UNIDADE 4. Ritmos da natureza

• A seção Primeiros contatos apresenta atividades preparatórias de levantamento de conhecimentos prévios que poderão ser trabalhadas em duplas ou em grupos, para garantir a troca de conhecimento entre os alunos.
• Orientar os alunos a observar a fotografia e a ler a legenda.
• Solicitar que descrevam oralmente as condições do tempo atmosférico. É importante os alunos perceberem a variação das condições do tempo atmosférico no seu dia a dia.
• Destacar, por meio das observações dos alunos, os principais elementos que constituem a paisagem e conversar sobre a formação do arco-íris. Verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre seu aparecimento.
• Questionar sobre as mudanças que podem ocorrer nas paisagens a partir das características do tempo atmosférico, se já vivenciaram situações de mudanças do tempo interferindo no seu dia a dia.

  Experiências individuais e familiares dos alunos

  No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é importante valorizar e problematizar as vivências e experiências individuais e familiares trazidas pelos alunos, por meio do lúdico, de trocas, da escuta e de falas sensíveis, nos diversos ambientes educativos (bibliotecas, pátio, praças, parques, museus, arquivos, entre outros). [...] É nessa fase que os alunos começam a desenvolver procedimentos de investigação em Ciências Humanas, como a pesquisa sobre diferentes fontes documentais, a observação e o registro – de paisagens, fatos, acontecimentos e depoimentos – e o estabelecimento de comparações. Esses procedimentos são fundamentais para que compreendam a si mesmos e aqueles que estão em seu entorno, suas histórias de vida e as diferenças dos grupos sociais com os quais se relacionam.

O processo de aprendizagem deve levar em conta, de forma progressiva, a escola, a comunidade, o Estado e o país. É importante também que os alunos percebam as relações com o meio ambiente e a ação dos seres humanos com o mundo que os cerca, refletindo sobre os significados dessas relações.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 353.

• Compartilhar as respostas que foram dadas para as atividades da seção Primeiros contatos.

  Primeiros contatos

  2. Espera-se que eles respondam que não, pois o arco-íris, por exemplo, é um elemento da natureza passageiro que costuma aparecer depois de chuvas. No período da noite, a luminosidade da paisagem seria outra.

  3. Os alunos podem responder que os ritmos da natureza interferem nas atividades das pessoas ao se deslocarem, ao realizarem seus trabalhos, no modo de se vestir, de se alimentar, entre outros.

Boxe complementar:

Desafio à vista!

A questão problema possibilita aos alunos refletir e perceber como as paisagens podem apresentar diferentes características e se transformar a partir dos ritmos da natureza. Conversar com eles sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Solicitar aos alunos que observem as fotografias e leiam a legenda, verificando os locais representados. Em seguida, propor a resolução das atividades oralmente.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo aproximam os alunos em alguns aspectos da competência geral da Educação Básica 7, no que se refere ao saber argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis e defender pontos de vista que promovam a consciência socioambiental. Também se aproxima da competência específica de Ciências Humanas 5 ao comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados e da competência específica de Geografia 5 ao desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural e social.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 13 permitem aos alunos perceber transformações das paisagens dos lugares de viver a partir de variações decorrentes de elementos naturais como chuva, vento e luminosidade.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Conexão e escalas; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objetos de conhecimento: Ciclos naturais e vida cotidiana; Condições de vida nos lugares de vivência.

  Habilidades: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras; (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

• Fazer a leitura do texto inicial e conversar com os alunos sobre quais atividades costumam realizar durante o dia e à noite.
• Solicitar que observem a representação das duas paisagens e, individualmente, escrevam quais são os principais elementos da paisagem que podem ser observados.
• Verificar se eles destacaram diferenças e semelhanças entre as paisagens durante o dia e à noite.
• Comentar que, devido ao fato de muitas pessoas usarem o período da noite para descanso, é comum em várias localidades a existência de regras para garantir o silêncio a partir de um determinado horário, ou seja, os ritmos da natureza interferem nas normas de convívio. Assim, para garantir o bem-estar das pessoas, é importante colocar-se no lugar do outro, respeitando os momentos de descanso e de atividade daqueles que vivem ao nosso redor. Essa compreensão é parte do reconhecimento da relevância do tema vida familiar e social.
• Socializar as respostas das atividades.

