MP030

O QUE EU JÁ SEI?

Alguns conhecimentos do mundo da arte podem apoiar suas aprendizagens do 5º ano, por isso, antes de dar início a este livro, queremos avaliar o que você já sabe.

  1. Quais instrumentos você conhece que são tocados por meio de cordas? E quais precisam ser soprados? Você conhece algum instrumento tocado de outra forma?
    PROFESSOR Atenção professor: O aluno pode escrever o nome de instrumentos de corda como violão, cavaquinho, violino, entre outros. Pode escrever o nome de instrumentos que precisam de ar para emitir som, como flauta, clarinete, trombone, acordeão, entre outros. Além disso, pode citar o tambor como exemplo de instrumento tocado de outra forma. Fim da observação.
    • Desenhe aqui alguns dos instrumentos de que se lembrou.

      _____

      Resposta pessoal. No desenho, poderão surgir outros instrumentos, como guitarra, atabaque, tambor, reco-reco, chaleira, bigorna, serrote etc.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação diagnóstica

Esta avaliação diagnóstica abrange aprendizagens dos anos anteriores e servirá de base à assimilação dos conhecimentos dos capítulos do 5º ano, que por sua vez estão associados às habilidades e às competências do mesmo livro e em correspondência com os objetivos das unidades e dos capítulos. Caso algum estudante ainda não saiba o que está sendo perguntado, será orientado a retomar a exploração destes conhecimentos.

Os temas aqui orientados configuram-se na perspectiva da avaliação formativa, delineada com a intenção de determinar o percurso de aprendizagem já percorrido pelo estudante e aquele que vai percorrer, e tem como propósito as intervenções didáticas que vão aperfeiçoar os processos de aprendizagem no componente Arte. (Perrenoud, 1999).

Desse modo, os conhecimentos aqui avaliados servirão de base às suas orientações do ensino no 5º ano.

Intenções da avaliação diagnóstica

A intenção formativa da atividade 1 é promover aprendizagem sobre instrumentos musicais que se diferenciam entre si e podem ser classificados a partir dos modos como produzem o som, conhecimento a ser aprofundado nos estudos sobre instrumentos do 5º ano.

A intenção formativa da atividade 2 é promover o conhecimento sobre como o teatro incorpora a possibilidade de o corpo realizar mímicas, tema presente nas atividades do 5º ano.

A intenção formativa da atividade 3 é promover uma aprendizagem reflexiva inicial sobre a existência e a importância da arte nas ruas da cidade, temas a serem abordados em atividades no 5º ano.

A intenção formativa da atividade 4 é promover aprendizagem inicial sobre o trabalho teatral com bonecos e com sombras, e também identificar o que os estudantes já sabem sobre estes temas presentes entre os conhecimentos sobre Teatro no 5º ano.

MP031

  1. Você vai se apresentar para seus familiares ou colegas fazendo movimentos que permitam perceber que você:
    1. está andando de ônibus
    1. entrou no elevador.
    2. está cozinhando.
      • Depois da apresentação, escreva como foram suas imitações e se eles conseguiram descobrir o que você estava fazendo.

        _____

        PROFESSOR Atenção professor: O aluno praticará as ações de mímica tentando expressar as situações propostas e refletirá sobre a possibilidade de interação com o público por meio de gestos. Fim da observação.
  2. Você já viu arte no lugar onde você mora ou em outras ruas da cidade? Escreva o que pensa sobre a importância de existir arte nas ruas.

    _____

    PROFESSOR Atenção professor: Resposta reflexiva e pessoal que vai afirmar ou negar a experiência de ter visto arte na rua. A justificativa sobre a importância da arte de rua denotará as ideias do aluno sobre o acesso à arte. Fim da observação.
  3. Há muitas possibilidades de fazer teatro.
    • Você já brincou de fazer sombras com suas mãos? Escreva uma lista do que precisaria para brincar com seus colegas assim.

      _____

      Resposta pessoal que denotará o que o aluno já conhece a respeito dessa forma de realização teatral.

    • Você já assistiu a uma apresentação de teatro com bonecos ao vivo ou em vídeo? Se assistiu, escreva o que considerou mais interessante.

      _____

      Resposta pessoal que denotará o que o aluno já conhece a respeito dessa forma de realização teatral.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Para os estudantes que não se aproximaram das respostas esperadas, sugerimos as seguintes atividades.

  1. Oriente os estudantes a pesquisar e a escrever, com ajuda de seus responsáveis, sobre instrumentos musicais de corda e de sopro, desenhando em folhas de papel avulsas alguns dos tipos de instrumentos que ainda não conheciam e anotando seus nomes. Verifique suas descobertas por meio dos textos e desenhos realizados.
  1. Converse com os estudantes a respeito da possibilidade de brincar ao se comunicar apenas com o corpo, de modo que quem o assista consiga perceber quais ações estão sendo realizadas. Peça que retomem as ações propostas na avaliação diagnóstica (andar de ônibus, entrar no elevador e cozinhar) observando como cada uma delas é realizada e registrando suas observações por meio de escrita e de desenho.
  2. Oriente os estudantes a conversar com os amigos e familiares e a perguntar, registrando suas respostas por escrito:
    • Quais os lugares em que costumam ter contato com arte no local onde moram?
    • Qual a importância da arte em suas vidas?
    1. Oriente os estudantes a pesquisar e assistir com seus familiares a um vídeo de apresentação teatral com bonecos e outro de teatro de sombras. Depois, peça que escrevam um texto comentando as duas apresentações.

MP032

Comentários para o professor:

Introdução

As sequências didáticas deste livro estão organizadas em quatro unidades, cada uma delas composta por quatro capítulos. Cada unidade é organizada com base em temas relacionados a objetos de conhecimento, habilidades e competências referenciados na BNCC.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Ilustração. Página do livro com imagens e textos.  Fim da imagem.

Neste Manual é indicada, nas orientações do início de cada capítulo, uma sugestão de distribuição dos conteúdos ao longo das semanas do ano letivo.

Além das avaliações das atividades propostas a cada capítulo, aos estudantes são propostos diversos momentos específicos de avaliação do aprendizado: uma avaliação diagnóstica no início do livro, avaliações processuais a cada dois capítulos e uma avaliação final ao concluir o livro.

A introdução de cada unidade apresenta resumidamente os objetivos pedagógicos, os conteúdos e as atividades a serem abordados, delineando como estes se inter-relacionam e se distribuem no livro.

A conclusão de cada unidade orienta o professor a retomar a avaliação formativa desenvolvida no decorrer do bimestre de modo a monitorar a aprendizagem dos objetivos pedagógicos trabalhados. Nesse sentido, o preenchimento regular da Ficha de avaliação processual bimestral do professor é uma referência essencial para o professor observar e registrar a trajetória de cada criança, de modo a evidenciar a progressão de cada estudante durante o período observado, individualmente e em relação ao grupo.

MP033

Introdução da Unidade 1. Origens da pintura e da música

Objetivos da unidade

Conhecer as origens da pintura e da música investigando pinturas e artefatos milenares. Refletir sobre as intenções dessa produção, os materiais, os instrumentos e os suportes usados. Construir instrumentos musicais, combinar sons em composições musicais, criar partituras e experimentar parâmetros do som ao explorar a sonoridade do corpo.

Objetivos dos capítulos

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 1 – Arte rupestre

Apresentar a arte rupestre brasileira por meio da observação, da discussão e do desenho. Desenhar apropriando-se de formas de pinturas rupestres e desenhar com base nas “irregularidades” da imagem de uma pedra. Saber como os povos do passado produziam materiais de pintura; usar terra para produzir tinta; investigar as possibilidades de pintar com esse material.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 2 – Origens da música

Conhecer como os povos começaram a criar instrumentos musicais; planejar e realizar apresentações musicais. Reconhecer a prática da percussão corporal e criar apresentação musical com base na pesquisa de sons produzidos pelo corpo.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos. Fim da imagem.

Capítulo 3 – Instrumentos musicais

Construir instrumentos musicais com materiais diversos e explorar seus sons.

Imagem: Ilustração. Página do livro com imagens e textos.  Fim da imagem.

