UNIDADE TEMÁTICA 5 AVENTURAS NA NATUREZA E INCLUSÃO

Raio-xis da unidade

Competências da Bê êne cê cê

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 6, 9 e 10.

Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental: 1, 2, 3, 4 e 6.

Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental: 2, 3, 6, 7, 8, 9 e 10.

Habilidades de Educação Física da Unidade Temática

(ê éfe oito nove ê éfe um nove) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais, respeitando o patrimônio natural e minimizando os impactos de degradação ambiental.

(ê éfe oito nove ê éfe dois zero) Identificar riscos, formular estratégias e observar normas de segurança para erar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na natureza.

(ê éfe oito nove ê éfe dois um) Identificar as características (equipamentos de segurança, instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na natureza, bem como suas transformações históricas.

O que veremos nesta unidade

Nesta unidade, vamos apresentar a prática corporal de aventura na natureza chamada stand up paddle, tendo como enfoque o processo histórico, as medidas de segurança necessárias e os equipamentos utilizados para vivenciá-la. Além disso, mostraremos que essa atividade pode funcionar como agente de inclusão social para pessoas com deficiência, pois há soluções e adaptações que possibilitam a todos desfrutar essa experiência.

Vamos também propor uma reflexão sôbre a importância de se respeitar os espaços em que ocorrem as atividades, de modo a evitar a degradação do meio ambiente.

Com o objetivo de que os estudantes estabeleçam conexões entre os saberes dos diferentes componentes curriculares, sugerimos propostas pedagógicas que trabalham a interdisciplinaridade com Língua Portuguesa, Ciências e Arte, além dos Temas Contemporâneos Transversais (tê cê tês): Educação ambiental, destacando a sustentabilidade; e Educação em direitos humanos.

Você pode também incluir outras propostas se considerá-las importantes para o contexto da comunidade a que atende, assim como adaptar as atividades para que estudantes com deficiência possam participar de maneira efetiva.

De ôlho nas imagens

Orientação para acessibilidade

Caso haja estudantes cegos na turma, é necessário que as imagens sejam descritas oralmente. Se houver possibilidade, utilize o recurso de audiodescrição.

Fotografia. Uma menina de cabelo castanho preso em um rabo de cavalo usando camiseta branca de mangas longas, calça e meia estampadas está diante de uma parede azul na qual há muitas saliências coloridas. A menina está acima do nível do chão e usa as saliências para se segurar e apoiar os pés. Ela veste um cinto de segurança preso a uma tira que vem do alto.
Fotografia. Um homem de cabelo preto curto e barba usando colete salva-vidas laranja e bermuda preta, descalço, está em pé sobre uma prancha azul e branca na água. Ele segura um remo com as duas mãos. À direita, uma mulher de cabelo castanho preso usando colete salva-vidas laranja, short amarelo, descalça, está ajoelhada sobre uma prancha do mesmo tipo, segurando um remo com as duas mãos. Ao fundo se vê a margem, com árvores.
Exemplos de práticas corporais de aventura urbana e na natureza.

Apresente as imagens aos estudantes e discutam sôbre as seguintes questões:

  • As atividades apresentadas nas imagens representam práticas corporais de aventura (pê cê á). Você as conhece? Comente o que sabe sôbre elas e classifique-as como pê cê á urbana ou pê cê á na natureza.
  • Cite nomes de outras práticas corporais de aventura urbanas e na natureza que você conhece.
  • Na sua opinião, as pessoas com deficiência podem experimentar as pê cê á na natureza? Comente sua resposta, mencionando argumentos para as respostas positivas e negativas.

Em roda de conversa, estimule os estudantes a dialogar sôbre as respostas às questões. A primeira imagem representa a escalada, uma pê cê á que pode ser realizada tanto na natureza como em ambiente urbano. A segunda imagem representa o stand up paddle, uma pê cê á na natureza.

Todas as práticas corporais podem ser usufruídas por pessoas com deficiência, desde que sejam adaptadas e levem em consideração a segurança dos praticantes.

Após o debate sôbre as imagens, exiba vídeos sôbre o stand up paddle encontrados nas plataformas digitais.

rréchitégui (cerquilha, sustenido)FiqueLigado

Para saber mais sôbre stand up paddle, sugerimos:

SILVA, R. Q.; ANDRADE, L. C. de; LIMA, I. N. de; COSTA, K. dos S. O ensino das práticas de aventura e a contextualização da determinação social da saúde. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, volume 19, número 3, página 199-204, 2021.

O objetivo do trabalho é apresentar o caminho teórico-metodológico do ensino das práticas corporais de aventura considerando as possibilidades de usufruto e vivência em meio urbano, mais especificamente nos parques da cidade de Goiânia.

Por dentro do tema

Clique no play e acompanhe a reprodução do Áudio.

Transcrição do áudio

Locutor: O surfe

Ceci: Tom, com certeza você já ouviu falar em surfe, certo? Você sabia que ele é considerado uma prática de aventura na natureza?

Tom: Sim, e é o esporte radical de que mais gosto! 

Ceci: Conta a história que os nativos da Polinésia, há mais de mil anos, utilizavam tábuas de madeira para voltar do barco à terra firme após a pesca, ou deslizavam tábuas de madeira sobre as águas como forma de oferenda aos deuses.

