UNIDADE 3  Entrevista: Quem é o jovem de hoje?

As propostas desta unidade foram desenvolvidas em quatro etapas que se completam. Acompanhe!

Fotografia. À direita, uma menina de cabelos longos em vermelho-escuro, com par de óculos de grau, de blusa de mangas compridas em preto, com um crachá pendurado no pescoço em bege-claro. Ela olha para frente sorrindo, com o braço direito apoiado em um guarda-corpo na horizontal em marrom-claro. Em segundo plano, local com solo em verde, mesas pequenas em branco e acima, esfera terrestre. No alto, céu noturno em azul-escuro.

EU SEI

Como as entrevistas podem nos ajudar a conhecer o jovem de hoje?

Compreender a função de entrevistas para investigar os anseios e a cultura dos jovens nos dias de hoje.

Composição de fotografia com ilustração. Ao fundo, vista parcial de uma pessoa do pescoço para baixo, com a mão esquerda sobre uma tela de cor preta. Ao centro, ilustração em branco, de duas letras: IA, dentro de um cérebro. Ao redor, símbolos pequenos diversos como cifrão de dinheiro, casa, carrinho de compras, prédio, usinas, antenas, rodovia, entre outros.

EU VOU APRENDER

Capítulo 1 – Entrevista com especialista

Compreender as características da reportagem, o contexto de produção e a circulação.

Capítulo 2 – Análises com

Compreender o uso da Inteligência Artificial para fazer análises e previsão de tendências.

Respostas e comentários

UNIDADE 3

Entrevista: Quem é o jovem de hoje?

Introdução

Esta unidade tem como foco o gênero textual do campo jornalístico-midiático: entrevista, visando compreender suas funções sociais, estruturas e estilos, bem como os contextos de produção e circulação. O estudo dêsse gênero perpassa por compreender e reconhecer uma voz de autoridade, relevância temática e desenvolvimento do pensamento crítico. A leitura e análise dos textos dessa unidade colaboram, ainda, para a aproximação e a sensibilização dos estudantes sobre assuntos relacionados ao seu cotidiano, à sua identidade e ao seu futuro.

Nos estudos da linguagem, a unidade aborda o papel dos adjuntos adnominais e adverbiais na modificação dos sentidos de nomes e dos verbos, e o uso dos prefixos que expressam negação, observando sempre a função de cada termo dentro da oração.

No eixo da produção de textos, para o desenvolvimento das práticas de oralidade são propostos o planejamento e a produção de uma entrevista com a comunidade escolar sobre os jovens da atualidade. Na sequência da atividade, propõem-se que seja feito um relatório da entrevista estruturando o material que foi coletado na etapa anterior. A unidade propõe, ainda, no Clube do livro, que os estudantes produzam uma entrevista com alguém que já tenha lido o livro que ele escolheu para a leitura bimestral.

Por fim, propõe-se uma mostra da pesquisa cujo objetivo é expor para a comunidade escolar todo o processo de pesquisa e entrevista realizado no decorrer desta unidade.

Competências gerais da Educação Básica

  1. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
  2. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental

1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como fórmas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

Ilustração. Um telefone celular na vertical com contorno em azul e na tela e perto dela, símbolos diversos que se sobressaem.

EU APRENDI!

Atividades de compreensão textual, reflexão e análise da língua e de ampliação da aprendizagem.

Fotografia. Uma pessoa vista da cintura para cima, usando blusa de mangas compridas em cinza, segurando nas mãos, à frente do rosto, uma folha branca com um ponto de interrogação preto.

VAMOS COMPARTILHAR

Mostra da pesquisa

Promover a interação com os colegas e com a comunidade por meio do compartilhamento da pesquisa sobre os jovens.

Respostas e comentários

Para os estudantes que apresentarem dificuldades em relação aos objetivos de aprendizagem da unidade, sugere-se a análise de outras entrevistas nas quais o entrevistado seja um adolescente, para que eles possam compreender o funcionamento do gênero, esclarecer suas dúvidas e compreender o lugar de fala do entrevistado. A realização de atividades em pares ou em grupos possibilita a interação e a troca de conhecimentos, o que pode corroborar para o desenvolvimento das habilidades esperadas de fórma mais efetiva.

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Os estudantes trabalharão, pensando em eixo temático, com os anseios e as perspectivas dos jovens do hoje para o futuro. Espera-se que esse processo de discussão temática estimule o processo reflexivo sobre a própria identidade e a de seus pares, possibilitando a atuação na sociedade em que estão inseridos. Para isso, questione brevemente os estudantes se eles se consideram jovens ou não, discuta as respostas e valide os argumentos. Proponha a eles que pesquisem as faixas de idade que delimitam as crianças, os jovens, os adultos etcétera e trabalhe essas informações no contexto deles.
  • Os estudantes serão apresentados ao gênero entrevista e por meio dele discutirão voz de autoridade, lugar de fala, veículo de publicação e adequação linguística de textos orais para textos escritos. Para isso, verifique brevemente se eles assistem ou leem entrevistas e suas impressões subjetivas sobre esse gênero.

