagens no livros e comparem as características de alguns espaços criados com essa função.

    Informe-se sobre os espaços culturais apresentados nessas imagens. Mostre à turma imagens e dados sobre locais semelhantes existentes na região e, se possível, organize visitas a esses locais. Planeje com a coordenação da escola e com os estudantes uma visita a um espaço de mostra, exposição ou espetáculo artístico da região, para que eles valorizem as culturas locais.

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Os museus de arte são espaços onde são expostos vários trabalhos artísticos. Neles, as obras de arte são estudadas, cuidadas, conservadas e restauradas. Nesses museus, cada obra tem documentos que registram seu tamanho, peso, quem a fez e onde, quando e como foi feita.

Há diversos tipos de museu de arte no Brasil: de esculturas, de pinturas, de obras de arte religiosa, de diferentes povos e também os dedicados às obras de um único artista.

Imagem: Fotografia. Construção com dois andares, paredes bege com detalhes brancos. Janelas e porta marrons. Em volta há casas e carros. Fim da imagem.

LEGENDA: Museu de Arte Sacra da Boa Morte, em Goiás Velho (GO). Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Construção grande com colunas em zigue-zague na frente. Ao fundo, árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre (RS). Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Na parte inferior, construção com formato circular e base fina. Em seguida, o mar e ao fundo, morros. Fim da imagem.

LEGENDA: Museu de Arte Contemporânea, em Niterói (RJ). Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Construção grande com colunas na diagonal na parte inferior. Ao lado, árvores.  Fim da imagem.

LEGENDA: Museu Afro Brasil, em São Paulo (SP). Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

O Museu de Arte Sacra da Boa Morte está instalado em uma igreja antiga.

A Fundação Iberê Camargo foi criada especialmente para guardar a maioria das obras desse artista.

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói é um projeto do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, conhecido no mundo todo!

O Museu Afro Brasil ocupa um projeto mais antigo de Niemeyer, um espaço antes utilizado pela prefeitura.

MANUAL DO PROFESSOR

Na história das civilizações, a prática de colecionar objetos é antiga. Quando uma sociedade decide preservar e expor esses objetos, assume-os como bens de seu patrimônio cultural. Essas coleções podem representar diferentes aspectos da cultura humana de uma época e região. Os museus são espaços que resguardam coleções de objetos que têm valor cultural para a humanidade. Eles têm como missão preservar e divulgar suas coleções para fins públicos e, para isso, desenvolvem atividades de conservação, catalogação, pesquisa, exposição, publicação, além de programas educativos.

Os museus podem ser públicos ou privados, mas para se consolidarem como tal é necessário que tenham acervo. O acervo constitui-se de uma coleção de objetos que podem ser adquiridos por doação, compra ou comodato. O comodato é um regime especial de empréstimo, por tempo determinado, que pode ser prorrogado.

Ao estudar os diferentes tipos de museu de arte, os estudantes podem conhecer as formas de organização social adotadas em nossa cultura para preservar e difundir o conhecimento artístico e o patrimônio cultural. Sempre que possível, organize visitas da turma a essas instituições. Caso não existam museus de Arte em sua cidade, incentive os estudantes a pesquisar quais são os mais próximos e a conhecê-los, além de visitar sites dessas instituições. Os principais aspectos a destacar na observação das imagens dos museus são sua arquitetura e o tipo de acervo que abrigam. Leia as informações sobre eles nos sites indicados a seguir e explique suas características aos estudantes.

Boxe complementar:

Dica de sites

  • Auditório Ibirapuera. Disponível em: http://fdnc.io/f2E. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Disponível em: http://fdnc.io/f2F. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP114

Que tal conhecer alguns dos profissionais que trabalham em museus?

Imagem: Fotografia. Uma mulher com roupa preta está segurando a foto de um quadro com a mão esquerda e na frente dela, o mesmo quadro está em cima de uma mesa. Ao fundo, quadros pendurados em uma parede.   Fim da imagem.

LEGENDA: Nos museus de arte, o curador é o responsável pelo planejamento das exposições. Ele escolhe quais artistas e obras vão participar e decide como serão expostas. Foto de 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma mulher com óculos de aumento na cabeça está segurando um pincel pequeno sobre um quadro.   Fim da imagem.

LEGENDA: Os restauradores cuidam das obras de arte. São eles que as conservam, para que não se danifiquem com o tempo. É graças ao trabalho deles que uma escultura quebrada ou um quadro rasgado podem ser recuperados. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Alunos observam uma mulher que gesticula e olha para uma escultura ao seu lado. Atrás dela há vários quadros pendurados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Os arte-educadores ensinam sobre as obras para diferentes públicos, dialogando com eles. Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Conhecer alguns dos profissionais que atuam nos museus habilita os estudantes a visitar essas instituições de maneira mais informada. Por isso, é importante trabalhar com os conceitos de curador, arte-educador e restaurador, três funções fundamentais, entre outras, para a dinâmica do trabalho do museu.

No livro do estudante, essas funções estão descritas de uma maneira que o estudante possa compreendê-las. Você pode fazer uma analogia com as funções profissionais de outras instituições, como a escola, para que os estudantes possam entender as especificidades de cada contexto profissional. É importante falar sobre a necessidade de trabalho em equipe desses profissionais para que as atividades do museu tenham bom desenvolvimento.

Pode-se tematizar, por exemplo, as relações entre o curador e o arte-educador. Se os conceitos de seleção e organização dos objetos que vão ser expostos cabem ao curador, ele pode comunicar esses conceitos aos arte-educadores para que planejem as visitas orientadas que formarão o público visitante. Um curador aberto ao diálogo pode conversar com o arte-educador sobre sua curadoria, que, por sua vez, pode adequá-la melhor aos propósitos educativos junto ao público visitante. O restaurador também deve estar em sintonia com o curador e o educador para cumprir prazos, respeitando a agenda de exposições do museu, e fazer interface com o educador em algumas visitas orientadas nas quais os estudantes ou outro tipo de público visitam o acervo e conhecem o trabalho de restauro das obras.

Boxe complementar:

Dica de sites

  • Revista Museu. Disponível em: http://fdnc.io/f2G. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • O Guia dos Museus Brasileiros. Disponível em: http://fdnc.io/f2H. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Peça aos estudantes, reunidos em grupo, que realizem gravações deles próprios em áudio ou vídeo recontando de sua própria maneira a informação do texto da legenda que acompanha a imagem do restaurador nesta página (“Os restauradores cuidam das obras de arte…”). Depois, organize uma roda para ouvir e conversar sobre os resultados.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

    PAULA, Joy de. Você sabe qual é o papel do curador? Arteref, Cotia, jan. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/f2J. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP115

Boxe complementar:

Arte na escola!

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

  • Existem museus ou outros espaços dedicados à arte na cidade em que você mora? Você os conhece?

    _____

    PROFESSOR Resposta pessoal.
  • Onde os artistas de sua cidade mostram a arte que fazem?

    _____

    PROFESSOR Resposta pessoal.
  • Escreva um texto com o título a seguir:

    Minha ideia para apresentar arte em minha escola.

    _____

    PROFESSOR Resposta pessoal.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  • Converse com os colegas sobre as ideias que tiveram!

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Para sua informação

  • Fundação Iberê Camargo, no Rio Grande do Sul

    [...] foi criada em 1995, um ano após a morte do artista, e realiza exposições, seminários, encontros com artistas e curadores, cursos e oficinas sobre a obra de Iberê e sobre questões ligadas à arte contemporânea, a fim de promover uma reflexão sistemática sobre o fazer artístico. [...] inaugurada em 2008. O projeto é assinado por Álvaro Siza, um dos arquitetos contemporâneos mais importantes do mundo.

    Fundação Iberê Camargo. Conhecendo Museus . Disponível em: http://fdnc.io/f2K. Acesso em: 23 jul. 2020.

