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UNIDADE
1
O planeta Terra e seu satélite natural
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Ao observar com atenção a imagem, podemos notar rastros luminosos no céu, que representam o movimento aparente dos astros.
Nessa imagem, também podemos observar a ocorrência de um eclipse lunar, visto como um rastro mais intenso e avermelhado. A extremidade mais brilhante representa o momento posterior ao eclipse.
Para obter essa imagem, é utilizada uma técnica fotográfica de longa exposição. Nela, a câmera é posicionada sobre um tripé e o obturador, que controla a entrada de luz na câmera, é programado para ficar mais tempo aberto, possibilitando capturar diversas imagens e o movimento dos elementos do ambiente retratado.
Iniciando a conversa
1. Em sua opinião, a que se deve o movimento aparente dos astros no céu, como o representado na imagem?
2. Cite outra situação do cotidiano que permite identificar a ocorrência do processo mencionado na questão anterior.
3. A imagem mostra o registro de um fenômeno natural chamado eclipse lunar. Pense acerca dele e como ocorre. Em seguida, converse com um colega a respeito desse assunto. Depois, apresentem suas conclusões aos demais colegas de turma.
Respostas nas orientações ao professor.
Agora vamos estudar...
- a Lua;
- os satélites naturais;
- os eclipses;
- os movimentos da Terra;
- as estações do ano;
- o tempo e o clima;
- as alterações climáticas e o equilíbrio ambiental;
- a previsão do tempo.
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CAPÍTULO
1 Lua, o satélite natural da Terra
No dia 20 de julho de 1969, milhares de cidadãos do mundo acompanhavam pelo rádio ou pela televisão a chegada dos astronautas estadunidenses Neil Armstrong (1930-2012) e Edwin Eugene Aldrin (1930 -) à Lua. Esses foram os primeiros seres humanos a aterrissar nesse astro.
Questão 1. Ao chegar à Lua, uma das frases ditas por Armstrong foi: "Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade". Em sua opinião, o que Armstrong quis dizer com ela?
Professor, professora: Ao abordar a questão sobre a frase proferida por Neil Armstrong, comente com os alunos que o termo homem usado nela se refere ao ser humano e não ao gênero.
Resposta nas orientações ao professor.
Outras missões espaciais já tinham levado o ser humano ao espaço. Em 12 de abril de 1961, por exemplo, o astronauta russo Yuri Gagarin (1934-1968) chegou ao espaço. No entanto, a missão Apollo 11 foi a primeira a possibilitar que o ser humano pisasse em solo lunar. Ela ocorreu durante a Guerra Fria, período em que os Estados Unidos e a extinta União Soviética rivalizavam pela liderança política, econômica e militar mundial, por meio de investimentos tecnológicos e espaciais.
Após a missão Apollo 11, ocorreram outras que levaram o ser humano à Lua, sendo a última realizada em 1972.
Atualmente, uma nova missão, com novos objetivos, pretende enviar mais uma vez o ser humano à Lua. No entanto, antes que isso seja realizado, serão feitas missões não tripuladas para esse satélite natural.
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O Programa Artemis, da Agência Espacial Americana (Nasa), é o responsável pelos planos de enviar novamente o ser humano à Lua, com tecnologias mais avançadas que as existentes na década de 1960, a fim de explorar mais a superfície lunar. Esses estudos possibilitarão obter mais informações a respeito não apenas da Lua e de sua história, como também da origem e história evolutiva da Terra e do Universo.
Além disso, o Programa Artemis tem outros objetivos. Leia o trecho de reportagem a seguir.
Nasa adia a missão tripulada para a Lua para a partir de 2025
[...]
Segundo a Nasa, o programa Artemis incluirá a primeira mulher e a primeira pessoa negra a pisar na superfície do satélite natural da Terra. A agência quer construir uma presença sustentável na Lua e usar as lições aprendidas lá para desenvolver uma missão tripulada a Marte na década de 2030.