Competências específicas de Língua Portuguesa

  1. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

Temas Contemporâneos Transversais

  • Direitos da Criança e do Adolescente.
  • Educação em Direitos Humanos.
  • Ciência e Tecnologia.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

  1. Erradicação da pobreza.
  1. Água potável e saneamento.
  1. Consumo e produção sustentável.
  2. Ação contra a mudança global do clima.

EU SEI

Como as entrevistas podem nos ajudar a conhecer o jovem de hoje?

1. Leia uma reportagem sobre jovens ativistas.

10 jovens ativistas que vão te inspirar a lutar por um mundo melhor

A pouca idade não impede esses combatentes de assumir a frente do movimento para proteger o meio ambiente. Conheça jovens inspiradores em todo o mundo que estão fazendo a diferença

Por Redação, do Um Só Planeta

03/01/2022

A crise climática está afetando milhões em todo o mundo de fórma desigual e ameaçando catastroficamente as gerações futuras. Ainda assim, as vozes das pessoas mais afetadas pelo aquecimento global são as que costumam ser ignoradas ou silenciadas.

Mas esses jovens ativistas se recusam a ficar calados. Eles se mobilizaram e se mantiveram em mesas de debate e entrevistas, provando estar entre as influências mais persuasivas e notáveis na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (cópi vinte e seis), realizada em novembro em Glasgow, na Escócia.

Cada um dêsses agentes de mudança usou sua voz, perspectiva e habilidades de uma fórma única, todos exigindo compromissos sérios e ações eficazes, mesmo quando aqueles que ainda buscam lucrar à custa da saúde do planeta tentaram intimidá-los.

Do Brasil à Colômbia, da Etiópia ao Paquistão, aqui estão alguns agentes de mudança que você precisa conhecer:

reticências

Fotografia. Vista do alto para baixo, uma mulher de  cabelos pretos para cima, usando roupa de mangas curtas em azul e estampa em vermelho-escuro, com contornos em amarelo. Perto dela, vegetação com folhas em verde.
maitik avirama, Colômbia Cofundadora de uma organização que conecta jovens ativistas ambientais na Colômbia, também participou de uma sessão da Agência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas sobre justiça climática. É possível acompanhar o trabalho dela em seu póde kést em espanhol, Radio Savia, onde a jovem discute a interseccionalidade entre os direitos de gênero e o ambientalismo, bem como destaca tópicos urgentes como a violência mortal que os ambientalistas enfrentam regularmente na Colômbia.
Respostas e comentários

Eu sei

Como as entrevistas podem nos ajudar a conhecer o jovem de hoje?

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Antes de iniciar a leitura do texto proposto, instigue os estudantes sobre a pergunta título do capítulo: “Como as entrevistas podem nos ajudar a conhecer o jovem de hoje?”. Oriente-os a refletir sobre o que é considerado “jovem” e o que a expressão “jovem de hoje” significa para eles, que são os jovens de hoje. Procure provocar um contraponto com a turma estabelecendo comparações reflexivas sobre o jovem de ontem, de hoje e de amanhã.
  • Articule as reflexões feitas nesse momento com os levantamentos iniciais sobre a entrevista, discutindo sobre ser entrevistado. Espera-se que os estudantes compreendam que, quando se entrevista alguém, é porque há interesse no que essa pessoa tem a dizer. De alguma fórma aquele sujeito, ou o que ele representa, possui um discurso que pode contribuir de fórma significativa para uma comunidade. Assim, vinculando essas reflexões com a discussão sobre o “jovem de hoje”, reflita sobre esse lugar de fala.
  • Pergunte se eles sabem o que são ativistas e o que conhecem sobre eles. Pergunte também se conhecem nomes jovens de ativistas; é provável que citem nomes como Greta Tãnberg. Aproveite a situação para refletir por que ser um ativista jovem chama tanto a atenção. Espera-se que os estudantes debatam sobre a seriedade dos temas que envolvem os ativistas e como essas questões geralmente são tidas como temas “adultos” e não jovens. Nesse momento, discuta o papel do jovem na sociedade na qual está inserido para então iniciar a leitura do texto e suas discussões subsequentes.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis sete éle pê um quatro

