UNIDADE 3. Sol: Luz e calor

Mobilizando conhecimentos

A imagem de abertura oferece a oportunidade de fazer suposições sobre a formação das sombras e seus diferentes tamanhos e formatos. Com base em seus conhecimentos prévios, podem reunir informações sobre quais são as regularidades desse fenômeno.

Subsídios para o professor

A atividade de abertura tem como objetivo o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes e a sensibilização para os assuntos que serão estudados na unidade. Após sua realização, sugere-se uma avaliação diagnóstica que pode ser retomada ao término da unidade para que os estudantes avaliem seus avanços e para que o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos da unidade, planejando suas intervenções e recuperações das aprendizagens.

Sensibilização

Projetar a imagem de abertura ou propor aos estudantes que a observem no livro didático. Para explorar a imagem, utilizar a rotina de pensamento visível caracterizada pelas afirmações “eu vejo, eu penso, eu me pergunto”. Para essa rotina, os estudantes devem preencher, individualmente, uma tabela com suas observações sem inferências (coluna “eu vejo”), suas inferências ou hipóteses (coluna “eu penso”) e questionamentos que surgem com base na imagem (coluna “eu me pergunto”). Logo depois, devem compartilhar seus registros com um colega. Esse momento em duplas é importante, antes da discussão no grupo, para que os estudantes tenham a oportunidade de expor suas ideias e suas hipóteses.

As questões propostas na seção Primeiros contatos podem ser utilizadas para detectar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as sombras.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Avaliação formativa

Na seção Primeiros contatos, a observação da imagem de forma detalhada é importante para os estudantes levantarem hipóteses de como a sombra se forma e quais são os elementos necessários para formá-la. Espera-se que eles tenham observado a sombra, os objetos e os outros elementos que aparecem na imagem.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Atividade 1. Espera-se que os estudantes mencionem algumas de suas inferências como “eu acho que eles estão em um parque”, “eu acho que o Sol está se pondo”, “eu acho que está calor” etc.

Atividade 2. Instigar a curiosidade dos estudantes perguntando o que ilumina o ambiente e se a intensidade dessa luz interfere na nitidez e na formação da sombra. Propor novas questões, como: “Por que as sombras estão tão grandes?”, “Que horas deve ser?”; “Onde foi tirada essa fotografia?”.

Atividade 3. Fazer uma projeção da sombra das mãos no caderno ou na lousa e propor aos estudantes que discutam em pequenos grupos a relação entre a formação da sombra de suas mãos com a sombra das crianças com as bicicletas. Em seguida, abrir a discussão para a turma toda, tendo como ponto de partida as perguntas iniciais, mas não se limitando a elas. À medida que as ideias vão sendo faladas, anotá-las na lousa ou em um mural de papel pardo, por exemplo. É interessante que essas ideias fiquem expostas durante o trabalho com a unidade.

A imagem e as atividades da seção Primeiros contatos favorecem o desenvolvimento da habilidade EF02CI07.

Boxe Complementar

Recurso complementar

MONTORO, S. Em busca da sombra. São Paulo: SM, 2007.

O livro conta a história de duas amigas que, para não perder suas sombras, resolvem cuidar delas – escolhem nomes e as desenham. A brincadeira acaba servindo também para conhecerem mais sobre si mesmas.

Fim do complemento

Introdução da sequência didática

Explicar aos estudantes quais são os objetivos de aprendizagem desse capítulo e realizar a leitura do Desafio à vista!, verificando as hipóteses levantadas pelos estudantes sobre o assunto.

Os estudos dos capítulos 8 e 9 possibilitam o desenvolvimento das habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

Capítulo 8

Objetivos de aprendizagem

• Diferenciar os ambientes diurnos e noturnos em relação à luminosidade produzida pelo Sol.
• Identificar as características de animais diurnos e noturnos.

  Evidências de aprendizagem

• Realização e registros das atividades propostas no livro didático.
• Retomada do problema proposto na seção Desafio à vista! para que os estudantes comparem suas ideias e hipóteses iniciais aos conhecimentos que foram construídos ao longo do capítulo.

  As avaliações fornecem dados sobre a aprendizagem dos estudantes para que elas sejam interpretadas como evidências e sirvam de subsídio para a realização das intervenções necessárias à continuidade do planejamento.

  Atividades 1 e 2. O texto e as atividades possibilitam aos estudantes refletir sobre a função do Sol como fonte de luz para o planeta além de identificar as atividades dos seres vivos e os diferentes comportamentos que podem ser relacionados à presença ou à ausência da luz do Sol.

  Atividade 3. Propor um debate com os estudantes e registrar na lousa os conhecimentos e as experiências deles sobre as diferenças nos períodos de iluminação pelo Sol do longo do dia.

  Boxe complementar:

  De olho na BNCC

  A utilização de um trecho de obra literária para contextualizar o conteúdo abordado no capítulo e o estímulo à valorização dos diferentes saberes e das manifestações culturais estimulam o desenvolvimento da competência geral 3.

  Fim do complemento.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 8

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler os objetivos de aprendizagem e a questão do Desafio à vista!.	Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos.	Livro didático e caderno.
  A luz do Sol nos ambientes.	Propor análises de imagens, leituras compartilhadas e atividades do livro didático.	Realizar a leitura compartilhada e as atividades propostas.	Caderno e livro didático.