Capítulo 4 – Uma maneira diferente de fazer música

Fazer música com base na escuta de sons do cotidiano. Diferenciar partitura convencional de não convencional; criar e anotar em partitura não convencional uma sequência de sons para tocar em garrafas plásticas.

MP034

UNIDADE 1. Origens da pintura e da música

Imagem: Fotografia. Pinturas rupestres em uma pedra com formatos de animais e pessoas. Fim da imagem.

LEGENDA: Pinturas rupestres criadas com tintas feitas com carvão e pó de rochas coloridas na Toca do Boqueirão da Pedra Furada, no Parque Nacional da Serra da Capivara (PI). Foto de 2013. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos da unidade

Conhecer as origens da pintura e da música investigando pinturas e artefatos milenares. Refletir sobre as intenções dessa produção, os materiais, instrumentos e suportes usados. Construir instrumentos musicais, combinar sons em composições musicais, criar partituras e experimentar parâmetros do som ao explorar a sonoridade do corpo.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Pinturas rupestres são pinturas criadas em pedras e paredes rochosas, usando geralmente tintas com pigmentos minerais. Em latim, a palavra rupes significa rochedo ; essa é a origem do termo francês rupestre, que se refere a uma parede de rocha.

Pergunte aos estudantes se já estiveram em uma caverna. Se a resposta for sim, peça a eles que comentem a visita e descrevam o espaço. Caso nunca tenham ido a uma caverna, explique que é um espaço bem diferente das casas que habitamos. Algumas cavernas podem ter tetos bem baixos, corredores estreitos, paredes e pisos inclinados ou subdivididos em vários planos.

Peça que tentem imaginar como os povos que viveram há milênios conseguiram pintar num lugar assim. Para trabalhar na caverna, os pintores teriam que ficar em diferentes posições para alcançar essas superfícies irregulares; precisariam se distanciar das paredes para conseguir observar o todo; e também teriam de pensar em como iluminar o local para trabalhar e para mostrar suas pinturas aos outros.

As obras rupestres e os objetos ancestrais que sobreviveram até a atualidade foram preservados pela resistência dos suportes e materiais utilizados em sua criação. Converse com os estudantes sobre a durabilidade desses materiais. Comente que obras criadas há poucos séculos em papel ou tela precisam de muitos cuidados de conservação e restauro dos especialistas dos museus para serem preservadas. A exposição excessiva à luz pode alterar a cor de diversos pigmentos; um dos motivos para as pinturas feitas em cavernas ainda existirem milhares de anos após sua criação é a escuridão natural desses ambientes.

MP035

Boxe complementar:

Primeiros contatos

Os seres humanos já faziam arte antes de inventarem a escrita!

Pinturas e desenhos feitos por povos que viveram há milhares de anos foram descobertos nas paredes rochosas da Serra da Capivara, no Brasil.

  • O que mais chama sua atenção nessa pintura?
    PROFESSOR Resposta pessoal.
  • Quais são as cores mais usadas nela?
    PROFESSOR Resposta: Cinza, bege, marrom-claro, preto.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Em diversos estados estados do Brasil há sítios arqueológicos e museus de Arqueologia. Procure investigar se em sua região existem locais em que os estudantes possam conhecer testemunhos do período anterior à existência do ser humano, como fósseis e artefatos milenares.

Pergunte aos estudantes se o que eles pensavam mudou depois de conhecerem pinturas feitas nessa época remota.

Peça que imaginem como seria não poder conhecê-las, conversando sobre a importância de sua preservação.

Boxe complementar:

Dica de site

  • Visite o site do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/eUN. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

    Pergunte à classe como imaginam que imagens como estas podem se relacionar ao cotidiano de seres humanos que viveram há milhares de anos.

    Mostre aos estudantes fotos ou desenhos de animais parados e em movimento, peça que observem e anotem como sabem se o animal está se movendo em cada imagem.

    Por exemplo, algumas histórias em quadrinhos representam seres em movimento por meio do desenho de risquinhos na direção de onde veio, outras aumentam o número de pernas da personagem que se move. Na imagem da pintura rupestre, podemos supor que há animais em movimento pelas diferentes posições das pernas. Na leitura da imagem do livro, pergunte aos estudantes:

  • Dos animais pintados, quais parecem estar parados e quais parecem em movimento?
  • Na pintura rupestre foram desenhadas pessoas, o que elas parecem estar fazendo? Comentem suas posturas e seus gestos.

    (Respostas pessoais.)

    Proponha aos estudantes que se expressem dançando com movimentos inspirados no que observaram nas imagens rupestres, observando a relação de cada parte do corpo com seu todo.

MP036

1. Arte rupestre

A arqueologia estuda como as pessoas viviam nas sociedades antigas, investigando os locais onde moravam e os objetos que usavam.

A arqueóloga Niède Guidon, nascida em São Paulo, vive no Piauí. A partir de uma expedição realizada na região em 1973, começou a estudar as imagens pintadas nas rochas da Serra da Capivara, confirmando que a arte rupestre brasileira é muito antiga. Ela comenta:

[...] Foram 32 anos de muita dedicação. Neste tempo, foram descobertos vestígios concretos da presença do primeiro homem americano na região, datados com até 57 mil anos. [...]

Disponível em: http://fdnc.io/f5m. Acesso em: 5 mar. 2021.

Observação:

Palavras destacadas no glossário: arqueologia; rupestre.

Fim da observação.

Imagem: Fotografia. Niède, senhora com cabelo grisalho, camiseta e sapatos pretos e calça bege está sentada em uma cadeira, dentro de uma caverna, olhando para cima e com a mão direita apoiada em uma bengala.  Fim da imagem.

LEGENDA: Niède Guidon na caverna da Toca do Antonião, Serra da Capivara (PI). Foto de 2017. FIM DA LEGENDA.

As descobertas dos arqueólogos motivaram a criação do Parque Nacional da Serra da Capivara para garantir a preservação e a possibilidade de visita às paredes de rocha cheias de imagens desses povos.

Imagem: Fotografia. Uma menina com cabelo preso está de costas e com as mãos na cintura. Ela usa camiseta rosa com a informação: PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA. Fotografia. Pinturas rupestres em uma pedra com formatos de animais quadrúpedes. Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura rupestre escolhida como símbolo do parque, situada na Toca do Boqueirão da Pedra Furada. Foto de 2014. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Apresentar a arte rupestre brasileira por meio da observação, discussão e do desenho. Desenhar apropriando-se de formas de pinturas rupestres e desenhar com base nas “irregularidades” da imagem de uma pedra. Saber como os povos do passado começaram a produzir materiais de pintura; utilizar terra como pigmento para produzir tinta; investigar as possibilidades de pintar com esse material; registrar e divulgar a experiência.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR04) e (EF15AR06), observe, fotografe ou grave em vídeo as atividades e anote em seu diário como se expressaram fazendo uso adequado dos materiais, instrumentos e técnicas; observe também como dialogaram sobre sua criação e a dos colegas alcançando sentidos plurais.
  • Para avaliar (EF15AR25) e (EF15AR09), observe em seus registros como reconheceram e valorizaram o patrimônio cultural e verifique como ampliaram suas possibilidades de expressão pela linguagem da dança.
  • Objetos de conhecimento: Materialidades (Artes visuais); Processos de criação (Artes visuais); Elementos da linguagem (Dança) e Patrimônio cultural (Artes integradas).
  • Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Pinturas rupestres brasileiras; A profissão de arqueólogo e seu papel na descoberta e preservação do patrimônio cultural; e Dançar imagens.

  • Para avaliar alfabetização e literacia verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra arqueologia e se exercitaram com propriedade a escrita de texto na atividade Imagine você brincando há 17 mil anos!
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Apresente aos estudantes a profissão de arqueólogo; ela tem entre seus objetivos a missão histórica e cultural de preservar e difundir os testemunhos materiais do passado da humanidade, que integram o patrimônio cultural de todas as nações. Eles poderão compreender e valorizar a importância desse profissional estudando o trabalho de Niède Guidon (1933) no Piauí.

MP037

Imagem: Ícone: Atividade escrita. Fim da imagem.

Boxe complementar:

Vamos desenhar em uma pedra!

Desenhe sobre a imagem desta rocha, aproveitando seu contorno e suas manchas.