ê éfe seis sete éle pê dois quatro

ê éfe seis sete éle pê dois cinco

ê éfe seis nove éle pê um quatro

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê dois sete

ê éfe seis nove éle pê três nove

ê éfe zero sete éle pê zero um

Fotografia. À direita, uma menina de cabelos longos em vermelho-escuro, com par de óculos de grau, de blusa de mangas compridas em preto, com um crachá pendurado no pescoço em bege-claro. Ela olha para frente sorrindo, com o braço direito apoiado em um guarda-corpo na horizontal em marrom-claro. Em segundo plano, local com solo em verde, mesas pequenas em branco e acima, esfera terrestre. No alto, céu noturno em azul-escuro.
Mikaelle Farias, Brasil Aos 20 anos, Mikaelle é a única nordestina a compor a delegação brasileira de 16 jovens do Fridays For Future, movimento global de ativistas pelo clima liderados pela sueca Tãnberg, para a cópi vinte e seis, a Conferência das Partes da Nações Unidas. Enquanto as discussões sobre o papel do Brasil na agenda climática global tomavam grande destaque por causa da Amazônia, Mikaelle esperava fortalecer a conscientização sobre os impactos do aquecimento global no Nordeste.
Fotografia. Uma mulher indígena vista da cintura para cima, de cabelos escuros, de franja, até os ombros, olhando para cima, ao longe. Ela tem pinturas no rosto com linhas finas em preto, usando na cabeça um cocar de penas nas cores marrom, azul e amarelo, blusa de mangas curtas de linhas em vermelho, azul e branco, com colares da mesma cor. Ao fundo, pessoas vistas de costas à direita e à esquerda, folhas em verde.
Tchai Suruí, Brasil Nascida no povo Suruí, em Rondônia, Txai foi a única brasileira e indígena a falar na abertura oficial da última Conferência de Cúpula do Clima da ônu, a cópi vinte e seis. Ela é filha de Almir Suruí, 47, uma das lideranças indígenas que mais se destacam no combate ao desmatamento na Amazônia. Além de fundadora do Movimento Juvenil Indígena de Rondônia, também esteve na cópi vinte e seis como integrante da delegação juvenil do Engajamundo — organização não governamental de lideranças juvenis. No comunicado histórico, Tchai Suruí chamou a atenção do mundo para quem está na frente do combate à crise climática e apontou para a necessidade urgente de defender a Amazônia do desmatamento.

10 JOVENS ativistas que vão te inspirar a lutar por um mundo melhor. Um só Planeta, abre colchetesem localfecha colchete, 3 janeiro 2022. Disponível em: https://oeds.link/K0k9Wh. Acesso em: 13 junho 2022.

Ícone. Atividade oral.
  1. O que você sabe sobre a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (cópi vinte e seis)? Converse com os colegas e o professor.
  2. Qual é a importância da participação dos jovens em eventos como esse? Explique.
  3. Por que é importante a participação de uma delegação brasileira numerosa e jovem no evento? O que o Brasil tem que preservar?
Respostas e comentários

2. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

3. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que os jovens, ao se posicionarem e reivindicarem providências, estão contribuindo para o bem-estar das gerações futuras.

4. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. A cópi vinte e seis é uma conferência cujo objetivo é acompanhar e cobrar ações dos países no cumprimento das metas de redução de emissões até 2030 a fim de alcançar emissões líquidas zero ainda na primeira metade do século vinte e um. Além disso, os envolvidos discutem pautas determinadas pelo acôrdo de Paris, que tem por objetivo manter o aquecimento global abaixo de 2ºC. Cite os ó dê ésse 12 – Consumo e produção sustentável e 13 – Ação contra a mudança global do clima, e abra uma discussão sobre o papel de cada indivíduo diante dessa temática.
  2. Incentive os estudantes a pensar sobre o papel da juventude em discussões que afetarão sua vida adulta e todas as demais gerações. Ressalte que há, cada vez mais, o envolvimento da comunidade jovem em questões como essas, tendo em vista que essa comunidade ainda é pouco ouvida e muito negligenciada nas discussões, sob a justificativa da falácia da pouca experiência.
  • Estimule os estudantes a pensar sobre o processo ativo dos jovens na política e na vida civil da sociedade, desde a participação em coletivos e comunidades que reivindicam políticas públicas até o papel do jovem como eleitor.

4. Uma delegação de ativistas jovens reforça a conscientização dos políticos e dos gestores dos países envolvidos na conferência sobre as ameaças ao meio ambiente. No caso do Brasil, há que se preservar e defender a diversidade ambiental – florestas, rios, reservas minerais, aquíferos, costa marinha – de ações voltadas para a exploração econômica das riquezas naturais.

EU VOU APRENDER Capítulo 1

 Entrevista com especialista

  1. Você já leu ou assistiu a uma entrevista? Em caso afirmativo, qual era o foco da entrevista? Como era o formato? Comente.
  2. Leia a manchete e o título auxiliar da entrevista a seguir. Formule hipóteses sobre o que será tratado no texto e anote-as.
  3. Faça uma leitura em voz alta compartilhada com os colegas do texto a seguir.

Quem são e o que querem os jovens de hoje? Entrevista com o pesquisador José Machado Pais.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul – 24/07/2017

Em maio deste ano o professor e pesquisador José Machado Pais, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, participou como professor visitante reticências do Programa de Pós-Graduação em Educação, entre elas uma palestra pública sobre um dos seus principais temas de investigação: Jovens e transições de vida. reticências

Parte de seus estudos, nos últimos 30 anos, é sobre culturas juvenis e tem como foco a realidade de diferentes países (Europa, África e América Latina). A partir deles pode-se dizer que, independentemente do país, o jovem contemporâneo tem aspirações comuns?

