UNIDADE 2. A ESCOLA E O MATERIAL ESCOLAR

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, para garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
• Fazer a leitura da representação, chamando a atenção dos alunos para as dependências da escola e comparando-a com a própria escola. Listar as semelhanças e as diferenças.
• Destacar, juntamente com os alunos, quais profissionais trabalham na escola representada e sua organização e limpeza.
• A partir da representação, comentar o fato de que todo espaço tem uma organização diferenciada e seu uso cumpre diferentes funções para facilitar as atividades desenvolvidas diariamente.

  A observação nas Ciências Humanas

  Desde a Educação Infantil, os alunos expressam percepções simples, mas bem definidas, de sua vida familiar, seus grupos e seus espaços de convivência. No cotidiano, por exemplo, desenham familiares, identificam relações de parentesco, reconhecem a si mesmo em fotos (classificando-as como antigas ou recentes), guardam datas e fatos, sabem a hora de dormir e de ir para escola, negociam horários, fazem relatos orais e revisitam o passado por meio de jogos, cantigas e brincadeiras ensinadas pelos mais velhos. Com essas experiências, começam a levantar hipóteses e a se posicionar sobre determinadas situações.

No decorrer do Ensino Fundamental, os procedimentos de investigação em Ciências Humanas devem contribuir para que os alunos desenvolvam a capacidade de observação de diferentes indivíduos, situações e objetos que trazem à tona dinâmicas sociais em razão de sua própria natureza (tecnológica, morfológica, funcional). A Geografia e a História, ao longo dessa etapa, trabalham o reconhecimento do Eu e o sentimento de pertencimento dos alunos à vida da família e da comunidade.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 352-353.

• Compartilhar as respostas dos Primeiros contatos e escrever na lousa.

  Primeiros contatos

1. Auxiliar os alunos na leitura da representação destacando cada uma das dependências da escola e fazendo relações com a escola onde estudam. Na imagem, foram representadas salas de aula, biblioteca, banheiros, sala de informática, secretaria, cantina, pátio e quadra poliesportiva.

2. Realizar com os alunos uma reflexão sobre as dependências presentes em uma escola, as quais garantem o aprendizado dos alunos, seu convívio social e os cuidados necessários ao seu bem-estar.

3. Espera-se que os alunos reflitam sobre objetos e equipamentos da escola que favoreçam o trabalho pedagógico e os cuidados com o bem-estar deles.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema possibilita aos alunos observar e reconhecer as diferentes características físicas da escola onde estudam e as funções distintas dos profissionais que nela trabalham. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.!

• Realizar a leitura em voz alta do poema, fazendo paradas a cada estrofe e verificando a compreensão e a relação que os alunos fazem dele com a escola onde estudam.
• Relacionar na lousa as semelhanças e as diferenças entre a escola descrita no poema e a própria escola. Ressaltar a importância do convívio com diferentes pessoas na escola, ampliando a percepção dos alunos sobre a relevância da vida familiar e social. A partir dessa relação registrada na lousa, solicitar aos alunos uma produção de escrita, que envolve a criação de uma frase sobre a própria escola. Verificar se eles escreveram corretamente as palavras e se a produção foi adequada em relação ao que foi proposto.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas aproximam os alunos da competência geral da Educação Básica 10, ao agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade ao mesmo tempo que se relaciona a competência específica de Ciências Humanas 1, ao compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e a competência específica de Geografia 7, ao agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia e responsabilidade.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 5 permitem aos alunos reconhecer características da escola onde estudam e suas dependências, interpretando e elaborando representações desse lugar de vivência.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Formas de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: O modo de vida das crianças em diferentes lugares; Pontos de referência.

• Fazer a leitura da ficha sobre a escola onde os alunos estudam, verificando as informações que eles conhecem. Se possível, relatar para eles fatos e características gerais relacionados com a criação e existência da escola.
• Caso seja necessário, auxiliar os alunos a completar a ficha com as informações sobre a localização da escola. Comentar sobre a importância do CEP, como instrumento que auxilia na localização de um determinado endereço.
• Para a atividade 2, criar uma roda de conversa e registrar na lousa as principais colocações dos alunos. Comentar que, além dos conhecimentos mobilizados, na escola também são favorecidos momentos de convívio social e cooperação, algo que contribui para a formação de sujeitos autônomos e compromissados.

  Habilidades: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos representar a escola em visão frontal, por meio de um desenho de observação.

Fim do complemento.!

