UNIDADE 2. Dança e Teatro

Boxe complementar:

Objetivos da unidade

Conhecer o potencial expressivo do corpo humano ao trabalhar com diferentes aspectos da criação de personagens em teatro. Investigar movimentos ao jogar de diversas maneiras, dançar e fazer mímicas.

Fim do complemento.

Orientações didáticas

Diversos aspectos contribuem para a realização de uma cena teatral, como: o estudo e a construção das personagens pelos atores, trabalhando com gestos, expressões fisionômicas e entonação da fala; a produção de cenários; a iluminação; o som; os figurinos; a maquiagem; a interação com o público.

Ao longo da unidade, os estudantes perceberão que aprender a linguagem teatral pode ser algo divertido e muito próximo da realidade em que vivem. Vários elementos dessa linguagem fazem parte de brincadeiras e jogos que realizam espontaneamente no cotidiano.

Investigando o corpo humano do ponto de vista da Arte, atentos a seu caráter expressivo, os estudantes poderão aprimorar suas possibilidades de movimentação e de interação. Esse conhecimento permite que estejam mais conscientes das posturas que assumem durante a realização das atividades cotidianas e nos momentos de repouso, contribuindo para preservar sua saúde.

Converse com os estudantes sobre o que já conhecem de teatro e dança fazendo perguntas como as seguintes:

• Vocês já estiveram em alguma apresentação de teatro ou de dança?
• Conhecem alguém que trabalha com teatro ou dança?
• Qual de vocês costuma fazer teatro ou dançar quando brinca?

  (Respostas pessoais.)

  Boxe complementar:

  Dica de site

• Site do Grupo Lagartixa na Janela. Disponível em: http://fdnc.io/f5y. Acesso em: 28 jun. 2021.

  Fim do complemento.

Na leitura de imagem da apresentação do Grupo Lagartixa na Janela comente que os movimentos dos bailarinos mostram possibilidades significativas de trabalho com o corpo: suas posturas, gestos e ações são seus meios de comunicação e expressão.

O lugar que o grupo escolheu para dançar também assume significados em sua dança. Pergunte aos estudantes o que pensam da ideia de dançar em um lugar como o apresentado na foto.

Boxe complementar:

Para sua informação

Dançar no espaço urbano assume um caráter poético nas propostas do Grupo Lagartixa na Janela. Saiba mais sobre sua concepção de dança refletindo sobre este texto.

Fim do complemento.

Breves partituras para muitas calçadas

Criar um diálogo com as infâncias, sejam elas presentes ou das memórias remotas do público adulto, é o campo de atuação e criação do grupo Lagartixa na Janela. A performance se relaciona com o espaço urbano, onde a calçada é o campo de pesquisa desta criação.

As performers investem com seus corpos no espaço, dispondo do giz como objeto relacional, propondo jogos e redimensionando o ambiente urbano; criando lugares em “não lugares”.

A calçada é um universo, um território repleto de paisagens, objetos e modos de estar...

A calçada é casa, é cama, mesa, jardim, cadeira, sala, banheiro, teatro, lojinha, sala de dança, lugar de brincar, espaço de ir e vir, de esperar, de encontrar, de se despedir... “A calçada é mar? É rio? É córrego? É quintal? A calçada ficava a beira de uma criança”.

A calçada é a margem de uma ilha chamada quarteirão.

Uxa Xavier. Disponível em: http://fdnc.io/f5y. Acesso em: 28 jun. 2021.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
• MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2010

  Fim do complemento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Reconhecer o papel das articulações do corpo humano na movimentação e investigar possibilidades expressivas do movimento na interação com os colegas. Identificar diferentes possibilidades de apoio do corpo e trabalhar com esses apoios em jogos e ao dançar.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR09), observe ou grave em vídeo a atividade de dançar como robôs e anote em seu diário como os estudantes estabeleceram relações entre as partes e o todo do corpo na construção dos movimentos.
• Para avaliar (EF15AR23), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como eles experimentaram relações processuais entre teatro e música ao cruzar a roda assumindo diferentes papéis.
• Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Dança) e Processos de criação (Artes integradas).
• Preencha os itens 1 e 2 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Articulações do corpo; Apoios do corpo e Regras de jogos.

• Para avaliar alfabetização e literacia verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra robô e se compreenderam o texto escrito, fazendo inferências diretas na atividade Dançando como robôs!
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 1 (1ª e 2ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Este capítulo possibilita trabalhar interdisciplinarmente Arte com Ciências no conhecimento da função das articulações nos movimentos corporais. Paralelamente ao desenvolvimento das atividades, organize com os estudantes uma pesquisa sobre a função do esqueleto e da musculatura na nossa movimentação. Leve imagens que ilustrem esses sistemas do corpo para a sala de aula e, se possível, um modelo de esqueleto humano.

