Unidade 3. Investigando os objetos

Mobilizando conhecimentos

As páginas de abertura desta unidade possibilitam que os estudantes identifiquem os diferentes objetos presentes na imagem. Essa primeira observação serve de aproximação aos assuntos que serão estudados na unidade.

Subsídios para o professor

Esta atividade tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão abordados na unidade. Após a realização da atividade, sugere-se uma avaliação diagnóstica, que será retomada ao término da unidade, para que os estudantes avaliem seus avanços e o professor tenha evidências do andamento da turma em relação aos objetivos gerais da unidade, planejando intervenções e recuperações das aprendizagens.

Sensibilização

Projetar as imagens das páginas de abertura ou propor que os estudantes as observem no livro didático. Iniciar o tema perguntando: “O que são objetos?”; “Quais e quantos objetos há na sala de aula?”.

Debater as questões com os estudantes e registrar as principais ideias na lousa. É possível quantificar os objetos da sala da aula e organizá-los em categorias criadas pelos estudantes, tabulando e sistematizando esses dados em uma tabela ou em um gráfico oportunizando a conexão com o componente curricular Matemática.

Pesquisar o significado da palavra “objeto” com a turma no dicionário. Exemplo: “Coisa material e perceptível pelos sentidos”, disponível em: http://fdnc.io/f6v. Acesso em: 7 jul. 202 1. Em seguida, perguntar aos estudantes se concordam e o que acham da descrição encontrada. Criar com a turma um significado de objeto que faça mais sentido para eles, registrando na lousa e pedindo que anotem no caderno. É possível ampliar essa proposta trabalhando o gênero textual “verbete”, conectando-se aos estudos do componente Língua Portuguesa.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Avaliação formativa

Propor que os estudantes respondam às atividades 1 e 2 da seção Primeiros contatos individualmente, registrando no caderno ou em uma folha avulsa, para entregar ao professor. Auxiliar os estudantes que ainda estão adquirindo as habilidades de escrita e oferecer outras possibilidades de avaliação, como a comunicação oral e o registro por meio de desenhos.

Debater com toda a turma a atividade 3 da seção Primeiros contatos, engajando todos os estudantes a participar desse momento de trocas de ideias e de conhecimentos prévios.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Atividade 1. Os estudantes devem citar: toalha, escova de dentes, embalagem de creme, toalha, papel e lápis.

Atividade 2. Na imagem que representa o caracol: a toalha é usada para secar as mãos e o rosto; a escova de dentes, para fazer a higiene bucal; e o creme, para hidratar o corpo. Na imagem que representa o barco: o lápis e o papel são usados para anotações.

Atividade 3. Resposta pessoal.

Preparação para a próxima atividade

Providenciar os materiais necessários para a Atividade prática. Se possível, fazer a atividade em um ambiente fora da sala de aula, como o laboratório de Ciências ou no pátio da escola.

Introdução da sequência didática

Os capítulos 5 e 6 fazem parte de uma sequência didática que tem como objetivo o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

Explicar aos estudantes quais são os objetivos de aprendizagem da unidade e realizar a leitura do Desafio à vista!, oportunizando que eles compartilhem suas hipóteses com a turma. Estimulá-los a conversar sobre as características dos objetos.

Capítulo 5

Objetivos de aprendizagem

• Identificar objetos utilizados no cotidiano e comparar algumas de suas características, como a capacidade de flutuar.
• Identificar os materiais que compõem diferentes tipos de objetos.
• Observar e descrever o que acontece com os objetos em diferentes situações.

  Evidências de aprendizagem

• Registros realizados na seção Atividade prática.
• Pesquisa e atividade sobre as propriedades dos objetos.

  Neste capítulo, são apresentadas diversas oportunidades para a coleta de evidências de aprendizagem e avaliação do processo de desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

  Resgatar com a turma as hipóteses iniciais levantadas na seção Desafio à vista!.

  É possível utilizar rubricas de avaliação para esses momentos, acompanhando de perto as aprendizagens individuais e/ou coletivas dos estudantes.

