MP003
Sumário
Seção introdutória, p. MP004
Orientações para o planejamento, p. MP004
Objetivos de aprendizagem, p. MP004
Sequências didáticas, p. MP004
• Roteiro de aula, p. MP005
Avaliação, p. MP005
• Avaliação diagnóstica, p. MP006
• Avaliação de processo de aprendizagem, p. MP006
• Avaliação de resultado, p. MP006
• Rubricas de avaliação, p. MP007
Planejamento dos módulos por semanas, p. MP008
O compromisso com a alfabetização, p. MP016
Compreensão de textos, p. MP016
Produção de escrita, p. MP016
Desenvolvimento vocabular, p. MP016
Fluência em leitura oral, p. MP016
O compromisso com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), p. MP017
Competências Gerais da Educação Básica, p. MP017
As Ciências Humanas e suas competências, p. MP018
• Competências Específicas de Ciências Humanas, p. MP018
O componente curricular História e suas competências, p. MP018
• Noções temporais e fontes históricas, p. MP019
Temas contemporâneos transversais, p. MP020
Estrutura da coleção, p. MP021
O que eu já sei?, p. MP021
Conhecimentos prévios: a seção Primeiros contatos, p. MP021
Desafio à vista!, p. MP021
Retomando os conhecimentos, p. MP021
Explorar fonte histórica, p. MP021
Tempo, tempo..., p. MP021
Investigue, p. MP021
O que eu aprendi?, p. MP021
Bibliografia comentada, p. MP022
Orientações específicas, p. MP030
Unidade 1 – A passagem do tempo, p. MP033
Unidade 2 – A convivência em diferentes tempos, p. MP063
Unidade 3 – Objetos, memórias e registros, p. MP093
Unidade 4 – Trabalho, ambiente e comunidade, p. MP123
MP004
Seção introdutória
Orientações para o planejamento
O objetivo deste Manual do Professor é fornecer subsídios para a prática docente, incluindo os processos de planejamento, organização e sequenciamento de atividades, bem como o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem dos alunos.
Na etapa de execução do planejamento é importante realizar um acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos, utilizando diferentes tipos de avaliação. Todo esse processo pode culminar no replanejamento, visando sanar as dificuldades dos alunos e avançar para outra etapa do trabalho.
Objetivos de aprendizagem
O planejamento didático-pedagógico envolve diversas ações estruturadas, visando garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição de objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.
Objetivos de aprendizagem
Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]
Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem.
[...]
Os objetivos de aprendizagem oferecem ao professor um referencial dos focos de trabalho que deverão ser abordados em cada etapa do planejamento. Isso ajudará o professor a planejar e monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho do aluno. Os objetivos de aprendizagem também servem de referência para as práticas de avaliação processual e de resultado.
Cada objetivo de aprendizagem é composto de um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.
Nesta coleção, a referência principal para a construção dos objetivos de aprendizagem foram as competências, os objetos de conhecimento e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para cada ano. Com base nesses elementos, propusemos objetivos de aprendizagem específicos para cada módulo de trabalho, composto de dois capítulos interligados.
Observe alguns objetivos de aprendizagem que serão abordados nos dois módulos de trabalho que compõem a unidade 1 do 2ᵒ ano.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Volume 2 ᵒ ano |
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---|---|---|
Unidade |
Módulo de trabalho |
Objetivos de aprendizagem |
Unidade 1 |
Capítulos 1 e 2 |
- Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. - Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades. - Identificar os dias da semana e os meses do ano do calendário mais usado. - Descrever o calendário do povo indígena suyá. |
Capítulos 3 e 4 |
- Descrever as mudanças nas ruas e avenidas ao longo do tempo. - Explicar o que é memória. - Descrever as mudanças no seu lugar de viver ao longo do tempo. |
Sequências didáticas
Dentro do processo geral de planejamento, depois de definidos os objetivos de aprendizagem, podem-se elencar os processos de ensino e os recursos que serão utilizados, bem como os tipos de avaliação.
Um ótimo recurso para realizar essas metas é por meio da elaboração de sequências didáticas.
Sequência didática
Sequência didática corresponde a um conjunto de atividades articuladas que são planejadas com a intenção de atingir determinado objetivo didático. [...]
A sequência didática é uma forma de organização do trabalho pedagógico que permite antecipar o que será enfocado em um espaço de tempo que é variável em função do que os alunos precisam aprender, da mediação e do constante monitoramento que o professor faz para acompanhar os alunos, por meio de atividades de avaliação durante e ao final da sequência didática .
MP005
As sequências didáticas do Livro do Estudante são formadas por módulos de trabalho compostos de dois capítulos que têm objetivos de aprendizagem, uma questão problema comum e uma avaliação processual ao final, como neste exemplo da unidade 1 do livro do 2ᵒ ano.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Módulo de trabalho – capítulos 1 e 2 |
|
---|---|
Objetivos de aprendizagem do módulo - Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. - Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades. - Identificar os dias da semana e os meses do ano do calendário mais usado. - Descrever o calendário do povo indígena suyá. |
|
Questão problema Como é possível perceber a passagem do tempo? |
|
Capítulo 1: Tempo do dia a dia |
Capítulo 2: Calendários |
Avaliação de processo de aprendizagem |
Roteiro de aula
Cada sequência didática pode ser subdividida em diversas aulas. Para planejá-las, é necessário levar em conta diversos elementos, como a duração, que depende da carga horária do componente curricular História na grade da escola e do tempo de cada aula.