[...]
NASA adia a missão tripulada para a Lua para a partir de 2025. Correio Braziliense, 10 nov. 2021. Disponível em: https://oeds.link/ztqoZZ. Acesso em: 23 maio 2022.
Questão 2. Em sua opinião, qual é a importância do evento idealizado pela Nasa e citado no trecho da reportagem?
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é incentivar os alunos a opinar acerca das viagens espaciais e da importância desses eventos para o conhecimento do espaço e dos corpos celestes.
Questão 3. Converse com seus colegas sobre a importância de a primeira mulher e a primeira pessoa afrodescendente pisarem em solo lunar.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os alunos a conversar sobre a mensagem e a representatividade do fato de uma mulher e uma pessoa negra fazerem parte de uma missão tripulada à Lua e a importância de as mulheres também serem enviadas em missões espaciais e estarem presentes na Astronomia, bem como nas demais áreas da ciência e da sociedade.
Sugestões complementares
Assista ao filme Estrelas além do tempo.
Nele, podemos acompanhar o pioneirismo de mulheres negras trabalhando na Nasa. As contribuições dessas cientistas foram fundamentais para levar astronautas ao espaço e para expandir as possibilidades de exploração espacial em um período de intensa segregação racial nos Estados Unidos.
Estrelas além do tempo, de Theodore Melfi. Estados Unidos: Fox Film do Brasil, 2017 .
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Satélites naturais
Os satélites naturais são astros que não emitem luz própria e se movem ao redor de um corpo maior, por exemplo, um planeta.
Além da Terra, outros planetas do Sistema Solar têm satélites naturais, exceto Mercúrio e Vênus. Confira no quadro a seguir.
Planeta |
Satélites naturais |
---|---|
Marte |
2 |
Júpiter |
79 |
Saturno |
82 |
Urano |
27 |
Netuno |
14 |
Fonte de pesquisa: MOONS. Nasa. Disponível em: https://oeds.link/NCztDn. Acesso em: 4 jun. 2022.
Como mostrado no quadro, Júpiter tem 79 luas. As quatro maiores, e as primeiras a serem descobertas, são Calisto, Ganímedes, Europa e Io.
As duas luas de Marte, chamadas Phobos e Deimos, contêm muitas crateras e são cobertas de poeira e rochas soltas.
Representações com elementos não proporcionais entre si e sem proporção de distância entre os astros. Cores-fantasia.
Satélite natural da Terra
A Terra apresenta um único satélite natural, a Lua. A distância média entre o planeta Terra e seu satélite é de aproximadamente 384 mil quilômetros.
Lua: aproximadamente de diâmetro.
A atmosfera da Lua é rarefeita e sua superfície tem muitas montanhas e crateras. Por ser um satélite natural, a Lua não tem luz própria, ou seja, é um astro que reflete a luz solar.
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Assim como outros astros do Sistema Solar e do Universo, a Lua realiza movimentos de rotação e de translação. Esses movimentos, associados à posição em relação ao Sol e à Terra, por exemplo, resultam em eventos, alguns dos quais estudaremos nesta unidade.
O movimento de translação da Lua e a incidência de luz solar fazem o formato aparente da Lua no céu, visto da superfície da Terra, variar ao longo do ciclo lunar. De acordo com a aparência da face iluminada que observamos da superfície da Terra, podemos identificar quatro momentos específicos: lua nova, quarto crescente, lua cheia e quarto minguante. Analise a seguir.
Representação com elementos não proporcionais entre si e sem proporção de distância entre os astros. Cores-fantasia.
1. Quarto minguante: momento em que a face da Lua voltada para a Terra está parcialmente iluminada.
2. Lua nova: momento em que a face lunar voltada para a Terra não está iluminada diretamente pela luz solar.
3. Quarto crescente: assim como no quarto minguante, nesse momento do ciclo, a face da Lua voltada para a Terra está iluminada parcialmente pela luz solar.