Verificar se os estudantes observam os elementos que mudam e os que permanecem os mesmos na presença ou na ausência da luz do Sol. Observar se eles identificam o Sol como fonte de luz durante o dia.

Atividade 4. Oferece a possibilidade de questionar os estudantes sobre os hábitos dos animais citados além de estimular a curiosidade para que pesquisem sobre outros animais.

Atividade 5. Os estudantes devem identificar as características dos ambientes no período noturno e no período diurno. Questionar quais outras características eles poderiam citar além das que estão identificadas no livro para diferenciar ambientes durante o dia e durante a noite.

Atividade complementar

É possível realizar um experimento com a turma para verificar o processo de fototropismo positivo de um feijoeiro, ou seja, o movimento que uma planta faz em direção à luz solar.

A turma poderá plantar algumas sementes de feijão e tampar o experimento com uma caixa de papelão com um orifício voltado para a janela. Os estudantes devem umedecer o substrato escolhido sempre que necessário e podem registrar as observações semanalmente, verificando que a planta vai começar a se voltar para a posição do orifício da caixa até sair por ele em busca de luz.

Ao final do experimento eles devem escrever suas conclusões sobre o que foi observado, fazendo uma pesquisa sobre esse fenômeno, associando-o à importância da luz do Sol para as plantas.

Curiosidade e prazer de aprender: o papel da curiosidade na aprendizagem criativa

[...] Alunos curiosos não fazem só perguntas, mas vão em busca de respostas. A curiosidade é tão importante quanto a inteligência. A curiosidade prepara o cérebro para aprender, exercita a mente para o novo, ou entender porque algumas coisas aconteceram no passado, buscando novas respostas e indagações. [...]

A curiosidade tem que ser instigada para que novas descobertas sejam feitas, [...] o professor não [deve] simplesmente [despejar] seu conhecimento como uma verdade acabada, mas deixar a interrogação para que a curiosidade [vá] além, que sua aula seja um espaço para desbravar novos conhecimentos [...].

BERTUNCELLO, J. M. Z.; BORTOLETO, E. J. Curiosidade e prazer de aprender: o papel da curiosidade na aprendizagem criativa. Criar Educação , Criciúma, v. 6, n. 2, jul./nov. 2017. Disponível em: http://fdnc.io/f7c. Acesso em: 30 jun. 2021.

Realizar a leitura compartilhada com a turma e conversar com os estudantes sobre as características dos animais que são mais ativos durante o dia e dos animais que são mais ativos à noite, abrindo espaço para que eles citem outros exemplos além dos que estão no livro.

Em animais como as tartarugas marinhas, os ovos que recebem mais calor do Sol e que, portanto, ficam mais próximo à superfície originam fêmeas, enquanto os ovos que são enterrados mais profundamente recebem menos calor e originam machos. É possível compartilhar e explorar as informações sobre as etapas do ciclo de vida desses répteis no site do Projeto Tamar, disponível em: http://fdnc.io/f7d. Acesso em: 30 jun. 2021. Essa atividade possibilita a revisão e o resgate de conhecimentos que foram construídos nas unidades anteriores sobre o ciclo de vida dos seres vivos.

Atividade 6. Resgatar os conhecimentos construídos ao longo dos experimentos já realizados em unidades anteriores, nas quais os estudantes identificaram a importância da luz solar para as plantas sintetizarem seu alimento.

Atividade 7. É provável que os estudantes pesquisem sobre o girassol. Nessa planta, o caule se inclina em direção ao Sol porque o lado que não recebe luz cresce mais rápido que o lado iluminado. A haste e as folhas acompanham a luz solar e esse movimento só ocorre antes do surgimento das flores – depois de florescer, o girassol não se move mais. É possível solicitar a atividade como tarefa de casa que será compartilhada em duplas e depois com a turma toda na aula seguinte.

A temperatura na vida das tartarugas marinhas

[...]

Aumento do Nível do Mar

O aquecimento global vem provocando o derretimento das geleiras polares e como consequência direta o aumento do nível do mar. O aumento do nível do mar pode causar o desaparecimento de algumas praias importantes para reprodução das tartarugas, principalmente aquelas com faixas curtas de areia. [...]

Aumento da temperatura da areia

As tartarugas marinhas apresentam determinação sexual dos filhotes dependente da temperatura da areia. Praias mais quentes produzem mais fêmeas, praias mais frias produzem mais machos. Com o aquecimento global o número de fêmeas nascendo será muito maior que o número de machos, causando assim um desequilíbrio nas populações de tartarugas marinhas. Se a temperatura das praias ficar muito quente, o desenvolvimento dos ovos e filhotes pode ser comprometido. Temperaturas acima de 33 ºC e abaixo de 25 ºC podem afetar o desenvolvimento dos filhotes, causando sua morte antes do nascimento. [...]

O MAR de amanhã com as mudanças de hoje. Projeto Tamar . Disponível em: http://fdnc.io/f7e. Acesso em: 30 jun. 2021.

Quero saber!

O texto apresenta informações sobre a importância do Sol para as plantas e para os animais.

Propor a leitura compartilhada com a turma, estimulando a participação dos estudantes na leitura em voz alta.

Após a leitura, solicitar uma pesquisa sobre a importância da vitamina D para o crescimento e o desenvolvimento do corpo do ser humano.

