CAPÍTULO 18 A sociedade e as mudanças nas paisagens

A sociedade modifica constantemente as paisagens. Veja o exemplo mostrado nas fotos a seguir.

Fotografia em preto e branco. Vista de cima. No primeiro plano, cidade com prédios na orla de uma praia. Ao fundo, morros rochosos e o mar.
Paisagem do bairro e da praia de Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado em 1970.
Fotografia. Vista de cima. Cidade com muitos edifícios ao redor de uma baía. Ao fundo há morros rochosos.
Paisagem do bairro e da praia de Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado em 2020.
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Questão 1.

Quanto tempo se passou entre as duas fotos?

Questão 2.

O que mudou na paisagem dêsse lugar de uma época para outra? Que elementos se mantiveram? Quais elementos são novos? Descreva no caderno.

Questão 3.

Em sua opinião, quais motivos ocasionaram essas mudanças na cidade do Rio de Janeiro?

Quando identificamos as mudanças ocasionadas nas paisagens, desvendamos também como a sociedade organiza o espaço onde vive, de maneira a atender às necessidades existentes em cada época de sua história. Assim, compreendemos que essas mudanças são provocadas pêlo trabalho do ser humano em sociedade ao longo do tempo. Veja na página seguinte alguns exemplos de situações em que isso ocorre.

Prédios que eram utilizados para determinada atividade ganham uma nova função, passando por reformas e adaptações. Outros, ainda, podem ser demolidos para dar lugar a novas construções.

As imagens contidas nesta ou em outras páginas do livro foram utilizadas com objetivo exclusivamente didático, sem finalidade de promover marcas ou produtos.

Fotografia. Um casarão com escadas e na porta frontal e muitas janelas.
Antigo prédio que abrigava o presídio do município de Londrina, Paraná, construído na década de 1930. Após ser desativado, passou por restauração e hoje abriga a sêde de uma instituição privada. Atualmente, nesse local, atividades culturais e educacionais são ofertadas à comunidade, como vemos na foto de 2014.

Florestas são devastadas para dar lugar a áreas agrícolas que, por sua vez, podem ser ocupadas, em outras épocas, por loteamentos que darão origem a novos bairros de uma cidade.

Podemos observar a construção de novos bairros da cidade avançando em direção às áreas rurais, antes ocupadas por lavouras ou pastagens.

Fotografia. Vista de cima. Lotes de terreno cobertos por vegetação. Ao redor há quarteirões repletos de casas.
Na foto, observamos casas sendo construídas no município de Sapezal, Mato Grosso, em 2021.

Ruas que no passado eram estritamente residenciais ao longo dos anos se tornam o enderêço de lojas, escritórios, supermercados e outros tipos de estabelecimentos comerciais. Além disso, avenidas são abertas, assim como pontes e viadutos são construídos para melhorar o tráfego urbano e rural.

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Questão 4.

Você tem observado mudanças nas paisagens do lugar onde mora? Em sua opinião, por que as pessoas provocam essas transformações?

A sociedade muda e as paisagens também

Como vimos, as transformações promovidas pêla sociedade são visíveis nas paisagens. Essas transformações estão relacionadas ao crescimento das áreas urbanas, às mudanças nas atividades econômicas, ao desenvolvimento da tecnologia, aos diferentes modos de vida das pessoas, entre outros motivos.

Podemos perceber tais mudanças, por exemplo, no texto e na foto, que tratam do cotidiano da cidade de São Paulo em duas épocas diferentes.

O texto revela o cotidiano pacato das pessoas que viviam em São Paulo na década de 1910, na época uma cidade com aproximadamente 314 mil habitantes. Já a foto da página seguinte mostra características atuais da paisagem dessa mesma cidade, que se tornou o maior centro urbano brasileiro, com aproximadamente 12 milhões de habitantes. Leia o texto e observe a foto na página seguinte.

