UNIDADE 2  Textos jornalísticos: respeito e inclusão

As propostas desta unidade foram desenvolvidas em quatro etapas que se completam. Acompanhe!

Fotografia. À esquerda, uma mulher sentada sobre uma cadeira de rodas, de cabelos longos castanhos, de camiseta de mangas curtas em laranja. À frente dela, caminhão de cor cinza, com partes de ferro em preto e vermelho. Na parte do condutor do caminhão, um homem de camiseta verde. Em segundo plano, vista parcial de rua e automóveis e pessoas. No alto, céu em cinza e cabos elétricos.

EU SEI

Como os textos jornalísticos podem colaborar para o respeito e a inclusão?

Compreender o valor informativo e cultural dos textos publicados em jornais e sua função social.

Fotografia. Um carro comprido, em cinza e preto, achatado e com parte aberta, onde vê-se um homem sentado na parte do condutor. Ele tem cabelos grisalhos, de roupa de mangas compridas e calça em branco, de sapatos em amarelo. Ele olha para a direita onde há outro homem agachado de cabelos pretos, de blusa de mangas compridas em azul, colete vermelho, calça jeans e sapatos brancos. Ao fundo, vista parcial de outros carros estacionados e céu acima, noturno em azul-escuro.

EU VOU APRENDER

Capítulo 1 – Reportagem: inclusão

Compreender as características da reportagem, seu contexto de produção e os meios em que circula.

Capítulo 2 – Reportagem: doenças

Compreender os meios impressos e digitais em que as informações circulam.

Respostas e comentários

UNIDADE 2

Textos jornalísticos: respeito e inclusão

Introdução

A unidade 2 propõe o trabalho com os gêneros textuais jornalísticos reportagem e notícia e oferece aos estudantes a oportunidade de refletir essencialmente sobre as temáticas: empatia, inclusão e algumas doenças, o que possibilita a eles pesquisar e se posicionar diante de questões como direitos das pessoas com deficiência ou com doenças raras, por exemplo.

Além de trazer todo o universo da inclusão para discussões e leituras em sala de aula, traz o estudo do gênero reportagem, com destaque aos elementos que a caracterizam. A manchete, o título auxiliar, as linguagens verbal e não verbal, as fontes seguras de informação, a importância dos argumentos, dos dados estatísticos e das entrevistas com especialistas são destaques discutidos e trabalhados na análise dêsse gênero textual.

A unidade apresenta a diferença entre notícia, reportagem e artigo de opinião, colocando os estudantes em contato com diversos meios de comunicação em que as produções jornalísticas são veiculadas: jornais e revistas impressos, cartazes, programas de rádio e televisão, bem como as mídias digitais, cada vez mais presentes no cotidiano dos jovens. Assim, destaca-se o papel da escola na inclusão digital, na aquisição e na produção de conhecimentos utilizando recursos tecnológicos atuais.

Durante o trabalho com os textos jornalísticos e a temática do respeito à inclusão, é feito o estudo gramatical contextualizado e inserido nas propostas da unidade. Entre eles, está o trabalho com os tipos de sujeito e predicado nominal, verbos de ligação, verbos de ação e verbos impessoais, além do uso de há, a e à nas construções textuais.

Competências gerais da Educação Básica

  1. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental

6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de fórma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

Fotografia. Mão de uma pessoa segurando o pé de um recém-nascido na vertical, com o calcanhar perto de uma folha com pequenos círculos, dois deles com gota de sangue.

EU APRENDI!

Atividades de compreensão textual, reflexão e análise da língua e ampliação da aprendizagem.

Fotografia. Vista geral de sala com uma mesa ao centro e ao redor, cinco jovens, sentados de frente, um para o outro. Sobre a mesa, livros e cadernos, eles se entreolham sorrindo. Da esquerda, para a direita, menino de cabelos castanhos, camiseta de listras em branco e verde. Atrás, menino de cabelos castanhos e blusa de mangas compridas em xadrez em preto e vermelho. Ao centro, menina de cabelos longos escuros e blusa de mangas curtas em branco e preto. À direita, menina de cabelos trançados escuros em coque e blusa de mangas compridas em azul-claro. Na ponta da direita, menina de cabelos em castanho-claro, penteados para trás em trança e blusa em xadrez em rosa e preto, até os cotovelos. Ao fundo, uma parede em branco e outra menina sentada.

VAMOS COMPARTILHAR

Carta de solicitação

Promover a interação com os colegas e com a comunidade escolar por meio de uma carta de solicitação.

Respostas e comentários

Ao final da unidade, os estudantes poderão aplicar os conhecimentos desenvolvidos durante as aulas para produzir as próprias notícias, que serão adaptadas para o rádio e, posteriormente, transmitidas de fórma simples em sala de aula ou ao vivo para a comunidade escolar.

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Apresente aos estudantes a estrutura da unidade com as quatro seções: Eu sei, Eu vou aprender, Eu aprendi, Vamos compartilhar. É importante que eles entendam como o trabalho será desenvolvido e tenham clareza sobre as etapas e os objetivos de cada uma delas.
  • Observar as imagens apresentadas e ler a breve explicação que acompanha cada uma delas oferece aos estudantes pistas do que será tratado adiante e traz a possibilidade de eles levantarem mentalmente as primeiras hipóteses e os conhecimentos prévios sobre o tema da unidade.
  • Leia o título da unidade e convide os estudantes a comentar o que sabem ou pensam sobre o tema “Textos jornalísticos: respeito e inclusão”. Permita que se expressem livremente, orientando-os a respeitar as opiniões diversas e os turnos de fala.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Peça aos estudantes que abram o livro e leiam apenas o título da unidade, observando as imagens representadas. Com base no que foi observado e por meio dos conhecimentos pré-adquiridos, incentive-os a criar uma hipótese sobre o que será esta unidade e o que já conhecem sobre o assunto.
  • Em seguida, retorne para o livro, perguntando sobre o que acreditam ser cada uma das etapas que serão desenvolvidas na unidade e explicando o que trabalharão em cada uma delas.

Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

  1. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

  • Ciência e Tecnologia.
  • Saúde.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

  1. Educação de qualidade.

10. Redução das desigualdades.

EU SEI

Como os textos jornalísticos podem colaborar para o respeito e a inclusão?

Na esfera jornalística, circulam vários gêneros textuais, como notícias, cartas do leitor, infográficos, entrevistas, charges, editoriais e reportagens, veiculados nos diferentes meios de comunicação.

Cada um dêsses gêneros tem características próprias, bem como objetivos e função social específicos. Será que nós, leitores, conseguimos observar esses elementos ao ler ou ouvir algum texto dêsses gêneros?

1. Observe estas reproduções de trechos de matérias publicadas em meios impressos e digitais.

rôum > Ciência

Mulher com doença rara volta a andar após implante eletrônico

Aparelho já foi usado em três pacientes paraplégicos, que também voltaram a andar

Fotografia. Duas pessoas uma de frente para a outra. À esquerda, mulher de cabelos castanhos presos em coque para trás, de camiseta de cor amarela, com calça preta e par de tênis em azul e rosa. À direita, uma mulher de cabelos castanhos pretos para trás, de camiseta e calça em branco, sapatos pretos e no rosto, uma máscara cirúrgica em tons de azul-claro. A mulher de branco segura nos braços da mulher de amarelo, apoiando-a. Ao fundo, parede de cor preta.

Por Laura Pancini

Publicado em 13/04/2022

Uma mulher conseguiu voltar a andar após a inserção de um implante eletrônico na coluna. Os resultados foram divulgados em um estudo na revista científica New England Journal of Medicine.

reticências

Inicialmente idealizado para tratar dor crônica, o dispositivo é feito por eletrodos e um gerador de impulsos elétricos que age diretamente na medula espinhal.

reticências

PANCINI, Laura. Mulher com doença rara volta a andar após implante eletrônico. , São Paulo, 13 abril 2022. Disponível em: https://oeds.link/X8gyEX. Acesso em: 24 junho 2022.

Respostas e comentários

Eu sei

Como os textos jornalísticos podem colaborar para o respeito e a inclusão?

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Leia com os estudantes a introdução da página e peça a eles que observem as imagens e os títulos dos textos jornalísticos. Fazer esse contato anterior à leitura é importante para antecipar o que será tratado. Comente que essa leitura inicial de título e observação de imagens é uma atitude comum entre leitores de jornais e revistas impressos ou digitais.
  • Escreva na lousa as palavras: “notícia”, “reportagem” e “artigo de opinião” e peça aos estudantes que apresentem suas hipóteses ou seus conhecimentos prévios sobre cada um dêsses gêneros textuais. Permita que troquem ideias e confrontem opiniões, orientando-os a citar exemplos de meios de comunicação que veiculam esses textos.
  • Se possível, selecione previamente, de jornais ou revistas, exemplos de reportagens, notícias e artigos de opinião e leve para a sala de aula. Organize os estudantes em grupos de quatro integrantes e solicite a eles que observem a estrutura textual e discutam em grupo suas impressões.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Apresente aos estudantes de maneira breve algumas informações que expliquem a diferença entre os gêneros de textos jornalísticos citados nesta dupla de páginas, aproveitando o levantamento prévio realizado por eles na atividade anterior. Oriente-os a fazer anotações no caderno.
  • Comente que o artigo de opinião é um texto que tem caráter argumentativo, apresenta a opinião do autor sobre um assunto atual e pode ser polêmico. Já a notícia é um texto que relata um acontecimento recente e é veiculado, muitas vezes, nos meios televisivos e em programas de rádio de fórma imediata. As notícias costumam ser curtas e procuram apresentar o acontecimento com foco em dados como: o que aconteceu, onde, quando, como e por quê. Fale também sobre a reportagem, que é um texto mais completo e longo, produzido com base em coleta de dados em diferentes fontes, entrevistas, análise de documentos e resultados de pesquisas. Costuma incluir o depoimento de especialistas no assunto e parte, geralmente, de uma notícia ou assunto que precisa ser investigado e aprofundado. Aproveite para explorar com os estudantes o uso de hiperlinks e o espaço de interação com o leitor nas notícias. Para isso, sugerimos o link para o sáite do Parque no Para ampliar.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero um

ê éfe seis sete éle pê zero dois

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe zero sete éle pê um zero

ê éfe zero sete éle pê zero um

ê éfe zero sete éle pê zero dois

Reprodução de página da internet.
Diário de Goiás
Opinião

Publicado em 23/05/2022 às dez horas e quarenta e dois minutos

Brasil, o país do futuro

por CRISTIAN DE PAULA jota érre

Fotografia. Vista parcial de uma urna eletrônica. Ela tem o formato retangular em branco, com parte à direita em preto, botões e na parte de baixo, teclas em branco, vermelho e verde. Vê-se a mão de uma pessoa com o dedo indicador sobre o botão verde.

As eleições estão chegando. O fundamental, no momento, é melhorar a qualidade de nossa representação política.

reticências

Cristian de Paula Sales Moreira Junior é professor de História e mestre e doutorando em História Política pela Universidade Federal de Goiás. PAULA Júnior, Cristian de. Brasil, o país do futuro. Diário de Goiás, Goiânia, 23 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/laNoZ0. Acesso em: 24 junho 2022.

Projeto leva atividades esportivas para pessoas com deficiência no DF

Inscrição é gratuita e pode ser feita pela internet

Fotografia. À esquerda, uma mulher sentada sobre uma cadeira de rodas, de cabelos longos castanhos, de camiseta de mangas curtas em laranja. À frente dela, caminhão de cor cinza, com partes de ferro em preto e vermelho. Na parte do condutor do caminhão, um homem de camiseta verde. Em segundo plano, vista parcial de rua e automóveis e pessoas. No alto, céu em cinza e cabos elétricos.

PROJETO leva atividades esportivas para pessoas com deficiência no Distrito Federal. Agência Brasil. Brasília, 22 janeiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/KBrSE2. Acesso em: 24 junho 2022.

Ícone. Atividade oral.
  1. As fotografias acompanham textos publicados em revista e jornais. Qual é a importância da fotografia em textos jornalísticos?
  2. As imagens acompanham uma notícia, um artigo de opinião e uma reportagem. Você consegue identificar cada um dêsses gêneros?
  3. Você sabe o que diferencia uma notícia de uma reportagem?
Respostas e comentários

2. As imagens ajudam a atrair a atenção do leitor e a ilustrar o fato citado.

3. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que o primeiro texto é uma reportagem, o segundo é um artigo de opinião e o terceiro é uma notícia.

4. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Solicite a dois estudantes que façam a leitura dos textos começando pelo título e fazendo referência ao veículo de comunicação em que foram publicados, além de citar local e data da publicação. Nesse momento, é possível que alguns manifestem opiniões sobre os assuntos relatados ou que tentem fazer a classificação nos gêneros apresentados.
  1. Peça aos estudantes que descrevam o que veem nas imagens. Se julgar necessário, comente que a reportagem mostra a imagem de uma mulher tentando andar com a ajuda de uma profissional da saúde, o artigo de opinião mostra uma urna eletrônica e a notícia mostra uma pessoa em uma cadeira de rodas. Na análise das imagens, é indicado, sempre que possível, usar expressões como: em primeiro plano, no canto superior esquerdo, no fundo ou no centro da imagem, entre outras.
  • Depois de ler os textos observando os títulos e as imagens, peça ajuda dos estudantes para identificar os temas abordados: ciência e tecnologia na área da saúde, eleições e esporte para pessoas com deficiência.
  • Permita que haja uma conversa para falar livremente sobre o conteúdo de cada texto. Destaque a importância dessas matérias na vida política e social dos brasileiros. É possível que as opiniões sejam divergentes. Nessa situação, faça o papel de mediador, orientando-os a usar argumentos na defesa das ideias apresentadas e a respeitar a fala e o posicionamento de cada um.
  • Incentive os estudantes a perceber o uso das imagens e das legendas para impactar o leitor ou sensibilizá-lo, como na notícia sobre o projeto de atividades esportivas para pessoas com deficiência em que o editorial escolheu a fotografia de um caminhão próximo a uma moça de cadeira de rodas para impactar o leitor.

2 a 4. Considerando que as atividades anteriores foram orais e coletivas, é hora de pedir aos estudantes que respondam individualmente às perguntas, com base nas anotações realizadas. A correção pode ser feita com a leitura das respostas em voz alta por dois ou mais estudantes. Ouvir as mesmas respostas mais de uma vez cria repertório e mostra que existem diferentes fórmas de apresentar o mesmo conteúdo. Permita e oriente a complementação das respostas que julgarem incompletas.

4. Estimule os estudantes a retomar oralmente as características dos gêneros textuais abordadas na página anterior. Faça complementos, se necessário. Proponha aos estudantes fazer a leitura na íntegra dos textos jornalísticos e comparar as semelhanças e as diferenças entre eles em mídias diferentes, impressas e digitais.

Para ampliar

Sugerimos disponibilizar o site do projeto Úna (Unidade Nacional de Acessibilidade) Parque. Disponível em: https://oeds.link/K1KbPQ. Acesso em: 13 agosto 2022.

EU VOU APRENDER  Capítulo 1

Reportagem: inclusão

Responda às questões no caderno.

1. Onde podemos ler reportagens?

Você costuma ler reportagens? Em qual veículo?

  1. Analise a manchete da reportagem reproduzida a seguir. Que informações ela traz? Ela incentiva o leitor a ler a reportagem? Por quê?
  2. Na sua opinião, que habilidades um jovem precisa ter para morar sozinho? Indique as alternativas.
    1. Ter a capacidade de adquirir maturidade, autoconhecimento e de não se sentir isolado.
    2. Realizar atividades como fazer a limpeza do local e cuidar da alimentação.
    3. Ser capaz de se manter financeiramente e assumir responsabilidades, como pagar as contas, entre outros deveres.
    4. Conseguir estabelecer uma rotina de estudo, trabalho e lazer.
    5. Planejar as compras, solicitar serviços e solucionar problemas que fazem parte da vida autônoma.
    6. Organizar os dias e horários de fazer faxinas mais pesadas, lavar e passar roupa e arrumar a bagunça acumulada.
    7. Planejar o uso do dinheiro para cumprir com as responsabilidades e reservar parte dele para lazer e atividades extras.
  3. Agora, faça uma leitura coletiva com os colegas da reportagem.

Jovens com deficiência intelectual buscam autonomia morando sozinhos em projeto inovador no Brasil

Local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro. A iniciativa é do instituto jota ene gê, uma ôngui que reúne profissionais de saúde, educadores, terapeutas e também arquitetos e urbanistas.

Por Fantástico

09/01/2022

Respostas e comentários

1. As reportagens são veiculadas em jornais e revistas, impressos ou digitais.

1. Respostas pessoais.

2. A reportagem é sobre um projeto que auxilia jovens com deficiência intelectual a buscar autonomia para morar sozinhos. O leitor pode ser incentivado, por exemplo, por se tratar de um projeto inovador no Brasil.

3. Resposta pessoal. Todos os itens podem ser alternativas válidas.

Eu vou aprender

Reportagem: inclusão

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Chame a atenção dos estudantes para a proposta de ler uma reportagem. Relembre a ideia de que a reportagem é mais longa e completa que a notícia, portanto é esperado que traga dados de pesquisa e participação de especialistas, além de trechos com depoimentos dos entrevistados na matéria. Matéria é outra fórma de nomear uma reportagem.
  1. Estimule a fala dos estudantes e peça a eles que citem assuntos sobre os quais têm interesse e gostariam de ler em uma reportagem para aprofundar conhecimentos e informações. É possível que alguns tenham contato com reportagens televisivas, outros podem ouvir no rádio ou ler revistas especializadas em videogueime, música, quadrinhos e outras. Realizar a atividade oralmente pode trazer ganhos importantes na troca de ideias entre eles.
  2. Pergunte aos estudantes se já foram atraídos para a leitura de um texto pelo título e se a expectativa foi cumprida. Comente que é comum em alguns veículos de comunicação que um título seja exagerado, sensacionalista ou tenha duplo sentido para atrair o leitor. Destaque que a principal função do título ou da manchete é apresentar em poucas palavras o assunto que será tratado e sua abrangência.
  3. Esta questão merece uma leitura pausada, compartilhada e discutida. Faça uma enquete entre os estudantes para identificar a opinião da turma sobre as habilidades fundamentais para uma pessoa morar sozinha. Apresente a eles o resultado da enquete e ajude-os a usar expressões como: “Grande parte dos estudantes...”, “poucos acreditam que...”, “a maioria não reconhece...”.

