UNIDADE 2 Ritmo e identidade
As propostas desta unidade do seu livro foram desenvolvidas em quatro etapas, que se complementam:
eu SEI
Que pessoa eu sou?
Identificar a identidade e reconhecer que ela é uma construção pela cultura e pelo ambiente de vivência.
eu vou APRENDER
Capítulo 1 – Identidade e autorretrato
identificar e explorar esse gênero da arte em diferentes perspectivas.
Capítulo 2 – Ritmo nas artes
identificar e explorar o ritmo, a pulsação e o movimento de diferentes expressões artísticas.
Respostas e comentários
Bê êne cê cê NA UNIDADE
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois), ( ê éfe seis nove á érre zero cinco), ( ê éfe seis nove á érre zero sete), ( ê éfe seis nove á érre zero nove), ( ê éfe seis nove á érre um seis), ( ê éfe seis nove á érre dois três), ( ê éfe seis nove á érre dois quatro), ( ê éfe seis nove á érre dois cinco), ( ê éfe seis nove á érre dois seis), ( ê éfe seis nove á érre dois sete), ( ê éfe seis nove á érre dois oito)
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2, 3, 5, 6, 9 e 10
Competências específicas de Arte: 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8 e 9
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
Objetivos
- Analisar o conceito de identidade.
- Identificar e elaborar autorretrato.
- Analisar o papel da fotografia na construção da identidade.
- Identificar e explorar o ritmo, a pulsação e o movimento de diferentes expressões artísticas.
Introdução
Nesta unidade, o estudante será apresentado a uma gama de manifestações artísticas, como música, dança, teatro e os diversos estilos visuais da arte. As atividades e os textos presentes na unidade farão o estudante se aprofundar nos diferentes estilos visuais e fórmas de expressão artística, trabalhando, nesse caso, as habilidades (), ( ê éfe seis nove á érre zero dois) e ( ê éfe seis nove á érre zero cinco). A ê éfe seis nove á érre zero setes atividades também promovem as habilidades de análise crítica das manifestações artísticas de música (), ê éfe seis nove á érre um seis teatro () e dança ( ê éfe seis nove á érre dois quatro), ê éfe seis nove á érre zero nove além de permitir reconhecer e apreciar artistas brasileiros e estrangeiros envolvidos em tais manifestações artísticas.
No contexto musical, os estudantes serão incentivados a explorar e criar improvisações e composições, a partir de suas próprias vozes e sons corporais, trabalhando a habilidade (). ê éfe seis nove á érre dois três Já na dança, eles pesquisarão as mais diversas expressões e encenações, trabalhando a habilidade (). ê éfe seis nove á érre zero nove Em relação ao teatro, as atividades propostas farão os estudantes trabalharem as habilidades (), ( ê éfe seis nove á érre dois quatro), ( ê éfe seis nove á érre dois cinco), ( ê éfe seis nove á érre dois seis) e ( ê éfe seis nove á érre dois sete), ê éfe seis nove á érre dois oito a partir da pesquisa e da análise dos diferentes estilos cênicos, explorando os elementos envolvidos em peças de teatro, assim como o entendimento das funções teatrais e espaços cênicos.
eu APRENDI
Desenvolver atividades de verificação, sistematização, reflexão e ampliação da aprendizagem.
vamos COMPARTILHAR
Retratando pessoas
Desenvolver projeto de construção e compartilhamento de retratos de figuras humanas que se destacam na vida dos estudantes, partindo de caracterização dos aspectos da identidade e dos ritmos pessoais.
OBJETIVOS GERAIS
▶ Possibilitar o reconhecimento do ritmo e da identidade em diferentes manifestações artísticas e identificar, construir e compartilhar retratos de figuras humanas que se destacam na vida dos estudantes.Respostas e comentários
A unidade propõe estabelecer relações entre os conteúdos apresentados e a realidade dos estudantes por meio da análise e da exploração da arte relacionada com o tema ritmo e identidade com base em exemplos propostos em diferentes manifestações culturais e artísticas.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Leia a estrutura da unidade de fórma compartilhada, explicando cada etapa: Eu sei, Eu vou aprender, Eu aprendi e Vamos compartilhar. Explique que percorrerão todo o processo para a construção do conhecimento.
eu SEI
Que pessoa eu sou?
Todas as pessoas são diferentes, mesmo que pertençam a uma mesma comunidade. Cada pessoa tem preferências, hábitos, ritmos, desejos e sonhos muito particulares. A identidade de cada pessoa é única, e a construção dela é influenciada pela cultura, pelas pessoas e pelo ambiente onde vivemos.
Cristina Canale nasceu em 1961 e se formou em desenho e pintura pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, na cidade do Rio de Janeiro em 1983. Na pintura Ideias e Conceitos, a artista criou um trabalho de composição utilizando as cores contrastantes e fórmas para elaborar o registro visual de uma pessoa.
- Com a orientação do professor, observe a imagem e, no caderno, descreva como a artista utilizou na obra:
- as cores;
- as . fórmas
- Com base na observação das cores e das , fórmas utilize a sua imaginação e elabore uma frase apresentando a pessoa retratada na pintura. Descreva, por exemplo:
- quem é ela;
- onde ela vive;
- que atividades ela pratica;
- quais são seus gostos e preferências.
- Com a orientação do professor, você e os colegas deverão compartilhar as frases e identificar as semelhanças e as diferenças entre as descrições elaboradas na atividade 2.
- Para finalizar, copie no caderno o quadro e complete com as seguintes informações:
Cores que você utilizaria para se retratar, assim como alguns aspectos da sua personalidade. |
|
Formas que você utilizaria para se retratar, assim como alguns aspectos da sua personalidade. |
Respostas e comentários
1. a) e 1. b) Oriente os estudantes para a atividade, auxilie na descrição das diversas cores, evidenciando os tons de amarelo, laranja, branco, marrom, cinza e vermelho utilizados nas roupas e fundo da imagem, o branco e o preto para retratar a pessoa e os tons de azul e branco para compor o cabelo. Para as , fórmas espera-se que os estudantes evidenciem os triângulos, o formato ondulado do cabelo e do rosto da pessoa.
2. a) a 2. d) Respostas pessoais.
3. e 4. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero um) Pesquisar, apreciar e analisar fórmas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 2 e 3
Competências específicas de Arte: 1 e 4
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Comece a unidade conversando com os estudantes sôbre as diferenças entre eles, reforçando o fato de que cada colega na turma é único em diversos aspectos. Leia o texto inicial com a turma, em voz alta, e convide-os a analisar os elementos que compõem a obra de arte apresentada na página.
Se considerar adequado, leia também o texto complementar que apresenta informações sôbre a artista.
Respostas e comentários
Texto complementar
Cristina Canale (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1961). Pintora. Em 1983 fórma-se em desenho e pintura pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage ( ê á vê/Parque Lage), no Rio de Janeiro. Sua primeira participação em exposições ocorre em 1984, na coletiva Como Vai Você, Geração 80? Em 1991 recebe o Prêmio Governador do Estado, na 21ª Bienal Internacional de São Paulo.
Em 1993 ganha a bolsa de artes do Estado de brândinburg, Alemanha, para realizar atividades no Castelo , vipérsdórf e a bolsa do dóitschá academichá áustauch dínst () dê á á dê [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico], para estudar, até 1995, na Academia de Artes de dusseldorf. Sua produção do período das bolsas na Alemanha é mostrada em individual realizada em 1995, na Galeria Anna Maria , Niemáier Rio de Janeiro. Reside na Alemanha desde 1993, mas mantém ateliê no Rio de Janeiro.
Após os anos 2000, Cristina participa de exposições coletivas e individuais como Rastros, no Paço das Artes, São Paulo, em 2003, Cristina Canale - Arredores e Rastros no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro ( mân/ Rio de Janeiro), em 2010 e spíguel und érrinerrún, no Atelier três, em bármistéd, Alemanha.
reticências
Cristina Canale é representante da nova pintura brasileira reunida na exposição Como Vai Você, Geração 80? e desde então explora e aprofunda questões presentes nesse período. A artista opta por manter em sua produção a pintura, o uso de cores vivas, a representação de paisagens e temas tradicionais da pintura, fórmas orgânicas, o trânsito entre abstração e figuração.
No início da década de 1990, suas pinturas têm grande dimensão, com espessas camadas de tinta com que são representados oceanos, vales, vulcões e arquipélagos. Posteriormente suas imagens revelam fragmentos e detalhes da natureza, beirando a abstração. O período em que estuda na Alemanha é determinante para as transformações de seu trabalho. É quando pinta sôbre papel, produzindo obras com pequenos formatos, e passa a explorar o desenho, com linhas autônomas que acrescentam espacialidade à composição por meio de planos e profundidades. As cores utilizadas adquirem fluidez e suavidade.
Em 1999, há um retôrno à figura, sobretudo na representação de interiores. Esses trabalhos apresentam fórmas mais concisas e concentradas. Entre 2000 e 2001 suas representações figurativas referem-se ao lúdico e à infância.
CRISTINA Canale. In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. Rio de Janeiro: Itaú Cultural, 26 setembro 2018. Disponível em: https://oeds.link/k10ZC3. Acesso em: 25 maio 2022.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Após a leitura do texto complementar, retorne à imagem presente na página e convide os estudantes a realizarem as atividades propostas. Nesse caso, oriente a turma nas atividades, auxiliando na descrição das cores, evidenciando os tons e guiando o compartilhamento das frases e a identificação de semelhanças.
Para observar e avaliar
Avalie se os estudantes compreenderam o autorretrato como fórma de conexão com a própria identidade, além dos conceitos apresentados na página. Do contrário, realize o atendimento individualizado.
eu vou APRENDER Capítulo 1
Identidade e autorretrato
Para o conjunto de características que distinguem uma pessoa da outra, dá-se o nome de identidade, e a construção dela é um processo que ocorre desde o nosso nascimento, perdurando durante toda a nossa vida.
A identidade de cada um é única, e o conceito consiste na ideia de distinção e nas diferenças que existem entre as pessoas. O nome, a história pessoal, as características físicas e o modo de pensar e de agir evidenciam a nossa identidade.
Ao longo do tempo, o retrato e o autorretrato foram utilizados como recursos importantes para a construção da memória das pessoas. Eles desempenham um importante papel na compreensão dos processos de representação e identificação das pessoas, individualmente ou em grupo.
Presente na pintura e na fotografia, o retrato é um registro individual ou em grupo elaborado com base na memória, em documentos, em fotografias ou até em modelos vivos.
A pintura de retratos no passado representava com frequência pessoas poderosas e ricas e se constituía uma importante fonte de renda para os artistas, como demonstra a obra a seguir.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1 e 2
Competências específicas de Arte: 1 e 2
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Comece o capítulo conversando com os estudantes sôbre o que os torna diferentes – desde seus nomes até suas alturas, idades, origens, gostos pessoais etcétera Em seguida, aprofunde com a turma o debate acêrca dos diferentes gostos, interêssis, e como cada estudante é diferente em personalidade e identidade.
Em seguida, faça a leitura compartilhada do texto com a turma, podendo solicitar que um ou mais estudantes o leiam em voz alta para o restante dos colegas. Realize também a descrição dos elementos visuais presentes na pintura.
OBJETOS DE CONHECIMENTO |
HABILIDADES |
---|---|
Contextos e práticas |
(EF69AR02) |
Materialidades |
(EF69AR05) |
Processos de criação |
(EF69AR06) |
Processos de criação |
(EF69AR07) |
O GÊNERO AUTORRETRATO
O autorretrato se popularizou durante o Renascimentoglossário , momento em que o ser humano se tornou o centro das preocupações. Como a fotografia só seria inventada no século , dezenove pintores eram contratados para realizar retratos das pessoas importantes.
De acordo com a artista, professora e pesquisadora Katia Canton, os artistas passaram a pintar seus próprios rostos porque desejavam que suas imagens ficassem gravadas para o futuro; gostavam de expressar aquilo que sentiam ou pensavam, por meio de suas pinturas; almejavam ser valorizados tanto como artistas, profissionais, quanto como seres humanos; e, por fim, necessitavam de um pretexto para elaborar obras de arte, treinar misturas de cores, pinceladas, contornos, texturas etc.
O primeiro artista do Renascimento a realizar uma série de autorretratos foi o alemão Albrechi Durrár (1471-1528). Seu primeiro autorretrato foi realizado em 1484. Um de seus mais famosos trabalhos é a obra Autorretrato com casaco de peles, mostrada a seguir, realizada em 1500. Nela, o artista aparece de barba e cabelos longos.
1. Observe a obra de . Albrechi Durrár Converse com os colegas e responda: com quais outros personagens ou pessoas o autorretrato do artista se parece?
Respostas e comentários
1. Espera-se que os estudantes elaborem as respostas mais diversas, desde um cantor de róqui, familiar, conhecido, e até mesmo reconheçam a semelhança entre o retrato de Dürer e a imagem de Jesus Cristo.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Descreva os elementos visuais da pintura com a turma, pedindo aos estudantes que destaquem as características marcantes da imagem de . Albrechi Durrár Em seguida, introduza a atividade da página pedindo-lhes que apontem com quem a figura da imagem se parece.
Para observar e avaliar
Observe se os estudantes conseguem analisar e identificar características presentes nas imagens, desenvolvendo a habilidade de reflexão e percepção delas. Avalie também se eles conseguem participar das atividades e se compreenderam os conceitos ensinados nas páginas. Do contrário, você poderá propor que a turma se divida em duplas, nas quais um estudante que atingiu os objetivos deverá auxiliar outro.
Os autorretratos de Rêmbrânt
O pintor, gravador e desenhista rembrã rármenzôn van rin (1606-1669) nasceu na Holanda e foi um artista de sucesso que marcou a história da pintura na Europa com suas obras.
O autorretrato, como vimos, é uma fórma que alguns artistas utilizaram para retratar a si mesmos. Utilizada na pintura, na literatura ou na escultura e em muitas situações, não representa a imagem real, mas como o artista se vê.
O artista holandês pintou cêrca de cem autorretratos em diferentes fases da vida, da juventude até a velhice. Dizia ele: “Quererão saber que espécie de pessoa fui eu”.