São Paulo em 1910

Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda mais, não fosse a invasão cada vez maior dos automóveis importados, circulando pêlas ruas da cidade; grossos tubos, situados nas laterais externas dos carros, desprendiam, em violentas explosões, gases e fumaça escura. Estridentes fonfons de buzinas, assustando os distraídos, abriam passagem para alguns deslumbrados motoristas que, em suas desabaladas carreiras, infringiam as regras de trânsito, muitas vezes chegando ao abuso de alcançar mais de 20 quilômetros à hora, velocidade permitida somente nas estradas. fóra êsse detalhe, o do trânsito, a cidade crescia mansamente. Não havia surgido ainda a febre dos edifícios altos; reticências Não existia rádio, e televisão, nem em sonhos. Não se curtia som em aparelhos de alta-fidelidade. Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela. Havia tempo para tudo, ninguém se afobava, ninguém andava depressa. reticências

GATTAI, Zélia. Anarquistas, graças a Deus. Rio de Janeiro: Record, 2000. página 23.

Capa de livro. Ao centro, o título: Anarquistas, graças a Deus. Zélia Gattai. Ao fundo, ilustração de casas, um cachorro ao lado de uma bola, ambos em tons de vermelho e amarelo.
Capa do livro Anarquistas, graças a Deus.

São Paulo em 2021

Fotografia. Vista de cima. Cidade com muitos edifícios e casas, entre elas há algumas árvores.
Paisagem da cidade de São Paulo, ésse pê, em 2021.
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Questão 5.

O que podemos perceber sôbre o cotidiano e as paisagens da cidade de São Paulo ao ler o texto e observar a foto?

Por meio do exemplo da cidade de São Paulo, podemos perceber que a realidade da sociedade brasileira mudou muito com o passar do tempo.

Se analisarmos um período maior da história do Brasil, verificaremos outras mudanças importantes na sociedade nos últimos 150 anos e como essas mudanças influenciaram a configuração das paisagens.

Até o final do século dezenove, por exemplo, a agricultura configurava-se como a base da economia brasileira, que produzia, sobretudo, cana-de-açúcar e café, utilizando-se do trabalho de pessoas escravizadas.

Fotografia em preto e branco. Algumas pessoas em uma área plana, espalhando grãos pelo chão com rodos. Ao fundo há morros cobertos por vegetação.
Pessoas escravizadas trabalhando na secagem dos grãos de café em terreiro no Vale do Paraíba, Rio de Janeiro, em 1882.

Já no início do século vinte, a urbanização e a atividade industrial no país ganharam impulso e a principal mão de obra passou a ser de trabalhadores livres, que recebiam salário em troca de sua atividade. Desde então, a economia do país passou a contar não apenas com a agricultura, mas também com a indústria, o comércio e os serviços.

Podemos concluir que, com o passar dos anos, houve muitas mudanças nas atividades econômicas nas fórmas de trabalho, nas tecnologias disponíveis, nos costumes, ou seja, no modo de vida, na maneira como a sociedade se relaciona com a natureza. dêsse modo, podemos afirmar que as transformações promovidas nos lugares são reflexos das mudanças que acontecem na sociedade e, por isso, podem ser observadas nas paisagens.

Fotografia. Pessoas trabalhando em uma linha de produção. Eles estão em pé em frente a uma esteira com produtos. Ao fundo há mais pessoas manuseando caixas.
Linha de produção de alto-falantes automotivos, em Presidente Prudente, São Paulo, em 2019.

Vivendo em área impróprias

     Ao longo do século passado, o Brasil passou por transformações econômicas e sociais muito significativas, como a mecanização do campo e o crescimento industrial nas cidades. Esses e outros fatores desencadearam um processo de urbanização acelerado, no qual muitas pessoas passaram a viver nas cidades, ocupando novos espaços e transformando as paisagens.

Sem o devido planejamento público, parte dessa população instalou-se principalmente nas áreas urbanas mais precárias, até mesmo naquelas inadequadas para habitações, como fundos de vales e encostas de morros.

