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CAPÍTULO

2 Transformações que ocorrem nos ambientes

Em 19 de setembro de 2021, o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, entrou em erupção. Foram 85 dias em atividade, a lava cobriu uma área de 12 , 5   km 2 e toneladas de cinzas foram liberadas. Mais de 7.000 pessoas tiveram de deixar suas casas e diversas propriedades foram destruídas.

Fotografia de um vulcão com fumaça acima de sua cratera, lava sendo expelida e escorrendo pela sua superfície em formato de cone; ao fundo montanhas, e à frente, árvores.
Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha de La Palma, arquipélago das Ilhas Canárias, durante erupção em 2021.

Questão 1. Ícone atividade oral. O que são erupções vulcânicas? Por que elas ocorrem?

Questão 2. Ícone atividade oral. De onde provêm os materiais que são eliminados dos vulcões durante uma erupção? Que materiais são esses?

Questão 3. Ícone atividade oral. Em sua opinião, como ficou o ambiente após a erupção do vulcão Cumbre Vieja?

Questão 4. Ícone atividade oral. Em eventos como a erupção do vulcão Cumbre Vieja, as autoridades costumam emitir alertas solicitando a desocupação do local. Em sua opinião, por que esse procedimento é adotado?

Eventos como a erupção de um vulcão podem transformar o ambiente. Esse tipo de evento ocorre por causas naturais, mas também existem atividades humanas que provocam transformações nos ambientes. Neste capítulo, estudaremos algumas transformações naturais e outras causadas por ações humanas.

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Transformações naturais

Vários aspectos relacionados ao planeta Terra sempre despertaram a curiosidade humana. Muitos estudiosos se indagavam, por exemplo, sobre a origem das grandes cadeias de montanhas, como o Himalaia, e acerca dos formatos dos continentes.

Fotografia de um ambiente com terreno irregular, grama e algumas casas retangulares, com pessoas em volta. Ao fundo, várias montanhas encobertas por neve.
Vista das montanhas do Himalaia (ao fundo) em Kedarnath, Índia, em 2021.

Questão 5. Ícone atividade oral. Analise um mapa-múndi e converse com um colega sobre o que vocês podem notar ao observar o formato da costa leste do Brasil e da costa oeste da África.

Ao observar o contorno dos continentes em um mapa-múndi, estudiosos perceberam que eles se complementavam, como se já tivessem sido unidos algum dia.

Deriva continental

A hipótese de que os continentes já estiveram unidos foi considerada por diversas vezes, porém não havia uma explicação científica satisfatória que a sustentasse. Isso começou a mudar por volta de 1912, quando o cientista alemão Alfred Wegener (1880-1930) publicou uma teoria para explicar a conformação atual dos continentes.

Segundo Wegener, no passado, a Terra era formada por um único continente, o qual denominou Pangeia. Para ele, essas extensões de terra não eram estáticas, como se acreditava até então, mas sim blocos que teriam se movimentado, afastando-se uns dos outros até formarem os continentes como são conhecidos atualmente. Sua teoria ficou conhecida como Deriva continental.

Fotografia em preto e branco do busto de um homem de pele clara, cabelos curtos e olhos claros. Está vestindo camisa, terno e gravata.
Alfred Wegener, em 1906.

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Observe a seguir como ocorreu a formação dos continentes, segundo a teoria da Deriva continental.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

1. Mapa-múndi mostrando um único continente, a Pangeia, composta por sete fragmentos encaixados entre si no centro do mapa.
2. Mapa-múndi, mostrando dois continentes, a Laurásia, na parte superior do mapa, composta por dois fragmentos, e a Gondwana, na parte inferior do mapa, composta por cinco fragmentos.
3. Mapa-múndi mostrando na, parte superior, a América do Norte do lado esquerdo e a Eurásia do lado direito. Abaixo deles, da esquerda para direita: América do Sul, África e Índia. Abaixo da África está a Antártida e à sua direita a Austrália. Os fragmentos ainda estão próximos uns dos outros.
4. Mapa-múndi mostrando, na parte superior, de cima para baixo, a América do Norte, a América Central e a América do Sul. Ao centro, de cima para baixo, a Europa, a África e a Antártida. Na parte direita, de cima para baixo, a Ásia e a Austrália. Os fragmentos estão bem separados uns dos outros.

Representação da Deriva continental, mostrando o posicionamento dos continentes em diferentes momentos da história da Terra (imagens 1 a 4).

Fonte de pesquisa: GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. Tradução: Iuri Duquia Abreu. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 46, 47.

1.cerca de 220 milhões de anos, existia um único continente, denominado Pangeia.

2.cerca de 200 milhões de anos, a Pangeia teria se fragmentado em dois continentes: Laurásia e Gondwana.

3. Entre 135 milhões e 65 milhões de anos atrás, teria ocorrido a separação dos continentes existentes atualmente.

4. Até os dias atuais, os continentes continuam se afastando.

A teoria da Deriva continental baseou-se principalmente nos fatos a seguir.

  • Os contornos da América do Sul e da África encaixam-se como peças de um quebra-cabeça.
  • Existem fósseis de animais e de plantas muito semelhantes em diferentes regiões, por exemplo, na região do Cabo, na África, e no Brasil.

Wegener conseguiu responder como os continentes se formaram, mas não conseguiu responder como ocorria o movimento dessas extensões de Terra.

Somente no início da década de 1960, o cientista estadunidense Harry Hess (1906-1969) propôs um modelo que explica a ocorrência da Deriva continental. Esse modelo ficou conhecido como Teoria da Tectônica de Placas.

Estudaremos a seguir como ocorrem os movimentos dessas placas.

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A crosta e as rochas de parte do manto superior terrestre formam a litosfera. Ao longo da superfície terrestre, a litosfera apresenta falhas e fraturas, formando placas, conhecidas como placas tectônicas. O magma existente no manto localiza-se abaixo dessas placas.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração de dois recortes do interior da Terra. Indicado com a letra A, uma esfera cortada ao meio com as camadas na parte plana. Na parte mais externa, uma camada fina com coloração azul e abaixo dela uma camada com coloração marrom, a litosfera, após, uma camada com coloração mais escura, em seguida, uma camada com coloração amarelada, e ao centro, uma camada alaranjada. Na parte plana desse recorte há uma região sombreada com formato triangular, de onde sai o segundo recorte, indicado pela letra B. Esse recorte tem formato de um prisma, com uma das superfícies retangulares curva, representando a superfície terrestre, e abaixo dela as demais camadas. A parte da superfície terrestre com rochas tem a indicação: crosta continental. A parte da superfície que fica abaixo da água tem a indicação: crosta oceânica. Abaixo, a camada marrom com a indicação: manto superior, em seguida, a camada mais escura com a indicação: manto inferior. Abaixo, a camada amarelada, com a indicação: núcleo externo. Abaixo dela está a última camada, de cor alaranjada, com a indicação: núcleo interno.
Representação da estrutura da Terra em corte (A), com detalhamento de uma porção da Terra (B).

Fonte de pesquisa: GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. Tradução: Iuri Duquia Abreu. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 37.