PROFESSOR Atenção professor: Desenho pessoal. Fim da observação.

Fim do complemento.

Imagem: Ícone: Tarefa de casa. Fim da imagem.

Reconte a um adulto de sua convivência o que você aprendeu sobre arte rupestre. Peça a ajuda dele para escolher uma pequena pedra, pinte-a e leve à escola.

MANUAL DO PROFESSOR

Apreciar as imagens de pinturas rupestres e discutir a motivação de seus criadores permite iniciar um diálogo com os estudantes sobre suas noções a respeito do período anterior à história escrita. Pensar nos motivos dos povos ao pintar é um exercício de imaginação. Pergunte à turma:

  • Por que os povos que viveram há milênios teriam realizado essas pinturas?

    Com base nas respostas, converse com os estudantes sobre como podemos descobrir as intenções de alguém que criou algo há tanto tempo se não é possível conversar com os autores nem com alguém que tenha convivido com eles, e naquela época ainda não havia escrita. Podemos apenas formular teorias, imaginar por que criaram essas obras com base em nossa própria experiência e nos diferentes motivos que os povos atuais, de diversas culturas, têm para criar desenhos e pinturas.

    Uma hipótese é que o ato de pintar esses animais poderia estar relacionado ao desejo de sucesso na realização de uma caçada posterior.

MP038

Boxe complementar:

Imagine você brincando há 17 mil anos!

Você pode apropriar-se de elementos de imagens rupestres para criar um trabalho contemporâneo .

Observação:

Palavras destacadas no glossário: apropriar-se; contemporâneo.

Fim da observação.

Pense em como você brincaria com seu animal preferido se vivesse há 17 mil anos.

  • Observe a imagem a seguir.
  • Escolha as formas mais interessantes para incluir em seu desenho.
  • Você pode modificá-las como quiser.

    LEGENDA: Pinturas rupestres no teto da caverna de Lascaux, na França, criadas com tintas feitas com carvão e pó de rochas coloridas. Foto de 2012. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

A temática deste capítulo possibilita trabalhar interdisciplinarmente com História o conhecimento desse período. A interdisciplinaridade entre a visão de Arte a respeito da arte rupestre e dos registros feitos pelos seres humanos nessa época e o olhar científico da Arqueologia suscitam interações entre conteúdos da geografia atual da região e dos meios artísticos empregados pelos humanos que viviam no Brasil naquela época.

A observação da época com seus usos, recursos materiais e artísticos pode ser tomada como base para uma análise comparativa com a vida contemporânea do estudante. Essa aprendizagem, devido à natureza interdisciplinar dos conteúdos que se relacionam e se comparam no tempo histórico, pode ser referência para outras análises comparativas com conteúdos diferentes dos trabalhados neste capítulo, em outras áreas de conhecimento. Tais aprendizagens, entre outras, ensinam ao estudante sobre sua existência como ser histórico, cuja vida se desenvolve em um determinado contexto geográfico e cultural.

Conhecer imagens de pinturas rupestres do Brasil permite que os estudantes valorizem esse patrimônio e se interessem por sua preservação.

Investigue com eles se em sua região existem locais onde foram descobertos exemplos de arte rupestre e, se possível, organize uma visita.

Boxe complementar:

Dica de site

  • Recomendamos investigar com os estudantes o site da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), que trata das descobertas do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, e de sua preservação. Além das pinturas rupestres, o setor dedicado à Paleontologia apresenta imagens dos gigantescos mamíferos que viviam na região. Disponível em: http://fdnc.io/ecH. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

    As imagens da gruta de Lascaux foram descobertas em 1940 por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas. Eles avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval, que comunicou a descoberta ao historiador Henri Breuil.

    Uma menina de 9 anos foi a primeira a reparar nas pinturas rupestres da caverna de Altamira, na Espanha, um dos conjuntos mais importantes de pinturas rupestres, criadas há mais de 14 mil anos. O olhar atento, a curiosidade e a capacidade das crianças e dos adolescentes de olhar para algo como se olha pela primeira vez permitiram que esses tesouros fossem descobertos.

MP039

  • Desenhe sua ideia com lápis de cera, lápis de cor ou canetas hidrocor.
    PROFESSOR Atenção professor: Desenho pessoal. Fim da observação.

  • Quando terminar, mostre o resultado aos colegas e observe com atenção o trabalho deles.

Fim do complemento.

MP040

Para fazer arte, há milhares de anos, as pessoas precisavam criar seus próprios materiais. Se quisessem pintar ou modelar, tinham de usar os recursos naturais disponíveis nos lugares onde habitavam. Os arqueólogos descobriram que, nessa época, as pinturas eram feitas sobre rochas; os pincéis eram feitos de penas e pelos de animais; ossos ocos de animais eram usados para soprar a tinta sobre as rochas e que diversos tipos de plantas, rochas trituradas e terra viravam tinta!

Boxe complementar:

Veja como é fácil fazer tinta com terra!

Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

Nós também podemos criar nossos próprios materiais de pintura.

Pesquisem diferentes tipos de terra e coloquem pequenas amostras em potes de plástico transparentes.

Misturem cada uma das amostras com cola branca e um pouco de água. Mexam com uma colher plástica.

Arrumem os potes de plástico transparentes lado a lado e observem as cores obtidas.

Explorem os diferentes tons e texturas da terra ao pintar. Não se esqueçam de lavar seus pincéis num pote com água antes de mudar de cor.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações didáticas

Observando as pinturas rupestres, constatamos que a história da criação e do uso de materiais, instrumentos e suportes para pintura tem milhares de anos. Alguns deles são utilizados até hoje.

Converse com os estudantes sobre os materiais, instrumentos e suportes que costumam usar para pintar e desenhar. Elabore com eles uma lista desses objetos na lousa.

Pergunte se sabem como alguns deles são feitos. Peça que comparem a lista da lousa com a lista de materiais de pintura rupestre apresentada no livro.

Recomendamos que o próprio professor experimente fazer tinta com terra antes de realizar a atividade Veja como é fácil fazer tinta com terra! com seus estudantes. Com base em sua experiência, adapte as orientações das etapas de trabalho que indicamos aos recursos disponíveis em sua escola. Alguns cuidados importantes devem ser tomados. Veja exemplos.

  • Na coleta de terra, procure garantir que esta venha de locais sem contaminação de esgoto nem resíduos industriais.
  • Peneirar a terra para remover pequenos objetos, galhos e pedrinhas.
  • Se for guardar a terra por mais tempo antes de usá-la para preparar a tinta, deixe-a secar bem para evitar a formação de mofo.

    São expostas aqui algumas etapas do trabalho de preparação da tinta com terra. Ao fazer o preparo, é importante testar o material, verificando características como o resultado da aplicação das cores no papel, a aderência e a consistência da tinta. Se não estiverem satisfeitos, os estudantes podem experimentar colocar um pouco mais de cola ou de terra até avaliarem que a mistura está adequada.

    Se houver um tempo maior disponível para a realização desta atividade, oriente os estudantes a fazer um pequeno mostruário de cores das tintas que criaram antes de começarem a pintar. Observe com os estudantes os diferentes tipos de vermelho e de marrom criando uma escala de tons das tintas que criaram, pintando uma tira como a da imagem a seguir. Eles perceberão melhor as cores características dessa pintura rupestre após terem experimentado produzir a própria tinta, diferenciando um maior número de tonalidades de pigmentos de terra.

MP041

Boxe complementar:

Vamos pintar usando tintas de terra!

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Agora, vamos reunir os materiais já coletados por vocês e fazer uma grande pintura usando as tintas de terra que prepararam.

O trabalho pode ser feito em grupos de seis alunos, em folhas grandes de papel kraft esticadas no chão ou sobre mesas ou mesmo fixadas em paredes com fita adesiva.

Para isso, providenciem:

  • Potes com tintas.
  • Tesoura com pontas arredondadas.
  • Folhas de papel kraft.
  • Fita adesiva (se necessário) e pincéis.
  • Recipiente plástico com água.
  • Jornais para forração (se necessário).

    LEGENDA: Alunos pintando em papel kraft com as tintas de terra que prepararam. FIM DA LEGENDA.

