CAPÍTULO 7 Economia e desenvolvimento

No passado, algumas teorias sugeriam que o desenvolvimento dos países estava relacionado somente ao crescimento de sua economia. Essa é uma ideia equivocada, pois o crescimento econômico de um país não é capaz de promover, por si só, o seu desenvolvimento. Veja o caso do Brasil nas informações a seguir.

Países

PIB (em bilhões US$) 2020

Renda per capita (em US$) 2020

IDH 2019

Posição no ranking do IDH (no mundo) 2019

Finlândia

261

49.161

0,949

11º

Portugal

332

22.195

0,864

38º

Uruguai

75

15.519

0,817

55º

Costa Rica

100

12.202

0,810

62º

México

2.306

8.432

0,779

74º

Brasil

1.608

6.815

0,765

84º

Fontes de pesquisa: penúdi. Relatório do Desenvolvimento Humano 2020. Disponível em: https://oeds.link/cK96K1. THE World Bank. World Development Indicators. Disponível em: https://oeds.link/TaCm8p. Acessos em: 14 julho 2022.

Analisando os dados anteriores, é possível observar que, apesar de o Brasil ser uma das maiores economias do planeta, com um Píbi de aproximadamente 1,6 trilhão de dólares, êle ocupa apenas a 84ª posição no í dê agá do mundo, ficando atrás de países como México e Costa Rica, que apresentam um Píbi inferior ao do nosso país. Podemos concluir, então, que o crescimento econômico nem sempre proporciona o desenvolvimento.

Em países como o Brasil, o que ocorre é a ausência ou mesmo a deficiência de programas públicos que invistam parte da riqueza gerada no país em melhorias nas condições de vida de seus habitantes, como na construção de escolas, moradias, hospitais e obras de infraestrutura e saneamento básico.

No entanto, o crescimento econômico é importante para o desenvolvimento. Na verdade, sem crescimento econômico por um longo período, torna-se muito difícil o avanço do desenvolvimento, já que a renda, cada vez mais escassa, deixa de financiar as políticas públicas.

Fotografia. Vista aérea. Casas amontoadas em um terreno com um desnível e ruas sem pavimentação. Há árvores entre elas e um terreno com lixo.
Moradias precárias construídas na cidade de Londrina, Paraná, em 2021.

As raízes históricas do subdesenvolvimento

Ícone 'Ciências Humanas em foco'.

Para podermos entender as diferenças nas condições de desenvolvimento dos países, precisamos buscar suas origens históricas.

Entre os séculos dezesseis e vinte, as nações europeias exerceram forte dominação sóbre algumas áreas dos continentes americano, africano e asiático, com a exploração de suas riquezas. Nesse período, os territórios chamados coloniais permaneceram submetidos ao contrôle e aos interêssis das metrópoles colonizadorasglossário europeias. Veja as imagens desta página, que retratam algumas dessas condições.

Pintura. Pessoas negras trabalhando no curso de um rio com cachoeiras. Elas realizam diferentes atividades no rio e carregando fardos sobre suas cabeças. Há um homem branco erguendo seu chapéu à esquerda. Ao fundo há um morro com árvores.
Representação de Johann Moritz Rugendas, no século dezenove, do trabalho de escravizados africanos em minas de ouro na região de Ouro Preto, Minas Gerais.
Fotografia em preto e branco. Pessoas negras trabalhando em uma plantação de café. Eles estão com os corpos inclinados para frente, abaixados em direção as plantas. Há alguns homens brancos em pé entre eles, observando. Ao fundo, árvores.
Africanos escravizados trabalhando em lavoura de café em Camarões, África, em meados do século vinte.

Domínio colonial entre os séculos dezesseis e vinte

Observe o mapa a seguir que mostra a extensão dos domínios coloniais mantidos pêlas metrópoles europeias na América, na África e na Ásia entre os séculos dezesseis e vinte.

