UNIDADE 2. SERES VIVOS

Mobilizando conhecimentos

As páginas de abertura desta unidade possibilitam aos estudantes identificar, na imagem, seres vivos presentes e o que é necessário para que eles sobrevivam. Essa primeira observação tem a função de familiarizá-los com os assuntos abordados na unidade.

Subsídios para o professor

A atividade de abertura tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão abordados na unidade. Após a realização da atividade, sugere-se uma avaliação diagnóstica que será retomada ao término da unidade para que os estudantes avaliem seus avanços e o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos gerais da unidade, possibilitando suas intervenções e recuperações das aprendizagens.

Sensibilização

Projetar a imagem de abertura ou solicitar aos estudantes que a acompanhem pelo livro didático. É possível propor uma rotina de pensamento, a rotina do deslumbramento, analisando a imagem e respondendo às questões: “O que eu vejo?”; “O que eu penso sobre o que eu vejo?”; “O que me impressiona na imagem?”.

Estimular os estudantes a participar desse momento e compartilhar suas ideias, debatendo com a turma as diferentes percepções de cada um, valorizando a diversidade de ideias.

Após a rotina de pensamento, trabalhar as questões da seção Primeiros contatos. A troca de informações constitui uma oportunidade para que os estudantes dessa faixa etária se expressem, compartilhem conhecimentos prévios e ampliem o vocabulário.

Outras questões que podem ser propostas aos estudantes são: “Há locais como esse em nossa cidade?”; “Vocês já os visitaram?”.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Avaliação formativa

Propor aos estudantes que façam um desenho que represente uma linha do tempo de como esse local da imagem ou algum local parecido no bairro, como uma praça ou um parque, se formou e se transformou.

Fazer perguntas para engajar a turma: “Como as plantas desse local se desenvolveram?”; “Em quanto tempo isso ocorreu?”; “Como os animais chegaram a esse local?”; “Como eles se desenvolveram?”.

Assim, eles podem compartilhar seus conhecimentos prévios sobre os assuntos que serão abordados na unidade.

Propor também que eles escrevam legendas para as etapas incluídas na linha do tempo, de acordo com suas habilidades de escrita e com o apoio do professor. Com isso, é possível verificar e mapear as habilidades de escrita dos estudantes e o nível de escrita em que se encontram.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Atividade 1. Os estudantes podem dizer que observam seres humanos, aves e plantas.

Atividade 2. Os estudantes podem responder que os seres vivos precisam de água, alimento e ar para sobreviver.

Introdução da sequência didática

Explicar aos estudantes quais são os objetivos de aprendizagem da unidade e realizar a leitura do Desafio à vista!, abrindo espaço para que eles compartilhem suas hipóteses com a turma.

Capítulo 3

Objetivos de aprendizagem

• Identificar características do desenvolvimento das plantas.
• Relacionar o desenvolvimento das plantas à sucessão de dias e noites e às diferentes escalas de tempo.

  Evidências de aprendizagem

• Pesquisa, recorte e colagem sobre alimentos colhidos de plantas.
• Observações e registros das plantas presentes no jardim.
• Observações, registros e análises dos resultados obtidos na Atividade prática.

  As evidências de aprendizagem para essa sequência didática estão relacionadas às habilidades EF01CI05 e EF01CI06.

  O uso de rubricas para as atividades em duplas ou em grupos e a proposta de fazer uma autoavaliação poderão fornecer feedback sobre a aprendizagem dos estudantes, tanto em relação aos conteúdos conceituais, quanto aos procedimentais e atitudinais.

  Em um primeiro momento, fazer a leitura compartilhada da letra da canção com a turma. Encorajar os estudantes que já estão mais avançados na fluência em leitura oral para que participem desse momento.

  Atividades 1 e 2. Propor as atividades e, posteriormente, solicitar que os estudantes compartilhem suas produções com um colega, comparando as respostas e os registros.