  Atividade 1. Debater com a turma as características dos objetos representados nas imagens, registrando-as na lousa. Durante a conversa, é possível que os estudantes afirmem que existem objetos grandes e pequenos, leves e pesados. Nesse caso, explicar que essas são características relativas. Para isso, mostrar dois objetos, um maior que o outro, e perguntar qual é o grande e qual é o pequeno. Em seguida, comparar o objeto grande com outro maior que ele. Nesse caso, ele se tornou pequeno, comparativamente. Esta atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 5

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos do capítulo e a questão da seção Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos.	Livro didático e lousa.
  Investigando os objetos.	Propor a leitura compartilhada, a análise de imagens e a execução da Atividade prática.	Acompanhar e realizar a leitura e a atividade. Apresentar ideias e registros para a turma.	Materiais diversos.

Atividade prática

Neste e no próximo capítulo serão realizadas atividades práticas envolvendo a flutuabilidade dos objetos. Selecionar os materiais indicados e, se possível, nas atividades do próximo capítulo, organizá-los de modo que os estudantes possam realizar individualmente as atividades.

Provavelmente, a flutuação é um tema novo para os estudantes do 1º ano. Dessa forma, além da atividade proposta, eles podem ficar curiosos e testar outros objetos na água. Os conceitos envolvidos na flutuação, como densidade, massa e empuxo, não são trabalhados nas séries iniciais, portanto não há interesse em que os estudantes os expliquem nesse momento, mas devem ter oportunidade de vivenciar situações relacionadas a eles.

Atividades 1 e 2. Os estudantes devem observar os objetos e buscar classificá-los em relação à flutuabilidade. Nesse momento, estão levantando hipóteses sobre características dos objetos que serão, em seguida, testadas. É importante que o grupo troque ideias sobre o assunto para que todos possam refletir sobre as hipóteses levantadas. Após essa etapa, os estudantes devem testar as hipóteses, quantas vezes forem necessárias, podendo, inclusive, utilizar objetos disponíveis em sala de aula. As discussões dos resultados devem focar em dois tópicos principais: o que flutua e o que não flutua e qual é a influência da forma do objeto na flutuabilidade. Alguns objetos, como a borracha e os clipes de papel, podem flutuar ou afundar dependendo do material do qual são feitos. Essa variação possibilita associar a flutuação ao material, e não ao objeto.

Atividade complementar

Jogo: Para que serve?

Dispor os estudantes sentados em círculo e mostrar objetos ou imagens deles. Na ordem em que estão sentados, um estudante por vez deve dizer uma utilidade para o objeto apresentado. Quem sabe, responde; quem não sabe, passa a vez. Se o próximo não souber, trocar de objeto e recomeçar do último estudante questionado (o que passou a vez). O jogo continua até se esgotarem os objetos selecionados ou o tempo combinado.

Solicitar aos estudantes que observem o que ocorre ao mergulhar cada objeto. É importante que sejam pacientes, coloquem um a um os objetos na água e, então, aguardem para observar se flutuará. A possibilidade de testar suas hipóteses iniciais certamente os fará ficar atentos ao resultado. Se julgar conveniente, após comprovarem se a hipótese inicial estava correta ou não, estimulá-los a refletir sobre outros objetos e a fazer, imediatamente, o teste. Dessa forma, será possível observar se os estudantes levaram em consideração a forma e o material dos objetos que flutuaram para, por meio dela, pensar em outros objetos com forma parecida, por exemplo.

Sobre os objetos que flutuaram, conversar com os estudantes e pedir que indiquem o que há de semelhante entre eles.

Atividade 3. Após testar suas hipóteses, os estudantes devem representar, por meio de desenho, o resultado da Atividade prática. Conversar sobre o resultado e deixar o recipiente com todos os objetos que foram testados para que possam observá-los e desenhá-los.

A justificativa sobre a flutuabilidade dos objetos está baseada nos conhecimentos prévios e na Atividade prática realizada, portanto não há uma única resposta.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A Atividade prática possibilita o desenvolvimento do pensamento crítico, científico e criativo, como proposto na competência geral 2 e na competência específica 2 de Ciências da Natureza, que trata da mesma temática. Além disso, promove o desenvolvimento da competência geral 7, sobre argumentar com base em dados confiáveis e utilizando a linguagem científica.