  Na atividade Que tal brincar de boneco e mestre? é importante destacar que a principal regra é terem cuidado ao movimentar os colegas, o mesmo cuidado que querem que os colegas tenham ao movimentá-los.

Na atividade Dançando como robôs!, espera-se que os estudantes incorporem em seus movimentos individuais alguns dos movimentos sugeridos pelo parceiro no jogo de boneco e mestre e que também criem novas movimentações.

Embora a proposta de dançar como um robô não precise de música para ser realizada, você pode colocar uma música eletrônica que considere adequada para acompanhar o jogo de imitar robô.

O repertório de movimentos criado nesta atividade embasará as duas posteriores, Sigam o mestre dos robôs! e Adivinhe quem é o mestre dos robôs.

Na atividade Que tal brincar de boneco e mestre?, orientar os mestres a iniciar com movimentos lentos facilita para eles observarem as respostas dos bonecos.

Assim eles podem aprender a interagir atentos aos limites físicos individuais do boneco e respeitando o que o outro queira ou não fazer.

Converse com os estudantes sobre suas articulações e como eles as perceberam ao brincar de boneco e mestre. Você pode perguntar:

• Que partes do corpo precisaram segurar para movimentar os bonecos?
• Perceberam diferenças ao orientar o movimento do boneco por diferentes partes do corpo, como a mão, o braço ou o antebraço?
• Como os bonecos fizeram para entender os movimentos propostos?

  (Respostas pessoais.)

  É comum que as pessoas prestem mais atenção ao corpo quando ocorre alguma limitação. Você pode perguntar:

• Já machucaram alguma articulação?
• Conhecem alguém que já tenha machucado?
• Como isso pode alterar o que a pessoa consegue fazer?
• O que podemos fazer para evitar esse tipo de problema?
• Que cuidados as pessoas precisam ter ao se movimentar quando estão machucadas?

  (Respostas pessoais.)

  Além dos exemplos pessoais dos estudantes, você pode coletar com eles diversas referências de situações desse tipo nas notícias de jornal sobre esportes. Por exemplo, é muito comum comentários sobre jogadores de futebol com joelhos ou tornozelos machucados.

  Essas questões pedem cuidado por tratarem de limitações que podem fazer parte da condição de saúde de algum estudante ou de seus familiares.

  Conversar sobre o assunto permite entender melhor a situação e evitar preconceitos.

Boxe complementar:

Dica de música

• Para a atividade de dançar imitando robôs, sugerimos as músicas “Robot_talk” e “Robots_ROM_City”, do álbum Life of Robots, criado por Arhipco. Podem ser localizadas na internet.

  Fim do complemento.

  O corpo humano se apoia de maneiras diversas nos momentos em que realizamos diferentes tipos de movimento ou quando estamos parados. A manutenção de nosso equilíbrio depende de conhecermos e sabermos usar bem esses apoios.

  O reconhecimento dessas várias formas de apoiar o corpo pode ser uma referência para os estudantes perceberem melhor sua movimentação em outras atividades de dança.

  Durante a atividade Cruzar a roda!, você pode propor uma música a ser tocada no aparelho de som ou cantada pelos estudantes. Combine com os estudantes um comando verbal para “congelar” por alguns instantes o movimento ao atravessar a roda e facilitar a observação dos apoios utilizados. Interromper a música pode ser uma alternativa para sinalizar essa parada.

  Realizar brincadeiras com movimentos contribui para que os estudantes desenvolvam consciência corporal, reconheçam o potencial expressivo do corpo e adotem no cotidiano posturas e movimentação adequadas. Por exemplo, reparando que há diversas maneiras de sentar e que algumas podem ser mais confortáveis para determinadas atividades.

  Em propostas de atividades corporais, um dos recursos para esclarecer dúvidas sobre o enunciado é você demonstrar, se necessário com o auxílio de algum estudante, o que está propondo.

  O hábito de conversar sobre a movimentação também contribui para os estudantes construírem sua consciência corporal e ampliarem o vocabulário específico. Incentive-os a utilizar palavras relacionadas ao corpo e aos movimentos.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

• RANGEL, Lenira; VAN LANGENDONCK, Rosana. Pequena viagem pelo mundo da dança. São Paulo: Moderna, 2006.

  Fim do complemento.