• Combinar com os alunos algumas regras para a observação da fachada da escola. Essa atividade necessita da participação de outros profissionais da escola para garantir a segurança dos alunos.
• Solicitar aos alunos que criem um desenho partindo da observação da fachada da escola.
• Comentar com eles que a escola será observada na visão frontal, isto é, de frente.
• Chamar a atenção para os detalhes da construção.
• Orientar os alunos para determinar um ponto de referência antes de iniciar o desenho e a partir dele desenvolver a representação da escola.

• Orientar os alunos a fazer o desenho de observação da sala de aula.
• Na construção do conceito de espaço, é importante os alunos serem “mapeadores” dos espaços próximos, isto é, do espaço vivido.
• Solicitar aos alunos que verifiquem um ponto de referência para iniciar a representação da sala de aula. O ponto de referência pode ser a mesa do professor.
• Solicitar que comparem o desenho que fizeram com o desenho do colega, verificando semelhanças e diferenças quanto à posição dos objetos da sala de aula. Por exemplo: o que está à esquerda da mesa do professor? O que está à direita?

  Para leitura do aluno

  

  A volta às aulas do Pequeno Nicolau, de René Goscinny. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

  Um garoto tem seus próprios pontos de vista e se propõe a transformar sua rotina diária em aventuras, envolvendo os pais, os colegas e a professora em situações cheias de vida e de senso de humor.

  Desenhar na sala de aula

  Três exemplos de situações que favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento em desenho na escola e em outros espaços educativos: 1. desenhar muito e com frequência; 2. observação de desenhos de colegas e de produtores de desenhos da comunidade e de outros artistas; 3. exercícios com desenho de imaginação, de memória e de observação (de outros desenhos e do mundo físico). É desejável que os trabalhos das crianças sejam guardados e retomados com os alunos de tempos em tempos junto com todo o grupo. Os trabalhos precisam ser exibidos e recebidos com interesse pelo professor.

  FONTE: IAVELBERG, Rosa. O desenho cultivado da criança: prática e formação de educadores. Porto Alegre: Zouk, 2006. p. 73.

• Na atividade 1, realizar a leitura em voz alta do texto do primeiro quadro e solicitar, caso haja possibilidade, que os alunos leiam em voz alta os demais quadros, verificando a fluência em leitura oral. Essa é uma oportunidade de conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e, assim, oferecer-lhes a ajuda necessária.
• Promover uma conversa sobre a função de diversos profissionais que atuam na escola.
• Valorizar a formação dos profissionais e a importância do trabalho de cada um para a comunidade escolar.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades do capítulo aproximam os alunos da competência geral da Educação Básica 9 ao exercitar a empatia e o diálogo, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro. Ao mesmo tempo, está relacionada a competência específica de Ciências Humanas 3 ao propor ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social e a competência específica de Geografia 3 ao desenvolver autonomia e senso crítico para a compreensão do raciocínio geográfico.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 6 permitem aos alunos reconhecer e valorizar os diversos profissionais da escola, refletindo sobre a divisão técnica, uma vez que cada profissional cumpre uma função, e espacial, pois cada função é exercida em um determinado espaço na escola. Também possibilitam aos alunos identificar e elaborar regras que favorecem o convívio entre as pessoas na escola.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Mundo do trabalho.

  Objetos de conhecimento: Situações de convívio em diferentes lugares; Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia.

• Preparar os alunos para a atividade da seção Entreviste. Essa troca de informações estimula os alunos a saber ouvir o próximo e a desenvolver a empatia e a tolerância, contribuindo para que aprendam a relevância da vida familiar e social.
• Além disso, as entrevistas facilitam um trabalho de compreensão oral, que nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve ser sempre que possível enfatizada.
• É possível também elaborar um texto coletivo sobre a entrevista, com base em algum fato interessante que tenha ocorrido na escola.
• Convidar os pais ou outros adultos para conversar com os alunos sobre as respectivas profissões. Algumas perguntas podem ser feitas: Qual é sua profissão? Qual trabalho realiza? Do que gosta em seu trabalho? Quais as dificuldades da sua profissão?

  Habilidades: (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.); (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

• Antes de iniciar a atividade 1, formar uma roda de conversa sobre o tema: “Que atitudes podem contribuir para uma boa convivência na escola?”.
• Ouvir atentamente a opinião dos alunos e interferir quando necessário.
• Pedir aos grupos que determinem as principais regras necessárias para uma convivência respeitosa em sala de aula e no pátio da escola.
• Orientá-los na elaboração das representações.