  • Museu de Arte Sacra da Igreja da Boa Morte, em Goiás

    [...] construída em 1779, em estilo barroco. Ela foi feita em blocos de pedra, com apenas quatro paredes de taipa [...]. Desde 1969, o templo abriga o Museu de Arte Sacra da Boa Morte, que possui um acervo de mais de mil obras. O destaque são as imagens de santos talhadas em cedro pelo escultor José Joaquim da Veiga Valle, que viveu na cidade no século XIX. [...]

    KIANEK, Alessandra. Fiéis de Goiás Velho se cobrem na quarta. Folha de S.Paulo , São Paulo, 14 abr. 2003. Disponível em: http://fdnc.io/f2L. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Dica de sites

  • Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Disponível em: http://fdnc.io/f2M. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Museu Afro Brasil. Disponível em: http://fdnc.io/39v. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Fundação Iberê Camargo. Disponível em: http://fdnc.io/f2N. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Artigo sobre o Museu de Arte Sacra da Igreja da Boa Morte. Disponível em: http://fdnc.io/f2L. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP116

2. Performances, happenings e ambientes

Performance é um trabalho que o artista realiza misturando as linguagens de teatro, artes visuais e música. O happening é um tipo de performance que conta com a participação do público.

Em 2006, a artista brasileira Lucia Koch doou ao Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), em Recife, uma instalação que batizou de Clube Internacional do Recife. O museu fica em um prédio histórico do século XIX, onde já funcionou um clube no qual aconteciam bailes.

A artista instalou na claraboia do museu luzes que acendem e apagam de acordo com uma programação digital. As 14 séries de efeitos piscam em silêncio, mas, no dia da abertura, Lucia Koch convidou amigos DJs para fazer o público dançar. Ela registrou tudo em vídeos que podem ser vistos pela internet.

Imagem: Fotografia. Várias pessoas no topo de uma escada. Atrás delas há uma janela e acima, um teto com desenhos de flores.   Fim da imagem.

LEGENDA: Performance Clube Internacional do Recife, de Lucia Koch, realizada no Mamam de Recife. Foto de 2006. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Uma pessoa está com os braços apoiados em uma grade e olhando para baixo. Atrás dela há uma porta e acima, um teto de vidro com desenhos de flores em volta. Fim da imagem.

LEGENDA: Claraboia iluminada na instalação no Mamam de Recife (PE). Foto de 2006. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Observem o trabalho de Lucia Koch e respondam:

Respostas pessoais.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Reconhecer maneiras poéticas de ordenação do espaço ao estudar obras de Hélio Oiticica e Lucia Koch. Aprender o que é happening, planejar e realizar um que proporcione transformações do ambiente da sala de aula.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR23) e (EF15AR26), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como, na performance criada, os estudantes estabeleceram relações entre artes visuais, música e dança e como exploraram o espaço escolar e os recursos para registrar e assistir aos happenings.
  • Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
  • Objetos de conhecimento: Processos de criação (Artes integradas); Arte e tecnologia (Artes integradas).

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura das respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Performance ; Happening ; Obra da artista contemporânea Lucia Koch.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se o estudante, na leitura compartilhada, compreendeu o texto da entrevista da artista Lucia Koch interpretando e relacionando ideias e informações e se demonstrou fluência oral e ritmo.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    As atividades propostas neste livro sempre têm como objetivo que o estudante possa criar e interpretar arte de modo cultivado, ou seja, informado pelos conhecimentos de arte e do fazer arte advindos das culturas. Neste capítulo, os estudantes conhecerão trabalhos de artistas que integram diferentes linguagens em suas propostas: uma artista brasileira que realiza instalação e happening integrando em seu projeto Música, Dança e Artes visuais e um artista brasileiro que cria ambientes penetráveis para as pessoas interagirem explorando seus cinco sentidos.

    Assim, ao longo das unidades, os estudantes aprendem sobre a natureza interdisciplinar de algumas propostas artísticas e as diferencia de outras que se concretizam apenas em uma linguagem. Aprender de modo interdisciplinar, observando a articulação de diferentes áreas do conhecimento, é tão importante quanto reconhecer a natureza interdisciplinar de alguns objetos da aprendizagem. Essa referência tem seu valor em arte, mas pode ser aplicada pelo estudante a outras áreas de conhecimento e também na sua vida cotidiana.

MP117

Página de revista:

ENTREVISTA COM A ARTISTA LUCIA KOCH

Imagem: Fotografia. Lucia, mulher com cabelo preto e preso, olhos escuros, nariz fino e boca pequena. Ela está segurando uma caneca e olhando para o lado. Fim da imagem.

Como surgiu a ideia do trabalho?

Pesquisando sobre o lugar, a história do prédio onde fica hoje o museu. Até 1924, era chamado Clube Internacional do Recife (por isso o título do trabalho). Era um clube de regatas, para atletas do remo, e também era o local dos grandes bailes da cidade.

Então pensei em reativar este espaço de festa, de música e de dança. Criei uma espécie de piso de pista de dança no teto do museu, colocando uns filtros coloridos e lâmpadas atrás da claraboia. Era como se o lugar estivesse de cabeça para baixo. As lâmpadas apagavam e acendiam na ordem que eu inventei, programadas numa mesa digital.

No dia da abertura da exposição fizemos uma grande festa, nosso happening para inaugurar o trabalho. Eu comandava as lâmpadas ao vivo, de acordo com a música, e quem tocava era o DJ Surpresinha. DJ Surpresinha é na verdade o nome de um grupo de artistas que adoram música, do qual eu faço parte. Não somos DJs profissionais, e como também convidamos amigos diferentes para tocar em cada festa, pensamos no nome Surpresinha. Em Recife, as pessoas ficaram tão animadas dançando, que o piso de madeira do museu, que é muito antigo, começou a tremer...

Como planejou sua realização?

Primeiro, eu visitei o lugar, porque é daí que aparecem as ideias para os trabalhos: quando eu vejo como as coisas funcionam ali, as pessoas que frequentam, o desenho do espaço (arquitetura)... Fico prestando muita atenção na luz dos ambientes, porque eu acho que o jeito que a gente se sente no lugar tem a ver com a luz, se ele é claro ou escuro, se tem sol etc.

Depois, tive que estudar que lâmpadas e que gelatinas (filtros coloridos que são como um celofane mais duro e liso, e têm mais cores) colocar atrás dos vidros da claraboia. Depois de instaladas, comecei a programar como acenderiam e apagariam as lâmpadas, como um roteiro, umas “frases de luz” para tocarem em sequência.

FONTE: Entrevista com Lucia Koch realizada pelos autores deste livro, em 2012.

Imagem: Fotografias de pessoas pulando e abaixo, fotografias de uma claraboia escura com luz no topo. Fim da imagem.

LEGENDA: Registros da performance Clube Internacional do Recife, de Lucia Koch, realizada no Mamam de Recife, 2006. FIM DA LEGENDA.

Fim da página de revista.

MANUAL DO PROFESSOR

Leia e discuta com os estudantes as definições de happening e de performance , conversando sobre como correspondem à proposta de Lucia Koch.

A performance é um trabalho em que o artista combina as linguagens do teatro, das artes visuais e da música. A ação do artista performático é diferente das ações cotidianas por causar espanto e curiosidade. Há performances realizadas dentro de museus, mas também podem ser feitas em espaços abertos, como a rua.

Um happening é uma performance multidisciplinar, uma situação planejada por artistas para mobilizar a participação ativa da audiência, incorporando o público à sua proposta de arte e aberta à improvisação.

Converse com os estudantes a respeito do happening da artista brasileira Lucia Koch, que será a referência para eles criarem o próprio. Na leitura das imagens, siga as questões propostas no livro do estudante.

A artista instalou luzes usualmente colocadas no chão, em pistas de dança, na claraboia do museu (peça transparente que funciona como uma espécie de janela no teto dos edifícios), possibilitando a entrada de luz natural.