Vamos apresentar o roteiro de uma aula do capítulo 1 do 2ᵒ ano, que pode servir de modelo para a montagem de outros roteiros de aula ao longo do ano letivo.
Quadro: equivalente textual a seguir.
ROTEIRO DA AULA CAPÍTULO 1 |
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Tema: a passagem e os marcadores de tempo. Objetivos de aprendizagem: ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço; identificar, no relógio, as horas de realização das atividades. Organização espacial: sala de aula com carteiras na disposição determinada pelo professor. Materiais necessários: livro didático 2ᵒ ano, caderno de História. |
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Cronograma semanal |
Atividades |
Tipo |
Capítulo 1 Páginas |
Orientações |
Tempo estimado |
Segunda semana de fevereiro |
Interpretação de texto |
Coletiva |
p. 12 |
Organizar oralmente a compreensão de texto. |
15 minutos |
Preenchimento e análise comparativa de quadros |
Individual Em duplas |
p. 13 |
Orientar no preenchimento e comparação dos quadros. |
15 minutos |
|
Desenvolvimento de noções temporais |
Individual Em duplas |
p. 14-15 |
Orientar na realização das atividades. |
20 minutos |
Avaliação
Um dos elementos essenciais do planejamento didático-pedagógico é o processo de avaliação. Nesse contexto, é fundamental retomarmos o conceito de avaliação formativa.
Avaliação formativa
A avaliação formativa pode ser entendida como uma prática de avaliação contínua que objetiva desenvolver as aprendizagens. [...]
Segundo Hadji (2001), avaliação formativa é aquela que se situa no centro da ação de formação.
MP006
É a avaliação que proporciona o levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-aprendizagem, contribuindo para a efetivação da atividade de ensino.
[...]
Como mencionado, a avaliação formativa deve ser contínua, uma vez que isso garante uma articulação maior entre a coleta de informações sobre o desempenho dos alunos e a ação remediadora, por meio de um replanejamento que permite sanar as dificuldades detectadas.
Na parte específica deste Manual do Professor, são oferecidas orientações sobre os processos de avaliação ao longo do ano, tanto os demarcados no Livro do Estudante quanto outros que podem ser ampliados.
Avaliação diagnóstica
Um dos tipos de avaliação que podem contribuir para o planejamento inicial do ano letivo é a avaliação diagnóstica.
Avaliação diagnóstica
Um conjunto expressivo da literatura denomina diagnóstica a avaliação realizada no início de determinado momento da escolaridade, visando à apreensão de aprendizagens relativas a processos e/ou percursos anteriores. Nessa acepção, a avaliação diagnóstica tem o objetivo de auxiliar no delineamento de pontos de partida de processos de ensino.
[...] À avaliação diagnóstica caberia contribuir para a identificação de habilidades e/ou competências que o aluno já domina, auxiliando na apreensão daquilo que precisa ser ensinado. Na concepção diagnóstica de avaliação, a apreensão de dificuldades de aprendizagem visa à delimitação de estratégias voltadas à sua superação e não à produção de classificações ou hierarquias de excelência.
[...]
No início de cada Livro do Estudante, na seção O que eu já sei?, apresenta-se uma avaliação diagnóstica a ser realizada no início do ano letivo, cujo objetivo é aferir os conhecimentos dos alunos em relação às habilidades do ano anterior, os conhecimentos prévios e as hipóteses dos alunos sobre os novos conhecimentos que serão abordados no ano que se inicia.
Essa avaliação diagnóstica pode ser utilizada como um dos parâmetros para a organização do planejamento anual, levando em conta as possíveis defasagens que os alunos trouxerem do ano anterior, bem como conhecimentos prévios que permitam ampliar os trabalhos com determinados temas.
Avaliação de processo de aprendizagem
Um segundo tipo de avaliação que pode ser aplicada no processo de ensino-aprendizagem é a avaliação processual.
Avaliação processual
[...] A avaliação processual permite: 1) fazer um acompanhamento do ritmo da aprendizagem; 2) ajustar a ajuda pedagógica às características individuais dos alunos; e, 3) modificar estratégias do processo. Ela ocorre, portanto, ao longo do processo de ensino e aprendizagem e não ao final do ciclo ou da unidade. [...] Ela acontece para que se conheça o que o aluno já aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, para que se providenciem os meios para que ele aprenda o necessário para a continuidade dos estudos. [...]
As ideias dos autores reforçam que a avaliação processual deve garantir o acompanhamento da aprendizagem e, principalmente, permitir ao aluno um processo gradual de consciência sobre o próprio aprendizado. Desse modo, além de avaliações objetivas, o espaço da avaliação processual permite o uso da autoavaliação.
No Livro do Estudante, as avaliações de processo de aprendizagem são apresentadas na seção Retomando os conhecimentos, ao final de cada módulo de trabalho, composto de dois capítulos interligados. Tais avaliações são compostas de atividades referentes aos objetivos de aprendizagem e uma parte destinada à autoavaliação.
Avaliação de resultado
As avaliações de resultado, também chamadas de somativas, visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.
Avaliação de resultados
[...] a avaliação de resultados ou somativa é a apreciação, ao final de um tempo determinado pedagógico, dos alcances, dos desvios e dos distanciamentos do produto da efetivação processual da prática educativa em relação aos objetivos previamente negociados e definidos. [...]
[...] a função somativa [...] relaciona-se à avaliação realizada ao final do processo e serve para verificar as aprendizagens e produzir indicadores das práticas. [...]