  O uso de maiúsculas e minúsculas

  Alguns estudos recomendam o uso exclusivo de letras de fôrma maiúsculas nos primeiros momentos da alfabetização, pelo menos até que o aluno passe a reconhecer todas as letras e tenha destreza na escrita das palavras. Essa orientação apoia-se em alguns pontos.

  No âmbito da leitura, um argumento é que, por serem unidades separadas [...], as maiúsculas de imprensa podem ser diferenciadas e contadas mais facilmente pelos alunos.

  Outro argumento é que é mais fácil reconhecer as letras que aparecem em sequência nas diversas palavras quando essas letras se apresentam com tipos uniformes e regulares [...].

  FONTE: BRASIL. Pró-letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Brasília: MEC/SEB, 2008. p. 30-31.

• Retomar com os alunos as atividades que as pessoas normalmente realizam durante o dia e durante a noite e comentar sobre o trabalho de diferentes profissionais em distintos períodos do dia e as possíveis relações com os ritmos da natureza.
• Solicitar que observem as fotografias e leiam as legendas identificando o local retratado.
• Destacar as semelhanças e as diferenças entre as fotografias e anotar as observações dos alunos na lousa.
• Orientar os alunos, a partir das anotações da lousa, a realizar uma produção de escrita com a criação de uma frase relacionando as características das paisagens das fotografias. Observar se os alunos produziram a frase adequada em relação ao que foi proposto.

  Para leitura do aluno

  

  De que cor é o vento?, de Anne Herbauts. Tradução de Ana Maria Machado. São Paulo: FTD, 2018.

  O gigantinho pergunta “De que cor é o vento?” e sai bem cedo em busca de resposta. Encontra cachorro, lobo, elefante, montanha, aldeia, janela, chuva, abelhas, riacho, macieira, passarinho e Gigante grandão. Cada um dá uma resposta diferente, ampliando os horizontes do leitor.

  Paisagem

  O conceito de paisagem, assim como os outros conceitos, não é exclusivo do quadro conceitual da Geografia, sendo bastante utilizado, por exemplo, por arquitetos e urbanistas. Na Geografia, esse conceito tem sido tradicionalmente destacado pelo fato de essa ciência procurar definir seu campo de estudo nos aspectos e fenômenos que concorrem para modelar, organizar e modificar materialmente o espaço. É geográfico, neste sentido, aquilo que tem influência sobre a paisagem, como expressão e forma desse espaço. [...] Numa outra perspectiva da Geografia na atualidade, de cunho dialético, a paisagem tem sido tomada como um primeiro foco de análise, como ponto de partida para aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico, contendo ao mesmo tempo uma dimensão objetiva e uma subjetiva.

Nesta linha, Santos define paisagem da seguinte forma: “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.” (1998, p. 61)*.

FONTE: CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. p. 96-98.

FONTE: *SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 61.

• Orientar os alunos na realização da atividade da seção Entreviste com um adulto de sua convivência.
• Fazer a leitura da atividade em sala de aula, destacando as etapas que devem ser realizadas como tarefa de casa.
• Solicitar aos alunos que apresentem a representação que desenvolveram e destaquem, no lugar de vivência, caso haja, mudanças na paisagem ao longo de um ano.
• Se julgar pertinente, criar um texto coletivo para que os alunos anotem no caderno como sistematização da atividade. Essa produção de escrita, ao ser finalizada, poderá ser colocada na lousa para que os alunos possam fazer acertos e correções com relação às palavras escritas e à adequação do texto.

• Fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre a Floresta Amazônica e suas características, anotando as principais colocações feitas por eles.
• Comentar em seguida outras informações sobre essa paisagem. Caso necessário, consultar informações nos sites do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Árvores do Brasil e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
• Comentar que a Floresta Amazônica é uma das maiores florestas do planeta. Sua área original ocupava mais de 3,3 milhões de quilômetros quadrados. Atualmente apresenta extensas áreas devastadas. A floresta possui mais de 2.500 espécies vegetais, com árvores de até 50 metros de altura, com copas frondosas, que liberam grande quantidade de água na atmosfera por meio da evaporação e da transpiração.
• Orientar os alunos a observar a fotografia e a compartilhar as respostas das atividades.

  As atividades do capítulo 14 permitem aos alunos conhecer sobre diferentes locais e suas paisagens e sobre a interferência dos elementos da natureza nos lugares de viver e nos hábitos das pessoas.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Conexão e escalas; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objetos de conhecimento: Ciclos naturais e vida cotidiana; Condições de vida nos lugares de vivência.