Observe no mapa a seguir a distribuição das principais placas tectônicas.

Placas tectônicas

Mapa-múndi. Há linhas irregulares vermelhas contornando os continentes, passando principalmente pelos oceanos e parte dos continentes, indicando o limite entre as placas tectônicas, e setas roxas, indicando o sentido do movimento das placas. Placa Norte-Americana: abrange América do Norte, Groelândia, parte da América Central, e parte do oceano Atlântico. Placa do Pacífico: abrange maior parte do oceano Pacífico. Placa Sul-Americana: abrange toda a América do Sul e parte do oceano atlântico. Logo abaixo, a Placa Escócia: abrangendo parte do oceano atlântico e parte do oceano glacial antártico. A  Placa de Nazca: fica à esquerda da Placa Sul-Americana, abrangendo parte do oceano pacífico. Placa Africana: abrange a África, uma parte da Ásia, do oceano Índico e do oceano Atlântico. Placa Euroasiática: abrange a Europa, a maior parte da Ásia e uma parte do oceano glacial ártico. Placa Indo-Australiana: abrange a Austrália, parte da Nova Zelândia, parte do oceano Índico e parte do oceano Pacífico. Placa Antártica: abrange a Antártida e parte do oceano glacial antártico. As setas são convergentes entre as placas Norte-Americana e do Pacífico, Sul-Americana e de Nazca, Euroasiática e Africana, Euroasiática e do Pacífico, Euroasiática e Indo-Australiana, Indo-Australiana e do Pacífico. As setas são divergentes entre as placas do Pacífico e de Nazca, Sul-Americana e Africana, Norte-Americana e Euroasiática, Africana e Indo-Australiana, Africana e Antártica, Indo-Australiana e Antártica. Na parte superior direita, uma rosa dos ventos e na parte inferior direita, uma escala em quilômetros com as indicações 0, 2135 e 4270 quilômetros.

Fonte de pesquisa: Reference atlas of the world. London: Dorling Kindersley, 2013. p. XIV.

Questão 6. Ícone atividade oral. Identifique no mapa a placa tectônica sobre a qual o Brasil se encontra.

Versão adaptada acessível

Questão 6. Diga sobre qual placa tectônica o Brasil se encontra.

As placas tectônicas se movem e interagem de maneira independente, podendo colidir, deslizar lateralmente ou se afastar uma da outra.

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O deslocamento lateral das placas tectônicas ocorre em razão do movimento do magma. Verifique a seguir.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração em recorte de parte da superfície terrestre, da crosta e do manto. Na superfície, do lado direito e esquerdo, há trechos de relevo com cadeias de montanhas e vegetação, com o oceano entre eles. No meio do oceano há duas setas brancas divergentes e entre elas uma deformação, que está logo acima de uma fenda na crosta, representado por uma camada marrom. Nessa fenda há o indicativo C, e setas pretas apontam para cima, do manto na direção da fenda. Do lado esquerdo, na parte de baixo da superfície terrestre, a crosta está dividida em duas partes. Essa divisão ocorre onde o relevo termina e se inicia um novo trecho de oceano, na extremidade esquerda. O indicativo B está próximo a essa divisão. Há duas setas brancas convergentes nas partes da crosta, apontando para o local onde elas se dividem. A parte da crosta do lado esquerdo está se deslocando para baixo da parte direita. No manto, abaixo da superfície terrestre, há setas pretas formando um ciclo, no sentido anti-horário, e abaixo do oceano, há setas pretas formando um ciclo no sentido horário. O indicador A está próximo a esse local.
Ilustração de destaque do indicativo B, onde a crosta está dividida. Na superfície, um trecho de oceano do lado esquerdo e de montanhas do lado direito, as cordilheiras dos Andes. Abaixo do oceano está a placa de Nazca e abaixo das cordilheiras está a placa Sul-Americana. Em baixo das placas está o magma.
Ilustração de destaque do indicativo C. Na superfície, o oceano e a deformação com a fenda no centro. Abaixo do oceano, do lado esquerdo, a placa Sul-Americana, separada pela fenda da placa do lado direito, a placa Africana. Em baixo das placas está o magma.

Representação do movimento das placas tectônicas da crosta oceânica do Atlântico (imagem A), com destaque para o choque entre a placa de Nazca e a Sul-Americana (imagem B) e para o afastamento das placas Sul-Americana e Africana (imagem C).

Fonte de pesquisa: GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. Tradução: Iuri Duquia Abreu. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 132.

A. O magma presente no manto está constantemente em movimento, resultado das correntes de convecção (setas pretas). Esse movimento provoca o deslocamento lento das placas tectônicas (setas brancas), que podem se chocar ou se afastar umas das outras.

B. Nas regiões em que as placas se chocam, como é o caso da placa de Nazca e da Sul-Americana, é comum ocorrer a formação de grandes cadeias de montanhas, por exemplo, a cordilheira dos Andes.

C. No limite entre as placas que estão se afastando, como as placas Sul-Americana e Africana, parte do magma alcança a superfície da crosta, por meio da fenda, e se solidifica, passando a fazer parte da crosta terrestre.

Essas interações que ocorrem na região das bordas das placas tectônicas explicam muitos eventos geológicos, como os terremotos e as erupções vulcânicas. Estudaremos alguns desses eventos a seguir.

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Vulcanismo

Ícone Objeto digital

Os vulcões são aberturas ou fendas na crosta, por onde o magma presente no manto extravasa para a superfície terrestre. A saída do magma para a superfície terrestre é chamada erupção vulcânica.

Como observamos no exemplo do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, nas Ilhas Canárias, ao entrar em erupção, os vulcões podem liberar grande quantidade de materiais, como rochas, cinzas e magma. Este, ao atingir a superfície terrestre recebe o nome de lava.

Vamos estudar a seguir como os vulcões entram em erupção e liberam esses materiais.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração de recorte de um vulcão. Na parte inferior do vulcão, abaixo da região com formato cônico, está o magma, indicado pela letra A, que vai da camada mais baixa até a abertura, no topo, onde está indicado como sendo lava, próximo ao indicativo B. Esse material também está saindo por um orifício lateral, o orifício secundário, e escorrendo pela superfície lateral do vulcão, que tem o indicativo C.
Representação da estrutura de um vulcão, em corte.

Fonte de pesquisa: GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. Tradução: Iuri Duquia Abreu. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 164.

A. No vulcão, o magma, que se encontra a altas temperaturas, variando entre 700   ° C e 1 . 300   ° C , pode se acumular logo abaixo da crosta, formando a câmara magmática. Quando a pressão dos gases no interior da câmara magmática torna-se alta, o magma é forçado a sair e extravasa pela superfície.

B. Na erupção vulcânica, o magma pode sair para a superfície terrestre pela cratera ou por orifícios secundários que podem existir em alguns vulcões.

C. A lava e os outros materiais liberados durante a erupção, como rochas e cinzas, resfriam e podem se depositar nas bordas da abertura. Após várias erupções, esse material acumulado forma uma estrutura denominada cone vulcânico.

