Referências bibliográficas

Os conteúdos relacionados às Revoluções Inglesas e à Revolução Industrial, considerando as particularidades da Inglaterra no século dezessete e a formação da sociedade industrial, além do conjunto de ideias do Iluminismo e do liberalismo econômico, foram abordados com base nas obras e textos a seguir.

Breciani, Maria Istéla M. Londres e Paris no século dezenove: o espetáculo da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1989.

Obra paradidática que trata das transformações urbanas ocorridas em Londres e Paris, como desdobramento da Revolução Industrial.

déca, Edgar de; MENEGUELLO, Cristina. Fábricas e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores. São Paulo: Atual, 1999. (Coleção História geral em documentos).

Livro paradidático com foco na formação do operariado e em suas condições de vida e trabalho durante a Revolução Industrial.

FERREIRA, Rodrigo de Souza. Capitalismo, ciência e natureza: do ideário iluminista do progresso à crise ambiental contemporânea. 2016. Tese (Doutorado em Extensão Rural) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 2016.

Problematiza o ideário iluminista de progresso, em face à limitação dos recursos naturais e aos problemas ambientais contemporâneos.

FLORENZANO, Modesto. As revoluções burguesas. nona edição São Paulo: Brasiliense, 1988.

Descreve e compara as revoluções inglesa e francesa protagonizadas pela burguesia nos séculos dezessete e dezoito, respectivamente.

ril, crístofer . A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1977.

Analisa a Revolução Puritana na Inglaterra e defende que ela foi o desfecho da luta de classes entre a burguesia e a aristocracia tradicional associada à monarquia absolutista.

ril, crístofer . O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Apresenta as ideias e projetos políticos de diggers e levellers, grupos mais radicais no processo revolucionário inglês.

ROBSBAUM, Eric J. Da Revolução Industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

Analisa as mudanças profundas operadas nas sociedades capitalistas a partir da mecanização da produção na segunda metade do século dezoito.

LÓQUE, Djon. Segundo tratado sobre o governo civil e outros ensaios. Petrópolis: Vozes, 1994. (Coleção Clássicos do pensamento político).

Obra clássica fundadora do liberalismo político.

mantú, pôl. The Industrial Revolution in the eighteenth century. Londres: Routledge, 2006.

Analisa a Revolução Industrial, descrevendo os fatores que a promoveram, as principais invenções, as transformações sociais e seus desdobramentos.

Morrã, Edgar. Para além do Iluminismo. Revista Famecos, Porto Alegre, número 26, abril 2005.

Avalia a consolidação e a transformação das ideias iluministas ao longo do tempo.

Russô, Jãn Jaque . Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. São Paulo: Abril, 1983. (Coleção Os pensadores).

Obra em que jeãn jác russô reflete sobre as consequências do estabelecimento da propriedade privada, sua relação com a desigualdade social e com o papel do Estado.

Russô, Jãn Jaque . O contrato social. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. (Coleção Educadores).

Obra clássica, fundadora da democracia moderna no Ocidente.

ISMITI, Adam. Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. In: Adam Smifi. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Coleção Os pensadores).

Texto fundamental para a compreensão dos princípios do liberalismo econômico.

tompsson, éduard pálmer. A formação da classe operária inglesa: a maldição de Adão. segunda edição São Paulo: Paz e Terra, 2012. volume 2.

Traça um panorama da vida cotidiana dos primeiros operários e busca compreender o papel da religião na construção da identidade e dos laços entre os trabalhadores.

tompsson, éduard pálmer. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

Analisa os costumes e a tradição popular em um contexto de transformações impostas pela consolidação do sistema capitalista na Inglaterra.

uíliams, rêimondi. Cultura e materialismo. São Paulo: Editora Unésp, 2011.

Reúne ensaios a respeito da importância da análise do aspecto cultural para a compreensão das transformações econômicas e políticas das sociedades.

Os estudos sobre a independência dos Estados Unidos e sobre a Revolução Francesa, considerando a presença dos princípios iluministas e liberais nesses processos e suas consequências em diferentes escalas, foram elaborados com base nas obras a seguir.

FILIPE, Maria José de L. P. N. O papel da mulher na sociedade iroquesa. 2001. Dissertação (Mestrado em Estudos Americanos) – Universidade Aberta, Lisboa, 2001.