Tom: Que legal! Mas eu conheço outra história sobre a origem do surfe, já que evidências também apontam a existência dessa prática no litoral do Peru, muito antes dos primeiros europeus pisarem em terras sul-americanas.

Ceci: Verdade! Quando o navegador inglês djeimes cúqui esteve pela primeira vez no Havaí, em 1778, ele relatou a presença de surfistas nas ilhas.

Tom: E foi justamente do Havaí que o esporte, tal como o conhecemos hoje, se espalhou pelo mundo, graças a um salva-vidas havaiano chamado diuk carranamôcu, considerado o pai do surfe moderno.

Ceci: Em 1912, nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, na Suécia, Dúqui ganhou duas medalhas na natação, incluindo uma de ouro na modalidade de 100 metros livres. Com a fama, ele aproveitou para disseminar o surfe para além das praias havaianas.

Tom: No Brasil, o surfe é praticado desde a década de 1930, tendo iniciado na cidade de Santos, onde meus avós nasceram. Em 1938, foi construída a primeira prancha brasileira, produzida em madeira.

Ceci: E nas Olimpíadas de 2021, em Tóquio, no Japão, Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro.

O primeiro brasileiro a vencer um mundial de surfe foi Gabriel Medina. Ele tem duas conquistas da competição: em 2014 e, mais recentemente, em 2018.

Tom: Ah! E no surfe feminino, a brasileira Maya Gabeira estabeleceu um novo recorde mundial para a maior onda já surfada por uma mulher, em Nazaré, Portugal. 

Ceci: Muito legal, né? Isso mostra o empoderamento da mulher. Silvana Lima e Tatiana uéstom uébirepresentam o Brasil no surfe feminino.

Tom: Vale lembrar também que o surfe traz muitos benefícios para a nossa saúde. Ele é um ótimo exercício cardiorrespiratório, trabalha todos os grupos musculares do corpo humano e ainda melhora nosso equilíbrio e coordenação motora.

Ceci: É verdade! Sem falar que o contato com o mar favorece a conexão com a natureza, aliviando o estresse e a ansiedade.

Tom: Embora haja essa relação entre o surfe e a natureza, o esporte ainda gera um impacto ambiental que tem preocupado os seus praticantes. O protetor solar, cuja composição química prejudica os corais, e o material à base de petróleo, usado na fabricação das pranchas e das roupas de mergulho, têm sido criticados por surfistas engajados nas causas ambientais.

Ceci: Devido ao intenso contato com praias de todo o mundo, a comunidade do surfe é uma das primeiras a identificar alterações nas correntes aquáticas e na vida marinha ocasionadas pela ação do homem.

Tom: Em muitos locais, moradores e atletas se unem para atuar em prol da conservação do meio ambiente, fazendo melhorias na infraestrutura e lutando pela proteção legal das ondas.

É isso mesmo que você ouviu! Em Lobitos, por exemplo, uma pequena cidade na costa do Peru, as ondas são protegidas por lei desde 2014. Qualquer atividade que possa prejudicar a natureza local, como extração de petróleo e gás, é supervisionada e restringida.

Ceci: Poxa, Tom, essa conversa me deu vontade de ir à praia!

Tom: Ótima ideia, Ceci! O litoral brasileiro é extenso e encantador. Então, para curtir o surfe, basta escolher uma praia favorável à prática do esporte, utilizar equipamentos adequados, respeitar as regras locais e, claro, cuidar muito da natureza. Aí, é só começar a praticar!

Ceci: Adorei as dicas! Vamos lá?

Locutor: Crédito: Os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound, Incompetech e Pixabay.

Stand up paddle

O stand up paddle, também chamado de , é um esporte que teve origem no surfe e na canoagem. Para praticá-lo, é necessário ficar de pé em cima de uma prancha, dentro da água, e usar um remo para impulsionar o movimento (PEREIRA, 2014).

Segundo Perin (2020), essa prática já era adotada pelos nativos peruanos, que usavam como meio de transporte caballitos de totora, isto é, pequenos barcos individuais semelhantes a uma canoa, mas sem o espaço para o navegante se encaixar. Há registros de utilização de embarcações a remo em vários povos, como os egípcios e os maias.

O stand up paddle começou a se popularizar no comêço da década de 1960, no Havaí, quando os instrutores de surfe Dúqui e lerói, conhecidos como beach boys, passaram a usar grandes pranchas de surfe e remos para acompanhar e fotografar as pessoas que estavam começando a surfar (flôuter, 2013).

A modalidade chamou a atenção principalmente das crianças, em virtude da facilidade de locomoção.

No Brasil, o esporte se popularizou quando Osmar Gonçalves e Juá rráfers, grandes difusores do surfe em terras brasileiras, passaram a usar a embarcação para treinar e manter o condicionamento físico.

É mais fácil e seguro quando comparado ao surfe. Apesar de ser praticado, na maioria das vezes, em um lago ou em uma praia calma e sem ondas, é possível aumentar a intensidade de sua prática no mar com ondas mais agitadas ou em um rio com correntezas, como mostram as imagens a seguir.

