UNIDADE 4. CORPO HUMANO

Mobilizando conhecimentos

As páginas de abertura possibilitam aos estudantes identificar os elementos presentes na imagem por meio de uma rotina de pensamento. Essa primeira observação serve de aproximação com os assuntos que serão estudados na unidade.

Subsídios para o professor

As páginas de abertura apresentam uma pintura da artista brasileira Aracy, que trabalha com obras de arte naïf. A atividade tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão estudados na unidade. Nela, sugere-se uma avaliação diagnóstica que será retomada ao término da unidade para que os estudantes avaliem seus avanços e o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos gerais da unidade, planejando suas intervenções e recuperações das aprendizagens.

Sensibilização

Projetar a imagem ou indicar que os estudantes acompanhem esse momento com o livro didático.

Atividade 1. Propor a atividade da seção Primeiros contatos, que se caracteriza como uma rotina de pensamento, dando visibilidade aos conhecimentos da turma. Debater as questões com todos os estudantes, estimulando-os e engajando-os. Conversar com a turma sobre ouvir e respeitar as diferentes opiniões dos colegas.

Listar, na lousa, as ideias principais apresentadas pela turma, tornando-as mais visíveis e concretas para todos.

Atividade 2. Propor aos estudantes que façam os registros no caderno. Eles devem selecionar uma das brincadeiras retratadas na imagem e identificar quais partes do corpo estão mais envolvidas em sua realização. A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF01CI02.

Complementar com outras perguntas, como: “Quais partes do seu corpo estão trabalhando neste momento para que você realize essas atividades?”; “Nós controlamos todas as partes do nosso corpo? Como isso acontece?”; “Todos somos iguais? Quais são as semelhanças e as diferenças entre todos que estão hoje aqui na sala de aula?”.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Avaliação formativa

Levantar os conhecimentos prévios dos estudantes relacionados ao conteúdo da unidade e os envolver nos assuntos que serão abordados nos capítulos 7 e 8.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Atividade complementar

Organizar a turma em grupos e entregar a cada um deles um pedaço de papel pardo um pouco maior que a altura dos integrantes. Os grupos deverão escolher um dos colegas para deitar-se no papel e desenhar, com cuidado, o contorno de seu corpo. Então, deverão desenhar e incluir legendas das principais partes do corpo que conhecem.

Organizar uma exposição das produções dos estudantes. Esses registros podem ser retomados ao longo da unidade, resgatando os conhecimentos prévios da turma.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Ao fruir a obra de arte da artista brasileira Aracy para discutir os assuntos que serão trabalhados na unidade, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver a competência geral 3.

Fim do complemento

Introdução da sequência didática

Os capítulos 7 e 8 fazem parte de uma sequência didática com enfoque no desenvolvimento das habilidades EF01CI02 e EF01CI04.

Ao final da sequência didática, espera-se que os estudantes sejam capazes de identificar as principais partes do corpo humano e suas funções, relacionando aos movimentos e ações cotidianas, além de refletir sobre a importância de respeitar e valorizar as diferenças.

A questão proposta na seção Desafio à vista! faz com que os estudantes reflitam sobre a importância do respeito à diversidade e sobre como estimular e efetivar essas atitudes.

Capítulo 7

Objetivos de aprendizagem

• Identificar partes do corpo humano, representando-as por meio de desenhos e pesquisando suas funções.
• Comparar movimentos do corpo, reconhecendo as estruturas envolvidas em seu funcionamento.

  Evidências de aprendizagem

• Atividades propostas no capítulo e seus registros no livro didático.
• Pesquisas e registros realizados na Atividade prática.

  Para este capítulo, são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem e a avaliação de processo referentes às habilidades EF01CI02 e EF01CI04.

  É possível utilizar rubricas de avaliação específicas para esses momentos, acompanhando de perto as aprendizagens individuais e/ou coletivas dos estudantes. Usar uma autoavaliação com símbolos e desenhos também é uma forma de avaliação de processo, tornando-os corresponsáveis pelo processo de aprendizagem.

  Atividade 1. Pedir aos estudantes que, em pé, cantem e se movimentem de acordo com o que sugere a canção. Verificar se todos conhecem a canção e conversar com eles para verificar se todos perceberam a relação entre as partes do corpo.

