UNIDADE 3. A MORADIA E OS LUGARES DE BRINCAR

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou grupos, para garantir a troca de conhecimentos entre os alunos.
• A imagem de abertura possibilita aos alunos identificar diferentes moradias e demais espaços de convívio que foram representados na pintura, enfatizando a relação entre as pessoas e eles.
• Solicitar aos alunos que observem a pintura e descrevam o espaço representado.
• Perguntar se eles conhecem algum lugar semelhante ao representado.
• Solicitar que observem os tipos de moradia representados na pintura.
• Comentar sobre as atividades realizadas pelas crianças, verificando se os alunos realizam algumas delas.

  Estímulo ao pensamento criativo

  [...] O estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico, por meio da construção e do fortalecimento da capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar, de interagir com diversas produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação e comunicação, possibilita aos alunos ampliar sua compreensão de si mesmos, do mundo natural e social, das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.

  FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 56.

• Organizar uma roda de conversa sobre a observação que os alunos fizeram da pintura.
• Listar na lousa algumas atividades que podem ser realizadas em locais como o representado na pintura.
• Perguntar aos alunos quais dessas atividades eles já realizaram e em qual local.
• Solicitar que compartilhem oralmente as respostas das atividades.
• Conversar sobre a companhia dos adultos nas atividades de lazer, valorizando a convivência entre as pessoas.

  Primeiros contatos

1. Espera-se que os alunos apontem semelhanças e diferenças entre as moradias retratadas na pintura (casas térreas) e as moradias do lugar de vivência deles.

2. As crianças estão brincando em um espaço aberto, ao ar livre, de chão batido.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema possibilita aos alunos reconhecer características dos lugares de morar e as matérias-primas utilizadas na construção das moradias. Conversar com eles sobre essa questão e registrar suas respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura do texto introdutório do capítulo e organizar uma roda de conversa com os alunos para realizar a observação da representação da moradia.
• Orientar a observação, identificando os elementos que compõem a moradia e as pessoas que a habitam.
• Chamar a atenção para o número de cômodos da moradia e solicitar que comentem as funções de cada espaço.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo permitem aos alunos se aproximar da competência geral da Educação Básica 10 ao agir pessoal e coletivamente com autonomia e responsabilidade, com base em princípios éticos. Ao comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados e em tempos diferentes e ao construir argumentos com base em informações geográficas, os alunos aproximam-se, respectivamente, da competência específica de Ciências Humanas 5 e da competência específica de Geografia 6.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 9 permitem aos alunos observar características da moradia, seus cômodos e formas de utilização pelas pessoas, além de trabalhar noções de lateralidade e de representações em tamanho real e reduzido.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Mundo do trabalho; Forma de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: O modo de vida das crianças em diferentes lugares; Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia; Pontos de referência.

• Destacar as tarefas que cada pessoa da moradia está executando e solicitar aos alunos que relatem as tarefas que fazem em casa. Observar a importância da colaboração entre todos os que vivem em uma moradia enfatizando a importância da vida familiar e social.
• Se julgar conveniente, solicitar aos alunos que formem duplas para fazer as atividades.
• Usar elementos da representação da moradia para aplicar os conceitos frente, lado e atrás e realizar as atividades.
• Compartilhar as respostas das atividades, verificando o desenvolvimento dos alunos para as noções que envolvem a lateralidade.

  Habilidades: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares; (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção; (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos conhecer e refletir sobre as noções de tamanho real e tamanho reduzido, importante para o desenvolvimento posterior da noção de escala nos mapas e nas plantas cartográficas.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que realizem a atividade de observação dos animais retratados que, muitas vezes, podem ser observados nas moradias ou em espaços próximos a elas. Perguntar se eles já viram esses animais de perto e se têm o mesmo tamanho dos que foram retratados no livro. Verificar se conseguiram entender a noção de tamanho real e tamanho reduzido.
• Orientar para que cada aluno escolha um objeto e represente-o. Na sequência, pedir que indiquem se o objeto representado tem as mesmas dimensões do objeto real, ou se elas foram reduzidas.
• Socializar a produção dos desenhos realizados pelos alunos.

