VII. Orientações específicas

Introdução

Como já mencionamos, no “U” você encontra, de fórma contextualizada, parte significativa das observações acerca de decisões metodológicas, as competências e habilidades desenvolvidas nas seções e um conjunto de orientações pontuais e sugestões de abordagens e da condução das atividades propostas no éle Ê. Não obstante, consideramos essencial apresentar, nesta parte do ême pê, cada um dos oito capítulos que compõem este volume.

Aqui, oferecemos, ainda, alguns materiais didáticos extras, caso considere importante sua utilização ou disponha de tempo para a realização de uma segunda produção de um gênero textual central, abordados no capítulos. Você notará que, sempre que possível, deixamos de indicar, na parte a ser apresentada aos estudantes (“Proposta”), o número limite de linhas, a fórma de circulação e o tipo de avaliação para que você, professor, possa adaptar as propostas às necessidades de seu curso.

Reiteramos, por fim, que, nesta parte específica do ême pê, há um quadro para cada capítulo, no qual indicamos os conteúdos e os objetivos de cada seção e, mais uma vez, as competências e habilidades que estão sendo desenvolvidas. Gostaríamos de reforçar, ainda, que as habilidades são desenvolvidas gradativamente, cabendo a revisitação delas ao longo dos anos para um resultado mais qualificado. Como lembra a Bê êne cê cê (BRASIL, 2018, página 74), “Mesmo em relação à programação das habilidades, seu desenvolvimento não se dá em curto espaço de tempo, podendo supor diferentes graus e ir se complexificando durante vários anos”.

Minha canção

Nas últimas décadas, as coleções didáticas de Língua Portuguesa têm apresentado aos estudantes exemplos de produções do cancioneiro brasileiro já consagradas pela crítica especializada e pelo público. Assim, compositores como Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Tom Zé, Rita Li, Dona Ivone Lara, entre outros, habitam, há muitos anos, as páginas dos livros usados por crianças e adolescentes do Brasil. Por considerar esses artistas já consolidados e inegavelmente reconhecidos como cânones, optamos, nas seções Minha canção, em geral, por prestigiar produções mais recentes, compostas por músicos cuja carreira ainda está em construção, mas que já demonstram ter um trabalho de qualidade, coeso e artisticamente relevante e que, possivelmente, comporão, no futuro, os clássicos da chamada ême pê bê. Além disso, intencionamos nos comunicar com as culturas juvenis e com a contemporaneidade, como preconiza a Bê êne cê cê.

MINHA CANÇÃO – ABERTURA DE VOLUME

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

• Letra de canção.
• Produção de vídeo cultural.
• Publicação no
blog da turma.

• Apreciar canção do repertório musical brasileiro.
• Refletir sobre as individualidades e particularidades de cada um, tendo como referência a letra de uma canção.
• Produzir um vídeo cultural para sugerir canções que contribuam para a saúde mental, tecendo comentários apreciativos sobre ela.

EF67LP12, EF67LP20, EF67LP21 e EF67LP28.

CG: 2, 3, 4, 5, 8, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3, 5 e 6.
CELP: 1, 3, 7, 9 e 10.

MINHA CANÇÃO – FECHAMENTO DE VOLUME

• Canção.
• Intervenção artística.
• Produção de vídeo.
• Publicação no
blog da turma.

• Apreciar canção do repertório musical brasileiro.
• Produzir um vídeo com imagens que interpretam a letra e a melodia da canção apreciada.
• Aprimorar a relação com diferentes produções artísticas e a fruição estética.

EF67LP12 e EF69LP07.

CG: 3, 4 e 5.
CEL: 1, 2, 3, 5 e 6.
CELP: 1, 3 e 10.


Capítulo 1 — Quando o mundo fica estranho

Iniciaremos o ano letivo do 7º ano estudando o conto fantástico. O gênero conto, cujo estudo está previsto desde o início do Ensino Fundamental, já foi explorado, nesta coleção, no volume do 6º ano, com ênfase nos elementos estruturais da narrativa. A partir do 7º ano, a abordagem desse gênero pretende diversificar a oferta de textos, explorando subgêneros (o conto psicológico e o miniconto serão estudados nos próximos volumes). Entendemos, em consonância com a Bê êne cê cê, que a continuidade da formação do leitor literário prevê o desenvolvimento da capacidade de fruir, o que pressupõe o contato com produções que não são necessariamente familiares ou próximas do universo de expectativas do aluno e que essa ampliação do repertório lhe permite desenvolver critérios de escolha e preferência (Bê êne cê cê, página 154).

Nesse primeiro capítulo do 7º ano, os alunos conhecerão dois exemplares do conto fantástico: um estrangeiro e um nacional. Como é de conhecimento dos professores de Língua Portuguesa, a classificação tradicional de uma obra de ficção como “fantástica” seguiu, durante algumas décadas, os critérios definidos pelo crítico búlgaro Zisvêtâm Todoróvi, em Introdução à literatura fantástica (1970). Segundo ele, o “fantástico” pressupõe a ocorrência de uma hesitação, por parte do leitor e dos personagens, entre uma explicação racional para o evento extraordinário que invade a experiência comum e a aceitação de que algo ilógico ou sobrenatural possa existir. Atualmente, porém, a crítica tem ampliado o reconhecimento do fantástico, ligando-o ao estranho, absurdo ou inexplicável, sem, obrigatoriamente, o efeito de hesitação.

A reflexão sobre o elemento inusitado é o mote de algumas das seções do capítulo. Partindo dele, os alunos estudarão o conceito de verossimilhança, analisando-o em obras cujas narrativas prendem-se à experiência comum ou constroem um mundo diverso do real. Estudarão também, no campo das artes visuais, exemplos de escultura e fotomontagem, que impõem o confronto entre o real e o imaginário. Na seção Falando sobre a nossa língua, os alunos observarão como as palavras constroem os sentidos e, entre outros aspectos, sua importância para a figuração do universo imaginário.

Nesse processo, poderão experimentar a produção do efeito fantástico, escrevendo um conto e criando uma fotomontagem. Ambos se destinam a um evento organizado pelos próprios alunos: uma exposição, que coincide com a divulgação do resultado de um concurso literário. Os estudantes serão os responsáveis por todas as etapas do evento, desde a elaboração do regulamento do concurso até o encerramento da exposição, com a reorganização do espaço escolar, passando pela discussão da proposta com a direção da escola, além do planejamento, divulgação e organização. Estarão envolvidos, assim, na resolução de um problema: a organização de um evento com relativa complexidade. Trata-se de uma oportunidade de desenvolverem competências ligadas ao trabalho em equipe, à resolução de conflitos, à comunicação ponderada e à resiliência.

CAPÍTULO 1

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Leitura 1

• Partes do enredo (situação inicial, conflito, clímax e desfecho).

• Inferir a presença de valores sociais e culturais em um conto fantástico.
• Ler um conto fantástico empregando diferentes estratégias de leitura.
• Identificar e analisar as partes do enredo, reconhecendo seus efeitos de sentido.
• Analisar o elemento inusitado no conto, reconhecendo-o como uma das características do conto fantástico.

EF69LP44, EF69LP47, EF69LP49, EF69LP53, EF69LP54 e EF67LP28.

CG: 1, 3 e 4.
CEL: 2 e 5.
CELP: 1, 3 e 9.

Leitura 2

• Partes do enredo.
• Título e efeito de sentido.

• Inferir a presença de valores sociais e culturais em um conto fantástico.
• Ler um conto fantástico empregando diferentes estratégias de leitura.
• Identificar e analisar as partes do enredo, reconhecendo seus efeitos de sentido.
• Analisar o elemento inusitado no conto, reconhecendo-o como uma das características do conto fantástico.

EF69LP44, EF69LP47, EF69LP49, EF69LP53, EF69LP54 e EF67LP28.

CG: 1, 2, 3, 4 e 6.
CEL: 2 e 5.
CELP: 1, 3 e 9.

Textos em conversa

• Análise do elemento fantástico em escultura.

• Ampliar o repertório artístico e apreciar uma escultura com elemento fantástico.
• Observar e analisar uma escultura, compartilhando experiência subjetiva de leitura.
• Comparar a escultura com os contos fantásticos lidos anteriormente, analisando relações intertextuais entre eles.

EF69LP46, EF69LP49, EF67LP20 e EF67LP27.

CG: 1, 2, 3, 7 e 9.
CEL: 2 e 5.
CELP: 1, 3 e 9.

Se eu quiser aprender mais

• Verossimilhança.

• Ler e compreender trecho de novela e cena de série animada, identificando a verossimilhança e reconhecendo seus efeitos de sentido nos textos.

EF67LP28.

CG: 3, 4 e 7.
CEL: 1, 2 e 5.
CELP: 3 e 9.

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Falando sobre a nossa língua

• Polissemia.
• Sinônimos/antônimos.
• Hiperônimo/hipônimo.
• Efeitos de sentido.
• Substituição lexical.

• Diferenciar sentido denotativo de sentido conotativo para aperfeiçoar a leitura e a produção de textos.
• Compreender a importância de expressões com sentido conotativo para a construção do humor em tirinhas e charges.
• Identificar e diferenciar sinônimos, antônimos, hiperônimos e hipônimos, reconhecendo seus efeitos de sentido em textos.
• Identificar antônimos em textos literários, reconhecendo seu efeito de sentido.
• Compreender a importância do emprego de sinônimos para a coesão textual.
• Compreender o conceito de polissemia e criar frases como exemplo.
• Brincar de
stop, criando lista de hipônimos para os hiperônimos combinados.

EF69LP05, EF69LP17, EF69LP54, EF69LP55, EF07LP12 e EF07LP13.

CG: 2 e 4.
CEL: 2 e 3.
CELP: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.

E se a gente elaborasse um regulamento para nosso concurso de contos?

• Leitura, análise e produção de regulamento para concurso de conto fantástico.

• Ler e compreender as características estruturais de um regulamento para apropriar-se desse conhecimento e criar um exemplar do gênero, contribuindo para a escrita de textos normativos.
• Identificar os mecanismos de modalização que indicam obrigatoriedade, reconhecendo sua importância em textos normativos.
• Participar de discussão para elencar os itens que devem compor o regulamento.

EF69LP20, EF69LP23, EF69LP25 e EF69LP28.

CG: 1, 2, 6 e 10.
CEL: 1, 2 e 3.
CELP: 1, 2, 5 e 7.

Meu conto fantástico na prática

• Produção de conto fantástico.

• Planejar e produzir conto fantástico considerando as características do gênero e o contexto de produção.
• Editar, revisar e reescrever conto fantástico, fazendo ajustes necessários.
• Empregar, na escrita do conto fantástico, as regras ortográficas, a pontuação e os elementos coesivos.
• Participar de um concurso literário para compartilhar o conto produzido.

EF69LP46, EF69LP51, EF67LP30, EF67LP32, EF67LP33, EF67LP36 e EF07LP10.

CG: 3 e 4.
CEL: 1, 2 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 9.

Conversa com arte

• A técnica da fotomontagem.

• Analisar uma fotomontagem, identificando seus elementos constitutivos e estabelecendo comparação com o gênero conto fantástico.
• Identificar o efeito de sentido atribuído pela escolha inusitada do artista ao criar as fotomontagens.
• Conhecer as etapas de produção de uma fotomontagem para criar repertório e, na sequência, criar um exemplo desse tipo de técnica.
• Organizar uma exposição para compartilhar as fotomontagens e divulgar os resultados do concurso literário realizado na seção anterior.

EF69LP05, EF69LP49, EF67LP08, EF67LP23 e EF67LP27.

CG: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9
e 10.
CEL: 1, 2, 3, 5 e 6.
CELP: 9 e 10.

Biblioteca cultural em expansão

• Sugestões de livros e de filmes.

• Ampliar a “biblioteca cultural” e compartilhar dicas de leitura com os colegas.
• Mostrar-se interessado pelas obras indicadas.

EF69LP46 e EF69LP49.

CG: 1, 2, 3 e 6.
CEL: 2 e 5.
CELP: 8 e 9.


Proposta de produção de texto extra — Conto fantástico

No Capítulo 1, os alunos conheceram contos fantásticos e produziram um texto desse gênero. Desta vez, vão produzir um conto fantástico para dar continuidade a uma introdução oferecida. Terão de prestar atenção à coerência para criar uma história condizente com essa introdução e com os elementos narrativos já introduzidos. Sugerimos o limite de 40 linhas.

Pensando em turmas maiores, com mais de 45 alunos, a avaliação poderá ser feita em duas etapas. Na primeira, em grupos, os alunos ouvem a leitura do texto e o avaliam utilizando a grade de critérios (rubrica de correção) a seguir. Na segunda, cada aluno troca seu texto com um dos colegas para anotações referentes à linguagem.

Grade de critérios

A

O título está relacionado ao assunto central do conto?

B

A situação narrada no primeiro parágrafo é suspensa devido à observação de algo não esperado pela protagonista?

C

As ações narradas levam a um clímax?

D

O desfecho da narrativa está adequado ao que foi contado antes e devolve o narrador à vida comum?

E

O desenvolvimento da narrativa é coerente com o parágrafo inicial, que indica o local da ação (cidade), tempo (manhã), narrador (3ª pessoa) e protagonista (Fernanda)?

F

Todas as informações necessárias para a compreensão do que aconteceu foram apresentadas?

G

O leitor é atraído pela história? Ele tem vontade de saber o que acontecerá?

Conto fantástico

No Capítulo 1, você estudou o conto fantástico e conheceu sua principal característica: os fatos ocorrem no mundo real, mas alguma situação inexplicável, fora do comum, altera a situação de normalidade em que está o protagonista.

Sua tarefa agora é dar continuidade a um conto fantástico assim iniciado:

Aquela era uma manhã qualquer na cidade e os moradores dedicavam-se às atividades de sempre. Os mais novos iam para a escola; os mais velhos davam voltinhas na praça para exercitar o corpo. Algumas pessoas, ainda tranquilas, voltavam da padaria com o pacote de pãezinhos sob o braço, mas a maioria já se dirigia apressada para o trabalho.

Fernanda tinha acabado de sair de casa quando, passando pela vitrine de uma loja, viureticências

Não se esqueça de que a continuidade deve ser coerente com essa introdução, por isso verifique como estão estruturados os elementos básicos da narrativa: narrador, personagens, espaço e tempo.

Capítulo 2 — Registrar o que acontece

Segundo a Bê êne cê cê, os estudos ligados ao campo jornalístico/midiático visam a ampliar e a qualificar a participação dos adolescentes no trato com a informação e a opinião. Considerando o contexto da Web , que permite a atuação do sujeito tanto como leitor quanto como produtor de conteúdos, esses estudos objetivam estimular o interesse pelas práticas de escuta, leitura e produção de textos de gêneros da esfera jornalística, para que sejam incorporados nas vidas dos estudantes, e, ainda, visam a construir parâmetros que determinem uma participação ética e respeitosa nesse campo (Bê êne cê cê, página 140).

O gênero em foco no Capítulo 2 do 7º ano é a notícia, objeto de estudo desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, em que recebe abordagem voltada ao desenvolvimento da compreensão das informações essenciais e à distinção entre fato e opinião. Já se prevê, entre o 1º e o 5º anos, a comparação entre mídias para observação de particularidades relativas ao uso das linguagens, inclusive com a observação de aspectos paralinguísticos e cinésicos na fala de apresentadores de telejornais e repórteres.

São previstas, ainda, naquela etapa do desenvolvimento escolar, produções de notícias para jornais impressos, digitais, radiofônicos e televisivos. Já no Ensino Fundamental – Anos Finais, busca-se “ampliar e qualificar a participação de crianças, adolescentes e jovens nas práticas relativas ao trato com a informação e opinião” (Bê êne cê cê, página 138). Entendidas como parte fundamental das práticas sociais cotidianas, pelas quais se espera que o estudante demonstre crescente interesse, as notícias passam a ser estudadas também como ferramenta para desenvolver a criticidade e discutir a confiabilidade da informação, diante da proliferação de desinformação que caracteriza o contexto atual.

