MP003

Sumário

Seção introdutória, p. MP004

Orientações para o planejamento, p. MP004

Objetivos de aprendizagem, p. MP004

Sequências didáticas, p. MP004

• Roteiro de aula, p. MP005

Avaliação, p. MP005

• Avaliação diagnóstica, p. MP006

• Avaliação de processo de aprendizagem, p. MP006

• Avaliação de resultado, p. MP006

• Rubricas de avaliação, p. MP007

Planejamento dos módulos por semanas, p. MP008

O compromisso com a alfabetização, p. MP016

Compreensão de textos, p. MP016

Produção de escrita, p. MP016

Desenvolvimento vocabular, p. MP016

Fluência em leitura oral, p. MP016

O compromisso com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), p. MP017

Competências Gerais da Educação Básica, p. MP017

As Ciências Humanas e suas competências, p. MP018

• Competências Específicas de Ciências Humanas, p. MP018

O componente curricular História e suas competências, p. MP018

• Noções temporais e fontes históricas, p. MP019

Temas contemporâneos transversais, p. MP020

Estrutura da coleção, p. MP021

O que eu já sei?, p. MP021

Conhecimentos prévios: a seção Primeiros contatos, p. MP021

Desafio à vista!, p. MP021

Retomando os conhecimentos, p. MP021

Explorar fonte histórica, p. MP021

Tempo, tempo..., p. MP021

Investigue, p. MP021

Infográfico, p. MP021

O que eu aprendi?, p. MP021

Bibliografia comentada, p. MP022


Orientações específicas, p. MP030

Unidade 1 – Primeiros agrupamentos humanos, p. MP033

Unidade 2 – Formas de registro e vida nas cidades, p. MP069

Unidade 3 – Mudanças no comércio e nas comunicações, p. MP111

Unidade 4 – Migrações em diferentes tempos, p. MP151

MP004

Seção introdutória

Orientações para o planejamento

O objetivo deste Manual do Professor é fornecer subsídios para a prática docente, incluindo os processos de planejamento, organização e sequenciamento de atividades, bem como o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem dos alunos.

Na etapa de execução do planejamento é importante realizar um acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos, utilizando diferentes tipos de avaliação. Todo esse processo pode culminar no replanejamento, visando sanar as dificuldades dos alunos e avançar para outra etapa do trabalho.

Objetivos de aprendizagem

O planejamento didático-pedagógico envolve diversas ações estruturadas, visando garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição de objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.

Objetivos de aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]

Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem.

[...]

SILVA, Maria Helena Santos; LOPES, José Pinto. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback . Revista Eletrônica de Educação e Psicologia . Disponível em: http://fdnc.io/dZh. Acesso em: 23 abr. 2021.

Os objetivos de aprendizagem oferecem ao professor um referencial dos focos de trabalho que deverão ser abordados em cada etapa do planejamento. Isso ajudará o professor a planejar e a monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho do aluno. Os objetivos de aprendizagem também servem de referência para as práticas de avaliação processual e de resultados.

Cada objetivo de aprendizagem é composto por um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.

Nesta coleção, a referência principal para a construção dos objetivos de aprendizagem foram as competências, os objetos de conhecimento e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para cada ano. Com base nesses elementos, propusemos objetivos de aprendizagem específicos para cada módulo de trabalho, composto por dois capítulos interligados.

Observe alguns objetivos de aprendizagem que serão abordados nos dois módulos de trabalho que compõem a unidade 1 do 4º ano.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Volume 4 º ano

Unidade

Módulo de trabalho

Objetivos de aprendizagem

Unidade 1

Capítulos 1 e 2

- Explicar a importância do controle do fogo.

- Comparar as duas teorias sobre as primeiras migrações dos hominínios.

- Compreender o conceito de nomadismo.

- Identificar as características dos grupos caçadores-coletores.

Capítulos 3 e 4

- Selecionar e ordenar fatos relacionados à criação da agricultura.

- Identificar impactos ambientais da atividade agropecuária.

- Explicar o que é o sedentarismo e qual a ligação da sua origem com a agricultura.

- Identificar o local de origem e o período de domesticação de algumas espécies vegetais e animais.

Sequências didáticas

Dentro do processo geral de planejamento, depois de definidos os objetivos de aprendizagem, pode-se elencar os processos de ensino e os recursos que serão utilizados, bem como os tipos de avaliação.

Um ótimo recurso para realizar essas metas é por meio da elaboração de sequências didáticas.

Sequência didática

Sequência didática corresponde a um conjunto de atividades articuladas que são planejadas com a intenção de atingir determinado objetivo didático. [...]

A sequência didática é uma forma de organização do trabalho pedagógico que permite antecipar o que será enfocado em um espaço de tempo que é variável em função do que os alunos precisam aprender, da mediação e do constante monitoramento que o professor faz para acompanhar os alunos, por meio de atividades de avaliação durante e ao final da sequência didática .

PESSOA, Ana Cláudia G. Sequência didática. Glossário Ceale . Centro de Alfabetização, leitura e escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Disponível em: http://fdnc.io/dZg. Acesso em: 23 abr. 2021.

MP005

As sequências didáticas do Livro do Estudante são formadas por módulos de trabalho compostos por dois capítulos que têm objetivos de aprendizagem, uma questão problema comum e uma avaliação processual ao final, como neste exemplo da unidade 1 do livro do 4º ano.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Módulo de trabalho – capítulos 1 e 2

Objetivos de aprendizagem do módulo

- Explicar a importância do controle do fogo.

- Comparar as duas teorias sobre as primeiras migrações dos hominínios.

- Compreender o conceito de nomadismo.

- Identificar as características dos grupos caçadores-coletores.

Questão problema

Onde surgiu a espécie humana e como foi sua expansão pelo mundo?

Capítulo 1: Primeiras migrações

Capítulo 2: Vivendo da caça e da coleta

Avaliação de processo de aprendizagem

Roteiro de aula

Cada sequência didática pode ser subdividida em diversas aulas. Para planejá-las, é necessário levar em conta diversos elementos, como a duração, que depende da carga horária do componente curricular História na grade da escola e do tempo de cada aula.