Fim do complemento

O papel do adulto

O papel do adulto no desenvolvimento do pensamento é crucial. Dewey (1938) acredita que os professores desempenham um papel muito importante na moldagem e na criação das experiências das crianças, por meio de suas interações com as crianças. Você precisa ser proativo em relação ao desenvolvimento de oportunidades para trabalho colaborativo [...]. O diálogo é essencial para o desenvolvimento das habilidades de pensamento. É por meio do diálogo que as crianças começam a tomar consciência sobre os seus próprios pensamentos e os de outras pessoas e a entendê-los. [...]

VICKERY, A. et al . Aprendizagem ativa nos Anos iniciais do Ensino Fundamental . Porto Alegre: Penso, 201 6. p. 1 0.

A experimentação nas aulas de Ciências

[...] Não se espera que, por meio do trabalho prático, o aluno descubra novos conhecimentos. A principal função das experiências é, com a ajuda do professor e a partir das hipóteses e conhecimentos anteriores, ampliar o conhecimento do aluno sobre os fenômenos naturais e fazer com que ele as relacione com sua maneira de ver o mundo.

Uma atividade para desenvolver conhecimento científico parte da proposição de um problema pelo professor. O problema é a mola propulsora das variadas ações dos alunos: ele motiva, desafia, desperta o interesse e gera discussões. [...]

CARVALHO, A. M. P. et al . Ciências no Ensino Fundamental : o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. p. 20.

Analisar as imagens verificando se os estudantes compreendem o posicionamento da massinha e levantam hipóteses sobre o que vai acontecer em cada uma das situações. As questões sobre outras possibilidades de a tampinha afundar configuram uma atividade que envolve uma problematização que pode levar a outras perguntas, como: “Será que todos os objetos envolvidos com massinha afundarão?”.

Atividade 4. Nesta atividade, os estudantes percebem que a massa do objeto pode influenciar sua flutuação, porém essa característica deve estar associada à forma desse objeto. Novamente, é importante ficar claro que não há intenção de que questões como massa e densidade sejam explicadas ao estudante dessa faixa etária. O objetivo é que a experimentação de diferentes possibilidades seja vivenciada pelos estudantes.

Auxiliar a turma na escrita da conclusão da atividade. Eles devem se basear nos dados coletados durante a experimentação e em seus conhecimentos prévios sobre flutuabilidade, massa e densidade, por exemplo. Valorizar esses conhecimentos da turma e estimulá-los a compartilhar suas ideias em voz alta, proporcionando a ampliação do vocabulário.

As propostas desta Atividade prática estimulam o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

Boxe Complementar

De olho na PNA

A atividade possibilita aos estudantes desenvolver as habilidades de produção de escrita e de desenvolvimento do vocabulário.

Fim do complemento

Atividade 2. Pode ser realizada como tarefa de casa e retomada na aula seguinte.

Os estudantes vão observar os materiais com os quais os objetos são feitos. O objetivo é que procurem identificar a composição dos objetos por meio de características como cor, textura e resistência.

Orientá-los a tomar como base o que foi observado durante a Atividade prática para inferir sobre os materiais que constituem os objetos. Por exemplo, objetos de metal tendem a afundar na água, enquanto os de madeira tendem a flutuar.

Se houver a possibilidade de levar alguns objetos para a sala de aula, encorajar os estudantes a tocar nos objetos para que sintam a textura dos materiais e consigam, pelo tato, fazer previsões acerca da sua resistência.

Atividade 3. Estimular o diálogo entre a dupla de estudantes e dela com os demais grupos é fundamental, uma vez que a observação e as habilidades de pensamento relacionadas ao diálogo podem ser enfatizadas nesse momento e aprofundadas no debate que ocorrerá nas atividades subsequentes.

Estas atividades favorecem o desenvolvimento da habilidade EF01CI01, já que os estudantes comparam as características e as origens de diferentes tipos de objetos.

Boxe Complementar

Recurso complementar

MEU 1º Larousse de Ciências. Tradução de Lúcia Helena Viana. São Paulo: Larousse do Brasil, 200 5.

Nesse livro, de fácil leitura, com textos curtos e rico em ilustrações, é possível estimular os estudantes a conhecer mais sobre os temas abordados nessa unidade.