Atividade complementar

Transformações do corpo

Na mitologia grega, a esfinge era um monstro com corpo de leão, asas de falcão, cabeça de mulher e rabo de serpente. Conta a lenda que a deusa Hera teria enviado a esfinge para a cidade de Tebas, no antigo Egito, com a tarefa de propor a todos os que nela entravam um enigma: Decifra-me ou devoro-te: que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois e à tarde tem três?. Quem não conseguisse decifrá-lo morreria. Quando o lendário herói grego Édipo respondeu corretamente: O ser humano. A esfinge se atirou em um precipício e morreu.

Retomando o jogo corporal de cruzar a roda, você pode apresentar aos estudantes a pergunta feita a Édipo pela esfinge: Qual é o animal que de manhã caminha com quatro pernas, ao meio dia caminha com duas e ao entardecer caminha com três?.

Combinar o enigma com a experiência vivida na brincadeira, de andar como um bebê e como uma pessoa idosa, de bengala, permite iniciar uma conversa sobre as transformações no corpo e na movimentação em razão do crescimento e do envelhecimento. A consciência dessas mudanças naturais, pelas quais todos os seres humanos passam, favorece uma atitude de respeito aos idosos.

Painel visual de palavras usadas em Arte

No decorrer do trabalho com esta unidade, peça aos estudantes que tragam para o painel visual da classe imagens associadas a algumas das palavras do vocabulário de dança trabalhado em sala. Por exemplo, deste capítulo: articulações (do corpo humano) e apoios (do corpo em movimento).

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Refletir sobre a natureza do trabalho do ator e estudar mímica. Saber que o trabalho do ator é fazer de conta, transformar-se: virar uma pessoa, um animal, uma coisa. Exercitar e ampliar habilidades próprias do trabalho em grupo. Espelhar movimentos do corpo dos colegas para ampliar o repertório de movimentos.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR19), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como os estudantes identificaram as ações de personagens criados em jogos de mímica.
• Para avaliar (EF15AR21), observe ou grave em vídeo as atividades e anote em seu diário como os estudantes espelharam o colega, experimentando-se no lugar do outro.
• Objetos de conhecimento: Elementos da linguagem (Teatro) e Processos de criação (Teatro).
• Preencha os itens 3 e 4 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas com base em seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Mímica; Espelhamento com o corpo e a transformação dos atores em seus papéis.

• Para avaliar alfabetização e literacia verifique se os estudantes desenvolveram o vocabulário e o expandiram com a palavra mímica e se manifestaram fluência oral e ritmo respondendo à leitura da imagem Mulher ao espelho.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 2 (3ª e 4ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  Converse com os estudantes sobre os diferentes tipos de instrumentos que usam no cotidiano (como talheres, pentes, ferramentas, lápis e pincéis) e pergunte que cuidados eles têm com seu uso e preservação. Com base nas respostas, peça que pensem sobre como os artistas, que consideram o corpo seu principal instrumento, deveriam tratá-lo. Anotar as respostas na lousa possibilitará tanto discutir temas como alimentação, cuidados com a saúde, preparação para realizar adequadamente trabalhos corporais, quanto valorizar os aspectos expressivos de cada um deles etc.

Na leitura da imagem de Denise Stoklos (1950), você pode pedir aos estudantes que tentem imitar o rosto e os gestos que vemos na fotografia. Pergunte a eles por que a artista está assim e proponha que inventem uma história com o que acontece antes e depois dessa cena.

Cada ator é quem faz a personagem com base no que conhece e em como ele mesmo é. Conhecer o próprio corpo, seus limites e possibilidades é essencial para seu processo de criação.

Na construção de cada personagem, podem colaborar com o ator diversos profissionais relacionados à atuação em teatro, cinema ou televisão, como os maquiadores, os figurinistas e os diretores.

Diversos elementos da linguagem teatral podem ser compreendidos a partir de improvisações feitas com propostas de cenas do cotidiano, como andar de ônibus, fazer compras, tomar banho, andar de barco, dependendo das experiências que os estudantes têm de cada contexto.

Pode-se propor trabalhar situações imaginárias para estas improvisações: carregar pedras pesadas, estar em um fio de arame equilibrando-se em um lugar hipoteticamente alto, falar com alguém que não compreende sua língua etc.

Nessas improvisações, os estudantes atuam como se fossem personagens de uma peça teatral. Por meio delas, vivem tanto situações do cotidiano como situações imaginárias. Conversar com eles sobre essas experiências possibilita que percebam que criar uma cena de teatro e interpretá-la pode ser algo tão simples e divertido quanto um exercício de improvisação.

Converse com os estudantes sobre as improvisações que gostariam de inventar. Pergunte a eles:

• Que personagens iriam ser?
• Precisam de alguma coisa para virar as personagens que escolheram?
• Como combinam o que cada um vai fazer?
• Como a improvisação vai terminar?