Vamos apresentar o roteiro de uma aula do capítulo 1 do 4º ano que pode servir de modelo para a montagem de outros roteiros de aula ao longo do ano letivo.

Quadro: equivalente textual a seguir.

ROTEIRO DA AULA CAPÍTULO 1

Tema: primeiros agrupamentos humanos.

Objetivos de aprendizagem: comparar as duas teorias sobre as primeiras migrações dos hominínios. Explicar a importância do controle do fogo.

Organização espacial: sala de aula com carteiras individuais.

Materiais necessários: livro didático 4º ano, caderno de História.

Cronograma semanal

Atividades

Tipo

Capítulo 1

Páginas

Orientações

Tempo estimado

Segunda semana de fevereiro

Leitura de fichas e texto

Individual e em voz alta

p. 12-13

Organizar a leitura das fichas e do texto.

15 minutos

Observação de mapa

Coletiva

p. 14-15

Orientar a observação do mapa: título, legenda, escala e rosa dos ventos.

10 minutos

Leitura de textos

Em duplas

p. 16

Reforçar para os alunos as duas hipóteses sobre a chegada do ser humano à América.

15 minutos

Classificação de frase sobre as hipóteses estudadas

Coletiva

p. 17

Orientar a leitura e classificação das frases sobre as hipóteses estudadas.

10 minutos

Avaliação

Um dos elementos essenciais do planejamento didático-pedagógico é o processo de avaliação. Nesse contexto, é fundamental retomarmos o conceito de avaliação formativa.

Avaliação formativa

A avaliação formativa pode ser entendida como uma prática de avaliação contínua que objetiva desenvolver as aprendizagens. [...]

Segundo Hadji (2001), avaliação formativa é aquela que se situa no centro da ação de formação. É a avaliação que proporciona o levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino – aprendizagem, contribuindo para a efetivação da atividade de ensino.

MP006

[...]

CASEIRO, Cintia Camargo Furquim; GEBRAN, Raimundo Abou. Avaliação formativa: concepção, práticas e dificuldades. Nuances : Estudos sobre Educação. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Disponível em: http://fdnc.io/dZk. Acesso em: 23 abr. 2021.

Como mencionado, a avaliação formativa deve ser contínua, uma vez que isso garante uma articulação maior entre a coleta de informações sobre o desempenho dos alunos e a ação remediadora, por meio de um replanejamento que permite sanar as dificuldades detectadas.

Na parte específica deste Manual do Professor, são oferecidas orientações sobre os processos de avaliação ao longo do ano, tanto os demarcados no Livro do Estudante quanto outros que podem ser ampliados.

Avaliação diagnóstica

Um dos tipos de avaliação que podem contribuir para o planejamento inicial do ano letivo é a avaliação diagnóstica.

Avaliação diagnóstica

Um conjunto expressivo da literatura denomina diagnóstica a avaliação realizada no início de determinado momento da escolaridade, visando à apreensão de aprendizagens relativas a processos e/ou percursos anteriores. Nessa acepção, a avaliação diagnóstica tem o objetivo de auxiliar no delineamento de pontos de partida de processos de ensino.

[...] À avaliação diagnóstica caberia contribuir para a identificação de habilidades e/ou competências que o aluno já domina, auxiliando na apreensão daquilo que precisa ser ensinado. Na concepção diagnóstica de avaliação, a apreensão de dificuldades de aprendizagem visa à delimitação de estratégias voltadas à sua superação e não à produção de classificações ou hierarquias de excelência.

[...]

ROCHA, Gladys. Avaliação diagnóstica. Glossário Ceale . Centro de Alfabetização, leitura e escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Disponível em: http://fdnc.io/dZm. Acesso em: 23 abr. 2021.

No início de cada Livro do Estudante, na seção O que eu já sei?, apresenta-se uma avaliação diagnóstica a ser realizada no início do ano letivo, cujo objetivo é aferir os conhecimentos dos alunos em relação às habilidades do ano anterior, os conhecimentos prévios e as hipóteses dos alunos sobre os novos conhecimentos que serão abordados no ano que se inicia.

Essa avaliação diagnóstica pode ser utilizada como um dos parâmetros para a organização do planejamento anual, levando em conta as possíveis defasagens que os alunos trouxerem do ano anterior, bem como conhecimentos prévios que permitam ampliar os trabalhos com determinados temas.

Avaliação de processo de aprendizagem

Um segundo tipo de avaliação que pode ser aplicada no processo de ensino-aprendizagem é a avaliação processual.

Avaliação processual

[...] A avaliação processual permite: 1) fazer um acompanhamento do ritmo da aprendizagem; 2) ajustar a ajuda pedagógica às características individuais dos alunos; e, 3) modificar estratégias do processo. Ela ocorre, portanto, ao longo do processo de ensino e aprendizagem e não ao final do ciclo ou da unidade. [...] Ela acontece para que se conheça o que o aluno já aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, para que se providenciem os meios para que ele aprenda o necessário para a continuidade dos estudos. [...]

LORDÊLO, José Albertino Carvalho; ROSA, Dora Leal; SANTANA, Lisa de Almeida. Avaliação processual da aprendizagem e regulação pedagógica no Brasil: implicações no cotidiano docente. Revista Entreideias : educação, cultura e sociedade, n. 17, 2010. Universidade Federal da Bahia. Disponível em: http://fdnc.io/dZi. Acesso em: 23 abr. 2021.

As ideias dos autores reforçam que a avaliação processual deve garantir o acompanhamento da aprendizagem e, principalmente, permitir ao aluno um processo gradual de consciência sobre o próprio aprendizado. Desse modo, além de avaliações objetivas, o espaço da avaliação processual permite o uso da autoavaliação.

No Livro do Estudante, as avaliações de processo de aprendizagem são apresentadas na seção Retomando os conhecimentos, ao final de cada módulo de trabalho, composto por dois capítulos interligados. Tais avaliações são compostas por atividades referentes aos objetivos de aprendizagem e uma parte destinada à autoavaliação.