O Capítulo 2 inicia-se com uma atividade, mediada pelo professor, em que grupos de alunos analisarão edições de jornais para reconhecer e comparar temas e enfoques, observar a distribuição dos gêneros e identificar e ocupar espaços reservados aos leitores. Trata-se de uma atividade introdutória, planejada para ampliar a familiarização com esse veículo de comunicação. Em seguida, os alunos exploram uma notícia escrita, divulgada em meio eletrônico, para analisar seus recursos composicionais e estilísticos, entre os quais o emprego de tempos verbais, e refletir sobre as condições de sua produção. A análise destaca elementos necessários para a produção, já na etapa seguinte, de uma notícia que resulta da cobertura de um evento ocorrido na escola. Criamos, assim, a oportunidade de os estudantes experimentarem o papel de repórteres de campo. Há progressão em relação à proposta de escrita de notícia trabalhada no volume do 6º ano, que previa o aproveitamento de fontes, porque agora se inclui a responsabilidade pela coleta de dados e a reflexão sobre os efeitos da seleção realizada.

Na sequência, os estudantes analisam uma notícia filmada, que lhes permite ampliar a reflexão acerca dos recursos semióticos e mídias. Cria-se, também, a oportunidade de estudo da fala pública, considerando sua adequação ao contexto em que foi produzida, a presença de elementos relativos à sua construção (cinésicos, por exemplo) e a mobilização de recursos que organizam a informação e marcam a progressão temática. Não está prevista a produção de uma notícia filmada, mas os estudantes terão a oportunidade, nos capítulos seguintes, de experimentar a fala pública na produção de entrevista e vlog cultural, ainda no campo jornalístico/midiático, e seminário e podcast informativo, no campo das práticas de estudo e pesquisa e no campo da vida pública, respectivamente. No 8º ano, terão a oportunidade de produzir uma reportagem filmada, em que poderão aliar as habilidades de comunicação oral desenvolvidas ao longo do volume à produção de um gênero da ordem do relatar.

As atividades seguintes preveem a reflexão sobre a credibilidade do texto jornalístico. Em um primeiro momento, os estudantes entram em contato com um boletim informativo, produzido por órgão público, o qual serviu como fonte para a notícia filmada já estudada. Trata-se da oportunidade de observar como os dados foram retextualizados e refletir sobre o grau de confiabilidade. Já na etapa seguinte, última do capítulo, entram em contato com textos que põem em xeque a credibilidade de matérias jornalísticas. Está em foco a desinformação e o jornalismo sensacionalista, em atividades que ajudarão os estudantes a desenvolver critérios de análise.

CAPÍTULO 2

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

E se a gente explorasse os jornais?

• Análise de jornal impresso.
• Espaço destinado ao leitor em jornais.

• Pesquisar jornais impressos e analisá-los para se familiarizar em relação à sua estrutura.
• Analisar o espaço do leitor em jornais, reconhecendo a importância da participação de leitores.
• Comunicar-se com um jornal, produzindo um comentário de leitor, uma sugestão de pauta (com justificativa), uma reclamação ou uma sugestão para o aprimoramento do jornal.

EF67LP02.

CG: 1, 2, 4, 9 e 10.
CEL: 1, 2 e 3.
CELP: 2, 3, 5 e 7.

Leitura 1

• Depoimentos.
Hiperlink.
• Lide.
• Linha fina.

• Ler uma notícia publicada em jornal on-line, reconhecendo marcas linguísticas de organização e progressão textuais, como a ordenação dos eventos e as escolhas lexicais.
• Analisar a função de
hiperlinks em notícias, percebendo as relações hipertextuais.
• Distinguir em passagens de uma notícia o fato da opinião, refletindo sobre a imparcialidade e a credibilidade das informações noticiadas.
• Comparar notícias relacionadas a um mesmo fato publicadas em diferentes jornais, observando o processo de reelaboração dos textos.

EF69LP03, EF69LP16, EF69LP17, EF67LP01, EF67LP04, EF67LP06, EF67LP25, EF67LP37 e EF07LP02.

CG: 1, 2, 4, 5, 9 e 10.
CEL: 2, 3 e 6.
CELP: 2, 3, 6 e 7.

Falando sobre a nossa língua

• Verbos irregulares e tempos verbais do modo indicativo.

• Distinguir em textos verbos regulares de verbos irregulares.
• Analisar em textos de diferentes gêneros os valores distintos dos tempos verbais do modo indicativo, fazendo uso consciente desses tempos verbais.
• Compreender produtivamente a importância do emprego de determinados tempos verbais para criar efeitos de sentido em tirinhas.
• Observar as modalidades deônticas (permissibilidade e obrigatoriedade) adequadas aos textos jurídicos.
• Analisar situações reais de uso da língua, recolhendo exemplos de locução com a forma verbal auxiliar
vai.

EF69LP05, EF69LP28, EF69LP56, EF67LP32, EF67LP37, EF07LP06 e EF07LP07.

CG: 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9
e 10.
CEL: 1, 2, 3, 4 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 4, 6 e 7.

Nossa notícia na prática

• Produção de notícia.

• Experienciar a produção em grupo de uma notícia sobre evento escolar realizado, utilizando conhecimentos sobre os constituintes estruturais do gênero.
• Valer-se de conhecimentos construídos anteriormente para editar, revisar e reescrever uma notícia.
• Analisar as notícias produzidas pelos grupos e selecionar uma delas para ser publicada em um jornal.
• Participar do enriquecimento das notícias produzidas e publicadas no
blog por meio da inclusão de recursos audiovisuais.

EF69LP06, EF69LP07, EF69LP08, EF69LP16, EF67LP09, EF67LP10 e EF67LP36.

CG: 1, 2, 4, 5, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 6.
CELP: 2, 3, 5, 7 e 10.

Leitura 2

• Fala em off.
• Apresentação de imagens.
• Interação entre âncora e repórter.

• Ler a transcrição de uma notícia televisiva, observando as rubricas para entender como fala e imagem se complementam.
• Perceber e analisar em texto jornalístico o uso de recursos persuasivos, como a explicitação de depoimentos de especialistas no tema da reportagem, bem como recursos auxiliares, como imagens e áudios.

EF69LP03, EF69LP17 e EF67LP04.

CG: 1, 2, 4 e 5.
CEL: 1, 2 e 3.
CELP: 2, 3, 6 e 7.

Se eu quiser aprender mais

• A fala em situação pública.

• Analisar em falas públicas os efeitos de sentido de elementos característicos da modalidade falada, como marcas de oralidade e entonação.

EF69LP19.

CG: 1, 2 e 4.
CEL: 1, 2 e 3.
CELP: 2 e 3.

CAPÍTULO 2

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Textos em conversa

• Análise de trechos de boletim sobre as exportações da piscicultura brasileira em 2021.

• Ler e compreender em documento informativo a articulação do texto verbal com imagens.
• Reconhecer o uso de notas de rodapé como conteúdo explicativo e complementar em relação a texto informativo.

EF69LP33 e EF67LP26.

CG: 1, 2, 4, 5 e 6.
CEL: 1, 2, 3 e 6.
CELP: 3 e 6.

Fora da caixa

• Como reconhecer fake news.

• Assumir postura reflexiva e crítica diante de textos compartilhados para combater a propagação de fake news.
• Identificar em notícias os recursos usados para impactar o leitor e recorrer a fontes confiáveis de checagem para averiguar a veracidade das informações.
• Comparar títulos de notícias sobre um mesmo fato divulgados em diferentes jornais, avaliando a confiabilidade.

EF69LP03, EF69LP13, EF69LP14, EF67LP03, EF67LP07, EF67LP23 e EF07LP01.

CG: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 6.
CELP: 2, 3, 6 e 7.


Proposta de produção de texto extra — Notícia

No Capítulo 2, os alunos já trabalharam com a produção de uma notícia. Em grupos, produziram uma notícia para informar o público sobre o lançamento da exposição das fotomontagens da turma e a divulgação do resultado do concurso literário de contos fantásticos.

Eles vão, agora, trabalhar na confecção de uma notícia escrita com base em informações coletadas por eles em uma suposta atividade como jornalistas. Sugerimos que o texto seja produzido em trios, para que os alunos possam pensar juntos em fórmas eficientes de comunicar o fato, e que a produção tenha o limite de 25 linhas. Lembramos que esta atividade tem objetivos meramente didáticos, por isso tomamos a liberdade de propor a produção de uma notícia não baseada em um fato real observado pelos alunos.

Na etapa de avaliação, sugerimos que os grupos sejam desmembrados para formar novos trios. Os alunos poderão ouvir e comentar duas notícias, bem como receber os comentários feitos a respeito de seu texto. No retorno ao grupo original, deverão contar como foi a avaliação feita pelos colegas.

Notícia

No Capítulo 1, vocês produziram uma notícia para informar o público sobre o lançamento da exposição das fotomontagens da turma e a divulgação do resultado do concurso literário de contos fantásticos. Agora, vão produzir em trios uma outra notícia escrita. Leiam os fatos a seguir, retirados do jornal O Estado de sem ; depois, imaginem que vocês os tenham obtido em uma pesquisa de campo e anotado para produzir uma notícia:

  • benqui – nome da tartaruga.
  • Idade – 25 anos.
  • Vivia em um tanque em parque público na Tailândia.
  • Frequentadores atiravam moedas – a tradição diz que isso atrai boa sorte.
  • novecentas e quinze moedas.
  • Operação difícil para retirar moedas.
  • Operação feita no início de março.
  • Morte – 21 de março.
  • Metal intoxicou a tartaruga.
  • Declaração da veterinária : “Ao menos ela teve a chance de nadar livremente e comer bem antes de morrer.”
  • Tempo de vida das tartarugas – 85 anos em média.

Fonte: Tartaruga que ingeriu novecentas e quinze moedas morre de intoxicação. O Estado de sem , 21 março 2017.

Antes de escrever o texto, voltem ao capítulo e revejam o percurso que vocês fizeram para conhecer melhor o gênero. O texto deve ser escrito em uma folha avulsa.

Capítulo 3 — Um bate-papo planejado

Dando continuidade à experiência do estudante no campo jornalístico-midiático, o Capítulo 3 explora o gênero entrevista. O estudante deverá ler e realizar uma entrevista, levando em conta o processo de planejamento e sua execução, etapas que pressupõem escolhas e, novamente, mostram os efeitos do manejo das informações. A entrevista produzida corresponde a um relato pessoal que, simultaneamente, contribui para o levantamento de informações sobre uma época. Sua função é informar ao mesmo tempo que entretém.

Lembramos que o estudo da entrevista já foi iniciado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com propostas voltadas à pesquisa de dados, ao estudo das particularidades dos gêneros orais (expressão facial e corporal do entrevistador e entrevistado, por exemplo) e ao uso de ferramentas digitais para gravação ou produção de vídeos. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, por sua vez, dá-se atenção à contextualização do entrevistado e do tema, à percepção da natureza da interação (menos ou mais polêmica, por exemplo), ao uso das informações e à elaboração e à reconstrução dos roteiros de perguntas ao longo da entrevista. Nesse sentido, o estudo da fala pública formal, iniciado com a exploração do relato de experiência (no 6º ano) e desenvolvido no capítulo anterior, sobre notícia, promove um melhor aproveitamento das leituras, além de constituir boa base para a produção de texto, para a qual também contribui a observação mais detida da formulação das perguntas.

A abordagem do campo jornalístico-midiático envolve, neste capítulo, também o estudo de peças publicitárias. Em diálogo com o tema da entrevista, está em foco uma campanha promovida para combate ao bullying. A análise do desrespeito a direitos, por sua vez, desdobra-se para incluir ainda ações contra os idosos. Os dois temas são abordados por meio da reflexão sobre as leis criadas para garantir a proteção desses grupos. Os estudantes terão a oportunidade de conhecer esses documentos e estudar alguns de seus princípios e determinações, em um processo que permite o trabalho com os tê cê tê “Vida familiar e social”, “Educação em direitos humanos”, “Direitos da criança e do adolescente” e “Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso”.

Desdobramento do estudo no campo de atuação na vida pública, a sequência prevê a ação dos estudantes: vão discutir casos (simulações) que envolvem supostos desrespeitos à lei de combate ao bullying e produzir um podcast informativo para levar à sociedade informações acerca do Estatuto da Pessoa Idosa.

CAPÍTULO 3

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

E se a gente discutisse uma campanha publicitária?

• Análise de anúncio e filme de campanha e debate sobre bullying.

• Analisar e comparar anúncio e filme de uma mesma campanha publicitária contra a prática de bullying destinada a adolescentes.
• Identificar e analisar os efeitos de sentido da composição da imagem, da escolha das cores e da relação com o escrito ou do emprego da voz a fim de persuadir o público a tomar uma posição.
• Participar de discussão respeitando os turnos de fala e formulando explicações e argumentos e contra-argumentos relativos à análise minuciosa da campanha publicitária.
• Engajar-se em uma conversa sobre a importância da presença de legenda e interpretação para Libras a fim de ampliar o acesso de pessoas surdas a conteúdos audiovisuais.

EF69LP02, EF69LP04, EF69LP13, EF69LP14, EF69LP15, EF69LP17, EF67LP08 e EF67LP23.

CG: 1, 2, 4, 5, 7, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3, 4 e 6.
CELP: 1, 2, 3, 4, 6, 7 e 10.

Leitura

• Análise de transcrição de entrevista.

• Analisar os elementos constituintes da entrevista, identificando o tema, o relato sobre uma situação de bullying e o posicionamento da entrevistada sobre o assunto.
• Assistir à entrevista e analisar os elementos típicos da modalidade falada, como a expressão facial e a intensidade da voz.
• Posicionar-se de forma consistente e sustentada durante discussão oral, respeitando os turnos de fala, formulando explicações e apresentando argumentos coerentes.
• Compreender a importância do emprego de discurso direto na construção da argumentatividade da entrevistada.
• Produzir perguntas para compor a entrevista, considerando o contexto.

EF69LP01, EF69LP03, EF69LP11, EF69LP14, EF69LP15, EF69LP16, EF69LP17, EF69LP19, EF69LP25, EF67LP06, EF67LP23, EF67LP37 e EF07LP14.

CG: 1, 4, 7, 8, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 4.
CELP: 1, 2, 4, 5, 6 e 7.

Se eu quiser aprender mais

• Análise e formulação de perguntas.

• Analisar as formas de composição da entrevista, focando a contextualização da entrevistada e do tema e a estrutura composta de perguntas e respostas.
• Identificar e analisar o posicionamento que está sendo refutado, ou seja, a prática de
bullying associado ao racismo.
• Formular perguntas considerando o contexto de respostas apresentadas.

EF69LP03, EF69LP14 e EF69LP16.

CG: 1, 4 e 9.
CEL: 1, 2, 3 e 4.
CELP: 1, 2, 3, 4, 6 e 7.

Falando sobre a nossa língua

• Predicado verbal.
• Verbo transitivo e intransitivo.
• Verbo transitivo direto, verbo transitivo indireto e verbo transitivo direto e indireto.
• Objeto direto e objeto indireto.

• Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão para aperfeiçoar as habilidades de escrita de textos de diversos gêneros.
• Identificar presença de humor em tirinhas.
• Reconhecer o verbo como núcleo das orações e reconhecer sua transitividade verbal para aperfeiçoar a leitura e a escrita.

EF69LP05, EF69LP56, EF07LP04, EF07LP05 e EF07LP07.

CG: 1, 2 e 4.
CEL: 1 e 2.
CELP: 1, 2 e 3.

CAPÍTULO 3

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Nossa entrevista na prática

• Produção de entrevista (planejamento e elaboração/gravação).
• Revisão (concordância entre verbo e sujeito).
• Avaliação e apresentação.

• Planejar e produzir uma entrevista em vídeo, considerando o contexto de produção.
• Definir a pessoa que será entrevistada e elaborar o roteiro de entrevista contemplando o recorte temático.
• Fazer uso de formas de composição de uma entrevista, como apresentação, contextualização do entrevistado e do tema e estrutura (pergunta e resposta).
• Empregar as regras básicas de concordância verbal ao elaborar o roteiro da entrevista e ao realizá-la durante a gravação.

EF69LP06, EF69LP07, EF69LP08, EF69LP10, EF69LP12, EF69LP16, EF69LP39, EF67LP14 e EF07LP06.

CG: 1, 2, 4, 5, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3, 4 e 6.
CELP: 1, 2, 3, 5, 6, 7
e 10.