    Esse trabalho será exposto na escola e vocês poderão convidar familiares e alunos de outras classes para visitar a mostra de sua turma.

    Quem sabe também possam expor as pinturas em algum lugar público de sua cidade. Se conseguirem um local fora da escola, vale a pena divulgar a mostra com convites, cartazes e outras formas de comunicação, como um anúncio em uma rádio da cidade ou do bairro.

    Vocês podem fotografar ou filmar as pessoas ou os colegas apreciando os trabalhos – basta um celular que tenha esses recursos – e postar na internet ou enviar por e-mail a colegas e familiares. As imagens das pessoas visitando as obras também podem ser impressas e fixadas nas paredes ou no mural da escola. Não se esqueçam de escrever legendas para elas.

    É bom socializar trabalhos de arte!

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

O tema da pintura a ser realizada com tinta à base de terra é livre. Diga aos estudantes que esse é um momento de testar, de maneira criativa, as possibilidades de uso do material que produziram. A variedade das cores disponíveis para a pintura será restrita às cores das terras que os estudantes conseguirem coletar. Peça a eles que se lembrem das imagens das pinturas rupestres que observaram e das cores que predominavam nelas. Há um prazer especial para os estudantes em experimentar pintar com uma tinta criada por eles mesmos.

Organize a atividade de maneira que eles também possam testar suas tintas pintando em diversos tipos de papel e em papéis de tamanho maior. Trabalhar em folhas avulsas facilita organizar a mostra dos resultados em sala de aula para que todos os estudantes possam observar e comentar suas experiências.

Se possível, proponha aos estudantes que gravem em vídeo ou fotografem também as diferentes etapas de produção de tintas e criação de pinturas realizadas com base nas atividades propostas nesta unidade.

Na proposta de socializar a atividade de gravação e de fotografia para a difusão da exposição na internet, é importante considerar que o registro deve ser feito em um espaço fechado no qual somente possam estar os participantes que vierem visitar a mostra. Lembre-se de considerar a elaboração de vídeos e de fotos e todo o processo de ordenação do material a ser divulgado como trabalhos de criação artística dos estudantes a serem apreciados e avaliados.

Boxe complementar:

Para sua leitura

Para saber mais sobre tintas e materiais de pintura, recomendamos: MAYER, Ralph. Manual do artista. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Dica de site

  • Alguns artistas contemporâneos também usam pigmentos naturais. Por exemplo, o artista brasileiro Carlos Vergara, de Santa Maria (RS), utilizou pigmentos minerais para pintar suas telas nos anos 1980. Para saber mais, leia o texto Vergara e as gravuras que são pinturas. Disponível em: http://fdnc.io/f5n. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

MP042

2. Origens da música

Você já imaginou quais foram os primeiros instrumentos musicais criados pela humanidade?

Em 2009, uma equipe de arqueólogos publicou um texto sobre flautas produzidas há 35 mil anos descobertas em uma caverna na Alemanha!

Observação:

Palavra destacada no glossário: arqueólogos.

Fim da observação.

LEGENDA: Na primeira foto, a caverna onde a flauta foi descoberta e, na segunda, o local onde os arqueólogos ainda investigam, procurando saber mais dos seres humanos daquela época. Fotos de 2004. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer como os povos começaram a criar instrumentos musicais; planejar e realizar apresentação musical. Reconhecer a prática da percussão corporal e criar apresentação musical com base na pesquisa de sons produzidos pelo corpo.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR14) e (EF15AR17), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como perceberam a intensidade na prática de composição/criação e execução musical; use seus registros para observar como experimentaram compor utilizando sons corporais.
  • Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Música) e Processos de criação (Música).
  • Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Percussão corporal; Primeiros instrumentos musicais e Restauração de objeto arqueológico.

  • Para avaliar alfabetização e literacia verifique se os estudantes desenvolveram a fluência oral e se interpretaram e relacionaram ideias e informações na compreensão de texto lendo Vamos fazer percussão corporal?
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Converse com os estudantes sobre os momentos em que a música está presente em suas vidas. Pergunte se conseguem se imaginar vivendo sem música.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

    Música e dança sempre fizeram parte da vida dos homens em sociedade

    As origens da música e da dança como expressões humanas se perderam na história remota da vida dos homens. Até hoje, os especialistas nas histórias destas artes não chegaram a um acordo acerca de suas origens. Alguns acreditam que a música teve início com o canto, enquanto outros afirmam que ela iniciou com ritmos tamborilados que provavelmente acompanhavam danças em rituais para aumentar as colheitas ou assegurar boas caçadas.

MP043

Observe as imagens de uma destas flautas. Ela foi encontrada coberta de terra, em dois pedaços. Para ser apresentada ao mundo, foi limpa e montada. A restauração de um objeto arqueológico encontrado em pedaços é importante para compreendermos seu uso.

Observação:

Palavra destacada no glossário: restauração.

Fim da observação.

LEGENDA: Imagens da flauta no lugar onde a encontraram e dela já limpa e restaurada . Fotos de 2004. FIM DA LEGENDA.

Observação:

Palavra destacada no glossário: restaurada.

Fim da observação.

Os cientistas descobriram que essa flauta foi entalhada em um osso de abutre de cerca de 22 centímetros. Os testes comprovaram que ela tem mais de 35 mil anos e pode ser o instrumento musical mais antigo do mundo.

Eles pediram a um músico que tocasse nessa flauta e colocaram a gravação na internet para quem quiser ouvir. Assim, podemos visitar o site e ouvir como era o som do instrumento criado por nossos ancestrais há tanto tempo.

MANUAL DO PROFESSOR

De acordo com outros autores, a música originou-se de tentativas do homem de domar aspectos da natureza que considerava perigosos.

Os ruídos caóticos do trovão, das tempestades e dos rugidos de animais eram organizados em rituais onde se produziam sons com instrumentos feitos de materiais obtidos de animais mortos – a pele transformava-se em tambores, os ossos em instrumentos de sopro, as vísceras em instrumentos de corda. Agindo dessa forma, os homens sentiam-se um pouco mais seguros diante das forças indomáveis da natureza. [...]

DEHENZELIN, Monique; LIMA, Zélia V. C. Projeto Professor da Pré-escola . São Paulo: Editora Globo/Fundação Roberto Marinho/Ministério da Educação, 1991.

Fim do complemento.

Avaliar a importância que os sons e a música têm em nosso cotidiano possibilita compreender o significado da confirmação de que os primeiros seres humanos já se dedicavam à música há milhares de anos, como atesta a descoberta arqueológica de flautas apresentada neste capítulo.

Leia o texto a seguir para os estudantes.

Primeiras músicas

[...] No começo dos tempos, foi o vento assobiando nos bambus. Depois, quando o homem dominou o fogo, aprendeu a mantê-lo aceso soprando suavemente por um caniço.

Pode ter sido essa a origem da primeira flauta do mundo, por um grande acaso, há uns quarenta mil anos. O homem da pré-história, provavelmente, também usava seu corpo todo como um instrumento musical: batia os pés no chão, com cadência, batia palmas, sacudia colares e braceletes de ossos, de sementes ou de conchas, envolvendo-se completamente em sons, para falar com os deuses.

Madeira, osso, rocha: desde a pré-história, o homem tirou sons desses materiais naturais. […]

MARCHAND, Pierre et al. A música dos instrumentos. São Paulo: Melhoramentos, 1994. p. 4.

Boxe complementar:

Dica de site

  • O som da flauta pode ser ouvido no site Hypescience. Disponível em: http://fdnc.io/f5o. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

MP044

Os estudiosos supõem que flautas e tambores estejam entre os primeiros instrumentos musicais feitos pelos seres humanos.

As flautas são conhecidas como instrumentos de sopro porque produzem sons ao serem sopradas.

LEGENDA: As flautas dessas imagens são feitas de metal, madeira e cabaça e resina. Fotos de 2018. FIM DA LEGENDA.

Acredita-se que os primeiros tambores foram troncos de madeira ocos em que se batia com pedaços de pau. Eles são chamados de instrumentos de percussão porque seus sons são obtidos por meio de batidas; a palavra percutir significa bater.

