CAPÍTULO 10 Conflitos entre judeus e palestinos

Ícone ‘Atividade oral’.

Questão 1.

Como você acha que é viver em um local dividido por causa de conflitos com outros povos? Converse com os colegas sôbre isso.

No século seis antes de Cristo, o imperador babilônico Nabucodonosor dois invadiu o Reino de Judá, ocasionando a expulsão dos judeus. Após séculos de cativeiro, o povo judeu se estabeleceu na Babilônia. Com a destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 Depois de Cristo, os judeus então se espalharam por outras regiões.

Em meados do século dezenove, no entanto, surgiu o sionismo, movimento que reivindicava o direito a um Estado nacional judeu nas terras que, na Antiguidade, eram habitadas por seus ancestrais: Canaã, na região da Palestina. Nessa época, originaram-se os conflitos que ocorrem atualmente entre judeus e palestinos.

A Palestina

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Palestina passou a ser administrada pêla Grã-Bretanha, que apoiava a criação de um Estado judaico. Assim, muitos judeus migraram para essa região, considerada a “Terra Prometida”, de acôrdo com o judaísmo.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e depois dela, continuaram as migrações de judeus para a Palestina. Os horrores provocados pêlo holocausto nazista sensibilizaram a comunidade internacional, favorecendo a causa sionista.

Sob a liderança dos Estados Unidos, em uma assembleia realizada na ônu em 1947, foi decidida a partilha do território da Palestina: 54% do território para os judeus, 45% para os árabes palestinos; e o 1% restante, que correspondia ao território da capital, Jerusalém, seria administrado pêla ônu.

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Proposta da ONU para partilha da Palestina (1947)

Mapa territorial destacado conforme legenda: Estado judeu: Região do Negueve e cidades destacadas de Haifa, Tel Aviv e Eilat. Estado palestino: Região da Galileia e cidades destacadas de Nazaré, Hebrom e Gaza. Países árabes: LÍBANO, SÍRIA, TRANSJORDÂNIA, EGITO. Zona internacional: Jerusalém. No canto inferior, à direita, planisfério destacando parte da Ásia e África. Seguido, representação da rosa dos ventos e escala de 40 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: ZOCCHI, Paulo (edição). Guia do estudante: atualidades. São Paulo: Abril, 2013. página 85.

A fundação de Israel

O plano de divisão da Palestina proposto pêla ônu foi bem aceito pelos judeus, mas foi recusado pêlas autoridades árabes. Milícias sionistas passaram a atuar na região, expulsando os palestinos que lá viviam para garantir a parcela israelense do território.

Desde então, iniciaram-se diversos conflitos entre judeus e palestinos. Com o fim do domínio britânico nesse território, os judeus ocuparam a cidade de Jerusalém e proclamaram a fundação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948.

Os palestinos resistiram a essa medida com o apôio militar de outros países árabes, como o Egito, a Síria e a Jordânia, mas foram derrotados, perdendo grandes extensões territoriais na Palestina.

As guerras árabe-israelenses

A criação do Estado de Israel deu início a uma série de outros conflitos que se estendem até a atualidade, trazendo enormes prejuízos e sofrimento tanto aos israelenses como aos árabes palestinos.

A Guerra dos Seis Dias

O Estado de Israel, com ajuda financeira e militar dos Estados Unidos, consolidou seu domínio na região ao longo dos anos. Nesse período, os países árabes continuaram resistindo por meio de frequentes ataques aos israelenses, com o intuito de recuperar os territórios perdidos.

Em 1967, rumores de que tropas israelenses atacariam o Egito levaram os egípcios a mobilizar suas tropas na fronteira com Israel, bloqueando o estreito de Tirã e impedindo o acesso dos israelenses ao mar Índico. Os israelenses iniciaram uma guerra conhecida como Guerra dos Seis Dias, derrotando o Egito e seus aliados, a Síria e a Jordânia.

No final do conflito, além do grande número de mortos e feridos, os países derrotados tiveram parte de seus territórios ocupada, e cêrca de 500 mil palestinos tiveram de se refugiar.

A Palestina (1967)

Mapa. A Palestina (1967). Mapa territorial destacado conforme legenda: Israel: Cidades destacadas de Haifa, Nazaré, Tel Aviv e Eilat. Territórios ocupados por Israel: Jerusalém e áreas perto da Cisjordânia. Territórios palestinos autônomos: Cidades destacadas de Gaza e Hebrom, e a região da Cisjordânia. Países árabes: LÍBANO, SÍRIA, JORDÂNIA e EGITO. No canto inferior à direita, planisfério destacando parte da Ásia e África. Seguido, representação da rosa dos ventos e escala 50 quilômetros por centímetro.

Fonte de pesquisa: ZOCCHI, Paulo (edição). Guia do estudante: atualidades. São Paulo: Abril, 2013. página 85.

A política de ocupação

A partir da Guerra dos Seis Dias, os israelenses iniciaram a instalação de assentamentos judaicos nos territórios palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Essa medida fazia parte de uma política de ocupação que pretendia dificultar a devolução das terras aos palestinos, à medida que a população israelense aumentasse no território.

Fotografia. Moradias ao redor de um morro de terra.
Assentamento judaico em território palestino, em Ariel, Cisjordânia, em 2020.

A Organização para a Libertação da Palestina

Em 1964, os países árabes que apoiavam a causa palestina criaram a Organização para a Libertação da Palestina (ó éle pê). Liderada pêlo egípcio iásser Arafat (1929-2004), a ó éle pê defendia o direito à autodeterminaçãoglossário dos povos árabes na Palestina e a devolução dos territórios que foram ocupados pelos israelenses nas guerras de 1949 e de 1967.

Inicialmente, os membros da ó éle pê resistiram aos israelenses por meio da luta armada. Atualmente, êsse grupo age por meios pacíficos, exercendo um importante papel nas tentativas de conciliação entre judeus e árabes, tornando-se um dos únicos órgãos de representação política dos palestinos.

A guerra do Yom Kippur

Na tentativa de conter os avanços israelenses na região, as comunidades árabes cobravam da ó éle pê uma atuação mais firme. O govêrno egípcio, aliado à Síria, decidiu então organizar uma nova ofensiva contra os israelenses em 1973, com a intenção de forçar a intervenção dos Estados Unidos em um possível acôrdo de paz.

Surpreendidos, os israelenses sofreram muitas baixas, mas lógo reverteram a situação, vencendo a guerra.

A intervenção estadunidense só ocorreu alguns anos depois, quando os Estados Unidos mediaram o acôrdo de Camp Deivid, selando a paz entre o Egito e Israel em março de 1979.

A Intifada

A Intifada (que significa “levante”, em árabe) foi uma revolta árabe que teve início na Faixa de Gaza, em 1987. A morte por atropelamento de quatro crianças palestinas por caminhões israelenses foi o estopim para essa revolta.

Protestos e manifestações se tornaram generalizados. Nos confrontos com as bem equipadas fôrças israelenses, os palestinos utilizavam pedras e pedaços de madeira. Os atos duraram até 1993, quando houve uma das primeiras tentativas de negociação de paz.

êsse confronto provocou grande repercussão. A morte de milhares de palestinos e centenas de israelenses chamou a atenção de todo o mundo para os conflitos no Oriente Médio.

O fundamentalismo religioso

O fundamentalismo religioso tem como base a defesa da interpretação literal dos livros sagrados. Os fundamentalistas acreditam que seguir à risca os preceitos religiosos é o único meio de garantir o retôrno à fé original.

No Oriente Médio, existem grupos fundamentalistas islâmicos e judaicos. Na Palestina, desde a década de 1980, os fundamentalistas do grupo ramásdefendem a criação de um Estado islâmico palestino e não reconhecem a legitimidade do Estado de Israel. êles promovem ataques contra militares e civis israelenses.

Os fundamentalistas judaicos, por sua vez, dividem-se em dois grupos principais. Há os que são contrários à criação do Estado de Israel, pois acreditam que a política não deve interferir na religião judaica. Os mais radicais, como os do grupo Neturei Karta, de Jerusalém, defendem ainda a criação de um Estado palestino. Sua ação principal é o boicote às instituições do govêrno de Israel.

Por outro lado, há os que defendem o sionismo na Palestina, como o grupo Lehava, de Israel, contrário à presença de palestinos e de cristãos na região.

Fotografia. Homens com cabelos e barba grande, usando chapéu e terno preto. Alguns estão usando máscaras cobrindo o nariz e a boca. Acima diversas bandeiras da Palestina.
Grupo de judeus em manifestação a favor dos direitos dos árabes palestinos em Nova iórque, Estados Unidos, em 2021.

Os refugiados palestinos

Desde o agravamento dos conflitos entre judeus e palestinos, em 1948, o número de refugiados palestinos cresce cada vez mais. Esses refugiados têm migrado para países como o Líbano, a Síria, a Jordânia, a Cisjordânia e também para a Faixa de Gaza, instalando-se nas cidades ou em campos de refugiados.

Fotografia. Vista aérea. Várias moradias improvisadas e sobrepostas uma do lado da outra. O teto de algumas tem pedaços de tijolos e pedras para sustentar os telhados.
Campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 2018.

Atualmente, o número de refugiados palestinos é de cêrca de 5 milhões de pessoas. Algumas famílias que chegaram aos campos de refugiados no início dos conflitos já se encontram na quarta geração.

Quando os refugiados passam a viver em outros países, geralmente não têm plenos direitos. Como estrangeiros, ficam à margem da sociedade, trabalhando em troca de baixos salários e vivendo em condições precárias.

Nos campos de refugiados, êles dependem da ajuda humanitária, que fornece os elementos básicos para sua sobrevivência. Nesses locais, são instalados centros de distribuição de alimentos, escolas, moradias, hospitais, entre outros estabelecimentos. Porém, por causa da superpopulação e da falta de infraestrutura, a vida no campo de refugiados é muito difícil.

Nos dias atuais, muitos refugiados palestinos aguardam o fim dos conflitos na Palestina para retornar à região. Como expressão dessa vontade, êles carregam chaves que simbolizam a casa onde moravam antes de serem ocupadas pelos israelenses.

Fotografia. No primeiro plano, duas mulheres, usando lenço cobrindo a cabeça, estão segurando com as mãos um objeto preso a um cordão no pescoço. Ao fundo, várias pessoas com bandeiras e cartazes.
Palestinos realizando manifestação na Faixa de Gaza para protestar contra a ocupação israelense na Palestina, em 2020.

Diálogos para a paz

Os conflitos entre Israel e Palestina intensificaram-se desde que o Estado de Israel foi criado, em 1948. Para tentar fazer com que a região alcance a paz, diversos governos, a ônu e outras organizações vêm tentando promover o diálogo entre ambos os lados. Há preocupação e esfôrço por parte dos países árabes e de outros países que estão ligados aos conflitos para que as principais reivindicações da Palestina e de Israel sejam atendidas.

Terra por paz

Na tentativa de se estabelecer a paz, foram debatidos acôrdos em que os pontos fundamentais em questão se baseiam no princípio da troca de terras por paz, ou seja, que haja a devolução de territórios ocupados por Israel como meio para colocar um fim nos conflitos. Esses pontos são, basicamente:

  • o reconhecimento recíproco dos dois Estados, por parte de Israel e da Palestina;
  • a restituição de territórios ocupados por israelenses durante as guerras;
  • a disputa por Jerusalém, cidade sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos e cristãos.

Os acôrdos de Oslo

Em 1993, na cidade de Oslo, capital da Noruega, foram realizadas as primeiras negociações diretas entre Israel e a Palestina para tentar estabelecer a paz.

O líder palestino, iásser Arafat, e o primeiro-ministro israelense, itsrrác Rabin, assinaram diversos acôrdos que ficaram conhecidos como acôrdos de Oslo.

Na ocasião, ficou acertada a retirada das tropas israelenses da Cisjordânia e da Faixa de Gaza (ocupadas desde a Guerra dos Seis Dias) e a criação de um govêrno palestino com séde em Gaza, que lideraria essa região por cinco anos. No fim dêsse período, seria criado o Estado árabe-palestino. Porém, a implementação dêsses têrmus se deu de fórma parcial. A atuação de grupos fundamentalistas religiosos foi o principal obstáculo para que as resoluções tivessem continuidade.

Fotografia. À esquerda, um homem, usando lenço na cabeça e terno marrom, está segurando um papel com as mãos. Ao lado, um homem, com cabelos grisalhos e usando terno preto, está segurando um papel com as mãos. À direita, um homem calvo, usando óculos e terno preto, está segurando um papel com as mãos.
iásser Arafat, Shimon Peres e itsrrác Rabin (da esquerda para a direita) recebem o prêmio Nobel da Paz, em Oslo, Noruega, em 1994, pelos esforços para alcançar a paz entre Israel e Palestina.

Além das negociações

Mesmo com a resistência de grupos extremistas e fundamentalistas palestinos e israelenses na efetivação dêsses acôrdos de paz, a maioria da população de ambos os lados é contra atos radicais de intolerância e busca meios para alcançar uma convivência pacífica.

Fotografia. No primeiro plano, dois homens com barba na altura do peito, usando chapéus e camisas pretas. Um deles está com uma faixa escrito Palestine. Atrás, pessoas caminhando.
Grupo de judeus em manifestação contrária à intervenção de Israel na Faixa de Gaza, na cidade de Londres, Inglaterra, em 2021.

Por meio a empatia e do respeito nos tornamos capazes de compreender o próximo, valorizando seus direitos, sua cultura e suas tradições.

Ícone ‘Atividade oral’.

Questão 2.

Como vimos, a maior parte dos palestinos e dos israelenses é a favor dos acôrdos de paz. Qual é o principal argumento dos judeus que são a favor dêsses acôrdos?