  (Respostas pessoais.)

  A palavra mímica vem da palavra de origem grega mimese, que significa imitação. Mimetismo, uma palavra com origem similar, refere-se à habilidade de animais que, graças a suas formas e cores, aparentam ser outras coisas. Por exemplo, insetos que parecem folhas ou galhos e, por isso, conseguem se esconder dos predadores.

  Aprender por imitação é um processo natural. Pergunte aos estudantes sobre as coisas que já aprenderam a fazer primeiro observando e imitando outras pessoas para depois fazer do jeito deles, como: maneiras de dançar, modos de participar de esportes ou saber como realizar alguma atividade cotidiana.

Boxe complementar:

Dica de sites

• O site da Companhia de Dança Deborah Colker está disponível em: http://fdnc.io/f5z. Acesso em: 28 jun. 2021.
• No site da Odeon Companhia Teatral é possível informar-se sobre a montagem do musical Os Saltimbancos, de Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov, com versão em português de Chico Buarque, e assistir a um vídeo da apresentação. Disponível em: http://fdnc.io/f5A. Acesso em: 28 jun. 2021.
• Conheça o site oficial de Denise Stoklos. Disponível em: http://fdnc.io/f5B. Acesso em: 28 jun. 2021.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Para sua leitura

• Leia a cartilha Bullying não é legal!. Disponível em: http://fdnc.io/2pu. Acesso em: 28 jun. 2021.

  Ao conversar com os estudantes a respeito de seu corpo, é possível que eles façam comentários sobre suas características pessoais. É importante ter o cuidado de orientar a conversa de modo que se evitem discriminações, tratando do tema de forma a promover a aceitação de suas próprias características, e não fortalecer preconceitos em relação a quem, de alguma maneira, é diferente da maioria dos integrantes da classe. Pode ser uma oportunidade de falar de bullying .

  Fim do complemento.

  Se o tempo de aula de que dispõe para este capítulo da unidade permitir, amplie a leitura de imagem da obra de Pablo Picasso (1881-1973) Mulher ao espelho.

  Sugerimos algumas questões para o diálogo com os estudantes; modifique-as de acordo com as respostas que surgirem durante a conversa.

• Como são as cores dessa pintura? (Respostas pessoais.)
• Vemos mais formas arredondadas ou retangulares?
• O que acontece nela?
• Quantas pessoas você vê nessa imagem?
• Que partes de seu(s) corpo(s) podemos ver?
• Como é o ambiente onde a pessoa está?
• Você pensa que o artista imaginou a cena, desenhou-a observando ou usou como referência uma foto?
• Que sensação essa imagem transmite a você?

Na atividade Vamos inventar e copiar movimentos!, incentive os estudantes a criar movimentos estranhos e engraçados a fim de desafiar o colega que o imita. Você pode propor que:

• inicialmente seja feito apenas um movimento por vez, ou seja, o estudante faz um movimento e o congela, até que seu colega o imite;
• em um segundo momento, os movimentos podem ser contínuos para que o imitador tenha que acompanhar o colega no fluxo da movimentação.

  Jogos usando representação ou mímica, tão comuns nas brincadeiras dos estudantes, podem ser uma forma interessante de propor que pensem sobre questões relativas ao corpo em movimento e ao espaço.

  Realize, paralelamente às atividades propostas neste capítulo, jogos de mímica que permitam aprofundar essas questões. Para começar, pergunte aos estudantes quais jogos já conhecem e costumam usar, explorando tais brincadeiras com foco no estudo do movimento.

  Proponha aos estudantes realizar um jogo de adivinhar, organizados em grupos com até cinco colegas. Um grupo vai sair da sala e combinar uma mímica para apresentar à classe: tomar banho, passear com cachorro, tocar instrumentos, ler jornal etc. Só não vale falar. De volta para a sala, os colegas assistem à cena e tentam adivinhar do que se trata. O grupo que primeiro conseguir adivinhar sai da sala para continuar com outra cena.

  Se ninguém conseguir adivinhar o significado de uma mímica, peça aos estudantes que a representaram para falar sobre a ideia que tiveram. Em seguida, sorteie outro grupo para sair e criar uma cena.

  Na orientação dessa atividade, reforce a necessidade de respeito às regras combinadas para que o jogo funcione. Comente com os estudantes que há semelhanças entre a necessidade de organizar o jogo e o trabalho em teatro: são situações das quais participam muitas pessoas. Sem organização, as coisas ficam confusas, porque a criação em teatro é um trabalho coletivo. Uma peça pode necessitar da colaboração de diversos profissionais que interagem: diretores, atores, iluminadores, especialistas de som, cenógrafos, maquiadores, figurinistas etc.

