MP124

Comentários para o professor:

Orientações específicas

Unidade 4 – Sentindo o que está ao nosso redor

Objetivos

Tabela: equivalente textual a seguir.

Capítulos

Conteúdos conceituais

Conteúdos procedimentais

Conteúdos atitudinais

11. A pele e os olhos

• Identificar as características da pele e dos olhos e suas funções sensoriais.

• Formular hipóteses e conclusões.

• Fazer a correspondência entre numerais cardinais e sua escrita em braille.

• Respeitar as diferenças individuais.

• Conscientizar sobre a necessidade de visitas a especialistas para os cuidados com a saúde dos olhos.

12. Orelhas

• Identificar a função das orelhas na percepção dos sons.

• Identificar o decibel como unidade de medida para a intensidade do som.

• Comunicar-se utilizando o alfabeto em Libras.

• Avaliar os riscos para a audição em situações como escutar música com o volume elevado.

13. Luz e sons

• Explicar como enxergamos as cores dos objetos.

• Descrever a formação de sombras.

• Explicar como ocorre a produção do som.

• Identificar características relacionadas à intensidade do som.

• Ler e interpretar textos.

• Realizar atividade prática.

• Agir colaborativamente em atividade em grupo.

• Ponderar sobre os danos à saúde ocasionados pela exposição prolongada a sons intensos.

14. O nariz e a língua

• Identificar as relações entre nariz e língua na percepção dos sabores.

• Realizar atividade prática com base em texto instrucional.

• Registrar e interpretar resultados.

• Refletir sobre a importância dos sentidos na relação com o ambiente.

Unidade temática predominante

• Matéria e energia

Objetos de conhecimento

• Produção de som

• Efeitos da luz nos materiais

• Saúde auditiva e visual

Habilidades da BNCC

( EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.

( EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).

( EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de som e luz.

Habilidade de outra área:

( EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

Competências da BNCC

Competências gerais: 1, 2, 4, 5 e 9.

Competências específicas: 3 e 7.

MP125

Desafio à vista!

• Como é possível para uma pessoa que não enxerga perceber o ambiente ao redor dela? E para uma pessoa que não ouve?

• Como as sombras se formam? No escuro, é possível localizar de onde vem um som?

• O cheiro e o gosto dos alimentos são percebidos ao mesmo tempo?

Introdução

Essa unidade tem como objetivo abordar conteúdos que relacionam e ampliam no estudante o conhecimento sobre os sentidos – olfato, paladar, visão, tato e audição – bem como conceitos introdutórios da natureza física da luz e do som. A unidade prevê três sequências didáticas. A primeira sequência didática engloba os dois primeiros capítulos. Ela se inicia com uma atividade prática sobre tato e trabalha o tato, a visão e a audição, se aprofundando também no debate sobre inclusão, apresentando o conteúdo de braille e Libras. A segunda sequência trabalha com a natureza da luz e som. Nela há uma atividade prática que aborda os efeitos do som, analisando a vibração. A última sequência didática trabalha o olfato e o paladar e a relação entre esses sentidos.

As habilidades EF03CI01 e EF03CI02 podem ser trabalhadas no capítulo 13, e a habilidade EF03CI03, nos capítulos 11, 12 e 13.

Para organizar seu planejamento

A expectativa de duração do trabalho com a unidade é de aproximadamente vinte aulas que podem ser distribuídas em dois meses de trabalho. Sugere-se que o professor reserve ao menos duas aulas por semana para a implementação das propostas sugeridas no material, organizadas de forma mais ampla e de acordo com o cronograma e, de forma mais detalhada, nas orientações de cada capítulo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Abertura

Sentindo o que está ao nosso redor

1 aula

Capítulo 11

A pele e os olhos

3 aulas

Capítulo 12

Orelhas

4 aulas

Capítulo 13

Luz e sons

4 aulas

Capítulo 14

O nariz e a língua

4 aulas

Ciências em contexto

Atividades

2 aulas

Mão na massa

Teatro dos sentidos

2 aulas

Total de aulas previstas para a conclusão da unidade

20 aulas

Fatos atuais de relevância

A temática de relevância abordada neste volume é a Ciência e Tecnologia. Nesta unidade, o foco são os órgãos dos sentidos e os hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual, o que se relaciona com a habilidade EF03CI03. Alinhado a isso, a unidade propõe a discussão da acessibilidade. Além disso, esse tema está relacionado à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nᵒ 13.146, de 6 julho de 2015), que é destinada a assegurar e a promover condições de igualdade às pessoas com deficiência, garantindo a inclusão social, inclusive com tecnologias assistivas. Essas tecnologias estão presentes em aplicativos de serviços e dispositivos eletrônicos que auxiliam essas pessoas a, por exemplo, encontrar locais acessíveis, se comunicar, identificar objetos ou cores, entre outros.

Esse tema está ligado a fatos de relevância nacional e mundial porque são discussões que contribuem para um posicionamento do estudante sobre a importância da Ciência no desenvolvimento de propostas que impactam toda a sociedade.

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UNIDADE 4. Sentindo o que está ao nosso redor

Imagem: Ilustração complementar das páginas 96 e 97. Vista aérea de ruas de uma cidade com transito, casas, lojas e pessoas transitando. Destaque para áreas e sinalização de adaptação para acessibilidade. Há entrada para o metro, vendedores ambulantes, placas de sinalização de trânsito. Fim da imagem.

Observação:

(Imagem sem escala; cores fantasia.)

Fim da observação.

MANUAL DO PROFESSOR

Mobilizando conhecimentos

Com a observação da imagem e a realização das atividades das páginas de abertura, é possível aproximar os estudantes dos temas que serão estudados na unidade, como a percepção do que está ao nosso redor, com ênfase nos sentidos.

Subsídios para o professor

Esta atividade de abertura tem como objetivo levantar os conhecimentos prévios dos estudantes, bem como a sensibilização para os assuntos que serão estudados na unidade. Em seguida, sugere-se uma avaliação diagnóstica, que será retomada ao término da unidade para que eles avaliem seus avanços e para que o professor tenha um panorama do andamento da turma em relação aos objetivos propostos para a unidade.

Sensibilização

Projetar a imagem inicial ou pedir aos estudantes que a observem no livro. Solicitar que a descrevam com as seguintes questões: “O que você vê na imagem?”; “O que você pensa sobre o que você vê na imagem?”; “O que você se pergunta sobre a imagem?”. Essas perguntas são características de uma rotina de pensamento chamada: “Vejo, penso e pergunto” e podem ser utilizadas quando se propõe a observação de imagens.

Propor as questões da seção Primeiros contatos, que podem ser discutidas em pequenos grupos e depois compartilhadas com a turma. Elas auxiliam na sondagem do conhecimento prévio.

Atividade 1. Os estudantes podem dizer que a imagem representa uma praça, uma avenida etc. É possível que eles encontrem semelhanças entre a imagem e o lugar onde vivem.

Atividade 2. Os estudantes podem dizer que a percepção do ambiente ocorre por meio da visão, do olfato e da audição, por exemplo. Comentar sobre a pessoa com deficiência visual que está na imagem.

Gestão da aula – Roteiro da abertura

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Apresentação da imagem de abertura.

Sugerir aos estudantes que analisem a imagem, realizem a rotina de pensamento e respondam às questões.

Observar a imagem, realizar a rotina de pensamento e responder às questões.

Livro didático ou projetor.

Compartilhar .

Propor aos estudantes que compartilhem as respostas.

Compartilhar ideias com os colegas.

Livro didático e caderno.

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Boxe complementar:

Primeiros contatos

  1. O que essa imagem representa? Há alguma semelhança entre esse local e o lugar onde você mora?
  1. Como as pessoas que vivem em locais como esse percebem o que há ao redor delas?

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Avaliação formativa

Sugerir a dramatização de uma situação corriqueira que possa ocorrer em um espaço como o retratado na imagem de abertura, com ênfase no papel dos sentidos e de sua importância no relacionamento das pessoas com aquilo que as cerca. Pedir aos estudantes que registrem, no caderno, os principais sentidos envolvidos em cada situação, relacionando-os aos órgãos responsáveis pela percepção. Esses registros podem se tornar uma prática nas aulas de Ciências, de modo que os estudantes desenvolvam o hábito de fazer anotações sobre o assunto. Em seguida, é possível debater oralmente com toda a turma as anotações feitas. O registro escrito pode ser retomado ao final do estudo da unidade e as anotações podem ser complementadas com informações novas, funcionando como uma avaliação de resultado e evidenciando as aprendizagens e as eventuais defasagens do percurso.

Outro elemento importante para a avaliação é acompanhar o processo e, para isso, utilizar a tabela de rubricas que está na Conclusão da unidade. Desde o início, essa tabela pode ser utilizada como acompanhamento das aprendizagens dos estudantes e retomada em todos os momentos sugeridos como avaliação de processo.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

O trabalho com a imagem de abertura da unidade possibilita o desenvolvimento da competência geral 1, pois requer o uso de conhecimentos sobre o mundo para entender e explicar a realidade, além da competência geral 9, relacionada ao exercício da empatia e do diálogo.

Fim do complemento.

Preparação para a próxima aula

Solicitar aos estudantes que levem os objetos para a aula prática ou providenciar diferentes objetos e as vendas para os olhos.

Valores que podem ser trabalhados por meio de uma atividade de dramatização

A dramatização também permite que os participantes vejam que grande parte da interação social assume a forma de um tipo de acordo. [...] Se sabemos o que queremos dizer e dizemos isso claramente e sem confundir ou aborrecer a pessoa, é maior a probabilidade de que ela nos ouça. Se mostrarmos que nosso pedido é-lhe conveniente e que favorece tanto a nós mesmos quanto a ela, é muito provável que ela concorde com ele. Se mostrarmos que estamos dispostos a retribuir um favor que estamos pedindo a uma pessoa, provavelmente seremos atendidos. Se demonstrarmos que estamos dispostos a ouvir a opinião de uma outra pessoa, e a permitir que ela expresse seus sentimentos, então haverá uma grande possibilidade de que ela demonstre a mesma consideração conosco. A lista é longa, mas não é complexa. A pouca atenção que em geral damos ao treinamento das habilidades sociais é amplamente demonstrada pela velocidade com que as pessoas adquirem habilidades assim que são expostas a elas. [...]

FONTANA, D. Psicologia para professores . Tradução de Doris Sanches Pinheiro. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991.

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DESAFIO À VISTA!

Capítulos 11 e 12

Nestes capítulos, você vai identificar os órgãos dos sentidos e discutir sobre a saúde auditiva e visual.

Como é possível para uma pessoa que não enxerga perceber o ambiente ao redor dela? E para uma pessoa que não ouve?

CAPÍTULO 11. A PELE E OS OLHOS

Será que é possível identificar um objeto sem vê-lo? Vamos fazer uma atividade prática para pensar sobre isso?

ATIVIDADE PRÁTICA

Descobrindo objetos

Imagem: Ícone: Atividade em dupla. Fim da imagem.

Organizem-se em duplas para a atividade.

Do que vocês vão precisar

  1. Um dos estudantes deve ficar com os olhos vendados. O outro deve escolher um dos objetos e colocá-lo em contato com a pele das seguintes partes do corpo do colega: braço, cotovelo, pé e mão.
  1. O estudante que estiver com os olhos vendados deve tentar adivinhar qual é o objeto e dizer se foi fácil ou difícil identificá-lo.
  1. Em seguida, as duplas devem trocar as funções.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Com quais partes do corpo foi mais difícil identificar o objeto? Com quais partes foi mais fácil? Todas as duplas chegaram à mesma conclusão?
    PROFESSOR Respostas pessoais.
Imagem: Fotografia. Materiais escolares espalhados. Um caderno preto, algodão colorido, canetas, lápis coloridos, borracha, fita adesiva, apontador, lixa e um estojo. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! promove um espaço para o levantamento de hipóteses. Acolher as respostas dos estudantes, propondo novos questionamentos, fazendo-os refletir e resgatar seus conhecimentos prévios. Ao término dessa sequência, é proposta uma avaliação de processo para o acompanhamento das aprendizagens.

Capítulo 11

Objetivo de aprendizagem

  • Identificar as características da pele e dos olhos e suas funções sensoriais.

    Evidências de aprendizagem

  • Identificação da pele e dos olhos como órgãos do sentido.
  • Pesquisa sobre o sistema braille e explicação do seu funcionamento.

    Fazer a leitura dos objetivos de aprendizagem e do Desafio à vista! para aproximar os estudantes da temática que será desenvolvida nesta sequência didática.

    Atividade prática

    Nesta seção, os estudantes observam as reações do colega ao identificar (ou não) os objetos em diferentes locais do corpo. Espera-se que eles percebam que, em alguns locais há mais sensibilidade ao toque do que em outros. Essa sensibilidade deve-se a estruturas que captam as sensações e sua disposição sob a superfície da pele. Apesar de haver diferenças, é possível perceber objetos quando em contato com a pele das demais partes do corpo.

    Explicar aos estudantes que há estruturas responsáveis por perceber o quente e o frio, a pressão, a dor. Essas sensações, muitas vezes, agem como proteção e resposta a riscos oferecidos ao organismo.

    Atividade 1. Explicar que há receptores em quantidades diferentes nas partes do corpo e nos locais onde temos mais receptores sensoriais e maior facilidade de sentir as características do objeto.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 11

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler os objetivos de aprendizagem e da seção Desafio à vista!.

    Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos.

    Livro didático.

    Atividade prática.

    Organizar os materiais para a atividade, solicitar a realização e estimular a discussão e o compartilhamento de ideias sobre a Atividade prática.

    Realizar a Atividade prática e apresentar conclusões para o compartilhamento com a turma.

    Caderno.

    CONTINUA

MP129

A pele é o órgão do tato

Por meio dos sentidos, percebemos o ambiente em que estamos.

A pele é o maior órgão do nosso corpo. Ela é o órgão do tato, um dos sentidos do corpo humano.

  1. O que você sentiu ao ter contato com os objetos na Atividade prática? O que mais é possível sentir por meio do tato?

    _____

PROFESSOR Respostas pessoais.
PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que sentiram a textura macia do algodão, a textura áspera da lixa etc. Por meio do tato, podemos sentir também: dor, temperatura (perceber se alguma coisa está quente ou fria), entre outras sensações. Fim da observação.
  1. As pessoas com deficiência visual utilizam o tato para uma importante atividade: a leitura. Observe as imagens e pesquise como é feita a leitura por meio do tato.

    _____

Imagem: Fotografia. Destaque de duas mãos sobre um texto em braile. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Botões de um elevador com números em braile. Fim da imagem.

LEGENDA DAS IMAGENS: Por meio do tato, as pessoas com deficiência visual podem ler textos e identificar os botões de um elevador, por exemplo. FIM DA LEGENDA.

PROFESSOR Resposta possível: O sistema braille é uma forma de escrita que emprega pontos em relevo que podem ser percebidos por meio do toque. Esse sistema foi desenvol vido por Louis Braille, na França, em 1825, e é formado por seis pontos em relevo. Com esses seis pontos são feitas diferentes combinações, que formam as letras, os números e outros símbolos.

Poucas pessoas sabem usar esse sistema. Se mais pessoas conhecessem a escrita em braille, a comunicação com quem tem deficiência visual seria muito mais fácil.

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Leitura do capítulo e atividades.

Propor a leitura compartilhada, a análise de imagens e de esquemas e a resolução das atividades.

Acompanhar e realizar a leitura e as atividades. Apresentar ideias e registros para a turma.

Materiais diversos.

Ler com os estudantes o texto inicial da página e em seguida propor a realização das atividades.

Atividade 1. Nessa atividade, os estudantes têm a oportunidade de explorar a oralidade e trabalhar o desenvolvimento do vocabulário, componente essencial da alfabetização citado na PNA. Estimulá-los a buscar palavras que retratam a sensação que tiveram ao realizar a Atividade prática, como aspereza, maciez, entre outras. É possível criar uma lista de adjetivos a partir de pesquisas e relatos dos estudantes para consulta.

Atividade 2. A pesquisa trabalha a compreensão de textos, componente essencial da alfabetização da PNA. Observar possíveis dificuldades de compreensão e, se aparecerem, realizar a leitura compartilhada dos textos com debates auxiliando assim a fluência em leitura oral.

A temática desta página trata de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Atividade complementar

Se possível, realizar uma atividade para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre os sentidos do corpo humano. Essa atividade também pode ser realizada ao término do estudo da unidade. Para isso, é preciso organizar dois ambientes:

  1. Em um deles, dispor livros e revistas com imagens coloridas para serem observadas e descritas pelos estudantes.
  1. Em outro, deixar algumas caixas de sapatos e latas com objetos disponíveis dentro para os estudantes manipularem. Eles tentarão identificar o conteúdo pelo som que o objeto faz quando balançam a caixa ou a lata e, por meio do tato, tocando no objeto com os olhos vendados.

    Os estudantes devem passar pelos dois ambientes. Ao final da atividade, conduzir uma discussão estimulando a turma a comentar o que observaram durante a realização da atividade.

MP130

Os numerais em braille recebem um sinal que os diferencia dos outros símbolos desse sistema. Esse sinal é sempre usado na frente de cada número. Veja-o na ilustração ao lado.

Conheça os numerais de 0 a 9 no sistema braille.

Imagem: Ilustração de cela braille. Ela é composta por seis pontos, divididos em duas colunas. A numeração é feita de cima para baixo e da esquerda para a direita. Na primeira coluna estão os pontos 1, 2 e 3. Na segunda coluna estão os pontos 4, 5 e 6. Nesta cela braille estão destacados os pontos 3, 4, 5 e 6, que representam a combinação de código de número. Fim da imagem.

LEGENDA: Para indicar que o código de um número vai começar, usa-se esse sinal, em que os pontos 3, 4, 5 e 6 ficam em relevo. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. A. Uma mão fechada. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 2, 4 e 5 destacados. B. Uma mão com um dedo estendido. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com o ponto 1 destacado. C. Uma mão com dois dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 1 e 2 destacados. D. Uma mão com três dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 1 e 4 destacados.	 E. Uma mão com quatro dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 1, 4 e 5 destacados.	  Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. F. Uma mão com cinco dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 1 e 5 destacados.	 G. Duas mãos com seis dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 1, 2 e 4 destacados.	 H. Duas mãos com sete dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 1, 2, 4 e 5 destacados.	 I. Duas mãos com oito dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 des-tacados. Segunda cela braille com os pontos 1, 2 e 5 destacados.	 J. Duas mãos com nove dedos estendidos. Abaixo, primeira cela braille com os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Segunda cela braille com os pontos 2 e 5 destacados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Números de 0 a 9 em braille. FIM DA LEGENDA

3. Descubra quais são os números representados em braille e os escreva por extenso.

a) Ilustração. Duas celas braille. Na primeira, os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Na segunda, os pontos 1, 4 e 5 destacados.

PROFESSOR Resposta: Quatro.

b) Ilustração. Duas celas braille. Na primeira, os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Na segunda, os pontos 1, 2 e 4 destacados.

PROFESSOR Resposta: Seis.

c) Ilustração. Duas celas braille. Na primeira, os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Na segunda, os pontos 1 e 2 destacados.

PROFESSOR Resposta: Três.

d) Ilustração. Duas celas braille. Na primeira, os pontos 3, 4, 5 e 6 destacados. Na segunda, os pontos 1 e 5 destacados.

PROFESSOR Resposta: Cinco.

Boxe complementar:

Fique por dentro

Louis Braille

Hoje na História Mundial, temporada 1, episódio 58. (Duração: 6 min) Disponível em: http://fdnc.io/f8k. Acesso em: 18 jun. 2021.

O vídeo conta a história de Louis Braille e de como ele inventou o sistema braille, além da importância desse sistema até os dias atuais.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Os estudantes têm a oportunidade, nesta atividade, de identificar características do sistema braille e são apresentados à representação dos numerais nesse sistema.

Atividade 3. Os estudantes devem observar as marcações e identificar o numeral que elas representam. Para a atividade ficar mais interessante, pode-se pedir a eles que tentem escrever números em braille, como o dia do nascimento. É possível aprofundar as pesquisas sobre o assunto e consultar outros símbolos escritos nesse sistema.

Boxe complementar:

Recursos complementares

BRAILLE Virtual 1.0. Faculdade de Educação – USP . Disponível em: http://fdnc.io/8RE. Acesso em: 15 maio 2021.

Nesse site, desenvolvido pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, há um curso on-line para a compreensão e a utilização do sistema braille.

COTES, C. Dudu da Breka . São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2009.

O livro pode ser usado por crianças com baixa visão, com deficiência visual e sem deficiência, pois apresenta letras e imagens ampliadas e texto em braille. A história aborda a vida do deficiente visual Dudu.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao discutir sobre as pessoas com deficiência visual, há trabalho com as aprendizagens essenciais definidas na competência geral 9, desenvolvendo a empatia e o respeito ao outro. Durante essa unidade, o estudante investiga e interpreta fatos, dados e informações; compara e sintetiza informações para elaborar uma explicação coerente; elabora hipóteses; utiliza o raciocínio lógico na formulação de respostas a problemas propostos e usa a criatividade com o auxílio da tecnologia nas pesquisas, trabalhando aprendizagens da competência geral 2, relacionada ao desenvolvimento do pensamento científico, crítico e criativo.

Fim do complemento.

Respeito às diferenças na prática pedagógica

[...] Nossos alunos e alunas, ao passarem pela educação básica, precisam vivenciar práticas pedagógicas que lhes possibilitem ampliar o seu universo sociocultural, rever e superar preconceitos, eliminar toda e qualquer forma ou comportamento discriminatório em relação ao outro. Uma tarefa difícil? Sim, sem dúvida. Porém, essa é a tarefa de todo e qualquer educador, tanto na escola pública quanto na escola privada. Não há como ser educador sem assumir essa postura política, ética e pedagógica. [...]

GOMES, N. L. Diversidade cultural, currículo e questão racial: desafios para a prática pedagógica. In : ABRAMOWICZ, A.; BARBOSA, L. M. de A.; SILVÉRIO, V. R. (org.). Educação como prática da diferença . Campinas: Armazém do Ipê/Autores Associados, 2006. p. 26.

MP131

O olho é o órgão da visão

  1. Procure em revistas figuras de olhos humanos. Recorte-as e cole-as no espaço a seguir.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.
PROFESSOR Atenção professor: Avaliar se os estudantes fizeram a relação correta entre o desenho do olho e as estruturas citadas. Fim da observação.

Cílios

Íris
(parte colorida
do olho)

Sobrancelha

Pupila
(orifício no
centro da íris)

MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 4. Orientar os estudantes a pesquisar, em revistas, figuras humanas cuja face ocupe a maior parte da página. Também é possível sugerir que pesquisem as imagens de olhos em sites de busca e selecionem imagens grandes ou ampliem as encontradas. Dessa forma, poderão recortar olhos que ocupem melhor o espaço da atividade. Alertar quanto ao uso da tesoura. Orientar os estudantes a recortar as imagens até a altura acima da sobrancelha. Solicitar que observem e incluam nos seus desenhos as estruturas que envolvem o bulbo do olho (antigamente chamado de globo ocular) e as que o protegem, como cílios e sobrancelhas. Caso algum estudante tenha dúvida na identificação das partes, estimulá-los a reconhecê-las nas imagens recortadas.

Refletindo sobre a relação entre as áreas

A colagem e o desenho solicitados na atividade 4 proporcionam o encontro da Arte com as Ciências da Natureza, por meio da habilidade EF15AR04. Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

O que é deficiência visual?

A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. O nível de acuidade visual pode variar, o que determina dois grupos de deficiência:

  • Cegueira: há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do sistema braille como meio de leitura e escrita.
  • Baixa visão ou visão subnormal: caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais.

    O QUE é deficiência? Fundação Dorina Nowill para cegos . Disponível em: http://fdnc.io/f8m. Acesso em: 21 maio 2021.

MP132

A imagem, a cor, a forma e outras características dos objetos são identificadas pela visão. Veja como esse processo ocorre.

A luz passa através da córnea, a parte mais externa do olho, e penetra pela pupila, localizada no centro da íris. Depois disso, a luz atravessa a lente que auxilia a focalizar a imagem. Finalmente, a luz atinge a retina, na qual as imagens se formam. Da retina, as informações sobre a imagem são enviadas para o cérebro.

Imagem: Ilustração. Homem em perfil com ossos em destaque por imagem em neon sobressaindo da ilustra-ção. Ao lado, destaque das partes do olho: retina atrás do globo ocular. À frente, lente, pupila, íris e córnea. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática das estruturas do olho. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA

FONTE: TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. FIM DA FONTE

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Desenho. Fim da imagem.

  1. Observe e desenhe a pupila e a íris dos olhos de um colega em duas situações.
    1. Em um local bem iluminado, de preferência, pela luz solar.
    1. Em um local pouco iluminado, como a sala de aula com as luzes apagadas.

      _____

      PROFESSOR Resposta pessoal.

      Local bem iluminado.

      _____

      PROFESSOR Resposta pessoal.

      Local pouco iluminado.

Observação:

Atenção

Nunca olhe diretamente para o Sol. Isso pode provocar queimaduras nos olhos.

Fim da observação.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Qual foi a diferença que você observou entre as duas situações? Converse com os colegas.
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes tenham observado que, em locais mais iluminados, a íris aumenta de tamanho e a pupila diminui e, em locais menos iluminados, acontece o contrário.

    Cuidar da saúde dos olhos

    Para cuidar da saúde dos olhos, a visita ao médico oftalmologista é essencial! Você já foi a uma consulta ou conhece alguém que já se consultou com esse especialista?

MANUAL DO PROFESSOR

Realizar a leitura compartilhada do texto e solicitar aos estudantes que tomem registro das partes do olho, construindo um glossário.

Atividade 5. As duplas devem observar atentamente a diferença entre o tamanho da pupila no claro e no escuro. O aumento de tamanho da pupila é desencadeado pela variação da intensidade de luz no ambiente. Em um ambiente escuro, há uma contração muscular que faz com que a íris diminua de tamanho. Assim, o tamanho da pupila aumenta, possibilitando a entrada de mais luz. Já em um ambiente claro, a contração de outro grupo muscular da íris ocasiona a diminuição do tamanho da pupila. Reforçar a importância de não olhar direto para o Sol, trabalhando, assim, aspectos da habilidade EF03CI03.