MP007
Ao final do Livro do Estudante, na seção O que eu aprendi?, são propostas diversas atividades de avaliação de resultado que podem ser aplicadas parceladamente ao longo do ano letivo ou na sua totalidade ao final dele. Tais atividades focam os principais objetivos de aprendizagem dos módulos de trabalho e permitem aferir o aprendizado dos alunos ao final de uma determinada etapa didática.
Rubricas de avaliação
O acompanhamento e correção das atividades avaliativas é um processo importante para o replanejamento e auxílio necessário a cada aluno. Uma das formas de realizar esse processo é por meio de rubricas.
Construção de rubricas de avaliação
A rubrica pode ser definida, de forma genérica, como um dispositivo/artefato que busca uma descrição detalhada das expectativas do professor em relação ao desempenho do aluno de forma ampla ou em tarefas específicas, apresentando um caráter tanto descritivo quanto preditivo para a produção desse desempenho. [...]
A rubrica, que pode ser construída a partir de diferentes formatos (KING et al ., 2013), é elaborada com base em critérios ou, como preferimos chamar, em dimensões da performance discente definidas para o cumprimento eficaz de uma tarefa ou de um conjunto de tarefas estipuladas. A quantidade de dimensões é variável de acordo com a complexidade da tarefa ou ao quanto de detalhamento o professor (ou este em conjunto com os alunos) queira propor para fracionar a qualidade de sua execução. Além das dimensões (ou critérios), também é necessário definir quantos níveis de adequação a esses critérios são suficientes para dar conta de explicitar os diferentes graus de qualidade da performance , que podem surgir em relação a um determinado critério.
[...]
A utilização de rubricas durante a criação e a correção de atividades avaliativas auxilia o docente a manter o foco nos objetivos de aprendizagem que estão sendo verificados, nos padrões de qualidade esperados para cada atividade, bem como no estabelecimento de níveis de produção que serão partilhados com os alunos.
Vamos apresentar um exemplo de rubricas que podem ser utilizadas na correção de duas atividades da avaliação processual referente ao módulo de trabalho dos capítulos 1 e 2 do 2ᵒ ano. Com base nesse modelo, é possível criar rubricas para outras avaliações processuais e de resultado inseridas no Livro do Estudante.
Quadro: equivalente textual a seguir.
2 ᵒ ano |
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Módulo de trabalho – capítulos 1 e 2 Rubricas para avaliação processual |
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Atividade |
Objetivos de aprendizagem |
Nível de proficiência |
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Muito bom |
Bom |
Regular |
Insuficiente |
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1 |
Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. |
Ordena todas as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. |
Ordena a maioria das atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. |
Ordena parcialmente as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. |
Não ordena as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. |
2 |
Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades. |
Identifica, no relógio, as horas e as relaciona às atividades realizadas. |
Identifica, no relógio, as horas, mas nem sempre as relaciona às atividades realizadas. |
Identifica parcialmente as horas no relógio, relacionando-as a algumas atividades realizadas. |
Não identifica, no relógio, as horas e não as relaciona às atividades realizadas. |
MP008
Planejamento dos módulos por semanas
Este Planejamento utilizou como referência temporal uma certa progressão de meses e semanas, que pode ser modificada e adaptada conforme a realidade de sua escola.
Módulo – capítulos 1 e 2
Objeto de conhecimento
O tempo como medida.
Habilidades
(EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
(EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário.
Questão problema
Como é possível perceber a passagem do tempo?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 1 – Tempo do dia a dia |
Capítulo 2 – Calendários |
|||
---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. - Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades. - Identificar os dias da semana e os meses do ano do calendário mais usado. - Descrever o calendário do povo indígena suyá. |
||||
PLANEJAMENTO |
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Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
FEVEREIRO |
1ª Semana |
Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos. |
Avaliação diagnóstica ( O que eu já sei?), livro páginas 8 e 9 |
Responder questões para levantamento de conhecimentos prévios. |
2ª Semana |
Ordenar as atividades diárias realizadas antes e depois do almoço. |
Livro páginas 10, 11, 12 e 13 |
Observar e interpretar imagem. Ler e compreender texto. Preencher quadro. Comparar semelhanças sobre a rotina com um colega. |
|
3ª e 4ª Semanas |
Identificar, no relógio, as horas de realização das atividades. |
Livro páginas 14, 15, 16 e 17 |
Ler e compreender texto. Identificar as horas da realização das atividades. Reconhecer alguns tipos de relógio. |
|
MAR Ç O |
1ª e 2ª Semanas |
Identificar os dias da semana e os meses do ano do calendário mais usado. |
Livro páginas 18 e 19 |
Ler e interpretar texto. Analisar a estrutura do calendário. |
3ª Semana |
Descrever o calendário do povo indígena suyá. |
Livro páginas 20 e 21 |
Ler e interpretar o calendário do povo suyá. Elaborar calendário e comparar com o do povo suyá. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 22 e 23 |
Avaliação |
MP009
Módulo – capítulos 3 e 4
Objeto de conhecimento
A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
Habilidade
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertecimento e memória.