Fotografia. Casas amontoadas na encosta de um morro coberto por vegetação. Há algumas árvores entre as casas.
Na foto, moradias construídas em áreas impróprias no Espírito Santo, na cidade de Vila Velha, em 2019.

O tema é reticências

Educação ambiental

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Ocupação urbana desordenada

De modo geral, as áreas mais carentes de infraestrutura não propiciam uma boa qualidade de vida à população. Grande parte de seus moradores não tem acesso à água tratada, coleta e tratamento de esgôto, coleta de lixo, serviço de correio, transporte ou iluminação. Além disso, a ocupação de terrenos muito íngremes contribui para a ocorrência de deslizamentos de terra, colocando em risco a vida dos moradores que vivem nessas áreas.

Observe nas imagens algumas dificuldades e os riscos que os moradores de encostas de morros das áreas mais carentes geralmente vivenciam.

Ilustração. Uma cidade. Da esquerda para direita: letra A, um homem recolhendo água em um rio que passa por um campo aberto, letra B, na margem oposta há lixo amontoado, na sequência, letra C, há casas agrupadas entre antenas e postes com fios. Há uma via entre as casas e à direita, letra D, morro com mais casas e um deslizamento com destroços. Há chuva caindo sobre o morro.

A.

Devido à falta de água tratada e encanada, alguns moradores optam por usar água de nascentes de rios ou pequenos cursos de água próximo de onde vivem. Embora pareça limpa, geralmente essa água não é própria para o consumo, pois pode estar contaminada pêlo despejo de esgôto doméstico e resíduos industriais.

Ilustração A. Destaque para o homem recolhendo água no rio.

B.

Muitos moradores despejam lixo e esgôto doméstico em lugares impróprios, pois não contam com saneamento básico. Esses despejos causam mau cheiro, atraem animais transmissores de doenças, além, é claro, de contaminar a água.

Ilustração B. Destaque para os sacos de lixo amontoados.

C.

A dificuldade de acesso, devido à inclinação do morro, à ocupação desordenada e à falta de ruas pavimentadas, dificulta a prestação de serviços de transporte e de correio, por exemplo.

Nessas áreas também há o perigo de moradores que arriscam a vida fazendo instalações irregulares para conseguir energia elétrica em suas casas.

Ilustração C. Casas agrupadas entre antenas e postes com fios. Há uma via entre as elas.

D.

Os terrenos mais íngremes e de onde a vegetação é retirada são mais suscetíveis a deslizamentos de terra.

Os deslizamentos acontecem principalmente por causa da retirada de vegetação para a construção de moradias, o que deixa o solo cada vez mais exposto à ação das águas das chuvas, que escoam rapidamente e carregam parte do solo instável. Grandes porções de solo encharcado deslizam encosta abaixo com grandes blocos de rocha, que acabam destruindo e soterrando casas.

Ilustração D. Morro com casas e um deslizamento com destroços. Há chuva caindo sobre o morro.
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1. Em sua opinião, as pessoas que vivem nessas áreas de risco têm qualidade de vida? Por quê?

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2. Em sua opinião, o que leva as pessoas a morar em lugares como esses?

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3. Podemos afirmar que os deslizamentos de terra estão entre os mais graves problemas que afetam a vida dos moradores de encostas de morros? Justifique sua resposta.

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4. Converse com o professor e com os colegas sôbre os problemas tratados e, juntos, discutam sôbre medidas que o govêrno pode tomar para melhorar a qualidade de vida da população que vive nessas áreas tão carentes.

As paisagens são transformadas em ritmos diferentes

As transformações que a natureza produz nas paisagens terrestres acontecem em ritmos diferentes.