Permita que os estudantes apresentem suas dúvidas sobre os tipos de deficiência. Explique que, segundo a Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das Pessoas com Deficiência , as deficiências podem ser de natureza física, mental, intelectual ou sensorial e impedem que essas pessoas participem da sociedade de fórma plena e efetiva em igualdade de condições com as demais pessoas. É possível que os estudantes tenham algum tipo de dificuldade de entender a diferença entre deficiência intelectual e mental. Nesse caso, leia com eles o trecho do texto sugerido em Para Ampliar em que há uma breve explicação sobre a diferença entre os dois tipos de deficiência.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero três

ê éfe seis sete éle pê um cinco

ê éfe seis sete éle pê dois oito

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê cinco quatro

ê éfe zero sete éle pê zero um

ê éfe zero sete éle pê zero dois

Fotografia. Vista geral, de baixo para cima de um local com corredor de paredes em branco, partes em laranja e detalhes em preto. Passando pelo corredor, duas mulheres vistas de costas. A da esquerda, menina de cabelos pretos, de blusa de mangas curtas em laranja e blusa azul na cintura. À direita, menina de cabelos longos pretos, de blusa de mangas compridas em branco, calça e sapatos pretos e bolsa à tiracolo à esquerda, em branco e partes em preto.
Jovens com deficiência intelectual buscam autonomia morando sozinhos em projeto inovador.

Ter autonomia para tocar a própria vida é a vontade de muita gente com deficiência intelectual. Morar sozinha, sem depender dos pais. A repórter Tábata Poline mostra uma experiência inspiradora, que atende a esse desejo por independência.

Desde novembro de 2021, Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro fazem parte de um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil. O local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

“Eles vão estar inseridos em um ambiente mais natural possível, um ambiente onde todos os jovens estão circulando”, destaca Cátia Walter, professora do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada da Uerj.

Todos moram no mesmo andar, onde fica também a base de apoio. A iniciativa é do Instituto jota ene gê, uma ôngui que reúne profissionais de saúde, educadores, terapeutas e também arquitetos e urbanistas.

A economista Flávia Poppe é uma das fundadoras do instituto, e é mãe do Nico, um rapaz com uma deficiência intelectual dentro do espectro do autismo: “A maior parte da vida da gente é como adulto. Dentro do ciclo da vida é aquele que é mais produtivo, onde tem mais descoberta. A pergunta que fez a gente criar o projeto é: por que o caminho se fecha justamente quando tem que abrir, quando abre para nós todos?”.

Pouco mais de um mês desde o início do projeto, muita coisa aconteceu na vida dos pais e dos filhos que participam dessa experiência.

Tábata: Como é que tem sido sua rotina aqui na sua casa nova?

Manu: Normal. Eu acórdo, faço minha própria cama, limpo meu quarto, esquento a minha quentinha do almoço, mais ou menos quando chega a hora do almoço. Eu preparo meu próprio café da manhã, eu lavo a minha louça, esse tipo de coisa.

FANTÁSTICO. Jovens com deficiência intelectual buscam autonomia morando sozinhos em projeto inovador no Brasil. gê um, Rio de Janeiro, 9 janeiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/hGljXm. Acesso em: 24 junho 2022.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Converse com os estudantes sobre a palavra “inclusão”. Pergunte a eles o que sabem e como percebem a inclusão no cotidiano escolar, familiar e na comunidade em que estão inseridos.
  • Apresente o conceito de “inclusão social” como o conjunto de ações que combatem a exclusão de pessoas por sua condição social, gênero, origem, idade e com deficiência, promovendo a participação e o acesso de todos os indivíduos nas esferas sociais, culturais, ambientais e políticas, sem exceção.
  • Explique que, antigamente, eram utilizados termos como “pessoa portadora de deficiência” ou “pessoa com necessidades especiais”, mas que atualmente é adequado o uso de “pessoa com deficiência”. Complemente dizendo que as demais pessoas devem ser chamadas de “pessoas sem deficiência” ou “não deficiente”, e não “pessoas normais”. O uso da nomenclatura adequada é um dever de todos que desejam uma sociedade com menos preconceito e discriminação, verdadeiramente inclusiva.
  • Solicite aos estudantes o registro das principais informações apresentadas no texto. Caso encontrem palavras desconhecidas, oriente-os a tentar entender pelo contexto. Se não for possível, proponha pesquisa no dicionário impresso ou digital. Solicite uma segunda leitura coletiva do texto em voz alta. Esse é um excelente exercício de oralidade e deve ser usado sempre que possível.
  • Faça um levantamento das informações que fazem do texto uma reportagem. Cite a presença de depoimentos de diferentes pessoas envolvidas no projeto: uma professora universitária, uma economista, que é uma das fundadoras do instituto, e mãe de um jovem, além de uma jovem que vive no hotel citado como séde do projeto.
  • Pergunte aos estudantes qual palavra ou expressão usada no texto indica que é uma reportagem que trata do assunto inclusão. Veja se os estudantes reconhecem os seguintes trechos: “Departamento de Educação Inclusiva” e “inseridos em um ambiente” como indicativos do tema inclusão.
  • Proponha aos estudantes que assistam ao vídeo da reportagem e analisem as semelhanças, as diferenças e as especificidades de cada tipo de mídia utilizado para dar a informação. Se alguns estudantes tiverem dificuldade de identificar, assista a algum trecho da reportagem em vídeo e depois solicite que identifiquem como esse trecho aparece na reportagem escrita.

Para ampliar

Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Disponível em: https://oeds.link/5WbKsQ. Acesso em: 9 julho 2022.

O Instituto Jô Clemente é uma Organização da Sociedade Civil que promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, apoia sua inclusão social e incide na defesa de seus direitos. Para informações adicionais, acesse: https://oeds.link/i88C44. Acesso em: 9 julho 2022.

COMPREENSÃO TEXTUAL

Responda às questões no caderno.

  1. Quais foram as primeiras impressões que você teve sobre o texto?
  2. A reportagem trouxe informações novas para você? Quais?
  3. Releia a manchete e responda às questões.
    1. Qual é a função da manchete no texto jornalístico?
    2. Nas manchetes, em geral, são utilizadas algumas palavras que visam atrair a atenção do leitor. Nessa manchete, que palavras ou expressões chamaram sua atenção?
  4. Os textos jornalísticos costumam ter um título auxiliar. Qual é o título auxiliar dessa reportagem?
    1. Qual é a função do título auxiliar?
    2. Segundo as informações presentes no título auxiliar, onde os jovens vão morar?
    3. De quem é a iniciativa do projeto?
    4. Que profissionais fazem parte dessa ôngui?
  5. Releia este parágrafo da reportagem. Que relações podemos estabelecer entre ele, a manchete e o título auxiliar?

Desde novembro de 2021, Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro fazem parte de um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil. O local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

6. No terceiro parágrafo, há uma citação. Releia-a com atenção e reflita sobre sua importância para a reportagem.

“Eles vão estar inseridos em um ambiente mais natural possível, um ambiente onde todos os jovens estão circulando”, destaca Cátia Walter, professora do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada da Uerj.

Por que foram utilizadas as aspas na citação?

Respostas e comentários

1 e 2. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

3.a) A manchete resume de fórma objetiva o assunto da reportagem e tem a intenção de atrair o leitor para ler o texto.

3.b) Resposta pessoal.

4. “Local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro. A iniciativa é do instituto jota ene gê, uma ôngui que reúne profissionais de saúde, educadores, terapeutas e também arquitetos e urbanistas.”

4.a) O título auxiliar complementa as informações dadas na manchete, apresentando uma síntese dos fatos principais da matéria.

4.b) Em um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

4.c) É do instituto jota ene gê.

4.d) Participam dessa ôngui profissionais de saúde, educadores, terapeutas, arquitetos e urbanistas.

5. Ele amplia as informações já dadas ao nomear os jovens que participam do projeto e indica a data de ingresso deles.

6. A citação, que é a fala de uma especialista, é importante porque confere credibilidade às informações dadas. É o chamado recurso da autoridade.

6. Para indicar que se trata da reprodução exata da fala da especialista, portanto uma citação direta.

Compreensão textual

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Proponha que os estudantes sejam colocados em duplas para responder às questões propostas de maneira bem elaborada e completa. Peça também que façam uma revisão gramatical das respostas, garantindo qualidade do texto em termos de ortografia, pontuação, concordância verbal e nominal.
  1. Incentive os estudantes a perceber a importância dêsse projeto para o desenvolvimento da autonomia dos jovens com deficiência intelectual.
  2. Permita que troquem experiências e questionamentos sobre as dificuldades que esses jovens podem enfrentar para conseguir ingressar na vida adulta com autonomia.

A reportagem é um gênero textual que informa sobre um assunto ou fato, atual ou não, com profundidade. Para isso, apresenta entrevistas, falas de especialistas, dados, entre outros. A estrutura é formada por manchete (ou título), título auxiliar (opcional), nome do repórter, data e corpo do texto. No corpo do texto, pode haver ou não imagens com legendas, gráficos, infográficos ou tabelas. A linguagem é clara, objetiva e simples.

3a. O título de um texto jornalístico que aparece em destaque é chamado de manchete. O texto que vem após a manchete apresenta o assunto ou destaca os fatos principais da matéria.

  1. Explore o recurso da citação com o uso de aspas no texto representando a citação direta, ou seja, o que está entre aspas é a reprodução do que foi dito ou escrito pelo enunciador. Neste texto, foi usado um trecho da fala da especialista, o qual, portanto, precisava ser indicado com as aspas.
  2. Incentive os estudantes a perceber as especificidades de cada mídia sobre a mesma reportagem. Solicite se no texto ou no vídeo da reportagem foi utilizado algum aspecto para impactar o leitor/espectador e qual foi o recurso.

Converse com os estudantes sobre o prazer de ler por diversão, como fórma de entretenimento. Conte a eles sobre seus hábitos de leitura e pergunte o que gostam de ler e se costumam ler fóra da escola. Incentive-os a ler sem cobranças. Crie um espaço adequado para isso em sala de aula. Ter uma cesta com livros para empréstimo ou para serem lidos em sala de aula, levá-los à biblioteca ou à sala de leitura da escola e comentar publicações interessantes e com temáticas atraentes ao público da faixa etária deles são fórmas de aproximá-los dos livros sem o compromisso escolar de ler.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero três

ê éfe seis sete éle pê um cinco

ê éfe seis sete éle pê dois oito

ê éfe seis nove éle pê zero um

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê um cinco

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê cinco quatro

ê éfe zero sete éle pê zero um

ê éfe zero sete éle pê zero dois

  1. Em que meio de comunicação foi veiculada a reportagem que você leu? Relacione-a com o vídeo da reportagem que o professor exibiu.
  2. Como você sabe, ao escrevermos um texto, escolhemos determinadas palavras com a intenção de transmitir ao leitor a mensagem que desejamos. Releia este trecho da reportagem.

reticências um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil.

  1. Qual foi a intenção do uso da palavra “independente” nesse contexto?
  2. Se excluíssemos essa palavra da frase, teríamos o mesmo efeito de sentido?
  3. No texto foi utilizada outra palavra para caracterizar o projeto, cujo sentido se assemelha ao da palavra “pioneira”. Que palavra é essa?

9. Releia a fala de uma das fundadoras do instituto.

“A maior parte da vida da gente é como adulto. Dentro do ciclo da vida é aquele que é mais produtivo, onde tem mais descoberta. A pergunta que fez a gente criar o projeto é: por que o caminho se fecha justamente quando tem que abrir, quando abre para nós todos?”.

  1. O que ela quer dizer com “ciclo de vida mais produtivo”, com mais descoberta? Explique.
  2. Reflita com os colegas sobre a pergunta que ela coloca.
  3. Escreva com suas palavras o que você entendeu dessa pergunta.

Para ampliar

Quem disse que eu não vou conseguir? Marcos Ribeiro. São Paulo: Moderna, 2015.

Este livro é inspirador e mostra a fôrça, a vontade e a esperança para superar os desafios da vida. Afinal, ser feliz para sempre pode ser um bom final para um livro de imaginação. Mas ter garra todo dia é um bom enredo para a vida real. Leia, reflita e divirta-se!

Capa de livro. Na ponta superior, à direita, um homem com o corpo inclinado para a esquerda, de cabelos escuros, regata branca, calça em amarelo e verde, com a perna da esquerda, mecânica. Na ponta à esquerda, uma menina de cabelos ruivos para trás, em uma cadeira de rodas, de regata e calça em roxo. Ela está fazendo um passo de dança, com o braço esquerdo esticado para cima e braço direito esticado para frente. Atrás dela, garota de cabelos pretos curtos e encaracolados, com regata e calça em azul e com a mão esquerda para cima. Ao centro, nome do livro e perto, nome do autor.
Respostas e comentários

7. Foi veiculada em um jornal digital, o gê um, e retoma o vídeo da reportagem veiculada na tê vê pelo programa Fantástico, como indicado na matéria reproduzida.

8.a) A palavra reforça a ideia de autonomia para os jovens com deficiência, fortalecendo a noção de busca de uma independência dos pais.

8.b) Embora a frase não perca a sua estrutura e seu contexto, não provocaria o mesmo efeito de sentido no leitor.

8.c) A outra palavra utilizada é “inovador”. Ambas guardam sentidos semelhantes.

9.a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que é na fase adulta que as pessoas podem trabalhar e conquistar autonomia financeira e, consequentemente, maior liberdade para explorar e fazer novas descobertas, escolhas.

9.c) Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

9b. Proponha explorar mais os aspectos do projeto e suas crenças. O Instituto jota ene gê acredita que qualquer pessoa pode ter a própria casa, morar sozinha ou com alguém de sua escolha, desde que tenha o suporte necessário para dar conta das tarefas rotineiras.

A moradia não deve ser pensada como “fim de linha”, uma preocupação quando os pais morrerem, nem como obrigação ou sobrecarga para os irmãos e/ou familiares. Mas sim como um caminho natural, que pode ser trilhado com segurança e todo o apoio profissional necessário para que a pessoa com deficiência possa viver em seu próprio espaço, fazendo escolhas com autonomia e independência na sua rotina doméstica. 

Disponível em: https://oeds.link/O0MGpF. Acesso em: 9 julho 2022.

9c. Incentive os estudantes a refletir sobre as condições de vida, trabalho, oportunidades e desafios a serem enfrentados na passagem para a vida adulta, especialmente de pessoas com deficiência. Ressalte a importância da equipe de apoio e do suporte, que deve permanecer próxima e atenta, mas também precisa aceitar a nova fase e permitir que novos caminhos se abram para o jovem com deficiência.

  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • Pergunte aos estudantes o que acham que a sigla jota ene gê, que dá nome ao Instituto, significa. Depois de ouvir as hipóteses sobre o significado da sigla, leia o trecho a seguir, retirado do sáite indicado em Para ampliar.

Sobre o Instituto jota ene gê: J, N e G são as iniciais de João, Nicolas e Gabriella, três jovens com deficiência intelectual que eram amigos de escola. Suas mães compartilhavam preocupações e angústias sobre a falta de perspectivas após o término da fase escolar. Para onde vão? Como buscar capacitação? Vão trabalhar? Onde vão morar? A cada pergunta o horizonte se fechava ainda mais. Assim, em 2010 decidiram fundar o Instituto jota ene gê para promover o debate sobre a vida adulta das pessoas com deficiência intelectual, focando em um tema pouco abordado, por conta da sua complexidade: o direito à moradia. E o que era um problema, hoje transformou-se numa solução.

Disponível em: https://oeds.link/O0MGpF. Acesso em: 9 julho 2022.

Para ampliar

Conheça um pouco mais os objetivos e as iniciativas do Instituto jota ene gê. Disponível em: https://oeds.link/O0MGpF. Acesso em: 9 julho 2022.

LÍNGUA E LINGUAGEM

Tipos de sujeito

Respondam às questões no caderno.

Ícone Atividade em dupla.

1. Releiam este trecho da reportagem sobre autonomia para adultos com deficiência intelectual.

Desde novembro de 2021, Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro fazem parte de um projeto de moradia independente para adultos com deficiência, uma experiência pioneira no Brasil. O local escolhido é um hotel para estudantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.

“Eles vão estar inseridos em um ambiente mais natural possível, um ambiente onde todos os jovens estão circulando”, destaca Cátia Walter, professora do Departamento de Educação Inclusiva e Continuada da Uerj.

Todos moram no mesmo andar, onde fica também a base de apoio. reticências

  1. Identifiquem os sujeitos das orações formadas pelos verbos em destaque.
  2. Com base na resposta anterior, explique por que esses verbos estão no plural.

2. Leiam a tirinha.

Tirinha. Composta por dois quadros. Apresenta como personagens: um soldado magro, de cabelos pretos, com chapéu sobre a cabeça, camisa de mangas compridas e calça em verde, de gravata preta e sapatos em laranja. Um outro homem mais gordo, de roupa e chapéu similar em verde, e com distintivos dourados no braço e sapatos em laranja. Recruta Zero, homem de cabelos escuros, de pijama composto por camiseta cinza e bermuda xadrez em azul. As cenas se passam em um dormitório.
Q1 – À esquerda, o soldado magro, caminhando para a direita, com a mão direita para cima, apontando para trás, fala: NÃO CONSEGUI TIRAR O ZERO DA CAMA. O homem mais gordo, olhando para a esquerda com o cenho franzido e boca aberta, fala: VOU ARRANCAR ELE DE LÁ!
Q2 – À esquerda, Recruta Zero, deitado na cama, posta na vertical. Recruta Zero está com a cabeça sobre um travesseiro branco e diz: VELCRO. De frente para ele, o homem mais gordo o segura pelos ombros.

WALKER, Mort. Recruta Zero. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8 junho 2022. Caderno 2, página C6.

  1. Qual é o humor da tirinha?
  2. Identifique, no diálogo dos personagens do primeiro quadrinho, o sujeito de cada uma das orações.
  3. Como vocês identificaram o sujeito dessas orações?
Respostas e comentários

1.a) “Fazem”: Nico, Manu, Juju, Eduardo e Pedro. “Vão estar”: Eles. “Estão circulando”: todos os jovens.

1.b) Porque todos se referem a sujeitos que estão no plural.

2.a) O fato de o Recruta Zero ter colocado velcro na cama para não ser tirado de lá.

2.b) Em ambas as orações, o sujeito é “eu”.

2.c) Por meio da desinência dos verbos.