  A cada mímica adivinhada, converse rapidamente com os estudantes sobre como conseguiram descobrir o que ela significava. Anote na lousa os elementos que destacarem como chaves para reconhecer a mímica, como: gestos, posturas do corpo, expressões fisionômicas etc.

  Ao concluir o jogo, retome as anotações e comente como esses aspectos fazem parte da construção da linguagem teatral.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 5º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre.

• No item 10, considere a Competência geral da BNCC 3.
• No item 11, a Competência específica de Linguagens 4.
• No item 12, as Competências específicas de Arte 2 e 5.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17 as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nisso, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder a alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir para conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Caso os estudantes demonstrem dificuldade em reconhecer e diferenciar duas articulações do corpo e descrever seus movimentos, organize um jogo corporal e revisite os conteúdos trabalhados no Livro do Estudante.

2. Se alguns estudantes apresentarem dificuldade em citar e diferenciar dois exemplos de apoios do corpo e descrever seus movimentos, promova um jogo corporal, revisitando estes conteúdos.

3. Situações de jogos e brincadeiras no pátio (no intervalo) podem ser oportunas para que os estudantes que apresentaram dificuldade retomem os conhecimentos sobre a importância das regras como delineadoras de limites e uma oportunidade de igualdade de participação.

4. Proponha jogos corporais para os estudantes que demonstrarem dificuldade em reconhecer a mímica como linguagem corporal.

5. Para os estudantes que demonstrarem dificuldade em refletir sobre uma experiência corporal vivenciada em aula, peça que retomem as questões em uma roda de conversa com a turma.

6. Se alguns estudantes apresentarem dificuldade em alterar a velocidade do movimento corporal quando interpretarem animais, sugerimos que apresente vídeos de alguns animais em movimento para que ampliem o repertório corporal.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Conhecer a maquiagem e o figurino como recursos teatrais utilizados pelo ator para caracterizar personagens. Propor a criação de maquiagens para cena teatral específica e pensar em como criar um figurino. Diferenciar ator e personagem.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR04), observe a atividade nos livros dos estudantes e registre em seu diário como eles experimentaram criar maquiagens para caracterizar personagens usando os materiais adequadamente ao construir e expressar suas ideias.
• Para avaliar (EF15AR23), observe a atividade de análise comparativa das imagens do ator e sua personagem nos livros dos estudantes e registre em seu diário como reconheceram relações processuais entre Artes visuais e Teatro.
• Objetos de conhecimento: Materialidades (Artes visuais) e Processos de criação (Artes integradas).
• Preencha os itens 5 e 6 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Maquiagem; Figurino e papel das personagens no teatro.

• Para avaliar alfabetização e literacia verifique se os estudantes exercitaram a escrita de texto com adequação na atividade Já pensou em ser figurinista? e se os estudantes recontaram para a classe com propriedade e fluência o texto escrito por um adulto com que convivem sobre a personagem Emília.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 3 (5ª e 6ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  A maquiagem é um dos recursos teatrais que também costuma ser utilizado no cotidiano. Pode ser usada tanto em um espetáculo teatral quanto em uma situação social, como uma festa. Maquiar serve para modificar as características de alguém, acentuando ou ocultando determinados aspectos. A maquiagem pode ser usada por uma pessoa que quer destacar seus olhos, por um artista famoso que quer sair na rua sem ser reconhecido por seus fãs ou por um ator que vai fazer o papel de um fantasma, por exemplo. Pergunte aos estudantes se já usaram algum tipo de maquiagem, por exemplo, para se fantasiarem de palhaço ou participarem de uma festa típica, como a junina ou outra que aconteça em sua região.

Emília é uma das mais famosas personagens da literatura infantil brasileira. Foi representada por diferentes atrizes na televisão. Pergunte à classe se conhecem alguma outra personagem que já foi interpretada por diferentes atores.

Oriente os estudantes a observar as roupas, adereços e maquiagem de cada Emília e também a expressão de cada artista, sua postura e sua idade. Para facilitar a comparação, liste na lousa as observações.

Comente que a atriz Lúcia Lambertini gravou a série Sítio do Picapau Amarelo há muito tempo, em uma época em que a imagem da TV era em preto e branco, como mostra a foto.

O figurino é um dos elementos utilizados para construir um espetáculo teatral. Uma peça pode também precisar de outros elementos que dialoguem entre si: cenários, móveis, objetos de cena, música, sonoplastia, luzes, bonecos etc. Assim, diferentes profissionais contribuem nessa criação coletiva: atores, figurinistas, maquiadores etc.

Pergunte aos estudantes se gostam especialmente de algum ator ou atriz, e de que papéis vividos por ele ou ela se lembram.

Comente que algumas pessoas levam tão a sério as personagens interpretadas pelos atores que os confundem com os artistas que viveram esses papéis. Por exemplo, há muitos casos de pessoas que chegam a dar broncas em atores que interpretam os vilões das novelas de TV quando os encontram na rua.

Faça com os estudantes uma lista na lousa registrando as semelhanças e diferenças entre o ator Jonathan Faria e a personagem Osório do programa Quintal da Cultura.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• CAMARGOS, Marcia. Juca e Joyce : memórias da neta de Monteiro Lobato. São Paulo: Moderna, 2007.

  Fim do complemento.

  Boxe complementar:

  Dica de site e vídeo

• Aprecie com os estudantes imagens e vídeos de duas das versões para TV do Sítio do Picapau Amarelo. Disponíveis em: http://fdnc.io/f5C; http://fdnc.io/f5D. Acesso em: 28 jun. 2021.

  Fim do complemento.

Ao finalizar a atividade Vamos maquiar rostos, peça aos estudantes que observem as diferentes maquiagens das personagens criadas pelos colegas. Comente que observar os desenhos dos outros também pode ser uma forma de aprender a desenhar de novas maneiras e perceber soluções diferentes.

Atividade complementar

Desenhar a partir de leitura

Proponha aos estudantes ler um livro com a personagem Emília, como Memórias da Emília, de Monteiro Lobato. Peça que a desenhem na situação do livro que consideraram mais interessante.

Memórias da Emília

Desde que nasceu, pelas mãos hábeis de Tia Nastácia, Emília não parou um minuto. A boneca conheceu o mundo das fábulas e dos contos de fadas, viajou ao espaço e esteve nos recantos mais fantásticos do Universo. Agora, neste livro, com a ajuda do Visconde de Sabugosa e muita imaginação, ela resolveu contar as incríveis aventuras que viveu com a turma do Sítio do Picapau Amarelo.

Sinopse da contracapa do livro. LOBATO, Monteiro. Memórias da Emília . Rio de janeiro: Globo, 2008.

Na realização da atividade Já pensou em ser figurinista?, organize como uma referência inicial, antes de desenharem, uma roda de conversa a respeito das respostas dos estudantes às perguntas sobre a caracterização do pescador.

Comente com os estudantes que a experiência deles em caracterizar um pescador por meio de um figurino é um exemplo de possibilidade de interação entre Artes Visuais e Teatro.

Além de registrar algo que já aconteceu, desenhar e pintar podem ser maneiras de planejar como vai ser feito um figurino, uma maquiagem, um objeto ou um cenário. Uma maquete também pode servir ao projeto do cenário e dos objetos cênicos, assim como o figurino pode ser feito em uma escala menor, usando bonecos como modelos.

Para que aprofundem a reflexão sobre as possibilidades de uso de figurinos e acessórios como recursos para caracterizar personagens, faça com os estudantes uma lista de elementos que permitem que reconheçam as profissões de determinadas pessoas, como policial, padeiro, bailarina, cantora e palhaço. Pergunte:

• Que tipo de roupa, acessório, gesto ou maquiagem elas usam?

(Resposta pessoal.)

Atividade complementar

Compor personagens

Você pode dar continuidade ao estudo de figurino pedindo aos estudantes que puderem que tragam de casa diversos tipos de roupas e adereços. Lembre-se de pedir com antecedência e por escrito a permissão de seus responsáveis para que tragam esses objetos. Marque também uma data para sua devolução. Outra possibilidade é solicitar apenas objetos e roupas que já não tenham mais uso e possam ficar em sala até o final do ano letivo.

Proponha aos estudantes que utilizem esses recursos para compor diferentes personagens e improvisar histórias em grupo.

Boxe complementar:

Objetivos do capítulo

Aprender sobre o uso de máscaras em teatro. Criar suas próprias máscaras. Inventar uma história com base nas máscaras que criaram e encená-la para os colegas.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

Habilidades destacadas

• Para avaliar (EF15AR23), observe ou fotografe a atividade, depois anote em seu diário como os estudantes reconheceram nela relações processuais entre Artes visuais e Teatro.
• Para avaliar (EF15AR17) e (EF15AR18), observe ou grave em vídeo a atividade e anote em seu diário como, a partir das máscaras, os estudantes compuseram e improvisaram histórias e como aprenderam a ver e ouvir as histórias dramatizadas pelos colegas.
• Objetos de conhecimento: Processos de criação (Artes integradas); Processos de criação (Música) e Contextos e práticas (Teatro).
• Preencha os itens 7 e 8 da Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

  As habilidades acima estão relacionadas às seguintes aprendizagens de Arte, que podem ser avaliadas a partir dos seus registros e na leitura da seção O que eu aprendi? do Livro do Estudante: Etapas da criação de uma máscara; Máscara e Teatro e arquitetura dos antigos teatros gregos.

• Para avaliar alfabetização e literacia verifique se os estudantes exercitaram a escrita de texto com adequação na atividade Hora de contar histórias! e se leram com fluência e ritmo o texto dos enunciados desta atividade do Livro do Estudante.
• Preencha a Ficha de avaliação processual bimestral do professor do capítulo 4 (7ª e 8ª semanas).

  Fim do complemento.

  Orientações didáticas

  O uso de máscaras geralmente assume um caráter simbólico. Dessa maneira, elas são usadas há muito tempo em rituais e em festas tradicionais, como o Carnaval. A história do uso de máscaras no teatro é muito antiga. Os dois tipos de máscaras gregas representados nessas imagens simbolizam dois gêneros teatrais: a comédia e a tragédia.

  Usar máscara em um jogo teatral é uma maneira de vestir uma personagem. Assim, criar uma máscara pode ser uma maneira de inventar uma personagem que se deseja viver.

Para iniciar a conversa sobre o tema, você pode perguntar:

• Quais são os tipos de máscara que vocês conhecem?
• Quem usa máscaras?
• Em que situações as pessoas usam máscaras?
• Para que servem as máscaras?
• Vocês já usaram alguma máscara?

  (Respostas pessoais.)

  Essas perguntas facilitam lembrar que o uso de máscaras no cotidiano, além da função utilitária, contribui para caracterizar o papel de diversos profissionais.

  Por exemplo: as máscaras contra gases usadas por bombeiros ao apagar incêndios ou as usadas pelos médicos para evitar contaminações em salas de cirurgia.

  Aproveite a leitura da imagem do anfiteatro grego e as informações do texto para propor aos estudantes que pesquisem mais sobre os diferentes tipos de local onde o teatro é apresentado.

  Converse com eles sobre a diferença desses lugares em relação aos locais onde assistimos a filmes ou à televisão. Pergunte:

• Como vocês se comportam em cada um desses lugares?
• Algum tipo de comportamento dos outros nesses locais já incomodou vocês?

  (Respostas pessoais.)

Na realização da atividade Aprenda a fazer máscaras, procure acompanhar o processo de trabalho de cada estudante, atento às dificuldades manifestadas por eles. Recomendamos que, antes de propor a atividade, também experimente criar a sua própria máscara e escrever um pequeno texto sobre a personagem que criou.

Antes de começarem a fazer suas máscaras, os estudantes podem desenhar alguns estudos para planejar como elas poderiam ser. Comente que esses desenhos são apenas uma maneira de organizarem suas ideias. As máscaras de verdade vão ser inventadas durante o fazer e podem ser bem diferentes dos desenhos iniciais.

Recomendamos que você realize o processo de abertura dos orifícios das máscaras com uma tesoura de ponta ou estilete. Tenha sempre o cuidado de evitar que os estudantes manipulem instrumentos cortantes ou perfurantes para que não corram riscos de ferimentos.

Na confecção das máscaras, é importante alertar os estudantes para terem cuidado especial durante as etapas de trabalho que envolvam os instrumentos e também no uso do grampeador e da tesoura.

Boxe complementar:

Para sua leitura

• Para saber mais sobre o uso de máscaras e bonecos em teatro, recomendamos: AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 2011.

  Fim do complemento.

Reforce a orientação de proteger as pontas dos grampos que fixam as alças com fita-crepe ou papel colado. Uma alternativa para as crianças prenderem as máscaras ao rosto é fazer nelas dois orifícios laterais. Depois, peça aos estudantes que prendam um pedaço de barbante em cada orifício ou um elástico para com eles amarrarem suas máscaras.

Oriente os estudantes a inventar em grupo histórias a partir das máscaras-personagens que criaram, decidindo como cada um vai participar do jogo teatral: falando, cantando, dançando, gesticulando etc.

Na realização da atividade Hora de contar histórias!, você pode pedir aos estudantes que escrevam um pequeno texto indicando quem são as personagens, em que ordem aparecem e o que vão fazer.

Nem tudo precisa ser escrito no roteiro, parte da interpretação pode ser improvisada na hora. Isso também ocorre nas apresentações teatrais.

