MP003

Sumário

Seção introdutória, p. MP004

Orientações para o planejamento, p. MP004

Objetivos de aprendizagem, p. MP004

Sequências didáticas, p. MP004

• Roteiro de aula, p. MP005

Avaliação, p. MP005

• Avaliação diagnóstica, p. MP006

• Avaliação de processo de aprendizagem, p. MP006

• Avaliação de resultado, p. MP006

• Rubricas de avaliação, p. MP007

Planejamento dos módulos por semanas, p. MP008

O compromisso com a alfabetização, p. MP016

Compreensão de textos, p. MP016

Produção de escrita, p. MP016

Desenvolvimento vocabular, p. MP016

Fluência em leitura oral, p. MP016

O compromisso com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), p. MP017

Competências Gerais da Educação Básica, p. MP017

As Ciências Humanas e suas competências, p. MP018

• Competências Específicas de Ciências Humanas, p. MP018

O componente curricular História e suas competências, p. MP018

• Noções temporais e fontes históricas, p. MP019

Temas contemporâneos transversais, p. MP020

Estrutura da coleção, p. MP021

O que eu já sei?, p. MP021

Conhecimentos prévios: a seção Primeiros contatos, p. MP021

Desafio à vista!, p. MP021

Retomando os conhecimentos, p. MP021

Explorar fonte histórica, p. MP021

Tempo, tempo..., p. MP021

Investigue, p. MP021

Infográfico, p. MP021

O que eu aprendi?, p. MP021

Bibliografia comentada, p. MP022


Orientações específicas, p. MP030

Unidade 1 – A formação dos povos, p. MP033

Unidade 2 – Cidade e memória, p. MP073

Unidade 3 – Tecnologia, cotidiano e linguagens, p. MP113

Unidade 4 – Patrimônio e cidadania, p. MP153

MP004

Seção introdutória

Orientações para o planejamento

O objetivo deste Manual do Professor é fornecer subsídios para a prática docente, incluindo os processos de planejamento, organização e sequenciamento de atividades, bem como o acompanhamento e avaliação da aprendizagem dos alunos.

Na etapa de execução do planejamento é importante realizar um acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos, utilizando diferentes tipos de avaliação. Todo esse processo pode culminar no replanejamento, visando sanar as dificuldades dos alunos e avançar para outra etapa do trabalho.

Objetivos de aprendizagem

O planejamento didático-pedagógico envolve diversas ações estruturadas, visando garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos. Entre essas ações, inclui-se a definição de objetivos de aprendizagem esperados em cada etapa do trabalho.

Objetivos de aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem são declarações claras e válidas do que os professores pretendem que os seus alunos aprendam e sejam capazes de fazer no final de uma sequência de aprendizagem. Têm claramente a função de orientação do ensino, da aprendizagem e da avaliação. [...]

Para que cumpram a sua função de orientação de professores e alunos durante o ensino e a aprendizagem, os objetivos têm de ser para além de específicos, mensuráveis, desafiadores, mas realistas e atingíveis, ter metas temporais, isto é, serem atingíveis num curto período de tempo e ainda partilhados com os alunos, assegurando-se o professor de que estes os compreendem.

[...]

SILVA, Maria Helena Santos; LOPES, José Pinto. Três estratégias básicas para a melhoria da aprendizagem: objetivos de aprendizagem, avaliação formativa e feedback. Revista Eletrônica de Educação e Psicologia . Disponível em: http://fdnc.io/dZh. Acesso em: 23 abr. 2021.

Os objetivos de aprendizagem oferecem ao professor um referencial dos focos de trabalho que deverão ser abordados em cada etapa do planejamento. Isso ajudará o professor a planejar e monitorar a aprendizagem e a fazer análises sobre o desempenho do aluno. Os objetivos de aprendizagem também servem de referência para as práticas de avaliação processual e de resultados.

Cada objetivo de aprendizagem é composto por um ou mais verbos – que indicam o processo cognitivo que está sendo desenvolvido – e uma descrição sucinta do conhecimento que se espera que o aluno construa para mobilizar esse processo cognitivo.

Nesta coleção, a referência principal para a construção dos objetivos de aprendizagem foram as competências, os objetos de conhecimento e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para cada ano. A partir desses elementos, propusemos objetivos de aprendizagem específicos para cada módulo de trabalho, composto por dois capítulos interligados.

Observe alguns objetivos de aprendizagem que serão abordados nos dois módulos de trabalho que compõe a unidade 1 do 5º ano.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Volume 5 º ano

Unidade

Módulo de trabalho

Objetivos de aprendizagem

Unidade 1

Capítulos 1 e 2

- Identificar a importância dos rios para alguns povos antigos.

- Explicar a importância da religião para os egípcios e chineses antigos.

- Descrever as mudanças na organização política do Egito antigo, relacionando com o surgimento do Estado.

Capítulos 3 e 4

- Identificar formas de marcação do tempo dos romanos e dos chineses antigos.

- Listar fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo.

- Descrever alguns calendários indígenas brasileiros.

- Identificar características de calendários africanos.

Sequências didáticas

Dentro do processo geral de planejamento, depois de definidos os objetivos de aprendizagem, pode-se elencar os processos de ensino e os recursos que serão utilizados, bem como os tipos de avaliação.

Um ótimo recurso para realizar essas metas é por meio da elaboração de sequências didáticas.

Sequência didática

Sequência didática corresponde a um conjunto de atividades articuladas que são planejadas com a intenção de atingir determinado objetivo didático. [...]

A sequência didática é uma forma de organização do trabalho pedagógico que permite antecipar o que será enfocado em um espaço de tempo que é variável em função do que os alunos precisam aprender, da mediação e do constante monitoramento que o professor faz para acompanhar os alunos, por meio de atividades de avaliação durante e ao final da sequência didática .

PESSOA, Ana Cláudia G. Sequência didática. Glossário Ceale . Centro de Alfabetização, leitura e escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Disponível em: http://fdnc.io/dZg. Acesso em: 23 abr. 2021.

MP005

As sequências didáticas do Livro do Estudante são formadas por módulos de trabalho compostos por dois capítulos que têm objetivos de aprendizagem, uma questão problema comum e uma avaliação processual ao final, como neste exemplo da unidade 1 do livro do 5º ano.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Módulo de trabalho – capítulos 1 e 2

Objetivos de aprendizagem do módulo

- Identificar a importância dos rios para alguns povos antigos.