4. Lua cheia: nesse momento, a face da Lua voltada para a Terra está totalmente iluminada pela luz solar.
Fonte de pesquisa: FASES da Lua. Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS). Disponível em: https://oeds.link/cip6pN. Acesso em: 4 jun. 2022.
A face da Lua voltada para a Terra é iluminada pelo Sol em diferentes proporções ao longo do ciclo lunar. Durante metade desse ciclo, a porção iluminada da Lua aumenta, caracterizando o chamado período crescente. Na outra metade do ciclo, a porção iluminada diminui, caracterizando o período minguante.
O tempo que a Lua leva para dar uma volta completa ao redor do seu próprio eixo é semelhante ao que ela leva para percorrer a órbita da Terra. Por isso, da superfície terrestre, observamos sempre a mesma face da Lua.
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Dependendo da localização do observador na superfície da Terra, o formato da porção iluminada da Lua voltada para a Terra pode ser diferente.
Por exemplo, uma pessoa que vive no hemisfério Sul, ao observar a Lua em quarto crescente, identificará uma imagem semelhante à letra C. Já uma pessoa que observa esse momento do ciclo lunar no hemisfério Norte identificará uma imagem semelhante à letra D. Confira a seguir.
Representação do formato aparente da porção iluminada da face da Lua voltada para a Terra, quando observada por uma pessoa no hemisfério Norte (A) e por uma pessoa no hemisfério Sul (B). Nessas imagens, os números indicam os momentos quarto crescente (1), lua cheia (2) e quarto minguante (3).
O formato aparente da porção iluminada da Lua, para um observador na superfície da Terra, se repete em intervalos de tempo regulares de aproximadamente 29 dias, ou seja, é um fenômeno periódico. Confira, no calendário a seguir, os diferentes aspectos da Lua no mês de junho de 2024.
Representação com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.
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Eclipses
Os eclipses sempre despertaram a curiosidade humana. Diversas explicações baseadas em mitologia foram elaboradas ao longo do tempo para tentar explicar esse fenômeno natural. No entanto, alguns estudiosos, como a chinesa Wang Zhenyi (1768-1797), não acreditavam que os eclipses eram resultado da ação de deuses e outros seres mitológicos; mas, sim, que podiam ser explicados com embasamento científico.
Para tentar explicar a ocorrência dos eclipses, Zhenyi criou um modelo, composto de uma lâmpada, um espelho e um globo, presos no teto por meio de cordas. Com esse modelo, Zhenyi demonstrou que o eclipse era resultado do posicionamento relativo entre Sol, Terra e Lua.
Atualmente, sabe-se que o eclipse é um fenômeno natural que se caracteriza pelo ocultamento total ou parcial de um astro, resultado da interposição de outro. Para compreender melhor essa definição, estudaremos com mais detalhes os dois tipos de eclipse, o lunar e o solar.
Eclipse lunar
Analise a imagem a seguir.
Representação com elementos não proporcionais entre si e sem proporção de distância entre os astros. Cores-fantasia.
Fonte de pesquisa: ECLIPSES. Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS). Disponível em: https://oeds.link/y4s9Ka. Acesso em: 4 jun. 2022.
Questão 4. Com base na imagem, explique, com suas palavras, a ocorrência do eclipse lunar.
Resposta: O objetivo desta questão é levar os alunos a analisar e interpretar a imagem, reconhecendo que o eclipse lunar ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, impedindo que a luz solar ilumine diretamente o satélite natural da Terra.
Ao responder à questão anterior, você deve ter citado que o eclipse lunar ocorre quando a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Nessa situação, a Lua se localiza na sombra projetada pela Terra, em uma posição que a Lua, ou parte dela, não recebe diretamente a luz solar. Por isso, nesse caso, não podemos observá-la no céu.
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Eclipse solar
Questão 5. A principal recomendação ao se observar um eclipse solar é que devemos proteger os olhos. Por que você acha que isso é importante?