Um traço comum aos jovens de diferentes latitudes geográficas e sociais é o da conquista do presente. Aspiração que aliás ecoa num dos trechos do último cedê (Vem), da cantora brasileira Mallu Magalhães: “não sou do passado nem do futuro eu só gósto do agora”… Fernando Pessoa, em suas fases de desassossego, também alinhava com semelhante diapasãoglossário : “Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já não o tenho”. Quer isto dizer que os jovens não têm aspirações de futuro? De maneira nenhuma. Só que essas aspirações são moldadas pela imprevisibilidade do futuro. O presente abre-se ao futuro, mas a um futuro imprevisível. reticências Entre os jovens de hoje, o futuro já não se planeia a longo prazo. As aspirações e decisões adoptam-se e adaptam-se em função das circunstâncias.

Fotografia. Um homem visto dos ombros para cima, olhando para a direita, sorrindo. Ele é calvo e com cabelos grisalhos ao redor. Ele usa camisa de gola em azul e blusa preta por cima de mangas compridas. Ao fundo, vista parcial de cadeiras estofadas em azul e uma pessoa sentada desfocada.
José Machado Pais
Respostas e comentários

1. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

Eu vou aprender

Entrevista com especialista

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  1. Faça uma roda de conversa com a turma para que eles possam expor os conhecimentos prévios acerca do gênero textual entrevista. Pergunte o que eles entendem sobre o gênero, quais veículos de comunicação atuam como suporte para esse gênero e qual é o objetivo dêsse tipo de texto. Peça aos estudantes que tragam para a sala de aula exemplos de entrevistas e explore, com eles, elementos específicos que podem ser percebidos nos exemplos que trouxeram. Compare, se houver, entrevistas transcritas e audiovisuais, problematizando as dificuldades e os percalços no processo de transcrição, ou seja, da adaptação de um gênero oral para um escrito. Aproveite a oportunidade para fundamentar com a turma as adequações linguísticas que são feitas em diferentes contextos de enunciação. Peça a todos que anotem no caderno os levantamentos iniciais sobre o gênero entrevista; no momento de encerramento da unidade, retome com eles o percurso traçado e o aprofundamento da teoria em comparação com a visão inicial que eles tinham do gênero.
  2. Instigue os estudantes a tentar previamente responder à pergunta que embasa a pesquisa: “Quem são e o que querem os jovens de hoje?”. Destaque a pessoa que será entrevistada e levante hipóteses com a turma do porquê de ter sido José Machado Pais o escolhido para discorrer sobre o tema. Nesse momento, trabalhe voz de autoridade e atos.
  • Faça uma leitura compartilhada com os estudantes sobre a entrevista com o professor e pesquisador José Machado Pais. Apesar de o tema envolver os estudantes, a leitura pode ter um nível de desafio um pouco maior para alguns deles.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Discuta com a turma a relação de autoridade de fala; para isso, explique quem é a personalidade entrevistada no exemplo trabalhado. José Machado Pais é doutor em Sociologia, professor e pesquisador sobre juventude e sociologia da vida cotidiana. Foi consultor da Comunidade Europeia e do Conselho da Europa em questões de juventude e atuou como coordenador do Observatório Permanente da Juventude Portuguesa, tendo recebido prêmios internacionais pelo reconhecimento do seu trabalho. Relacione os tê cê tê – Direitos da Criança e do Adolescente e Educação em Direitos Humanos.
  • É importante que os estudantes percebam que, ao se realizar uma entrevista, o entrevistado precisa ser reconhecido pelo tema abordado, pois a voz dele representa uma autoridade sobre o tema.
  • Desenvolva brevemente com a turma o conceito de “lugar de fala”, explicando a importância do local (idade, gênero, comunidade a que pertence, região em que vive ou em que nasceu) de onde a pessoa entrevistada fala. No caso da entrevista que estão lendo, um professor especialista em juventude foi chamado para discorrer sobre o assunto, pois ele tem autoridade acadêmica para tal. Levante hipóteses com os estudantes sobre quem mais teria voz para falar sobre juventude. Espera-se que eles cheguem à conclusão de que um jovem poderia falar sobre juventude justamente por pertencer a essa comunidade, mesmo que não tenha uma instrução acadêmica formal sobre o tema.

Em que medida as tecnologias da informação e comunicação aproximam – ou afastam – esses jovens? E que impacto isso tem no seu processo de transição para a vida adulta, em uma sociedade dita “globalizada”?

Hoje, as culturas juvenis desdobram-se em culturas digitais. Os jovens procuram conectar-se. Eles mobilizam-se nas redes sociais, tecem tramas de cumplicidade, envolvem-se em novas redes de comunicação de suporte à participação cívica e política: websites, reticências, blogs, fóruns, protestos on-line etcétera Os jovens das regiões mais empobrecidas do mundo não estão fóra desta onda. Segundo relatórios do Banco Mundial, há em alguns países africanos mais pessoas com acesso a um celular do que a água corrente, conta bancária ou eletricidade.

A África está vivendo um período de crescimento tão acelerado na utilização das novas tecnologias que o relatório do Banco Mundial chama--lhe mesmo “a década móvel”. As tecnologias de informação permitem um conhecimento em rede com efeitos ainda inexplorados nos processos educativos e formativos dos jovens.