Texto sem conversa

• Análise estrutural de documento jurídico (Lei contra o bullying).
• Argumentação (fato/opinião).

• Identificar e analisar a forma de organização de textos normativos, reconhecendo a importância do emprego de mecanismos de modalização nesses textos e identificando os artigos de lei previstos.
• Analisar em transcrição de debate oral marcas linguísticas que evidenciam os efeitos de sentido das entonações empregadas.
• Posicionar-se sobre o comportamento de pessoas que minimizam os efeitos do
bullying na vida de uma pessoa, apresentando argumentos, ouvindo os dos colegas e respeitando os turnos de fala.
• Discutir casos (simulações) e posicionar-se criticamente sobre eles.

EF69LP11, EF69LP13, EF69LP15, EF69LP19, EF69LP20, EF69LP24, EF69LP25, EF69LP27, EF69LP28, EF67LP04, EF67LP15 e EF67LP23.

CG: 1, 2, 4, 7, 8, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 4.
CELP: 1, 3, 5, 6 e 7.

Fora da caixa

Estatuto da Pessoa Idosa.
• Pesquisa sobre o
Estatuto da Pessoa Idosa.
• Produção de
podcast.

• Ler e analisar um trecho do Estatuto da Pessoa Idosa, reconhecendo o objetivo, a linguagem e os elementos constitutivos próprios de textos normativos e legais.
• Ler e compreender peças da campanha de conscientização do combate à violência contra pessoas idosas e identificar com qual artigo do
Estatuto da Pessoa Idosa essa campanha dialoga.
• Observar os mecanismos de modalização que indicam obrigação.
• Realizar pesquisa para ampliar os conhecimentos sobre o
Estatuto da Pessoa Idosa e socializar os resultados obtidos por meio da criação de um podcast.
• Produzir roteiro para podcast e, durante a apresentação, utilizar pistas linguísticas para hierarquizar as informações.

EF69LP20, EF69LP27, EF69LP28, EF69LP31, EF69LP37, EF67LP20 e EF67LP21.

CG: 1, 2, 4, 5, 7, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3, 4 e 6.
CELP: 2, 3, 5, 6, 7 e 8 e 10.


Proposta de produção de texto extra — Entrevista

No Capítulo 3, os alunos leram e produziram uma entrevista com pessoas com 30 anos ou mais. A finalidade dessas entrevistas era contar ao público como era a escola no século vinte: quais disciplinas eram ensinadas, como eram os professores, as salas de aula, as mesas e carteiras, os uniformes dos estudantes, a relação entre eles, entre outros elementos.

Propõe-se nesta outra produção uma nova conversa sobre o passado, agora para descobrir como os adolescentes se divertiam nas décadas de 1950, 1960, 1970 e 1980. Sugerimos que a atividade seja realizada individualmente, mas se suas turmas forem maiores do que 45 alunos, propomos que o trabalho será feito em trios.

Se possível, as entrevistas serão filmadas. Depois, em sala, serão reproduzidas para um grupo, que coletará os dados e fará uma síntese para a turma. O objetivo é contrastar as fórmas antigas e atuais de diversão dos adolescentes.

Recomendamos uma releitura da grade de critérios (rubrica de correção) apresentada no capítulo antes do início da atividade para que os alunos revejam algumas importantes orientações para a realização de uma entrevista satisfatória.

Entrevista

No capítulo que tratou do gênero entrevista, você conversou com uma pessoa acerca de como era a escola no século passado. Nesta nova entrevista, procurará alguém que tenha sido adolescente nas décadas de 1950, 1960, 1970 ou 1980 e conversará sobre as fórmas de diversão da época escolhida.

A entrevista deve ser produzida individualmente e ser composta de três ou quatro perguntas apenas. Antes de iniciar a filmagem, grave a apresentação do entrevistado.

No dia da apresentação, você reproduzirá a entrevista para um grupo e ouvirá outras produções feitas pelos colegas. No final, vocês vão sintetizar as informações para a turma.

Capítulo 4 — Versos que contam

Assim como o conto, estudado no Capítulo 1, também o poema vem sendo explorado desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, cabendo a uma abordagem coerente com a etapa de desenvolvimento do 7º ano reafirmar e ampliar a diversidade de produções dentro do gênero. O conhecimento do gênero poema e da estrutura narrativa (estudada no capítulo sobre o conto), desenvolvido no 6º ano, colabora para a abordagem feita no Capítulo 4 deste volume.

Optamos pela escolha de dois poemas narrativos produzidos em diferentes momentos históricos, 1930 e 2008. A análise do contexto-histórico de produção e de circulação de uma obra literária tem sido importante para os estudos da linguagem no Ensino Médio, quando os textos são agrupados, em parte significativa das propostas didáticas, em escolas ou períodos literários. Já no Ensino Fundamental, predominam textos produzidos na contemporaneidade ou em passado próximo para favorecer, inclusive, a mobilização de conhecimento prévio, a compreensão da linguagem e o interesse dos estudantes pelos textos, colocando em segundo plano a consideração de aspectos históricos. Com a escolha dos dois textos, criamos a oportunidade de examinar algumas transformações ocorridas no gênero ao longo do tempo, entendendo que essa reflexão contribui para a noção de que os gêneros não são estáticos, além de reforçar a percepção de que a consideração do momento de produção e circulação de um texto também é um importante componente para a compreensão de seu sentido.

Chamamos a atenção para o fato de que, provavelmente, o poema “bolo de laranja”, de Alice santana, estará fora do universo de expectativas de boa parte dos estudantes, mais acostumados a produções tradicionais, organizadas em estrofes e quase sempre com rimas. Os versos livres e brancos, o caráter sintético e as escolhas imagéticas devem representar um desafio de leitura para eles e, nesse sentido, exigirão uma readaptação das estratégias de leitura, um passo importante da aprendizagem.

Na mesma direção, o estudo dos poemas que circulam em redes sociais permitirá considerar outras concepções do gênero e evidenciará aspectos da visualidade que serão reforçados na seção Conversa com arte, dedicada à exploração das semioses empregadas na construção de cartazes artísticos, às quais os estudantes deverão recorrer para produzir um poema multimodal.

Chamamos a atenção, ainda, para o estudo de recursos de coesão referencial: substituições lexicais e pronominais. Trata-se, evidentemente, de um tópico que não interessa apenas à leitura e à produção do poema, mas que, pela natureza geralmente sintética do gênero e pela busca de efeitos expressivos, tem nele significativa importância.

CAPÍTULO 4

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Leitura 1

• Análise de poema narrativo.
• Estrutura e linguagem do poema.
• Rima interna.

• Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos em poema narrativo.
• Ler um poema narrativo, utilizando diferentes estratégias de leitura.
• Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de sinais de pontuação e do emprego de adjetivos, percebendo sua função na caracterização dos personagens e suas ações.
• Inferir os efeitos de sentido produzidos pelo uso de comparações.

EF69LP44, EF69LP47, EF69LP48, EF69LP53, EF69LP54, EF67LP28, EF67LP37 e EF67LP38.

CG: 1, 3, 4 e 9.
CEL: 1, 2 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 7 e 9.

Textos em conversa

• Intertextualidade entre mito, conto e poema narrativo.

• Relacionar verbete, conto e poema narrativo, identificando semelhanças e diferenças entre eles.
• Debater sobre o excesso de preocupação com a imagem na adolescência, empregando argumentos para defender ideias.

EF69LP15, EF67LP27 e EF67LP28.

CG: 1, 2, 3, 4, 7, 8 e 9. CEL: 1, 2, 4 e 5.
CELP: 1, 3 e 9.

Leitura 2

• Análise do poema narrativo.
• Sentido conotativo e sentido denotativo.

• Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos em poema narrativo.
• Ler um poema narrativo, utilizando diferentes estratégias de leitura.
• Analisar as partes do enredo do poema narrativo, identificando a situação inicial, o conflito, o clímax e o desfecho.
• Inferir o efeito de sentido de expressões empregadas com sentido conotativo.
• Comparar os poemas narrativos do capítulo, observando as diferentes formas de construção, como no uso da pontuação.

EF69LP44, EF69LP47, EF69LP48, EF69LP49, EF69LP53, EF69LP54, EF67LP28 e EF67LP38.

CG: 1, 3, 4, 7, 8 e 9. CEL: 2 e 5.
CELP: 1, 3 e 9.

CAPÍTULO 4

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Se eu quiser aprender mais

• Recursos de referenciação e coesão textual.

• Identificar em passagens de poema narrativo a repetição de palavras e expressões como recurso expressivo.
• Analisar as partes essenciais de uma reportagem para produzir um esquema como forma de ampliação de compreensão do texto.
• Estabelecer relações entre partes do texto, reconhecendo recursos de coesão referencial por substituição lexical ou pronominal.

EF07LP12 e EF07LP13.

CG: 4, 6 e 9.
CEL: 3.
CELP: 1, 2, 3 e 7.

Falando sobre a nossa língua

• Pronome pessoal.
• Pronome de tratamento.

• Reconhecer em poema recursos de coesão referencial por substituição lexical e pronominal.
• Compreender as funções dos pronomes pessoais de acordo com suas situações de uso.
• Inferir e justificar em tirinhas o efeito de humor e de crítica pelo uso ambíguo de palavras e expressões.
• Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical em textos de diferentes gêneros.

EF69LP03, EF69LP05, EF69LP44, EF67LP32, EF67LP36, EF07LP07, EF07LP10, EF07LP12 e EF07LP13.

CG: 1, 3, 4, 6 e 9.
CEL: 1, 2, 3, 4 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

E se a gente conhecesse a poesia que circula em redes sociais?

• Textos poéticos que circulam em redes sociais.

• Ler e compreender poemas visuais que circulam em redes sociais, refletindo sobre eles.
• Interpretar em poemas visuais efeitos produzidos pelo uso de recursos semânticos, gráfico-espacial, imagens e sua relação com o texto verbal.

EF69LP48, EF69LP53 e EF67LP28.

CG: 1, 3, 4, 5 e 6.
CEL: 1, 3, 5 e 6.
CELP: 1, 3, 7, 9 e 10.

Meu poema narrativo na prática

• Produção de poema narrativo.

• Experienciar a produção autoral de um poema narrativo, utilizando conhecimentos sobre os constituintes estruturais do gênero.
• Recorrer a conhecimentos construídos anteriormente para editar, revisar e reescrever um capítulo poema narrativo.
• Participar de um sarau, divulgando a produção autoral por meio de leitura expressiva ou apresentação teatral.

EF69LP46, EF69LP53 e EF67LP31.

CG: 3 e 4.
CEL: 1, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 9.

Conversa com arte

• Recursos da linguagem visual em cartazes de filme.

• Analisar cartazes artísticos inspirados em filmes, identificando os efeitos de sentidos devidos ao uso de recursos visuais, como cores/tonalidades e definição de figura/fundo.
• Produzir poema narrativo em vídeo para exibição e apreciação coletiva.
• Elaborar formulário para avaliar os vídeos produzidos, considerando critérios de análise.
• Participar de discussão em grupo para produzir crítica construtiva em relação ao vídeo eleito como favorito. • Apresentar crítica para compartilhar as justificativas da escolha do vídeo.

EF67LP08, EF67LP27 e EF67LP31.

CG: 1, 3, 4, 5, 9 e 10
CEL: 1, 2, 5 e 6.
CELP: 1, 2, 3 e 10.

Biblioteca cultural em expansão

• Sugestões de leitura e vídeo.

• Ampliar a “biblioteca cultural” e compartilhar dicas de leitura com os colegas.
• Mostrar-se interessado pelas obras indicadas.

EF69LP46 e EF69LP49.

CG: 1, 2, 3 e 6.
CEL: 2 e 5.
CELP: 8 e 9.


Proposta de produção de texto extra — Poema narrativo

No Capítulo 4, sobre o gênero poema narrativo, os alunos produziram poemas que, assim como “bolo de laranja”, retomaram a memória de algum fato que o eu lírico e alguém próximo dele viveram juntos.

A ideia agora é criar um poema a partir de uma notícia, o que lhes permitirá usar uma voz mais distanciada, como aquela do poema “O espelho da entrada”, de constantinos caváfis, também visto no capítulo. Sugerimos que os próprios alunos escolham as notícias, o que poderá constituir uma tarefa de casa. Se preferir que todos escrevam partindo de uma mesma notícia, apresente a eles um texto que favoreça a construção da narrativa.

Sugerimos que a socialização dos poemas seja feita em uma roda de leitura, com cinco ou seis alunos. Todos devem ler o texto e receber comentários dos demais colegas, os quais podem se apoiar na grade de critérios do capítulo.

Poema narrativo

No Capítulo 4, vocês conheceram o poema “bolo de laranja”, de Alice santana, que serviu de inspiração para uma produção que deveria apresentar um eu lírico narrando uma lembrança.

Seu poema, agora, terá uma voz mais distanciada, porque narrará uma situação que não o envolve diretamente. Para isso, você vai se apoiar em uma notícia. Não é preciso reproduzir todos os dados; ela será apenas a base da qual você partirá para criar, livremente, sua narrativa.

Escolha entre uma estrutura mais tradicional – com esquema de rimas, métrica regular e divisão em estrofes – ou mais livre.

Capítulo 5 — Opinar com consistência

Em diálogo com o que acreditamos como educadores atuantes, buscamos, nesta coleção, contemplar a diversidade cultural e nos aproximar do universo juvenil, por isso, além dos textos já prestigiados culturalmente, procuramos dar espaço para aquilo que é relativo ao popular e à cultura das mídias de massa, incluindo roteiros de filmes de super-heróis, matérias publicadas em revistas e sites dirigidos ao público jovem, agá quês de ilustradores que estão iniciando suas carreiras, vlógues produzidos por adolescentes e jovens etcétera Acompanhamos assim as Diretrizes Curriculares Nacionais (dê cê êne), citadas no texto da Bê êne cê cê, ao abordar as características dos adolescentes que frequentam os Anos Finais do Ensino Fundamental:

reticências é frequente, nessa etapa, ‘observar forte adesão aos padrões de comportamento dos jovens da mesma idade, o que é evidenciado pela fórma de se vestir e também pela linguagem utilizada por eles. Isso requer dos educadores maior disposição para entender e dialogar com as fórmas próprias de expressão das culturas juvenis, cujos traços são mais visíveis, sobretudo, nas áreas urbanas mais densamente povoadas’ reticências. (BRASIL, 2018, página 60).

No Capítulo 5, o gênero estudado é a resenha crítica, que vem desempenhando, nos últimos anos, um importante papel nas produções feitas por adolescentes e jovens, seja pela divulgação em blogs, seja pela inserção em canais de vídeos. As resenhas críticas – lidas ou produzidas – constituem-se em interessante maneira de estimular o envolvimento do estudante com a leitura de livros de literatura e outras produções culturais, além de propiciar participação em práticas de leitura, produção e divulgação de textos na esfera jornalística. O gênero permite, ainda, um trabalho bastante efetivo com as práticas de reflexão crítica e análise e com o trato da opinião, pois demanda consistência argumentativa e ética.

A abordagem dos gêneros literários nas atividades anteriores propostas pela coleção contribui para que, neste capítulo, os estudantes possam se valer de critérios de apreciação previamente desenvolvidos ou dos mecanismos necessários para tal. Além disso, a exploração das técnicas de argumentação, em atividades realizadas ao longo do 6º ano e nos capítulos anteriores, complementadas neste capítulo com o estudo do advérbio como elemento modalizador, colabora para que eles construam, já com alguma consistência, pontos de vista sobre os objetos culturais.

Optamos, no capítulo, por dois textos apreciativos sobre a mesma obra – a agá quê Astronauta: Magnetar, primeira produção do projeto Graphic, que reúne histórias com personagens da Turma da Mônica produzidas por ilustradores prestigiados e que não seguem o estilo habitualmente usado nas publicações do estúdio. Logo de partida, portanto, os estudantes são convidados a conhecer uma releitura, que pressupõe um olhar particular acerca do objeto artístico, reconstruído a partir de um novo estilo e de alguns padrões típicos da ficção científica. A diferença em relação à obra original, marcada por linguagem e temas infantis, visa a provocá-los a reconhecer seus gostos e a comunicá-los, abrindo caminho para a reflexão acerca da ação do resenhista.