A pesquisa pode ser realizada em grupos. Em cada um deles, disponibilizar materiais adequados ao nível de leitura dos estudantes. Indicar a fonte dos materiais para auxiliá-los futuramente, na identificação de fontes confiáveis para sua pesquisa.

Pedir aos estudantes que exponham o resultado de suas pesquisas e compartilhem as dúvidas que surgiram durante o trabalho. As dúvidas podem ser consideradas ao término da unidade e complementadas por outras que surgirem durante a realização do projeto.

Boxe Complementar

De olho na PNA

A proposta da seção Quero saber! estimula o desenvolvimento da fluência em leitura oral. Ao mapear os diferentes níveis de fluência em leitura da turma, é possível realizar intervenções de acordo com as necessidades de cada estudante.

Fim do complemento

Boxe Complementar

De olho na BNCC

Ao debater sobre a importância da vitamina D ao nosso organismo e sobre os cuidados que devemos ter diante da radiação solar, é possível estimular o desenvolvimento da competência geral 8 e da competência específica 7 ao promover o autoconhecimento e o cuidado com a saúde física e bem-estar.

Fim do complemento

Atividade 8. Antes de completar os quadros, pedir aos estudantes que, em duplas, façam uma lista das atividades que realizam pela manhã, à tarde e à noite. Eles devem escrever cada atividade em um pedaço de papel. Depois de discutir em duplas, devem colar em um mural as atividades, organizadas por período.

Na sequência, solicitar que façam um exercício: pensar nas atividades que citaram e refletir sobre como elas aconteceriam na presença e na ausência da luz do Sol. Apenas aquelas atividades que sofrem alteração com essa modificação de luminosidade devem ser consideradas para o preenchimento dos quadros. Reforçar a importância de atividades externas durante o dia para que o corpo possa entrar em contato com a luz solar. A exposição ao Sol é importante para a produção da vitamina D.

Atividade 9. Propor um debate com toda a turma sobre as atividades que não poderiam ser realizadas no período noturno, sem a presença da luz solar e aquelas que não poderiam ser realizadas durante o dia.

Preparação para a próxima atividade

Organizar previamente os materiais necessários para a Atividade prática, da página 73 do Livro do Estudante.

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 9

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulo 9

Objetivos de aprendizagem

• Descrever a posição do Sol nos diferentes períodos do dia.
• Relacionar a posição aparente do Sol e o tamanho das sombras produzidas.

  Evidências de aprendizagem

• Registros da Atividade prática: levantamento de hipóteses, resultados e verificação das hipóteses a partir dos resultados obtidos.
• Participação ao longo das leituras compartilhadas, atividades em duplas ou grupos e na Atividade prática.
• Atividades da seção Ligando os pontos.

  As atividades propostas possibilitam a verificação do desenvolvimento de conteúdos procedimentais, atitudinais e conceituais referentes às habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

  É possível construir rubricas específicas para os diferentes instrumentos de avaliação, além de uma autoavaliação, envolvendo os estudantes como responsáveis pelo seu processo de aprendizagem.

  Este capítulo introduz noções sobre as sombras, sua formação, formato e tamanho. A atividade inicial deve ocorrer na área externa da escola, pode ser em uma quadra, um pátio ou um gramado. Reunir a turma para explicar as regras da brincadeira pega-pega de sombra. De preferência, escolher um dia ensolarado.

  Atividades 1 e 2. É importante que, no final da brincadeira, os estudantes possam discutir as condições necessárias para realizar a atividade e as dificuldades encontradas para enxergar e pisar nas sombras. Com essas atividades, espera-se trabalhar a habilidade EF02CI07.

Atividade 3. Propor a atividade e perguntar aos estudantes o que observam nas fotos. Verificar se percebem que a posição do Sol muda em relação ao horizonte ao longo do dia (movimento aparente do Sol), que essa mudança de posição faz com que o tamanho da sombra seja diferente ao longo do dia e que quase não se forma sombra quando o Sol está visível no ponto mais alto. Verificar se todos os estudantes relatam que a sombra se forma sempre do lado oposto ao Sol. Essa observação é muito importante para responder à atividade sobre como a sombra é formada. Para que se formem sombras, é necessário haver uma fonte de luz, natural ou não, um objeto opaco e um anteparo. Como a luz sempre caminha em linha reta, ela não se desvia do objeto opaco e não ilumina o que está atrás dele.

Propor que as atividades sejam realizadas em duplas, e, ao final, os estudantes compartilham suas ideias com toda a turma. Explicar que, nas próximas aulas, eles vão se aprofundar nesse tema vivenciando atividades práticas e outras propostas do livro didático. Com essa atividade, espera-se trabalhar a habilidade EF02CI07.

Atividade complementar

É possível desenvolver um projeto em parceria com o componente curricular Arte para a produção de um teatro de sombras com a turma.

A escola de teatro de São Paulo disponibilizou um material que poderá ser consultado na organização do projeto, a Cartilha brasileira de teatro de sombras, disponível em: http://fdnc.io/f7f. Acesso em: 30 jun. 2021.

Organizar um evento de apresentação do teatro para as famílias e toda a comunidade escolar.

Por que temos sombra?