- Explicar a importância da religião para os egípcios e chineses antigos.

- Descrever as mudanças na organização política do Egito antigo, relacionando com o surgimento do Estado.

Questão problema

Como se desenvolveram diferentes povos e culturas?

Capítulo 1: Os egípcios antigos

Capítulo 2: Os chineses antigos

Avaliação de processo de aprendizagem

Roteiro de aula

Cada sequência didática pode ser subdivida em diversas aulas. Para planejá-las, é necessário levar em conta diversos elementos, como a duração, que depende da carga horária do componente curricular História na grade da escola e do tempo de cada aula.

Vamos apresentar o roteiro de uma aula do capítulo 1 do 5º ano que pode servir de modelo para a montagem de outros roteiros de aula ao longo do ano letivo.

Quadro: equivalente textual a seguir.

ROTEIRO DA AULA CAPÍTULO 1

Tema: a importância dos rios para os povos antigos.

Objetivo de aprendizagem: identificar a importância dos rios para os povos antigos.

Organização espacial: sala de aula com carteiras em duplas.

Materiais necessários: livro didático 5º ano, caderno de História.

Cronograma semanal

Atividades

Tipo

Capítulo 1 Páginas

Orientações

Tempo estimado

Segunda semana de fevereiro

Leitura do infográfico

Individual e em voz alta

p. 14-15

Organizar a leitura dos quadros do infográfico em voz alta.

15 minutos

Compreensão de texto

Coletiva

p. 14-15

Conversar com os alunos sobre a compreensão que tiveram do texto de cada quadro.

10 minutos

Produção de escrita

Em duplas

p. 15

Orientar as duplas na produção de escrita proposta.

15 minutos

Troca das produções

Coletiva

p. 15

Organizar a socialização das produções de escrita realizadas pelas duplas.

10 minutos

Avaliação

Um dos elementos essenciais do planejamento didático-pedagógico é o processo de avaliação. Nesse contexto, é fundamental retomarmos o conceito de avaliação formativa.

Avaliação formativa

A avaliação formativa pode ser entendida como uma prática de avaliação contínua que objetiva desenvolver as aprendizagens. [...]

Segundo Hadji (2001), avaliação formativa é aquela que se situa no centro da ação de formação. É a avaliação que proporciona o levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino – aprendizagem, contribuindo para a efetivação da atividade de ensino.

MP006

[...]

CASEIRO, Cintia Camargo Furquim; GEBRAN, Raimundo Abou. Avaliação formativa: concepção, práticas e dificuldades. Nuances : Estudos sobre Educação. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Disponível em: http://fdnc.io/dZk. Acesso em: 23 abr. 2021.

Como mencionado, a avaliação formativa deve ser contínua, uma vez que isso garante uma articulação maior entre a coleta de informações sobre o desempenho dos alunos e a ação remediadora, por meio de um replanejamento que permite sanar as dificuldades detectadas.

Na parte específica deste Manual do Professor, são oferecidas orientações sobre os processos de avaliação ao longo do ano, tanto os demarcados no Livro do Estudante, quanto outros que podem ser ampliados.

Avaliação diagnóstica

Um dos tipos de avaliação que podem contribuir para o planejamento inicial do ano letivo é a avaliação diagnóstica.

Avaliação diagnóstica

Um conjunto expressivo da literatura denomina diagnóstica a avaliação realizada no início de determinado momento da escolaridade, visando à apreensão de aprendizagens relativas a processos e/ou percursos anteriores. Nessa acepção, a avaliação diagnóstica tem o objetivo de auxiliar no delineamento de pontos de partida de processos de ensino.

[...] À avaliação diagnóstica caberia contribuir para a identificação de habilidades e/ou competências que o aluno já domina, auxiliando na apreensão daquilo que precisa ser ensinado. Na concepção diagnóstica de avaliação, a apreensão de dificuldades de aprendizagem visa à delimitação de estratégias voltadas à sua superação e não à produção de classificações ou hierarquias de excelência.

[...]

ROCHA, Gladys. Avaliação diagnóstica. Glossário Ceale . Centro de Alfabetização, leitura e escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Disponível em: http://fdnc.io/dZm. Acesso em: 23 abr. 2021.

No início de cada Livro do Estudante, na seção O que eu já sei?, apresenta-se uma avaliação diagnóstica a ser realizada no início do ano letivo, cujo objetivo é aferir os conhecimentos dos alunos em relação às habilidades do ano anterior, os conhecimentos prévios e as hipóteses dos alunos sobre os novos conhecimentos que serão abordados no ano que se inicia.

Essa avaliação diagnóstica pode ser utilizada como um dos parâmetros para a organização do planejamento anual, levando em conta as possíveis defasagens que os alunos tragam do ano anterior, bem como conhecimentos prévios que permitam ampliar os trabalhos com determinados temas.

Avaliação de processo de aprendizagem

Um segundo tipo de avaliação que pode ser aplicada no processo de ensino-aprendizagem é a avaliação processual.

Avaliação processual

[...] A avaliação processual permite: 1) fazer um acompanhamento do ritmo da aprendizagem; 2) ajustar a ajuda pedagógica às características individuais dos alunos; e, 3) modificar estratégias do processo. Ela ocorre, portanto, ao longo do processo de ensino e aprendizagem e não ao final do ciclo ou da unidade. [...] Ela acontece para que se conheça o que o aluno já aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, para que se providenciem os meios para que ele aprenda o necessário para a continuidade dos estudos. [...]

LORDÊLO, José Albertino Carvalho; ROSA, Dora Leal; SANTANA, Lisa de Almeida. Avaliação processual da aprendizagem e regulação pedagógica no Brasil: implicações no cotidiano docente. Revista Entreideias : educação, cultura e sociedade, n. 17, 2010. Universidade Federal da Bahia. Disponível em: http://fdnc.io/dZi. Acesso em: 23 abr. 2021.

As ideias dos autores reforçam que a avaliação processual deve garantir o acompanhamento da aprendizagem e, principalmente, permitir ao aluno um processo gradual de consciência sobre o próprio aprendizado. Nesse sentido, além de avaliações objetivas, o espaço da avaliação processual permite o uso da autoavaliação.