• Conversar com os alunos sobre os tipos de moradia: casa térrea, sobrado, apartamento ou outros.
• Orientá-los a desenhar sua moradia, como tarefa de casa. O desenho de observação deve ser feito, preferencialmente, na parte externa da moradia, com a companhia de um adulto.
• Pedir que socializem os desenhos em uma roda de conversa, descrevendo para os demais colegas o que representaram.
• Antes de os alunos fazerem a atividade 2, solicitar que imaginem que estão na porta de entrada da moradia, olhando para fora, e contem o que observam em frente, ao lado e atrás. Caso não saibam o que há atrás da moradia, orientá-los a perguntar a um adulto que more com eles e concluir a atividade em casa.

  Para leitura do aluno

  

  Os tipos de casas, de André Santos da Rocha e Pedro Da Polan Chaloub. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2018.

  Cada casa é de um jeito, mas todas elas servem para abrigar e acolher os moradores. Este livro mostra como podem ser diferentes, conforme o jeito de viver: iglu, oca, chalé, pau a pique, pedra, tijolo etc.

  A observação da paisagem

  Este é um procedimento no ensino a ser estimulado pelo professor em vários momentos, mas, ao iniciar um estudo novo, a observação é fundamental para produzir motivações, a partir da problematização do tema e da realidade observada. A observação de seres ou objetos encontrados pelos alunos deve ser, assim, guiada pela sua curiosidade e necessidades mais imediatas. Na Geografia, a paisagem, como dimensão aparente da realidade, constitui uma dimensão da realidade a ser observada inicialmente, um objeto inicial da observação. A paisagem problematizada através de uma observação direta do lugar de vivência do aluno ou de uma observação indireta de uma paisagem representada pode fornecer elementos importantes para a construção de conhecimentos referentes ao espaço nela expresso [...].

  FONTE: CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. p. 81.

• Solicitar aos alunos que relatem o número de cômodos da moradia, o nome e o tamanho deles (diferenciando o maior e o menor).
• Conversar sobre as atividades realizadas na moradia, quem as executa e as tarefas domésticas de que os alunos participam.
• Ler os enunciados das atividades e solicitar aos alunos que, individualmente, completem as respostas no livro. Se algum aluno precisar de ajuda, ler novamente as atividades com ele ou orientá-lo a fazer a leitura com o auxílio de um colega. Importante observar e cuidar da compreensão de textos, a evolução dos alunos e sua habilidade de localizar a informação solicitada e sua reprodução de forma correta.
• É importante conduzir as atividades evitando situações de desconforto ou constrangimento em relação ao espaço interno das moradias. A intenção pedagógica é que os alunos reconheçam, apenas, que há cômodos de dimensões maiores que outros e que cada um desses espaços costuma ser ocupado pelas pessoas de forma diferenciada.

  Espaço-casa

  É o espaço de afeto, onde o eu habita se desloca. É, também onde o eu se constrói relacionando-se com seu primeiro grupo social, a família. É o espaço onde ele fica protegido. É ali que a criança projeta seus sonhos, suas fantasias. [...] É importante, por isso, que o professor considere o aspecto afetivo ao trabalhar o espaço-casa.

  FONTE: ALMEIDA, Rosângela D.; PASSANI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989. p. 66-67.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades permitem aos alunos elaborar símbolos adequados a um tema e construir um gráfico com base em dados numéricos.

Fim do complemento.

• Orientar os alunos no levantamento de dados a respeito dos tipos de moradia.
• Conversar com eles sobre os tipos de moradia mais comuns no local em que vivem e contabilizar a ocorrência de cada um.
• Solicitar que façam os registros das atividades 1 e 2.
• Orientá-los na criação de símbolos adequados a cada tipo de moradia.
• Desenhar, na lousa, um gráfico de barras semelhante ao apresentado no livro e preenchê-lo coletivamente com base no levantamento de dados sobre os tipos de moradia dos alunos.
• Orientar os alunos a utilizar as informações dos gráficos para a realização da atividade 3.

  Atividade complementar

  Propor aos alunos a elaboração de um jogo de tabuleiro com um trajeto em que encontrem diferentes tipos de moradia.

  Formar grupos para elaborar o tabuleiro com o trajeto, os obstáculos, as instruções de avançar e voltar e as casas. Para isso, utilizar um papel grande (cartolina ou outro semelhante).