Ao entrar em erupção, um vulcão pode provocar uma série de alterações no ambiente. O magma que extravasa para a superfície forma e modifica a estrutura da crosta terrestre após seu resfriamento. Uma enorme quantidade de cinzas e de gases, como dióxido de carbono ( CO 2 ) e dióxido de enxofre ( SO 2 ) , é liberada na atmosfera.

Fotografia de uma paisagem, ao fundo montanhas, à frente, casas, um material escuro cobrindo parte do relevo e chão coberto por cinzas.
Lava solidificada e cinzas liberadas pelo vulcão Cumbre Vieja, cobrindo casas e vegetação em La Palma, Ilhas Canárias, em 2022.

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Além das alterações no ambiente, as erupções vulcânicas podem causar enormes prejuízos às populações locais. Os gases tóxicos e as cinzas liberadas na erupção, por exemplo, podem prejudicar a saúde dos seres vivos. Além disso, as cinzas também podem danificar edifícios do entorno e prejudicar o tráfego aéreo. A lava, por sua vez, pode destruir comunidades inteiras, desabrigando pessoas ou até mesmo causando a morte delas e de outros seres vivos. A destruição pode causar enormes prejuízos econômicos e sociais para a população local.

Observe as fotos a seguir.

Fotografia de satélite de uma cidade, com áreas verdes de vegetação, ruas e construções.
Parte da ilha Tongatapu, no arquipélago de Tonga, em 2021, antes da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai.
Fotografia de satélite do mesmo local anterior, porém com as áreas de vegetação, ruas e construções em tons de cinza.
Parte da ilha Tongatapu, no arquipélago de Tonga, em 2022, coberta por cinzas provenientes da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, que entrou em erupção em 15 de janeiro de 2022.

Apesar dos efeitos no ambiente e dos prejuízos econômicos e sociais que as atividades vulcânicas podem causar, como os acontecimentos em La Palma (2021) e em Tonga (2022), ao longo do tempo, a transformação da lava e das cinzas vulcânicas torna os solos férteis, fato que atrai pessoas para morar no entorno dos vulcões.

Além disso, os vulcões são boas oportunidades para o estudo do interior da Terra.

No Brasil, não existem vulcões ativos e não há registro de atividades vulcânicas há milhões de anos.

No oceano Atlântico, as últimas erupções vulcânicas de que se tem registro deram origem às ilhas de Fernando de Noronha, Abrolhos e Trindade.

Fotografia de uma rocha grande com formato arredondado envolta por água, e ao fundo, parte de uma ilha.
Rocha vulcânica no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, na Ilha do Cuscuz, PE, em 2019. As atividades vulcânicas que deram origem às ilhas de Fernando de Noronha ocorreram há 12 milhões de anos.

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Erupção do vulcão Vesúvio

Leia o trecho do texto a seguir.

Como morreram as vítimas da erupção do Vesúvio há 1900 anos, segundo a ciência
Em uma noite do ano 79 d.C., os habitantes das cidades de Pompeia e Herculano, que pertenciam ao então Império Romano, foram vítimas de uma das catástrofes mais famosas da história.
O Monte Vesúvio entrou em erupção, cuspindo lavas e cinzas a até 20 quilômetros de suas encostas.
As populações próximas foram sepultadas sob um manto denso de rochas derretidas.
Poucos conseguiram escapar. Muitos que ainda estavam acordados tentaram, em vão, procurar abrigo.
[...]
Segundo o estudo, na fase inicial da erupção vulcânica, as primeiras mortes foram consequência do desabamento de telhados e pavimentos devido ao acúmulo de pedras e cinzas.
[...]
De acordo com o especialista, depois que as cinzas esfriaram, ao redor dos corpos intactos, o lento desaparecimento da carne deixou uma cavidade ao redor do esqueleto, o que permitiu que fossem preenchidas com gesso – foi assim que os corpos de algumas vítimas foram preservados em Pompeia.

COMO morreram as vítimas da erupção do Vesúvio há 1900 anos, segundo a ciência. BBC News, 12 out. 2018. Disponível em: https://oeds.link/7hYfgD. Acesso em: 2 ago. 2022.

Fotografia de corpos formados por material com aparência de rocha, deitados no chão em diferentes posições.
Corpos de pessoas que foram soterradas pelas cinzas da erupção do vulcão Vesúvio, em Pompeia, Itália, no ano 79 d.C. A imagem foi capturada em 2020.

a) Ícone atividade oral. Na época em que aconteceu a erupção do vulcão Vesúvio, não se tinha tecnologia para prever uma possível erupção. Durante a erupção do vulcão Cumbre Vieja, as pessoas foram orientadas a deixar o local, o que salvou a vida da grande maioria delas. Comente com um colega sobre a importância dos estudos e de novas tecnologias em situações como essa.

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Terremoto

Leia o trecho da reportagem a seguir.

Forte terremoto atinge o Japão e provoca alerta de tsunami

Abalo sísmico deixou cerca de 2 milhões de casas sem luz. Epicentro foi próximo da costa de Fukushima, que sofreu um desastre nuclear em 2011

FORTE terremoto atinge o Japão e provoca alerta de tsunami. Nexo Jornal, 16 mar. 2022. Disponível em: https://oeds.link/6RT055. Acesso em: 21 maio 2022.

Questão 7. Ícone atividade oral. Onde foi o epicentro do terremoto citado na reportagem? Explique com suas palavras o que isso significa.

Questão 8. Ícone atividade oral. De acordo com a reportagem, com o forte terremoto houve um alerta de tsunami. Explique a relação desses dois eventos: terremoto e tsunami.

Como estudamos, as placas tectônicas estão em constante movimento e provocam um grande acúmulo de tensões em vários pontos, principalmente em suas bordas, o que pode causar uma ruptura repentina das rochas que formam as placas, gerando ondas mecânicas.

Onda mecânica:
tipo de perturbação que se propaga em um meio material, como ar, água e rochas.

Essas ondas se propagam em todas as direções e são chamadas ondas sísmicas. Quando elas atingem a superfície da Terra, provocam tremores chamados terremotos. Observe a seguir.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustração em recorte de um pedaço de relevo. Na superfície terrestre, à esquerda, um trecho com montanhas, uma parte plana com vegetação no centro e um curso de água do lado direito. No local do recorte, na parte plana, há circunferências de diferentes tamanhos, uma dentro da outra, em direção à superfície e ao subsolo. No centro do círculo central, na superfície terrestre, há a representado de um ponto, o epicentro. Um pouco abaixo dele, no subsolo, há a representação de outro ponto, o hipocentro.
Representação do hipocentro e do epicentro de um terremoto.

Fonte de pesquisa: GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. Tradução: Iuri Duquia Abreu. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 476.

O ponto no interior da litosfera em que se inicia a liberação das tensões é chamado hipocentro ou foco. Já o ponto na superfície terrestre, localizado acima do foco, é chamado epicentro do terremoto.

Verifique que as ondas sísmicas, representadas em azul, propagam-se em todas as direções.