Resposta nas orientações ao professor.
Agora, analise a imagem a seguir.
Representação com elementos não proporcionais entre si e sem proporção de distância entre os astros. Cores-fantasia.
Fonte de pesquisa: ECLIPSES. Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS). Disponível em: https://oeds.link/y4s9Ka. Acesso em: 4 jun. 2022.
O eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra. Nessa situação, parte da Terra fica sob a sombra projetada pela Lua. Essa sombra não atinge igualmente toda a superfície terrestre voltada para o Sol. Por isso, o eclipse solar é observável de maneiras distintas, a depender da região do planeta. Por exemplo, se uma pessoa estiver na área da Terra indicada por A, ela observará a Lua encobrir totalmente o Sol, presenciando o chamado eclipse solar total. Já quem estiver na área da Terra indicada pela letra B, observará a Lua encobrir parcialmente o Sol, presenciando o chamado eclipse solar parcial.
Os eclipses são eventos cíclicos, ou seja, que se repetem em um intervalo de tempo específico. Assim, a cada novo ciclo, os eclipses ocorrem novamente na mesma ordem que ocorreram no ciclo anterior. Dessa maneira, é possível prever quando ocorrerá um eclipse solar ou lunar.
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Cuidado!
Nunca observe diretamente um eclipse solar sem proteger os olhos, pois, durante esse fenômeno natural, parte da luz proveniente do Sol atinge a superfície da Terra. Assim, ao olharmos diretamente para essa estrela durante o eclipse, a luz solar causa danos aos olhos humanos de maneira irreversível, causando a perda parcial ou total da visão.
Professor, professora: Ao abordar com os alunos os cuidados ao observar o eclipse solar, explique-lhes que não devemos utilizar como meio de observação de um eclipse solar objetos como negativos fotográficos, radiografias e óculos escuros sem proteção UVA e UVB, por exemplo, pois nenhum deles é capaz de proteger os olhos contra a ação nociva dos raios solares.
Os eclipses na cultura dos povos antigos
Como citado anteriormente, muitas das explicações para a ocorrência dos eclipses eram baseadas em seres mitológicos, transmitidas ao longo das gerações por meio de lendas. Leia, a seguir, um exemplo desse tipo de explicação.
Para os povos nórdicos, um par de lobos, chamados Sköll e Hati, perseguia a Lua e o Sol no céu. No momento em que os lobos conseguiam chegar próximo do Sol e da Lua, eles davam mordidas nesses corpos celestes, originando os eclipses. Já para os chineses, o eclipse solar surgia após um dragão devorar o Sol, regurgitando-o depois de um tempo.
Embora o eclipse fosse considerado algo assustador por alguns povos, outros não o temiam e, inclusive, consideravam esse fenômeno como algo positivo. Esse é o caso dos povos Batammaliba, da África, por exemplo. Para eles, o eclipse lunar representava um conflito entre o Sol e a Lua, e o ser humano era o responsável por ajudar esses corpos celestes a resolver esse confronto. Para isso, os Batammaliba deveriam deixar de lado todos os conflitos e desafetos entre eles, dando o exemplo para o Sol e a Lua.
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O tema é ...
Diversidade cultural
Observação dos astros em diferentes culturas
Você já se perguntou quais foram os motivos que levaram e ainda levam os povos de diferentes culturas a observar o céu? Entre os interesses dos seres humanos pelos astros, destaca-se a necessidade de marcar o tempo. A maneira como as pessoas observam, estudam e representam os astros não é sempre a mesma, variando de acordo com a cultura de cada povo.
A seguir, vamos conhecer um pouco sobre a observação dos astros em diferentes culturas.
O calendário egípcio era determinado de acordo com a estrela Sirius. Quando ela se tornava visível no céu, antes do surgimento do Sol no horizonte, marcava-se o primeiro dia do ano. Esse acontecimento coincidia com o início do período de chuvas e, consequentemente, com as inundações do rio Nilo, evento importante para a agricultura. Para os egípcios, vários astros eram considerados deuses que influenciavam diretamente a vida das pessoas.
Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.
Os povos maias, que ocuparam áreas da América Central, como o México, foram especialistas na observação dos astros. Na cidade maia de Chichén Itzá, por exemplo, há construções que foram projetadas para identificar determinados dias do calendário maia, de acordo com a projeção das sombras. Entre essas construções há uma conhecida como El Castillo (O Castelo), ou Pirâmide de Kukulcán, que tem o formato de pirâmide e cujos degraus projetam uma sombra de formato alongado que se assemelha a uma serpente, exatamente nos dias dos equinócios✚.
Glossário
Toda vez que você encontrar essa indicação, procure o termo no glossário, que se encontra no final deste volume.
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A observação dos astros faz parte da cultura de vários povos indígenas brasileiros; um deles é o povo Tukano. Para eles, é comum as constelações serem nomeadas de acordo com a fauna local. Os Tukano costumam observar o horário do dia em que determinadas estrelas aparecem no horizonte para marcar o tempo. Além disso, eles associam as estrelas a eventos da natureza, como as enchentes dos rios, a época de amadurecimento de certos frutos e a reprodução de alguns animais. É dessa forma que eles reconhecem alguns processos cíclicos da natureza, importantes para a sua sobrevivência.
Representações com elementos não proporcionais entre si. Cores-fantasia.
Uma das construções humanas mais antigas relacionadas aos astros encontra-se na Inglaterra e se chama Stonehenge. De acordo com as pesquisas mais aceitas, a construção de Stonehenge foi finalizada há cerca de anos por povos que viviam na região. Acredita-se que as posições das rochas tenham sido cuidadosamente planejadas de modo que a rocha central se alinhasse com o surgimento do Sol no horizonte no solstício✚ de verão no hemisfério Norte, ou seja, no dia 21 de junho. Essa construção era destinada a rituais religiosos, além de ser usada para a marcação do tempo e para a observação dos astros.
Glossário
Agora, responda às questões a seguir em seu caderno.
1. Como os povos mencionados utilizavam os astros para marcar o tempo?
2. Além da marcação do tempo, qual é a importância da observação dos astros para os povos mencionados?
3. O conhecimento de um povo relaciona-se à sua cultura. Escreva um breve texto diferenciando o estudo dos astros pela ciência atual e aquele de diferentes culturas antigas.
Respostas e instruções nas orientações ao professor.
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Hora de investigar
Orientação para acessibilidade
Oriente os alunos a realizar a atividade em grupos de três integrantes, a dividir as tarefas de maneira equilibrada e a compartilhar e conversar sobre as observações que fizeram.
a) Explique como é possível investigar a ocorrência dos eclipses solar e lunar por meio de um modelo. Registre sua resposta no caderno.
Resposta nas orientações ao professor.
Materiais
- fio de arame de de comprimento
- fio de cobre de de comprimento
- fio de cobre de de comprimento
- 2 canudos
- tesoura com pontas arredondadas
- massa de modelar
- placa de poliestireno expandido de de lado
- lanterna
- régua
- alicate
Como proceder
A. Peça a um adulto que, com uma das mãos, segure firmemente o fio de arame. Utilizando o alicate, ele deverá fazer uma leve dobra a cerca de de uma de suas extremidades (I). Essa inclinação será uma representação do eixo imaginário de rotação da Terra.
Dica!
Não manuseie o alicate. Somente o adulto deverá realizar a etapa A.
B. A aproximadamente da extremidade na qual foi feita a dobra no fio de arame, enrole uma das pontas do fio de cobre de de comprimento (II). Meça da ponta enrolada e dobre a outra extremidade do fio de cobre, de maneira que forme uma angulação aproximada de (III).