Fim do complemento

Evitando generalizações em relação à flutuabilidade

Neste capítulo, os estudantes são conduzidos a relacionar características dos objetos com a capacidade de afundar ou flutuar na água e devem agrupá-los considerando propriedade ou composição semelhantes. Por exemplo, pode ser que os estudantes percebam que objetos de madeira tendem a boiar na água. No entanto, a composição dos objetos é de difícil entendimento nessa faixa etária e, assim, eles não saberão que há diversos tipos de madeira. Por isso, é preciso tomar cuidado para não fazer generalizações equivocadas. É recomendado evitar termos como “todo”, no contexto de que “todo objeto de madeira flutua na água”. Dar preferência a termos como “geralmente” ou “tendem”, que possibilitam certo agrupamento das características dos objetos e reduzem a margem de erros nas classificações.

Atividade 4. Para esta atividade, os estudantes devem debater, ainda em duplas, as características dos objetos feitos de madeira e realizar os registros no caderno. Também devem identificar os materiais que compõem seus brinquedos. É provável que indiquem o plástico como o o principal componente. Debater com a turma as principais características do plástico, buscando explicações sobre por que seu uso é tão comum atualmente.

Atividade 5. Auxiliar a turma a realizar a pesquisa sobre o metal, a madeira e o plástico, estimulando o registro das informações obtidas no caderno.

Se possível, levar para a sala de aula brinquedos de diferentes materiais para que os estudantes brinquem e comparem suas composições e funcionalidades. Ou, ainda, mostrar imagens desses brinquedos para que eles os comparem com base nessas observações.

Se achar pertinente, compartilhar com a turma o vídeo De onde vem o Plástico?, da série “De onde vem?” (disponível em: http://fdnc.io/f6w, acesso em: 7 jul. 2021). Fazer uma lista na lousa com a turma, elencando as etapas de produção do plástico.

Com as atividades propostas, espera-se que a habilidade EF01CI01 seja desenvolvida.

Preparação para a próxima atividade

Providenciar e organizar os materiais necessários para a Atividade prática da página 57 do Livro do Estudante. Se possível, realizar a atividade em um ambiente fora da sala de aula, como o pátio.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que façam uma entrevista com seus pais e avós perguntando-lhes como eram os brinquedos em sua época de infância e os materiais utilizados para fabricá-los.

Solicitar que eles registrem esses dados por meio de desenhos no caderno e os compartilhem com toda a turma na aula seguinte, debatendo e comparando com os brinquedos produzidos atualmente.

Capítulo 6

Objetivos de aprendizagem

• Identificar as condições necessárias para construir um submarino.
• Identificar e avaliar as consequências do descarte incorreto de objetos no ambiente.

  Evidências de aprendizagem

• Registros e análises dos resultados da Atividade prática sobre o submarino.
• Participação nos debates e na leitura compartilhada.
• Entrevista e criação de objetos propostos na Atividade prática.
• Atividades da seção Ligando os pontos.

  Os instrumentos possibilitam evidenciar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos, além de avaliar o desenvolvimento da habilidade EF01CI01, trabalhada ao longo desta unidade.

  Resgatar as hipóteses iniciais da turma para o problema proposto na seção Desafio à vista!, estimulando-os a refletir sobre os avanços em suas aprendizagens.

  Iniciar a aula com a leitura da canção sobre o barco de papel e estimular a participação dos estudantes. Propor a confecção de um barquinho de papel. Fazer a leitura compartilhada do texto que resgata o que já foi estudado no capítulo anterior.

  Verificar se identificam as características do papel, que, mesmo em contato com a água, na forma de barco, se mantém na superfície da água.

  Atividade 1. Auxiliar os estudantes e, se achar pertinente, propor a confecção de barquinhos com diferentes tipos de papel para que identifiquem suas propriedades e como se comportam ao serem colocados na água.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 6

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Realizar a leitura da canção com a turma. Propor a confecção de barquinhos de papel.	Acompanhar a leitura pelo professor e participar da leitura compartilhada. Confeccionar barquinhos de papel com a turma.	Livro didático e papéis para confeccionar o barquinho.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Atividade prática

Nesta proposta, os estudantes podem observar o que ocorre e o que deve ser feito para que o modelo de submarino flutue ou afunde.

Realizar a atividade de modo a evitar que todos os estudantes coloquem a boca na mangueira. Se for possível, a sugestão é que todos tenham o próprio material possibilitando que o levantamento e o teste de hipóteses sejam mais eficientes.

A explicação física para o que ocorre não precisa ser compartilhada com os estudantes dessa faixa etária. O mais importante é que possam levantar hipóteses para explicar o que ocorreu com o submarino.