No Livro do Estudante, as avaliações de processo de aprendizagem são apresentadas na seção Retomando os conhecimentos, ao final de cada módulo de trabalho, composto por dois capítulos interligados. Tais avaliações são compostas por atividades referentes aos objetivos de aprendizagem e uma parte destinada à autoavaliação.

Avaliação de resultado

As avaliações de resultado, também chamadas de somativas, visam verificar as aprendizagens dos alunos ao final de uma ou mais sequências didáticas.

Avaliação de resultados

[...] a avaliação de resultados ou somativa é a apreciação, ao final de um tempo determinado pedagógico, dos alcances, dos desvios e dos distanciamentos do produto da efetivação processual da prática educativa em relação aos objetivos previamente negociados e definidos. [...]

[...] a função somativa [...] relaciona-se à avaliação realizada ao final do processo e serve para verificar as aprendizagens e produzir indicadores das práticas. [...]

TAVEIRA, Andreza de S. et al. A concepção dos gestores e professores sobre a ANA [Avaliação Nacional de Alfabetização] e a sua contribuição para a avaliação da aprendizagem e para a organização do ciclo de alfabetização. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Disponível em: http://fdnc.io/dZj. Acesso em: 23 abr. 2021.

MP007

Ao final do Livro do Estudante, na seção O que eu aprendi?, são propostas diversas atividades de avaliação de resultado que podem ser aplicadas parceladamente ao longo do ano letivo ou na sua totalidade ao final dele. Tais atividades focam os principais objetivos de aprendizagem dos módulos de trabalho e permitem aferir o aprendizado dos alunos ao final de uma determinada etapa didática.

Rubricas de avaliação

O acompanhamento e correção das atividades avaliativas é um processo importante para o replanejamento e auxílio necessário a cada aluno. Uma das formas de realizar esse processo é por meio de rubricas.

Construção de rubricas de avaliação

A rubrica pode ser definida, de forma genérica, como um dispositivo/artefato que busca uma descrição detalhada das expectativas do professor em relação ao desempenho do aluno de forma ampla ou em tarefas específicas, apresentando um caráter tanto descritivo quanto preditivo para a produção desse desempenho. [...]

A rubrica, que pode ser construída a partir de diferentes formatos (KING et al., 2013), é elaborada com base em critérios ou, como preferimos chamar, em dimensões da performance discente definidas para o cumprimento eficaz de uma tarefa ou de um conjunto de tarefas estipuladas. A quantidade de dimensões é variável de acordo com a complexidade da tarefa ou ao quanto de detalhamento o professor (ou este em conjunto com os alunos) queira propor para fracionar a qualidade de sua execução. Além das dimensões (ou critérios), também é necessário definir quantos níveis de adequação a esses critérios são suficientes para dar conta de explicitar os diferentes graus de qualidade da performance , que podem surgir em relação a um determinado critério.

[...]

IRALA, Valesca Brasil et al. Introduzindo o conceito de avaliação por rubricas por intermédio de oficinas: análise de uma experiência piloto. Revista Contexto e Educação, n. 113, 2021. Disponível em: http://fdnc.io/dZn. Acesso em: 23 abr. 2021.

A utilização de rubricas durante a criação e correção de atividades avaliativas auxilia o docente a manter o foco nos objetivos de aprendizagem que estão sendo verificados, nos padrões de qualidade esperados para cada atividade, bem como no estabelecimento de níveis de produção que serão partilhados com os alunos.

Vamos apresentar um exemplo de rubricas que podem ser utilizadas na correção de duas atividades da avaliação processual referente ao módulo de trabalho dos capítulos 1 e 2 do 5º ano. A partir desse modelo é possível criar rubricas para outras avaliações processuais e de resultado inseridas no Livro do Estudante.

Quadro: equivalente textual a seguir.

5 º ano

Módulo de trabalho – capítulos 1 e 2

Rubricas para avaliação processual

Atividade

Objetivos de aprendizagem

Nível de proficiência

Muito bom

Bom

Regular

Insuficiente

1

Identificar a importância dos rios para alguns povos antigos.

Cita e explica dois elementos que fizeram os povos antigos se fixarem perto de rios.

Cita dois elementos que fizeram os povos antigos se fixarem perto de um rio.

Cita um elemento que fez os povos antigos se fixarem perto de rios.

Não cita nenhum elemento que fez os povos antigos se fixarem perto de rios.

4

Explicar a importância da religião para os egípcios e os chineses antigos.

Explica com exemplos a importância da religião para egípcios e chineses antigos.

Explica com exemplos a importância da religião para um dos povos antigos mencionados.

Explica sem exemplos a importância da religião para um dos povos antigos mencionados.

Não explica a importância da religião para nenhum dos povos citados.

MP008

Planejamento dos módulos por semanas

Este Planejamento utilizou como referência temporal uma certa progressão de meses e semanas, que pode ser modificada e adaptada conforme a realidade de sua escola.

Módulo – capítulos 1 e 2

Objetos de conhecimento

O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados.

As formas de organização social e política: a noção de Estado.

O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos.

Habilidades

(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.

(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.

Questão problema

Como se desenvolveram diferentes povos e culturas?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 1 – Os egípcios antigos

Capítulo 2 – Os chineses antigos

Objetivos de aprendizagem

- Identificar a importância dos rios para alguns povos antigos.

- Explicar a importância da religião para os egípcios e chineses antigos.

- Descrever as mudanças na organização política do Egito antigo, relacionando com o surgimento do Estado.

Mês/Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

FEVEREIRO

Semana

Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos.

Avaliação diagnóstica ( O que eu já sei?), livro páginas 8 e 9

Responder questões para levantamento de conhecimentos prévios.

2ª e 3ª Semanas

Identificar a importância dos rios para os egípcios antigos.

Livro páginas 10, 11, 12, 13, 14, 15

Acesso à internet

Ler e interpretar textos.

Realizar pesquisa.

Elaborar produção de escrita.

4ª Semana

Explicar a importância da religião para os egípcios.

Livro páginas 18 e 19

Ler e interpretar texto.

Observar e interpretar imagem.

MAR Ç O

e 2ª Semanas

Descrever mudanças na organização política do Egito antigo, relacionando com o surgimento do Estado.

Livro páginas 16, 17, 20 e 21

Observar e interpretar esquema.

Ler e interpretar textos.

3ª Semana

Identificar a importância dos rios para os chineses.

