O que eu aprendi?

Faça as atividades em uma folha de papel avulsa.

1. Leia o texto a seguir.

reticências Entre 1876 e 1915, cêrca de um quarto da superfície continental do globo foi distribuído ou redistribuído, como colônia, entre meia dúzia de Estados. A Grã-Bretanha aumentou seus territórios em cêrca de dez milhões de quilômetros quadrados, a França em cêrca de nove, a Alemanha conquistou mais de dois milhões e meio, a Bélgica e a Itália pouco menos que essa extensão cada uma reticências.

róbisbáum, ériqui J. A era dos impérios. Tradução: Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. página 91.

Agora, explique como o imperialismo transformou as relações entre as nações europeias.

2. Analise o cartaz apresentado e, depois, responda às questões.

Cartaz. Na parte superior, o texto: 1º DE MAIO. Na parte inferior, o texto: CONCENTRAÇÃO TRABALHISTA NA ESPLANADA DO CASTELO EM HOMENAGEM AO BENEMÉRITO PRESIDENTE VARGAS. No meio, ilustração em preto e branco, destacando o busto de um homem com os cabelos penteados para o lado. Abaixo, ilustração da silhueta de pessoas trabalhando e segurando ferramentas com as mãos.
Cartaz veiculado pêlo govêrno de Getúlio Vargas durante o Estado Novo (1937-1945).
  1. Além da figura central de Getúlio Vargas, quais outros elementos são representados no cartaz?
  2. Quais aspectos do govêrno de Vargas são exaltados por meio do texto do cartaz?
  3. Quais foram as conquistas dos trabalhadores durante o govêrno de Vargas? Como elas foram alcançadas?

3. O Quarteto Fantástico é uma equipe de super-heróis que aparece na agá quê de mesmo nome, lançada em 1961. Nas histórias, quatro amigos dos Estados Unidos da América embarcam em uma expedição espacial, mas acidentalmente são atingidos por uma radiação desconhecida e acabam ganhando superpoderes. Seu principal inimigo é Vítor von Doom, um ditador que veste uma armadura de ferro e também é conhecido como Doutor Destino. êle é o líder supremo de um país fictício conhecido como Latvéria (em uma possível referência ao país que pertencia à antiga União Soviética, a Letônia). Nessa agá quê, de que fórma podemos identificar semelhanças com o contexto da Guerra Fria?

4. Leia com atenção o texto a seguir, do historiador Carlos Fico, sôbre o período do govêrno militar no Brasil, entre 1964 e 1985.

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    Como vimos, a ditadura militar brasileira foi muito violenta desde os primeiros momentos após o golpe de 1964. Entretanto, a partir de 1968, essa violência se ampliou muito com a instituição de aparatos institucionalizados de repressão que criaram um sistema nacional de espionagem, uma polícia política, um departamento de propaganda e outro de censura política, além de um tribunal de exceção para o julgamento de pessoas supostamente implicadas em corrupção. Nesse sentido, é possível distinguir violência de repressão política: houve violência desde os primeiros momentos do regime militar, mas, a partir de 1968, a ditadura montou um verdadeiro aparato de repressão política. Alguns historiadores, inclusive, supõem que a ditadura realmente começou nesse momento, não em 1964, e outros creem que ela se encerrou não com a eleição do primeiro presidente civil, em janeiro de 1985, mas com o início da desmontagem do aparato de repressão, no final dos anos 1970.

FICO, Carlos. História do Brasil contemporâneo: da morte de Vargas aos dias atuais. São Paulo: Contexto, 2015. página 62.

Agora, responda às questões a seguir.

  1. De acôrdo com Carlos Fico, por que é possível distinguir a violência, presente desde 1964, da repressão política, a partir de 1968?
  2. Quais são os sistemas repressivos citados pêlo autor do texto?
  3. Por que Carlos Fico afirma que alguns historiadores estabelecem uma cronologia diferente para os govêrnos militares no Brasil? Em sua opinião, êsse tipo de debate é importante para a disciplina de História?

5. O texto a seguir é um diálogo entre um sargento e um civil alemão em um pôsto de passagem do Muro de Berlim, em 1989. Leia-o com atenção e explique a importância da queda do Muro de Berlim para os alemães e para a política internacional.

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    Sargento: Não entendo vocês. A vida não está boa por aqui? O que vocês vão fazer do outro lado? Querem desemprêgo?

    Jovem: Lá também é Alemanha, tenho família e alguns amigos que quero visitar. reticências

    Sargento: êsse direito sempre existiu. Vocês não entendem.

    Jovem: O senhor é que não entende a importância de poder passar, conhecer o outro lado de um país que também é nosso, queremos sair e vamos voltar. Mas queremos a liberdade de poder fazer isso.

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ARBEX JR., José. Alemães fazem festa dos dois lados do muro. Folha de Sulponto Paulo, São Paulo, 11 novembro 1989. Exterior, página A9.