Em seus autorretratos é interessante perceber que não foi só a imagem do modêlo, ou seja, do próprio , Rêmbrânt que mudou, mas também seu modo de pintar foi se transformando.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competência geral: 9
Competência específica de Arte: 2
tê cê tê
• Diversidade cultural
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o que foi aprendido sôbre os autorretratos e converse com a turma sôbre o que pensam a respeito dessa fórma de arte. Será que existiram muitos autorretratos? E artistas especializados em autorretratos? Mencione o nome de rembrã rármenzôn van rin e cite que os autorretratos são considerados singulares na História da Arte. Diga que o artista procurou retratar diferentes períodos de sua vida e as mudanças no seu aspecto físico e no seu espírito interior.
Então, solicite que um ou mais estudantes façam a leitura em voz alta do texto presente na página.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Ao final da leitura, faça a descrição visual das imagens e aproveite para aprofundar a análise com os estudantes. Debata com a turma as diferenças e as semelhanças entre os autorretratos e, em seguida, solicite que responda às atividades presentes na página.
Oriente a turma durante as respostas e proponha que, ao final, apresente seus pensamentos e opiniões acêrca das atividades.
Os trabalhos iniciais apresentam detalhes realistas e minuciosos, feitos com pinceladas finas e precisas. Já no seu autorretrato de 1669, notamos pinceladas mais soltas e grossas. Veja os dois últimos autorretratos do pintor. Eles foram feitos em períodos diferentes da vida de , Rêmbrânt um quando o artista tinha 31 anos e outro realizado no ano de sua morte, aos 63 anos.
- Mencione pêlo menos duas diferenças que você percebe entre os autorretratos de . Rêmbrânt
- Com base nas pinturas, você acredita que Rêmbrânt mudou muito no decorrer dos anos?
- Pense em seus pais e avós. Se possível, observe fotografias deles mais jovens e identifique as mudanças que mais chamam a sua atenção. Se não houver fotografias disponíveis, converse com eles e peça que mencionem as mudanças mais importantes que eles percebem em seu aspecto físico.
Respostas e comentários
2. Resposta pessoal. Alguns possíveis apontamentos: na última pintura, ele está mais velho, seus cabelos estão brancos, sua pele está bem marcada e ele parece cansado, enquanto nas demais ele aparece mais jovem e com aspecto mais descontraído.
3. Resposta pessoal. Em relação à transformação na fórma de pintar, o artista pouco mudou seu estilo. Chame atenção para como o artista detalha seu processo de envelhecimento nos autorretratos.
4. Respostas pessoais.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Solicite aos estudantes que realizem uma pesquisa em casa sôbre outros autorretratos famosos.
Durante a aula, debata suas descobertas, realizando leitura e identificação dos elementos, análise das técnicas utilizadas e identificando semelhanças e diferenças entre as obras.
Para observar e avaliar
Avalie se todos os estudantes conseguiram responder corretamente às atividades propostas na página, além de terem compreendido o que foi apresentado no texto e as características presentes nas pinturas. Observe também se conseguiram trabalhar habilidades de análise das pinturas e reflexão sôbre elas, relacionando com o que foi aprendido anteriormente. Do contrário, você pode propor que o estudante em questão realize uma breve pesquisa acêrca dos autorretratos de , Rêmbrânt levando para a turma outras pinturas famosas do artista e explicando a importância delas.
Autorretrato e emoções
Além de refletir a imagem externa do artista, o autorretrato também pode expressar diferentes emoções, expressões e sensibilidades. Veja este outro autorretrato de , Rêmbrânt que foi desenhado a partir do reflexo dele em um espêlho.
5. Observem e descrevam a expressão transmitida na imagem retratada.
6. Expliquem as respostas citando elementos da pintura que levaram vocês a identificar as expressões evidenciadas.
Respostas e comentários
5. e 6. Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes citem distintas impressões relacionadas ao espanto, medo ou tristeza. As expressões podem ser justificadas pelos olhos, boca ou outros elementos presentes na expressão facial da representação.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 5 e 6
Competências específicas de Arte: 7 e 8
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Converse e proponha a atividade que possibilita que os estudantes possam expressar suas emoções na linguagem escrita. Explique as duas etapas a seguir:
- Peça silêncio para que todos se concentrem e elaborem de fórma coletiva uma lista com os nomes das possíveis emoções e sentimentos presentes no cotidiano deles.
- Se achar adequado, elabore a lista na lousa ou peça que escrevam em um folha de sulfite, sem se identificar, os nomes das emoções.
- Após a elaboração da lista, convide alguns estudantes para ler os resultados obtidos e sugira que acrescentem outras emoções que não tenham sido citadas.
Converse e convide os estudantes para a leitura dos itens da lista. Enfatize a importância de respeitar as informações pessoais que serão expostas.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Analise com os estudantes a obra apresentada na página. Deixe que expressem suas opiniões acêrca da arte vista. Então, proponha que respondam à atividade de maneira coletiva, debatendo as impressões que tiveram acêrca da expressão facial do pintor.
Autorretrato de Frida Kahlo
O autorretrato também pode expressar elementos da cultura do país ou região em que o artista vive, como o autorretrato da artista mexicana Frida Kahlo (1907-1954), cujos elementos formam a interpretação da artista sôbre sua própria cultura.
7. Em seu diário, Frida escreveu que cada cor usada em seus quadros tem um significado. Faça como a artista, escolha três cores e descreva o significado de cada uma delas para você.
Muitos autorretratos podem ser observados na vasta obra de Frida. Ela registrou momentos difíceis de sua vida, como as consequências de um grave acidente sofrido aos 18 anos e os vários meses em que ela passou em repouso para se recuperar das lesões. Sua mãe pendurou um espêlho acima de sua cama e Frida passou a pintar a si mesma olhando-se no espêlho.
Apesar das tragédias que marcaram sua vida e das adversidades que a artista enfrentou, ela foi uma mulher dinâmica, ativa e engajada cultural e politicamente.
- Com a orientação do professor, investigue em livros, revistas ou na internet exemplos das obras de Frida Kahlo nas quais ela retrata:
- as dores e os sofrimentos ocasionados pêlo grave acidente de que foi vítima;
- a forte personalidade e o ativismo cultural e político dela.
Respostas e comentários
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Leia o texto apresentado sôbre a pintora Frida Kahlo e oriente a turma quanto à pesquisa em livros ou na internet sôbre as obras dela e quais dores e sofrimentos ela retrata. Conversem sôbre os posicionamentos político e cultural e se considerar adequado elaborem um painel com as obras e as informações obtidas sôbre a artista.
Para observar e avaliar
Avalie se todos os estudantes conseguiram compreender as características presentes na obra e se identificaram a expressão facial do pintor em sua arte. Nesse caso, note se apresentam dificuldade em relação à identificação de expressões faciais e seus significados, bem como o significado das cores. Do contrário, você poderá realizar o atendimento individualizado.
Para ampliar
FRIDA. Direção: Djúli Têilor, Estados Unidos/México, 2002. Filme baseado na obra de rêiden Herrera sôbre a vida de Frida Kahlo.
VAMOS FAZER
Desenhando um autorretrato
Ao ficar impossibilitada de levantar-se da cama, Frida Kahlo passou a usar um espêlho para realizar autorretratos. Assim como Frida, faça um autorretrato utilizando um espêlho. Depois de o desenho estar pronto, pinte e caraterize seu retrato para ficar bem colorido como a obra de Frida. Você poderá também criar um fundo para o seu autorretrato destacando uma paisagem do lugar onde você vive ou outra do território brasileiro.
Material
- Lápis grafite.
- Lápis de côr.
- Canetas hidrocor de cores variadas.
- Giz de cera de cores variadas.
- Tesoura com pontas arredondadas.
- Cola branca.
- Folhas de papel sulfite ou vergê.
- Pedaços de papéis coloridos.
- espêlho médio.
Continua
Orientação para acessibilidade
Caso haja estudantes cegos na turma, proponha a eles que o espelho seja substituído pelo tato para a percepção das características individuais que serão representadas no autorretrato e do formato das partes do rosto. Para a execução do autorretrato em si, podem ser empregadas outras técnicas e tipo de material.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2 e 3
Competência específica de Arte: 4
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o que foi aprendido acêrca do autorretrato e, inicialmente, pergunte se os estudantes já pensaram em pintar a si mesmos. Proponha, então, que realizem a atividade presente na página.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Oriente os estudantes sôbre os materiais que serão utilizados. Alerte sôbre os riscos envolvendo alguns itens, sempre prezando pela integridade física deles, do professor e de outros auxiliares em sala de aula que estejam presentes.
Em seguida, leia todas as instruções com a turma, enfatizando os passos que devem ser cuidadosamente seguidos.
Após o esclarecimento de possíveis dúvidas, deixe que comecem a atividade. Você poderá orientá-los durante o desenho.
Ao final, peça-lhes que mostrem suas obras uns aos outros. Você pode sugerir que realizem uma exposição para mostrar os autorretratos para colegas de outras turmas em uma sala vazia ou outro espaço escolar. Para tal, converse com a direção sôbre essa possibilidade.
Continuação
Como fazer
- Inicie a atividade planejando na folha a elaboração do seu autorretrato. Para isso, selecione o espaço onde você pretende desenhar o autorretrato e o fundo da imagem.
- Olhe-se no espêlho com bastante atenção. Repare no formato do seu rosto, nos seus cabelos, no desenho do seu nariz, no seu olhar, na côr da sua pele.
- Agora, comece a se desenhar. Primeiro, faça um desenho com o formato do seu rosto. Adicione os olhos, o nariz, a boca, as orelhas e o cabelo. Observe a sequência de desenhos com algumas dicas.
- Pinte seu autorretrato com os materiais que você tiver disponíveis.
- Elabore o fundo com os materiais artísticos ou faça uma colagem de papéis bem colorida. Outra sugestão é desenhar no fundo do retrato. Você pode se desenhar em qualquer lugar, ou seja, por meio do desenho poderá estar em qualquer lugar que desejar.
- Por fim, com a turma toda, organize uma exposição dos autorretratos e convide colegas de outras turmas para apreciarem os trabalhos.
Respostas e comentários
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Solicite aos estudantes que não mostrem inicialmente seus trabalhos aos colegas. Realize a exposição dos desenhos e peça-lhes que digam quem é cada um dos retratados. Quando apontarem corretamente, peça que expliquem quais características os fizeram descobrir o retratado.
Para observar e avaliar
Note se os estudantes compreenderam as instruções e conseguiram participar da atividade. Observe também se todos conseguiram colocar em prática o que foi aprendido acêrca dos autorretratos, mesclando características das obras analisadas anteriormente em suas próprias pinturas. Você poderá realizar o atendimento individualizado ao estudante que não alcançar os objetivos.
Autorretrato no decorrer do século vinte
Com o desenvolvimento de diferentes movimentos artísticos no decorrer do século , vinte os artistas desprenderam-se da ideia de representar a realidade tal como observada e encontraram mais liberdade para realizar seus autorretratos. A arte propiciou outras possibilidades de expressão. Para fazer seu autorretrato, o artista alemão cal chimít rótluf (1884-1976) foi buscar inspiração na arte africana. Observe que o rosto do artista foi trabalhado de maneira a ressaltar seus ângulos e detalhes marcantes do rosto.
Na contemporaneidade, os artistas passaram a fazer autorretratos das fórmas mais diferentes possíveis e até “brincar” com a própria imagem. Agora, observe o autorretrato realizado pêlo artista brasileiro Flávio de Carvalho (1899-1973). A pintura não parece uma fotografia ou um retrato convencional, como os autorretratos de Rêmbrânt que vimos anteriormente, mas busca capturar e expressar, entre outras coisas, traços da identidade e da personalidade do artista.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1 e 2
Competências específicas de Arte: 6 e 9
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Faça a leitura compartilhada do texto presente na página, podendo solicitar que um ou mais estudantes o leiam em voz alta para o restante da turma. Nesse caso, faça a descrição visual dos elementos da imagem apresentada.
Durante a leitura, converse com a turma sôbre as diferentes fórmas de fazer um autorretrato, desde utilizando um espêlho, como Frida que observamos na página 63, a xilogravura de cal chimít rótluf até a fotografia utilizada pêlo artista Alex Flemin.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Após a leitura, peça aos estudantes que observem novamente todos os autorretratos que foram apresentados até então no capítulo. Oriente-os na atividade proposta, lendo o enunciado e esclarecendo possíveis dúvidas acêrca das instruções.
Convide a turma a debater e explicar suas opiniões sôbre a técnica que foi escolhida por cada um deles.
Para fazer seu autorretrato, o artista brasileiro Alex Flemin (1954-) utilizou a fotografia em vidro e a pintura e colagem sôbre tela. Na imagem 1, ele está vestindo terno e gravata e parece muito sério. Para complementar o autorretrato, flêmin recobriu sua imagem com um poema escrito pêlo poeta, jornalista e teatrólogo Gonçalves Dias (1823-1864). Na imagem 2, o artista utilizou novamente a imagem dele e textos em seu trabalho.
▶ Observe novamente os autorretratos reproduzidos ao longo deste capítulo.1. Escolha um deles (pode ser o autorretrato de que você mais gostou ou do qual não gostou muito) e pense em motivos para justificar sua escolha.
2. Depois, reúna-se em grupo com os colegas. Discutam suas escolhas e troquem ideias, explicando suas opiniões a respeito das obras. Lembrem-se de sempre respeitar a opinião dos colegas.
Respostas e comentários
1. e 2. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
O texto a seguir descreve como o artista Alex Flemin utilizou o recurso de atribuir um poema a uma imagem:
reticências
O uso de caracteres gráficos sôbre fotografias de pessoas também está presente em um dos seus mais destacados trabalhos: os painéis da Estação Sumaré do Metrô de São Paulo. Compostos por fotos de pessoas comuns, a cada uma delas foi atribuído um poema, escrito em letras meio borradas, com alguns trechos invertidos ou ausentes, o que não impossibilita totalmente a compreensão do texto.
reticências
. Alex Flemin ín: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. Itaú Cultural, São Paulo, 2018. Disponível em: https://oeds.link/q1z7UU. Acesso em: 9 julho2022. Verbete da Enciclopédia.