Livro páginas 22, 23 e 26

Observar e interpretar mapa.

Ler e interpretar texto.

4ª Semana

Explicar a importância da religião para os chineses antigos.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 24, 25 e 27

Livro páginas 28 e 29

Ler e interpretar texto.

Classificar fatos segundo um critério.

Avaliação

MP009

Módulo – capítulos 3 e 4

Objetos de conhecimento

As tradições orais e a valorização da memória.

O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

(EF05HI08) Identificar formas de marcação de passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.

Questão problema

Como diferentes povos marcavam a passagem do tempo?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 3 – O tempo e as atividades humanas

Capítulo 4 – Diversos povos, diversos calendários

Objetivos de aprendizagem

- Identificar formas de marcação do tempo dos romanos e dos chineses antigos.

- Listar fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo.

- Descrever alguns calendários indígenas brasileiros.

- Identificar características de calendários africanos.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

ABRIL

Semana

Identificar formas de marcação do tempo dos romanos e dos chineses antigos.

Livro páginas 30, 31, 32, 33, 34 e 35

Ler e interpretar quadrinhos.

Ler e interpretar textos.

Observar iluminura.

2ª Semana

Listar fatos utilizados pelos povos antigos para marcar o início da contagem do tempo.

Comparar os dois calendários maias.

Livro páginas 36, 37, 38 e 39

Ler e interpretar textos.

Ordenar fatos em linha do tempo.

Comparar os calendários maias: o sagrado e o Haab.

3ª Semana

Descrever alguns calendários indígenas brasileiros.

Livro páginas 40 e 41

Observar imagem de calendário.

Ler e interpretar textos.

Criar desenhos para representar calendário.

4ª Semana

Identificar características de calendários africanos.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 42 e 43

Livro páginas 44 e 45

Ler e interpretar texto.

Comparar calendários de diferentes povos.

Avaliação

MP010

Módulo – capítulos 5 e 6

Objetos de conhecimento

As tradições orais e a valorização da memória.

O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

(EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória.

Questão problema

Qual é a importância dos marcos de memória das cidades?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 5 – Marcos da memória

Capítulo 6 – Diversos marcos

Objetivos de aprendizagem

- Identificar a importância dos monumentos para a sociedade.

- Compreender por que alguns grupos sociais são excluídos ou pouco representados nos marcos da memória.

- Listar marcos da memória relacionados à cultura indígena e negra.

- Identificar marcos da memória de imigrantes italianos e portugueses.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

MAIO

Semana

Identificar a importância dos monumentos para a sociedade e compreender por que alguns grupos são excluídos dos marcos da memória.

Livro páginas 46, 47, 48, 49, 50 e 51

Acesso à internet

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar monumentos.

Pesquisar monumentos do município em que vive.

2ª Semana

Listar marcos da memória relacionados à cultura indígena.

Livro páginas 52, 53, 54 e 55

Acesso à internet

Ler e interpretar textos.

Investigar memória indígena no município.

3ª Semana

Listar marcos da memória relacionados à cultura negra.

Livro páginas 56, 57, 58, 59, 60 e 61

Ler e interpretar textos e depoimentos.

Observar imagens.

4ª Semana

Identificar marcos da memória de imigrantes italianos e portugueses.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 62, 63, 64, 65, 66 e 67

Livro páginas 68 e 69

Ler e interpretar texto.

Observar tabela e linha do tempo.

Elaborar produção de escrita.

Avaliação

MP011

Módulo – capítulos 7 e 8

Objetos de conhecimento

As tradições orais e a valorização da memória.

O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.

Questão problema

Quais são as fontes históricas para o estudo dos impactos ambientais nas cidades?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 7 – Impactos ambientais nas cidades

Capítulo 8 – Os dejetos domésticos

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer a importância das fontes históricas iconográficas ou visuais e orais no estudo dos problemas ambientais.

- Comparar diferentes pontos de vista sobre as soluções para a poluição do ar nas cidades.

- Compreender as formas de coleta e tratamento do esgoto em diferentes tempos.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

JUNHO

Semana

Reconhecer a importância das fontes históricas iconográficas ou visuais e orais no estudo dos problemas ambientais.

Livro páginas 70, 71

Observar e interpretar fotos.

Ler e interpretar textos.

2ª Semana

Comparar diferentes pontos de vista sobre as soluções para a poluição do ar nas cidades.

Livro páginas 72, 73, 74 e 75

Ler e interpretar textos.

Participar de debate.

Observar e interpretar linha de tempo.

3ª Semana

Compreender as formas de coleta e tratamento do esgoto em diferentes tempos.

Livro páginas 76, 77 e 78

Acesso à internet

Ler e interpretar cartum.

Ler e interpretar textos.

Realizar pesquisa.

4ª Semana

Identificar a importâncias das fontes orais para os estudos dos problemas ambientais.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro página 79

Livro páginas 80 e 81

Ler e interpretar depoimentos.

Avaliação

MP012

Módulo – capítulos 9 e 10

Objetos de conhecimento

As tradições orais e a valorização da memória.

O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.

Questão problema

Quais são os pontos de vista sobre as mudanças nas formas de trabalho?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 9 – A automação e a vida cotidiana

Capítulo 10 – Mudanças no trabalho

Objetivos de aprendizagem

- Identificar a presença da automação nas empresas e no cotidiano das pessoas.

- Reconhecer as mudanças no trabalho ao longo do tempo.

- Identificar a jornada de trabalho dos brasileiros em três momentos da história e comparar com a de outro país.

- Interpretar fontes históricas visuais e orais sobre as mudanças no mundo do trabalho.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

AGOSTO

Semana

Identificar a presença da automação nas empresas.

Livro páginas 82, 83, 84, 85, 86 e 87

Observar e interpretar fotos.

Ler e interpretar textos com opiniões diferentes sobre o mesmo tema.

2ª Semana

Explicar a influência da automação no cotidiano das pessoas.

Livro páginas 88, 89, 90 e 91

Ler e interpretar quadrinhos.

Elaborar uma produção de escrita.

3ª Semana

Reconhecer as mudanças no trabalho ao longo do tempo e interpretar fontes históricas visuais e orais sobre o tema.

Livro páginas 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar gravuras.

Ler depoimento.

Observar linha do tempo.