  Aprofundar os comentários sobre as frutas, questionando as características de cada uma das citadas na letra da canção, e ampliar o vocabulário comentando o formato da fruta, sua cor, se tem sementes ou não etc. O desenvolvimento do vocabulário é um componente essencial da alfabetização.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 3

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos do capítulo e a questão da seção Desafio à vista!. Solicitar o acompanhamento da leitura da letra da canção.	Acompanhar a leitura feita pelo professor, identificar frutas conhecidas e desenhar na lateral do texto.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A questão da seção Desafio à vista! possibilita aos estudantes refletir e levantar hipóteses sobre as características de animais e plantas que podem ser encontrados. Além disso, possibilita a aproximação do estudante com o tema a ser trabalhado com foco no desenvolvimento do pensamento crítico, científico e criativo, conforme proposto na competência geral 2 e na competência específica 2 de Ciências da Natureza.

Fim do complemento

Atividade 3. É possível solicitar que a atividade seja realizada como tarefa de casa, para ser retomada e compartilhada com a turma na aula seguinte. Orientar os estudantes sobre a importância do auxílio de um adulto para recortar e colar as imagens.

Os estudantes devem identificar e selecionar, em revistas, folhetos de supermercado, internet etc., imagens de alimentos que, assim como as frutas, se originem das plantas.

Estimulá-los a escrever o nome dos alimentos encontrados de acordo com suas hipóteses de escrita.

Propor que eles compartilhem suas produções em pequenos grupos, pois dessa forma todos poderão apresentar suas escolhas e compartilhá-las com os colegas da turma.

Para finalizar as atividades, é possível cantar com os estudantes a música de abertura do capítulo. Dessa maneira, também é possível resgatar os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento do campo de experiências Corpo, gestos e movimentos da Educação Infantil.

Boxe Complementar

De olho na PNA

A atividade 3 ajuda a desenvolver a produção de escrita, componente essencial da alfabetização.

Fim do complemento

Atividades 4 e 5. A proposta possibilita aos estudantes observar as características das plantas encontradas em um jardim e identificar aquilo de que elas necessitam para sobreviver. Esses conhecimentos serão usados para montar uma horta, proposta que será solicitada nas páginas seguintes.

Antes da visita ao jardim, realizar uma roda de conversa. Para isso, trazer algumas imagens de jardins, matas e florestas para os estudantes observarem. Pedir que analisem as imagens e indiquem os seres vivos que nelas aparecem. Verificar se os estudantes identificam as plantas e os animais como seres vivos.

Construir, na lousa, uma lista de animais e plantas apontados pelos estudantes. O registro ajudará os grupos a se concentrar na observação quando fizerem a visita ao jardim, além de propiciar ao professor a oportunidade de verificar as estratégias utilizadas pelos estudantes ao ouvirem uns aos outros, estimulando o respeito pelos turnos de fala e a necessidade de justificar suas opções.

Os estudantes podem observar o local sugerido em companhia dos colegas e do professor; se julgar mais conveniente, solicitar que façam a observação com a família, visitando uma praça ou um parque próximo do local em que vivem. Sugerir aos estudantes que levem um pequeno caderno de anotações para que façam nele a representação das plantas observadas e, depois, desenhem-nas no livro. Aproveitar a saída e pedir aos estudantes que observem os pequenos animais presentes no local, como formigas, joaninhas e borboletas. Comentar sobre a importância das áreas verdes para todos os seres vivos.

Preparação para a próxima aula

Organizar os materiais necessários para a Atividade prática e planejar sua realização em um espaço ao ar livre na escola, se possível.