  Atividade 2. Propor a atividade e orientar que indiquem as partes do corpo humano da forma como preferirem – por exemplo, circular ou indicar com setas. Retomar e corrigir a atividade com toda a turma, estimulando a participação dos estudantes.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 7

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler a questão da seção Desafio à vista! e estimular a participação dos estudantes. Cantar e dançar com eles na atividade 1. Propor a atividade 2 e retomar posteriormente com toda a turma.	Compartilhar seus conhecimentos prévios. Cantar e dançar com a turma. Fazer a atividade 2 e identificar as partes do corpo humano.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

As atividades 1 a 5 favorecem o desenvolvimento da habilidade EF01CI02.

Atividades 3 a 5. Propor as atividades para a turma e, ao avaliar as respostas, verificar se todos perceberam a relação entre as partes do corpo. Alguns podem ter circulado apenas o joelho e o pé para representar a parte do corpo citada na canção; outros podem ter circulado toda a perna. Conversar sobre essas opções e, nesse momento, estimulá-los a perceber a nomenclatura utilizada para as partes do corpo.

Observar a escrita dos estudantes e facilitar a interação entre eles, agrupando estudantes que possuam níveis de escrita diferentes. Para a formação dos grupos, considerar que a proximidade entre os níveis de escrita é mais interessante para o desenvolvimento da proficiência escrita do que o trabalho conjunto entre estudantes que estejam muito distantes uns dos outros em relação à hipótese de escrita.

Nesta página, apresenta-se a nomenclatura anatômica, ou seja, os nomes científicos atribuídos a algumas partes do corpo. Deve ficar claro que as partes do corpo são integradas.

Para essa faixa etária, é importante reconhecer que cabeça, pescoço, tronco e membros, em conjunto, participam do movimento do corpo, mesmo que os estudantes não tenham ainda conhecimentos sistematizados sobre as estruturas internas, como os órgãos e os sistemas. Comentar que nomear as partes do corpo é um dos recursos utilizados para estudá-lo.

Atividade 6. Propor a atividade para a turma e registrar os dados na lousa, identificando as brincadeiras mais citadas pelos estudantes.

Após realizar o desenho de uma das brincadeiras mais citadas, solicitar aos estudantes que relacionem o desenho às partes do corpo que se movimentam ao realizá-la. Incentivá-los a reconhecer que cabeça, pescoço, tronco e membros, em conjunto, garantem o movimento do corpo.

Desafiar os estudantes a pensar em brincadeiras em que os integrantes precisam ficar parados, como uma estátua. Perguntar se, nesse caso, haverá movimento. Eles podem mencionar outros movimentos que identificam no corpo, mesmo quando parados, como os que ocorrem ao respirar e ao piscar os olhos.

Atividade 7. Debater com a turma sobre a importância de movimentar o corpo e de realizar atividades físicas para a manutenção da saúde, contribuindo para o bem-estar físico, mental, social e emocional.

Se possível, levar a turma para um ambiente externo, a fim de que realizem as brincadeiras mais votadas. Aproveitar o momento para identificar as partes do corpo que estão em movimento em cada brincadeira.

Essas atividades contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF01CI02.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Ao debater sobre as partes do corpo humano e a importância das atividades físicas, estimula-se o desenvolvimento da competência geral 8 e da competência específica 7 de Ciências da Natureza, sobre o autocuidado e o autoconhecimento.

Fim do complemento

Boxe Complementar

Recurso complementar

MAPA do brincar. Folha de S.Paulo . Disponível em: http://fdnc.io/f6B. Acesso em: 5 jul. 202 1.

Nesse site, há exemplos das brincadeiras mais comuns entre as crianças, além de informações sobre cada uma delas.

Fim do complemento

Sobre jogos e brincadeiras

[...]

Piaget elaborou uma classificação baseada na evolução das estruturas mentais. Existem três formas básicas de atividade lúdica que caracterizam a evolução do jogo na criança de acordo com a fase do desenvolvimento em que aparecem:

• Jogos de Exercício Sensorimotor – Caracterizam a etapa que vai do nascimento até o aparecimento da linguagem, apesar de reaparecerem durante toda a infância. O jogo surge primeiro, sob a forma de exercícios simples cuja finalidade é o próprio prazer do funcionamento. Esses exercícios caracterizam-se pela repetição de gestos e de movimentos simples e têm valor exploratório. [...]