[...] Digamos que [sombra] seja o nome que damos à ausência da luz, sendo formada toda vez que um corpo está entre a fonte de luz e um anteparo (muro ou parede, por exemplo). Se ficarmos em pé diante de qualquer foco de luz (Sol, lâmpada, vela), teremos, então, uma sombra refletida na direção oposta [à] de sua origem. [...] A sombra pode ser gerada de tamanhos variados, o que dependerá da distância e do corpo que está bloqueando a fonte de luz. Quanto mais perto o objeto estiver da luz, mais autêntico será o formato de sua sombra; quanto mais longe da origem de luz, maior ela ficará. [...]

HOSPITAL INFANTIL SABARÁ. Por que temos sombra? Empresa Brasil de Comunicação (EBC) , 23 jun. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/f7g. Acesso em: 30 jun. 2021.

A explicação física

As sombras são formadas quando a trajetória da luz é interceptada por um obstáculo. Por exemplo, quando a luz emitida por uma fonte atinge uma parede, nós vemos a parede. Se um obstáculo se interpõe à luz, entre a fonte e a parede, uma região da parede não recebe luz – forma-se uma sombra. Nós só a vemos por causa de seu contorno (as regiões da parede que recebem luz). Dessa forma, quando a fonte de luz está na frente de um objeto, a sombra sempre aparece atrás dele.

Para que sombras iguais sejam formadas, são necessários obstáculos iguais em relação à fonte de luz. Assim, objetos diferentes para o observador podem representar objetos iguais para a luz emitida pela fonte, dependendo de sua orientação e da distância em relação à fonte de luz.

CARVALHO, A. M. P. et al . Ciências no Ensino Fundamental : o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. p. 99.

Atividade prática

Nessa Atividade prática, os estudantes vão retomar os conhecimentos prévios do início da unidade e testar alguns aspectos envolvidos na formação das sombras.

A partir dessa atividade, espera-se que os estudantes verifiquem que:

• a sombra se forma quando o objeto que recebe a luz é opaco;
• o tamanho da sombra depende da posição da fonte de luz. Quanto mais afastado estiver o objeto da fonte de luz, maior será a sombra;
• a luz se propaga em linha reta.

  A proposta da atividade, além da observação de que a sombra se forma quando há algo entre a fonte de luz e o local onde a luz é projetada, é que eles identifiquem que a cor do objeto não interfere na cor da sombra, uma vez que ele se comporta como um anteparo.

  Após os estudantes constatarem que as sombras são semelhantes, propor-lhes que modifiquem o tamanho da sombra, aproximando a lanterna do local onde será projetada e, em seguida, afastando-a. É importante manter a distância entre a parede e os quadrados, só modificando a distância da fonte de luz.

  Essa Atividade prática estimula o desenvolvimento das habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

  Boxe Complementar

  De olho na BNCC

  Por meio da elaboração de hipóteses, da execução de experimento para testá-las e da elaboração de conclusões, esta atividade atende à competência geral 2, ao estimular o exercício da curiosidade intelectual e a elaboração de hipóteses, e à competência específica 2, ao promover a compreensão de conceitos das Ciências da Natureza.

  Fim do complemento

Antes de iniciar a atividade, pedir aos estudantes que representem os resultados da Atividade prática por meio de desenhos ou esquemas.

Solicitar aos estudantes que respondam às atividades 1 a 4. Depois de as duplas terem as respostas registradas, pedir a um orador por dupla que compartilhe suas respostas por meio da rotina do dominó (explicada no rodapé da página). Sugere-se o compartilhamento de uma pergunta por rodada do dominó. A cada rodada, os estudantes, com a ajuda do professor, podem encontrar o padrão mais frequente da resposta e registrar na lousa para tornar visível aos estudantes. Estimular a escuta ativa durante a atividade.

Ao final, sistematizar tudo o que foi falado, perguntar se alguém tem algo a acrescentar e corrigir possíveis equívocos que possam aparecer.

Elaborar um texto coletivo com as observações feitas. Em seguida, checar as hipóteses levantadas anteriormente e testadas no início da Atividade prática.

Boxe Complementar

De olho na PNA

As atividades propostas da Atividade prática promovem o desenvolvimento da habilidade de produção escrita, contribuindo para que os estudantes avancem do nível da produção de frases para a produção de textos, o que vai ao encontro da Política Nacional de Alfabetização (PNA).

Fim do complemento

Rotina do dominó

Essa é outra dinâmica que pode ser adotada como rotina na sala de aula. Em vez de os estudantes levantarem as mãos e o professor dar a voz a alguns deles, ele pode usar essa estratégia para ouvir as respostas de todos os estudantes. Cada grupo ou dupla elege um orador e estabelece-se a ordem em que os grupos vão falar. A ideia é que as respostas sejam faladas na sequência, o que lembra peças de dominó caindo uma depois da outra. Enquanto as respostas são coletadas, desafie os estudantes a procurar padrões ou diferenças nas respostas. Se ainda houver respostas diferentes ao final do dominó, estas podem ser faladas individualmente.

Os estudantes usam as respostas para monitorar seu aprendizado e os professores conseguem diferenciar a instrução para atender ao que os estudantes assimilaram, ou não. Essa estratégia, pelo fato de possibilitar que todos respondam, estabelece uma cultura de equidade e expectativas de engajamento constante por parte dos estudantes.

INSTRUCTIONAL goal: hear every voice in a group. All-Ed . Disponível em: http://fdnc.io/f7h. Acesso em: 30 jun. 2021. (Tradução dos autores.)

