REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Reportagem que retrata as polêmicas relacionadas à instalação “Bandeira Branca”, com urubus, de Nuno Ramos.

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O artigo expressa a obra do artista boliviano Miguel Alandia Pantoja, que foi influenciado pelo indigenismo andino e pelo muralismo mexicano.

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Texto sobre depoimento do diretor André Antuâne quando ele esteve no Brasil no início do século vinte, mostrando o repertório de sua companhia teatral, o Théâtre Libre.

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Documento que é o desdobramento do segundo Simpósio Internacional “Estratégias do Ensino da Arte Contemporânea em Museus e Instituições Culturais” – Espaços da Mediação: A Arte e seus Públicos, realizado em 2013 no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, em São Paulo.

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Obra célebre de Rudolf que se revela como leitura importante para todos os que se interessam pela Arte e pela Psicologia.

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Artigo sobre o artista Romuald Hazoumé que nasceu em Porto Príncipe, República do Benin, e dedica sua obra a escultura, pintura e fotografias.

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Reportagem do jornal Folha de São Paulo que descreve a venda de uma tela da artista Beatriz Milhazes batendo todos os recordes da artista em leilões.

BEMVENUTI, Alice. Museus e educação em museus — História, metodologias e projetos, com análises de caso: Museus de Arte Contemporânea de São Paulo, Niterói e Rio Grande do Sul. 2004. Dissertação (Mestrado em História, Teoria e Crítica de Arte), Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004. Disponível em: https://oeds.link/olvpdJ. Acesso em: 25 junho 2022.

Artigo que apresenta o histórico dos museus e de aspectos da educação em museus nos séculos dezenove e vinte.

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Obra do importante crítico de literatura na Alemanha sobre o escritor Nikolai Leskov (1831-1895), que a partir dos anos 1900 passou a figurar como referência da literatura na Rússia.

BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.

Estudo que apresenta como temáticas a composição e o trabalho do ator.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1985.

Na obra, o autor busca nas manifestações relacionadas à pintura, à escultura, à literatura, ao cinema e à música exemplos das dimensões da produção artística.

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A obra apresenta a história da notação musical ocidental desde suas origens até a época contemporânea, assim como algumas notações além das europeias.

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Portal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o ifãn, que define e exemplifica o que é patrimônio cultural.

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Conjunto de indicações, sistematizado, oferecido aos educadores para as suas ações e subsídios a fim de que trabalhem com excelência, respeitando todas as áreas do projeto curricular.

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Site da Fundação Calder, uma organização sem fins lucrativos dedicada a coletar, exibir, preservar e interpretar a arte e os arquivos de Alexander Calder.

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Entrevista com a curadora-adjunta do Museu de Arte Moderna, Beatriz Lemos.

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A obra trata de aspectos históricos e estéticos sonoros e visuais pesquisando as relações dos sons, cores, espaços e imagens.

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Obra clássica de referência aos estudos sobre o universo gráfico infantil.

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Texto que apresenta o Museu Casa de Cora Coralina, localizado na cidade de Goiás, que busca preservar a memória e divulgar a obra da poetisa.

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Projeto do Itaú Cultural que atua como uma enciclopédia ou banco de dados sobre manifestações culturais.

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Texto apresenta o projeto da Escola Olodum como um espaço para a participação da comunidade afrodescendente e o trabalho com arte, educação e pluralidade cultural.

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Entrevista do diretor Antunes Filho para o jornal Folha de São Paulo em 2019.

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Artigo que retrata a importância da música e de projetos sociais como o Guri na inclusão e transformação na vida de crianças e jovens.

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Site do Museu do Pontal, situado no Rio de Janeiro, é considerado o mais significativo museu de arte popular do país.

MUSEU de Arte Contemporânea – máqui úspi. Disponível em: https://oeds.link/4sx5o6. Acesso em: 25 junho 2022.

Localizado em um complexo arquitetônico criado nos anos 1950 pelo arquiteto Oscar Niemáier em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea promove o estudo, a conservação e o reconhecimento como patrimônio artístico brasileiro no Brasil e no Exterior.

MUSEU de Arte de São Paulo. Disponível em: https://oeds.link/wcYutR. Acesso em: 23 junho 2022.

Site oficial do Museu de Arte de São Paulo, maspi, que é um museu privado e sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand (1892-1968).