• Jogo Simbólico – Entre os dois e os seis anos a tendência lúdica predominante se manifesta sob a forma de jogo simbólico. Nesta categoria o jogo pode ser de ficção ou de imitação, tanto no que diz respeito à transformação de objetos quanto ao desempenho de papéis. A função do jogo simbólico consiste em assimilar a realidade. [...]
• Jogos de Regras – Começam a se manifestar entre os quatro e sete anos e se desenvolvem entre os sete e os doze anos. Aos sete anos a criança deixa o jogo egocêntrico, substituindo-o por uma atividade [...] na qual as relações de cooperação entre os jogadores são fundamentais. [...]

  FRIEDMANN, A. Jogos tradicionais. In : FRANÇA, G. W. et al . O cotidiano da pré-escola . São Paulo: FDE, 199 5. Disponível em: http://fdnc.io/f6C. Acesso em: 5 jul. 202 1. (Título adaptado.)

  Atividade 8. Incentivar a reflexão sobre a parte do corpo mais utilizada em cada imagem do jogo de futebol indicada na atividade. O corpo inteiro se movimenta nas situações representadas, mas há uma parte mais evidente em cada situação, e essa observação é importante para atingir os objetivos propostos no capítulo. Ao analisar estruturas e funções das partes visíveis do corpo, os estudantes começam a refletir sobre órgãos e estruturas que possibilitam esse funcionamento, como coração, pulmões, cérebro etc. Essa atividade tem como objetivo estimular a curiosidade em relação às propostas da Atividade prática das próximas páginas. Com esta atividade, é favorecido o desenvolvimento da habilidade EF01CI02.

  Orientar os estudantes na escrita das legendas das imagens, já que nessa faixa etária eles escrevem apenas frases curtas para representar suas ideias.

  Para aqueles que ainda estão avançando nas habilidades de escrita, possibilitar momentos de comunicação oral das ideias e registrá-las na lousa para que transcrevam no livro didático.

  Boxe Complementar

  De olho na PNA

  A atividade 8 estimula os estudantes a escreverem frases curtas, propiciando o desenvolvimento da produção escrita, preconizada na PNA.

  Fim do complemento

  Atividade complementar

  Para finalizar esta sequência de atividades, compartilhar o vídeo sobre as partes do corpo humano e registrar na lousa as principais ideias apresentadas nele, ampliando o conhecimento sobre as partes do corpo humano estudadas no capítulo. Sugerimos o vídeo As partes do corpo humano para crianças, disponível em: http://fdnc.io/f6D. Acesso em: 5 jul. 202 1.

  Preparação para a próxima aula

  Organizar os materiais necessários para a Atividade prática, principalmente os voltados à realização das pesquisas, como acesso à internet ou livros e materiais impressos.

Atividade prática

O objetivo da atividade é incentivar os estudantes a realizar pesquisas sobre algumas estruturas internas do corpo.

Organizar a turma em duplas para realizar a pesquisa em diferentes fontes. Podem ser utilizados livros e recursos digitais, como computadores conectados à internet. Nesse momento, é importante fazer uma seleção de sites mais adequados à faixa etária e digitar os endereços para os estudantes.

É interessante mostrar alguns vídeos que apresentem as estruturas do corpo, como o sugerido na Atividade complementar da página anterior.

Depois da exibição, pedir aos estudantes que relatem o que entenderam do conteúdo estudado, por escrito ou oralmente.

Nesta atividade, os recursos podem ficar distribuídos pelo espaço e, de acordo com a orientação do professor, os estudantes são encaminhados à proposta que está mais relacionada às suas necessidades. Àqueles que já sabem ler, oferecer livros com várias imagens e quantidade reduzida de texto. Para os que ainda não sabem ler, a sugestão é usar vídeos para que, dessa forma, sua escrita possa ser espontânea, de acordo com suas hipóteses.