Atividade 4. Esta atividade pode ser solicitada como tarefa de casa e os estudantes devem registrar o formato, a direção e o tamanho de suas sombras em três horários diferentes em um mesmo dia.

Reforçar que nunca se deve olhar diretamente para o Sol, pois isso pode causar sérios danos à visão. É possível questionar os estudantes: “Como podemos identificar a posição do Sol sem olhar para ele?”.

Retomar os conhecimentos sobre a formação das sombras já trabalhados nesta unidade, relembrando que a sombra se forma na direção oposta à fonte de luz. Espera-se que os estudantes concluam que, para identificar a posição do Sol, basta olhar para a sombra projetada. O Sol estará na direção oposta.

Atividade 4a. Solicitar aos estudantes que façam um desenho mostrando a posição do Sol, a sua própria posição e a do traçado da sombra. O horário deve ser anotado no formato de relógio digital. Se eles não estiverem familiarizados com esse formato de registro de horas, dedicar um tempo para explicar o funcionamento do relógio digital.

Atividade 4b. Propor um debate com a turma sobre as diferenças encontradas na formação das sombras nos diferentes momentos do dia.

Com essas atividades, espera-se trabalhar a habilidade EF02CI07.

Mudanças de direção das sombras

Ao longo da maioria dos dias do ano, as sombras de um gnômon sofrem mudanças de direção, “girando”, como os ponteiros de um relógio. Nos dias em que o Sol passa pelo zênite, um gnômon não produz sombra ao meio-dia solar, pois fica acima dele nesse momento. Nesses dias, a direção das sombras desenhadas nesta etapa da atividade não mudará. Elas serão formadas sobre uma linha reta, apenas diminuindo de tamanho até o meio-dia solar e aumentando, no outro sentido, no período da tarde. Também nesses dias, o Sol nasce exatamente no ponto cardeal leste e se põe no ponto cardeal oeste. Nos demais dias do ano, o Sol nasce um pouco para o norte ou um pouco para o sul dos pontos cardeais leste e oeste, respectivamente, dependendo do dia e da latitude.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento, resgatando as suas hipóteses iniciais.

Atividade 1. Possibilita a revisão dos conhecimentos construídos sobre a importância da luz solar e a formação das sombras de acordo com o movimento aparente do Sol, de acordo com as habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

Atividade 2. É possível solicitar aos estudantes que façam as pesquisas sobre os hábitos dos animais da região como tarefa de casa e na aula seguinte eles deverão compartilhar suas pesquisas em grupos, construindo uma lista das espécies pesquisadas e a indicação se são animais diurnos ou noturnos.

Avaliação de processo

As atividades propostas na seção Ligando os pontos promovem mais um momento de avaliação de processo, porque possibilitam verificar os avanços conceituais dos estudantes em relação à importância da luz solar e à formação de sombras.

Verificar o desempenho dos estudantes nas atividades e retomar a rubrica de avalição sugerida na Conclusão desta unidade, mapeando as aprendizagens da turma para que seja possível planejar as intervenções e as recuperações dos conteúdos.

Boxe Complementar

Recurso complementar

DIAS, G. S. Luz e sombra: suas implicações históricas. ARS, São Paulo, v. 5, n. 9, p. 54-59, 2007. Disponível em: http://fdnc.io/f7i. Acesso em: 30 jun. 2021.

O artigo apresenta a relação entre a luz e a sombra em obras de arte.

Fim do complemento

Gestão da aula – Roteiro do capítulo 10

Tabela: equivalente textual a seguir.

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Introdução da sequência didática

Ao final do capítulo 10, os estudantes deverão ser capazes de diferenciar materiais opacos, translúcidos e transparentes. Para isso, são propostas diferentes atividades de análise das propriedades dos materiais. Realizar a leitura do Desafio à vista! e verificar as hipóteses levantadas pelos estudantes sobre o assunto.

Capítulo 10

Objetivo de aprendizagem

• Diferenciar os materiais em opacos, translúcidos e transparentes, de acordo com a incidência de luz sobre eles.

  Evidências de aprendizagem

• Atividades propostas ao longo do capítulo.
• Registros da Atividade prática: resultados e explicação da formação da imagem do objeto no periscópio.

  Consultar as orientações e sugestões deste manual ao longo da unidade possibilita planejar as propostas de aula a partir do uso de metodologias ativas e recursos didáticos que envolvam a turma em um aprendizado colaborativo e com protagonismo.

  Ao longo da coleta de evidências de aprendizagem, é possível mapear a turma, verificando os estudantes que estão enfrentando dificuldades e planejar propostas de intervenção e recuperação dos conteúdos.

  Dar início à atividade perguntando aos estudantes de que as plantas da estufa necessitam para sobreviver. Os estudantes podem comentar sobre a necessidade de água, solo e luz, como já foi realizado em atividades das unidades anteriores. Perguntar à turma sobre os materiais mais adequados para a construção da estufa e, após o levantamento de hipóteses, verificar como provar que a escolha dos estudantes foi a mais adequada.

  É importante manusear o tipo de material sugerido para forrar a estufa e, dessa forma, analisar o melhor material a ser utilizado e justificar que o material escolhido permite a passagem da luz.

  Atividade 1. Propor o debate da atividade e registrar na lousa quais são as propriedades necessárias ao material que deverá revestir a estufa e a justificativa dessa escolha.