Na sequência, os estudantes conhecerão uma resenha escrita e um vlog de apreciação cultural, os quais possibilitam a comparação entre linguagens e entre informações e argumentos. Os textos constituem-se, ainda, como bons modelos, nos quais eles poderão se apoiar para suas produções autorais. Intencionalmente, trata-se, como você perceberá, de uma das sequências didáticas mais enxutas do volume e mais centradas no gênero, decisão que responde ao objetivo de concentração nas produções planejadas, aproveitando o potencial do gênero para instigar expressões mais autênticas, menos ligadas ao exercício escolar.

CAPÍTULO 5

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

E se a gente opinasse sobre esta HQ?

• Análise apreciativa de HQ.
• Comentário opinativo de HQ.

• Produzir uma análise apreciativa de uma HQ, participando de prática de compartilhamento de leitura.
• Elaborar comentário opinativo, posicionando-se criticamente em relação à HQ.

EF69LP06, EF69LP45, EF69LP46 e EF67LP28.

CG: 1, 3 e 4.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 2, 3, 5, 6, 7 e 9.

Leitura

• Opinião em resenha.
• Análise dos argumentos expostos que sustentam a opinião do resenhista.
• Estrutura de uma resenha.

• Analisar resenha crítica e reconhecer características do gênero.
• Identificar e analisar recursos persuasivos em resenha crítica, como a escolha da pessoa gramatical, o uso de termos ligados ao universo cultural abordado, o emprego de palavras em sentido conotativo, entre outros.
• Avaliar criticamente se a resenha lida é capaz de levar o leitor a conhecer o objeto cultural em questão e o efeito produzido em si mesmo ao lê-la.
• Localizar os argumentos da resenha crítica e posicionar-se em relação à avaliação feita.

EF69LP16, EF69LP17, EF69LP45, EF67LP05, EF67LP06, EF67LP07 e EF07LP14.

CG: 1, 3, 4, 6, 7 e 9.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 4, 5 e 7.

CAPÍTULO 5

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Textos em conversa

• Marcas de oralidade em transcrição de vídeo.
• Opinião em resenha.
• Análise das informações e comparações feitas em texto de resenha.

• Analisar resenha oral, identificando as características do gênero.
• Reconhecer os argumentos apresentados na resenha oral.
• Comparar a apreciação feita na resenha escrita e na resenha oral, identificando semelhanças e diferenças.
• Analisar os efeitos de sentido de elementos paralinguísticos empregados na resenha oral.

EF69LP19 e EF67LP05.

CG: 1, 3, 4, 5, 6 e 9.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 6, 7 e 10.

Falando sobre a nossa língua

• Advérbio e adjunto adverbial.
• Locuções adverbiais.
• Classificação dos advérbios.

• Identificar o fato central em notícias e a temática abordada em reportagens para aperfeiçoar a leitura e escrita de textos.
• Inferir a presença de humor em tirinhas.
• Compreender os usos de advérbios, adjuntos adverbiais e locuções adverbiais.
• Reconhecer que alguns adjetivos podem funcionar como advérbios e modificar um verbo.
• Criar advérbios na forma diminutiva para aperfeiçoar a escrita de textos.

EF69LP03, EF69LP05, EF67LP32, EF67LP36, EF07LP08, EF07LP09, EF07LP10, EF07LP12, EF07LP13 e EF07LP14.

CG: 1, 2, 4, 6, 8 e 9.
CEL: 1 e 2.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 7.

Se eu quiser aprender mais

• Recursos complementares de resenhas.

• Inferir os efeitos de sentido do emprego de imagens e links que acompanham resenhas.
• Reconhecer que a perspectiva a partir da qual a resenhista aborda os filmes revela uma apreciação positiva da obra.
• Construir apreciações sobre o filme e posicionar-se em relação a ele.

EF69LP16, EF69LP17, EF69LP45, EF67LP01, EF67LP04 e EF67LP08.

CG: 1, 4, 5, 6 e 7.
CEL: 1, 2, 5 e 6.
CELP: 1, 3, 7 e 10.

Minha resenha crítica na prática

• Produção de resenha crítica escrita.

• Experienciar a produção de uma resenha crítica, utilizando conhecimentos sobre os constituintes estruturais do gênero.
• Recorrer a conhecimentos construídos anteriormente para editar, revisar e reescrever uma resenha crítica.
• Participar da elaboração de uma revista cultural para divulgar as resenhas críticas da turma.
• Fazer uso consciente das regras da norma-padrão.
• Empregar corretamente os pronomes oblíquos em função de complemento verbal, garantindo a coesão e a continuidade textual.

EF69LP06, EF69LP07, EF69LP08, EF69LP16, EF69LP18, EF69LP49, EF69LP56, EF67LP11, EF67LP12, EF67LP36 e EF07LP10.

CG: 1, 2, 4, 7, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 7.

Conversa com arte

• Produção de resenha crítica em vlog.

• Experienciar a produção de uma resenha crítica em vlog, utilizando conhecimentos sobre os constituintes estruturais do gênero.
• Produzir roteiro de apoio para a apresentação do
vlog.
• Participar de práticas de compartilhamento de leitura.
• Assistir ao
vlog gravado e editá-lo, mobilizando ferramentas próprias de aplicativos ou programas de edição de vídeos.

EF69LP06, EF69LP07, EF69LP08, EF69LP10, EF69LP12, EF69LP46, EF69LP49, EF67LP11, EF67LP12 e EF67LP23.

CG: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
9 e 10.
CEL: 1, 2, 3, 5 e 6.
CELP: 1, 3, 5, 7, 9 e 10.


Proposta de produção de texto extra — Resenha crítica

Os alunos foram convidados, no Capítulo 5, a produzir, em grupos, uma revista cultural formada por resenhas críticas. Para isso, precisaram escolher um objeto cultural que estivesse disponível ao público e preparasse sua avaliação.

Agora, todos produzirão sua resenha a partir de um mesmo objeto, os murais feitos na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, pela dupla de grafiteiros brasileiros Os Gêmeos para homenagear o hip-hop. Você poderá encontrá-los com uma busca rápida na internet em sites de busca seguros. O objeto permitirá aos alunos falar da obra, dos artistas e da arte de rua. Dessa vez, deverão considerar um público bem específico: adulto e pouco interessado nesse tipo de arte. O desafio, portanto, é fazer uma resenha crítica que estimule tal público a conhecer e eventualmente a apreciar a arte dos grafiteiros.

Sugerimos que a resenha tenha o limite de 35 linhas. A avaliação, com base na grade de critérios (rubrica de correção) a seguir, pode ser feita com a troca de textos entre duplas. Alguns dos textos podem ser incluídos na revista cultural produzida pela turma.

Grade de critérios

A

O objeto cultural foi claramente identificado?

B

Está clara a opinião do resenhista acerca do grafite indicado?

C

O texto descreve o grafite com precisão?

D

O texto avalia o grafite usando critérios próprios de seu segmento cultural?

E

Os argumentos apresentados são consistentes?

Resenha crítica

Um grafite será o objeto cultural analisado na resenha crítica que você produzirá para ser lida por um público adulto que não conheça fórmas de arte contemporâneas. Imagine que esse público não tem grande interesse pelo grafite e que você deve convencê-lo a conhecer esse tipo de arte e eventualmente a apreciá-la. Aproveite seus conhecimentos e também pesquise informações sobre os artistas para que você possa contextualizar e avaliar essa produção.

Para elaborar seu texto, volte ao capítulo e veja as orientações sobre a produção de resenhas ali apresentadas.

Capítulo 6 — Quando se pode ser o outro

A abordagem do gênero texto teatral, além de propiciar o desenvolvimento de habilidades relativas ao eixo da leitura e da produção de texto, atende ao propósito de estimular o interesse do estudante pelo teatro, arte complexa que, muitas vezes, congrega a literatura, as artes visuais, a música e a expressão corporal. Diferentemente do que ocorre com a literatura, a qual eles acessam por demanda da escola, e com o cinema, com o qual se relacionam estimulados pela mídia, para citar dois exemplos, o contato com o teatro, infelizmente, não se dá com frequência, e muitos estudantes, em função de realidades locais e sociais, deixam de se interessar por essa arte tão humanizadora.

No capítulo relativo ao texto teatral, as atividades com esse gênero promoverão, sempre que possível, contato com a linguagem do teatro como encenação. Contando com o conhecimento prévio dos estudantes relativo à encenação em produções da televisão ou do cinema, procuraremos levá-los a refletir sobre a ação dramática e o espaço cênico. Eles terão, ainda, a oportunidade de representar a peça que elaboraram, considerando elementos como caracterização – inclusive linguística –, figurino, deslocamento no espaço cênico, aspectos paralinguísticos (pausas, tom de voz, entonação etcétera), entre outros.

O trabalho com o gênero se completa na seção Fora da caixa, em que os estudantes serão estimulados a produzir uma carta de solicitação por meio da qual, dirigindo-se à direção da escola, procurarão obter a oportunidade de assistir a uma peça. Cruzam-se, aqui, o campo artístico-literário e o campo da vida pública, que prevê a aprendizagem de procedimentos envolvidos na produção de textos reivindicatórios.

CAPÍTULO 6

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Leitura 1

• Análise estrutural e de linguagem de texto teatral.

• Posicionar-se criticamente diante das reflexões que a arte cênica possibilita.
• Analisar texto teatral, entendendo suas características e identificando seus elementos e a organização do texto.
• Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos em texto teatral.

EF69LP21, EF69LP44, EF67LP29 e EF67LP38.

CG: 1, 3 e 6.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3 e 9.

Se eu quiser aprender mais

• Espaço cênico.
• Objetos cênicos.

• Explorar a transposição do texto teatral para o espetáculo, analisando, especialmente, a caracterização dos cenários.
• Analisar efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras que caracterizam espaços e personagens.
• Identificar elementos do texto dramático.

EF69LP47, EF69LP54, EF67LP20 e EF67LP29.

CG: 1, 3 e 6.
CEL: 1, 2 e 5.
CELP: 1, 2, 4, 7 e 9.

Falando sobre a nossa língua

• Pronome possessivo.
• Pronome demonstrativo.
• Pronome indefinido.
• Adjunto adnominal.
• Complemento nominal.
• Concordância nominal.

• Compreender como os adjetivos ampliam o sentido dos substantivos em textos.
• Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições pronominais, identificando a importância desse uso para a coesão textual.
• Entender a maneira como adjetivos e outras classes de palavras se articulam com substantivos para construir os sentidos.
• Diferenciar adjunto adnominal de complemento nominal.

EF69LP56, EF67LP32, EF07LP06, EF07LP08, EF07LP12 e EF07LP13.

CG: 1, 4 e 9.
CEL: 1, 2 e 3.
CELP: 1, 2, 3, 4 e 7.

CAPÍTULO 6

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Leitura 2

• Prólogo e desfecho.
• Realidade e imaginação.
• Metalinguagem.

• Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo em texto teatral.
• Analisar os efeitos de sentido decorrentes do emprego de construções linguísticas e comportamentais que caracterizam os personagens.
• Ampliar o conhecimento sobre metalinguagem.
• Identificar, em texto dramático, a importância do prólogo, das falas de personagens e das rubricas.

EF69LP44, EF69LP49, EF69LP54 e EF67LP29.

CG: 1, 2 e 3.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 4, 7 e 9.

Textos em conversa

• Hierarquia de informações (título e subtítulos, numeração).
• Citação direta e indireta.
• Referência bibliográfica (ABNT).

• Ler e compreender um artigo científico, reconhecendo seus elementos constitutivos e seu contexto de produção.
• Conhecer e aplicar elementos da normatização do texto de divulgação científica, inclusive regras de citação formalizadas pela ABNT, para aprimorar práticas de pesquisa.
• Identificar e analisar citações diretas de terceiros e paráfrases.
• Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o uso adequado de paráfrases e citações.

EF69LP29, EF69LP42, EF69LP43, EF67LP22 e EF67LP25.

CG: 1, 2, 3 e 4.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3 e 6.

Nosso texto teatral na prática

• Produção de texto teatral.

• Elaborar texto teatral a partir da adaptação de um conto, indicando rubricas que indicam o ambiente e substituem o narrador, falas a partir das quais a história é contada, uso de linguagem para caracterização de personagens, organização em atos e cenas.
• Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, elaboração, revisão e reescrita de texto teatral, tendo em vista as restrições temática, composicional e estilística do texto pretendido, assim como as condições de produção e recepção.

EF69LP46, EF69LP50 e EF69LP51.

CG: 1, 3, 4, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 4, 7 e 9.

E se a gente encenasse uma peça teatral?

• Encenação de peça teatral.

• Participar de apresentação teatral pautando-se por etapas de planejamento, criação, ensaio e apresentação.
• Representar texto dramático produzido, considerando, na caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas, os deslocamentos no espaço cênico, o figurino etc.
• Analisar a encenação realizada e tecer comentários a respeito de como foi o processo, especialmente das principais dificuldades enfrentadas.

EF69LP46 e EF69LP52.

CG: 1, 2, 3, 4, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 3, 4, 6 e 9.

Fora da caixa

• Análise estrutural de carta de solicitação.
• Elaboração de carta de solicitação.

• Analisar a forma composicional de uma carta de solicitação de maneira a incrementar a compreensão de textos desse gênero e possibilitar a produção de textos adequados quando isso for necessário, como meio de se engajar na busca de solução para problemas pessoais ou coletivos.
• Produzir, revisar e editar uma carta de solicitação coletiva para ida ao teatro, justificando a reivindicação com argumentos e detalhando a proposta.
• Tomar notas nas discussões para definir os argumentos da carta.

EF69LP22, EF69LP25, EF69LP26, EF69LP27, EF67LP16, EF67LP17, EF67LP18, EF67LP36 e EF07LP13.

CG: 1, 2, 4 e 9.
CEL: 1, 2, 3 e 4.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 7.

Biblioteca cultural em expansão

• Sugestões de leitura, filmes e peças teatrais.

• Ampliar a “biblioteca cultural” e compartilhar dicas de leitura com os colegas.
• Mostrar-se interessado pelas obras indicadas.

EF69LP46, EF69LP49 e EF67LP20.

CG: 1, 2, 3 e 6.
CEL: 2 e 5.
CELP: 8 e 9.

Proposta de produção de texto extra — Texto teatral

No Capítulo 6, os alunos entraram em contato com a leitura de cenas de peças teatrais. Na seção Nosso texto teatral na prática, foram convidados a escrever uma cena adaptando um conto breve de Heloisa Seixas.

A proposta apresentada aqui é adaptar outro texto. Agora os alunos farão a adaptação de uma letra de canção, “Eu me lembro”, de Clarice Falcão, aproveitando a situação sugerida pela letra para criar uma ou mais cenas.

Sugerimos, sobretudo em turmas maiores que 45 alunos, que os alunos produzam a cena em duplas ou trios. A avaliação deverá ser feita em grupos após uma leitura dramática, que pode contar com a participação de outros colegas da turma. A grade de critérios (rubrica de correção) do capítulo pode ser facilmente adaptada a essa nova proposta.

Texto teatral

Você vai ter uma nova experiência de produção do gênero texto teatral, agora adaptando a letra de uma canção, “Eu me lembro”, de Clarice Falcão (pesquise a letra da canção em fontes confiáveis da internet). Como você estudou, no gênero texto teatral, que é a base dos espetáculos, em geral a história é contada por meio de ações, que são deduzidas a partir das falas ou descritas nas rubricas. Não é comum no teatro a figura do narrador, embora existam peças em que ela está presente.

Esteja atento para que sua cena revele uma situação coerente com a canção de que partiu. Você notará que na letra de Clarice Falcão há dois pontos de vista sobre uma mesma situação, o que torna a história contada na canção engraçada e, ao mesmo tempo, romântica. Dirija a encenação com as rubricas para obter um efeito mais interessante.

Lembre-se de que a produção feita no Capítulo 6 também era uma adaptação, portanto você pode se valer das mesmas orientações.