  
  

15. trabalho com desenhos no Ensino Fundamental

    Trabalhar com desenhos é trabalhar com novas formas de ver, compreender as “coisas” e verificar-comprovar as próprias ideias. O indivíduo, quando desenha, expressa uma visão e um raciocínio. [...] Os desenhos são, ao mesmo tempo, “naturais” (espontâneos) e “imitativos” (copiativos); são construídos de dentro para fora. [...] Para esse raciocínio ter fundamento, devemos entender os desenhos dos alunos como componentes do desenvolvimento geral de seu conhecimento. [...] Quando lidamos com desenhos, estamos lidando com o aspecto visual do pensamento e da memória.

Os estudos de comunicação têm-se concentrado, principalmente, sobre os vocabulários, esquecendo o mundo visual. O desenho colabora com o potencial informacional do mundo, trazendo uma comunicação diferente da escrita: a comunicação visual.

FONTE: SANTOS, Clézio. O uso de desenhos no Ensino Fundamental: imagens e conceitos. In: PONTUSCHKA, Nídia N.; OLIVEIRA, Ariovaldo U. (org.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2006. p. 195-196.

• Retomar as respostas dos alunos e relacioná-las aos direitos adquiridos e aos deveres a serem cumpridos no ambiente escolar. Em seguida, conversar sobre os motivos de alguns deveres não serem cumpridos. É importante garantir, nessa conversa, que não sejam citados nomes, apenas atitudes. Os alunos poderão dizer “não gosto quando pegam meus materiais sem que eu tenha dado permissão”, em vez de falar “não gosto quando [nome do colega] pega meus materiais”.
• Aproveitar o momento para conversar com os alunos sobre formas de melhorar as atitudes de convivência no cotidiano.
• Se possível, estabelecer metas semanais ou quinzenais de avaliação das regras criadas coletivamente e de seus cumprimentos.
• Solicitar a todos que ajudem os colegas a lembrar-se dos combinados, no caso de alguém esquecer. Para garantir o cumprimento das regras, é interessante fazer um cartaz utilizando legendas.

  Boxe complementar:

  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4: Educação de qualidade

  As atividades relacionadas à valorização de diferentes profissionais da escola e à elaboração de regras de convivência contribuem para o desenvolvimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, que visa, entre outros aspectos, assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade.

  Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 5 e 6.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Reconhecer diferentes dependências da escola.

   Espera-se que os alunos reconheçam, a partir de uma representação, diferentes dependências que podem existir em uma escola e sinalizem as que existem na escola onde estudam.

2. Identificar elementos da paisagem do espaço escolar.

   Espera-se que os alunos apontem, dentre as opções indicadas, quais elementos da paisagem existem no pátio da escola.

3. Reconhecer trabalhadores da escola e suas principais funções.

   Espera-se que os alunos consigam identificar trabalhadores da comunidade escolar e suas atribuições na escola.

4. Reconhecer regras de convivência existentes na escola.

   Espera-se que os alunos consigam reconhecer uma norma existente no espaço escolar que garante melhor convívio das pessoas.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, contribuindo para a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que não foram aparentemente consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre os objetos que utilizam no dia a dia e os materiais usados em sua produção. Conversar com eles sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura em voz alta do texto inicial.
• Orientar os alunos na observação de cada um dos objetos que são utilizados na escola. Solicitar a eles que comentem diferentes maneiras de utilizar e aproveitar melhor esses objetos.
• Orientar os alunos a colocar sobre a mesa ou carteira um conjunto de objetos, como lápis, cadernos, livro, estojo, e trabalhar oralmente, solicitando a eles que indiquem, a partir de determinado objeto que será o ponto de referência, a localização: à esquerda, à direita, em frente do ponto de referência que foi determinado.
• Observar o desenvolvimento dos alunos para as noções de lateralidade, importante no desenvolvimento da alfabetização cartográfica.
• Compartilhar as respostas das atividades.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo 7 estão relacionadas a competência específica de Ciências Humanas 7, ao utilizar as linguagens cartográfica e gráfica no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal e da competência específica de Geografia 4, ao desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso da linguagem cartográfica para resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 7 possibilitam aos alunos reconhecer objetos usados no cotidiano na escola, observando-os e representando-os.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia.

  Habilidade: (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários) considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos observar e representar objetos de diferentes pontos de vista.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem a garrafa de água sob diferentes pontos de vista.
• Conversar com eles sobre o que conseguem observar do objeto de cada ponto de vista.
• Chamar a atenção para as diferentes formas de observação das características dos objetos a partir de diversos pontos de vista: olhando a garrafa de frente, podem perceber a altura total dela. Olhando-a de cima para baixo, podem perceber a largura dela e a da tampa.
• Cuidar para que os alunos escolham objetos que permitem desenhos de pontos de vista diferentes. Ao observar objetos redondos, por exemplo, de cima para baixo, de frente ou de cima e de lado, nota-se nenhuma ou quase nenhuma diferença.
• Socializar os desenhos, observando as características de cada objeto de diferentes pontos de vista.