Proponha aos estudantes que, inspirados na proposta de , Alex Flemin pesquisem e selecionem um trecho de um poema ou uma frase inspiradora que eles possivelmente escolheriam para inserir o autorretrato deles. Para finalizar, solicite para alguns alunos que leiam os textos selecionados.
Para observar e avaliar
Avalie se os estudantes utilizaram algum critério artístico específico para a escolha do autorretrato – nesse caso, podem ter utilizado critérios como “técnica favorita para a pintura do autorretrato”. Observe também se interagiram durante o debate e como construíram seus argumentos. Caso algum estudante não tenha atingido os objetivos propostos na atividade, você poderá dividir a turma em grupos ou duplas, nos quais estudantes que atingiram os objetivos possam auxiliar os outros.
ARTE E HISTÓRIA
Fotografia e autorretrato
Como vimos, o autorretrato é um exercício em que o artista busca se descobrir ou se identificar. Para isso, diferentes técnicas são utilizadas na elaboração dessas imagens. Leia o texto sôbre as primeiras técnicas empregadas e as fotografias que retrataram figuras humanas.
reticências
Antes da consolidação do retrato como algo popular, o homem obtinha acesso à própria imagem apenas através do espêlho ou da pintura, recurso limitado aos aristocratas. Seu domínio público se dá no século 19. Em 1838, Luí Daguérre capturava com seu daguerreótipo a primeira imagem humana (um homem tendo seus sapatos engraxados), na famosa fotografia do bulevár du tâmple, em Paris.
Continua
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero seis) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou interêssis artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 2 e 5
Competências específicas de Arte: 2 e 8
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Converse com a turma e comente que a fotografia é uma técnica muito utilizada como autorretrato e que, atualmente, ela é extremamente comum, no formato de selfies.
Depois da conversa, comece a leitura do texto presente na página, pedindo a um ou mais estudantes que leiam em voz alta. Faça também a descrição dos elementos visuais das imagens apresentadas, debatendo a técnica da fotografia.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Solicite aos estudantes que realizem a atividade, respondendo às questões em seus cadernos, inicialmente.
Oriente a turma durante a pesquisa, que pode ser feita em livros, revistas ou na internet. Nesse caso, peça que compartilhem com o resto da turma os resultados obtidos.
Em seguida, leia as instruções da atividade do autorretrato por meio da fotografia e mencione a selfie, técnica já debatida anteriormente. Oriente os estudantes sôbre como deverão tirar essa selfie, desafiando-os a tentar realizar algo diferente, mais artístico, exatamente como um autorretrato.
Nesse caso, você poderá incentivá-los a buscar inspiração nas obras de outros artistas famosos pelos autorretratos usando fotografias.
Peça que compartilhem suas selfies com os outros, explicando os conceitos utilizados.
Continuação
No ano seguinte, outro pioneiro da fotografia, o químico norte-americano Robert Cornelius, fotografava a própria imagem através de um daguerreótipo aperfeiçoado. O feito originou o primeiro retrato bem-sucedido de um ser humano, na América. Para reduzir o tempo de exposição, Cornelius optou por fotografar do lado de fóra de sua casa, com luz natural. Depois, colocou a câmera num suporte firme e removeu a tampa da lente, permaneceu parado por alguns minutos, e depois a colocou de volta. A obra, que hoje faz parte da coleção da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, é reconhecida como o primeiro autorretrato fotográfico – a primeira céufí – e o ato foi reproduzido ao longo dos anos, tanto pelos grandes nomes da fotografia contemporânea como pelos anônimos.
reticências
SOUZA, Olívia de. Imagem: do autorretrato às . céufis Continente/Arquivo, 1º fevereiro 2015. Disponível em: https://oeds.link/bbL2FG. Acesso em: 29 abril 2022.
- O texto cita um equipamento utilizado para produzir imagens fotográficas no passado. Qual é o nome e a história dêsse equipamento? Para responder à pergunta, elabore uma pesquisa em livros, revista ou na internet. Compartilhe os resultados da pesquisa com os colegas de sala.
- Agora é a sua vez de fazer um autorretrato fotográfico. Para isso, deverá produzir uma selfie. Você certamente já fez algumas na sua vida, não é mesmo? Porém, desta vez, deverá elaborar uma selfie que apresente elementos que retratem quem é você. Para realizar a atividade, siga as orientações:
- pense no recurso necessário para a produção, que pode ser a câmera disponível em um smartphone;
- planeje em que lugar você gostaria de estar, usando quais roupas;
- capriche na expressão e pôsi e não se esqueça do tema proposto. Planeje a imagem partindo da proposta de se autorretratar; então, exagere na expressão para evidenciar as características que você gostaria de retratar;
- aproveite para experimentar diversas pôses, acessórios variados e diferentes ângulos para as imagens e escolha a selfie que mais lhe agradou;
- procure motivos que justifiquem sua escolha. Traga a selfie para a sala de aula e compartilhe com os colegas.
Orientação para acessibilidade
Caso haja estudantes cegos na turma, verifique se eles têm em seus dispositivos algum aplicativo de acessibilidade que lhes permita o uso da câmera com autonomia para tirar a selfie. Se necessário, oriente-os sobre a instalação de um desses aplicativos, buscando previamente opções gratuitas compatíveis.
Respostas e comentários
1. Espera-se que os estudantes pesquisem informações sôbre o daguerreótipo, que é o primeiro equipamento responsável pela produção de uma imagem fotográfica sem negativo. Foi criado em 1837 pelo francês Luí Jáque Mondê Daguérre, daí o nome daguerreótipo, e foi apresentado e declarado um invento de domínio público em 1839.
2. a) a 2. e) Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
2. Auxilie os estudantes no planejamento dos autorretratos fotográficos, para isso, converse com a turma sôbre como gostariam de ser retratados e que expressões evidenciariam nas imagens. Se achar adequado, proponha aos estudantes que produzam as imagens na escola, para isso, sugira a organização de um estúdio improvisado na sala de aula, trazendo chapéus, lenços, bijuterias, perucas, óculos ou outros acessórios possíveis e necessários para a produção.
Para observar e avaliar
Note se os estudantes souberam incorporar o conceito do autorretrato fotográfico em suas selfies. Observe e avalie a participação de cada um durante a atividade, analisando também seus argumentos e comentários acêrca de seus autorretratos. Caso algum estudante não tenha atingido seus objetivos ou tenha dificuldades durante a atividade, você poderá propor que um colega o auxilie.
eu vou APRENDER Capítulo 2
Ritmo nas artes
Parte de nossa identidade se expressa por meio do ritmo. Cada um de nós apresenta um ritmo próprio. O ritmo está em muitas coisas: na pulsação glossário do coração, na inspiração e na expiração na respiração, no tempo da gestação de um bebê, na sucessão do dia e da noite, nas fases da Lua, no movimento das ondas do mar, entre outras.
A natureza apresenta ciclos, mas quem os reconhece como ritmos é o ser humano. O ser humano pode reconhecer os ritmos na natureza e os reproduzir na pintura.
Clique no play e acompanhe a reprodução do Áudio.
Transcrição do áudio
No ritmo das artes
Locutor: No ritmo das artes.
Som do coração pulsando
Locutor: Coloque a mão no pulso e tente sentir a batida do seu coração.
Agora inspire, expire e, perceba, o ritmo está aí. Está também na sucessão do dia e da noite, no movimento das ondas do mar.
Som das ondas do mar
Locutor: O ser humano pode reconhecer esses ritmos na natureza, no trabalho que executa, nas tarefas do dia a dia, até nas horas de descanso, aproveitando uma atividade relaxante. E é comum reproduzir esses ritmos nas artes. É o caso, por exemplo, da pintura.
Tente observar a obra A noite estrelada, de Vincent van Gogh, de 1889. Veja como a forma das pinceladas na tela dão sensação de ritmo e de movimento à paisagem. Mais recente, o quadro Zebra, de 1937, do artista plástico Victor Vasarely, considerado precursor da Op Art, dá a sensação de dinamismo, velocidade.
Som de crianças brincando
Locutor: Outro exemplo, agora brasileiro, é a obra Parque das crianças, produzida por Helena Coelho. É possível perceber crianças desenvolvendo diferentes atividades, cada uma no seu ritmo.
Vinheta musical
Locutor: Passemos para a música. Temos a impressão de que o ritmo é algo inato ao ser humano. E não é só uma impressão. O corpo se expressa com movimentos. O caminhar tem um ritmo, uma direção, o olhar também. Na arte musical, ritmo é a organização de sons e silêncios, e o ritmo musical é determinado pela duração das notas musicais e das pausas, que são os intervalos sem som. O ritmo é um arranjo musical que diferencia um estilo musical de outro. Em cada região do Brasil, há diversos ritmos musicais. Encontramos pessoas ouvindo, cantando, dançando ou mesmo tocando canções de matrizes indígenas, africanas, europeias ou estadunidenses, por exemplo. Isso tudo faz parte da construção de nossa identidade cultural.
Você já ouviu falar, por exemplo, da Catira?
Música – Catira com palmas e batidas de pé
Locutor: Na dança, no teatro, no cinema, no circo, percebemos a construção de um ritmo coletivo. Bailarinos afinam suas atuações para que o conjunto da apresentação seja harmonioso e vibrante para chamar a atenção do espectador. No teatro, há o que chamamos de “o tempo da comédia”: as falas seguem um determinado ritmo para que o público seja surpreendido com a piada. No cinema, os ritmos da cena, das falas, da exibição da paisagem, da trilha sonora, de um close estratégico formam a coluna dorsal de um filme.
Quais ritmos fazem parte do seu dia a dia? E nas práticas artísticas?
Que tal experimentar o ritmo das artes na sua escola?
Locutor: Créditos. Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound, exceto o pequeno trecho da música “Gavião Conquistador”, de autoria de Zé Mulato, presente no álbum “Os reis da catira”, de Galvão e Galvãozinho.
pulsação: o batimento constante e regular que se repete ao longo da música.
1. Observem a pintura e destaquem os elementos da natureza presentes na obra.
Respostas e comentários
1. Professor, permita que os estudantes explorem a obra livremente e destaque a presença do céu, das estrelas, da lua, da vegetação e das formas de relevo.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2 e 3
Competências específicas de Arte: 1, 2 e 3
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o que foi conversado com os estudantes sôbre a identidade e como podemos expressá-la por meio da arte. No capítulo anterior, a turma compreendeu que o autorretrato é uma fórma de expressar sua identidade, mas existem várias outras como o ritmo.
Inicie a leitura do texto de fórma compartilhada, pedindo a um ou mais estudantes que leiam em voz alta. Descreva também os elementos visuais presentes na imagem e leia o texto complementar para a turma.
Texto complementar
A Noite Estrelada é uma pintura de 1889 do artista holandês víncent van gógui. Foi feita utilizando a técnica de óleo sôbre tela, mede 73 pôr 92 centímetros e se encontra atualmente no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (), Môma nos Estados Unidos da América
A tela apresenta uma paisagem noturna com destaque para o céu e as estrelas. Há também ciprestes que sobem ao firmamento como labaredas de fogo, montanhas e um povoado.
Tal obra se encaixa no movimento de vanguarda europeu pós-impressionista.
reticências
AIDAR, Laura. A Noite Estrelada. Toda Matéria. [], sem local centésima2011-2022. Disponível em: https://oeds.link/LX7uTd. Acesso em: 23 maio 2022.
OBJETOS DE CONHECIMENTO |
HABILIDADES |
---|---|
Contextos e práticas |
(EF69AR02) |
Processos de criação |
(EF69AR07) |
Contextos e práticas |
(EF69AR09) |
Elementos da linguagem |
(EF69AR10) |
Processos de criação |
(EF69AR11) |
Contextos e práticas |
(EF69AR16) |
Contextos e práticas |
(EF69AR19) |
Materialidades |
(EF69AR21) |
Processos de criação |
(EF69AR23) |
Contextos e práticas |
(EF69AR25) |
Elementos da linguagem |
(EF69AR26) |
Processos de criação |
(EF69AR27) |
Processos de criação |
(EF69AR28) |
Contextos e práticas |
(EF69AR31) |
Patrimônio cultural |
(EF69AR34) |
A noite estrelada foi pintada por víncent van gógui em 1889. Quem a observa pode sentir-se fascinado por sua coloração intensa, pela lua brilhante ou pelo céu estrelado repleto de movimento. As espirais se destacam neste quadro. As rápidas pinceladas produzidas pelo artista na obra dão a sensação de movimento e ritmo ao céu.
- Com a orientação do professor:
- investiguem em livros, revistas ou na internet outras pinturas que retratem o ritmo da natureza.
- registrem no caderno as informações encontradas ou façam outros registros, conforme a orientação do professor;
- compartilhem os resultados da investigação com os colegas de sala.
Os movimentos e os ritmos das ações cotidianas podem ser evidenciados em outras manifestações artísticas, como na dança, no teatro ou na música, nas quais o revezamento entre movimento e pausa ou entre som e silêncio é que compõe o ritmo.
Respostas e comentários
2. a) a 2. c) Resposta pessoal. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Volte à imagem A Noite Estrelada, de Van Gogh, e peça aos estudantes que realizem a atividade proposta na página. Deixe que explorem a obra de arte de fórma livre, destacando céu, estrelas, vegetação e outros elementos.
Em seguida, oriente-os durante a pesquisa em livros, revistas ou na internet, buscando outras imagens que destaquem e retratem o ritmo da natureza. Convide-os a compartilhar os resultados da pesquisa, propondo, por exemplo, a elaboração de um cartaz (físico ou virtual) para apresentação ao restante da turma.
Para observar e avaliar
Avalie se os estudantes compreenderam o que foi ensinado sôbre o quadro A Noite Estrelada e o uso do ritmo da natureza na composição da pintura. Observe também se conseguiram avaliar a pintura e refletir sôbre ela, além de pesquisar o que foi proposto na atividade. Nesse caso, você poderá realizar o atendimento individualizado para solucionar possíveis dúvidas remanescentes.
Para ampliar
A matéria investiga, em detalhes, a obra A Noite Estrelada de víncent van gógui. Disponível em: https://oeds.link/cH8Mem. Acesso em: 14 agosto 2022. Alguns detalhes da obra são analisados, como os elementos pictóricos e as referências do artista.