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Localizado em São Paulo, o Museu de Zoologia apresenta um dos maiores acervos de zoologia da América Latina e cumpre um importante papel no desenvolvimento do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira e global.

MUSEUS de São Paulo apostam em tecnologia para atrair e entreter público. MUSEU 2.0. Guia Folha, São Paulo, ano 2018, p. 6, 9 a 15 mar. 2018.

Reportagem que trata dos recursos e investimentos em tecnologia de alguns museus da cidade de São Paulo para atrair o público.

NOVAES, João. Hoje na História: 1908 – Primeira animação da história, Fantasmagorie estreia no cinema. Opera Mundi, São Paulo, 17 agosto 2021. Disponível em: https://oeds.link/zO0gZG. Acesso em: 25 junho 2022.

Reportagem que trata da animação Fantasmagorie, que deu início à indústria do desenho animado em 1908.

NUNES, Ricardo Ferreira. Vitreorum Ministerium: o didatismo dos vitrais medievais, história e linguagem visual – os vitrais da Yorkminster. 2012. Tese (Doutorado em Letras), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

A pesquisa teve a finalidade de investigar a fórma como os meios visuais foram utilizados para transmissão de conhecimento.

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Página do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ifãn, sobre o Plano Piloto da cidade de Brasília, do arquiteto e urbanista Lucio Costa.

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A obra retrata como o conceito e as funções da curadoria e a existência da figura do curador foram se consolidando na contemporaneidade.

OLIVETO, Paloma. Sobrevivência ou fertilidade: cientistas tentam explicar as Vênus do Paleolítico. In: CORREIO Braziliense, Brasília, Distrito Federal, 6 dezembro2020. Disponível em: https://oeds.link/iFOWUI. Acesso em: 25 junho 2022.

O artigo apresenta o conjunto de esculturas conhecidas como Vênus como algumas das representações artísticas mais antigas já encontradas e que, mesmo nos tempos atuais, continuam intrigando os acadêmicos.

ORQUESTRA Sinfônica do Teatro da Paz. Teatro da Paz, Belém. Disponível em: https://oeds.link/UqnKuG. Acesso em: 25 junho 2022.

Site da Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz criada em 1996, em Belém, no estado do Pará, pela Secretaria Executiva de Cultura, para realizar concertos mensais no Teatro da Paz.

OS MUSEUS. íbrãn. Portal do Instituto Brasileiro de Museus. Disponível em: https://oeds.link/8oiRwq. Acesso em: 25 junho 2022.

Site do Instituto Brasileiro de Museus, órgão criado em janeiro de 2009, responsável pela Política Nacional de Museus (pê êne ême) e pela melhoria de serviços e administração direta de 30 museus.

, éndi; , Lucinda. Quando a arte é genial. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.

A obra apresenta uma seleção de oitenta pinturas e esculturas extraordinárias do mundo, em várias épocas e estilos, e demonstra como a cor, a luminosidade, a fórma e o movimento, entre outros aspectos, tornam as obras tão especiais.

QUEM Somos. Ação Social pela Música do Brasil. Rio de Janeiro, [2021 ano provável]. Disponível em: https://oeds.link/IwJtuJ. Acesso em: 25 junho 2022.

Site oficial da organização não governamental, sem fins lucrativos, que apresenta como missão a educação cultural por meio do ensino da música clássica, buscando promover a inclusão social de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

RAFFAINI, Patrícia Tavares. Museu contemporâneo e os gabinetes de curiosidades. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, volume 3, página 159-164, 1993. Disponível em: https://oeds.link/NIPQJE. Acesso em: 25 junho 2022.

O artigo apresenta um estudo sobre os gabinetes de curiosidades em seu contexto cultural dos séculos dezesseis e dezessete.

SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Agir, 2005.

Obra escrita pelo autor Ariano Suassuna, em 1955, que apresenta como cenário o nordeste brasileiro e narra em três atos as aventuras dos personagens João Grilo e Chicó.

TEMPO de peixe: Nuno Ramos lê integralmente clássico de Marcel Proust na performance “Perdido”. In: CARTA Campinas/Cultura São Paulo, Campinas, 12 janeiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/0mmKs4. Acesso em: 25 junho 2022.

Artigo que aborda a atuação de Nuno Ramos em performance realizada pelo artista.