Capítulo 7 — Falar para muita gente

Estão previstas, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a leitura e a audição de relatos de observação, pesquisas e textos de divulgação científica produzidos para crianças, além da exposição de trabalhos usando recursos multissemióticos. Essa experiência será ampliada e aprofundada no Ensino Fundamental – Anos Finais, quando os estudantes passam a ter contato com textos mais complexos – artigos de divulgação científica, infográficos, aulas digitais, palestras, conferências etcétera –, produzidos para um público amplo e heterogêneo, o que exige que selecionem procedimentos de leitura adequados ao objetivo de compreender o sentido global, identificar informações pontuais, entender um processo descrito etcétera

No Capítulo 7, os estudantes entrarão em contato com uma palestra e com um seminário feito por adolescentes. Poderão relacionar cada texto às condições específicas de produção, considerando o papel social dos produtores, a interação proposta com a audiência, os objetivos da fala, entre outros fatores, e perceberão diferenças e semelhanças entre essas duas ocorrências de fala formal pública. A abordagem do gênero relato de experiência, realizada no 6º ano desta coleção, bem como da notícia filmada, da entrevista e da resenha oral em vídeo, neste volume, constituem conhecimentos prévios que contribuem para o estudo planejado.

A abordagem proposta contou com três focos principais – construção composicional, recursos cinésicos e paralinguísticos mobilizados pelos falantes e articulação do texto verbal com as demais linguagens –, os quais serão objetos de análise para posterior mobilização na produção de texto. A natureza multissemiótica das comunicações foi contemplada no capítulo, em que enfatizamos orientações para organização de dados e informações usando ferramentas digitais e procuramos ampliar a percepção da diversidade de linguagens que podem ser usadas para a comunicação de ideias e informações. Além do seminário, os estudantes experimentarão a produção de uma apresentação oral utilizando slides, aproveitando o material pesquisado, processo que exige reflexão sobre escolhas e adequações, ampliando o domínio dos diferentes gêneros.

Ainda no campo das práticas do estudo e pesquisa, o capítulo desenvolve, na preparação para o seminário, procedimentos de investigação: seleção e julgamento de fontes, levantamento e organização de dados disponíveis e entrevista. Dá continuidade, ainda, ao estudo da inclusão referenciada de outras vozes no texto (citação literal e paráfrase), realizada no capítulo anterior. O conteúdo definido – doenças comuns no Brasil –, relacionado ao tê cê tê “Saúde”, permite o cruzamento com o campo da vida pública, uma vez que os dados levantados serão analisados a partir do contexto da comunidade e com a observação da legislação, o que pode ampliar a condição dos estudantes de compreensão da esfera pública e estimular sua atuação social. Nesse sentido, o final da sequência propõe que os resultados da pesquisa, transformados em artigo de divulgação científica, saiam da sala de aula para constituir um instrumento de informação com circulação ampla, colocando-se como alternativa de protagonismo juvenil.

CAPÍTULO 7

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Leitura 1

• Palestra.
• Discussão sobre tema polêmico.
• Marcas de oralidade.
• Elementos paralinguísticos e cinésicos.

• Decompor tema polêmico e participar de análise minuciosa em discussão com os colegas e o professor.
• Analisar os efeitos de sentido de pausa, gestualidade e expressão facial em uma palestra.
• Analisar a construção composicional, elementos paralinguísticos e cinésicos em uma palestra.
• Reconhecer as variedades da língua falada em uma palestra.

EF69LP14, EF69LP19, EF69LP40 e EF69LP55.

CG: 1, 2, 4, 5, 6, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 6.
CELP: 1, 3, 5, 7 e 10.

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Leitura 2

• Seminário.
• Marcas de oralidade.

• Analisar a construção composicional e elementos paralinguísticos em um seminário.
• Reconhecer as variedades da língua falada em um seminário.

EF69LP40 e EF69LP55.

CG: 1, 2, 4 e 6.
CEL: 1 e 2.
CELP: 1, 2, 3, 6 e 7.

Se eu quiser aprender mais

• Paralelismo sintático.
• Efeitos de sentido em textos publicitários.
• Recursos estilísticos e semióticos em textos publicitários.

• Analisar cartazes de campanha publicitária para observar paralelismo sintático.
• Compreender paralelismo sintático.

EF69LP17.

CG: 4.
CEL: 2.
CELP: 1, 2, 3 e 5.

Falando sobrea nossa língua

• Coordenação e subordinação – conceito.
• Orações coordenadas assindéticas e sindéticas.
• Conjunção.

• Identificar períodos compostos com orações conectadas por vírgula ou conjunções.
• Identificar conjunções e os sentidos que estabelecem (soma ou oposição).

EF07LP06, EF07LP10 e EF07LP11.

CG: 1, 2, 3, 4 e 6.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 7 e 9.

Textos em conversa

• Reportagem de divulgação científica.
• Infográfico.
• Credibilidade de fontes.

• Refletir sobre a relação entre o contexto de produção de uma reportagem de divulgação científica e os aspectos relativos à construção composicional e as marcas linguísticas do gênero.
• Analisar a construção composicional de trechos de uma reportagem de divulgação científica, se atendo ao título, à presença de fontes e aos recursos de infografia, ampliando sua capacidade de compreensão e produção de textos nesse gênero.
• Articular os dados disponíveis no texto verbal com infográficos, ampliando as possibilidades de compreensão da reportagem de divulgação científica e analisando as características das multissemioses em questão.

EF69LP29, EF69LP33 e EF69LP42.

CG: 1, 2, 4, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 4.
CELP: 1, 2, 3, 6 e 7.

E se a gente pesquisasse um tema importante?

• Pesquisa sobre doenças comuns no Brasil.
• Seleção e comparação de fontes de pesquisa.
• Produção de marginálias.
• Realização de entrevista.
• Organização de dados em tópicos e tabelas.

• Realizar pesquisa de doenças comuns no Brasil, selecionando fontes adequadas.
• Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas, avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes.
• Comparar informações em diferentes fontes, analisando e avaliando a confiabilidade.
• Grifar as partes importantes e fazer marginálias ou fazer anotações no caderno e produzir resumos a fim de registrar o resultado da pesquisa.
• Comparar, em grupo, o resultado da pesquisa individual, identificar o que está mais completo e completá-lo com as informações relevantes disponíveis.
• Definir o entrevistado com base em sua qualificação profissional e em seu conhecimento de dados locais, elaborar roteiro de perguntas, realizar a entrevista, tomar nota, organizar e registrar as informações em uma síntese.

EF67LP03, EF67LP20, EF67LP22, EF67LP23, EF67LP25, EF69LP07, EF69LP30, EF69LP32, EF69LP34 e EF69LP39.

CG: 1, 2, 4, 5, 7, 9 e 10.
CEL: 2, 3 e 6.
CELP: 2, 3, 5, 6, 8 e 10.

Nosso seminário na prática

• Seminário produzido a partir de pesquisa.
Uso de pistas linguísticas.
• Organização de dados e informações pesquisados em
slides.
• Apresentação e avaliação de seminário.

• Divulgar resultados da pesquisa de uma doença comum no Brasil por meio de seminário.
• Organizar os dados e as informações da doença pesquisada em
slides para apresentação do seminário.
• Usar um programa
on-line para criar os slides que serão usados como apoio durante a apresentação do seminário, escolhendo layout com tamanho e cor de fonte adequados, fazendo uso de recursos como tópicos, esquemas e caixas de texto, usando recursos de animação e de transição e procurando manter a unidade visual.
• Proceder à exposição oral do resultado da pesquisa a partir do planejamento e com apoio de um roteiro para produção das falas.
• Utilizar expressões como
em primeiro lugar, em segundo lugar, por exemplo, para organizar as informações durante a exposição oral.
• Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão durante a produção dos
slides e a realização do ensaio e do seminário.
• Tomar nota das principais informações ao assistir os seminários dos colegas.

EF69LP31, EF69LP38, EF69LP41, EF69LP56, EF67LP21 e EF67LP24.

CG: 1, 2, 4, 5, 6, 9 e 10.
CEL: 2, 3 e 6.
CELP: 1, 2, 3, 5, 7 e 10.

CAPÍTULO 7

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Fora da caixa

• Produção de artigo de divulgação científica.
• Seleção e comparação de fontes de pesquisa.
• Uso de pistas linguísticas.
• Levantamento de questões importantes na comunidade.

• Divulgar resultados da pesquisa de uma doença comum no Brasil por meio de artigo de divulgação científica.
• Produzir artigo de divulgação científica com o resultado de pesquisa sobre doenças comuns no Brasil.
• Planejar artigo de divulgação científica a partir da elaboração de quadro comparativo, organizando esquematicamente os resultados da pesquisa sobre doenças comuns no Brasil.
• Examinar trecho da Constituição de 1988 a fim de ampliar a reflexão e estabelecer relações com os resultados da pesquisa sobre doenças comuns no Brasil.

EF69LP30, EF69LP32, EF69LP34, EF69LP35, EF69LP36, EF67LP19, EF67LP20, EF67LP21 e EF67LP22.

CG: 1, 2, 4, 6, 7 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 4.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 7.


Proposta de produção de texto extra — Palestra e seminário

No Capítulo 7, os alunos leram as transcrições de duas apresentações orais. Aproveitando a palestra como motivador, produziram seminários acerca das descobertas e conclusões obtidas por meio da pesquisa de uma doença comum no Brasil. Usando as mesmas orientações, serão convidados agora a produzir seminários sobre os imigrantes que chegaram ou estão chegando ao Brasil.

Trata-se de um tema relevante socialmente em função das contribuições culturais desses grupos e da necessidade de cooperarmos com a superação dos preconceitos em relação àqueles que, muitas vezes por não terem outra opção, têm chegado ao Brasil mais recentemente.

Para que o gênero seja efetivamente produzido, será preciso reservar algum tempo de aula para as falas. Sugerimos que cada grupo disponha de 25 ou 30 minutos. A atividade pode ser feita em parceria com o professor de Geografia, que pode aproveitá-la para desenvolver pré-requisitos necessários à compreensão dos fluxos migratórios no planeta (ê éfe zero oito éle pê zero um), em especial na América Latina (ê éfe zero oito éle pê zero quatro), tema previsto para o próximo ano.

A avaliação pode ser feita após a apresentação de cada grupo, utilizando a grade de critérios (rubrica de correção) do capítulo. Você pode pedir aos estudantes que comentem os pontos positivos da apresentação e aqueles que podem ser aprimorados.

Seminário

No final do séculodezenove e início do século vinte, o Brasil recebeu vários grupos de imigrantes, que procuraram o país em busca de melhores condições de vida ou fugindo de conflitos. Essa imigração voltou a ter destaque nesta última década e é uma questão social importante na atualidade.

Em grupos, vocês deverão produzir seminários para tratar de um grupo específico de imigrantes. Podem falar de italianos, espanhóis, alemães, japoneses, coreanos, sírio-libaneses, haitianos, bolivianos ou venezuelanos.

Apresentem:

  1. o período em que houve a chegada mais significativa do grupo de imigrantes escolhido;
  2. o motivo da vinda desses imigrantes;
  3. a região em que a maioria deles se estabeleceu;
  4. o tipo de atividade econômica desempenhada;
  5. as dificuldades encontradas;
  6. suas contribuições para o Brasil.

Capítulo 8 — Viajar é preciso

No capítulo que fecha o 7º ano, os estudantes estudarão o relato de viagem, gênero que se situa no limite entre a esfera jornalística e a literária, não havendo consenso entre os estudiosos quanto a esse enquadramento. Entendemos que seu estudo oferece boa oportunidade para explorarmos uma experiência que permite, como indica a Bê êne cê cê ao tratar do campo artístico-literário, “conhecer ou reconhecer diferentes maneiras de ser, pensar, agir ou reagir, sentir e, pelo confronto com o que é diverso, desenvolver uma atitude de valorização e de respeito pela diversidade” (página 156). Nesse sentido, aproxima-se das e 9, que creditam ao contato com vivências culturais, saberes e experiências diversas a possibilidade de ações voltadas ao combate do preconceito e ao respeito ao outro, e se comunica com o tê cê tê “Diversidade cultural”.

São apresentados, no Capítulo 8, dois exemplares do gênero. O primeiro remete à cultura da Índia contemporânea e destaca tanto elementos distintos da realidade brasileira quanto outros que as aproximam. O segundo é um relato escrito na primeira metade do século dezenove pelo naturalista Chárles Dárvin, no qual se explicita um ponto de vista sobre o Brasil relativo àquele momento histórico. O estudo do relato de experiência, realizado no 6º ano, e da resenha, neste ano, contribuem, particularmente, para o estudo do gênero pela alternância da apresentação de fatos/dados e opiniões/impressões.

Na mesma linha, estudarão fotografias documentais, contrastando duas produções que revelam o olhar estrangeiro, o mesmo dos relatos de viagem, com duas produzidas a partir “de dentro”: são produções de fotógrafos da periferia que usam sua arte como instrumento de ação social, no caso, tirando a periferia da invisibilidade. Trata-se de outra oportunidade para reflexão sobre contrastes culturais e diversidade.

No capítulo, a reflexão sobre o ato de conhecer outros lugares cria também a oportunidade de abordagem do turismo. Os estudantes lerão um trecho de artigo que aponta sua relevância para o desenvolvimento de determinadas regiões, aspecto ligado à macroárea temática “Economia”, em especial ao tema transversal “Trabalho”. A reflexão desdobra-se em uma atividade de pesquisa que coloca o estudante em contato com a realidade de sua região e resulta na produção de uma campanha para divulgá-la.

As produções do capítulo, portanto, mobilizam experiências de comunicação distintas. Com o relato de viagem, o estudante apresentará um ponto de vista mais subjetivo e manterá com seu interlocutor previsto, para o qual conta sua história, uma relação de proximidade. Com a campanha publicitária, testará uma comunicação de massa, voltada à persuasão.

CAPÍTULO 8

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

E se a gente conhecesse lugares muito legais?

• Analisar conjuntos arquitetônicos construídos em diferentes épocas.
• Fazer uma visita virtual ao Museu do Amanhã.

• Conhecer, por fotos e visita virtual, espaços arquitetônicos singulares e suas histórias.
• Realizar pesquisa virtual e curadoria de informações.

EF67LP08, EF67LP20 e EF67LP23.

CG: 1, 3, 4, 5, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3, 5 e 6.
CELP: 3, 5 e 10.

Leitura 1

• Presença de valores sociais e culturais em um relato de viagem.
• Efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões na caracterização de relatos de viagem.

• Inferir a presença de valores sociais e culturais em um relato de viagem.
• Analisar efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões e perceber sua função na caracterização de espaços, tempos e personagens em um relato de viagem.
• Ler de forma autônoma relato de viagem.

EF69LP44, EF69LP54 e EF67LP28.

CG: 1, 2, 6 e 9.
CEL: 1, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 5, 6 e 7.

Leitura 2

• Presença de valores sociais e culturais em um relato de viagem.
• Efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões na caracterização de relatos de viagem.
• Emprego da descrição em relatos de viagem.
• Emprego da primeira pessoa gramatical em relatos de viagem.

• Ampliar a inferência de valores sociais e culturais em um relato de viagem.
• Expandir a análise de efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões e perceber sua função na caracterização de espaços, tempos e personagens em um relato de viagem.
• Ler de forma autônoma relato de viagem, recorrendo à estratégia de pesquisar o significado de termos desconhecidos.

EF69LP44, EF69LP54 e EF67LP28.

CG: 1, 2, 5 e 6.
CEL: 1, 3, 5 e 6.
CELP: 1, 2, 3, 6 e 7.

Se eu quiser aprender mais

• Descrição.
• Adjetivos.
• Aposto.

• Analisar a escolha lexical e os efeitos de sentido dela na descrição de lugares e na emissão de opiniões.
• Explorar a descrição e as noções de subjetividade e objetividade.
• Explorar o conceito de aposto, que, entre suas funções, contribui para explicitar e especificar, efeitos que também concorrem para a descrição.

EF69LP47.

CG: 1 e 5.
CEL: 1, 2 e 6.
CELP: 1, 2, 3 e 7.

Falando sobre a nossa língua

• Processos de formação de palavras – derivação e composição.

• Analisar o processo de formação de palavras, especialmente a composição e a derivação.
• Explorar a formação de antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de negação.
• Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras compostas.

EF67LP32, EF67LP34, EF67LP35, EF07LP03.