Língua e linguagem

Tipos de sujeito

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Converse com os estudantes sobre as propostas apresentadas na seção Língua e linguagem que vai tratar dos tipos de sujeito. Retome algumas informações importantes antes de pedir que realizem as atividades em duplas. São elas:
    • Algumas orações não apresentam sujeitos, mas têm predicado. São as orações sem sujeito.
    • O sujeito é o elemento que executa ou sofre a ação do verbo.
    • Existem diferentes tipos de sujeito, como simples, composto, oculto, indeterminado, entre outros.
  • Retome o conceito de verbo e esclareça as dúvidas que aparecerem durante a retomada. Dessa fórma, os estudantes estarão mais seguros para realizar as atividades.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. É importante mencionar que o verbo sempre deve concordar com o sujeito da oração. No entanto, há determinadas palavras que, embora denotem mais de um elemento, são escritas no singular, por isso o verbo também deve estar no singular. Exemplos:
    • O pessoal chegou atrasado.
    • O público gostou da apresentação.

Leia o boxe-conceito a seguir:

Como já sabemos, as orações são compostas de sintagmas. Os dois mais comuns são o sintagma nominal, que geralmente corresponde ao sujeito, e o sintagma verbal, que geralmente corresponde ao predicado. Com relação ao sujeito, dependendo da quantidade de núcleos, ele pode ser classificado em simples ou composto. Também podemos classificá-lo de acôrdo com sua determinação ou indeterminação: quando é identificável na oração, temos um sujeito determinado; quando isso não ocorre, temos um sujeito indeterminado.

2. Pergunte aos estudantes se eles sabem o que é uma tirinha e apresente algumas de suas características: um gênero textual que aparece geralmente em uma tira de dois a quatro quadrinhos na horizontal, composto de linguagem verbal e não verbal, com balões que representam a fala ou o pensamento do personagem. Pode ser acompanhada de uma legenda ou um título que mostra a fala ou as ideias do narrador e costuma ser agradável e de fácil leitura e interpretação.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê um cinco

ê éfe seis sete éle pê um nove

ê éfe seis sete éle pê três sete

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê zero cinco

ê éfe zero sete éle pê zero sete

ê éfe zero sete éle pê um zero

Nem sempre o sujeito determinado precisa estar explícito. Quando o sujeito não está explícito, mas pode ser identificado por meio da desinência (terminação) do verbo, ele é chamado de sujeito elíptico ou desinencial.

3. Observem esta outra tirinha.

Tirinha. Composta por três quadros. Apresenta como personagens: Armandinho, menino de cabelos em azul-escuro, de camiseta e bermuda em azul-claro. Um sapinho verde, de olhos e boca em preto.
Q1 – O sapinho sobre uma mesa marrom à esquerda e à direita, Armandinho olhando para ele e diz: A VIDA PASSA MUITO RÁPIDO, SAPO...
Q2 – Armandinho continua dizendo, com a mão direita esticada para a esquerda: QUANDO A GENTE MENOS ESPERA... PUF!
Q3 – À esquerda, o sapinho e Armandinho olhando para a direita, com os olhos bem arregalados. Alguém fora do quadrinho fala: ARMANDINHO. O menino fala: ...NOS MANDAM PRA CAMA...

béc, Alexandre. Armandinho. abre colchetesem localfecha colchete, 11 janeiro 2017. feicibúk: Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/RS4HqL. Acesso em: 24 abr. 2023.

  1. Sobre o que Armandinho conversa com o sapo?
  2. O que provoca o humor na tirinha?
  3. Qual é o sujeito da oração do primeiro quadrinho?
  4. No último quadrinho, o sujeito de “... nos mandam pra cama...” é determinado ou indeterminado? Por quê?

O sujeito indeterminado é utilizado quando o falante não sabe ou não quer identificar o sujeito da oração. No caso da tirinha, Armandinho certamente reconheceu quem o estava mandando para a cama, mas preferiu utilizar o verbo na 3ª pessoa do plural para, dessa fórma, indeterminar o sujeito.

Além da oração com verbo na 3ª pessoa do plural, outra possibilidade de indeterminar o sujeito é utilizar o verbo na 3ª pessoa do singular com a palavra se, chamada, nesse caso, de índice de indeterminação do sujeito.

4. Leiam o trecho da matéria a seguir.

Oftalmologista explica como tornar a sociedade mais inclusiva para pessoas com deficiência visual

Dados mostram avanços, porém, há sempre mais a ser feito e acessibilidade deve ser uma preocupação coletiva

Muito se fala acerca da inclusão, mas como podemos, de fato, implementá-la na sociedade? Algumas atitudes são necessárias para garantir que todos tenham os mesmos direitos e oportunidades. Entre esses conceitos, a acessibilidade é uma das ferramentas mais importantes para assegurar a igualdade entre cidadãos. reticências

Respostas e comentários

3.a) Sobre o fato de a vida passar muito rápido.

3.b) A fórma inesperada como Armandinho conclui seu pensamento, dizendo que, quando menos se espera, alguém nos manda para a cama.

3.c) O sujeito é “a vida”.

3.d) O sujeito é indeterminado, pois não se sabe exatamente quem manda.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Explique que, na fala dos personagens da tirinha, verificamos que o sujeito, embora não esteja explícito, pode ser identificado pelo ouvinte ou pelo leitor.
  1. É possível explorar com os estudantes a construção “Quando a gente menos espera”. Nesse caso, o verbo permanece no singular, pois concorda com o sujeito “a gente”, que, embora equivalha semanticamente a “nós”, está no singular.
  • Leia as explicações em destaque sobre sujeito determinado e indeterminado, permitindo que apresentem exemplos que reforcem os conceitos ou façam perguntas em busca de esclarecer as dúvidas sobre eles.
  1. Com relação ao sujeito indeterminado, é válido esclarecer que o processo de indeterminação é muito comum na linguagem cotidiana, principalmente quando não se sabem informações sobre o sujeito ou quando não se quer ou não se pode dizê-las.
  • Dê o seguinte exemplo:
    • Certo dia, alguns estudantes, jogando bola, quebram o vidro de uma janela da escola. Uma professora ouve o barulho e diz: “Quebraram o vidro”. Nesse caso, ela realmente não sabe quem quebrou, mas, pelo barulho, sabe que o vidro foi quebrado.
    • Do mesmo modo, um estudante aleatório poderia ter visto a cena e ido contar à diretora o ocorrido. Seu objetivo não era entregar o colega, e sim relatar que o vidro fôra quebrado e os cacos poderiam machucar outras pessoas. Ao chegar à sala da diretora, ele também diria: “Quebraram o vidro”. Nesse caso, no entanto, ele sabia quem foi, mas omitiu a informação e utilizou a indeterminação para focalizar a ação em si, e não o autor.
Fotografia. Vista geral de local com escada em cinza-claro e faixa na horizontal em amarelo. À esquerda, faixa com protuberâncias por onde passa um homem caminhando para a direita. Ele veste camisa em azul-claro, de calça jeans e sapatos em preto. Em segundo plano, corrimão em cinza.
O piso tátil – faixa em alto-relevo fixada no chão – auxilia na locomoção de deficientes visuais.

Para Alexis Galeno, médico oftalmologista e membro do corpo clínico da Clínica de Olhos reticências, a inclusão só pode ser feita com base numa atitude coletiva. “É necessário que nós que não possuímos qualquer tipo de deficiência estejamos atentos aos nossos privilégios e lutemos juntos para que isso se expanda e atinja as pessoas com deficiência”, afirma.

reticências

OFTALMOLOGISTA explica como tornar a sociedade mais inclusiva para pessoas com deficiência visual. . abre colchetesem localfecha colchete, 15 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/wwPigN. Acesso em: 26 junho 2022.

  1. Segundo o texto, o que é preciso fazer para promover efetivamente a inclusão?
  2. Na opinião do oftalmologista, qual é o papel das pessoas que não têm deficiência na luta pela inclusão?
  3. No trecho “Muito se fala acerca da inclusão, mas, como podemos, de fato, implementá-la na sociedade?”, qual é o sujeito da primeira oração?
  4. Quantas orações há no título auxiliar da matéria? Na opinião de vocês, qual é o sujeito da oração “há sempre mais a ser feito”?

Embora o sujeito seja um termo muito importante em uma oração, existem casos em que as orações não apresentam esse termo. Nesse caso, o predicado não se refere a nenhum elemento, e os verbos são utilizados de fórma impessoal. Os verbos impessoais mais usados são: haver, fazer, ser e aqueles que indicam fenômeno natural. No entanto, para serem impessoais, eles precisam ser utilizados em situações específicas. Observe o quadro apresentado a seguir.

Respostas e comentários

4.a) Garantir a acessibilidade.

4.b) Elas precisam reconhecer seus privilégios e lutar para que as pessoas com deficiência também possam usufruir disso, ou seja, a inclusão deve ser uma preocupação coletiva.

4.c) O sujeito é indeterminado.

4.d) Há três orações. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

4a. Converse com os estudantes sobre a temática da inclusão trazida pelo oftalmologista e destaque o fato de ele ter se referido ao grupo como pessoas com deficiência, e não como cegos ou deficientes, chamando a atenção para algo que a pessoa tem, e não ao que ela é. Explique que a discussão em torno da nomenclatura é algo que está sempre em pauta e que a língua é dinâmica, apresenta variações e novos usos com o passar do tempo.

4b. Converse também sobre a deficiência visual como perda ou redução da capacidade visual nos dois olhos e que não pode ser corrigida com cirurgias, lentes ou outros tratamentos clínicos. Os critérios são rígidos na hora de classificar uma pessoa com deficiência visual. Pergunte sobre o que seria acessibilidade para as pessoas com deficiência visual e como deve ser a postura das pessoas sem deficiência.

Destaque o tema específico das pessoas com deficiência visual, trazido pelo trecho da matéria, como fórma de ressaltar a discussão sobre inclusão. Aproveite o tema para discutir outras maneiras de inclusão e respeito no ambiente escolar, familiar e na comunidade em que estão inseridos.

4c. Enfatize que, no caso apresentado na questão, temos um sujeito indeterminado formado com verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do índice de indeterminação do sujeito.

4d. Pergunte a opinião dos estudantes e estimule a apresentação de hipóteses sobre a pergunta em questão. Considere que eles ainda não estudaram o conceito de oração sem sujeito e utilize as respostas apresentadas para passar para o próximo tópico, que enfatiza esse caso específico. Faça a leitura colaborativa do boxe-conceito, que apresenta os verbos impessoais, e peça a eles que citem exemplos ou apresentem suas dúvidas.

  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • No sáite da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do govêrno do Paraná, indicado em Para ampliar, há uma lista de dicas de relacionamento e inclusão da pessoa com deficiência visual, e a leitura para uma discussão dos itens que compõem a lista é uma excelente oportunidade para ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre inclusão com base em exemplos concretos sobre como agir diante de uma pessoa com deficiência.
  • Antes de acessar o site, peça aos estudantes que falem sobre o assunto e manifestem suas ideias, opiniões e receios.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê um cinco

ê éfe seis sete éle pê um nove

ê éfe seis sete éle pê três sete

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê zero cinco

ê éfe zero sete éle pê zero sete

ê éfe zero sete éle pê um zero

Verbo

Uso

Exemplos

Haver

– Com sentido de “existir”;
– Para indicar tempo passado.

Havia muitas pessoas naquela sala.
Há quatro anos me mudei.

Fazer

– Para indicar tempo passado.

Faz cinco anos que cheguei.

Ser

– Em expressões que indicam tempo.

Era domingo, quando ela chegou.

Verbos que indicam fenômenos naturais (chover, ventar, trovejar, fazer calor, fazer frio etc.)

– Para expressar fenômenos naturais.

Choveu muito durante o jogo. Na semana passada, fez muito calor durante o dia.

5. Leia o trecho da reportagem a seguir.

Afinal, por que precisamos de um Estatuto da Pessoa com Deficiência?

reticências

Conhecida [Lei Brasileira da Inclusão] como éle bê Í, é ela que define o que chamamos de Estatuto da Pessoa com Deficiência. A Lei foi editada em 6 de julho de 2015 e entrou em vigor em 2016. Ou seja, há quase seis anos, esse documento tem traçado as diretrizes para toda e qualquer política pública e ação voltada para pessoas com deficiências nascidas ou residentes no Brasil.

O Estatuto considera pessoa com deficiência “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. Assim, além de estabelecer uma definição clara sobre quem é pê cê dê aos olhos da lei, o Estatuto busca assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais entre essa parcela da população, visando à inclusão social. Por isso, a promulgação da éle bê Í é tão importante. reticências

AFINAL, por que precisamos de um Estatuto da Pessoa com Deficiência? Liz e seus amigos. abre colchetesem localfecha colchete, 7 outubro 2021. Disponível em: https://oeds.link/vQ8NlS. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. De acôrdo com o texto, por que a Lei Brasileira de Inclusão é importante?
  2. No trecho destacado, o que indica o verbo “haver” nele presente?
  3. Caso quiséssemos substituir esse verbo por “fazer”, ele ficaria no singular ou no plural? Por quê?
Versão adaptada acessível

Atividade 5, item b.

No trecho "Ou seja, há quase seis anos, esse documento tem traçado as diretrizes para toda e qualquer política pública e ação voltada para pessoas com deficiências (PcD) nascidas ou residentes no Brasil.", o que indica o verbo “haver” nele presente?

Respostas e comentários

5.a) Porque, além de estabelecer uma definição clara de quem é pê cê dê, busca assegurar e promover a inclusão social dessas pessoas.

5.b) O verbo haver indica tempo transcorrido.

5.c) Se substituíssemos, ele continuaria no singular, pois também indica tempo transcorrido.

  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • Comente que a deficiência visual não é física e que é considerada de natureza sensorial (ligada aos cinco sentidos).
  • Apresente o quadro com os verbos impessoais “haver”, “fazer”, “ser” e os que indicam fenômenos naturais. Mostre aos estudantes que o quadro exibe exemplos de uso dos verbos. Permita que analisem o quadro e abra espaço para tirarem dúvidas e fazer perguntas. Tranquilize-os quanto ao uso dos verbos impessoais e apresente exemplos para que percebam que são de uso comum no cotidiano.
  • “Haviam muitas pessoas...” ou então “Fazem cinco anos...”. Explique aos estudantes que, nesses casos, os falantes costumam colocar o verbo no plural, associando-o ao que vem depois dele. Entretanto, informe que, segundo a norma-padrão, o termo que vem depois não é o sujeito, e sim um complemento. Por essa razão, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular, pois as orações em questão não têm sujeito.

5. Pergunte aos estudantes se eles conhecem o significado da sigla éle bê Í (Lei Brasileira de Inclusão), que aparece logo na primeira linha do texto. Proponha aos estudantes que reflitam e discutam sobre a lei, que foi criada em julho de 2015 com a intenção de garantir e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência em condições de igualdade, visando à inclusão social e cidadania.

5b. Com relação ao verbo “haver” no sentido de “existir”, enfatize que o último, quando usado, deve ser pluralizado em orações como “Existem muitas pessoas naquele local”, uma vez que esse verbo admite sujeito – no caso, “muitas pessoas”. Também sobre esse verbo, é válido mencionar que, no português brasileiro, é muito comum utilizar o verbo “ter” com sentido de “haver”, em orações como: “Tem alguém aí?”, “Tinha pouca gente na reunião ontem”.

Para ampliar

Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná. Deficiência visual. Disponível em: https://oeds.link/bUbeuQ. Acesso em: 9 julho 2022.

ORTOGRAFIA

Há, a e à

Responda às questões no caderno.

1. Leia a tirinha.

Tirinha. Apresenta como personagens: Uma menina ruiva com coque para trás, presilha em amarelo, de blusa branca e bermuda em lilás. Uma menina de cabelos roxos, duas presilhas em amarelo, de roupa em azul; uma menina de cabelos pretos em chuquinha na parte inferior, par de óculos de grau, de blusa branca e saia azul e uma outra menina de cabelos pretos e presilha em formato de flor amarela, camiseta em branco e bermuda lilás-claro.
Q1 – Texto: A LUTA. A menina ruiva com o corpo para a direita, com o braço para frente.
Q2 – Texto: HÁ LUTA. A menina ruiva com o corpo para a esquerda, com um braço esticado para frente e com a boca bem aberta.
Q3 – Texto: À LUTA. Caminhando para a direita a menina ruiva entre as outras, segurando na mão, uma placa branca com texto em azul: 8M.

béc, Alexandre. Armandinho. abre colchetesem localfecha colchete, 8 março 2017. feicibúk: Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/YYQSgK. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. Qual é o objetivo dessa tirinha?
  2. Que elementos nela presentes fizeram com que você chegasse a essa conclusão?
  3. O que a repetição do substantivo “luta” representa, considerando o objetivo da tirinha?
  4. As palavras que acompanham esse substantivo, em cada um dos quadrinhos, transmitem diferentes mensagens ao público leitor. Quais são essas mensagens?

Se lermos a tirinha em voz alta, provavelmente não notaremos nenhuma diferença na pronúncia de a, e à. No entanto, cada uma dessas palavras representa um papel diferente no contexto de comunicação e, para demarcar essas finalidades, nós as escrevemos de fórma diferente.

  • O consiste no verbo haver conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo e pode ser substituído, dependendo do contexto, pelos verbos fazer (indicando tempo transcorrido) e existir.
  • O a pode ser um artigo definido ou uma preposição. Ao desempenhar a segunda função, faz referência a tempo futuro.
  • O à representa a crase ocorrida entre o artigo definido a e a preposição a.

2. Escreva as frases completando-as com ou a.

a.

espaço para resposta.
duas semanas, comecei um novo curso.

b. A casa de minha amiga fica

espaço para resposta.
duas quadras daqui.

c. Daqui

espaço para resposta.
dois meses, entramos em férias.

d. Esse livro foi lançado

espaço para resposta.
três anos.

e.

espaço para resposta.
doze pessoas na sala neste momento.
Respostas e comentários

1.a) Conscientizar o público sobre a importância da luta das mulheres.

1.b) Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

1.c) Um reforço da ideia de necessidade de as mulheres lutarem por seus direitos.

1.d) Em “a luta”, declara-se a sua existência. Em “há luta”, reafirma-se que ela existe. Em “à luta”, convoca-se as pessoas a ir à luta, a participar dela.

2.a) Há; b) a; c) a; d) há; e) Há.