O trabalho sobre as características corporais e o respeito à diversidade trata-se de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Atividade 1. É possível ampliar a temática e conversar com os estudantes sobre acessibilidade. Ao identificarem que nem todas as pessoas são iguais e têm as mesmas características corporais, estimular os estudantes a refletir sobre formas de melhorar a relação das pessoas com o ambiente em seu cotidiano. Por exemplo, as bengalas e as calçadas adaptadas (piso tátil) para pessoas com deficiência visual e a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas com deficiência auditiva são formas de melhorar a relação dessas pessoas com o ambiente.

Se julgar pertinente, perguntar aos estudantes se conhecem locais frequentados por pessoas com deficiência e o que esses locais apresentam como formas de facilitar o acesso.

Ao debater com a turma sobre as funções das partes do corpo humano e as diferenças entre as pessoas, estimula-se o desenvolvimento das habilidades EF01CI02 e EF01CI04.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Ao debater com a turma as diferenças entre as pessoas, estimula-se o desenvolvimento da competência geral 9, sobre exercitar a empatia e o respeito ao outro e aos direitos humanos.

Fim do complemento

Atividade complementar

É possível cantar com a turma a canção “Normal é ser diferente”, disponível em: http://fdnc.io/bFu, acesso em: 5 jul. 2021, refletindo sobre a importância de valorizar as diferenças e introduzindo os assuntos que serão abordados no próximo capítulo.

Capítulo 8

Objetivos de aprendizagem

• Discutir aspectos individuais que tornam as pessoas únicas.
• Refletir sobre a importância de acolher e respeitar todas as pessoas.

  Evidências de aprendizagem

• Participação nos debates.
• Registros das atividades propostas no capítulo.
• Realização da proposta da seção Atividade prática.
• Atividades da seção Ligando os pontos.

  Essas ferramentas poderão compor a avaliação de processo, fornecendo evidências para que a aprendizagem individual e coletiva seja mapeada, assim realizando as intervenções necessárias para apoiar os estudantes que apresentarem dificuldades.

  Os instrumentos possibilitam verificar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos, além de avaliar o desenvolvimento das habilidades EF01CI02 e EF01CI04.

  Atividade 1. Realizar a leitura do poema com os estudantes. Discutir sobre a identidade, levantando informações sobre como eles se sentem diante das diferentes situações que vivenciam no dia a dia. A leitura desse texto, ao colocar o leitor no lugar do outro, nesse caso, o menino do poema, possibilita que os estudantes exercitem a empatia e expressem seus sentimentos em uma roda de conversa.

  Explorar a atividade de modo que todos fiquem atentos às escolhas apresentadas pelos colegas ao se descrever, o que dará subsídios para as propostas das próximas páginas.

  Propor aos estudantes que realizem a leitura do poema com a família e registrem esse momento em um desenho. Retomar a proposta na aula seguinte para que eles compartilhem com a turma como foi esse momento.

  Boxe Complementar

  De olho na PNA

  Ao acompanhar a leitura em voz alta do poema e realizar a atividade, pode-se desenvolver um dos componentes da PNA: compreensão de texto.

  Fim do complemento

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 8

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Realizar a leitura do poema com a turma. Conversar com eles sobre o conteúdo do poema.	Acompanhar a leitura do poema. Compartilhar suas ideias e opiniões com a turma.	Livro didático.
  Respeito às diferenças.	Propor análises de imagens e as atividades do livro. Propor o compartilhamento das produções.	Realizar as atividades propostas no livro. Compartilhar suas produções com os colegas.	Caderno e livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Atividade 2. Após a leitura e a interpretação do poema, espera-se que os estudantes identifiquem as características pessoais, representando-as no desenho. É possível levar um espelho para a sala de aula e estimular atividades como a produção de autorretratos por meio da observação, o que pode ser interessante para estudantes dessa faixa etária. Pode-se sugerir que utilizem papel próprio para desenhar e giz pastel oleoso para colorir os desenhos, caso esses materiais estejam disponíveis na escola. É importante conduzir a atividade de forma que enfatize, a todo momento, o respeito às diferenças e à produção do colega, explicando que não devemos fazer nem dizer aos outros aquilo que também não gostaríamos que fizessem conosco ou nos dissessem.

Cuidar para que a atividade não gere constrangimento entre os estudantes. Reforçar que todas as pessoas devem ser respeitadas.