4ª Semana

Identificar a jornada de trabalho dos brasileiros em três momentos da história.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 100 e 101

Livro páginas 102 e 103

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar mapa.

Avaliação

MP013

Módulo – capítulos 11 e 12

Objetos de conhecimento

As tradições orais e a valorização da memória.

O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.

Habilidade

(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.

Questão problema

Quais são as diferentes linguagens utilizadas pelos seres humanos?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 11– As diferentes linguagens

Capítulo 12 – Os povos e as linguagens

Objetivos de aprendizagem

- Identificar a diversidade de linguagens utilizadas pelos seres humanos como forma de comunicação.

- Selecionar e utilizar as diferentes linguagens para se expressar e comunicar ideias.

- Identificar formas de pintura corporal criadas por alguns povos.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

SETEMBRO

Semana

Identificar a diversidade de linguagens utilizadas pelos seres humanos como forma de comunicação.

Livro páginas 104, 105, 106 e 107

Observar e interpretar ilustrações e fotografias.

Ler e interpretar textos.

2ª Semana

Identificar alguns alfabetos criados pelos seres humanos.

Livro páginas 108 e 109

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar símbolos de alfabetos.

3ª Semana

Identificar formas de pintura corporal criadas por alguns povos.

Livro páginas 110 e 111

Ler e interpretar textos.

Observar pinturas corporais.

4ª Semana

Identificar as características do cordel e aplicar na criação de um cordel.

Identificar a diversidade de linguagens utilizadas como forma de comunicação.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 112, 113, 114 e 115

Livro páginas 116 e 117

Ler e interpretar um cordel.

Elaborar produção de escrita em forma de cordel.

Ler e interpretar textos.

Avaliação

MP014

Módulo – capítulos 13 e 14

Objetos de conhecimento

Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade.

Habilidade

(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.

Questão problema

Qual é a importância de preservar o patrimônio material e imaterial da humanidade?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 13 – Patrimônio Material e Imaterial da Humanidade

Capítulo 14 – Patrimônio Mundial no Brasil

Objetivos de aprendizagem

- Reconhecer critérios para classificação de um Patrimônio Cultural Mundial.

- Localizar na linha do tempo, em um determinado período, alguns bens brasileiros reconhecidos como Patrimônio Mundial.

- Identificar critérios para a classificação do Patrimônio Natural Mundial.

- Explicar o que é tombamento e citar exemplos.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

OUTUBRO

Semana

Reconhecer critérios para classificação de um Patrimônio Cultural ou Natural Mundial.

Livro páginas 118,119,120, 121, 122 e 123

Observar e interpretar fotografias.

Ler e interpretar textos informativos e notícia.

2ª Semana

Identificar critérios para a classificação do Patrimônio Cultural Imaterial Mundial e do Patrimônio Mundial em perigo.

Livro páginas 124, 125, 126 e 127

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar infográfico.

3ª Semana

Localizar na linha do tempo, em um determinado período, alguns bens brasileiros reconhecidos como Patrimônio Mundial.

Livro páginas 128, 129, 130 e 131

Acesso à internet

Ler e interpretar linha de tempo.

Ler e interpretar textos.

Realizar pesquisas.

4ª Semana

Explicar o que é tombamento e citar exemplos.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Livro páginas 132, 133, 134 e 135

Livro páginas 136 e 137

Ler e interpretar textos.

Observar fotografias.

Avaliação

MP015

Módulo – capítulos 15 e 16

Objetos de conhecimento

Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas.

Habilidades

(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, a pluralidade e aos direitos humanos.

(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.

Questão problema

Como a luta por direitos contribui para a conquista da cidadania?

Quadro: equivalente textual a seguir.

PLANEJAMENTO

Capítulo 15 – Cidadania

Capítulo 16 – Cidadania no Brasil

Objetivos de aprendizagem

- Identificar o exercício da política no cotidiano das pessoas.

- Reconhecer alguns direitos das crianças, no artigo 31, da Convenção sobre os Direitos da Criança.

- Identificar na Constituição de 1934, a conquista do voto secreto, os direitos dos trabalhadores e explicar por que eles foram importantes para os trabalhadores.

- Descrever algumas etapas da conquista do voto feminino no Brasil.

Mês-Semana

Objetivo de aprendizagem

Material

Atividades

NOVEMBRO

Semana

Identificar o exercício da política no cotidiano das pessoas em diferentes tempos.

Livro páginas 138, 139, 140 e 141

Ler e interpretar textos.

Observar imagens.

2ª Semana

Identificar algumas conquistas de direitos ao longo da história.

Livro páginas 142, 143, 144 e 145

Ler e interpretar textos.

Observar e interpretar linha do tempo.

3ª Semana

Descrever mudanças no voto no Brasil nas primeiras décadas do século XX.

Livro páginas 146, 147, 148 e 149

Acesso à internet

Observar e interpretar charge.

Ler e interpretar textos.

Realizar pesquisa.

4ª Semana

Identificar direitos sociais e culturais.

Avaliar o processo de aprendizagem.

Avaliar o resultado da aprendizagem.

Livro páginas 150 e 151

Livro páginas 152 e 153

Livro páginas 154, 155, 156 e 157

Observar e interpretar fotografias.

Investigar manifestações culturais da localidade em que vive.

Elaborar produção de escrita.

Avaliação

Avaliação

MP016

O compromisso com a alfabetização

Pesquisadores do ensino-aprendizagem vêm defendendo, há décadas, a necessidade de que todas as áreas de conhecimento assumam o compromisso com a alfabetização. A Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída em 2019, reforçou o caráter central da alfabetização nos anos iniciais do Ensino Fundamental, segmento a que se destina esta coleção.

Nesta obra, voltada ao componente curricular História, assumimos o compromisso de priorizar o processo de alfabetização, com destaque para os seguintes eixos.

Compreensão de textos

Compreensão de textos

A compreensão de textos é o propósito da leitura. Trata-se de um processo intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão. Além do domínio dessas estratégias, também é importante que o aluno, à medida que avança na vida escolar, aprenda o vocabulário específico necessário para compreender textos cada vez mais complexos.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização . Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 34.

Nesta coleção, em todos os volumes, apresentamos textos variados – informativos, notícias, poemas, reportagens, narrativas ficcionais, entre outros – e, para cada um deles, sugerimos atividades diferenciadas que permitem construir gradativamente com os alunos a compreensão textual.