Se houver iluminação natural que impeça a execução da atividade em ambiente mais escuro, é possível utilizar um pedaço de tecido para cobrir os olhos ou, ainda, manter os olhos fechados ou cobri-los com as mãos por alguns minutos. Essas são estratégias que possibilitam a realização da proposta.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

As atividades desta página possibilitam desenvolver a competência específica 3 de Ciências da Natureza, ao demandar que os estudantes analisem e expliquem fenômenos, como o dos sentidos do corpo, para responder às atividades propostas.

Fim do complemento.

A relação entre a íris e a pupila

A íris é a parte colorida – azul, verde, castanha, ou quaisquer combinações desses adoráveis matizes. Você pode se lembrar disso porque há uma flor chamada íris e suas flores também têm cores lindas. A íris se expande ou contrai para controlar a quantidade de luz que atravessa a pupila, aquele orifício preto no meio da íris. A pupila fecha na presença de sol forte, para impedir que o olho fique inundado de luz, e abre no escuro, para permitir a entrada de mais luz.

JOY, M. Ah, Eca! : a enciclopédia de tudo que é nojento. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. p. 178.

MP133

  1. Faça uma pesquisa sobre o que é realizado durante uma consulta com o médico oftalmologista e anote em seu caderno.
    • Pesquise e registre as principais orientações indicadas em uma consulta para cuidar da saúde dos olhos. Você pode, ainda, entrevistar um especialista para responder a essas questões.
      PROFESSOR Atenção professor: Os estudantes podem mencionar orientações como: usar óculos escuros com proteção contra raios ultravioletas (raios UV) em ambientes com muita claridade, evitar coçar os olhos, sobretudo com as mãos sujas, e ir a um oftalmologista periodicamente ou se houver algum incômodo nos olhos. Fim da observação.
  1. Leia o texto e identifique os numerais em braille representados no diálogo.

    — Bom dia, Luís!

    — Bom dia, Tina!

    — Por favor, você pode apertar o Célula de duas colunas com três pontos. Célula 1: Na primeira coluna, o terceiroponto está destacado. Na segunda, os três pontos. Célula 2: Na primeira coluna, o primeiro e segundo pontos estão destacado. Na segunda, o segundo. ?

    — Pode deixar, Tina! Eu estou indo para a festa de aniversário do Fábio e já apertei o andar dele, o Célula de duas colunas com três pontos. Célula 1: Na primeira coluna, o terceiro ponto está destacado. Na segunda, os três pontos. Célula 2: Na primeira coluna, o primeiro ponto está destacado. Na segunda, o segundo. .

    1. Para que andar eles estão indo?
      • Tina:

        _____

        PROFESSOR Resposta: oitavo andar.
      • Luís:

        _____

        PROFESSOR Resposta: quinto andar.
      1. De que maneira Luís consegue identificar o botão que deve apertar? Justifique sua resposta.

        _____

        PROFESSOR Resposta: Luís consegue identificar o numeral relacionado ao andar por meio do tato. Ele conhece o sistema braille de escrita, que emprega pontos em relevo em diferentes combinações.
Imagem: Ilustração. Homem de cabelo curto castanho e óculos de sol escuro. Vestindo camiseta verde e calça azul. Estava segurando uma bengala, e com a mão direita aperta botões do elevador. Ao lado, uma mulher de cabelo longo ruivo e faixa rosa, veste camiseta amarela e calça roxa. Está segurando com as duas mãos uma sacola com verduras. Fim da imagem.
  1. Leia, identifique a parte do olho e escreva o nome dela.
  1. Parte colorida do olho:

    _____

    PROFESSOR Resposta: íris.
  1. Auxilia a focalização da imagem:

    _____

    PROFESSOR Resposta: lente.
  1. Estrutura em que a imagem se forma e de onde é enviada ao cérebro:

    _____

    PROFESSOR Resposta: retina.
  1. Estrutura por onde a luz penetra no olho:

    _____

    PROFESSOR Resposta: pupila.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 6. Trabalha a habilidade EF03CI03 com o reconhecimento dos cuidados com os olhos. Novamente, a compreensão de textos para obter informações é trabalhada junto à produção de escrita, componentes essenciais da alfabetização, segundo a PNA. Se possível, procure um oftalmologista que possa auxiliar a tirar dúvidas dos estudantes. Caso não seja possível que esse profissional visite a escola, há a possibilidade de compilar as perguntas que os estudantes elaborarem e enviar por e-mail para que o profissional responda.

As atividades 7 e 8 sistematizam alguns conteúdos estudados no capítulo, como a importância do tato na percepção das sensações, exemplificada pela leitura de símbolos do sistema braille e as estruturas dos olhos.

Atividade 7. Os estudantes devem identificar os números em braille. Se apresentarem dificuldades, solicitar a eles que retomem a página 100 para consultar os números. Durante a atividade, estimular a leitura compartilhada, em voz alta, para treino da fluência em leitura oral.

Atividade 8. Os estudantes devem identificar as estruturas que integram o olho. Solicitar a eles que consultem as anotações no caderno ou a página 102 do Livro do Estudante para a consulta. Ficar atento para que os estudantes não se preocupem somente em memorizar os nomes, mas, também, em identificar suas funções.

Boxe complementar:

Recursos complementares

INSTITUTO Benjamin Constant. Ministério da Educação. Disponível em: http://fdnc.io/8RG. Acesso em: 21 maio 2021.

O site apresenta uma série de serviços que auxiliam o trabalho do professor. Livros adaptados são fornecidos pelo instituto e a forma de obtê-los é indicada no link.

DEFENDI, E. L. O livro, a leitura e a pessoa com deficiência visual. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2011.

O livro aborda como as pessoas com deficiência visual leem, os recursos utilizados e os formatos de livros disponíveis a essas pessoas.

Fim do complemento.

Nomenclatura

A nomenclatura utilizada nesta obra está de acordo com a terminologia anatômica internacional, aprovada pela Comissão Federativa Internacional de Terminologia Anatômica em 1998 e traduzida para o português pela Sociedade Brasileira de Anatomia, em 2001. O intuito de padronizar a terminologia é facilitar o diálogo entre pesquisadores de diversas partes do mundo. Desde a data de publicação da nova terminologia, a nomenclatura é incorporada aos poucos ao vocabulário escolar, acadêmico e médico e, ao longo do tempo, é transformada na forma corrente de comunicação.

MP134

CAPÍTULO 12. ORELHAS

  1. Leia o texto em voz alta, pesquise o significado das palavras que você não conhece e responda.

Página de internet:

Fones a todo volume prejudicam para sempre sua audição

Uma jovem vai de metrô para o trabalho. Em suas mãos, um celular reproduz sua playlist favorita pelos fones de ouvido. O vagão se enche de gente e ela aumenta o volume para abafar o barulho. [...] Essa jovem representa o “ouvinte médio” dos dispositivos de reprodução de música, segundo a análise mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS): uma pessoa acostumada a ouvir música pelos fones de ouvido com um volume entre 75 e 100 decibéis . Esta prática se tornou um problema global de saúde pública, alertam os especialistas, porque um volume a partir dos 80 decibéis é perigoso.

Glossário:

Decibel : unidade usada para medir a intensidade de um som.Fim do glossário.

[...] A menos que sejam implementadas políticas eficazes de saúde pública, a organização estima que uma de cada dez pessoas sofrerá de perda auditiva incapacitante até o ano 2050, o dobro de agora.

Os sons fortes podem causar surdez ou perda de audição porque danificam células [...] [da orelha interna]. “Cada um de nós nasce com um total de 20.000 a 30.000 células receptoras do som, e com essas temos de viver a vida inteira”, explica Isabel Varela-Nieto, especialista em neurobiologia da audição do Instituto Alberto Sols (CSIC-UAM) e líder de grupo do centro de pesquisa Ciberer, dedicado a doenças raras.

Quanto mais alto estiver o volume e maior for a duração do som, pior será a deterioração. Por isso, os especialistas recomendam limitar tanto a intensidade como o tempo de escuta. [...]

Bruno Martín. Fones a todo volume prejudicam para sempre sua audição. El País , 8 set. 2019. Disponível em: http://fdnc.io/f8n. Acesso em: 18 jun. 2021.

Fim da página de internet.

Os equipamentos sonoros podem causar danos à audição humana se emitirem sons com potência superior a 80 decibéis.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

MANUAL DO PROFESSOR

Capítulo 12

Objetivos de aprendizagem

  • Identificar a função das orelhas na percepção dos sons.
  • Identificar o decibel como unidade de medida para a intensidade do som.

    Evidências de aprendizagem

  • Identificação das orelhas como órgãos do sentido.
  • Identificação da Libras como língua para pessoas com deficiência auditiva.
  • Reconhecimento de medidas para mantes a saúde auditiva.

    Para verificar os objetivos de aprendizagem, é possível utilizar as atividades propostas ao longo do capítulo e na seção Ligando os pontos.

    Fazer a leitura dos objetivos de aprendizagem e debater com os estudantes.

    Espera-se que, ao término do capítulo, os estudantes sejam capazes de interpretar as características da audição humana e reconhecer a importância dos cuidados com os órgãos desse sentido.

    Atividade 1. Encaminhar a leitura do texto e, se julgar conveniente, apresentar os níveis sonoros, em decibéis (dB), de outros eventos que ocorrem no dia a dia. Conversar com os estudantes sobre o volume em que algumas pessoas escutam música, tanto em aparelhos que emitem som ambiente como em aparelhos conectados a fones de ouvidos. Discutir com os estudantes e alertá-los dos riscos, para a audição, de ouvir música em volume alto de forma a trabalhar a habilidade EF03CI03.

    Boxe complementar:

    De olho na PNA

    Ao fazer a leitura em voz alta, o componente fluência em leitura oral é desenvolvido; dessa forma, há maior aproveitamento do tema da atividade e o desenvolvimento de habilidades mais complexas.

    Fim do complemento.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 12

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Leitura do capítulo e atividades.

    Solicitar a leitura compartilhada do capítulo e a realização das atividades.

    Realizar a leitura quando solicitada. Resolver as atividades.

    Livro didático.

    Ligando os pontos.

    Solicitar aos estudantes que realizem as atividades propostas.

    Realizar as atividades propostas e registrá-las no caderno.

    Livro didático e caderno.

MP135

As orelhas são os órgãos da audição

Por meio da audição, é possível perceber os sons do ambiente e identificar diferentes situações, por exemplo, o barulho de um trovão, o som de uma campainha ou a melodia de uma música. Os sons podem ser usados para a comunicação, por meio da fala, e podem também alertar para situações de perigo.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

LEGENDA: Ouvir música pode ser muito agradável. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Mulher de cabelo curto cacheado castanho e faixa rosa. Veste camiseta azul e calça ama-rela. Está andando no meio da rua, com um fone de ouvido ligado a um aparelho eletrônico sem perceber carros buzinando para ela. Fim da imagem.

LEGENDA : No entanto, se o volume estiver muito alto, podemos ficar distraídos e não ouvir os sons do ambiente ao nosso redor. FIM DA LEGENDA .

Entenda como percebemos os sons.

Os sons que chegam à orelha externa são direcionados para a membrana timpânica. Quando eles atingem essa membrana, ela vibra. Essas vibrações são transmitidas para a orelha interna, de onde são enviadas ao cérebro.

Glossário:

Membrana : tecido fino, película.

Fim do glossário.

Ouvir sons muito altos, principalmente se isso ocorrer todos os dias, pode prejudicar as estruturas das orelhas e levar à perda de audição.

Existem algumas pessoas que têm dificuldade em ouvir sons, e outras que não escutam nenhum som. Isso, porém, não as impede de se comunicar.

Imagem: Ilustração. Destaque de orelha com canal da orelha externada e membrana timpânica. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática das estruturas da orelha. (Imagem sem escala; cores fantasia.)Artmed, 2004. FIM DA LEGENDA.

Fonte: TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

MANUAL DO PROFESSOR

Propor a leitura compartilhada do texto e explicar aos estudantes que o nome correto do órgão que percebe os estímulos sonoros é orelha. Explicar que a denominação ouvido para o órgão não é adequada, de acordo com a nova terminologia anatômica. A orelha é dividida em três regiões: orelha externa, orelha média e orelha interna.

Após apresentar aos estudantes o funcionamento da audição, explicar que a deficiência auditiva pode manifestar-se em diferentes níveis de comprometimento. Expor a relação entre a higiene das orelhas e o risco de introduzir profundamente hastes com algodão nas pontas, cuidando assim para o aprofundamento do trabalho com a habilidade EF03CI03. Essas hastes podem ser utilizadas para a limpeza externa da orelha, nunca para a higiene interna, pois essa ação pode ocasionar a entrada da cera, que, compactando-se, pode prejudicar a audição, entre outras consequências.

Intensidade sonora

O decibel (dB) é uma unidade de medida utilizada para expressar a intensidade sonora.

Veja na tabela a seguir alguns exemplos de intensidade do som de alguns eventos cotidianos e objetos.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Fonte do som

dB

Descrição

Murmúrio (a 5 m)

30 dB

Muito silencioso.

Conversação normal (a 1 m)

60 dB

Silencioso.

Concerto de rock

120 dB

Limiar de audição dolorosa.

Fonte: TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros . 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 2.

MP136

No Brasil, uma das formas de comunicação utilizadas pelas pessoas com deficiência auditiva severa ou surdez é a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Nessa língua, os sinais que representam as palavras são feitos com as mãos. É importante que todas as pessoas conheçam essa linguagem.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Na página 141, você vai encontrar o alfabeto em Libras para treinar. Utilize-o e tente descobrir o que está escrito a seguir.
    PROFESSOR Resposta: Não ouça música alta.
Imagem: Ilustração. Destaque de mãos formando letras em símbolos em libras. Fim da imagem.