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Para medir a magnitude dos terremotos, o sismologista estadunidense Charles Francis Richter (1900-1985) criou, em 1935, a escala de magnitude Richter. Com base nos registros feitos em um sismógrafo, a escala estima a energia liberada em um tremor. Quanto maior for o valor na escala Richter, maior será a energia liberada.

A escala Richter não mede a intensidade de destruição do terremoto, pois isso depende de alguns fatores referentes à região atingida, por exemplo, se a região afetada é povoada ou não.

Um terremoto pode causar grandes transformações nas paisagens, dependendo da região atingida. Quando atinge áreas urbanizadas, geralmente gera diversos prejuízos, como destruição de casas, prédios e ruas, e de redes de abastecimento de água e de coleta de esgoto. O colapso das construções pode ferir pessoas ou até mesmo causar mortes.

Fotografia de escombros de construções ao redor de prédios e uma escavadeira em meio aos entulhos.
Estragos provocados por terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter, que ocorreu em Elazig, Turquia, em 2020.

Os prejuízos são enormes, principalmente quando essa catástrofe natural ocorre em países menos desenvolvidos, com conflitos políticos e economicamente vulneráveis, por exemplo.

Isso porque em países mais desenvolvidos, de modo geral, há investimento em tecnologias que podem evitar danos nas estruturas das construções. Além disso, a infraestrutura desses países minimiza o sofrimento da população em relação à falta de serviços básicos, reduzindo os impactos socioeconômicos e possibilitando a recuperação do país em um período de tempo mais curto que nos países menos desenvolvidos.

Fotografia da fundação de uma construção, com alicerces de concreto, hastes verticais em suas superfícies e partes do chão concretadas e outras com barras metálicas em formato quadriculado.
Estrutura de casa do Japão, construída para suportar tremores causados por terremoto.

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Tsunami

O tsunami consiste em ondas grandes e rápidas que se propagam pela água. De modo geral, essas ondas são formadas por eventos que ocorrem na crosta oceânica, como deslocamento de placas tectônicas, que podem dar origem a terremotos e erupções vulcânicas.

Observe, a seguir, a formação de um tsunami após um terremoto.

Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Ilustrações em sequência de um trecho de praia e oceano, com duas placas tectônicas abaixo do oceano. Na ilustração indicada pela letra A, duas setas vermelhas convergentes entre as placas tectônicas, com a representação de circunferências partindo do meio delas. Também há uma seta amarela apontando para cima, no local onde está a divisão das placas, e na superfície do oceano, duas setas amarelas divergentes e a formação de ondas sísmicas. Na ilustração B, duas setas amarelas convergentes, entre a areia da praia e as ondas. Na ilustração C, as ondas estão invadindo a areia e há duas setas amarelas apontando no mesmo sentido, do oceano para praia.
Representação da formação de um tsunami após um terremoto no fundo do oceano. As setas vermelhas indicam a direção do deslocamento das placas tectônicas e as setas amarelas, a direção de deslocamento das ondas.

A. Quando ocorre um terremoto no fundo do oceano, um determinado volume de água é deslocado verticalmente, formando uma série de ondas.

B. Essas ondas se movem em alta velocidade pelo oceano.

C. Ao se aproximar da costa, o relevo do fundo do mar se torna mais raso e, consequentemente, a velocidade das ondas diminui, de maneira que, geralmente, elas se elevem dezenas de metros acima do nível do mar.

Essas ondas atingem o continente, causando imensos danos e destruição por onde passam.

Fonte de pesquisa: PLANET press. European Geosciences Union (EGU), 17 maio 2013. Disponível em: https://oeds.link/RCZERG. Acesso em: 28 maio 2022.

O tsunami difere das ondas normais por ser muito maior e ter um grande potencial de destruição ao atingir a costa. Ao atingi-la, o tsunami pode provocar a devastação de casas, prédios e ruas, causar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e água, prejudicar o acesso a alimentos e provocar a morte de pessoas das áreas atingidas. Além dos prejuízos causados à população humana, muitos outros seres vivos acabam morrendo nas áreas atingidas.

Em 11 de março de 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, com epicentro no oceano Pacífico, atingiu o Japão e foi seguido de um tsunami que devastou grande parte da costa japonesa.

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Analise as imagens a seguir.

A. Fotografia de uma paisagem. Ao fundo o oceano, à frente, um trecho de estrada, com árvores e vegetação.
B. Fotografia ondas altas se chocando em árvores e área inundada com um veículo em meio à água. Ao fundo está o oceano.
C. Fotografia de uma praia com o oceano ao fundo. Na areia há muitos entulhos acumulados.

Região de Fukushima, Japão, antes (A), durante (B) e após (C) o tsunami ocorrido em 2011.

Oficialmente, somam-se 19 mil pessoas entre mortos e desaparecidos. Além da destruição de casas e edifícios comerciais, a estrutura de uma usina termonuclear foi atingida, contaminando alguns locais com material radioativo. Muitas pessoas perderam tudo o que tinham, inclusive familiares e amigos, sendo forçadas a deixar a região em que viviam.

Como estudamos, as erupções vulcânicas também podem provocar tsunamis, como ocorreu na Indonésia no dia 22 de dezembro de 2018.

Fotografia de um vilarejo com escombros de construções e casas em volta, com algumas delas danificadas.
Destruição em vilarejo atingido pelo tsunami causado pela erupção do vulcão Anak Krakatoa, em Lampung, Indonésia, em 2018.

Evidências apontam que o grande tsunami que atingiu principalmente as ilhas de Java e Sumatra foi formado em razão de um deslizamento de solo subaquático, causado pela erupção do vulcão Anak Krakatoa.

Esse tsunami deixou centenas de edificações danificadas, mais de 1.000 pessoas feridas e mais de 400 mortos.

Em janeiro de 2020, a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai provocou um tsunami no sul do oceano Pacífico, que deixou vários países da costa do Pacífico em alerta.

A ocorrência de tsunami no Brasil é pouco provável, pois o país está localizado sobre uma placa tectônica, e não no encontro entre placas, característica que favoreceria a ocorrência de terremotos de grande intensidade e vulcanismo.

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Hora de investigar

Os vulcões são formações geológicas que podem expelir lava proveniente do manto.

a) Em sua opinião, de que maneira a erupção vulcânica e os estragos causados por ela no ambiente podem ser simulados? Registre sua resposta no caderno.

Materiais

  • 2 copos plásticos de 200   m L
  • bacia
  • placa de madeira ou poliestireno expandido de aproximadamente 50   cm × 50   cm
  • 1   kg de argila
  • água
  • jornais ou revistas usados
  • bicarbonato de sódio
  • vinagre
  • corante alimentício vermelho ou anilina vermelha
  • colher de sopa

Cuidado!

Realize esta atividade em um local que seja fácil de limpar. Não coloque as mãos nos olhos nem na boca enquanto estiver desenvolvendo esta atividade. Após o término da atividade, lave bem as mãos.

Dica!

Molhe a argila para facilitar a manipulação desse material.

Você pode acrescentar ao redor do vulcão pequenos galhos e folhas caídas de plantas para simular a vegetação de um ambiente.