• Fazer um levantamento com os alunos dos materiais de construção utilizados nas moradias e anotar em um cartaz. Ao término do capítulo e do desenvolvimento das atividades, verificar se outros materiais de construção podem ser acrescentados.
• Ler em voz alta ou coletivamente o texto introdutório do capítulo.
• Solicitar aos alunos que assinalem os materiais de construção que podem ser identificados na representação do castelo da Bela Adormecida.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo se relacionam com a competência específica de Ciências Humanas 3 ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias que contribuam para transformação espacial. Também se relacionam com a competência específica de Geografia 6 ao construir argumentos com base em informações geográficas, ao debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 10 permitem aos alunos reconhecer os materiais vindos da natureza utilizados na construção de diferentes moradias (incluindo moradias de histórias infantis), as etapas e os profissionais envolvidos na sua construção.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Mundo do trabalho; Forma de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia; Pontos de referência.

• Recordar com os alunos a história de João e Maria e a moradia que eles encontraram perto da floresta. Listar os materiais utilizados para a construção dessa moradia e conversar com os alunos sobre a possibilidade de uma construção real com esses materiais, imaginando o que poderia acontecer se uma moradia fosse construída com doces e demais alimentos, que são produtos perecíveis e não resistentes ao calor e à umidade.
• Recordar a história dos Três Porquinhos e, se julgar pertinente, solicitar aos alunos que realizem uma produção de escrita, descrevendo a moradia de cada um deles e o material de que é feita. Observar se os alunos escreveram corretamente as palavras e se produziram um texto adequado em relação ao que foi proposto.
• Conversar sobre a resistência da moradia de cada um dos porquinhos, considerando os materiais com que elas foram construídas.

  Para leitura do aluno

  

  Os três porquinhos, de Laís Carr Ribeiro. São Paulo: Moderna, 1996.

  Três porquinhos resolveram fazer casas para morarem, e cada um construiu sua casa com um tipo de material – palha, madeira e tijolos. Só que nas redondezas havia um lobo com muita vontade de devorá-los.

  Habilidades: (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção; (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

• Solicitar aos alunos que observem as fotografias e descrevam as atividades realizadas pelos profissionais retratados.
• Propor que comparem as fotografias e identifiquem semelhanças e diferenças entre elas.
• Conversar com os alunos sobre a importância do uso de equipamentos de proteção em diversas profissões.
• Orientá-los sobre outros profissionais que podem trabalhar na construção. O mestre de obras, por exemplo, é o intermediário entre o engenheiro e os demais trabalhadores. Conhece todas as etapas da obra e confere a execução de cada serviço. Os serventes auxiliam os demais profissionais da obra. Os armadores ou ferreiros são responsáveis pelas fundações e lajes. Trabalham em obras ainda os telhadistas, os arquitetos e os engenheiros civis. Observar que, ao realizar seu trabalho, estes e outros profissionais prestam contribuições à sociedade e favorecem, mediante recebimento de pagamento pelo serviço prestado, uma melhor condição de vida de seus familiares, desenvolvendo a vida familiar e social.

  Boxe complementar:

  Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8: Trabalho decente e crescimento econômico

  O espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia, é construído pelo trabalho das pessoas. Nesse sentido, propor aos alunos desde cedo que analisem características do mundo do trabalho é muito importante para que compreendam como as pessoas transformam e organizam o espaço de diversas maneiras e permite aproximá-los do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8, o qual prevê a promoção do crescimento econômico a partir da valorização e inclusão do trabalho decente para todos.

  Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem as representações e identifiquem as etapas da construção retratadas, os profissionais envolvidos em cada etapa e descrevam suas funções.
• Organizá-los para conversar sobre a ordem em que ocorrem essas etapas da construção e descrever oralmente o que ocorre em cada uma.
• Solicitar que identifiquem o tipo de moradia construída (casa térrea) e imaginem o seu possível uso futuro.
• Orientar os alunos, como tarefa de casa, na coleta de informações para a atividade da seção Entreviste, que deverá ser realizada na companhia de um adulto de sua convivência.
• Solicitar que conversem com alguém que atue ou atuou na área de construção civil do lugar onde vivem e que possa responder às perguntas sobre o seu trabalho.
• Em uma roda de conversa, pedir que socializem com os colegas as informações obtidas com os entrevistados.