Realize com os estudantes uma leitura compartilhada em voz alta da entrevista com Lucia Koch. Após a leitura, apresente algumas das questões a seguir:

  • Na sua opinião, por que a artista gosta de ver como é o espaço e as pessoas que o frequentam para fazer seu happening?
  • Lucia Koch refez o espaço como era no passado?
  • Será que em 1924 eram os DJs que faziam o som?
  • A artista destaca a importância da luz no trabalho. Você já sentiu que a luz de um lugar afeta suas sensações?
  • Lucia Koch diz que pensou em criar “frases de luz”. Como você imagina a luz fazendo frases?
  • Você já criou um ambiente diferente com som e luz na sua casa?
  • A artista prefere trabalhar em equipe. Que vantagens e desvantagens você encontra em trabalhar em equipe?
  • Com que objetivo você imagina que a artista gravou o acontecimento em vídeo?

    (Respostas pessoais.)

    Boxe complementar:

    Dica de site

  • Visite o site de Lucia Koch. Disponível em: http://fdnc.io/2Ci. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP118

O artista brasileiro Hélio Oiticica criou obras nas quais os visitantes eram convidados a entrar.

Em cada ambiente, ele usou materiais, texturas, cores, sons e cheiros diferentes.

Para sentir o chão onde pisavam, as pessoas precisavam tirar os sapatos.

Imagem: Fotografia. À esquerda, uma estrutura de madeira sobre areia e com duas cortinas, uma vermelha e uma florida. À direita, uma caixa de madeira aberta com plástico transparente na parte superior e na parte de cima da porta. Em volta há plantas.   Fim da imagem.

LEGENDA: Tropicália, ambiente labiríntico formado pelos Penetrável 2 e Penetrável 3, 1967. Hélio Oiticica. Parte de instalação, dimensões variáveis, madeira, tecido, areia, pedrisco. Projeto Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de cima de caixas de madeira cobertas com tecido, plástico e palha. Em volta há plantas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Éden, 1969. Hélio Oiticica. Parte de instalação, dimensões variáveis, madeira, tecido, palha, plástico. Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur), Pará, Brasil. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Para iniciar a leitura das imagens de Tropicália, sugerimos que chame a atenção dos estudantes para o fato de Hélio Oiticica ter criado seu trabalho para o público participar, entrar nele. Em seguida, pergunte:

  • Você gostaria de estar lá?
  • Em que parte dos trabalhos você gostaria de entrar sem sapatos?
  • Por onde você entraria primeiro e por onde terminaria o percurso?

    (Respostas pessoais.)

    Hélio Oiticica (1937-1980) é um artista destacado entre os produtores de arte brasileira contemporânea; os ambientes penetráveis que criou, registrados nas imagens desta página, inspiraram músicos brasileiros da época com tal intensidade que um grupo escolheu o nome Tropicalismo para batizar seu movimento de renovação estética da música brasileira. Em 1968, alguns desses músicos lançaram o disco Tropicália ou Panis et Circencis, com a participação de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e Os Mutantes.

    Comente com os estudantes o papel de destaque que Hélio Oiticica tem na arte contemporânea brasileira. Informe-se nos sites sugeridos no boxe Dica de sites, depois transponha didaticamente os conhecimentos que você avalia como compreensíveis para os estudantes.

    Aproximar os estudantes da linguagem do projeto Penetráveis, de Hélio Oiticica, possibilitará a eles pensar como construir um ambiente espacial e diferente dentro da sala de aula ao realizarem um happening na atividade proposta na página seguinte.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

    FAVARETTO, Celso. A invenção de Hélio Oiticica. 2ª ed. São Paulo: Edusp, 2015.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Dica de site

  • Para saber mais sobre o artista, visite o site do Projeto Hélio Oiticica, criado com o objetivo de preservar e divulgar a obra do artista. Disponível em: http://fdnc.io/f2P. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP119

Boxe complementar:

Vamos fazer um happening!

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Vocês vão planejar um happening com três músicas em sua sala de aula. Sigam as etapas do roteiro abaixo. Podem acrescentar outras que acharem necessárias:

  1. Pensem em um tema relacionado à sua escola e expliquem por que escolheram essa ideia.
  1. Decidam quais as modificações que farão no lugar e façam uma lista dos materiais necessários para realizá-las.
  2. Quanto tempo o evento vai durar?
  3. O que cada um fará durante esse tempo?
  4. Escolham as músicas que usarão. Qual será a ordem? Serão apresentadas inteiras ou apenas trechos?

    Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

  1. Vão fotografar ou filmar o happening com um celular?

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Respostas de acordo com a criatividade dos alunos. Fim da observação.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Leia com os estudantes as orientações para a atividade Vamos fazer um happening ! indicadas no livro. Converse com eles sobre as características de um happening e escreva na lousa uma lista dos aspectos que levantarem. A lista pode ser uma referência para pensarem a proposta que realizarão em sala de aula. Essas referências precisam estar claras para que o trabalho não se limite à organização de uma festa.

Promova um debate entre os estudantes para sugerirem e elegerem uma ideia para o happening. Além das perguntas formuladas no livro do estudante, você pode propor outras questões para orientá-los na organização da proposta:

  • Que nome darão ao happening?
  • Que significado tem para a turma?
  • Quais são os recursos necessários para a sua realização?
  • Como eles podem colaborar na coleta dos materiais listados?
  • Quem vão convidar para ser o público?
  • Será registrado? Como?

    (Respostas pessoais.)

    Apoie-os na realização das mudanças do espaço da sala de aula.

    Se dispuserem de celulares com câmera, o happening poderá ser registrado pelos estudantes em fotos ou vídeos que poderão ser retomados na roda de conversa sobre a atividade ou mesmo apresentados em uma mostra à comunidade escolar.

    Boxe complementar:

    Dica de vídeos

  • Oficina Rec play – Dançando com Hélio Oiticica. Disponível em: http://fdnc.io/f2Q. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Assista à entrevista com Celso Favaretto a respeito de seu livro A invenção de Hélio Oiticica. Disponível em: http://fdnc.io/f2R. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Dica de vídeos

    Assista na internet a vídeos que registram visitas a obras da série Penetráveis, criada por Oiticica a partir da década de 1960:

  • Penetrável PN14 Map – Hélio Oiticica. Disponível em: http://fdnc.io/f2S. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Penetrável – A Invenção da Luz – Hélio Oiticica. Disponível em: http://fdnc.io/f2T. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP120

O QUE EU APRENDI?

  1. Cite três tipos diferentes de Museus de Arte existentes no Brasil.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: A resposta poderá abranger, entre outros: museus de escultura, pintura, obras religiosas, de diferentes povos e dedicados a obras de um único artista. Fim da observação.
  1. O que fazem o curador e o restaurador, profissionais de museus?

    _____

    Resposta pessoal que se aproxime de: O curador é responsável pelo planejamento das exposições, escolhe quais artistas e obras vão participar e decide como serão expostas. O restaurador cuida das obras de arte e trabalha com a conservação para que as obras não se danifiquem com o tempo.

  1. Um artista que você conhece vai se apresentar no espaço de um auditório. Cite três tipos de arte que ele poderia apresentar.

    _____

    Resposta pessoal, por exemplo: teatro, música, dança, cinema e festivais.

  1. Que tipo de trabalho de arte é uma performance ?

    _____

    Resposta pessoal que se aproxime de: Trabalho em que o artista pode misturar as linguagens da música, do teatro e das artes visuais.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da avaliação final do 4ᵒ ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem se registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

  • No item 10, considere as Competências Gerais da BNCC 3 e 4;
  • No item 11, as Competências Específicas de Linguagens 3, 5 e 6;
  • No item 12, as Competências Específicas de Arte 2, 5 e 8.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? relativa a cada capítulo e preencha:

  • No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre;
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia.

    Consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP121

  1. O que é um happening?

    _____

    Resposta pessoal que se aproxime de: O happening é um tipo de performance que conta com a participação do público.

  1. Comente duas coisas que aprendeu sobre a obra Clube Internacional do Recife, da artista contemporânea Lucia Koch.

    _____

    Resposta pessoal, que cite alguns dos temas a seguir: Instalação doada ao Museu Mamam de Recife. Instalação em claraboia com luzes que acendem e apagam por meio de programação digital. Da abertura da instalação participaram DJs para o público dançar. A obra está gravada em vídeos que podem ser vistos na internet.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nesses resultados, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Para os estudantes que apresentarem dificuldade em reconhecer que existem diversos tipos de museus de arte no Brasil, sugira uma pesquisa na internet sobre o assunto ou peça que consultem novamente os conteúdos no Livro do Estudante.
  1. Uma conversa em roda pode ser uma boa estratégia caso os estudantes apresentem dificuldade em distinguir o trabalho de profissionais que atuam em museus, como o curador e o restaurador.
  2. Caso algum estudante apresente dificuldade em discriminar três tipos de arte que são apresentadas em um auditório, faça a atividade oralmente.
  3. Assistir a alguns registros em vídeo pode ser um bom recurso caso os estudantes apresentem dificuldade em reconhecer as particularidades da performance .
  4. Assistir a alguns registros em vídeo pode ser um bom recurso caso os estudantes apresentem dificuldade em identificar as características de um happening.
  5. Se os estudantes tiverem dificuldade em apontar duas informações sobre o trabalho de Lucia Koch, organize uma roda de conversa apoiada por imagens de trabalhos da artista.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP122

3. Ler e estudar quadrinhos

HQ é o nome abreviado de história em quadrinhos. Lendo HQ, você conhece diferentes personagens, suas ações e o mundo criado por seus autores. Sabendo como é feita, você também poderá fazer as suas!

Há diversos modos de fazer quadrinhos; tanto o texto como o desenho podem ser trabalhados de maneiras bem diferentes. Observe os exemplos:

TURMA DO PERERÊ

Ziraldo Alves Pinto

Imagem: História em quadrinhos composta por nove quadros.  Quadro um: Ambiente escuro. Alguém grita: EI... ALLAN!!! ESPERA! ESPERA!!! À esquerda, outra pessoa pensa: CHIII, MEU DEUS... EU SOU UM PORCARIA PRA PROCURAR AS COISAS NO CLARO, IMAGINE AGORA, NESTA ESCURIDÃO.  Quadro dois: Ambiente escuro. A pessoa continua pensando: OUTRO DIA, LÁ EM CASA, EU PROCUREI COM O MAIOR SOL, O MEU CARRINHO DE DESCER BARRANCO...  Quadro três: Ambiente escuro. No centro, a pessoa pensa: NÃO ACHEI. É VERDADE QUE EU NÃO PODIA ACHAR ELE LÁ EM CIMA DA MANGUEIRA...  Quadro quatro: Ambiente escuro. À direita, a pessoa continua pensando: EU ME ESQUECI QUE O PEDRO VIEIRA E O GALILEU, OUTRO DIA, BRIGARAM POR CAUSA DO MEU CARRINHO...  Quadro cinco: Ambiente escuro. No centro, ela continua pensando: ... AH! AH! E O GALILEU DISSE QUE, SE ELE NÃO PUDESSE ANDAR NO CARRINHO, O PEDRO VIEIRA TAMBÉM NÃO ANDAVA...  Quadro seis: Ambiente escuro. À esquerda, ela pensa: AÍ, O GALILEU ESCONDEU ELE. COMO É QUE EU IA ACHAR... NÃO É? Ao fundo, alguém grita: EI! GERALDINHO!! Quadro sete: Ambiente escuro. A pessoa continua gritando: VOCÊ VEM OU NÃO VEM PEGAR A GENTE!!! À esquerda, a pessoa pensa: NOSSA! ME ESQUECI!  Quadro oito: Ambiente escuro. À esquerda, Geraldinho fala: AQUI VOU EU. PREPAREM-SE!!!  Quatro nove: Ambiente escuro e o som alto: TUM!  Fim da imagem.

LEGENDA: Ziraldo. Página da história “O cabra cega”. Turma do Pererê, 1999. FIM DA LEGENDA.

TURMA DA MÔNICA

Mauricio de Sousa

Imagem: História em quadrinhos composta por três quadros. Apresenta Cascão, menino com cabelo preto, encaracolado e curto, bochechas sujas, camiseta amarela, bermuda vermelha e quadrada e suspensórios vermelhos. E Marina, menina com cabelo castanho e ondulado, camiseta amarela, bermuda e tênis rosa. As falas estão dentro de balões.  Quadro um: Cascão corre, chuta uma bola de futebol e fala: HÁ, HÁ, HÁ! NINGUÉM PODE COMIGO!  Quadro dois: Marina sorri e chuta a bola por cima de Cascão, que observa com os olhos arregalados e a boca virada para baixo.  Quadro três: Cascão olha para o lado com as mãos na cintura e fala: ACHO QUE, ALÉM DE DONA DA RUA... AGORA, TEMOS UMA DONA DO CAMPO TAMBÉM! Ao fundo, silhueta de uma casa.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mauricio de Sousa. Tira do Cascão, 2016. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer diferentes estilos de histórias em quadrinhos e estudar como texto e imagem compõem a estrutura de uma HQ. Estudar os elementos das HQs para saber como usá-los ao criar as próprias histórias e as cenas teatrais com base nas onomatopeias.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR01), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como os estudantes assimilaram diferentes estilos na linguagem dos quadrinhos apreciando-a, cultivando a percepção e expandindo o repertório imagético.
  • Para avaliar (EF15AR21), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como os estudantes partiram das onomatopeias das HQs e as ressignificaram para a encenação em grupo de maneira adequada à linguagem teatral.
  • Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
  • Objetos de conhecimento: Contextos e práticas (Artes visuais); Processos de criação (Teatro).

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura das respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Quadrinistas brasileiros; Elementos da linguagem dos quadrinhos como ponto de partida para uma cena teatral; Escrita de mensagem sobre as imagens de uma HQ.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se o estudante desenvolveu o vocabulário em relação à palavra onomatopeia e se exercitou a escrita do texto da mensagem escrita para um colega a partir da HQ O grito.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Pergunte aos estudantes de que personagens de histórias em quadrinhos eles mais gostam. Cada estudante pode produzir sua lista de quadrinhos preferidos ou efetuá-la em dupla com um colega. Você pode organizar uma listagem na lousa, com indicações dos mais citados. Compartilhar as respostas pode expandir o repertório de leituras dos estudantes.

    Peça aos estudantes que, se possível, tragam algumas tiras e páginas de HQ citadas como suas favoritas para estudarem suas características com a turma. Peça também que perguntem aos adultos com que convivem quais suas HQs preferidas e elaborem uma lista.

    Trata-se de um bom momento para discutir a diferença entre produções nacionais e estrangeiras, personagens, formas de narrativas. Enfim, todos os elementos das HQs podem ser explorados nessa conversa.

MP123

Compare a história do Pererê com a do Cascão.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

TURMA DO PERERÊ

Ziraldo Alves Pinto

Imagem: Ilustração. No centro, Pererê, jovem negro com gorro vermelho e apenas a perna esquerda. Ele está sentado com os braços cruzados e com um cachimbo na boca. Ao seu lado há crianças sentadas: uma menina negra com vestido e sapatos vermelhos, uma menina indígena com vestido e sapatilhas azuis e um menino indígena com bermuda preta e adereços nos braços e pernas. Atrás deles há mais personagens: uma onça branca com manchas marrons, um macaco marrom, um coelho vermelho, duas tartarugas, um homem com camiseta vermelha, um homem com chapéu e camisa branca e uma mulher com pano na cabeça, vestido e avental. Ao fundo, uma coruja e dois pássaros pousados em uma árvore.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ziraldo. Turma do Pererê, 2010. FIM DA LEGENDA.

