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Referências bibliográficas comentadas

BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

Os artigos desse livro apresentam reflexões teóricas e relatos de experiências de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital”, “rotação de estações” e “ensino híbrido”. Nesse sentido, essa obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicadas à inovação dos processos de ensino e aprendizagem.

BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2018.

A obra aborda questões essenciais do ensino e da aprendizagem de História, tais como as mudanças curriculares ao longo do tempo, os critérios de seleção de conteúdos para cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo, espaço e representação social, a interdisciplinaridade e o trabalho com as fontes, com destaque para as metodologias específicas de análise dos documentos não escritos.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

Na parte introdutória da obra, a autora propõe uma reflexão teórica sobre os elementos que constituem a memória coletiva. Na segunda parte, apresenta depoimentos, principalmente de paulistanos nascidos há cerca de cem anos, com o intuito de discutir as mudanças vivenciadas pelos moradores da cidade e também as memórias afetivas familiares.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

A Base Nacional Comum Curricular constitui o principal norteador da educação brasileira atualmente. Para a área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental, o documento apresenta os fundamentos teóricos e pedagógicos, com destaque para o ensino e a aprendizagem mediados pela abordagem das “Competências Gerais da Educação Básica”, das “Competências específicas de Ciências Humanas” e, por fim, das “Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental”, essas últimas acompanhadas de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades indicadas para cada ano.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/Sealf, 2019.

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O documento oficial aborda o tema da alfabetização, fundamental para o trabalho com alunos do ao 5º ano. São apresentadas análises de relatórios sobre alfabetização no Brasil e no mundo, bem como marcos históricos e normativos desse processo. Além disso, o documento discute alguns pressupostos teóricos sobre alfabetização e apresenta planos e metas de trabalho, reforçando a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares no processo de alfabetização.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.

Nesse documento, os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, foram reorganizados em torno de seis eixos, a saber: “Meio ambiente”, “Economia”, “Saúde”, “Cidadania e Civismo”, “Multiculturalismo” e “Ciência e Tecnologia”. Também são apresentadas sugestões de implementação dos temas contemporâneos transversais, com exemplos de trabalho em alguns anos do Ensino Fundamental.

BUENO, Roseli (org.). Objetos & memórias. São Paulo: Editora Novo Século, 2011.

Essa obra apresenta 170 histórias de pessoas e seus vínculos com objetos, com o intuito de explorar os valores sentimentais que condicionam a afetividade e a singularidade dessas pessoas e seus artefatos prediletos.

CHERMAN, Alexandre; VIEIRA, Fernando. O tempo que o tempo tem: por que o ano tem 12 meses e outras curiosidades sobre o calendário. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Nesse livro, os autores discutem como se estabeleceu a duração dos meses e das semanas, além de discutir a duração dos anos bissextos. São abordadas inúmeras curiosidades astronômicas e históricas por trás do desenvolvimento dos calendários utilizados pelas mais diversas sociedades.

CORTELLA, Mario Sergio. Educação, convivência e ética: audácia e esperança! São Paulo: Cortez, 2015.

A obra parte da premissa de que educar é tarefa permanente e não se dá apenas em sala de aula. Nesse sentido, ela enfatiza a necessidade de formar pessoas também por meio da convivência na escola e na comunidade em geral.

DUARTE, Regina Horta. História & Natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

Nesse livro, as relações entre as sociedades humanas e o meio natural são discutidas com base em uma perspectiva histórica.

FERMIANO, Maria B.; SANTOS, Adriane S. dos. Ensino de História para o Fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.

O eixo da obra é o ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. As autoras abordam de forma clara e com muitos exemplos temas essenciais como: a construção das noções temporais, o trabalho com documentos, o planejamento curricular e os procedimentos didáticos no cotidiano da sala de aula.

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HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

A obra tem como foco central a importância do conceito de avaliação formativa e seus desdobramentos nos processos de ensino e aprendizagem. Apresenta também alguns tipos de avaliação e as características de cada uma delas, bem como a importância da autoavaliação.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida; SANTOS, Maria Walburga dos (org.). Jogos e brincadeiras: tempos, espaços e diversidade (pequisas em educação). São Paulo: Cortez, 2016.

A obra trata das relações entre brinquedo e letramento, assim como do lúdico em diferentes contextos históricos, como entre os povos indígenas do século XVI, nos quilombos, nos tempos da colonização portuguesa e nos tempos atuais.

MARTINS, Clerton (org.). Patrimônio cultural: da memória ao sentido do lugar. São Paulo: Roca, 2006.

O autor defende um olhar amplo sobre as produções culturais e sua importância para os criadores locais e os visitantes, reforçando as ideias de inclusão social, relacionadas com sustentabilidade, responsabilidade ética e segurança.

SCHMIDT, Maria A.; CAINELLI, M. Ensinar História. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2009. (Coleção Pensamento e ação na sala de aula)

A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e a sua realidade.

SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2017.

Cada verbete desse dicionário apresenta a trajetória do conceito histórico abordado e os ganhos e as perdas de significado ao longo do tempo. Além disso, a obra conta com sugestões para a prática em sala de aula.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Métodos para ensinar competências. Porto Alegre: Penso, 2020.

Os autores apresentam metodologias inovadoras como a formação de “competências para a vida”, “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, o método de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações, analisadas a partir do conhecimento atualizado a respeito dos processos de aprendizagem.