Ortografia

Há, a e à

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Pergunte aos estudantes se conhecem e sabem o significado de 8M. Caso não tenham informações, peça que observem a tirinha e apresentem suas hipóteses do que seria o 8M.
  • Apresente informações sobre o dia 8 de março como importante data oficializada pela ônu (Organização das Nações Unidas) em 1975, que foi também declarado Ano Internacional das Mulheres. A data representa a luta histórica das mulheres por seus direitos.
  • Converse sobre quais seriam as bandeiras de luta das mulheres e deixe-os expor seus conhecimentos sobre o assunto. Apresente pelo menos três temas muito significativos na luta, caso não sejam citados por eles: machismo, violência e igualdade salarial.
  • Chame a atenção para a palavra LUTA, que aparece nos três quadrinhos, e para a data em que a tirinha foi publicada.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Peça aos estudantes que procurem explicar a diferença entre “a luta”, “há luta” e “à luta”. Permita que conversem entre si e anote na lousa as explicações apresentadas por eles.

1b. Espera-se que informem a presença de meninas na tirinha, a palavra “luta”, que se repete em todos os quadrinhos, os dizeres da placa “8M”, que aludem a 8 de março, o dia internacional da mulher. Além disso, é possível verificar que a tirinha foi publicada exatamente nesse dia, segundo consta da referência que se encontra abaixo da imagem.

  • Explique que a leitura da tirinha em voz alta não apresenta variações, mas que, na escrita, notamos diferentes sentidos:
    • Em “a luta”, “a” funciona como um artigo definido.
    • Em “há luta”, o verbo “haver” indica a existência de luta.
    • Em “à luta”, a personagem do quadrinho convoca todas para a luta. Nesse caso, “à” indica a crase, ou seja, a fusão da preposição “a” com o artigo definido “a”, fenômeno que será estudado com mais profundidade no 9º ano.
  • Leia o boxe-conceito sobre o uso de há, a e à e permita que os estudantes apresentem suas dúvidas. Realize a atividade 2 de fórma coletiva na lousa para que, com base nos exemplos, eles possam entender mais sobre o assunto.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero nove

ê éfe seis sete éle pê um zero

ê éfe seis sete éle pê um cinco

ê éfe seis sete éle pê três dois

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê zero cinco

ê éfe seis nove éle pê zero oito

ê éfe seis nove éle pê um zero

ê éfe seis nove éle pê um três

ê éfe seis nove éle pê um cinco

3. No trecho da matéria a seguir, foram excluídos de propósito os termos , a e à. Escreva a sequência em que deve estar cada um deles.

Dia das Mulheres e sobre por que a luta é sua também

reticências

   Não é novidade: 

espaço para resposta.

séculos uma indústria que trabalha para vender produtos destinados ao público feminino tem uma imensa parcela de marcas e empresas que ainda hoje, mais de um século depois do início dessa luta, ainda são incapazes de valorizar séculos uma indústria que trabalha para vender produtos destinados ao público feminino tem uma imensa parcela de marcas e empresas que ainda hoje, mais de um século depois do início dessa luta, ainda são incapazes de valorizar

espaço para resposta.

mão de obra feminina.

   O Dia Internacional da Mulher, como é conhecido hoje, foi homologado pela Organização das Nações Unidas em 1975, mas seria um erro reduzi-lo 

espaço para resposta.

uma data comemorativa ou uma efeméride como qualquer outra.

espaço para resposta.

maioria das datas comemorativas que temos hoje foi criada a partir da necessidade do comércio de incentivar o consumo.

reticências

   Um dos mais tristes episódios que remetem

espaço para resposta.

esse dia envolve a moda, uma indústria que, ainda hoje, esconde aspectos tristes de falta de valorização da fôrça de trabalho feminina. No dia 25 de março de 1911, um incêndio na Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, matou mais de uma centena de mulheres que trabalhavam na fábrica, expondo um dos grandes problemas advindos da Revolução Industrial.

Em sua maioria, as funcionárias da empresa eram mulheres imigrantes, que trabalhavam em condições precárias costurando peças de roupa sendo pagas com salários inaceitáveis.

reticências

   A questão nunca foi ter uma data específica, e sim uma grande movimentação da sociedade em relação

espaço para resposta.

s mulheres, que tinham situações ainda muito mais diferentes do que homens do que

espaço para resposta.

 discrepância que temos hoje, é claro.

reticências

Ilustração. Cinco mulheres vistas dos ombros para cima, uma perto da outra. Da esquerda para a direita: mulher loira, de blusa lilás, com brinco nas orelhas. Ao lado, mulher negra, cabelos para trás em preto, com faixa sobre a cabeça em roxo, brinco em argola dourada e blusa em rosa. Perto, uma mulher de cabelos ruivos e blusa em roxo. Em segundo plano, uma mulher de cabelos castanhos, brinco em argola dourada e blusa rosa. Ao lado, uma mulher negra, cabelos pretos e lenço marrom sobre a cabeça.
A luta pelos direitos das mulheres é de toda a sociedade.

JUNQUEIRA, Emannuelle. Dia das mulheres e sobre por que a luta é sua também. , [sem local.], 8 março. 2022. Disponível em: https://oeds.link/59F53Q. Acesso em: 24 junho 2022.

Ícone. Atividade em grupos.

4. Após a leitura, discuta o texto com os colegas, destacando as informações que mais chamaram sua atenção.

Respostas e comentários

3. Resposta: Há; a; a; A; a; à; a.

4. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Proponha a leitura em etapas do trecho da matéria intitulada Dia das Mulheres e sobre por que a luta é sua também.
  • A primeira leitura deve ser silenciosa e individual, com o objetivo de identificar o assunto apresentado. Se achar conveniente, leia em voz alta e peça a eles que acompanhem.
  • Em seguida, solicite uma leitura mais atenta, a fim de identificar palavras ou expressões desconhecidas. Oriente na tarefa de identificar os usos de “a”, “há” e “à” em cada situação apresentada. Essa etapa pode ser feita em duplas, proporcionando o diálogo entre os estudantes. Ao final dessa fase, corrija a tarefa e esclareça as dúvidas que ainda existirem.
  • Na última etapa, proponha a interpretação do texto, a compreensão das informações e o registro no caderno das principais ideias apresentadas. Peça a eles que leiam suas anotações e façam comentários sobre a leitura.
  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • Organize a turma sentada em círculo e proponha um debate. Comece colocando o título da matéria na lousa e perguntando o que entendem por “a luta é sua também”. Estimule o diálogo aberto e a apresentação de ideias de fórma clara e respeitosa, sugerindo o uso de argumentos no momento de defender um ponto de vista. Converse com o grupo sobre posicionamentos opostos, ideias complementares e conflitantes.
  • Não tenha a preocupação de fechar o tema ou de ter uma conclusão em que todos se sintam representados. É bastante comum, em temáticas complexas, que o mais importante seja ouvir e comunicar ideias. Quando o assunto toca em violência contra a mulher e machismo, costuma ser polêmico, cabendo mostrar a eles o valor da escuta e a abertura para refletir e mudar de posição ou sentir necessidade de ampliar leituras sobre o tema.
  • Após a discussão, proponha aos estudantes que produzam uma notícia de acôrdo com a matéria. Lembre-os de retomar as características deste gênero textual, de escolher ou criar uma imagem e sua legenda, além de elaborar uma manchete para persuadir o público a ler a notícia. Incentive-os a planejar, revisar e editar a notícia produzida, se possível, utilizando um editor de texto para isso. Depois de revisar o texto, eles podem produzir um podcast noticioso ou criar uma notícia para rádio.

EU VOU APRENDER  Capítulo 2

Reportagem: doenças

Ícone. Atividade oral.

1. Você conhece os filmes da trilogia De volta para o futuro? Observe a imagem com as personagens principais, o cientista Doutor bróun e o jovem martí , e leia a sinopse do primeiro filme, lançado em 1985.

Fotografia. Um carro comprido, em cinza e preto, achatado e com parte aberta, onde vê-se um homem sentado na parte do condutor. Ele tem cabelos grisalhos, de roupa de mangas compridas e calça em branco, de sapatos em amarelo. Ele olha para a direita onde há outro homem agachado de cabelos pretos, de blusa de mangas compridas em azul, colete vermelho, calça jeans e sapatos brancos. Ao fundo, vista parcial de outros carros estacionados e céu acima, noturno em azul-escuro.
Cena do filme De volta para o futuro, com CHRISTOFER Álan no papel do cientista e máikol djêi fóks no papel do jovem martí .

Sinopse

Um jovem aciona acidentalmente uma máquina do tempo construída por um cientista em um Delorean, retornando aos anos 50. Lá conhece sua mãe, antes ainda do casamento com seu pai, que fica apaixonada por ele. Tal paixão põe em risco sua própria existência, pois alteraria todo o futuro, forçando-o a servir de cupido entre seus pais.

OLIVEIRA, Rodrigo de. De volta para o futuro. Papo de Cinema. abre colchetesem localfecha colchete, centésima2017. Disponível em: https://oeds.link/PjfnrF. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. Como todo jovem, a personagem martí sonhava com o futuro. E você, sonha com seu futuro? Como imagina que ele será?
  2. Essa trilogia é considerada um dos grandes sucessos do cinema e um clássico da década de 1980. Na sua opinião, por que o filme fez tanto sucesso?
Respostas e comentários

1. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

2 e 3. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

Eu vou aprender

Reportagem: doenças

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  1. Pergunte aos estudantes o que a trilogia intitulada De volta para o futuro significa. Como é possível voltar para o futuro? Permita que pensem um pouco sobre o tema e apresentem suas ideias. Apresentar o trailer oficial do filme vai esclarecer o significado do título, já que a volta para o futuro é a expressão usada pelo jovem protagonista, que faz uma viagem ao passado e deseja voltar para o futuro, ou seja, para o momento presente em que vivia antes de entrar na máquina do tempo. Convide os estudantes a assistir ao primeiro filme da trilogia e explique que se trata de um clássico do cinema.
  2. Convide-os a refletir sobre como será o futuro: como se imaginam lá? O que pensam que farão? Como será a vida? Quais serão as novas tecnologias e recursos? Quais são as ambições deles? Como serão os transportes?, entre outras perguntas.
  3. Informe aos estudantes que os dois outros filmes da trilogia foram lançados em 1989 e 1990. Faça um levantamento de ideias e procure indicar quais elementos do filme fizeram com que ele tivesse tanto sucesso e se tornasse um clássico.

Converse sobre a imagem representada e o título da trilogia. Pergunte se sabem o que é uma trilogia e explique que é um conjunto de três obras cinematográficas, literárias, teatrais e outras. O que faz as obras formarem uma trilogia é a ligação temática entre elas. Cite a trilogia de Homem Aranha ou O senhor dos anéis, para exemplificar.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • A palavra “futuro” sugere muitas possibilidades e, considerando a faixa etária dos estudantes, é interessante ouvir as diferentes expectativas deles, tanto do ponto de vista pessoal quanto do coletivo. Não se trata aqui de fazer uma longa discussão, e sim de pedir que pensem sobre o futuro e compartilhem suas ideias com os colegas.
  • Pergunte se vislumbram mudanças tecnológicas nas áreas de energia, transportes e comunicações, comentando que, em meados do século vinte, um desenho animado, chamado Os jétisons, mostrava o futuro altamente tecnológico e que muitas pessoas sonhavam que, na virada do século, estaríamos fazendo teletransporte para ir de um lugar ao outro. As inovações tecnológicas são muito exploradas em filmes de ficção científica, e muitas delas são baseadas em estudos e projetos que poderão entrar em vigor em um futuro próximo.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero um

ê éfe seis sete éle pê zero dois

ê éfe seis sete éle pê zero três

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê um dois

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê três sete

ê éfe seis nove éle pê quatro cinco

4. O ator que interpretou a personagem principal, martí , foi máikol djêi fóks. Faça a leitura compartilhada com os colegas da reportagem que trata sobre o ator e suas dificuldades com uma doença.

Michael conta como Parkinson atrapalha sua vida profissional

Astro da franquia “De volta para o futuro” revelou estar com a doença no ano passado

João Mello – Especial para o Uai

postado em 06/06/2022

máikol djêi fóks é muito lembrado por sua participação na trilogia De volta para o futuro, como o protagonista martí . Atualmente, aos 61 anos, o ator vive momentos de dificuldade por conta do Mal de Parkinson, doença que o acompanha já há algum tempo e foi revelada ao público no ano passado.

Em entrevista ao podcast Working It Out, ele comentou o assunto com mais detalhes e disse como a doença o atrapalha durante os trabalhos como ator. “Quando eu fiz o spin-offglossário de The Good Wife, reticências, eu não conseguia lembrar as falas. Eu apenas tinha esse branco, eu não conseguia me lembrar das falas”, disse máikol.

A perda de memória, inclusive, é algo novo para o ator. Para exemplificar isso, ele citou seu protagonismo no filme Family Ties, dos anos 80. Eram páginas e mais páginas de diálogos, o que não era problema nenhum para o canadense.

“Eu tinha 70 páginas de diálogo reticências, e eu sabia que uma tomada numa câmera caríssima dependia de eu saber minhas falas, e nem uma gota de suor saía da minha sobrancelha”, contou fóks.

Infelizmente, por conta do avanço da doença, as coisas não são bem assim hoje em dia. “Não consigo lembrar de cinco páginas de diálogo. Simplesmente não consigo. Então vou à praia”, lamentou máikol, que fala mais sobre sua relação com a Doença de Parkinson em sua biografia, intitulada No Time Like The Future.

Fotografia. Um homem visto dos ombros para cima, com a corpo para a esquerda. Ele tem cabelos castanhos curtos, lisos para trás, de colete em vermelho e blusa de jeans por dentro. Ele olha para frente com cenho franzido. Ao fundo, à esquerda, vista parcial de árvores com folhas verdes e à direita, construção em bege-claro e parte superior, triangular. No alto, céu azul-claro e nuvens brancas.

MELLO, João. máikol fóks conta como párquinsôn atrapalha sua vida profissional. Correio Braziliense, Brasília, Distrito Federal, 6 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/Uc0g4X. Acesso em: 24 junho 2022.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Entre as justificativas, pode aparecer o desejo humano de voltar ao passado, a máquina do tempo, a possibilidade de mudar o futuro quando mudamos algo do passado, entre outras. A despeito dos recursos tecnológicos da atualidade que poderiam fazer o filme mais atraente, o fato é que o grande segredo de sucesso dos filmes é a temática do tempo.
  • Pergunte aos estudantes se conhecem ou já ouviram falar da doença de párquinsôn e peça a eles que comentem o que sabem sobre ela. No caso de desconhecerem, permita que a leitura da matéria traga as primeiras informações.
  • Peça a eles que leiam em voz baixa para se familiarizarem com o texto e, em seguida, convide alguns voluntários para ler em voz alta, de fórma revezada. Chame a atenção para palavras e expressões em inglês e os apoie, se possível, quanto à pronúncia delas.

Para observar e avaliar

Observe o desenvolvimento de habilidades relacionadas à oralidade dos estudantes. Note que, para isso, é importante haver disposição em ensaiar, cuidados com o tom de voz e com a pronúncia das palavras, além da pontuação, que dá vida ao texto lido. É comum que alguns jovens tenham receio de ler, por isso é importante manter um ambiente acolhedor e respeitoso, que permita o desenvolvimento da oralidade em todos. Promova situações em que essa prática seja possível e avalie o desempenho deles de fórma individual e coletiva.

  • Ao final da leitura, pergunte aos estudantes o que mais chamou a atenção de cada um sobre o ator e a doença apresentada por ele.
  • Explore com os estudantes algumas características do gênero textual pedindo a eles que identifiquem se está na 3a pessoa, se enumera fatos e acontecimentos e que outros aspectos perceberam na reportagem.
  • ATIVIDADE COMPLEMENTAR
  • Proponha aos estudantes que assistam aos filmes e depois produzam uma resenha crítica, impressa ou em vídeo, sobre a trilogia. Incentive-os a pesquisar outras resenhas críticas para explorar as características do gênero, – há uma sugestão no boxe Para ampliar.

Para ampliar

Cinco fatos sobre a carreira de máikol djêi fóks. Disponível em: https://oeds.link/H5vzXQ. Acesso em: 9 julho 2022.

máikol djêi fóks conta como o párquinsôn atrapalha sua vida profissional. Disponível em: https://oeds.link/Uc0g4X. Acesso em: 10 julho 2022.

Resenha crítica da trilogia De volta para o futuro. Disponível em: https://oeds.link/GBjjAJ. Acesso em: 9 julho 2022.

COMPREENSÃO TEXTUAL

Responda às questões no caderno.

Ícone. Atividade oral.
  1. O que mais chamou sua atenção ao ler a reportagem sobre máikol djêi fóks? Conte aos colegas e ao professor.
  2. Você conhece a doença que aflige o ator? Se sim, o que sabe sobre os sintomas?
  3. Qual é a manchete da reportagem? E o título auxiliar?
  4. No primeiro parágrafo, há alguns termos que aparecem com destaque gráfico diferente. O que eles representam? Explique.
Versão adaptada acessível

Atividade 4.

No primeiro parágrafo, os termos "Michael J. Fox", "De volta para o futuro" e "Parkinson" aparecem com destaque gráfico diferente. O que eles representam? Explique.

  1. Em que meio de comunicação foi veiculada a reportagem que você leu? Em quais outros suportes é possível encontrar hipertextos e híperlinquis?
  2. Releia o trecho em que máikol djêi fóks descreve como a doença o atrapalha como ator.
    1. O que significa a expressão “tinha esse branco”?
    2. Por que era importante para ele lembrar as falas?
    3. Na sua opinião, como o fato de não conseguir lembrar as falas pode ter impactado a vida do ator?
  3. Releia os dois últimos parágrafos do texto, que também apresentam falas do ator.
    1. Essa sequência é narrativa ou descritiva?
    2. Que expressão o ator utiliza para descrever como era seu desempenho antes da doença? O que ela significa?
    3. Que fala do ator é usada para descrever como as coisas são hoje em dia?
    4. Que efeito de sentido a palavra “simplesmente” confere a essa última frase?
    5. Como máikol djêi fóks lida com essa incapacidade? O que essa solução expressa?
Fotografia. Um homem em pé, de tamanho mediano de cabelos escuros, olhando para frente sorrindo, com as mãos nos bolsos da calça. Ele usa camisa por dentro em azul-claro, gravata e terno em azul-escuro e par de sapatos pretos.
máikol djêi fóks, Nova iórque, 2019.
Respostas e comentários

1 e 2. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

3. máikol djêi fóks conta como párquinsôn atrapalha sua vida profissional; Astro da franquia “De Volta Para o Futuro” revelou estar com a doença no ano passado.

4. São híperlinquis, que, ao serem clicados, direcionam o leitor a outras matérias relacionadas ao tema. Eles aparecem como “complementos” da reportagem que está sendo lida. Com eles, o leitor pode ampliar ou aprofundar seu conhecimento sobre o assunto.