Atividade 2. Propor a realização da atividade em duplas e orientar os estudantes nas escolhas dos materiais que possuem as mesmas propriedades do papel-celofane, da cartolina e do papel de seda. Após a realização da proposta pelas duplas, indicar que os estudantes devem compartilhar suas escolhas com toda a turma.

Registrar os materiais escolhidos em uma tabela comparativa na lousa, questionando-os sobre quais são as semelhanças e as diferenças entre eles.

Espera-se que os estudantes percebam a diferença entre os materiais opacos, translúcidos e transparentes, indicando suas principais características em relação à passagem de luz.

Nessa atividade, os estudantes podem utilizar a forma que preferirem para nomear as características dos objetos. É importante auxiliá-los nessa classificação dos tipos de materiais de acordo com essas características, antes de nomeá-las.

Para finalizar, propor a leitura compartilhada do texto, nomeando e caracterizando os materiais opacos, transparentes e translúcidos.

É possível finalizar esse momento compartilhando com os estudantes o vídeo Objetos translúcidos, transparentes e opacos, disponível em: http://fdnc.io/f7j. Acesso em: 30 jun. 2021.

Essas propostas possibilitam o desenvolvimento da habilidade EF02CI08.

Preparação para a próxima atividade

Organizar os materiais necessários para a realização da Atividade prática pela turma.

Atividade complementar

É possível fazer um experimento para abordar o conceito de refração da luz.

Colocar um lápis dentro de um copo de vidro com água, deixando-o parcialmente submerso. Posicionar o copo de maneira que os estudantes possam observá-lo de frente, verificando que o lápis parecerá quebrado.

Realizar alguns questionamentos à turma: Por que conseguimos enxergar o objeto em um copo de vidro com água? Qual propriedade dos materiais permite essa visualização? Por que o lápis parece quebrado? Ele está realmente quebrado? Levantar hipóteses com a turma para explicar esse fenômeno.

Explicar que a luz se propaga com velocidades diferentes nos diferentes materiais, como no ar e na água, ocasionando o fenômeno observado no experimento, que é recebido pela nossa visão e interpretado pelo nosso cérebro.

Atividade prática

A montagem do periscópio auxilia a identificação do fenômeno da reflexão da luz.

Quando a luz incide em um objeto, parte dela é refletida, por isso conseguimos enxergar corpos que não possuem luz própria. A reflexão pode ser: difusa, que é a que ocorre quando a luz incide em uma superfície irregular, e especular, a que ocorre em superfícies metálicas polidas, vidros lisos e espelhos.

Só conseguimos ver determinado objeto, seja ele um corpo luminoso ou iluminado, quando a luz refletida ou emitida chega aos nossos olhos. Ao posicionar um espelho plano diante do observador, os raios de luz são refletidos na direção de seus olhos, de maneira que ele passa a ver a luz acesa.

No periscópio, a luz emitida pelo objeto reflete no primeiro espelho e atinge o segundo espelho, reflete-se novamente atinge o olho do observador, fazendo com que ele possa enxergar objetos que não estão em seu campo de visão.

Devido a seu formato, um periscópio permite que alguém que esteja escondido veja uma situação ou um lugar sem se mostrar. É muito utilizado em submarinos.

Após a observação do objeto com o periscópio, realizar a leitura compartilhada do conceito de reflexão da luz proposto no livro didático.

Atividade 1. Espera-se que os estudantes desenhem como foi possível enxergar o objeto sobre o armário.

Atividade 2. Espera-se que os estudantes indiquem o caminho realizado pela luz a partir da reflexão que ocorre dentro do periscópio.

Preparação para a próxima atividade

Providenciar e organizar os materiais necessários para a Atividade prática da página 81 do Livro do Estudante, incluindo a conservação dos cubos de gelo que serão utilizados e um ambiente ensolarado para a realização do experimento.

Periscópio

O periscópio é um instrumento óptico voltado para auxiliar a visão de um objeto a partir de uma posição que não permite receber os raios luminosos diretamente. Isto é, sem o auxílio instrumental.

Na sua versão mais simples ele é constituído de um tubo no qual instalamos dois espelhos planos paralelos a 45 graus nas suas extremidades. Na sua versão mais sofisticada, empregamos dois prismas. Periscópios ainda mais sofisticados, como aqueles que equipam submarinos modernos, empregam lentes de aumento funcionando também como telescópios.

INSTRUMENTOS ópticos. Disciplinas da USP . Disponível em: http://fdnc.io/f7k. Acesso em: 30 jun. 2021.

Capítulo 11

Objetivo de aprendizagem

• Comparar o efeito da radiação solar em relação ao aquecimento em diferentes superfícies.

  Evidências de aprendizagem

• Atividades propostas no livro didático.
• Registros da Atividade prática: levantamento de hipóteses, resultados e verificação das hipóteses a partir dos resultados obtidos.
• Atividades da seção Ligando os pontos.

  Para esse capítulo são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem e avaliação de processo que estão relacionados às habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

  As atividades propostas no capítulo possibilitam a realização de um processo avaliativo que valoriza as diferentes habilidades e aptidões dos estudantes, já que são compostas de diferentes estratégias avaliativas, possibilitando uma avaliação formativa ou de processo.

  Envolver os estudantes ao longo do processo de avaliação da aprendizagem com rubricas e autoavaliação. Resgatar as hipóteses iniciais da unidade para compará-las aos estudos realizados.