Com o que sonha o jovem hoje? A formação universitária, o primeiro emprêgo – aspirações relevantes para as gerações anteriores – ainda fazem parte do ideário juvenil?

O que mudou significativamente? A consciência de que o diploma por si só não é nenhuma varinha mágica de acesso ao emprêgo, embora assegure melhores inserções profissionais. Por isso mesmo, a formação universitária continua a ser valorizada como trampolim de mobilidade social, embora o acesso à universidade continue de difícil acesso a muitos jovens. Alguns nem sequer conseguem finalizar o ensino obrigatório, em grande parte por falta de condições econômicas.

Em um mundo que parece estar permanentemente em crise, em que 1% da população mais rica detém 51% da riqueza mundial, o jovem parece estar desencantado com a fórma como as instituições sociais olham para – e por – ele, surgindo assim uma descrença em relação ao futuro e uma frustração com relação ao presente.

Há desencanto mas há também o encanto que apela à mudança. Tudo acontece nas brechas societaisglossário . Num sentido tradicional, o conceito de brecha refere-se a fendas associadas a desarranjos, assimetrias, exclusões sociais. reticências Contudo, noutro sentido essas brechas podem fazer surgir oportunidades de vida. reticências

Respostas e comentários

O Grupo Banco Mundial publicou em formato de cartilha o Relatório de Desenvolvimento Mundial do ano de 2021. Nela, intitulada “Visão Geral: Dados para uma vida melhor”, é possível pesquisar para aprofundar o debate acerca do uso de tecnologias e demais questões relacionadas ao desenvolvimento tecnológico por meio de análise de dados. O relatório está disponível em: https://oeds.link/3ysssS. Acesso em: 7 julho 2022.

Para ampliar

PAIS, José Machado. Entrevista. Disponível em: https://oeds.link/u2mTYZ. Acesso em: 7 julho 2022.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Jandaíra, 2019.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero dois

ê éfe seis sete éle pê zero cinco

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis sete éle pê um quatro

ê éfe seis sete éle pê dois quatro

ê éfe seis sete éle pê dois cinco

ê éfe seis sete éle pê dois oito

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê um nove

Podemos dizer que as instituições – a começar pela família e pela escola – encontram dificuldades para compreender esse jovem que carece de portos de abrigo e âncoras de segurança, mas que, ao mesmo tempo, necessita alçar voo para ganhar a vida?

Nem sempre a família e a escola têm valorizado devidamente a ludicidade criativa. Hoje em dia, o ambiente familiar não é muito propício ao convívio. A televisão intrometeu-se abusivamente na teia das relações familiares. Já poucos são os avós que contam histórias aos netos, cada vez mais grudados à televisão e aos jogos de computador. Por outro lado, na escola há quem advogueglossário a ideia de que a aprendizagem requer sacrifícios, uma escolha entre estudo e lazer. Mas que lazer? Se lazer rima com prazer, com que direito eliminamos a possibilidade de haver prazer no aprender?

reticências

A escola é hoje um porto de abrigo ou um espaço de tensão – e muitas vezes de frustração – para o jovem? O que o jovem espera da escola e o que efetivamente ela lhe apresenta?

A escola pode ser para os jovens um espaço de abrigo ou de tensão, mas também de exclusão ou de inovação. Há que questionar se o futuro para o qual se orienta a educação e formação dos jovens é o futuro que verdadeiramente os espera. reticências Cumpre à escola saber transmitir conhecimentos, mas o seu principal desafio é o de saber estar aberta à inovação, à produção de novos conhecimentos, implicando os seus alunos nesse desafio.

Quais são os principais desafios que a escola – e os professores – encontram para acolher um jovem que desconfia do que o futuro lhe reserva? É possível dar conta desses desafios estritamente no âmbito escolar? Ou a rua, e tantos outros espaços sociais, também pode apontar caminhos de mudança?