C. Para dar mais firmeza à montagem, enrole o fio de cobre de (IV) no fio de arame, prendendo-o ao fio de cobre inicial.
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D. Coloque um canudo na extremidade do arame que não foi dobrada. Em seguida, corte o excesso do canudo e fixe a montagem no centro da placa de poliestireno expandido, mantendo o canudo em contato com a placa.
E. Corte o outro canudo em dois pedaços, um com cerca de e o outro com aproximadamente . Coloque o pedaço de canudo menor na extremidade livre do arame (V) e o pedaço de canudo maior na extremidade livre do fio de cobre (VI).
F. Com a massa de modelar, faça duas esferas de tamanhos diferentes, uma de aproximadamente de diâmetro, representando o planeta Terra, e outra com aproximadamente de diâmetro, para representar a Lua. No canudo que está no arame, fixe a esfera que representa o planeta Terra e, no canudo que está no fio de cobre, fixe a esfera que representa a Lua.
G. Na esfera que representa a Terra, faça uma marcação que represente a localização do Brasil.
H. Utilizando a lanterna, ilumine a esfera que representa o planeta Terra.
I. Peça a um colega que gire a esfera que representa o planeta Terra, simulando o movimento de rotação terrestre. Peça a ele que gire também a Lua, simulando o movimento de rotação desse satélite.
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J. Movimente a Lua de modo que ela permaneça entre a lanterna e a Terra e analise o modelo. Anote o que você percebeu.
K. Movimente a Lua de modo que ela permaneça atrás da Terra e repare no modelo. Anote o que foi percebido por você.
Dica!
Para uma melhor visualização, realize as etapas H, I, J e K em um ambiente com pouca iluminação.
Minhas observações
1. Qual astro do Sistema Solar a lanterna representa?
2. À medida que você simulou o movimento de rotação da Terra, o que aconteceu com o ponto que indicava a localização do Brasil? De que forma essa situação pode ser relacionada à ocorrência dos dias e das noites?
3. Descreva como ficou a incidência de luz sobre a esfera que representa a Terra ao realizar a etapa J. Qual fenômeno natural pode ser relacionado a essa representação dos astros?
4. Descreva como ficou a incidência de luz sobre a esfera que representa a Lua ao realizar a etapa K. Qual fenômeno natural pode ser relacionado a essa representação dos astros?
Respostas e instruções nas orientações ao professor.
Elaborando nossas conclusões
1. Junte-se a três colegas e elaborem, em folhas de papel avulsas, desenhos que representem o modelo e as observações da atividade realizada. Incluam textos explicativos para cada observação e uma conclusão. Em seguida, digitalizem as folhas de papel e produzam um material digital para ser divulgado aos demais colegas de turma e a outros membros da comunidade escolar, além de familiares.
Resposta e instruções nas orientações ao professor.
Vamos ampliar a investigação!
1. Junte-se a quatro colegas e proponham uma atividade prática de elaboração de um modelo para investigar a variação do formato aparente da face iluminada da Lua, voltada para a Terra, ao longo do ciclo lunar. Não se esqueçam de descrever os materiais necessários e os procedimentos a serem seguidos. Ao final, realizem a atividade, anotando as observações, e compartilhem com os demais colegas da turma.
Resposta e instruções nas orientações ao professor.
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Atividades
Faça as atividades no caderno.
1. Identifique o momento do ciclo lunar a que se refere cada uma das afirmativas (1 a 4). Em seguida, identifique a alternativa que contém a relação correta. Considere um observador na superfície do hemisfério Sul da Terra.