LEGENDA: A parte do tambor que é percutida pode ser feita de material sintético ou de couro de animais. De cima para baixo, fotos de 2018, 2017 e 2014. FIM DA LEGENDA.

A percussão também pode ser feita em diferentes partes de nosso corpo. Por exemplo, ao bater com as mãos na barriga, nas coxas ou nos ombros, conseguimos sons diferentes. É provável que os primeiros seres humanos tenham produzido sons assim.

MANUAL DO PROFESSOR

Se tiver acesso a instrumentos musicais em sua escola, apresente aos estudantes flautas e tambores comentando o que os caracteriza como instrumentos de sopro ou de percussão. Os instrumentos de sopro funcionam com o movimento do ar, enquanto os de percussão emitem sons ao serem batidos.

Pergunte aos estudantes se conseguem ouvir os sons produzidos pelo corpo, como os da respiração e do batimento do coração. Convide-os a ouvir os sons que podem criar percutindo o corpo. Em roda, proponha começar a batucar do peito descendo até o joelho. Peça que experimentem repetir a sequência em diferentes velocidades.

  • Percutir com as mãos o peito.
  • Percutir com as mãos a região próxima ao diafragma.
  • Percutir com as mãos a barriga.
  • Percutir com as mãos as coxas.

    O próximo exercício permitirá aos estudantes explorar a intensidade, qualidade do som que se relaciona com a sua variação entre o forte e o fraco. Alguns materiais favorecem a produção de sons mais fortes ou mais fracos, mas podemos modificar a intensidade do som, por exemplo, ao variar a força aplicada e o modo de bater com a mão em uma mesma mesa; assim podemos obter diferentes intensidades sonoras. Proponha à turma perceber como simples variações no bater palmas podem soar diferentes conforme varia sua intensidade.

  • Bater as duas palmas com todos os dedos.
  • Bater a palma inteira em quatro dedos da outra mão.
  • Bater a palma inteira em dois ou três dedos da outra mão.
  • Bater a palma inteira em um dedo da outra mão.

    Se possível, recomendamos apresentar registros de percussão corporal em áudio ou vídeo para alimentar as experimentações dos estudantes e oferecer referências para pensarem suas próprias apresentações. Por exemplo, os grupos musicais brasileiros contemporâneos Tiquequê e Barbatuques têm canal oficial na internet.

    Boxe complementar:

    Dica de sites

    Apresente aos estudantes músicas dos grupos Tiquequê e Barbatuques.

  • No site do Tiquequê é possível ouvir algumas de suas canções. Disponível em: http://fdnc.io/f5p. Acesso em: 12 set. 2020.
  • Conheça o site do Barbatuques, disponível em: http://fdnc.io/f5q. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

MP045

Boxe complementar:

Vamos fazer percussão corporal?

Experimente seu corpo como instrumento musical, investigando os sons que consegue criar.

  • Pesquise os sons produzidos com as mãos ao bater palmas, três dedos ou dois.

    • Batuque com as mãos no corpo, descendo do peito até a perna. Repare como o som se modifica em cada local.

    • Explore os sons obtidos ao bater diferentes partes dos pés no chão.

    LEGENDA: Ao percutir o corpo, bata de leve para não se machucar. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

    Em grupos, organizem os sons que aprenderam a fazer com o corpo em uma composição musical de 2 minutos!

  • Explorem a intensidade dos sons (o volume), fortes ou fracos.
  • Incluam momentos de silêncio.
  • Escolham um integrante como “regente” do grupo. Combinem gestos para: parar a música; abaixar e aumentar a intensidade; e mudar a velocidade de execução, de lenta até bem rápida.
  • Ensaiem, repetindo a música, incorporando novas descobertas e melhorando a integração do grupo.
  • Apresentem sua composição aos colegas de sala. Assistam aos colegas com a mesma atenção e respeito que esperam receber.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Na atividade Vamos fazer percussão corporal?, os grupos de estudantes vão planejar a apresentação de uma canção para os colegas.

Na organização da apresentação é importante que você converse com cada grupo orientando o trabalho de acordo com suas demandas. Decididos a data e o local onde será realizada a apresentação, peça a cada grupo que liste os recursos necessários para fazer uma performance interessante e confira com eles como adaptar a lista às possibilidades de sua escola.

Ao organizar a atividade, lembre-se de que serão necessários vários ensaios. Cabe a você gerenciar: a organização interna dos grupos de estudantes; a disponibilidade de espaço da escola; e a necessidade de equipamentos, por exemplo, imaginando soluções para a necessidade de acompanhamento de uma canção com um aparelho de som ou com instrumentos. Compartilhe com os estudantes as situações que surgirem nesse processo de gerenciamento.

Se a opção dos grupos for ter um regente, comente que o maestro de uma orquestra ou grupo de canto usa geralmente a linguagem gestual para dirigir o grupo. Na orquestra uma vareta conhecida como “batuta” ajuda a tornar os sinais mais precisos. Proponha que combinem sinais para realizar determinados movimentos ou alterar suas características sonoras, como a intensidade.

Painel visual de palavras usadas em Arte

Peça aos estudantes que tragam imagens representativas da arte rupestre e de diferentes tipos de instrumentos musicais para o painel visual da classe, dedicado às palavras usadas em Arte.

Durante a apresentação dos grupos, você pode gravar os sons e os movimentos criados pelos estudantes como memória do trabalho e referência para aprofundarem sua pesquisa sobre as possibilidades da percussão corporal.

As gravações das apresentações podem ser vistas diversas vezes, conforme o interesse que despertarem nos estudantes. Assim, algumas possibilidades de percussão descobertas pelos estudantes podem ser compartilhadas e realizadas por toda a turma.

MP046

O QUE EU APRENDI?

  1. Existem pinturas rupestres brasileiras nas rochas da Serra da Capivara que:

    ( ) indicam a presença dos primeiros humanos americanos na região.

    ( ) são muito recentes.

    ( ) têm pouco valor como patrimônio cultural.

    PROFESSOR Resposta: indicam a presença dos primeiros humanos americanos na região.
  1. Qual é a importância do arqueólogo ou da arqueóloga em relação ao patrimônio cultural?

    _____

    Resposta pessoal que se aproxima de: O arqueólogo ou a arqueóloga tem um papel importante na descoberta e na preservação do patrimônio cultural.

  1. Alguém pode criar uma dança tendo como ponto de partida uma imagem. Desenhe movimentos corporais de dança baseados na imagem abaixo.

    _____

PROFESSOR Atenção professor: Desenho pessoal tendo a imagem como ponto de partida para expressar movimentos corporais de dança. O desenho de movimentos criado pelo estudante não precisa ser figurativo. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 5ᵒ ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre.

  • No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 5, 9 e 10.
  • No item 11, as Competências específicas de Linguagens 5.
  • No item 12, as Competências específicas de Arte 2, 3 e 5.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

  • No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das Competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

MP047

  1. Descreva um exemplo de percussão corporal.
    PROFESSOR Atenção professor: A resposta deve se aproximar das experiências dos alunos com percussões corporais descritas na atividade Vamos fazer percussão corporal?. Fim da observação.
  1. Uma flauta encontrada por arqueólogos em uma caverna na Alemanha pode ser o instrumento musical mais antigo do mundo. Ela foi feita com:

    ( ) um chifre de marfim.

    ( ) um osso de abutre.

    ( ) um osso de dinossauro.

    PROFESSOR Resposta: um osso de abutre.
  1. Explique por que foi importante a restauração da flauta encontrada na caverna da Alemanha por arqueólogos.