As personagens da Turma da Mônica, criadas pelo brasileiro Mauricio de Sousa, também têm suas próprias revistas com histórias de várias páginas. A tirinha da página anterior conta uma história em poucos quadrinhos.

Tira ou tirinha é o nome dos quadrinhos em formato horizontal publicados nos jornais diários, em página com tiras de diversos autores. Cada tira costuma ter até quatro quadrinhos.

TURMA DA MÔNICA

Mauricio de Sousa

Imagem: Ilustração. À esquerda, Cebolinha, menino com cinco fios de cabelo, camiseta verde, bermuda preta e sapatos marrons. Em seguida, Mônica, menina com dentes superiores salientes e vestido vermelho. Ao lado, Cascão, menino com cabelo encaracolado e curto, sujeira nas bochechas, camiseta amarela, bermuda e suspensórios vermelhos. E à direita, Magali, menina com fios de cabelo finos e vestido amarelo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mauricio de Sousa. Turma da Mônica, 2020. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

A proposta desta unidade possibilita trabalhar aspectos de Artes visuais e Língua Portuguesa no estudo da relação entre texto e imagem nas histórias em quadrinhos. Ao observar e escrever a respeito de cada quadrinho da HQ apresentada no capítulo, o estudante poderá perceber sua estruturação.

As HQs se estruturam a partir de propostas de integração de texto e imagem, baseadas no uso de elementos característicos dessa linguagem que serão estudados com mais profundidade no próximo capítulo. Outro aspecto importante é trazer para a sala de aula produtos da cultura visual que fazem parte do cotidiano dos estudantes, como um recorte de conteúdo nas aulas de Arte.

Atividade complementar

Pesquisar criadores de HQs

Pergunte aos estudantes o que eles sabem sobre os criadores dos quadrinhos de que mais gostam. Proponha que os investiguem em duplas e tragam as informações para a classe para montarem um painel.

Boxe complementar:

Dica de sites

  • A Turma da Mônica tem um site oficial, disponível em: http://fdnc.io/f2U. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Site oficial de Ziraldo, disponível em: http://fdnc.io/uJ. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • Mais informações sobre Ziraldo podem ser obtidas buscando seu nome na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira, disponível em: http://fdnc.io/f2V. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua informação

  • Mauricio de Sousa (1935) é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da Turma da Mônica. Iniciou sua carreira há mais de 50 anos, em 1959, e continua produzindo. As histórias de suas personagens são publicadas em diversos países e já foram transformadas em desenhos animados.
  • Ziraldo Alves Pinto (1932) é um artista gráfico brasileiro muito conhecido por seus trabalhos para o público infantil. O saci é personagem central na série de histórias em quadrinhos da Turma do Pererê, a primeira revista de HQ com personagens exclusivamente brasileiras.

    Fim do complemento.

MP124

A quadrinista Laerte criou a HQ abaixo para publicar na revista Zá!, depois reuniu as histórias da personagem em um livro. Observe-a.

CAROL

Laerte

Imagem: História em quadrinhos composta por seis quadros. Apresenta Carol, menina com cabelo preto e comprido, preso em trança, regata branca com manchas coloridas, bermuda rosa e sapatos laranja. A fala está dentro de um balão. Na parte superior, as informações: CAROL – O GRITO!!  Quadro 1: Carol está sentada em um vaso sanitário com um lápis pendurado na orelha direita, a bermuda abaixada e olhando para frente. Ao seu lado, um rolo de papel higiênico, um bidê e uma pia.  Quadro 2: Carol olha para o papel higiênico.  Quadro 3: Carol puxa o papel e desenha nele.  Quadro 4: Carol continua desenhando no papel.  Quadro 5: Carol segura o papel higiênico e olha para o rolo vazio ao seu lado. Do outro lado, os papéis desenhados estão espalhados no chão. Quadro 6: Carol segura o lápis e o papel, olha para o lado e grita: MÃE! ACABOU O PAPEL!!   Fim da imagem.

LEGENDA: Laerte. Carol. São Paulo: Noovha América, 2010. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Laerte expõe na historinha apresentada nesta página uma situação muito pessoal. O banheiro e o vaso sanitário são cenários incomuns em quadrinhos, animações e novelas.

Pergunte aos estudantes por que eles acham que isso acontece, conversando sobre os valores associados a esse espaço em nossa cultura.

Boxe complementar:

Para sua informação

Laerte Coutinho (1951), artista brasileira que cria quadrinhos, produziu revistas próprias, como a Piratas do Tietê, além de publicar diversos livros de HQ e tiras em jornais de grande circulação, como a Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Para sua leitura

  • Ziraldo: A biografia . Ziraldo. Disponível em: http://fdnc.io/cb5. Acesso em: 23 jul. 2020.
  • COUTINHO, Laerte. Laertevisão: coisas que não esqueci. Conrad: São Paulo, 2007.

    Fim do complemento.

    Promova uma atividade de leitura de histórias em quadrinhos observando elementos da linguagem das HQs:

  • Tipos de balão – Existem diversos tipos de balão e cada um deles representa uma ação diferente: balões de pensamento, de fala, de voz alta, de sussurro, de ideia e, ainda, balões que representam sentimentos. Por exemplo, conforme a situação e a expressão da personagem, o quadrinista pode usar um balão com linha em zigue-zague, que indica voz alta ou grito, para representar raiva.
  • Texto do narrador – Algumas histórias têm narrador. O texto do narrador também faz parte das HQs e costuma ficar na área superior de cada quadro, nas legendas. Procure um exemplo em um gibi para mostrar aos estudantes.

MP125

Vamos investigar e conhecer alguns dos elementos usados para construir uma HQ.

Imagem: Ilustração. Desenhos de balões de fala e pensamento. Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Palavras com tipos de letras diferentes e coloridas.  Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Palavras coloridas: BUM!, TUM!, TOIN!, CHUÁÁÁ, HAHAHA!, SOC!, SMAC!, AI! UI!, BLAM!, BUÁÁÁ, TICTAC. Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Três quadros empilhados com desenhos e textos.  Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Quadros coloridos com textos. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Tipos de letra – Letras de muitos tipos podem ser escolhidas para escrever os textos dos balões dos quadrinhos. Mostre a diversidade de tipos de letra na tela de um computador, ou em um jornal ou em uma revista: letras maiúsculas, minúsculas; letras de cores, tamanhos e formatos diferentes.
  • Onomatopeias – São palavras que aparecem escritas representando sons de movimentos, de objetos, de animais, de pessoas etc. Por exemplo: zuum, zapt, crach, triiiim. Elas podem aparecer dentro ou fora dos balões.
  • Diagramação dos quadrinhos – O planejamento da estruturação dos quadrinhos na folha de papel chama-se diagramação.

    Como leitores de quadrinhos, a maioria dos estudantes já está familiarizada com esses elementos. Estudá-los na escola objetiva ampliar seu domínio sobre os recursos dessa linguagem, para que possam usá-los de maneira mais consciente quando criarem suas HQs.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

    RAMOS, Paulo. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2009.

    Fim do complemento.

    Atividade complementar

    Planos de enquadramento

    Planos de enquadramento como os expostos nesta página do livro do estudante são também utilizados como referência na criação de cinema, vídeos e fotografias.

    Procure mostrar aos estudantes exemplos de fotografias representando cada tipo de enquadramento.

    Escolha um trecho curto de um vídeo que use os três tipos de plano e veja-o com os estudantes pelo menos duas vezes, conversando sobre as possíveis razões para terem sido escolhidos para cada cena.

MP126

Conheça a seguir um pouco mais do processo de produção de HQs.

Imagem: Fotografia. Revistas em quadrinhos aglomeradas. Ao fundo, mesas e prateleiras com revistas. Fim da imagem.