Os caminhos da mudança passam por contornar algumas inércias que persistem no sistema educativo. Não me refiro ao mudar por mudar, como acontece com sucessivas reformas curriculares, mais dependentes de orientações político-partidárias do que educacionais. Outro traço de persistência institucional é a compartimentação dos saberes, impedindo uma aproximação integradora de distintas fórmas de conhecimento reticências. No cruzamento de distintos domínios do saber surge frequentemente uma tensão criativa. A criatividade passa pela capacidade de conectar o desconectado.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Pergunte aos estudantes como é a relação deles com a família nuclear (pais/responsáveis/irmãos) e com a família de fórma mais abrangente (avós, tios e primas). Questione se há uma tradição que é passada de geração a geração na família, como preparar, todos juntos, uma refeição especial, ouvir e contar histórias, acampar e outras atividades que envolvam os indivíduos sem o uso dos aparelhos eletrônicos; pergunte se notaram uma mudança nessas atividades com o passar do tempo e se a televisão ou o celular as impactou de alguma fórma.
  • Oriente um debate sobre o que os estudantes acham prazeroso realizar na escola. Faça com que o debate seja livre e sem julgamentos para que eles possam se expressar, pontuar do que gostam e do que não gostam. Conforme o envolvimento da turma, proponha uma reflexão sobre o que eles acham que seria interessante fazer para que a escola seja um lugar ainda mais prazeroso para estar e para aprender. Discuta também as responsabilidades de todos os envolvidos nessa ação: pais, estudantes, professores e demais membros da comunidade escolar. Questione os estudantes se todos desempenham os seus papéis e quais seriam as expectativas de cada uma dessas partes. Analise a viabilidade de discutir sobre grêmios estudantis e o papel dêsses coletivos na reivindicação de uma escola mais afinada com o desejo e os anseios do jovem. Se na escola já houver esse grupo, converse com os estudantes sobre as demandas que eles levantaram e a viabilidade de levá-las como pauta ao grêmio para que suas considerações sejam ouvidas.
  • Questione, com a turma, quais são as instituições mais importantes para a formação deles como indivíduos atuantes socialmente. Espera-se que os estudantes citem escola, família e religião, entre outros. Reflitam coletivamente sobre a atuação de cada uma dessas instituições na vida deles e sobre qual seria, na concepção dos estudantes, o principal objetivo de cada uma dessas instituições.

Para ampliar

uéler, . A contribuição de carl para a pesquisa qualitativa: aspectos teóricos e metodológicos. Sociologias, Porto Alegre, ano 7, número 13, página 260-300, janeiro até junho 2005.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero dois

ê éfe seis sete éle pê zero cinco

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis sete éle pê um quatro

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ê éfe seis sete éle pê dois cinco

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ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê um nove

O senhor é uma referência nos estudos que tomam o cotidiano como perspectiva metodológica. Como o senhor define a sociologia da vida cotidiana e de que forma ela nos ajuda a compreender os fenômenos de interconectividade entre a escola e a sociedade?

Uma vez, um repentista brasileiro, Françuá do Ceará, deu-me uma curiosa definição do repente. Dizia-me: “O repente é instantâneo / É o que se faz avessado / No meio do povo estranho / Veja o meu detalhado”… Esse fazer detalhado e avessado pode ser tomado como uma estratégia de pesquisa social: quer quando buscamos nos detalhes do cotidiano a revelação do social; quer quando miramos e remiramos achados exóticos do cotidiano, de natureza comportamental, para lhes achar os seus avessos endóticosglossário , de natureza social. Tudo está ligado. Não é possível entender a escola sem olhar o seu avesso, tecido de constrangimentos sociais. Não faz sentido pensar a escola fóra dos mundos sociais de que faz parte. reticências

Em que medida o cotidiano como alavanca para o conhecimento pode contribuir para a construção de práticas que fortaleçam as relações estabelecidas no interior das instituições educativas e de socialização?

O conhecimento cotidiano é um conhecimento prático, feito de experiências acumuladas. As instituições educativas são, ou deveriam ser, campos de socialização dessas experiências, janelas abertas para os vastos horizontes do que é possível fazer com a riqueza do conhecimento. Qualquer conhecimento deixa de o ser quando se mumifica em sua inérciaglossário . reticências O ensino de largo alcance é o que permite exercitar criativamente o uso dessas ferramentas. Há que contemplar a criatividade como uma das dimensões mais relevantes das instituições educativas.

reticências

Ilustração. Um grupo de dezenas de jovens, homens e mulheres, juntos, um ao lado do outro. Mais à direita, um homem sentado em uma cadeira de rodas, com um livro sobre os joelhos, de cabelos pretos, blusa de mangas compridas em cinza, calça verde e sapatos em marrom. A maioria dos jovens está com livros e cadernos e alguns com mochila nas costas. Todos os jovens estão olhando para a frente sorridentes. Uma menina, ao centro, de cabelos longos vermelhos, blusa de mangas compridas na cor rosa, saia verde; ela está com os braços para cima, como em comemoração.

QUEM são e o que querem os jovens de hoje? Entrevista com o pesquisador José Machado Pais. ú cê ésse Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 27 julho 2017. Disponível em: https://oeds.link/QcKKTC. Acesso em: 13 junho 2022.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Ainda na leitura do texto, chame a atenção para a comparação com o repente. Explore com os estudantes o que é um repente e reforce a noção do improviso, do não estritamente organizado e estruturado para ser apresentado. Com isso, vincule com o cotidiano, em que muitas ações podem ser previstas, mas na prática muitos outros caminhos se constroem e são possibilitados justamente pela maleabilidade que o cotidiano apresenta. Por isso, trabalhe com a turma como a escola deve estar sempre vinculada com o que ocorre fóra dela. No cotidiano, as subjetividades se ampliam e se desdobram e, em decorrência disso, a escola recebe a cada dia sujeitos que estão diferentes e em constante mudança, da mesma fórma que os “devolve” para a sociedade alterados em relação a como chegaram e, assim, cria-se uma linha sem fim de construção do sujeito dentro e fóra da escola. Dessa fórma, se a escola não está relacionada com a realidade externa a ela, a formação do indivíduo se compromete, e o interesse e a função primordial se perdem.
  • Questione com os estudantes o que eles entendem por “conhecimentos do cotidiano” e se eles acham que a escola atualmente é esse espaço de troca de saberes cotidianos e saberes científicos ou se, de alguma fórma, essa troca não acontece ou é precária. Levante com eles os saberes populares, o que os pais e principalmente os avós mostram para eles e como eles se relacionam com esses saberes. Indague, também, sobre o que eles entendem por criatividade e o que acham do uso dela no mundo escolar e no mundo fóra da escola. Pergunte se eles se consideram pessoas criativas ou não, e se são estimulados a exercer essa criatividade ou se há uma pressão para abafá-la. Essa relação pode acontecer em vários níveis da vida do estudante: familiar, escolar, afetivo etcétera
  • Ao final da leitura do texto, converse com os estudantes sobre o que eles acharam do texto, tanto em relação à linguagem e estrutura (questione se eles já conheciam alguns dos termos listados no vocabulário complementar) quanto ao conteúdo. Permita uma conversa livre para as impressões deles sobre o texto.