Ícone ‘Atividade oral’.

Questão 3.

O diálogo é importante para resolver problemas que temos com os outros, pois, por meio dele, podemos compreender os vários lados de uma mesma questão. Você concorda com essa afirmação? Debata com os colegas.

Fotografia. Destacando um muro alto com diversos cartazes. Ao lado, pessoas estão andando pela rua.
Parte do muro de concreto construído para separar os palestinos de Belém, na Cisjordânia, do território ocupado por Israel, em 2020.

Atividades

Faça as atividades no caderno.

Organizando os conhecimentos

  1. Explique as principais ideias propostas pêlo sionismo.
  2. Quais foram as consequências da criação do Estado de Israel, em 1947?
  3. Compare os mapas intitulados Proposta da ônu para partilha da Palestina (1947) e A Palestina (1967), no início dêste capítulo. Identifique as principais diferenças entre êles e aponte os elementos que ajudaram a diferenciá-los. Depois, produza um texto explicando os processos que levaram Israel a ocupar os territórios mostrados no mapa de 1967.
  4. Como são as condições de vida dos refugiados palestinos em outros países e nos campos de refugiados?
  5. Explique o que é a Organização pêla Libertação da Palestina e quais são suas fórmas de atuação.
  6. O que foi o acôrdo de Camp Deivid?

Aprofundando os conhecimentos

7. Leia a manchete e o texto apresentados a seguir. Depois, responda às questões.

Israel aprova projeto de lei que proíbe hastear bandeira da Palestina em instituições

Disponível em: https://oeds.link/dVLQLN. Acesso em: 6 julho 2022.

reticências A Palestina é a última grande causa do século vinte cujas raízes remontam ao período do imperialismo clássicoglossário . Estou certo de que seus partidários, árabes e judeus, vencerão a oposição, porque é certo que a coexistência, o compartilhamento e a comunidade devem vencer o exclusivismo, a intransigênciaglossário e o rejeicionismo.

reticências

saíd, éduard W. A questão da Palestina. Tradução: Sonia Midori. São Paulo: edição da Unésp, 2012. página 278.

  1. Você costuma ver, nos meios de comunicação, manchetes semelhantes a essa? O que isso pode indicar sôbre os conflitos entre judeus e palestinos na atualidade?
  2. Qual é a relação entre o texto de éduard W. saíd e a manchete?
  3. De acôrdo com o que você estudou neste capítulo, quando começaram os conflitos entre judeus e palestinos?
  4. Conforme o ponto de vista de saíd, quais são os valores que devem prevalecer nesse contexto de disputa?
  5. Você concorda com o ponto de vista de saíd? Por quê? Converse com os colegas.

8. Leia o texto a seguir.

   O ramás é o maior dentre diversos grupos de militantes islâmicos da Palestina.

O nome em árabe é um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que teve origem em 1987 após o início da primeira intifada palestina, ou levante, contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em seu estatuto, o Hamas se comprometeu com a destruição de Israel.

O grupo inicialmente tinha o duplo propósito de implementar uma luta armada contra Israel, liderada por seu braço militar, as Brigadas Izzedine al-Qassam, e de oferecer programas de bem-estar social aos palestinos.

reticências

O ramás ganhou destaque após a primeira intifada como o principal grupo palestino contrário aos acôrdos de paz assinados no início da década de 1990 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (ó éle pê), o órgão que representa a maioria dos palestinos.

Apesar das diversas operações israelenses contra o ramás e das medidas repressivas da Autoridade Palestina (o principal órgão governante dos palestinos), o ramás descobriu que tinha um “poder de veto” eficaz sôbre o processo, lançando ataques suicidas. O grupo lutava contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

reticências

HAMAS: o que é o grupo palestino que enfrenta Israel. BBC News, 14 maio 2021. Disponível em: https://oeds.link/OqTrfS. Acesso em: 24 fevereiro 2022.

Agora, responda às questões em seu caderno.

  1. Como é a atuação do ramás no Oriente Médio? Por que podemos considerá-lo um grupo terrorista?
  2. Por que o ramás foi contra os acôrdos de paz assinados na década de 1990?
  3. De acôrdo com o texto, como o ramás garantia o seu “poder de veto” contra as decisões da Autoridade Palestina?

Glossário

Autodeterminação
: ato de decidir por si mesmo.
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Imperialismo clássico
: neste caso, conjunto de práticas de dominação territorial, política, econômica e cultural, impostas por potências europeias sôbre países da Ásia e da África, vigente entre o final do século dezenove e o início do século vinte.
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Intransigência
:intolerância, rigidez.
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