Algumas pessoas com perda da audição podem utilizar aparelhos auditivos. Esses aparelhos amplificam o som e auxiliam quem tem esse tipo de deficiência.

Glossário:

Amplificam : ampliam, aumentam.

Fim do glossário.

Existem diferentes tipos de aparelho auditivo. Eles são escolhidos de acordo com a necessidade de quem vai usá-los. O importante é que, com essa invenção, algumas pessoas com deficiência auditiva podem ouvir melhor!

No entanto, nem sempre a perda da audição pode ser resolvida ou amenizada com um aparelho auditivo. Alguns casos podem ser tratados com cirurgia, como em situações em que há problemas na membrana timpânica.

Imagem: Fotografia. Destaque de orelha de um menino com aparelho auditivo que fica internamente na ore-lha interna.  Fim da imagem.
Imagem: Ao lado, destaque de orelha de uma menina com aparelho auditivo externo que fica atrelado a ore-lha externa. Fim da imagem.

LEGENDA: Diferentes tipos de aparelho auditivo usados por pessoas que apresentam perda da audição. FIM DA LEGENDA

MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 2. O alfabeto em Libras, disponível no final do Livro do Estudante, possibilita a identificação e interpretação da escrita em Libras. Explicar aos estudantes que os traços que aparecem próximos à representação da letra C referem-se ao cedilha, que, em Libras, é representado pelo balanço da mão pelo pulso, para a frente e para trás, rapidamente, duas vezes. Ao discutir a frase que foi descoberta pelos estudantes, é possível trabalhar a habilidade EF03CI03. Se for possível, convidar um profissional que utilize a Libras em seu trabalho para conversar com os estudantes e ensinar a eles algumas frases. Nesse caso, os estudantes podem elaborar uma entrevista para esclarecer suas dúvidas sobre a comunicação com as pessoas com deficiência auditiva.

Comentar com os estudantes que algumas pessoas com deficiência auditiva já nasceram assim, enquanto outras se tornaram durante a vida, por diferentes motivos: doenças, acidentes etc. Explicar que o cuidado com as orelhas engloba mais do que a higiene, já abordada. Deve incluir, por exemplo, a atenção com a altura e a intensidade dos sons a que nos expomos.

A temática desta página trata de um fato atual de relevância relacionado aos Temas Contemporâneos Transversais.

Boxe complementar:

Recurso complementar

ZORZI, R. L. A.; STARLING, I. G. Corpo humano: órgãos, sistemas e funcionamento. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010.

O livro apresenta, por meio de um texto de fácil assimilação e de belas ilustrações, os termos e conceitos básicos da anatomia do corpo humano.

Fim do complemento.

A legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE)

A legendagem é um recurso visual que permite aos seus usuários terem acesso aos meios de comunicação e ao entretenimento proporcionado pelos meios audiovisuais. Existem dois tipos de legendas: a interlinguística, geralmente voltada para espectadores ouvintes, e a intralinguística, normalmente direcionada para pessoas surdas e com baixa audição. A LSE no Brasil é produzida por meio do sistema americano de legendagem closed caption, o qual se constitui, na maioria das vezes, numa transcrição à letra dos diálogos dos filmes ou programas de TV. [...] Na LSE, a produção fica por conta de estenotipistas, assim chamados porque operam um teclado, o estenótipo, ligado a um estenógrafo computadorizado. O estenótipo é muito usado para transcrever pautas de reuniões e assembleias. [...]

ARAÚJO, V.; MONTEIRO, S.; VIEIRA, P. Legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE): um estudo de recepção com surdos da Região Sudeste. TradTerm , v. 22, p. 283-302, dez. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/f8o. Acesso em: 10 jun. 2021.

MP137

LIGANDO OS PONTOS

  1. Observe a cena e responda.
Imagem: Ilustração. Parte com vegetação e pessoas em atividades diversas. Menina passando a mão em um cachorro diz “que pelo macio”. Homem de óculos de sol, segurando um cachorro, diz a um menino “Adoro as músicas dessa banda!”. Menina andando de bicicleta. Duas pessoas em um palco cantan-do e tocando instrumento musical, acima, uma faixa dizendo “show ao vivo”. Fim da imagem.
  1. Como uma pessoa com deficiência visual percebe que há música tocando no parque, mesmo sem ver os músicos?

    _____

    Resposta: Por meio da orelha, que é o órgão responsável pela audição.

  1. Qual é o órgão do sentido utilizado para perceber o pelo macio do cachorro?

    _____

    Resposta: Por meio da pele é possível perceber o pelo macio do cachorro.

  1. Qual é a importância da visão e da audição para nos relacionarmos com o ambiente e com as pessoas?

    _____

    PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. De que maneira podemos cuidar da saúde auditiva? E da saúde dos olhos?

    _____

    Resposta: Para cuidar da saúde dos olhos, devemos visitar o médico oftalmologista. Ele vai indicar se é necessário utilizar lentes corretivas ou óculos para melhorar a visão, além de fazer exames que indiquem como está a saúde dos olhos. Para cuidar da saúde auditiva, devemos evitar sons muito altos, principalmente ao utilizar fones de ouvido.

MANUAL DO PROFESSOR

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que os seguintes objetivos tenham sido atingidos:

  • reconhecer a função das orelhas na percepção dos sons;
  • identificar as funções sensoriais da pele e dos olhos.

    Avaliação de processo

    A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como avaliação de processo, pois fornece subsídios para verificar se os estudantes identificam as funções perceptivas dos olhos, pele e orelhas. Solicitar a eles que realizem a atividade individualmente e debater coletivamente as respostas. Promover uma escuta ativa durante a atividade.

    Atividade 1. Os estudantes devem observar as situações apresentadas e explicar quais os sentidos envolvidos nelas.

    Atividade 2. Retoma os conceitos de autocuidado para a manutenção da saúde auditiva e dos olhos, tema da habilidade EF03CI03. Se julgar conveniente, complementar a atividade e explorar a capacidade argumentativa e de comunicação dos estudantes pedindo que façam cartazes sobre o tema para expor na escola, trabalhando, assim, as competências gerais 4 e 9, a competência específica 7 e a habilidade EF03CI03, além da aprendizagem da PNA, produção de escrita. Um modelo possível de cartaz é o do tipo “Você sabia?”, com base no qual os estudantes têm a oportunidade de refletir sobre as habilidades mais importantes da sequência didática e tentar comunicá-las com frases e imagens.

    Boxe complementar:

    De olho na BNCC

    A identificação dos cuidados que se deve ter para a manutenção da saúde auditiva e dos olhos trabalha a competência específica 7 de Ciências da Natureza, ao promover o autoconhecimento e autocuidado em relação ao próprio corpo.

    Fim do complemento.

MP138

DESAFIO À VISTA

Capítulo 13

Neste capítulo, você vai identificar variáveis envolvidas na produção dos sons e explicar a passagem da luz em diferentes situações.

Como as sombras se formam? No escuro, é possível localizar de onde vem um som?

CAPÍTULO 13. LUZ E SONS

  1. Observe a tirinha e responda.
Imagem: Quadrinho. História em quadrinho contando em três quadros. Gato laranja com faixas pretas nas costas. Quadro 1: Gato com a cara amarrada, andando. Quadro 2: Gato passa por holofote de luz e dança, sorrindo. Quadro 3: Gato continua andar com a cara amarrada novamente. Fim da imagem.
  1. Quais são as outras fontes luminosas que você conhece?

    Para enxergar um objeto, é necessário que exista determinada quantidade de luz no ambiente. Quando a luz emitida pelas fontes luminosas atinge os olhos, é possível enxergar o objeto.

    PROFESSOR Resposta pessoal.
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam: uma vela acesa, uma lanterna ligada, outras estrelas etc. Fim da observação.
MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

O capítulo 13 aborda conceitos físicos para debater luz e som. A pergunta da seção Desafio à vista! possibilita que os estudantes levantem hipóteses sobre os aspectos da natureza da luz, como sua trajetória retilínea, e do som, como sua formação e propagação. Essa sequência didática possibilita o desenvolvimento das habilidades EF03CI01, EF03CI02 e EF03CI03.

Capítulo 13

Objetivos de aprendizagem

  • Explicar como enxergamos as cores dos objetos.
  • Descrever a formação das sombras.
  • Explicar como ocorre a produção do som.
  • Identificar características relacionadas à intensidade do som.

    Evidência de aprendizagem

  • Realização das atividades propostas ao longo do capítulo no livro didático.

    Para esse capítulo são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem e avaliação de processo. As evidências coletadas servirão de subsídios para verificar o desenvolvimento das habilidades EF03CI01, EF03CI02 e EF03CI03.

    Atividade 1. Auxiliar os estudantes na interpretação da situação apresentada na imagem. Propor aos estudantes que compartilhem suas experiências quando expostos a um ambiente totalmente escuro.

    Atividade 2. Estimular os estudantes a citar as fontes luminosas que conhecem. É importante que eles concluam que, na visão, os olhos captam a luz proveniente diretamente de fontes luminosas, ou a luz refletida pelos objetos. Esses aspectos não precisam ser muito aprofundados com os estudantes do 3ᵒ ano; no momento, é importante que percebam a importância da luz para a visão.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 13

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Abertura da aula.

    Ler os objetivos de aprendizagem e da seção Desafio à vista!. Propor as atividades. Estimular a participação dos estudantes.

    Acompanhar a leitura feita pelo professor e compartilhar seus conhecimentos. Realizar a atividade proposta no livro.

    Livro didático.

    Leitura do capítulo e atividades.

    Organizar a leitura compartilhada e propor a realização das atividades.

    Acompanhar e realizar a leitura e as atividades.

    Livro didático.

    CONTINUA

MP139

Como é possível enxergar objetos que não emitem luz?

Quando a luz atinge um objeto, iluminando-o, uma parte dela é absorvida e outra parte é refletida. Quando a luz refletida chega aos olhos, é possível enxergar o objeto.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto loiro, vestindo camiseta cinza. À frente, uma lanterna como fonte luminosa com raio indicado em um caderno como objeto e reflete aos olhos do menino. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da luz sendo refletida por um objeto e chegando aos olhos de um observador. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

FONTE: TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.FIM DA FONTE

As cores da luz branca

Isaac Newton, um cientista inglês que viveu entre 1643 e 1727, demonstrou que a luz do Sol poderia se decompor em luzes de cores diferentes. Bem antes dele, por volta do ano 1000, Alhazen, um cientista árabe, já havia feito experimentos semelhantes.

Para fazer essa demonstração, Newton e Alhazen fizeram com que a luz do Sol passasse por pedaços de vidro triangulares, chamados de prismas. Então, esses cientistas notaram que, depois de atravessar os prismas, essa luz se decompunha em várias cores. Dessa forma, eles puderam concluir que, embora a luz do Sol seja branca, ela é formada por diversas cores.

Imagem: Ilustração. Prisma recebendo luz branca e liberando luz branca decomposta colorida. Fim da imagem.

LEGENDA: Decomposição da luz do Sol após atravessar um prisma. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Homem de cabelo longo grisalho, vestindo camisa branca e casaco vermelho. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação artística do cientista inglês Isaac Newton (1643-1727). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Homem de turbante branco e barba longa, vestindo casaco bege. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação artística do cientista árabe Alhazen (965-1040). FIM DA LEGENDA

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Seção Quero saber!.

Organizar a leitura compartilhada e a rotina.

Realizar a leitura e participar da rotina de aprendizagem.

Livro didático.

Atividade prática.

Organizar os materiais para a atividade e propor a discussão das questões.

Construir o experimento e testá-lo. Discutir as questões propostas.

Materiais diversos.

Ligando os pontos.

Solicitar aos estudantes que realizem as atividades propostas.

Realizar as atividades propostas.

Livro didático e caderno.

Após a leitura compartilhada da página, pode-se sugerir aos estudantes a realização de um experimento para identificar a decomposição da luz branca. Para isso, será necessário providenciar o seguinte material: espelho plano, assadeira ou outro recipiente retangular, água e cartolina branca. Encha a assadeira com água. Coloque o espelho inclinado dentro dela. Faça com que a luz do Sol reflita no espelho no interior da assadeira e atinja a cartolina. A luz refletida é um espectro composto pelas cores do arco-íris. O melhor resultado é obtido refletindo a luz do Sol em um local menos iluminado, como uma parede clara à sombra ou uma cartolina não iluminada diretamente pela luz solar.

Conversar com os estudantes sobre o desperdício de água e como evitá-lo, utilizando outros materiais para a realização da atividade, de acordo com a criatividade da turma.

O conteúdo desta página mobiliza a habilidade EF03CI02.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A análise de descobertas históricas das Ciências da Natureza trabalha a competência geral 1, ao promover a valorização dos conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo.

Fim do complemento.

Atividade complementar

Essa atividade mostra a trajetória da luz e a formação da imagem na retina. Os materiais necessários são: uma lata de alumínio, um prego, papel vegetal, fita adesiva e uma vela. O professor deve fazer um furo com o prego no fundo da lata de alumínio e cobrir a parte aberta da lata com o papel vegetal fixando-a com fita adesiva. Acender então uma vela e posicioná-la em frente do furo da lata para então observar a chama refletida no papel vegetal. Debater com os estudantes a razão de a imagem sair invertida. Pode-se, ainda, aprofundar o debate aumentando o tamanho do orifício, mudando a posição da vela, entre outros.