Ensino de Ciências

[...] a ciência que se deve ensinar é a ciência da dúvida. É a ciência do exercício do porquê, que instiga o imaginar e a discussão dos fenômenos do mundo para que as crianças iniciem a apropriação de um discurso científico. A ciência a ser ensinada é aquela que valoriza o pensamento das crianças e que não abre mão da voz delas. É também a ciência da aventura da experimentação e do lúdico, aquela que celebra a atitude do não saber e querer descobrir. Nessa perspectiva, pensar o ensino de Ciências nos primeiros anos do Ensino Fundamental é levar à apropriação de um discurso científico inserindo-o numa perspectiva teórica que articula o fazer, falar, ler e escrever.

[...]

Nas atividades experimentais, a ação das crianças sobre os objetos não se limita à simples manipulação e/ou observação. Nessas atividades, o formato aberto das discussões permite a efetiva participação de todas as crianças, pois a essência do trabalho está em ler o mundo através de situações reais e significativas de aprendizagem. Assim, a experiência de ensinar Ciências por meio de atividades experimentais constitui uma prática dialógica que proporciona espaço e tempo para a sistematização coletiva do conhecimento e da tomada de consciência do que foi feito. [...]

ALMEIDA, S. A. Por que ensinar a “ciência da dúvida” nos anos iniciais do Fundamental. Nova Escola , 12 jul. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/f6n. Acesso em: 1º jun. 202 1. (Título adaptado.)

Atividade prática

Essa atividade pode ser realizada na sala de aula ou em algum ambiente da escola em que seja possível deixar o material e retornar para observá-lo diariamente.

Os estudantes devem seguir as orientações para realizar o plantio e produzir as mudas. É importante conversar sobre as necessidades da planta, revisando os registros da atividade 5 da página anterior, como a água e o solo; e verificar se eles incluem a luz e o ar como elementos importantes para o desenvolvimento das plantas. Após a germinação, apresentar a eles o nome de algumas partes da planta, como as raízes, o caule e as folhas.

Explicar aos estudantes que a transferência das mudas para um local maior, como as garrafas PET, possibilita o desenvolvimento das raízes em um espaço mais amplo do que nas caixas de ovos. Conversar com os estudantes sobre grandes plantações em que ocorre o mesmo procedimento, garantindo, assim, um melhor desenvolvimento das plantas. Após finalizar a montagem das plantas nas garrafas PET, é possível fixá-las em uma parede da escola, montando espaços verdes mesmo em ambientes pequenos.

É importante que os estudantes possam observar diariamente as plantas, identificando se elas necessitam de água ou não. Nessa idade, eles precisam de ajuda para verificar se o solo está úmido o suficiente ou se há necessidade de molhá-lo.

Orientar os estudantes a observar o crescimento e o desenvolvimento das plantas e representar, por meio de desenho, essa mudança. O desenho dos estudantes do 1º ano é um pouco mais estruturado, porém nem todos utilizam muitos detalhes. A observação detalhada e o comentário feito pelo professor em conjunto com os estudantes estimula a percepção de detalhes que podem fazer parte dos desenhos.

É importante observar atentamente o desenvolvimento das plantas ao passar dos dias para que os estudantes identifiquem a relação entre a sucessão dos dias e das noites e o desenvolvimento dos seres vivos.

Atividades 1 a 3. Auxiliar os estudantes na realização das atividades. Se necessário, oportunizar a troca entre pares.

A Atividade prática possibilita o desenvolvimento das habilidades EF01CI05 e EF01CI06.

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De olho na BNCC

As atividades desta seção possibilitam o desenvolvimento da competência geral 2 e da competência específica 2 de Ciências da Natureza, pois aproximam os estudantes das práticas científicas e estimulam a investigação e a curiosidade intelectual, bem como a coleta e a análise de dados, transformando-os em evidências.

Fim do complemento

Atividade complementar

A visita pode ser programada com toda a turma. Alguns dos parques oferecem equipe de monitores que podem acompanhar os estudantes e realizar atividades adaptadas à faixa etária.