Como proceder

A. Coloque os jornais dentro da bacia com água, para umedecê-los.

B. Sobre a placa de madeira ou poliestireno expandido, molde os jornais umedecidos com o formato de um vulcão. Coloque um dos copos plásticos na parte superior do vulcão. A boca do copo deve ficar voltada para cima e próximo à abertura do vulcão.

C. Cubra o molde de jornais com a argila, moldando o vulcão e deixando a abertura do copo livre. Espere secar por 24 horas.

Fotografia de um modelo de vulcão, com formato aproximadamente cônico, feito com folhas de jornal e argila por cima delas. No topo do modelo há um copo encoberto pelas folhas de jornal.
Imagem referente à etapa C.

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D. Coloque três colheres de sopa de bicarbonato de sódio no interior do copo que se encontra no topo do modelo.

Fotografia de cima do modelo do vulcão, com o copo no centro e um pó branco em seu interior, com a seguinte indicação: bicarbonato de sódio.
Imagem referente à etapa D.

E. No outro copo plástico, coloque vinagre até metade de sua capacidade e acrescente algumas gotas do corante.

F. Despeje o vinagre com o corante dentro do copo com bicarbonato de sódio. Afaste-se e observe o que acontece. Se possível, faça um vídeo do resultado da atividade.

Fotografia do modelo de vulcão com uma mão segurando um copo acima dele, despejando um líquido vermelho com a seguinte indicação: vinagre e corante.
Imagem referente à etapa F.

Minhas observações

1. O que aconteceu ao misturar o vinagre com o bicarbonato de sódio?

2. O que representa o resultado observado no item F?

3. O que aconteceu com o produto desta erupção?

Elaborando nossas conclusões

1. Reúna-se com três colegas e respondam novamente à questão do início desta atividade. Em seguida, elabore um cartaz ou um vídeo para divulgar sua atividade.

Vamos ampliar a investigação!

1. Como você representaria um terremoto?

Junte-se a três colegas e elaborem uma atividade prática que represente como ocorre um terremoto e que seja possível investigar alguns dos prejuízos que ele pode causar nos ambientes.

Para isso, descrevam o passo a passo desta atividade e executem-na. Em seguida, apresentem a atividade e os resultados aos outros grupos da turma.

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Atividades

Faça as atividades no caderno.

1. Em seu caderno, faça um desenho que represente a estrutura de um vulcão e explique, com suas palavras, como ocorre uma erupção vulcânica. Inclua as palavras a seguir em sua representação.

cratera

cone vulcânico

câmara magmática

Versão adaptada acessível

1. Explique como é a estrutura de um vulcão e diga, com suas palavras, como ocorre uma erupção vulcânica. Inclua as palavras a seguir em sua explicação.

  • cratera
  • cone vulcânico
  • câmara magmática

2. Um sismógrafo registraria mais terremotos no Brasil ou no Chile? Justifique sua resposta.

3. Leia o trecho de reportagem a seguir.

Tartaruga encontrada em Galápagos desmente a extinção de sua espécie há 100 anos

Fernanda, uma fêmea de cerca de 90 anos achada na ilha Fernandina, compartilha genes com o último exemplar registrado em 1905

Fernanda passou sozinha os quase 100 anos de vida que tem. Ficou isolada num curral natural formado por lava na ilha Fernandina de Galápagos, uma das mais inóspitas e inacessíveis devido à constante atividade vulcânica. Como não podia sair desse quilômetro quadrado isolado, que é como uma ilha de floresta seca no meio de uma paisagem lunar, ela é uma tartaruga fêmea menor do que o normal. [...]

ESPAÑA, Sara. Tartaruga encontrada em Galápagos desmente a extinção de sua espécie há 100 anos. El País, 30 maio 2021. Disponível em: https://oeds.link/36pxOG. Acesso em: 3 maio 2022.

De acordo com o trecho da reportagem, identifique a alternativa incorreta.

a) A atividade vulcânica pode alterar a superfície da crosta terrestre.

b) Catástrofes naturais, como as erupções vulcânicas, não possuem influência sobre os componentes biológicos de um ecossistema.

c) As intensas atividades vulcânicas da ilha tornam o meio um lugar inóspito.

d) A erupção vulcânica intensa na ilha Fernandina foi o principal fator responsável pelo isolamento de Fernanda.

4. Em abril de 2008, moradores de São Paulo sentiram um tremor que atingiu 5,2 graus na escala Richter. Junte-se a um colega para pesquisarem sobre esse e outros exemplos de abalos sísmicos no Brasil. Depois, selecionem argumentos para explicar como tremores como esse ocorrido em São Paulo podem atingir o país.

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5. Leia o trecho da reportagem a seguir e analise o mapa.

Mesossauro: o réptil que provou a Deriva Continental
[...]
Os restos fósseis desses répteis foram preservados tanto nas rochas sedimentares (argilo-carbonáticas) das bacias do Paraná – no Brasil, Paraguai e Uruguai – como nas rochas sedimentares da bacia de Karoo – na África do Sul e na Namíbia –, mais precisamente nas formações Irati e WhiteHill. [...]

RODRIGUES, João Eduardo Campelo; CANDEIRO, Carlos Roberto dos Anjos; CANILE, Fernanda Maciel. Mesossauro: o réptil que provou a Deriva Continental. Superinteressante, 15 abr. 2022. Disponível em: https://oeds.link/QeP5v5. Acesso em: 2 maio 2022.

Localização do Paraná (BR), Paraguai e Uruguai e da África do Sul e da Namíbia – 2013

Mapa-múndi mostrando a América do Sul e a África, com indicações de alguns locais que estão aproximadamente na altura do trópico de capricórnio. Na América do Sul estão indicados dois países, o Paraguai e o Uruguai, e também o estado do Paraná. Na África estão indicados dois países, a Namíbia e a África do Sul. Na parte de baixo do mapa está a rosa dos ventos, a escala com a indicação zero e 1700 quilômetros, e no canto inferior direito uma miniatura do mapa-múndi, com destaque para a região apresentada.

Fonte de pesquisa: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2013. p. 10-11.

a) Com base no trecho da reportagem e observando as áreas destacadas no mapa, explique por que a identificação dos fósseis de mesossauros é uma evidência da teoria da Deriva continental.

6. A cordilheira dos Andes é uma cadeia de montanhas que se estende por 8.000  km ao longo da costa ocidental da América do Sul. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a cordilheira dos Andes é importante para o fornecimento de água para mais de 95 milhões de pessoas que vivem nessa região.

Fotografia aérea de montanhas com neve no topo e algumas nuvens sobre elas.
Monte Aconcágua, considerado o ponto mais alto da cordilheira dos Andes, Argentina, em 2019.

a) Com base nos seus conhecimentos sobre os movimentos das placas tectônicas, faça um esquema em seu caderno explicando como a cordilheira dos Andes foi formada.

b) Por que a cordilheira dos Andes é importante para o fornecimento de água para os habitantes que vivem próximo a ela? Se necessário, faça uma pesquisa.

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Transformações antrópicas

Leia a charge a seguir.

