UNIDADE 1 Poemas
As propostas do seu livro de Língua Portuguesa foram desenvolvidas em quatro etapas que se completam.
EU SEI
Como os poemas expressam a cultura?
Compreender o valor cultural dos poemas e sua função social.
EU VOU APRENDER
Capítulo 1 – Poema e cultura
Compreender as tradições e os valores culturais transmitidos pelos poemas.
Capítulo 2 – Poema visual
Compreender os elementos do poema visual, o contexto de produção e a circulação.
EU APRENDI!
Atividades de compreensão textual, reflexão e análise da língua e ampliação da aprendizagem.
VAMOS COMPARTILHAR
Videopoema
Promover a interação dos estudantes com a comunidade escolar por meio da divulgação dos videopoemas produzidos.
EU SEI
Como os poemas expressam a cultura?
Ao ler um poema, principalmente em voz alta, conseguimos perceber as escolhas das palavras feitas pelo poeta para criar o ritmo e a melodia do texto. Ou seja, um poema não reúne apenas letras e palavras: ele também tem musicalidade.
Assim como outras linguagens artísticas, os poemas também refletem a cultura e os costumes de povos e seus ideais.
Como se sabe, as inovações tecnológicas repercutem na organização do pensamento humano e na estrutura das relações sociais. Consequentemente, esses avanços modificam as fórmas de produção artística, permitindo que surja um novo fazer poético, influenciado pelos suportes computacionais e midiáticos. Isso exige dos leitores um olhar diferente e novos modos de ver, ler, ouvir e sentir a poesia.
As imagens a seguir mostram alguns dêsses novos fazeres poéticos.
Videopoema “Cascos”. Disponível em: https://oeds.link/CKF163. Acesso em: 28 maio 2022.
Poema visual animado, de Guto Lacaz. Disponível em: https://oeds.link/IC3q7A. Acesso em: 6 junho 2022.
Ciberpoema “Pôr do Sol”, de Fábio Bahia. Disponível em: https://oeds.link/zS2I4Y. Acesso em: 6 junho 2022.
Poema visual “Escada”, de Avelino de Araújo. Disponível em: https://oeds.link/z6TvYX. Acesso em: 6 junho 2022.
- Onde os poemas mostrados nas imagens são publicados?
- Qual é a diferença entre o poema visual impresso e o poema animado? Explique sua hipótese.
- Agora, assista aos poemas com os colegas e o professor.
▶ Como foi a experiência de assistir à animação dos poemas, em relação à observação das imagens estáticas? Explique.
EU VOU APRENDER Capítulo 1
Poema e cultura
1. Faça uma leitura silenciosa do poema de Márcia Uáina Kambeba.
A
União dos povos
Nós, povos indígenas
Habitantes do solo sagrado
Mesmo sem nossa aldeia
Somos herdeiros de um passado.
Buscamos manter a cultura
Vivendo com dignidade
Exigimos nosso respeito
Também vivendo na cidade.
Somos parte de uma história
Temos uma missão a cumprir
De garantir aos tanu muariryglossário
Sua memória, seu porvir.
Vivendo na rytamaglossário do branco
Minha ukaglossário se modificou
Mas a nossa luta por respeito
Essa, ainda não terminou.
Pela defesa do que é nosso
Todos os povos devem se unir
Relembrando a bravura
Dos Kambeba, dos Macuxi
Dos Tembé e dos Kocama
Dos valentes Tupi-Guarani.
Assim, os povos da Amazônia
Em uma grande celebração
Dançam o orgulho de serem
Representantes de uma nação
Com seu canto vêm dizer:
Formamos uma aldeia de irmãos.
KAMBEBA, Márcia Uáina. União dos povos. ín: KAMBEBA, Márcia Uáina. ái kakíri tâma Tama: eu moro na cidade. São Paulo: Jandaíra, 2020. página 36.
- Explore o significado das palavras do glossário. Na sua opinião, qual é a origem dessas palavras?
- Agora, leia outro poema da mesma autora.
B
Mergulho fundo
Mergulhei no rio profundo
Rio de espiritualidade
Rio que me traz esperança
Rio de ancestralidade.
Nas profundezas ouvi
O canto dos pajés
A beleza da mãe-d’água
Nas águas escuras
dos igarapés.
Mergulho no rio e vou fundo
Em busca do meu sagrado
E vejo no rio espelhado
A imagem do meu eu.
Sem pressa voltarei
Sou filha da mãe da mata
Minha pele retrata
A cor que dela peguei
Pachamamaglossário !
Com a lama me abracei.
KAMBEBA, Márcia Uáina. Mergulho fundo. ín: KAMBEBA, Márcia Uáina. ái kakíri tâma Tama: eu moro na cidade. São Paulo: Jandaíra, 2020. página 28.
Para ampliar
ái caquiri tâma: eu moro na cidade. Márcia Uáina Kambeba. São Paulo: Jandaíra, 2018.
No livro, a autora constrói uma ponte entre sua origem indígena e a vida em Belém do Pará, apresentando a história de seu povo e sua luta em poesias e imagens repletas de emoção e verdade.