Se julgar conveniente, propor uma exposição dos autorretratos e, para complementar, solicitar aos estudantes uma pesquisa sobre artistas que produziram autorretratos. Caso a exposição seja realizada, pedir aos estudantes que escrevam seus dados pessoais em uma ficha, ao lado do seu autorretrato.

Esta atividade possibilita que as habilidades EF01CI02 e EF01CI04 sejam trabalhadas.

O trabalho sobre respeito às diferenças trata-se de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Preparação para a próxima aula

Organizar e disponibilizar aos estudantes os materiais necessários para o recorte e a colagem da atividade 3. Orientar os estudantes que o uso da tesoura será feito apenas sob a supervisão do professor.

Atividade 3. Solicitar aos estudantes que expressem suas preferências por meio da seleção de imagens em revistas. Esta atividade pode ser realizada como tarefa de casa com o apoio da família e retomada na aula seguinte.

É importante incentivar a turma a relatar suas preferências antes de realizar a busca nas revistas, evitando que a escolha ocorra de forma inversa. Por exemplo, se algum estudante comentar que gosta de jogar futebol, sua busca estará centrada nessa preferência e não será induzida por outras imagens que encontrar no material de pesquisa.

Propor aos estudantes que compartilhem suas produções com uma dupla, conversando sobre suas preferências, ouvindo as características de seu colega e respeitando-as.

Atividade 4. Promover um momento de debate sobre as características emocionais que também estão presentes em nosso cotidiano.

As atividades propostas contribuem para o desenvolvimento da habilidade EF01CI04.

Atividade complementar

Para debater a diversidade cultural, sugere-se cantar e dançar com a turma a canção “Todos os povos”, do Mundo Bita, disponível em: http://fdnc.io/f6E, acesso em: 5 jul. 202 1.

É possível também escolher algumas tradições e/ou receitas da cultura local para reproduzir com a turma.

Estas propostas possibilitam uma conexão com os estudos de História e de Geografia.

Preparação para a próxima aula

Organizar e disponibilizar os materiais indicados para a realização da Atividade prática.

Respeito às diferenças na prática pedagógica

[...] Nossos alunos e alunas, ao passarem pela educação básica, precisam vivenciar práticas pedagógicas que lhes possibilitem ampliar o seu universo sociocultural, rever e superar preconceitos, eliminar toda e qualquer forma ou comportamento discriminatório em relação ao outro. Uma tarefa difícil? Sim, sem dúvida. Porém, essa é a tarefa de todo e qualquer educador, tanto na escola pública quanto na escola privada.

Não há como ser educador sem assumir essa postura política, ética e pedagógica. [...]

GOMES, N. L. Diversidade cultural, currículo e questão racial: desafios para a prática pedagógica. In : ABRAMOWICZ, A.; BARBOSA, L. M. de A.; SILVÉRIO, V. R. (org.). Educação como prática da diferença . Campinas: Armazém do Ipê/Autores Associados, 2006. p. 26.

Inclusão

Cabe salientar que o respeito às diferenças é um dos baluartes da Declaração de Salamanca (1994), que considera que todas as crianças devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e diferenças. A Declaração assegura ainda que todas as diferenças devem ser reconhecidas e respondidas, para que, assim, todas as crianças e jovens tenham acesso a uma educação de qualidade.

[...]

FUMES, N. de L. F.; BARROS, M. L. N. de L. Os saberes de professores de Educação Física em relação à inclusão em escolas públicas estaduais. In : FUMES, N. L. F.; CAVALCANTE, M. A. da S. (org.). Formação de professores : prática, história e cultura. Maceió: Edufal, 2006. p. 77-78.

Atividade prática

O objetivo da atividade é estimular os estudantes a conversar sobre os sentimentos e elaborar propostas de respeito à diversidade de sentimentos.

Orientar e acompanhar a execução da atividade prática, proporcionando um clima de escuta para as questões levantadas pela turma.

Ao término da atividade, formar um círculo com os estudantes e propor uma conversa sobre situações que os deixam tristes ou felizes. Nesse momento, é muito importante haver um clima de segurança entre o grupo e é preciso encaminhar a conversa para que todos se sintam à vontade para expressar seus sentimentos. Reforçar o respeito às características pessoais, valorizando as diferenças, é algo essencial para a condução desta atividade.