Fotografia. Um homem de cabelo preto curto usando colete salva-vidas azul e bermuda cinza, descalço, está em pé sobre uma prancha larga no mar segurando com as duas mãos um remo na direção da água.
Prática do stand up paddle no mar sem ondas. Flórida, Estados Unidos, 2019.
Fotografia. Uma mulher de cabelo castanho molhado usando maiô azul está em pé sobre uma prancha no mar, numa pequena elevação provocada por uma onda. Ela está com os joelhos levemente flexionados e segura um remo com as duas mãos. Atrás se vê a espuma de uma onda.
Prática do stand up paddle no mar com ondas. Bali, Indonésia, 2019.

Essa prática esportiva é dividida em várias modalidades (cê bê, 2014). Observe-as a seguir.

Race: o objetivo dessa modalidade é completar o percurso da prova no menor tempo possível. A prancha utilizada é a de tamanho grande, e sua parte frontal se assemelha ao desenho de uma canoa, o que permite maior estabilidade ao atleta para se manter em linha reta. A pá dos remos é maior para garantir mais velocidade.

Fotografia. Em um rio, diversas pessoas usando calça escura e blusa clara estão em pé sobre pranchas largas segurando remos na direção da água. Ao fundo, vê-se uma ponte e a margem com árvores e, mais atrás, construções e a torre Eiffel.
Corrida de stand up paddle no Festival de Iatismo de Cannes. Paris, França, 2021.

Wave: nessa modalidade, o objetivo é unir a prática do surfe clássico ao uso do remo. O praticante surfa utilizando o remo para fazer as manobras.

Fotografia. Uma pessoa usando macacão azul de tecido emborrachado está em pé em uma prancha vermelha e larga sobre uma onda no mar. Com as duas mãos, ela segura um remo perpendicularmente ao corpo.
Stand up paddle na modalidade wave.téquiças, Estados Unidos, 2022.

Freestyle: essa é a modalidade de stand up paddle mais praticada. O objetivo do atleta é testar seu equilíbrio realizando manobras com a ajuda do corpo e do remo.

Fotografia. Uma mulher de boné rosa, camiseta cinza e calça vermelha e azul está em pé sobre uma prancha verde na água. Ela está com o tronco inclinado para a frente e os joelhos flexionados e segura com as duas mãos um remo à direita da prancha. À esquerda da prancha, há um inflável vermelho em formato de pirâmide.
tânia équer nas finais femininas da Aktion CrossRace. Duisburgo, Alemanha, 2021.

Rafting: modalidade praticada em corredeiras de rios e cachoeiras.

Fotografia. Um homem usando boné preto, colete salva-vidas preto e amarelo, bermuda estampada, protetor de joelho e calçado esportivo está sobre uma prancha vermelha segurando com as duas mãos um remo na direção da água. Há diversas pedras na água. Ao fundo, vê-se a margem, com vegetação e pedras.
Jovem em campeonato de rafting. mirría, Ucrânia, 2019.

(ou polo): trata-se de um jôgo disputado por dois times com três jogadores, cada um sôbre uma prancha. A disputa é realizada em uma área determinada em que a bola somente poderá ser tocada e/ou arremessada com o uso de remos. Vence a equipe que fizer mais gols.

Fotografia. Uma mulher de capacete branco e maiô preto está em pé sobre uma prancha larga azul e branca em uma piscina. Ela está com o corpo inclinado para a frente e os joelhos um pouco flexionados e segura com as duas mãos um remo cuja ponta está na água ao lado de uma bola. Mais ao fundo, veem-se mais duas pessoas sobre pranchas, com remos.
Atleta em uma partida de . Catterick, Inglaterra, 2022.

Downwind: essa prática pode ser considerada uma maratona. É realizada a favor do vento, assim o atleta pode surfar as ondulações criadas pêlo vento em uma distância que varia de 30 quilômetros a 50 quilômetros.

Fotografia. Uma mulher de blusa azul de mangas longas, calça preta e calçado esportivo está em pé sobre uma prancha branca longa, na água. Ela segura um remo na direção da água. Um cordão amarrado em sua cintura prende-a à prancha.
Mulher praticando stand up paddle, modalidade downwind. Moscou, Rússia, 2020.

Além das modalidades citadas, existe a pesca com stand up paddle, conhecida como fishing. Para essa prática, são necessários equipamentos específicos para a pesca e uma prancha. O Iôga, oferecido em algumas praias do Brasil, é a prática de ioga em pé na água sôbre uma prancha de surfe.

Para cada modalidade, foram desenvolvidas pranchas de diferentes tipos. Quanto maior for o pêso do praticante, maiores devem ser o comprimento e a largura da prancha. Se for para uso no mar, a prancha deve ter o fundo mais curvado e a ponta mais alta, o que vai impedi-la de erguer a ponta (embicar) na onda. As pranchas para rios e lagos devem ter o fundo reto, o que facilita a remada.

O tamanho ideal do remo para stand up paddle varia de acôrdo com a altura do praticante e o tipo de uso. Na modalidade wave, usam-se remos menores; na modalidade race, remos maiores. Quando os remos são grandes demais, forçam a articulação do ombro; remos pequenos forçam a coluna lombar. O ideal é iniciar com um remo que tenha 15 centímetros a mais que a altura do praticante.

É importante utilizar um colête salva-vidas e o leash (corda que amarra o pé à prancha). Para temperaturas muito frias, é necessário usar roupa, luvas, botas ou sapatilhas de borracha.