1. Toda a face da Lua voltada para a Terra encontra-se iluminada pela luz solar.
2. Apenas parte da face lunar voltada para a Terra se encontra iluminada pelo Sol. Esse momento precede a lua nova.
3. Apenas parte da face lunar voltada para a Terra se encontra iluminada pelo Sol. Esse momento precede a lua cheia.
4. Nenhuma porção da face da Lua voltada para a Terra encontra-se iluminada diretamente pela luz solar. Por isso, não visualizamos a Lua no céu nesse momento do ciclo.
a) 1 – lua nova; 2 – quarto minguante; 3 – quarto crescente; 4 – lua cheia.
b) 1 – lua cheia; 2 – quarto minguante; 3 – quarto crescente; 4 – lua nova.
c) 1 – quarto minguante; 2 – lua cheia; 3 – lua nova; 4 – quarto crescente.
d) 1 – lua cheia; 2 – quarto crescente; 3 – quarto minguante; 4 – lua nova.
Resposta: Alternativa b.
2. Uma maneira de acompanhar as mudanças na aparência da face iluminada da Lua durante seu ciclo é registrar diariamente o formato dessa face, quando observada da superfície da Terra.
Sendo assim, acompanhe o ciclo da Lua durante um mês. Para isso, elabore em seu caderno fichas de observação. Para cada dia de observação, utilize uma ficha, anotando a data e o horário de suas observações e representando o formato da porção iluminada da Lua vista da superfície da Terra.
Faça anotações sobre as condições do céu em cada noite de observação, enfatizando a presença ou ausência de nuvens, principalmente nos dias em que a observação da Lua não for possível. Ao final das observações, compare suas anotações com as dos colegas e responda às questões a seguir.
Representação não proporcional. Cores-fantasia.
a) As suas observações foram semelhantes às dos colegas? Relate suas conclusões.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam que as observações foram semelhantes, uma vez que eles e os colegas estavam observando a Lua em uma mesma região da Terra. É possível que alguns alunos não tenham realizado as observações exatamente nos mesmos dias e horários que os demais por causa da possibilidade de nuvens encobrindo esse astro.
b) Explique como seriam os formatos aparentes das porções iluminadas da Lua, caso você continuasse as observações ao longo de vários meses.
Resposta: Espera-se que os alunos concluam que os formatos aparentes das porções iluminadas seriam semelhantes aos registrados para essa atividade, pois o ciclo lunar se repete a cada 29 dias, aproximadamente.
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3. Analise a imagem e julgue as afirmativas como corretas ou incorretas. Depois, reescreva as afirmativas incorretas em seu caderno, corrigindo-as.
Professor, professora: A legenda da imagem não foi inserida para não comprometer a realização da atividade.
Representação com elementos não proporcionais entre si e sem proporção de distância entre os astros. Cores-fantasia.
Fonte de pesquisa: ECLIPSES. Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS). Disponível em: https://oeds.link/y4s9Ka. Acesso em: 4 jun. 2022.
a) Na região A, ocorre o eclipse solar parcial.
Resposta: Incorreta. Na região A, ocorre o eclipse solar total.
b) Na região B, ocorre o eclipse solar total.
Resposta: Incorreta. Na região B, ocorre o eclipse solar parcial.
c) O momento do ciclo lunar em que é possível observar o eclipse solar total é o da lua nova.
Resposta: Correta.
d) O momento do ciclo lunar em que é possível observar o eclipse solar é o de quarto crescente.
Resposta: Incorreta. O momento do ciclo lunar em que é possível observar o eclipse solar é o da lua nova.
4. Leia a manchete e pesquise sobre a história e os tipos de calendários para responder às questões.
História Hoje: Há 435 anos Calendário Gregoriano mudou a forma de contagem do tempo
Disponível em: https://oeds.link/sRKYAF. Acesso em: 4 jun. 2022.
a) Com base na pesquisa, por que o calendário gregoriano mudou a maneira de contagem do tempo?
Resposta nas orientações ao professor.
b) Atualmente, existem cerca de 40 calendários sendo utilizados no mundo. Eles podem ser divididos em três categorias: solares, lunares e lunissolares. Explique cada uma dessas categorias e classifique o calendário gregoriano em uma delas.
Resposta nas orientações ao professor.
c) Liste as principais diferenças existentes entre o calendário gregoriano e o calendário lunar.
Resposta nas orientações ao professor.