Examina a sociedade iroquesa, analisando a importância assumida pelas mulheres e a relevância de seu papel social.

firrê, françuá. Pensando a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

Livro clássico e polêmico, no qual firrê defende que a Revolução Francesa foi essencialmente um processo político que, mediante uma eficiente construção ideológica, conseguiu impor uma imagem de si.

KARNAL, Leandro êti ól História dos Estados Unidos: das origens ao século vinte e um. São Paulo: Contexto, 2007.

Analisa o processo de formação e consolidação dos Estados Unidos, evitando reproduzir visões maniqueistas sobre o país.

lênts, tiêrrí. Napoleão. São Paulo: Editora Unésp, 2007.

Apresenta a biografia de Napoleão Bonaparte.

Morrã, Tania Machado. Práticas e representações das mulheres na Revolução Francesa: 1789-1795. 2009. Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

Analisa como o protagonismo político das mulheres nos primeiros anos da Revolução Francesa estimulou o debate público sobre os direitos civis e políticos das mulheres na França revolucionária.

perrô michéle. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

Apresenta uma análise do papel e da importância das mulheres, dos trabalhadores fabris e dos prisioneiros no processo revolucionário francês.

Subúl, Albér . A Revolução Francesa. terceira edição São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1979.

Examina a Revolução Francesa como modelo clássico de revolução burguesa, na qual a burguesia, apoiada pelo povo, colocou fim ao Antigo Regime e assegurou as condições para o desenvolvimento do capitalismo na França.

TRINDADE, José Damião de Lima. História social dos direitos humanos. segunda edição São Paulo: Peirópolis, 2002.

Aborda o processo histórico pelo qual nasceu e se consolidou a noção de direitos humanos e as conquistas sociais dela decorrentes.

vovéil, michél. A Revolução Francesa explicada à minha neta. São Paulo: Editora Unésp, 2007.

Apresenta a história da Revolução Francesa e as questões associadas a ela por meio de um diálogo entre o historiador francês Michel Volvelle e sua neta.

Os processos de independência americanos, considerando as principais características dos movimentos nas Américas espanhola e portuguesa – com destaque para os grupos sociais envolvidos e o papel dos escravizados e ex-escravizados nesses processos de emancipação –, foram abordados com base nas obras a seguir.

âna, tímoti. A independência do México e da América Central. In: Betell, Leslie (organizador). História da América Latina: América Latina colonial. São Paulo: êduspi; Brasília, Distrito Federal: Fundação Alexandre de Gusmão, 1999. volume 2.

Aborda os processos de independência do México e da América Central, considerando as relações entre os diferentes grupos sociais que compunham as colônias espanholas na América.

CAVALCANTI, Nireu. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da côrte. Rio de Janeiro: Jorge zarrár, 2004.

Analisa a vida dos habitantes do Rio de Janeiro, tratando dos problemas cotidianos e da dinâmica urbana, desde a fundação da cidade até a chegada da Família Real em 1808.

CUNHA, Manuela Carneiro (organizador). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal de Cultura/fapésp, 1992.

Reúne artigos que tratam da história indígena no Brasil, desde as ocupações dos primeiros grupos humanos até o final do século vinte.

ferrô, márc. História das colonizações: das conquistas às independências, séculos treze a vinte. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Aborda diferentes experiências de colonização pelo mundo entre os séculos treze e vinte, as lutas pela descolonização e a herança colonial.

Gôn, Maria da Glória Marcondes. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. terceira edição São Paulo: Loyola, 2003.

Contextualiza e examina o papel dos movimentos sociais no processo de constituição da cidadania no Brasil.

alperín dôngui, Tulio. História da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

Discute como a dominação das colônias espanholas pela metrópole foi substituída pela dominação imperialista após a independência, e o contrôle metropolitano deu lugar ao contrôle social das elites coloniais sobre as populações latino-americanas.

MOURA, Clóvis. Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: êduspi, 2004.

Percorre múltiplos aspectos da escravidão negra no Brasil, como o tráfico, as revoltas e os castigos físicos infringidos aos escravizados.

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Ucitéc, 1981.

Examina a colonização do Brasil, baseada no trabalho escravo e na grande propriedade monocultora, no contexto do capitalismo comercial, bem como as transformações ocorridas na colônia quando o sistema se esgota e começa a ser suplantado pelo capitalismo industrial.

NOVAIS, Fernando A. (coordenação). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. volume 1.

Reúne artigos que discutem vários aspectos da vida no Brasil colônia, como a alimentação, a vida familiar, a educação, entre outros.