TRANSCRIÇÃO DOS ÁUDIOS

Som em toda parte

Duração: quatro minutos e trinta e quatro segundos. Página: 17.

Locutora: Som em toda parte.

Feche os olhos. Fique em total silêncio. Concentre-se. Escute os sons que o seu corpo produz. Escute os sons do ambiente onde você está. Após um tempo abra os olhos.

Som de automóveis, seguido pelo som de chuva, seguido de som de uma porta batendo, seguido por sons de pássaros e seguido por som de efeitos sonoros.

Locutora: E esses sons que você ouviu agora? Consegue identificá-los? São iguais ou diferentes dos sons que você ouviu quando estava de olhos fechados?

Além desses sons presentes em nosso cotidiano, podemos também ouvir os sons das manifestações artísticas.

Som de artista de rua se apresentando e em seguida o som de um coral de vozes.

Locutora: Pense no quadro Morro da Favela, pintado em 1924 por Tarsila do Amaral. Nele, a pintora retrata a população pobre que teve que sair dos grandes centros urbanos em direção à periferia. Agora, imagine que você faz parte dessa paisagem. Não só da paisagem do quadro, mas da paisagem sonora que ele representa.

Som de pássaros.

Locutora: Como você pôde perceber até agora, estamos rodeados de sons.

Sejam os produzidos pela natureza, por objetos e máquinas que nos rodeiam, por nossos corpos ou os sons das manifestações artísticas.

E essa composição de variados sons em um ambiente, em um determinado contexto, essa interação de fatores físicos e humanos fórma a paisagem sonora.

Mas como definir o que é o som que origina a paisagem sonora?

Nereide Schilaro Santa Rosa, no livro “O mundo da música” o define da seguinte maneira:

Vinheta musical.

Narradora: “O som nasce do movimento de um objeto que vibra, isto é, que se movimenta. Quando não há movimento, não há som. A vibração do objeto se propaga pelo ar como ondas invisíveis.

Elas são chamadas de ondas sonoras e chegam aos nossos ouvidos e, consequentemente, ao nosso cérebro. Quando isso acontece, descobrimos o tipo de som, a sua localização, a sua origem.”

Vinheta musical.

Locutora: O som que ouvimos tem três características: intensidade, altura e timbre.

De acordo com a intensidade, dizemos que um som é forte ou fraco, ou seja, um som transportado com mais energia pela onda sonora é forte; ao passo que um som que tem menos amplitude dessa onda é considerado fraco.

Em relação à altura, dependendo da frequência, dizemos que um som é grave ou agudo. Ou seja, quanto menor a frequência, mais grave é o som, como o de contrabaixo e violoncelo, por exemplo. Se for maior a frequência, mais agudo é o som, como o de clarinetes e flautas.

Já o timbre é o que distingue sons que podem ter altura e intensidade iguais, mas produzidos por instrumentos diferentes.

Você consegue identificar nos sons a intensidade, a altura, o timbre? Quais você considera graves? E agudos?

Agora, é só sair por aí escutando os sons da natureza, das manifestações artísticas e do seu coração! Boa viagem!

Locutora: Créditos. Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound. O trecho lido do livro O Mundo da música - volume 1: Iniciação musical é de autoria de Nereide Schilaro Santa Rosa e foi publicado pela editora Callis em 2013.

Sons, instrumentos e inclusão musical

Duração: quatro minutos e quarenta e nove segundos. Página: 20.

Locutora: Sons, instrumentos e inclusão musical.

Música

Locutora: Você consegue identificar quais instrumentos foram usados na música do grupo Olodum que você acabou de ouvir? E você saberia como classificar esses dispositivos sonoros? Preste atenção nos instrumentos a seguir:

Som de castanholas

Locutora: Você ouviu o som das castanholas. Assim como triângulo, prato, sino, gongo, reco-reco, maracas e violino de prego, elas são classificadas como idiofones, pois o som é produzido pelo próprio corpo do instrumento.

Entre os idiofones, temos os instrumentos de percussão. Neles, o som é feito a partir de um impacto, um choque no instrumento, como em pratos ou castanholas. Já os instrumentos de agitamento são feitos com grãos dentro do corpo, como chocalhos. E os instrumentos de raspagem, como o reco-reco, têm uma superfície irregular onde, como o nome já diz, é raspado um corpo flexível.