O RITMO E O TEMPO
O ritmo de todos os seres vivos se relaciona com o tempo. Existe o tempo natural dos seres humanos de nascer, de crescer, de aprender e se desenvolver e até de morrer.
3. Observe as duas imagens e descreva as semelhanças que existem entre elas e a relação tempo e ritmo da vida.
Respostas e comentários
3. Espera-se que os estudantes observem que a temática retratada é a mesma, ou seja, ciclos e ritmos da vida, e que a vida e a morte se completam e fazem parte dêsse ritmo.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competência geral: 9
Competência específica de Arte: 4
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Convide a turma a realizar a leitura do texto e a analisar as pinturas que aparecem na página, descrevendo seus elementos visuais, as legendas e os aspectos evidenciados nas pinturas pelos artistas Rans baldung Grien e gústaf climt.
Convide um ou mais estudantes a realizar a leitura do texto presente na página, analisando com a turma os elementos visuais da imagem em questão.
Depois, leia o texto complementar a seguir.
Texto complementar
A composição A Vida e a Morte ganhou a medalha de ouro na Exposição Internacional de Arte de Roma no ano de 1911. Após guardá-la por um tempo, Klimt resolveu retocá-la, fazendo diversas mudanças na obra, inclusive com a adição de mais figuras e rostos.
Em seu quadro, o artista apresenta a Morte, à esquerda, observando um grupo de pessoas das mais variadas idades, à direita, representando a Vida. Enquanto a primeira é representada em cores frias e sombrias, a segunda possui cores quentes e exuberantes.
A Morte é representada por um esqueleto usando uma longa túnica azul, entremeada de cruzes negras em diversos formatos e tamanhos. Ela segura firmemente um cetro vermelho nas mãos, que simboliza o seu poder sôbre a Vida. Ao mirar o conjunto de humanos, parece rir do fim que os aguarda, mais cedo ou mais tarde. Está ali como um predador feroz, à espera de sua presa, não importando o tempo de espera.
As figuras humanas formam um conjunto oval. A personagem mais velha encontra-se no meio, com a cabeça baixa, como se estivesse rezando. Seu rosto revela uma certa tristeza, pois a Morte está bem mais próxima para ela. Os demais seres humanos parecem se encontrar dormindo, como se a Morte não existisse para eles. Apenas uma mulher, na parte superior esquerda da coluna, fita a Morte com visível surpresa, como se dela nunca tivesse ouvido falar.
É possível perceber que a sinuosidade da túnica da Morte encaixa com a do grupo, numa junção perfeita, como se o artista quisesse dizer que Vida e Morte complementam-se.
Ludiásb, Klímt - A Vida e a Morte. Vírus da Arte e Companhia vírgula [], sem local 5 março 2015. Disponível em: https://oeds.link/kRwcuW. Acesso em: 23 maio 2022.
O ritmo de cada pessoa
O ritmo é parte de todo ser humano. Nas crianças, o ritmo costuma ser mais ágil e veloz fisicamente. Geralmente, isso vai se modificando no decorrer do tempo, ao longo da vida, até que, na velhice, em geral, as ações se tornam mais lentas.
Todas as pessoas possuem um ritmo, uma pulsação, uma maneira própria de respiração, mesmo que não percebam isso. Cada pessoa tem uma velocidade (rápida ou lenta) característica, contínua no agir, no falar, no pensar.
Numa mesma família podem coexistir muitos ritmos: um membro é mais veloz fisicamente, necessitando de menos repouso; outro é mais lento para resolver certas questões e um terceiro prefere menos ação, e assim por diante.
- Reflita sôbre seu “jeito de ser”, sôbre seu ritmo e responda às questões no caderno.
- Você considera seu ritmo lento ou rápido?
- Quando você está estudando, precisa fazer poucas ou muitas pausas? Quais pausas acontecem em seu dia a dia?
- Se você está descansando, precisa de mais estímulos ou prefere ficar mais imóvel? Quais são os pontos de interêsse que atraem sua atenção e fazem você “se mexer” no dia a dia?
- Observe o cotidiano das pessoas com quem você convive. Elas têm os mesmos hábitos de descanso que você? Os seus pontos de interêsse também fazem essas pessoas “se mexerem”?
- Com o passar dos anos precisamos de mais ou de menos “pausas” e “estímulos”? Por quê?
Respostas e comentários
4. a 6. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome os temas tempo e ritmo observando novamente a imagem As três idades da mulher e a morte, de , Rans baldung Grien e converse sôbre a visão de infância, de juventude, de maturidade e de velhice expostas na imagem. Com quais fases cada um se identifica mais?
Nestas imagens pode-se perceber que o ritmo e a identidade são definidos também pêla idade, pelas fases da vida. Converse com os estudantes sôbre o ritmo de vida deles hoje como adolescentes e como cada um gostaria que o ritmo de sua vida fosse daqui a alguns anos, quando for adulto. Quais seriam os desejos e as aspirações que ele planeja?
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Peça aos estudantes que realizem a atividade proposta, comparando as duas pinturas e as fórmas como ritmos e tempos são mostrados de modos diferentes entre elas. Convide-os a debater e apresentar suas respostas para o restante da turma.
Ritmo e identidade
Cada ser humano apresenta um ritmo próprio relacionado com um conjunto de gestos, de pensamentos e de emoções característico. O ritmo pessoal marca a identidade de uma pessoa, que, nos ambientes em que ela frequenta, apresenta distintos comportamentos. O ritmo pessoal está sempre em diálogo com o ritmo de outras pessoas em espaços e situações que envolvem o coletivo.
A pintura naïf é uma manifestação artística popular e espontânea que constantemente apresenta imagens coloridas, com elementos simples que retratam temas do cotidiano e manifestações da cultura popular. Os artistas não possuem uma formação convencional para exercer esse ofício, não tendo frequentado cursos de arte. A pintora Helena Coelho, que nasceu no Rio de Janeiro, retratou crianças em um parque. Na imagem, cada criança está desenvolvendo várias atividades em ritmos diferentes.
- Observem a obra e identifiquem as crianças que, na opinião de vocês, estão desenvolvendo atividades em ritmo mais lento ou mais rápido.
- Citem outras possíveis atividades que vocês desenvolveriam em um parque, como o da ilustração, e destaquem também o ritmo que vocês utilizariam para a prática.
Respostas e comentários
7. e 8. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2 e 9
Competências específicas de Arte: 1 e 4
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Converse com os estudantes como a rotina difere entre cada um deles. É interessante retomar a atividade anterior feita pela turma, sôbre as rotinas particulares, e como elas parecem mais rápidas e lentas dependendo do ponto de vista. Compare as rotinas dos estudantes, fazendo-os notar que alguns acordam mais tarde; outros, mais cedo; e outros levam mais ou menos tempo para realizar tarefas.
A partir de então, peça a eles que leiam em voz alta o texto presente na página, sôbre ritmo e identidade, e como é possível, na arte, representar essa variação e relatividade do tempo. Analise, então, a pintura Parque das Crianças, de Helena Coelho, presente na página. Converse com os estudantes sôbre os elementos visuais da pintura e faça as atividades propostas.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Converse com os estudantes sôbre os elementos visuais da pintura Parque das Crianças e solicite que façam as atividades propostas observando as ações e os ritmos desenvolvidos pelos personagens na obra. Sugira, também, que elaborem uma lista coletiva com as possíveis atividades que desenvolveriam em um parque.
Em uma situação de lazer no mesmo local, como a da ilustração, cada pessoa apresenta seu ritmo pessoal. É na relação entre o local, o tempo, o compasso e a velocidade de diferentes pessoas e situações que se gera um ritmo coletivo.
Numa mesma turma, há aqueles que são mais lentos e aqueles mais acelerados, mas são os prazos, o calendário escolar, que ordenam como será o andamento das atividades, quando acontecerão as provas, entre outras propostas coletivas.
O ritmo é também relacionado à origem das pessoas, ao local onde vivem, às atividades que desenvolvem e aos costumes e à cultura. Cada povo ou grupo, em cada região ou lugar, diferencia-se também pelos seus ritmos. Por exemplo, alguém que vive na zona rural tem um ritmo diferente de alguém que vive numa grande cidade.
9. Observem e elaborem legendas para as pinturas descrevendo como vocês acreditam que é o ritmo de vida nos lugares retratados nelas.
Conviver em família, estudar em uma escola, viver em cidade e frequentar diferentes ambientes ou, simplesmente, ser um habitante no planeta Terra exige a coexistência e o equilíbrio entre um ritmo pessoal e um ritmo coletivo.
Respostas e comentários
9. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
De maneira coletiva, elabore legendas para as duas pinturas – Trabalhando na horta e Caminho do trem – apresentadas. Inicialmente, descreva as imagens e analise com a turma os elementos visuais que compõem as pinturas. Converse sôbre as cores usadas, as atividades que são realizadas e as diferenças entre as pinturas.
Em seguida, oriente a turma na escrita da legenda. É possível propor um “concurso de legendas”, de fórma que, ao final, a legenda escolhida por todos seja integrada às pinturas.
Nesse caso, proponha à turma que as duas pinturas e suas novas legendas sejam compartilhadas e expostas às outras turmas do colégio em uma exposição física ou virtual.
Para observar e avaliar
Observe se os estudantes compreenderam o conceito da arte naïf e conseguiram aplicar o que foi aprendido durante a observação e a análise dos quadros mostrados. Note também se a turma participou igualmente do debate e se conseguiu avaliar e refletir sôbre a arte. Nesse caso, você poderá propor uma pesquisa breve sôbre o que é a arte naïf, solicitando que o estudante em questão apresente para a turma o principal conceito envolvendo esse estilo de arte e os principais nomes brasileiros. É interessante que traga também um exemplo visual de arte.
RITMO NO TRABALHO
Em uma sociedade ou comunidade, cada integrante contribui com seu ritmo pessoal e também com o ritmo dos trabalhos que exerce. Cada atividade profissional apresenta um ritmo relacionado com o período que ocorre ou até com o tempo necessário para a sua execução.
Muitos profissionais exercem trabalhos que precisam ser realizados em todos os períodos do dia, mesmo durante a noite, enquanto a maioria das pessoas está dormindo, como médicos e enfermeiros, bombeiros, policiais, vigias, entre outros. Boa parte das tarefas praticadas por trabalhadores apresenta um tempo necessário para a sua execução. Algumas pedem um repouso no seu desenrolar, como o tempo dedicado a deixar a pasta que será utilizada pêlo oleiro na elaboração de uma peça de cerâmica.
Para marcar os ritmos de determinadas atividades profissionais, foram criados os “cantos de trabalho”. Presentes na cultura brasileira desde o século 18, são expressões musicais relacionadas às atividades laborais tanto no ambiente rural quanto no urbano.
Na maioria das vezes são práticas coletivas, que podem cumprir funções diferenciadas, de acôrdo com as características dos trabalhos relacionados e com os padrões culturais de cada localidade. Normalmente são utilizados para aliviar o desgaste físico e aumentar a produtividade, mas também podem ser um modo de externar o lamento e a crítica dos trabalhadores.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero nove) Pesquisar e analisar diferentes fórmas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
( ê éfe seis nove á érre um seis) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 6 e 9
Competência específica de Arte: 1
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Trabalho
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Converse com a turma sôbre os ritmos pessoais e quanto tempo cada um leva para completar suas tarefas, ler os textos e realizar as tarefas em suas rotinas cotidianas. É importante enfatizar que cada um tem o próprio ritmo para cumprir as demandas e que isso não “desaparece” quando crescemos – adultos também têm um ritmo próprio de trabalho, e é preciso respeitar isso.
Faça a leitura do texto de fórma compartilhada com a turma, descrevendo os elementos visuais das imagens presentes. Em seguida, leia para os estudantes o texto complementar – é possível solicitar que acessem a fonte para leitura extra.
Texto complementar
reticências Na maioria das vezes uma prática coletiva, os cantos de trabalho podem cumprir funções diferenciadas, de acôrdo com as características do trabalho ao qual estão relacionados e com os determinantes culturais e sociais de cada região ou localidade. Normalmente entende-se que o papel de aliviar o desgaste físico e aumentar a produtividade é preponderante, mas também pode servir como modo de externar o lamento e a crítica. Três grupos representam fórmas tradicionais relacionadas a trabalhos rurais: Destaladeiras de Fumo de Arapiraca abre parênteses Alagoas; fecha parênteses Cantadeiras do Sisal e Aboiadores de Valente abre parênteses Bahia; fecha parênteses Quebradeiras de Coco Babaçu abre parênteses Maranhão; fecha parênteses e Ilumiara abre parênteses Minas Gerais, fecha parênteses formado por músicos pesquisadores, apresenta repertório recolhido em pesquisas sôbre diversas vertentes do tema. . reticências
apóstrofo s. Sonoros ofícios: cantos de trabalho – circuito 2015/2016. Rio de Janeiro: Serviço Social do Comércio, 2015. página 8. Disponível em: https://oeds.link/Xf0s1x. Acesso em: 23 maio 2022.
Em muitas comunidades ainda perdura o hábito de cantar e dançar durante a execução de trabalhos rítmicos em equipe, como as lavadeiras lavando roupas na beira do rio; quebradeiras de coco; coletores de banana, cana-de-açúcar, mandioca ou cacau; pedreiros num mutirão para construir uma casa. O ritmo coletivo da canção de trabalho se transforma então em complemento ao trabalho, orientando a mútua colaboração, em uma tarefa que só poderia ser feita em equipe.
Respostas e comentários
Para ampliar
Acrescente conhecimentos sôbre o tema, investigando em um site de busca de sua preferência, como os indicados a seguir.
- músicas e álbuns completos de cantos de trabalho, usando os seguintes motores de busca:
- Mestre Nelson Rosa e Destaladeiras de Fumo de Arapiraca – Cantos de trabalho (álbum completo).
- As ganhadeiras de Itapuã (2015) – As ganhadeiras de Itapuã – cedê completo.
- Clementina de Jesus – Cinco cantos de trabalho.
- O canto das lavadeiras, por Lavadeiras do Vale do Jequitinhonha.