COMPREENSÃO TEXTUAL

Responda às questões no caderno.

Ícone. Atividade oral.
  1. Após ler o texto, suas hipóteses se confirmaram ou não? Comente.
  2. Que pistas a manchete dá sobre a reportagem?
  3. No primeiro parágrafo, para ilustrar o assunto, o entrevistador introduz uma exemplificação. Como isso fica marcado no texto e qual efeito produz no leitor?
  4. Releia a primeira pergunta e responda: que recurso o entrevistador utilizou para retomar os 30 anos de estudo do pesquisador?
    1. Qual é a importância dos nomes citados entre parênteses nessa pergunta?
    2. Qual é a função da expressão “independentemente do país” utilizada entre vírgulas?
  5. O nome do jornalista que fez a entrevista aparece em algum momento? O que isso pode significar?
  6. Leia a explicação sobre entrevista.

A entrevista é um gênero textual oral feito como se fosse um diálogo entre o entrevistador e o entrevistado, com o objetivo de informar sobre um assunto. Se a entrevista for circular em um veículo impresso, ela é transcrita e reescrita para retirar as marcas de oralidade, substituindo-as por outros recursos, como pontuação, reticências, aspas.

  1. Como podemos perceber esse diálogo entre o entrevistador e o entrevistado?
  2. Observe a primeira resposta do entrevistado. Em que momento foram utilizadas as aspas? Com que função?
  3. Qual é a intenção do entrevistado ao destacar a fala de terceiros?

Para ampliar

Entrevistas – Contos de fadas. Carolina Moreyra e Odilon Moraes. São Paulo: Moderna, 2020.

Nessa obra, os autores apresentam entrevistas exclusivas com 12 dos personagens mais queridos, carismáticos, polêmicos ou temidos dos contos de fadas. Leia e divirta-se!

Capa de livro. Fundo de cor bege-claro, com ilustrações de personagens diversos que remetem aos contos de fada. Na ponta da esquerda, um lobo visto parcialmente, do pescoço para cima, orelhas na vertical e focinho fino. Na ponta da direita, três porquinhos em pé, de cor bege-claro, um ao lado do outro. Ao centro, título de livro e nome dos autores.
Respostas e comentários

1. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

2. Expõe o tema por meio de uma pergunta e, em seguida, esclarece que se trata de uma entrevista e quem é o entrevistado.

3. O autor destaca o foco principal de investigação do entrevistado – Jovens e transições de vida –, o que já contextualiza ao leitor o tema principal da entrevista.

4. O entrevistador usou a expressão “a partir deles”, para considerar todos os anos de pesquisas feitas pelo entrevistado.

4.a) Exemplificar a amplitude das pesquisas, mostrando a realidade de diferentes continentes e de uma região do continente americano.

4.b) A expressão indica que, apesar da diversidade de países pesquisados, os jovens têm aspirações em comum.

5. Não. Indica que a entrevista foi feita em nome da Assessoria de Comunicação da Universidade, que é a responsável pelo que está sendo veiculado.

6.a) Pela estrutura de perguntas e respostas.

6.b) Foram utilizadas para destacar as falas de pessoas citadas, como as de Mallu Magalhães e Fernando Pessoa.

6.c) O entrevistado utiliza a fala de outros autores para fortalecer e exemplificar a legitimidade das aspirações dos jovens em conquistar o presente.