Avaliação de resultado

As avaliações de resultado, também chamadas de somativas, visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.

Avaliação de resultados

[...] a avaliação de resultados ou somativa é a apreciação, ao final de um tempo determinado pedagógico, dos alcances, dos desvios e dos distanciamentos do produto da efetivação processual da prática educativa em relação aos objetivos previamente negociados e definidos. [...]

[...] a função somativa [...] relaciona-se à avaliação realizada ao final do processo e serve para verificar as aprendizagens e produzir indicadores das práticas. [...]

TAVEIRA, Andreza de S. et al. A concepção dos gestores e professores sobre a ANA [Avaliação Nacional de Alfabetização] e a sua contribuição para a avaliação da aprendizagem e para a organização do ciclo de alfabetização. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Disponível em: http://fdnc.io/dZj. Acesso em: 23 abr. 2021.

MP007

Ao final do Livro do Estudante, na seção O que eu aprendi?, são propostas diversas atividades de avaliação de resultado que podem ser aplicadas parceladamente ao longo do ano letivo ou na sua totalidade ao final dele. Tais atividades focam os principais objetivos de aprendizagem dos módulos de trabalho e permitem aferir o aprendizado dos alunos ao final de uma determinada etapa didática.

Rubricas de avaliação

O acompanhamento e a correção das atividades avaliativas é um processo importante para o replanejamento e auxílio necessário a cada aluno. Uma das formas de realizar esse processo é por meio de rubricas.

Construção de rubricas de avaliação

A rubrica pode ser definida, de forma genérica, como um dispositivo/artefato que busca uma descrição detalhada das expectativas do professor em relação ao desempenho do aluno de forma ampla ou em tarefas específicas, apresentando um caráter tanto descritivo quanto preditivo para a produção desse desempenho. [...]

A rubrica, que pode ser construída a partir de diferentes formatos (KING et al., 2013), é elaborada com base em critérios ou, como preferimos chamar, em dimensões da performance discente definidas para o cumprimento eficaz de uma tarefa ou de um conjunto de tarefas estipuladas. A quantidade de dimensões é variável de acordo com a complexidade da tarefa ou ao quanto de detalhamento o professor (ou este em conjunto com os alunos) queira propor para fracionar a qualidade de sua execução. Além das dimensões (ou critérios), também é necessário definir quantos níveis de adequação a esses critérios são suficientes para dar conta de explicitar os diferentes graus de qualidade da performance , que podem surgir em relação a um determinado critério.

[...]

IRALA, Valesca Brasil et al. Introduzindo o conceito de avaliação por rubricas por intermédio de oficinas: análise de uma experiência piloto. Revista Contexto e Educação, n. 113, 2021. Disponível em: http://fdnc.io/dZn. Acesso em: 23 abr. 2021.

A utilização de rubricas durante a criação e a correção de atividades avaliativas auxilia o docente a manter o foco nos objetivos de aprendizagem que estão sendo verificados, nos padrões de qualidade esperados para cada atividade, bem como no estabelecimento de níveis de produção que serão partilhados com os alunos.

Vamos apresentar um exemplo de rubricas que podem ser utilizadas na correção de duas atividades da avaliação processual referente ao módulo de trabalho dos capítulos 1 e 2 do 4º ano. Com base nesse modelo, é possível criar rubricas para outras avaliações processuais e de resultado inseridas no Livro do Estudante.

Quadro: equivalente textual a seguir.

4 º ano

Módulo de trabalho – capítulos 1 e 2

Rubricas para avaliação processual

Atividade

Objetivos de aprendizagem

Nível de proficiência

Muito bom

Bom

Regular

Insuficiente

1

Comparar as duas teorias sobre as primeiras migrações dos hominínios.

Identifica e compara as duas teorias sobre as migrações dos primeiros hominínios.

Identifica, mas não compara, as duas hipóteses sobre as migrações dos primeiros hominínios.

Identifica uma das teorias sobre as migrações dos primeiros agrupamentos humanos.

Não identifica nenhuma hipótese sobre as migrações dos primeiros agrupamentos humanos.

1

Compreender o conceito de nomadismo.

Explica que o nomadismo implica mudanças constantes de local e os motivos dessas mudanças.

Explica que o nomadismo implica mudanças constantes de local, mas não identifica os motivos.

Identifica os motivos da mudança, mas não consegue definir o nomadismo.

Não explica o que é nomadismo nem seus motivos.

MP008

Planejamento dos módulos por semanas

Este Planejamento utilizou como referência temporal uma certa progressão de meses e semanas, que pode ser modificada e adaptada conforme a realidade de sua escola.

Módulo – capítulos 1 e 2

Objeto de conhecimento

O surgimento da espécie humana no continente africano e sua expansão pelo mundo.

Habilidade

(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.

Questão problema

Onde surgiu a espécie humana e como foi sua expansão pelo mundo?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 1 – Primeiras migrações

Capítulo 2 – Vivendo da caça e da coleta

Objetivos de aprendizagem

- Explicar a importância do controle do fogo.

- Comparar as duas teorias sobre as primeiras migrações dos hominínios.

- Compreender o conceito de nomadismo.

- Identificar as características dos grupos caçadores-coletores.

Mês/Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

FEVEREIRO

Semana

Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos.

Avaliação diagnóstica ( O que eu já sei?), livro páginas 8 e 9

Livro páginas 10 e 11

Responder questões para levantamento de conhecimentos prévios.

2ª Semana

Explicar a importância do controle do fogo.

Comparar as duas teorias sobre as primeiras migrações dos hominínios.

Livro páginas 12, 13, 14 e 15

Acesso à internet

Realizar pesquisa.

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar mapa.

Observar vestígios.

3ª e 4ª Semanas

Comparar as duas teorias sobre a chegada dos seres humanos à América.

Livro páginas 16, 17, 18, 19, 20 e 21

Acesso à internet

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar mapas.

Realizar pesquisa.

Observar e interpretar imagens de fonte material.