- Leva eu, saudade, de Renata Rosa/Destaladeiras de fumo de Arapiraca . Alagoas Álbum Manto dos sonhos.
- Vídeos que mostram os cantos de trabalho brasileiros em seu contexto original. Use, por exemplo, os seguintes motores de busca:
- Cantos de trabalho. Mutirão [documentário].
- Cantigas do trabalho.
- Filme documentário de Humberto Mauro. Cultura brasileira.
Um canto de trabalho conhecido por muitos de nós é Escravos de Jó, que já foi gravado por cantores brasileiros como Clementina de Jesus (1901-1987) e Milton Nascimento (1942-). Outro canto de trabalho que merece destaque é Leva eu, saudade, das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca ( Alagoas), gravado por Renata Rosa (1973-), atriz e cantora brasileira, presente no álbum Manto dos sonhos, de 2008.
Em 2007, a Companhia Cabelo de Maria, de São Paulo ( São Paulo),lançou o espetáculo cênico musical e o cedê Cantos de trabalho criando arranjos para os cantos de trabalho tradicionais de vários ofícios, contando com as vozes das cantoras Renata Mattar, Lucilene Silva e Ceumar. Em 2018, houve o lançamento de um segundo álbum, chamado Cantos de trabalho dois.
10. Com a orientação do professor, pesquise em livros ou na internet textos, vídeos e imagens que retratem cantos de trabalho e compartilhe com os colegas de sala.
11. Procure identificar nesses cantos algumas características do ritmo do trabalho feito por essas pessoas: É lento? É compassado? É forte? Troque ideias com os colegas a respeito disso.
Para ampliar
Vídeo do Festival Corpo Palavra – Cantos de trabalho , dois com a Companhia Cabelo de Maria. Disponível em: https://oeds.link/rM58pg. Acesso em: 12 junho 2022. O espetáculo, com direção geral de Renata Mattar, é resultado de 20 anos de pesquisa sôbre cantos de trabalho.
Respostas e comentários
10. e 11. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competência geral: 1
Competência específica de Arte: 1
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Possibilite aos estudantes uma experiência de observação do ritmo. Para isso, pesquise na internet o canto do trabalho Escravos de Jó, citados no texto, e coloque para tocar para os estudantes escutarem. Você pode apagar a luz e pedir a todos que fiquem em silêncio, tentando compreender o ritmo e a fôrça do canto.
Em seguida, acenda novamente a luz e peça para os estudantes que elaborem desenhos com inspiração no ritmo e na letra do canto do trabalho que eles ouviram. Para finalizar compartilhem os desenhos elaborados e conversem sôbre as semelhanças e diferenças entre os trabalhos.
Para observar e avaliar
Observe se os estudantes conseguiram compreender a definição de ritmo no trabalho e identificaram os diferentes ritmos e fôrças presentes nos áudios ao final das páginas. Avalie se a turma conseguiu integrar o aprendizado durante a análise das músicas e dos diferentes ritmos. Nesse caso, você pode propor ao estudante que não atingir o objetivo uma pesquisa breve sôbre os ritmos de trabalho na sociedade atual e como a modernidade influenciou o ritmo de trabalho nas artes.
O RITMO NAS ARTES VISUAIS
Nas artes visuais, o ritmo pode ser estabelecido pêlas diferentes maneiras de ordenar os elementos de uma composição.
12. Observem a obra do artista holandês Piête Môndrian (1872-1944) e, na sequência, leiam um texto que descreve a pintura.
Fugindo da Europa destroçada pela guerra, môndrian se mudou para Nova iórque em 1940 e, em sua primeira noite ali, foi apresentado à música boogie-woogieglossário da bróduei. Em resposta ele pintou esse quadro, que reflete a malha urbanaglossário de manrátam – sugerindo as ruas, o trânsito movimentado e os luminosos – e a música que ele adorou dançar. reticências
môndrian usou quadrados coloridos para as divisões, criando uma energia que foi diretamente inspirada pela vitalidade que ele descobriu em Nova . iórque A distribuição de quadrados em cores vivas nas áreas limitadas pelas linhas amarelas transmite o ritmo variado da vida na agitação da cidade, e os minúsculos blocos de côr criam um ritmo pulsante, dinâmico – uma vibração ópticaglossário que sugere movimento.
. róge, susí Breve história da arte: um guia de bolso dos principais movimentos, obras, temas e técnicas. São Paulo: Gustavo Gili, 2018. página 39.
- Após a leitura, com a orientação do professor, citem:
- os elementos que se destacam na pintura;
- o que motivou o artista a criar a obra.
14. Para vocês a obra sugere vitalidade e movimento? Expliquem as suas respostas.
Respostas e comentários
13. e 14. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o debate sôbre ritmo perguntando aos estudantes como acreditam que deva ser o impacto nas artes visuais. Em seguida, coletivamente, peça que descrevam a pintura de Piête Môndrian e os sentimentos que apresentam após a descrição dos elementos visuais da imagem.
Solicite que um ou mais estudantes leiam o quadro de informações sôbre o pintor e destaque as palavras enfatizadas no texto e seus significados.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Após a leitura do quadro e o debate sôbre os significados dos termos, oriente os estudantes a responderem à atividade proposta na página, destacando os elementos que compõem a pintura e a motivação do artista. Nesse caso, na segunda atividade, peça que compartilhem suas respostas uns com os outros, debatendo a vitalidade e o movimento presentes na obra de . Piête Môndrian
- Espera-se que os estudantes citem linhas, cores e fórmas geométricas. 13. b) A malha urbana de , manrátam sugerindo as ruas, o trânsito movimentado e os luminosos e o boogie-woogie, que é a música que ele adorou dançar.
14. Possibilite que os estudantes expressem suas opiniões e evidencie, após as respostas deles, que as cores vivas são as que mais se destacam (vermelho e amarelo). Em decorrência disso, a obra pode nos sugerir mais vitalidade; e os traços e as fórmas que se articulam nela, que podem nos remeter a um jôgo de minigame, sugerem o movimento.
Para observar e avaliar
Avalie se a turma conseguiu relacionar o que foi aprendido sôbre as características da arte de Piête Môndrian ao tema de ritmo de trabalho e demandas. Nesse caso, observe se os estudantes souberam argumentar essas relações, refletindo e analisando a obra em questão. É importante que tenham trabalhado a habilidade de análise crítica das artes visuais. Caso o estudante não tenha alcançado o objetivo, você pode propor que outro o auxilie, debatendo o tema do trabalho e o ritmo urbano presentes na obra.
Ritmo nas artes e linguagens visuais
Nas artes visuais, o ritmo pode ser utilizado para expressar a sensação de movimento. O ritmo pode ser definido como um padrão de repetição que estabelece a ordenação de elementos, linhas, , fórmas cores, entre outros. Observe a seguir alguns exemplos de como esses ritmos se apresentam em uma composição:
Ritmo regular
O ritmo de uma composição é regular quando apresenta figuras iguais, que se repetem da mesma fórma e com o mesmo intervalo de espaço entre elas, assim como na imagem reproduzida.
Ritmo crescente
Na imagem, o ritmo crescente apresenta a mesma figura geométrica, mas com tamanhos diferentes que vão aumentando.
Ritmo decrescente
O ritmo é decrescente quando elementos da composição são iguais e se repetem sempre da mesma , fórma mas vão diminuindo de tamanho.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1 e 2
Competência específica de Arte: 2
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Pergunte aos estudantes o que pensaram da obra de Piête Môndrian apresentada na atividade anterior e como o ritmo pode influenciar a arte. Entretanto, sempre que pensamos em “ritmo”, nós o associamos a velocidade. Mas, na verdade, existem vários ritmos diferentes.
Comece a leitura do texto de fórma compartilhada, convidando um ou mais estudantes para o lerem em voz alta para o restante da turma. Durante essa leitura, realize a descrição dos elementos visuais relacionados aos ritmos regular, crescente, decrescente e progressivo nas composições presentes nas imagens.
Para ampliar
Para se aprofundar em questões que relacionam ritmo e linguagem visual, leia: Fundamentos da linguagem visual, do professor Rafael . Rrófman Disponível em: https://oeds.link/BajiBa. Acesso em: 23 maio 2022.
Ritmo progressivo
O ritmo progressivo apresenta um aumento gradual de um ou mais elementos de uma composição.
15. Observem, a seguir, uma obra em que as figuras geométricas se repetem de maneira ordenada. Dependendo do ponto de vista, cite como o ritmo desta imagem pode ser classificado.
Respostas e comentários
15. A imagem pode ser entendida como crescente ou decrescente, dependendo do ponto de vista do observador.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
De maneira coletiva, convide os estudantes a observarem a obra apresentada na atividade, debatendo suas fórmas e sua possível classificação. Deixe que todos apresentem seus pontos de vista e anote na lousa os ritmos que foram apresentados por todos durante a atividade.
Desafie-os, então, a mudar a visão, virando o livro de cabeça para baixo. O ritmo mudou? Como isso foi possível? É interessante instigá-los a entender que a arte muda de acôrdo com o ponto de vista e que muitas obras são feitas pensando dessa , fórma a fim de desafiar o espectador.
Para observar e avaliar
Avalie se os estudantes participaram da atividade igualmente e se todos conseguiram compreender os diferentes ritmos existentes em uma arte visual. Nesse caso, é interessante avaliar também se conseguiram aplicar o que aprenderam sôbre os ritmos na análise da obra proposta. Do contrário, proponha que outros estudantes auxiliem aqueles que não alcançaram os objetivos da atividade.
VAMOS FAZER
Colagem com ritmo
Agora vocês vão escolher um ritmo, entre os que estudamos no capítulo, para criar uma colagem.
Material
- Folhas de papel sulfite.
- Lápis grafite.
- Lápis de côr.
- Cartolina branca.
- Papel colorset de várias cores.
- Tesoura com as pontas arredondadas.
- Cola branca.
- Régua, compasso e esquadros.
Continua
Orientação para acessibilidade
Caso haja estudantes cegos na turma, proponha que a atividade seja feita com outro tipo de material. Em vez de desenhadas, as figuras geométricas podem ser construídas com volume, apresentando diferentes tamanhos ou texturas para marcar as variações entre si.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1 e 2
Competências específicas de Arte: 1 e 2
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Até o momento, os estudantes observaram várias imagens com diferentes ritmos. Relembre algumas imagens analisadas pela turma e pergunte de qual delas cada um mais gostou. Em seguida, proponha que realizem a atividade da página: uma pintura geométrica com um padrão rítmico escolhido pelo próprio estudante, no qual as cores o sigam.
Na sequência, comece a leitura da atividade.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
- Leia a atividade para a turma, desde os materiais que deverão ser utilizados até as instruções completas, passo a passo. É importante frisar, inclusive, a segurança dos estudantes quanto aos materiais que serão utilizados – garantindo a manutenção da integridade física de todos os presentes na sala de aula.
- Em seguida, reforce que deverão escolher cores que acompanhem o padrão rítmico e podem se inspirar em quadros já vistos anteriormente, caso queiram. Reforce também que “inspiração” não significa fazer igual ao quadro escolhido, de modo que são livres para criar o que quiserem.
- Oriente-os durante a atividade, distribuindo o material e reforçando, de vez em quando, as instruções e os próximos passos.
- Ao final, peça que cada estudante apresente sua obra de arte finalizada, explicando seu ritmo e o motivo para tê-lo escolhido, além do uso das cores e, caso tenha se inspirado em alguma obra de arte, o elemento de que gostou para compor sua arte.
- É interessante propor uma exposição artística para a turma, de modo que todos possam apresentar para o restante da escola as obras realizadas. Para tal, você pode conversar com a direção da escola, solicitando uma sala ou um espaço vazio.
Continuação
Como fazer
- Em uma folha de papel sulfite, desenhe uma composição com figuras geométricas, definindo um dos ritmos estudados. Você pode usar mais de uma figura geométrica, caso o ritmo escolhido seja alternado.
- Em seguida, escolha no máximo três cores e pinte a composição. Atenção: lembre-se de que você deverá criar um padrão rítmico; então, as cores também devem seguir esse padrão, de acôrdo com o ritmo escolhido.
- córte a cartolina branca ao meio.
- Desenhe várias figuras geométricas nos papéis color set, conforme o desenho realizado anteriormente. Se você escolheu trabalhar com ritmo crescente ou decrescente, deverá recortar figuras geométricas em vários tamanhos.
- Em seguida, recorte as figuras desenhadas no papel color set e cole-as na cartolina, de acôrdo com o ritmo escolhido.
- Ao final, exponha as colagens no mural da sala de aula para que todos possam conhecer os trabalhos realizados pela turma.
Respostas e comentários
Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
A criação pode ser feita utilizando outros materiais com o mesmo intuito. Uma alternativa pode ser a realização de colagens com diferentes tipos de macarrão, como fusilli, penne, espaguete. Solicite aos estudantes que criem diferentes ritmos utilizando os formatos variados.
Para observar e avaliar
Note se os estudantes compreenderam os conceitos envolvendo o ritmo nas artes visuais, bem como a composição das cores como processo rítmico. Observe se eles conseguiram integrar tais conceitos às próprias obras, bem como elementos visuais de outros quadros anteriormente analisados. É interessante avaliar, por meio da explicação do estudante, se ele compreendeu a atividade e conseguiu exercitar a habilidade de análise, reflexão e avaliação da própria arte. Do contrário, você poderá realizar o atendimento individualizado durante a atividade.
O RITMO NA MÚSICA
Assim como o ritmo aparece em todas as artes, ele é também essencial para a música. pêlo ritmo, as pessoas podem “acompanhar” uma determinada música, sem mesmo nunca ter tido aula de música. É possível imaginar que a dança ou mesmo o simples “mexer do corpo” ao escutar uma música seria uma espécie de interpretação rítmica do corpo. Em outras palavras, o ritmo é a direção, ele é inato e está presente em todo ser humano.
Quando se fala de ritmo, é necessário pensar em pulsaçãoglossário também. A pulsação é a base que sustenta o fazer musical. Ela sustenta uma estrutura que é representada, na música, por marcações constantes e definidas com o mesmo intervalo de tempo entre si. Na música, o ritmo é a organização de sons e silêncios e o ritmo musical é determinado pela duração das notas musicais e das pausas, que são os intervalos sem som. O ritmo é um arranjo musical e, por meio dele, pode-se distinguir um estilo musical de outro.