Apresentamos atividades diversas com o objetivo de desenvolver a habilidade em questão, como: localizar, identificar, selecionar e registrar informações relevantes do texto; explicar o sentido mais geral de um parágrafo ou conjunto de parágrafos; estabelecer relações entre as informações do texto e outras já estudadas, aplicando conceitos.

Produção de escrita

Produção de escrita

[...] a produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras, quanto à de produzir textos. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à medida que se consolida a alfabetização e se avança na literacia. Para crianças mais novas, escrever ajuda a reforçar a consciência fonêmica e a instrução fônica. Para crianças mais velhas, a escrita ajuda a entender as diversas tipologias e gêneros textuais.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização . Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 34.

A proposta de trabalho desta coleção é contribuir para que os alunos construam gradativamente estratégias de produção textual. Nesse sentido, apresentamos situações didáticas que permitem ao professor criar condições propícias à produção de escrita, envolvendo a reflexão sobre o público receptor da produção, as finalidades comunicativas de cada tipo de texto e as estruturas específicas de cada gênero, entre outros requisitos fundamentais.

Visando a esse objetivo, apresentamos propostas diversificadas, incluindo: criação de pequenas respostas relativas à compreensão textual; produção de textos coletivos com a mediação do professor; elaboração de textos expositivos e argumentativos sobre determinado tema ou situação.

Desenvolvimento vocabular

Desenvolvimento vocabular

O desenvolvimento de vocabulário tem por objeto tanto o vocabulário receptivo e expressivo, quanto o vocabulário de leitura. Os leitores iniciantes empregam seu vocabulário oral para entender as palavras presentes nos textos escritos. Um vocabulário pobre constitui um obstáculo para a compreensão de textos.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 34

As pesquisas acadêmicas indicam que a exposição à leitura constante e diversificada, como proposto nesta coleção, contribui para o progressivo desenvolvimento vocabular. Contudo, esse processo deve ser mediado pela ação do professor, com ênfase no trabalho com termos distantes do universo dos alunos.

Nesses casos, sugerimos ao professor duas estratégias. A primeira é propor oralmente questões mediadoras que permitam aos alunos inferir o significado do termo desconhecido por meio do contexto em que ele se insere no conjunto do texto.

A segunda estratégia é a busca do significado do termo desconhecido em fontes externas ao texto. É o caso das palavras que destacamos porque o significado foi apontado no glossário, inserido próximo ao respectivo texto. Em casos similares, pode-se introduzir, gradualmente, de acordo com a autonomia dos alunos, a consulta a dicionários, ampliando as possibilidades de desenvolvimento vocabular e de repertório textual.

Fluência em leitura oral

Fluência em leitura oral

Fluência em leitura oral é a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia. A fluência libera a memória do leitor, diminuindo a carga cognitiva dos processos de decodificação para que ele possa concentrar-se na compreensão do que lê.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 33.

MP017

Ao longo das sequências didáticas, são propostas diversas situações de leitura em voz alta em classe, para o professor e os alunos. São propostas, também, atividades de leitura em voz alta em casa, para um adulto da convivência do aluno.

Propomos também a leitura compartilhada, seja pelo professor ou por alunos leitores, possibilitando a troca de informações sobre o que foi lido; a leitura silenciosa, permitindo ao aluno a experiência individualizada de compreensão; e a leitura mediada, em que o professor interfere durante a leitura, fazendo perguntas e avaliando o entendimento dos alunos (leitura dialogada).

O compromisso com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que define as aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos no decorrer da Educação Básica, publicada em 2018, é o principal referencial curricular desta coleção. Por isso, é importante identificar seus elementos estruturantes, como a noção de habilidades e competências.

BNCC e competências

Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 8. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao definir competência desse modo, a BNCC estabelece uma proposta de ensino voltada à construção de conhecimentos e à formação de atitudes e valores com o objetivo de propiciar uma formação direcionada ao exercício pleno da cidadania. Para tanto, o processo de ensino-aprendizagem não pode perder de vista o desenvolvimento das habilidades e conhecimentos específicos para que as almejadas competências sejam realmente desenvolvidas.

Competências Gerais da Educação Básica

A BNCC definiu dez competências gerais que devem ser trabalhadas ao longo das três etapas da Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Gerais da Educação Básica

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 9-10. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Gerais da Educação Básica.

MP018

Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para o trabalho com os alunos.

As Ciências Humanas e suas competências

A BNCC organiza o ensino na Educação Básica em quatro grandes áreas de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas que, no Ensino Fundamental, é composta por História e Geografia.

O documento em questão retomou e ampliou a discussão sobre o papel das Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com destaque para o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal. Esse raciocínio envolve a capacidade de compreender, interpretar e avaliar o significado das ações humanas em diferentes tempos e espaços.

A BNCC destacou também o trabalho com procedimentos de investigação próprios das Ciências Humanas:

Investigação em Ciências Humanas

No decorrer do Ensino Fundamental, os procedimentos de investigação em Ciências Humanas devem contribuir para que os alunos desenvolvam a capacidade de observação de diferentes indivíduos, situações e objetos que trazem à tona dinâmicas sociais em razão de sua própria natureza (tecnológica, morfológica, funcional).

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 355. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Em todos os volumes desta coleção, são apresentadas situações didáticas envolvendo procedimentos de investigação, observação, coleta, análise e interpretação de dados. Algumas dessas situações são destacadas na seção Investigue, cujo foco está voltado ao modo de vida das pessoas na localidade em que os alunos vivem.

Competências Específicas de Ciências Humanas

A BNCC definiu as competências específicas da área de Ciências Humanas, que devem ser trabalhadas ao longo da Educação Básica.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental

1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ao ritmo e conexão.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 357. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Específicas das Ciências Humanas para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para trabalho com os alunos.

O componente curricular História e suas competências

O componente curricular História compartilha os referenciais teóricos mais gerais da área de Ciências Humanas, mas mantém as especificidades da educação histórica, que pressupõe o desenvolvimento das noções temporais e da análise da vida humana no tempo, bem como o trabalho com a metodologia específica desse componente curricular.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforçou a importância do trabalho em História, destacando as competências específicas que devem ser desenvolvidas no componente curricular em questão ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental.