Domínios coloniais europeus entre os séculos dezesseis e vinte

Mapa. Domínios coloniais europeus entre os séculos 16 e 20. Nações colonizadoras. Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Portugal, todos na Europa. Domínios coloniais. Alemães: leste e sudoeste da África. Belgas: Congo. Espanhóis: sul da América do Norte com México, toda a América Central e norte, oeste e porção sul da América do Sul, com: Venezuela, Colômbia, Peru, Chile, noroeste da África e Filipinas. Franceses: porção norte ao oeste da África com Marrocos, Argélia e região ao sudeste da Ásia. Holandeses: Indonésia. Ingleses: norte e leste da América do Norte com Canadá, Guiana, nordeste, oeste e sul da África, sul da Ásia com Índia, Indonésia e Austrália. Italianos: norte e leste da África com Etiópia. Portugueses: costa leste da América do Sul com Brasil. No canto superior direito, mapa destacando a região descrita e na parte inferior esquerda, a escala: 2.260 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: LACOSTE, Yves. Atlas 2000. Paris: Nathan, 1999. página quinze.

Para garantir o contrôle de suas colônias e visando à exploração das riquezas nessas terras, como ouro, prata, madeira, especiariasglossário e produtos agrícolas, os colonizadores europeus exerceram um intenso domínio sôbre os povos e as terras conquistadas, escravizando e dizimando populações nativas. É o que ocorreu, por exemplo, com os povos indígenas que habitavam as terras que atualmente pertencem ao Brasil.

Os períodos da exploração colonial

A exploração colonial ocorreu em épocas diferentes em cada região do planeta. Na América, essa exploração teve início no século dezesseis com os portugueses e espanhóis. Na África e na Ásia, a colonização ocorreu mais tarde, nos séculos dezenove e vinte, pelos portugueses, espanhóis, ingleses, franceses, alemães, belgas, italianos, entre outros, e por isso é chamada de neocolonialismo, também conhecida como imperialismo.

Para que serviu a exploração colonial?

A exploração colonial serviu para o enriquecimento das nações europeias; no entanto, para as colônias, representou a perda de suas riquezas. Com isso, nesses períodos, estabeleceu-se uma relação desigual de trocas comerciais entre metrópoles e colônias. As metrópoles forneciam produtos manufaturados às suas colônias (tecidos, ferramentas e louças), enquanto as colônias forneciam riquezas minerais (ouro e prata), matérias-primas agrícolas (açúcar e especiarias), madeira, entre outros produtos primários que as metrópoles comercializavam na Europa obtendo grandes lucros. Observe a imagem a seguir.

Xilogravura em preto e branco. Uma praia repleta de árvores com homens trabalhando. Eles cortam e carregam os troncos das árvores. No mar há embarcações a velas.
No Brasil, a exploração colonial teve início no século dezesseis com a extração do pau-brasil. A xilogravura de frei André Thévet ilustra o córte e o embarque da madeira. Essa ilustração faz parte da obra La Cosmographie Universelle d’André Thévet, publicada em 1575, em Paris. Extração de pau-brasil, 1575. Biblioteca Nacional da França, Paris.

A organização da produção nas colônias estava baseada nos interêssis externos (das metrópoles), o que não possibilitou o desenvolvimento de uma economia interna articulada. Embora, com o passar do tempo, o comércio mundial tenha se modificado e adquirido novas características, grande parte dos países subdesenvolvidos ainda continua dependente dos aspectos econômico e tecnológico.

dêsse modo, podemos concluir que o estágio de desenvolvimento dos países pode ter suas raízes no processo histórico de dominação e exploração que algumas nações promoveram sôbre outros povos e seus territórios.

Ícone 'Atividade oral'.

Questão 1.

Com base no que foi apresentado neste capítulo, contextualize o Brasil em relação à exploração colonial europeia. Converse sôbre isso com os colegas.

Governo e desenvolvimento

O subdesenvolvimento também decorre de fatores internos relacionados às elites dominantes de cada país. Essas elites formaram-se com o próprio processo de colonização e, em troca de privilégios, como a posse de terras e o contrôle de minas, elas defendiam os interêssis das metrópoles, garantindo a exploração sôbre os domínios coloniais.

Quando as colônias se tornaram independentes, essas classes dominantes, também conhecidas como oligarquiasglossário , ocuparam o poder político, fazendo prevalecer seus interêssis e privilégios para enriquecer cada vez mais.

Em muitos países, essas elites se mantiveram no poder com a instalação de governos extremamente autoritários e antidemocráticos, instituídos por golpes militaresglossário ou conflitos armados. Isso explica, historicamente, o fato de grande parte dos países subdesenvolvidos terem convivido ou ainda conviverem com regimes e estruturas democráticas frágeis e pouco consolidadas, com longas e violentas guerras civis, que agravam ainda mais as condições de vida da população.