PASSETTI, Gabriel. Indígenas e criollos: política, guerra e traição nas lutas no sul da Argentina (1852-1885). São Paulo: êduspi, 2005.

Aborda a história dos indígenas do sul da Argentina e o tratamento dispensado a eles pelo Estado, responsável pela derrota e morte de grande parte dos nativos.

PIMENTA, João Paulo G. Estado e nação no fim dos impérios ibéricos no Prata (1808-1822). segunda edição São Paulo: Ucitéc/fapésp, 2006.

Analisa a formação dos Estados nacionais brasileiro, uruguaio e argentino no início do século dezenove.

PINTO, Virgílio nóia. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. segunda edição São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.

Examina a influência da produção aurífera brasileira nas relações comerciais entre a coroa portuguesa e a Grã-Bretanha.

pômer, leôn. As independências na América Latina. São Paulo: Brasiliense,1981. (Coleção Tudo é história).

Livro paradidático que sintetiza os processos de independência na América Latina e analisa suas motivações.

PRADO, Maria Ligia Coelho. A formação das nações latinoamericanas. São Paulo: Atual; Campinas: Editora da unicâmpi, 1986. (Coleção Discutindo a história).

Livro paradidático que aborda os processos de independência da América Latina, ressaltando que a emancipação política não significou a emancipação econômica dos novos Estados.

PRIORE, méri dél; alambér, Francisco; NEVES, Maria de Fátima. Documentos de história do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Cipiône, 1997.

Coletânea de fontes escritas sobre história brasileira, desde a colonização até o século vinte.

SIMONSEN, Roberto. História econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.

Estudo sobre a formação econômica do Brasil, que abarca momentos importantes da história nacional, como as capitanias hereditárias, a economia monocultora de exportação, os ciclos econômicos, a política fiscal do império, entre outros.

VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.

Oferece rico panorama sobre acontecimentos, personagens, costumes e a vida cotidiana no Brasil colonial.

Os conteúdos sobre o Primeiro Reinado, a Regência e o Segundo Reinado no Brasil, considerando os grupos políticos envolvidos, os movimentos contestatórios ao poder central, o escravismo, a marginalização social dos indígenas e dos africanos escravizados e seus descendentes, a participação desses grupos em revoltas e a formação da identidade brasileira, foram abordados com base nas obras a seguir.

ALENCASTRO, Luiz Felipe de (organizador). História da vida privada no Brasil: império: a côrte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. volume 2.

Reúne artigos sobre múltiplos aspectos da vida no Brasil imperial, tais como as transformações urbanas e a imigração.

CALDEIRA, Jorge (organizador). Diogo Antônio Feijó. São Paulo: Editora 34, 1999. (Coleção Formadores do Brasil).

Compilação de textos do político liberal Diogo Antônio Feijó, regente do Império brasileiro entre 1835 e 1837.

CALMON, Pedro. História do Brasil na poesia do povo. Rio de Janeiro: A Noite, sem data.

Reúne músicas, cordéis e rimas satíricas sobre personalidades políticas e acontecimentos históricos nacionais.

CARVALHO, José Murilo de (coordenação). A construção nacional (1830-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. volume 2. (Coleção História do Brasil Nação).

Aborda a consolidação do Estado nacional brasileiro no período das regências e no reinado de Dom Pedro segundo, tratando de assuntos como a vida política, as relações internacionais e as transformações econômicas do país.

CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. Belo Horizonte. Itatiaia; São Paulo: êduspi, 1983. volume 2.

Amplo estudo sobre a alimentação no Brasil, que aborda os hábitos e costumes à mesa e as influências das culturas lusitana, africana e indígena.

coleção das leis do Brazil de 1808. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1891.

Reúne leis, alvarás, cartas régias e outros documentos legislativos publicados em 1808.

DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Estudo que renovou a interpretação sobre a Guerra do Paraguai ao refutar a ideia de que o imperialismo inglês teria sido decisivo para a eclosão do conflito e sustentar a importância das ambições estratégicas de Dom Pedro segundo no continente.

FRANCO, Maria sílvia de. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Editora Unésp, 1997.

Analisa a sociedade cafeeira do século dezenove com base no estudo das condições de trabalho dos homens livres e pobres na região do Vale do Paraíba e de sua relação de dependência com os grandes cafeicultores.

iancso, ístivan (organizador). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo: Ucitéc/fapésp; Ijuí: Editora Unijuí, 2003. (Coleção Estudos históricos).