O stand up paddle é uma excelente opção para manter e desenvolver o condicionamento físico, porque fortalece a musculatura dos braços, das pernas e do abdômen, melhora o equilíbrio e a concentração (capacidades relacionadas ao sistema nervoso) e aumenta a capacidade aeróbia, relacionada aos sistemas cardiovascular e respiratório (quêisi, 2011; AZEVEDO e outros, 2017).

Fotografia. Um homem de boné vermelho, colete salva-vidas laranja e calça colorida está em pé sobre uma prancha no mar, segurando uma vara de pescar com a linha na direção da água. Ao fundo, vê-se a encosta de um morro com vegetação.
Prática de fishing com utilização de prancha e equipamentos específicos para pesca. sem local, 2019.
Fotografia. Uma mulher de top e calça cinza e preta está de ponta-cabeça sobre uma prancha no mar. Ela está apoiada nos antebraços e nas mãos. Ao fundo, à esquerda, vê-se um morro com vegetação.
Prática de ioga sôbre uma prancha. Barramas, 2016.
Ícone. Curiosidade.

Curiosidade

Conheça algumas expressões utilizadas por supistas.

Supista: é como são chamados os praticantes de stand up paddle.

alôrra: saudação comum dos remadores. É como um “Bom dia!”.

Perna de jambu: é usada quando o remador tem dificuldade de se equilibrar e suas pernas tremem.

“Quer moleza? Rema sentado”: usa-se quando uma pessoa prefere uma posição mais confortável, sentando-se na prancha.

Quilhas: a fórma delas é semelhante a uma barbatana; são fixadas na parte traseira e posterior da prancha, dando direção a elas. As pranchas podem receber de uma a quatro quilhas.

Pés: pés e polegadas são medidas de referência do comprimento da prancha. Por exemplo, uma prancha com 6’ 2” (6 pés e duas polegadas) mede 1,88 métros de comprimento.

O cálculo é feito da seguinte fórma:

uma polegada = 2,54 centímetros

1 pé = 30,48 centímetros = 12 polegadas

lógo, uma prancha de 6’ 2” = 6 pés e duas polegadas = 1,88 métros de comprimento.

Vamos à prática!

Orientação para acessibilidade

Caso haja deficientes visuais na turma, verifique a necessidade de uma orientação corporal mais específica e com auxílio do toque. 

Ioga no stand up paddle

Uma das modalidades do stand up paddle é o Iôga, uma técnica desenvolvida pêla californiana Séra , que adaptou as posições da ioga sôbre uma prancha de stand up paddle.

As práticas de ioga são compostas de exercícios respiratórios, meditação e posturas que trabalham a consciência corporal. Além de desenvolverem a fôrça, a flexibilidade e o equilíbrio, trazem a sensação de relaxamento e reduzem o estresse. Contribuem ainda para a manutenção da saúde mental do praticante.

Objetivo

Vivenciar posições da ioga sôbre uma plataforma para trabalhar o equilíbrio.

Materiais

Fita adesiva grossa, nove garrafas péti de dois litros cheias de água para cada dupla, colchonetes, papelão (caixa desmontada), tapetes de ê vê á, aparêlhu celular e caixa amplificadora

Procedimentos

1. Reúna os estudantes em duplas. Encha as nove garrafas péti com água e tampe bem para evitar vazamentos. Coloque cinco garrafas péti na posição horizontal, uma do lado da outra, e passe a fita adesiva, unindo-as para formar uma base de equilíbrio. Depois, junte as quatro restantes. Una as duas bases de equilíbrio e encaixe o bico das quatro garrafas entre o vão dos bicos das outras cinco garrafas péti. Passe a fita adesiva na região dos bicos para unir as duas bases. Verifique se elas estão bem presas. Caso contrário, passe mais fita adesiva.

Atenção

Nesta vivência, acompanhe as posições de cada dupla. Se vir algum estudante com dificuldade, mostre a posição correta e não se esqueça de verificar a segurança da turma em casos de desequilíbrio ou queda (colega ao lado, colchonetes, tapetes de ê vê áou papelões).

2. Coloque colchonete, papelão ou tapete de ê vê á sôbre a base de garrafa péti construída e solicite a um estudante da dupla que fique em pé sôbre ela, enquanto o outro fica do lado para assegurar que o colega não caia nem se machuque. Durante a atividade, coloque uma música própria para a prática de ioga.

Ilustração. Imagem com três figuras. Na primeira, à esquerda, nove garrafas pet fechadas são vistas de cima. Cinco delas estão com a tampa voltada para baixo, uma ao lado da outra, presas com fita adesiva. Nos vãos entre os gargalos das garrafas, estão encaixados os gargalos de outras quatro garrafas pet fechadas, também presas com fita adesiva uma ao lado da outra, com a tampa voltada para cima. O encaixe das cinco garrafas de cima com as quatro garrafas de baixo está preso com fita adesiva. Dessa figura, sai uma seta azul na direção da segunda figura. Nela, a armação formada pelas nove garrafas está colocada horizontalmente no chão e, sobre ela, há um colchonete vermelho parcialmente desenrolado. Da segunda figura, sai uma seta azul na direção da terceira figura, em que o colchonete sobre a armação com garrafas pet está totalmente estendido. Em cima dele, há um jovem de cabelo castanho curto, camiseta verde e bermuda azul, descalço, em pé.

