CAPÍTULO 14 Imperialismo e geopolítica: a Europa no mundo

Entre o início do século dezenove e o comêço do século vinte, a Europa se manteve no centro do poder econômico mundial, exercendo grande hegemoniaglossário em relação ao resto do mundo. Fatores como o acelerado crescimento econômico e a adoção de uma política territorial expansionista contribuíram diretamente para a supremacia dos grandes impérios europeus.

No plano econômico, as principais potências econômicas europeias da época estavam na vanguarda do desenvolvimento industrial, respondendo por praticamente metade da produção industrial mundial. Inglaterra, França e Alemanha eram os países mais industrializados do mundo, onde a atividade se expandia rapidamente pêlo continente, sobretudo ao redor das regiões mineradoras de carvão. As grandes reservas carboníferas foram fundamentais para impulsionar o desenvolvimento das indústrias durante o século dezenove (confira na imagem a seguir).

As nações europeias também dominavam o comércio mundial, controlando os principais portos e rotas marítimas, além de concentrar grande parte dos bancos e dos investimentos em nível mundial. Na época, os ingleses, em especial, eram considerados os “banqueiros” do mundo.

Pintura. Diversos barcos atracados em frente a uma cidade com construções e um porto com mais barcos ancorados.
Esta imagem, produzida por Willian Daniel, retrata um Pôrto movimentado em Londres, Inglaterra, durante o século dezenove, entre os anos de 1803 e 1808.

O domínio de territórios coloniais

No âmbito geopolítico, as principais potências econômicas da Europa também trataram de expandir e consolidar seus domínios territoriais pêlo mundo, como fórma de obter riquezas e garantir o acesso às fontes de matérias-primas necessárias para suprir o crescente avanço de suas produções industriais.

Para isso, essas potências promoveram a ocupação do continente africano e de extensas áreas do continente asiático. A tomada da África, ou partilha, como também ficou conhecida, foi feita por meio de um acôrdo selado na Conferência de Berlim, na Alemanha, assinado em 1885.

No continente asiático, por sua vez, os ingleses detinham o pleno contrôle das Índias, enquanto os franceses e os holandeses controlavam extensas áreas no Sudeste Asiático, e a Rússia expandia seus domínios sôbre a Sibéria e a Ásia Central. As terras da Oceania também foram tomadas por europeus, principalmente ingleses, holandeses, belgas e espanhóis.

O mapa a seguir mostra os principais domínios coloniais em poder das nações europeias entre o final do século dezenove e o início do século vinte.

Principais impérios coloniais do século dezenove e início do século vinte

Mapa. Principais impérios coloniais do século 19 e início do século 20. Nações colonizadoras: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Portugal. Domínios coloniais: Alemães: oeste, leste e sudoeste da África. Belgas: Congo, Início da colonização: 1908. Data da independência: 1960. Espanhóis: México, Início da colonização: 1519. Data da independência: 1821. Venezuela, Início da colonização: 1527. Data da independência: 1821. Colômbia, Início da colonização: 1536. Data da independência: 1819. Peru, Início da colonização: 1532. Data da independência: 1821. Chile, Início da colonização: 1561. Data da independência: 1818. Filipinas, Início da colonização: 1521. Data da independência: 1948. Franceses: Marrocos, Início da colonização: 1912. Data da independência: 1956. Argélia, Início da colonização: 1830. Data da independência: 1962, países no norte da África e sul da Ásia. Holandeses: Ilhas no sudeste da Ásia. Ingleses: Canadá, Início da colonização: 1534. Data da independência: 1836. Nigéria, Início da colonização: 1861. Data da independência: 1960. África do Sul, Início da colonização: 1814. Data da independência: 1910. Índia, Início da colonização: 1764. Data da independência: 1947. Austrália, Início da colonização: 1770. Data da independência: 1901. Italianos: Etiópia, Início da colonização: 1935. Data da independência: 1941. Portugueses: Brasil, Início da colonização: 1522. Data da independência: 1822. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala: 2400 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: , íve (organizador). Atlas 2000. Paris: Nathan, 1999. página quinze.

Questão 1.