Questão problema
Como é possível conhecer as memórias dos lugares?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 3 – Memórias dos lugares |
Capítulo 4 – Memórias do seu lugar de viver |
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---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Descrever as mudanças nas ruas e avenidas ao longo do tempo. - Explicar o que é memória. - Descrever as mudanças no seu lugar de viver ao longo do tempo. |
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PLANEJAMENTO |
||||
Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
ABRIL |
1ª Semana |
Explicar o que é memória. |
Livro páginas 24, 25 e 26 |
Ler e interpretar texto literário e poético. Realizar entrevistas. |
2ª Semana |
Descrever as mudanças nas ruas e avenidas ao longo do tempo. |
Livro páginas 27, 28 e 29 |
Ler e compreender texto. Ler e interpretar fonte histórica oral (depoimento). Observar e interpretar imagens. |
|
3ª Semana |
Descrever as mudanças no seu lugar de viver ao longo do tempo. |
Livro páginas 30, 31, 32 e 33 |
Ler e interpretar entrevista. Investigar o lugar de viver. Representar informações sobre o lugar em que vivem por meio de desenhos. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 34 e 35 |
Avaliação |
MP010
Módulo – capítulos 5 e 6
Objeto de conhecimento
A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
Habilidades
(EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
Questão problema
Como é a convivência entre as pessoas em algumas comunidades? E como era em outros tempos?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 5 – Formas de convivência |
Capítulo 6 – Organizando a convivência |
|||
---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Identificar locais de convivência em diversas comunidades. - Listar as formas de lazer nas cidades brasileiras há cem anos. - Citar regras de convivência em sala de aula. |
||||
PLANEJAMENTO |
||||
Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
MAIO |
1ª Semana |
Identificar locais de convivência em diversas comunidades. |
Livro páginas 36, 37, 38, 39, 40 e 41 |
Observar e interpretar imagem. Ler e compreender textos. Realizar entrevista. Representar locais de convivência por meio de desenhos. |
2ª Semana |
Listar as formas de lazer nas cidades brasileiras há cem anos. |
Livro páginas 42 e 43 |
Ler e compreender texto. Observar e interpretar fonte histórica visual (pintura). |
|
3ª Semana |
Citar duas regras de convivência em sala de aula. |
Livro páginas 44, 45, 46 e 47 |
Ler e compreender textos. Observar e interpretar tirinha. Elaborar, individual e coletivamente, regras de convivência. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 48 e 49 |
Avaliação |
MP011
Módulo – capítulos 7 e 8
Objeto de conhecimento
A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
Habilidade
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
Questão problema
Como tem sido a convivência das pessoas nos meios de transporte ao longo do tempo?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 7 – Bondes e trens |
Capítulo 8 – Ônibus e automóveis |
|||
---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos. - Descrever as características do bonde “caradura”. - Diferenciar os vagões de trem de primeira e de segunda classe. - Selecionar e explicar o principal problema no transporte por ônibus. |
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PLANEJAMENTO |
||||
Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
JUNHO |
1ª Semana |
Identificar as formas de deslocamento nas cidades brasileiras há cem anos. Descrever as características do bonde “caradura”. |
Livro páginas 50, 51, 52 e 53 |
Ler e compreender textos. Ler e interpretar fonte histórica oral (depoimento). Observar e interpretar imagens. |
2ª Semana |
Diferenciar os vagões de trem de primeira e de segunda classe. |
Livro páginas 54 e 55 |
Ler e compreender texto. Investigar o uso de trens no local em que vivem. |
|
3ª Semana |
Selecionar e explicar o principal problema no transporte por ônibus. |
Livro páginas 56, 57, 58 e 59 |
Ler e compreender textos. Observar e interpretar cartuns. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 60 e 61 |
Avaliação |
MP012
Módulo – capítulos 9 e 10
Objetos de conhecimento
A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço.
Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais).
As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.
Habilidades
(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.
(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
(EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
Questão problema
Como as pessoas registram suas histórias pessoais e familiares?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 9 – Diários e cartas |
Capítulo 10 – Álbuns de fotografia |
|||
---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Descrever as características dos diários. - Identificar os elementos que caracterizam as cartas. - Compreender o que são álbuns de fotografia e como eles são compostos. |
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PLANEJAMENTO |
||||
Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
AGOSTO |
1ª Semana |
Descrever as características dos diários. |
Livro páginas 62, 63, 64, 65, 66 e 67 |
Observar e interpretar imagem. Ler e compreender trechos de um diário. Registrar um acontecimento por meio de desenho. |
2ª Semana |
Identificar os elementos que caracterizam as cartas. |
Livro páginas 68 e 69 |
Ler e interpretar uma carta. Elaborar uma carta. |
|
3ª Semana |
Compreender o que são álbuns de fotografia e como eles são compostos. |
Livro páginas 70, 71, 72 e 73 |
Ler e compreender texto. Elaborar um álbum de fotos ou desenhos. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 74 e 75 |
Avaliação |
MP013
Módulo – capítulos 11 e 12
Objetos de conhecimento
A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas.
As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.
Habilidades
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
(EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.
Questão problema
Como os objetos podem estar relacionados às memórias pessoais e familiares?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 11– Objetos domésticos e memória |
Capítulo 12 – Objetos escolares e memória |
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---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Explicar por que os objetos domésticos podem ser marcos da memória. - Descrever o uniforme escolar na década de 1950. - Listar mudanças nos objetos utilizados para escrever ao longo do tempo. |
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PLANEJAMENTO |
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Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
SETEMBRO |
1ª Semana |
Explicar por que os objetos domésticos podem ser marcos da memória. |
Livro páginas 76, 77, 78, 79, 80 e 81 |
Ler e compreender textos. Observar e interpretar imagens. Realizar entrevista. Sistematizar informações em um gráfico. |
2ª Semana |
Descrever o uniforme escolar na década de 1950. |
Livro páginas 82 e 83 |
Observar e interpretar fotografias. Ler e compreender texto. |
|
3ª Semana |
Listar mudanças nos objetos utilizados para escrever ao longo do tempo. |
Livro páginas 84 e 85 |
Ler e compreender texto. Observar e interpretar imagens. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 86 e 87 |
Avaliação |
MP014
Módulo – capítulos 13 e 14
Objeto de conhecimento
A sobrevivência e a relação com a natureza.