5. Em um jornal digital, o Correio Braziliense. Hipertextos e híperlinquis podem ser inseridos em revistas e jornais digitais, sáites noticiosos, enciclopédias e dicionários on láine etcétera

6.a) Significa esquecer de repente alguma informação, não conseguir se lembrar de algo.

6.b) Porque, como ator, ele precisa memorizar as falas do personagem para conseguir atuar.

6.c) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que a doença impede que ele atue profissionalmente, além do constrangimento de se sentir exposto na sua carreira profissional.

7.a) A sequência é descritiva. Nela, o ator compara sua atuação antes e depois da doença.

7.b) Ele utiliza a expressão “nem uma gota de suor saía da minha sobrancelha”, que se refere à facilidade com que memorizava suas falas.

7.c) “Não consigo lembrar de cinco páginas de diálogo. Simplesmente não consigo.”

7.d) A palavra intensifica sua incapacidade de memorizar as falas.

7.e) O ator vai à praia. Essa solução expressa a ideia de que ele sabe que não há nada que possa fazer, a não ser espairecer.

Compreensão textual

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • As atividades de compreensão do texto podem ser realizadas em duplas após os estudantes conversarem sobre o conteúdo da matéria. Estimule a troca de impressões sobre o ator e a doença que o acomete. Veja Para ampliar.
  1. Explore os conhecimentos deles sobre a doença e proponha que formulem hipóteses sobre os possíveis impactos que ela provoca na vida de uma pessoa.
  • Leve-os a perceber que o texto apresenta a doença como algo que afeta principalmente a memória e pergunte se conhecem pessoas com Parkinson e como ela se apresenta. Existe a chance de alguns estudantes citarem o tremor das mãos e a lentidão de movimentos como sintomas que também acometem as pessoas com essa enfermidade.
  • Converse com os estudantes sobre a abrangência das atividades de compreensão textual, identificando as que estão relacionadas ao conteúdo e à interpretação das informações, bem como as que estão relacionadas à gramática e à estrutura do texto.
  1. Explore a ideia dos hiperlinks, comuns em publicações digitais, mas que, em textos impressos, podem aparecer como sugestões de leitura e indicação de bibliografia. É comum, quando lemos um livro ou um artigo em uma revista, que alguma informação nos chame a atenção e crie o desejo de saber mais sobre ela. Nesse caso, vale interromper a leitura em busca de aprofundamento ou fazer anotações para buscar esclarecimentos em outro momento. O recurso deve ser usado com cautela, pois, à medida que se abrem muitos textos paralelos, pode haver comprometimento da leitura e do entendimento do texto.
  1. Se necessário, converse com os estudantes sobre o que eles entendem a respeito de sequências narrativa e descritiva. Comente que a narrativa conta um fato, um acontecimento, enquanto a descritiva caracteriza-se por descrever determinado objeto, cena, pessoa .

A ideia é estimular a resolução autônoma das questões sem apoio imediato e integral do educador. O exercício de identificar as dificuldades é importante e permite que os estudantes lidem com as dificuldades também, pois, muitas vezes, quando recorrem ao educador de fórma imediata, eles não fazem nenhum esforço intelectual de resolução e interpretação de problemas. Cabe ao educador oferecer apoio, mas também oportunidades de superação.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero um

ê éfe seis sete éle pê zero três

ê éfe seis sete éle pê zero quatro

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero oito

ê éfe seis sete éle pê zero nove

ê éfe seis sete éle pê um zero

ê éfe seis sete éle pê três dois

ê éfe seis nove éle pê zero oito

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe zero sete éle pê zero dois

ê éfe zero sete éle pê um zero

8. Leia um texto que explica a doença do ator.

Doença de Parkinson

O que é: é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneraçãoglossário das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas descritos.

Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de párquinsôn consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para a frente. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.

A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas.

Tratamento: não existe cura para a doença; porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana, pois, no cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. Por isso, nada pode ser feito diante da morte das células produtoras da dopamina na substância negra. A grande arma da medicina para combater o párquinsôn são os medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doença de párquinsôn. Biblioteca Virtual em Saúde, Brasília, Distrito Federal, abril 2012. Disponível em: https://oeds.link/umeH0e. Acesso em: 24 junho 2022.

9. Que trecho dêsse texto indica que a decisão de máikol djêi fóks de ir à praia pode ser uma boa fórma de lidar com os sintomas da doença?

Respostas e comentários

9. “Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída.”

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Os procedimentos de leitura do texto Doença de Parkinson podem seguir a sequência apresentada anteriormente: leitura silenciosa, leitura em voz alta, leitura compartilhada e diálogo sobre o conteúdo do texto com destaque para o desenvolvimento da oralidade e da fluidez na leitura.
  • Coloque na lousa palavras e expressões em destaque no texto: título, o que é, sintomas e tratamento. Peça aos estudantes que, em duplas, façam o registro das principais ideias apresentadas no texto em um mapa conceitual ou esquema.
  • Combine o formato e os itens que não podem faltar e ofereça folhas de sulfite para a tarefa.
  • Lembre que as palavras ou os termos do mapa devem ser escritos com letras grandes e em blocos, bem como que é permitido e aconselhável o uso de setas e cores variadas que respeitem a ligação entre as ideias.
  • Explique que não se trata de uma cópia literal dos parágrafos do texto, e sim de uma síntese que pode ser apresentada em itens.
  • Peça a eles que indiquem a fonte das informações no rodapé do mapa conceitual, mostrando de onde foram tiradas.
  • Pergunte aos estudantes se o textos têm alguma seleção ou hierarquização de informações e topicalização de itens. Espera-se que percebam que o texto tem a seleção de informações em tópicos: o que é, sintomas e tratamento.
  • Retome o texto anterior, em que o ator trata das dificuldades encontradas por ele depois do diagnóstico da doença, e solicite que incluam informações novas ao mapa. É esperado que os estudantes percebam que a perda de memória não é citada como um sintoma significativo no texto do Ministério da Saúde, mas aparece no depoimento do ator e, portanto, pode ser acrescentada no item sintomas.
  • No caso de acrescentar a perda de memória, explique aos estudantes que podem usar: Segundo o ator (citar o nome), em entrevista ao (citar o veículo de informação), no dia (citar a data), um sintoma (citar a perda de memória) é o que mais o incomoda.
  • ATIVIDADE COMPLEMENTAR
  • Apresente ao grupo a seguinte questão: o que as pessoas próximas e os familiares podem fazer para apoiar uma pessoa com Parkinson? Converse com os colegas e o professor. A resposta é pessoal. É importante que os estudantes percebam que as pessoas com Parkinson passam a precisar cada vez mais de apoio para conseguir fazer as atividades de cuidado próprio e mesmo para se manter financeiramente, por isso a sociedade e os familiares precisam se conscientizar de que essa pessoa vai perdendo a autonomia. Destaque que, além do apoio financeiro e do suporte para atividades rotineiras, é fundamental procurar ajuda médica e oferecer apoio emocional.
  • Sugira que escrevam uma notícia que explore a importância de a sociedade e os familiares apoiarem a pessoa com Parkinson e criarem condições respeitosas para seu tratamento. Proponha que pesquisem mais sobre o assunto.

LÍNGUA E LINGUAGEM

Estudo do predicado: predicado nominal

Responda às questões no caderno.

1. Releia estes trechos do texto sobre máikol djêi fóks.

Trecho 1

Em entrevista ao podcast Working It Out, ele comentou o assunto com mais detalhes e disse como a doença o atrapalha durante os trabalhos como ator. “Quando eu fiz [o] spin-off de The Good Wife, reticências eu não conseguia lembrar as falas. Eu apenas tinha esse branco, eu não conseguia me lembrar das falas”, disse máikol.

Trecho 2

A perda de memória, inclusive, é algo novo para o ator. Para exemplificar isso, ele citou seu protagonismo no filme Family Ties, dos anos 80. Eram páginas e mais páginas de diálogos, o que não era problema nenhum para o canadense.

  1. Quantas orações há no trecho 1?
  2. O que os verbos presentes no trecho 1 indicam?
  3. Quantas orações há no trecho 2?
  4. O que o verbo presente na primeira oração do trecho 2 indica?

2. Leia a tirinha.

Tirinha. Composta por três quadros. Apresenta como personagens: Haroldo, tigre com o corpo listrado em preto e branco e focinho pequeno escuro. Calvin, menino de cabelos arrepiados, de camiseta com listras em preto e branco e bermuda escura. As cenas se passam em local aberto com vegetação e árvore.
Q1 – À esquerda, Haroldo caminhando para a direita, lançando para cima uma bolinha com a pata direita e na outra pata, uma luva de Beisebol. Ao lado dele, Calvin caminhando segurando um taco de madeira sobre o ombro direito. Ele fala: O BEISEBOL É UM JOGO INTELIGENTE. NÃO É SÓ FORÇA BRUTA.
Q2 – À esquerda, Haroldo com a mão com bolinha sobre a luva de beisebol. À direita, Calvin, visto da cintura para cima, falando: ELE PODE PARECER MEIO CHATO, MAS É PORQUE É UM JOGO DE RACIOCÍNIO COM MUITAS ESTRATÉGIAS.
Q3 – À esquerda, Haroldo, com a pata da direita sobre a cintura e a pata esquerda com luva de beisebol e segurando a bolinha. Ele olha para frente e fala: ESPECIALMENTE DO JEITO QUE NÓS JOGAMOS! À direita, Calvin, com o taco sobre o ombro direito, diz: É ISSO AÍ! AGORA O PRIMEIRO QUE DESCOBRIR A 12° BASE GANHA UM PONTO FANTASMA E UMA SAÍDA LIVRE DA CADEIA...

WATTERSON, Bill. O melhor de Calvin. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 junho. 2022. Caderno 2, página C6.

  1. Para explicar o que é o beisebol, nos dois primeiros quadrinhos Calvin utiliza, em suas falas, alguns verbos. Como eles se classificam quanto ao significado?
  2. Quanto ao significado, como se classificam os verbos “descobrir” e “ganha”?
Respostas e comentários

1.a) Sete orações.

1.b) Indicam ações.

1.c) Cinco orações.

1.d) Indica estado.

2.a) São verbos de ligação.

2.b) São verbos de ação.

Língua e linguagem

Estudo do predicado: predicado nominal

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Considerando que os estudantes ainda não conhecem todos os termos da oração, nesta seção, apresente a diferença entre “verbo significativo” e “verbo de ligação”, a fim de que possam, em seguida, compreender a estrutura do predicado nominal.

1. Retome o que é uma oração e faça com os estudantes o reconhecimento delas.

1a. Trecho 1:

  • Oração 1: “Em entrevista ao podcast Working It Out, ele comentou o assunto com mais detalhes”.
  • Oração 2: “disse como a doença o atrapalha durante os trabalhos como ator”.
  • Oração 3: “Quando eu fiz spin-off de The Good Wife reticências
  • Oração 4: “eu não conseguia lembrar as falas”.
  • Oração 5: “Eu apenas tinha esse branco”.
  • Oração 6: “eu não conseguia me lembrar das falas”.
  • Oração 7: “disse máikol”.

1c. Trecho 2:

  • Oração 1: “A perda de memória, inclusive, é algo novo para o ator”.
  • Oração 2: “Para exemplificar isso”
  • Oração 3: “ele citou seu protagonismo no filme Family Ties, dos anos 80”.
  • Oração 4: “Eram páginas e mais páginas de diálogos”.
  • Oração 5: “o que não era problema nenhum para o canadense”.

Leia o boxe conceito:

O verbo estabelece várias relações com outros termos e pode ser classificado de duas fórmas gerais. O verbo de ligação é aquele que não apresenta um conteúdo semântico específico e sua função é apenas ligar o sujeito a uma característica a ele relacionada. Já o verbo de ação é aquele que, por si só, apresenta conteúdo semântico.

  • Comente que o verbo sempre se encontra no predicado da oração e converse sobre a diferença entre “verbo de ação” e “verbo de ligação”. Exemplifique que, no trecho 1, todos os verbos são significativos, pois indicam ações. Já no trecho 2, a fórma verbal “é” é um verbo de ligação, que serve para ligar o sujeito (A perda de memória) a uma característica (algo novo para o ator).
  1. Conte que a tirinha faz parte de uma série de outras tirinhas escritas e ilustradas por Bill uáterson e apresenta os personagens Calvin e Haroldo em conversas divertidas sobre diferentes assuntos. Calvin é um garotinho de seis anos muito questionador e tem o tigre Haroldo como seu companheiro nas brincadeiras e nos diálogos. Para os pais de Calvin, Haroldo é apenas um tigre de pelúcia, mas para ele é um verdadeiro amigo.
  • Pergunte: O que faz a tirinha se tornar engraçada? Espera-se que eles percebam que o humor vem na terceira tirinha, quando Haroldo comenta o modo como jogam beisebol e Calvin cita regras criadas por eles e que não fazem parte do jôgo tradicional. Mesmo não conhecendo bem as regras do beisebol, é fácil reconhecer que “ganhar ponto fantasma” ou “uma saída livre da cadeia” não são regras oficiais do esporte.
  • O tema desenvolvido nestas páginas permite explorar o ó dê ésse Redução das desigualdades e o tê cê tê Saúde.
  • Comece a aula conversando com os estudantes sobre a palavra “cartaz”. Pergunte a eles o que é e com que finalidade é usado. Permita que apresentem seus conhecimentos prévios e registre as informações na lousa. Se necessário, complemente com estas características: presença de linguagem verbal (texto) e não verbal (imagens), frase de efeito ou slogan, uso de poucas palavras e fonte indicando quem produziu o cartaz.

3. Observe este cartaz.

Cartaz na vertical. Em fundo de cor em verde-claro. Ao centro, mão de uma pessoa para cima, segurando uma caneta cinza e tampa em preto, com dedo indicador e do meio para cima, em V, com desenhos em preto de rosto de duas pessoas, uma careca e outra de cabelos curtos. Texto em destaque: PELA PAZ SOMOS TODOS IGUAIS. Em seguida, texto: TECENDO UMA CULTURA DE PAZ NA ESCOLA. Na parte inferior, logotipos.

CASA PEQUENO DAVI. Pela paz somos todos iguais. , João Pessoa, 30 julho 2018. Disponível em: https://oeds.link/XB0sOc. Acesso em: 4 julho 2022.

  1. Qual é o objetivo da campanha? Como você chegou a essa conclusão?
  2. Considerando esse objetivo, como você interpreta a oração em destaque no cartaz (o slogan)?
  3. Na frase em destaque, o verbo é significativo ou de ligação?
  4. Qual é a finalidade da palavra “iguais” presente nessa oração?

4. Leia a tirinha a seguir.

Tirinha. Composta por cinco quadros. Apresenta como personagens: um homem careca, alto, de nariz grande e jaqueta marrom, de mangas longas, dobradas até os cotovelos. Outro homem de cabelos escuros, mais baixo, olhos, nariz e orelhas grandes, de camiseta em marrom-claro.
Q1 – Os dois homens vistos da cintura para cima, com o corpo para a direita. Alguém fora do quadrinho diz: NOME. O homem careca responde: ZÉ GIRINO E GABIRU.
Q2 – O homem careca, diz: EU SOU O ZÉ GIRINO, ELE É O GABIRU. Alguém fora do quadro pergunta: VOCÊS FAZEM O QUÊ?
Q3 – O homem de careca fala: NADA. O outro homem, de cabelos pretos acrescenta: A GENTE SÓ É; EU O GABIRU, ELE O ZÉ GIRINO. Alguém fora do quadro pergunta: SÃO UMA DUPLA?
Q4 – O homem careca fala: NÃO, NÃO. O homem de cabelos pretos, comenta: ELE, ZÉ GIRINO, É UM; EU SOU OUTRO, O GABIRU.
Q5 – O homem careca diz: NEGÓCIO DE DUPLA NÃO. Alguém de fora do balão, fala: O NOME É BOM. O homem de cabelos pretos fala: BOM PRA QUÊ?

LAERTE. Piratas do Tietê. Folha de São Paulo, 16 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/iLcedZ. Acesso em: 20 junho 2022.

  1. Em que consiste o humor da tirinha?
  2. Na oração “Eu sou o Zé Girino”, que termos compõem o predicado? Como esse predicado se classifica?
  3. No quarto quadrinho, identifique os predicativos do sujeito presentes na fala de Gabiru e a que classe de palavras eles pertencem.
  4. Em “O nome é bom”, a que classe de palavra pertence o predicativo do sujeito?
Respostas e comentários

3.a) Reafirmar que todos são iguais na escola, buscando, dêsse modo, implementar nela uma cultura de paz.

3.b) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que o objetivo da campanha é promover uma cultura de paz na escola, enfatizando a igualdade entre todos. Apesar das diferenças, todos são iguais e merecem respeito.

3.c) De ligação.

3.d) Caracterizar o sujeito da oração “todos”. Por meio dêsse termo, reforça-se o objetivo da campanha, que é promover uma cultura de paz na escola, com base no princípio de que todos são iguais.

4.a) No aparente mal-entendido que ocorre entre Zé Girino e Gabiru e o interlocutor, que acha que eles são uma dupla. Além disso, a pergunta de Gabiru revela que eles não entenderam para que o nome seria bom.

4.b) O predicado é composto do verbo de ligação “sou” e do predicativo do sujeito “Zé Girino”.

4.c) “Um” e “outro”, respectivamente, numeral e pronome.

4.d) À classe dos adjetivos.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

3. Converse sobre a ideia de que “somos todos iguais”. Enfatize que vivemos um tempo em que muito se fala sobre as diferentes culturas, sobre as características pessoais e individuais e sobre o direito de sermos respeitados em nossas diferenças. Problematize e permita que os estudantes manifestem suas ideias.

3c. Informe que, entre os principais verbos de ligação, estão: “ser”, “estar”, “parecer”, “permanecer”, “continuar”, “ficar”, “tornar-se”, “viver”, “andar” e “virar” – os dois últimos sem ideia de movimento. No entanto, sinalize que, dependendo do contexto, esses verbos não são de ligação, e sim significativos. Por exemplo:

  • Ele virou a página do livro (nesse caso, corresponde à ação de virar).
  • Ele anda depressa (nesse caso, corresponde à ação de andar). Caso queira, faça o seguinte comparativo com o verbo andar:
  • A menina andava feliz (significa que a menina estava feliz).
  • A menina andava devagar (significa que ela caminhava lentamente).