  Atividade 1. Dar início ao capítulo solicitando aos estudantes que observem as imagens na situação 1. Apesar de não ser uma novidade para os estudantes dessa faixa etária, conversar com eles sobre os fatores que ocasionam o derretimento do gelo. É possível que eles indiquem o calor como um fator importante. Se possível, reproduza essa situação em sala de aula.

  Na situação 2, os estudantes devem indicar que, com a manutenção do calor, a água líquida se transforma em vapor. Não é necessário, nesse momento, nomear as mudanças de estado físico da água. Para o último item da situação 2, propor a construção de uma conclusão coletiva com a turma, registrando na lousa e solicitando a todos que a registrem no caderno.

  Gestão da aula – Roteiro do capítulo 11

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da aula.	Ler o objetivo de aprendizagem do capítulo. Propor a análise e a resolução das situações-problema.	Acompanhar a leitura pelo professor e compartilhar seus conhecimentos prévios.	Livro didático.
  Atividade prática.	Propor a realização da Atividade prática e das questões de debate sobre os resultados.	Realizar a Atividade prática e as questões de debate.	Materiais diversos.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Atividade prática

Nesta atividade, será possível verificar o que ocorre quando a luz solar incide sobre diferentes materiais, estimulando o levantamento e o teste de hipóteses.

Propor a pergunta inicial da atividade e solicitar aos estudantes que registrem primeiro suas hipóteses individualmente. Posteriormente, eles devem formar duplas e compartilhar as suas hipóteses, verificando o que modificariam em suas hipóteses a partir dessa discussão.

Realizar a leitura dos materiais e das orientações para a Atividade prática. Solicitar e orientar os estudantes na montagem do experimento, inclusive indicando a posição correta para colocar os cubos de gelo sobre as latas.

Pedir aos estudantes que relatem o que aconteceu com o gelo e se suas hipóteses levantadas para responder ao desafio no início do capítulo foram ou não comprovadas nessa atividade prática.

Atividades 1 e 2. Propor que essas atividades sejam realizadas ainda em duplas. Verificar se os estudantes perceberam que superfícies pintadas de preto aquecem mais que as pintadas de branco. Isso ocorre porque as superfícies escuras absorvem mais a luz, ao passo que a branca reflete mais a luz. Por esse motivo, o gelo que estava na lata escura derreteu mais rápido do que o que estava na lata branca.

Atividade 3. Espera-se que os estudantes respondam que, em geral, roupas brancas são melhores para dias quentes. No entanto, é preciso levar em consideração outras variáveis, como o tipo de tecido, por exemplo.

Essa Atividade prática favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI08.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A Atividade prática contribui para o desenvolvimento da competência geral 2, ao estimular o exercício da curiosidade intelectual e a elaboração de hipóteses, e à competência específica 2, ao promover a compreensão de conceitos das Ciências da Natureza.

Fim do complemento

Importância dos questionamentos

O termo “cultura de indagação” [...] significa um ambiente de aprendizagem que visa a desenvolver a curiosidade, a criatividade e o pensamento crítico das crianças. Um ambiente que ofereça às crianças a oportunidade de aprender por meio de explorar, questionar e conjeturar, no qual o professor realiza intervenções oportunas e ponderadas para orientar a aprendizagem e estimular interações e debates de qualidade. Um ambiente que incentive a independência e a resiliência das crianças; um ambiente em que as crianças se sintam apoiadas para investigar, cometer erros [...].

VICKERY, A. et al . Aprendizagem ativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental . Porto Alegre: Penso, 2016. p. 43-44.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades propostas na seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio sugerido na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

As atividades propostas possibilitam a revisão dos estudos realizados nos capítulos 10 e 11, além de avaliar o desenvolvimento da habilidade EF02CI08.

Atividade 1. Os estudantes devem identificar que, na situação exemplificada, ocorreram mudanças nos estados físicos da água.

Atividade 2. Os estudantes devem classificar os materiais de acordo com suas propriedades e a passagem de luz (materiais opacos, translúcidos e transparentes).

Avaliação de processo

As atividades propostas na seção Ligando os pontos promovem mais um momento de avaliação de processo porque possibilitam verificar os avanços conceituais dos estudantes em relação aos efeitos da luz nos diferentes meios e à importância do calor do Sol.

As atividades propostas são mais bem aproveitadas se realizadas em duplas, para que os estudantes troquem ideias sobre cada uma delas. Se ainda surgirem dúvidas em relação ao aquecimento de diferentes materiais, convide a turma para caminhar por um espaço aberto da escola em um dia ensolarado, observar os materiais que lá estão dispostos e verificar, com sua ajuda, se todos se aqueceram da mesma forma.

Retomar a rubrica sugerida na Conclusão desta unidade para realizar o mapeamento das aprendizagens da turma. Com base nesses dados, verificar quais estudantes precisam de um apoio extra e de oportunidades para a recuperação das aprendizagens.

Atividade complementar

Propor aos estudantes que levantem hipóteses sobre como funciona o protetor solar.

Organizar os estudantes em grupos, e cada grupo deve escolher duas hipóteses escritas pelos colegas e debatê-las, conversando se concordam ou não com elas, criando uma hipótese única do grupo.