M

A

R

Ç

O

e 2ª Semanas

Identificar as características dos grupos caçadores-coletores.

Livro páginas 22, 23, 24 e 25

Observar e interpretar registro rupestre.

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar imagens de fonte material.

3ª Semana

Compreender o conceito de nomadismo.

Livro páginas 26 e 27

Completar esquema.

Ler e interpretar texto.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 28 e 29

Avaliação

MP009

Módulo – capítulos 3 e 4

Objetos de conhecimento

A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras.

A circulação de pessoas e as transformações no meio natural.

Habilidades

(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).

(EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.

(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.

Questão problema

Por que a agricultura e a criação de animais foram marcos na vida dos primeiros agrupamentos humanos?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 3 – Agricultura

Capítulo 4 – Domesticação e criação de animais

Objetivos de aprendizagem

- Selecionar e ordenar fatos relacionados à criação da agricultura.

- Identificar impactos ambientais da atividade agropecuária.

- Explicar o que é o sedentarismo e qual a ligação da sua origem com a agricultura.

- Identificar o local de origem e o período de domesticação de algumas espécies vegetais e animais.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

ABRIL

Semana

Selecionar e ordenar fatos relacionados à criação da agricultura.

Livro páginas 30, 31, 32 e 33

Observar e interpretar mapa.

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar pintura.

2ª Semana

Identificar o local de origem e o período de domesticação de algumas espécies vegetais e animais.

Livro páginas 34 e 35

Ler e interpretar textos.

Trabalhar linha do tempo.

3ª Semana

Explicar o que é o sedentarismo e qual a ligação da sua origem com a agricultura.

Identificar impactos ambientais da atividade agropecuária.

Livro páginas 36, 37, 38 e 39

Acesso à internet

Observar imagem de pilão de pedra.

Ler e interpretar texto.

Realizar pesquisa.

Elaborar produção de escrita.

Ler e interpretar infográfico.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 40 e 41

Avaliação

MP010

Módulo – capítulos 5 e 6

Objeto de conhecimento

A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras.

Habilidade

(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.

Questão problema

Quais são as formas de registro criadas pelos seres humanos ao longo do tempo?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 5 – Os seres humanos e seus registros

Capítulo 6 – Registrando a contagem

Objetivos de aprendizagem

- Identificar as características dos registros rupestres.

- Descrever materiais utilizados para registro da escrita por diferentes povos.

- Explicar a importância da escrita na história dos seres humanos.

- Descrever as formas de registro da contagem dos primeiros seres humanos.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

MAIO

Semana

Identificar as características dos registros rupestres.

Livro páginas 42, 43, 44, 45, 46 e 47

Acesso à internet

Levantamento de conhecimentos prévios sobre formas de registro.

Observar e interpretar registro rupestre.

Ler e interpretar textos.

Realizar pesquisa.

2ª Semana

Descrever materiais utilizados para registro da escrita por diferentes povos.

Explicar a importância da escrita na história dos seres humanos.

Livro páginas 48, 49, 50, 51, 52 e 53

Acesso à internet

Ler e interpretar textos.

Observar registros de escrita.

Realizar pesquisa.

3ª Semana

Descrever as formas de registro da contagem dos primeiros seres humanos.

Livro páginas 54, 55, 56 e 57

Ler e interpretar textos.

Observar registros de numeração.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 58 e 59

Avaliação

MP011

Módulo – capítulos 7 e 8

Objeto de conhecimento

O passado e o presente: a noção de permanência e as lentas transformações sociais e culturais.

Habilidade

(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente.

Questão problema

O que mudou na vida dos moradores das cidades ao longo do tempo?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 7 – Mudanças nas cidades

Capítulo 8 – Viver nas cidades atualmente

Objetivos de aprendizagem

- Identificar as principais características das cidades antigas.

- Ordenar as mudanças no calçamento e na coleta de lixo das ruas brasileiras.

- Explicar as mudanças na iluminação e a influência no cotidiano das pessoas.

- Identificar a localização das primeiras vilas e cidades brasileiras.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

JUNHO

Semana

Identificar as principais características das cidades antigas.

Identificar a localização das primeiras vilas e cidades brasileiras.

Livro páginas 60, 61, 62, 63, 64 e 65

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar infográfico.

Observar e interpretar mapa.

2ª Semana

Ordenar as mudanças no calçamento e na coleta de lixo das ruas brasileiras.

Explicar as mudanças na iluminação e a influência no cotidiano das pessoas.

Livro páginas 66, 67, 68, 69, 70 e 71

Observar e interpretar linha do tempo.

Ler e interpretar textos.

3ª Semana

Discutir desafios da vida nas grandes cidades.

Livro páginas 72, 73, 74 e 75

Acesso à internet

Realizar pesquisa e entrevista.

Elaborar produção de escrita.

Observar e interpretar charge.

Ler e interpretar texto.

4ª Semana

Ordenar as mudanças no calçamento e na coleta de lixo das ruas brasileiras.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 76 e 77

Livro páginas 78 e 79

Ler e interpretar texto.

Realizar pesquisa.

Elaborar produção de escrita.

Avaliação

MP012

Módulo – capítulos 9 e 10

Objetos de conhecimento

A invenção do comércio e a circulação de produtos.

As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a formação de cidades e as transformações do meio natural.

Habilidades

(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.

(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.

Questão problema

Como vem sendo realizado o comércio e feito o transporte de mercadorias em diferentes tempos?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 9 – Atividades comerciais

Capítulo 10 – Rotas terrestres, marítimas e fluviais

Objetivos de aprendizagem

- Explicar o que é escambo e como ele funcionava.

- Identificar os tipos de produtos utilizados como moeda pelos povos antigos.

- Reconhecer a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.

- Identificar os principais produtos comercializados na Rota da Seda e na Rota Transaariana.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

AGOSTO

Semana

Explicar o que é escambo e como ele funcionava.

Livro páginas 80, 81, 82, 83, 84 e 85

Observar e interpretar imagens.

Ler e compreender textos.

2ª Semana

Identificar os tipos de produtos utilizados como moeda pelos povos antigos.

