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BIBLIOGRAFIA COMENTADA

AB’SÁBER, Aziz; MARIGO, Luiz Claudio. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2009.

A obra trata do estudo da paisagem na perspectiva da relação entre natureza e sociedade, centrada na análise evolutiva dos ecossistemas brasileiros, com base em aspectos geomorfológicos, climáticos e intervenções humanas.

ALMEIDA, Rosângela D. de (org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.

A obra apresenta uma compilação de artigos de importantes autores e estudiosos da cartografia brasileira, além de trazer referências conceituais, metodológicas e práticas da cartografia escolar, contribuindo para aprofundar a questão das representações do espaço geográfico dentro do universo da sala de aula.

BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

Os artigos desse livro apresentam reflexões teóricas e relatos de experiência de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital”, “rotação de estações” e “ensino híbrido”. Nesse sentido, essa obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicada à inovação dos processos de ensino e aprendizagem.

BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de M. (org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

A obra apresenta reflexões sobre o ensino híbrido e a integração das tecnologias digitais no dia a dia da sala de aula, a fim de incentivar a personalização do ensino e a autonomia dos alunos na construção do conhecimento.

BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2018.

A obra aborda questões essenciais do ensino e da aprendizagem de História, como as mudanças curriculares ao longo do tempo, os critérios de seleção de conteúdos para cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo, espaço e representação social, a interdisciplinaridade e o trabalho com as fontes, com destaque para as metodologias específicas de análise dos documentos.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

Na parte introdutória da obra, a autora propõe uma reflexão teórica sobre os elementos que constituem a memória coletiva. Na segunda parte, apresenta depoimentos, principalmente de paulistanos nascidos há cerca de cem anos, com o intuito de discutir as mudanças vivenciadas pelos moradores da cidade e também as memórias afetivas familiares. Por fim, a autora realiza uma conclusão, relacionando as duas partes anteriores.

BRASIL. Agência Nacional de Águas. Relatório conjuntura dos recursos hídricos 2019. Brasília: ANA, 2019.

O relatório traz um panorama dos recursos hídricos no Brasil, apresentando diversos indicadores e estatísticas sobre a quantidade, a qualidade e os usos da água, bem como sua gestão.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

A Base Nacional Comum Curricular constitui o principal norteador da educação brasileira atualmente.

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Para a área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental, o documento apresenta os fundamentos teóricos e pedagógicos, com destaque para o ensino e a aprendizagem mediados pela abordagem das “Competências Gerais da Educação Básica”, das “Competências específicas de Ciências Humanas” e, por fim, das “Competências Específicas de História e de Geografia para o Ensino Fundamental”, essas últimas acompanhadas de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades indicadas para cada ano.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/Sealf, 2019.

O documento oficial aborda o tema da alfabetização, fundamental para o trabalho com alunos do ao 5º ano. São apresentadas análises de relatórios sobre alfabetização no Brasil e no mundo, bem como marcos históricos e normativos desse processo. Além disso, o documento discute alguns pressupostos teóricos sobre alfabetização e apresenta planos e metas de trabalho, reforçando a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares no processo de alfabetização.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.

Nesse documento, os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, foram reorganizados em torno de seis eixos, a saber: “Meio ambiente”, “Economia”, “Saúde”, “Cidadania e Civismo”, “Multiculturalismo” e “Ciência e Tecnologia”. Também são apresentadas sugestões de implementação dos Temas Contemporâneos Transversais, com exemplos de trabalho em alguns anos do Ensino Fundamental.

BUENO, Roseli (org.). Objetos & memórias. São Paulo: Editora Novo Século, 2011.

A obra apresenta 170 histórias de pessoas e seus vínculos com objetos. Nessa organização, o autor visa explorar os valores sentimentais que condicionam a afetividade e a singularidade dessas pessoas e seus artefatos prediletos. Trata-se de um livro preocupado com a cultura material, apreendida como produto e como vetor das relações sociais, implicada na construção individual das identidades abordadas sem, contudo, perder de vista os assuntos de interesse de toda a sociedade.

CALLAI, Helena C. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Caderno Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 227-247, 2005.

O artigo aborda a importância de compreender o espaço geográfico com base na análise da inter-relação entre sociedade e natureza, evidenciando a dinâmica da transformação do espaço pelas pessoas.