• Se possível, trazer para a sala de aula materiais, como livros e fotografias sobre a Floresta Amazônica, para que os alunos possam ler e observar.
• Organizar os alunos em duplas e orientá-los na resolução das atividades, compartilhando as respostas.
• A atividade 3 exige a compreensão dos alunos a respeito da ironia contida na fala de Armandinho. Para ajudá-los, propor as questões: “O que houve com o apetite do pai do Armandinho?”, “Por que isso aconteceu?”, “Qual é a relação entre o apetite do pai do menino e a Floresta Amazônica?”.
• Em seguida, refletir com eles sobre os fatores que contribuem para a redução da extensão da Floresta Amazônica.

  Habilidades: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras; (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

• Conversar com os alunos sobre a chuva, um elemento da natureza muito importante para o ciclo da vida. Indagar experiências que já vivenciaram relacionadas a momentos de chuva.
• Ler o texto inicial e o enunciado da atividade 1.
• Explicar aos alunos a estrutura de uma carta enigmática, em que as palavras são substituídas pelos símbolos que representam seu significado.
• Fazer uma primeira leitura em voz alta da carta que está relacionada com as chuvas em um determinado local.
• Observar a compreensão dos alunos para cada um dos símbolos.
• Solicitar aos alunos que, de forma compartilhada e em voz alta, leiam o texto da carta enigmática.
• Socializar as respostas que os alunos deram para as atividades.

  Para a leitura do aluno

  O frio pode ser quente?, de Jandira Masur. São Paulo: Ática, 2019.

  Tudo pode ser diferente dependendo do jeito que a gente interpreta e até o frio pode ser quente. Será?

  

• Conversar com os alunos sobre elementos naturais perceptíveis no lugar de vivência.
• Solicitar que relatem situações vividas que envolvem, além da chuva, o vento, muito calor ou muito frio. A partir dos relatos dos alunos, orientá-los a recontar seus relatos por meio de uma carta enigmática.
• Verificar a necessidade de ajuda para a criação dos símbolos que caracterizam cada uma das palavras que farão parte da carta enigmática.
• Solicitar aos alunos que apresentem sua produção aos colegas.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 13 e 14.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Identificar mudanças na paisagem de mesma localidade influenciadas por ritmos naturais.

   Espera-se que os alunos, ao comparar duas imagens, identifiquem mudanças na paisagem de um local relacionadas à luminosidade e à presença de ventos e de chuvas.

2. Representar interferências dos ritmos da natureza no lugar de viver.

   Espera-se que os alunos representem, a partir de desenho de memória, uma paisagem do lugar de viver sob a influência de alta luminosidade e sob a influência de muita umidade.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual e permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e a postura de estudante, contribuindo para a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito aos alunos. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que aparentemente não foram consolidados.

Boxe complementar:

Desafio à vista !

A questão problema possibilita aos alunos refletir sobre como as condições do tempo atmosférico podem influenciar a vida das pessoas. Conversar com eles sobre essa questão e registrar as respostas, guardando esses registros para que sejam retomados na Conclusão do módulo.

Fim do complemento.

• Fazer a leitura do texto inicial em voz alta e comentar o significado de tempo atmosférico.
• Perguntar aos alunos o que sabem a respeito da variação do tempo atmosférico e se um local pode ter sempre o mesmo tipo de tempo.

  Boxe complementar:

  De olho nas competências

  As atividades desenvolvidas no capítulo aproximam os alunos da competência específica de Ciências Humanas 3 ao identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade. Também se relaciona com a competência específica de Geografia 1 ao utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação.

  Fim do complemento.

  As atividades do capítulo 15 permitem aos alunos identificar diferentes características do tempo atmosférico do lugar de viver e de outros locais, além de interpretar e elaborar símbolos para representá-lo.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Conexão e escalas; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objetos de conhecimento: Ciclos naturais e vida cotidiana; Condições de vida nos lugares de vivência.

• Orientar os alunos na observação das fotografias e na leitura das legendas e dos símbolos, que descrevem as condições do tempo atmosférico em cada uma das paisagens retratadas. Nesse momento, ainda não serão trabalhados os tipos de clima, mas é importante os alunos perceberem a variação das condições do tempo atmosférico no dia a dia.
• Fazer uma roda de conversa para compartilhar as respostas dos alunos à atividade.
• Conversar sobre os locais do Brasil que apresentam as temperaturas mais baixas. Comentar que, nesses locais, eventualmente ocorre a formação de geadas e de neve.