COMPREENSÃO TEXTUAL
Responda às questões no caderno.
1. Faça um quadro como o do modelo a seguir e escreva as informações sobre os poemas lidos.
Poema |
A |
B |
---|---|---|
a) Título |
||
b) Nome do autor |
||
c) Nome da obra que traz o poema |
||
d) Tema do poema |
||
- Como os poemas são organizados?
- Releia estas estrofes do poema A e responda às questões.
Nós, povos indígenas
Habitantes do solo sagrado
Mesmo sem nossa aldeia
Somos herdeiros de um passado.
Buscamos manter a cultura
Vivendo com dignidade
Exigimos nosso respeito
Também vivendo na cidade.
- Que versos apresentam rimas? Copie as palavras que rimam.
- Quais termos são utilizados para se referir aos indígenas?
- Qual é a mensagem dessa segunda estrofe?
4. Leia novamente a última estrofe do poema A. Quem são os representantes de uma nação?
- Releia o poema B e responda às questões.
- Na sua opinião, qual foi a intenção da autora ao dar o título de “Mergulho profundo” ao poema?
- Identifique e escreva a estrofe que descreve esse mergulho.
6. Releia as estrofes finais do poema.
Sem pressa voltarei
Sou filha da mãe da mata
Minha pele retrata
A cor que dela peguei
Pachamama!
Com a lama me abracei.
- O que você entendeu dessas estrofes?
- No verso “Com a lama me abracei”, o verbo “abraçar” está no sentido próprio ou figurado? O que o eu lírico quis dizer com isso?
- Quem o eu lírico representa nesse poema?
7. Procure no poema as palavras que rimam com as palavras a seguir.
espiritualidade pajés sagrado mata voltarei
8. Agora, reflita sobre o título do livro que traz os poemas lidos: eu moro na cidade. Que relação teria esse título com a temática dos poemas? Dê sua opinião.
Para ampliar
Varal de poesia. Henriqueta Lisboa e outros. São Paulo: Ática, 2021.
Nesse livro, quatro poetas brasileiros convidam os jovens leitores a conhecer mais a fundo o mundo da poesia; um mundo cheio de ritmo, em que sons e significados andam juntos, repleto de diferentes emoções e sentimentos e no qual as coisas já conhecidas adquirem novos significados. Leia e se encante com as poesias!
LÍNGUA E LINGUAGEM
Rimas
Responda às questões no caderno.
1. Releia este trecho do poema “Mergulho profundo”.
Mergulhei no rio profundo
Rio de espiritualidade
Rio que me traz esperança
Rio de ancestralidade.
- O que os versos destacados têm em comum quanto à sonoridade?
- Como se dá a rima entre esses versos?
- Os sons que produzem as rimas são idênticos ou apenas semelhantes?
Versão adaptada acessível
Atividade 1, item a.
O que os versos "Rio de espiritualidade" e "Rio de ancestralidade" têm em comum quanto à sonoridade?
A rima é a repetição de sons ou de sílabas. Essa repetição é um recurso de estilo muito comum na poesia, pois confere ritmo e sonoridade ao texto poético. Quando a correspondência entre sons é completa, a rima é chamada de perfeita. Quando essa correspondência é parcial, a rima é denominada imperfeita.
- Como se classificam, então, as rimas presentes no trecho destacado na atividade 1?
- Agora, releia mais este trecho do mesmo poema.
Pela defesa do que é nosso
Todos os povos devem se unir
Relembrando a bravura
Dos Kambeba, dos Macuxi
Dos Tembé e dos Kocama
Dos valentes Tupi-Guarani.
- Quanto à sonoridade, o que os versos destacados têm em comum?
- Como se classificam as rimas presentes nesses versos? Por quê?
Versão adaptada acessível
Atividade 3, item a.
Quanto à sonoridade, o que os versos "Todos os povos devem se unir", "Dos Kambeba, dos Macuxi" e "Dos valentes Tupi-Guarani" têm em comum?
4. Releia os dois últimos versos do poema.
Pachamama!
Com a lama me abracei.
▶ Identifique o par de palavras que rimam nesses versos.
Também podemos classificar as rimas de acôrdo com sua posição nos versos. Aquelas que se encontram no fim dos versos são chamadas de externas. Já as que se encontram dentro dos versos, como as que estão no meio, são chamadas de internas.
5. Leia o poema a seguir.
Flechas
CAPPARELLI, Sérgio; Gruzínsqui, Ana Cláudia. Flechas. ín CAPPARELLI, Sérgio; Gruzínsqui, Ana Cláudia. Poesia visual. São Paulo: Global, 2002. página 28.
- Compare-o aos poemas lidos anteriormente nesta unidade. Quanto à estrutura, o que ele tem de diferente?
- Observe atentamente a disposição das palavras no texto. O que elas formam? Como esse formato se relaciona à temática do poema?
- O que se pode notar nesse poema com relação à rima?
Embora a rima seja muito comum no texto poético, nem sempre ela está presente. Em alguns poemas, há a ausência de rimas entre os versos. Nesse caso, eles são chamados de versos soltos.
6. Agora, leia este outro poema.
Em cada avião bate
o coração de um pássaro.
POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. Pássaroãiva. ín: POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. A galinha e outros bichos inteligentes. São Paulo: ô zé, 2017. página 16-17.
- Os versos do poema podem ser chamados de soltos? Por quê?
- O que chama a atenção na parte mais visual do poema?
- Comparando a parte visual com os versos a que se relacionam, qual teria sido a intenção do autor, na sua opinião?
LÍNGUA E LINGUAGEM
Figuras de linguagem: metonímia, antítese e hipérbole
Responda às questões no caderno.
1. Observem este cartaz.
BRASIL. Cênáu lança campanha "Diga Sim à Vida e Não à Queimada”. Presidência da República, Brasília, Distrito Federal, 19 agosto 2020. Disponível em: https://oeds.link/HrQVCa. Acesso em: 13 junho 2022.
- Qual é o objetivo dêsse cartaz?
- Como a parte visual do cartaz contribui para a mensagem que se pretende passar?
- Qual é a função do jôgo de palavras presente em: “Diga sim à vida e não à queimada”?
2. Agora, leiam a tirinha.
béc, Alexandre. Armandinho. 6 maio 2020. feicibúk: Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/pD6drJ. Acesso em: 13 junho 2022.
- Qual é a crítica presente nela?
- Ao dizer que “o Sul sofre com a sêca”, a quem o garoto do primeiro quadrinho se refere exatamente?
- Na fala dêsse personagem, há uma figura de linguagem que vocês já devem conhecer. Vocês conseguem identificá-la?
As figuras de linguagem são recursos textuais que usamos para tornar nosso discurso mais expressivo. Na parte superior do cartaz, há uma antítese, que consiste em aproximar palavras com sentidos opostos, com o objetivo de dar ênfase à mensagem transmitida.
Na fala da personagem do primeiro quadrinho, além da personificação, há outra figura de linguagem, chamada metonímia. Ela consiste na utilização de um termo no lugar de outro, desde que haja uma relação de sentido entre ambos.
3. Leia este poema.
Eu viajo na rede
de noite e de dia,
perdi os meus pais
e as verdes olivas.
reticências
Eu viajo na rede
pela Macedônia,
faz frio no campo
e morro de insônia.
reticências
Obrigado, Vinícius,
muito obrigado,
cheguei a Berlim,
um grande abraço.
CAPPARELLI, Sérgio. O amigo de Alepo. ín: CAPPARELLI, Sérgio. Poemas para jovens inquietos: manual do professor. primeira edição Porto Alegre: Buqui, 2021. página 102-103.
- Observe a arte presente no título do poema. O que ela sugere?
- Qual é a relação entre essa arte e o tema do poema?
- No primeiro parágrafo, o eu lírico conta algo que lhe aconteceu. Como isso se relaciona à cidade mencionada no título do poema?
- No verso “e morro de insônia”, qual é o objetivo do eu lírico?
No poema lido, o eu lírico se vale de uma figura de linguagem conhecida como hipérbole. Ela é utilizada para transmitir uma ideia de intensidade àquilo que se diz.
A VOZ DO AUTOR
A cultura indígena tem sido preservada pela tradição oral, em que narrativas, costumes e a própria língua são transmitidos por meio de conversas e contação de histórias. Márcia Uáina Kambeba é uma dessas vozes. Em suas obras, cria uma ponte entre sua origem indígena e a vida na cidade de Belém do Pará.
1. Leia o texto da autora indígena Márcia Uáina Kambeba em que ela explica suas origens.
Sou indígena Omágua/Kambeba e, para mim, hoje, falar dos povos indígenas é falar de minha própria história. Mas, para conhecer melhor sobre os povos indígenas, de modo particular o povo Omágua/Kambeba, e manter uma aproximação é preciso primeiro começar tratando-os como de fato são: diferentes étnico, cultural e socialmente, respeitando a diversidade. Chamando-os como se autodenominam, Omágua/Kambeba, Guarani, Tembé, Tikuna etcétera Assim, a identidade de cada pessoa estará vinculada à etnia à qual pertence, levando em conta suas particularidades manifestadas no modo de vida e na territorialidade, o que os torna diferentes dos não indígenas.
A luta dos povos Omágua/Kambeba e dos demais povos não se resume apenas a defender seus limites territoriais. Lutam também por uma fórma de existência presente no modo diferente de viver, ver, sentir, pensar, agir e de seguirem construindo sua história, exigindo seus direitos, tendo como um dos objetivos o ensino da língua materna. A língua Omágua/Kambeba, durante anos, vem apresentando sinais de declínio, mas se mantém viva pelos ensinamentos às crianças e aos adultos.
Mas, quem são os Omágua/Kambeba? Abro aqui um parêntese para explicar que Omágua (nome original da etnia) significa, pelo que se pôde colhêr nas pesquisas, “cabeça de homem”, e Kambeba (apelido dado ao povo devido à prática da remodelação do crânio) significa “cabeça-chata”. Hoje, fazemos uso dos dois termos para nos referirmos à etnia. Ressalto ainda que esse povo sempre usou roupas, confeccionavam suas próprias vestimentas desde o século 18, e por este e outros motivos foram tidos pelos viajantes da época como povo de mais razão.
Os Omágua/Kambeba hoje estão territorializados em toda calha do rio Solimões, no Amazonas. Existem famílias em aldeia perto do município de Manacapuru, no rio Cueiras, adentrando o rio Negro. Os municípios onde há presença do povo são São Paulo de Olivença, Amaturá, Tefé, Coari, Alvarães e Manaus, capital do Amazonas. São aproximadamente 50 mil indígenas, ou mais, do povo Omágua/Kambeba, falantes do tronco Tupi. Alguns blogs e literaturas ainda com informações erradas apontam 780 no total reticências. Habitantes da várzea e da terra firme, o povo com o tempo foi retornando ao seu lugar e formando novas aldeias em terras que foram de seus antepassados.
É importante dizer que os povos indígenas, hoje, e em particular o povo Omágua/Kambeba, mesmo aldeados, não deixam de ter uma relação com a cidade, manifestada no cotidiano na utilização de aparelhos eletrônicos que facilitam a comunicação, na busca de saberes na escola do “branco”, não com a intenção de apagar nossa língua-mãe, mas de modo a contribuir com nossa luta em prol da manutenção do nosso tesouro ancestral, uma vez que a flecha deu lugar a uma luta política, com argumentos bem consistentes por nossos direitos à conservação do patrimônio material e imaterial, e à interculturalidade, respeitando nossa fórma de ser. O mesmo se dá com a cidade. É comum encontrar na Casa do Amazonense uma rede feita de tucum, um fogão à lenha, um alto consumo de peixe, a macaxeira, a banana, além de nomes de pessoas e cidades que representam a cultura e a língua dos povos indígenas como Iracy (nome de pessoa) e Icoaracy (nome de cidade).
Na cultura indígena mantemos nossa narrativa oral, mesmo que a escrita tenha uma importância fundamental na transmissão de saberes. Nas rodas de conversas ouvem-se narrativas contadas e recontadas pelos mais velhos com direito à repetição, para melhor assimilação e entendimento. O povo Kambeba, segundo os sábios, nasceu de uma gota d’água que cai, topa numa folha de samaumeira, chega ao igarapé e daí nasce o homem e a mulher. Para muitos, isso parece ser “lenda” ou “mito”, mas para o povo Kambeba essa explicação de como nasceu faz parte da construção do ser-pessoa, da sua cosmologia, da sua existência no planeta. É uma verdade que se mantém por séculos, vai sendo repassada, e precisa ser perpetuada nas crianças em fórma dessa fôrça de ser um povo das águas, nascido de uma gota, que veio com a chuva, enviado por tâna canatú aietú (nossa luz radiante).
É importante repetir que os Kambeba não andavam nus. Plantavam algodão, teciam suas vestimentas e ainda comercializavam com outros povos. As mulheres usavam longas mantas, e as meninas, saias e blusas; os homens, calças até o joelho e blusas de mangas compridas. A moda Kambeba ganhou aceitação de vários povos, que passaram a comprar as peças. O mesmo se dava com a produção das botas, feitas com o látex extraído da seringueira. As mulheres usavam botinas curtas, e os homens, botas de cano longo. O povo Kambeba alimentava-se de tubérculos em geral, batata-doce, peixes, caças, plantava roças. Hoje, continua com suas plantações em roças coletivas e procura manter a roupa usada no século 16, criando novos modelos a partir do que se tem. A moda indígena presente no cotidiano é feita em parceria com a Natureza, pois dela vem tudo de que se precisa para produzir cultura e arte.
reticências Os povos indígenas, mesmo que de fórmas diferentes, mantêm o mesmo ideal, de conservar a cultura originária como herança ancestral. Sempre em contato com a Natureza, da qual sentem-se parte integrante.
reticências
KAMBEBA, Márcia Uáina. ái caquiri tâma: eu moro na cidade. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020. página 8-11.
Responda às questões no caderno.
- Como a autora descreve a si mesmo? Copie o trecho do texto.
- De acôrdo com o texto, qual é o requisito básico para conhecer melhor os indígenas?
- Para conhecer a identidade de cada indígena, qualquer que seja sua denominação, precisamos considerar que:
- a identidade de cada um estará vinculada à etnia à qual pertence, às particularidades manifestadas no modo de vida e na territorialidade, o que os torna diferentes dos não indígenas.
- a identidade de cada pessoa é única e independe de seu modo de vida, de sua cultura e de sua territorialidade.
- a identidade de cada pessoa estará vinculada em parte à sua etnia e cultura, podendo se desvincular dela sem estabelecer qualquer relação.
- Quais são os principais aspectos da luta dos povos Omágua/Kambeba e dos demais povos?
- Onde estão localizadas as aldeias dos povos Omágua/Kambeba?
- O povo Omágua/Kambeba está em risco de ver extintas sua cultura e aldeias? Quantos Omágua/Kambeba existem atualmente?
- Releia o segundo parágrafo do texto da página 22.
- Como se manifestam as relações do povo Omágua/Kambeba com a cidade?
- Quem é o “branco” a que a autora se refere? Por que, na sua opinião, esse termo está entre aspas?
- Qual é a intenção dos povos indígenas ao frequentar a escola do “branco”?
- Como o povo Omágua/Kambeba transmite sua cultura para as gerações seguintes? Copie as alternativas corretas.
- Mantendo a narrativa oral, mesmo que a escrita tenha uma importância fundamental na transmissão de saberes.
- Fazendo rodas de conversas em que os mais velhos contam e recontam narrativas, com direito à repetição, para melhor assimilação e entendimento.
- Incentivando o registro em livro para que os “brancos” possam conhecer e se conscientizar sobre a importância de respeitar a cultura indígena.
- Escreva com as suas palavras qual a origem do povo Kambeba e como é repassada para os jovens.
10. Qual é o ideal dos povos indígenas? Converse com os colegas sobre a importância dêsse ideal.
EU VOU APRENDER Capítulo 2
Poema visual
1. Ao olhar um texto, como você sabe que é um poema e não um texto narrativo, por exemplo? Como o poema costuma ser disposto na página?
Versão adaptada acessível
Atividade 1.
Como você sabe que um texto é um poema e não um texto narrativo, por exemplo?
- Será que há outras fórmas que podemos incorporar aos poemas para dar novos significados a eles? O que você acha?
- Observe a capa deste livro de poemas, com atenção à disposição dos elementos que a compõem.
▶ O que você acha que a letra do título representa?
4. Agora, leia este poema do livro h’ e outros bichos inteligentes.
A preguiça
Dizem que ela é muito lenta
e que chega sempre atrasada,
ou que nem se movimenta,
não pondo o pé fóra de casa,
mas a verdade é que a preguiça
não se altera e nunca enguiça.
Outros pensam que ela é tonta,
meio cega, meio surda,
ou então que é uma marota,
mais esperta que uma pulga,
mas o fato é que a preguiça
não fica enchendo linguiça.
Todo mundo fala demais,
até mesmo que ela é roliça,
mas como quem sabe o que faz,
a preguiça se espreguiça.
POLITO, Ár; LACAZ, Guto. A preguiça. ín: POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. A galinha e outros bichos inteligentes. São Paulo: ô zé, 2017. página 10-11.
5. Faça uma leitura compartilhada com os colegas deste outro poema da mesma obra.
Um gato
Era um gato, de fato,
como qualquer outro gato,
mas não corria atrás de rato,
peixe nem que servissem num prato.
Ainda assim era um gato,
mesmo gostando de nadar,
ou apenas ficar deitado
numa banheira e se esbaldar.
Também não subia em telhado,
não subia nem em cadeira,
não gostava de lugar alto,
vivia bem numa esteira.
No entanto ele era um gato,
só que não dava um miado,
nunca o viram ronronar,
mas sabia sapatear.
Gato que não se lambia,
preferia usar um pente,
e cortava as unhas rente
pois usava sempre luvas.
Apesar de tudo, um gato,
mesmo que dançando na chuva,
um gato como não se via
e não se vê, mas é fato.
POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. Um gato. ín POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. A galinha e outros bichos inteligentes. São Paulo: ô zé, 2017. página 22-23.
6. Observe os elementos nos fundos brancos dos dois poemas. Na sua opinião, qual foi a intenção do autor?
COMPREENSÃO TEXTUAL
Responda às questões no caderno.
1. Faça uma ficha com informações do livro, como no modelo.
Título do livro |
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Autores |
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Editora |
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Ano de publicação |
2. Como é a composição dêsses poemas?
▶ Para você, a parte escrita do poema complementa a visual? Por quê?
- Quais foram os bichos inteligentes dos poemas lidos?
- No poema “A preguiça”, como os autores representaram o bicho? Descreva o que você vê no poema visual.
Versão adaptada acessível
Atividade 4.
No poema “A preguiça”, como os autores representaram o bicho? Descreva o poema visual.
- Que palavras foram usadas no poema para caracterizar esse bicho?
- Releia a primeira estrofe do poema e identifique como é esse animal para o eu lírico. Em que versos ele explica?
- No poema, as palavras “dizem”, “outros” e “todo mundo” se referem a quem?
- O que a expressão “Não fica enchendo linguiça” representa no poema?
- A última estrofe do poema conclui o que o eu lírico pensa sobre o bicho. Em quais destes versos aparece essa conclusão?
5. No poema “Um gato”, que elementos formam a imagem dêsse animal? Observe e descreva.
a. Por que você acha que essas letras foram usadas?
- Releia a primeira estrofe do poema. Que jôgo de palavras você observa nela? Por que esse recurso foi utilizado?
- Identifique as alternativas em que o eu lírico apresenta as caraterísticas do gato. Depois, aponte as caraterísticas que, na vida real, são tidas como comuns a qualquer gato.
- O gato não corria atrás de rato.
- Não comia peixe.
- Ele gostava de nadar e ficar apenas deitado numa banheira.
- O gato não subia em telhado, não subia nem em cadeira e não gostava de lugar alto.
- Ele não dava um miado ou um ronronar.
- O gato sabia sapatear.
- Ele não se lambia, preferia usar um pente.
- Ele cortava as unhas rente, pois usava sempre luvas.
- Dançava na chuva.
- Releia a última estrofe do poema.
- O que a expressão “Apesar de tudo” indica no primeiro verso?
- A que conclusão podemos chegar sobre a existência ou não de um gato como retratado no poema?
- Que expressão, no último verso, confirma a existência de tal gato para o eu lírico?
LÍNGUA E LINGUAGEM
Figuras de linguagem: assonância e aliteração
Responda às questões no caderno.
1. Leiam o poema.
— Oh Dora, oh Dora,
onde é que você mora?
— Em um sítio, na montanha
com janelas digitais.
— Oh Dora, oh Dora,
o que é que você faz?
— Eu me balanço, deitada,
em uma rede banda larga.
— Dora, oh Dora,
o que faz com o cursor?
— Eu salvo os teus arquivos
no meu computador.
CAPPARELLI, Sérgio. Dora. ín: CAPPARELLI, Sérgio. Poemas para jovens inquietos: manual do professor. primeira edição Porto Alegre: Buqui, 2021. página 67.
- O que mais chamou sua atenção no poema? Comente com os colegas e o professor.
- De que maneira o eu lírico explora o significado das palavras “janelas” e “rede”?
- Releiam os dois primeiros versos de cada estrofe. Qual som se repete com mais frequência? Que efeito essa repetição provoca no texto?
Algumas figuras de linguagem exploram a expressividade dos textos por meio dos sons. A assonância consiste na repetição, de maneira ordenada, de sons vocálicos iguais. Quando isso ocorre com sons consonantais, a figura de linguagem recebe o nome de aliteração.
2. Leiam este provérbio popular.
“Quem com ferro fere com ferro será ferido.”
▶ Que figura de linguagem ele apresenta? Expliquem.
3. Agora, leiam este outro poema.
Velho Chico
O
Rio
São Francisco
não cabe
no corpo
da terra
não cabe
no corpo
de Minas
não cabe
no corpo
do homem
mas cabe
no coração.
PONTES, Hugo. Velho Chico. ín PONTES, Hugo. Poemas visuais e poesias. São Paulo: dics Editorial, 2007. página 48.
- Qual é o objetivo do eu lírico ao afirmar que o rio São Francisco não cabe “no corpo da terra”, “no corpo de Minas” e “no corpo do homem”?
- Embora o rio não caiba nos lugares mencionados pelo eu lírico, na última estrofe, ele apresenta um local no qual o São Francisco cabe: “no coração”. O que isso significa?
- Identifiquem a figura de linguagem relacionada à repetição de sons presente no texto e exemplifiquem com um trecho em que ela ocorre.
VOCÊ É O AUTOR!
Criação de um poema visual
- Você gosta de algum poema em particular? Se sim, qual?
- O que você sabe sobre poemas em geral?
- Você já escreveu algum poema? Em caso afirmativo, qual foi o tema escolhido?
- Agora, você terá a oportunidade de criar um poema visual. Siga as orientações.
Seleção do poema
- Com a ajuda do professor, você e os colegas da turma vão escolher um poema para transformá-lo em poema visual.
- Para escolherem o poema, consultem os livros de poesia disponibilizados pelo professor ou os da biblioteca. Lembrem-se de que o texto verbal do poema selecionado não poderá ser mudado.
- Selecionado o poema, conversem sobre o tema, os motivos da escolha das palavras, as rimas (se houver), os jogos de palavras, o uso de sentido figurado (metáfora, por exemplo), o ritmo e a sonoridade.
Criação do poema visual
- Agora, cada um criará sua versão visual do poema. É importante que ele contenha palavras do poema verbal escolhido.
- Em uma folha à parte, faça um esboço de sua leitura do poema, já pensando na fórma para transformá-lo em poema visual.
- Lembre-se dos exemplos que já vimos no decorrer da unidade e os recursos não verbais utilizados.
- Trabalhe à vontade nessa fase: faça, refaça, mude de novo. Vá esculpindo o poema até ficar na fórma que você imaginou.
- Esse é um trabalho criativo, por isso não existe certo ou errado. Apenas não fuja do tema do poema.
Revisão do poema
9. Quando achar que seu poema visual está pronto, faça a versão final. Utilize a pauta de revisão para orientar essa etapa.
▶ Copie em uma folha à parte a pauta de revisão sugerida a seguir. Converse com o professor e os colegas para acrescentar outros itens, se for necessário.
Pauta de revisão |
Sim |
Não |
Observações |
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Adequação ao gênero |
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Organização do texto |
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Relação entre o verbal e o não verbal |
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Ortografia |
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Pontuação |
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Acentuação das palavras |
|||
Uso do dicionário (dúvidas sobre a escrita) |
|||
Lembre-se de dar o crédito ao autor do poema que você usou para fazer o seu poema visual.
Exposição dos poemas visuais
10. Exponha seu trabalho para a turma e conversem sobre a experiência. Vocês podem fazer um mural de poesia visual para compartilhar essa produção poética com as outras turmas da comunidade escolar.