Habilidade
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.
Questão problema
Que tipos de trabalhadores existem nas comunidades?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 13 – Tipos de trabalhadores |
Capítulo 14 – Trabalhadores nas comunidades |
|||
---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Relacionar trabalhador, local de trabalho e instrumento de trabalho. - Explicar o que eram, há cem anos, os “pregões” e como eles eram utilizados. - Citar problemas enfrentados por trabalhadores em locais abertos e em locais fechados. |
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PLANEJAMENTO |
||||
Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
OUTUBRO |
1ª Semana |
Relacionar trabalhador, local de trabalho e instrumento de trabalho. |
Livro páginas 88, 89, 90, 91 e 92 |
Observar e interpretar pinturas e fotografias. Ler e compreender poema. |
2ª Semana |
Explicar o que eram, há cem anos, os “pregões” e como eles eram utilizados. |
Livro página 93 |
Ler e compreender um pregão. Elaborar um pregão. |
|
3ª Semana |
Citar problemas enfrentados por trabalhadores em locais abertos e em locais fechados. |
Livro páginas 94, 95, 96 e 97 |
Ler e compreender poema e texto. Observar e interpretar imagens. Elaborar produção de escrita. Representar trabalhadores por meio de desenho. |
|
4ª Semana |
Citar problemas enfrentados por trabalhadores em locais abertos e em locais fechados. Avaliar o processo de aprendizagem. |
Livro páginas 98 e 99 Livro páginas 100 e 101 |
Ler e compreender notícia. Observar e interpretar imagens. Avaliação |
MP015
Módulo – capítulos 15 e 16
Objeto de conhecimento
A sobrevivência e a relação com a natureza.
Habilidade
(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.
Questão problema
Que impactos ambientais são causados pelas atividades de trabalho nas comunidades?
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo 15 – Trabalho e impacto ambiental |
Capítulo 16 – Impactos ambientais: diversas fontes |
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---|---|---|---|---|
Objetivos de aprendizagem - Identificar atividades com maior e menor impacto ambiental na Amazônia. - Descrever os impactos ambientais de diferentes atividades humanas. - Citar lendas referentes à relação do ser humano com a natureza. |
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PLANEJAMENTO |
||||
Mês/Semana |
Objetivo de aprendizagem |
Material |
Atividades |
|
NOVEMBRO |
1ª Semana |
Identificar atividades com maior e menor impacto ambiental na Amazônia. |
Livro páginas 102, 103, 104, 105, 106 e 107 |
Ler e compreender textos. Observar e interpretar fotografia. Observar e interpretar fonte histórica visual (pintura). |
2ª Semana |
Descrever os impactos ambientais da mineração. |
Livro páginas 108 e 109 |
Observar e interpretar fotografia. Ler e compreender texto. |
|
3ª Semana |
Citar lendas referentes à relação do ser humano com a natureza. |
Livro páginas 110 e 111 Acesso à internet |
Ler e compreender texto. Investigar lendas brasileiras relacionadas ao ambiente. |
|
4ª Semana |
Avaliar o processo de aprendizagem. Avaliar o resultado da aprendizagem. |
Livro páginas 112 e 113 Livro páginas 114, 115, 116 e 117 |
Avaliação Avaliação |
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O compromisso com a alfabetização
Pesquisadores do ensino-aprendizagem vêm defendendo, há décadas, a necessidade de que todas as áreas de conhecimento assumam o compromisso com a alfabetização. A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos anos iniciais do Ensino Fundamental, segmento a que se destina esta coleção.
Nesta obra, voltada ao componente curricular História, assumimos o compromisso de priorizar o processo de alfabetização, com destaque para os seguintes eixos.
Compreensão de textos
Compreensão de textos
A compreensão de textos é o propósito da leitura. Trata-se de um processo intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão. Além do domínio dessas estratégias, também é importante que o aluno, à medida que avança na vida escolar, aprenda o vocabulário específico necessário para compreender textos cada vez mais complexos.
Nesta coleção, em todos os volumes, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros – e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem construir gradativamente com os alunos a compreensão textual.
Apresentamos atividades diversas com o objetivo de desenvolver a habilidade em questão, como: localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos.
Produção de escrita
Produção de escrita
[...] a produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras, quanto à de produzir textos. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à medida que se consolida a alfabetização e se avança na literacia. Para crianças mais novas, escrever ajuda a reforçar a consciência fonêmica e a instrução fônica. Para crianças mais velhas, a escrita ajuda a entender as diversas tipologias e gêneros textuais.
A proposta de trabalho desta coleção é contribuir para que os alunos construam gradativamente estratégias de produção textual. Para isso, apresentamos situações didáticas que permitem ao professor criar condições propícias à produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero, entre outros requisitos fundamentais.
Visando a esse objetivo, apresentamos propostas diversificadas, incluindo: criação de pequenas respostas relativas à compreensão textual; produção de textos coletivos com a mediação do professor; elaboração de textos expositivos e argumentativos sobre determinado tema ou situação.