Ao final, elaborar um texto coletivo que busque responder ao problema proposto. É importante perceber que as conclusões dos estudantes são ideias sobre o assunto tratado e não esperar que reproduzam os conceitos científicos referentes ao tema.

As propostas desta Atividade prática estimulam o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

Boxe Complementar

Recurso complementar

CARVALHO, A. M. P. As práticas experimentais no ensino de física. In: CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de física. São Paulo: Cengage Learning, 201 0.

Nesse livro, é possível encontrar subsídios para a reflexão sobre a realização de atividades experimentais com estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Fim do complemento

Conversar com os estudantes sobre o texto apresentado na atividade, comparando-o com o que a turma discutiu na atividade da seção Atividade prática da página anterior para explicar o que foi observado durante o experimento. Perguntar se concordam com a conclusão do estudante e se modificariam suas explicações e conclusões sobre o que observaram na atividade.

Comentar que os submarinos têm grandes compartimentos, que podem estar cheios de água ou de ar. Para mergulhar, é preciso encher esses compartimentos de água, expulsando, por meio de aparelhos, o ar que existe em seu interior. O inverso é feito quando o submarino volta à superfície da água.

Atividade 2. Debater com a turma as explicações para o que é indicado nas imagens. Construir conclusões coletivas para cada situação, anotá-las na lousa e solicitar aos estudantes que as registrem no livro didático.

Estas atividades favorecem o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

Atividade complementar

Debater com a turma como deve ser viajar em um submarino, para que pode ser utilizado e quais equipamentos e materiais o compõem, promovendo um espaço de diálogo e de levantamento de hipóteses.

Compartilhar o vídeo do Manual do Mundo (disponível em: http://fdnc.io/f6x, acesso em: 7 jul. 2021).

Como o vídeo é longo (duração: 20 min), selecionar os trechos mais relevantes, de acordo com discussões e dúvidas da turma.

O problema do submarino

Segundo Piaget e Inhelder, ao classificar os objetos em flutuantes e não flutuantes, as crianças não buscam, num primeiro momento, explicação única e não contraditória para essa seleção. A tendência subsequente é caracterizada por seu esforço em afastar a contradição de que alguns objetos grandes podem flutuar e alguns objetos pequenos podem afundar, enquanto, em sua concepção, objetos leves flutuam e objetos pesados afundam. Somente quando a noção de conservação de volume estiver bem construída para a criança ela poderá explicar de maneira não contraditória suas classificações. [...]

CARVALHO, A. M. P. et al . Ciências no Ensino Fundamental : o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 199 8. p. 6 8.

Explicação física

A lei que rege o comportamento de um corpo mergulhado na água diz que ele flutua se sua densidade é menor que a da água e afunda quando ocorre o contrário. [...] No caso do submarino, o volume é fixo, o que muda é a massa. Portanto, quando ele está cheio de ar, sua massa é pequena e sua densidade, menor que a da água; ele boia. Quando, ao contrário, o submarino está cheio de água, sua massa é maior, mas como está distribuída no mesmo volume que antes, sua densidade é, nesse caso, maior que a da água; ele afunda.

CARVALHO, A. M. P. et al . Ciências no Ensino Fundamental : o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. p. 70.

Quero saber!

O texto sobre descarte de materiais apresentado nesta seção tem como objetivo apresentar informações que contribuam para a percepção da importância do descarte correto dos materiais, relacionando-se com a habilidade EF01CI01.

Realizar a leitura coletiva do texto, estimulando a participação dos estudantes.

Debater o conteúdo apresentado no texto e analisar cada imagem apresentada, lendo suas legendas. Explicar como nossas ações cotidianas podem contribuir para que o descarte incorreto de materiais seja evitado.

Também é possível debater com a turma o conteúdo de um vídeo do Instituto Akatu sobre o uso de sacolas plásticas (disponível em: http://fdnc.io/f6y, acesso em: 7 jul. 2021). Listar as consequências do descarte das sacolas plásticas no ambiente e soluções e alternativas ao seu uso. É possível criar cartazes informativos com a turma e expor nos murais da escola, alertando toda a comunidade escolar para o consumo consciente do plástico.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

O conteúdo debatido neste texto estimula o desenvolvimento da competência geral 10 e da competência específica 8 de Ciências da Natureza, sobre agir, pessoal e coletivamente, com base em princípios éticos e sustentáveis.