Sugestões de locais para visitação:

• Jardim Botânico de Brasília, disponível em: http://fdnc.io/f.
• Jardim Botânico de Curitiba, disponível em: http://fdnc.io/f6o
• Jardim Botânico do Recife, disponível em: http://fdnc.io/f6p.
• Jardim Botânico de Salvador, disponível em: http://fdnc.io/f6q.

  Acessos em: 6 jul. 202 1.

Verificar a possibilidade de construir uma horta vertical na escola, para que a atividade de observação e de acompanhamento das plantas não se encerre com o término do estudo deste capítulo.

Atividade 6. A atividade estimula os estudantes a refletir sobre situações que podem comprometer o desenvolvimento das plantas, favorecendo a análise de suas necessidades.

Atividade 7. Apresentar aos estudantes o calendário com a exposição de todos os meses do ano para que eles possam copiar corretamente o nome do mês vigente. Explorar com os estudantes a passagem do tempo e como a sucessão de dias e noites pode ser relacionada ao desenvolvimento da planta.

Caso a atividade seja realizada no período de dois meses, é possível solicitar aos estudantes que repliquem no caderno o quadro apresentado no livro para contemplar o segundo mês.

Nestas atividades propostas, espera-se que os estudantes desenvolvam a noção de temporalidade e reconheçam como essa sucessão do tempo se relaciona com os seres vivos. Espera-se que as habilidades EF01CI05 e EF01CI06 possam ser trabalhadas.

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De olho no PNA

A atividade 7 favorece a leitura e a interpretação de diferentes símbolos e linguagens utilizados no cotidiano, como o calendário, o que também possibilita o desenvolvimento de vocabulário e a compreensão de textos, conforme previsto na Política Nacional de Alfabetização.

Fim do complemento

Horta vertical

Quem nunca transformou uma embalagem usada em vasinho? Em muitos quintais brasileiros, a prática é uma maneira de aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo (que acabariam no lixo) para montar uma horta ou um jardim. “Buscar alternativas para a reutilização das garrafas plásticas é um esforço da sociedade que constato em minhas andanças pelo país”, diz o designer Marcelo Rosenbaum, de São Paulo. Ele se apropriou dessa sabedoria popular ao criar esta horta vertical, na qual dezenas de embalagens PET penduradas em cabos de aço encapados receberam hortaliças e ervas como o alecrim. Recortada no centro, cada garrafa teve a base perfurada para o escoamento da água. Os cabos que seguram as peças pendem de ganchos na parte superior do muro.

HORTA com vasos de garrafas PET. Casa Cláudia , 19 jan. 201 7. Disponível em: http://fdnc.io/f6r. Acesso em: 6 jul. 202 1. (Título adaptado.)

Capítulo 4

Objetivos de aprendizagem

• Relacionar o ciclo de vida dos animais à medição do tempo.
• Identificar características do desenvolvimento de uma borboleta.

  Evidências de aprendizagem

• Recorte e colagem das fases de desenvolvimento da borboleta.
• Pesquisa sobre o tempo de vida dos animais.

  É possível elaborar e utilizar rubricas de avaliação específicas para alguns momentos, como para a seção Atividade prática. A rubrica deverá incluir os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

  A autoavaliação também pode fazer parte do processo, possibilitando aos estudantes identificar seus pontos positivos e as oportunidades de melhora. Encorajar os estudantes a estabelecer metas com base nos feedbacks recebidos, registrando-as, com o apoio do professor, em listas ou desenhos, por exemplo.

  Resgatar as hipóteses iniciais dos estudantes para o problema proposto na seção Desafio à vista!, estimulando-os a refletir sobre os avanços alcançados nas aprendizagens.

  Atividade 1. Questionar os estudantes se eles sabem como as borboletas se desenvolvem, registrando na lousa suas hipóteses. Propor que eles registrem essas ideias iniciais no caderno e realizem desenhos para representá-las.