Desenvolvimento vocabular
Desenvolvimento vocabular
O desenvolvimento de vocabulário tem por objeto tanto o vocabulário receptivo e expressivo, quanto o vocabulário de leitura. Os leitores iniciantes empregam seu vocabulário oral para entender as palavras presentes nos textos escritos.
Um vocabulário pobre constitui um obstáculo para a compreensão de textos. [...]
As pesquisas acadêmicas indicam que a exposição à leitura constante e diversificada, como proposto nesta coleção, contribui para o progressivo desenvolvimento vocabular. Contudo, esse processo deve ser mediado pela ação do professor, com ênfase no trabalho com termos distantes do universo dos alunos.
Nesses casos, sugerimos ao professor duas estratégias. A primeira é propor oralmente questões mediadoras que permitam aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere no conjunto do texto.
A segunda estratégia é a busca do significado do termo desconhecido em fontes externas ao texto. É o caso das palavras que destacamos porque o significado foi apontado no glossário, inserido próximo ao respectivo texto. Em casos similares, pode-se introduzir, gradualmente, de acordo com a autonomia dos alunos, a consulta a dicionários, ampliando as possibilidades de desenvolvimento vocabular e de repertório textual.
Fluência em leitura oral
Fluência em leitura oral
Fluência em leitura oral é a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia. A fluência libera a memória do leitor, diminuindo a carga cognitiva dos processos de decodificação para que ele possa concentrar-se na compreensão do que lê. [...]
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Ao longo das sequências didáticas, são propostas diversas situações de leitura em voz alta em classe, para o professor e os alunos, além de atividades de leitura em voz alta em casa, para um adulto da convivência do aluno.
Propomos também a leitura compartilhada, seja pelo professor ou por alunos leitores, possibilitando a troca de informações sobre o que foi lido; a leitura silenciosa, permitindo ao aluno a experiência individualizada de compreensão; e a leitura mediada, em que o professor interfere durante a leitura, fazendo perguntas e avaliando o entendimento dos alunos (leitura dialogada).
O compromisso com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que define as aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos no decorrer da Educação Básica, publicada em 2018, é o principal referencial curricular desta coleção. Por isso, é importante identificar seus elementos estruturantes, como a noção de habilidades e competências.
BNCC e competências
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Ao definir competência desse modo, a BNCC estabelece uma proposta de ensino voltada à construção de conhecimentos e à formação de atitudes e valores com o objetivo de propiciar uma formação direcionada ao exercício pleno da cidadania. Para tanto, o processo de ensino-aprendizagem não pode perder de vista o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos específicos para que as almejadas competências sejam realmente desenvolvidas.
Competências Gerais da Educação Básica
A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser trabalhadas ao longo das três etapas da Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Competências Gerais da Educação Básica |
---|
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. |
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. |
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. |
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. |
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. |
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. |
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. |
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 9-10. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.
Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Gerais da Educação Básica.
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Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para o trabalho com os alunos.
As Ciências Humanas e suas competências
A BNCC organiza o ensino na Educação Básica em quatro grandes áreas de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas que, no Ensino Fundamental, é composta por História e Geografia.
O documento em questão retomou e ampliou a discussão sobre o papel das Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaçotemporal. Esse raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.
A BNCC destacou também o trabalho com procedimentos de investigação próprios das Ciências Humanas:
Investigação em Ciências Humanas
No decorrer do Ensino Fundamental, os procedimentos de investigação em Ciências Humanas devem contribuir para que os alunos desenvolvam a capacidade de observação de diferentes indivíduos, situações e objetos que trazem à tona dinâmicas sociais em razão de sua própria natureza (tecnológica, morfológica, funcional). [...]
Em todos os volumes desta coleção, são apresentadas situações didáticas envolvendo procedimentos de investigação, observação, coleta, análise e interpretação de dados. Algumas dessas situações são destacadas na seção Investigue, cujo foco está voltado ao modo de vida das pessoas na localidade em que os alunos vivem.
Competências Específicas de Ciências Humanas
A BNCC definiu as competências específicas da área de Ciências Humanas, que devem ser trabalhadas ao longo da Educação Básica.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental |
---|
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. |
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. |
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. |
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. |
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados. |
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ao ritmo e conexão. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 357. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.
Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Específicas das Ciências Humanas para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para trabalho com os alunos.
O componente curricular História e suas competências
O componente curricular História compartilha os referenciais teóricos mais gerais da área de Ciências Humanas, mas mantém as especificidades da educação histórica, que pressupõem o desenvolvimento das noções temporais e da análise da vida humana no tempo, bem como o trabalho com a metodologia específica desse componente curricular.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforçou a importância do trabalho em História, destacando as competências específicas que devem ser desenvolvidas no componente curricular em questão ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental.
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Quadro: equivalente textual a seguir.
Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental |
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1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica. |
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. |
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. |
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. |
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica. |
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 402. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.
Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para o trabalho com os alunos.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também reforçou a importância de desenvolver nas aulas a investigação histórica, construindo, gradualmente, os cinco processos de pensamento principais, sintetizados na tabela a seguir.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Identificação |
Comparação |
Contextualização |
Interpretação |
Análise |
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Identificação de uma questão ou objeto a ser estudado. |
Comparação de características de diferentes sociedades. |
Localização de momentos e lugares específicos de um evento ou de um discurso, condizentes com uma determinada época. |
Interpretação de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito. |
Problematização da própria escrita da história. |
FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 398-400. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.