Fim do complemento

Boxe Complementar

De olho na PNA

O texto da seção Quero saber! estimula os estudantes a desenvolver a fluência em leitura oral.

Fim do complemento

Atividade prática

A atividade apresenta uma entrevista. Explicar à turma que a intenção é produzir algo que possa atender às necessidades das pessoas, por isso é importante levantar informações sobre o que elas precisam.

Nesse momento, os conhecimentos construídos até aqui serão aplicados, entre eles, a identificação de algumas características dos objetos e suas funções e a importância do descarte correto dos materiais.

São propostas a produção de novos objetos e a exploração da criatividade dos estudantes, possibilitando que sugiram soluções para problemas de outras pessoas.

Após a entrevista, eles devem conversar e decidir qual será o objeto a ser criado e desenhar um protótipo, mesmo que ele mude ao longo da execução.

Nesse momento, os estudantes, em duplas, devem pensar no que querem construir e listar o material que vão utilizar.

O contato com o material pode ajudar nessa tarefa; por isso, disponibilizar instrumentos diversos e solicitar aos estudantes que levem, de casa para a escola, sucata e outros aparatos.

Em seguida, organizar as tarefas entre as duplas. Nessa faixa etária, conversar sobre a divisão de tarefas é importante, portanto auxiliar nessa distribuição.

Após a criação, a dupla vai elaborar a ficha de apresentação do objeto. O texto poderá ser escrito de forma coletiva, contando com a colaboração do professor ou de outras duplas, possibilitando que todos opinem sobre a elaboração e a edição final do material.

A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

O computador pode ajudar na alfabetização?

Ana Teberosky – O micro permite aprendizados interessantes. [...] Quando se ensina letra por letra, a criança acha que o alfabeto é infinito, porque aprende uma de cada vez. Com o teclado, ela tem noção de que as letras são poucas e finitas. Nas teclas elas são maiúsculas e, no monitor, minúsculas, o que obriga a realização de uma correspondência. [...] Os recursos tecnológicos, no entanto, não substituem o texto manuscrito durante o processo de alfabetização, mas com certeza o complementam. [...]

GENTILE, P. Ana Teberosky: “Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita”. Nova Escola , 7 mar. 201 8. Disponível em: http://fdnc.io/f6z. Acesso em: 7 jul. 202 1.

Classificar objetos

Segundo Piaget, a criança, “muito antes de aprender a classificar e a seriar objetos, já os percebe, segundo certas relações de semelhança e diferença” [...].

As atividades de classificação visam levar a criança a perceber e agrupar características comuns em classes, estabelecendo relações e construindo noções. Já as atividades de seriação visam à percepção das relações entre os objetos e suas diferenças, bem como à lógica que os organiza.

REIS, S. M. G. dos. A Matemática no cotidiano infantil : jogos e atividades com crianças de 3 a 6 anos para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Campinas: Papirus, 2006. p. 57.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, é importante retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento, sistematizando, dessa forma, o assunto estudado nestes dois capítulos da unidade.

Atividade 1. Os estudantes devem identificar os materiais utilizados para construir os objetos dos colegas, promovendo a integração da turma e a revisão dos estudos realizados na unidade. Com isso, espera-se que a habilidade EF01CI01 seja desenvolvida.

Atividades 2 e 3. Propor um debate com a turma sobre os objetos escolhidos, identificando como eles poderiam ajudar a solucionar problemas da comunidade escolar.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois integra o que foi trabalhado ao longo do capítulo.

Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma, para planejar as intervenções e as recuperações necessárias.

Preparação para a próxima aula

Para a atividade 4 da seção Ciências em contexto , será necessário acesso à internet ou providenciar outros materiais de pesquisa para a turma, como textos impressos, livros, jornais e revistas.

Ciências em contexto

A proposta desta seção possibilita que os estudantes se aproximem de informações relevantes e/ou atuais e realizem atividades que retomam os conteúdos trabalhados na unidade.

Fazer a leitura compartilhada do texto, debatendo com os estudantes o conteúdo de cada parágrafo, fazendo questionamentos e relacionando-o com o que foi estudado ao longo da unidade.