  Com a atividade proposta no livro, a turma pode verificar se as hipóteses iniciais foram confirmadas ou não. Debater com turma a importância desse momento para o trabalho dos cientistas. Valorizar o trabalho colaborativo, sugerindo que os estudantes realizem a atividade em pequenos grupos, e enfatizar que na ciência o apoio entre os cientistas também é importante.

  O objetivo da atividade não é analisar a metamorfose, mas mostrar que os animais têm diferentes características. Os estudantes devem identificar as imagens que estão no encarte no final do livro e ordená-las. Antes de as colarem, conversar com eles sobre cada etapa do desenvolvimento da borboleta, orientando os grupos.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 4

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  O ciclo de vida dos animais.	Propor análises de imagens que estão no encarte. Solicitar que os estudantes separem as imagens e coloquem no local. Discutir sobre as escolhas e então sugerir que colem as imagens.	Descrever as imagens. Ler com o professor as legendas para colar as imagens no local adequado.	Caderno e livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Propor aos estudantes que citem outros exemplos de transformações que ocorrem com outros animais que eles conheçam. Mediar um momento de compartilhamento de ideias e debate com a turma.

Realizar a leitura compartilhada do texto inicial da página, estimulando a participação dos estudantes.

Atividade 2. Por meio desta atividade, os estudantes podem observar que alguns animais têm desenvolvimento direto, em que não há metamorfose, e outros têm desenvolvimento indireto, em que ocorre metamorfose, como no caso do girino ao se transformar em sapo adulto.

Propor as questões sugeridas na atividade, debatendo com a turma as transformações que ocorrem nas diferentes espécies de animais.

Atividade complementar

Realizar com os estudantes uma brincadeira de mímica. Organizar a turma em dois grupos e formar uma grande roda. Cada grupo deverá representar, com o corpo, as características e/ou os hábitos do animal escolhido por eles.

Se a turma não for grande, todos os componentes do grupo podem representar um animal.

Se for uma turma numerosa, sortear os estudantes que deverão representar o animal. Dois estudantes por vez realizam a mímica no centro da roda e os demais devem observar e tentar adivinhar.

Preparação para a próxima aula

Organizar os materiais necessários para a Atividade prática: revistas para recorte e dispositivos com acesso à internet. Se não for possível o acesso à internet, disponibilizar materiais de pesquisa impressos ou livros sobre animais de jardim para a turma.

Atividade prática

Esta atividade possibilita a realização de uma pesquisa, além de estimular a curiosidade e o trabalho colaborativo em que os estudantes terão a oportunidade de identificar as características de animais do jardim.

Sugerir a elaboração de uma lista, que pode ser coletiva, de animais que eles já tenham visto ou que julgam que podem ser encontrados em um jardim. Retomar a atividade realizada no capítulo anterior, em que foi sugerida uma visita a um jardim e a relação do que foi visto nesse espaço.

Após a leitura compartilhada sobre os animais de jardim apresentados no livro, propor aos estudantes que escolham outro animal que desejam estudar melhor e deverão buscar uma imagem desse animal nos materiais de recorte disponibilizados pelo professor para iniciar a atividade prática. Reforçar o cuidado com o uso da tesoura.

Conversar com os estudantes sobre a importância de escolher fontes confiáveis de pesquisa e ressaltar que eles deverão seguir as orientações do professor para a realização das pesquisas solicitadas na Atividade prática.

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Recurso complementar

CONZO JR., H. Descobrindo os bichos do jardim. São Paulo: Matrix, 201 2.

Este livro, direcionado ao público infantil, fala sobre diversos pequenos animais que podem ser encontrados em um jardim, incluindo o ciclo de vida de alguns deles.

Fim do complemento

Desenvolvimento direto e indireto

Alguns animais têm desenvolvimento direto. De maneira geral, os filhotes de animais com esse tipo de desenvolvimento nascem com aspecto relativamente semelhante ao de um adulto. À medida que cresce e se desenvolve, o filhote vai ficando cada vez mais parecido com os pais. No entanto, podem acontecer mudanças na coloração do animal, como nos pelos ou nas penas; e surgir estruturas no corpo, como bico ou garras, entre outras modificações.