Ilustração elaborada para esta obra.

3. Peça às duplas que realizem a sequência das posições de ioga listadas a seguir sôbre a base de equilíbrio, garantindo que todos os estudantes façam essa prática.

Vamos à prática!

1. tadásana (postura da montanha): de pé, com os pés unidos, estenda os braços acima da cabeça, movimente a cabeça levemente para trás, olhe para as mãos e flexione o tronco levemente para trás.

Ilustração. Uma mulher de cabelo castanho preso para trás usando top verde e calça azul, descalça, está em pé sobre um tapete azul, com os pés unidos, os braços estendidos para cima e a cabeça inclinada para trás.

2. utanásana (postura de alongamento intenso): de pé, pés unidos, flexione o tronco para frente, deixando a coluna reta na posição horizontal (como mostra a imagem). Coloque as mãos abaixo dos joelhos, empine o glúteo para cima. Inspire e expire somente pêlo nariz. Procure respirar de 5 a 8 vezes nessa posição.

Ilustração. Um homem de cabelo ruivo usando camiseta regata azul e bermuda roxa, descalço, está em pé sobre um tapete azul com os pés unidos, as pernas esticadas e o tronco flexionado para a frente, com as costas retas, formando um ângulo de noventa graus com as pernas. Os braços estão estendidos, com as mãos apoiadas nas pernas, abaixo dos joelhos.

3. utanásana (postura da flexão para a frente): de pé e com as pernas unidas, flexione o tronco para a frente, tentando pôr as palmas das mãos no solo.

Ilustração. Uma mulher de cabelo preto solto usando camiseta de mangas longas cor-de-rosa e calça vinho, descalça, está de pé sobre um tapete azul. As pernas estão unidas e o tronco flexionado para a frente, de modo que o peito toca a parte anterior das coxas. As mãos seguram os tornozelos.

4. vajrásana (a postura do diamante): sente-se sôbre os calcanhares, olhe para frente e deixe a coluna ereta. Entrelace os dedos atrás do corpo e, ao mesmo tempo, eleve os braços o máximo que conseguir. Permaneça nessa posição por 5 segundos. Relaxe e repita a posição.

Ilustração. Um homem de cabelo preto encaracolado e barba usando camiseta regata branca e bermuda azul, descalço, está sentado sobre os calcanhares em um tapete azul. A coluna está ereta e os braços estão esticados para trás, com os dedos entrelaçados.
  1. Solicite aos estudantes que prestem atenção no ritmo respiratório: faça uma respiração lenta e profunda, inspire quando estiver contraindo algum segmento corporal e expire quando estiver voltando para a posição inicial, relaxando o corpo.
  2. Após a atividade, recolha as bases de equilíbrio para usá-las na prática sôbre as manobras do stand up paddle em aulas posteriores.

Após essa prática, apresente as posturas de caranguejo, golfinho, tubarão, flamingo, cobra e sapo, caso algum estudante não as tenha visto no ano anterior ou para relembrá-las.

Conectando saberes

Cidadania e Civismo.

Verifique a possibilidade de realizar um trabalho conjunto com os professores de Arte, Informática e Língua Portuguesa para a elaboração de um projeto interdisciplinar sôbre o subtema Educação em direitos humanos, do tê cê tê Cidadania e civismo.

Práticas corporais de aventura e a pessoa com deficiência

Apresente aos estudantes vídeos sôbre o surfe e o stand up paddle, que podem ser pesquisados nas plataformas digitais.

Após esse momento inicial, peça aos estudantes que observem estas imagens e reflitam sôbre as questões a seguir.

Orientação para acessibilidade

Caso haja estudantes cegos na turma, é necessário que as imagens sejam descritas oralmente. Se houver possibilidade, utilize o recurso de audiodescrição.

Fotografia. Um homem de cabelo castanho curto e barba está usando camiseta de manga curta cinza por cima de uma camiseta de manga longa preta, calça preta e sapatilha. Ele não tem a mão esquerda e é visto com o corpo na horizontal, de lado, segurando-se com a mão direita e o antebraço esquerdo a saliências coloridas de uma parede amarela e azul. O pé direito está apoiado em uma saliência da parede situada um pouco acima da altura da cabeça dele. A perna esquerda, levemente flexionada, está no ar, abaixo da perna direita.
Homem praticando esporte indoor. Londres, Inglaterra, 2019.
Fotografia. Uma mulher de cabelos grisalhos e uma mulher de cabelos loiros, ambas de óculos e usando blusa de manga longa, colete salva-vidas laranja e calça jeans, estão sentadas em cadeiras de rodas, as quais estão sobre uma prancha amarela grande e larga sobre a água. Cordas prendem as cadeiras à prancha. Cada uma das mulheres segura um remo e, atrás delas, um homem de boné e roupa preta está em pé, também segurando um remo. Ao fundo, vê-se a margem com vegetação.
Pessoas praticando stand up paddle com prancha especial. Luneburgo, Alemanha, 2018.
Fotografia. Um homem de cabelo preto e barba usando camiseta preta e amarela, colete salva-vidas vermelho e bermuda preta está em pé sobre uma prancha no mar. Ele não tem a perna direita do joelho para baixo e está usando uma prótese esportiva. Com as duas mãos, segura um remo na direção da água.
Homem praticando stand up paddle. Portugal, 2021.
Fotografia. Uma menina de cabelos loiros curtos, olhos oblíquos e rosto redondo usando colete salva-vidas laranja está sentada em uma canoa amarela na água e segura um remo. Ao fundo, vê-se a margem, com rocha e vegetação.
Garota praticando canoagem. abre colchetesem localfecha colchete, 2018.