- Nas batidas do coração, nos sons da respiração ou em todos os outros que ouvimos, o ritmo se faz presente em vários aspectos da nossa vida. Com a orientação do professor, façam o seguinte:
- descubram exemplos de ritmos que existem na paisagem sonoraglossário da sua sala de aula ou até da escola;
- investiguem e elaborem uma lista descrevendo, por exemplo, o tique-taque de um relógio, o motor de uma máquina ou qualquer outro som rítmico no espaço escolar;
- para ampliar, selecionem um dos ritmos da lista e elaborem um padrão sonoro com os estalos dos dedos ou com as palmas das mãos.
- Com a ajuda dos colegas pesquisem e compartilhem trechos de músicas de diferentes estilos musicais como samba, rock, forró, jazz.
- Procurem perceber o ritmo de cada música;
- Depois, toquem corporalmente cada trecho das músicas, marcando o ritmo com palmas.
Respostas e comentários
1. e 2. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre um seis) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
( ê éfe seis nove á érre um nove) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética musical.
( ê éfe seis nove á érre dois um) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e características de instrumentos musicais diversos.
( ê éfe seis nove á érre dois três) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 3 e 10
Competências específicas de Arte: 1, 2 e 4
tê cê tê
• Diversidade cultural
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Pergunte aos estudantes em que outras fórmas de arte o ritmo pode ser extremamente importante e aguarde até que respondam “música”. Nesse caso, peça a eles que citem alguns ritmos musicais que conheçam e caso seja interessante, você pode anotar os ritmos citados na lousa. Pergunte se sabem o que é a pulsação e diga que ela também é importante na música.
Em seguida, comece a leitura do texto de fórma compartilhada, solicitando que um ou mais estudantes leiam em voz alta. Faça a descrição dos elementos visuais da imagem.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Ao final da leitura, peça aos estudantes, de fórma coletiva, que realizem as atividades apresentadas na página. Oriente-os quanto à descoberta dos ritmos presentes na sala de aula. Para isso, proponha que todos fiquem de olhos fechados, com as luzes apagadas, e listem os sons que estão escutando: tique-taque do relógio, passos do lado de fóra da sala, aves passando do lado de fóra da janela, ranger de portas, lápis batendo, entre outros.
Depois que os estudantes perceberem a paisagem sonora da sala de aula, poderão ampliar esse exercício para outros ambientes – como o pátio ou outro local.
Em seguida, realize a segunda parte da atividade proposta: eles deverão notar os diferentes ritmos presentes nas músicas. É interessante tocá-las mais de uma vez. Peça a eles que demonstrem os ritmos que forem aprendendo, por meio do estalar de dedos e da batida de palmas.
Oriente-os nos passos apresentados na atividade.
Para ampliar
Para saber mais sôbre os diferentes ritmos brasileiros, consulte: Os ritmos no Brasil, escrito por Nayara Oliveira. Disponível em: https://oeds.link/tzDYHt. Acesso em: 23 maio 2022.
Ritmos musicais no Brasil
Em cada lugar do país é possível encontrar pessoas ouvindo, cantando, batucando ou dançando uma canção. A música faz parte da nossa vida, e o Brasil apresenta uma enorme diversidade de ritmos musicais, que expressam a cultura do povo. No Brasil, os ritmos apresentam as suas origens nas principais matrizes que formam a identidade nacional, que são a indígena, a africana e a europeia. Veja alguns exemplos.
3. São exemplos de ritmos musicais brasileiros o samba, o maracatu, a catira, o carimbó, o frevo, o maxixe, entre muitos outros.
4. Quais ritmos musicais brasileiros você conhece? De quais deles você gosta mais?
Compartilhe seus conhecimentos com os colegas.
Para ampliar
ELIA, Ricardo. Ritmos brasileiros. São Paulo: Scipione, 2013. A obra percorre as cinco regiões do país e destaca dez ritmos que representam a diversidade musical brasileira como samba, frevo, maracatu, baião, boi-bumbá, carimbó, moda de viola, fandango, capoeira e rap.
Respostas e comentários
3. e 4. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o que foi abordado no exercício anterior, sôbre os diferentes ritmos musicais analisados pelos estudantes. Em seguida, pergunte quais deles a turma mais gosta de ouvir e quais conseguem associar a diferentes regiões brasileiras – como forró ou samba.
Faça, então, a leitura do texto de fórma compartilhada, convidando um ou mais estudantes a lerem em voz alta. Realize também a descrição dos elementos visuais presentes nas imagens apresentadas.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Após a leitura do texto, peça aos estudantes que respondam à pergunta presente na página, debatendo os ritmos nacionais e a musicalidade brasileira.
Para observar e avaliar
Note se os estudantes compreenderam a regionalização da musicalidade e o fato de o ritmo formar músicas diferentes que, consequentemente, estão presentes mais fortemente em locais diferentes do país. Nesse caso, observe também se conseguiram representar os diferentes ritmos por meio da expressão corporal. Caso o estudante não tenha alcançado os objetivos, você pode propor que ele realize uma breve pesquisa sôbre os principais ritmos musicais presentes em cada uma das regiões brasileiras. É interessante que o estudante apresente para o restante da turma o que descobriu, seja em um cartaz, seja em uma apresentação virtual.
VAMOS FAZER
Pesquisa: outros ritmos musicais brasileiros
- Formem grupos com até seis colegas para fazer uma pesquisa.
- Vejam a lista com alguns exemplos de ritmos que vocês podem investigar.
- Forró.
- Xote.
- Sertanejo.
- Samba.
- chôro.
- Frevo.
- Axé.
- Carimbó.
- Maracatu.
- Fandango.
- Além de textos, pesquisem também imagens, que podem ser fotografias ou desenhos, para ilustrar o trabalho. Vídeos e músicas também podem ser utilizados para ampliar a investigação.
Continua
Respostas e comentários
Pesquisa. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre um seis) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
( ê éfe seis nove á érre um nove) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética musical.
( ê éfe seis nove á érre dois três) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
( ê éfe seis nove á érre três quatro) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2 e 3
Competências específicas de Arte: 1, 2, 4 e 8
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas brasileiras.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Para iniciar a atividade, peça aos estudantes que citem ritmos musicais mais característicos do lugar de vivência deles, e verifique se suas respostas estão coerentes. Caso haja mais de um ritmo predominante, compartilhe a informação com a turma. Em seguida, solicite aos estudantes que por meio de palmas e estalos imite o ritmo ou os ritmos predominantes.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Apresente aos estudantes a atividade a ser realizada e contextualize com o que foi debatido anteriormente sôbre a grande diversidade de ritmos musicais que existem no Brasil. Em seguida leia com a turma as instruções da atividade, de modo que todos tenham compreendido os passos a serem dados. Em seguida, divida a turma em grupos de até seis, priorizando uma diversidade de integrantes, para promover maior interação social da turma.
Oriente os estudantes enquanto a pesquisa estiver sendo realizada em livros, revistas ou na internet sôbre os estilos musicais brasileiros; auxilie os grupos no preenchimento da ficha com as informações a serem investigadas. Nesse caso, lembre-se de que os grupos deverão apresentar as informações em um cartaz ou em uma apresentação virtual.
Continuação
4. Para organizar a investigação, elaborem em uma folha avulsa uma ficha, conforme modêlo indicado.
Nome do ritmo |
|
Origem ou matriz cultural |
|
Instrumentos musicais utilizados |
|
Principais características do ritmo |
- Após a elaboração da ficha, planejem uma fórma de apresentar aos colegas de turma o ritmo musical que o grupo pesquisou. Pode ser um painel ou um cartaz com os textos e as imagens.
- Se vocês julgarem adequado e tiverem recursos, poderão planejar uma apresentação com textos, imagens, sons e vídeos.
- Pesquisem e tragam para a sala de aula pêlo menos uma música que represente o estilo escolhido. Não se esqueçam de trazer os dados sôbre a música: título, compositor, intérprete, data da gravação e origem (título do cedê ou site).
- Depois de todas as apresentações, conversem sôbre os diferentes ritmos pesquisados.
Respostas e comentários
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Para tornar a experiência mais completa oriente os estudantes a inserir trechos e a colocar essas músicas nas suas apresentações. Caso os grupos levem cartazes, converse com a direção sôbre a possibilidade de conseguirem aparelhos para a reprodução dos Cê dês levados.
Ao final das apresentações, proponha que os grupos exponham os cartazes em um local de movimento ou disponibilizem as apresentações virtuais para o restante da escola, como em uma exposição on-line.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Faça uma seleção de músicas dos ritmos pesquisados e toque-as para os estudantes, debatendo as informações que levantaram em suas pesquisas.
Para observar e avaliar
Observe a integração dos grupos, se todos os estudantes conseguiram interagir de fórma satisfatória e participaram das etapas das atividades. Avalie, com base nas apresentações, se conseguiram obter todas as informações exigidas na ficha da atividade e se organizaram de fórma compreensível o que foi pesquisado. Além disso, note se compreenderam a existência de diferentes ritmos musicais e como se espalham nas regiões. Do contrário, realize o atendimento individualizado.
RITMO E SILÊNCIO
Quando se fala de ritmo, fala-se também de silêncio ou pausa. Imagine a cena a seguir, que pode ser de um filme, telenovela ou apresentação teatral: uma personagem que recebe uma carta, suspende seus movimentos e fica parada um instante depois de ler.
pêlo olhar da atriz, pêlo que já sabemos daquela personagem naquela história, é possível criar inúmeras possibilidades sôbre as notícias que chegaram naquela mensagem, sem que nós, espectadores, possamos ler o que estava escrito. “Lemos” por meio do ritmo pausado e silencioso das ações da atriz e completamos com a imaginação o que pode estar escrito na mensagem, pêlo que ela traz de emoções e pensamentos à personagem.
Em um espetáculo de dança ou de circo, muitos espectadores prendem o fôlego quando o artista faz uma pausa antes de realizar um passo desafiador ou saltar de um trapézio em pleno ar.
▶ Pensem em situações ficcionais nos espetáculos ou situações da vida real que costumam provocar “frio na espinha” e “travar a respiração” de quem as presencia. Descreva pêlo menos uma situação ou cena dêsse tipo para um colega: Qual era a situação? Qual foi a sua sensação? Onde você viu: ao vivo, na televisão, no cinema ou na internet?Respostas e comentários
• Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero nove) Pesquisar e analisar diferentes fórmas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
COMPETÊNCIAS
Competência geral: 3
Competência específica de Arte: 9
tê cê tê
• Diversidade cultural
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
O tema descreve o ritmo e o silêncio como elementos presentes em diferentes manifestações culturais e artísticas. Para exemplificar a situação, proponha a alguns estudantes que selecionem e leiam para os colegas um poema. O estudante deverá, de fórma planejada, evidenciar na leitura momentos de silêncio entre as frases do texto. Se achar adequado, a mesma situação pode ser proposta para uma música. Para isso, sugira que alguns alunos cantem uma canção conhecida e evidenciem o silêncio entre os trechos dela. Para finalizar a experiência, compartilhem as sensações que o silêncio possibilitou para os espectadores.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Espera-se que os estudantes possam narrar alguma memória de suas sensações, nesses casos, notando como situações de perigo e desafio vivenciados por outras pessoas ou personagens podem afetar o corpo. Pode-se ainda perguntar se nestas situações vividas eles perceberam silêncio ou ruídos. Problematize: “Em experiências significativas, marcantes da vida há a presença de algum tipo de silêncio?” “Há diferentes tipos de silêncio? Quais?” O importante é que a conversa se desenvolva de fórma que os estudantes reconheçam a importância do silêncio e o valor dos sons, palavras em contraponto ao silêncio.
RITMO NA DANÇA, NO TEATRO E NO CIRCO
Dizia Platão, um dos mais importantes filósofos da Grécia antiga no século cinco , antes de Cristo que o ritmo é uma emoção liberada em movimentos ordenados.
O ritmo funciona como articulador de sons, movimentos, ações. Visto dessa maneira, o ritmo de uma pessoa, mesmo em movimentos da vida cotidiana, revela exemplos que podem ser aplicados à expressão e à emoção, servindo de base para diferentes manifestações artísticas.
Na dança, no teatro ou no circo, por exemplo, os artistas se organizam articulando ritmo pessoal com coletivo para assim captar a atenção do espectador. Veja alguns exemplos.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero nove) Pesquisar e analisar diferentes fórmas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
( ê éfe seis nove á érre dois cinco) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
( ê éfe seis nove á érre dois seis) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
( ê éfe seis nove á érre dois sete) Pesquisar e criar fórmas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
( ê éfe seis nove á érre dois oito) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 3 e 9
Competências específicas de Arte: 3 e 9
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas brasileiras.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Evidencie para os estudantes o trecho do texto: "Dizia Platão, um dos mais importantes filósofos da Grécia antiga no século cinco , antes de Cristo que o ritmo é uma emoção liberada em movimentos ordenados". Peça para alguns estudantes que façam como o filósofo Platão e elaborem uma frase para definir ritmo.
Para observar e avaliar
Note se os estudantes compreenderam que o ritmo se estende para além da música e da dança, ocupando também o espaço cênico e circense. Nesse caso, é interessante observar se compreendem o teatro e o circo como expressões artísticas tanto quanto as artes visuais e a música. Observe se compreenderam o conteúdo do texto e conseguiram avaliar e refletir acêrca do que foi ensinado. Do contrário, realize o atendimento individualizado.
Práticas de ritmo da dança e do teatro
Para compreender melhor como o ritmo funciona na dança e no teatro, experimentem algumas das práticas. Sigam os passos.
Caminhada com passos e saltos
- Numa sala, quadra ou pátio da escola, comecem caminhando juntos, como se estivessem andando na rua, cada um do seu jeito.
- Cada um deve caminhar tendo em vista uma única direção, que pode ser para a frente, para trás, para o lado esquerdo ou para o lado direito.