Outros animais, como sapos e borboletas, têm desenvolvimento indireto . Nesse tipo de desenvolvimento, os filhotes apresentam uma forma bastante diferente dos pais ao nascer e ficam mais semelhantes a eles após passar por uma fase de transformação, chamada metamorfose. O girino, que é aquático, transforma-se em um sapo adulto, que é terrestre. A lagarta, que se locomove sobre folhas, transforma-se em uma borboleta e pode locomover-se voando.

Após a colagem da imagem do animal, os estudantes devem iniciar as pesquisas na internet ou nos materiais disponibilizados pelo professor.

Orientar os estudantes durante as pesquisas e auxiliá-los durante os registros escritos. É possível organizá-los em pequenos grupos ou duplas para que eles também colaborem com os colegas.

Propor que, em equipes, realizem a segunda parte da atividade, levantando hipóteses sobre o tempo de vida dos animais pesquisados e, posteriormente, as confirmem ou as refutem em uma nova pesquisa.

Finalizar a pesquisa com uma roda de conversa com a turma em que os estudantes deverão falar sobre como foi realizar a pesquisa, o que mais gostaram de fazer, o que mais gostaram de descobrir e se enfrentaram alguma dificuldade. Ao término da pesquisa, sugerir que encontrem uma forma de divulgar os conhecimentos construídos sobre os animais de jardim. Propor que representem os animais utilizando massa de modelar, indicando, por meio de fichas técnicas, suas principais características.

Em seguida, de forma coletiva, retomar o tempo de vida desses animais e estabelecer uma análise em relação à passagem do tempo e ao desenvolvimento dos animais. Comparar com o desenvolvimento das plantas, estudado no capítulo anterior. Esta atividade possibilita o desenvolvimento das habilidades EF01CI05 e EF01CI06.

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De olho na BNCC

Esta Atividade prática de pesquisa contribui para o desenvolvimento da competência geral 5, que aborda a cultura digital; e da competência específica 6 de Ciências de Natureza, ao favorecer o uso de diferentes tecnologias e linguagens digitais de informação e comunicação.

Fim do complemento

Quero saber!

O texto sobre o tempo de vida de alguns animais, apresentado na seção Quero saber!, tem como objetivo fornecer informações que contribuam para a percepção da longevidade dos animais.

Perguntar aos estudantes quais animais eles acreditam que podem viver mais do que o ser humano e por quanto tempo. Registrar as hipóteses deles na lousa, debatendo o assunto com a turma.

Fazer a leitura da página solicitando aos estudantes que acompanhem o que está sendo lido e que identifiquem os animais e seu tempo de vida.

A passagem do tempo e sua relação com os seres vivos é um tema a ser aprofundado neste momento.

Perguntar aos estudantes as diferenças entre o tempo de vida de animais tão diferentes e, se julgar conveniente, ampliar a conversa e pedir aos estudantes que pesquisem o tempo de vida de outros animais que sejam do interesse deles. Se achar pertinente, explorar com os estudantes a tabela apresentada na página da UFRG, que indica várias espécies de animais e seus diferentes tempos de vida (disponível em: http://fdnc.io/f6t, acesso em: 6 jul. 2021).

O texto da seção favorece o desenvolvimento da habilidade EF01CI05 ao trabalhar a passagem de tempo na vida dos animais.

Preparação para a próxima aula

Organizar os materiais que serão utilizados para a representação do jardim: tintas de diferentes cores e papel.

Ressaltar aos estudantes que, para recortar as cartas do jogo, eles deverão solicitar o apoio do professor. Também é possível solicitar que os estudantes recortem as cartas em casa com o apoio da família e as levem para a aula seguinte.