MP140

Boxe complementar:

Quero saber!

Como enxergamos as cores dos objetos?

Muitos objetos não emitem luz. Nós os enxergamos porque refletem a cor da luz que incide sobre eles.

Os objetos brancos refletem toda a luz que incide sobre eles. Já os objetos pretos absorvem a maior parte da luz que os atinge. Os objetos coloridos absorvem parte da luz incidente e refletem outra parte.

Imagem: Ilustração 1. Destaque de um homem de camiseta branca. Faixa de luz incidente de luz colorida ba-tendo no meio e saindo refletida em luz colorida.  Ilustração 2. Destaque de um homem de camiseta vermelha. Faixa de luz incidente de luz colorida batendo no meio e saindo refletida em vermelho. Fim da imagem.

LEGENDA 1: Representação esquemática da luz branca incidindo sobre um objeto branco. Todas as cores da luz são refletidas e, por isso, vemos a cor branca. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

LEGENDA 2: Representação esquemática da luz branca incidindo sobre um objeto colorido. Algumas cores da luz branca são absorvidas e outras são refletidas. A cor refletida determina a cor do objeto. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

A mistura de cores pode, da mesma forma, produzir novas cores. Veja as novas cores de tinta formadas ao misturar tintas das cores chamadas de primárias (azul, amarelo e vermelho).

Imagem: Ilustração. Paleta de madeira com mistura de tintas em três tons: amarelo, azul e verde. Fim da imagem.

LEGENDA: A mistura das tintas amarela e azul resulta na tinta verde. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Paleta de madeira com mistura de tintas em três tons: amarelo, laranja e vermelho. Fim da imagem.

LEGENDA: A mistura das tintas amarela e vermelha resulta na tinta laranja. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Paleta de madeira com mistura de tintas em três tons: azul, vermelho e roxo. Fim da imagem.

LEGENDA: A mistura das tintas azul e vermelha resulta na tinta roxa. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: IMAGENS ILUSTRAÇÕES: PAULO MANZI

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Quero saber!

O objetivo do texto e das imagens é expor aos estudantes que a cor que vemos em determinado objeto é a luz refletida, e não a emitida por ele.

Fazer a leitura do texto e verificar a apropriação dos estudantes em relação ao que é apresentado nas imagens. Pode-se realizar a rotina de pensamento “antes eu pensava, agora penso” para coletar evidências de aprendizagem. Os estudantes devem explicar a formação da luz branca como sendo composta de todas as cores, como sugerido na página anterior. A relação entre luz incidente e luz refletida não é algo concreto de ser observado e, por isso, considera-se que essa é apenas uma primeira aproximação com a ótica, temática que será retomada em anos posteriores. Nessa faixa etária, entretanto, é muito importante aprofundar a relação entre as cores (pigmentos) que podem ser produzidas a partir da mistura de outras cores.

Se julgar pertinente, dar oportunidade para que os estudantes façam as misturas a partir das cores primárias para que observem as novas cores.

O conteúdo desta página favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

Boxe complementar:

Recurso complementar

LIGHT Mixing. oPhysics: Interactive Physics Simulations. Disponível em: http://fdnc.io/f8p. Acesso em: 15 maio 2021.

O site possibilita uma simulação de mistura de luzes, para auxiliar a compreensão de que a luz branca é a mistura de todas as cores.

Fim do complemento.

O problema das sombras iguais

O material: [...] Uma luminária; um anteparo com orifício para a passagem da luz (ele deve ficar a aproximadamente 15 cm da luminária); uma cartolina branca para projetar as sombras, colocada a cerca de 40 cm do anteparo (pode ser substituída por qualquer superfície clara); dois círculos grandes (um preto e um branco) e dois pequenos (um preto e um branco); dois pares de quadrados com as mesmas características de cor e tamanho dos círculos; dois retângulos grandes (um preto e um branco). [...]

O professor distribui o material para cada grupo e propõe o problema:

— Vocês vão pegar duas figuras que achem que são diferentes e vão tentar fazer sombras iguais com elas. [...]

Há muitas soluções para este problema: usar o retângulo e o quadrado grande inclinado para obter sombras de projeções retangulares; erguer o círculo pequeno e manter o grande abaixado; inclinar totalmente o quadrado grande e o círculo grande para obter sombras lineares; [...] etc.

MP141

A formação das sombras

As sombras se formam quando um objeto opaco é colocado na trajetória da luz que se propaga em linha reta.

  1. Observe a imagem e responda.
  1. O que se observa na parede?

    _____

    PROFESSOR Resposta: A sombra da mão da criança.
  1. Explique esse fenômeno.

    _____

    PROFESSOR Resposta: A luz se propaga em linha reta e não atraves sa materiais opacos. A sombra se forma na parede quando a luz incide sobre um objeto opaco, como a mão da criança.
Imagem: Ilustração. Menino de cabelo cacheado castanho, vestindo camiseta laranja e calça verde. Está for-mando a sombra de animais contra a luz com uma lanterna. Fim da imagem.

As sombras no espaço

A Lua e a Terra projetam sombras enormes. Quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, sua sombra se projeta sobre algumas partes da Terra. Esses locais ficam escuros durante algumas horas do dia. Esse fenômeno é chamado de eclipse do Sol.

Imagem: Ilustração. Esquema mostrando sol com liberação de luz iluminando a lua e virando a sombra para a terra. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do eclipse do Sol. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

Por sua vez, quando a Terra passa entre o Sol e a Lua, ela impede que a luz solar chegue até a Lua. E, assim, a Lua fica escura, em um fenômeno que recebe o nome de eclipse da Lua.

Imagem: Ilustração. Esquema mostrando sol com liberação de luz iluminando a terra e virando a sombra para a lua. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática do eclipse da Lua. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA

Fonte das imagens: OLIVEIRA FILHO, K. de S.; SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014. Disponível em: http://fdnc.io/9t3. Acesso em: 18 jun. 2021.

MANUAL DO PROFESSOR

Percebe-se que, com qualquer combinação de duas figuras, é possível obter sombras cujas projeções sejam iguais. As variações são obtidas por meio de duas ações: inclinar as figuras e variar sua distância em relação à fonte, erguendo-as ou abaixando-as.

[...]. Se um obstáculo se interpõe à luz, entre a fonte e a parede, uma região da parede não recebe luz – forma-se uma sombra. Nós só a vemos por causa de seu contorno (as regiões de parede que recebem luz). [...]. Para que sombras iguais sejam formadas, são necessários obstáculos iguais em relação à fonte de luz. Assim, objetos diferentes para o observador podem representar obstáculos iguais para a luz emitida pela fonte, dependendo de sua orientação e da distância em relação à fonte de luz.

CARVALHO, A. M. P. de et al . Ciências no Ensino Fundamental : o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. p. 97-99.

Realizar a leitura compartilhada da página com os estudantes.

Atividade 3. Mostrar a imagem aos estudantes e propor que expliquem o que está ocorrendo. Para auxiliar aqueles estudantes que apresentarem dúvida na atividade, é possível visitar um local da escola iluminado pela luz do Sol e observar as sombras formadas. Pedir aos estudantes que observem sua própria sombra e que a representem com desenhos. Verificar se eles se incluem na representação ou se apenas desenham a sombra. Como a sombra é formada devido à interrupção da luz por um anteparo, é interessante verificar se os estudantes associam o corpo com um anteparo à passagem da luz, formando a sombra. Questionar os estudantes sobre o tamanho das sombras durante o dia e propor a reflexão: “A sombra diminui ou aumenta de tamanho próximo ao meio-dia?”.

Se julgar interessante, sugerir aos estudantes que observem a modificação do tamanho e a posição das sombras durante o dia, em uma tarefa a ser realizada em um fim de semana. Após a atividade, propor uma discussão sobre o resultado observado.

Pode-se também simular o movimento aparente do Sol com uma lanterna e alguns objetos na sala de aula, movimentando a lanterna para locais diferentes e comparando o tamanho das sombras. Aproveite para estimular a formulação de hipóteses dos estudantes perguntando o que eles acham que vai acontecer a cada mudança de posição da lanterna.

Com a leitura da página e a realização das atividades propostas e sugeridas, espera-se trabalhar a habilidade EF03CI02.

Esse tema será retomado no 4º ano, aprofundando o estudo das sombras e sua formação.

MP142

Boxe complementar:

Quero saber!!

O que acontece com a luz quando ela ilumina um objeto?

Um corpo ou objeto pode ser transparente, translúcido ou opaco conforme seu comportamento em relação à luz.

As janelas podem ser feitas de vidro transparente para que a luz do Sol atravesse e para que o lado de fora fique visível.

As paredes e as portas são, em geral, feitas de materiais opacos, como tijolo, cimento e madeira. Dessa forma, a luz não passa e não é possível enxergar o que há atrás delas.

Alguns frascos de medicamentos e de produtos de higiene pessoal podem ser feitos de vidro translúcido. Esses produtos podem estragar rapidamente se estiverem em contato direto com a luz do Sol. Apenas uma parte da luz atravessa esse tipo de material.

Existem ainda materiais que apresentam uma superfície capaz de refletir a maior parte da luz que incide sobre ela. Esses materiais recebem o nome de espelhos. Neles, a luz incide e retorna para o meio do qual ela veio. Por isso, é possível ver no espelho o reflexo do que está à sua frente.

Imagem: Ilustração. Post-it com as informações: Você já estudou, no 1º ano, as características dos materiais. Fim da imagem.

PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que a habilidade EF01CI01, trabalhada no ano, tenha favorecido o desenvolvimento sobre o estudo das características dos materiais. Fim da observação.

Imagem: Fotografia. Janela com vidros transparentes com vista para árvores de plantação. Fim da imagem.

LEGENDA: Janela feita de vidro transparente. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Faixada de casa branca com faixas amarelas e contornos azuis nas portas e janelas. A porta é amarela. Fim da imagem.

LEGENDA: Fachada de uma casa feita de madeira e tijolos. Não é possível ver o que está atrás da fachada. FIM DA LEGENDA

Imagem: Fotografia de dois frascos de vidro. Fim da imagem.

LEGENDA:Frascos feitos de vidro translúcido. FIM DA LEGENDA.

CRÉDITO: AKAISER/SHUTTERSTOCK

Imagem: Ilustração. Cubo azul. Faixa luz reflete no cubo e parte sai e parte atravessa pela absorção e atra-vessa o buo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática da interação da luz com um objeto translúcido. Parte da luz é refletida e parte atravessa o objeto. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Menino de cabelo curto preto e óculos de armação arredondada, vestindo camiseta azul. Está observando sua imagem no espelho. Fim da imagem.

LEGENDA: Menino observando a própria imagem no espelho. FIM DALEGENDA.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Quero saber!

O objetivo do texto e das imagens é expor aos estudantes a análise de diferentes propriedades relacionadas à luz nos objetos e o trabalho com os conceitos de transparente, translúcido e opaco, o que pode dar oportunidade para que a habilidade EF03CI02 seja desenvolvida.

Iniciar perguntando aos estudantes se eles sabem o que é transparente, translúcido e opaco e solicitar a eles que citem alguns exemplos de objetos com essas características.

Explorar a oralidade dos estudantes e propor que façam a leitura do texto. Realizar a rotina do “antes eu pensava, agora penso”. Eles devem explicar que os objetos podem ter propriedades diferentes em relação à absorção e reflexão de luz. O conteúdo de óptica que trata desses temas será aprofundado em anos posteriores.

Boxe complementar:

Recurso complementar

Transparente, translúcido e opaco. Khan Academy, 2021. Disponível em: http://fdnc.io/f8q. Acesso em: 15 maio 2021.

O vídeo mostra exemplos de objetos transparentes, translúcidos e opacos.

Fim do complemento.

Preparação para a próxima aula

Providenciar os materiais para a atividade prática da próxima aula. Para antecipar uma etapa da atividade, é possível cortar os tubos de papelão previamente.

Fones de ouvido podem levar à surdez

Segundo especialistas, o uso excessivo do fone de ouvido e em alto volume [...] pode causar, a médio prazo, sérios problemas de saúde, podendo resultar em perda auditiva leve ou, em casos mais graves, em surdez.

Felizmente, o uso do fone não é somente prejudicial. [...]. Ele só passa a ser prejudicial quando ele ultrapassa os níveis saudáveis para o aparelho auditivo. Quando a medida de som - o decibel - vai além dos 80 é hora de começar a ficar alerta. [...]

Segundo a sociedade Brasileira de Otologia, a 85 decibéis, o tempo máximo de exposição por dia é de oito horas. Conforme o volume aumenta, o tempo de exposição tem de ser reduzido. [...]

Um dos mitos em relação ao fone de ouvido é que o fone de inserção (pequeno colocado dentro da orelha) seria pior que o de oclusão (externo). Na verdade, os dois são prejudiciais, sendo que os menores, por estarem em contato direto com o canal auditivo, podem agredir mais, porém tudo depende da equação formada pelo tempo de exposição e a altura do som [...].

MP143

Sons por todo lado

Existem vários tipos de fonte sonora. Alguns exemplos são os instrumentos musicais, os aparelhos de som e a voz. Vamos realizar uma atividade prática para pensar sobre os efeitos do som?