  Habilidades: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc) em diferentes escalas e temporais, comparando a sua realidade com outras; (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, ventos, calor etc.).

• As atividades desenvolvidas na seção Investigue possibilitam aos alunos conhecer e refletir sobre as condições do tempo atmosférico de seu lugar de viver, por meio da observação de suas características e variações pelo período de uma semana.
• Reproduzir na lousa o quadro apresentado na atividade 1.
• Orientá-los na leitura das palavras e das informações do quadro.
• Solicitar aos alunos que expliquem o que entenderam do quadro, o que deve ser feito com ele, o objetivo da atividade e o que acham que descobrirão ao final dela.
• Explicar que vão observar o tempo atmosférico no lugar onde vivem, segundo três variáveis – ensolarado, chuvoso e nublado –, durante uma semana. Para cada período do dia, eles deverão anotar o símbolo correspondente ao tempo atmosférico predominantemente observado.

  Qual a diferença entre previsão de tempo e previsão de clima?

  O tempo meteorológico é o tempo atual ou tempo a ser previsto pelos meteorologistas, que se estende no máximo por 15 dias. O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o meio ambiente atmosférico de uma determinada região ao longo do ano. O clima, para ser definido, considera um subconjunto dos possíveis estados atmosféricos e, para tal, requer a análise de uma longa série de dados meteorológicos e ambientais. Por longa série se entende um período de dezenas de anos. [...]

  FONTE: BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Qual a diferença entre previsão de tempo e previsão de clima? Perguntas frequentes. Disponível em: http://fdnc.io/ftL. Acesso em: 6 jun. 2021.

• Depois de uma semana, formar uma roda de conversa para comparar os quadros preenchidos pelos alunos.
• Solicitar que comentem os símbolos mais usados e o período em que eles ocorreram com maior frequência.
• Após essas observações, ler ou solicitar a um aluno que leia as atividades 2 a 4.
• Orientar os alunos para que respondam as atividades com base nas observações anteriores.
• Organizar outra conversa sobre as escolhas no dia a dia dos alunos devido às mudanças de tempo.

  Para leitura do aluno

  

  Chuva Clara, de Adriana Cerdeira. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

  Clara é uma menina de sete anos que adora brincar na chuva. Esses são seus dias favoritos – pular nas poças de água e sujar os pés de lama são, para ela, motivos de alegria. Mas esta não é uma história sobre a chuva. É uma história sobre encontros e descobertas. Clara e sua mãe atravessam juntas uma jornada de aproximação das diferenças. Desse encontro, as duas saem transformadas.

• Iniciar uma conversa sobre quem sente muito frio e quem sente muito calor.
• Solicitar aos alunos que observem as crianças das fotografias e imaginem como está o tempo atmosférico no local onde essas crianças estavam. Perguntar a eles: “Pelo tipo de roupa, podemos imaginar como está o tempo em um local?” “Usamos sempre o mesmo tipo de roupa ao longo do ano?”.
• Orientá-los na leitura em voz alta de cada um dos textos, verificando a fluência em leitura oral, prestando especial atenção ao ritmo e à precisão da leitura, a fim de torná-la progressivamente mais agradável.
• Conversar com os alunos sobre as brincadeiras que as crianças podem realizar em cada um dos lugares com esses tipos de tempo atmosférico, que podem variar de características ao longo do ano.
• Sugerir aos alunos que falem sobre o tipo de tempo atmosférico de que gostam mais e o mais comum no lugar onde vivem na atual época do ano.
• Solicitar que comentem sobre o que pode acontecer quando não usam roupas adequadas ao tempo atmosférico.

  Para leitura do aluno:

  

  O que me diz, Louise?, de Toni Morrison e Slade Morrison. Rio de Janeiro: Globinho, 2014.

  O tempo está fechado, ameaçando chuva, mas Louise veste a capa de chuva, calça as botas de borracha e, quando a chuva desaba, ela abre o guarda-chuva e segue para o seu refúgio, um mundo de luz, de ideias e de aprendizado – a biblioteca.