CARLOS, Ana Fani A. A cidade. São Paulo: Contexto, 1992.

Nessa obra, Ana Fani aborda a cidade em sua dimensão humana, discutindo os significados atribuídos a ela por seus habitantes. Trata-se de um livro que, sem abrir mão da perspectiva histórica, adota o ponto de vista da paisagem, do uso do solo e do espaço urbano como um campo de disputas.

CARLOS, Ana Fani A.; CRUZ, Rita de Cássia A. da (org.). A necessidade da Geografia. São Paulo: Contexto, 2019.

A obra apresenta uma compilação de artigos sobre o mundo contemporâneo e os diversos campos de estudo da Geografia. Com base nos conceitos de espaço geográfico, natureza e cultura, são discutidas temáticas contemporâneas com uma abordagem espacial da realidade social.

CASTELLAR, Sonia M. V.; PAULA, Igor R. de. O papel do pensamento espacial na construção do raciocínio geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 10, n. 19, 2020.

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O artigo trata de questões relacionadas ao desenvolvimento do pensamento espacial, entendido como um conteúdo conceitual e procedimental, e de como ele pode contribuir para a construção do raciocínio geográfico e cartográfico.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 11. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.

Na obra, há diversas contribuições teóricas e práticas para um ensino significativo, considerando as vivências dos alunos e as principais dificuldades que os professores enfrentam no ensino da Geografia.

CAVALCANTI, Lana de S. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019.

A obra propõe uma análise do desenvolvimento do pensamento geográfico ao longo do tempo, destacando a importância da Geografia para a formação cidadã, visto que tem o poder de evidenciar processos espaciais com implicações no dia a dia das pessoas, ainda que seja com diferentes intensidades e escalas.

CHERMAN, Alexandre; VIEIRA, Fernando. O tempo que o tempo tem: por que o ano tem 12 meses e outras curiosidades sobre o calendário. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Nesse livro, o autor discute como se estabeleceu a duração dos meses e das semanas, além de discutir a duração dos anos bissextos. São abordadas inúmeras curiosidades astronômicas e históricas por trás do desenvolvimento dos calendários utilizados pelas mais diversas sociedades.

COLL, César; EDWARDS, Derek. Ensino, aprendizagem e discurso em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 1998.

A obra apresenta uma compilação de artigos que analisam os processos escolares de ensino e aprendizagem, valorizando a coleta de depoimentos de professores e alunos e a promoção de uma aprendizagem significativa.

CORTELLA, Mario Sergio. Educação, convivência e ética. São Paulo: Cortez, 2015.

A obra parte da premissa de que educar é tarefa permanente e não se dá apenas em sala de aula. Nesse sentido, ela enfatiza a necessidade de formar pessoas também por meio da convivência na escola e na comunidade em geral.

DUARTE, Regina Horta. História & Natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

Nesse livro, as relações entre as sociedades humanas e o meio natural são discutidas com base em uma perspectiva histórica. A questão ambiental é abordada a partir das imagens, sentimentos e sentidos que diversas sociedades humanas atribuem ao que chamam de “natureza”.

FERMIANO, Maria B.; SANTOS, Adriane S. Ensino de História para o Fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.

O eixo da obra é o ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, as autoras abordam de forma clara e com muitos exemplos temas essenciais, como a construção das noções temporais, o trabalho com documentos, o planejamento curricular e os procedimentos didáticos no cotidiano da sala de aula.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

A obra tem como foco central a importância do conceito de avaliação formativa e seus desdobramentos nos processos de ensino e aprendizagem. Apresenta também alguns tipos de avaliação e as características de cada uma delas, bem como a importância da autoavaliação.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo agropecuário 2017: resultados definitivos. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.

A publicação apresenta características e dados relacionados ao espaço rural brasileiro por meio de tabelas, gráficos e mapas relativos às produções e aos estabelecimentos agropecuários.

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KISHIMOTO, Tizuko Morchida; SANTOS, Maria Walburga dos. Jogos e brincadeiras: tempos, espaços e diversidade. São Paulo: Cortez, 2016.

Entre os temas abordados nesta obra encontra-se o brincar nos interesses e necessidades das crianças, na formação de professores e nos tempos livres das crianças. A obra trata também das relações entre brinquedo e letramento, assim como o lúdico em diferentes contextos históricos, como entre os povos indígenas do século XVI, nos quilombos, nos tempos da colonização portuguesa e nos tempos atuais.

MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e cartografia temática. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

A obra apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos da cartografia por meio de diversas considerações sobre a funcionalidade dos mapas para a Geografia, identificando seus principais elementos e características.

MARTINS, Clerton (org.). Patrimônio cultural: da memória ao sentido do lugar. São Paulo: Roca, 2006.

O autor defende um olhar amplo sobre as produções culturais e sua importância para os criadores locais e os visitantes, reforçando ideias de inclusão social, relacionadas com sustentabilidade e responsabilidade ética e segurança. A obra sustenta que é possível defender a sustentabilidade do planeta a partir do resgate das ideias, dos patrimônios naturais e culturais existentes, do direito à memória e à história. Assim, a obra entrelaça os conceitos de patrimônio cultural e natural com os aspectos históricos de sua aplicação prática.

PASSINI, Elza Y. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012.

A obra apresenta pensamentos e práticas relacionados à alfabetização cartográfica e à educação geográfica, visando à formação de uma consciência espacial e ao desenvolvimento de leituras do mundo, por meio de diversas representações, como mapas e gráficos.

PENTEADO, Heloisa D. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 2008.

A obra apresenta uma proposta de ensino integrado entre os componentes História e Geografia, por meio de uma análise geo-sócio-histórica dos fatos e dos fenômenos da realidade.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A obra apresenta reflexões e experiências pautadas em dez competências, abrangendo questões como o trabalho em equipe e por projetos, as práticas de aprendizagem diferenciadas que promovem equidade e situações de aprendizagem que incorporam o uso das novas tecnologias.

PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.

A obra apresenta metodologias e experiências que permitem a reflexão sobre o espaço geográfico e possibilitam pensar a aprendizagem significativa no ensino da Geografia.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

A obra analisa o espaço geográfico a partir da difusão dos objetos técnicos, explorando o que chama de meio técnico-científico-informacional.

SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 5. ed. São Paulo: Edusp, 2009.

A obra trata das transformações do espaço geográfico provocadas pelos seres humanos, analisando a territorialização das práticas sociais na globalização e inter-relacionando as categorias de espaço e tempo.

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SCHMIDT, Maria A.; CAINELLI, M. Ensinar História. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2009.

A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e a sua realidade. Para tanto, são abordados temas como a importância da temporalidade no ensino de História, o trabalho com fontes históricas, o patrimônio histórico e a história oral. A obra oferece muitos textos complementares para leitura e discussão, garantindo o contato com a bibliografia básica sobre o ensino de História.

SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2017.

Nesse dicionário, são apresentados três tipos de conceito: os que se referem a contextos históricos específicos, como “colonização portuguesa no Brasil”; as categorias de análise, conceitos mais abrangentes que servem para diferentes períodos da História, como “democracia”, “monarquia” etc.; e, por fim, os conceitos que são instrumentais para o ofício do historiador, como “fontes históricas” e “patrimônio histórico”. Cada verbete apresenta a trajetória do conceito e os ganhos e as perdas de significado ao longo do tempo. Além disso, a obra conta com sugestões para a prática em sala de aula.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

A obra apresenta uma reflexão sobre a necessidade de ampliação das estratégias de leitura no ambiente escolar por meio de ações que podem ser realizadas a fim de favorecer a interpretação e a compreensão de textos.

VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016.

A obra trata de elementos teóricos e práticos relacionados à aprendizagem ativa, na qual o aluno é visto como protagonista do seu próprio aprendizado, explorando estratégias de ensino que favorecem a aprendizagem de alta qualidade.

VYGOTSKY, Lev. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

A obra trata da inter-relação entre o pensamento e a linguagem, explorando as diferentes fases do desenvolvimento intelectual da criança.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

A obra apresenta inúmeras facetas relacionadas à prática educativa, abordando questões sobre planejamento do docente, sequências didáticas e de conteúdo, organização social da classe, relações interativas na sala de aula, recursos didáticos, avaliações, entre outras.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para ensinar competências. Porto Alegre: Penso, 2020.

Essa obra apresenta algumas facetas do ensino por competências, perspectiva presente também na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os autores apresentam metodologias inovadoras, como a formação de “competências para a vida”, “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, o método de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações, analisadas a partir do conhecimento atualizado a respeito dos processos de aprendizagens.