MP019

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 402. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Ao longo de todos os volumes desta coleção, foram criadas diversas situações didáticas que permitem trabalhar com elementos presentes nas Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental. Tais situações são abordadas na parte específica deste Manual do Professor, no item De olho nas competências, em que são apresentadas sugestões de encaminhamento para o trabalho com os alunos.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também reforçou a importância de desenvolver, nas aulas, a investigação histórica, construindo, gradualmente, os cinco processos de pensamento principais:

Quadro: equivalente textual a seguir.

Identificação

Comparação

Contextualização

Interpretação

Análise

Identificação de uma questão ou objeto a ser estudado.

Comparação de características de diferentes sociedades.

Localização de momentos e lugares específicos de um evento ou de um discurso, condizentes com uma determinada época.

Interpretação de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito.

Problematização da própria escrita da história.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 398-400. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Nesta coleção, os processos de investigação histórica estão presentes em diversos momentos das sequências didáticas, especialmente em algumas seções:

MP020

Esse trabalho envolve as ideias de sucessão (anterioridade e posterioridade) e de simultaneidade. A construção da noção de tempo envolve também o trabalho constante com as ideias de mudanças e permanências, essencial nos estudos históricos.

O trabalho com as noções temporais é inerente a todas as sequências didáticas desta coleção, mas está especialmente destacado na seção Tempo, tempo..., em que procuramos construir, de forma gradual, tais noções.

Outro ponto importante na aproximação dos alunos da metodologia de trabalho do historiador é o trabalho com fontes históricas.

Fontes históricas

Para se pensar o ensino de História, é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: MEC, SEB, 2018. p. 398. Disponível em: http://fdnc.io/b4. Acesso em: 23 abr. 2021.

Devida à importância desse tema, a coleção possuí uma seção chamada Explorar fonte histórica, na qual os alunos exploram fontes escritas, visuais ou iconográficas, materiais e imateriais. Todos esses elementos contribuem para os alunos desenvolver, gradualmente, uma atitude historiadora, comprometida com a análise reflexiva das fontes históricas e das noções temporais.

Temas contemporâneos transversais

Além das competências gerais, a BNCC destacou a importância do trabalho com temas contemporâneos de forma transversal e integradora. Em 2019, tais temas foram agrupados em blocos temáticos, conforme representado no esquema:

Imagem: Esquema. Temas Contemporâneos Transversais BNCC: MEIO AMBIENTE: Educação Ambiental; Educação para o Consumo. ECONOMIA: Trabalho; Educação Financeira; Educação Fiscal. SAÚDE: Saúde; Educação Alimentar e Nutricional. CIDADANIA E CIVISMO: Vida Familiar a Social; Educação para o Trânsito; Educação em Direitos Humanos; Direitos da Criança e do Adolescente; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso. MULTICULTURALISMO: Diversidade Cultural; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras. CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Ciência e Tecnologia. Fim da imagem.

FONTE: BRASIL. Temas contemporâneos transversais na BNCC : propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019. p. 7.

Nesta coleção, voltada ao componente curricular História, são apresentadas diversas sequências didáticas que permitem trabalhar os temas contemporâneos transversais dos blocos “Multiculturalismo” e “Cidadania e Civismo”, pois os recortes temáticos utilizados nos diferentes volumes da coleção dão relevo à diversidade cultural brasileira, às nossas matrizes históricas e culturais, aos direitos humanos e à vida familiar e social. Há, também, situações didáticas que permitem discutir os eixos “Saúde”, “Economia”, “Ciência e Tecnologia” e “Meio Ambiente”.

Na parte específica deste Manual do Professor, ao longo das orientações de trabalho, destacamos e oferecemos orientações para as situações didáticas apresentadas que permitem explorar determinado tema contemporâneo transversal.

MP021

Estrutura da coleção

Esta coleção é composta de quatro volumes destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada um deles está dividido em quatro unidades, que, por sua vez, estão organizadas em dois módulos de trabalho. A estrutura dos livros é apresentada a seguir.

O que eu já sei?

Antes de iniciar o trabalho com o livro, uma avaliação diagnóstica é sugerida para que que seja possível mapear os conhecimentos dos alunos no início do ano letivo e planejar as melhores estratégias para as aulas.

Conhecimentos prévios: a seção Primeiros contatos

Cada unidade possui uma abertura em página dupla, em que são apresentadas imagens – fotografias, pinturas, gravuras, ilustrações. As atividades propostas no quadro Primeiros contatos têm como objetivo realizar uma preparação para o estudo da unidade, possibilitando o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as temáticas que serão trabalhadas nos módulos da respectiva unidade.

Desafio à vista!

A questão proposta no Desafio à vista! serve de fio condutor do trabalho nos dois capítulos que compõem cada módulo e permite desenvolver as habilidades específicas de História.

Retomando os conhecimentos

Ao final de cada módulo de trabalho, encontra-se uma sugestão de avaliação processual para que seja possível verificar o resultado dos conhecimentos adquiridos na última etapa de estudo e planejar ações para eventuais situações de defasagens.

Explorar fonte histórica

Nesta coleção, há uma seção específica para o trabalho com fontes históricas escritas, visuais, orais e materiais. As atividades propostas permitem aos alunos observar, descrever, comparar e interpretar diferentes tipos de fontes, desenvolvendo uma “atitude historiadora” (BRASIL, 2018, p. 399).

Tempo, tempo...

A construção das noções temporais é um dos principais eixos de trabalho no componente curricular História. Assim, são propostas atividades para a construção gradual de noções como anterioridade, posterioridade e simultaneidade e atividades que permitem a identificação de mudanças e permanências em diversos contextos históricos.

Investigue

Um dos objetivos desta coleção é o desenvolvimento de procedimentos de trabalho que permitam aos alunos uma progressiva autonomia na construção do conhecimento. Para isso, essa seção apresenta propostas de atividades de coleta e registro de dados em diferentes fontes – livros, revistas, jornais, internet – que complementam ou ampliam os temas estudados.

Infográfico

Páginas especiais nas quais texto e imagem são compostos de forma integrada e visualmente atraente, para que os alunos tenham a oportunidade de ampliar sua capacidade leitora com a apresentação multimodal do conteúdo.

O que eu aprendi?

Ao final de cada volume, há uma sequência de atividades para avaliar os conhecimentos construídos ao longo do ano.