Charge de um adulto e uma criança, sentados em um sofá em uma sala, e um cachorro deitado no chão. As pessoas e o cachorro estão usando máscara de proteção com respirador, sobre o rosto. Em toda a sala há fumaça, e na janela ao fundo, indústrias com chaminés e carros liberando fumaça no ambiente. Na frente das pessoas há uma televisão com a imagem de uma paisagem com Sol, montanhas, árvores, vegetação, uma casa e um rio ao meio. A criança está apontando para a televisão e dizendo: 'Pai, eu quero morar naquele lugar!'.

SANTOS, Arionauro da Silva. Poluição do ar na cidade. Arionauro Cartuns, 2 jun. 2020. Disponível em: https://oeds.link/TfTOE0. Acesso em: 24 maio 2022.

Questão 9. Ícone atividade oral. Cite algumas diferenças entre o ambiente visto da janela da residência das personagens e o mostrado na televisão.

Questão 10. Ícone atividade oral. O que provocou as diferenças entre esses dois ambientes?

Questão 11. Ícone atividade oral. Em sua opinião, por que a criança deseja morar no local mostrado na televisão?

Algumas atividades praticadas pelo ser humano podem transformar os ambientes, interferindo na vida humana e de outras espécies. Entre essas atividades estão, por exemplo, o desmatamento e as queimadas. Além disso, a atividade industrial e a queima de combustíveis fósseis também provocam alterações ambientais.

Estudaremos a seguir algumas alterações causadas por certas atividades humanas nos ambientes e as possíveis consequências disso para os seres vivos.

A exploração inadequada de plantas, visando obter madeira para a confecção de móveis e a ampliação de áreas de cultivo de alimentos, por exemplo, são algumas das principais causas do desmatamento e das queimadas.

A retirada da vegetação pode levar à perda do ambiente natural de muitas espécies e de fontes de alimentos, por exemplo, ocasionando o deslocamento ou até a morte de diversas espécies de seres vivos.

Fotografia aérea. À esquerda, uma área de vegetação repleta de árvores; ao meio uma rodovia; e, à direita, uma área com campo e pouca vegetação.
Vista aérea da Floresta dos Tapajós conservada (à esquerda) e de área desmatada (à direita) para passagem de rodovia e cultivo de soja, no município de Belterra, PA, em 2019.

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Outra possível consequência da retirada da vegetação é a desertificação. Esse fenômeno se caracteriza pela degradação e pelo empobrecimento do solo, resultado de diversos fatores, como a retirada da vegetação, associada à exploração intensiva do solo sem o manejo adequado, à pouca ocorrência de chuvas, à baixa umidade do ar e à pouca retenção de água no solo.

Nessa situação, o solo se torna improdutivo, prejudicando os seres vivos dessas áreas e impossibilitando o cultivo dele.

Fotografia de uma área com solo de aspecto arenoso e ao fundo um pequeno relevo elevado com pouca vegetação.
Solo em processo de desertificação, no município de Manoel Viana, RS, em 2021.

Como abordado na charge da página anterior, as atividades industriais e o uso de veículos movidos a combustíveis fósseis, como a gasolina, liberam gases poluentes na atmosfera, que podem prejudicar os seres vivos, incluindo o ser humano, causando problemas respiratórios e intoxicações, por exemplo.

As queimadas, além de emitirem gases poluentes, resultam na perda de hábitat, ou seja, do local em que determinada espécie vive e se desenvolve, e pode causar a morte de vários seres vivos.

Glossário

Fotografia aérea de um foco de fumaça em uma área que está com o terreno na coloração preta e vegetação em volta.
Vista área de queimada no Pantanal, no município de Poconé, MT, em 2020.

A mineração é outra atividade humana capaz de causar diversas alterações no ambiente e, consequentemente, nos seres vivos que vivem no local, inclusive seres humanos. Essas alterações podem incluir a remoção da cobertura vegetal da área e de porções da crosta terrestre, bem como a adição de diversos resíduos tóxicos, que alteram as características dos componentes bióticos e abióticos dos ambientes. Além disso, essas alterações podem provocar a migração de seres vivos para outros locais ou até mesmo a morte deles.

Fotografia aérea de uma floresta com porções de área desmatada, solo à mostra e partes delas alagadas com água barrenta.
Vista aérea de mineração de ouro ilegal na floresta Amazônica, em 2019.

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Outra atividade humana que pode interferir nos ambientes é o tráfico de animais silvestres, os quais vivem na natureza e não devem ser domesticados, ou seja, criados pelo ser humano.

Glossário

Esse tipo de tráfico leva à captura indiscriminada de animais silvestres a fim de comercializá-los. Isso reduz a quantidade de indivíduos das populações, colocando em risco a sobrevivência de muitas espécies ou até mesmo eliminando-as do ambiente. Além disso, há também consequências indiretas, resultantes das interações entre os seres vivos. Nesse caso, a eliminação de indivíduos do ambiente pode representar a eliminação de fontes de alimento de outras espécies, que podem morrer por falta de alimento.

Traficar animais silvestres é crime previsto pela Lei nº 9.605 (Lei de Crimes Ambientais), criada em 12 de fevereiro de 1998.

A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promovem várias campanhas para combater o tráfico de animais silvestres e conscientizar a população sobre os prejuízos dessa prática ilegal.

Fotografia de um cenário de teatro de fantoche, com uma cortina vermelha na parte superior e nas laterais. Ao fundo há papéis coloridos representando montanhas, vegetação e o céu. No meio do cenário há uma mão com um boneco de um papagaio verde, e ao lado duas placas onde está escrito: 'O destino de muitos animais está em nossas mãos. Não compre animais silvestres. Não incentive o tráfico.'.
Cartaz da Renctas contra o tráfico de animais silvestres.

Por meio do respeito e da responsabilidade, somos capazes de agir de maneira correta, garantindo que as leis sejam cumpridas. Assim, essas atitudes nos convencem de que a compra de animais silvestres afeta esses e outros seres vivos, de modo que devemos recusar e denunciar o comércio ilegal dessas espécies.

Além do tráfico de animais silvestres, o ser humano pode provocar alterações nos ambientes e nas demais espécies de seres vivos por meio da introdução de uma espécie de ser vivo em um ambiente onde ela não é naturalmente encontrada, a chamada espécie exótica.

As espécies exóticas podem, por exemplo, competir por alimento e espaço com as espécies existentes naturalmente no local, podendo prejudicá-las ou até mesmo causar a sua extinção.

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Por exemplo, o javali é uma espécie encontrada naturalmente na Europa, na Ásia e no norte da África, trazida ao Brasil na década de 1960. Como o javali não apresenta predadores naturais no Brasil e se adaptou facilmente aos novos ambientes, essa espécie se espalhou pelo território, gerando prejuízos ambientais e econômicos, principalmente para pequenos agricultores e criadores de porcos. Isso porque esses animais comem e destroem as plantações e transmitem doença para o rebanho, como a peste suína, reduzindo a produtividade dos animais criados e, até mesmo, causando sua morte.

Fotografia de um javali em meio à vegetação. É um animal quadrúpede, com pelagem curta escura, cauda fina e focinho alongado.
Javali (Sus scrofa) no Pantanal, MT, em 2017.