Além disso, em muitos dêsses países, elites e governos corruptos tomam em benefício próprio boa parte das verbas que deveriam ser investidas, por exemplo, na ampliação dos serviços de saúde e educação, para melhorar a qualidade de vida da população em geral.

Fotografia. Barracas dispostas em uma área ampla aberta, com solo de terra. Há pessoas entre elas e ao fundo, árvores.
Parte da população que vive no Quênia sofre com os constantes conflitos armados envolvendo diferentes grupos políticos. Na foto, é possível observar um acampamento de quenianos refugiados, em 2018.

Questão 2.

Converse com os colegas sôbre o que poderia ser feito por países para transformar suas estruturas políticas e promover o fortalecimento da democracia.

O tema é reticências

Saúde

A aids no mundo

A aidsglossário é uma síndrome presente tanto em países desenvolvidos quanto em países subdesenvolvidos. No entanto, as condições de pobreza em que vive grande parte da população dos países subdesenvolvidos, associadas à precariedade dos sistemas de saúde e à falta de hospitais e de campanhas preventivas de doenças, têm contribuído para a propagação de grandes epidemias nesse grupo de países.

A seguir, vamos conhecer um pouco mais sôbre a aids e analisar alguns dados de sua presença no mundo.

O vírus agá í vê, causador da aids, ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo vulnerável a várias doenças. Uma infecção mais grave ou um simples resfriado tem o tratamento prejudicado com a ação do agá í vê.

Ilustração. Um vaso sanguíneo com círculos vermelhos e um vírus verde, de formato circular com diversas hastes.

Embora tenha se espalhado pêlo mundo, a aids pode ser evitada por meio da conscientização da população sôbre a importância da prevenção. Porém, infelizmente, o número de portadores da doença ainda é crescente em várias regiões do planeta. Atualmente, grande parte das pessoas infectadas pêlo vírus agá í vê vive na África Subsaarianaglossário , região que concentra vários dos países subdesenvolvidos mais pobres do mundo.

Gráfico. INFECTADOS COM H I V (2020). 26 milhões de pessoas na África Subsaariana. 38 milhões de pessoas no mundo. Ao lado, uma fita vermelha em laço indicando os valores.

Fonte de pesquisa: United Nations. World Population Prospects Tiu taussand end nainetin. Disponível em: https://oeds.link/KouLeJ. Acesso em: 30 junho 2022.

920 mil pessoas viviam com agá í vê no Brasil, em 2019.

13 mil casos novos de infectados pêlo agá í vê no Brasil, em 2021.

Esquema. Ilustração do mapa do Brasil com pessoas sobre ele, e as informações. 920 MIL PESSOAS e 13 MIL CASOS NOVOS.

Casos de aids nas regiões brasileiras (2021)

Gráfico. Casos de aids nas regiões brasileiras (2021). Sudeste: 33 por cento. Nordeste: 27 por cento. Sul: 17 por cento. Norte: 14 por cento. Centro-Oeste: 9 por cento.

As infecções pêlo agá í vê entre rapazes e moças de 15 a 24 anos cresceram aproximadamente 58% entre 2012 e 2021.

Ilustração. Um homem e uma mulher parados lado a lado. A mulher possui cabelos castanhos médios, presos, usa camiseta e saia, o homem possui cabelos pretos, curtos, camisa e calça.

Fontes de pesquisa dos dados das páginas 80 e 81: Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2021. Disponível em: https://oeds.link/c8l3qa Ministério da Saúde. Indicadores e Dados Básicos do HIV/AIDS nos Municípios Brasileiros. Disponível em: https://oeds.link/nhMrMX. Acessos em: 14 julho 2022.

  1. Por que os países subdesenvolvidos são mais suscetíveis a epidemias como a de agá í vê?
  2. Conhecer as informações sôbre essa síndrome é suficiente para evitar sua transmissão? Por quê?
  3. Uma das principais fórmas de transmissão do agá í vê é por meio do contato sexual. Para evitá-la, o uso de preservativos é fundamental. No entanto, apesar das campanhas de prevenção, vimos que o índice de contágio pêlo agá í vê entre os jovens brasileiros continua crescendo. Em sua opinião, por que isso acontece?
  4. A desigualdade econômica em um país resulta na má qualidade de vida de parte de sua população. Certas doenças tropicais que atingem a população dos países mais pobres, como a malária e a dengue, muitas vezes são negligenciadas pêla indústria farmacêutica, que não tem interêsse em investir em pesquisa de possíveis tratamentos. Essas doenças, que não recebem atenção suficiente da medicina, são chamadas de “doenças negligenciadas”. Organizem-se em grupos para pesquisar o assunto. Cada grupo deverá abordar uma doença negligenciada, descobrindo suas características e em quais regiões e de que fórma ela atinge as populações mais pobres. Depois, apresentem aos outros grupos as informações coletadas.

Geografia em representações

Infográfico

Ao longo das páginas dêste livro e também em vários outros materiais, como revistas e jornais, você pôde verificar a presença de textos, fotos, ilustrações, mapas e gráficos. Isso acontece porque podemos representar uma informação de diferentes maneiras, ou seja, utilizando diferentes recursos visuais.

Um recurso visual muito utilizado para representar informações é o infográfico: uma fórma de apresentação de informações que geralmente integra elementos gráficos, como fotos, mapas, gráficos, dados estatísticos e textos sintéticos. De modo geral, os infográficos buscam apresentar as informações de modo contextualizado e atrativo para o leitor. Vamos ver um exemplo.

O Analfabetismo

O analfabetismo e o analfabetismo funcional são uma realidade preocupante no Brasil. O analfabeto funcional é aquele que tem dificuldades para interpretar o que lê ou para expressar melhor suas ideias, portanto, êle lê e escreve mal. Para combater essas deficiências, é necessário desenvolver o hábito de ler livros, jornais, revistas, blogs e sites na internet.

Gráfico. Educação no Brasil. Taxa de analfabetismo no Brasil (2019). Norte: 8 por cento. Nordeste: 14 por cento. Sudeste: 3 por cento. Sul: 3 por cento. Centro-Oeste: 5 por cento. Ao lado de cada informação há um mapa da região citada. Gráfico. Analfabetismo Funcional (2012-2019). 2012: 18 por cento. 2019: 14 por cento. Gráfico. Matrículas na Educação Básica (2020). Pública: 81 por cento. Particular: 19 por cento. O gráfico está em uma folha de papel com um sinal de checagem e com uma caneta ao lado.

Educação e desenvolvimento

Quando o assunto é o desenvolvimento de um país, um fator fundamental a ser considerado é a educação. Um país que investe em educação tem maiores chances de ter uma população mais qualificada para o mercado de trabalho e de ainda desenvolver áreas, como ciência e pesquisa tecnológica.

No Brasil, houve uma melhoria na educação, conforme podemos perceber ao observar o infográfico a seguir. Apesar disso, nosso país ainda apresenta graves problemas relacionados a essa área. O infográfico mostra alguns dêsses problemas.

Trecho manuscrito: No ano de 2020, 30,6 por cento dos jovens não concluíram o ensino médio até os 19 anos. Ao lado a ilustração de um capelo.
Quase um terço dos jovens do país não chegam nesse patamar.
Trecho manuscrito: No mesmo ano, 17,6 por cento das crianças e jovens não concluíram o ensino fundamental até os 16 anos. Ao lado, ilustração de duas folhas enroladas e amarradas com uma fita.
Quase um quinto das crianças e quase metade dos jovens do país não chegam nesse patamar.
Trecho manuscrito: Em 2020, 99,4  por cento das crianças e jovens estavam na escola. Ao lado, ilustração de um lápis enrolado.
êsse número era de 48% em 1970. Realmente, demos um salto no atendimento escolar dos 6 aos 14 anos, mas ainda temos, aproximadamente, 641 mil crianças e jovens fóra da escola.

Fontes de pesquisa: Méqui. Censo da Educação Básica 2020. Disponível em: https://oeds.link/qnFmhn.

í bê gê É. Sistema í bê gê É de Recuperação Automática. Disponível em: https://oeds.link/upnJ1q Todos pêla Educação. Disponível em: https://oeds.link/jTWvc6. Acessos em: 14 julho 2022.

Em muitas ocasiões, precisamos ser persistentes para atingir nossos objetivos. Por meio da persistência nos estudos, você conseguirá melhorar seu rendimento escolar. Além disso, ter autoconhecimento, ou seja, conhecer suas próprias capacidades, limitações e emoções, torna mais fácil atingir objetivos almejados.

  1. Qual é o principal tema abordado no infográfico?
  2. Quais recursos gráficos o infográfico utilizou?
  3. Pesquise em livros, revistas e na internet outro infográfico. Depois, mostre-o aos colegas e explique qual o tema abordado e os recursos utilizados.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Organizando os conhecimentos

  1. O subdesenvolvimento de alguns países tem origens históricas. Explique essas origens de acôrdo com o que você aprendeu.
  2. Caracterize as trocas comerciais, em escala mundial, realizadas durante o período colonial. Qual era o papel das metrópoles e das colônias?
  3. O que foi o chamado neocolonialismo?
  4. Além das origens históricas externas, o subdesenvolvimento também está ligado a problemas internos. Explique como problemas interferem no desenvolvimento de um país.

Aprofundando os conhecimentos

5. Compare os valores do Píbi e do í dê agá dos países apresentados a seguir.

País

PIB (em bilhões US$) 2020

IDH
2019

Islândia

19

0,949

Eslovênia

77

0,917

Índia

8.443

0,645

Egito

1.223

0,703

África do Sul

680

0,709

Equador

182

0,759

Costa Rica

100

0,810

Cabo Verde

3

0,665

Fontes de pesquisa: penúdi. Relatório do Desenvolvimento Humano 2020. Disponível em: https://oeds.link/cK96K1. THE World Bank. World Development Indicators. Disponível em: https://oeds.link/TaCm8p. Acessos em: 14 julho 2022.

  1. Nessa tabela, quais países se destacam como as três maiores economias?
  2. E quais países apresentam os três í dê agá (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixos?
  3. De acôrdo com os dados e com o que você estudou, podemos dizer que o IDH de um país varia necessariamente de acôrdo com o tamanho de sua economia? Justifique a sua resposta com base na seguinte afirmação:

O crescimento econômico nem sempre é sinônimo de desenvolvimento.

6. A foto retrata uma das características mais marcantes do subdesenvolvimento. Identifique qual é e explique-a.

Fotografia. Casas coloridas sobrepostas na margem de um rio.
Bairro carente na cidade de Mumbai, Índia, em 2019.

7. A cólera é uma doença causada pêla bactéria Vibrio cholerae, que, ao infectar o intestino de uma pessoa, provoca diarreia e vômitos, que podem levar à morte por desidratação intensa. Observe a seguir o planisfério que mostra os casos de cólera no mundo.

Casos de cólera no mundo (2017)

Mapa. Casos de cólera no mundo (2017). Número de casos de cólera. Acima de 6.000: República Democrática do Congo e outros países no oeste da África, Índia e outro país no sul da Ásia. Entre 500 e 6.000: países no sul da Ásia, no oeste e sudeste da África. Abaixo de 500: Estados Unidos, Canadá, México, Venezuela, Chile, países no sul e leste da Ásia, países no oeste, leste e sul da África e Austrália. Dado não registrado: Restante dos países do globo. No canto superior esquerdo, a rosa dos ventos e no canto inferior direito, a escala: 1735 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: WHO. Weekly epidemiological record. Disponível em: https://oeds.link/JUkBVe. Acesso em: 15 julho 2022.

  1. De acôrdo com o mapa quais regiões do planeta apresentam maior número de casos de cólera?
  2. Que relação podemos estabelecer entre a cólera e as condições de saúde da população?

Glossário

Metrópole colonizadora
: nação que entre os séculos dezesseis e vinte estabelecia colônias em outros locais do mundo, com o intuito de ampliar seus domínios territoriais e explorar riquezas.
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Especiarias
: produtos de origem vegetal, como pimenta, cravo-da-índia, gengibre, noz-moscada e canela, usados para dar sabor e aroma aos pratos culinários. Eram comercializadas entre o Oriente e o Ocidente e bastante disputadas pelos colonizadores, por causa da sua importância no preparo e na conservação de alimentos e também por seu uso medicinal.
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Oligarquia
: regime político controlado por um pequeno grupo de pessoas, geralmente pertencentes a um mesmo partido político.
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Golpe militar
: estratégia política autoritária, apoiada pêlas fôrças Armadas, que transgride a Constituição adotada no país com o objetivo de tomar o poder.
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Aids
: em português, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. É causada pêlo HIV, um vírus que ataca o sistema imunológico, diminuindo a resistência do corpo, deixando-o vulnerável a doenças.
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África Subsaariana
: grupo de países localizados ao sul do deserto do Saara. Na África Subsaariana vive cêrca de 81% da população africana.
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