Nesta coleção, os processos de investigação histórica estão presentes em diversos momentos das sequências didáticas, especialmente em algumas seções:
- identificação da questão ou do objeto a ser estudado (seção Desafio à vista!);
- interpretação de diferentes fontes históricas (seção Explorar fonte histórica);
- contextualização e comparação de diferentes temporalidades (seção Tempo, tempo...).
Noções temporais e fontes históricas
A construção das noções temporais é uma das bases da compreensão das relações entre os seres humanos e os demais elementos naturais, o que permite compreender como os seres humanos agem entre si, mudando constantemente suas formas de organização social.
Um dos focos da construção da noção de tempo são as propostas de trabalho em que os alunos devem sequenciar os fatos históricos uns em relação aos outros.
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Esse trabalho envolve as ideias de sucessão (anterioridade e posterioridade) e de simultaneidade. A construção da noção de tempo envolve também o trabalho constante com as ideias de mudanças e permanências, essencial nos estudos históricos.
O trabalho com as noções temporais é inerente a todas as sequências didáticas desta coleção, mas está especialmente destacado na seção Tempo, tempo..., em que procuramos construir, de forma gradual, tais noções.
Outro ponto importante na aproximação dos alunos da metodologia de trabalho do historiador é o trabalho com fontes históricas.
Fontes históricas
Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. [...]
Devido à importância desse tema, a coleção possui uma seção chamada Explorar fonte histórica, na qual os alunos exploram fontes escritas, visuais ou iconográficas, materiais e imateriais. Todos esses elementos contribuem para que os alunos desenvolvam, gradualmente, uma atitude historiadora, comprometida com a análise reflexiva das fontes históricas e das noções temporais.
Temas contemporâneos transversais
Além das competências gerais, a BNCC destacou a importância do trabalho com temas contemporâneos de forma transversal e integradora. Em 2019, tais temas foram agrupados em blocos temáticos, conforme representado no esquema:
FONTE: BRASIL. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019. p. 7.
Nesta coleção, voltada ao componente curricular História, são apresentadas diversas sequências didáticas que permitem trabalhar os temas contemporâneos transversais dos blocos “Multiculturalismo” e “Cidadania e Civismo”, pois os recortes temáticos utilizados nos diferentes volumes da coleção dão relevo à diversidade cultural brasileira, às nossas matrizes históricas e culturais, aos direitos humanos e à vida familiar e social. Há, também, situações didáticas que permitem discutir os eixos “Saúde”, “Economia”, “Ciência e Tecnologia” e “Meio Ambiente”.
Na parte específica deste Manual do Professor, ao longo das orientações de trabalho, oferecemos orientações para as situações didáticas apresentadas que permitem explorar determinado tema contemporâneo transversal.
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Estrutura da coleção
Esta coleção é composta de quatro volumes destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada um deles está dividido em quatro unidades, que, por sua vez, estão organizadas em dois módulos de trabalho. A estrutura dos livros é apresentada a seguir.
O que eu já sei?
Antes de iniciar o trabalho com o livro, uma avaliação diagnóstica é sugerida para que seja possível mapear os conhecimentos dos alunos no início do ano letivo e planejar as melhores estratégias para as aulas.
Conhecimentos prévios: a seção Primeiros contatos
Cada unidade possui uma abertura em página dupla, em que são apresentadas imagens – fotografias, pinturas, gravuras, ilustrações. As atividades propostas no quadro Primeiros contatos têm como objetivo realizar uma preparação para o estudo da unidade, possibilitando o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as temáticas que serão trabalhadas nos módulos da respectiva unidade.
Desafio à vista!
A questão proposta no Desafio à vista! serve de fio condutor do trabalho nos dois capítulos que compõem cada módulo e permite desenvolver as habilidades específicas de História.
Retomando os conhecimentos
Ao final de cada módulo de trabalho, encontra-se uma sugestão de avaliação processual para que seja possível verificar o resultado dos conhecimentos adquiridos na última etapa de estudo e planejar ações para eventuais situações de defasagens.
Explorar fonte histórica
Nesta coleção, há uma seção específica para o trabalho com fontes históricas escritas, visuais, orais e materiais. As atividades propostas permitem aos alunos observar, descrever, comparar e interpretar diferentes tipos de fontes, desenvolvendo uma “atitude historiadora” (BRASIL, 2018, p. 399).
Tempo, tempo...
A construção das noções temporais é um dos principais eixos de trabalho no componente curricular História. Assim, são propostas atividades para a construção gradual de noções como anterioridade, posterioridade e simultaneidade e atividades que permitem a identificação de mudanças e permanências em diversos contextos históricos.
Investigue
Um dos objetivos desta coleção é o desenvolvimento de procedimentos de trabalho que permitam aos alunos uma progressiva autonomia na construção do conhecimento. Para isso, essa seção apresenta propostas de atividades de coleta e registro de dados em diferentes fontes – livros, revistas, jornais, internet – que complementam ou ampliam os temas estudados.
O que eu aprendi?
Ao final de cada volume, há uma sequência de atividades para avaliar os conhecimentos construídos ao longo do ano.
Diversidade cultural: fato de relevância mundial e nacional
Aprovada em 2001 na 31ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural reconheceu que as culturas humanas variam imensamente no tempo e no espaço. Os grupos humanos espalhados pelos diferentes pontos do globo desenvolveram formas singulares e originais de se organizar, de se relacionar, de se expressar e de estar no mundo. Toda essa riqueza deve ser protegida e preservada. Com esse fim, a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural atribui à comunidade internacional a responsabilidade de definir medidas que assegurem a convivência pacífica e profícua entre os povos, estimulando a troca e o entendimento mútuo entre eles.