Som de tambor, em seguida de tamborim e em seguida de pandeiro

Locutora: Na sequência que você acabou de ouvir, o primeiro som era o de um tambor, o segundo de um tamborim e o terceiro de um pandeiro, que como atabaque, cuíca, caixa e zabumba são membranofones. Neles, o som é produzido por uma membrana esticada. Instrumentos assim podem ser percutidos, agitados, friccionados ou soprados.

Som de violino, em seguida de piano e em seguida de berimbau

Locutora: Agora, você ouviu sons de um violino, um piano e um berimbau. Assim como violão, baixo, guitarra, cavaquinho e viola, eles são classificados como cordofones, pois neles o som é produzido por uma corda tensa.

Som de flauta e em seguida de trombone

Locutora: Já a flauta e o trombone são chamados de aerofones. Do mesmo modo que clarinete, saxofone, oboé, fagote e trompa, esses instrumentos produzem o som pela maneira que uma massa de ar passa por eles e vibra. Esses sons podem ser mais longos ou curtos por causa dos orifícios que são tampados com os dedos ou pelos tubos, válvulas e varas presentes.

Além de classificá-los como idiofones, membranofones, cordofones e aerofones, os instrumentos musicais podem ainda ser rotulados como europeus ou extraeuropeus, populares ou eruditos e atuais ou antigos.

Música

Locutora: Agora, independentemente da classificação que eles recebem, sem os instrumentos musicais que ouvimos não seria possível haver tantas manifestações sociais, projetos culturais e de inclusão musical.

O Olodum é talvez o mais conhecido desses projetos, nacional e internacionalmente. Afinal, quem não se lembra da participação do Olodum na música, They don´t care about us, de máikolDjéksôn.

E na sua cidade existe algum projeto de inclusão musical? Que tal gravar um áudio sobre ele e postar nas redes sociais da escola?

Locutora: Créditos. Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound. Exceto os pequenos trechos das músicas do Olodum, Um canto para igualdade, composta por De Cesares e Doce mel, de autoria de Gessica Rezende, Narcisinho e Zenilton Ferraz.

Animações

Duração: quatro minutos e quarenta e quatro segundos. Página: 88.

Locutor: Animações.

Efeitos sonoros

Locutor: Não é muito difícil reconhecer os sons que você acabou de ouvir. Eles causam até uma certa alegria na gente, não é mesmo? Isso porque são efeitos sonoros de desenhos animados.

E é tanta variedade, são tantos assuntos, personagens e técnicas utilizadas para produzir um desenho animado que todo mundo acaba tendo o seu preferido.

Efeitos sonoros

Locutor: Você sabe qual foi a primeira animação da história do cinema? Se você respondeu um desenho do miquêi máus, errou.

O pioneiro é Fantasmagorie, um curta-metragem concebido pelo desenhista francês em 1908, ou seja, 20 anos antes de a primeira animação do Míqui estrear. Realizado a partir de 700 desenhos, Fantasmagorie é uma produção bastante simples, de apenas um minuto e 40 segundos, mas que demorou 5 meses para ser finalizada. A animação conta a história de um palhaço feito de palitinhos que contracena com uma série de objetos, pessoas e animais.

E você sabia que temos até um desenhista brasileiro que antecedeu Ual Disnei em animações?

O cartunista Seth, apelido de Álvaro Martins, teve seu curta animado chamado O Kaiser exibido em um cinema da Cinelândia, no Rio de Janeiro, em 1917. O desenho era uma sátira ao imperador alemão e rei da Prússia, Guilherme II. Infelizmente não há uma cópia preservada desse curta.

A animação mais antiga brasileira preservada é de 1929, de João Stamato. Macaco Feio, Macaco Bonito conta a história de um macaco que foge do zoológico e causa muita confusão.

Sinfonia Amazônica, de 1953, é considerado o primeiro longa-metragem de animação do Brasil e contou com nada menos que 500 mil desenhos feitos por Anélio Latini Filho. Essa animação foi feita em preto e branco, já que o desenho colorido só chegou em 1972 com Piconzé, produzido por Ypê Nakashima.

De lá para cá, a animação brasileira não parou de crescer e ganhar espaço. Tanto que o talento dos animadores brasileiros foi até, digamos assim, exportado para grandes estúdios. É o caso de Guilherme Jacinto, que trabalhou em desenhos como Wall-E, Up – Altas Aventuras, Valente e Toy Story. E de Carlos Saldanha, que dirigiu as animações Rio e Era do Gelo.