Essas imagens mostram exemplos de práticas corporais de aventura na natureza realizadas por pessoas com deficiência.

  1. O que há de semelhante nas imagens?
  2. Quais são os benefícios que as práticas corporais de aventura na natureza proporcionam às pessoas com deficiência?

Sabe-se que o exercício proporciona benefícios às pessoas com deficiências físicas, intelectuais, visuais e auditivas. A maioria desses benefícios está relacionada aos aspectos psicológicos: sensação de viver uma vida mais saudável, melhor percepção da imagem corporal, aumento da autoestima, sentimento de que a vida faz mais sentido, redução dos níveis de ansiedade, estresse e depressão, melhora no humor. Mas, sem dúvida, o que mais se destaca é a sensação de pertencimento, de inclusão social, que promove a igualdade entre os indivíduos que habitam determinada sociedade (wélichãn; SANTOS, 2019).

Permita que os estudantes exponham os pontos de vista sôbre o assunto. Após o debate, solicite-lhes que pesquisem mais informações sôbre as pessoas com deficiência e as práticas corporais de aventura na natureza.

Essa pesquisa pode ser feita em casa ou, se possível, no laboratório de informática da escola em duplas.

  • Solicite-lhes que escolham a prática corporal de aventura na natureza de que mais gostam e a deficiência que querem pesquisar.
  • Eles devem pesquisar os fatos mais importantes dessa prática no Brasil e no mundo: história, materiais utilizados, campeonatos, entre outras informações que acharem necessárias.
  • Solicite-lhes que criem um cartaz e o apresentem à turma.

Peça ajuda ao professor de Informática para auxiliar as duplas na pesquisa sôbre pessoas com deficiência e práticas corporais de aventura na natureza. Convide o professor de Língua Portuguesa para assessorar os estudantes sôbre como elaborar um texto comunicativo para um cartaz. Se possível, peça ajuda também ao professor de Arte para orientar os estudantes sôbre como elaborar um cartaz tendo em vista a distribuição de texto e imagem.

Converse com a direção escolar sôbre a possibilidade de expor os trabalhos dos estudantes nos espaços da escola com o objetivo de informar a comunidade escolar sôbre o assunto.

Movimentos essenciais do stand up paddle

Maneira correta de remar

Ilustração. Uma jovem de cabelo castanho preso em um rabo de cavalo usando top azul e calça vermelha e roxa está em pé sobre uma prancha na água, descalça. Com a mão direita, ela segura o topo de um remo cuja pá está à esquerda da prancha, na água, e, com a esquerda, segura a haste do remo aproximadamente na metade do comprimento dela.

Se você vai remar para a direita, sua mão direita precisa estar em um ponto baixo da haste do remo e a mão esquerda no tôpo do remo. Se for remar para a esquerda, sua mão esquerda precisa estar em um ponto baixo da haste do remo e a mão direita no tôpo dele.

As ilustrações desta seção foram elaboradas para esta obra.

Remar para a frente

Ilustração. Uma jovem de cabelo castanho preso em um rabo de cavalo usando top azul e calça vermelha e roxa está em pé sobre uma prancha na água, descalça. Ela mantém um remo em posição quase vertical à direita da prancha, com a pá na água. O braço esquerdo está elevado e, com a mão esquerda, ela segura o remo pelo topo, enquanto a mão direita o segura pelo centro da haste. Da pá do remo saem duas setas amarelas para trás.

Para impulsionar a prancha para a frente, leve a pá nessa direção e puxe-a para trás. Se for remar à direita, posicione a mão direita no meio da haste e a mão esquerda na parte superior da haste (troque as mãos se for remar à esquerda).

Marcha a ré

Ilustração. Uma jovem de cabelo castanho preso em um rabo de cavalo usando top azul e calça vermelha e roxa está em pé sobre uma prancha na água, descalça. Ela segura um remo à direita da prancha, com a pá na água. A mão esquerda segura o remo pelo topo e a direita pelo centro da haste. Da pá do remo saem duas setas amarelas para a frente.

Para impulsionar a prancha para trás, leve a pá para trás e puxe-a para a frente, certificando-se de que ela esteja totalmente sob a superfície da água.

Varredura

Ilustração. Uma jovem de cabelo castanho preso em um rabo de cavalo usando top azul e calça vermelha e roxa está em pé sobre uma prancha na água, descalça. Ela está com os joelhos flexionados e o tronco inclinado para a frente, segurando um remo à direita da prancha, inclinado, com a pá na água. A mão esquerda segura o remo pelo topo e a direita pelo centro da haste. Da pá do remo saem duas setas amarelas circulares para trás, em direção à parte traseira da prancha.

Para girar a prancha enquanto ela estiver parada ou em movimento, flexione os joelhos um pouco mais do que você faria no movimento para a frente e abaixe um pouco os braços de modo que o T da haste fique lógo abaixo da altura do ombro. Com a pá na sua frente e na água, faça um semicírculo até a parte de trás da prancha.