Livro páginas 86, 87, 88 e 89

Acesso à internet

Observar e interpretar imagens.

Ler e compreender textos.

Realizar pesquisa.

3ª Semana

Reconhecer a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.

Identificar os principais produtos comercializados na Rota da Seda e na Rota Transaariana.

Livro páginas 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96 e 97

Observar e interpretar imagens.

Ler e compreender textos.

Elaborar produção de escrita.

Construir linha do tempo.

Observar e interpretar mapa.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 98 e 99

Avaliação

MP013

Módulo – capítulos 11 e 12

Objeto de conhecimento

O mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões sociais e culturais.

Habilidade

(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

Questão problema

Quais transformações ocorreram nos meios de comunicação ao longo do tempo?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 11 – Comunicação oral e escrita

Capítulo 12 – Rádio, televisão e internet

Objetivos de aprendizagem

- Identificar algumas formas de comunicação oral entre os seres humanos.

- Reconhecer mudanças na produção de livros após a criação da imprensa.

- Compreender quem eram os copistas e qual seu trabalho.

- Comparar os jornais há cerca de duzentos anos e atualmente, identificando mudanças.

I- dentificar mudanças e permanências na comunicação pelo rádio e pela televisão.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

SETEMBRO

Semana

Identificar algumas formas de comunicação oral entre os seres humanos.

Livro páginas 100, 101, 102 e 103

Acesso à internet

Dramatização.

Realizar pesquisa.

Ler e compreender textos.

Recontar a um adulto as informações sobre aedos e griôs.

Elaborar produção de escrita.

2ª Semana

Compreender quem eram os copistas e qual seu trabalho.

Reconhecer mudanças na produção de livros após a criação da imprensa.

Comparar os jornais há cerca de duzentos anos e atualmente, identificando mudanças.

Livro páginas 104, 105, 106 e 107

Ler e compreender textos.

Ler e interpretar jornal antigo.

Elaborar produção de escrita.

3ª Semana

Identificar mudanças e permanências na comunicação pelo rádio e pela televisão.

Livro páginas 108, 109, 110, 111, 112 e 113

Ler e compreender letra de canção.

Produzir programa de rádio.

Ler e interpretar gráfico.

Ler e interpretar infográfico.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 114 e 115

Avaliação

MP014

Módulo – capítulos 13 e 14

Objeto de conhecimento

Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos.

Habilidades

(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.

(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

Questão problema

Quais foram as migrações e influências culturais dos indígenas e dos africanos no Brasil?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 13 – Os povos indígenas

Capítulo 14 – Da África para o Brasil

Objetivos de aprendizagem

- Explicar as formas de organização do território pelos povos indígenas.

- Reconhecer as influências culturais dos povos indígenas na formação da sociedade brasileira.

- Identificar os motivos da migração forçada dos africanos para o Brasil.

- Reconhecer as influências culturais dos povos africanos na formação da sociedade brasileira.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

OUTUBRO

Semana

Explicar as formas de organização do território pelos povos indígenas.

Livro páginas 116, 117, 118, 119, 120 e 121

Observar e interpretar fotografia e gravura.

Observar e interpretar mapa.

Ler e compreender textos.

Elaborar produção de escrita.

2ª Semana

Reconhecer as influências culturais dos povos indígenas na formação da sociedade brasileira.

Livro páginas 122, 123, 124 e 125

Acesso à internet

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar gravuras.

Realizar pesquisa.

Elaborar produção de escrita.

3ª Semana

Identificar os motivos da migração forçada dos africanos para o Brasil.

Reconhecer as influências culturais dos povos africanos na formação da sociedade brasileira.

Livro páginas 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134 e 135

Acesso à internet

Observar e interpretar gravuras.

Observar e interpretar mapa.

Ler e compreender textos.

Realizar pesquisa.

Ler e interpretar infográfico.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 136 e 137

Avaliação

MP015

Módulo – capítulos 15 e 16

Objetos de conhecimento

Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX no Brasil.

As dinâmicas internas de migração no Brasil a partir dos anos 1960.

Habilidades

(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.

(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças associadas à migração (interna e internacional).

Questão problema

Quais foram as migrações externas e internas no Brasil entre 1880 e 1980 e quais foram as influências culturais dos migrantes?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 15 – Migrações internacionais

Capítulo 16 – Migrações internas

Objetivos de aprendizagem

- Identificar as características das migrações externas no Brasil entre 1880 e 1940.

- Reconhecer as influências de imigrantes na alimentação brasileira.

- Identificar fontes históricas que permitem estudar a história dos imigrantes.

- Conhecer as características das migrações internas entre 1950 e 1980.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

NOVEMBRO

Semana

Identificar as características das migrações externas no Brasil entre 1880 e 1940.

Distinguir os meios de transporte utilizados pelos imigrantes desde o país de saída até o local de fixação.

Livro páginas 138, 139, 140 e 141

Observar e interpretar gravura, cartaz de propaganda e fotografias.

Observar e interpretar gráfico.

Ler e compreender textos.

2ª Semana

Identificar fontes históricas que permitem estudar a história dos imigrantes.

Reconhecer as influências de imigrantes na alimentação brasileira.

Livro páginas 142, 143, 144 e 145

Ler e interpretar depoimentos de migrantes.

Elaborar produção de escrita.

Recontar a um adulto as informações sobre influência imigrante na alimentação.

3ª Semana

Conhecer as características das migrações internas entre 1950 e 1980.

Livro páginas 146, 147, 148, 149, 150 e 151

Acesso à internet

Observar e interpretar mapa.

Ler e compreender depoimentos e textos.

Realizar pesquisa.

4ª Semana

Avaliar o processo de aprendizagem.

Avaliar o resultado da aprendizagem.

Livro páginas 152 e 153

Livro páginas 154, 155, 156 e 157

Avaliação

Avaliação

MP016

O compromisso com a alfabetização

Pesquisadores do ensino-aprendizagem vêm defendendo, há décadas, a necessidade de que todas as áreas de conhecimento assumam o compromisso com a alfabetização. A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos anos iniciais do Ensino Fundamental, segmento a que se destina esta coleção.