    _____

    Resposta pessoal que se aproxime de: Foi importante pelo conhecimento de objetos antigos e de nossos ancestrais; porque pode ser tocada; porque se conhecem de que materiais e como eram feitos os instrumentos musicais antigos; ou alguma resposta que se aproxime dos textos do Livro do Estudante.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nisso, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir para conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Caso os estudantes demonstrem dificuldade em identificar a relação entre as pinturas rupestres e a importância delas, retome o assunto utilizando os textos e imagens do Livro do Estudante.
  1. Caso algum estudante apresentar dificuldade em reconhecer a relação entre um arqueólogo e a descoberta e preservação do patrimônio cultural, façam uma pesquisa de uma entrevista em vídeo com arqueólogos que abordem o assunto e apresente ao estudante.
  2. Se algum dos estudantes tiver dificuldade em criar desenhos que registram movimentos corporais de dança com base na imagem apresentada, peça que faça a atividade oral ou corporalmente.
  3. Para os estudantes com dificuldade em descrever um movimento de expressão corporal, peça que façam a atividade oral ou corporalmente.
  4. Caso os estudantes apresentarem dificuldade em identificar o material utilizado na construção do instrumento musical considerado o mais antigo do mundo, peça que, em duplas, retomem os conteúdos do Livro do Estudante.
  5. Se alguns dos estudantes apresentarem dificuldade em reconhecer a importância da restauração e da preservação de um objeto arqueológico, peça que, em duplas, retomem os conteúdos do Livro do Estudante.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP048

3. Instrumentos musicais

As diversas culturas criaram muitos tipos de instrumentos musicais tradicionais. Ainda hoje são inventados novos!

Os instrumentos podem ser classificados de acordo com o modo como produzem sons: cordofones, idiofones, membranofones, aerofones e eletrofones.

LEGENDA: O erhu é um instrumento chinês antigo pouco conhecido no Brasil. Foto de 2015. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: O atabaque dá o ritmo da dança afro-brasileira no 11º Encontro de Jongueiros no Quilombo São José da Serra, em Valença (RJ). Foto de 2006. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Repare nas bochechas deste menino tocando trompete. Foto de 2018. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: A cantora Maria Gadú toca guitarra em seu show Pelle, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo (SP). Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Músico toca uma casaca, variedade de reco-reco com cabeça, em festa do Congo (tradição afro-brasileira) na Barra do Jucu, em Vila Velha (ES). Foto de 2014. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Construir instrumentos musicais com materiais diversos e explorar seus sons.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR14) e (EF15AR17), observe ou grave, em áudio ou vídeo, a atividade e anote em seu diário se exploraram o timbre ao utilizar os instrumentos musicais não convencionais que produziram.
  • Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Música) e Processos de criação (Música).
  • Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: De onde vem o som de alguns instrumentos; Projeto de instrumento musical e Lista de materiais para um projeto de instrumento.

  • Para avaliar alfabetização e literacia, verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário com o termo instrumento musical e se manifestaram compreensão de texto na leitura da classificação dos instrumentos em função de onde vem seus sons, localizando e tirando informação explícita.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Comece a atividade conversando com os estudantes sobre os instrumentos apresentados no Livro do Estudante. Incentive a reflexão com base nos aspectos visíveis dos instrumentos. Pergunte se já viram esses instrumentos em alguma ocasião ou lugar e, ainda, se possuem algum deles em casa.

    Comente que o piano, por exemplo, é um instrumento do grupo cordofones porque as cordas, que ficam escondidas dentro da caixa ou da cauda, são acionadas pelo teclado.

    Pergunte se eles conhecem outros instrumentos que poderiam entrar nas categorias propostas na tabela do livro.

    Identifique com os estudantes como os cinco instrumentos apresentados nesta página se enquadram na classificação apresentada na página seguinte do Livro do Estudante: erhu – cordofone; reco-reco – idiofone; atabaque – membranofone; trompete – aerofone; guitarra – eletrofone.

MP049

Tabela: equivalente textual a seguir.

Cordofones

O som vem das cordas esticadas que são tocadas pelo músico.

Cavaquinho e erhu são exemplos de cordofones.

Idiofones

O som vem do corpo do instrumento, provocado por meio de vibração, atrito, agitação ou percussão.

Reco-reco e chocalho são exemplos de idiofones.

Membranofones

O som vem de uma membrana esticada e é gerado por percussão, por meio do impacto das mãos do músico ou de baquetas.

Atabaque e surdo são exemplos de membranofones.

Aerofones

O som vem do ar, que é posto em vibração pelo músico ao soprar o bocal de um tubo ou acionar mecanismos que fazem o ar percorrer tubos, como nos órgãos.

Trompete e acordeão são exemplos de aerofones.

Eletrofones

O som é produzido por meio de equipamentos acionados pelo músico, mas que dependem da energia elétrica para funcionar.

Teclado e guitarra elétricos são exemplos de eletrofones.

MANUAL DO PROFESSOR

O timbre é a “cor” do som, aquilo que distingue a qualidade da voz de um cantor ou o som característico de um instrumento. Por exemplo: o que difere a flauta do clarinete, o soprano do tenor. Assim como cada pessoa possui um timbre próprio de voz, cada instrumento tem seu timbre característico.

Se possível, leve alguns instrumentos à classe para que percebam seus timbres.

MP050

Boxe complementar:

Projete e construa seu instrumento musical

Já pensou como pode ser divertido construir instrumentos musicais? Observe alguns exemplos:

LEGENDA: Chocalho feito de um pedaço de madeira, tampinhas metálicas de garrafas e pregos. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Xilofone de água feito com garrafas plásticas penduradas em estrutura de madeira. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Flauta de Pã feita de pedaços de tubos de PVC finos fechados com rolhas de cortiça e presos com fita adesiva. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Gri-gri feito com caixa de fósforos e palito de sorvete. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Tambor feito com galão de água e tocado com pedaço de madeira. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Ganzá de latinhas de refrigerante com pedrinhas ou feijões dentro e unidas por fita adesiva. FIM DA LEGENDA.

Você vai precisar de: tampinhas de garrafa, madeira, carretéis vazios, palitos de churrasco e de sorvete, potinhos de iogurte, caixinhas de fósforos vazias, pedrinhas ou feijões, pedaços de tubo de plástico ou de bambu fino e oco, latas de refrigerante lavadas e secas, barbante e elásticos, papel colorido, cola, fita adesiva, material para desenhar etc.

Desenhe, na página seguinte, um projeto do instrumento que você deseja construir. Por exemplo, tubos finos de plástico (PVC) ou bambus podem virar instrumentos de sopro, e latas de metal com pedrinhas ou sementes dentro viram chocalhos. O que você quer fazer? Desenhe e nomeie seu instrumento, liste os materiais de que vai precisar e mãos à obra!

PROFESSOR Atenção professor: Respostas de acordo com a criatividade do aluno. Fim da observação.

Quando terminar, experimente tocar sozinho. Depois, toque com seus colegas. Você também pode experimentar trocar de instrumento com eles.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Para realizar a atividade Projete e construa seu instrumento musical, selecione materiais que possibilitem aos estudantes construir os instrumentos ilustrados no livro. Você pode pensar em outros instrumentos adequados à atividade. Em alguns casos, sua ajuda para cortar e furar objetos é essencial.

A experiência de construir instrumentos possibilita aos estudantes aproximar-se deles, tornando-os acessíveis.

Boxe complementar:

Para sua leitura

  • BRITO, Teca A. de. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Peirópolis, 2003.
  • FRANÇA, Cecília C. Do discurso utópico ao deliberativo: fundamentos, currículo e formação docente para o ensino de música na escola regular . Revista da Abem, 15, p. 67-79, 2006. Disponível em: http://fdnc.io/f5r. Acesso em: 26 jun. 2021.
  • MARCHAND, Pierre et al. A música dos instrumentos. São Paulo: Melhoramentos, 1994.

    Fim do complemento.

MP051

Página sem conteúdo.

MANUAL DO PROFESSOR

Finalizada a construção dos instrumentos, organize uma conversa sobre a diferença de timbre entre eles. Oriente os estudantes a tocar os instrumentos construídos na escola.

Você pode agrupar os instrumentos por similaridade de timbres; assim é possível analisarem, por exemplo, a diferença entre um chocalho com muita areia e um chocalho com pouca areia.

É importante que os estudantes tenham oportunidade de tocar seus instrumentos.

Boxe complementar:

Dica de site

  • The Vegetable Orchestra (A orquestra vegetal) é uma orquestra que utiliza somente vegetais como instrumentos. No site é possível encontrar vídeos e músicas para ouvir. Disponível em: http://fdnc.io/f5s. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

MP052

4. Uma maneira diferente de fazer música

Ainda criança, o músico brasileiro Hermeto Pascoal começou a explorar os sons:

[...] Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A partir de um cano de mamona de “jerimum” (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais. Dessa forma, passou a tocar com seu irmão mais velho José Neto em forrós e festas de casamento, revezando-se com ele no 8 baixos e no pandeiro. [...]

Hermeto Pascoal: Biografia. Disponível em: http://fdnc.io/f5t. Acesso em: 8 fev. 2021.

Entre os instrumentos que hoje toca, Hermeto lista: teclado, berrante, acordeão 8 baixos, chaleira, copo e garrafa com água!

Imagem: Fotografia. Hermeto, homem com chapéu, barba e bigode grisalhos e camisa florida está segurando um bule na frente da boca e com a mão direita sobre um teclado. Fim da imagem.

LEGENDA: O músico alagoano Hermeto Pascoal durante show no Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP). Foto de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista de baixo de Hermeto com um cano na boca, que está conectado a uma garrafa com água. Fim da imagem.

LEGENDA: Hermeto Pascoal apresentando-se com garrafa de água no Free Jazz Festival. Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro (RJ). Foto de 1998. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer uma maneira de fazer música atenta à escuta dos sons do cotidiano. Perceber a diferença entre partitura convencional e não convencional. Criar e anotar em partitura não convencional uma sequência de sons para tocar em garrafas plásticas com água dentro.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

  • Para avaliar (EF15AR16), observe os livros dos estudantes e as atividades realizadas, anote em seu diário como reconheceram e exploraram as formas propostas de registro musical.
  • Objetos de conhecimento: Notação e registro musical (Música).
  • Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

    As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura das respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Xilofone; Hermeto Pascoal, músico brasileiro Hermeto Pascoal e Partituras.

  • Para avaliar alfabetização e literacia verifique, ao apreciar a gravação de sons inusitados produzidos com um adulto, por meio de seus relatos da situação, se os estudantes recontaram com propriedade o texto sobre a infância de Hermeto Pascoal e como realizaram a escrita de notação de sons e silêncios na atividade Vamos tocar garrafas plásticas?.
  • Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

    Fim do complemento.

    Orientações didáticas

    Na leitura do texto sobre Hermeto Pascoal reproduzido no Livro do Estudante, explore com eles a relação entre os instrumentos musicais escolhidos pelo músico e os depoimentos sobre seu modo de escutar os sons.

    Depoimentos de Hermeto Pascoal (1936)

    [...] Declarando que uma chaleira pode ser um instrumento tão musical quanto um piano, apesar de saber que “alguns músicos reclamam”, Hermeto tocou na chaleira um jazz de Thelonious Monk – “à la Miles Davis tocando trumpete”, como classificou. Ele soprou pelo bico da chaleira, ocasionalmente mexendo na tampa para obter um som de surdina – e junto com isso apertava um bichinho de borracha daqueles que guincham. E isto tudo não soava como uma zoeira sem sentido, mas era Música – assim, com M maiúsculo!

MP053

Hermeto Pascoal faz música com chaleiras e garrafas comuns, mas também toca instrumentos musicais tradicionais, como piano.

LEGENDA: Hermeto Pascoal tocando chaleira em show no Lincoln Center, em Nova York (EUA). Foto de 2010. FIM DA LEGENDA.

LEGENDA: Hermeto Pascoal ao piano no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Foto de 2009. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Observe a imagem abaixo.

PROFESSOR Atenção professor: Não legendamos esta imagem, pois inibiria as respostas dos alunos. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Em seguida, Hermeto foi se servir de água. Encheu o copo, largou-o, pegou novamente a garrafa e soprou, fazendo um som. Preferiu voltar ao copo. Fazendo a água borbulhar, foi tocando “Jesus, alegria dos homens” – conseguia manter a afinação mesmo tomando goles d’água durante o processo. Comandou, ainda, o borbulhar da plateia! [...]

GOMES, Fabio. A música livre de Hermeto Paschoal. In: Ouvindo o Nordeste . Brasileirinho Produções, 2008, p. 68. Disponível em: http://fdnc.io/f5u. Acesso em: 26 jun. 2021.

Converse com os estudantes sobre a diferença entre ouvir e escutar. A escuta pressupõe um nível diferente de atenção. Pergunte a eles se lembram de algum som significativo de seu cotidiano.

As gravações de sons inusitados produzidas em casa com a participação de um adulto que ouviu o estudante recontar o texto sobre a infância de Hermeto Pascoal podem ser ouvidas numa roda de conversa, na qual, junto com a audição da gravação, os estudantes relatem como ocorreu a experiência e o entendimento da proposta pelos adultos participantes.

Depois de realizar a atividade, conte aos estudantes que a foto registra Hermeto tocando flauta no rio Betari, no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, São Paulo, na gravação do documentário Sinfonia do Alto do Ribeira, em 2006.

Boxe complementar:

Dica de vídeo

  • Recomendamos assistir e discutir com os estudantes ao vídeo “Hermeto Pascoal: música da lagoa”. Disponível em: http://fdnc.io/f5v. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

  • VILLAÇA, Edmiriam. O menino Sinhô: vida e música de Hermeto Pascoal para crianças. São Paulo: Ática, 2007.

    O título O menino Sinhô relembra o apelido de Hermeto Pascoal durante sua infância. Nesta obra, que é a primeira biografia infantil do músico alagoano, a autora e musicista Edmiriam Villaça pesquisou o passado de Hermeto para recontar sua trajetória, brincadeiras de menino, influências dos adultos e despertar da sonoridade. O resultado é um livro gostoso e moleque, com batucadas em penico, objetos metálicos do avô, sanfona de oito baixos e viagens por Alagoas e região.

    Fim do complemento.

MP054

Desde a infância, Hermeto cultiva uma escuta atenta à musicalidade dos sons cotidianos:

[...] Aos 7 anos de idade descobri que a nossa fala é o nosso canto. O mais natural de todos, pois cada fala é uma melodia. Eu costumava dizer para minha mãe que ela e suas amigas estavam cantando quando conversavam, mas ela dizia: “— Deixe disso, menino! Você está ficando louco?” [...]

“Do canto falado à fala cantada”, p. 5. Disponível em: http://fdnc.io/f5wAcesso em: 8 fev. 2021.

Hermeto Pascoal sabe anotar as músicas que compõe em partituras musicais tradicionais, mas também as cria como desenhos representando os sons por símbolos que inventa.

LEGENDA: Partitura da melodia “Peixe-boi”, escrita em 2006 por Hermeto em formato tradicional. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Quadro com cinco colunas e oito linhas coloridas com desenhos dentro. Fim da imagem.

LEGENDA: Ilustração representando partitura desenhada por Hermeto Pascoal. Sem data. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Aprecie com os estudantes os exemplos de notação musical tradicional e contemporânea realizadas por Hermeto Pascoal para registrar suas composições, preparando-os para criar suas próprias partituras na atividade Vamos tocar garrafas plásticas?.

Boxe complementar:

Para sua leitura

  • ARAÚJO, Fabiano; BORÉM, Fausto. Hermeto Pascoal: experiência de vida e a formação de sua linguagem harmônica.

    Estudo panorâmico sobre a trajetória musical e a formação das linguagens harmônicas do compositor, arranjador e multi-instrumentista Hermeto Pascoal ao longo de suas fases musicais, linguagens que são geralmente associadas, na música erudita, ao tonalismo, modalismo, atonalismo, polimodalismo, paisagem sonora e música concreta. São observados como elementos de sua experiência de vida (cultural, social, religiosa e profissional) podem ter influenciado a combinação vertical de sons na sua criação musical, bem como a sua proposta e utilização de conceitos como música universal, cifragem universal, música da aura, música dos ferros e método do corpo presente.

    Revista Per Musi . Belo Horizonte, n. 22, 2010. p. 22-43. Disponível em: http://fdnc.io/f5x. Acesso em: 26 jun. 2021.

    Fim do complemento.

    Boxe complementar:

    Para sua leitura

  • Hermeto Pascoal compôs durante um ano 366 partituras, reunidas no ano 2000 no livro Calendário do som, publicado pela Editora Senac.
  • Leia os artigos sobre Hermeto Pascoal do volume 22 da Per Musi – revista acadêmica de música, da UFMG.

    Fim do complemento.

MP055

Boxe complementar:

Vamos tocar garrafas plásticas?

Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

Um xilofone de água pode ser construído com garrafas plásticas preenchidas com quantidades variadas de água para emitirem diferentes sons ao serem tocadas.

Reúna-se com um colega para afinarem suas sete garrafas plásticas, conforme as orientações do professor, e conhecerem os sons que conseguem obter delas.

Imagem: Ilustração. Duas crianças estão segurando baquetas e batendo em garrafas com líquido colorido dentro, que estão em cima de uma mesa. Em volta delas há notas musicais. Fim da imagem.

Após testarem o instrumento, criem e anotem na tabela abaixo uma sequência de sons. Deixem vazios os momentos de silêncio e usem as sete cores das garrafas plásticas para registrar cada som da sequência.

Tabela: equivalente textual a seguir.

PROFESSOR Respostas pessoais. As garrafas podem ser identificadas com diferentes cores pelo uso de anilina própria para alimentos, atóxica, para tingir a água. Outra possibilidade é aplicar nelas etiquetas com as cores de referência.

Troquem de tabela com outra dupla e toquem suas garrafas plásticas seguindo a partitura criada por seus colegas!

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Na atividade Vamos tocar garrafas plásticas?, essas garrafas podem ser identificadas com diferentes cores pelo uso de anilina própria para alimentos, atóxica, para tingir a água. Outra possibilidade é identificar cada uma das sete garrafas com etiquetas de cores diferentes.

A associação das garrafas às cores facilitará aos estudantes compreender a notação musical das partituras que vão criar.

Para afinar as garrafas, peça aos estudantes que coloquem um pouco de água na primeira garrafa e testem o som comparando-o com a nota dó emitida por um instrumento trazido por você. Repita o procedimento com as notas ré, mi, fá, sol, lá, si.

Oriente as duplas a acrescentar ou retirar água até as notas obtidas, ao tocar cada garrafa, parecerem iguais às do instrumento. O som é mais grave quando há mais água na garrafa. Reduzindo a quantidade de água, o som torna-se mais agudo, por haver mais espaço para a água vibrar. Na maioria dos instrumentos convencionais, a transição do grave para o agudo acontece da esquerda para a direita.

Após testarem o instrumento, descobrindo os sons que conseguem obter, oriente os estudantes a anotar na tabela uma sequência de sons, desenhando em cada espaço, com cores correspondentes às das garrafas, para indicar os sons escolhidos e deixando em branco os momentos de silêncio.

Depois de tocarem uma primeira vez, proponha que experimentem tocar suas partituras em diferentes velocidades, atribuindo um tempo maior ou menor para a execução de uma nota.

Criar partituras para tocar instrumentos em grupo

Se houver tempo didático disponível, você pode ampliar a proposta de criação de partitura associando-a aos instrumentos criados na atividade realizada no capítulo anterior.

Proponha à classe que, reunidos em grupos de até seis estudantes, desenhem tabelas com linhas similares às da partitura que usaram no livro. Cada tabela/partitura será associada ao instrumento escolhido por um dos estudantes. Nessas linhas, eles farão marcações de sequências de sons a realizar em cada instrumento, combinando as tabelas/partituras com base no som que obterão ao tocar em conjunto todos os instrumentos.

MP056

O QUE EU APRENDI?

  1. Um cavaquinho é um cordofone porque seu som vem de:

    ( ) uma membrana esticada.

    ( ) algumas cordas esticadas.

    ( ) um rádio.

    PROFESSOR Resposta: algumas cordas esticadas.
  1. Você fez um projeto e construiu um instrumento musical. Comente as ideias que teve e por que decidiu fazer esse instrumento.

    _____

    Resposta pessoal que perpassa a experiência do aluno e as decisões que tomou para o projeto e a construção de seu instrumento.

  1. Liste aqui alguns dos materiais utilizados nos instrumentos criados por seus colegas que sejam diferentes dos que você usou para criar o seu.

    _____

    Resposta pessoal que perpassa a experiência de observação do aluno em relação aos instrumentos criados pelos colegas.

  1. Escreva o que é necessário fazer para construir um xilofone de água.

    _____

    Resposta pessoal que relata a experiência do aluno ao realizar a atividade Vamos tocar garrafas plásticas?.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 5º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel do estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre.

  • No item 10, considere as Competências gerais da BNCC 5, 9 e 10.
  • No item 11, as Competências específicas de Linguagens 5.
  • No item 12, as Competências específicas de Arte 2, 3 e 5.

    Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

  • No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
  • Nos itens 14, 15, 16 e 17, as aprendizagens de alfabetização e literacia do bimestre, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

    As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das competências.

    As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

    As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

    Painel visual de palavras usadas em Arte

    Peça aos estudantes que tragam imagens representativas da arte rupestre e de diferentes tipos de instrumentos musicais para o painel visual da classe, dedicado às palavras usadas em Arte.

MP057

  1. Cite dois instrumentos musicais tradicionais e dois instrumentos não tradicionais tocados pelo músico brasileiro Hermeto Pascoal.

    _____

    Resposta pessoal que se refere aos instrumentos tradicionais e não tradicionais listados no Livro do Estudante e na aula. Exemplos de instrumentos tradicionais: piano, teclado, acordeão de 8 baixos etc. Exemplos de instrumentos não tradicionais: chaleira, copo e garrafa de água etc.

  1. Muitas partituras criadas por Hermeto Pascoal para registrar suas músicas foram feitas com notas musicais tradicionais, mas você também estudou uma que ele fez com:

    ( ) letras do alfabeto.

    ( ) desenhos.

    ( ) números.

    PROFESSOR Resposta: desenhos.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

Ficha de autoavaliação mensal

Respostas pessoais.

Sim

Não

Às vezes

Participo das aulas com interesse e gosto pelos trabalhos.

_____.

_____.

_____.

Peço ajuda aos professores e colegas quando preciso ou sou solicitado.

_____.

_____.

_____.

Participo das aulas falando, lendo e escrevendo sobre minhas ideias.

_____.

_____.

_____.

Comentários: _____.

Nestes dois capítulos do livro, o que mais gostei de aprender foi _____ porque _____.

Resposta pessoal.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nisso, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir para conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

  1. Se demonstrarem dificuldade em identificar a característica principal de um cordofone peça que retomem o assunto em uma roda de conversa com toda a turma.
  1. Caso o grupo sinta dificuldade em refletir sobre a experiência em projetar e construir um instrumento musical, retome o assunto em uma roda de conversa com toda a turma.
  2. Se os estudantes encontraram dificuldade em refletir sobre os diferentes materiais usados na classe para a construção de um instrumento musical, recupere os conteúdos solicitando que revisitem as atividades.
  3. Caso os estudantes tenham dificuldade em registrar as ações necessárias para a construção de um xilofone de água, recupere os conteúdos solicitando que revejam as atividades, imagens e orientações no Livro do Estudante.
  4. Caso algum dos estudantes não reconheça alguns dos instrumentos tradicionais e não tradicionais tocados por Hermeto Pascoal, peça que retomem as imagens do Livro do Estudante.
  5. Se o grupo apresentar dificuldade em identificar outro procedimento de registro das partituras feito por Hermeto Pascoal, retome a atividade por meio de vídeos e fotografias.

    Ficha de autoavaliação mensal

    A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

MP058

Comentários para o professor:

Conclusão

Retome a Ficha de avaliação processual bimestral do professor relativa a esta unidade. Ela registra a avaliação formativa desenvolvida nas oito semanas do bimestre, ao longo da realização das atividades propostas a cada capítulo, e das avaliações processuais realizadas pelos estudantes a cada dois capítulos.

Lembramos que as Habilidades e as Competências destacadas para serem avaliadas neste bimestre são indicadas no início de cada capítulo do livro por seu código ou numeração e podem ser consultadas na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte, no início deste Manual.

Procure identificar como os principais objetivos de aprendizagem previstos na unidade foram alcançados, considerando a progressão de cada estudante durante o período observado, individualmente e em relação ao grupo. Observe com cuidado suas reflexões de autoavaliação.

Nesta unidade, a avaliação do estudante e da turma se relaciona ao cumprimento dos objetivos de Arte a seguir.