Depois que decidirem como será a história, oriente-os a ensaiar algumas vezes antes de se apresentarem.

Comente que o ensaio é um procedimento comum em teatro e, conforme os resultados, podem querer alterar algum detalhe de sua apresentação.

Painel visual de palavras usadas em Arte

Peça aos estudantes que tragam exemplos de maquiagem e figurino para o painel visual da classe, dedicado às palavras usadas em Arte. As palavras e imagens desse painel podem ser retomadas periodicamente em atividades de desenho ou de escrita sobre Arte.

Avaliação processual do bimestre

As duas avaliações processuais da unidade, realizadas ao término de cada dois capítulos, referem-se às oito semanas trabalhadas e colaboram com o acompanhamento das aprendizagens, melhorando os resultados da Avaliação final do 5º ano.

Avaliação das competências trabalhadas no bimestre

A serem preenchidas na Ficha de avaliação processual bimestral do professor.

Os itens de 1 a 8 referem-se às aprendizagens do papel de estudante no componente Arte. Consulte os apontamentos a cada capítulo.

O item 9 refere-se à aprendizagem das habilidades do bimestre, que podem ser registradas a cada capítulo.

Os itens 10, 11, 12 referem-se às competências trabalhadas no bimestre. Para preenchê-los, reflita com base em seus registros que trazem a memória das atividades do bimestre.

• No item 10, considere a Competência geral da BNCC 3.
• No item 11, a Competência específica de Linguagens 4.
• No item 12, as Competências específicas de Arte 2 e 5.

  Para avaliar as aprendizagens de Arte, consulte as respostas dos estudantes na seção O que eu aprendi?, relativa a cada capítulo, e preencha:

• No item 13, as aprendizagens de Arte a cada capítulo do bimestre.
• Nos itens 14, 15, 16 e 17 as aprendizagens de alfabetização e literacia, consulte seus registros e apontamentos ao longo dos capítulos.

  As habilidades destacadas neste bimestre são indicadas neste livro, a cada capítulo, por seu código ou numeração. As habilidades, para que sejam aprendidas, estão associadas aos Objetos de conhecimento e às aprendizagens de Arte. A aprendizagem das habilidades leva ao desenvolvimento das competências.

  As aprendizagens de Arte e os Objetos de conhecimento podem ser encontrados em sequência à descrição das habilidades destacadas para cada capítulo.

  As Habilidades, os Objetos de conhecimento, as Competências e as aprendizagens de Arte também podem ser consultados na íntegra no texto Orientações gerais do livro de Arte.

Atividades para retomada de conhecimentos

Analise os resultados para ter ciência do conhecimento dos estudantes e de suas dificuldades. Com base nisso, planeje intervenções específicas para retomar as questões (em pequenos grupos ou duplas, considerando a heterogeneidade dos saberes) e retome individualmente com os estudantes com dificuldade em um assunto ou em responder alguma das questões, a fim de proporcionar oportunidades de se manifestarem. Esta ação também propicia que, posteriormente, esses estudantes possam contribuir para conversas, atividades diversas e leituras de imagens.

1. Caso haja estudantes que não reconhecem o maquiador como o profissional que faz as maquiagens das personagens, proponha uma brincadeira sobre o tema na hora do intervalo.

2. Proponha uma brincadeira de “camarim de teatro” com algumas peças de roupa e maquiagem para ampliar a reflexão dos estudantes com mais dificuldade sobre a interlocução entre figurino e maquiagem.

3. No caso de alguns estudantes demonstrarem dificuldade em refletir e descrever as características percebidas como necessárias para interpretar dois tipos opostos de personagem, peça que retomem as imagens do Livro do Estudante.

4. Caso alguns dos estudantes encontrem dificuldade em refletir sobre o processo pessoal de criação de uma máscara, sistematize o processo registrando as etapas de trabalho para poder retomar este conteúdo com eles.

5. Uma roda de conversa pode ser uma boa estratégia para os estudantes que demonstrarem dificuldade em ilustrar aspectos que utilizariam para produzir uma máscara e ficarem irreconhecíveis.

6. No caso de algum estudante com dificuldade em listar algumas características dos antigos teatros gregos e apontar particularidades dessa arquitetura, peça que retome os conteúdos no Livro do Estudante e use algumas imagens como apoio.

   Ficha de autoavaliação mensal

   A autoavaliação é importante para que o estudante pense sobre seu processo de aprendizagem e, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situação de aprendizagem. Apoie os estudantes, se necessário, sem conduzir o que devem assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender o que está sendo pedido ou para ler e escrever os comentários na ficha. Tente garantir o máximo de autonomia a eles nesse preenchimento.