Javali: pode atingir aproximadamente  2,4 m de comprimento.

Conservação do ambiente

Leia o trecho de reportagem a seguir.

[...]
Ao alinhar tecnologia com inovação, o agronegócio de Mato Grosso do Sul desponta com práticas que se preocupam socioambientalmente e garantem um futuro promissor para as novas gerações. Adotar condutas mais sustentáveis deixa de ser opção e passa a ser realidade para a conservação.
[...]

VIEGAS, Anderson et al. Caminhos sustentáveis: setores do agro apostam em práticas amigas do meio ambiente e alavancam economia. G1, 23 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/Q5zCDp. Acesso em: 24 maio 2022.

Questão 12. Ícone atividade oral. Em sua opinião, quais condutas podem ser consideradas mais sustentáveis em atividades agropecuárias e como elas podem contribuir para a conservação do ambiente?

Questão 13. Ícone atividade oral. Em sua opinião, como a tecnologia pode favorecer a conservação ambiental?

Com o passar dos anos, ocorreu um aumento na demanda por recursos naturais, como de água, de produção de alimentos na agricultura e na pecuária e de fabricação de produtos.

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O aumento na demanda e, consequentemente, na exploração dos recursos naturais tem provocado muitos prejuízos aos ambientes e aos seres vivos. Isso torna evidente a necessidade de haver novas tecnologias que atendam às demandas humanas de maneira aliada à conservação ambiental. A seguir, conheceremos algumas dessas tecnologias.

Os drones conseguem obter imagens de locais de difícil acesso, além de, em um curto espaço de tempo, percorrerem áreas que o ser humano demoraria dias para avaliar.

Esse tipo de drone fornece dados que podem ser utilizados pelos seres humanos para aperfeiçoar técnicas de cultivo do solo. Leia a seguir alguns desses aperfeiçoamentos.

  • Monitorar os processos de colheita da cultura.
  • Obter imagens de alta resolução da plantação, com as quais é possível analisar a proliferação de pragas agrícolas.
  • Aplicar produtos nas plantações de maneira mais precisa, evitando a pulverização em excesso, de maneira que reduza tanto o desperdício quanto a poluição do solo.

Assim, o uso dos drones na agricultura contribui para o aumento da produtividade e da qualidade dos produtos agrícolas, além de diminuir a degradação ambiental.

Esses equipamentos também são usados para monitorar desmatamentos ou queimadas. Para tais situações, as respectivas áreas também são monitoradas por satélites.

Pulverizar
: espalhar gotículas de um líquido por meio de um aparelho.
Fotografia de um drone sobrevoando uma área de vegetação há alguns metros do chão. O equipamento possui quatro hastes verticais de onde estão saindo sprays em direção à vegetação.
Drone pulverizando fertilizante em plantação de arroz.
Fotografia aérea de uma área com árvores, e no meio, uma área com vários troncos de árvore caídos.
Vista aérea de desmatamento ilegal no município de Mâncio Lima, AC, em 2021. Imagem obtida por um drone.

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No Brasil, existem centros relacionados ao Ibama, como o Centro de Monitoramento Ambiental (Cemam), que utilizam as imagens obtidas por satélites, fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para identificar focos de queimadas e áreas desmatadas no país, por exemplo.

Fotografia de satélite de parte da América do Sul, com a representação das linhas que indicam os limites geográficos entre os estados brasileiros e os países da América do Sul. Há símbolos coloridos principalmente sobre os estados do Mato Grosso, Amazonas, Rondônia e Pará.
Imagem de satélite, obtida pelo Inpe, mostrando região da Amazônia com focos de queimadas (símbolos coloridos sobre o mapa), em 2022.

Alguns pesquisadores utilizam equipamentos que monitoram animais por meio de satélites. Com esses aparelhos, é possível, por exemplo, localizar onde a espécie está e para onde ela se desloca e gerar imagens relacionadas ao seu papel no ambiente.

Essas informações auxiliam no estudo e na conservação das espécies de seres vivos, pois identificam possíveis ameaças, a fim de criar estratégias para conservá-las.

Fotografia de uma grande tartaruga marinha, de coloração escura, sobre a areia. Na região superior de seu casco há um equipamento retangular com uma antena, preso a alças que passam entre o pescoço e as nadadeiras dianteiras. Ao lado do animal há uma mulher, usando uma lanterna de cabeça, que está mexendo no equipamento sobre o casco da tartaruga.
Cientista instalando rastreador via satélite em tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Nesse caso, o objetivo do monitoramento era conhecer a rota de migração dessa tartaruga nos oceanos.

Tartaruga-de-couro: pode atingir aproximadamente 2  m de comprimento.

Atualmente, existem aplicativos de smartphones para identificar espécies de plantas e animais. Além de informar as características desses seres vivos, trata-se de um recurso que promove a interação das pessoas com o ambiente.

Fotografia de uma mão apontando um smartphone para uma planta. Na tela do aparelho, a imagem da planta e abaixo dela outras imagens de plantas com textos associados à elas.
Pessoa utilizando um aplicativo de smartphone para identificar espécie de planta.

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O tema é ...

Educação para o consumo

Consumo consciente

Em nosso cotidiano, consumimos vários produtos, como os alimentícios, os escolares e os de higiene. No entanto, comprá-los em excesso, além do que precisamos, caracteriza o consumismo.

Quanto mais produtos as pessoas consumirem, mais recursos serão extraídos do ambiente e mais resíduos serão gerados e descartados nele, causando impactos tanto ambientais quanto na saúde dos seres vivos, incluindo o ser humano.

Pensando nisso, é essencial nos conscientizarmos da necessidade de consumir de maneira responsável e consciente. Leia, a seguir, algumas atitudes que contribuem para isso.

Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Reflita: preciso mesmo comprar?

Antes de comprar um produto, pense no motivo que está levando você a adquiri-lo. Identifique se realmente ele é necessário ou se você está comprando apenas por modismo ou pelo prazer de adquirir algo.

Ilustração de dois adolescentes. Um está segurando um skate e o outro está ao lado de uma prateleira com tênis de diferentes cores.
Representação de adolescentes escolhendo tênis para comprar em uma loja.

O que comprar?

Avalie os impactos ambientais causados pela fabricação e pelo descarte desse produto.

Opte por mercadorias fabricadas com menos recursos do ambiente e que geram menos resíduos, como as que não têm embalagens plásticas, por exemplo.

Ilustração de uma criança segurando um carrinho de brinquedo sem embalagem em uma das mãos. Ao fundo, duas prateleiras com carrinhos, alguns deles estão dentro de embalagens que tem um material de cor vermelha na base e um envoltório transparente na parte de cima, enquanto outros carrinhos não possuem embalagem.
Representação de criança escolhendo entre um carrinho embalado e outro sem embalagem.

De quem não devo comprar?

Conheça a política ambiental da empresa responsável por fabricar os produtos que você consome. Certifique-se, por exemplo, de que a indústria explora apenas recursos naturais obtidos de maneira legal e adota medidas que evitam poluir o ambiente.