Conjunto de ensaios sobre a formação do Estado nacional brasileiro, que analisa o processo de independência, examina conceitos fundamentais, como os de pátria e de identidade nacional, debate a organização política brasileira, entre outros temas.

LARA, Silvia rânold. Biografia de marrômá G. baquáqua. Disponível em: https://oeds.link/xon8tY. Acesso em: 9 fevereiro 2022.

Trecho traduzido da fonte original, publicada em 1854, em que marrômá G. baquáqua relata como foi escravizado e sua experiência como cativo no Brasil.

MOREIRA, Vânia Maria Losada. De índio a guarda nacional: cidadania e direitos indígenas no Império (Vila de Itaguaí, 1822-1836). Topoi, Rio de Janeiro, volume 11, número 21, página 127-142, julho a dezembro 2010. Disponível em: https://oeds.link/lJDthA. Acesso em: 17 maio 2022.

Problematiza episódio ocorrido na Vila de Itaguaí, em que apesar de receberem o státus de cidadãos após a outorga da Constituição de 1824 e de integrarem ações da Guarda Nacional, os indígenas foram privados da posse das terras onde viviam.

MOREL, Marco (organizador). Sentinela da liberdade e outros escritos (1821-1835). São Paulo: êduspi, 2008.

Apresenta a biografia de Cipriano Barata e reúne uma coletânea de textos publicados no jornal Sentinela da Liberdade.

MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Introdução à história dos partidos políticos brasileiros. Belo Horizonte: Editora ú éfe ême gê, 1999.

Recupera a trajetória dos partidos políticos no Brasil e analisa as transformações pelas quais passaram desde o século dezenove até o fim do século vinte.

OLIVIERI, Antonio Carlos. Dom Pedro segundo, imperador do Brasil. São Paulo: Callis, 2001.

Apresenta a biografia do imperador Dom Pedro segundo, descrevendo o contexto histórico em que ele viveu e reinou no Brasil.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. vigésima terceira edição São Paulo: Brasiliense, 1994.

Estuda as relações entre o passado colonial do Brasil e suas estruturas sociais e econômicas, discutindo, entre outros temas, o povoamento do território e a produção de bens primários para o mercado externo.

PRIORE, méri dél (organizador). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto/Editora Unésp, 2009.

Coletânea de textos sobre o papel e o cotidiano das mulheres no Brasil nos mais diferentes aspectos (sexualidade, família, trabalho etcétera) desde a colonização até o presente.

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

Contextualiza historicamente o Levante dos Malês, discutindo a relação entre religião, identidade étnica e capacidade de organização dos escravizados.

REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Destaca o protagonismo dos escravizados tanto na luta pela conquista da liberdade quanto na negociação com seus senhores e com as autoridades para alcançar condições que lhes possibilitassem mais autonomia.

Chuárquis, Lilia Mórits. As barbas do imperador: Dom Pedro segundo, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Procura resgatar e compreender a dimensão simbólica da figura do imperador, apresentando rica análise iconográfica.

A temática do nacionalismo, considerando as principais características das Revoluções de 1820, 1830 e 1848 e a influência do liberalismo e das formulações teóricas socialistas e anarquistas no contexto europeu do século dezenove, foi abordada com base nas obras a seguir.

bakunín, micaíl. Textos anarquistas. Porto Alegre: Ele e Pê ême, 2000.

Coletânea de textos de micaíl bakunín, um dos principais pensadores anarquistas.

dubí jórj; perrô michéle; têbô, F. História das mulheres no Ocidente: o século dezenove. Porto: Afrontamento, 1994. volume 4.

Discorre sobre a condição feminina no século dezenove, submetida ao poder masculino, e sobre a emergência da luta coletiva pela sua emancipação com a gênese do movimento feminista.

ênguêl frederíc. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Rio de Janeiro: Global, 1985.

Ao analisar a Revolução Industrial e as condições de vida dos trabalhadores urbanos das fábricas, reconhece o proletariado como classe social revolucionária.

ênguêl frederíc. Do socialismo utópico ao socialismo científico. São Paulo: Global, 1985.

Em três artigos, Engels faz um balanço das ideias socialistas que antecederam sua produção, explica o materialismo dialético e tece uma análise sobre as contradições do sistema capitalista.

GONZÁLEZ, Horácio. A Comuna de Paris: os assaltantes do céu. São Paulo: Brasiliense, 1989.