Boxe complementar:

A relevância da preservação do patrimônio mundial

Ao longo das unidades deste volume serão apresentadas situações que permitem explorar com os alunos um fato de relevância mundial: a preservação do patrimônio mundial. Essa relevância foi firmada na Convenção do Patrimônio Cultural e Natural, divulgada em 1972 pela Organização das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (Unesco), como destacado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan):

A Convenção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, adotada em 1972 pela Organização das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (Unesco), tem como objetivo incentivar a preservação de bens culturais e naturais considerados significativos para a humanidade. Trata-se de um esforço internacional de valorização de bens que, por sua importância como referência e identidade das nações, possam ser considerados patrimônio de todos os povos.

IPHAN. Patrimônio Mundial . Disponível em: http://fdnc.io/5p6. Acesso em: 30 jun. 2021.

A abordagem da questão será feita nas unidades por meio da análise de exemplos específicos de patrimônio mundial. Como fechamento do trabalho, na unidade 4, serão apresentados conceitos estruturantes referentes ao tema.

Fim do complemento.

MP022

Bibliografia comentada

BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

Coletânea de artigos que apresenta reflexões teóricas e relatos de experiência de trabalho em sala de aula em torno das ideias de “sala de aula invertida”, “ensino personalizado”, “espaços de criação digital” e “ensino híbrido”. Nesse sentido, a obra funciona como uma interessante introdução às metodologias ativas aplicada à inovação do ensino-aprendizagem, fundamentais ao trabalho cotidiano em sala de aula, algumas das quais presentes em atividades desta coleção.

BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2018.

A obra aborda questões essenciais do ensino e aprendizagem de História – presentes na estruturação de muitas sequências didáticas desta coleção – como: as mudanças curriculares, os critérios de seleção de focos de trabalho com cada segmento, os conceitos fundamentais do componente curricular, as noções de tempo e espaço, a noção de representação social, a interdisciplinaridade, a relação entre história e ambiente e o trabalho com documentos, com destaque para as metodologias específicas de exploração dos documentos não escritos.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

A Base Nacional Curricular constitui o principal norteador da educação brasileira atualmente. Para os professores que trabalham com os anos iniciais do Ensino Fundamental, destacamos alguns itens que influenciaram mais diretamente a elaboração desta coleção: Introdução, onde são apresentados os fundamentos pedagógicos, com destaque para as Competências Gerais da Educação Básica ; A etapa do Ensino Fundamental, que aborda os pressupostos desse segmento; A área de Ciências Humanas, com destaque para as Competências Específicas de Ciências Humanas ; e História, com destaque para as Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental, bem como para as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades indicadas para cada ano.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019.

O documento oficial aborda um tema – a alfabetização – fundamental para o trabalho com alunos de ao 5º ano. No item Contextualização, são apresentadas análises de relatórios sobre alfabetização no Brasil e no mundo, bem como marcos históricos e normativos desse processo. No item seguinte, denominado Alfabetização, literacia e numeracia, são apresentados alguns pressupostos teóricos sobre alfabetização e, no segmento final, designado Política Nacional de Alfabetização, são divulgados planos e metas de trabalho em relação a esse tema. Nesse sentido, o documento reforça a importância de um compromisso de todos os componentes curriculares, incluindo História, no processo de alfabetização.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.

Os temas contemporâneos, apresentados inicialmente na Base Nacional Comum Curricular, são retomados nesse documento e reorganizados em torno de seis eixos principais: Meio ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e Civismo, Multiculturalismo, Ciência e Tecnologia. Também são apresentadas sugestões de implementação dos temas contemporâneos transversais, com exemplos de trabalho em alguns anos do Ensino Fundamental. Ao longo do Manual do Professor desta coleção, apresentamos indicações de sequências didáticas que permitem explorar cada um dos temas contemporâneos transversais.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre, Artmed, 2001.

Como o próprio nome da obra sugere, Hadji procura desmistificar a avaliação tradicional e propor novas possibilidades. A obra é dividida em duas partes principais. Na primeira, intitulada “Compreender”, o autor apresenta a fundamentação teórica. Na segunda, intitulada “Agir”, Hadji apresenta sugestões concretas de como avaliar a aprendizagem de forma produtiva. Nesse contexto, reforça-se a ideia de avaliação formativa, essencial no ensino-aprendizagem atual.

NOVAIS, Fernando A. (coord.) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 4 v. Edição de bolso.

A obra constitui um conjunto de quatro volumes que aborda, pelo recorte da vida privada, a história dos brasileiros desde os tempos da dominação portuguesa até os dias atuais. Cada volume é constituído por uma introdução, que aponta para as características gerais do período estudado, seguido de artigos que abordam elementos específicos desse período.

SCHMIDT, Maria A. e CAINELLI, M. Ensinar História. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2ª ed. 2009.

A proposta desse livro é auxiliar o professor a fazer a ponte entre a teoria do ensino de História e a sua realidade. O autor aborda temas essenciais para o desenvolvimento desta coleção, como a importância da temporalidade no ensino de História, o trabalho com fontes históricas, o patrimônio histórico e a história oral. Em cada um desses temas, a obra oferece diversos textos complementares para leitura e discussão, garantindo o contato com a bibliografia básica sobre o ensino de História.

SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de conceitos históricos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2017.

Nesse dicionário, são apresentados três tipos de conceitos: os que se referem a contextos históricos específicos, como colonização portuguesa no Brasil; os mais abrangentes, também conhecidos como categorias de análise, como democracia, monarquia e república; e, por fim, os conceitos que são instrumentais, como fontes históricas, história oral e patrimônio histórico. Em cada verbete, há uma contextualização das mudanças no conceito e, ao final, sugestões de trabalho em sala de aula. Por isso, essa obra serviu de referência para muitas discussões conceituais desta coleção, seja no Livro do Estudante, seja no Manual do Professor.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Lais. Métodos para Ensinar Competências. Porto Alegre: Penso, 2020.

Os autores dessa obra exploram diversas facetas do ensino por competências, foco central do ensino atual, reforçado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e um dos eixos do trabalho nesta coleção. Nesse sentido, é interesse acompanhar a exploração de algumas metodologias inovadoras, como a formação de “competências para a vida”, as condições necessárias a um ensino por competências, a “metodologia de projetos”, os “centros de interesse”, os métodos de “pesquisa do meio”, a “aprendizagem baseada em problemas” e as simulações.