Propor a leitura da reportagem “Como funciona o protetor solar?” da Ciência Hoje das Crianças, disponível em: http://fdnc.io/3Th. Acesso em: 30 jun. 2021. Cada integrante do grupo poderá ter uma função durante a leitura, tornando-a dinâmica e envolvendo todos os estudantes.

Após a leitura, propor aos grupos que apresentem a hipótese inicial e expliquem se elas foram confirmadas ou não, quais foram as semelhanças e as diferenças encontradas em relação ao conteúdo apresentado no texto.

Ciências em contexto

O texto se refere à exposição ao Sol no período de verão e aos benefícios e danos dessa exposição. Ele contribui para que os estudantes se conscientizem dos cuidados necessários para se proteger dos raios solares, entendam o significado da sigla FPS (fator de proteção solar) e percebam a importância de aplicar o protetor solar.

Fazer a leitura compartilhada do texto com a turma e identificar, a cada trecho lido, os conteúdos nele presentes. Trata-se de um texto com informações importantes e que precisa ser trabalhado coletivamente para que os estudantes identifiquem os riscos da exposição indevida ao Sol e, principalmente, os cuidados. A cada trecho, fazer anotações na lousa, dando destaque aos pontos mais relevantes.

Boxe Complementar

De olho na BNCC

A seção Ciências em contexto , por meio de conhecimentos científicos, apresenta aos estudantes os riscos da exposição à luz solar, buscando orientá-los no cuidado da saúde física. Dessa forma, é abordada a competência geral 8 e a competência específica 7, relacionadas ao autoconhecimento e ao cuidado com a saúde do corpo e bem-estar.

Fim do complemento

Boxe Complementar

De olho na PNA

A leitura compartilhada com a turma, fazendo pausas para destacar trechos e informações importantes, contribui para o desenvolvimento de habilidades descritas na Política Nacional de Alfabetização (PNA), como a fluência em leitura oral, o desenvolvimento de vocabulário e a compreensão de textos.

Fim do complemento

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Solicitar aos estudantes que respondam em duplas às atividades propostas, realizando o registro no próprio livro didático ou em folha avulsa para entregar ao professor.

Atividade 1. Aborda conteúdos relacionados ao texto lido anteriormente, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade de compreensão e interpretação de textos. Caso seja necessário, auxiliar os estudantes na resolução da atividade.

Vamos retomar

Neste tópico, os estudantes revisam alguns dos estudos realizados ao longo da unidade, o que pode ser utilizado como evidência de aprendizagem.

Atividades 2 e 3. Os estudantes devem revisar conteúdos debatidos ao longo da unidade e relacionados às habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

Boxe Complementar

De olho na PNA

Essas propostas contribuem para o desenvolvimento de habilidades como a fluência em leitura oral, o desenvolvimento de vocabulário, a compreensão e a produção de textos.

Fim do complemento

Mão na massa

A atividade da seção Mão na massa proposta no livro envolve os estudantes em um trabalho coletivo de forma a estimular a criatividade e o trabalho em grupo. Deve-se privilegiar a autonomia dos estudantes na criação, colocando-os como protagonistas do processo de aprendizagem.

Objetivos de aprendizagem

• Planejar e produzir uma obra de arte com luz e sombra.
• Desenvolver a criatividade.
• Envolver estudantes e suas famílias em um projeto.

  Evidências de aprendizagem

• Planejamento da obra de arte.
• Produção da obra de arte.
• Registro fotográfico da obra de arte.

  Essa proposta pode ser realizada em parceria com o componente curricular Arte. Realizar a leitura compartilhada do texto com a turma.

  Atividades 1, 2 e 3. Propor que essas atividades sejam realizadas em sala de aula para que os estudantes façam o planejamento de sua obra de arte. Orientá-los em relação às escolhas dos materiais e dos cenários para a realização da atividade.

  Organizar os estudantes em duplas para que eles apresentem aos colegas as suas ideias para a obra de arte, dando e recebendo sugestões e feedbacks. Estimular a escuta ativa durante a atividade.

  Ao longo da atividade resgatar e destacar os principais estudos sobre sombra e luz que foram realizados nesta unidade, sendo possível trabalhar as habilidades EF02CI07 e EF02CI08.

  Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

  Tabela: equivalente textual a seguir.

  Plano de aula	Papel do professor	Papel do estudante	Recursos
  Abertura da atividade.	Ler o texto de abertura, as orientações da atividade e verificar as dúvidas dos estudantes.	Acompanhar a leitura das orientações e expor suas dúvidas.	Livro didático.
  Planejamento.	Propor as atividades do livro para planejar a obra de Arte. Orientar os estudantes na escolha dos objetos e cenários.	Planejar a execução da obra de arte. Revisar os estudos realizados na unidade sobre luz e sombra.	Livro didático.

  CONTINUA

CONTINUAÇÃO

Tabela: equivalente textual a seguir.

Combinar um prazo com os estudantes para que eles construam sua obra de arte em casa e peçam a ajuda da família para registrá-la por meio de uma fotografia. Todas as fotos podem ser enviadas para o professor ou inseridas em uma pasta compartilhada com todas as famílias na nuvem de dados de sua escolha.

As obras de arte dos estudantes podem ser publicadas nas redes sociais da escola ou, ainda, ser organizadas em um vídeo de apresentação para ser lançado em um evento da escola.

Lembrar que, nessa faixa etária, todo o processo de planejamento e execução da ideia deve ser mais valorizado do que o produto.