As propostas da seção Atividade prática possibilitam desenvolver a habilidade EF01CI04.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Ao debater com a turma sobre o respeito às diferenças, estimula-se o desenvolvimento da competência geral 9, sobre exercitar a empatia e o respeito ao outro e aos direitos humanos.

Fim do complemento

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento, sistematizando, dessa forma, o assunto estudado nestes dois capítulos da unidade.

Atividade 1. Auxiliar os estudantes nos registros da atividade, principalmente aqueles que ainda estão desenvolvendo as habilidades de escrita.

Atividades 2 e 3. Propor aos estudantes que debatam as atividades em pequenos grupos e, posteriormente, compartilhem o que foi conversado no grupo com toda a turma.

Espera-se, com estas atividades, trabalhar as habilidades EF01CI02 e EF01CI04.

Avaliação de processo

A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois integra o que foi trabalhado ao longo da sequência didática.

Retomar a rubrica de avaliação sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma para planejar as intervenções e as recuperações necessárias.

Importância de conhecer o outro

[...] se pensarmos na construção de um mundo e de nós mesmos, se considerarmos que partilhamos esse mundo, assim como nossa própria construção e, se observarmos, ainda, a ausência de um padrão no qual nos possamos pautar para essa construção, é possível perceber a importância do outro, da partilha de ideias e modos de ser para que o mundo, produto de nossas escolhas, não se torne inabitável.

Conhecer a própria estrutura e o entorno é, por isso, fundamental ao processo de construção de nossos modos de ser, uma vez que não há um modelo prévio [...]. Por outro lado, pelo fato de a construção ser compartilhada, a exigência amplia-se para que conheçamos outros modos de ser além do nosso, considerando sua legitimidade. Considerar a legitimidade de um modo de ser não significa que devamos viver segundo ele, que devamos permitir uma absorção a este modo.

Significa respeito a outras formas de existência, assim como a ampliação de nosso horizonte de compreensão da realidade.

Com um repertório ampliado de “modos de ser”, somos capazes de estabelecer recortes, articulações, sobreposições e, com isso, construir a nós mesmos e ao mundo, não como uma simples réplica ou cópia do que já está instituído, mas com uma genuína contribuição que nos constitui como sujeitos e como humanidade.

[...]

AIUB, M. Filosofia, cotidiano e aprendizagem de ser saudável. In : MORENO, L. V. A.; ROSITO, M. M. B. (org.). O sujeito na educação e saúde : desafios na contemporaneidade. São Paulo: Centro Universitário São Camilo/Loyola, 2007. p. 244.

Ciências em contexto

A proposta da seção Ciências em contexto possibilita que os estudantes se aproximem de informações relevantes e/ou atuais e realizem atividades que retomam os conteúdos trabalhados na unidade.

Propor a leitura compartilhada do poema, estimulando a participação daqueles estudantes que já estão mais avançados na fluência em leitura oral.

Atividades 1 e 2. Realizar as atividades com toda a turma, comparando as respostas dos estudantes, destacando aquelas em comum e a importância da diversidade de escolhas entre eles, de acordo com características e sonhos pessoais.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Por meio da atividade 1, os estudantes têm a oportunidade de trabalhar a competência geral 6, sobre o autoconhecimento. Ao realizar as atividades 2 e 4, os estudantes praticam a empatia e o respeito mútuo, mobilizando, assim, a competência geral 9.

Fim do complemento

Vamos retomar

As atividades do tópico Vamos retomar podem fazer parte do processo de avaliação formativa e, com elas, é possível verificar se os objetivos da unidade foram alcançados, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades EF01CI02 e EF01CI04.

Atividade 3. Os estudantes deverão resgatar os estudos realizados na unidade para fazer um desenho que represente o corpo humano e as principais partes estudadas.

Atividade 4. Os estudantes devem identificar as diferentes características das crianças das imagens. Elencar e registrar na lousa as características indicadas pela turma.

Retomar a importância do respeito às diferenças e de valorizar as relações sociais, exercendo empatia em nossas convivências diárias.

Auxiliar os estudantes nos registros do segundo item da atividade, oferecendo alternativas aos estudantes que ainda estão avançando na transição do nível da palavra para o nível da frase na habilidade de produção escrita.