Tração lateral

Ilustração. Uma jovem de cabelo castanho preso em um rabo de cavalo usando regata azul e calça vermelha e roxa está em pé sobre uma prancha na água, descalça. O tronco e a cabeça estão voltados para a direita, e os joelhos estão um pouco flexionados. Ela segura um remo com a pá na água, afastada lateralmente da prancha, à direita dela. O braço esquerdo está elevado e, com a mão esquerda, ela segura o remo pelo topo, enquanto a mão direita o segura pelo centro da haste. Da pá do remo saem duas setas amarelas em direção à prancha.

Para mover a prancha para o lado com o intuito de estacionar ou fazer uma manobra de mudança de rumo, gire o tronco para a lateral em que você queira direcionar a prancha, coloque o remo com a pá paralela à prancha, puxe-a em sua direção, movendo-a no sentido do remo.

Vamos à prática!

Orientação para acessibilidade

Caso haja deficientes visuais na turma, verifique a necessidade de uma orientação corporal mais específica e com auxílio do toque. 

Explorando os movimentos na prancha

Verifique a possibilidade de construir uma prancha conforme a indicação a seguir.

zagári, Thiago. Aula adaptada de stand up paddle com garrafas péti nas aulas de Educação Física. Revista de Gestão e Avaliação Educacional, Santa Maria, volume 4, número 8, página 79-95, julho a dezembro 2015.

Objetivo

Vivenciar o equilíbrio e a remada do stand up paddle, de acôrdo com a sequência proposta por Pereira (2014).

Materiais

  • Bases de garrafa péti construídas para a prática anterior.
  • Placas de ê vê á ou colchonetes.
  • Cabo de vassoura ou varão com a bola de tênis ou uma garrafa péti de 600 mililitros fixada em uma das extremidades para simular o remo.

Procedimentos

  1. A atividade será realizada em duplas. Cada dupla pegará o cabo de vassoura ou o varão, dois colchonetes ou duas placas de ê vê á e duas bases de garrafa péti construídas na prática anterior.
  2. Espalhados pêlo ambiente em que a vivência será realizada, o primeiro integrante da dupla deve colocar no chão as duas bases unidas à sua frente e o colchonete ou a placa de ê vê á sôbre elas.
  3. Quem estiver realizando a prática deve ajudar o colega nos movimentos a seguir.
    • Deitar sôbre a base em decúbito ventral (barriga voltada para baixo) e simular a remada com as mãos.
    • Sentar na base e se equilibrar.
    • Simular o movimento da remada sentado.
    • Ajoelhar-se e simular a remada com as mãos.
    • Remar ajoelhado.
    • Ficar de pé, flexionar os joelhos para ter maior equilíbrio e estabilidade, flexionando o tronco levemente à frente.
    • Remar tanto para o lado direito quanto para o lado esquerdo. Prestar atenção na posição das mãos para realizar a remada. Se for remar para a direita, a mão direita precisa estar em um ponto baixo da haste do remo e a mão esquerda, no tôpo dele. Se for remar para a esquerda, a mão esquerda precisa estar em um ponto baixo da haste do remo e a mão direita, no tôpo dele.
    • Pôr o remo à frente do corpo, porém na lateral escolhida para iniciar a remada. Imaginar que a pá do remo está na água e fazer uma tração, empurrando a água para trás. Realizar esse movimento tanto para o lado direito como para o lado esquerdo, de modo que a prancha se mantenha em linha reta.
    • Repetir a sequência.
  4. Trocar de lugar com o colega da dupla para realizar a atividade.
  5. Ao final, proponha à turma um debate sôbre a atividade com base nos seguintes pontos: dificuldades e facilidades na execução dos movimentos, análise das capacidades físicas e motoras presentes nos movimentos.

Protagonismo juvenil: aplicação dos saberes

Representação gráfica das práticas corporais de aventura

Para finalizar esta unidade, proponha aos estudantes um trabalho de construção, por meio de desenhos e escritas, de uma facilitação gráficaglossário que possa representar os conhecimentos que eles adquiriram sôbre práticas corporais de aventura, envolvendo práticas urbanas e na natureza, sustentabilidade, conservação e manutenção do meio ambiente.

Solicite que escolham, entre as modalidades estudadas nesta unidade temática, as de que mais gostaram.

Eles podem desenvolver o trabalho manualmente ou por meio de algum software de design gráfico, individualmente.

Verifique com o professor responsável a disponibilidade de utilização do laboratório de informática e de algum software para a realização do trabalho.

Apresente esse trabalho de facilitação gráfica a professores de outros componentes curriculares e convide-os a participar de algumas propostas interdisciplinares a serem desenvolvidas com os estudantes.

Com o professor de Arte podem ser trabalhadas as habilidades específicas relacionadas aos objetos de conhecimento Materialidades (ê éfe seis nove á érre zero cinco) e Processos de criação (ê éfe seis nove á érre zero seis).

Com o professor de Ciências pode-se explorar o objeto do conhecimento Preservação da biodiversidade, visando ao desenvolvimento das habilidades (ê éfe zero nove cê ih um dois) e (ê éfe zero nove cê ih um três).