Paradidático sobre a Comuna de Paris e os conflitos que envolveram as diferentes correntes ideológicas do período.

ROBSBAUM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. vigésima quinta edição São Paulo: Paz e Terra, 2009.

Analisa a disseminação dos ideais revolucionários no período que se estende do início da Revolução Francesa até as Revoluções de 1848, bem como a difusão do ideário nacionalista.

ROBSBAUM, Eric J. A era do capital: 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Analisa a ascensão do liberalismo, o advento da sociedade de massas e da ideia de progresso, e as condições que levam à recessão econômica na década de 1870, no contexto da Segunda Revolução Industrial.

márquis, cal. O capital. terceira edição Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. volume 1.

Examina o funcionamento do sistema capitalista, destacando a natureza e a dinâmica da mercadoria, e conceitua a mais-valia.

sínger, pôl. A formação da classe operária. São Paulo: Atual; Campinas: Editora da unicâmpi, 1985.

Obra paradidática que sintetiza as condições de formação e as contradições da classe operária.

uúdcóc, jorge. Anarquismo: uma história das ideias e movimentos libertários. Porto Alegre: Ele e Pê ême, 1983. volume 2.

Analisa o desenvolvimento das ideias e das organizações anarquistas na Europa e na América.

Os conteúdos que tratam dos conflitos territoriais entre Estados Unidos e México no século dezenove, da interferência estadunidense em questões internas de alguns países latino-americanos, somados à análise dos aspectos da política estadunidense que levaram à dizimação de povos indígenas e à segregação racial dos negros durante o século dezenove, foram apresentados com base nas obras a seguir.

blanchéte, tadêus grégori. Entre acomodação e extermínio: as raízes da Questão Indígena nos Estados Unidos. In: Encontro anual da anpócs, 35., 2011, Caxambu. Anais reticências, São Paulo: anpócs, 2011.

Destaca que, apesar de as unidades políticas nativas organizadas terem sido derrotadas pelo expansionismo estadunidense, os povos indígenas não desapareceram do país.

bróun, di. Enterrem meu coração na curva do rio: a dramática história dos índios norte-americanos. Porto Alegre: Ele e Pê ême Póquét, 2010.

Aborda o genocídio dos povos indígenas nos Estados Unidos, apresentando farto material documental e oferecendo ao leitor o ponto de vista dos indígenas.

aisênbérg, píter lôuis. Guerra Civil Americana. São Paulo: Brasiliense, 1985.

Obra paradidática que explica as causas e os desdobramentos da Guerra Civil Americana.

JUNQUEIRA, Méri A. Estados Unidos: Estado nacional e narrativa da nação (1776-1900). São Paulo: êduspi, 2018.

Analisa a formação e a consolidação dos Estados Unidos, destacando temas como a expansão territorial e o extermínio indígena, a Guerra Civil, a marginalização de negros e imigrantes, o avanço capitalista e seus resultados.

sáiret, rérold C. (organizador). Documentos históricos dos Estados Unidos. São Paulo: Cúltríqs, 1988.

Coletânea de fontes documentais escritas a respeito da história dos Estados Unidos.

ráit, djôn D. História da Guerra Civil Americana. São Paulo: M. búks, 2008.

Estudo sobre Guerra Civil Americana que disponibiliza rico material iconográfico.

Os conteúdos que abordam a expansão imperialista europeia, considerando o processo de colonização e partilha de territórios nos continentes africano e asiático no século dezenove, bem como as ideologias raciais, a dinâmica do capitalismo industrial e o protagonismo das populações locais nos movimentos de resistência à colonização, foram elaborados com base nas obras a seguir.

boên, ábert adú (edição). História geral da África: África sob dominação colonial, 1880-1935. São Paulo: Cortez; Brasília, Distrito Federal: unêsco, 2011. volume sete. (Coleção História geral da África).

Analisa a partilha da África entre as potências europeias, a colonização e a resistência dos povos africanos à dominação estrangeira.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à África contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.

Apresenta uma abordagem multidisciplinar, a fim de demonstrar a complexidade do processo de formação dos Estados africanos, combatendo estereótipos.

ROBSBAUM, Eric J. A era das impérios: 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2012.

Analisa a expansão capitalista e a dominação europeia sobre a África e Ásia no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, considerando também aspectos culturais e sociais.

MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2017. (Coleção História na Universidade).

Oferece um panorama da história africana, destacando temas como a exploração colonial nos séculos dezenove e vinte.