As atividades da seção favorecem o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

Atividade 1. Propor uma conversa com a turma para que todos ajudem a identificar o principal assunto abordado na reportagem. Registrar na lousa uma resposta coletiva.

Atividade 2. Auxiliar os estudantes a encontrar no texto o trecho que explica como ocorre a utilização das garrafas PET e solicitar que o trecho seja transcrito no livro didático.

Boxe Complementar

De olho na PNA

Ao acompanhar ou realizar a leitura do texto Parede de garrafa PET e ao responder às atividades 1 a 4, os estudantes trabalham os componentes essenciais da alfabetização: fluência em leitura oral e compreensão de texto.

Fim do complemento

Boxe Complementar

De olho na BNCC

As atividades da seção Ciências em contexto possibilitam aos estudantes trabalhar a competência geral 10 e a competência específica 8 de Ciências da Natureza, sobre agir, pessoal e coletivamente, com base em princípios éticos e sustentáveis.

Fim do complemento

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Atividade 3. Debater com a turma as vantagens do reaproveitamento das garrafas PET, listando na lousa as ideias dos estudantes e tornando-as visíveis a todos.

Atividade 4. Auxiliar os estudantes na realização das pesquisas para que identifiquem outros materiais que podem ser reaproveitados na construção de casas. É possível que encontrem exemplos de reaproveitamento de outros objetos de plástico, pneus, vidro e ferro, por exemplo.

Também podem pesquisar sobre os tijolos ecológicos, que podem incorporar até resíduos orgânicos que seriam descartados, como o bagaço da cana-de-açúcar e o caroço do açaí.

Vamos retomar

Atividade 5. Os estudantes devem identificar o que caracteriza os objetos retratados e refletir sobre a importância dos materiais recicláveis e da redução do uso de objetos feitos de plástico.

Apoiar os estudantes que apresentarem dificuldades nestas atividades, oferecendo auxílio e diferentes caminhos para representarem suas ideias.

Preparação para a próxima aula

Pedir aos estudantes que separem materiais recicláveis em casa por determinado período e os levem no dia combinado. Providenciar objetos dos resíduos da própria escola, além de outros que os estudantes poderão utilizar na confecção dos brinquedos.

Mão na massa

A atividade proposta envolve os estudantes em um trabalho coletivo de forma a estimular a criatividade e a tarefa em grupo. Deve-se privilegiar a autonomia dos estudantes na criação, colocando-os como protagonistas do processo de aprendizagem.

Objetivos de aprendizagem

• Colaborar para a construção de um projeto coletivo.
• Desenvolver a criatividade.
• Planejar e construir um brinquedo com objetos reaproveitados.

  Evidências de aprendizagem

• Participação e colaboração ao longo do projeto.
• Planejamento e construção dos brinquedos pelos grupos.
• Apresentação para a turma.

  Fazer a leitura do texto, perguntando se já brincaram com os brinquedos citados.

  Pedir que grifem os brinquedos identificados no texto e pensem como eles poderiam ser construídos com materiais reaproveitados. Propor que compartilhem suas ideias com a turma.

  Combinar com os estudantes que, sempre que forem utilizar objetos como a tesoura, devem solicitar o auxílio do professor.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Ler o texto com a turma. Conversar com os estudantes sobre os brinquedos mencionados no texto.	Acompanhar a leitura com o professor. Compartilhar suas ideias com a turma.	Livro didático.
  Execução em grupos.	Orientar e acompanhar as produções dos grupos.	Planejar e criar o brinquedo com materiais reaproveitados.	Livro didático e materiais diversos.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Organizar a turma em pequenos grupos. Propor que os estudantes apresentem suas ideias aos colegas do grupo. Eles devem decidir qual brinquedo vão criar. Mediar possíveis conflitos que surgirem nos grupos para que façam essa escolha com respeito e colaboração.

É possível atribuir diferentes papéis aos integrantes dos grupos, a fim de que o trabalho flua melhor e as habilidades de todos seja valorizadas.

Orientar os grupos que eles devem primeiro planejar como farão o brinquedo e quais objetos deverão utilizar para, posteriormente, colocar o planejamento em prática.

Ao final das produções, propor que apresentem seus brinquedos para todos da turma.

As produções dos estudantes dessa faixa etária podem não ter muita qualidade, mas é muito importante valorizar o processo de criação e de engajamento em um projeto colaborativo.