Identifique no mapa os domínios territoriais conquistados pêlas potências europeias na África, na Ásia, na Oceania e na América.

A conquista de territórios coloniais foi assegurada pêla superioridade bélica das potências europeias. De posse de armas mais poderosas (fuzis, metralhadoras, granadas etcétera), os conquistadores europeus dominaram as populações locais e reprimiram, com extrema violência, qualquer tentativa de libertação promovida por movimentos de resistência. Em alguns casos, populações nativas inteiras que habitavam essas terras foram dizimadas pêla fôrça dos conquistadores europeus. Confira na imagem a seguir.

Desenho em preto e branco. Uma batalha com pessoas montadas em cavalos empunhado lanças e espadas. Eles correm em direção a homens que estão à pé com escudos, que correm subindo um morro.
O desenho, produzido por durên, retrata o confronto entre nativos africanos e europeus durante o século dezenove.

A dominação cultural

A conquista de territórios serviu para promover a dominação cultural dos europeus pêlo mundo. Com isso, os colonizadores impuseram sua cultura, com seus valores morais e éticos, assim como seus idiomas. Em muitas regiões da Ásia e da África, por exemplo, tornaram obrigatório o ensino de suas línguas.

O imperialismo, como ficou conhecido êsse período histórico marcado pêla ocupação e pêla exploração mais efetiva dos continentes africano e asiático, ampliou a hegemonia econômica dos países europeus e serviu para propagar o chamado eurocentrismo, ou seja, uma visão de mundo na qual a Europa é colocada como “modêlo” de sociedade, reforçando uma suposta superioridade dos povos europeus, de sua cultura, de suas línguas e de seu desenvolvimento econômico e tecnológico sôbre os demais povos do mundo.

Com a disseminação dessa visão eurocêntrica, o imperialismo europeu também fortaleceu a ideia de um mundo dividido entre Ocidente (tendo a Europa como centro) e Oriente (formado por povos com sociedades e culturas muito distintas).

Europa: territórios e fronteiras em movimento

A hegemonia exercida pelos países europeus durou até as primeiras décadas do século vinte, quando o continente foi abalado por dois grandes conflitos: a Primeira Guerra (1914-1918) e a Segunda Grande Guerra (1939-1945). Assim, as economias mais prósperas da Europa, como França, Inglaterra e Alemanha, foram duramente devastadas, resultando em enormes perdas humanas e grande destruição nas cidades e no campo. Com o continente em ruínas, a economia mundial passou a ser disputada pêla ascensão de duas novas superpotências: os Estados Unidos (capitalista) e a antiga União Soviética (socialista).

Além da derrocada econômica, os conflitos mundiais ocasionaram grandes mudanças no desenho das fronteiras europeias.

Os mapas desta página mostram a divisão político-territorial da Europa em dois momentos históricos.

Europa (1937)

Mapa. Europa (1937). Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia, União Soviética (parte europeia), Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Turquia (parte europeia), Azerbaijão, Geórgia, Armênia, Chipre, Grécia, Albânia, Iugoslávia, Áustria, Liechtenstein, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Andorra, Mônaco, Espanha, Portugal, San Marino, Itália, Irlanda, Reino Unido e Luxemburgo. No canto inferior esquerdo, mapa de localização, planisfério destacando a região descrita. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala: 525 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: FERREIRA, Graça Maria. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. edição São Paulo: Moderna, 2013. página 90.

Europa (2018)

Mapa. Europa (2018). Islândia, Irlanda, Reino Unido, Portugal, Espanha, França, Andorra, Mônaco, Suíça, San Marino, Itália, Liechtenstein, Áustria, Luxemburgo, Alemanha, Bélgica, Holanda, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro, Sérvia, Romênia, Macedônia, Albânia, Bulgária, Turquia (parte europeia), Moldávia, Ucrânia, Polônia, Rússia (parte europeia), Belarus, Lituânia, Letônia, Estônia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão. À direita, mapa de localização, planisfério destacando a região descrita. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala:  510 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: ATLAS geográfico escolar. 8. edição Rio de Janeiro: í bê gê É, 2018. página 43.

Questão 2.

Analisando os dois mapas da página anterior, percebemos que a Europa passou por importantes mudanças político-territoriais. Quais países tornaram-se independentes? E quais países foram desfeitos?

Como verificamos nos mapas da página anterior, os limites territoriais que separam os países podem ser alterados de uma época para outra.

Ao longo do século passado, por exemplo, alguns países europeus ampliaram seus domínios territoriais e outros perderam parte dos territórios. Nesse mesmo período, surgiram alguns países e outros desapareceram. Assim, entendemos que a configuração territorial dos países e seus limites estão em constante mudança. limites, na maioria das vezes, são estabelecidos por acôrdos fronteiriços assinados de fórma pacífica. No entanto, em muitos outros casos, os limites são definidos após guerras e conflitos.

Nas últimas décadas, principalmente, as mudanças ocorridas podem ser creditadas, sobretudo, aos conflitos nacionalistas e separatistas, que reivindicam a criação de Estados soberanos e independentes.

movimentos deram origem, por exemplo, aos sangrentos conflitos que assolaram a península dos Bálcãsglossário no início da década de 1990 e provocaram a fragmentação da Iugoslávia e a criação das repúblicas da Sérvia, Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina (mapa a seguir). êles também foram responsáveis pêlo desmembramento, de maneira pacífica, da Macedônia e da antiga Tchecoslováquia – dividida em dois novos países, a República Tcheca e a Eslováquia – em 1991, assim como de Montenegro em 2006.

Península dos Bálcãs – fronteiras na atualidade (2021)

Mapa. Península dos Bálcãs – fronteiras na atualidade (2021). Moldávia, Romênia, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Kosovo, Macedônia, Albânia, Grécia e Bulgária com os Montes Bálcãs. Na parte inferior, à esquerda, mapa de localização, planisfério destacando a região descrita, à direita, à rosa dos ventos e a escala: 160 quilômetros por centímetro. Apesar de Kosovo ter declarado independência em 2018 e de acordos terem sido feitos em 2021 para amenizar os conflitos fronteiriços, em 2022 ainda não era reconhecido como um país autônomo.

Fonte de pesquisa: ATLAS geográfico escolar. 8. edição Rio de Janeiro: í bê gê É, 2018. página 43.

O cenário geopolítico atual

As transformações ocorridas no cenário geopolítico internacional têm ocasionado uma constante redefinição das fronteiras entre os países do mundo.

Entre as importantes transformações geopolíticas ocorridas nas últimas décadas, podemos citar a derrocada do socialismo e o fim da União Soviética, no final da década de 1980 e início da década de 1990. Tais acontecimentos deflagraram processos de independência que levaram à fragmentação do território soviético e à criação de novos Estados, que mudaram o traçado do mapa político no Léste da Europa e na Ásia.

O fim da União Soviética provocou grandes alterações no cenário geopolítico mundial, marcado atualmente pêlo predomínio do capitalismo em nível mundial e também pêla existência de três principais centros ou polos de poder econômico: Estados Unidos, União Europeia e Japão.

Mais recentemente, contudo, outras potências econômicas regionais também se destacam nesse cenário internacional, entre elas a China, segunda maior economia mundial, e também as chamadas economias emergentes, como o Brasil, a Índia e os Tigres Asiáticos (assuntos que estudaremos na unidade 7).

Confira o mapa a seguir, que mostra o atual cenário geopolítico mundial.

Cenário geopolítico atual

Mapa. Cenário geopolítico atual. Principais polos de poder e suas zonas de influência: Estados Unidos e sua área de influência: continente americano. União Europeia e sua área de influência: Europa e África. Japão e sua área de influência: sudeste asiático e Oceania. Potência mundial em ascensão: China. Grandes conjuntos econômicos: América do Norte, Europa, Japão e países que formam Tigres Asiáticos. Economias emergentes: Brasil, Rússia, África do Sul, China, Índia e países que formam Tigres Asiáticos. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala:  2230 quilômetros por centímetro.

Fontes de pesquisa: SIMIELLI, Maria Elena Ramos. Geoatlas. 35. edição São Paulo: Ática, 2019. página 42. GIRARDI, Gisele; ROSA, Jussara Vaz. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: éfe tê dê, 2016. página 175.

Geografia em representações

Projeções cartográficas: o mundo visto de maneiras diferentes

As diferenças entre as projeções cartográficas podem variar de acôrdo com o interêsse e a intenção dos cartógrafos, ou até mesmo com a finalidade com que êles desejam representar a superfície terrestre. Vamos analisar um exemplo disso.

A representação a seguir mostra a superfície do nosso planeta vista na projeção cilíndrica, elaborada pêlo cartógrafo alemão píters.

Projeção de píters

Mapa. Projeção de Peters. Mostrando os continentes com um alongamento vertical, os seguintes países estão demarcados: Canadá, Estados Unidos, Brasil, França, Argélia, África do Sul, Arábia Saudita, Rússia, China, Japão e Austrália. No canto inferior esquerdo, a rosa dos ventos, à direita, a escala: 2980 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: ATLAS geográfico escolar. oitava edição Rio de Janeiro: í bê gê É, 2018. página 21.

1. Compare a projeção cilíndrica de Peters com a projeção, também cilíndrica, do cartógrafo belga guerárdus Mêrcator, na unidade 1, página 19. Escreva no caderno quais são as principais diferenças entre essas projeções.

Ao comparar a projeção de píters com a de Mêrcator, podemos perceber que, apesar de ambas serem elaboradas com base em projeções cilíndricas, elas apresentam diferenças significativas, sobretudo quanto à fórma e ao tamanho das áreas representadas.

A projeção de Mêrcator foi desenvolvida em 1569, com o propósito de servir, principalmente, à navegação. Naquela época, os europeus se lançavam à conquista de novas terras, sendo necessário, para isso, mapas que pudessem orientar melhor os navegadores.

Contudo, Mêrcator acabou representando a Europa em posição privilegiada, no centro do mundo e em tamanho bem maior se comparada com a África e a América, por exemplo.

Na década de 1970, píters tentou corrigir as distorções apresentadas na projeção de Mêrcator elaborando uma projeção que retratou de maneira mais fiel e correta o tamanho das áreas representadas. No entanto, ao corrigir essas distorções, píters acabou distorcendo a fórma dos continentes. Em sua projeção, as áreas representadas próximo à linha do Equador aparecem alongadas no sentido norte-sul, enquanto as regiões próximas aos polos aparecem alongadas no sentido Léste-oeste.

As imagens a seguir ilustram as diferenças entre as projeções de Mêrcator e de píters.

Projeção de Mêrcator

Mapa. Projeção de Mercator. Mapa da Groelândia, em tamanho maior, ao lado, a informação: Groenlândia 2,2 milhões de quilômetros quadrados. No canto superior direito, a rosa dos ventos e no canto inferior esquerdo, à escala: 1.565 quilômetros por centímetro. Mapa. Projeção de Mercator. Mapa da América do Sul, com a informação: América do Sul 17,8 milhões de quilômetros quadrados. No canto inferior esquerdo, a rosa dos ventos e a escala: 1460 quilômetros por centímetro.
Na projeção de Mêrcator, as áreas mais próximas dos polos são as que mais apresentam distorções. A Groenlândia, por exemplo, localizada próximo ao polo Norte, parece ter o mesmo tamanho da América do Sul. Porém, na realidade, a América do Sul é aproximadamente oito vezes maior que a Groenlândia.

Fonte de pesquisa: ATLAS geográfico escolar. oitava edição Rio de Janeiro: í bê gê É, 2018. página 21.

Projeção de píters

Mapa. Projeção de Peters. Mapa da América do Sul alongada verticalmente. Ao lado, a informação: América do Sul 17,8 milhões de quilômetros quadrados. No canto superior esquerdo, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala: 1800 quilômetros por centímetro. Mapa. Projeção de Peters. Mapa da Groenlândia achatada. Ao lado, a informação: Groenlândia 2,2 milhões de quilômetros quadrados. No canto inferior direito, a rosa dos ventos. No canto inferior esquerdo, a escala: 1760 quilômetros por centímetro.
A projeção de Peters mostra o tamanho e a proporção das áreas representadas com mais precisão. Nela, a Groenlândia aparece bem menor que a América do Sul. Porém, devido às distorções na forma das áreas representadas, a medida do território sul-americano no sentido norte-sul aparece com mais que o dobro da medida leste-oeste, quando, na realidade, a medida norte-sul é 46% maior que a leste-oeste.

Fonte de pesquisa: ATLAS geográfico escolar. oitava edição Rio de Janeiro: í bê gê É, 2018. página 21.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Organizando os conhecimentos

  1. Que fatores contribuíram para a hegemonia exercida pêlas nações europeias entre o início do século dezenove e o comêço do século vinte?
  2. De que maneira as potências econômicas europeias expandiram seus domínios territoriais pêlo mundo? Com qual objetivo essa expansão foi realizada?
  3. Explique o que foi o imperialismo.
  4. De acôrdo com o que você estudou, explique os principais motivos que levaram a Europa a perder sua hegemonia econômica no século vinte.
  5. Caracterize o cenário geopolítico atual, destacando os três principais polos de poder mundial.

Aprofundando os conhecimentos

6. O mapa mostra a redefinição política dos territórios e das fronteiras internacionais, provocada pêlo fim da União Soviética. Analise-o e, depois, responda às questões propostas.

Ex-União Soviética 1990

Mapa. Ex-União Soviética 1990. 
Limite da ex-União Soviética: abrangendo Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Turcomenistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Cazaquistão e Rússia. No canto superior esquerdo, mapa de localização, planisfério destacando a região descrita. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala: 715 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: scálzarêto, Reinaldo; MAGNOLI, Demétrio. Atlas geopolítica. São Paulo: Scipione, 1998. página 56.

  1. Descreva, no caderno, as principais mudanças político-territoriais ocorridas com o fim da União Soviética.
  2. Identifique quais foram os novos países criados com a queda do império soviético.
  3. Localize também os três países bálticos da ex-u érre ésse ésse que não pertencem à sei.
  1. Compare atentamente a representação do continente africano na projeção de píters e na projeção de Mêrcator. Depois, responda no caderno à questão a seguir.

O continente africano tem a mesma fórma e tamanho (área) em ambas as projeções? Explique.

Projeção de píters

Mapa. Projeção de Peters. 
Mostrando o território africano alongado verticalmente. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala: 1930 quilômetros por centímetro.

Projeção de Mêrcator

Mapa. Projeção de Mercator. 
Mostrando o território africano. No canto superior direito, a rosa dos ventos e na parte inferior, a escala: 1550 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa dos mapas: ATLAS geográfico escolar. oitava edição Rio de Janeiro: í bê gê É, 2018. página 2123.

8. Existe uma grande variedade de projeções cartográficas. Algumas delas apresentam fórmas curiosas e inusitadas. Observe alguns exemplos a seguir.

Projeção Tetraédrica de Gregório

Mapa. Projeção Tetraédrica de Gregório. 
Os continentes mostrados em um formato de estrela.

Fonte de pesquisa: GOODE’S World Atlas. 23. edição níu iórque: , 2017. página dezessete.

Projeção Homóloga Interrompida de

Mapa. Projeção Homóloga Interrompida de Goode. 
Mostrando os continentes em um formado irregular com três estruturas distintas.

Fonte de pesquisa: , Yves. Atlas 2000. Paris: Nathan, 1999. página 143.

  1. Qual das projeções cartográficas apresentadas mais lhe chamou a atenção? Por quê?
  2. Observe essas projeções e identifique a localização aproximada do território brasileiro em cada uma delas.
  3. Pesquise outros tipos de projeções pouco comuns em atlas, livros, revistas e também na internet. Se possível, traga essas representações para a sala de aula e apresente-as aos colegas.

Glossário

Hegemonia
: supremacia ou superioridade; influência preponderante que um país exerce sôbre os demais.
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Península dos Bálcãs
: região histórica e geográfica localizada no sudeste do continente europeu. O nome vem dos montes Bálcãs, um conjunto de montanhas que se estende do Léste da Bulgária ao oeste da Sérvia.
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