Vinheta musical

Locutor: Para criar uma animação, existem várias técnicas disponíveis, tanto as mais tradicionais como as mais tecnológicas. Animação em dois dê ou 3 dê, whiteboard, rotoscopia, tipografia são alguns exemplos dessas técnicas. Mas a animação em stop motion talvez seja uma das mais acessíveis, ou seja, mais fácil para você experimentar fazer em casa.

Usando personagens e objetos feitos de massinha, ou mesmo bonecos que tenham movimento, essa técnica nada mais é do que a união de várias fotos de um mesmo ponto, mas com pequenas modificações na posição dos objetos, para passar uma ideia de movimento. Ou seja, a cada movimento do personagem, tira-se uma foto nova. E a apresentação dessas fotos em sequência é que dá essa impressão de animação.

Filmes como A fuga das galinhas, Frankenweenie e ParaNorman, Shaun, o carneiro e A noiva cadáver são alguns dos filmes que usam essa técnica.

Depois dessas dicas todas, você se animou? Que tal tentar fazer um curta de animação na sua casa, com seus amigos?

Locutor: Créditos. Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound.

O desenho e o esboço até a descrição de Guernica

Duração: quatro minutos e cinquenta e cinco segundos. Página: 132.

Locutora: O desenho e o esboço até a descrição de Guernica.

Vinheta

Locutora: Inspiração, entusiasmo para criar, influência de musas. Não importa a origem. Sempre que um artista tem a necessidade de exprimir sua arte, o primeiro passo é colocar essa inspiração, essa ideia no papel – ou, com o advento das novas tecnologias, na tela do computador.

No caso dos pintores e outros artistas de artes visuais, esse impulso se traduz em um primeiro desenho, o que chamamos de esboço. Essa ideia inicial, normalmente transferida para o papel, é depois aprimorada, estudada e pesquisada para que o resultado seja uma obra-prima.

Os pintores do Renascimento não nos deixam mentir. Miquelângelo e Leonardo da vinti, por exemplo, entre os séculos 15 e 16, usavam o desenho para estudar, registrando as medidas, proporções, fórmas e mesmo a anatomia de animais e pessoas que eles observavam antes de pintá-los.

Os desenhos serviam ainda como base para seus afrescos. Ou seja, vários eram feitos em pedaços de papel e, depois de escolhidos os que mais bem representavam a ideia dos pintores, eram dispostos lado a lado e transferidos para as paredes e tetos.

Vinheta

Locutora: Um outro pintor consagrado, e mais atual, que lançava mão de esboços para encontrar a melhor fórma de exprimir sua arte era Pablo Picasso. Em 1937, por exemplo, ele pintou o mural Guernica, representando a cidade espanhola de mesmo nome que havia sido bombardeada e completamente destruída. Mas a obra só ficou pronta depois que o pintor espanhol fez nada menos que 45 esboços do que ele tinha em mente.

Ouça agora a descrição do mural Guernica. Observe de que maneira Picasso resolveu traduzir em pintura o que aconteceu com a cidade e sua população. Se você quiser, pegue lápis e papel e vá fazendo o seu esboço, a sua própria versão da obra.

Narrador: Toda a cena é organizada dentro de um espaço em que os personagens e as ações se comprimem, enfatizando o sentimento de tensão e horror.

O painel monocromático apresenta tons de preto e branco, como um registro fotográfico do momento do bombardeio em Guernica. Além das cores, há algumas áreas de textura, como se fossem a escrita de um jornal, meio pelo qual Picasso soube da notícia do atentado à cidade.

No canto superior esquerdo há um touro, símbolo das touradas na Espanha. Logo abaixo do animal uma mulher aparece às lágrimas com uma criança morta em seus braços, uma referência à representação de Pietá, tema da arte cristã que retrata a figura de Maria com Jesus Cristo morto em seu colo.

Uma lâmpada ao centro, semelhante a um olho, ilumina todo o espaço ao mesmo tempo em que também assiste à cena caótica da composição.

No centro há um cavalo que agoniza com uma lança atravessada em seu corpo. Nota-se que o focinho fórma a imagem de um crânio, representação ligada à morte.

No canto superior direito há uma pequena janela onde as chamas invadem o ambiente, fazendo o personagem abaixo levantar os braços em desespero.