4c. No caso, o pronome e o numeral precisam desempenhar o papel de substantivos, como nos exemplos:

  • Aquela apresentação foi tudo (pronome substantivo).
  • Os alunos eram quatro (numeral substantivo).
  • Considerando a etapa em que se encontram os estudantes, não tratamos das expressões substantivadas, tampouco das orações subordinadas substantivas na função de predicativo do sujeito.

Dizemos que o predicado é nominal quando ele apresenta um verbo de ligação e um predicativo do sujeito, que é o termo que se relaciona ao sujeito informando algo a seu respeito, atribuindo-lhe alguma característica. O predicativo do sujeito pode ser um adjetivo ou uma locução adjetiva, um substantivo, um pronome, um numeral, entre outros.

  • Entre as funções de um cartaz, a mais comum é o caráter informativo com relação a um evento ou uma campanha. No caso da campanha, dizemos que o cartaz tem também um caráter apelativo chamando para uma ação, como aqueles convidando para doação de sangue e vacinação.
  • Há muitos profissionais na área da publicidade que trabalham com a linguagem gráfica e produzem cartazes tão bem-feitos que atraem o público pela estética.
  • O cartaz deve ser objetivo, com linguagem clara e visualmente atraente, mantendo um equilíbrio entre fórma, cor, imagem e texto. Convide os estudantes a observar e analisar o cartaz, levando em consideração o que foi discutido anteriormente.

Habilidades Bê êne cê cê

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VOCÊ É O AUTOR!

Notícia

Ícone. Atividade em grupos.

Em grupos, vocês vão planejar, produzir e editar uma notícia que depois será utilizada como base para a elaboração de uma notícia de rádio. Para começar, selecionem algumas notícias e observem como elas foram dispostas na página do jornal ou da revista, analisando tanto o texto quanto as imagens, podendo usar versões impressas e digitais.

A notícia é um relato jornalístico de fatos recentes, de interesse público. Usa linguagem objetiva, apontando as razões e o efeito.

1. Leiam um trecho de uma notícia sobre a campanha Março Roxo.

4 ZERO HORA CADERNO VIDA

SÁBADO E DOMINGO,

26 E 27 DE MARÇO DE 2022

NEUROLOGIA

reticências

A campanha Março Roxo, promovida pela Associação Brasileira de Epilepsia , quer conscientizar a população sobre a doença que acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acôrdo com a Organização Mundial de Saúde ó ême ésse.

reticências

O objetivo da campanha é mostrar que a empatiaglossário é tão importante para a pessoa com epilepsia quanto o tratamento, e que a falta de informação e o preconceito podem impactar fortemente a qualidade de vida das pessoas com epilepsia, disse à Agência Brasil o vice-presidente da , Lecio Figueira. A estimativa é a de que até 70% das pessoas com epilepsia no mundo não recebem diagnóstico e tratamento adequados, segundo o neurologista.

reticências

Cartaz na horizontal. Fundo em lilás e ao centro, faixa roxa fazendo um laço na vertical e na parte na horizontal, contorcida. Ao centro, texto em branco: EMPATIA COM A EPILEPSIA. Campanha março roxo busca conscientizar sobre o distúrbio neurológico crônico.

EMPATIA com a epilepsia. Zero Hora, Porto Alegre, 26-27 de março de 2022. Caderno Vida.

Respostas e comentários

Você é o autor!

Notícia

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Proponha uma campanha de arrecadação de revistas entre estudantes e comunidade escolar. Peça aos estudantes que produzam cartazes virtuais solicitando a doação de exemplares. Organize-os em pequenos grupos e solicite que o material impresso seja manuseado, folheado e observado, a fim de que se faça a escolha de uma notícia.
  • Relembre as características e a estrutura da notícia. Se achar interessante, convide-os a fazer um roteiro, o qual poderá ser usado na etapa de planejamento.
  • Retome os pontos a serem analisados: título e título auxiliar, data e fonte, tema principal, presença ou não de imagens, identificação do público-alvo, relevância do tema e da linguagem utilizada, sob o ponto de vista de coesão e coerência.
  • Os itens observados e discutidos devem ser registrados por um escriba do grupo e será material de apoio para a produção proposta a seguir.
  • O tema desenvolvido nesta página permite explorar o tê cê tê Saúde.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Converse a respeito da epilepsia e pergunte o que sabem ou ouviram falar sobre a doença ou o transtorno neurológico que afeta cêrca de 2% da população brasileira. Permita que falem abertamente e não censure falas que revelem pouca informação sobre o assunto.
  • Leia o texto em voz alta e convide-os a acompanhar silenciosamente. Peça a eles que fiquem atentos às informações lidas e façam anotações no caderno.
  • Ao final, comente que os marcadores orais garantem um bom entendimento: tom de voz adequado, entonação e respeito à pontuação, ritmo de leitura com as pausas necessárias e postura do corpo, além das expressões faciais, que podem enfatizar uma ideia.
  • Pergunte quais foram as impressões sobre a epilepsia que a notícia trouxe e permita que manifestem ideias e opiniões sobre o assunto.
  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • Organize a turma em dois grupos, entregue as palavras “empatia” e “preconceito” a cada um e peça a eles que conversem sobre o assunto, busquem informações no dicionário ou na internet, se possível, e criem exemplos de como a empatia ou o preconceito estão presentes no nosso cotidiano e como podem provocar reações positivas e negativas.
  • Enquanto os estudantes discutem, use as palavras da lousa para criar um islôgam – “Epilepsia: falta empatia, sobra preconceito!”. Retome a ideia de slogan e coloque os estudantes em uma roda de conversa sobre a epilepsia do ponto de vista da postura das pessoas diante da doença.

Pesquisa

  1. Façam uma pesquisa, na biblioteca da escola ou on-line, sobre a campanha Março Roxo, que trata da conscientização sobre a epilepsia.
    1. Troquem ideias e expressem livremente seus pontos de vista, até chegarem a um consenso de como abordar o problema.
    2. Levem em consideração o público-alvo, para que a notícia seja de interesse do leitor – no caso, o ouvinte – ou o ajude.
    3. Lembrem-se de que a notícia será veiculada como se fosse em rádio, portanto deverá ser produzido um áudio. Por isso, pensem nos recursos que poderão utilizar, como efeitos sonoros, músicas, slogan ou até mesmo um jingle para a campanha.
  2. Observem o modelo de roteiro a seguir, com alguns aspectos que podem ajudar a estruturar as informações sobre a doença.
    Ícone modelo.
Roteiro para pesquisa sobre epilepsia

a) O que é epilepsia?

b) Quais são os sintomas?

c) Quais são os tratamentos?

d) Qual é o impacto na população?

4. Se forem realizar alguma entrevista com especialistas, estabeleçam um roteiro de perguntas em uma folha à parte.

Produção do texto

  1. Com as informações que pesquisaram e selecionaram sobre a doença e a campanha, comecem a produzir a primeira versão do texto.
    1. Lembrem-se de que a linguagem da notícia deve ser clara, objetiva e, geralmente, na terceira pessoa.
    2. Observem como utilizar adequadamente os recursos linguísticos e gramaticais.
    3. Sigam o roteiro da notícia para não esquecer nenhum tópico. Reflitam sobre a sequência de ideias e quais organizadores textuais podem ser utilizados para dar coesão e auxiliar na construção de sentidos.
  2. Façam a revisão do texto, trocando-o com outro grupo. Verifiquem as sugestões apontadas pelos colegas e façam as alterações necessárias. A versão final será utilizada na seção Oralidade.
Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Organize os grupos e oriente-os quanto à pesquisa. Permita que façam uma primeira busca em sites e, em seguida, apresente o significado de uma coleta de dados em fonte segura. Explique a importância de procurar sites cujas informações estejam pautadas em pesquisas e estudos de especialistas como os de universidades, os governamentais , os de instituições que representam o tema pesquisado, além das revistas científicas ou especializadas que apresentam dados oficiais e entrevistas com profissionais qualificados. sáites ou reportagens impressas ou digitais que divulgam informações em meios de grande circulação e reconhecidos pela seriedade com que trabalham podem ser também uma boa fonte de consulta.
  • Os dois sáites indicados em Para ampliar podem ser consultados com segurança.
  • Com os estudantes e os funcionários da escola, faça um levantamento sobre médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde que possam ceder uma entrevista. Se conseguirem um especialista, oriente os estudantes a fazer uma lista de perguntas e escolher um representante que conduzirá a conversa. É aconselhável pedir a autorização do entrevistado para que a entrevista seja gravada.
  • Outra possibilidade é compartilhar a entrevista sugerida a seguir. Peça a eles que façam anotações sobre o conteúdo apresentado pela professora Juliana Tavares, da ú éfe ême gê (Universidade Federal de Minas Gerais). Disponível em: https://oeds.link/nVncbL. Acesso em: 10 julho 2022.
  • Com os dados coletados, oriente os estudantes a verificar se as perguntas do roteiro a seguir foram respondidas: qual é o fato principal? Quem são os envolvidos? Quando aconteceu o fato? Onde aconteceu? Como ele aconteceu? Por que ele aconteceu?
  1. O texto terá a primeira versão ou rascunho circulando entre os próprios componentes do grupo. Com base nas observações e nos comentários, eles poderão fazer novas versões até sentirem que o texto ficou como gostariam tanto do ponto de vista do conteúdo quanto da estrutura.

Peça que façam uma revisão considerando: clareza e coerência de ideias, ortografia, acentuação e pontuação, concordância verbal e nominal, além de conteúdo e abordagem do tema. Os textos podem ser revisados e comentados por outro grupo. Nesse caso, oriente-os a ser respeitosos e pontuais. Em versões digitais dos textos, é possível usar o recurso de inserir comentários e, dessa fórma, deixar tudo registrado. Na versão em papel, é importante combinar previamente onde serão colocados os comentários.

Para ampliar

Ministério da Saúde. Disponível em: https://oeds.link/Y1MkCF. Acesso em: 10 julho 2022.

Associação Brasileira de Epilepsia. Disponível em: https://oeds.link/x1JPEf. Acesso em: 10 julho 2022.

Habilidades Bê êne cê cê

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ORALIDADE

Notícia de rádio

Tanto o direito de se comunicar como o de se expressar são garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento afirma, em seu Artigo dezenove, que “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Cartaz na horizontal. Na parte superior, à esquerda, título: INSIDE RADIO 2021: PARA LEVAR COM VOCÊ. Fotografia. Uma mulher sentada sobre um sofá com cabelos loiros. Ela usa blusa em branco, par de óculos de grau e fone sobre ouvido, conectado a um telefone cinza nas mãos, com calça jeans. Texto: 66% Dos ouvintes de rádio web, ouviram pelo aparelho celular. Fotografia. Um homem visto dos ombros para cima, com o corpo para a esquerda, de cabelos castanhos penteados para trás, com barba e bigode da mesma cor. Ele tem fone grande sobre o pescoço e blusa preta. Texto: 31% Dos ouvintes de rádio que acessaram a Internet ouviram podcasts durante a pandemia. 43% Foi o crescimento da credibilidade da rádio no último ano (entre os ouvintes) Fotografia. Uma menina sentada sobre sofá cinza, de cabelos escuros com franja, com fone em azul-claro sobre a cabeça, camisa em xadrez em verde e azul e calça azul-claro. Ela segura na mão direita, um celular na vertical. Texto: 80% da população ouviu rádio (últimos 30 dias). 42% Dos ouvintes de rádios gostam de comerciais nas rádios entre os programas e as músicas 3 a cada 5 ouvintes escutam rádio todos os dias.

KANTAR IBOPE MEDIA. Inside Radio 2021. abre colchetesem localfecha colchete. Disponível em: https://oeds.link/AtEAOi. Acesso em: 10 julho 2022.

Conhecendo rádios

1. Você costuma ouvir rádio? Se a resposta for positiva, compare seus hábitos com os dados apresentados na imagem. Se a resposta for negativa, exponha as razões pelas quais você não tem esse costume.

Ícone. Atividade em grupos.

2. Leiam este texto sobre algumas características das rádios comunitárias.

O papel social das rádios comunitárias

As rádios comunitárias têm um grande papel social nas comunidades em que são veiculadas por identificarem um grupo de pessoas, a partir de seus problemas locais, cultura própria e realidade social. reticências

Respostas e comentários

Oralidade

Notícia de rádio

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Reconhecido historicamente como importante meio de comunicação, o rádio se mantém presente nas moradias, nos automóveis e em vários outros lugares. Atualmente, ele tem se renovado, associando-se a novas mídias e tecnologias digitais. Pergunte aos estudantes sobre a presença do rádio no cotidiano das famílias e comente que, antes do surgimento da televisão, o rádio era o maior e mais abrangente veículo de comunicação de massas.
  • As inovações tecnológicas criaram a falsa ideia de que o rádio deixaria de existir e de ser ouvido, mas não foi isso que aconteceu. Mostre que, em 2021, um estudo da Kantar Ibope Media apresentou dados relevantes sobre a presença do rádio no cotidiano das pessoas no Brasil.
  • Leia com os estudantes o infográfico e, se possível, peça a parceria da área de Matemática na interpretação dos dados. Pergunte se eles ou seus familiares se encaixam em algumas das estatísticas apresentadas.
  • Aproveite para conversar sobre o conceito de Educomunicação. Pergunte a eles se alguém conhece esse termo ou se imaginam o que significa. Leia o artigo sobre esse tema em Para ampliar.
  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • Afinal, quem inventou o rádio? Convide os estudantes a buscarem a resposta para a pergunta em destaque e peça que pesquisem a invenção do rádio. É provável que encontrem respostas diferentes e que façam referência a pesquisadores em diferentes lugares. Crie uma resposta coletiva na lousa em que as diferentes informações sejam incorporadas lado a lado.
  • Veja sugestão de fontes de consulta: Luiz Artur Ferraretto: https://oeds.link/s5MNjQ; Quem inventou o rádio?: https://oeds.link/Bk1pUJ. Acessos em: 10 julho 2022.
  • A pesquisa sobre rádios comunitárias pode gerar o desejo de criar uma na escola, e isso deve ser considerado uma iniciativa importante. Converse sobre a ideia de fazer um levantamento de quais seriam as demandas da comunidade e a contribuição da rádio. Para tal, é necessário o exercício cíclico e contínuo de observar, agir, refletir, avaliar resultados e planejar.

Habilidades Bê êne cê cê

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Tais rádios apresentam diversas vantagens para a população local, desde a informação, a educação informal, sua cultura própria, a participação ativa das pessoas da comunidade e de representantes de movimentos sociais e outras fórmas de organização coletiva na programação, dos processos de criação e planejamento até a gestão da emissora. Uma característica importante dessas rádios é o exercício da cidadania, representando um canal aberto à liberdade de expressão, independentemente de suas convicções políticas, credos religiosos, escolaridade, qualidade de voz etcétera

reticências

VITOR, Sara L. página O papel social das rádios comunitárias. Observatório da Imprensa, São Paulo, 12 outubro 2009. Feitos e Desfeitas. Disponível em: https://oeds.link/ecnUeF. Acesso em: 24 junho 2022.

Pesquisa

  1. Façam uma pesquisa e descubram se há projetos de rádio educativa no estado ou na cidade onde vocês vivem. Se houver, registrem a programação e as estratégias utilizadas para privilegiar a cultura da comunidade.
    1. Ouçam com atenção como são divulgadas as notícias e as campanhas.
    2. Observem os recursos sonoros e musicais para criar efeitos na programação da ou das .

Planejamento e gravação

  1. Montem uma lista para ajudá-los a conferir se vocês têm todo o material necessário para a gravação da notícia.
  2. Retomem a notícia que escreveram na seção Você é o autor! e elaborem o roteiro de edição. Há vários modelos de roteiro, porém o importante é ter claro o que é áudio, de quem é a vez de falar, quando entra a sonoplastia, entre outros pontos. Durante a gravação:
    1. observem o tom de voz, a entonação, o ritmo da fala, as expressões orais e até a postura, para que o locutor não se distancie do microfone;
    2. prestem atenção ao vocabulário utilizado e ao modo de falar, que devem ser mais formais, sem gírias, por exemplo.

Edição e apresentação

  1. Depois da gravação, utilizem ferramentas de edição de áudio para finalizar a notícia e incluir trilhas musicais, efeitos sonoros e vinhetas.
  2. A apresentação dos programas pode ocorrer de fórma simples na sala de aula ou ser transmitida ao vivo para a comunidade escolar, por exemplo, no horário do intervalo.
Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Após a leitura do texto O papel social das rádios comunitárias, permita que os estudantes apresentem suas ideias sobre como seria a rádio escolar, quem organizaria os programas, quais assuntos seriam tratados, em quais horários funcionaria e que importância teria para a comunidade escolar formada por estudantes, funcionários da escola e familiares ou moradores do entorno.
  1. A pesquisa sobre a presença de uma rádio comunitária pode avançar para bairros ou outras regiões do município. Há rádios funcionando nas áreas urbanas e rurais, e todas cumprem importante papel social nas comunidades em que estão inseridas. Veja um exemplo no link: https://oeds.link/qI4q6G. Acesso em: 10 julho 2022.
  1. Converse com os estudantes sobre as fórmas de divulgação e transmissão da notícia gravada. Uma opção é transmitir apenas na sala de aula ou durante o intervalo para as demais turmas. O site da escola é outro espaço importante e que deve ser considerado na hora de divulgar.
  • ATIVIDADE COMPLEMENTAR
  • Para ampliar a produção, proponha uma atividade interativa. Que tal atuar como ouvinte de uma rádio? Peça aos estudantes que gravem mensagens como se estivessem participando dos programas produzidos pelos colegas de sala de aula.
  • Oriente a criação de perguntas e respostas, bem como a escolha de alguns estudantes para atuarem como locutores da rádio. A gravação deve ser feita em local silencioso e sem ruídos que comprometam o entendimento das falas.
  • Vale colocar trilha sonora e vinhetas para iniciar a sessão “Perguntas dos ouvintes”. E, para finalizar a proposta, escutem juntos todas as gravações.

Para ampliar

Sugestões de aplicativos gratuitos de edição e criação de conteúdo multimídia:

  • Editores de áudio e vídeo: ou OpenShot.
  • Editor de imagem: .
  • Diagramadores para editoração de jornal ou revista: Scribus ou Publisher.
  • Produção de história em quadrinhos: Hagaquê.
  • Criação de vídeo de animação: Muan.

BRASIL. Ministério da Educação. . Módulo Básico Geral – Mídia Rádio Íntegra do Tópico Projetos. Brasília. Disponível em: https://oeds.link/qI4q6G. Acesso em: 10 junho 2022.