  As atividades do capítulo 16 permitem aos alunos observar e descrever as características de seu lugar de viver e de outros locais a partir das mudanças que o tempo atmosférico e os ritmos da natureza podem provocar ao longo do ano e relacioná-los ao modo de se vestir e à alimentação.

  A BNCC neste capítulo

  Unidades temáticas: Conexão e escalas; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

  Objetos de conhecimento: Ciclos naturais e vida cotidiana; Condições de vida nos lugares de vivência.

• Retomar a atividade sobre as condições do tempo atmosférico e as adaptações que o ser humano faz, como o uso de roupas.
• Orientar os alunos a descrever as paisagens retratadas nas fotografias apresentadas na atividade. Saber descrever a paisagem é uma habilidade importante para dar continuidade aos estudos em Geografia.
• Solicitar que relacionem as roupas mais adequadas a cada ambiente.
• Sugerir que comentem se já estiveram em locais parecidos com os das imagens e as roupas que usaram no local. Também é possível explorar os alimentos que consumiram nessas ocasiões, avaliando se a escolha dos alimentos também varia de acordo com o tempo atmosférico.
• Comentar com eles que as pessoas são capazes de se adaptar a condições de tempo atmosférico muito rigorosas, como locais muito quentes, muito frios, muito úmidos ou muito secos. Ressaltar que a adaptação a condições rigorosas de tempo atmosférico depende de boas condições socioeconômicas e de infraestrutura.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Direitos da criança e do adolescente

  Esta é uma boa oportunidade para tratar do direito ao abrigo, à proteção, ao vestuário e à moradia, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nᵒ 8.069/1990.

  Fim do complemento.

  Habilidades: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras; (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, ventos, calor etc.); (EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

• Ler o poema para os alunos.
• Iniciar uma conversa perguntando quais frutas são citadas no poema. Solicitar que leiam o nome das frutas em voz alta.
• Conversar sobre as frutas que conhecem e já provaram e as frutas que não conhecem ou que nunca provaram.
• Com os livros ainda fechados, escrever na lousa uma seleção de estrofes do poema. Ir falando palavra por palavra e perguntando aos alunos como acham que cada termo é escrito. À medida que emitirem suas opiniões, conversar com eles sobre a escrita de cada palavra.
• Realizar esclarecimento de dúvidas de vocabulário, utilizando preferencialmente materiais com foto das frutas indicadas no poema.
• Solicitar aos alunos que abram os livros e realizar a leitura compartilhada em voz alta do poema.

  Alimentação adequada e saudável

  A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo e que deve estar em acordo com as necessidades alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; estar acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis.

O consumo de frutas, legumes e verduras exerce papel fundamental na promoção e na manutenção da saúde, sendo essencial para uma melhor qualidade de vida. Entretanto, muitas pessoas possuem baixo consumo destes alimentos, o que pode aumentar o risco de desenvolver doenças como obesidade, pressão alta, diabetes e câncer. Dados do Brasil mostram que apenas 36% da população consome estes alimentos regularmente (cinco vezes ou mais por semana).

FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 6.

• Conversar com os alunos sobre as frutas que preferem.
• Informar que apenas um em cada quatro brasileiros consome a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS): cinco porções desses alimentos por dia.
• Organizar uma conversa com os alunos sobre as frutas mais comuns no lugar onde vivem e perguntar se podem consumir todas elas o ano inteiro.
• Ressaltar que há um período do ano em que cada fruta costuma ser mais produzida.
• Solicitar que façam, individualmente, as atividades, e que perguntem a um adulto da convivência deles sobre as frutas que estão sendo mais comercializadas nessa época do ano, para a realização da atividade do desenho.
• Socializar os desenhos e verificar quais foram as frutas mais registradas pelos alunos.

  Boxe complementar:

  Tema Contemporâneo Transversal: Educação alimentar e nutricional

  As atividades possibilitam conversar com os alunos sobre a alimentação saudável e a importância das frutas na alimentação.

  Fim do complemento.

Avaliação de processo de aprendizagem

As atividades dessa seção possibilitam retomar os conhecimentos trabalhados nos capítulos 15 e 16.

Objetivos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica das atividades

1. Indicar características do tempo atmosférico no lugar de viver.

   Espera-se que os alunos consigam identificar as condições do tempo atmosférico no lugar de viver no dia da elaboração da atividade, indicando o símbolo mais apropriado para representá-lo, a presença ou não de ventos e as coisas que gostam de fazer associadas a essas condições atmosféricas.