Ilustração de uma pessoa segurando um objeto retangular. Ao fundo há objetos em prateleiras, e à esquerda, um selo escrito 'Madeira legal'.
Representação de pessoa com um item produzido com matéria-prima legal.

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Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.

Conserte e reutilize

Se algum de seus produtos quebrar, tente consertá-lo ou peça para que um adulto tente fazer o conserto.

Em vez de descartar embalagens, reutilize-as para outras finalidades.

Ilustração de um adulto ao lado de uma criança que está segurando um porta-lápis. Ao lado do adulto há um balão de fala com a imagem do passo a passo da montagem do porta-lápis: uma lata de tomate, cola, papel para embrulhar e o porta-lápis pronto.
Representação de pessoas reutilizando uma embalagem como um porta-lápis.

Conserve o que tem

Cuide do que você compra. Mantenha o produto limpo e bem conservado, assim não precisará comprar outro por um bom tempo.

Ilustração de uma pessoa atrás de uma mesa, passando um pano e um objeto. Em cima da mesa, há um livro, um cubo mágico, uma peteca e um carrinho.
Representação de pessoa limpando brinquedos.

Como descartar?

Antes de descartar algum produto ainda em boas condições, verifique se alguém tem interesse em adquiri-lo. Se não for possível reaproveitá-lo, descarte-o corretamente nos coletores seletivos para que sejam encaminhados para a reciclagem.

Ilustração de um adulto e duas crianças próximos à lixeiras de coleta seletiva. Uma das crianças está jogando um pedaço de papel dentro da lixeira de cor azul, onde está escrito 'PAPEL'.
Representação de pessoas descartando corretamente resíduos sólidos para serem reciclados.

Agora, responda às questões a seguir em seu caderno.

1. Quais das práticas apresentadas você já adotou como hábito de consumo?

2. Liste em seu caderno maneiras de contribuir para a conservação do ambiente por meio de mudanças no seu modo de consumo.

3. Reflita se pessoas da sua família consomem de modo consciente. Explique sua resposta.

4. Ícone em grupo. Junte-se a quatro colegas para criarem um cartaz sobre atitudes que evitem o consumismo, que contribuem para economizar materiais e conservem o ambiente. Se possível, colem o cartaz em um ambiente comum da escola.

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Atividades

Faça as atividades no caderno.

1. Cite duas modificações antrópicas e suas consequências para o ambiente e os seres vivos que vivem nele.

2. A seguinte situação foi publicada em uma revista de divulgação científica.

Em 2015, na zona portuária de Santos, um aluno de Biologia fotografou um lagarto da espécie Anolis porcatus e publicou a imagem na rede social. O animal é de uma espécie originária de Cuba.

Fotografia de um lagarto em cima de um galho de árvore caído ao chão. O animal tem com corpo e cauda compridos e coloração predominantemente verde, com detalhes brancos e tens amarelos na cabeça.
Lagarto Anolis porcatus.

Lagarto: pode atingir aproximadamente 15  cm de comprimento.

Ao observar a foto, os pesquisadores não imaginavam que seria o primeiro registro desse animal na América do Sul, pois trata-se de uma espécie exótica.

a) Quais danos uma espécie exótica pode causar à fauna brasileira?

b) A descoberta relatada no texto foi oriunda de um post feito em uma rede social. Se você visualizasse a imagem desse lagarto de espécie exótica, acreditaria nas informações dessa postagem ou buscaria se inteirar melhor em outras fontes? Por quê?

3. Leia o trecho de reportagem a seguir.

Onça-pintada que teve patas queimadas e 80% do território arrasado se readapta à vida selvagem

[...]
Capturado em outubro de 2020 com ferimentos, a onça recebeu tratamento e foi solta na natureza em novembro. Um colar de GPS fornece sinais por satélite de sua localização de hora em hora. Ousado mantém uma rotina com a caça de capivaras, jacarés e animais aquáticos, o que mostra que sua dieta não foi tão afetada pelos incêndios. [...]

MENDES, Adriana. Onça-pintada que teve patas queimadas e 80% do território arrasado se readapta à vida selvagem. O Globo, 13 jun. 2021. Disponível em: https://oeds.link/kmjdI0. Acesso em: 25 maio 2022.

a) Converse com um colega sobre como a destruição dos ambientes naturais pode ameaçar a sobrevivência de seres vivos, como as onças-pintadas.

b) Qual é a importância dos monitoramentos, como o mencionado no texto, para conservar as espécies e o meio ambiente?

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O que eu estudei?

Faça as atividades em uma folha de papel avulsa.

1. Em uma folha de papel avulsa, faça um desenho que represente as condições necessárias para a vida na Terra. Em seguida, produza um texto que as explique.

Versão adaptada acessível

1. Cite quais são as condições necessárias para a vida na Terra. Em seguida, produza um texto que as explique.

2. Suponha que você ouviu alguém dizer que o efeito estufa é uma condição natural da Terra e que, portanto, a intensificação dele não resulta em nenhum prejuízo ao planeta e aos seres vivos. Escreva um texto com a explicação que você daria a essa pessoa sobre a importância do efeito estufa e os problemas causados pela intensificação desse fenômeno.

3. Elabore um esquema em uma folha de papel avulsa com desenhos e textos que expliquem como os ventos são formados.

Versão adaptada acessível

3. Considerando a pressão e a temperatura, explique como os ventos são formados.

4. Usando as palavras a seguir, elabore um texto sobre as erupções vulcânicas e suas consequências.

1. magma

2. crosta

3. câmara magmática

4. gases

5. lava

6. cinzas

7. ilhas e montanhas

8. alterações no ambiente

9. solos férteis

10. prejuízos

11. alerta das autoridades

5. Faça um texto explicando por que os eventos de vulcanismo, terremoto e tsunami apresentam rara chance de ocorrer no Brasil. Lembre-se de incluir em sua explicação as placas tectônicas.

6. Junte-se a quatro colegas para listarem as atividades humanas que modificam o ambiente. Em seguida, recorte-as e dobre-as para serem sorteadas. Cada integrante da equipe deve sortear uma atividade para produzir um texto sobre os respectivos impactos no meio ambiente. Ao final, todos deverão ler o que escreveram e montar um esquema com desenhos e textos acerca dos impactos abordados.

7. Com outros três colegas da turma, imaginem que vocês sejam donos de uma empresa de tecnologia voltada para a conservação do ambiente. Com base no que estudaram sobre o assunto, criem um produto para essa finalidade. Criem um desenho dele e expliquem sua importância, sua função e como usá-lo. Depois, apresentem essa tecnologia aos demais colegas.

8. Em 3 minutos, elabore um esquema relacionando-o aos conteúdos trabalhados nos capítulos 1 e 2 desta unidade. Em seguida, troque o esquema com um colega para que ele finalize seu esquema, e vice-versa. Ao final, ambos devem explicar os esquemas um para o outro.

Versão adaptada acessível

8. Elabore um pequeno texto relacionando os conteúdos trabalhados nos capítulos 1 e 2 desta unidade. Em seguida, compare seu texto com o de um colega e verifique e explique as diferenças entre eles.