• Orientar os alunos sobre os pontos de vista dos objetos retratados na atividade 2, indicando as características que se pode identificar.
• Solicitar aos alunos que, em duplas, indiquem como os objetos foram fotografados, ou seja, de que ponto de vista foram registrados nas fotografias.
• Conversar com os alunos sobre o que podemos identificar no estojo da atividade 3 de acordo com o ponto de vista: para identificar a largura do zíper, o ponto de vista de cima para baixo é mais adequado, mas, para saber até onde vai o zíper, o ponto de vista de cima e de lado fornece uma visão melhor.

  Visão lateral, vertical e oblíqua.

  [...] A visão que a criança está habituada a ver no cotidiano é a visão lateral (frontal ou oblíqua), mas dificilmente ela tem a possibilidade da visão vertical. Portanto, essa é uma “visão abstrata ou que temos que nela chegar a partir de uma abstração” [...]. É a partir dessa abstração que o aluno compreende e lê o mapa. O alfabeto cartográfico (ponto, linha e área) também é fundamental para o domínio da linguagem. A criança precisa fazer a leitura de algo tridimensional, mas que está representado em duas dimensões, por meio de representações cartográficas. A compreensão da legenda é outro aspecto importante. Para Simielli, primeiramente a criança precisa entender como se dá a sua estruturação.

Para tal, a criança necessita observar e identificar os elementos da foto, para, em um segundo momento, hierarquizar, selecionar, generalizar e agrupar e, somente depois, fazer as representações, partindo-se então do mais simples, com elementos presentes no dia a dia, para os mais complexos.

FONTE: BREDA, Thiara Vichiato; PICANÇO, Jefferson de Lima; ZACHARIAS, Andréa Aparecida. Possibilidades para a alfabetização cartográfica a partir de jogos e sensoriamento remoto. Terrae, v. 9, 2012. p. 46. Disponível em: http://fdnc.io/fos. Acesso em: 5 jun. 2021.

• Solicitar aos alunos que indiquem os pontos de vista dos objetos retratados na atividade 4.
• Desenhar na lousa esses objetos e escrever o ponto de vista de cada um deles.
• Escrever o nome da visão correspondente a cada ponto de vista: de cima para baixo – visão vertical; de cima e de lado – visão oblíqua; e de frente – visão frontal.
• Orientar os alunos a escrever as letras V , O ou F abaixo dos objetos retratados na atividade correspondente ao nome de cada tipo de visão.
• Na atividade 5, o nome do ponto de vista (ou visão) deve ser escrito por extenso.

  Para leitura do aluno

  

  Minha mão é uma régua, de Kim Seong-Eun. São Paulo: Callis, 2012.

  Não é só a régua que mede as coisas. Isso é o que uma menina esperta descobre, quando percebe que pode medir o tamanho das suas roupas com as mãos e o comprimento do seu quarto com os pés.

• Fazer a leitura do texto inicial e conversar com os alunos sobre a utilização do papel e como ele deve ser aproveitado, sem desperdício.
• Solicitar aos alunos que observem a representação e, em seguida, orientar para que façam a leitura das frases de cada etapa da produção do papel, verificando a fluência em leitura oral. O monitoramento do progresso dos alunos na fluência permite conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e, assim, oferecer a ajuda necessária.
• Orientar os alunos ao final da leitura para que comentem oralmente quais foram suas descobertas a partir da leitura do texto sobre a fabricação do papel.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  O trabalho desenvolvido no capítulo permite uma aproximação à competência geral da Educação Básica 2, ao exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar hipóteses. Também se relaciona com a competência específica de Ciências Humanas 3, ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, como também preconiza a competência específica de Geografia 6, na construção de argumentos com base em informações geográficas, para debater e defender ideias e pontos de vista que provam a consciência socioambiental.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 8 permitem aos alunos reconhecer as diferentes matérias-primas que podem ser aproveitadas para a fabricação dos mais diversos objetos que utilizamos no dia a dia na escola.

  A BNCC neste capítulo

  Unidade temática: Mundo do trabalho.

  Objeto de conhecimento: Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia.