- Agora, sem parar de caminhar, ao comando do professor, altere o tempo, de lento para rápido e vice-versa, da caminhada. Explore as transições entre o extremamente rápido e o extremamente lento.
- Experimente vários tipos de passadas e saltos: pé ante pé, saltando em um pé só; salto de um pé para dois pés, salto de dois pés juntos para dois pés separados; salto de dois pés juntos para um pé apenas; com ou sem o movimento dos braços, entre outros.
- Prossiga dando dois passos e faça uma pausa; dê três passos e faça uma pausa, dê quatro passos e faça uma pausa. Veja como mudam as sensações quando a pausa aparece nesse caminhar.
- Para finalizar, com todos os estudantes organizados em roda, olhando-se, compartilhem o que descobriram de interessante ao caminhar: o caminhar de um personagem, a imitação de algum animal ou outro ser etcétera
Continua
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre um um) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, pêso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
( ê éfe seis nove á érre três um) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 2 e 3
Competências específicas de Arte: 4 e 8
tê cê tê
• Diversidade cultural
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Realize a atividade proposta com a turma, de modo que os estudantes compreendam melhor como o ritmo funciona na dança e no teatro. Nesse caso, leia as instruções antes de começar a atividade.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
- Peça aos estudantes que afastem mesas, cadeiras e outros objetos que possam estar no caminho, evitando qualquer tipo de acidente enquanto realizam a atividade.
- Após a leitura das instruções e dos passos que realizarão na atividade, peça-lhes que comecem o exercício proposto.
- Oriente-os, falando sobre possíveis direções, evidenciando, por exemplo, para a frente, para trás, para o lado esquerdo ou para o lado direito. Evidencie também a velocidade dos movimentos, alterando o tempo, de lento para rápido e vice-versa. Solicite para eles que explorem as transições entre o extremamente rápido e o extremamente lento.
- Evidencie os tipos de passadas e saltos, além de várias ideias criativas para que todos exercitem os movimentos e a sensação corporal.
- Ao final, proponha a roda de conversa e debata o exercício realizado.
Continuação
A rocha e o mar
- Agora, todos devem se espalhar pêlo espaço como se fossem uma parede de rocha na beira do mar, estática e fixa.
- Em seguida, aos poucos, cada um, sozinho, começa a ondular a coluna como se fosse uma onda do mar: a água escorre, ondula pêlo corpo e ondula o corpo.
- Dois estudantes, depois quatro e depois oito se juntam, sem se tocar, pouco a pouco, e constituem uma só onda, ao mesmo tempo, até que todo o grupo seja uma grande onda.
- Aos poucos, organizem-se em dois grandes subgrupos: a rocha na beira do mar e a onda. O subgrupo da onda do mar deve se aproximar do rochedo, ondulando, mas não pode se chocar com a rocha nem tocá-la. O rochedo deve permanecer imóvel, “aguardando” a onda se aproximar, imóvel. Mesmo que a onda chegue muito perto, a rocha não deve se mexer. ▶ Ao final das duas vivências, com a orientação do professor, organizem-se em roda, conversem e compartilhem as sensações. Foi possível perceber como diferentes ritmos alteram a respiração, os movimentos das articulações, das ações? Explique suas reflexões aos colegas.
Respostas e comentários
Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Após a atividade do movimento, peça aos estudantes que analisem e descrevam os elementos visuais presentes na imagem em questão. Debata com a turma as linhas utilizadas na imagem, os padrões e os ritmos vistos, bem como os formatos observados na imagem. Em seguida, realize a atividade.
• ATIVIDADE COMPLEMENTAR
- Leia as instruções do que os estudantes deverão fazer na atividade em questão. Depois que todos tiverem entendido, peça que afastem mesas, cadeiras e outros objetos, evitando qualquer tipo de acidente durante a atividade.
- Comece a atividade, orientando os estudantes com relação a cada etapa a ser seguida.
- Ao final, promova a roda de conversa para o compartilhamento das sensações, incentivando que todos participem e interajam uns com os outros.
Para observar e avaliar
Observe se todos os estudantes compreenderam as instruções antes das atividades e avalie se todos participaram igualmente do que foi proposto. Nesse caso, verifique se compreenderam o que foi ensinado de fórma teórica e relacionaram com a atividade prática. Do contrário, você poderá realizar o atendimento individualizado durante o exercício.
CONHECENDO A DANÇA-TEATRO
Dança-teatro apresenta como definição a união da dança com alguns elementos do teatro, criando uma nova e única fórma de dança, que apresenta como referência a realidade dos seres humanos.
A expressão foi usada pela primeira vez por rúdôlfi labán (1879-1958) para descrever a arte baseada em seu sistema de movimento, que relaciona dança-som-palavra. labân foi bailarino e coreógrafo, nasceu na Áustria-Hungria, atual Bratislava, na Eslováquia, e dedicou a vida ao estudo da linguagem do movimento.
Nessa fórma de expressão, o movimento era o principal conteúdo e tudo o mais era secundário, como incorporação da música ou dos figurinos.
Foi, porém, com Kârt Iôs (1901-1979) que a dança-teatro passou a se desenvolver em uma linguagem que pudesse expressar e comunicar questões polêmicas como a guerra. O alemão Kârt Iôs foi bailarino, coreógrafo e pensador do mundo da dança, considerado um dos precursores da dança-teatro, ao misturar balé, teatro e artes visuais.
A dança-teatro assumiu o papel de porta-voz para retratar os horrores e o desespêro das pessoas no período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
A Mesa Verde (1932) é o trabalho mais conhecido de , iôs considerado sua obra-prima e a principal mostra do seu estilo de dança-teatro. No espetáculo os dançarinos apresentam diferentes personagens, como mulheres e soldados que sofrem na guerra e até a própria morte.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero nove) Pesquisar e analisar diferentes fórmas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
( ê éfe seis nove á érre dois cinco) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
( ê éfe seis nove á érre dois seis) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
( ê éfe seis nove á érre dois sete) Pesquisar e criar fórmas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
( ê éfe seis nove á érre dois oito) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
COMPETÊNCIAS
Competência geral: 2
Competências específicas de Arte: 2 e 6
tê cê tê
• Diversidade cultural
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Realize a leitura do texto com a turma de fórma compartilhada, solicitando que um ou mais estudantes leiam em voz alta. Evidencie para a turma que rúdôlfi labán (1879-1958) é uma referência importante na Dança. Destaca-se sua contribuição para um olhar respeitoso e para dar mais visibilidade às danças de culturas e povos que eram tidos como “primitivos” ou “não puros” na época de ascensão do Nazismo no mundo, nas décadas de 1930 a 1950, especialmente. Esse olhar é um legado considerável de labân, que repercute até hoje em todos os estudos modernos e contemporâneos sôbre danças regionais.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Ao final da leitura e do debate com os estudantes, divida-os em três grupos para que realizem a atividade proposta.
Inicialmente, leia todas as instruções do que deverão fazer para que todos entendam os passos da atividade.
Oriente-os durante a pesquisa, que pode ser feita em livros, revistas ou na internet.
É interessante mediar a explanação feita pelos três grupos, de modo que todos tenham tempos semelhantes de fala e possam debater igualmente uns com os outros.
Oriente a troca de informações. Proponha que os três grupos façam cartazes com os resultados de suas pesquisas e, nesse caso, criem um cartaz central no qual estarão as semelhanças entre dança e teatro. É interessante expor esses cartazes em um mural na escola ou, caso tenha sido feito de fórma on-line, deixá-los disponíveis para acesso de outros estudantes da escola.
Neste espetáculo, considerado inovador para época, os figurinos utilizados eram roupas do dia a dia; e, na coreografia, cada dançarino-personagem desempenhava um conjunto de ritmos diferentes, parecidos com as ações cotidianas, porém com movimentos exagerados.
Em uma das cenas mais emblemáticas do espetáculo, dançarinos portam máscaras com barbas e bigodes, vestem fraques e cartolas, ridicularizam os diplomatas e os poderosos, enquanto a população sofre a dor da guerra.
A mesa verde utilizava os movimentos de todo o conhecimento sistematizado por labân. As combinações entre as variações de pêso, espaço, tempo não só imitam os movimentos, mas ampliam os gestos da vida cotidiana.
▶ É dança ou teatro? A proposta da pergunta provocativa é evidenciar os principais elementos da dança e do teatro conhecidos por vocês e investigar as relações comuns que existem entre as duas linguagens. Para responder à provocação, a turma deve se organizar em três grupos e seguir as orientações.- Um dos grupos se encarregará de enumerar características próprias da dança.
- Um segundo grupo se encarregará de listar características próprias do teatro.
- Um terceiro grupo se encarregará de listar características comuns tanto à dança como ao teatro.
- Os três grupos escolhem seus respectivos relatores e, em seguida, expõem as características que elencaram para a turma toda. Podem ser dados exemplos e também mostradas imagens que já apareceram neste livro.
- A explanação de cada grupo deve ser ouvida. Para finalizar, os grupos devem trocar informações sôbre as semelhanças e as diferenças entre dança e teatro.
Respostas e comentários
1. a 5. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
Para observar e avaliar
Observe se os estudantes compreenderam as características da dança-teatro e seu impacto como fórma de expressão artística. Note também se conseguiram trabalhar as habilidades de pesquisa, reflexão e análise da arte propostas na página, apresentando de fórma organizada e linear os resultados obtidos em suas pesquisas. Do contrário, você poderá propor que os estudantes que cumpriram os objetivos de ensino da atividade auxiliem os colegas com dificuldades.
Para ampliar
Trecho de A mesa verde, de cârt iôsapresentada pela Companhia Nacional de Bailado, de Portugal. Disponível em: https://oeds.link/puuffI. Acesso em: 15 agosto 2022.
VAMOS CONHECER MAIS
Pina báuchi
A alemã Pina báuchi (1940-2009) foi uma coreógrafa, dançarina, pedagoga da dança e diretora de companhias de dança-teatro. Em 1955, aos 14 anos, Pina báuchi começa a estudar com iôs no FolkwangUniversity na Alemanha. Nessa escola, báuchi estudou teatro, música, dança, fotografia, escultura e pintura.
báuchi foi para Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde estudou na Juilliard School e fez parte da companhia New American Opera do . metropólitan ópera
Em 1962, ela voltou à Alemanha para dançar e coreografar na Companhia de Dança-Teatro de . iôs Em 1968, assumiu a direção da escola e, em 1973, tornou-se a diretora de uma grande companhia de dança da Alemanha, considerada a primeira companhia de dança-teatro do mundo: Tanztheater Wuppertal
Pina báuchi coreografou para óperas, espetáculos de dança-teatro em sua própria companhia e filmes como E la nave va, de Federico Fellini, de 1983, e Fale com ela, de Pedro almodôvar, de 2002.
▶ As dores, as culpas e outros aspectos das relações humanas foram os temas e as situações densamente explorados pela coreógrafa, que faleceu em 2009, aos 68 anos, e continua inspirando artistas e pessoas que acreditam que a arte é uma poderosa ferramenta de reflexão e transformação. Com a orientação do professor, pesquisem em livros ou na internet imagens e vídeos que retratam a obra da artista. Para a investigação, selecionem imagens que chamem a atenção pela fôrça e pelo caráter provocador da obra de Pina . báuchiNesta proposta, vamos elaborar uma experimentação com as técnicas de dança-teatro. Para isso, você deverá mesclar movimentos de dança, pequenos gestos do cotidiano e palavras que possam ser pronunciadas para expressar ou comunicar temas do dia a dia de fórma dramática ou com muito humor. Esta atividade precisará ser feita em duas etapas.
Respostas e comentários
• Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero nove) Pesquisar e analisar diferentes fórmas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
( ê éfe seis nove á érre um zero) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das fórmas da dança em sua história tradicional e contemporânea.
( ê éfe seis nove á érre dois cinco) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
( ê éfe seis nove á érre dois sete) Pesquisar e criar fórmas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
( ê éfe seis nove á érre dois oito) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1 e 10
Competências específicas de Arte: 3 e 4
tê cê tê
• Diversidade cultural
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o que foi aprendido acêrca da dança-teatro e como esta é uma fórma de expressão não somente da individualidade e de sentimentos do artista, mas também das angústias de um povo, como visto na atividade anterior.
Convide a turma a conhecer mais sôbre a artista Pina , báuchi alemã que coreografou espetáculos de dança-teatro importantes e filmes. Para tal, realize a leitura compartilhada, convidando um ou mais estudantes para lerem o texto da página em voz alta.
Descreva também os elementos visuais presentes nas imagens da página.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Peça aos estudantes, de fórma coletiva, que pesquisem sôbre obras da artista Pina , báuchi trazendo seus resultados para a turma na fórma de cartaz ou apresentação virtual. Oriente-os a buscar obras que retratem a fôrça e o caráter provocador de Pina , báuchi pedindo-lhes que, durante a apresentação, expliquem como escolheram as imagens.
É interessante propor que as apresentações sejam expostas para outras turmas da escola.
Etapa 1 – Observação e estudo
Este primeiro momento é reservado para o estudo e a escolha dos elementos que vão compor a atividade a ser desenvolvida, de acôrdo com a proposta a seguir.
- Individualmente, observe o comportamento e os hábitos de colegas na escola ou, durante o tempo livre, enquanto realiza passeios com a família, estude alguns gestos de pessoas e animais em locais variados (parques, ruas, museus, etcétera). Preste atenção nos ritmos e movimentos simples do cotidiano, por exemplo, colocar as mãos no bolso, esfregar as mãos, segurar os cabelos, coçar a orelha etc.
- Após algum tempo de observação de pessoas, escolha uma ação que gostaria de reproduzir o mais fielmente possível. Observe atentamente o tempo de duração e os movimentos que foram utilizados na ação selecionada.
- Ensaie o movimento sozinho, quantas vezes achar necessário. Assim você poderá reproduzir o movimento e o ritmo sempre da mesma forma.
- Amplie a investigação utilizando diferentes velocidades e direções para a ação proposta. Você poderá desenvolver a ação de forma mais lenta ou rápida e alterando as direções alternando o movimento para a direita e para a esquerda.
Etapa 2 – Prática e apresentação
Este é o momento em que você e seus colegas vão apresentar os gestos ensaiados anteriormente.