2. Indicar hábitos alimentares em dias com diferentes condições atmosféricas.

   Espera-se que os alunos consigam indicar líquidos ou alimentos que gostam de beber ou comer em dias quentes ou frios, reconhecendo exemplos a partir de imagens.

3. Indicar vestimentas adequadas para diferentes condições do tempo atmosférico.

   Espera-se que os alunos, a partir de leitura de texto e imagens, indiquem roupas e acessórios que costumam ser usados em épocas quentes e chuvosas.

Autoavaliação

A autoavaliação é uma atividade individual e permite aos alunos revisitar o processo de suas aprendizagens e a postura de estudante, contribuindo para a reflexão sobre seus êxitos e suas dificuldades. Nesse tipo de atividade, não é necessário atribuir uma pontuação ou um conceito aos alunos. As respostas também podem servir para uma eventual reavaliação do planejamento ou para que se opte por realizar a retomada de alguns dos objetivos de aprendizagem propostos inicialmente que aparentemente não foram consolidados.

Avaliação de resultado

Esta avaliação pode ser aplicada ao término do módulo de trabalho e ao final do bimestre, do semestre ou do ano. Fica a critério do professor aplicá-la integralmente ou selecionar algumas atividades a partir do que foi priorizado ao longo dos estudos. Sugere-se estabelecer pontuações ou conceitos distintos para atividades valorizando as temáticas e os procedimentos que tiveram maior ênfase pedagógica ao longo do curso. Vale considerar a possibilidade de elaborar rubricas visando sistematizar os critérios de correção e minimizar elementos de subjetividade, favorecendo uma devolutiva mais clara e transparente de seus resultados.

Se julgar pertinente, solicitar aos alunos que respondam no livro ou em uma folha avulsa, sem a cópia do enunciado e numerando as respectivas atividades antes de suas respostas.

Objetivos de aprendizagem e complementos para as atividades 1 e 2

1. Reconhecer preferências pessoais.

   Espera-se que os alunos mencionem a comida e a forma de diversão preferidas.

2. Indicar elementos da paisagem naturais e humanizados, aplicando noções de lateralidade.

   Espera-se que os alunos se projetem na posição do menino e que reconheçam os elementos da paisagem feitos pelas pessoas e aqueles que não foram feitos por elas.

Objetivos de aprendizagem e complementos para as atividades 3 a 5

3. Comparar sala de aula retratada com a do seu lugar de viver e indicar regras de convivência que favorecem as relações escolares.

   Espera-se que os alunos comparem a sala de aula da escola indígena com a sala onde estudam, além de indicar uma atitude que favorece o convívio das pessoas em qualquer sala de aula.

4. Associar profissional que trabalha na escola com suas funções.

   Espera-se que os alunos identifiquem os profissionais descritos nas frases.

5. Reconhecer objeto retratado a partir de diferentes visões.

   Espera-se que os alunos consigam discernir a diferença entre a visão frontal, a vertical e a oblíqua.

Objetivos de aprendizagem e complementos para as atividades 6 a 8

6. Reconhecer materiais de construção de moradias.

   Espera-se que os alunos identifiquem os diferentes materiais de construção utilizados nas moradias retratadas nas fotografias.

7. Indicar locais onde costumam ocorrer jogos e brincadeiras.

   Espera-se que os alunos reconheçam os locais adequados para realizar jogos e brincadeiras em espaços públicos e privados.

8. Reconhecer parques e praças como espaços públicos que favorecem a convivência das pessoas e as práticas de lazer.

   Espera-se que os alunos reconheçam que todas as pessoas podem frequentar praças e parques, praticando atividades de lazer, como piquenique e jogar bola.

Objetivos de aprendizagem e complementos para as atividades 9 a 11

9. Indicar ações das pessoas que costumam ocorrer em períodos de maior e menor incidência de luminosidade.

   Espera-se que os alunos indiquem, a partir da leitura e da compreensão do poema, atividades que podem ser feitas nos períodos do dia e da noite.

10. Criar símbolo para representar tempo atmosférico.

    Espera-se que os alunos criem um símbolo que represente o tempo atmosférico chuvoso.

11. Indicar exemplos de como os ritmos da natureza podem interferir nos modos de se vestir e de se alimentar das pessoas.

    Espera-se que os alunos indiquem exemplos de modos de se vestir e de se alimentar que são influenciados pela variação de temperatura.