ATIVIDADE PRÁTICA

Imagem: Ilustração. Caixa de som no interior, colher com açúcar, elásticos, rolo de papelão, tesoura e elásti-cos.  Fim da imagem.

LEGENDA: (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

Efeitos do som

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Reúnam-se em grupos para realizar a atividade.

Do que vocês vão precisar

  1. Tampem uma das extremidades do tubo com o fundo do balão de ar, deixando-o bem esticado. Usem o elástico para prender o balão ao tubo e certifiquem-se de que ele não vai se soltar facilmente.
  1. Coloquem o tubo com a parte descoberta sobre o aparelho de som ainda desligado. Em seguida, despejem um pouco do açúcar sobre o balão esticado.
  1. Liguem o som em volume baixo e aumentem-no aos poucos.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. O que aconteceu com os grãos de açúcar?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que o som baixo faça os grãos de açúcar se movimentarem pouco; conforme o som aumenta, espera-se que os grãos se movimentem mais intensamente. Fim da observação.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Em sua opinião, por que isso ocorreu?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes identifiquem que houve movimento no balão. É possível que alguns deles percebam que a vibração do som produziu esse movimento. Fim da observação.

Observação

ATENÇÃO

Peça a ajuda de um adulto para manusear a tesoura.

Fim da observação.

Imagem: Iustração da caixa com o rolo de papel em cima. Fim da imagem.

LEGENDA:(Imagem sem escala; cores fantasia.) FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Um dos primeiros sintomas de que algo não vai bem com o aparelho auditivo é o tinnitus, o conhecido [...] zunido. [...]

Para proteger o ouvido bastam alguns cuidados simples como deixar o volume do tocador na metade do volume máximo do aparelho, ficar sempre atenta para que o som saído dos fones não seja ouvido pelos amigos ao seu redor. Evitar ficar por muitas horas seguidas ouvindo música com os fones de ouvido. E o mais importante, procure ajuda médica tão logo seja percebida qualquer alteração da audição.

FONES de ouvido podem levar à surdez. Sociedade Brasileira de Otologia , 25 abr. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/f8r. Acesso em: 11 jun. 2021.

Atividade prática

O objetivo dessa atividade é estimular a turma a perceber que o som se propaga por meio de vibrações no ar. Com isso, espera-se que a habilidade EF03CI01 seja trabalhada.

Organizar os estudantes em grupos e solicitar a eles que realizem a atividade sempre com uma postura respeitosa. Eles vão observar as modificações na disposição dos grãos de açúcar antes e durante a emissão do som, percebendo que, com a vibração sonora, eles mudam de lugar.

Conversar com os estudantes sobre o fato de as pessoas com deficiência auditiva poderem sentir as vibrações do som e o ritmo da música, dependendo do local em que o som é produzido.

Alguns aplicativos de celular, no caso de usar uma caixa bluetooth, podem produzir sons em diferentes frequências. Assim, é possível também testar as vibrações agudas e graves e debater as diferenças de vibração.

Debater com os estudantes, durante a realização da atividade, as hipóteses que formularam de explicação para a movimentação do açúcar. A formulação de hipóteses e a tentativa de explicação ampliam o conhecimento científico dos estudantes e estimulam a curiosidade.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

Ao debater a causa do som, formular hipóteses e testá-las com o experimento, são trabalhadas as aprendizagens essenciais definidas na competência geral 2, de modo que os pensamentos crítico, científico e criativo sejam desenvolvidos.

Fim do complemento.

MP144

Intensidade dos sons

O som é produzido por vibrações do ar. A orelha é o órgão responsável pela captação do som. Para isso, ela apresenta estruturas que são sensíveis a essas vibrações do ar.

Imagem: Ilustração. Orelha indicando o canal auditivo recebendo ondas até membrana timpânica. Fim da imagem.

LEGENDA: Representação esquemática das vibrações do ar percorrendo o canal auditivo, fazendo vibrar a membrana timpânica, que transmite essas vibrações para as estruturas mais internas da orelha. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA

FONTE: TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano : fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Imagem: Gráfico. Escala de intensidade dos sons (em decibéis). Limite da audição inicia em 0 e vai até 120 como ensurdecedor.  Ilustrações indicam o volume da intensidade. Murmúrio (a 5 m) em 30 deci-béis. Biblioteca em 40 decibéis. Conversação normal a 1 metro em 60 decibéis. Veículo pesado em 90 decibéis. Show de rock em 120 decibéis. Decolagem de jato comercial (a 60 m) em 120 decibéis. Martelo pneumático em 130 decibéis. Fim da imagem.

LEGENDA: Exemplos de sons de diferentes intensidades. (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA.

FONTE: TRIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. v. 2.

É preciso tomar cuidado com a intensidade dos sons aos quais ficamos expostos. A exposição prolongada a eles pode causar vários problemas de saúde, que vão desde dores de cabeça e irritação até surdez parcial ou total.

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

  1. Você já estudou o que é o som e seus efeitos, agora reúna-se com os colegas para construir um instrumento musical. Pesquisem na internet como construir instrumentos musicais caseiros, escolham um e mãos à obra!
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Mostrar aos estudantes a escala decibel e orientá-los a verificar a intensidade dos sons que ouvem diariamente. Alertar a turma, principalmente, em relação ao uso de fones de ouvido – algumas pessoas costumam ouvir música em volume muito alto, o que pode provocar lesões na membrana timpânica, auxiliando o trabalho da habilidade EF03CI03. Como já foi trabalhado na unidade, alertar para o risco de ouvir música em volume alto e para a diferença da intensidade dos sons produzidos em diferentes situações.

Explicar aos estudantes que há limites de volume de sons que podemos ouvir como também há limites para os graves e agudos. Se julgar interessante, explorar o conceito de infrassom e ultrassom com os estudantes, trabalhando com pesquisas sobre o assunto, como a comunicação dos morcegos.

Atividade 4. Organizar os estudantes em grupos e auxiliar na pesquisa. Solicitar a eles que façam uma lista dos materiais necessários e providenciar ou que os tragam de casa. Verificar se nenhum instrumento pode fornecer riscos aos estudantes como o uso de pregos, martelos e outras ferramentas. Se for o caso, auxiliar na confecção dos instrumentos, realizando a parte que pode oferecer riscos. Após a confecção dos instrumentos, estimular os estudantes a produzir diferentes sons, identificando as variáveis que podem influenciar nessa produção. Essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI01.

Perda de audição pode começar na juventude, dizem especialistas

A perda de audição está começando cada vez mais cedo. É o que advertem especialistas neste sábado [24 abr. 2021], quando se comemora o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído. Para muitos médicos, o ruído em excesso pode ser a causa de problemas auditivos entre os jovens.

“É um problema sério. Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir cada vez mais cedo entre moradores de grandes cidades. E o barulho intenso e prolongado pode causar danos cada vez maiores à audição, ao longo da vida”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal [...].

MP145

LIGANDO OS PONTOS

Capítulo 13

  1. É possível enxergar objetos que não emitem luz porque eles refletem parte da luz que incide sobre eles. Veja o esquema ao lado e explique por que o observador percebe a cor vermelha da maçã.

    _____

    Resposta: A luz solar é composta de todas as cores. Ao incidir sobre a maçã, parte das cores é absorvida e apenas a luz vermelha é refletida e percebida pelo observador.

Imagem: Ilustração. Sol liberando faixas de luz vermelha, verde e azul que vão até uma maçã e reflete apenas a faixa vermelha em direção a um olho destacado. Fim da imagem.

LEGENDA: (Imagem sem escala; cores fantasia.). FIM DA LEGENDA

  1. Observe a imagem e identifique o fenômeno que pode ser observado nela. Em seguida, explique o que acontece.

    _____

    Resposta: A imagem mostra a formação de som bras, que ocorre porque a luz se propa ga em linha reta e não atravessa objetos opacos como os prédios.

  1. Responda.
    1. Como os sons são produzidos?

      _____

      PROFESSOR Resposta: Os sons são produzidos pela vibração do ar que está ao redor das fontes sono ras. Essa vibração é transmitida pelo ar até chegar às orelhas.
    1. Dê um exemplo de uma situação no dia a dia em que você reconhece a origem de um som, mesmo sem ver o que o produziu.

      _____

      PROFESSOR Resposta variável. Os estudantes podem mencionar o som de carros passan do na rua; de buzinas ou de sirenes; o sinal sonoro da escola; a campainha de casa, entre outros.
Imagem: Fotografia. Vista aérea de litoral com prédios formando suas sombras no mar de forma ampliada. Fim da imagem.

LEGENDA: Dia ensolarado na Praia de Boa Viagem (Recife, Pernambuco, 2017). FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnica, o ruído em áreas residenciais não deve ultrapassar o limite de 55 decibéis durante o dia, das 7h às 20h; e 50 decibéis no período noturno, das 20h às 7h da manhã. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que são nocivos os ruídos constantes acima de 55 decibéis.

GANDRA. A. Perda de audição pode começar na juventude, dizem especialistas. Agência Brasil , 24 abr. 2021. Disponível em: http://fdnc.io/f8s. Acesso em: 22 jun. 2021.

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos construídos até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que os seguintes objetivos tenham sido atingidos:

  • analisar os elementos envolvidos na formação das sombras;
  • identificar os tipos de materiais de acordo com a passagem de luz através deles;
  • explicar o processo de formação do som e identificar suas principais características.

    Avaliação de processo

    A seção Ligando os pontos pode ser utilizada como um momento de avaliação de processo, pois oferece subsídios para identificar se os estudantes assimilaram os conteúdos relacionados à luz e ao som, assuntos trabalhados nesta sequência didática. Retomar a rubrica para a verificação da turma toda e de estudantes individualmente para verificar a aprendizagem.

    As atividades 1 e 2 favorecem o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

    Atividade 1. Se for possível, iluminar objetos brancos com luzes de diferentes cores, para os estudantes perceberem que a reflexão da luz é a responsável por enxergamos as cores.

    Atividade 2. Durante a correção, ampliar o debate perguntando sobre a hora que tal fotografia pode ter sido tirada. Verificar se os estudantes conseguem observar que a imagem deveria ser no fim do dia, pela provável posição do Sol ao analisar as sombras.

    Atividade 3. Espera-se que a atividade sirva de evidência para verificar a aprendizagem do processo de formação de som, de acordo com a habilidade EF03CI01.

    Preparação para a próxima aula

    Providenciar as frutas e a cebola higienizadas e cortadas para os estudantes realizarem a atividade prática.

MP146

DESAFIO À VISTA!

Capítulo 14

Neste capítulo, você vai identificar como o olfato e a gustação possibilitam nosso contato com o ambiente.

O cheiro e o gosto dos alimentos são percebidos ao mesmo tempo?

CAPÍTULO 14. O NARIZ E A LÍNGUA

O tato, a visão e a audição são os sentidos que estudamos até o momento. Eles estabelecem a relação do nosso corpo com o que existe ao nosso redor.

Há outros sentidos que também são importantes nessa relação com o meio: o olfato e a gustação, ou paladar. O nariz é o órgão do olfato; e a língua, o órgão da gustação, ou paladar. Vamos fazer uma Atividade prática para estudar esses sentidos?

ATIVIDADE PRÁTICA

Imagem: Fotografia. Gomos de mexerica.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Cebola cortada ao meio mostrando suas camadas. Fim da imagem.
Imagem: Fotografia. Maçã cortada em pedaços. Fim da imagem.

O sabor dos alimentos

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Organizem-se em grupos para realizar a atividade.

Do que vocês vão precisar

Tabela: equivalente textual a seguir.

A. Tampar o nariz e provar a maçã.

B. Com o nariz destampado, provar a tangerina.

C. Aproximar a cebola do nariz destampado e provar a maçã.

MANUAL DO PROFESSOR

Introdução da sequência didática

A pergunta da seção Desafio à vista! possibilita aos estudantes estabelecer relações entre o olfato e a gustação para a construção do sabor. Ao término desta sequência, na seção Ligue os pontos, é possível encontrar questões que podem ser utilizadas como avaliação de processo para acompanhar as aprendizagens dos estudantes.

Capítulo 14

Objetivo de aprendizagem

  • Identificar as relações entre nariz e língua na percepção dos sabores.

    Evidência de aprendizagem

  • Atividades propostas ao longo do capítulo.

    Para esse capítulo, são apresentados diversos caminhos para a coleta de evidências de aprendizagem.

    Atividade prática

    Na Atividade prática, sugere-se o uso de alguns alimentos, mas é possível, se julgar conveniente, modificar essa seleção, escolhendo alimentos mais conhecidos pelos estudantes. O importante é selecionar alimentos com odor marcante. Certificar-se de que os estudantes não possuam alergias ou restrições alimentares.

    Fazer a leitura compartilhada do texto e conversar com os estudantes sobre gostos e cheiros que lhes são familiares.

    Organizar a turma em grupos para a realização da Atividade prática. Fornecer os materiais já cortados e higienizados após a escolha do degustador para que ele não veja quais são os alimentos que vai degustar. Orientar os outros membros do grupo a auxiliar o degustador com os procedimentos.

    Gestão da aula – Roteiro do capítulo 14

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Plano de aula

    Papel do professor

    Papel do estudante

    Recursos

    Leitura e Atividade prática.

    Solicitar a leitura em voz alta, organizar os grupos para a atividade e propor a resolução das atividades.