LEGENDA: Nas gibitecas, além das HQs, os usuários podem encontrar revistas e livros especializados em quadrinhos. Foto de 2021. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Jogo das onomatopeias

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Em grupos de 5 ou 6 alunos, escrevam em uma folha de papel avulsa cinco onomatopeias diferentes. Podem ser as que já leram em HQ ou novas que acabaram de inventar.

Anotem ao lado de cada som a origem dele. Entreguem sua folha ao professor e recebam uma com as onomatopeias criadas por outro grupo.

Vocês vão inventar e apresentar aos colegas uma cena na qual os cinco sons fazem parte da história. Usem a criatividade na montagem da cena e surpreendam seus colegas.

Imagem: Ilustração. À esquerda, uma menina oriental sorri e fala: TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC. No centro, um menino ruivo está com os braços abertos e ele grita: BUM! À direita, três crianças estão com os olhos arregalados, as bocas abertas e os corpos inclinados para trás. Todos estão com camiseta branca e azul. Fim da imagem.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Na atividade Jogo das onomatopeias , os estudantes devem criar uma cena na qual os cinco sons que receberam se encaixem. Depois da apresentação de cada grupo, a turma dará uma pontuação de 1 a 5 de acordo com o número de onomatopeias que considerarem bem aproveitadas.

Proponha aos estudantes ampliarem suas referências pesquisando e coletando diversos tipos de onomatopeia, balão, legenda e letra utilizados em quadrinhos. O material pode ser organizado como um grande painel ou como uma pasta para consulta de todos.

MP127

4. Escrever e desenhar quadrinhos

Muitos profissionais colaboram na criação das histórias em quadrinhos. É comum a divisão de tarefas na criação de revistas; além do desenhista e do roteirista, há letristas, coloristas etc.

Roteiro de quadrinhos é o texto feito para planejar a sequência das cenas de uma HQ. Descreve, página a página, o que acontece, o que é dito e outros detalhes importantes.

Os criadores de histórias em quadrinhos esboçam desenhos para pensar como vão diagramar as ideias definidas no roteiro. Costumam chamar esses esboços pelo nome inglês layout .

A quadrinista brasileira Chantal Herskovic vive em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ela começou a publicar suas histórias em quadrinhos em jornais impressos com apenas 13 anos. As tiras de Chantal já foram divulgadas no formato de revista também pela internet.

Observe abaixo o layout e a arte-final da mesma página de uma de suas HQs.

Imagem: Ilustração. Esboço de história em quadrinhos com traços em azul e as falas em preto. Composta por seis quadros. Apresenta um menino com camiseta, calça e tênis. As falas estão dentro de balões. Quadro um: O menino corre com uma mochila cheia de livros nas costas. Ele fala: DIZEM QUE DEVEMOS LER SEMPRE! Ao fundo, plantas.  Quadro dois: O menino está sentado com os braços abertos. Ele sorri e diz: LER! ESTUDAR! TER CONHECIMENTOS GERAIS! Ao seu lado há duas pilhas de livros e na frente dele há um livro e um notebook abertos.  Quadro três: O menino está com um lápis na boca e segurando papéis. Ele diz: MAS, AO MESMO TEMPO EM QUE FALAM TUDO ISSO, QUASE NÃO SOBRA TEMPO PARA ESSAS COISAS! Ao seu lado, o notebook aberto e as pilhas de livros.  Quadro quatro: O menino segura um livro aberto na frente do rosto com os olhos arregalados. Ele continua: COMO IREMOS LER “MOBY DICK”, O “ROMANCE INTERMINÁVEL”, E AINDA FAZER UM TRABALHO SOBRE ELE?! Quadro cinco: O menino está sentado, segurando o livro aberto e de costas para a mesa. Ele está tonto e fala: ESTOU SÓ NO INÍCIO E JÁ ESTOU MAREADO! Ao fundo, uma pessoa grita: PARA DE RECLAMAR E FAZ O DEVER!!! Quadro seis: O menino está apoiado na mesa e com o livro aberto sobre a cabeça. Ele levanta o dedo indicador esquerdo e diz: TALVEZ DEVESSE SAIR RUMO A ALGUMA AVENTURA NO MAR! COM UM ARPÃO, E ACOMPANHADO DO BRAVO QUEEQUEES E DE SUAS CABEÇAS ENCOLHIDAS!  Fim da imagem.

LEGENDA: Layout de uma página de HQ. FIM DA LEGENDA.

Imagem: História em quadrinhos composta por seis quadros. Apresenta um menino com cabelo preto, camiseta branca e preta, calça azul e tênis vermelho. As falas estão dentro de balões. Quadro um: O menino corre com uma mochila cheia de livros nas costas. Ele fala: DIZEM QUE DEVEMOS LER SEMPRE! Ao fundo, plantas.  Quadro dois: O menino está sentado com os braços abertos. Ele sorri e diz: LER! ESTUDAR! TER CONHECIMENTOS GERAIS! Ao seu lado há duas pilhas de livros e na frente dele há um livro e um notebook abertos.  Quadro três: O menino está com um lápis na boca e segurando papéis. Ele diz: MAS, AO MESMO TEMPO EM QUE FALAM TUDO ISSO, QUASE NÃO SOBRA TEMPO PARA ESSAS COISAS! Ao seu lado, o notebook aberto e as pilhas de livros.  Quadro quatro: O menino segura um livro aberto na frente do rosto com os olhos arregalados. Ele continua: COMO IREMOS LER “MOBY DICK”, O “ROMANCE INTERMINÁVEL”, E AINDA FAZER UM TRABALHO SOBRE ELE?! Quadro cinco: O menino está sentado, segurando o livro aberto e de costas para a mesa. Ele está tonto e fala: ESTOU SÓ NO INÍCIO E JÁ ESTOU MAREADO! Ao fundo, uma pessoa grita: PARA DE RECLAMAR E FAZ O DEVER!!! Quadro seis: O menino está apoiado na mesa e com o livro aberto sobre a cabeça. Ele levanta o dedo indicador esquerdo e diz: TALVEZ DEVESSE SAIR RUMO A ALGUMA AVENTURA NO MAR! COM UM ARPÃO, E ACOMPANHADO DO BRAVO QUEEQUEES E DE SUAS CABEÇAS ENCOLHIDAS!  Fim da imagem.

LEGENDA: Mesma página de HQ com a arte-final pronta. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Aprender como é planejada uma página de história em quadrinhos; planejar e criar uma tira de HQ.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR01), (EF15AR04) e (EF15AR07), observe ou grave, em vídeo ou áudio, a atividade e anote em seu diário como, na leitura das imagens e nas tirinhas criadas, os estudantes apreciaram e assimilaram os conteúdos da linguagem das HQs e a categoria de artistas quadrinistas.
  • Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.
  • Objetos de conhecimento: Contextos e Práticas (Artes visuais); Materialidades (Artes visuais); Sistemas da linguagem (Artes visuais).

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e da leitura das respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Roteiro de Histórias em Quadrinhos (HQ); Criação de personagem de HQ; Estúdio de HQ.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se o estudante exercitou com propriedade a escrita de texto na composição com a imagem na atividade Vamos criar uma tirinha de três quadros! e expandiu o vocabulário em relação à palavra estúdio.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    As histórias em quadrinhos são criadas por quadrinistas que trabalham em espaços e situações muito diversas. Há desde artistas que trabalham sozinhos até grandes estúdios com muitas pessoas em sua equipe.

    Atividade complementar

    Balões e quadrinhos

    Proponha a cada estudante pensar no que gostaria de escrever em três balões de quadrinhos.

    Depois, peça que se reúnam em duplas ou trios para criar uma HQ combinando alguns de seus balões com desenhos ou colagens feitas por eles.

    Organize uma exposição dos resultados e promova uma roda de conversa.