No canto inferior esquerdo um soldado aparece com as mãos espalmadas com ferimentos semelhantes às chagas de Cristo na cruz. Em sua mão direita há uma espada quebrada, que marca a derrota do povo diante da guerra. Apesar disso, na mesma mão uma pequena flor simboliza a esperança em meio à destruição.

Vinheta

Locutora: Como ficou o seu desenho? Quantos esboços você fez? Pesquise a obra de Pablo Picasso e compare com o que tem em mãos. Você poderá se surpreender.

Locutora: Créditos. Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound.

Da tecnologia aos museus virtuais

Duração: quatro minutos e cinquenta e nove segundos. Página: 209.

Locutor: Da tecnologia aos museus virtuais.

Vinheta musical

Locutor: Quem vive de passado é museu. Por mais que seja usada atualmente, essa frase está bem desatualizada. Embora museus exponham, guardem e conservem nosso patrimônio histórico, nossa cultura material e imaterial, eles não pararam no tempo.

Ao contrário. Mesmo trazendo muitas vezes obras e objetos do passado, eles têm utilizado de muita tecnologia para inovar e conquistar os visitantes.

Vinheta musical

Locutor: Explicar o que as obras significam e situá-las na época em que foram feitas ajudam a aproximar o público da arte. Por isso, grande parte dos museus e centros culturais pelo mundo colocam à disposição dos visitantes uma série de informações, e não só por meio das tradicionais visitas guiadas.

Hoje, quem vai a muitos museus tem autonomia e pode obter as informações sobre o que está exposto até no próprio celular, seja acessando os sites dos museus durante a visita ou mesmo apontando o aparelho para códigos de barras bidimensionais, os quê érrecodes, que estão ao lado de objetos e obras.

Para você ter uma ideia de como isso funciona, ouça agora a audiodescrição de Pintura de emergência, obra de Marcius Galan, que está exposta no Museu de Arte Moderna, o Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Vinheta musical

Narrador: Estamos numa época de temperaturas altas por conta do aquecimento global causado pelas mudanças climáticas, mas também num ambiente acalorado por conta do debate político. Partindo da sinalização de emergência que serve para reduzir riscos de destruição e contribuir para a localização dos equipamentos de seguranças como: hidrantes e extintores de incêndio, o artista realiza uma pintura que faz uso da geometria mundana. Aquela encontrada no cotidiano e sem qualquer sentido transcendente. Como estratégia de composição Marcius Galan se vale da repetição de um módulo básico de vermelho e amarelo. A justa posição na vertical e horizontal da sinalização enfatiza a ideia de urgência, e cria um ritmo, uma espécie de expectativa do próximo módulo.

Vinheta musical

Locutor: Museus temáticos também têm lançado mão da tecnologia, o que acaba enriquecendo a experiência dos visitantes. Um exemplo é o do Museu do Futebol, em São Paulo, que envolve quem vai visitá-lo com uma série de informações sobre a história do esporte. Outro exemplo é o do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, que traz a ciência e o futuro do planeta e da humanidade como temas. Neles, as obras muitas vezes são expostas de maneira audiovisual e interativa.

A tecnologia aprimora e aprofunda a experiência dos usuários. Aprender História, entender o contexto de criação artística, conhecer detalhes do processo de produção das obras, tudo isso acaba sendo facilitado por meio da narrativa visual digital. É possível imergir na cena de um quadro por meio da realidade virtual, observar cores imperceptíveis a olho nu com recursos tecnológicos ou mesmo utilizar tecnologia 3 dê para reconstituir algo do passado. É uma viagem e tanto!

Vinheta musical

Locutor: A bem da verdade, graças à tecnologia, hoje nem é preciso mais ir a um museu para ter uma experiência quase completa. Mesmo quem mora longe consegue visitar os corredores do Museu do Louvre, em Paris, do Museu Metropolitan, de Nova iórque, e do maspi, em São Paulo. Sem falar nas várias exposições que estão em cartaz em diferentes museus e centros culturais que também oferecem essa possibilidade por meio de plataformas digitais. Já experimentou visitar um museu assim?

Vinheta musical

Locutor: Créditos. Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound. Exceto a audiodescrição da obra “Pintura de emergência”, que pode ser ouvida na íntegra no site do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna, em https://oeds.link/tjgbph.