  Entrevistas reveladoras de histórias e concepções de mundo

  As entrevistas associadas às observações vão permitindo número cada vez maior de nexos que contribuem para o conhecimento da realidade de determinado espaço. Elas ampliam o adentramento na vida da cidade ou da vila por meio da fala dos moradores e dos trabalhadores do local. Contar significa retomar fatos, acontecimentos, relembrar detalhes, comportamentos, e também oferece a oportunidade de pensarmos quem somos e como somos. Nas entrevistas, a memória é retomada, nossas lembranças, imagens e representações de mundo são compartilhadas com o outro e, por vezes, pontos obscuros de nossa trajetória de vida são aclarados. Ao falarmos de nossa vida, estamos muitas vezes contando parte da história do Brasil.

  FONTE: PONTUSCHKA, Nídia N.; PAGANELLI, Tomoko I.; CACETE, Núria H. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009. p. 183.

• Na atividade 1, propor aos alunos que leiam em voz alta a descrição de cada material utilizado na construção de moradias. Verificar a fluência em leitura oral dos alunos. Orientá-los a prestar atenção ao ritmo e à precisão da leitura, de maneira a torná-la progressivamente mais cadenciada.
• Comentar que os materiais utilizados nas moradias dependem dos fatores naturais de cada localidade, assim como dos hábitos e costumes culturais das pessoas.
• Compartilhar as respostas das atividades.
• As atividades permitem aos alunos identificar e relacionar os materiais utilizados na construção de moradias e conhecer a sua origem, estabelecendo uma relação entre os recursos da natureza e a construção de moradias em diferentes locais.

  Materiais de construção

  Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde um simples prego até os mais conhecidos materiais, como o cimento. [...] A evolução dos materiais de construção não é um processo recente, pois teve início desde os povos primitivos, que utilizavam os materiais assim como os encontravam na natureza, sem qualquer transformação. Com a evolução do homem surgem necessidades que levam à transformação desses materiais de uma maneira simplificada, a fim de facilitar seu uso ou de criar novos materiais a partir deles. Assim, o homem começa a moldar a argila, a cortar a madeira e a lapidar a pedra.

Outro exemplo de evolução foi a descoberta do concreto que surgiu da necessidade do homem de um material resistente como a pedra, mas de moldagem mais fácil. Perceba que os materiais continuam evoluindo para satisfazer as necessidades do homem e de forma cada vez mais rápida, com exigências cada vez maiores quanto a sua qualidade, durabilidade e custo. Além disso, [...] devem considerar a questão ambiental.

FONTE: HAGEMANN, Sabrina Elicker. Materiais de construção básicos. Pelotas: Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, 2011. p. 15. Disponível em: http://fdnc.io/for.
Acesso em: 5 jun. 2021.

• Orientar os alunos a observar a representação da moradia e completar as atividades.
• Comentar com os alunos que as madeiras utilizadas nas construções devem ter o selo de certificação FSC ou do Conselho de Manejo Florestal que é uma forma de preservação das madeiras nativas e utilização de madeiras de reflorestamento, evitando assim o desmatamento.

  Atividade complementar

  Orientar os alunos a procurar imagens de diferentes tipos de moradia. Quanto mais os alunos puderem estabelecer relações entre os elementos da natureza e as características culturais, mais eles terão possibilidade de construir um olhar espacial sobre as paisagens.

  Separar as imagens por grupos, para que realizem uma produção de escrita das legendas das fotografias, que devem informar sobre o tipo de moradia e sobre a paisagem.

  Mostrar modelos de legenda das fotografias de jornais, revistas e também observar as legendas do livro de Geografia. Comentar sobre algumas características das legendas, que são textos curtos que revelam aspectos da imagem que se pretende destacar.

Avaliação de processo
de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 9 e 10.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Reconhecer distintos cômodos da moradia e seus usos pelas pessoas.

   Espera-se que os alunos reconheçam diferentes atividades que as pessoas costumam praticar nos cômodos da moradia.

2. Interpretar representação de moradia, aplicando noções de lateralidade.

   Espera-se que os alunos, a partir da leitura e interpretação da representação, explorem o posicionamento dos elementos retratados.