Algumas transformações podem ocorrer de maneira repentina, a exemplo daquelas decorrentes de ações naturais, como a erupção de um vulcão, um terremoto ou a passagem de uma tempestade. Outras transformações naturais podem ocorrer lentamente, em processos que se estendem por milhões de anos. É o caso, por exemplo, da formação e do crescimento de uma floresta ou do desgaste de uma montanha pêla ação das chuvas e dos ventos.

As transformações causadas pêla natureza estão ocorrendo constantemente na superfície do nosso planeta, criando novas fórmas e deixando marcas nas paisagens.

Fotografia. Floresta na encosta de um morro. Há um caminho de terra no primeiro plano.
As florestas levam muitos anos para se formar, como a floresta de pinheiros, conhecidos como coníferas, em Aspen, nos Estados Unidos, em 2019.

O mesmo ocorre com as transformações promovidas pêla ação humana. Nossa sociedade, ao longo de sua história, tem promovido algumas transformações lentas e outras muito rápidas nas paisagens terrestres. Veja os exemplos a seguir.

Fotografia. Uma colheitadeira passando por uma plantação e despejando a colheita na caçamba de um caminhão que está ao lado.
A colheita de uma lavoura é um exemplo de alteração da paisagem em ritmo rápido, como vemos na foto do município de Pederneiras, São Paulo, em 2020.
Fotografia. Vista de cima. Vias entre vegetação e rios que passam por uma cidade com muitos edifícios.
Muitos anos se passaram para que pudéssemos observar uma paisagem de uma grande cidade, como na cidade de Recife, Pernambuco, em 2020.

Geografia e História

As paisagens nos documentos históricos

Fotos antigas podem ser utilizadas como documentos históricos para reconstituir a história dos lugares e das pessoas. As fotos permitem verificar como eram os elementos de uma paisagem no passado e, se forem comparadas com uma paisagem atual, também possibilitam identificar os elementos remanescentes, isto é, aqueles que restaram. dêsse modo, é possível perceber o que mudou no lugar e o que permaneceu sem transformações. Observe o exemplo a seguir.

Fotografia em preto e branco. Viaduto com um bondinho e algumas pessoas. Abaixo dele há árvores e casas.
A foto foi tirada em 1892 e mostra a paisagem dos arredores do Viaduto do Chá, no centro da cidade de São Paulo, capital do estado.
Fotografia. Viaduto com palmeiras e outras árvores, há pessoas caminhando e ao fundo uma construção ampla com muitas janelas. Ao redor há edifícios. Abaixo, um pátio com uma viatura e árvores.
Nesta foto, de 2019, avistamos os grandes edifícios que compõem a paisagem atual dos arredores do Viaduto do Chá, na cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, assim como um maior movimento de pedestres e automóveis.

1. Compare as fotos anteriores e descreva, no caderno, as principais transformações que ocorreram nessa paisagem de uma época para a outra.

As fotos antigas não são o único recurso disponível para resgatarmos historicamente as transformações ocorridas na paisagem de um lugar. Podemos recorrer a outros documentos históricos, como pinturas em telas, textos de jornais e de revistas de épocas passadas, filmes e documentários antigos.

O texto a seguir, publicado em um jornal de 21 de novembro de 1888, traz informações sôbre a construção do Viaduto do Chá, em São Paulo.

     Há poucos dias foi iniciado o processo de desapropriação dos edifícios particulares, cujos terrenos são necessários ao viaducto que se trata de construir para ligar a rua Direita à rua do Barão de Itapetininga.

     [...]

     Se o seu immediato effeito hade ser o do facilitar as communicações entre o centro da cidade e os importantes bairros do Chá, Consolação, Santa Cecília e parte de Santa Ephigenia, a principal de suas vantagens, parece-nos, será a de augmentar consideravelmente a área própria para a edificação predial a pequena distância da cidade, pois é sabido quão grande é a falta de casás em suas sercanias e quão elevados são hoje os alugueis.

     [...]

VIADUCTO do Chá. O Estado de sem Paulo, São Paulo, página 2, 21 novembro 1888. Disponível em: https://oeds.link/ixG6dR. Acesso em: 17 março 2022.

  1. Realize a atividade a seguir.
    1. Leve para a sala de aula uma ou mais fotos antigas que retratem a paisagem do lugar onde você vive.
    2. Depois, identifique os lugares mostrados em cada uma das imagens. Com a ajuda do professor, verifique as mudanças ocorridas nos lugares mostrados nas fotos.
    3. Em seguida, elabore no caderno um texto relacionando às mudanças identificadas. Mostre as fotos e leia seu texto para a turma. Depois, com os colegas e o professor, monte um mural com essas informações.
Versão adaptada acessível
  1. Leve para a sala de aula uma ou mais fotos antigas que retratem a paisagem do lugar onde você vive.
  2. Depois, junte-se a um colega e identifiquem os lugares mostrados em cada uma das imagens. Com a ajuda do professor, verifiquem as mudanças ocorridas nos lugares mostrados nas fotos.
  3. Em seguida, elabore um texto relacionando as mudanças identificadas. Mostre as fotos e apresente seu texto para a turma. Depois, com os colegas e o professor, montem um mural com essas informações.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Organizando os conhecimentos

  1. Ao identificarmos as transformações realizadas pêlas pessoas nas paisagens, o que conseguimos desvendar sôbre a sociedade e o espaço onde elas vivem?
  2. Escreva alguns exemplos de como a sociedade modifica as paisagens.
  3. Cite um exemplo de transformação da paisagem do lugar onde você mora. Essa transformação foi causada por elementos da natureza ou pêla ação humana? Explique.

Aprofundando os conhecimentos

4. Os cartuns são desenhos que retratam aspectos do cotidiano das pessoas e comumente transmitem uma mensagem de humor. Observe o cartum desta página.

Cartum em preto e branco. Cidade com edifícios e duas vias em sentidos diferentes repletas de carros parados. Ao lado delas há uma árvore com balão de pensamento, imaginando ela mesma ao lado de gado pastando com casas ao fundo, junto ao céu com nuvens e o sol.

SANTIAGO. Ninguém é de ferro. Pôrto Alegre: L&PM, 1993. página 11.

Agora, responda às questões a seguir.

  1. O que mudou na paisagem do lugar, de acôrdo com as recordações da árvore?
  2. A árvore do cartum é uma marca, ou seja, um vestígio de como era a paisagem do lugar no passado? Explique.

5. As imagens a seguir retratam a paisagem de um mesmo lugar em épocas diferentes. Observe-as com atenção.

A.

Pintura. Um terreno ao centro, onde há pessoas, carroças e casas, cercado por morros com árvores. Atrás, há dutos em duas colunas de arcos sobrepostas. Ao fundo há morros.
Arcos da Carioca ou Grande aqueduto no Rio de Janeiro, desenhada por William Alexander, em 1792, e gravada por Thomas Medland, em 1806. A obra representa uma vista do aqueduto, também conhecido como Arcos da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro, érre jóta, no final do século dezoito e início do século dezenove.

B.

Fotografia em preto e branco. Vista de cima. Muitas casas amontoadas. Entre elas há dutos em duas colunas de arcos sobrepostas. Ao fundo, morro com mais casas.
O Aqueduto da Carioca e o Morro de Santa Teresa, de Vítor Frond, 1858. O artista francês fotografou, em preto e branco, uma vista do aqueduto da Lapa em meados do século dezenove.

C.

Fotografia. Vista de cima. Praça com um jardim com diversas árvores. Ao lado há dutos em duas colunas de arcos sobrepostas. E ao fundo, edifícios.
Vista da região dos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, érre jóta, em 2019.

Agora, comparando as imagens apresentadas, escreva um texto em seu caderno explicando quais foram as principais transformações ocorridas na paisagem carioca dos Arcos da Lapa, desde o final do século dezoito até o início do século vinte e um.