REPORTAGEM PAGA

Ao longo desta unidade, vimos algumas matérias que dizem respeito à inclusão social de pessoas com deficiência. Agora, você vai ler uma matéria sobre uma pesquisa que trata do papel dos políticos na aprovação de leis que garantam tratamento médico adequado às pessoas que sofrem de doenças raras.

  1. Analise a manchete da matéria a seguir. Que informações ela traz? Ela incentiva o leitor a ler seu conteúdo? Por quê?
  2. Agora, faça uma leitura compartilhada da matéria.

Pesquisa inédita mostra necessidade de maior engajamento do parlamento para causa das doenças raras

Em 21 anos, Câmara e Senado aprovaram apenas oito leis em defesa dêsses pacientes, que somam cêrca de 13 milhões de pessoas no país

Apresentado por vértex

postado em 25/02/2022 / atualizado em 02/03/2022

O levantamento “Radar dos Raros” mostra que a atuação do Congresso Nacional em defesa das pessoas com doenças raras é ainda muito baixa. De acôrdo com a pesquisa, entre os anos 2000 e 2021, senadores e deputados apresentaram cêrca de 62 mil projetos de lei, incluindo todas as áreas de atuação do parlamento. Aproximadamente 10% dessas proposições estão relacionadas ao setor de Saúde, e apenas 0,3% fizeram alguma referência às doenças raras. Em todo o período, foram aprovadas apenas oito leis em benefício das pessoas que sofrem com essas enfermidades.

A tímida produção parlamentar não combina com a pressa acachapante dos 13 milhões de brasileiros que são acometidos por uma das oito mil doenças raras catalogadas pela ciência em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Entre os acometidos no Brasil, 75% são crianças, e 30% delas perdem a vida antes dos cinco anos de idade. Esses números, somados aos dados da produção legislativa, estão publicados no ibúk Radar dos Raros – o atual cenário das doenças raras no Congresso Nacional, produzido pelo Correio Braziliense em conjunto com a Associação Crônicos do Dia a Dia e a Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas).

Ilustração. Em tons de azul, construção moderna de formato redondo e ao fundo, dois prédios paralelos na vertical, representando o Congresso Nacional, em Brasília. Ao fundo, mãos coloridas em vermelho, laranja, verde, azul e amarelo.
Respostas e comentários

1. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

Reportagem paga

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • O tema desenvolvido nesta página permite explorar os tê cê tê Ciência e Tecnologia e Saúde, uma vez que o texto apresenta pesquisas na área da saúde.
  • Explore a manchete oralmente com os estudantes e peça que escrevam no caderno as hipóteses sobre as informações que esperam ler. Trabalhe o significado de “engajamento”. Se necessário, proponha uma pesquisa no dicionário. Crie com eles um verbete coletivo com informações e exemplos. Comente que:
    • A palavra é de origem etimológica do idioma francês engager, que significa empenhar-se ou comprometer-se.
    • Tem vários sentidos, mas o mais usada na atualidade é o sentido ligado à participação ativa em algum tema ou assunto.
    • Como sinônimos, podem ser usados: envolvimento, compromisso, dedicação e empenho.
  • O título de um texto jornalístico pode atrair o leitor e estimular a leitura da matéria ou causar estranhamento/falta de interesse. Pergunte aos estudantes se alguém se lembra de algum exemplo. É possível que citem manchetes sensacionalistas e informações duvidosas como alguns dos recursos utilizados para atrair leitores. Comente que as matérias publicadas em revistas e jornais renomados costumam ser cuidadosas quanto ao título e apresentar clareza das informações.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • A leitura deve passar pelas etapas de identificação da temática do texto e de levantamento das palavras desconhecidas para produção de glossário e busca dos significados. É possível que tenham dúvidas com relação às palavras “acachapante” e “acometidos”. Reforce a tentativa de entender as palavras pelo contexto antes de consultar o dicionário.
  • Feito isso, é possível seguir para leitura e interpretação das informações. Nos dois primeiros parágrafos aparecem dados numéricos e estatísticos. Se possível, envolva o professor de Matemática para auxiliar na interpretação dos dados.
  • Vale chamar a atenção para o baixo número de leis aprovadas para pessoas com doenças raras (apenas 8) diante da quantidade de pessoas que apresentam as doenças (13 milhões) ou da quantidade de projetos de lei apresentados (62 mil projetos, sendo 10% na área da saúde).

Habilidades Bê êne cê cê

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Para Gustavo San Martin, diretor-geral e fundador da cê dê dê, os números não são reconfortantes. Ele espera que a pesquisa contribua para ampliar o trabalho parlamentar em prol dos doentes raros e de suas famílias. Martin, que é portador de esclerose múltipla, lembra que a doença rara não espera, ela segue avançando, por isso, é preciso agilidade na formulação das políticas públicas que vão permitir o diagnóstico precoce, o tratamento correto e o acesso a medicamentos, tecnologias e a centros multidisciplinares. 

“São 13 milhões de pessoas que convivem com doenças raras, se contarmos suas famílias, podemos chegar a 70 milhões de pessoas que lidam com esse problema, isso representa cêrca de 30% da população brasileira. O que espero do parlamento, dos nossos representantes, é que eles entendam a importância e a urgência dessa temática” – Gustavo San Martin, diretor-geral e fundador da cê dê dê.

Para ele, é preciso aprofundar os debates no Congresso Nacional para que sejam formuladas políticas públicas estruturadas voltadas aos raros, e não apenas projetos de leis específicos para uma determinada enfermidade.

Um caminho para superar, ou ao menos amenizar as necessidades dos raros, é a criação de espaços formais de discussões permanentes, defende Martin. Nesse sentido, houve avanço em 2019, com a criação, na Câmara dos Deputados, da Frente Parlamentar de Doenças Raras e da Subcomissão de Doenças Raras no Senado, ambas voltadas para ampliar o debate democrático e formular políticas públicas estruturadas para minimizar o impacto social causado pelas doenças raras no país.

É possível relacionar o surgimento dêsses espaços no parlamento com o crescimento do número de projetos de lei apresentados nas casas legislativas.

reticências

Dos 198 projetos apresentados no período pesquisado, apenas oito foram aprovados, 28 arquivados, 159 continuam em tramitação e quatro foram retirados.

reticências

“Precisamos entender que Saúde não é custo, é investimento”

reticências

Fotografia. Vista geral de sala com cadeira de frente para mesas na horizontal com base em madeira. Mais ao fundo, com mesas mais perto de um palco. À esquerda e à direita dele, uma escada pequena para subir e ao centro, uma mesa longa de madeira. Em segundo plano, hastes finas de madeira na vertical. Na parte superior, luzes claras iluminando o local.
Sessão plenária do Senado Federal no Congresso Nacional Brasileiro, em Brasília. Distrito Federal, 2018.
Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Continue a leitura compartilhada do texto solicitando que façam comentários e apresentem dúvidas e questionamentos sobre o tema retratado na matéria. Converse sobre a importância de ter empatia com questões de saúde e da necessidade de ações que pressionem a tomada de decisões pelos parlamentares.
  • A palavra “indignação”, apesar de não ser apresentada pelo texto, merece ser discutida. Converse sobre o significado dela e mencione a indignação no sentido de ser mobilizadora de ações de transformação.
  • Por exemplo, a informação de que o número de pessoas ligadas, direta ou indiretamente, às doenças raras pode chegar a 30% da população e que apenas oito leis foram aprovadas em 21 anos deve gerar indignação e desejo de mudança.
  • A leitura deve gerar dúvidas com relação à definição do que seriam o parlamento, o Congresso Nacional e os Projetos de Leis . Peça aos estudantes que busquem as informações na internet e elabore um glossário coletivo com as informações trazidas. Uma parceria com as áreas de História e Geografia pode dar um importante suporte ao entendimento das estruturas do poder.
    • pê éle – Projetos de Lei – não são as leis em si, e sim as propostas apresentadas pelos parlamentares para serem discutidas e votadas.
    • Congresso Nacional – órgão federal do Poder Legislativo responsável por elaborar, aprovar e fiscalizar leis. É formado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
    • Parlamentares – ou congressistas – são membros do Congresso Nacional que exercem o Poder Legislativo: senadores (representantes das 27 unidades da federação) e deputados (representantes dos cidadãos).
  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • Converse com os estudantes sobre a importância dos Projetos de Lei e da participação da sociedade tanto no momento da escolha dos parlamentares quanto no acompanhamento das discussões a respeito da criação de novas leis.
  • Faça uma lista na lousa com temas de relevância para a comunidade escolar e para os jovens, estimulando a participação de todos.
  • Organize os grupos e solicite aos estudantes que elaborem um Projeto de Lei sobre uma das temáticas listadas coletivamente. Oriente-os a escrever de maneira clara, coerente, que utilizem adequadamente pontuação, ortografia e acentuação das palavras.
  • Reforce a ideia de que o projeto deve ter um caráter amplo e de interesse geral, não devendo representar um desejo ou vontade particular.

Para ampliar

Explore com os estudantes a possibilidade de engajamento político. Disponível em: https://oeds.link/JqTztg. Acesso em: 10 julho 2022.

Jovens querem debater cada vez mais os problemas da sociedade. Disponível em: https://oeds.link/3G7hFq. Acesso em: 10 julho 2022.

Desafios e avanços

São muitos os desafios a serem vencidos para que os doentes raros sejam atendidos de maneira adequada. Martin cita os limites impostos por questões culturais, que levam as pessoas a agirem apenas quando são diretamente afetadas por uma enfermidade – “Nós não somos preparados para falar em prevenção, em diagnóstico precoce, em acesso rápido a tratamento. Só mudamos de postura quando nos deparamos com o diagnóstico da doença”. Em consequência, afirma, a mobilização necessária para pressionar os poderes em busca de políticas públicas fica limitada a grupos, não toca a sociedade como um todo.

reticências

Mas é possível avançar. O olhar mais atento à fibrose cística permitiu, de acôrdo com o ebook Radar dos Raros, conquistas fundamentais, como a inclusão da doença no teste do pezinho em 2010; criação de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas pelo Ministério da Saúde, elaboração do registro brasileiro de fibrose cística (), definição de centros de referência específicos para o tratamento, e apoio da iniciativa privada para viabilizar exames de genotipagem a todos os pacientes. O caso da fibrose cística é um exemplo positivo e concreto de engajamento social; uma prova de que é possível elaborar políticas públicas de saúde estruturadas para todas as doenças raras no reticências

vértex. Pesquisa inédita mostra necessidade de maior engajamento do parlamento para causa das doenças raras. Correio Braziliense, Brasília, Distrito Federal, 25 fevereiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/EnqLVM. Acesso em: 24 junho 2022.

3. Antes de ler o texto, você formulou hipóteses a partir da manchete. Elas se confirmaram? Explique ao professor e aos colegas.

Para ampliar

Poesias sobre crianças em enfermarias. Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula. Curitiba: cê érre vê, 2020.

Este livro retrata a experiência de uma professora paulista que se encantou com a riqueza cultural do Maranhão e as possibilidades de partilha que a população oferece através de seu legado cultural. É um misto de poesia, realidade e ficção. Também é uma possibilidade e incentivo para crianças e adolescentes hospitalizados, assim como professores, registrarem suas vivências e encantos, mesmo em condições de fragilidade humana.

Capa de livro. Fundo em lilás e na parte inferior, personagens um perto do outro, de frente para uma base em amarelo. Um homem de cabelos loiros, sobrancelhas pretas, roupa de mangas listradas em azul e rosa. Em sua frente, um livro aberto de capa azul e preto com letras coloridas. Ao fundo, uma menina de sobrancelhas pretas, bochechas em vermelho, cabelos de fitas coloridas, de vestido em vermelho, de bolinhas brancas. Mais ao fundo, outras pessoas vistas parcialmente e um boi vermelho, par de chifres em preto com fitas coloridas e detalhes em amarelo na cabeça. Na parte superior, título do livro e nome da autora. Mais abaixo, texto e logotipo.
Respostas e comentários

3. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Proponha a leitura do trecho ”Desafios e avanços” e coloque na lousa a frase retirada do texto ”Só mudamos de postura quando nos deparamos com o diagnóstico da doença”. Pergunte aos estudantes o que pensam que o autor quis dizer com ela e retome o significado da empatia como a capacidade de se colocar no lugar do outro. Converse sobre a importância de desenvolver a capacidade de se sensibilizar com condições que afetam determinadas pessoas ou grupos, mesmo que não sejam vividas por nós.
  • Comente a indicação da leitura da obra Poesia sobre crianças em enfermarias e destaque a delicadeza de usar a poesia para apresentar uma temática tão difícil quanto a de crianças hospitalizadas. Retome a ideia de empatia com relação à situação de crianças internadas em hospitais e estimule a leitura por prazer.
  1. Explore com os estudantes as hipóteses que criaram e o que de fato perceberam ser o assunto da reportagem, perguntando se alguma informação os surpreendeu e se compreenderam o tema principal da reportagem.
  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • O texto apresenta o teste do pezinho, mas não dá detalhes sobre sua abrangência e importância. A matéria indicada em Para ampliar faz um alerta com a Campanha Junho Lilás, que defende a necessidade de oferecer o teste para todos os bebês brasileiros.
  • Apresente novamente o vídeo e peça que façam anotações das informações mais importantes. Coloque as perguntas descritas a seguir na lousa e diga que servirão de roteiro de apoio para as anotações, mas todos são livres para colocar outros dados: por que se chama teste do pezinho? Quando deve ser feito? Quantas doenças o teste simples detecta? Quantas é capaz de identificar atualmente? O que é o teste ampliado? Ele é garantido por lei? Que doença rara foi apresentada no vídeo?

Para observar e avaliar

Solicite que as questões de interpretação do texto numeradas de 5 a 8 sejam respondidas individualmente e sem apoio de colegas ou do professor. É uma fórma de observar o que os estudantes conseguem responder com autonomia. A correção coletiva dará outra ferramenta de regulação e deverá ser usada para rever e complementar suas respostas.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero três

ê éfe seis sete éle pê um nove

ê éfe seis sete éle pê três seis

ê éfe seis nove éle pê um três

ê éfe seis nove éle pê um quatro

ê éfe seis nove éle pê dois dois

ê éfe seis nove éle pê dois quatro

ê éfe seis nove éle pê dois cinco

ê éfe seis nove éle pê quatro três

Responda às questões no caderno.

  1. Agora que você terminou a leitura, responda às questões a seguir.
    1. Quais foram as primeiras impressões que você teve sobre o texto?
    2. Você gostou da fórma como ele foi apresentado? Por quê?
    3. Você achou o assunto interessante? Por quê?
    4. A reportagem trouxe informações novas para você? Quais?
  2. Identifique na manchete algumas palavras que podem chamar a atenção do leitor.
  3. Logo após a manchete, vem o título auxiliar. Você acha que ele complementa a informação dada na manchete? Explique.
  4. Releia o primeiro parágrafo. Que relações podemos estabelecer entre ele, a manchete e o título auxiliar?
  5. Quando a reportagem foi publicada? O que as datas podem nos informar?
  6. Quem você considera o público-alvo do jornal Correio Braziliense, que publicou a matéria? Você acredita que o fato apresentado é de interesse do público leitor dêsse jornal?
  7. Releia este trecho da reportagem.

“São 13 milhões de pessoas que convivem com doenças raras, se contarmos suas famílias, podemos chegar a 70 milhões de pessoas que lidam com esse problema, isso representa cêrca de 30% da população brasileira. O que espero do parlamento, dos nossos representantes, é que eles entendam a importância e a urgência dessa temática” – Gustavo San Martin, diretor-geral e fundador da cê dê dê.

  1. Por que há o emprego de aspas?
  2. Na sua opinião, a informação dada pelo diretor reforça a importância do assunto e desperta o interesse do público leitor do jornal?
  3. Qual é o apelo dessa matéria para persuadir o leitor?
  4. O que você acha de ter conteúdos pagos nesses suportes? Você acha que eles são confiáveis? Explique.

11. Com os colegas e o professor, discutam a frase seguinte e a relacionem com os textos sobre doenças trabalhados na unidade.

“Precisamos entender que saúde não é custo, é investimento.”

Respostas e comentários

4. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

5. A palavra “inéditas” e a expressão “maior engajamento” podem provocar a curiosidade do leitor.

6. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que o título auxiliar amplia as informações e contextualiza a manchete.

7. O primeiro parágrafo reúne as informações já dadas na manchete e no título auxiliar, contextualizando a pesquisa feita e apresentando uma síntese do que será explorado no texto.

8. A reportagem foi publicada em 25 de fevereiro de 2022 e atualizada em 2 de março de 2022, mostrando que se trata de algo recente. A pesquisa, no entanto, abrangeu um longo período, o que pode chamar a atenção do leitor.

9. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

10.a) As aspas foram usadas para destacar uma citação feita pelo diretor da cê dê dê sobre a importância dessa temática, o que traz a voz de uma autoridade no assunto, conferindo credibilidade à informação.

10.b) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que provavelmente reforça, visto que 30% da população brasileira lida com esse problema, porcentagem significativa.

10.c) Os dados numéricos e a divulgação do ibúk.

10.d) Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Solicite que façam uma reflexão sobre a temática apresentada apontando suas impressões e opiniões sobre a relevância do tema, além de escrever brevemente o que aprenderam com ele. A atividade pode ser realizada em duplas ou trios.
  • Estimule-os a registrar as primeiras impressões sobre o texto. Por tratar de um tema que apresenta um desafio maior para eles, ter anotações pode ajudar a identificar os aspectos da matéria que compreenderam e quais apresentaram dificuldade de compreensão.

9. Espera-se que os estudantes respondam que o público do jornal pode ser composto de moradores de Brasília e leitores de outras regiões que tenham interesse nas atuações políticas do país. O fato de ser uma versão digital permite um alcance maior. Como a reportagem explora a representatividade política no Congresso Nacional sobre doenças raras, pode interessar a um público diverso, mas é provável que pessoas com doenças raras e seus familiares tenham um interesse maior.

10d. Converse sobre as reportagens pagas, orientando a reflexão dos estudantes quanto à confiabilidade do conteúdo. Não é possível afirmar se as informações são falsas ou tendenciosas, mas vale uma busca em diferentes fontes para checar se há informações divergentes ou opostas.

  • Explique que a postura investigativa de checar dados em diferentes fontes é uma fórma de garantir que as informações trazidas por reportagens pagas ou não sejam confirmadas.