Nesta obra, voltada ao componente curricular História, assumimos o compromisso de priorizar o processo de alfabetização, com destaque para os seguintes eixos.

Compreensão de textos

Compreensão de textos

A compreensão de textos é o propósito da leitura. Trata-se de um processo intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão. Além do domínio dessas estratégias, também é importante que o aluno, à medida que avança na vida escolar, aprenda o vocabulário específico necessário para compreender textos cada vez mais complexos.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização . Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 34.

Nesta coleção, em todos os volumes, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros – e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem construir gradativamente com os alunos a compreensão textual.

Apresentamos atividades diversas com o objetivo de desenvolver a habilidade em questão, como: localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos.

Produção de escrita

Produção de escrita

[...] a produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras, quanto à de produzir textos. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à medida que se consolida a alfabetização e se avança na literacia. Para crianças mais novas, escrever ajuda a reforçar a consciência fonêmica e a instrução fônica. Para crianças mais velhas, a escrita ajuda a entender as diversas tipologias e gêneros textuais.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização . Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 34.

A proposta de trabalho desta coleção é contribuir para que os alunos construam gradativamente estratégias de produção textual. Para isso, apresentamos situações didáticas que permitem ao professor criar condições propícias à produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero, entre outros requisitos fundamentais.

Visando a esse objetivo, apresentamos propostas diversificadas, incluindo: criação de pequenas respostas relativas à compreensão textual; produção de textos coletivos com a mediação do professor; elaboração de textos expositivos e argumentativos sobre determinado tema ou situação.

Desenvolvimento vocabular

Desenvolvimento vocabular

O desenvolvimento de vocabulário tem por objeto tanto o vocabulário receptivo e expressivo, quanto o vocabulário de leitura. Os leitores iniciantes empregam seu vocabulário oral para entender as palavras presentes nos textos escritos. Um vocabulário pobre constitui um obstáculo para a compreensão de textos.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização . Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 34.

As pesquisas acadêmicas indicam que a exposição à leitura constante e diversificada, como proposto nesta coleção, contribui para o progressivo desenvolvimento vocabular. Contudo, esse processo deve ser mediado pela ação do professor, com ênfase no trabalho com termos distantes do universo dos alunos.

Nesses casos, sugerimos ao professor duas estratégias. A primeira é propor oralmente questões mediadoras que permitam aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere no conjunto do texto.

A segunda estratégia é a busca do significado do termo desconhecido em fontes externas ao texto. É o caso das palavras que destacamos porque o significado foi apontado no glossário, inserido próximo ao respectivo texto. Em casos similares, pode-se introduzir, gradualmente, de acordo com a autonomia dos alunos, a consulta a dicionários, ampliando as possibilidades de desenvolvimento vocabular e de repertório textual.

Fluência em leitura oral

Fluência em leitura oral

Fluência em leitura oral é a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia. A fluência libera a memória do leitor, diminuindo a carga cognitiva dos processos de decodificação para que ele possa concentrar-se na compreensão do que lê.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização . Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 33.

MP017

Ao longo das sequências didáticas, são propostas diversas situações de leitura em voz alta em classe, para o professor e os alunos, além de atividades de leitura em voz alta em casa, para um adulto da convivência do aluno.

Propomos também a leitura compartilhada, seja pelo professor ou por alunos leitores, possibilitando a troca de informações sobre o que foi lido; a leitura silenciosa, permitindo ao aluno a experiência individualizada de compreensão; e a leitura mediada, em que o professor interfere durante a leitura, fazendo perguntas e avaliando o entendimento dos alunos (leitura dialogada).

O compromisso com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que define as aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos no decorrer da Educação Básica, publicada em 2018, é o principal referencial curricular desta coleção. Por isso, é importante identificar seus elementos estruturantes, como a noção de habilidades e competências.

BNCC e competências

Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 8. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao definir competência desse modo, a BNCC estabelece uma proposta de ensino voltada à construção de conhecimentos e à formação de atitudes e valores com o objetivo de propiciar uma formação direcionada ao exercício pleno da cidadania. Para tanto, o processo de ensino-aprendizagem não pode perder de vista o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos específicos para que as almejadas competências sejam realmente desenvolvidas.

Competências Gerais da Educação Básica

A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser trabalhadas ao longo das três etapas da Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Gerais da Educação Básica

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 9-10. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Gerais da Educação Básica.

MP018

Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para o trabalho com os alunos.

As Ciências Humanas e suas competências

A BNCC organiza o ensino na Educação Básica em quatro grandes áreas de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas que, no Ensino Fundamental, é composta por História e Geografia.

O documento em questão retomou e ampliou a discussão sobre o papel das Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaçotemporal. Esse raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.

A BNCC destacou também o trabalho com procedimentos de investigação próprios das Ciências Humanas:

Investigação em Ciências Humanas

No decorrer do Ensino Fundamental, os procedimentos de investigação em Ciências Humanas devem contribuir para que os alunos desenvolvam a capacidade de observação de diferentes indivíduos, situações e objetos que trazem à tona dinâmicas sociais em razão de sua própria natureza (tecnológica, morfológica, funcional).

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 355. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Em todos os volumes desta coleção, são apresentadas situações didáticas envolvendo procedimentos de investigação, observação, coleta, análise e interpretação de dados. Algumas dessas situações são destacadas na seção Investigue, cujo foco está voltado ao modo de vida das pessoas na localidade em que os alunos vivem.

Competências Específicas de Ciências Humanas

A BNCC definiu as competências específicas da área de Ciências Humanas, que devem ser trabalhadas ao longo da Educação Básica.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental

1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ao ritmo e conexão.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 357. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Específicas das Ciências Humanas para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para trabalho com os alunos.

O componente curricular História e suas competências

O componente curricular História compartilha os referenciais teóricos mais gerais da área de Ciências Humanas, mas mantém as especificidades da educação histórica, que pressupõe o desenvolvimento das noções temporais e da análise da vida humana no tempo, bem como o trabalho com a metodologia específica desse componente curricular.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforçou a importância do trabalho em História, destacando as competências específicas que devem ser desenvolvidas no componente curricular em questão ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental.