Longevidade no reino animal

As causas da longevidade de uma espécie animal nem sempre são fáceis de explicar: pelo menos em parte, sabe-se que ela é geneticamente determinada, enquanto que, por outro lado, ela depende das características do meio, da história de vida do indivíduo, dos recursos disponíveis etc. [...]

O tempo de vida dos animais varia muito de espécie para espécie. De forma geral, organismos ativos vivem menos tempo do que os organismos pouco ativos; os menores vivem menos que os maiores, apesar de que isso não pode ser considerado como uma regra geral. Alguns animais, como certos insetos, possuem a vida adulta muito breve, dedicada praticamente apenas à reprodução. A [efemérida] madura, inseto comum em corpos de água doce, não se alimenta e vive de 30 minutos a algumas horas, dificilmente ultrapassando os 3 dias.

A sua fase imatura na forma de ninfa, entretanto, pode durar até 3 anos. Por outro lado, indivíduos de algumas espécies podem reverter seu ciclo de vida retrocedendo da vida adulta para a fase imatura e, então, tornar a se desenvolver novamente em adultos, por períodos de tempo indefinidos. Esse é o caso dos hidrozoários marinhos Turritopsis dohrnii e Laodicea undulata , por exemplo, mas ainda não se sabe quantas vezes eles podem fazer isso e nem quanto tempo viveriam. Em princípio, se o processo puder se repetir indefinidamente, eles seriam “eternos”.

[...]

GOMES, V.; BOTELHO, M. T.; PASSOS, M. J. de A. C. R. Longevidade em animais marinhos antárticos. Instituto Oceanográfico (USP) . Disponível em: https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/1008-xxv-longevidade-em-animais-marinhos-antarticos.html . Acesso em: 6 jul. 202 1. (Título adaptado.)

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento, sistematizando, dessa forma, o assunto abordado nos dois capítulos da unidade.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois integra o que foi trabalhado ao longo dos capítulos.

Atividade 1. Os estudantes criam por meio do carimbo com as pontas dos dedos, animais e plantas que podem ser encontrados em um jardim. Se julgar conveniente, complementar a proposta sugerindo que desenhem outros seres vivos no jardim e/ou realizem colagem.

Atividade 2. Essa atividade consiste em um jogo em que os estudantes devem associar cada animal ou parte de planta ao contexto em que pode ser encontrado: o grilo a uma folha, o caracol a uma planta, a abelha a uma colmeia, o joão-de-barro a um ninho de barro, o urucum a um urucuzeiro, o bambu a um bambuzal. Os estudantes também podem ser orientados a criar as próprias cartas do jogo, com pares contendo seres vivos e o contexto em que cada um é encontrado. Para isso, deve ser utilizado um papel grosso, como uma cartolina, cortado em um número par de pedaços de tamanhos iguais para formar as cartas. Os seres vivos e os contextos em que são encontrados podem ser desenhados pelos estudantes da mesma forma como proposto na atividade 1.

As atividades desta seção possibilitam estabelecer uma conexão com as habilidades do componente curricular Arte, além de resgatar os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento do campo de experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil.

Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma para planejar as intervenções e as recuperações necessárias.

Ciências em contexto

A proposta da seção Ciências em contexto possibilita que os estudantes se aproximem de informações relevantes e/ou atuais e realizem atividades que retomam os conteúdos trabalhados na unidade.

Realizar a leitura compartilhada do texto com a turma, indicando a participação dos estudantes que já sabem ler, estimulando a fluência em leitura oral.

Conversar com os estudantes sobre o que caracteriza o período diurno e o período noturno. Levá-los a refletir sobre como podemos identificar a passagem do tempo ao longo do dia e da noite, além de utilizando um relógio. Comentar que isso pode ser feito verificando alguns fenômenos naturais, o comportamento de alguns animais, as mudanças de temperatura e por meio da observação do céu, por exemplo.

Perguntar aos estudantes quais animais eles conhecem com hábitos diurnos e noturnos, além dos indicados nas imagens.