1. Formem uma roda em sala de aula. Cada um em sua vez, seguindo a ordem, deverá mostrar aos colegas a ação que observou e ensaiou previamente.
- No primeiro momento da apresentação, imite o movimento fielmente. Em seguida, amplie a proposta fazendo o movimento de forma mais lenta ou rápida e alterando as direções para a direita e para a esquerda.
- Todos devem assistir e prestar bastante atenção, para apreciar os movimentos e gestos feitos pelos colegas.
- Para finalizar, organizados em uma roda e com a orientação do professor, conversem sobre as experiências de fazer e observar as apresentações e relatem o que vocês mais apreciarame quais foram as dificuldades encontradas na atividade..
Respostas e comentários
Etapa 1. e Etapa 2. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Converse com a turma sôbre o que aprenderam até então sôbre a dança-teatro, perguntando quais foram as obras mais interessantes até o momento. Em seguida, peça aos estudantes que realizem a atividade proposta na página.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Leia todas as instruções, de ambas as etapas, com a turma, de modo que os estudantes possam se preparar para os passos que deverão ser seguidos.
Depois que todos tiverem entendido, você pode pedir que realizem a atividade, escolhendo um movimento para “copiarem” e aprenderem fielmente. Lembre aos estudantes que o movimento deverá ser reproduzido em sala de aula e ensinado aos outros colegas. Além disso, eles deverão também ampliar a proposta, elaborando a ação em diferentes velocidades e direções, alternando, por exemplo, de forma lenta ou rápida e alterando as direções para a direita e para a esquerda.
Na segunda etapa da atividade, peça-lhes que afastem mesas, cadeiras e outros objetos, de modo que não aconteçam acidentes durante a atividade. Em seguida, organize a turma em uma roda, a fim de que todos vejam o movimento a ser aprendido.
Oriente os estudantes durante as etapas da atividade.
Para observar e avaliar
Observe, durante a apresentação dos estudantes e a troca de informações, se todos entenderam os passos a serem seguidos e se compreenderam de fato o conceito da dança-teatro por meio dessa atividade prática. Avalie se conseguiram interpretar e aplicar, na atividade prática, o que foi aprendido anteriormente. Do contrário, proponha que o estudante pesquise uma apresentação de dança-teatro de algum dos artistas citados anteriormente e que reproduza algum movimento da apresentação assistida. O estudante deverá apresentar-se para a turma.
eu APRENDI
- Gênero que retrata quando o artista busca descrever aspectos da aparência e identidade dele. A frase pode ser utilizada para definir qual gênero das artes?
- Observe exemplos de pinturas do gênero citado na pergunta anterior e descreva:
- o nome do pintor;
- os traços e as cores utilizados pêlo artista.
- As imagens são do mesmo pintor jovem e idoso. Qual delas o retrata jovem e qual o retrata idoso? Cite as evidências utilizadas para responder à pergunta.
- Cite as características pessoais que definem você. Como identificaria essas características em um autorretrato? Para responder à pergunta, siga as orientações:
- pense nas características pessoais de seu rosto, aquelas que o diferenciam de outras pessoas, que o tornam único, e escreva-as em uma folha avulsa;
- usando lápis grafite, faça um desenho de seu rosto, um autorretrato, sem olhar no espêlho;
- depois, observe se o desenho representa as características que elencou para você.
Respostas e comentários
1. O autorretrato.
2. a) Pablo Picasso.
2. b) Os traços são de espessuras e texturas variadas, com ênfase na Geometria. As cores variam entre tons de rosa e de azul.
3. A imagem 1 o retrata jovem e a 2, idoso; e os estudantes podem citar como evidências as datas das produções e aspectos, como traços e fórmas que indicam que a 2 retrata uma pessoa mais velha que a primeira.
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
( ê éfe seis nove á érre zero nove) Pesquisar e analisar diferentes fórmas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
( ê éfe seis nove á érre dois quatro) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.
( ê éfe seis nove á érre dois cinco) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2, 3, 5 e 6
Competências específicas de Arte: 1, 2, 3, 4 e 9
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
A atividade da página é feita de fórma que o estudante reforce tudo o que foi aprendido até então. Oriente a turma a responder individualmente às questões.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Na primeira e na segunda questões, o estudante deverá relembrar o que foi aprendido sôbre o autorretrato, tanto sua definição quanto um pintor reconhecido, traços utilizados na técnica e a interpretação utilizada para justificar uma idade mais avançada em uma pintura de Picasso, por exemplo.
A terceira questão também se refere ao autorretrato. Entretanto, aqui, o estudante será incentivado a trabalhar características e conceitos da técnica em si mesmo.
Na quarta questão, o estudante será levado a refletir acêrca da selfie como uma técnica de autorretrato utilizando a fotografia.
5. Observe a imagem e, em seguida, responda às questões.
- Na sua opinião, a imagem anterior é um autorretrato? Por quê?
- Você faz esse tipo de imagem com frequência? Que sentido ela tem para você?
6. Observe a imagem que retrata parte de um ciclo presente na natureza.
- Que ciclo é retratado na ilustração?
- Na imagem ele é retratado em um ritmo crescente ou decrescente?
- Cite um objeto ou elemento do seu dia a dia que possui ritmo visual, como a fachada de um prédio ou a estampa de uma roupa. Se possível, traga uma imagem dêsse elemento para mostrar aos colegas.
- Agora, vamos pesquisar em livros, jornais, revistas ou na internet ao menos uma imagem que apresente ritmo.
- Essa imagem deverá ser trazida para a sala de aula e compartilhada com a turma.
- Procure identificar, na imagem que você selecionou, quais padrões rítmicos ela apresenta.
- Explique como você identificou esse padrão. Importante: se a imagem escolhida for uma obra de arte, traga a identificação dela: título, nome do artista, data de produção, técnica e dimensões.
Respostas e comentários
4. e 5. Respostas pessoais. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
6. a) Espera-se que os alunos citem o ciclo da Lua.
6. b) Ritmo crescente.
7. e 8. Ver orientações em Atividades de desenvolvimento.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Na quinta questão, o estudante será questionado sôbre o ritmo presente nas imagens, aprendendo a relacionar com o ritmo da fase lunar, por exemplo. Nesse caso, na sexta questão, deverá relacionar os ritmos de pintura com o próprio cotidiano.
Na sétima questão, por fim, o estudante será incentivado a trabalhar sua habilidade de pesquisa e reflexão acêrca dos ritmos de artes visuais, mediante a pesquisa de uma imagem. Oriente-o a anotar a página utilizada para a pesquisa da imagem e os passos que seguiu para obter esse resultado, o que pensou para buscar essa imagem específica e o motivo para relacionar com o determinado ritmo.
Para observar e avaliar
Observe se os estudantes conseguiram responder a todas as questões propostas na página de atividades. Note também se lembraram os conceitos aprendidos anteriormente e conseguiram relacionar com o cotidiano e com a própria individualidade. Do contrário, você poderá realizar o atendimento individualizado.
vamos COMPARTILHAR
Retratando pessoas
Estudamos nesta unidade aspectos relacionados à identidade e aos ritmos pessoais e coletivos. Que tal agora explorar mais os temas tratados retratando pessoas da nossa comunidade? Para começar, observem as obras do pintor, desenhista e artista plástico Gustavo Rosa (1946-2013).
▶ Com a orientação do professor, descrevam livremente e de fórma criativa como as pessoas e as fórmas foram retratadas pêlo artista.Como representação de uma figura humana, o retrato pode ser elaborado com base na observação direta do modêlo, de imagens ou de outros documentos. Nesta proposta, você deverá escolher uma pessoa do seu convívio ou da sua comunidade para retratar em fórma de desenho ou colagem. Pode ser alguém que tenha uma importância para você e para as outras pessoas ao seu redor. A atividade será dividida em 3 etapas.
Orientação para acessibilidade
Caso haja estudantes cegos na turma, além de desenho e colagem, eles podem utilizar, por exemplo, ferramentas digitais ou, ainda, fazer a representação do retrato por meio de escultura. Técnica, suporte e material utilizados para a elaboração do retrato podem variar.
Etapa 1 – Estudo e planejamento
1. Para começar, você precisa identificar as principais características dela, como: ▶ Características físicas marcantes como o formato do corpo e do rosto, a côr da pele, dos olhos e dos cabelos. ▶ Características da identidade e da personalidade como o jeito de ser e os ritmos de vida.
Para obter todas essas informações e impressões, você pode fazer uma entrevista ou conversar com a pessoa escolhida. Você pode ainda utilizar a sua imaginação para retratar a pessoa livremente, partindo da sua observação e da sua memória. O mais importante nesta etapa de planejamento é refletir sôbre as razões que fizeram você selecionar esta pessoa para o projeto. Quais sentimentos que você tem tornam a pessoa única e especial.
Respostas e comentários
HABILIDADES
( ê éfe seis nove á érre zero dois) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
( ê éfe seis nove á érre zero cinco) Experimentar e analisar diferentes fórmas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etcétera).
( ê éfe seis nove á érre zero sete) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
( ê éfe seis nove á érre três um) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
( ê éfe seis nove á érre três dois) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
COMPETÊNCIAS
Competências gerais: 1, 2 e 10
Competências específicas de Arte: 4 e 9
tê cê tês
- Diversidade cultural
- Vida familiar e social
• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
Retome o tema ritmo e identidade pedindo para os estudantes que evidenciem os elementos visuais presentes nas pinturas de Gustavo Rosa. Para isso, peça para a turma que observem e descrevam livremente as obras ressaltando as características físicas, as identidades e até personalidades das personagens, como eles imaginam o ritmo de vida de cada uma delas. Prossiga informando os estudantes que Gustavo Rosa tinha uma paixão pela figura humana. Por esta razão ele retratava de fórma simples, suave e colorida as pessoas nas pinturas. Evidencie também que o ritmo impresso para cada personagem, destacando o movimento e a ação praticada, pode indicar muito sôbre as personalidades e as identidades de cada uma das figuras retratadas.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Leia as instruções para os estudantes, explicando que as atividades serão divididas em três etapas diferentes que vão resultar no retrato de uma pessoa escolhida pêlo estudante. Para isso, eles deverão observar e analisar as imagens de Gustavo Rosa. Em seguida, vão escolher uma pessoa para retratar em uma pintura ou colagem.
Depois que todas as instruções forem lidas e entendidas, distribua os materiais de acôrdo com as escolhas de cada um.
2. Após identificar as características marcantes da pessoa escolhida, chegou o momento de você selecionar a técnica e os materiais que serão utilizados para a elaboração do retrato, que podem ser:
Para desenho |
Para colagem |
---|---|
Suporte: papel sulfite, papel canson ou cartolina branca. |
Suporte: papel sulfite, papel canson ou cartolina branca e papel color set de várias cores. |
Material: lápis grafite, lápis de cor, giz de cera, canetas coloridas, lápis aquarelado ou tinta guache. |
Material: lápis grafite e lápis de cor. Tesoura com pontas arredondadas e cola branca. |
Se achar adequado, utilize outros materiais, como tecidos ou miçangas para retratar o seu personagem de fórma mais autêntica e pessoal.
- Antes de desenhar, planejem a fórma como desejam evidenciar as características da pessoa retratada. Pensem no que ela poderia estar fazendo e o local onde estaria.
- Elabore anotações para ajudar no processo e reflita se você deseja nomear a obra ou se prefere deixar o desenho anônimo, apenas como uma homenagem pessoal à pessoa selecionada.
Etapa 2 – Desenho
- Sugerimos que você elabore mais de uma versão de desenho. Faça inicialmente um desenho ou um rascunho de observação, agregando as principais características da pessoa.
- Muito importante é se soltar e assumir o seu desenho. Sinta que ele é a sua representação de uma pessoa especial para você; portanto, expresse no desenho os seus sentimentos sem julgamento de valor.
Etapa 3 – Momento de compartilhar
- Com a orientação do professor, converse com os colegas de turma e planejem o momento de expor as produções.
- Para finalizar, após a exposição, conversem sôbre o processo de elaboração e sôbre os momentos de exposição e compartilhamento das obras.
Respostas e comentários
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
- Ao final, convide os estudantes a apresentarem para os colegas suas pinturas ou colagens, falando em quem se inspiraram para fazer o retrato. É interessante perguntar também o motivo para terem escolhido a pessoa em questão.
- Proponha que façam uma exposição das artes produzidas, conversando com a direção da escola para ocuparem uma sala vazia, na qual poderão receber visitantes e explicar o que fez com que criassem essas obras de arte e os processos de inspiração e pintura/colagem.
Para observar e avaliar
Observe se os estudantes compreenderam a diferença entre os autorretratos e os retratos de pessoas, notando nas pinturas se utilizaram as características observadas na obra de Gustavo Rosa como inspiração para as suas próprias. Nesse caso, observe também se utilizaram algumas das técnicas aprendidas anteriormente nos autorretratos e em pinturas observadas durante a unidade. Avalie se conseguiram trabalhar habilidades de reflexão, análise e até pesquisa referente ao retrato de pessoas. Do contrário, realize o atendimento individualizado, propondo inclusive que estudantes que alcançaram os objetivos da atividade auxiliem os outros que não o fizeram.
Glossário
- Renascimento
- : movimento artístico, cultural e científico que representou grande mudança em diversas áreas do conhecimento. Ocorreu na Itália no início do século quinze e se espalhou por outros países da Europa.
- Voltar para o texto
- boogie-woogie
- : estilo de música caracterizado pêlo uso marcado da mão esquerda no piano. Gênero muito popular entre a população negra dos Estados Unidos nas décadas de 1930 e 1940.
- Voltar para o texto
- malha urbana
- : são as áreas ocupadas pêlas cidades formadas pêlas ruas, avenidas e rodovias, entre outros elementos urbanos.
- Voltar para o texto
- óptica
- : estudo associado à Física dedicado às radiações luminosas e aos fenômenos da visão.
- Voltar para o texto
- pulsação
- : o batimento constante e regular que se repete ao longo da música.
- Voltar para o texto
- paisagem sonora
- : conjunto de sons produzido ao nosso redor, como os emitidos pela natureza, por seres humanos, animais e objetos diversos, entre outros.
- Voltar para o texto