CG: 1, 2, 3 e 4.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3 e 5.

Meu relato de viagem na prática

• Produção de relato de viagem.
• Compartilhamento em
blog (ou em coletânea em papel).

• Experienciar a produção de um relato de viagem, utilizando conhecimentos sobre os constituintes estruturais do gênero.
• Planejar e produzir um relato de viagem considerando as características do gênero e o contexto de produção.
• Editar, revisar e reescrever relato de viagem, fazendo ajustes necessários.
• Empregar, na escrita do relato de viagem, recursos de coesão referencial e sequencial e outros recursos expressivos adequados ao gênero.
• Engajar-se em todas as etapas anteriores, tendo em vista o contexto de produção e de circulação do texto.

EF69LP07, EF69LP08, EF69LP51 e EF67LP36.

CG: 1, 4, 5 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 6.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 10.

Seção

Conteúdos

Objetivos

Habilidades

Competências

Textos em conversa

• Relação entre fotografia documental e relato de viagem.

• Ampliar o repertório artístico e apreciar fotografias documentais como produções artísticas.
• Observar e analisar fotografias documentais, fruindo-as e comparando-as entre si.
• Comparar a fotografia documental com os relatos de viagem lidos anteriormente, analisando relações intertextuais entre eles.

EF69LP21 e EF69LP46.

CG: 1, 3, 4, 6 e 9.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 3 e 5.

Fora da caixa

• Produção de campanha publicitária.

• Estimular a reflexão sobre aspectos particulares da região em que moram os estudantes.
• Experienciar a produção em grupo de campanha publicitária sobre turismo, utilizando conhecimentos sobre os constituintes estruturais do gênero.
• Planejar, produzir, revisar e editar peças publicitárias, levando em conta o contexto de produção informado.
• Definir recorte temático de entrevista, elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista e usar as informações obtidas na elaboração da campanha publicitária.

EF69LP06, EF67LP13, EF67LP20, EF69LP09 e EF69LP39.

CG: 1, 3, 4, 6, 9 e 10.
CEL: 1, 2, 3 e 5.
CELP: 1, 2, 3, 5 e 7.

Biblioteca cultural em expansão

• Sugestões de livros.

• Ampliar a “biblioteca cultural” e compartilhar dicas de leitura com os colegas.
• Mostrar-se interessado pelas obras indicadas.

EF69LP46 e EF69LP49.

CG: 1, 2, 3 e 6.
CEL: 2 e 5.
CELP: 8 e 9.


Proposta de produção de texto extra — Relato de viagem

O Capítulo 8 é dedicado ao gênero relato de viagem. Essa nova proposta sugere que os alunos criem outro relato com base na experiência vivida por um colega, o que exigirá do estudante a reelaboração do vivido.

Sugerimos a realização de uma autoavaliação. Após concluir o texto, o estudante pode ser convidado a visitá-lo e a avaliá-lo usando a grade de critérios do capítulo. Em seguida, ele deve sentar-se com um colega, ler para ele o texto e explicar como avaliou o que produziu. O colega deverá dizer se concorda com ele ou apresentar observações que mostrem outro ponto de vista. Todo o processo deve ser considerado em uma possível reescrita.

Relato de viagem

No Capítulo 8, você estudou o gênero relato de viagem, que se caracteriza, entre outras coisas, por mesclar informações objetivas sobre uma localidade (cultura, paisagem etcétera) com impressões pessoais. Você aprendeu que os relatos mais interessantes são, em geral, aqueles que se valem de linguagem criativa, aproximando­‑se do universo da literatura.

Você fará agora um relato de viagem baseado na experiência que um colega seu teve. Para isso, deverá primeiro entrevistá-lo (Quando ele viajou? Quanto tempo ficou? Como foi a experiência? Que pessoas conheceu? Que comidas experimentou? O que marcou a viagem?). Depois da entrevista, elabore um texto em primeira pessoa em que relate a viagem feita pelo seu amigo. O fato de não ter vivido a experiência dará a você maior liberdade para recriá-la de um modo que desperte o interesse do seu leitor.

VIII. Referências bibliográficas comentadas

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.

Nesta obra, Antunes se debruça sobre o ensino de Português. A linguista discute criticamente práticas escolares tradicionais no ensino de língua portuguesa e apresenta um conjunto de princípios que podem engendrar novas práticas e alternativas mais adequadas aos estudantes, todos respaldados por sólida concepção teórica.

ARAÚJO, Ulisses F.; ARANTES, Valéria; PINHEIRO, Viviane. Projetos de vida: fundamentos psicológicos, éticos e práticas educacionais. São Paulo: Summus, 2020.

Nesta obra, três importantes professores da Universidade de São Paulo abordam as origens psicológicas e epistemológicas dos diferentes conceitos de “projeto de vida”. Além disso, discutem as modalidades de projeto de vida que existem e apresentam ações práticas que podem ser desenvolvidas na escola com os adolescentes.

Banho, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. quinquagésima edição São Paulo: Loyola, 2008.

Nesta obra, o estudioso Banho defende que o estudo da gramática não deve ser um fim em si mesmo, mas servir como meio de investigação crítica de manifestações escritas e orais autênticas brasileiras, sempre considerando a variação linguística.

Banho, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2012.

Conhecido por defender uma gramática que contemple os modos do falar brasileiro, Banho propõe nesta obra a contemplação das regras gramaticais em uso pelos falantes da língua e considera que elas devem servir de base para as práticas de leitura e escrita

em ambiente escolar. Com indicações objetivas sobre a prática pedagógica, o autor convida os docentes a oferecer a seus alunos a oportunidade de refletir sobre os usos da língua.

michil bactín. Os gêneros do discurso. : Estética da criação verbal. sexta edição São Paulo: Martins Fontes, 2011. páginas duzentos e sessenta e um a trezentos e seis.

Ensaio essencial para a compreensão da dialógica baquitiniâna, a obra apresenta a teoria do pensador russo sobre a natureza da língua, considerada por ele um fenômeno social, histórico e ideológico.

BALTAR, Marcos . O interacionismo sociodiscursivo na formação dos professores: o perigo da gramaticalização dos gêneros textuais. Signum: Estudos da Linguagem, Londrina, volume 8, norte. 1, página 159-172, junho 2005. Disponível em: https://oeds.link/JAXeMG. Acesso em: 6 junho 2022.

O artigo apresenta os resultados de um trabalho realizado com professores da rede pública municipal de Ensino Fundamental da cidade de Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), com o intuito de repensar as práticas de leitura e produção de texto em sala de aula. Os autores questionam o enfoque equivocado dado à linguística textual e sugerem uma abordagem à luz do interacionismo sociodiscursivo.

BARROS-MENDES, Adelma N. N. A linguagem oral nos livros didáticos de língua portuguesa do Ensino Fundamental: 3º e 4º ciclos: algumas reflexões. 2005. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) – Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005.

Na tese, a autora analisa o percurso da língua oral nos livros didáticos de Língua Portuguesa em dois programas, pê êne éle dê 2002 e pê êne éle dê 2005. Ela identifica um aumento das propostas que focam a oralidade, que esse trabalho abarca tanto os gêneros orais formais e públicos como atividades e, por fim, que as obras didáticas em análise estão em consonância com os novos paradigmas de ensino da Língua Portuguesa e com documentos oficiais ().

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. O uso de metodologias ativas colaborativas e a formação de competências, sem data Disponível em: https://oeds.link/P4wyA7. Acesso em: 23 maio 2022.

O site da Bê êne cê cê disponibiliza relatos de práticas de educadores indicados ao Prêmio Professores do Brasil. O texto em questão aborda como o desenvolvimento de competências pode ser beneficiado pelo uso de metodologias ativas.

BATISTA, Antônio A. G. A avaliação dos livros didáticos: para entender o Programa Nacional do Livro Didático (pê êne éle dê). : BATISTA, Antônio A. G.; ROJO, Roxane (organizador). Livro didático de língua portuguesa, letramento e cultura escrita. Campinas: Mercado de Letras, 2004. páginas vinte e cinco a sessenta e sete.

Neste capítulo, Batista analisa criticamente como os livros didáticos do pê êne éle dê refletem as mudanças de paradigmas engendradas pela Academia e por documentos oficiais e discute a ideia de um livro didático adequado às práticas de sala de aula.

BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. segunda edição ampliada e atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

Dedicada a professores e estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, esta gramática é material importante de leitura e consulta àqueles que buscam fazer uso produtivo da chamada norma-padrão. A obra explora as potencialidades da língua portuguesa em todos os seus aspectos: fonético-fonológico, morfossintático, léxico, incluindo noções de estilística, compreensão e interpretação de texto, e apresenta ao leitor uma breve história da língua portuguesa.

BORGES, Marcos C.; CHACHÁ, Silvana G. F. . Aprendizado baseado em problemas. Medicina (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, volume 3, número 47, páginas trezentos e um a trezentos e sete, 2014. Disponível em: https://oeds.link/rnjwtm. Acesso em: 24 maio 2022.

O artigo apresenta um panorama do aprendizado baseado em problemas (á bê pê): o que é, histórico, tutorial de um grupo de á bê pê, descrição de possíveis funções dos integrantes de um grupo e, finalmente, vantagens e limitações de aplicação dessa abordagem.

bráquiman, crístian P. Desenvolvimento do pensamento computacional através de atividades desplugadas na educação básica. 2017. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação (cíntêt), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (u éfe érre gê ésse), Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://oeds.link/WEQasw. Acesso em: 24 maio 2022.

Esta tese apresenta um estudo detalhado sobre o pensamento computacional, além de verificar a possibilidade de desenvolvê-lo na Educação Básica utilizando exclusivamente atividades desplugadas (sem o uso de computadores) para que estudantes em regiões/escolas onde não há computadores/dispositivos eletrônicos, internet e mesmo energia elétrica também possam se beneficiar desse método.

BRASIL. Lei número 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, Distrito Federal, página 6377, 12 agosto 1971. Disponível em: https://oeds.link/PNUNYo. Acesso em: 22 junho 2022.

A lei promoveu profundas alterações na estrutura do ensino nacional. Em síntese, ela priorizou a educação voltada para as necessidades do mercado de trabalho: os currículos passaram a dar ênfase ao ensino tecnicista e profissionalizante. A lei, também, organizou o ensino em 1º e 2º graus, ampliou a obrigatoriedade escolar de quatro para oito anos, transformou o antigo curso secundário – clássico, científico ou normal – em ensino de 2º grau e oficializou o ensino supletivo, entre outras determinações.

BRASIL. Lei número 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, Distrito Federal, ano cento e trinta e quatro, número 248, página 27833, 23 dezembro 1996. Disponível em: https://oeds.link/HOPQwB. Acesso em: 3 maio 2022.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (éle dê bê) regulamenta o sistema educacional público e privado do país. Foi criada com o propósito de garantir a toda a população o acesso à educação gratuita de qualidade, do ensino básico ao superior. Estabelece os deveres da União, do Estado e dos municípios em relação à educação pública, além de dispor sobre a formação dos profissionais da área e os requisitos para a prática docente.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: méqui séfi, 1998. Disponível em: https://oeds.link/5Mfg0x Acesso em: 17 maio 2022.

O documento apresenta diretrizes para orientar os educadores quanto a aspectos fundamentais de cada disciplina e um conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para os estudantes.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. pê cê êne mais Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília, Distrito Federal: Méqui, 2000. Disponível em: https://oeds.link/vJg2KF. Acesso em: 22 junho 2022.

Este texto, dirigido aos profissionais atuantes na Educação Básica, discute as práticas de aprendizado, considerando os diferentes contextos e as condições de trabalho nas escolas brasileiras. De fórma complementar aos pê cê êne para o Ensino Médio, a publicação apresenta orientações educacionais tendo em vista a escola em sua completude, embora se concentre nos componentes curriculares da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

BRASIL. Lei número 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, Distrito Federal, ano CLII, número 213, página 1, 9 novembro 2015. Disponível em: https://oeds.link/XWo18D. Acesso em: 3 maio 2022.

A lei decreta que escolas, clubes e agremiações pratiquem ações de combate e prevenção ao bullying. Ela ainda determina que docentes e equipes pedagógicas recebam capacitação para concretizar tais ações, orientar pais e familiares e identificar autores e alvos, que sejam realizadas campanhas educativas sobre o programa e oferecida assistência psicológica, social e jurídica a autores e alvos.

BRASIL. Lei número 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis número 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho – cê éle tê, aprovada pelo ­Decreto-Lei número 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei número 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei número 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, Distrito Federal, ano cento e cinquenta e quatro, número 35, página 1, 17 f2017. Disponível em: https://oeds.link/0piXup. Acesso em: 17 maio 2022.

Esta lei modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação e a Consolidação das Leis do Trabalho (cê éle tê). O texto determinou uma alteração na estrutura do Ensino Médio: houve aumento do tempo mínimo do aluno na escola (de oitocentas para 1.000 horas anuais, até 2022). Além disso, foram estabelecidas uma nova organização curricular, mais flexível à escolha do estudante e que contempla a Bê êne cê cê, e a oferta dos itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Méqui, 2018. Disponível em: https://oeds.link/pKEA59. Acesso em: 3 maio 2022.

A Bê êne cê cê é um documento de caráter normativo que estabelece o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes de escolas públicas e privadas brasileiras devem desenvolver ao longo da Educação Básica. A Base – que não é currículo – apresenta quais conhecimentos, competências e habilidades são esperados que os alunos detenham ao longo de sua vida escolar, independentemente dos currículos que as escolas adotem.

BRASIL. Lei número 13.819, de 26 de abril de 2019a. Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; e altera a Lei número 9.656, de 3 de junho de 1998. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, Distrito Federal, ano cento e cinquenta e sete, número 81, página 1, 29 abril 2019. Disponível em: https://oeds.link/qleypD. Acesso em: 3 maio 2022.

A lei estabelece um sistema nacional para prevenção do suicídio e da automutilação e determina que tal sistema deve operar por meio da cooperação de estados, municípios, União e Distrito Federal e com a participação da sociedade civil e de instituições privadas. A lei prevê ainda um serviço telefônico para atendimento sigiloso e gratuito às pessoas em sofrimento psíquico e prescreve que a notificação obrigatória desses casos seja sigilosa nos estabelecimentos de saúde, segurança, escolas e conselhos tutelares. Além disso, a lei descreve os objetivos da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, institui campanhas publicitárias dessa política e define o que é violência autoprovocada.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais – Propostas de práticas de implementação. Brasília: Méqui, 2019b. Disponível em: https://oeds.link/8QEVqz. Acesso em: 23 junho 2022.

A publicação define o que são os tê cê tês, explana sobre as diferenças entre as abordagens interdisciplinar e transdisciplinar e propostas de práticas de abordagens dos tê cê tês.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de Educação Básica. Edital de convocação número 03/2019 – cê gê pê éle Í. [Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas, literárias e recursos educacionais digitais para o Programa Nacional do Livro e do Material Didático – pê êne éle dê 2021]. Diário Oficial da União: seção 3, Brasília, número 241, página 62, 13 dezembro 2019c. Disponível em: https://oeds.link/zYP67D. Acesso em: 18 maio 2022.

O documento apresenta a convocação e as diretrizes para inscrição de obras no Programa Nacional do Livro Didático 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Modalidades Especializadas em Educação. Edital de convocação 01/2022 – cê gê pê éle Í. [Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas, literárias e recursos educacionais digitais para o Programa Nacional do Livro e do Material Didático – pê êne éle dê 2024-2027]. Diário Oficial da União: seção 3, Brasília, número 60, página 45, 29 março 2022. Disponível em: https://oeds.link/dNADuT. Acesso em: 28 abril 2022.

O documento apresenta a convocação e as diretrizes para inscrição de obras no Programa Nacional do Livro Didático 2024-2027.

brêtôn fílipe. A argumentação na comunicação. Bauru: êdúsqui, 1999.

Esta obra oferece ao professor instrumentos para que possa analisar de modo crítico textos e discursos que visam convencer, contribuindo para desenvolver uma visão de mundo mais crítica.

(organizador). Gêneros textuais: reflexões e ensino. quarta edição São Paulo: Parábola, 2011.