    Ler, fazer a atividade e responder às perguntas.

    Materiais diversos.

    Sistematização da Atividade prática.

    Organizar o debate sobre as descobertas da Atividade prática.

    Conversar sobre a Atividade prática e as descobertas feitas com a sua realização.

    Livro didático e caderno.

    CONTINUA

MP147

  1. Durante a atividade, registre o que ocorreu quando o degustador realizou cada proposta.
    PROFESSOR Resposta pessoal.

  1. O degustador conseguiu perceber rapidamente o sabor quando não foi possível sentir o cheiro do alimento?
    PROFESSOR Atenção professor: Espera-se que os estudantes respondam que não. Fim da observação.

  1. O degustador confundiu o cheiro de algum alimento com o sabor de outro alimento? Explique sua resposta.
    PROFESSOR Atenção professor: É provável que os estudantes percebam que ocorreu confusão entre o cheiro da cebola e o sabor da maçã. Fim da observação.

  1. Converse com seus colegas sobre o que é possível concluir com essa atividade e registre.
    PROFESSOR Resposta pessoal.

Boxe complementar:

Quero saber!

Por que quando estamos resfriados não sentimos o sabor dos alimentos?

O sabor de um alimento é sentido pela combinação do que é percebido pelo sentido do olfato com o que é percebido pelo sentido da gustação. O olfato consegue perceber cerca de 20 mil tipos de odor, enquanto a gustação só percebe 100 tipos de gosto. Isso mostra que o olfato é muito mais especializado que a gustação.

Assim, quando estamos resfriados e o nariz fica “entupido”, deixamos de perceber boa parte desses odores e, por isso, os alimentos perdem parte do sabor. Muitas vezes, quando pensamos estar sentindo o gosto do alimento, o que estamos sentindo, na verdade, é o aroma dele!

Na língua e em outras partes da boca, há estruturas que nos permitem perceber o gosto dos alimentos. Essas estruturas identificam cinco gostos diferentes: doce, salgado, amargo, azedo e umami.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto preto e chapéu verde, vestindo camiseta vermelha. Ao lado, um cachorro apoiado na mesa, sentindo o cheio de um lanche que sai de um prato no meio da mesa. Fim da imagem.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Seção Quero saber! e atividade.

Solicitar a leitura compartilhada e a realização da atividade.

Ler quando solicitado e realizar a atividade.

Livro didático, tesoura com pontas arredondadas e cola.

Ligando os pontos.

Propor a resolução das atividades da seção Ligando os pontos.

Responder às questões propostas na seção Ligando os pontos.

Livro didático e caderno.

Atividade 1. Espera-se que os estudantes mencionem que a apreensão do sabor foi diferente quando o nariz estava tampado e destampado.

Atividade 2. Espera-se que os estudantes relacionem o olfato à definição do sabor, relatando as dificuldades em definir o alimento quando não foi possível sentir seu cheiro.

Atividade 3. A confusão da cebola com a maçã é esperada pelo fato de a textura dos alimentos ser próxima e o cheiro da cebola ser forte, confundindo assim o sabor suave da maçã.

Atividade 4. Estimular os estudantes a explicar a relação entre a percepção do odor do alimento e a percepção de seu sabor. Comentar o que ocorre quando uma pessoa está resfriada: como não percebe bem o odor dos alimentos, não consegue sentir muito bem o seu sabor.

Quero saber!

O texto aborda a percepção do sabor dos alimentos quando estamos resfriados, enfatizando a relação entre o olfato e a gustação.

Após a leitura do texto, é possível propor a discussão de algumas questões, como:

  • Por que, quando estamos resfriados, não percebemos bem o sabor dos alimentos?
  • O que representa o sabor dos alimentos?
  • Por que o texto afirma que o olfato é mais especializado que a gustação?

    Atividade complementar

    Para trabalhar os cinco gostos, é possível selecionar recipientes com sal, açúcar, suco de limão, café sem açúcar e queijo parmesão. Pedir aos estudantes que experimentem os alimentos e tentem nomear os gostos. É possível que eles percebam a diferença entre os gostos, mas demonstrem dificuldade em nomeá-los, principalmente o azedo, o umami e o amargo. Antes de realizar a atividade, verificar se os estudantes não possuem restrições alimentares ou alergias.

MP148

  1. Com a ajuda de um adulto e utilizando uma tesoura com pontas arredondadas, recorte e cole as imagens da página 143 no local correspondente ao sabor de cada uma delas.
Imagem: Quadro com a inscrição DOCE: Fotografia. Bolinho com cobertura. Fim da imagem.
Imagem: Quadro com a inscrição SALGADO: Fotografia. Pedaço de pizza. Fim da imagem.
Imagem: Quadro com a inscrição AZEDO: Fotografia. Laranja cortada ao meio. Fim da imagem.
Imagem: Quadro com a inscrição AMARGO: Fotografia. Xícara de café. Fim da imagem.
Imagem: Quadro com a inscrição UMAMI: Fotografia. Queijo cortado ao meio. Fim da imagem.

O umami é conhecido como o gosto do glutamato, sal adicionado ao tempero do macarrão instantâneo, por exemplo. Também é possível perceber esse gosto no molho de soja e no queijo parmesão, entre outros alimentos.

MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 1. Para realizar a atividade, os estudantes devem selecionar alimentos e associá-los aos gostos. Se considerar adequado, pedir a eles que desenhem ou citem outros alimentos com os diferentes gostos; se necessário, realizar uma pesquisa. Alertá-los quanto à forma correta de usar a tesoura.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A atividade proposta possibilita uma investigação sobre o gosto dos alimentos, o que pode envolver também uma pesquisa sobre o tema. Nesse caso, podem ser desenvolvidas a competência geral 1, ao promover o uso do conhecimento para entender a realidade, e a competência geral 5, ao envolver uso de tecnologias digitais para acessar informações.

Fim do complemento.

Cientistas identificam o umami como um quinto gosto

O sabor está presente em vários alimentos e temperos que ocupam a mesa do brasileiro, como o queijo parmesão, os peixes, os frutos do mar, o tomate, os cogumelos, o molho shoyu e algumas carnes.

Há [...] anos, cientistas brasileiros da área de Toxicologia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, pesquisam em ratos os efeitos biológicos (aspectos bioquímicos) de uma das substâncias responsáveis por esse quinto sabor – o glutamato monossódico.

[...]

MP149

LIGANDO OS PONTOS

  1. Leia o texto em voz alta e responda.

    Papai estava fazendo um bolo de cenoura. Enquanto ele preparava a massa, Antônio separava os ingredientes para a cobertura de chocolate. Igor e Mariana tentavam arrumar a cozinha, mas a bagunça era muito grande!

    Logo logo vovó chegaria. Era o aniversário dela e o bolo precisava ficar pronto a tempo de cantarem “Parabéns pra você”. Toda a correria valeu a pena: o bolo ficou uma delícia. Papai, vovó, Antônio e Mariana adoraram, mas Igor não pôde aproveitar quase nada. Estava resfriado e com o nariz entupido; quase não conseguiu sentir o sabor do bolo.

    Texto elaborado pelos autores para fins didáticos.

    • Por que Igor não sentia o sabor do bolo?

      _____

      Resposta: Isso acontece porque o olfato e a gustação trabalham em conjunto. Como o me nino não estava sentindo cheiros por estar com o nariz entupido, não conseguiu perceber o sabor do alimento..

Imagem: Fotografia. Corte de bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Fim da imagem.
  1. Observe a imagem e responda
Imagem: Ilustração. Dois meninos com faixa vendando os olhos, segurando copos de suco. Ao lado, uma jarra de suco amarelo. À esquerda, menino de cabelo curto ruivo, com faixa verde sobre os olhos, vestin-do camiseta azul. À direita, menino de cabelo curto preto e nariz preso em um prendedor, com faixa vermelha sobre os olhos, vestindo camiseta vermelha. Fim da imagem.

Qual dos meninos sentirá melhor o sabor do suco? Por quê?

  1. _____

    Resposta: O menino que está apenas com os olhos vendados, porque o olfato e a gustação funcionam em conjunto para a percepção do sabor dos alimentos e, portanto, o menino que está com o nariz tampado não conseguirá perceber o sabor do suco.

MANUAL DO PROFESSOR

“A descoberta do umami é do começo do século 20, no Japão, quando o pesquisador Kikunae Ikeda, da Universidade Imperial de Tóquio, fez pesquisas e chegou à conclusão que existe um quinto sabor, daí o nome umami ser de origem japonesa”, disse [o professor da Unicamp Felix G.] Reyes [...].

GIRALDI, R. Cientistas identificam o umami como um quinto sabor encontrado em alguns alimentos e temperos. Agência Brasil , 14 abr. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/f8t. Acesso em: 22 maio 2021. (Título adaptado.)

Sistematizando conhecimentos

Nas atividades da seção Ligando os pontos, os estudantes podem retomar o desafio proposto na abertura da sequência didática e organizar os conhecimentos estudados até o momento.

Ao final desta sequência didática, espera-se que os seguintes objetivos tenham sido atingidos:

  • identificar os órgãos dos sentidos olfato e gustação (ou paladar);
  • relacionar as ações desses órgãos, como a que ocorre entre o olfato e o paladar, para a identificação dos sabores.

    Avaliação de processo

    As atividades da seção Ligando os pontos podem servir para verificar os conteúdos abordados no capítulo. Utilizar a correção das atividades para retomar as rubricas e observar a evolução da turma e de cada estudante individualmente. As atividades trabalham compreensão de texto e relação de imagens com conteúdo da unidade. Observar se os estudantes conseguem construir relações entre eles.

    Outra possibilidade para sistematizar o conhecimento é realizar a rotina do “antes eu pensava, agora eu penso” já abordada nessa unidade.

    Atividade 1. Os estudantes devem ler e interpretar o texto e explicar por que o menino teve dificuldade em perceber o sabor do alimento. Solicitar que leiam sozinhos para verificar o nível de compreensão de texto. No 3ᵒ ano, os estudantes já devem ter desenvolvido uma literacia intermediária de maneira que consigam ler com autonomia pequenos textos.

    Atividade 2. Os estudantes terão de identificar qual dos meninos perceberá o sabor do suco; para isso, terão de retomar a Atividade prática em que investigaram que o olfato e a gustação funcionam de modo conjunto.

MP150

  1. Identifique o sentido que está em destaque em cada uma das imagens.
Imagem: Fotografia. Menina de cabelo curto cacheado castanho, vestindo camiseta rosa. Está cheirando uma flor. Fim da imagem.

_____

Resposta: Olfato.

Imagem: Fotografia. Menina de cabelo longo liso castanho, vestindo camiseta verde. Está lendo um livro. Fim da imagem.

_____

Resposta: Visão.

Imagem: Fotografia. Menino de cabelo curto castanho, vestindo camiseta azul. Está comendo um pedaço de melancia.  Fim da imagem.

_____

Resposta: Paladar ou gustação.

Imagem: Fotografia. Menino de cabelo curto preto, vestindo camiseta vermelha e casaco azul. Está passando a mão em um gato. Fim da imagem.

_____

Resposta: Tato.

Imagem: Fotografia. Crianças em uma banda cantando. Fim da imagem.

_____

Resposta: Audição.

  1. Você conhece a brincadeira representada a seguir? Explique de que modo ela acontece. Se for necessário, pesquise.

    _____

    Resposta: Ao falar dentro da lata, o ar que está nela vibra. Essa vibração é transmitida pelo barbante até chegar à outra lata, que vibra e produz o som que é ouvido por quem está do outro lado.

Imagem: Ilustração. Menino de cabelo curto castanho e óculos de armação quadrada roxa, vestindo camiseta verde e bermuda azul. Está segurando uma lata com linha que vai até outra lata, aonde uma meni-na de cabelo curto ruivo, vestindo camiseta amarela com bolinhas coloridas. Está sentada em suas pernas. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 3. Os estudantes devem identificar e relacionar, por meio das imagens, qual sentido está sendo utilizado. Se necessário, solicitar a eles que voltem às unidades anteriores para verificar os nomes dos sentidos. Caso os estudantes apresentem dificuldades em relacionar as imagens com os sentidos, debater individualmente cada imagem, solicitando a eles que as descrevam. Utilizar os verbos que os estudantes utilizarem na descrição para relacionar com o sentido, por exemplo: “Na primeira imagem a menina está cheirando a flor, qual é o sentido que nos permite sentir cheiro?”.

Atividade 4. É importante reforçar com os estudantes que o fio do telefone de lata deve estar bem esticado para permitir a condução das vibrações sonoras. Se julgar pertinente, construir com os estudantes um telefone de lata para que eles compreendam o seu funcionamento. Fornecer as latas já furadas para evitar acidentes.

Mirando pessoas com deficiência, músico cria violão que pode ser tocado com uma só mão

Qualquer pessoa que conheça um violão sabe que são necessárias as duas mãos para tocá-lo, uma para pressionar as cordas, fazendo o acorde, e outra para dedilhá-las, produzindo os sons. Por isso, essa característica geralmente exclui dessa arte as pessoas com paralisia cerebral ou sem uma mão.

Pensando nesse público, o músico pernambucano Reinaldo Amorim Casteluzzo desenvolveu e patenteou um violão que pode ser tocado com uma mão só. [...]

Para que pessoas com mobilidade reduzida nos membros superiores possam tocá-lo, o violão terapêutico tem um número de cordas maior, 12 em vez das seis do convencional. [...]