Boxe Complementar

De olho na PNA

A seção Ciências em contexto possibilita o aprimoramento dos componentes essenciais da alfabetização: fluência em leitura oral e compreensão de texto.

Fim do complemento

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Propor aos estudantes que realizem as atividades 1 a 4. Auxiliar os estudantes ao longo das atividades, principalmente os que ainda estão avançando nas habilidades de escrita.

Para avaliar os estudantes que ainda não estão escrevendo, utilizar as evidências obtidas por meio da comunicação oral e dos desenhos.

Atividade 1. Propor aos estudantes que compartilhem suas respostas com a turma, debatendo com eles as diferenças entre os animais de hábitos noturnos e diurnos.

Vamos retomar

Atividades 2 a 4. Estimular os estudantes a compartilhar as principais atividades realizadas por eles no período claro e no período escuro do dia.

Estas atividades podem fazer parte do processo de avaliação formativa e, com elas, é possível verificar se os objetivos da unidade foram alcançados, além do desenvolvimento das habilidades EF01CI05 e EF01CI06.

Preparação para a próxima aula

Organizar os materiais necessários para a atividade da seção Mão na massa. É possível pedir aos estudantes que pesquisem, como tarefa de casa e com o apoio da família, os animais que serão retratados.

Boxe Complementar

Recurso complementar

SOL vai, noite vem!. O Show da Luna, 3 abr. 202 0. 12 min. Disponível em: http://fdnc.io/f6u. Acesso em: 22 jul. 202 1.

Neste episódio da animação O Show da Luna!, as personagens investigam o que acontece com o Sol depois que ele se põe no horizonte e descobrem o que causa o ciclo de dias e noites.

Fim do complemento

Mão na massa

A atividade da seção envolve os estudantes em um trabalho coletivo de forma a estimular a criatividade e o trabalho em grupo. Deve-se privilegiar a autonomia dos estudantes na criação, colocando-os como protagonistas do processo de aprendizagem.

Objetivos de aprendizagem

• Colaborar na construção de um projeto coletivo.
• Desenvolver a criatividade.
• Criar uma obra de arte que retrate os hábitos dos animais.

  Evidências de aprendizagem

• Participação e colaboração ao longo do projeto.
• Planejamento e elaboração da obra de arte em equipes.
• Apresentação para a turma.

  Realizar a leitura do texto com a turma, conhecendo mais sobre o artista brasileiro Militão dos Santos (1956-) e suas obras.

  Explorar as obras do artista questionando os estudantes sobre o que eles veem na imagem e o que mais os impressiona nas obras. Questioná-los sobre quais são as inspirações do artista e as principais características de suas obras.

  A proposta está relacionada às habilidades do componente curricular Arte e aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento do campo de experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Ler o texto de abertura. Analisar as obras de arte retratadas no livro com a turma.	Acompanhar a leitura com o professor. Analisar as obras de arte retratadas no livro com a turma.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Se achar pertinente, propor aos estudantes que se organizem em pequenos grupos para a realização da atividade. Eles devem apresentar ao grupo os animais que pretendem retratar na obra de arte. Os grupos deverão planejar uma obra que será produzida de forma colaborativa, pensando em um cenário que poderá abrigar todos os animais escolhidos pelos integrantes da equipe. É possível atribuir diferentes papéis aos integrantes do grupo para que o trabalho ocorra de forma mais organizada e as diferentes habilidades de seus integrantes sejam valorizadas.

É importante valorizar o processo de criação com os estudantes e de engajamento em um projeto colaborativo mais do que o produto final.

Quando as obras de arte estiverem prontas, propor que os grupos as apresentem para a turma e contem como foi vivenciar essa experiência e o que pretendiam retratar na obra.

É possível organizar uma exposição das obras dos estudantes nos murais da escola para a comunidade escolar ou realizar publicações no site ou blog da escola para o público em geral.