Atividade complementar

Propor a resolução de estudos de caso que exemplifiquem situações que podem atrapalhar a boa convivência, em que eles deverão indicar como se sentiriam nesse tipo de situação e quais soluções poderiam propor para que essas situações não acontecessem com a turma.

Se considerar viável, propor que produzam mapas da empatia que retratem as situações exemplificadas nos estudos de caso, disponível em: http://fdnc.io/f6F, acesso em: 5 jul. 202 1. Adaptar a proposta do mapa da empatia de acordo com a faixa etária e as características da turma.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em Contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

• Analisar uma tirinha.
• Compartilhar ideias sobre campanhas de conscientização.
• Representar uma ideia de campanha de conscientização.
• Desenvolver a empatia e a criatividade.

  Evidências de aprendizagem

• Participação e colaboração ao longo das propostas.
• Registros das atividades.

  A atividade da seção envolve os estudantes em um trabalho coletivo de forma a estimular a criatividade e o trabalho em grupo. Deve-se privilegiar a autonomia deles na criação, colocando-os como protagonistas do processo de aprendizagem.

  A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF01CI04.

  Atividade 1. Realizar a leitura da tirinha e propor a discussão das questões indicadas. Comentar com os estudantes que a menina da tirinha entendeu que a pessoa que caçoou dela e dos colegas estava errada e desejou que essa pessoa superasse esse jeito de lidar com os outros. A observação feita pela personagem é sofisticada, por isso é recomendável auxiliar a turma a identificá-la no contexto em que ela se apresenta, explicando-a depois de explorar e trocando ideias sobre o que entenderam.

  Estimular uma “tempestade de ideias”, anotando na lousa as concepções dos estudantes de como poderiam sensibilizar as pessoas para que respeitem umas às outras. Solicitar aos estudantes que registrem as ideias da turma no livro didático.

  Eles também podem entrevistar outros profissionais da escola, perguntando qual é a opinião deles sobre o assunto, ampliando a lista de ideias para a elaboração da campanha.

  O trabalho sobre o respeito às pessoas trata-se de um fato de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Atividade 1.	Realizar a leitura da tirinha com a turma e analisar seu conteúdo. Mediar o levantamento de ideias de campanhas de conscientização.	Acompanhar a leitura com o professor e compartilhar suas ideias. Realizar o registro das ideias no livro didático.	Livro didático.
  Atividades 2 a 4.	Propor e orientar os estudantes nas atividades 2 a 4.	Desenhar as ideias propostas pela turma e debater e compartilhar suas ideias.	Livro didático.

Atividade 2. Propor a atividade aos estudantes para que retratem as ideias de campanha da turma que mais lhe chamaram a atenção.

Atividades 3 e 4. Pedir aos estudantes que apresentem as produções feitas na atividade 2 para toda a turma. Debater com todos as questões propostas nas atividades.

Se julgar viável, propor à turma a produção de materiais de conscientização sobre o respeito para serem divulgados nos murais da escola ou em plataformas digitais da escola.

Atividade complementar

Realizar uma campanha de conscientização sobre o respeito às diferenças.

Propor o uso de cartazes, dramatizações ou recursos digitais, caso estejam disponíveis na escola.

Antes de darem início à produção, é importante que os estudantes apresentem suas ideias aos seus pares para que sejam avaliadas por todos. Estimular essa troca e a revisão pelos pares, desde os anos iniciais, é muito importante.

Nesse momento, é necessário que os estudantes, em grupo, pensem naquilo que querem construir e identifiquem a lista de materiais que vão utilizar. Entrar em contato com o material pode ajudar muito na geração de ideias; por isso é importante disponibilizar materiais diversos, como papéis ou recursos digitais.

É recomendável que a turma organize uma apresentação das campanhas que foram produzidas. Essa exposição pode ser feita na sala de aula ou em outros espaços em que os estudantes de outras turmas também possam apreciar as produções. As campanhas podem, ainda, ser divulgadas no formato digital para atingir o maior número possível de pessoas.

Boxe Complementar

Recurso complementar

CHEGA de bullying : não fique calado. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Disponível em: http://fdnc.io/f6G. Acesso em: 5 jul. 202 1.

Nesse site da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, há uma matéria sobre uma campanha contra o bullying que pode servir como disparador para o debate sobre o assunto.

Fim do complemento