  Habilidade: (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários) considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

• Realizar a leitura em voz alta do texto reproduzido na atividade 2.
• Solicitar aos alunos que imaginem como seria a vida sem o papel.
• Orientar os alunos para que, em duplas, leiam o texto e identifiquem os objetos feitos de papel. Verificar a compreensão de vocabulário para cada uma das palavras do texto.
• Fazer uma lista na lousa com nomes de objetos do cotidiano feitos de papel que os alunos conhecem.
• Conversar com os alunos sobre os materiais recicláveis e os materiais não recicláveis.
• Ler o texto da seção Você sabia? e classificar os objetos citados em recicláveis e não recicláveis. Escrever na lousa, ao lado de cada nome de objeto de papel, se ele é ou não reciclável.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação ambiental

  Essa é uma boa oportunidade para desenvolver atividade que favorece o reconhecimento da importância de reaproveitarmos recursos extraídos da natureza. Formar uma roda de conversa com os alunos sobre o consumo de papel no cotidiano, pedindo a eles que proponham ações do dia a dia para colaborar com a redução desse consumo. Comentar que um papel pode ser reciclado de 5 a 7 vezes e um papelão, por ser mais grosso, pode ser reciclado ainda mais. Com mais reciclagem de papel, menos árvores são cortadas e outros recursos usados na sua produção (como água e energia elétrica) também são economizados, além de se reduzir o volume de lixo. Escrever na lousa, com a participação dos alunos, uma produção de escrita coletiva e sugerir a eles que anotem o texto no caderno de Geografia.

  Fim do complemento.

• Realizar a leitura em voz alta do poema reproduzido na atividade 4. Solicitar aos alunos a leitura também em voz alta do poema, individual ou coletivamente, observando a fluência em leitura oral, para que, aos poucos, tenham a possibilidade de diminuir a carga cognitiva dos processos de decodificação e, assim, possam se concentrar na compreensão do que está sendo lido.

  • Conversar com os alunos sobre o poema e perguntar quem o escreveu.

  • Solicitar aos alunos que, em duplas, descubram os usos que, segundo o poema, são possíveis para esse objeto, por exemplo, escrever lição de casa, carta de amor, conta, exercício, bilhete, mensagem e desenho.

  • Propor que socializem as descobertas com os demais colegas.

  Leitura na sala de aula

  A leitura deve estar presente em todo o processo de alfabetização, como atividade permanente e em destaque no planejamento do professor alfabetizador. Enquanto os textos de memória, as listas e outros textos pequenos são mais adequados para o início da alfabetização, quando as crianças já apresentam mais autonomia e habilidades na leitura, é preciso ampliar as propostas.

  Muitas vezes, nós levamos em conta esse grau de complexidade apenas nas atividades que envolvem a escrita, e deixamos em segundo plano a leitura.

Mas assim como na escrita, também é preciso ampliar o uso de gêneros textuais na leitura em sala de aula, apresentando à turma textos com diferentes graus de complexidade.

FONTE: MANSANI, Mara. Como estimular a leitura na alfabetização. Nova Escola, 2 out. 2018. Disponível em: http://fdnc.io/ftJ. Acesso em: 5 jun. 2021.

• Conversar com os alunos sobre o que acontece quando alguém utiliza o lápis com pressa ou quando utiliza o lápis para fazer bonito, segundo o poema.
• Solicitar aos alunos que respondam às atividades propostas.
• Retomar os possíveis usos do lápis e pedir aos alunos que desenhem uma situação em que utilizam esse objeto.
• Se julgar apropriado, orientar os alunos para que escolham frases do poema e as representem por meio de um desenho, justificando suas escolhas. Após a apresentação dos desenhos, expor em um painel na sala de aula.
• Realizar a leitura da seção Investigue, na qual cada aluno deve completar o quadro como tarefa de casa. Indicar que o mesmo tipo de objeto escolar pode ser fabricado com materiais diferentes.
• Socializar as respostas dos alunos para a atividade.

  Para leitura do aluno

  

  O estojo maluco , de Katya Manira, Campinas: Krauss, 2020.

  A madrinha de Elisa deu a ela um estojo de presente de aniversário. Ali cabia tudo: lápis, borracha, caneta e muita imaginação. Mas aquele era um estojo diferente, pois nele também cabia amor, saudade e recordação.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 7 e 8.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Reconhecer formas de uso de objetos do cotidiano.

   Espera-se que os alunos consigam associar os objetos escolares com suas distintas formas de uso.

2. Identificar visões em que os objetos foram retratados.

   Espera-se que os alunos, ao observar as imagens, indiquem de qual visão o objeto foi retratado (se frontal, oblíqua ou vertical).

3. Reconhecer matérias-primas de objetos escolares.

   Espera-se que os alunos consigam relacionar as imagens dos objetos escolares com suas respectivas matérias-primas.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, contribuindo com a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que aparentemente não foram consolidados.