A publicação apresenta aos professores importantes reflexões e pesquisas realizadas em diversas universidades brasileiras sobre gêneros textuais e sua aplicabilidade no letramento. Dividida em oito capítulos, de autoria de renomados estudiosos, a obra contribui para a reflexão sobre a prática docente ao expor propostas que envolvem leitura crítica de diferentes gêneros e produções textuais. Com abordagens variadas, trata de temas como letramento digital, relação entre suporte e gênero, produção de materiais didáticos para a educação de jovens e adultos, entre outros.

cafiêro delâine. Letramento e leitura: formando leitores críticos. : rangél êgôn de O.; ROJO, Roxane (coordenação). Língua portuguesa: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. (Coleção Explorando o Ensino; volume 19). Disponível em: https://oeds.link/S350zf. Acesso em: 6 junho 2022. páginas oitenta e cinco a cento e seis.

Neste artigo, cafiêro nos convida a uma importante reflexão acerca do ensino da leitura na escola. A autora mostra que a leitura é um processo que não se limita à decodificação de sinais; ela envolve aspectos históricos, culturais, sociais e cognitivos.

CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2009.

No livro, o doutor em Psicologia Clínica, psicanalista e escritor analisa esse período e suas implicações na sociedade atual de fórma bastante didática. Na obra, Calligaris também se dedica a investigar quanto tempo dura a adolescência. O psicanalista relembra que não são poucos os especialistas que apresentam como marco do início da adolescência as mudanças fisiológicas produzidas pela puberdade, mas esses mesmos especialistas têm dificuldade de precisar quando ela termina, sobretudo porque estão cada vez mais escassos os ritos de passagem que marcam a entrada de um jovem na vida adulta, principalmente em países nos quais esse jovem precisa tornar-se adulto cada vez mais cedo, como é o caso do Brasil.

CANDIDO, Antonio. Vários escritos. quarta edição Reorganizada pelo autor. São Paulo/Rio de Janeiro: Duas Cidades/Ouro sobre Azul, 2004.

A obra reúne ensaios de um dos maiores críticos literários brasileiros. Na primeira parte deles, Candido se debruça sobre autores da literatura nacional, como Machado de Assis, Osváld de Andrade e Guimarães Rosa, entre outros. Na segunda parte, está presente aquele que é considerado um dos artigos brasileiros mais relevantes sobre a importância da literatura na vida de todas as pessoas, “O direito à literatura”, além de outros ensaios do crítico.

CARLOS, Jairo Gonçalves. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. 2007. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Instituto de Física/Instituto de Química, Universidade de Brasília, Brasília, 2007. Disponível em: https://oeds.link/gYoj4g. Acesso em: 17 maio. 2022.

A partir de um questionário aplicado a professores do período noturno de uma escola pública do Distrito Federal, o autor discute as dificuldades na implementação da interdisciplinaridade no Ensino Médio. Por meio das respostas dos professores e de documentos oficiais do Ministério da Educação, o trabalho aponta possíveis caminhos e soluções para que a interdisciplinaridade não seja meramente um fim, mas um meio para que os objetivos educacionais propostos pela comunidade escolar sejam alcançados.

CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 1998.

Nesta obra, o autor propõe uma renovação no ensino da gramática nas escolas a partir da análise da língua falada. Castilho ressalta a importância de valorizar a bagagem cultural dos alunos, incorporando seu repertório ao processo de formação deles. Com linguagem acessível, sugere propostas concretas para inserir a conversação no trabalho docente nos Ensinos Fundamental e Médio.

clér, Nícia A. V. 50 anos de ensino de Língua Portuguesa (1950-2000). : sexto CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA, 2002, Rio de Janeiro. Anais do sexto Congresso Nacional de Linguística e Filosofia. Rio de Janeiro: Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos, 2002. Disponível em: https://oeds.link/3qCqJN. Acesso em: 6 junho 2022. sem página

Com mais de quarenta anos de experiência em sala de aula, a autora reflete sobre a qualidade do ensino de Língua Portuguesa. Destaca a importância de vários autores, como Mattoso Câmara, que, na década de 1950, publicou uma obra que trazia novas abordagens gramaticais. Entre outros assuntos, a autora aborda o processo de democratização da escola e a mudança nas provas de vestibular, agora direcionadas à expressão escrita dos candidatos e que exige reflexão e conhecimento da língua.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO; CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Parecer número 11, de 7 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, página 28, 9 dezembro 2010. Disponível em: https://oeds.link/0LCp3U. Acesso em: 17 maio 2022.

A organização e o funcionamento do Ensino Fundamental têm passado por mudanças nos últimos anos, objetivando a melhoria de sua qualidade. O parecer traz uma mudança significativa, ampliando a duração do Ensino Fundamental para nove anos mediante a matrícula obrigatória de crianças com seis anos de idade.

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2009.

Esta obra questiona a estrutura das atuais práticas de leitura nas escolas de Educação Básica e convida a uma mudança de postura dos professores com o objetivo de formar alunos leitores, e não apenas decodificadores do código escrito.

DIONISIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2020.

Coletânea de ensaios sobre análise e produção de diferentes gêneros textuais. Dividida em duas partes, a obra apresenta, na primeira, as bases teórico-metodológicas que fundamentam a noção de gênero como elemento comunicativo das interações sociais. Na segunda, analisa gêneros da mídia impressa e digital para fins didáticos.

ESTANISLAU, Gustavo M.; BRESSAN, Rodrigo A. (organizador). Saúde mental na escola: o que os educadores devem saber. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Esta obra aborda questões de saúde mental que a escola precisa enfrentar, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade de crianças e adolescentes. Por meio de dicas e exemplos, o autor auxilia os profissionais de educação, em particular o professor em sala de aula, a compreender essas questões e a lidar com elas.

FARDO, Marcelo L. A gamificação aplicada em ambientes de aprendizagem. Renote, Porto Alegre, volume 11, número 1, 2013. Disponível em: https://oeds.link/e2s7Hi. Acesso em: 6 junho 2022.

Este artigo faz uma análise da metodologia ativa gamificação com o intuito de identificar fórmas mais eficazes de incorporá-la na prática docente. Ele também apresenta a conceitualização dessa metodologia, um relato da utilização da prática em ambiente de aprendizagem e encerra com sugestões de aplicação na prática docente.

FIGUEIRA, Ana Paula C. Metacognição e seus contornos. Revista Ibero-americana de Educação, volume 33, número 1, páginaum a vinte, 7 fevereiro 2003. Disponível em: https://oeds.link/JvKRm8. Acesso em: 6 junho 2022.

Embasada em resultados de estudos, neste artigo a autora define metacognição a partir da discussão de questões pertinentes a sua conceitualização, a seu tipo de conhecimento, a sua natureza, ao seu surgimento e ao seu desenvolvimento, além de apresentar considerações sobre sua pertinência em áreas essenciais da aprendizagem escolar.

FONSECA, Vitor da. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. Petrópolis: Vozes; 2008.

O livro introduz conceitos teóricos sobre cognição. Ao considerar o estudante um ser intrinsicamente dotado de capacidades, o autor defende um modelo de educação cooperativa e critica o ensino expositivo.

fríson, L. M. B. Autorregulação da aprendizagem: atuação do pedagogo em espaços não escolares. 2006. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. Disponível em: https://oeds.link/5BTsWZ. Acesso em: 6 junho 2022.

Esta tese de doutorado apresenta um estudo de caso múltiplo realizado através da metodologia qualitativa sobre a teoria da autorregulação da aprendizagem presente na atuação do pedagogo em espaços educativos não escolares, tais como organizações empresariais, públicas e privadas, governamentais, não governamentais e fundações.

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA BRASIL (unicéfi BRASIL). Impacto da Covid-19 na saúde mental de crianças, adolescentes e jovens é significativo, mas somente a “ponta do aicibérg”. Fundo das Nações Unidas para a Infância Brasil (unicéfi Brasil), Brasília, 4 outubro 2021. Disponível em: https://oeds.link/6l1Lrf. Acesso em: 29 abril2022.

Neste comunicado do unicéfi, apresentam-se dados do principal relatório anual da organização sobre a saúde mental de crianças, adolescentes e cuidadores no século 21, a disparidade entre as necessidades de saúde mental e o financiamento de políticas voltadas a essa área e como esse contexto foi negativamente impactado e agravado pelas restrições de movimento relacionados à pandemia de Covid-19.

gáti bêrnadéti A. O professor e a avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, número 27, página, junho 2003. Disponível em: https://oeds.link/BBkkte. Acesso em: 6 junho 2022.

O artigo tem como objeto de análise a avaliação como instrumento para o professor acompanhar a progressão dos estudantes. A autora destaca a avaliação como recurso para orientação, planejamento e replanejamento quando integrada a outros modos de apreciação do desenvolvimento discente e, desse modo, coloca o professor como agente responsável por propor e conduzir esse processo junto aos estudantes, de modo contínuo e integrado às atividades de ensino.

dguévrrin. Ei.Just-in-Time Teaching. mtropólitan iuniversities djournal, tóusson (Estados Unidos da América), volume 17, página, janeiro 2006. Disponível em: https://oeds.link/RYdeMV. Acesso em: 24 maio 2022.

Produzido em inglês, o artigo introduz a metodologia just-in-time teaching (djêi ái tí tí), apresenta os princípios educacionais em que se embasa, descreve a eficácia do método e discute sua disseminação no meio acadêmico. Como se trata de uma abordagem para aumentar a interatividade e envolver os estudantes no aprendizado, pode ser adaptada para abordar diferentes conteúdos.

Da leitura como produção de sentidos. : chartiê rogê (). Práticas da leitura. Tradução Cristiane Nascimento. quarta edição São Paulo: Estação Liberdade, 2009. páginas cento e sete a cento e dezesseis.

O presente ensaio propõe uma reflexão sobre o entendimento da leitura como produção de sentidos. gulemô parte de sua experiência pessoal como leitor e pesquisador e analisa a leitura como uma prática ativa em que o leitor constitui sentidos ao debruçar-se sobre o texto. Rico em referências, o autor discute o corpo do leitor, o tempo e a cultura adquirida e se propõe a descrever, levantar hipóteses e dar alguns exemplos do que ele chama de “fora-do-texto”, ou seja, o leitor e a situação de leitura.

INSTITUTO AYRTON SENNA. Pensamento computacional e programação como ferramentas de aprenizagem. Instituto Ayrton Senna, São Paulo, 14 outubro 2019. Disponível em: https://oeds.link/a8ZQRm. Acesso em: 24 maio 2022.

O texto apresenta os conceitos de pensamento computacional e de programação como ferramentas importantes para o desenvolvimento de competências e habilidades dos estudantes em sala de aula. Para auxiliar os professores em suas práticas pedagógicas, são apontadas as relações entre os termos e a Bê êne cê cê, assim como a importância de abordá-los em contextos de aprendizagem para que os alunos explorarem potenciais de concepção e produção de novas tecnologias.

INSTITUTO PORVIR. Entenda as 10 competências gerais que orientam a Base Nacional Comum Curricular. Porvir, São Paulo, 25 maio 2017. Disponível em: https://oeds.link/BKP3GM. Acesso em 13 maio 2022.

Com o intuito de apoiar o professor no domínio das dez competências gerais da Bê êne cê cê, a publicação dispõe de um infográfico que mostra, de fórma resumida, o princípio de cada competência e habilidades, conhecimentos e valores relacionados. O documento está disponível para download e pode servir de instrumento de consulta ao longo do ano letivo.

Juv, Vançan. A leitura. Tradução brigite êrvôt. São Paulo: Unésp, 2002.

Com base em uma consistente argumentação conceitual e teórica, juv vale-se de abordagens que consideram o leitor participante na construção de sentido da obra e apresenta diferentes metodologias de leitura e os impactos da leitura na vida de quem lê.

clêimân ângela bêTexto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2013.

Nesta obra, Clêiman estabelece as relações entre leitura e texto escrito a partir das teorias cognitivas. A autora defende que o ato de ler vai além da compreensão e pode englobar questões de caráter tanto individual quanto coletivo, social. Deve-se considerar aspectos subjetivos, de emoções e de sentimentos, no processo de entender os sentidos do que é lido.

cóqui inguedóre vê; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2010.

Com o objetivo de apresentar ferramentas que os leitores têm à sua disposição no momento da leitura, esta obra estabelece uma ponte entre teorias sobre texto e leitura e práticas de ensino e defende que a leitura de um texto exige mais do que apenas conhecimento linguístico.

; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

Nesta obra, as autoras apontam a leitura como um dos princípios básicos de aquisição e mobilização de conhecimentos necessários para atividades de produção textual. Em capítulos que relacionam a escrita com processos de interação, práticas comunicativas, contextualização e intertextualidade, o livro traz uma série de exemplos de gêneros discursivos, entre eles, produções escolares de estudantes, o que estreita os aspectos teóricos apresentados às práticas de ensino.

KURY, Adriano da G. Novas lições de análise sintática. terceira edição São Paulo: Ática, 1987.

Além de conceitos teóricos sobre frase, oração e período, tipos de oração, tipos de sujeitos e predicados, termos integrantes das orações, vozes verbais, entre outros, inclui variados exemplos, inclusive extraídos de textos literários, mais de sessenta modelos de análise sintática e textos para exercícios de revisão.

lárróssa bôndía rór rê. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Tradução João Wanderley Geraldi. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, número 19, páginas vinte a vinte e oito, 2002. Disponível em: https://oeds.link/70Z1rW. Acesso em: 4 maio 2022.

Na conferência que deu origem ao texto, lárróssa faz uma extensa investigação do vocábulo experiência em várias línguas para tratar desse conceito.

LOPES NETO, Aramis. Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, volume 81, número 5 (suplemento), páginas ésse cento e sessenta e quatro a ésse cento e setenta e dois, 2005. Disponível em: https://oeds.link/HtqCzi. Acesso em: 25 maio 2022.

Neste artigo, o médico Aramis Lopes Neto alerta para o fato de que o bullying não deve ser admitido como natural ou ignorado pelos adultos, pois pode trazer danos à saúde e ao desenvolvimento das crianças e adolescentes e que sua prevenção é uma medida de saúde pública.

Luquézi, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2021.

Objeto de constantes pesquisas e estudos, a avaliação escolar ganhou nesta obra uma compilação de artigos críticos sobre o tema, escritos entre os anos de 1976 e 1994, mas que permanecem bastante atuais. Luquézi questiona as práticas de avaliação autoritárias, que resultam em uma pedagogia do exame e não focada no ensino/aprendizagem, e faz proposições para torná-la mais viável e construtiva.

LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. São Paulo: Globo, 2003. 

Obra de referência para os estudiosos da língua portuguesa, propõe-se a descrever a norma brasileira da língua, valendo-se de elementos da Linguística Moderna e da Teoria da Comunicação. Além de abordar os aspectos gramaticais referentes à sintaxe, morfologia, fonologia e ortografia, traz ainda o alfabeto fonético atualizado e bibliografia complementar para quem quiser se aprofundar nos temas tratados. Um material de apoio fundamental para o trabalho docente.

marcusqui béth. Escrevendo na escola para a vida. : RANGEL, Egon de O.; ROJO, Roxane (coordenação). Língua portuguesa: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. (Coleção Explorando o Ensino; volume 19). Disponível em: https://oeds.link/S350zf. Acesso em: 6 junho 2022. páginas sessenta e cinco a oitenta e quatro.

Este artigo propõe uma reflexão sobre os desafios que envolvem o processo de escrita no ambiente escolar. Para o professor preocupado em formar estudantes autônomos, capazes de produzir textos que possam circular para além da sala de aula, é uma leitura importante. A autora percorre diferentes práticas pedagógicas ao longo do século vinte e defende a importância de tomar a escrita como um processo interlocutivo e contextualizado social e culturalmente.

marcusqui, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. oitava ediçãoSão Paulo: Cortez, 2007.

Na obra, marcusqui indica que fala e escrita não apresentam relações dicotômicas, mas as considera como duas modalidades de uso da mesma língua, tendo elas a mesma capacidade de expressar fatos. Em seguida, o linguista propõe estratégias de retextualização e mostra como essas atividades são corriqueiras no cotidiano e apresenta uma proposta de sistematização para elas.

marcusqui, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. segunda edição São Paulo: Parábola, 2008.