11. Oriente a discussão e converse com os estudantes sobre a importância dos investimentos em saúde como fórma de garantir qualidade de vida para a população como um todo. Além de investir em tratamentos, hospitais e pesquisas para cura de doenças, é fundamental garantir acesso a educação de qualidade, alimentos saudáveis e prevenção de doenças com vacinas e outras fórmas de orientação usando os agentes de saúde e os meios de comunicação. A palavra “gastos” dá a ideia de um dinheiro que foi usado e acaba não tendo retorno. Quando se pensa em saúde como investimento, o uso do dinheiro público é visto como um dinheiro que pode ter como retorno uma população mais saudável. Cite como exemplo o investimento em campanhas de vacinação e a compra de vacinas, bem como a redução de doenças, internações e mortes.

Para ampliar

O Portal da Transparência do govêrno Federal foi criado em 2004 e é de acesso livre, permitindo ao cidadão verificar como o dinheiro público está sendo usado. Tem linguagem visual e gráfica que permite ao usuário acessar diferentes dados. Disponível em: https://oeds.link/mhBrxv. Acesso em: 10 julho 2022.

Teste do pezinho ampliado vai detectar toxoplasmose e será aplicado em todos os recém-nascidos a partir de 2022. O exame já detecta seis doenças genéticas, metabólicas e congênitas. Veja a notícia veiculada pela tê vê Brasil. Disponível em: https://oeds.link/pb2ueN. Acesso em: 10 julho 2022.

EU APRENDI!

Responda às questões no caderno.

1. Observe as manchetes a seguir.

TRIAGEM NEONATAL

Na primeira etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose

Investimento anual incremental federal será de R$ 22,3 milhõesvinte e dois reais e trinta centavos para custear procedimentos

Publicado em 09/06/2022 17h36

Fotografia. Mão de uma pessoa segurando o pé de um recém-nascido na vertical, com o calcanhar perto de uma folha com pequenos círculos, dois deles com gota de sangue.

NA PRIMEIRA etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose. Gov.br, Brasília, Distrito Federal, 9 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/gLP1la. Acesso em: 24 junho 2022.

Saúde

Stress, sono ruim, compulsões e doenças ou… exercícios!

O impacto da atividade física no organismo é muito mais forte do que muitos imaginam

Por Antonio Carlos do Nascimento 17 junho 2021

Fotografia. Dentro de uma academia, pessoas praticando ginástica. À frente, uma mulher loira, de cabelos penteados para trás, de blusa de mangas curtas em branco. Ela olha para a direita e segura um halter preto em cada mão. À direita, outra mulher, mais ao fundo, vista dos joelhos para cima, de cabelos escuros penteados para trás, de top rosa, calça cinza e erguendo um halter preto em cada mão. À esquerda, um homem visto parcialmente e aparelhos de ginástica ao redor.

NASCIMENTO, Antonio Carlos do. Stress, sono ruim, compulsões e doenças ou… exercícios! Veja, São Paulo, 17 junho 2021. Disponível em: https://oeds.link/ok6lqd. Acesso em: 24 junho 2022.

Respostas e comentários

Eu aprendi!

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Faça uma roda de conversa e fale com os estudantes sobre a seção Eu aprendi!, abordando os tópicos a seguir:
    • Comente que as atividades da seção foram elaboradas com a intenção de fazer uma retomada dos assuntos abordados na unidade. Assim, é importante garantir que os estudantes realizem as tarefas com autonomia e sem apoio direto do educador.
    • Diga que as atividades não são uma proposta para julgar ou classificar o conhecimento dos estudantes, mas podem ser uma excelente oportunidade de fazer uma autoavaliação do que foi aprendido na unidade.
    • Se tiverem dificuldade com conceitos trabalhados na unidade, permita que voltem nas páginas anteriores e consultem o caderno para buscar as fontes de informação. Nesse momento, é importante valorizar os registros pessoais no caderno como fonte de consulta.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê três dois

ê éfe seis sete éle pê três seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê quatro três

ê éfe zero sete éle pê zero um

ê éfe zero sete éle pê zero sete

Saúde

Altura pode ser fator de risco para doenças, indica estudo

Pessoas altas são mais propensas a infecções de pele e mais resistentes a doenças cardíacas, diz estudo que analisou os dados médicos de 300 mil americanos.

Por Luisa Costa 6 junho 2022

Fotografia. Dois pés de tornozelo para baixo, descalços sobre grama verde. À esquerda, uma fita métrica na vertical em azul-claro, com enumerações em preto e vermelho.

COSTA, Luisa. Altura pode ser fator de risco para doenças, indica estudo. Superinteressante, São Paulo, 6 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/fVDWNW. Acesso em: 24 junho 2022.

  1. O que essas manchetes têm em comum?
  2. Qual é o público-alvo dessas matérias?
  3. Qual é o apelo dessas manchetes para persuadir o leitor a ler as matérias?
  4. Você se interessaria pela leitura dessas matérias? Por quê?
  1. Relacione as manchetes aos diferentes meios de divulgação jornalísticos.
    1. Revista digital jornalística.
    2. Canal relacionado a órgãos públicos.
    3. Revista digital científica.
  2. Na oração “O impacto da atividade física no organismo é muito mais forte do que muitos imaginam”, identifique:
    1. o sujeito;
    2. o predicado nominal;
    3. o predicativo do sujeito;
    4. o núcleo do predicado nominal.
  3. Releia este título auxiliar: “Pessoas altas são mais propensas a infecções de pele e mais resistentes a doenças cardíacas”.
    1. Qual é o sujeito da oração?
    2. Qual é o predicado da oração?
    3. Identifique os dois termos que exercem a função de núcleo dêsse predicado.
  4. Qual texto da unidade se relaciona com a manchete “Na primeira etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose”?
Respostas e comentários

1.a) Resposta possível: Elas foram publicadas na área de saúde de canais jornalísticos digitais.

1.b) Os leitores dêsses canais, de modo geral, sobretudo os que se interessam por assuntos relacionados à saúde.

1.c) Conscientizar sobre aspectos preventivos e de tratamento da saúde.

1.d) Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

2.a) Stress, sono ruim, compulsões e doenças ou… exercícios!

2.b) Na primeira etapa da ampliação do Teste do Pezinho, govêrno Federal incorpora exame para toxoplasmose

2.c) Altura pode ser fator de risco para doenças, indica estudo

3.a) “O impacto da atividade física no organismo”.

3.b) “é muito mais forte do que muitos imaginam”.

3.c) “muito mais forte”.

3.d) “forte”.

4.a) Pessoas altas.

4.b) “são mais propensas a infecções de pele e mais resistentes a doenças cardíacas”.

4.c) Os núcleos são “propensas” e “resistentes”.

5. A manchete se relaciona com a matéria “Pesquisa inédita mostra necessidade de maior engajamento do parlamento para causa das doenças raras”, que cita esse teste na detecção de outra doença rara.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Depois da roda de conversa, organize a turma, solicitando silêncio e concentração. Retome a ideia de terem a oportunidade de reflexão e percepção de quanto foram capazes de compreender os assuntos e das possíveis dificuldades.
  • Leia todas as questões em voz alta, esclareça os enunciados com o cuidado de não antecipar as respostas e destaque os assuntos abordados na unidade. Alguns exemplos são: manchetes, título e título auxiliar, sujeito e predicado, textos jornalísticos como notícias, reportagens e artigos de opinião.
  • Coloque na lousa uma lista dos cuidados necessários para a elaboração das respostas: escrever respostas completas, explicar bem as ideias, rever as respostas antes de concluir, cuidar de pontuação, ortografia, acentuação, concordância nominal e verbal.
  • Determine um tempo para as atividades propostas, tomando o cuidado de não criar um clima de pressão nem oferecer um tempo excessivamente longo.
  • Respeitar os diferentes ritmos é tarefa importante da gestão da sala de aula. Ofereça leituras de livre escolha para os estudantes que terminarem a tarefa antes do tempo combinado. Os que não conseguirem concluir podem ter um tempo extra para finalizar em casa ou em outra aula.
  • A correção das tarefas ganha importância porque é uma etapa de fechamento da unidade. Não significa que os assuntos não voltem a aparecer, mas serão menos intencionais. A correção deve ser feita de fórma a permitir que todos tenham tempo de reformular ou completar respostas. Enfatize que a correção é um importante momento de aprendizagem, e não de julgamento ou classificação.
  • Entre as questões propostas, destaque a 1d e peça aos estudantes que expressem suas opiniões e leiam suas respostas. Chame a atenção para o fato de que, apesar de serem diferentes, todas as matérias apresentadas abordam a temática da saúde.
  • Eles devem perceber que os cuidados, a prevenção e o tratamento de problemas que possam agredir a saúde são responsabilidades de cada um (modo de vida, alimentação e os cuidados com a saúde mental e física podem influenciar a qualidade de vida) e do poder público.
  • Retome as conversas sobre empatia quando um assunto não é vivido pelos estudantes, mas é de relevância social e, portanto, merece ser discutido e analisado por todos.

VAMOS COMPARTILHAR

O respeito à inclusão

Objetivo

Ícone. Atividade em grupos.

1. Você e os colegas vão criar uma carta de solicitação dirigida aos gestores da escola sobre problemas relacionados à saúde e à inclusão na comunidade escolar.

Planejamento do questionário

  1. Criem um questionário para fazer um levantamento de possíveis problemas. Vejam as orientações para formular as perguntas.
    1. As questões podem ser abertas ou fechadas.
    2. As questões não devem induzir à resposta ou ser “autorrespondidas”, como em: “Os alunos não lavam as mãos no intervalo?”.
    3. As questões não podem causar constrangimento ou expor informações particulares dos entrevistados.
    4. O questionário não deve ser muito longo nem muito curto. Muito longo pode ser cansativo, desmotivando o entrevistado a responder, e muito curto pode deixar aspectos importantes do problema fóra da análise. Tentem elaborá-lo em torno de dez questões.
Fotografia. Vista geral de sala com uma mesa ao centro e ao redor, cinco jovens, sentados de frente, um para o outro. Sobre a mesa, livros e cadernos, eles se entreolham sorrindo. Da esquerda, para a direita, menino de cabelos castanhos, camiseta de listras em branco e verde. Atrás, menino de cabelos castanhos e blusa de mangas compridas em xadrez em preto e vermelho. Ao centro, menina de cabelos longos escuros e blusa de mangas curtas em branco e preto. À direita, menina de cabelos trançados escuros em coque e blusa de mangas compridas em azul-claro. Na ponta da direita, menina de cabelos em castanho-claro, penteados para trás em trança e blusa em xadrez em rosa e preto, até os cotovelos. Ao fundo, uma parede em branco e outra menina sentada.
As sugestões, os questionamentos e as hipóteses do grupo são importantes para a construção do questionário. Por isso, tomem notas para que possam relembrar e selecionar as melhores ideias com calma.

Aplicação e população-alvo

  1. Com o questionário estruturado, é preciso definir a fórma de aplicação (presencial ou virtual), considerando para isso a população-alvo da pesquisa. As respostas a estas questões podem ajudá-los.
    1. O que quero saber?
    2. De quem quero saber?
    3. Quais serão os tópicos principais?
    4. Qual é a sequência ideal das perguntas?
  2. Se a aplicação do questionário for presencial, escolham os melhores horário e local para encontrar o público. Se for virtual, escolham uma plataforma digital e definam a fórma de comunicar e divulgar a pesquisa.
Respostas e comentários

3.a) Quais são os problemas e solicitações relacionados ao respeito e ao direito de inclusão na comunidade.

3.b) Da comunidade escolar ou da comunidade do entorno da escola.

3.c) Ações que colaboram com o respeito e a inclusão de pessoas com deficiência ou doenças crônicas; bem-estar pessoal e criação de um ambiente inclusivo; proposição de medidas que contemplem as particularidades de pessoas com doenças crônicas, jovens com deficiências físicas e intelectuais, entre outras situações.

3.d) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes considerem as hipóteses de problemas que conhecem na comunidade e outros dos quais não têm informações.

Vamos compartilhar

O respeito à inclusão

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • O tema desenvolvido nesta página permite explorar o ó dê ésse Redução das desigualdades.
  • Apresente a proposta de elaboração de uma carta de solicitação e pergunte aos estudantes o que sabem sobre esse gênero textual. É possível que tenham facilidade em compreender que se trata de um pedido, ou seja, escrever uma carta de solicitação para a direção da escola é uma fórma de reivindicar algo de importância para a comunidade escolar.
  • Considerando que a unidade 2 abordou o respeito à inclusão, comunique ao grupo que essa será a temática que vai nortear a produção de uma carta de solicitação. Retome o conceito de inclusão discutido e comente a necessidade de investigar o tema com a comunidade escolar antes de escrever a carta.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Converse com os estudantes sobre o levantamento do que será abordado na carta e explique a importância do questionário aplicado ao grupo que participará das solicitações.
  • O questionário permite obter informações sobre conhecimentos, atitudes, valores e comportamentos de dada população (de uma instituição, um bairro, uma cidade, um país etcétera) a partir de uma amostra ou da totalidade de seus indivíduos. Embora não seja um método propriamente dito, é uma ferramenta útil para coletar dados relacionados a um grande conjunto de pessoas.
  • Depois de decidirem quantas pessoas participarão do questionário sobre o direito à inclusão, é hora de elaborar as perguntas. Converse sobre as perguntas abertas e fechadas e sobre a importância delas para a construção de argumentos e a apresentação dos dados estatísticos do grupo.
  • Use como exemplo a seguinte afirmação: Dos 80 estudantes entrevistados, 75 concordam que o tema da inclusão precisa ser discutido e respeitado. Pergunte aos estudantes como se consegue uma resposta assim em uma entrevista e aproveite para explicar que esta pode ser uma pergunta fechada, com poucas opções de resposta, ou aberta. Veja explicação a seguir:
    • Perguntas fechadas: são aquelas que dão ao respondente um rol finito de possibilidades, como as questões de múltipla ou única escolha e as perguntas escalonadas (de 0 a 10, ou de “discordo totalmente” a “concordo totalmente”, por exemplo). Têm como vantagem facilitar a análise e a comparação dos dados, mas pode impedir que os respondentes insiram informações complementares ou opiniões. Exemplo: você acredita que a inclusão seja um tema que deve ser discutido na escola?

Sistematização dos dados

  1. Após a aplicação do questionário, coletem os dados e reúnam as informações sobre os problemas listados pela comunidade.
  2. Escolham os assuntos que mais se destacaram nos resultados obtidos. Agrupem os dados para que cada solicitação – ou problema – esteja relacionada com o foco de produção da carta.
  3. Pesquisem, na biblioteca da escola ou em uma biblioteca virtual, informações sobre o que vocês ainda não sabem acerca dos problemas expostos, para utilizá-las como justificativas e argumentos na carta de solicitação.

Produção da carta de solicitação

  1. Lembrem-se do que vocês já sabem sobre cartas.
    1. As cartas, em geral, seguem a seguinte estrutura, em uma ordem predeterminada:

saudação – destinatário – corpo do texto – despedida – remetente (assinatura)

  1. Lembrem-se de que as cartas podem ser em tom de elogio, crítica, solicitação ou reclamação. Para o objetivo, vocês farão uma carta de solicitação.
  2. Retomem as notas e exponham as solicitações em um mural de modo que todos possam lê-las para organizar o texto da carta.
  3. O texto deve ser curto, claro e objetivo. A linguagem deve ser formal e respeitosa, pois a carta será entregue à equipe de gestão da escola ou a alguma autoridade responsável por atender às solicitações em questão.
  1. Agora é a vez de vocês escreverem a carta, de preferência em um editor e processador de texto. Combinem com o professor quem será o destinatário e como vão encaminhá-la.
    1. Lembrem-se de que no corpo do texto devem constar as solicitações de fórma objetiva, respeitosa e bastante clara, de modo a convencer o destinatário da carta da sua importância.
    2. Combinem também como será a despedida.
  2. Releiam a carta e façam as melhorias necessárias para produzir a versão final.
Fotografia. Um envelope branco na horizontal. 
Fotografia. Um envelope aberto branco, na horizontal e saindo de dentro dele, uma folha branca.

Lembrem-se de escrever no envelope o nome do gestor da escola.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
    • Perguntas abertas: são aquelas que dão ao respondente um rol potencialmente infinito de possibilidades de resposta. São recomendadas, portanto, naqueles casos em que o número de respostas prováveis é muito grande. A principal vantagem é permitir que o respondente se expresse de modo mais livre, sem a interferência de opções preestabelecidas. Exemplo: o que você acha sobre discutir inclusão na escola?
  • Quanto à aplicação virtual, escolha uma plataforma digital e defina uma estratégia de divulgação (imêiou, redes sociais etcétera) que permita à população-alvo saber da existência da pesquisa. Se o questionário for aplicado a todos os estudantes da escola, é aconselhável escolher um representante da turma para passar nas salas de aula e explicar o objetivo do trabalho, além de esclarecer o significado do tema.
  • Converse com os estudantes sobre os dados coletados na pesquisa realizada via questionário. Discuta sobre algumas opções de tratamento das informações coletadas:
    • Cada grupo faz uma carta de solicitação com foco em um dos temas abordados. Nesse caso, as cartas podem ser unidas em uma única versão com vários pontos ou pode-se entregar mais de uma carta, cada uma abordando um aspecto levantado na pesquisa.
    • A turma seleciona o que foi mais constante e significativo nos questionários e cria uma única carta coletiva. Nesse caso, será necessário discutir sobre o que fazer com as informações que não forem apresentadas na carta, mas que foram citadas pelos participantes da pesquisa.
    • Pode-se produzir uma carta ampla que tenha mais de um foco de solicitação selecionado no questionário. Nesse caso, será necessário organizar muito bem a carta, de modo a não ficar confusa ou longa demais.
  • A produção da carta será desafiadora para o grupo, e com ela será possível desenvolver a habilidade de escrever um texto com argumentos que possam convencer os gestores da escola da necessidade de ouvir e realizar as mudanças solicitadas. Sem dúvida, será também uma experiência enriquecedora e um importante exercício de cidadania e empatia, pois a solicitação terá como foco o respeito à inclusão.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê um seis

ê éfe seis sete éle pê um sete

ê éfe seis sete éle pê um oito

ê éfe seis sete éle pê um nove

ê éfe seis sete éle pê dois um

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Glossário

: nos meios de comunicação, termo que designa qualquer obra derivada de outra já existente.
Voltar para o texto
degeneração
: perda ou alteração de uma qualidade original; mudança para pior.
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empatia
: capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa de modo a tentar compreender o que ela pensa e a sentir o que ela sente.
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