MP019

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 402. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para o trabalho com os alunos.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também reforçou a importância de desenvolver nas aulas a investigação histórica, construindo, gradualmente, os cinco processos de pensamento principais, sintetizados na tabela a seguir.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Identificação

Comparação

Contextualização

Interpretação

Análise

Identificação de uma questão ou objeto a ser estudado.

Comparação de características de diferentes sociedades.

Localização de momentos e lugares específicos de um evento ou de um discurso, condizentes com uma determinada época.

Interpretação de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito.

Problematização da própria escrita da história.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 398-400. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Nesta coleção, os processos de investigação histórica estão presentes em diversos momentos das sequências didáticas, especialmente em algumas seções:

MP020

Esse trabalho envolve as ideias de sucessão (anterioridade e posterioridade) e de simultaneidade. A construção da noção de tempo envolve também o trabalho constante com as ideias de mudanças e permanências, essencial nos estudos históricos.

O trabalho com as noções temporais é inerente a todas as sequências didáticas desta coleção, mas está especialmente destacado na seção Tempo, tempo..., em que procuramos construir, de forma gradual, tais noções.

Outro ponto importante na aproximação dos alunos da metodologia de trabalho do historiador é o trabalho com fontes históricas.

Fontes históricas

Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 398. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Devida à importância desse tema, a coleção possuí uma seção chamada Explorar fonte histórica, na qual os alunos exploram fontes escritas, visuais ou iconográficas, materiais e imateriais. Todos esses elementos contribuem para que os alunos desenvolvam, gradualmente, uma atitude historiadora, comprometida com a análise reflexiva das fontes históricas e das noções temporais.

Temas contemporâneos transversais

Além das competências gerais, a BNCC destacou a importância do trabalho com temas contemporâneos de forma transversal e integradora. Em 2019, tais temas foram agrupados em blocos temáticos, conforme representado no esquema:

Imagem: Esquema. Temas Contemporâneos Transversais BNCC: MEIO AMBIENTE: Educação Ambiental; Educação para o Consumo. ECONOMIA: Trabalho; Educação Financeira; Educação Fiscal. SAÚDE: Saúde; Educação Alimentar e Nutricional. CIDADANIA E CIVISMO: Vida Familiar a Social; Educação para o Trânsito; Educação em Direitos Humanos; Direitos da Criança e do Adolescente; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso. MULTICULTURALISMO: Diversidade Cultural; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras. CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Ciência e Tecnologia. Fim da imagem.

FONTE: BRASIL. Temas contemporâneos transversais na BNCC : propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019. p. 7.

Nesta coleção, voltada ao componente curricular História, são apresentadas diversas sequências didáticas que permitem trabalhar os temas contemporâneos transversais dos blocos “Multiculturalismo” e “Cidadania e Civismo”, pois os recortes temáticos utilizados nos diferentes volumes da coleção dão relevo à diversidade cultural brasileira, às nossas matrizes históricas e culturais, aos direitos humanos e à vida familiar e social. Há, também, situações didáticas que permitem discutir os eixos “Saúde”, “Economia”, “Ciência e Tecnologia” e “Meio Ambiente”.

Na parte específica deste Manual do Professor, ao longo das orientações de trabalho, destacamos e oferecemos orientações para as situações didáticas apresentadas que permitem explorar determinado tema contemporâneo transversal.

MP021

Estrutura da coleção

Esta coleção é composta de quatro volumes destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada um deles está dividido em quatro unidades, que, por sua vez, estão organizadas em dois módulos de trabalho. A estrutura dos livros é apresentada a seguir.

O que eu já sei?

Antes de iniciar o trabalho com o livro, uma avaliação diagnóstica é sugerida para que seja possível mapear os conhecimentos dos alunos no início do ano letivo e planejar as melhores estratégias para as aulas.

Conhecimentos prévios: a seção Primeiros contatos

Cada unidade possui uma abertura em página dupla, em que são apresentadas imagens – fotografias, pinturas, gravuras, ilustrações. As atividades propostas no quadro Primeiros contatos têm como objetivo realizar uma preparação para o estudo da unidade, possibilitando o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as temáticas que serão trabalhadas nos módulos da respectiva unidade.

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! serve de fio condutor do trabalho nos dois capítulos que compõem cada módulo e permite desenvolver as habilidades específicas de História.

Retomando os conhecimentos

Ao final de cada módulo de trabalho, encontra-se uma sugestão de avaliação processual para que seja possível verificar o resultado dos conhecimentos adquiridos na última etapa de estudo e planejar ações para eventuais situações de defasagens.

Explorar fonte histórica

Nesta coleção, há uma seção específica para o trabalho com fontes históricas escritas, visuais, orais e materiais. As atividades propostas permitem aos alunos observar, descrever, comparar e interpretar diferentes tipos de fontes, desenvolvendo uma “atitude historiadora” (BRASIL, 2018, p. 399).

Tempo, tempo...

A construção das noções temporais é um dos principais eixos de trabalho no componente curricular História. Assim, são propostas atividades para a construção gradual de noções como anterioridade, posterioridade e simultaneidade e atividades que permitem a identificação de mudanças e permanências em diversos contextos históricos.

Investigue

Um dos objetivos desta coleção é o desenvolvimento de procedimentos de trabalho que permitam aos alunos uma progressiva autonomia na construção do conhecimento. Para isso, essa seção apresenta propostas de atividades de coleta e registro de dados em diferentes fontes – livros, revistas, jornais, internet – que complementam ou ampliam os temas estudados.

Infográfico

Páginas especiais nas quais texto e imagem são compostos de forma integrada e visualmente atraente, para que os alunos tenham a oportunidade de ampliar sua capacidade leitora com a apresentação multimodal do conteúdo.

O que eu aprendi?

Ao final de cada volume, há uma sequência de atividades para avaliar os conhecimentos construídos ao longo do ano.