3. Reconhecer distintos materiais de construção utilizados em uma moradia.

   Espera-se que os alunos consigam identificar, a partir de leitura de fotografia, diferentes materiais utilizados na construção de uma moradia.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, refletindo sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que aparentemente não foram consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema permite aos alunos refletir sobre as brincadeiras e as atividades de lazer realizadas pelas pessoas em diferentes tempos e locais. Conversar com eles sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Orientar os alunos na observação da pintura e solicitar que destaquem as brincadeiras que conhecem e foram retratadas.
• Comentar que Pieter Bruegel foi um pintor da região de Flandres (atual Bélgica), que nasceu por volta de 1525. Era conhecido por obras que retratam cenas e personagens do campo. Além de pintor, exercia também outras atividades como escultor, arquiteto e decorador de tapeçarias e vitrais.
• Compartilhar as respostas dos alunos para as atividades.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo se relacionam à competência específica de Ciências Humanas 5, ao comparar eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados, e à competência específica de Geografia 1, ao utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 11 permitem aos alunos reconhecer alguns brinquedos e brincadeiras do passado e atuais e suas variações, refletindo sobre os materiais de que são feitos os brinquedos e os locais mais adequados para realizar as brincadeiras.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Mundo do trabalho; Forma de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: O modo de vida das crianças em diferentes lugares; Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia; Pontos de referência.

• Solicitar aos alunos que observem a pintura de Helena Coelho, reproduzida nesta página, e descrevam a cena. Conversar com eles sobre os brinquedos representados, os tipos de brincadeira e o local onde a cena ocorre. Demonstrar que as brincadeiras são uma forma de aprender a viver em sociedade. Nelas precisamos dialogar, negociar, ceder e argumentar, entre outras habilidades pertinentes ao convívio. Esta abordagem favorece a compreensão da relevância do tema vida familiar e social.
• Comentar que Helena Coelho é uma pintora que produziu diversos trabalhos em arte naïf, um tipo de arte popular em que há uma representação mais simplificada dos elementos da realidade. Costumam valorizar a representação de temas cotidianos e usar uma grande quantidade de cores nas obras.
• Orientar os alunos a responder às atividades, verificando se eles escreveram corretamente as palavras.
• Solicitar aos alunos que localizem a criança que está soltando pipa na pintura e reflitam por que o local no qual ela está não é adequado para esse tipo de atividade.
• Comentar com eles que empinar pipa em telhados ou em locais altos é perigoso, pois há risco de queda. Essa brincadeira também não pode ser realizada próximo à fiação elétrica e em lugares fechados.

  Habilidades: (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares; (EF01GE06) Descrever e comparar tipos de moradias ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

• Solicitar aos alunos que observem as imagens dos brinquedos e das brincadeiras e descrevam cada uma delas, incluindo os tipos de materiais de que são feitos (no caso dos brinquedos) ou que são necessários para sua realização (no caso das brincadeiras).
• Realizar a leitura em voz alta dos textos e das legendas de forma que cada aluno faça a leitura de um tipo de brinquedo ou brincadeira. Observar o desenvolvimento dos alunos com relação à fluência em leitura oral. Caso necessário, identificar os alunos que apresentarem mais dificuldade e solicitar a releitura de um trecho menor, com o objetivo de aprimorar a fluência leitora. Repetir o procedimento em outros momentos.
• Incentivar os alunos a contar o que sabem sobre brincadeiras de diferentes tempos, os brinquedos antigos que existem até hoje e os que não são mais utilizados.
• Chamar a atenção dos alunos para os bonecos licocós, que são considerados amuletos da sorte para os indígenas do povo karajá.
• Nesta coleção, os nomes dos povos indígenas foram grafados de acordo com a norma ortográfica oficial, respeitando o processo de alfabetização dos alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Essa decisão é respaldada por antropólogos como Julio Cezar Mellati, especialista em etnologia indígena, que critica uma norma de 1953 que propunha o uso permanente de maiúscula e singular nos nomes indígenas: “Não vejo o que justifique essa norma, uma vez que em textos em português não se costuma iniciar com letra maiúscula nomes de nacionalidades (franceses, venezuelanos etc.)”. (MELATTI, Julio Cezar. Como escrever palavras indígenas? Revista de Atualidade Indígena, Brasília: Funai, n. 16, p. 9-15, maio/jun. 1979. In: BRASIL. Fundação Nacional do Índio. Manual de Redação Oficial da Funai. Brasília: Funai, 2016, p. 21.)

  A construção de conhecimentos a partir dos brinquedos e brincadeiras

  O brincar é uma das atividades mais importantes na vida dos indivíduos. Por meio dessa ação, ele tanto desenvolve suas potencialidades, como também trabalha com suas limitações, com as habilidades sociais, afetivas, cognitivas e físicas. O brincar é ainda uma forma de expressão e comunicação consigo, com o outro e com o meio. É uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual. Na brincadeira a existência das regras (quando necessárias) não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, por fim, existe maior liberdade de ação para as crianças. A brincadeira constitui um meio onde a criança lida com a fantasia, a imaginação, o faz de conta, no processo de estruturação de sua identidade. [...]