No Brasil, a educação para a diversidade é especialmente importante em virtude da variedade de características étnicas e culturais da população. Desde 2003 ela é prevista por lei e foi adotada de maneira institucionalizada a partir da Conferência Nacional de Educação Básica (CONEB-2008) e da Conferência Nacional de Educação (CONAE-2010).
Na parte específica deste Manual do Professor, serão apresentadas diversas situações do Livro do Estudante que permitem o trabalho com o tema da diversidade cultural.
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Bibliografia comentada
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Coletânea de artigos que apresenta reflexões teóricas e relatos de experiência de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital” e “ensino híbrido”. Assim, a obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicadas à inovação do ensino-aprendizagem, fundamentais ao trabalho cotidiano em sala de aula, algumas das quais presentes em atividades desta coleção.
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2018.
A obra aborda questões essenciais do ensino e aprendizagem de História – presentes na estruturação de muitas sequências didáticas desta coleção –, como as mudanças curriculares, os critérios de seleção de focos de trabalho com cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo e espaço, a noção de representação social, a interdisciplinaridade, a relação entre história e ambiente e o trabalho com documentos, com destaque para as metodologias específicas de exploração dos documentos não escritos.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018.
A Base Nacional Comum Curricular constitui o principal norteador da educação brasileira atualmente. Para os professores que trabalham com os anos iniciais do Ensino Fundamental, destacamos alguns itens que influenciaram mais diretamente a elaboração desta coleção: Introdução, em que são apresentados os fundamentos pedagógicos, com destaque para as Competências Gerais da Educação Básica ; A etapa do Ensino Fundamental, que aborda os pressupostos desse segmento; A área de Ciências Humanas, com destaque para as Competências Específicas de Ciências Humanas ; e História, com destaque para as Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental, bem como para as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades indicadas para cada ano.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, Sealf, 2019.
O documento oficial aborda um tema – a alfabetização – fundamental para o trabalho com alunos do 1º ao 5º ano. No item Contextualização, são apresentadas análises de relatórios sobre alfabetização no Brasil e no mundo, bem como marcos históricos e normativos desse processo. No item seguinte, denominado Alfabetização, literacia e numeracia, são apresentados alguns pressupostos teóricos sobre alfabetização. No segmento final, designado Política Nacional de Alfabetização, são divulgados planos e metas de trabalho em relação a esse tema. Desse modo, o documento reforça a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares, incluindo História, no processo de alfabetização.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.
Os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados nesse documento e reorganizados em torno de seis eixos principais: Meio ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e Civismo, Multiculturalismo, Ciência e Tecnologia. Também são apresentadas sugestões de implementação dos temas contemporâneos transversais, com exemplos de trabalho em alguns anos do Ensino Fundamental. Ao longo do Manual do Professor desta coleção, apresentamos indicações de sequências didáticas que permitem explorar cada um dos temas contemporâneos transversais.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Como o próprio nome da obra sugere, Hadji procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades. A obra é dividida em duas partes principais. Na primeira, intitulada “Compreender”, o autor apresenta a fundamentação teórica. Na segunda, intitulada “Agir”, Hadji apresenta sugestões concretas de como avaliar a aprendizagem de forma produtiva. Nesse contexto, reforça-se a ideia de avaliação formativa, essencial no ensino-aprendizagem atual.
NOVAIS, Fernando A. (coord.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 4 v. Edição de bolso.
A obra constitui um conjunto de quatro volumes que aborda, pelo recorte da vida privada, a história dos brasileiros, desde os tempos da dominação portuguesa até os dias atuais. Cada volume é constituído por uma introdução, que aponta as características gerais do período estudado, seguido de artigos que abordam elementos específicos desse período.
SCHMIDT, Maria A.; CAINELLI, M. Ensinar História. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2009.
A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e a sua realidade. As autoras abordam temas essenciais para o desenvolvimento desta coleção, como a importância da temporalidade no ensino de História, o trabalho com fontes históricas, o patrimônio histórico e a história oral. Em cada um desses temas, a obra oferece diversos textos complementares para leitura e discussão, garantindo o contato com a bibliografia básica sobre o ensino de História.
SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2017.
Nesse dicionário, são apresentados três tipos de conceitos: os que se referem a contextos históricos específicos, como colonização portuguesa no Brasil; os mais abrangentes, também conhecidos como categorias de análise, como democracia, monarquia e república; e, por fim, os conceitos que são instrumentais, como fontes históricas, história oral e patrimônio histórico. Em cada verbete, há uma contextualização das mudanças no conceito e, ao final, sugestões de trabalho em sala de aula. Por isso, essa obra serviu de referência para muitas discussões conceituais desta coleção, seja no Livro do Estudante, seja no Manual do Professor.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Lais. Métodos para Ensinar Competências. Porto Alegre: Penso, 2020.
Os autores dessa obra exploram diversas facetas do ensino por competências, foco central do ensino atual, reforçado na Base Nacional Comum Curricular, e um dos eixos do trabalho nesta coleção. Assim, é interesse acompanhar a exploração de algumas metodologias inovadoras, como a formação de “competências para a vida”, as condições necessárias a um ensino por competências, a “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, os métodos de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações.