UNIDADE 2  Textos jornalísticos: respeito e inclusão

As propostas desta unidade foram desenvolvidas em quatro etapas que se completam. Acompanhe!

Fotografia. À esquerda, uma mulher sentada sobre uma cadeira de rodas, de cabelos longos castanhos, de camiseta de mangas curtas em laranja. À frente dela, caminhão de cor cinza, com partes de ferro em preto e vermelho. Na parte do condutor do caminhão, um homem de camiseta verde. Em segundo plano, vista parcial de rua e automóveis e pessoas. No alto, céu em cinza e cabos elétricos.

EU SEI

Como os textos jornalísticos podem colaborar para o respeito e a inclusão?

Compreender o valor informativo e cultural dos textos publicados em jornais e sua função social.

Fotografia. Um carro comprido, em cinza e preto, achatado e com parte aberta, onde vê-se um homem sentado na parte do condutor. Ele tem cabelos grisalhos, de roupa de mangas compridas e calça em branco, de sapatos em amarelo. Ele olha para a direita onde há outro homem agachado de cabelos pretos, de blusa de mangas compridas em azul, colete vermelho, calça jeans e sapatos brancos. Ao fundo, vista parcial de outros carros estacionados e céu acima, noturno em azul-escuro.

EU VOU APRENDER

Capítulo 1 – Reportagem: inclusão

Compreender as características da reportagem, seu contexto de produção e os meios em que circula.

Capítulo 2 – Reportagem: doenças

Compreender os meios impressos e digitais em que as informações circulam.

Fotografia. Mão de uma pessoa segurando o pé de um recém-nascido na vertical, com o calcanhar perto de uma folha com pequenos círculos, dois deles com gota de sangue.

EU APRENDI!

Atividades de compreensão textual, reflexão e análise da língua e ampliação da aprendizagem.

Fotografia. Vista geral de sala com uma mesa ao centro e ao redor, cinco jovens, sentados de frente, um para o outro. Sobre a mesa, livros e cadernos, eles se entreolham sorrindo. Da esquerda, para a direita, menino de cabelos castanhos, camiseta de listras em branco e verde. Atrás, menino de cabelos castanhos e blusa de mangas compridas em xadrez em preto e vermelho. Ao centro, menina de cabelos longos escuros e blusa de mangas curtas em branco e preto. À direita, menina de cabelos trançados escuros em coque e blusa de mangas compridas em azul-claro. Na ponta da direita, menina de cabelos em castanho-claro, penteados para trás em trança e blusa em xadrez em rosa e preto, até os cotovelos. Ao fundo, uma parede em branco e outra menina sentada.

VAMOS COMPARTILHAR

Carta de solicitação

Promover a interação com os colegas e com a comunidade escolar por meio de uma carta de solicitação.

EU SEI

Como os textos jornalísticos podem colaborar para o respeito e a inclusão?

Na esfera jornalística, circulam vários gêneros textuais, como notícias, cartas do leitor, infográficos, entrevistas, charges, editoriais e reportagens, veiculados nos diferentes meios de comunicação.

Cada um dêsses gêneros tem características próprias, bem como objetivos e função social específicos. Será que nós, leitores, conseguimos observar esses elementos ao ler ou ouvir algum texto dêsses gêneros?

1. Observe estas reproduções de trechos de matérias publicadas em meios impressos e digitais.

rôum > Ciência

Mulher com doença rara volta a andar após implante eletrônico

Aparelho já foi usado em três pacientes paraplégicos, que também voltaram a andar

Fotografia. Duas pessoas uma de frente para a outra. À esquerda, mulher de cabelos castanhos presos em coque para trás, de camiseta de cor amarela, com calça preta e par de tênis em azul e rosa. À direita, uma mulher de cabelos castanhos pretos para trás, de camiseta e calça em branco, sapatos pretos e no rosto, uma máscara cirúrgica em tons de azul-claro. A mulher de branco segura nos braços da mulher de amarelo, apoiando-a. Ao fundo, parede de cor preta.

Por Laura Pancini

Publicado em 13/04/2022

Uma mulher conseguiu voltar a andar após a inserção de um implante eletrônico na coluna. Os resultados foram divulgados em um estudo na revista científica New England Journal of Medicine.

reticências

Inicialmente idealizado para tratar dor crônica, o dispositivo é feito por eletrodos e um gerador de impulsos elétricos que age diretamente na medula espinhal.

reticências

PANCINI, Laura. Mulher com doença rara volta a andar após implante eletrônico. , São Paulo, 13 abril 2022. Disponível em: https://oeds.link/X8gyEX. Acesso em: 24 junho 2022.

Reprodução de página da internet.
Diário de Goiás
Opinião

Publicado em 23/05/2022 às dez horas e quarenta e dois minutos

Brasil, o país do futuro

por CRISTIAN DE PAULA jota érre

Fotografia. Vista parcial de uma urna eletrônica. Ela tem o formato retangular em branco, com parte à direita em preto, botões e na parte de baixo, teclas em branco, vermelho e verde. Vê-se a mão de uma pessoa com o dedo indicador sobre o botão verde.

As eleições estão chegando. O fundamental, no momento, é melhorar a qualidade de nossa representação política.

reticências

Cristian de Paula Sales Moreira Junior é professor de História e mestre e doutorando em História Política pela Universidade Federal de Goiás. PAULA Júnior, Cristian de. Brasil, o país do futuro. Diário de Goiás, Goiânia, 23 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/laNoZ0. Acesso em: 24 junho 2022.

Projeto leva atividades esportivas para pessoas com deficiência no DF

Inscrição é gratuita e pode ser feita pela internet

Fotografia. À esquerda, uma mulher sentada sobre uma cadeira de rodas, de cabelos longos castanhos, de camiseta de mangas curtas em laranja. À frente dela, caminhão de cor cinza, com partes de ferro em preto e vermelho. Na parte do condutor do caminhão, um homem de camiseta verde. Em segundo plano, vista parcial de rua e automóveis e pessoas. No alto, céu em cinza e cabos elétricos.

PROJETO leva atividades esportivas para pessoas com deficiência no Distrito Federal. Agência Brasil. Brasília, 22 janeiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/KBrSE2. Acesso em: 24 junho 2022.

Ícone. Atividade oral.
  1. As fotografias acompanham textos publicados em revista e jornais. Qual é a importância da fotografia em textos jornalísticos?
  2. As imagens acompanham uma notícia, um artigo de opinião e uma reportagem. Você consegue identificar cada um dêsses gêneros?
  3. Você sabe o que diferencia uma notícia de uma reportagem?

EU VOU APRENDER  Capítulo 1

Reportagem: inclusão

Responda às questões no caderno.

1. Onde podemos ler reportagens?

Você costuma ler reportagens? Em qual veículo?

  1. Analise a manchete da reportagem reproduzida a seguir. Que informações ela traz? Ela incentiva o leitor a ler a reportagem? Por quê?
  2. Na sua opinião, que habilidades um jovem precisa ter para morar sozinho? Indique as alternativas.
    1. Ter a capacidade de adquirir maturidade, autoconhecimento e de não se sentir isolado.
    2. Realizar atividades como fazer a limpeza do local e cuidar da alimentação.
    3. Ser capaz de se manter financeiramente e assumir responsabilidades, como pagar as contas, entre outros deveres.
    4. Conseguir estabelecer uma rotina de estudo, trabalho e lazer.
    5. Planejar as compras, solicitar serviços e solucionar problemas que fazem parte da vida autônoma.
    6. Organizar os dias e horários de fazer faxinas mais pesadas, lavar e passar roupa e arrumar a bagunça acumulada.
    7. Planejar o uso do dinheiro para cumprir com as responsabilidades e reservar parte dele para lazer e atividades extras.
  3. Agora, faça uma leitura coletiva com os colegas da reportagem.

Jovens com deficiência intelectual buscam autonomia morando sozinhos em projeto inovador no Brasil

Local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro. A iniciativa é do instituto jota ene gê, uma ôngui que reúne profissionais de saúde, educadores, terapeutas e também arquitetos e urbanistas.

Por Fantástico

09/01/2022

Fotografia. Vista geral, de baixo para cima de um local com corredor de paredes em branco, partes em laranja e detalhes em preto. Passando pelo corredor, duas mulheres vistas de costas. A da esquerda, menina de cabelos pretos, de blusa de mangas curtas em laranja e blusa azul na cintura. À direita, menina de cabelos longos pretos, de blusa de mangas compridas em branco, calça e sapatos pretos e bolsa à tiracolo à esquerda, em branco e partes em preto.
Jovens com deficiência intelectual buscam autonomia morando sozinhos em projeto inovador.

Ter autonomia para tocar a própria vida é a vontade de muita gente com deficiência intelectual. Morar sozinha, sem depender dos pais. A repórter Tábata Poline mostra uma experiência inspiradora, que atende a esse desejo por independência.

Desde novembro de 2021, Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro fazem parte de um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil. O local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

“Eles vão estar inseridos em um ambiente mais natural possível, um ambiente onde todos os jovens estão circulando”, destaca Cátia Walter, professora do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada da Uerj.

Todos moram no mesmo andar, onde fica também a base de apoio. A iniciativa é do Instituto jota ene gê, uma ôngui que reúne profissionais de saúde, educadores, terapeutas e também arquitetos e urbanistas.

A economista Flávia Poppe é uma das fundadoras do instituto, e é mãe do Nico, um rapaz com uma deficiência intelectual dentro do espectro do autismo: “A maior parte da vida da gente é como adulto. Dentro do ciclo da vida é aquele que é mais produtivo, onde tem mais descoberta. A pergunta que fez a gente criar o projeto é: por que o caminho se fecha justamente quando tem que abrir, quando abre para nós todos?”.

Pouco mais de um mês desde o início do projeto, muita coisa aconteceu na vida dos pais e dos filhos que participam dessa experiência.

Tábata: Como é que tem sido sua rotina aqui na sua casa nova?

Manu: Normal. Eu acórdo, faço minha própria cama, limpo meu quarto, esquento a minha quentinha do almoço, mais ou menos quando chega a hora do almoço. Eu preparo meu próprio café da manhã, eu lavo a minha louça, esse tipo de coisa.

FANTÁSTICO. Jovens com deficiência intelectual buscam autonomia morando sozinhos em projeto inovador no Brasil. gê um, Rio de Janeiro, 9 janeiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/hGljXm. Acesso em: 24 junho 2022.

COMPREENSÃO TEXTUAL

Responda às questões no caderno.

  1. Quais foram as primeiras impressões que você teve sobre o texto?
  2. A reportagem trouxe informações novas para você? Quais?
  3. Releia a manchete e responda às questões.
    1. Qual é a função da manchete no texto jornalístico?
    2. Nas manchetes, em geral, são utilizadas algumas palavras que visam atrair a atenção do leitor. Nessa manchete, que palavras ou expressões chamaram sua atenção?
  4. Os textos jornalísticos costumam ter um título auxiliar. Qual é o título auxiliar dessa reportagem?
    1. Qual é a função do título auxiliar?
    2. Segundo as informações presentes no título auxiliar, onde os jovens vão morar?
    3. De quem é a iniciativa do projeto?
    4. Que profissionais fazem parte dessa ôngui?
  5. Releia este parágrafo da reportagem. Que relações podemos estabelecer entre ele, a manchete e o título auxiliar?

Desde novembro de 2021, Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro fazem parte de um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil. O local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

6. No terceiro parágrafo, há uma citação. Releia-a com atenção e reflita sobre sua importância para a reportagem.

“Eles vão estar inseridos em um ambiente mais natural possível, um ambiente onde todos os jovens estão circulando”, destaca Cátia Walter, professora do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada da Uerj.

Por que foram utilizadas as aspas na citação?

  1. Em que meio de comunicação foi veiculada a reportagem que você leu? Relacione-a com o vídeo da reportagem que o professor exibiu.
  2. Como você sabe, ao escrevermos um texto, escolhemos determinadas palavras com a intenção de transmitir ao leitor a mensagem que desejamos. Releia este trecho da reportagem.

reticências um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil.

  1. Qual foi a intenção do uso da palavra “independente” nesse contexto?
  2. Se excluíssemos essa palavra da frase, teríamos o mesmo efeito de sentido?
  3. No texto foi utilizada outra palavra para caracterizar o projeto, cujo sentido se assemelha ao da palavra “pioneira”. Que palavra é essa?

9. Releia a fala de uma das fundadoras do instituto.

“A maior parte da vida da gente é como adulto. Dentro do ciclo da vida é aquele que é mais produtivo, onde tem mais descoberta. A pergunta que fez a gente criar o projeto é: por que o caminho se fecha justamente quando tem que abrir, quando abre para nós todos?”.

  1. O que ela quer dizer com “ciclo de vida mais produtivo”, com mais descoberta? Explique.
  2. Reflita com os colegas sobre a pergunta que ela coloca.
  3. Escreva com suas palavras o que você entendeu dessa pergunta.

Para ampliar

Quem disse que eu não vou conseguir? Marcos Ribeiro. São Paulo: Moderna, 2015.

Este livro é inspirador e mostra a fôrça, a vontade e a esperança para superar os desafios da vida. Afinal, ser feliz para sempre pode ser um bom final para um livro de imaginação. Mas ter garra todo dia é um bom enredo para a vida real. Leia, reflita e divirta-se!

Capa de livro. Na ponta superior, à direita, um homem com o corpo inclinado para a esquerda, de cabelos escuros, regata branca, calça em amarelo e verde, com a perna da esquerda, mecânica. Na ponta à esquerda, uma menina de cabelos ruivos para trás, em uma cadeira de rodas, de regata e calça em roxo. Ela está fazendo um passo de dança, com o braço esquerdo esticado para cima e braço direito esticado para frente. Atrás dela, garota de cabelos pretos curtos e encaracolados, com regata e calça em azul e com a mão esquerda para cima. Ao centro, nome do livro e perto, nome do autor.

LÍNGUA E LINGUAGEM

Tipos de sujeito

Respondam às questões no caderno.

Ícone Atividade em dupla.

1. Releiam este trecho da reportagem sobre autonomia para adultos com deficiência intelectual.

Desde novembro de 2021, Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro fazem parte de um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil. O local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

“Eles vão estar inseridos em um ambiente mais natural possível, um ambiente onde todos os jovens estão circulando”, destaca Cátia Walter, professora do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada da Uerj.

Todos moram no mesmo andar, onde fica também a base de apoio. reticências

  1. Identifiquem os sujeitos das orações formadas pelos verbos em destaque.
  2. Com base na resposta anterior, explique por que esses verbos estão no plural.

2. Leiam a tirinha.

Tirinha. Composta por dois quadros. Apresenta como personagens: um soldado magro, de cabelos pretos, com chapéu sobre a cabeça, camisa de mangas compridas e calça em verde, de gravata preta e sapatos em laranja. Um outro homem mais gordo, de roupa e chapéu similar em verde, e com distintivos dourados no braço e sapatos em laranja. Recruta Zero, homem de cabelos escuros, de pijama composto por camiseta cinza e bermuda xadrez em azul. As cenas se passam em um dormitório.
Q1 – À esquerda, o soldado magro, caminhando para a direita, com a mão direita para cima, apontando para trás, fala: NÃO CONSEGUI TIRAR O ZERO DA CAMA. O homem mais gordo, olhando para a esquerda com o cenho franzido e boca aberta, fala: VOU ARRANCAR ELE DE LÁ!
Q2 – À esquerda, Recruta Zero, deitado na cama, posta na vertical. Recruta Zero está com a cabeça sobre um travesseiro branco e diz: VELCRO. De frente para ele, o homem mais gordo o segura pelos ombros.

WALKER, Mort. Recruta Zero. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8 junho 2022. Caderno 2, página C6.

  1. Qual é o humor da tirinha?
  2. Identifique, no diálogo dos personagens do primeiro quadrinho, o sujeito de cada uma das orações.
  3. Como vocês identificaram o sujeito dessas orações?

Nem sempre o sujeito determinado precisa estar explícito. Quando o sujeito não está explícito, mas pode ser identificado por meio da desinência (terminação) do verbo, ele é chamado de sujeito elíptico ou desinencial.

3. Observem esta outra tirinha.

Tirinha. Composta por três quadros. Apresenta como personagens: Armandinho, menino de cabelos em azul-escuro, de camiseta e bermuda em azul-claro. Um sapinho verde, de olhos e boca em preto.
Q1 – O sapinho sobre uma mesa marrom à esquerda e à direita, Armandinho olhando para ele e diz: A VIDA PASSA MUITO RÁPIDO, SAPO...
Q2 – Armandinho continua dizendo, com a mão direita esticada para a esquerda: QUANDO A GENTE MENOS ESPERA... PUF!
Q3 – À esquerda, o sapinho e Armandinho olhando para a direita, com os olhos bem arregalados. Alguém fora do quadrinho fala: ARMANDINHO. O menino fala: ...NOS MANDAM PRA CAMA...

béc, Alexandre. Armandinho. abre colchetesem localfecha colchete, 11 janeiro 2017. feicibúk: Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/RS4HqL. Acesso em: 24 abr. 2023.

  1. Sobre o que Armandinho conversa com o sapo?
  2. O que provoca o humor na tirinha?
  3. Qual é o sujeito da oração do primeiro quadrinho?
  4. No último quadrinho, o sujeito de “... nos mandam pra cama...” é determinado ou indeterminado? Por quê?

O sujeito indeterminado é utilizado quando o falante não sabe ou não quer identificar o sujeito da oração. No caso da tirinha, Armandinho certamente reconheceu quem o estava mandando para a cama, mas preferiu utilizar o verbo na 3ª pessoa do plural para, dessa fórma, indeterminar o sujeito.

Além da oração com verbo na 3ª pessoa do plural, outra possibilidade de indeterminar o sujeito é utilizar o verbo na 3ª pessoa do singular com a palavra se, chamada, nesse caso, de índice de indeterminação do sujeito.

4. Leiam o trecho da matéria a seguir.

Oftalmologista explica como tornar a sociedade mais inclusiva para pessoas com deficiência visual

Dados mostram avanços, porém, há sempre mais a ser feito e acessibilidade deve ser uma preocupação coletiva

Muito se fala acerca da inclusão, mas como podemos, de fato, implementá-la na sociedade? Algumas atitudes são necessárias para garantir que todos tenham os mesmos direitos e oportunidades. Entre esses conceitos, a acessibilidade é uma das ferramentas mais importantes para assegurar a igualdade entre cidadãos. reticências

Fotografia. Vista geral de local com escada em cinza-claro e faixa na horizontal em amarelo. À esquerda, faixa com protuberâncias por onde passa um homem caminhando para a direita. Ele veste camisa em azul-claro, de calça jeans e sapatos em preto. Em segundo plano, corrimão em cinza.
O piso tátil – faixa em alto-relevo fixada no chão – auxilia na locomoção de deficientes visuais.

Para Alexis Galeno, médico oftalmologista e membro do corpo clínico da Clínica de Olhos reticências, a inclusão só pode ser feita com base numa atitude coletiva. “É necessário que nós que não possuímos qualquer tipo de deficiência estejamos atentos aos nossos privilégios e lutemos juntos para que isso se expanda e atinja as pessoas com deficiência”, afirma.

reticências

OFTALMOLOGISTA explica como tornar a sociedade mais inclusiva para pessoas com deficiência visual. . abre colchetesem localfecha colchete, 15 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/wwPigN. Acesso em: 26 junho 2022.

  1. Segundo o texto, o que é preciso fazer para promover efetivamente a inclusão?
  2. Na opinião do oftalmologista, qual é o papel das pessoas que não têm deficiência na luta pela inclusão?
  3. No trecho “Muito se fala acerca da inclusão, mas, como podemos, de fato, implementá-la na sociedade?”, qual é o sujeito da primeira oração?
  4. Quantas orações há no título auxiliar da matéria? Na opinião de vocês, qual é o sujeito da oração “há sempre mais a ser feito”?

Embora o sujeito seja um termo muito importante em uma oração, existem casos em que as orações não apresentam esse termo. Nesse caso, o predicado não se refere a nenhum elemento, e os verbos são utilizados de fórma impessoal. Os verbos impessoais mais usados são: haver, fazer, ser e aqueles que indicam fenômeno natural. No entanto, para serem impessoais, eles precisam ser utilizados em situações específicas. Observe o quadro apresentado a seguir.

Verbo

Uso

Exemplos

Haver

– Com sentido de “existir”;
– Para indicar tempo passado.

Havia muitas pessoas naquela sala.
Há quatro anos me mudei.

Fazer

– Para indicar tempo passado.

Faz cinco anos que cheguei.

Ser

– Em expressões que indicam tempo.

Era domingo, quando ela chegou.

Verbos que indicam fenômenos naturais (chover, ventar, trovejar, fazer calor, fazer frio etc.)

– Para expressar fenômenos naturais.

Choveu muito durante o jogo. Na semana passada, fez muito calor durante o dia.

5. Leia o trecho da reportagem a seguir.

Afinal, por que precisamos de um Estatuto da Pessoa com Deficiência?

reticências

Conhecida [Lei Brasileira da Inclusão] como éle bê Í, é ela que define o que chamamos de Estatuto da Pessoa com Deficiência. A Lei foi editada em 6 de julho de 2015 e entrou em vigor em 2016. Ou seja, há quase seis anos, esse documento tem traçado as diretrizes para toda e qualquer política pública e ação voltada para pessoas com deficiências nascidas ou residentes no Brasil.

O Estatuto considera pessoa com deficiência “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. Assim, além de estabelecer uma definição clara sobre quem é pê cê dê aos olhos da lei, o Estatuto busca assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais entre essa parcela da população, visando à inclusão social. Por isso, a promulgação da éle bê Í é tão importante. reticências

AFINAL, por que precisamos de um Estatuto da Pessoa com Deficiência? Liz e seus amigos. abre colchetesem localfecha colchete, 7 outubro 2021. Disponível em: https://oeds.link/vQ8NlS. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. De acôrdo com o texto, por que a Lei Brasileira de Inclusão é importante?
  2. No trecho destacado, o que indica o verbo “haver” nele presente?
  3. Caso quiséssemos substituir esse verbo por “fazer”, ele ficaria no singular ou no plural? Por quê?
Versão adaptada acessível

Atividade 5, item b.

No trecho "Ou seja, há quase seis anos, esse documento tem traçado as diretrizes para toda e qualquer política pública e ação voltada para pessoas com deficiências (PcD) nascidas ou residentes no Brasil.", o que indica o verbo “haver” nele presente?

ORTOGRAFIA

Há, a e à

Responda às questões no caderno.

1. Leia a tirinha.

Tirinha. Apresenta como personagens: Uma menina ruiva com coque para trás, presilha em amarelo, de blusa branca e bermuda em lilás. Uma menina de cabelos roxos, duas presilhas em amarelo, de roupa em azul; uma menina de cabelos pretos em chuquinha na parte inferior, par de óculos de grau, de blusa branca e saia azul e uma outra menina de cabelos pretos e presilha em formato de flor amarela, camiseta em branco e bermuda lilás-claro.
Q1 – Texto: A LUTA. A menina ruiva com o corpo para a direita, com o braço para frente.
Q2 – Texto: HÁ LUTA. A menina ruiva com o corpo para a esquerda, com um braço esticado para frente e com a boca bem aberta.
Q3 – Texto: À LUTA. Caminhando para a direita a menina ruiva entre as outras, segurando na mão, uma placa branca com texto em azul: 8M.

béc, Alexandre. Armandinho. abre colchetesem localfecha colchete, 8 março 2017. feicibúk: Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/YYQSgK. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. Qual é o objetivo dessa tirinha?
  2. Que elementos nela presentes fizeram com que você chegasse a essa conclusão?
  3. O que a repetição do substantivo “luta” representa, considerando o objetivo da tirinha?
  4. As palavras que acompanham esse substantivo, em cada um dos quadrinhos, transmitem diferentes mensagens ao público leitor. Quais são essas mensagens?

Se lermos a tirinha em voz alta, provavelmente não notaremos nenhuma diferença na pronúncia de a, e à. No entanto, cada uma dessas palavras representa um papel diferente no contexto de comunicação e, para demarcar essas finalidades, nós as escrevemos de fórma diferente.

  • O consiste no verbo haver conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo e pode ser substituído, dependendo do contexto, pelos verbos fazer (indicando tempo transcorrido) e existir.
  • O a pode ser um artigo definido ou uma preposição. Ao desempenhar a segunda função, faz referência a tempo futuro.
  • O à representa a crase ocorrida entre o artigo definido a e a preposição a.

2. Escreva as frases completando-as com ou a.

a.

espaço para resposta.
duas semanas, comecei um novo curso.

b. A casa de minha amiga fica

espaço para resposta.
duas quadras daqui.

c. Daqui

espaço para resposta.
dois meses, entramos em férias.

d. Esse livro foi lançado

espaço para resposta.
três anos.

e.

espaço para resposta.
doze pessoas na sala neste momento.

3. No trecho da matéria a seguir, foram excluídos de propósito os termos , a e à. Escreva a sequência em que deve estar cada um deles.

Dia das Mulheres e sobre por que a luta é sua também

reticências

   Não é novidade: 

espaço para resposta.

séculos uma indústria que trabalha para vender produtos destinados ao público feminino tem uma imensa parcela de marcas e empresas que ainda hoje, mais de um século depois do início dessa luta, ainda são incapazes de valorizar séculos uma indústria que trabalha para vender produtos destinados ao público feminino tem uma imensa parcela de marcas e empresas que ainda hoje, mais de um século depois do início dessa luta, ainda são incapazes de valorizar

espaço para resposta.

mão de obra feminina.

   O Dia Internacional da Mulher, como é conhecido hoje, foi homologado pela Organização das Nações Unidas em 1975, mas seria um erro reduzi-lo 

espaço para resposta.

uma data comemorativa ou uma efeméride como qualquer outra.

espaço para resposta.

maioria das datas comemorativas que temos hoje foi criada a partir da necessidade do comércio de incentivar o consumo.

reticências

   Um dos mais tristes episódios que remetem

espaço para resposta.

esse dia envolve a moda, uma indústria que, ainda hoje, esconde aspectos tristes de falta de valorização da fôrça de trabalho feminina. No dia 25 de março de 1911, um incêndio na Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, matou mais de uma centena de mulheres que trabalhavam na fábrica, expondo um dos grandes problemas advindos da Revolução Industrial.

Em sua maioria, as funcionárias da empresa eram mulheres imigrantes, que trabalhavam em condições precárias costurando peças de roupa sendo pagas com salários inaceitáveis.

reticências

   A questão nunca foi ter uma data específica, e sim uma grande movimentação da sociedade em relação

espaço para resposta.

s mulheres, que tinham situações ainda muito mais diferentes do que homens do que

espaço para resposta.

 discrepância que temos hoje, é claro.

reticências

Ilustração. Cinco mulheres vistas dos ombros para cima, uma perto da outra. Da esquerda para a direita: mulher loira, de blusa lilás, com brinco nas orelhas. Ao lado, mulher negra, cabelos para trás em preto, com faixa sobre a cabeça em roxo, brinco em argola dourada e blusa em rosa. Perto, uma mulher de cabelos ruivos e blusa em roxo. Em segundo plano, uma mulher de cabelos castanhos, brinco em argola dourada e blusa rosa. Ao lado, uma mulher negra, cabelos pretos e lenço marrom sobre a cabeça.
A luta pelos direitos das mulheres é de toda a sociedade.

JUNQUEIRA, Emannuelle. Dia das mulheres e sobre por que a luta é sua também. , [sem local.], 8 março. 2022. Disponível em: https://oeds.link/59F53Q. Acesso em: 24 junho 2022.

Ícone. Atividade em grupos.

4. Após a leitura, discuta o texto com os colegas, destacando as informações que mais chamaram sua atenção.

EU VOU APRENDER  Capítulo 2

Reportagem: doenças

Ícone. Atividade oral.

1. Você conhece os filmes da trilogia De volta para o futuro? Observe a imagem com as personagens principais, o cientista Doutor bróun e o jovem martí , e leia a sinopse do primeiro filme, lançado em 1985.

Fotografia. Um carro comprido, em cinza e preto, achatado e com parte aberta, onde vê-se um homem sentado na parte do condutor. Ele tem cabelos grisalhos, de roupa de mangas compridas e calça em branco, de sapatos em amarelo. Ele olha para a direita onde há outro homem agachado de cabelos pretos, de blusa de mangas compridas em azul, colete vermelho, calça jeans e sapatos brancos. Ao fundo, vista parcial de outros carros estacionados e céu acima, noturno em azul-escuro.
Cena do filme De volta para o futuro, com CHRISTOFER Álan no papel do cientista e máikol djêi fóks no papel do jovem martí .

Sinopse

Um jovem aciona acidentalmente uma máquina do tempo construída por um cientista em um Delorean, retornando aos anos 50. Lá conhece sua mãe, antes ainda do casamento com seu pai, que fica apaixonada por ele. Tal paixão põe em risco sua própria existência, pois alteraria todo o futuro, forçando-o a servir de cupido entre seus pais.

OLIVEIRA, Rodrigo de. De volta para o futuro. Papo de Cinema. abre colchetesem localfecha colchete, centésima2017. Disponível em: https://oeds.link/PjfnrF. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. Como todo jovem, a personagem martí sonhava com o futuro. E você, sonha com seu futuro? Como imagina que ele será?
  2. Essa trilogia é considerada um dos grandes sucessos do cinema e um clássico da década de 1980. Na sua opinião, por que o filme fez tanto sucesso?

4. O ator que interpretou a personagem principal, martí , foi máikol djêi fóks. Faça a leitura compartilhada com os colegas da reportagem que trata sobre o ator e suas dificuldades com uma doença.

Michael conta como Parkinson atrapalha sua vida profissional

Astro da franquia “De volta para o futuro” revelou estar com a doença no ano passado

João Mello – Especial para o Uai

postado em 06/06/2022

máikol djêi fóks é muito lembrado por sua participação na trilogia De volta para o futuro, como o protagonista martí . Atualmente, aos 61 anos, o ator vive momentos de dificuldade por conta do Mal de Parkinson, doença que o acompanha já há algum tempo e foi revelada ao público no ano passado.

Em entrevista ao podcast Working It Out, ele comentou o assunto com mais detalhes e disse como a doença o atrapalha durante os trabalhos como ator. “Quando eu fiz o spin-offglossário de The Good Wife, reticências, eu não conseguia lembrar as falas. Eu apenas tinha esse branco, eu não conseguia me lembrar das falas”, disse máikol.

A perda de memória, inclusive, é algo novo para o ator. Para exemplificar isso, ele citou seu protagonismo no filme Family Ties, dos anos 80. Eram páginas e mais páginas de diálogos, o que não era problema nenhum para o canadense.

“Eu tinha 70 páginas de diálogo reticências, e eu sabia que uma tomada numa câmera caríssima dependia de eu saber minhas falas, e nem uma gota de suor saía da minha sobrancelha”, contou fóks.

Infelizmente, por conta do avanço da doença, as coisas não são bem assim hoje em dia. “Não consigo lembrar de cinco páginas de diálogo. Simplesmente não consigo. Então vou à praia”, lamentou máikol, que fala mais sobre sua relação com a Doença de Parkinson em sua biografia, intitulada No Time Like The Future.

Fotografia. Um homem visto dos ombros para cima, com a corpo para a esquerda. Ele tem cabelos castanhos curtos, lisos para trás, de colete em vermelho e blusa de jeans por dentro. Ele olha para frente com cenho franzido. Ao fundo, à esquerda, vista parcial de árvores com folhas verdes e à direita, construção em bege-claro e parte superior, triangular. No alto, céu azul-claro e nuvens brancas.

MELLO, João. máikol fóks conta como párquinsôn atrapalha sua vida profissional. Correio Braziliense, Brasília, Distrito Federal, 6 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/Uc0g4X. Acesso em: 24 junho 2022.

COMPREENSÃO TEXTUAL

Responda às questões no caderno.

Ícone. Atividade oral.
  1. O que mais chamou sua atenção ao ler a reportagem sobre máikol djêi fóks? Conte aos colegas e ao professor.
  2. Você conhece a doença que aflige o ator? Se sim, o que sabe sobre os sintomas?
  3. Qual é a manchete da reportagem? E o título auxiliar?
  4. No primeiro parágrafo, há alguns termos que aparecem com destaque gráfico diferente. O que eles representam? Explique.
Versão adaptada acessível

Atividade 4.

No primeiro parágrafo, os termos "Michael J. Fox", "De volta para o futuro" e "Parkinson" aparecem com destaque gráfico diferente. O que eles representam? Explique.

  1. Em que meio de comunicação foi veiculada a reportagem que você leu? Em quais outros suportes é possível encontrar hipertextos e híperlinquis?
  2. Releia o trecho em que máikol djêi fóks descreve como a doença o atrapalha como ator.
    1. O que significa a expressão “tinha esse branco”?
    2. Por que era importante para ele lembrar as falas?
    3. Na sua opinião, como o fato de não conseguir lembrar as falas pode ter impactado a vida do ator?
  3. Releia os dois últimos parágrafos do texto, que também apresentam falas do ator.
    1. Essa sequência é narrativa ou descritiva?
    2. Que expressão o ator utiliza para descrever como era seu desempenho antes da doença? O que ela significa?
    3. Que fala do ator é usada para descrever como as coisas são hoje em dia?
    4. Que efeito de sentido a palavra “simplesmente” confere a essa última frase?
    5. Como máikol djêi fóks lida com essa incapacidade? O que essa solução expressa?
Fotografia. Um homem em pé, de tamanho mediano de cabelos escuros, olhando para frente sorrindo, com as mãos nos bolsos da calça. Ele usa camisa por dentro em azul-claro, gravata e terno em azul-escuro e par de sapatos pretos.
máikol djêi fóks, Nova iórque, 2019.

8. Leia um texto que explica a doença do ator.

Doença de Parkinson

O que é: é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneraçãoglossário das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas descritos.

Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de párquinsôn consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para a frente. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.

A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas.

Tratamento: não existe cura para a doença; porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana, pois, no cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. Por isso, nada pode ser feito diante da morte das células produtoras da dopamina na substância negra. A grande arma da medicina para combater o párquinsôn são os medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doença de párquinsôn. Biblioteca Virtual em Saúde, Brasília, Distrito Federal, abril 2012. Disponível em: https://oeds.link/umeH0e. Acesso em: 24 junho 2022.

9. Que trecho dêsse texto indica que a decisão de máikol djêi fóks de ir à praia pode ser uma boa fórma de lidar com os sintomas da doença?

LÍNGUA E LINGUAGEM

Estudo do predicado: predicado nominal

Responda às questões no caderno.

1. Releia estes trechos do texto sobre máikol djêi fóks.

Trecho 1

Em entrevista ao podcast Working It Out, ele comentou o assunto com mais detalhes e disse como a doença o atrapalha durante os trabalhos como ator. “Quando eu fiz [o] spin-off de The Good Wife, reticências eu não conseguia lembrar as falas. Eu apenas tinha esse branco, eu não conseguia me lembrar das falas”, disse máikol.

Trecho 2

A perda de memória, inclusive, é algo novo para o ator. Para exemplificar isso, ele citou seu protagonismo no filme Family Ties, dos anos 80. Eram páginas e mais páginas de diálogos, o que não era problema nenhum para o canadense.

  1. Quantas orações há no trecho 1?
  2. O que os verbos presentes no trecho 1 indicam?
  3. Quantas orações há no trecho 2?
  4. O que o verbo presente na primeira oração do trecho 2 indica?

2. Leia a tirinha.

Tirinha. Composta por três quadros. Apresenta como personagens: Haroldo, tigre com o corpo listrado em preto e branco e focinho pequeno escuro. Calvin, menino de cabelos arrepiados, de camiseta com listras em preto e branco e bermuda escura. As cenas se passam em local aberto com vegetação e árvore.
Q1 – À esquerda, Haroldo caminhando para a direita, lançando para cima uma bolinha com a pata direita e na outra pata, uma luva de Beisebol. Ao lado dele, Calvin caminhando segurando um taco de madeira sobre o ombro direito. Ele fala: O BEISEBOL É UM JOGO INTELIGENTE. NÃO É SÓ FORÇA BRUTA.
Q2 – À esquerda, Haroldo com a mão com bolinha sobre a luva de beisebol. À direita, Calvin, visto da cintura para cima, falando: ELE PODE PARECER MEIO CHATO, MAS É PORQUE É UM JOGO DE RACIOCÍNIO COM MUITAS ESTRATÉGIAS.
Q3 – À esquerda, Haroldo, com a pata da direita sobre a cintura e a pata esquerda com luva de beisebol e segurando a bolinha. Ele olha para frente e fala: ESPECIALMENTE DO JEITO QUE NÓS JOGAMOS! À direita, Calvin, com o taco sobre o ombro direito, diz: É ISSO AÍ! AGORA O PRIMEIRO QUE DESCOBRIR A 12° BASE GANHA UM PONTO FANTASMA E UMA SAÍDA LIVRE DA CADEIA...

WATTERSON, Bill. O melhor de Calvin. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 junho. 2022. Caderno 2, página C6.

  1. Para explicar o que é o beisebol, nos dois primeiros quadrinhos Calvin utiliza, em suas falas, alguns verbos. Como eles se classificam quanto ao significado?
  2. Quanto ao significado, como se classificam os verbos “descobrir” e “ganha”?

3. Observe este cartaz.

Cartaz na vertical. Em fundo de cor em verde-claro. Ao centro, mão de uma pessoa para cima, segurando uma caneta cinza e tampa em preto, com dedo indicador e do meio para cima, em V, com desenhos em preto de rosto de duas pessoas, uma careca e outra de cabelos curtos. Texto em destaque: PELA PAZ SOMOS TODOS IGUAIS. Em seguida, texto: TECENDO UMA CULTURA DE PAZ NA ESCOLA. Na parte inferior, logotipos.

CASA PEQUENO DAVI. Pela paz somos todos iguais. , João Pessoa, 30 julho 2018. Disponível em: https://oeds.link/XB0sOc. Acesso em: 4 julho 2022.

  1. Qual é o objetivo da campanha? Como você chegou a essa conclusão?
  2. Considerando esse objetivo, como você interpreta a oração em destaque no cartaz (o slogan)?
  3. Na frase em destaque, o verbo é significativo ou de ligação?
  4. Qual é a finalidade da palavra “iguais” presente nessa oração?

4. Leia a tirinha a seguir.

Tirinha. Composta por cinco quadros. Apresenta como personagens: um homem careca, alto, de nariz grande e jaqueta marrom, de mangas longas, dobradas até os cotovelos. Outro homem de cabelos escuros, mais baixo, olhos, nariz e orelhas grandes, de camiseta em marrom-claro.
Q1 – Os dois homens vistos da cintura para cima, com o corpo para a direita. Alguém fora do quadrinho diz: NOME. O homem careca responde: ZÉ GIRINO E GABIRU.
Q2 – O homem careca, diz: EU SOU O ZÉ GIRINO, ELE É O GABIRU. Alguém fora do quadro pergunta: VOCÊS FAZEM O QUÊ?
Q3 – O homem de careca fala: NADA. O outro homem, de cabelos pretos acrescenta: A GENTE SÓ É; EU O GABIRU, ELE O ZÉ GIRINO. Alguém fora do quadro pergunta: SÃO UMA DUPLA?
Q4 – O homem careca fala: NÃO, NÃO. O homem de cabelos pretos, comenta: ELE, ZÉ GIRINO, É UM; EU SOU OUTRO, O GABIRU.
Q5 – O homem careca diz: NEGÓCIO DE DUPLA NÃO. Alguém de fora do balão, fala: O NOME É BOM. O homem de cabelos pretos fala: BOM PRA QUÊ?

LAERTE. Piratas do Tietê. Folha de São Paulo, 16 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/iLcedZ. Acesso em: 20 junho 2022.

  1. Em que consiste o humor da tirinha?
  2. Na oração “Eu sou o Zé Girino”, que termos compõem o predicado? Como esse predicado se classifica?
  3. No quarto quadrinho, identifique os predicativos do sujeito presentes na fala de Gabiru e a que classe de palavras eles pertencem.
  4. Em “O nome é bom”, a que classe de palavra pertence o predicativo do sujeito?

VOCÊ É O AUTOR!

Notícia

Ícone. Atividade em grupos.

Em grupos, vocês vão planejar, produzir e editar uma notícia que depois será utilizada como base para a elaboração de uma notícia de rádio. Para começar, selecionem algumas notícias e observem como elas foram dispostas na página do jornal ou da revista, analisando tanto o texto quanto as imagens, podendo usar versões impressas e digitais.

A notícia é um relato jornalístico de fatos recentes, de interesse público. Usa linguagem objetiva, apontando as razões e o efeito.

1. Leiam um trecho de uma notícia sobre a campanha Março Roxo.

4 ZERO HORA CADERNO VIDA

SÁBADO E DOMINGO,

26 E 27 DE MARÇO DE 2022

NEUROLOGIA

reticências

A campanha Março Roxo, promovida pela Associação Brasileira de Epilepsia , quer conscientizar a população sobre a doença que acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acôrdo com a Organização Mundial de Saúde ó ême ésse.

reticências

O objetivo da campanha é mostrar que a empatiaglossário é tão importante para a pessoa com epilepsia quanto o tratamento, e que a falta de informação e o preconceito podem impactar fortemente a qualidade de vida das pessoas com epilepsia, disse à Agência Brasil o vice-presidente da , Lecio Figueira. A estimativa é a de que até 70% das pessoas com epilepsia no mundo não recebem diagnóstico e tratamento adequados, segundo o neurologista.

reticências

Cartaz na horizontal. Fundo em lilás e ao centro, faixa roxa fazendo um laço na vertical e na parte na horizontal, contorcida. Ao centro, texto em branco: EMPATIA COM A EPILEPSIA. Campanha março roxo busca conscientizar sobre o distúrbio neurológico crônico.

EMPATIA com a epilepsia. Zero Hora, Porto Alegre, 26-27 de março de 2022. Caderno Vida.

Pesquisa

  1. Façam uma pesquisa, na biblioteca da escola ou on-line, sobre a campanha Março Roxo, que trata da conscientização sobre a epilepsia.
    1. Troquem ideias e expressem livremente seus pontos de vista, até chegarem a um consenso de como abordar o problema.
    2. Levem em consideração o público-alvo, para que a notícia seja de interesse do leitor – no caso, o ouvinte – ou o ajude.
    3. Lembrem-se de que a notícia será veiculada como se fosse em rádio, portanto deverá ser produzido um áudio. Por isso, pensem nos recursos que poderão utilizar, como efeitos sonoros, músicas, slogan ou até mesmo um jingle para a campanha.
  2. Observem o modelo de roteiro a seguir, com alguns aspectos que podem ajudar a estruturar as informações sobre a doença.
    Ícone modelo.
Roteiro para pesquisa sobre epilepsia

a) O que é epilepsia?

b) Quais são os sintomas?

c) Quais são os tratamentos?

d) Qual é o impacto na população?

4. Se forem realizar alguma entrevista com especialistas, estabeleçam um roteiro de perguntas em uma folha à parte.

Produção do texto

  1. Com as informações que pesquisaram e selecionaram sobre a doença e a campanha, comecem a produzir a primeira versão do texto.
    1. Lembrem-se de que a linguagem da notícia deve ser clara, objetiva e, geralmente, na terceira pessoa.
    2. Observem como utilizar adequadamente os recursos linguísticos e gramaticais.
    3. Sigam o roteiro da notícia para não esquecer nenhum tópico. Reflitam sobre a sequência de ideias e quais organizadores textuais podem ser utilizados para dar coesão e auxiliar na construção de sentidos.
  2. Façam a revisão do texto, trocando-o com outro grupo. Verifiquem as sugestões apontadas pelos colegas e façam as alterações necessárias. A versão final será utilizada na seção Oralidade.

ORALIDADE

Notícia de rádio

Tanto o direito de se comunicar como o de se expressar são garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento afirma, em seu Artigo dezenove, que “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Cartaz na horizontal. Na parte superior, à esquerda, título: INSIDE RADIO 2021: PARA LEVAR COM VOCÊ. Fotografia. Uma mulher sentada sobre um sofá com cabelos loiros. Ela usa blusa em branco, par de óculos de grau e fone sobre ouvido, conectado a um telefone cinza nas mãos, com calça jeans. Texto: 66% Dos ouvintes de rádio web, ouviram pelo aparelho celular. Fotografia. Um homem visto dos ombros para cima, com o corpo para a esquerda, de cabelos castanhos penteados para trás, com barba e bigode da mesma cor. Ele tem fone grande sobre o pescoço e blusa preta. Texto: 31% Dos ouvintes de rádio que acessaram a Internet ouviram podcasts durante a pandemia. 43% Foi o crescimento da credibilidade da rádio no último ano (entre os ouvintes) Fotografia. Uma menina sentada sobre sofá cinza, de cabelos escuros com franja, com fone em azul-claro sobre a cabeça, camisa em xadrez em verde e azul e calça azul-claro. Ela segura na mão direita, um celular na vertical. Texto: 80% da população ouviu rádio (últimos 30 dias). 42% Dos ouvintes de rádios gostam de comerciais nas rádios entre os programas e as músicas 3 a cada 5 ouvintes escutam rádio todos os dias.

KANTAR IBOPE MEDIA. Inside Radio 2021. abre colchetesem localfecha colchete. Disponível em: https://oeds.link/AtEAOi. Acesso em: 10 julho 2022.

Conhecendo rádios

1. Você costuma ouvir rádio? Se a resposta for positiva, compare seus hábitos com os dados apresentados na imagem. Se a resposta for negativa, exponha as razões pelas quais você não tem esse costume.

Ícone. Atividade em grupos.

2. Leiam este texto sobre algumas características das rádios comunitárias.

O papel social das rádios comunitárias

As rádios comunitárias têm um grande papel social nas comunidades em que são veiculadas por identificarem um grupo de pessoas, a partir de seus problemas locais, cultura própria e realidade social. reticências

Tais rádios apresentam diversas vantagens para a população local, desde a informação, a educação informal, sua cultura própria, a participação ativa das pessoas da comunidade e de representantes de movimentos sociais e outras fórmas de organização coletiva na programação, dos processos de criação e planejamento até a gestão da emissora. Uma característica importante dessas rádios é o exercício da cidadania, representando um canal aberto à liberdade de expressão, independentemente de suas convicções políticas, credos religiosos, escolaridade, qualidade de voz etcétera

reticências

VITOR, Sara L. página O papel social das rádios comunitárias. Observatório da Imprensa, São Paulo, 12 outubro 2009. Feitos e Desfeitas. Disponível em: https://oeds.link/ecnUeF. Acesso em: 24 junho 2022.

Pesquisa

  1. Façam uma pesquisa e descubram se há projetos de rádio educativa no estado ou na cidade onde vocês vivem. Se houver, registrem a programação e as estratégias utilizadas para privilegiar a cultura da comunidade.
    1. Ouçam com atenção como são divulgadas as notícias e as campanhas.
    2. Observem os recursos sonoros e musicais para criar efeitos na programação da ou das .

Planejamento e gravação

  1. Montem uma lista para ajudá-los a conferir se vocês têm todo o material necessário para a gravação da notícia.
  2. Retomem a notícia que escreveram na seção Você é o autor! e elaborem o roteiro de edição. Há vários modelos de roteiro, porém o importante é ter claro o que é áudio, de quem é a vez de falar, quando entra a sonoplastia, entre outros pontos. Durante a gravação:
    1. observem o tom de voz, a entonação, o ritmo da fala, as expressões orais e até a postura, para que o locutor não se distancie do microfone;
    2. prestem atenção ao vocabulário utilizado e ao modo de falar, que devem ser mais formais, sem gírias, por exemplo.

Edição e apresentação

  1. Depois da gravação, utilizem ferramentas de edição de áudio para finalizar a notícia e incluir trilhas musicais, efeitos sonoros e vinhetas.
  2. A apresentação dos programas pode ocorrer de fórma simples na sala de aula ou ser transmitida ao vivo para a comunidade escolar, por exemplo, no horário do intervalo.

REPORTAGEM PAGA

Ao longo desta unidade, vimos algumas matérias que dizem respeito à inclusão social de pessoas com deficiência. Agora, você vai ler uma matéria sobre uma pesquisa que trata do papel dos políticos na aprovação de leis que garantam tratamento médico adequado às pessoas que sofrem de doenças raras.

  1. Analise a manchete da matéria a seguir. Que informações ela traz? Ela incentiva o leitor a ler seu conteúdo? Por quê?
  2. Agora, faça uma leitura compartilhada da matéria.

Pesquisa inédita mostra necessidade de maior engajamento do parlamento para causa das doenças raras

Em 21 anos, Câmara e Senado aprovaram apenas oito leis em defesa dêsses pacientes, que somam cêrca de 13 milhões de pessoas no país

Apresentado por vértex

postado em 25/02/2022 / atualizado em 02/03/2022

O levantamento “Radar dos Raros” mostra que a atuação do Congresso Nacional em defesa das pessoas com doenças raras é ainda muito baixa. De acôrdo com a pesquisa, entre os anos 2000 e 2021, senadores e deputados apresentaram cêrca de 62 mil projetos de lei, incluindo todas as áreas de atuação do parlamento. Aproximadamente 10% dessas proposições estão relacionadas ao setor de Saúde, e apenas 0,3% fizeram alguma referência às doenças raras. Em todo o período, foram aprovadas apenas oito leis em benefício das pessoas que sofrem com essas enfermidades.

A tímida produção parlamentar não combina com a pressa acachapante dos 13 milhões de brasileiros que são acometidos por uma das oito mil doenças raras catalogadas pela ciência em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Entre os acometidos no Brasil, 75% são crianças, e 30% delas perdem a vida antes dos cinco anos de idade. Esses números, somados aos dados da produção legislativa, estão publicados no ibúk Radar dos Raros – o atual cenário das doenças raras no Congresso Nacional, produzido pelo Correio Braziliense em conjunto com a Associação Crônicos do Dia a Dia e a Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas).

Ilustração. Em tons de azul, construção moderna de formato redondo e ao fundo, dois prédios paralelos na vertical, representando o Congresso Nacional, em Brasília. Ao fundo, mãos coloridas em vermelho, laranja, verde, azul e amarelo.

Para Gustavo San Martin, diretor-geral e fundador da cê dê dê, os números não são reconfortantes. Ele espera que a pesquisa contribua para ampliar o trabalho parlamentar em prol dos doentes raros e de suas famílias. Martin, que é portador de esclerose múltipla, lembra que a doença rara não espera, ela segue avançando, por isso, é preciso agilidade na formulação das políticas públicas que vão permitir o diagnóstico precoce, o tratamento correto e o acesso a medicamentos, tecnologias e a centros multidisciplinares. 

“São 13 milhões de pessoas que convivem com doenças raras, se contarmos suas famílias, podemos chegar a 70 milhões de pessoas que lidam com esse problema, isso representa cêrca de 30% da população brasileira. O que espero do parlamento, dos nossos representantes, é que eles entendam a importância e a urgência dessa temática” – Gustavo San Martin, diretor-geral e fundador da cê dê dê.

Para ele, é preciso aprofundar os debates no Congresso Nacional para que sejam formuladas políticas públicas estruturadas voltadas aos raros, e não apenas projetos de leis específicos para uma determinada enfermidade.

Um caminho para superar, ou ao menos amenizar as necessidades dos raros, é a criação de espaços formais de discussões permanentes, defende Martin. Nesse sentido, houve avanço em 2019, com a criação, na Câmara dos Deputados, da Frente Parlamentar de Doenças Raras e da Subcomissão de Doenças Raras no Senado, ambas voltadas para ampliar o debate democrático e formular políticas públicas estruturadas para minimizar o impacto social causado pelas doenças raras no país.

É possível relacionar o surgimento dêsses espaços no parlamento com o crescimento do número de projetos de lei apresentados nas casas legislativas.

reticências

Dos 198 projetos apresentados no período pesquisado, apenas oito foram aprovados, 28 arquivados, 159 continuam em tramitação e quatro foram retirados.

reticências

“Precisamos entender que Saúde não é custo, é investimento”

reticências

Fotografia. Vista geral de sala com cadeira de frente para mesas na horizontal com base em madeira. Mais ao fundo, com mesas mais perto de um palco. À esquerda e à direita dele, uma escada pequena para subir e ao centro, uma mesa longa de madeira. Em segundo plano, hastes finas de madeira na vertical. Na parte superior, luzes claras iluminando o local.
Sessão plenária do Senado Federal no Congresso Nacional Brasileiro, em Brasília. Distrito Federal, 2018.

Desafios e avanços

São muitos os desafios a serem vencidos para que os doentes raros sejam atendidos de maneira adequada. Martin cita os limites impostos por questões culturais, que levam as pessoas a agirem apenas quando são diretamente afetadas por uma enfermidade – “Nós não somos preparados para falar em prevenção, em diagnóstico precoce, em acesso rápido a tratamento. Só mudamos de postura quando nos deparamos com o diagnóstico da doença”. Em consequência, afirma, a mobilização necessária para pressionar os poderes em busca de políticas públicas fica limitada a grupos, não toca a sociedade como um todo.

reticências

Mas é possível avançar. O olhar mais atento à fibrose cística permitiu, de acôrdo com o ebook Radar dos Raros, conquistas fundamentais, como a inclusão da doença no teste do pezinho em 2010; criação de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas pelo Ministério da Saúde, elaboração do registro brasileiro de fibrose cística (), definição de centros de referência específicos para o tratamento, e apoio da iniciativa privada para viabilizar exames de genotipagem a todos os pacientes. O caso da fibrose cística é um exemplo positivo e concreto de engajamento social; uma prova de que é possível elaborar políticas públicas de saúde estruturadas para todas as doenças raras no reticências

vértex. Pesquisa inédita mostra necessidade de maior engajamento do parlamento para causa das doenças raras. Correio Braziliense, Brasília, Distrito Federal, 25 fevereiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/EnqLVM. Acesso em: 24 junho 2022.

3. Antes de ler o texto, você formulou hipóteses a partir da manchete. Elas se confirmaram? Explique ao professor e aos colegas.

Para ampliar

Poesias sobre crianças em enfermarias. Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula. Curitiba: cê érre vê, 2020.

Este livro retrata a experiência de uma professora paulista que se encantou com a riqueza cultural do Maranhão e as possibilidades de partilha que a população oferece através de seu legado cultural. É um misto de poesia, realidade e ficção. Também é uma possibilidade e incentivo para crianças e adolescentes hospitalizados, assim como professores, registrarem suas vivências e encantos, mesmo em condições de fragilidade humana.

Capa de livro. Fundo em lilás e na parte inferior, personagens um perto do outro, de frente para uma base em amarelo. Um homem de cabelos loiros, sobrancelhas pretas, roupa de mangas listradas em azul e rosa. Em sua frente, um livro aberto de capa azul e preto com letras coloridas. Ao fundo, uma menina de sobrancelhas pretas, bochechas em vermelho, cabelos de fitas coloridas, de vestido em vermelho, de bolinhas brancas. Mais ao fundo, outras pessoas vistas parcialmente e um boi vermelho, par de chifres em preto com fitas coloridas e detalhes em amarelo na cabeça. Na parte superior, título do livro e nome da autora. Mais abaixo, texto e logotipo.

Responda às questões no caderno.

  1. Agora que você terminou a leitura, responda às questões a seguir.
    1. Quais foram as primeiras impressões que você teve sobre o texto?
    2. Você gostou da fórma como ele foi apresentado? Por quê?
    3. Você achou o assunto interessante? Por quê?
    4. A reportagem trouxe informações novas para você? Quais?
  2. Identifique na manchete algumas palavras que podem chamar a atenção do leitor.
  3. Logo após a manchete, vem o título auxiliar. Você acha que ele complementa a informação dada na manchete? Explique.
  4. Releia o primeiro parágrafo. Que relações podemos estabelecer entre ele, a manchete e o título auxiliar?
  5. Quando a reportagem foi publicada? O que as datas podem nos informar?
  6. Quem você considera o público-alvo do jornal Correio Braziliense, que publicou a matéria? Você acredita que o fato apresentado é de interesse do público leitor dêsse jornal?
  7. Releia este trecho da reportagem.

“São 13 milhões de pessoas que convivem com doenças raras, se contarmos suas famílias, podemos chegar a 70 milhões de pessoas que lidam com esse problema, isso representa cêrca de 30% da população brasileira. O que espero do parlamento, dos nossos representantes, é que eles entendam a importância e a urgência dessa temática” – Gustavo San Martin, diretor-geral e fundador da cê dê dê.

  1. Por que há o emprego de aspas?
  2. Na sua opinião, a informação dada pelo diretor reforça a importância do assunto e desperta o interesse do público leitor do jornal?
  3. Qual é o apelo dessa matéria para persuadir o leitor?
  4. O que você acha de ter conteúdos pagos nesses suportes? Você acha que eles são confiáveis? Explique.

11. Com os colegas e o professor, discutam a frase seguinte e a relacionem com os textos sobre doenças trabalhados na unidade.

“Precisamos entender que saúde não é custo, é investimento.”

EU APRENDI!

Responda às questões no caderno.

1. Observe as manchetes a seguir.

TRIAGEM NEONATAL

Na primeira etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose

Investimento anual incremental federal será de R$ 22,3 milhõesvinte e dois reais e trinta centavos para custear procedimentos

Publicado em 09/06/2022 17h36

Fotografia. Mão de uma pessoa segurando o pé de um recém-nascido na vertical, com o calcanhar perto de uma folha com pequenos círculos, dois deles com gota de sangue.

NA PRIMEIRA etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose. Gov.br, Brasília, Distrito Federal, 9 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/gLP1la. Acesso em: 24 junho 2022.

Saúde

Stress, sono ruim, compulsões e doenças ou… exercícios!

O impacto da atividade física no organismo é muito mais forte do que muitos imaginam

Por Antonio Carlos do Nascimento 17 junho 2021

Fotografia. Dentro de uma academia, pessoas praticando ginástica. À frente, uma mulher loira, de cabelos penteados para trás, de blusa de mangas curtas em branco. Ela olha para a direita e segura um halter preto em cada mão. À direita, outra mulher, mais ao fundo, vista dos joelhos para cima, de cabelos escuros penteados para trás, de top rosa, calça cinza e erguendo um halter preto em cada mão. À esquerda, um homem visto parcialmente e aparelhos de ginástica ao redor.

NASCIMENTO, Antonio Carlos do. Stress, sono ruim, compulsões e doenças ou… exercícios! Veja, São Paulo, 17 junho 2021. Disponível em: https://oeds.link/ok6lqd. Acesso em: 24 junho 2022.

Saúde

Altura pode ser fator de risco para doenças, indica estudo

Pessoas altas são mais propensas a infecções de pele e mais resistentes a doenças cardíacas, diz estudo que analisou os dados médicos de 300 mil americanos.

Por Luisa Costa 6 junho 2022

Fotografia. Dois pés de tornozelo para baixo, descalços sobre grama verde. À esquerda, uma fita métrica na vertical em azul-claro, com enumerações em preto e vermelho.

COSTA, Luisa. Altura pode ser fator de risco para doenças, indica estudo. Superinteressante, São Paulo, 6 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/fVDWNW. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. O que essas manchetes têm em comum?
  2. Qual é o público-alvo dessas matérias?
  3. Qual é o apelo dessas manchetes para persuadir o leitor a ler as matérias?
  4. Você se interessaria pela leitura dessas matérias? Por quê?
  1. Relacione as manchetes aos diferentes meios de divulgação jornalísticos.
    1. Revista digital jornalística.
    2. Canal relacionado a órgãos públicos.
    3. Revista digital científica.
  2. Na oração “O impacto da atividade física no organismo é muito mais forte do que muitos imaginam”, identifique:
    1. o sujeito;
    2. o predicado nominal;
    3. o predicativo do sujeito;
    4. o núcleo do predicado nominal.
  3. Releia este título auxiliar: “Pessoas altas são mais propensas a infecções de pele e mais resistentes a doenças cardíacas”.
    1. Qual é o sujeito da oração?
    2. Qual é o predicado da oração?
    3. Identifique os dois termos que exercem a função de núcleo dêsse predicado.
  4. Qual texto da unidade se relaciona com a manchete “Na primeira etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose”?

VAMOS COMPARTILHAR

O respeito à inclusão

Objetivo

Ícone. Atividade em grupos.

1. Você e os colegas vão criar uma carta de solicitação dirigida aos gestores da escola sobre problemas relacionados à saúde e à inclusão na comunidade escolar.

Planejamento do questionário

  1. Criem um questionário para fazer um levantamento de possíveis problemas. Vejam as orientações para formular as perguntas.
    1. As questões podem ser abertas ou fechadas.
    2. As questões não devem induzir à resposta ou ser “autorrespondidas”, como em: “Os alunos não lavam as mãos no intervalo?”.
    3. As questões não podem causar constrangimento ou expor informações particulares dos entrevistados.
    4. O questionário não deve ser muito longo nem muito curto. Muito longo pode ser cansativo, desmotivando o entrevistado a responder, e muito curto pode deixar aspectos importantes do problema fóra da análise. Tentem elaborá-lo em torno de dez questões.
Fotografia. Vista geral de sala com uma mesa ao centro e ao redor, cinco jovens, sentados de frente, um para o outro. Sobre a mesa, livros e cadernos, eles se entreolham sorrindo. Da esquerda, para a direita, menino de cabelos castanhos, camiseta de listras em branco e verde. Atrás, menino de cabelos castanhos e blusa de mangas compridas em xadrez em preto e vermelho. Ao centro, menina de cabelos longos escuros e blusa de mangas curtas em branco e preto. À direita, menina de cabelos trançados escuros em coque e blusa de mangas compridas em azul-claro. Na ponta da direita, menina de cabelos em castanho-claro, penteados para trás em trança e blusa em xadrez em rosa e preto, até os cotovelos. Ao fundo, uma parede em branco e outra menina sentada.
As sugestões, os questionamentos e as hipóteses do grupo são importantes para a construção do questionário. Por isso, tomem notas para que possam relembrar e selecionar as melhores ideias com calma.

Aplicação e população-alvo

  1. Com o questionário estruturado, é preciso definir a fórma de aplicação (presencial ou virtual), considerando para isso a população-alvo da pesquisa. As respostas a estas questões podem ajudá-los.
    1. O que quero saber?
    2. De quem quero saber?
    3. Quais serão os tópicos principais?
    4. Qual é a sequência ideal das perguntas?
  2. Se a aplicação do questionário for presencial, escolham os melhores horário e local para encontrar o público. Se for virtual, escolham uma plataforma digital e definam a fórma de comunicar e divulgar a pesquisa.

Sistematização dos dados

  1. Após a aplicação do questionário, coletem os dados e reúnam as informações sobre os problemas listados pela comunidade.
  2. Escolham os assuntos que mais se destacaram nos resultados obtidos. Agrupem os dados para que cada solicitação – ou problema – esteja relacionada com o foco de produção da carta.
  3. Pesquisem, na biblioteca da escola ou em uma biblioteca virtual, informações sobre o que vocês ainda não sabem acerca dos problemas expostos, para utilizá-las como justificativas e argumentos na carta de solicitação.

Produção da carta de solicitação

  1. Lembrem-se do que vocês já sabem sobre cartas.
    1. As cartas, em geral, seguem a seguinte estrutura, em uma ordem predeterminada:

saudação – destinatário – corpo do texto – despedida – remetente (assinatura)

  1. Lembrem-se de que as cartas podem ser em tom de elogio, crítica, solicitação ou reclamação. Para o objetivo, vocês farão uma carta de solicitação.
  2. Retomem as notas e exponham as solicitações em um mural de modo que todos possam lê-las para organizar o texto da carta.
  3. O texto deve ser curto, claro e objetivo. A linguagem deve ser formal e respeitosa, pois a carta será entregue à equipe de gestão da escola ou a alguma autoridade responsável por atender às solicitações em questão.
  1. Agora é a vez de vocês escreverem a carta, de preferência em um editor e processador de texto. Combinem com o professor quem será o destinatário e como vão encaminhá-la.
    1. Lembrem-se de que no corpo do texto devem constar as solicitações de fórma objetiva, respeitosa e bastante clara, de modo a convencer o destinatário da carta da sua importância.
    2. Combinem também como será a despedida.
  2. Releiam a carta e façam as melhorias necessárias para produzir a versão final.
Fotografia. Um envelope branco na horizontal. 
Fotografia. Um envelope aberto branco, na horizontal e saindo de dentro dele, uma folha branca.

Lembrem-se de escrever no envelope o nome do gestor da escola.

Glossário

: nos meios de comunicação, termo que designa qualquer obra derivada de outra já existente.
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degeneração
: perda ou alteração de uma qualidade original; mudança para pior.
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empatia
: capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa de modo a tentar compreender o que ela pensa e a sentir o que ela sente.
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