CAPÍTULO 15 O Império Romano em crise
Na época em que atingiu sua maior extensão, no século dois, o Império Romano passou a ter dificuldades para manter seus territórios e para obter novas conquistas. Teve início, então, um período de crise motivada por fatores políticos, econômicos, militares e culturais.
Como a sociedade romana estava baseada no trabalho escravo, o fim das guerras de conquista afetou profundamente a economia do Império, uma vez que a escravização de pessoas ocorria principalmente entre os povos derrotados nesses combates.
Um número menor de pessoas escravizadas significava redução no número de trabalhadores, aprofundando a crise econômica que afetava diversos setores da sociedade romana. Houve, por exemplo, queda na produção agrícola e, consequentemente, elevação do preço de muitas mercadorias.
Para tentar controlar a situação, o govêrno tornou-se cada vez mais autoritário e aumentou os impostos, o que provocou grande insatisfação popular.
A ruralização
A crise econômica reduziu as atividades urbanas, como o artesanato e o comércio. Assim, a falta de oportunidades de trabalho nas cidades levou parte da população urbana a viver nas áreas rurais, gerando um processo que ficou conhecido como ruralização.
O contato com outros povos
Com o agravamento da crise no século três, o govêrno romano teve dificuldades em pagar os soldados do exército para que vigiassem as fronteiras do Império.
Nesse contexto, os povos que viviam nas regiões de fronteira, principalmente germânicos, originários do norte e do Léste da Europa, passaram a migrar para as regiões que faziam parte do Império, em busca de terras férteis e de melhores condições de vida. O exército romano começou então a aceitar a participação de germânicos, até mesmo em postos de comando.
A divisão do Império
Os governantes romanos tentaram de diversas maneiras contornar a crise. Assim, em 330, o imperador Constantino transferiu a capital do Império para a cidade de Bizâncio, que passou a se chamar Constantinopla.
Em busca de uma administração mais eficiente, em 395, o governante Teodósio dividiu os territórios imperiais em duas partes: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. No entanto, a intensificação das migrações dos povos germânicos, provocada pêla pressão de outros povos que avançaram sôbre o território, e a grave crise levaram o Império Romano do Ocidente à decadência.
Divisão do Império Romano em 395
Fonte de pesquisa: quínder, rrérman; ríguelmân, vérner. The Penguin Atlas of World History. Lôndon: Pêngüim búks, 2003. página 112.
Roma invadida
Aos poucos, a pressão dos povos germânicos se intensificou, dando início a sucessivas invasões dos territórios romanos. Dessa maneira, em 476, o germânico Odoacro liderou uma invasão à cidade de Roma, derrotou o imperador romano Rômulo e assumiu o poder.
Atualmente, sabemos que a desagregação do Império Romano foi um processo lento, que ocorreu ao longo de muitos anos, mas a tomada de Roma por Odoacro, em 476, é considerada por muitos historiadores o marco político da desagregação do Império Romano do Ocidente.
A difusão do cristianismo
Na época do declínio romano, ocorreu uma rápida difusão do cristianismo em várias regiões do Império. Essa doutrina religiosa, que surgiu na atual Palestina, tem por base os ensinamentos de Jesus Cristo e a crença em um único deus, sendo, portanto, monoteísta.
Jesus Cristo pregava uma vida simples, a paz, o amor ao próximo, entre outros princípios. êle defendia a igualdade entre as pessoas, independentemente de sua origem ou riqueza.
Entre os séculos um e três, o cristianismo conquistou adeptos na Ásia Menor, principalmente na cidade de Éfeso; no norte da África, na cidade de Cartago; e na região mediterrânea da Europa.
A perseguição aos cristãos
A mensagem de paz e de igualdade propagada pêlo cristianismo conquistou milhares de adeptos no Império Romano, principalmente entre as camadas pobres. Por não aceitarem o culto à figura do imperador romano, milhares de cristãos foram perseguidos.
Leia o texto a seguir, que trata dêsse assunto.
reticências Com o aumento do número de cristãos, as autoridades romanas começaram a recear que fossem subversivos, pois pregavam fidelidade a Deus e não a Roma. Para muitos romanos, os cristãos eram inimigos da ordem social, pessoas estranhas que não aceitavam os deuses do Estado, não participavam das festas romanas, desprezavam as competições de gladiadores, não frequentavam banhos públicos, elogiavam o pacifismoglossário , recusavam-se a considerar os imperadores mortos como deuses reticências.
Péri, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa. Tradução: Dutra; Silvana Vieira. São Paulo: Martins Fontes, 2002. página 132.
Apesar das perseguições, o cristianismo conquistou um número crescente de adeptos. Percebendo a grande influência dessa religião no Império, em 380, o imperador Teodósio I tornou o cristianismo a religião oficial do Estado romano.
A intolerância religiosa
Quando o cristianismo passou a ser difundido no Império Romano, êle foi visto como uma ameaça aos valores da sociedade romana, um dos motivos pelos quais os cristãos passaram a ser perseguidos pêlo Império.
Ao longo da história, muitos povos foram perseguidos por sua religião ou crença quando ela não era aceita na sociedade em que viviam. Assim, êles vivenciaram situações de preconceito, de violência e até mesmo de restrição à liberdade.
Atualmente, atitudes como essas são consideradas violação do princípio da tolerância religiosa, pois não respeitam o direito de livre expressão das crenças e a diversidade de religiões. Em várias partes do mundo, assim como no Brasil, ainda ocorrem muitas situações de intolerância religiosa.
No Brasil, não respeitar as diferentes religiões é crime. A liberdade de crença é um direito garantido pêla nossa Constituição Federal. Leia a seguir o trecho de nossa Lei que trata dêsse assunto.
reticências seis – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na fórma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias reticências.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 5 outubro 1988. Disponível em: https://oeds.link/C1SWga Acesso em: 16 março 2022.
Com o objetivo de ampliar o debate sôbre êsse tema, o dia 21 de janeiro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Essa data foi criada para relembrar a atuação e a morte da líder religiosa do candombléglossário Gildásia dos Santos e Santos (mais conhecida como Mãe Gilda de Ogum), que teve sua casa e seu terreiro depredados. Com a saúde fragilizada pelos ataques sofridos, Mãe Gilda faleceu em 21 de janeiro de 2000.
Em 2014, também foi criado pêlo govêrno federal o Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa, que tem como intuito garantir o respeito às diferentes crenças e à liberdade religiosa.
Os povos germânicos
Os germânicos eram formados por povos de diversas origens que provinham de lugares variados, principalmente do norte da Europa, além dos limites do Império. Entre êles havia os francos, os ostrogodos e os vândalos, que se estabeleceram nas fronteiras norte e Léste do território do Império Romano. povos eram chamados de bárbaros pelos romanos, principalmente por serem estrangeiros.
êles eram agricultores e viviam em pequenos grupos comandados por um líder. Também comercializavam armas, grãos, tecidos, entre outros produtos.
Os germânicos não formavam um Estado organizado politicamente, como os romanos, e não tinham um conjunto de leis escritas. Portanto, suas regras eram baseadas nos costumes e nas tradições orais, o que caracteriza o chamado direito consuetudinário.
êles davam grande importância às conquistas militares. A relação entre o líder do grupo e os guerreiros era chamada comitatus e tinha como base a fidelidade.
Leia a seguir a descrição feita pêlo historiador romano Tácito, no século um, do comitatus germânico.
reticências é infameglossário [para um guerreiro] reticências ter abandonado a batalha e sobrevivido a seu líder; defendê-lo, protegê-lo e também atribuir-lhe seus próprios feitos grandiosos para a glória dele é a principal consagração militar. Os líderes lutam pêla vitória, os companheiros pêlo líder. reticências
ANDRADE, Maria Cecília Albernaz Lins Silva de. A Germania de Tácito: tradução e comentários. 2011. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: https://oeds.link/KeTyl1. Acesso em: 16 março 2022.
Religiosidade germânica
Os povos germânicos eram politeístas. Uma das divindades mais cultuadas por êles era Odin, o deus da guerra. Os deuses germânicos geralmente estavam ligados às explicações dos fenômenos naturais e a aspectos da vida cotidiana dêsses povos. Thor, por exemplo, era o deus do trovão.
As migrações germânicas
No século três, muitos povos germânicos já haviam se estabelecido próximo aos limites do Império e conviviam com os romanos, compartilhando diversos elementos de sua cultura.
A partir do século cinco, os hunos, um povo guerreiro originário da Ásia Central, avançaram sôbre a Europa, conquistando territórios e obrigando diversos povos germânicos a migrar para outras regiões, entre elas os territórios do Império Romano.
Veja no mapa a seguir as principais rotas de migração dos povos germânicos.
As migrações germânicas (séculos IV e V)
Fonte de pesquisa: quínder, rrérman; ríguelmân, vérner. The Penguin Atlas of World History. Lôndon: Pêngüim búks, 2003. página 114.
Questão 1.
Quais são os locais de onde partiram as principais rotas de migração?
Questão 2.
Qual povo germânico se estabeleceu na Península Itálica, na região de Roma?
A fragmentação do Império
Após o intenso fluxo de migrações, o território que antes formava o Império Romano do Ocidente se fragmentou. Ao mesmo tempo, com o avanço dos povos e a conquista de territórios, foram fundados diversos reinos germânicos, que estudaremos mais adiante.
Inicialmente, muitos dêsses reinos germânicos preservaram elementos da organização administrativa dos romanos. Na Península Itálica, por exemplo, governada pêlo rei ostrogodo Teodorico, foram mantidos o Senado, alguns cargos públicos e a cobrança de impostos. Além disso, o latim permaneceu como língua oficial do reino.
Um período de transição
Com a fragmentação do Império Romano e a formação de novos reinos, a Igreja católica se fortaleceu, tornando-se uma instituição poderosa e influente.
Para muitos estudiosos, essa nova conjuntura política, social e cultural que se formou nesse momento marcou o fim de um período histórico e o início de outro. A fusão da cultura germânica com a romana, fortemente influenciada pêla religiosidade cristã, foi decisiva para o comêço de um novo período histórico com duração de cêrca de 10 séculos e que ficou conhecido como Idade Média.
Na foto, podemos observar construções de períodos históricos distintos. Em primeiro plano, as ruínas do Fórum Romano, local que reunia diversas construções públicas do Império Romano. Ao fundo, do lado esquerdo, a Igreja de Santa Martina e São Lucas, construída durante o início da Idade Média.
Quem eram os bárbaros?
Os antigos romanos utilizavam o têrmu bárbaro para se referirem aos povos estrangeiros que não partilhavam elementos da sua cultura nem se submetiam aos modelos romanos de organização política e econômica, por exemplo. Muitas vezes, estrangeiros eram vistos não apenas como diferentes, mas também como “selvagens” e “inferiores”.
Ao longo do tempo, muitas sociedades agiram de maneira semelhante, julgando a cultura de outros povos como inferior por ser diferente da sua. Tanto que, atualmente, utilizamos o têrmu etnocentrismo para nos referir a uma situação em que alguém desvaloriza a cultura de outro grupo social tendo como referência a própria cultura. O etnocentrismo, portanto, é marcado por uma dificuldade de reconhecer as diferenças no modo de pensar e de viver de outros grupos.
A visão etnocêntrica sôbre o outro tem gerado problemas graves. No Brasil, por exemplo, vários grupos sofrem preconceito ou discriminação diariamente, como os indígenas, que são discriminados por pessoas que não reconhecem o direito de preservarem seu modo de vida e sua cultura.
Por isso, estudar a história das diversas sociedades é essencial. Ao conhecermos diferentes maneiras de viver, em outras épocas e lugares, podemos superar a visão etnocêntrica ao respeitar a diversidade de culturas e de modos de viver existentes no mundo.
O respeito nos permite saber agir de maneira correta e empática com o próximo, compreendendo e valorizando as diferentes tradições, crenças, pensamentos, direitos e sentimentos.
Os povos considerados “bárbaros” eram frequentemente representados como povos violentos e selvagens, tidos, muitas vezes, como ameaças ao Império Romano.
Atividades
Faça as atividades no caderno.
Organizando os conhecimentos
- Explique os principais motivos da crise do Império Romano no século três.
- Comente a situação do exército romano durante o período de crise.
- Por que o ano de 476 é considerado o marco político do fim do Império Romano do Ocidente?
- O que era o comitatus germânico?
- Explique a relação entre os hunos e as migrações dos povos germânicos.
Aprofundando os conhecimentos
6. Analise a seguir uma tirinha produzida na atualidade. Depois, responda às questões.
bráun, . O melhor de Agás, o horrível. Porto Alegre: Ele e Pê ême, 2011. página 18.
- Descreva a situação representada na tirinha.
- Helga, a mulher com escudo junto ao caldeirão, cita diversos fatos históricos que ocorreram enquanto Agás esteve em viagem. Quais dêsses fatos nós já estudamos até aqui?
- Por meio das informações apresentadas na tirinha, podemos considerar o personagem Agás um soldado romano ou um guerreiro germânico?
- Qual foi a sua reação ao interpretar a tirinha? Explique.
- Em grupos, façam uma releitura da tirinha de Agás. Para isso, escolham um período histórico diferente e criem personagens que teriam vivido nessa época. Em uma das falas das personagens, listem eventos importantes que ocorreram no período e procurem finalizar a tirinha de modo semelhante ao que foi apresentado.
7. Leia o texto a seguir. Depois, responda às questões.
O primeiro aspecto do estereótipoglossário a respeito dos escandinavosglossário é o seu equipamento de guerra. No imaginário moderno, a palavra imediatamente associa-se a guerreiros portando capacetes com enormes chifres laterais. Nada mais falso, aos olhos da arqueologia e da historiografia medieval. Dois séculos de investigação acadêmica demonstraram que nunca existiu qualquer tipo de vestígio material que confirmasse essa imagem. Nem mesmo durante a Idade Média os vikings eram representados dessa maneira, na visão de outros povos. O estereótipo surgiu no início do século dezenove, em consequência da idealização romântica do bárbaro, utilizado como suporte para a construção de diversas nacionalidades reticências. Diversos pintores representaram cornos não somente nos nórdicos medievais como também em seus deuses, que tornaram-se muito populares a partir de então. reticências
, . Os vikings e o estereótipo do bárbaro no ensino de história. História & Ensino, Londrina, volume 8, outubro 2002. página 86. Disponível em: https://oeds.link/Vwdjgn. Acesso em: 16 março 2022.
- Qual é o assunto tratado no texto?
- Analise as personagens da tirinha apresentada na página anterior. De que maneira podemos relacioná-las com as informações do texto?
- O que as investigações acadêmicas demonstram quanto às representações atuais dos povos escandinavos?
- Você conhece algum filme, desenho animado ou agá quê sôbre os povos escandinavos? Como povos foram representados?
8. Formem grupos e retomem o assunto tratado lógo após o tópico intitulado “A perseguição aos cristãos”, sôbre a importância da tolerância religiosa. Em seguida, façam uma pesquisa em livros, jornais e na internet e pesquisem informações sôbre os principais conflitos religiosos existentes no mundo atual. Durante a pesquisa, procurem responder às seguintes questões:
- Quais são as religiões envolvidas?
- Onde ocorrem conflitos e por que êles ocorrem?
- O que tem sido feito para resolver conflitos?
Depois de realizar a pesquisa, apresentem os resultados aos demais grupos.
9. O Império Romano do Ocidente teve fim no ano 476, mas acontecimentos de dois séculos anteriores apontam que seu fim foi um processo longo. sôbre isso, leia com atenção os acontecimentos no quadro a seguir e, no caderno, coloque-os na sequência em que ocorreram.
1. Insatisfação do povo romano. |
2. Intensificação das migrações dos povos germânicos. |
3. Queda na produção agrícola. |
4. Fim das guerras de conquista territorial. |
5. Império Romano alcança sua maior extensão territorial. |
6. Problemas em manter o exército e em proteger as fronteiras. |
7. Aumento do preço das mercadorias. |
8. Dificuldades na manutenção do território imperial. |
- No ano de 313, o imperador Constantino promulgou o Edito de Milão, permitindo o culto cristão nos territórios do Império Romano. sôbre o processo de difusão do cristianismo em Roma, copie em seu caderno somente as alternativas corretas. Em seguida, corrija as que estão incorretas.
- Entre os séculos um e três, o cristianismo começou a se difundir em várias partes do território imperial, pregando o monoteísmo.
- Uma das principais mensagens do cristianismo, a defesa da paz e da igualdade entre os seres humanos, foi muito bem aceita pêla população de Roma e por seus governantes, que lógo acolheram a religião cristã em todo o território romano.
- Mesmo com a adoção do cristianismo, os súditos do Império Romano continuaram adorando a figura do imperador como a um deus, o que não contrariava a prática monoteísta cristã.
- Os cristãos foram perseguidos no Império Romano durante cêrca de três séculos. No entanto, em 380, o cristianismo foi transformado na religião oficial de todo o Império pêlo imperador Teodósio.
11. Em 330, o Império Romano foi dividido em duas partes, com duas capitais. sôbre êsse processo, analise as imagens a seguir e responda às questões.
- Quais eram essas divisões? Quais cidades se tornaram as duas capitais imperiais?
- Por que os romanos decidiram dividir o Império e transferir sua capital?
- Os dois monumentos marcam períodos diferentes do Império Romano. Como êles indicam as mudanças ocorridas na economia romana?
12. Um dos principais movimentos que marcaram o fim da Antiguidade foi o processo de migração dos povos germânicos. acêrca dêsse contexto, leia o texto a seguir e responda às questões.
A Europa medieval nasceu do mundo romano, ou melhor, das transformações que êsse mundo experimentou graças às migrações bárbaras, à difusão do cristianismo, à descentralização do poder político e ao fortalecimento da aristocracia rural. Os bárbaros não conquistaram o Império, êles se assimilaram intensamente à sociedade romana, a ponto de, sob a perspectiva arqueológica, ser muito difícil distingui-los dos romanos, especialmente a partir do século seis. reticências
SILVA, Marcelo Cândido da. História medieval. São Paulo: Contexto, 2019. página 15.
- De acôrdo com o texto, por que é possível afirmar que a Europa medieval se originou a partir do mundo romano?
- Quem eram os bárbaros citados no texto?
- Por que é um problema chamar povos de bárbaros?
- Como é possível afirmar que os povos bárbaros foram assimilados à sociedade romana?
Glossário
- Pacifismo
- : filosofia de paz, de oposição à guerra.
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- Candomblé
- : religião de origem africana relacionada ao culto à ancestralidade e às fôrças da natureza.
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- Infame
- : o que é desonroso, desprezível.
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- Estereótipo
- : padrão ou modêlo formado por ideias preconceituosas, que não podem ser comprovadas.
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- Escandinavos
- : povos germânicos originários da Escandinávia, região que corresponde atualmente à Suécia, à Dinamarca e à Noruega.
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