Com o professor de Língua Portuguesa a proposta pode estar voltada ao desenvolvimento da habilidade (ê éfe oito nove éle pê zero dois).

Essas propostas podem ser relacionadas ao Tema Contemporâneo Transversal (tê cê tê) Educação em direitos humanos, que tem como objetivo discutir a ocupação dos espaços de fórma coletiva, organizando-se como indivíduo que pertence a uma sociedade e ciente de seus direitos e deveres para com o patrimônio público e sua utilização.

Além disso, podem ser relacionadas ao tê cê tê Educação ambiental, que permite discutir a respeito da preservação da natureza como espaço destinado a muitas das atividades e dependente dos meios naturais (árvores, rios, mares).

Ao término desta proposta, verifique a possibilidade de criar um blogue com os estudantes para publicar todos os trabalhos desenvolvidos no site da escola.

Pode ser proposto um concurso para eleger as três melhores facilitações gráficas. Para isso, converse com os demais docentes para elaborar as regras, a banca examinadora, as premiações e a data da entrega.

Veja a seguir exemplos de facilitações gráficas desenvolvidas pelos professores de Educação Física Fernando Oliveira de Lima e Peterson Amaro da Silva, referentes às práticas corporais do slackline, do skate e do surfe.

rréchitégui (cerquilha, sustenido)FiqueLigado

SILVA, Peterson Amaro da. O que é parkour? Disponível em: https://oeds.link/uYQUqi Acesso em: 8 maio 2022.

Facilitação gráfica das principais características da prática parkour.

SILVA, Peterson Amaro da. Skate. Disponível em: https://oeds.link/BERKeC Acesso em: 8 maio 2022.

Facilitação gráfica das principais características da prática skate.

Ilustração. Imagem no estilo das histórias em quadrinhos. 
Primeiro quadrinho. 'Habilidade motora principal. Equilíbrio? Capacidade física. Força?'. Segundo quadrinho: 'Slackline story. Vale de Yosemite. Oitenta. Esporte radical. Práticas corporais de aventura. Natureza. Meio ambiente. Shortline. Variação da corda bamba? Materiais. Fita. Catraca' (ilustração de árvore). Terceiro quadrinho: 'Trickline. Manobras. Saltos – giros' (ilustração de menino fazendo manobra em corda esticada). Quarto quadrinho: 'Waterline' (ilustração de menino andando na corda bamba sobre água com peixe e ondas). Quinto quadrinho: 'Spaceline. Fitas que se interligam' (ilustração de três fitas presas a um suporte circular). Sexto quadrinho: 'Yogaline. Reproduz os movimentos do yoga em cima da fita. Concentração, consciência corporal, resistência física' (ilustração de menino fazendo postura de ioga sobre uma fita amarrada entre duas árvores). Sétimo quadrinho: 'Longline. Quanto mais longe os pontos de ancoragem, maior o desafio' (ilustração de menina andando sobre uma fita longa esticada). Oitavo quadrinho: 'Highline. Acima de dez metros' (ilustração de menino andando em fita esticada em lugar alto, com cinto de segurança).
Facilitação gráfica Slackline.
Ilustração. Imagem no estilo das histórias em quadrinhos. Título: 'Skate'. Nos quadrinhos, ilustrações mostram pessoas andando de skate em ladeiras, em pistas em formato de piscina, no corrimão de escadas e em megarrampas. Texto: 'Califórnia. Mil novecentos e cinquenta. Sessenta. The end. Surf no asfalto. Ladeira. Mar sem ondas a cem metros. Época de seca. Surge o bowl. Movimento cultural. Estilos musicais. Rock, hard core, punk, reggae, rap. Street, bowl, vertical, free style, downhill, megarrampa. Street. Piscinas. Evento no quintal do Bob'. Também estão escritos, em corpo pequeno, nomes de manobras do skate.
Facilitação gráfica Skate.
Ilustração. Imagem no estilo das histórias em quadrinhos. Título: 'Surf'. Nos quadrinhos, ilustrações mostram pessoas surfando, pessoas ao redor de fogueira, violão, roupas de surf, tipos de prancha. Texto: 'Origem incerta. Três mil anos na costa do Peru? Continente: Oceania. Ilhas do Pacífico, Polinésia Central. Origem. Após a pesca, os nativos voltaram para terra firme em uma madeira. Expedição do explorador James Cook. 1779. Expedição pelo Pacífico. Primeiras competições. Corrida com prancha. Soldados dos Estados Unidos ajudaram a difundir o esporte. Surfavam na hora do almoço no Japan. Estilo de vida. Protetor solar. Local, turista. Rolês. Surf music. ForFun. Soja. Sublime Jason Mraz. The beach boys. Ben Harper. Jack Johnson. Revistas sobre surf. Ondas da vida, Surf crazy, Tudo por um sonho, A onda dos sonhos, Surfer, dude. Tipos de pranchas de surf. Evolution. Short boards. Minimalibu. Short board. Performance. Minimodels, pranchinha. Thruster. Gun. Funboard. Longboard. Stand up paddle'. Também estão escritos versos de canções e o nome das partes da prancha: nose, nose bumps, deck, tail, rail, front/frente.
Facilitação gráfica Surf.

Glossário

Facilitação gráfica
: construção de um resumo com textos e figuras de um assunto que está sendo abordado em aula, palestra, reunião etcétera
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