Boxe complementar:

A compreensão dos processos migratórios

Os dois últimos séculos têm sido marcados por intenso deslocamento humano pelo globo. Segundo o Fórum Econômico Mundial, em 2020, 272 milhões de pessoas – o correspondente a 3,5% da população mundial – viviam fora de seus países de origem.

A transferência de grande quantidade de pessoas de uma região para outra impõe enormes desafios à comunidade internacional e ocupa lugar de destaque nos debates internos das nações que recebem numeroso contingente de imigrantes. Por essa razão, a construção de acordos internacionais para enfrentar o problema das migrações exige contínuo diálogo e cooperação entre diferentes órgãos e agentes pelo mundo e a colaboração dos cidadãos de todos os países. Dentro desse esforço mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, em 2016, a Declaração de Nova Iorque para Refugiados e Imigrantes visando proteger e acolher todos os imigrantes no mundo.

Esse esforço mundial de proteção ao imigrante envolve, entre outras medidas, a educação das novas gerações para entender os fenômenos migratórios, fazendo dele um tema de relevância mundial. Nesse contexto, o volume aborda o assunto das migrações em diversas unidades, com atividades que permitem aos alunos refletir sobre as motivações de diversos fenômenos migratórios, trabalho concluído na unidade 4, sobre o cotidiano dos migrantes e os impactos dessa migração no lugar de destino.

Fim do complemento.

MP022

Bibliografia comentada

BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

Coletânea de artigos que apresenta reflexões teóricas e relatos de experiência de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital” e “ensino híbrido”. Assim, a obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicada à inovação do ensino-aprendizagem, fundamentais ao trabalho cotidiano em sala de aula, algumas das quais presentes em atividades desta coleção.

BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2018.

A obra aborda questões essenciais do ensino e aprendizagem de História – presentes na estruturação de muitas sequências didáticas desta coleção –, como as mudanças curriculares, os critérios de seleção de focos de trabalho com cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo e espaço, a noção de representação social, a interdisciplinaridade, a relação entre história e ambiente e o trabalho com documentos, com destaque para as metodologias específicas de exploração dos documentos não escritos.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018.

A Base Nacional Comum Curricular constitui o principal norteador da educação brasileira atualmente. Para os professores que trabalham com os anos iniciais do Ensino Fundamental, destacamos alguns itens que influenciaram mais diretamente a elaboração desta coleção: Introdução, em que são apresentados os fundamentos pedagógicos, com destaque para as Competências Gerais da Educação Básica ; A etapa do Ensino Fundamental, que aborda os pressupostos desse segmento; A área de Ciências Humanas, com destaque para as Competências Específicas de Ciências Humanas ; e História, com destaque para as Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental, bem como para as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades indicadas para cada ano.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019.

O documento oficial aborda um tema – a alfabetização – fundamental para o trabalho com alunos de ao 5º ano. No item Contextualização, são apresentadas análises de relatórios sobre alfabetização no Brasil e no mundo, bem como marcos históricos e normativos desse processo. No item seguinte, denominado Alfabetização, literacia e numeracia, são apresentados alguns pressupostos teóricos sobre alfabetização. No segmento final, designado Política Nacional de Alfabetização, são divulgados planos e metas de trabalho em relação a esse tema. Desse modo, o documento reforça a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares, incluindo História, no processo de alfabetização.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.

Os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados nesse documento e reorganizados em torno de seis eixos principais: Meio ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e Civismo, Multiculturalismo, Ciência e Tecnologia. Também são apresentadas sugestões de implementação dos temas contemporâneos transversais, com exemplos de trabalho em alguns anos do Ensino Fundamental. Ao longo do Manual do Professor desta coleção, apresentamos indicações de sequências didáticas que permitem explorar cada um dos temas contemporâneos transversais.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Como o próprio nome da obra sugere, Hadji procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades. A obra é dividida em duas partes principais. Na primeira, intitulada “Compreender”, o autor apresenta a fundamentação teórica. Na segunda, intitulada “Agir”, Hadji apresenta sugestões concretas de como avaliar a aprendizagem de forma produtiva. Nesse contexto, reforça-se a ideia de avaliação formativa, essencial no ensino-aprendizagem atual.

NOVAIS, Fernando A. (coord.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 4 v. Edição de bolso.

A obra constitui um conjunto de quatro volumes que aborda, pelo recorte da vida privada, a história dos brasileiros desde os tempos da dominação portuguesa até os dias atuais. Cada volume é constituído por uma introdução, que aponta as características gerais do período estudado, seguido de artigos que abordam elementos específicos desse período.

SCHMIDT, Maria A.; CAINELLI, M. Ensinar História. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2009.

A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e a sua realidade. O autor aborda temas essenciais para o desenvolvimento desta coleção, como a importância da temporalidade no ensino de História, o trabalho com fontes históricas, o patrimônio histórico e a história oral. Em cada um desses temas, a obra oferece diversos textos complementares para leitura e discussão, garantindo o contato com a bibliografia básica sobre o ensino de História.

SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2017.

Nesse dicionário, são apresentados três tipos de conceitos: os que se referem a contextos históricos específicos, como colonização portuguesa no Brasil; os mais abrangentes, também conhecidos como categorias de análise, como democracia, monarquia e república; e, por fim, os conceitos que são instrumentais, como fontes históricas, história oral e patrimônio histórico. Em cada verbete, há uma contextualização das mudanças no conceito e, ao final, sugestões de trabalho em sala de aula. Por isso, essa obra serviu de referência para muitas discussões conceituais desta coleção, seja no Livro do Estudante, seja no Manual do Professor.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Lais. Métodos para ensinar competências. Porto Alegre: Penso, 2020.

Os autores dessa obra exploram diversas facetas do ensino por competências, foco central do ensino atual, reforçado na Base Nacional Comum Curricular, e um dos eixos do trabalho nesta coleção. Assim, é interesse acompanhar a exploração de algumas metodologias inovadoras, como a formação de “competências para a vida”, as condições necessárias a um ensino por competências, a “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, os métodos de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações.