CAPÍTULO 13 A América portuguesa

No contexto da expansão marítima europeia, a partir do século quinze, os portugueses lançaram-se ao mar para expandir seu império em busca de novos territórios e riquezas, como especiarias e artigos de luxo.

A Coroa portuguesa, após a viagem de Vasco da Gama à Índia, enviou uma expedição marítima, comandada por Pedro Álvares Cabral, com o intuito de estabelecer relações comerciais com o Oriente por meio da instalação de feitoriasglossário na cidade de Calicute.

A chegada dos portugueses ao litoral do Brasil

A esquadra de Cabral, formada por 13 embarcações, havia saído do porto de Lisboa, em Portugal, em 9 de março de 1500. Cabral tinha planejado chegar à cidade de Calicute, mas, ao longo da viagem, desviou-se da rota com a intenção de tomar posse de terras que fossem encontradas pêlo caminho.

Em 22 de abril de 1500, portanto após mais de 40 dias de viagem, os navegadores portugueses avistaram as terras que viriam a chamar de Vera Cruz e que hoje correspondem ao litoral sul do estado da Bahia.

Mapa. Representando parte do litoral do atual território do nordeste do Brasil. No continente, ilustração de diversas aves coloridas, macacos e um réptil com asas. Há também indígenas sem vestes e adereços com penas, alguns estão carregando madeiras nas costas e outros em pé, com objetos nas mãos. Entre eles, há várias árvores e a inscrição: TERRA BRASILIS. Nas margens do oceano, ilustração de embarcações a vela. As velas são brancas com uma cruz vermelha no meio. Na parte inferior, apresentação de parte de uma rosa dos ventos.
Terra Brasilis, de Lopo Homem. Mapa, 1519. (Detalhe).
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Questão 1.

O mapa Terra Brasilis demonstra o conhecimento que os europeus tinham na época da costa do território brasileiro. Você consegue identificar semelhanças entre êsse mapa e o mapa do Brasil atual? Converse com os colegas sôbre isso.

Os primeiros contatos

Ao desembarcar no território do atual Brasil, os portugueses fizeram os primeiros contatos com os indígenas pertencentes ao povo Tupiniquim que viviam no local.

Algumas de suas impressões sôbre os nativos foram registradas na carta escrita por Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de Cabral. Leia a seguir.

A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso de encobrir ou mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos reticências.

Seus cabelos são lisos. E andavam tosquiados, de tosquia alta reticências de bom comprimento e rapados até por cima das orelhas. reticências

CAMINHA, Pero Vaz de. ín: CALDEIRA, Jorge (organizador). Brasil: a história contada por quem viu. São Paulo: Mameluco, 2008. página 27.

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Questão 2.

Ao ler êsse relato, você acha que os portugueses ficaram impressionados com os indígenas? Por quê?

Inicialmente, os portugueses não tiveram interêsse em se estabelecer nessas terras, sendo os primeiros anos após o contato marcados pêla extração de riquezas naturais encontradas nelas.

A exploração das riquezas

Um dos principais produtos explorados no território pelos portugueses foi o pau-brasil, madeira de grande valor comercial utilizada na produção de um corante avermelhado usado para tingir tecidos.

Os portugueses utilizaram a mão de obra indígena para a extração dessa madeira em troca de produtos que os indígenas não conheciam, como machados, foices, facas e algumas peças de roupa. êsse tipo de comércio baseado em trocas de mercadorias ou serviços é conhecido como escambo. As madeiras obtidas por meio do escambo eram cortadas, transportadas e armazenadas nas feitorias.

Gravura em tom sépia. À esquerda, na margem do continente, há pessoas, sem vestes, algumas estão com machados cortando árvores e outras carregando madeira. Na margem oceânica, embarcações a vela e uma criatura marinha.
Indígenas trabalhando na extração do pau-brasil, de André Têvet. Gravura, 1575.

A colonização do território

O pau-brasil era extraído de territórios de exclusividade portuguesa; no entanto, no início do século dezesseis, os reis de outras nações europeias passaram a contestar a divisão estabelecida pêlo Tratado de Tordesilhas (1494) e o monopólio português sôbre a extração do pau-brasil.

lógo, outros exploradores, entre êles espanhóis, holandeses e, principalmente, franceses, passaram também a buscar e extrair êsse recurso natural. Para combater a extração do pau-brasil por outros exploradores, a Coroa portuguesa enviou expedições marítimas, chamadas guarda-costas. Além disso, para garantir o contrôle de sua colônia americana, a Coroa iniciou a colonização do território conquistado.

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Mapa. Detalhe representando parte do litoral do atual território do Brasil. Na margem continental, há a ilustração de árvores, uma construção de madeira, pessoas sem vestes carregando madeira e duas pessoas com roupas coloridas. No oceano, várias embarcações a vela e diversos peixes.
Versão colorizada do mapa produzido pêlo cartógrafo italiano Giacomo Gastaldi, que descreve a viagem do navegador francês Jean pêla costa brasileira em 1520. No mapa estão representados os indígenas extraindo o pau-brasil.

A ocupação portuguesa no litoral

A primeira expedição colonizadora foi enviada ao Brasil em 1532. Os colonos, liderados por Martim Afonso de Sousa, fundaram o primeiro núcleo de povoamento colonial, a vila de São Vicente, localizada no litoral do atual estado de São Paulo.

O açúcar era muito valorizado na Europa e rendia altos lucros à Coroa portuguesa, que já praticava o cultivo de cana-de-açúcar em algumas de suas colônias, como na ilha de Cabo Verde e na ilha da Madeira.

Assim, para explorar as terras da nova colônia e torná-las ainda mais lucrativas para a Coroa, os portugueses instalaram engenhos açucareiros em São Vicente, onde o solo fértil e as condições climáticas favoráveis viabilizaram o cultivo da cana, além de terem a possibilidade de usar a mão de obra indígena.

O sistema de capitanias hereditárias

Para organizar a ocupação e a administração da colônia, em 1534, o govêrno português dividiu o território em 15 grandes lotes de terras, denominados capitanias hereditárias.

As capitanias hereditárias eram doadas pêla Coroa portuguesa a membros da nobreza e a militares indicados pêlo rei. Por ser hereditária, a administração das capitanias podia ser passada de geração para geração. No entanto, continuavam sendo propriedade do govêrno.

Ao tomar posse de uma capitania, o donatário, ou seja, a pessoa que recebia a doação de terra, passava a ter uma série de direitos e de responsabilidades. Entre os direitos do donatário estavam: distribuir sesmariasglossário aos colonos, administrar a cobrança de impostos, estabelecer as leis, julgar e aplicar as penalidades. Por outro lado, êle tinha o dever de defender militarmente o território, protegendo-o de invasores estrangeiros e de indígenas hostis. Além disso, o donatário deveria tornar e manter produtiva a capitania, enviando parte de seus rendimentos à Coroa.

Capitanias hereditárias (1534)

Mapa. Capitanias hereditárias (1534). Mapa territorial representando parte do atual litoral do território brasileiro, ao lado do Oceano Atlântico. No mapa, há uma linha reta na posição vertical com a indicação: Linha do Tratado de Tordesilhas. Adjacente à linha vertical, há várias linhas paralelas na posição horizontal, cada uma destacando um território. Os territórios são:  Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande, Itamaracá, cidade destacada: Vila dos Cosmes. Pernambuco, cidade destacada: Olinda, Bahia de Todos os Santos, cidade destacada: Salvador. Ilhéus, cidade destacada: São Jorge dos Ilhéus. Porto Seguro, cidades destacadas: Santa Cruz e Porto Seguro. Espírito Santo, cidade destacada: Espírito Santo. São Tomé, cidade destacada: Vila da Rainha. São Vicente, cidade destacada: Rio de Janeiro. Santo Amaro, cidade destacada: Santos. São Vicente, cidade destacada: São Vicente. Santana.

Fonte de pesquisa: HOLANDA, Sérgio Buarque de (organizador). História geral da civilização brasileira. São Paulo: Difel, 1981. página 101.

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Questão 3.

Ao observar o mapa que apresenta a divisão em capitanias hereditárias, o que é possível perceber com relação à região que atualmente fórma o estado em que você vive?

O govêrno-geral

Com o tempo, o sistema de capitanias hereditárias apresentou uma série de problemas, como o alto custo de manutenção e de proteção dos territórios e a resistência dos indígenas à presença portuguesa.

Para garantir a posse, organizar e centralizar a administração da colônia, no ano de 1549 o govêrno português enviou Tomé de Sousa para estabelecer o govêrno-geral, com séde na cidade de Salvador, primeira capital da colônia, localizada no atual estado da Bahia.

A administração da colônia

No govêrno-geral foram criados cargos como: o de ouvidor, que administrava assuntos relacionados à justiça; o de capitão-mor, responsável pêla vigilância e proteção da costa litorânea; e o de provedor-mor, encarregado da cobrança de impostos.

Além disso, o govêrno português enviou missionários jesuítas para estabelecer contato com os indígenas e catequizá-los.

As câmaras municipais

Subordinadas ao govêrno-geral, as câmaras municipais eram responsáveis pêla conservação das vias públicas, pêla fiscalização do comércio e pêla realização de obras públicas, entre outras funções.

As câmaras eram administradas por juízes, que supervisionavam e aplicavam a lei, e pelos vereadores, que determinavam os impostos e fiscalizavam sua arrecadação, entre outras ações.

Fotografia. Fachada de uma construção de dois andares, de cor branca dom detalhes em marrom. Há várias janelas no andar superior e colunas com arcos na parte inferior. No centro, há uma torre.
Prédio da Câmara Municipal de Salvador, construído no século dezesseis. Foto de 2021.

As relações entre indígenas e portugueses

Os primeiros contatos entre portugueses e algumas sociedades indígenas foram amistosos. Os colonos só puderam sobreviver no território por conta do auxílio que receberam dos indígenas em algumas tarefas, como a caça, a pesca e a coleta de alimentos.

No entanto, ao longo dos anos, as relações entre êles foram se modificando. No cultivo das primeiras lavouras de cana e na produção do açúcar, os indígenas foram forçados a trabalhar por longas e exaustivas jornadas, em situação degradante, sofrendo diversos tipos de castigos físicos e maus-tratos.

Os nativos não aceitaram passivamente a escravização imposta pelos portugueses e resistiram de diversas fórmas: recusando-se a trabalhar, destruindo e sabotando lavouras e engenhos de cana, enfrentando os colonizadores em conflitos armados, entre outras.

A atuação dos jesuítas

Com a instauração do govêrno-geral, os jesuítas iniciaram um projeto de catequização dos indígenas, opondo-se à escravização deles. Os colonos construíram aldeamentos onde os jesuítas reuniam indígenas para convertê-los à fé católica, além de ensinar-lhes sua língua e seus costumes.

Apesar da oposição à escravização, as missões jesuíticas transformaram profundamente o modo de vida dos povos indígenas. Muitos deles passaram a lutar para manter seus costumes, suas tradições e sua religiosidade. Diversos elementos da cultura indígena foram preservados e, ainda hoje, têm grande importância na manutenção de seu modo de vida e de sua identidade étnica e cultural.

Fotografia. Ruínas da fachada de uma construção de tijolos marrom, com uma torre à direita, colunas, porta central e topo do telhado em formato triangular. Atrás, vegetação.
Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul, onde funcionava uma missão jesuítica no século dezoito. Foto de 2018.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Organizando os conhecimentos

  1. O que motivou a Coroa portuguesa a estabelecer colônias no atual território brasileiro, após 1530?
  2. Quais eram os direitos e as responsabilidades dos donatários ao tomar posse de uma capitania?
  3. Cite três fórmas de resistência indígena às tentativas de dominação dos colonizadores portugueses.

Aprofundando os conhecimentos

4. Durante o século dezesseis, diversas expedições francesas ao litoral brasileiro foram organizadas. O francês Jean de lerrí (1534-1611) escreveu o livro Viagem à terra do Brasil, que relata o período em que êle esteve em uma dessas expedições. Em uma das passagens do livro, lerrí relata uma conversa que teve com um indígena. Mesmo tendo sido escrito pêlo francês, o relato demonstra a visão que o indígena tinha sôbre a exploração econômica empreendida pelos europeus. Leia a seguir um trecho dêsse texto e, depois, responda às questões.

reticências

Os nossos tupinambás muito se admiram de os franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar seu arabutã (pau-brasil). Uma vez um velho perguntou-me: “Por que vindes vós outros, mairs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como êle supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam êles com seus cordões de algodão e suas plumas.

Retrucou o velho imediatamente: “E porventura precisais de muito?”. “Sim”, respondi-lhe, “pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados”. “Ah!”, retrucou o selvagem, “tu me contas maravilhas”, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhes dissera: “Mas êsse homem tão rico de que me falas não morre?”. “Sim”, disse eu, “morre como os outros”.

Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso, perguntou-me de novo: “E quando morrem, para quem fica o que deixam?”. “Para seus filhos, se os têm”, respondi. “Na falta dêstes, para os irmãos ou parentes mais próximos”. “Na verdade”, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, “agora vejo que vós outros mairs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois de nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados”.

lerrí, Jean de. Viagem à terra do Brasil. ín: CALDEIRA, Jorge (organizador). Brasil: a história contada por quem viu. São Paulo: Mameluco, 2008. página 91-92.

  1. Segundo Jean de lerrí, por que os europeus vinham de longe para buscar o pau-brasil?
  2. Na visão do indígena, por que era estranha a ideia de os europeus viajarem de tão longe para explorar o atual território brasileiro?
  3. Converse com os colegas sôbre a diferença entre o pensamento dos europeus e dos indígenas. Depois, escreva um pequeno texto sôbre as informações comentadas.

5. Analise a tira a seguir e depois responda às questões.

Tirinha. Armandinho, um menino com cabelos azuis, usando camisa branca e short. Ele está sentado em uma carteira escolar com uma mochila vermelha ao lado. A tirinha é dividida em três quadrinhos. Q1. À direita, fala de uma pessoa: '...E ASSIM FOI O DESCOBRIMENTO DO BRASIL!' Ao lado, Armandinho olhando para frente. Q2. Armandinho, com os olhos arregalados, diz: 'COMO ASSIM?!' Q3. Armandinho, ainda com olhos arregalados e a boca aberta diz: 'E A VERSÃO DOS POVOS INDÍGENAS?!'

BECK, Alexandre. Armandinho quatro. Florianópolis: S. C. Beck, 2015. p. 79. (Versão atualizada pelo autor).

  1. Em que ambiente está o garoto da tira? Que elementos representados na história fornecem essa informação?
  2. De acôrdo com a abordagem da tira, com base em que ponto de vista foi explicada a história da chegada dos portugueses ao Brasil?
  3. Em sua opinião, por que é importante considerar diferentes pontos de vista ao estudar História?

6. Analise a imagem a seguir e, depois, responda à questão.

Gravura. À esquerda, há um grupo de indígenas olhando na direção da praia, onde há um grupo de pessoas com roupas coloridas segurando uma bandeira branca com uma cruz vermelha no meio. Ao fundo, oceano e embarcações a vela.
O desembarque dos portugueses no Brasil ao ser descoberto por Pedro Álvares Cabral em 1500, de Alfredo Roque Gameiro. Gravura, ​28centímetrospor42, cêrca de 1900.

Em sua opinião, a imagem apresentada é um retrato fiel da realidade vivida naquele momento? Por quê?

7. Os jesuítas chegaram ao Brasil sob a liderança de Padre Manuel da Nóbrega e Padre Anchieta. Analise a imagem a seguir, leias as afirmações e depois copie a resposta correta em seu caderno.

Pintura. Detalhe da parte interior de uma moradia de madeira. À esquerda, um homem, usando batina, está de costas e de joelhos na direção de um altar com uma cruz. Ao lado, outro homem, usando batina, está em pé e com uma das mãos levantadas para cima. À direita, indígenas usando adereço com penas na cabeça e tecido ao redor da cintura, estão olhando para o homem em pé com batina.
Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu, de Benedito Calixto. Óleo sôbre tela, ​42,5centímetrospor65,8, 1927.
  1. A imagem mostra jesuítas e indígenas em uma cabana, durante um ritual dos povos nativos. No processo de cristianização, as culturas e os costumes tradicionais dos indígenas eram respeitados pelos jesuítas.
  2. Os jesuítas tiveram um importante papel na colonização, principalmente na captura de indígenas para serem vendidos como escravizados.
  3. Nos aldeamentos e nas missões, durante o processo de catequização, não houve resistência dos povos indígenas. Todos êles aceitaram a língua, os costumes e a religião dos colonizadores europeus.
  4. Os jesuítas desenvolveram um projeto de cristianização dos indígenas, mas se opuseram à escravização de suas comunidades. êles reuniram indígenas em aldeamentos e missões, nos quais impuseram a cultura e os costumes europeus.

Glossário

Feitoria
: entreposto comercial onde as mercadorias eram armazenadas e negociadas.
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Sesmaria
: extensão de terra ainda não explorada pelos colonizadores. As sesmarias geralmente eram distribuídas entre os colonos ricos, com condições de mantê-las e torná-las produtivas.
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