ORALIDADE
Sarau de poemas
Organização do sarau
- Você, os colegas e o professor vão organizar um sarau de poemas. Primeiro, discutam alguns tópicos, como:
- se haverá convidados ou se o sarau será só para sua turma;
- o dia e o horário do sarau;
- onde ele será feito;
- o material necessário para realizar o recital;
- a divisão das tarefas para organizar o evento e no dia do evento;
- a ordem de apresentação dos poemas;
- quem fará a introdução e o fechamento do sarau.
Se a apresentação for de um poema visual ou concreto, vocês poderão precisar de um projetor ou usar um cartaz para que a plateia visualize a imagem.
Escolha o seu poema
- Com tudo definido, é o momento de você escolher qual poema vai recitar. Com a turma e o professor, visite a biblioteca para escolher o poema ou escolha o poema criado por você.
- Após escolher o poema, converse sobre ele com o professor e faça uma leitura silenciosa. Tente compreender o poema e observar as características do texto que podem ajudá-lo no momento de recitar.
Ensaio
- Para recitar o poema no sarau, é necessário ensaiar. Embora você não precise decorá-lo, ele não deve ser lido na apresentação.
- Observe a entonação, a postura, a interpretação e o ritmo mais adequados ao poema que você escolheu.
- Use um tom de voz que todos possam ouvir.
- Articule bem as palavras.
- Escreva o poema em uma folha à parte para a apresentação. Lembre-se: é apenas um apoio, não é para ler.
Antes do sarau
5. Preparem, com a ajuda do professor, algumas questões que serão feitas à plateia para avaliar a recepção das apresentações.
▶ As questões podem ser digitadas. Assim, será possível imprimir cópias para serem distribuídas após o sarau.
Apresentação do sarau
- No dia do sarau, organize com os colegas o local em que acontecerá o evento.
- Disponham as cadeiras de fórma que a plateia possa enxergar quem está recitando o poema e o recurso visual, se este for utilizado.
- O local pode ser a biblioteca ou um ambiente aberto, mas que seja agradável e silencioso para as apresentações.
- Se possível, providenciem um aparelho de som e microfones.
Avaliação e recepção
- Ao final do evento, distribuam aos espectadores as questões de avaliação para que eles possam dar opiniões sobre as apresentações e percepções do sarau.
- Como o público interagiu com a declamação dos poemas? Ele interagiu o tempo todo?
- Como a declamação dos poemas foi avaliada?
- Os poemas despertaram emoções e sentimentos?
- Agora, reúnam-se para conversar sobre as apresentações, avaliando os pontos positivos e negativos e o que pode ser mudado em uma próxima vez.
- Todos participaram, desempenhando sua função?
- Cada um respeitou a função do outro durante o ensaio e durante a apresentação do sarau?
- Houve problemas entre os colegas? Como vocês resolveram?
- O sarau de poemas saiu como vocês queriam? Expliquem.
CLUBE DO LIVRO
Nesta unidade, inicia-se o Clube do Livro!
A cada bimestre, você escolherá um livro na biblioteca para ler. O objetivo deste projeto e o seu propósito vão além do prazer da leitura, uma vez que também contribuem para a ampliação do vocabulário, a fluência e o desenvolvimento de estratégias de leitura, a construção de uma rotina de leitura e outros aspectos sobre ler por ler, ler por prazer, ler para se informar e ler para praticar a leitura.
Escolha do livro
1. A cada livro escolhido, você deverá preencher uma ficha de leitura. Você pode copiar a ficha de leitura no caderno ou em uma folha à parte.
Nome do livro: |
Autor: |
Ano de publicação: |
Editora: |
Resumo: |
- Terminado o resumo, escreva suas percepções e inclua um ícone de avaliação para ajudar os colegas a conhecer melhor a sua opinião sobre o livro que leu.
- Pontos positivos.
- Pontos negativos.
- O que aprendi com essa leitura.
- Recomendo ou rejeito.
Reflexão e investigação
- Como você selecionou esse livro para ler?
- Pelo título do livro.
- Pela capa do livro.
- Por indicação de um colega ou professor.
- Pela leitura de uma resenha do livro.
- Você utilizou alguma estratégia para escolher? Em caso positivo, qual?
- A leitura da quarta capa do livro.
- A leitura das orelhas do livro.
- A leitura das informações sobre o autor.
- Procurando comentários em redes sociais.
- Como foi sua leitura?
- A leitura fluiu tranquila e agradavelmente?
- Você teve alguma dificuldade com a leitura e precisou do dicionário para compreender algumas palavras?
- Durante a leitura, teve dificuldade em compreender o texto e precisou reler alguns trechos ou pedir ajuda ao professor ou a um colega?
- Quais eram as suas expectativas ou suposições antes da leitura dêsse livro?
▶ Essas expectativas foram atingidas?
▶ Suas suposições foram confirmadas ou não?
Hora de compartilhar
- Com o professor e os colegas, organizem uma roda de conversa para compartilhar suas experiências como leitores.
- Na sua vez de falar, conte o assunto do livro que leu.
- Conte se gostou ou não do livro e por quê.
- Diga se recomendaria ou não a leitura e por quê.
- Na vez de seus colegas, ouça-os atentamente para que isso ajude nas suas novas escolhas!
- Depois, escolha um novo livro que chamou a sua atenção e despertou seu interesse. Aproveite a leitura!
EU APRENDI!
Responda às questões no caderno.
1. Observe o cartaz da campanha do unicéfi(Fundo das Nações Unidas para a Infância) por uma infância sem racismo.
CAMPANHA Por uma infância sem racismo. unicéfi Brasil, Brasília, Distrito Federal, 2010. Disponível em: https://oeds.link/PJb4Jp. Acesso em: 14 julho 2022.
- Que elemento não verbal é utilizado no cartaz?
- Qual é a legenda da imagem? Que mensagem ela representa?
- Qual é o islôgam do cartaz?
- Qual é a relação que se pode fazer entre o cartaz, os poemas e o texto da autora Márcia Uáina Kambeba? Explique com suas palavras.
2. Observe o poema “Baleia”.
Baleia
Uma ilha cruza o mar lentamente
disparando para o céu um foguete.
POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. Baleia. ín: POLITO, rrônald; LACAZ, Guto. A galinha e outros bichos inteligentes. São Paulo: ô zé, 2017. página 32-33.
- Nesse poema, o que mais chamou sua atenção?
- Para você, o que esse poema transmite?
- Quais são as principais características do poema visual?
3. Agora, leia um trecho do poema “Excursão”, de Sérgio Capparelli.
reticências
A viagem nem tinha começado
e eu ali, em meio ao vozerio, cantava,
batendo nos bancos.
A professora pedia um pouco de silêncio,
pelo amor de Deus, vou ficar surda,
e a turma batucava e batucava
e batucava no meu peito
um coração pedindo estrada.
E você, nem te ligo,
conversava com Luísa, ajeitando uma rosa branca,
nos seus cabelos lisos.
reticências
CAPPARELLI, Sérgio. Excursão. In: CAPPARELLI, Sérgio. Poemas para jovens inquietos: manual do professor. primeira edição Porto Alegre: Buqui, 2021. página 26.
- Embora esteja participando da brincadeira, o eu lírico observa alguém que está no ônibus. Como essa pessoa reage? O que ela está fazendo?
- Como se classificam os versos presentes no poema? Por quê?
- Qual é a figura de linguagem presente no verso: “pelo amor de Deus, vou ficar surda”?
- Identifique no trecho uma passagem em que ocorre aliteração.
VAMOS COMPARTILHAR
Videopoema
- Na opinião de vocês, um poema também pode ser animado?
- Pensem nos poemas que leram no decorrer da unidade. Como vocês fariam para que eles fossem animados?
- Vocês gostariam de assistir a um poema animado? Preparem-se!
- Assistam ao vídeo “Bichos tipográficos animados”, de Guto Lacaz, disponível on láine. Depois, conversem sobre como foi essa experiência para vocês.
Os poemas podem ser expressos em palavras, imagens e/ou em palavras e imagens. Quando animados, são considerados videopoemas, ou seja, são gravados e apresentados por meio de vídeo ou outros recursos midiáticos.
Clique no play e acompanhe as informações do vídeo.
- Onde os videopoemas são publicados?
- Para enriquecer a experiência com os videopoemas, assistam ao vídeo “Naveganho” ou outros videopoemas.
- Qual é a diferença entre o poema visual impresso e o videopoema?
- Discutam como o videopoema foi construído e que características fazem dele um videopoema.
Criando um videopoema
- Agora, vocês vão fazer videopoemas com os poemas visuais que criaram ou outro que escolherem. Pensem nas possibilidades e nos recursos tecnológicos de que vão precisar para criar o videopoema. Considerem os itens a seguir.
- Se houver som, como será.
- Como será a imagem (ou imagens).
- Quais serão os efeitos visuais.
- Se as cores e os tipos de fonte terão destaques especiais.
- Se o poema será feito em slides de animação ou filmado.
- Como será a interação do leitor com o poema.
- Peçam ajuda ao professor ou ao professor da sala de informática em relação aos recursos tecnológicos disponíveis.
- Escolham a melhor opção de acôrdo com a experiência que vocês querem que o leitor tenha.
- Definam em que mídia o videopoema circulará e qual será o público-alvo.
- Façam experimentos, mostrem aos outros colegas, coletem sugestões de como gravar em vídeo e discutam até chegar à versão final.
▶ Utilizem um editor de vídeo para finalizar o videopoema.
Compartilhando
10. Como a leitura dos videopoemas é feita em mídias digitais, compartilhem os trabalhos no sáite ou no blogue da turma ou da escola, entre outras possibilidades, sempre com a orientação do professor.
▶ Decidam qual é o melhor meio de divulgação e compartilhamento, de acôrdo com o público-alvo que vocês escolheram.
Glossário
- : aldeia.
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- : nossos netos.
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- : casa.
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- : "mãe terra", uma divindade de origem da cultura inca. Pacha: mundo, espaço, universo, Terra; "mama": mãe.
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