MP128

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Observe a mesa de trabalho de Chantal em seu estúdio de histórias em quadrinhos. Grande, não é?

Imagem: Fotografia. Chantal, mulher com cabelo liso e preso, olhos escuros, nariz grande e lábios finos está sentada e segurando uma caneta sobre uma mesa digitalizadora. Na frente dela há um monitor grande com desenhos de personagens e fala. Ao lado, uma impressora, vários lápis e canetas sobre uma mesa. Fim da imagem.

LEGENDA: Chantal Herskovic em seu estúdio, em Belo Horizonte (MG). Foto de 2021. FIM DA LEGENDA.

Observe o trabalho da artista.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

TIRA DA SÉRIE JUVENTUDE

Chantal Herskovic

Imagem: História em quadrinhos composta por três quadros. Apresenta um menino com cabelo preto, camiseta branca e preta, calça azul e meias brancas. As falas estão dentro de balões.  Quadro um: O menino está deitado na cama com a cabeça encostada em um travesseiro e lendo uma revista em quadrinhos. Ele fala: HUM... ESTOU MESMO LENDO BASTANTE NESSAS FÉRIAS! Ao seu lado há mais revistas sobre a cama e mais travesseiros.  Quadro dois: O menino sorri com a mão sobre uma pilha de revistas e fala: SE DER TEMPO...  Quadro três: Ele senta na cama, abre outra revista e continua: VOU CONSEGUIR LER TODA A MINHA COLEÇÃO DO HOMEM-ARANHA!   Fim da imagem.

LEGENDA: Tirinha da cartunista Chantal. Caderno de Cultura de O Estado de Minas. FIM DA LEGENDA.

TIRA DA SÉRIE JUVENTUDE

Chantal Herskovic

Imagem: História em quadrinhos composta por dois quadros. Apresenta um menino com cabelo preto, camiseta branca e preta, calça azul e tênis vermelho. As falas estão dentro de balões.  Quadro um: O menino está dançando, pulando e gritando: IIARRUU!!! YEAH! Em volta dele há notas musicais.  Quadro dois: O menino coloca um par de óculos escuros no rosto, mexe das pernas e fala: ALGUMAS VEZES TEMOS APENAS QUE NOS DESLIGAR E SEGUIR O RITMO DA MÚSICA! Ao seu lado há uma caixa de sol e notas musicais.  Fim da imagem.

LEGENDA: Tirinha da cartunista Chantal. Caderno de Cultura de O Estado de Minas. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Peça aos estudantes que observem a imagem da foto do espaço de trabalho da quadrinista Chantal Herskovic e comentem suas características.

Boxe complementar:

Dica de vídeo

  • Você pode ver a quadrinista Chantal Herskovic desenhando no vídeo Cobertura FIQ!2009: Oficina de Tirinhas – Chantal Herskovic. Se tiver tempo de aula disponível, mostre aos estudantes. Disponível em: http://fdnc.io/f2W. Acesso em: 23 jul. 2020.

    Fim do complemento.

MP129

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

Boxe complementar:

Vamos criar uma tirinha de três quadros!

  • Estude como serão suas personagens e o lugar onde acontecerá a história no espaço abaixo.

    _____

    PROFESSOR Respostas pessoais.
  • Desenhe sua história nos três quadrinhos a seguir.

    _____

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

As HQs têm linguagem específica compartilhada por produtores e leitores. A diagramação dos quadrinhos das tirinhas costuma ser horizontal, numa sequência de três quadros iguais. O autor também pode criar tiras de outro formato, como: um retângulo maior e dois quadrados menores; ou usar um número diferente de quadros.

Na atividade Vamos criar uma tirinha de três quadros!, os estudantes podem diagramar os quadrinhos de suas tirinhas de modo distinto do proposto por Chantal. Oriente-os a ler as estruturas de diagramação presentes nos quadrinhos de Chantal e de outras revistas que você disponibilizar na aula e a observar como os autores usam diferentes recursos, como tipos de letra, balão e texto do narrador.

Proponha aos estudantes que anotem rapidamente algumas de suas ideias iniciais para a criação da tirinha antes de começarem a desenhar os quadrinhos. As anotações podem ser desde desenhos para estudar as personagens até indicações de texto do roteiro com breve descrição do que será desenhado ou eventuais diálogos.

Organize um momento de troca entre os estudantes em que eles possam ver as histórias criadas pelos colegas e conversar sobre suas experiências. Se desejarem, as histórias criadas por eles podem ser retomadas na proposta de criação de um fanzine.

Atividade para o professor

Já fez uma tirinha de HQ?

Comece desenhando em uma folha de papel avulsa um esboço de sua ideia inicial.

Painel visual de palavras usadas em Arte

Peça aos estudantes que tragam para o painel visual da classe imagens associadas a algumas das palavras do vocabulário trabalhado na unidade. Por exemplo: happening, roteiro, onomatopeia e fanzine.

Promova uma roda de conversa a respeito do conjunto de palavras e imagens que reuniram nesse painel desde o início do trabalho com este livro.

MP130

O QUE EU APRENDI?

  1. Sobre diferentes quadrinistas brasileiros?

    _____

    Resposta pessoal. O aluno pode discorrer sobre quadrinistas estudados no capítulo, como: Ziraldo, Maurício de Sousa e Laerte, ou outros mencionados em aula pelo professor ou colegas.

  1. Sobre a possibilidade de usar elementos da linguagem dos quadrinhos como ponto de partida para uma cena teatral?

    _____

    PROFESSOR Resposta pessoal. O aluno vai relatar sua experiência na atividade Jogo das onomatopeias .
  1. Comente sua experiência de escrever uma mensagem a um amigo contando o que aconteceu com a personagem da HQ O grito.

    _____

    Resposta pessoal e aberta à experiência vivida na escrita da mensagem, individualmente, pelos alunos.

  1. O que é roteiro de HQ? Cite duas funções de um roteiro.

    _____

    Resposta pessoal que contenha dois dos elementos a seguir: texto feito para planejar a sequência das cenas de uma HQ; descrição, página a página, do que acontece, do que é dito e outros detalhes importantes.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da avaliação final do 4º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem se registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11 e 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre:

  • No item 10, considere as Competências Gerais da BNCC 3 e 4;
  • No item 11, as Competências Específicas de Linguagens 3, 5 e 6;
  • No item 12, as Competências Específicas de Arte 2, 5 e 8.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? relativa a cada capítulo e preencha:

  • No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre;
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia. Consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP131

  1. A personagem de HQ que você criou para sua tirinha se parece com alguém?

    _____

    Resposta pessoal e reflexiva a partir da imagem criada na atividade proposta no capítulo 4.

  1. Os quadrinistas costumam trabalhar em:

    ( ) estúdio.

    ( ) consultório.

    ( ) escritório.

    PROFESSOR Resposta: estúdio.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nesses resultados, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Essa ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir nas conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Caso apresentem dificuldade em citar informações sobre cartunistas brasileiros, sugira que retomem os conteúdos no Livro do Estudante.
  1. Brincadeiras com imagens, na hora do recreio, são indicadas como recurso caso alguns estudantes apresentem dificuldade em identificar elementos da linguagem dos quadrinhos como disparadores de uma cena teatral.
  2. Se alguns estudantes apresentarem dificuldade em refletir sobre a experiência de criar um acontecimento para uma personagem de HQ e escrever isso em uma mensagem para um amigo, proponha que realizem a atividade oralmente.
  3. Caso apresentem dificuldade em identificar duas funções de um roteiro de HQ, proponha que façam a atividade oralmente.
  4. Promova a formação de duplas para uma conversa e registro escrito, caso alguns estudantes demonstrem dificuldade em refletir sobre as características da personagem criada para uma tirinha de HQ.
  5. Caso demonstrem dificuldade em identificar o local de trabalho de um quadrinista, peça que retomem essa informação no Livro do Estudante.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem.

    Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP132

Comentários para o professor:

Conclusão

Retome a Ficha de avaliação processual bimestral do professor relativa a esta unidade. Ela registra a avaliação formativa desenvolvida nas oito semanas do bimestre, ao longo da realização das atividades propostas a cada capítulo, e as avaliações processuais, realizadas pelos estudantes a cada dois capítulos.

Lembramos que as Habilidades e Competências destacadas para serem avaliadas neste bimestre são indicadas no início de cada capítulo do livro por seu código ou numeração e podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte, no início deste Manual.

Procure identificar como os principais objetivos de aprendizagem previstos na unidade foram alcançados, considerando a progressão de cada estudante durante o período observado, individualmente e em relação ao grupo. Observe com cuidado suas reflexões de autoavaliação.

Nesta unidade, a avaliação do aluno e da turma se relaciona ao cumprimento dos objetivos de Arte a seguir:

MP133

Conclusão do volume

Fichas de avaliação processual bimestral do professor

O conjunto de quatro Fichas de avaliação processual bimestral do professor do 4º ano, relativo a cada aluno, registra uma avaliação processual construída por meio de seu acompanhamento do estudante nas diferentes aprendizagens propostas ao longo dos capítulos do livro.

Imagem: Ilustração. Página do livro com tabelas e textos. Fim da imagem.

Ao acompanhar os alunos nesse processo de aprendizagem integrado à experiência constante e contínua de avaliação formativa, é importante que você considere todas as propostas de avaliação como situações de aprendizagem que lhe permitem retomar e aperfeiçoar aprendizagens junto aos estudantes.

Avaliação final

Imagem: Ilustração. Página do livro com tabelas e textos. Fim da imagem.

A Avaliação final do 4º ano, a ser realizada a seguir, perpassa os diversos assuntos tratados ao longo do período e espelha as diferentes aprendizagens que os alunos puderam concretizar.

Ela pode ser contrastada com a Avaliação diagnóstica realizada pelos estudantes no início do ano letivo. Na sistematização dos conhecimentos construídos é possível retomar os conhecimentos prévios dos alunos e propor que eles mesmos identifiquem o que mudou, consolidando sua percepção dos conhecimentos apreendidos.

MP134

AVALIAÇÃO FINAL

  1. Continue a contar, com suas próprias palavras, a história da festa do boi que você estudou:

    Conta a lenda que um rico fazendeiro _____.

    Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconte de maneira pessoal a narrativa sobre a festa que estudou em sala de aula preservando grande número de detalhes.

  1. No Carnaval, as marchinhas são muito cantadas. Você sabe qual foi a primeira marchinha? Quem compôs sua letra e música?

    _____

    PROFESSOR Resposta: “Ó abre alas”, Chiquinha Gonzaga; não é necessário que o aluno escreva o nome inteiro da compositora e pianista.
  1. No que uma fotografia se diferencia de uma pintura da mesma pessoa no trabalho do artista e nas ações da pessoa retratada ou pintada?

    _____

    Resposta pessoal, que descreva as ações do artista ao pintar e do fotógrafo ao fotografar: a resposta pode envolver materiais e instrumentos usados. Ao descrever as ações do(a) modelo, existirá uma diferença no tempo de permanência do(a) modelo para a execução da pintura e da fotografia.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação final

A Avaliação processual do estudante foi construída por meio de seu acompanhamento e registro das diferentes aprendizagens ao longo dos capítulos de cada unidade na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Isso permitiu que você acompanhasse as aprendizagens de competências, habilidades, aprendizagens de Arte e itens de avaliação da postura do estudante ao longo dos processos de aprendizagem.

Desse modo, a avaliação diagnóstica do início do ano letivo teve como objetivo preparar os estudantes para dar início ao 4ᵒ ano; já a processual permitiu que você, além de avaliar as aprendizagens, as retomasse quando foi preciso aperfeiçoá-las com alguns estudantes.

Todas as propostas de avaliação acima referidas funcionam para o aluno como novas situações de aprendizagem.

Para a prática da avaliação da aprendizagem, deverão ser coletados os dados que lhe sejam essenciais , relevantes , significativos . À semelhança do que ocorre na prática científica, a avaliação da aprendizagem não pode assentar-se sobre dados secundários do ensino-aprendizagem, mas apenas sobre os que efetivamente configuram a conduta que cabe ao educador ensinar e ao educando aprender. No caso da aprendizagem, dados essenciais são os que estão definidos no projeto pedagógico e no planejamento do ensino. (LUCKESI, 2011, p. 281)

A avaliação final do 4º ano perpassará os assuntos tratados ao longo do ano; nela o estudante colocará em jogo o que aprendeu sobre o que foi ensinado.

A aprendizagem de cada assunto demandou conhecimentos nos âmbitos enunciados e sintetizados na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Portanto, ter avaliado os referidos conhecimentos processualmente, ao longo do ano, retomando os pontos frágeis das aprendizagens para recuperá-los junto aos alunos que demandaram este trabalho do professor, possibilitou finalizar o percurso do ano letivo nessa avaliação final, que rastreia os temas estudados. Essa é a melhor forma de avaliar o que foi aprendido durante o ano letivo, pois, nos referidos assuntos, todas as intenções didáticas estão representadas, e a avaliação final espelha as diferentes aprendizagens que os estudantes puderam concretizar.

MP135

  1. Qual é o nome que identifica a(o) artista que dança? Escreva os nomes das danças cujos passos você aprendeu no 4º ano.

    _____

    PROFESSOR Resposta: Bailarina(o). Nomes de algumas danças estudadas: frevo, break e top rock.
  1. Você conhece alguns padrões naturais que podem ser encontrados nas matas brasileiras e que inspiram a criação das superfícies de peças de cerâmica? Descreva-os aqui.

    _____

    Resposta pessoal.

    Escolha uma forma da natureza, inspire-se nela e desenhe na superfície do círculo.

    _____

    Resposta pessoal que pode incluir, por exemplo, pele de onça, casco de tartaruga, pele de cobra, etc. O aluno pode escolher a forma da natureza que quiser e estabelecer uma correspondência visual entre ela e o preenchimento da superfície do círculo.

Imagem: Ilustração. Um círculo. Fim da imagem.

MP136

  1. A estilista e artista plástica Goya Lopes cria estampas inspiradas na cultura _____. Você saberia criar aqui uma estampa inspirada nos materiais e nas cores da arte plumária dos povos indígenas brasileiros? Qual nome vai dar à sua estampa? Por quê?

    _____

    PROFESSOR Resposta: afro-brasileira.

    Respostas pessoais.

    O desenho deve trazer características visuais das penas e das cores usadas nas obras que o aluno estudou no livro do estudante.

MP137

  1. Aprendemos este ano como as onomatopeias, elementos da linguagem das HQs, podem ser o ponto de partida da construção de uma cena teatral. Aqui vamos fazer o inverso: crie uma cena planejada para uma apresentação solo, na qual apenas você estará na cena e que terá a duração de cinco minutos. Descreva a cena a seguir e sublinhe no texto qual é a onomatopeia e em qual momento ela participará da cena.

    _____

    Resposta pessoal, espaço para criação informada, porém livre.

  1. Para reflexão com base em seus conhecimentos. Observe a imagem, leia o texto e responda:

    _____

Imagem: Fotografia. Na parte superior, pessoas pulando e dançando. Na parte inferior, fotografias de uma claraboia escura com luz no topo. Fim da imagem.

A artista Lucia Koch instalou na claraboia de um museu luzes que acendem e apagam de acordo com uma programação digital. Ela registrou a participação dos convidados nesta proposta por meio de vídeos que podem ser vistos na internet. Qual será o papel dos vídeos quando a obra for desmontada?

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PROFESSOR Resposta: A pergunta é reflexiva, a resposta é pessoal. O aluno pode levantar hipóteses sobre a necessidade de documentação e memória do trabalho.