Nesta obra, as noções de texto, gênero, compreensão e sentido são trabalhadas de acordo com a concepção sociointeracionista da língua. marcusqui busca mostrar o funcionamento das linguagens escrita e oral sob o aspecto textual-interativo em situações enunciativas cotidianas.

marcusqui, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (organizador). Hipertexto e gêneros digitais: novas fórmas de construção de sentido. terceira edição São Paulo: Cortez, 2010.

Esta obra reúne artigos que discutem, a partir de diferentes abordagens teóricas, as mudanças nas atividades linguístico-cognitivas trazidas pelo advento das novas tecnologias e como essas transformações se revelam no processo de ensino e aprendizagem da língua, tanto no ambiente escolar como fora dele. Conceitos como hipertexto, gêneros eletrônicos e ensino a distância são analisados com profundidade.

. Aprenderreticências sim, mas como? sétima edição Porto Alegre: Artmed, 1998.

O autor reflete sobre as práticas de aprendizagem, sugerindo algumas possibilidades para os professores elaborarem, regularem e avaliarem suas ações pedagógicas, bem como propõe estratégias de ensino respeitando a individualidade do estudante e sua fórma de aprender.

MENDONÇA, Márcia. Análise linguística no ensino médio: um novo olhar, um outro objeto. : BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia (organizador). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006. páginas cento e dezenove a duzentos e vinte e seis.

Nesse texto, Mendonça oferece discussões a respeito do ensino de gramática na escola. A autora evidencia que o ensino da gramática é importante nas aulas de Língua Portuguesa, entretanto alguns estudos revelam a necessidade de essa prática ser revista diante dos resultados insatisfatórios de noções da gramática normativa em situações de avaliações formais. Nessa perspectiva, ela considera que a gramática deva ser sim trabalhada em sala de aula, mas com foco na reflexão e nos usos da linguagem.

: criação de uma prosaística. Tradução Antonio Pádua Danesi. São Paulo: êduspi, 2008.

Os autores fazem um percurso crítico à obra de Mirraíl Baquitín, considerando continuidades, rupturas e até contradições do pensamento báquitiniano. Destacam a primazia de três cernes do pensamento de Báquitin – prosaística, inacabamento e dialogismo – e a relação de sua obra com outros pensadores.

NEVES, Maria H. de M. Gramática na escola. quinta edição São Paulo: Contexto, 2001.

Fruto de uma pesquisa realizada pela autora no final dos anos 1980, na qual compilou o relato de 170 professores dos Ensinos Fundamental e Médio a respeito de suas bases teóricas e suas práticas no que diz respeito ao ensino da gramática, este livro traz as reflexões e constatações da pesquisadora sobre o assunto.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Prevenção ao suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção primária. Organização Mundial da Saúde (ó ême ésse), Genebra (Suíça): 2000. Disponível em: https://oeds.link/BkcfCA. Acesso em: 30 abril 2022.

A obra da ônu apresenta um panorama do suicídio: sua relação com doenças mentais e físicas, fatores sociodemográficos e ambientais, fatos e mitos, como abordar uma pessoa sob risco de, o que fazer e o que não fazer, entre outros. Apesar de a publicação ser destinada a grupos profissionais e sociais potencialmente atuantes nos programas de prevenção ao suicídio – profissionais de saúde, educadores, agentes sociais, governantes, legisladores, comunicadores sociais, fôrças da lei, famílias e comunidades –, ela pode servir de fonte de informação para pessoas interessadas em contribuir na prevenção do suicídio.

PEREIRA, Antonio Carlos Amador. O adolescente em desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 2005.

Com base na teoria do psicanalista érique ériquissôn , que afirma que a construção de um senso da própria identidade é tarefa primordial da adolescência, nesta obra o psicólogo Antonio Carlos Amador Pereira defende que, ao mesmo tempo que ocorre esse processo, há um senso de confusão de papéis, já que o adolescente precisa reunir e organizar tudo aquilo que aprendeu sobre si mesmo e compreender os diferentes lugares que ocupa e que já ocupou ao longo de sua vida.

. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

Na obra, Perrenôu apresenta a noção de competência, analisa a questão da formação de competências na escola e como elas podem se articular com os conhecimentos disciplinares.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1996.

Esta obra é uma compilação de textos, trabalhos apresentados em congressos e reflexões realizadas por Sírio Possenti sobre o ensino de gramática na escola. O autor defende uma abordagem focada na gramática internalizada e descritiva, que prioriza a leitura, a escrita e a narrativa oral, em detrimento da gramática normativa.

raábe, André L. A.; CAMPOS, Flávio R. Currículo de referência em tecnologia e computação: da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. São Paulo: ciébi, 2018. E-book em pê dê éfi. Disponível em: https://oeds.link/H8Duie. Acesso em: 24 maio 2022.

Este livro tem por objetivo instrumentalizar o professor para o trabalho com competências e habilidades alinhado com as tê dê i cê. Para isso, a obra parte de análises de referências curriculares nacionais e internacionais e propõe sugestões pedagógicas práticas para a mobilização de habilidades.

ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: , 2004. Texto apresentado em Congresso realizado em maio de 2004.

Com base na frase “Ler é melhor que estudar”, de Ziraldo, Rojo propõe uma reflexão sobre a importância do letramento e problematiza o distanciamento da escola das práticas sociais. Nesse sentido, destaca alguns procedimentos, estratégias e capacidades de leitura que precisam ser promovidos na escola para garantir a autonomia dos estudantes e sua formação como sujeito social e leitor-cidadão.

ROJO, Roxane. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. : ROJO, Roxane.; MOURA, Eduardo (organizador). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012. página.

Artigo que tem por finalidade discutir a necessidade de uma pedagogia dos multiletramentos, que contemple a diversidade cultural, fruto da globalização, e a diversidade de linguagens presentes no mundo contemporâneo. Se o processo de leitura não é mais apenas linguístico, mas envolve som, imagem, movimento, isso exige dos alunos novas capacidades de compreensão e elaboração.

ROJO, Roxane. Gêneros discursivos do Círculo de Báquitin e multiletramentos. : ROJO, Roxane. Escola conectada: os multiletramentos e as Tecnologias da Informação e da Comunicação. São Paulo: Parábola, 2013. páginas treze a trinta e seis.

Neste artigo, a autora reflete sobre como a teoria dos gêneros proposta pelo Círculo de Báquitin poderia contemplar multiletramentos. Rojo reafirma a importância de pensar uma educação linguística adequada ao aluno multicultural. Sua proposta consiste em lidar, no ambiente escolar, com diferentes variedades sociais e geográficas da língua, usadas em situações discursivas diversas, visando a uma aprendizagem mais significativa para os alunos.

ROLDÃO, Maria do Céu; FERRO, Nuno. O que é avaliar? Reconstrução de práticas e concepções de avaliação. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, volume 26, número 63, páginas quinhentos e setenta a quinhentos e noventa e quatro, 2015. Disponível em: https://oeds.link/skpFxA. Acesso em: 6 junho 2022.

Neste texto, os autores criticam a fórma como comumente se dá a avaliação nas escolas. Recorrendo a importantes estudiosos do assunto, a obra busca desconstruir determinadas práticas avaliativas e apresenta um projeto coordenado por eles em uma escola portuguesa, baseado em teorias socioconstrutivistas, no qual os docentes têm a oportunidade de refletir e repensar suas práticas no que se refere à verificação das aprendizagens.

samôiál tífâin. A intertextualidade. Tradução Sandra Nitrini. São Paulo: Hucitec/Aderaldo e rótchildi, 2008. (Coleção Linguagem e Cultura, 40).

Definindo a intertextualidade como a memória que a literatura tem de si mesma, esta obra traz uma importante reflexão para o trabalho docente ao convidar o professor a considerá-la em três níveis: a memória trazida pelo texto, a memória do autor e a memória do leitor. Percorrendo concepções teóricas de importantes estudiosos e tecendo comentários e críticas sobre elas, Samoyault chama a atenção para o caráter subjetivo da recepção intertextual.

sãnmártí nêu. Avaliar para aprender. Porto Alegre: Artmed, 2009.

A obra propõe uma reflexão sobre os métodos de avaliação que podem ser aplicados para que os resultados sejam produtivos para o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, instrumentaliza o professor a se apropriar desses métodos e aplicá-los em sala de aula, criando oportunidade para que ele repense e redesenhe sua prática pedagógica.

iscavatchíni, Karen. O suicídio é um problema de todos: a consciência, a competência e o diálogo na prevenção do suicídio. 2018. Tese (Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 2018. Disponível em: https://oeds.link/jf2kSn. Acesso: 31 maio 2022.

Na tese, a estudiosa Karen iscavatchíni defende, entre outros pontos, que o tabu impede que o suicídio seja tratado abertamente pela sociedade e que o aumento da consciência sobre ele é uma das fórmas de diminuir esse fenômeno.

chinêuli bernárd; DOLZ, Joaquim . Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

A obra é uma coletânea de artigos publicados pelos autores e outros colaboradores com o intuito de apresentar uma proposta de organização curricular para o ensino da língua materna tomando por base o trabalho com gêneros textuais e considerando o texto um meio de interação social.

Siguel Daniel jota Cérebro adolescente: o grande potencial, a coragem e a criatividade da mente dos 12 aos 24 anos. Tradução de Ana Claudia Hamati. São Paulo: êneVersos, 2016.

Nesta obra, o autor se dedica a estudar o conceito de adolescência, a estrutura cerebral dos adolescentes e apresenta sugestões práticas para familiares e educadores.

SOARES, Magda béquer. Concepções de linguagem e o ensino da Língua Portuguesa. : BASTOS, Neusa Barbosa ( Língua Portuguesa: história, perspectivas, ensino. São Paulo: edúqui, 1998. páginas cinquenta e três a sessenta.

O texto da professora e pesquisadora Magda béquer Soares apresenta as relações entre os pontos de vista sobre a linguagem e o modo como se dá o ensino da língua, demonstrando que, ao considerar a língua homogênea sem levar em conta sua utilização social, privilegia-se apenas um de seus usos. Dessa concepção, derivou-se um ensino visto como um sistema fechado e intocável, que só passou a sofrer alterações quando a linguagem foi definida como lugar das relações sociais.

SOUZA, André Portela . Síntese de evidências éfe gê vê cliâr – Pandemia de covid-19: o que sabemos sobre os efeitos da interrupção das aulas sobre os resultados educacionais? São Paulo: éfe gê vêê ê ésse pê cliâr, 2021.

O grupo de autores buscou avaliar os impactos dos afastamentos resultantes da pandemia de Covid-19 em diversos níveis educacionais. O relatório traz uma análise profunda, capaz de identificar desde disciplinas com aprendizado mais comprometido até índices de desistência atrelados à situação familiar. O ensino remoto também é abordado, por ter sido uma alternativa no período de isolamento. A primeira parte apresenta dados de diferentes países, enquanto a segunda dedica-se aos efeitos da situação no Brasil.

tonhêta, Luciene R. P.; VINHA, Telma P. Estamos em conflito: eu, comigo e com você! Uma reflexão sobre o bullying e suas causas afetivas. : CUNHA, Jorge L.; DANI, Lúcia S. C. Escola, conflitos e violências. Santa Maria: edição da ú éfe ésse ême, 2008. páginas cento e noventa e nove a duzentos e quarenta e seis.

Tendo como referências três casos de bullying, os autores deste artigo abordam o tema distinguindo-o de outras fórmas de agressão. Eles destacam também o fato de ser um “fenômeno escondido”, analisam algumas de suas causas, refletem sobre a omissão dos espectadores diante dos alvos e fazem questionamentos a respeito do papel da escola nessa questão, sugerindo estratégias para minimizar esse problema tão complexo.

travália luíz cê Concepção de gramática: gramática e interação. São Paulo: Cortez, 2005.

Reforçando a importância de que o professor domine os conceitos de gramática para que possa auxiliar os alunos a utilizá-los nos diferentes contextos do dia a dia, travália busca, nesta obra, aproximar o ensino de gramática das situações comunicativas, tanto orais quanto escritas.

VALENTE, José Armando. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, Curitiba, edição especial número 4, páginas setenta e nove a noventa e sete, 2014. Disponível em: https://oeds.link/AtYYM2 Acesso em: 8 julho 2022.

Este artigo faz um resgate das transformações na educação a distância possibilitadas pelo desenvolvimento das tê dê i cê, apresenta diferentes modalidades de ensino híbrido (blended learning), detalha a sala de aula invertida (flipped classroom) e oferece sugestões de como essa modalidade pode ser implantada, além de destacar a opinião de diferentes especialistas sobre o assunto.

vanuá, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. décima terceira edição São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Nesta obra, vanuá parte do pressuposto de que existem diferentes níveis de linguagem. O autor defende que o aprendizado da linguagem se dá pelo próprio uso e, por isso, a obra oferece uma pluralidade de referências e exemplos extraídos de jornais, canções, fotografias, obras literárias etcétera

VILELA, Mário; córh, . Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Almedina, 2001.

Sem limitar-se à morfologia e à sintaxe, a obra contempla também a análise de aspectos semânticos e textuais/discursivos. Ocupa-se ainda das manifestações linguísticas produzidas pelos falantes em situações concretas de comunicação, já que é no discurso que as diferentes unidades sintático-gramaticais alcançam sua realização.

vânis, Rogério. Aplicação da metodologia Peer instructionem salas de aula da rede pública estadual do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado Profissional de Ensino de Física) – Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 2015.

Nesta dissertação, o autor descreve sua experiência com a aplicação da metodologia Peer instruction na aula de Física para estudantes do 1º ano do Ensino Médio, assim como com o desempenho e o engajamento deles no processo de aprendizagem. Essa metodologia consiste em os alunos ouvirem uma breve explicação sobre o conteúdo, realizarem questões de múltipla escolha (conceptests) para avaliar níveis de dificuldade e, se for o caso, formarem grupos de estudo para a busca de consenso.

Visníqui, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Esta obra é definida pelo próprio autor como “o esboço de uma história da linguagem musical”, indicada para músicos e não músicos. Como não se limita à música tonal europeia (a chamada música erudita), trazendo também as músicas de povos indígenas, africanos, entre outros, revela-se uma importante ferramenta para a ampliação do repertório do professor. Visníqui esmiúça o som em seus elementos constitutivos.

IX. Sugestões de leitura

AMORIM, Marília. A contribuição de Mirraíl Baquitín: a tripla articulação ética, estética e epistemológica.: FREITAS, Maria T.; SOARES, Solange J.; crãmer, Sonia (organizador). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mirraíl Baquitín. São Paulo: Cortez, 2003. páginas onze a vinte e cinco.

Recorrendo à contribuição de Mirraíl Baquitín para pensar a questão da diversidade, a autora sugere neste artigo transpor as ideias do filósofo para alguns exemplos na história da pesquisa em Ciências Humanas. Contrastando diferentes momentos históricos, chama a atenção para o cuidado ético que o pesquisador deve ter ao lidar com as nuances sociais.

. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. : chinêuli bernárd; dólz joaquim . Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. páginas oitenta e um a cento e oito.

Produzir um texto é um processo complexo, e dominar esta habilidade requer uma aprendizagem lenta e longa. Para chegar a este objetivo, os autores se valem do recurso da sequência didática e detalham cada uma de suas etapas, desde a apresentação da situação a ser trabalhada até a produção final, quando os alunos poderão colocar em prática os conceitos estudados isoladamente ao longo do processo.

. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 

Por meio desta obra, Perrenôu questiona se a escola tem como função contribuir para o aluno adquirir conhecimentos ou para desenvolver competências. Defendendo que uma coisa não anula a outra, e sim se complementam, já que as competências mobilizam saberes, o autor afirma que as aquisições escolares devem servir ao aluno também fora desse ambiente. Ao abordar a problemática da transposição didática, sugere tentativas de solucioná-la.

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos: escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009. 

Nesta obra, Rojo sistematiza e diferencia conceitos como alfabetização, alfabetismo, alfabetismo funcional, letramento e letramento múltiplo. Com o intuito de promover uma reflexão que resulte na renovação da prática docente, na qual o aluno aprenda com significado, chama a atenção para os letramentos que estão surgindo na atualidade, demandas criadas pelo mundo digital.