O ato de brincar está em uma dimensão valorizada no desenvolvimento do aprender, abrangendo principalmente as crianças, elevando-as a patamares ainda maiores pelo brincar e representando a necessidade de conhecer, construir e de se descontrair, em um mundo real ou simbólico repleto de momentos que acontece através do lúdico. Por fim, é também através do brincar que as crianças podem exercer sua capacidade de criar condição imprescindível para que haja riqueza e diversidade nas experiências de sua formação humana.

FONTE: PAPI, Adão S. O resgate de jogos, brinquedos e brincadeiras populares: suas implicações na formação biopsicossocial dos(as) alunos(as). In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. Curitiba: Governo do Estado do Paraná, 2016. p. 9-10.

• Verificar se algum aluno tem brinquedos feitos em casa por uma criança ou um adulto de sua convivência. Em caso positivo, pedir-lhe que conte aos colegas como é a experiência de brincar com esse objeto.
• Como tarefa de casa, na seção Investigue, solicitar aos alunos que conversem com adultos com os quais convivem para descobrir quais são os brinquedos e as brincadeiras de que mais gostavam na infância.
• Na aula seguinte, formar uma roda de conversa para que os alunos relatem o que descobriram sobre os brinquedos e as brincadeiras preferidos dos adultos com os quais convivem. Verificar se os brinquedos e as brincadeiras que foram citados ainda costumam fazer parte das referências lúdicas dos alunos.
• Se possível, solicitar que providenciem fotografias dos brinquedos e das brincadeiras comuns em seu lugar de viver.

  Atividade complementar

  Formar grupos de alunos para que conversem a respeito das brincadeiras que costumam fazer. Orientá-los a escolher uma brincadeira e explicar aos colegas como ela funciona.

  Incentivar os alunos a escolher uma brincadeira que não tenha sido mencionada até o momento. Realizar as brincadeiras no pátio ou em outro local.

• Conversar com os alunos sobre suas brincadeiras preferidas, os locais onde elas ocorrem, quantas pessoas participam, qual é a duração delas e o que sentem ao brincar.
• Solicitar que falem sobre como aprenderam essas brincadeiras, se alguma delas foi ensinada por um adulto e se sabem do que seus pais e avós brincavam.
• Se possível, anotar em um cartaz as principais respostas dos alunos a fim de criar uma atividade para que realizem suas brincadeiras preferidas.
• Organizar uma roda de conversa e solicitar aos alunos que observem as fotografias e descrevam as cenas retratadas indicando a brincadeira, o local onde ela é feita e quantas crianças participam dela.
• Perguntar aos alunos sobre sua participação em brincadeiras como as representadas nas fotografias, em espaços semelhantes aos retratados.

  Para leitura do aluno

  Brincadeiras de todos os tempos, de Anna Claudia Ramos. São Paulo: Larousse, 2005.

  Imaginem a seguinte situação: avós e netos se encontrando para brincar! Deve ser divertido e render boas risadas e surpresas: avós lidando com "botões" do computador e os netos jogando bilboquê ou pião, ou enfileirando soldadinhos de chumbo.

  

• Orientar os alunos a completar o quadro da atividade 1 com base nas observações feitas sobre as fotografias.
• Chamar a atenção para o local mais adequado para realizar cada brincadeira. Essa observação está ligada à questão da ocupação e da organização dos espaços, conceitos importantes no ensino de Geografia.
• Orientar os alunos a fazer o desenho da brincadeira preferida, solicitando-lhes que desenhem elementos que identifiquem o local representado e seus participantes.
• Propor aos alunos que socializem os desenhos com os colegas.

• Conversar com os alunos sobre os locais onde eles costumam brincar, perguntando se eles brincam em espaços fechados, como no interior da moradia, ou em espaços ao ar livre, como quintais e praças.
• Solicitar que descrevam os locais representados nas imagens da atividade 4 e as crianças com seus brinquedos. Perguntar se conhecem locais assim, se existem espaços semelhantes no lugar onde moram e se já realizaram essas brincadeiras e atividades esportivas.
• Comentar com os alunos sobre outras possibilidades de brincadeira em cada um dos locais representados e sobre o período do dia mais adequado para frequentá-los.
• Organizar uma roda de conversa sobre a importância de realizar jogos e brincadeiras em locais adequados e com equipamentos de segurança, a fim de evitar acidentes.