SILVEIRA, E. da. Mirando pessoas com deficiência, músico cria violão que pode ser tocado com uma só mão. BBC News Brasil , 6 ago. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/f8u. Acesso em: 22 maio 2021.

MP151

CIÊNCIAS EM CONTEXTO

Crianças com deficiência auditiva usam a vibração do som para tocar instrumentos musicais

[...] À primeira vista, pode parecer que a música não faz parte do universo silencioso de quem não ouve. Mas nada impede a prática de [tocar] instrumentos [musicais].

“Eles sentem a vibração das canções no corpo”, diz Fábio Bonvenuto, maestro da banda, que é formada por estudantes de escolas municipais de São Paulo. [...]

[...]

O som para surdos

FONTE: Bruno Molinero. Crianças surdas usam a vibração do som para tocar instrumentos musicais. Folhinha. Folha de S.Paulo , 28 set. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/f8v. Acesso em: 18 jun. 2021. (Título adaptado.)

Imagem: Ilustração. Menina de cabelo cacheado preto com faixa amarela. Veste camiseta amarela e calça roxa. Está cercada por notas musicais e instrumentos musicais emitindo sons. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Ciências em contexto

O texto enfatiza a importância de respeitar as diferenças e ampliar as possibilidades, por meio de diferentes recursos, de convivência saudável e com equidade entre todos.

Identificar com os estudantes os instrumentos musicais ilustrados na página e comentar que, por eles terem uma vibração forte, são ideias para que pessoas com deficiência auditiva possam participar de eventos que envolvem música, percebendo os sons.

Pode-se ainda solicitar uma pesquisa de imagens para ampliar o vocabulário dos estudantes, relacionando os instrumentos com suas imagens. Se possível, levar alguns desses instrumentos para a sala de aula para que os estudantes sintam a vibração.

O texto da seção favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI01.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

A leitura do texto possibilita um aprofundamento em relação à competência geral 9, ao promover o exercício da empatia e do respeito. Possibilitar uma reflexão com o grupo para que os estudantes que não apresentam deficiência auditiva coloquem-se no lugar das crianças surdas e percebam que a música pode ser considerada uma forma de comunicação por meio das vibrações de certos instrumentos. Essa temática poderá ser retomada no Mão na massa desta unidade.

Fim do complemento.

Boxe complementar:

De olho na PNA

A leitura do texto favorece o desenvolvimento dos componentes essenciais da alfabetização: compreensão de texto, desenvolvimento de vocabulário e fluência em leitura oral.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da seção Ciências em contexto

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Leitura e interpretação do texto.

Organizar a leitura do texto e solicitar a realização das atividades propostas.

Ler o texto e responder em duplas às questões de interpretação de texto.

Livro didático.

Sistematização da unidade.

Solicitar a realização individual das atividades propostas e acompanhar as evidências de aprendizagem.

Responder individualmente as atividades de revisão da unidade.

Livro didático e caderno.

MP152

  1. Como as pessoas com deficiência auditiva conseguem perceber o som de um instrumento musical?
    PROFESSOR Resposta: A vibração produzida pelo instrumento chega até o corpo, que também vibra, e assim elas percebem a música.
  1. Como as pessoas que não têm essa deficiência percebem o mesmo som?
    PROFESSOR Resposta: A vibração produzida pelos instrumentos chega às orelhas, onde as membranas enviam esses sinais ao cérebro.
Imagem: Ilustração. Triângulo musical soltando sons. Fim da imagem.

VAMOS RETOMAR

  1. Utilizando uma lanterna ou uma luminária é possível criar, com as mãos, sombras de animais na parede de um quarto escuro. Explique como isso acontece.

    _____

Imagem: Fotografia. Destaque de mãos formando uma sombra na parede contra a luz. Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: A formação de sombras ocorre porque a luz se propaga em linha reta e não atravessa objetos opacos, como as mãos.
MANUAL DO PROFESSOR

Atividade 1. Espera-se que, após lerem o texto, os estudantes consigam selecionar o trecho que contém a resposta para essa pergunta.

Atividade 2. Caso os estudantes apresentem alguma dificuldade na resolução da atividade, propor que resgatem o que foi discutido no capítulo 12 a respeito do processo de captação dos sons por pessoas que não têm deficiência auditiva.

Vamos retomar

Atividade 3. Possibilita uma retomada da aprendizagem sobre a luz, resgatando conceitos como opacidade para a formação de sombra e a compreensão da trajetória retilínea da luz. Nesse momento, verificar o nível de desenvolvimento do grupo e individualmente em relação aos critérios da rubrica e realizar as ações para recuperação das aprendizagens. A atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

Boxe complementar:

Recurso complementar

ARANTES, R. T. Alunos com necessidades especiais na sala de aula: informações elementares para o professor. São Paulo: Memnon, 2012.

O livro é destinado a professores que recebem em sala de aula estudantes com necessidades educacionais especiais. Nele, há sugestões de atividades, condutas pedagógicas, entre outras temáticas.

Fim do complemento.

Gestão da aula – Roteiro da seção Mão na massa

Tabela: equivalente textual a seguir.

Plano de aula

Papel do professor

Papel do estudante

Recursos

Abertura da atividade.

Solicitar a leitura compartilhada sobre o texto. Orientar sobre a produção e tempestade de ideias.

Ler o texto. Listar possibilidades criativas para resolver o desafio proposto.

Folhas de papel e rubricas.

Projetar.

Solicitar a sistematização do conteúdo sobre sentidos.

Discutir em grupo sobre os sentidos e como representá-los.

Livro didático.

CONTINUA

MP153

Mão na Massa

Teatro dos sentidos

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Organizem-se em grupos para a realização da atividade. Cada grupo vai sortear um sentido do corpo humano e, então, criar uma situação que mostre a importância desse sentido. Em seguida, vai dramatizá-la para o restante da turma.

Veja um exemplo de situação que mostra a importância do olfato.

Imagem: Quadrinho. História em quadrinho contada em quatro quadros. Mulher de cabelo curto preto, ves-tindo camiseta rosa e calça verde. Menino de cabelo curto preto, vestindo camiseta branca e ber-muda azul. Menina de cabelo longo preto, vestindo camiseta rosa e saia amarela. Quadro 1: Mulher diz para crianças que estão brincando “Hoje teremos uma janta especial!”. Quadro 2: Mulher cozi-nhando. Quadro 3: Mulher com um livro na mão, atrás, panela soltando muita fumaça. Quadro 4: Os três estão em uma praça de alimentação e o menino diz “Nossa, que jantar especial!”. Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Descreva para os colegas o que você acha que aconteceu na história acima.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

CONTINUAÇÃO

Construir e comunicar.

Acompanhar a produção e oferecer devolutiva sobre o que foi produzido.

Colocar em prática o projeto e apresentar.

Folha de papel e rubricas.

Mão na massa

Objetivos de aprendizagem

  • Colaborar na construção de um projeto coletivo.
  • Utilizar dramatizações para consolidação da aprendizagem.
  • Desenvolver a criatividade.

    Evidência de aprendizagem

  • Produção da dramatização com elementos que possibilitam identificar os sentidos.

    A atividade da seção Mão na massa envolve os estudantes em um trabalho coletivo de forma a estimular a criatividade e o trabalho em grupo. Deve-se privilegiar a autonomia dos estudantes na criação, colocando-os como protagonistas do processo de aprendizagem.

    A proposta de dramatização estimula os estudantes a refletirem sobre situações cotidianas que os sentidos se tornam presente.

    Ao professor cabe atuar como mediador do processo, minimizando possíveis atritos que possam surgir nos grupos. Caso algum grupo apresente ideias em disputa, tentar mediar de forma que todos possam ser contemplados.

    O processo de construção conjunta trabalha a comunicação, além da empatia, ao estimular a escuta ativa das ideias do outro. O processo é muito rico ao evidenciar a aplicação dos resultados da aprendizagem no processo.

MP154

  1. Relembre o que você aprendeu e complete os quadros explicando a importância dos órgãos dos sentidos.
    • Ensaiem a dramatização sobre um dos sentidos e sua importância.
      PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Ilustração. Menina de cabelo longo cacheado castanho, vestindo camiseta vermelha e bermuda azul. Está com as mãos abertas. Ilustração. Lápis coloridos. Ilustração. Pássaro azul soltando notas musicais.  Fim da imagem.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Agora, assista às dramatizações dos demais grupos e apresente a do seu grupo a eles.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
  1. As dramatizações mostraram a importância de cada sentido?
    PROFESSOR Resposta pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

O resumo desta página, além de auxiliar na construção da dramatização, também pode servir de evidência para avaliar a compreensão do estudante sobre o tema da unidade. Observar também a produção escrita dos estudantes, verificando os elementos presentes na síntese de cada sentido e a coesão do texto e o uso de novos vocábulos.

Utilizar a rubrica na conclusão da unidade para verificar se os estudantes necessitam de ações de recuperação da aprendizagem.

Boxe complementar:

De olho na BNCC

O trabalho em equipe possibilita o desenvolvimento da Competência geral 9, ao promover a cooperação e o exercício da empatia. A dramatização também aprofunda o trabalho com a competência geral 4, ao estimular o uso de diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações.

Fim do complemento.

MP155

Comentários para o professor:

Conclusão

Ao longo dos capítulos, é possível encontrar sugestões de avaliação formativa que possibilitam o acompanhamento das aprendizagens, servindo de subsídios para as intervenções necessárias.

A seção Ligando os pontos possibilita verificar se os estudantes atingiram os objetivos de aprendizagem do capítulo, retomando conteúdos conceituais e atitudinais. As atividades práticas e as atividades em grupos podem ser utilizadas para verificar os conteúdos procedimentais, as práticas específicas de Ciências da Natureza e os conteúdos atitudinais. Por fim, a seção Ciências em contexto tem a função de ampliar o olhar para as aprendizagens, verificando se os estudantes aplicam os conteúdos das unidades em diferentes contextos, além de revisar os conceitos trabalhados no tópico Vamos retomar.

Outra sugestão que poderá tornar o aprendizado visível aos estudantes é a constante retomada das hipóteses iniciais para os problemas propostos na seção Desafio à vista!, resgatando os conhecimentos prévios e comparando-os aos estudos realizados.

Outra possibilidade para acompanhar o aprendizado ao término de cada capítulo é a rubrica. Por meio dela, é possível verificar o nível de desempenho da turma como um todo e a aprendizagem individual em relação a cada critério. Assim, podem-se realizar as propostas de recuperação de aprendizagens antes de avançar para a próxima unidade.

A tabela de rubricas apresenta os critérios que devem ser observados em cada unidade, desmembrados em níveis de desempenho. A partir do nível de desempenho apresentado individual e coletivamente, é possível analisar os formatos de intervenção a serem realizados pelo professor. Espera-se que os estudantes sejam organizados em grupos de acordo com níveis de desempenho semelhantes em relação às aprendizagens esperadas. Além disso, ao elaborar uma tabela de acompanhamento individual, o professor terá condições de monitorar individualmente os estudantes, ficando atento às necessidades individuais que precisarão ser contempladas.

Rubrica para o monitoramento da aprendizagem

Tabela: equivalente textual a seguir.

Nível de desempenho

Critérios

Avançado

Adequado

Básico

Iniciante

Desenvolvimento de habilidades EF03CI01, EF03CI02 e EF03CI03

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades das seções Ligando os pontos e Ciências em contexto , bem como produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos, ampliando as respostas, corretamente, com conteúdos estudados em anos anteriores.

Os estudantes responderam corretamente a todas as atividades das seções Ligando os pontos e Ciências em contexto , bem como produziram as evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente à maioria das atividades das seções Ligando os pontos e Ciências em contexto e produziram a maioria das evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

Os estudantes responderam corretamente a poucas atividades das seções Ligando os pontos e Ciências em contexto produziram poucas evidências de aprendizagem indicadas para os capítulos.

CONTINUA

MP156

CONTINUAÇÃO

Desenvolvimento das competências gerais 1, 2, 4, 5 e 9

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes e ampliados com outras competências gerais já trabalhadas em anos anteriores aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

4) utilizar diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de problemas.

São identificados nas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

4) utilizar diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de problemas.

São identificados na maioria das evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

4) utilizar diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de problemas.

São identificados em poucas evidências de aprendizagem dos estudantes aspectos relacionados a:

1) valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade;

2) investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções;

4) utilizar diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;

5) utilizar tecnologias digitais de forma crítica para produzir conhecimento e resolver problemas;

9) exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de problemas.

Organização da escrita

As propostas que envolvem o registro de informação da área de Ciências da Natureza são produzidas de forma muito organizada com parágrafos escritos corretamente e sem dificuldade em sua assimilação por parte do leitor, ampliando o registro, sempre que possível, com conteúdos além dos trabalhados em sala de aula e que se conectam com aprendizagens de anos anteriores.

As propostas que envolvem o registro de informação da área de Ciências da Natureza são produzidas de forma muito organizada com parágrafos escritos corretamente e sem dificuldade em sua assimilação por parte do leitor, ampliando o registro, limitando-se aos conteúdos trabalhados na unidade.

As propostas que envolvem o registro de informação da área de Ciências da Natureza são produzidas de forma organizada com parágrafos escritos corretamente.

Há registros envolvendo as informações da área de Ciências da Natureza, quando solicitado, mas não é organizada a produção escrita.