  
  

  O uso dos espaços urbanos pelas crianças

  O uso do espaço público foi se modificando ao longo dos séculos. A rua, outrora espaço de socialização e brincadeira, foi tornando-se espaço de perigo, principalmente para as crianças. No século XX, foram criadas as praças e os parques públicos como alternativas de lazer e locais de brincadeira (Oliveira, 2004). Atualmente não são considerados seguros, pois nem sempre obedecem às normas de segurança quanto à instalação e manutenção dos equipamentos (Harada, Pedreira & Andreoti, 2003) e, por vezes, são utilizados para fins ilícitos. [...] O brincar é um comportamento que foi selecionado pela espécie; contudo sofre influência de fatores culturais, sociais, econômicos e espaciais, modificando-se no tempo e no espaço (Valentine & Mckendrick, 1997).

Neste sentido, o comportamento do brincar pode ser inibido ou estimulado dependendo das características do espaço onde ocorre.

FONTE: LUZ, Giordana Machado da; KUHNEN, Ariane. O uso dos espaços urbanos pelas crianças: explorando o comportamento do brincar em praças públicas. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 26, n. 3, 2013. p. 552.
Disponível em: http://fdnc.io/ftK
. Acesso em: 5 jun. 2021.

Boxe complementar:

Alfabetização cartográfica

As atividades possibilitam aos alunos desenvolver a noção espacial por meio do traçado de um percurso em um labirinto.

Fim do complemento.

• Realizar a leitura da atividade 1 e solicitar aos alunos que marquem o seu lugar de brincar preferido.
• Desenhar na lousa um quadro com os lugares indicados na atividade e pedir aos alunos que citem onde costumam brincar.
• Orientá-los na observação das informações dispostas no quadro, identificando o lugar de brincar preferido da maioria da classe.
• Solicitar aos alunos que façam a atividade 2 e descubram o caminho adequado para o lugar preferido de brincar da maioria dos alunos da classe.

• Conversar com os alunos sobre as atividades de lazer preferidas deles.
• Solicitar que falem sobre os locais onde ocorrem essas atividades, suas características, quantas pessoas participam, com que frequência as realizam e quanto tempo dura cada uma delas.
• Organizar uma roda de conversa e solicitar aos alunos que comparem as imagens e descrevam o tipo de atividade de lazer, o local, as vestimentas das pessoas e o ano da obra de arte e da fotografia.
• Conversar com os alunos sobre as mudanças nas vestimentas das pessoas e as permanências das atividades.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades do capítulo favorecem o desenvolvimento da competência específica de Ciências Humanas 1, ao compreender a si e ao outro com identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural, e também da competência específica de Geografia 7, ao agir pessoalmente e coletivamente com respeito, autonomia, propondo ações sobre as questões socioambientais.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 12 possibilitam aos alunos estabelecer semelhanças e diferenças entre os usos dos espaços públicos, observando exemplos de atividades de lazer que podem ser realizados em parques e praças.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Forma de representação e pensamento espacial.

  Objetos de conhecimento: Situações de convívio em diferentes lugares; Pontos de referência.

• Orientar os alunos a preencher as informações do quadro da atividade 4.
• Realizar a leitura do quadro ou solicitar a um aluno que a faça, item por item.
• Orientar os demais alunos que assinalem “sim” ou “não”.
• Conversar com os alunos sobre as características de cada tipo de lazer e os benefícios de incluir atividades físicas na rotina.

  Habilidades: (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações; (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

• Solicitar aos alunos que observem as atividades de lazer representadas na imagem e descrevam as pessoas envolvidas, o local de cada atividade e as outras atividades que poderiam ser realizadas nesse espaço.
• Escrever na lousa uma lista das atividades de lazer observadas na imagem.
• Conversar com os alunos sobre espaços públicos, como o da imagem, no local onde vivem: Existem lugares assim? Estão conservados? Vocês costumam frequentá-los? Com quem? Que tipos de atividade de lazer realizam nesse lugar?

  O desenho no desenvolvimento da criança

  O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início a vida da criança, considerando a bagagem que traz de casa, assim como seu próprio dia a dia. O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança. A criança ao desenhar desenvolve a autoexpressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros. [...]

A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança.

FONTE: CAIADO, Elen Campos. A importância de estimular a arte na criança. Canal do Educador. Disponível em:
http://fdnc.io/foC
. Acesso em: 5 jun. 2021.

• Orientar coletivamente a realização das atividades orais sobre a imagem da página anterior.
• Elaborar com os alunos um desenho representando uma brincadeira ou uma atividade que eles realizam ou gostariam de realizar em um parque ou em uma praça.
• Solicitar que registrem elementos que identifiquem o local onde ocorreu a brincadeira ou a atividade de lazer.
• Orientar que compartilhem o seu desenho com os colegas, relatando as atividades desenvolvidas, as pessoas participantes e a adequação do local para tal atividade.

Boxe complementar:

Trabalho de campo

As atividades permitem aos alunos observar e descrever as atividades que são realizadas pelas pessoas em um parque ou uma praça de seu lugar de viver.

Fim do complemento.

• Orientar os alunos, como tarefa de casa, a observar um parque ou uma praça do lugar onde vivem na companhia de um adulto da convivência: solicitar que observem as construções do parque, seus equipamentos, a área verde, o espaço destinado a cada tipo de atividade, as pessoas e os animais que frequentam o local e as condições de conservação e proteção da área.
• Depois da observação, orientar para que completem a ficha presente na atividade 1.
• Formar uma roda de conversa para que os alunos compartilhem suas anotações com os colegas, descrevendo as características observadas e sugerindo melhorias no local.

  Manutenção de espaços de lazer

  Atualmente, o conceito de cidade vai além daquele entendido como espaço físico de estruturas construídas, de casas, prédios e vias de tráfego, e passa a estar cada vez mais ligado às relações estabelecidas entre os diferentes sujeitos e os espaços que ocupam. [...] Ressalta-se que a necessidade do cuidado com os espaços dos parques infantis não envolve somente o conhecimento sobre as normas de segurança e o poder público, faz-se necessária a participação de toda a sociedade. Os usuários devem exigir de seus representantes a adequada manutenção desses espaços de lazer, enquanto o poder público deve oferecer meios de participação das crianças, dos pais e outros interessados na constituição dos espaços e elaboração dos brinquedos. [...]

Acredita-se que as políticas públicas no âmbito do esporte e lazer, nas quais devem estar incluídas ações voltadas à infância no que se refere ao planejamento de espaços e brinquedos e suas influências na vida cotidiana das grandes cidades, devem atender a fatores diferenciados de estimulação sensorial, perceptiva, motora, cognitiva e social, para que influenciem positivamente na prática lúdica e social das crianças.

FONTE: MORO, Luize; RECHIA, Simone; ASSIS, Talita Stresser de. Conhecendo os parques de Curitiba e seus espaços públicos destinados às brincadeiras infantis: um panorama geral. Pensar a Prática, v. 17, n. 4. Disponível em: http://fdnc.io/foD. Acesso em: 5 jun. 2021.

• Orientar os alunos na criação de um mapa mental que represente o trajeto percorrido no parque ou na praça visitado a partir de um ponto de referência.
• Solicitar que os alunos representem os principais elementos da paisagem que foram observados.
• Comentar sobre a importância da manutenção dos parques e praças que são utilizados pelas pessoas e a responsabilidade de cada um nessa manutenção, além do poder público.
• Compartilhar os mapas mentais feitos pelos alunos.

Avaliação de processo
de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 11 e 12.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Indicar jogos e brincadeiras atuais e pretéritas praticadas pelas crianças.

   Espera-se que os alunos reconheçam, a partir das atividades desenvolvidas no módulo, jogos e brincadeiras praticados em outros tempos e atualmente.

2. Reconhecer diferentes formas e espaços de brincar.

   Espera-se que os alunos indiquem exemplos de brincadeiras que podem ser praticadas individual ou coletivamente e em espaços abertos (parques) e espaços fechados (moradia).

3. Reconhecer espaços seguros para realizar brincadeiras e atividades de lazer.

   Espera-se que os alunos consigam trazer exemplos de locais seguros para praticar algumas brincadeiras e atividades de lazer.

4. Reconhecer matéria-prima de alguns brinquedos.

   Espera-se que os alunos indiquem materiais que podem ser confeccionados alguns brinquedos a partir da interpretação de imagens.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual. Ela permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e sua postura de estudante, refletindo sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito ao aluno. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que aparentemente não foram consolidados.