Compreensão textual

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Permita que os estudantes exponham suas hipóteses e apontem tanto as diferenças quanto as semelhanças entre elas. Aproveite para retomar a compreensão global do texto e a experiência de leitura para eles.
  2. Retome o que é manchete e qual é a importância dela para o texto. Retome o veículo de publicação e questione os estudantes quais informações são importantes para uma manchete. Aproveite para comentar sobre a quantidade de manchetes que bombardeiam os leitores virtuais atualmente e pergunte-lhes como eles costumam ler aquela que chama mais a atenção.
  3. Analise com os estudantes como o tema de estudos do professor José Machado Pais – jovens e transições de vida – é abordado durante toda a entrevista. Retome também a escolha do entrevistado para uma reportagem sobre o tema, reforçando por que sua voz é considerada tão importante para falar sobre ser jovem na contemporaneidade, mesmo que ele não seja jovem.
  4. Espera-se que os estudantes reconheçam os elementos de retomada. Reforce a importância dêsses elementos para maior fluidez e coesão textual. Proponha uma breve alteração nesse excerto do texto substituindo o termo de retomada pela informação completa. Faça essa leitura virtual para que os estudantes percebam claramente como o texto ficaria repetitivo e cansativo se não fossem usadas essas estratégias.

4a. Espera-se que os estudantes compreendam o uso de parênteses como recurso textual também. Identifique com eles quais termos foram suprimidos com a utilização dêsse recurso e incentive-os a pensar quais ajustes linguísticos seriam necessários para contemplar essa informação no texto de fórma direta, nesse caso, sem utilizar os parênteses.

4b. Espera-se que os estudantes percebam o vínculo estabelecido entre os contextos diferentes. A comunhão entre eles (as aspirações dos jovens) altera-se muito pouco mesmo em realidades diversas.

  1. Espera-se que os estudantes levantem a discussão sobre o pêso da voz do entrevistado em detrimento da voz do entrevistador. Nesse caso, o entrevistador atua apenas como um propulsor das ideias do entrevistado.
  2. Levante com os estudantes a dificuldade do processo de transcrição textual. Questione se eles já fizeram esse exercício e como foi a experiência.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis sete éle pê um quatro

ê éfe seis sete éle pê dois cinco

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê um nove

  1. Como é a linguagem utilizada na entrevista?
  2. Para responder à terceira pergunta, o entrevistado inicia dizendo:

O que mudou significativamente? A consciência de que o diploma por si só não é nenhuma varinha mágica de acesso ao emprêgo, embora assegure melhores inserções profissionais.

  1. Qual foi a intenção dele ao iniciar a resposta com uma pergunta?
  2. Observe o termo destacado no trecho. Que efeito de sentido ele produz?
  3. Nesse trecho, o entrevistado utiliza a expressão “por si só”. Ao que ele se refere?
Versão adaptada acessível

Atividade 8, item b.

Observe o termo "significativamente" no trecho. Que efeito de sentido ele produz?

  1. Quem são e o que querem os jovens de hoje? Copie no caderno as frases que respondem a essa questão, na sua opinião.
    1. Os jovens de hoje vivem o cotidiano do presente, o futuro já não se planeja a longo prazo.
    2. Os jovens procuram conectar-se e mobilizam-se nas redes sociais.
    3. Eles envolvem-se em novas redes de comunicação de suporte à participação cívica e política: uébisaites, redes sociais, blogues, fóruns, protestos on láine etcétera
    4. A juventude valoriza a formação universitária como trampolim de mobilidade social, mas ainda é de difícil acesso para muitos jovens.
    5. Há um desencanto pelas instituições sociais, mas há também o encanto que apela à mudança; os jovens buscam as brechas nas estruturas sociais para improvisar e ser formador de opinião.
    6. Nem sempre a família e a escola têm valorizado devidamente a ludicidade criativa, o prazer de aprender.
    7. O conhecimento cotidiano é um conhecimento prático, e os jovens gostariam de participar com criatividade.
Ilustração. Uma moça vista da cintura para cima, de cabelos escuros penteados para trás, em rabo de cavalo, usando blusa de mangas compridas em laranja e calça azul. Ela olha para cima, à direita e dedo indicador da mão esquerda perto da bochecha. Perto, à direita, três pontos de interrogação em cinza.

10. Com os colegas e o professor, discutam as questões e reflitam como a frase a seguir pode se relacionar com o cotidiano da escola.

Tudo está ligado. Não é possível entender a escola sem olhar o seu avesso, tecido de constrangimentos sociais.

Respostas e comentários

7. A linguagem é clara e objetiva e de acôrdo com a norma-padrão.

8.a) O entrevistado faz a pergunta para retomar e criar um foco, sintetizar.

8.b) Demonstra o ponto de vista do entrevistado por meio de uma expressão modalizadora e cria um foco que aponta claramente para o que mudou.

8.c) O entrevistado se refere ao fato de que não basta um diploma para garantir acesso ao emprêgo.

9. Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

  1. Retome com os estudantes as impressões sobre a linguagem da entrevista que foram levantadas ao término dela. Retome também o uso do vocabulário e alinhe com eles quem deve ser o público-alvo dêsse texto.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

8. Explique aos estudantes que uma pergunta retórica é aquela para a qual não se espera uma resposta do interlocutor. Ela é utilizada para provocar uma reflexão e, frequentemente, é seguida por um debate articulado pelo próprio enunciador. Converse com eles sobre esse recurso de envolvimento com o leitor e como ele é frequentemente utilizado em sala de aula, por exemplo.

8b. Espera-se que os estudantes reconheçam o termo “significativamente” como um modalizador. Retome com eles a atuação dêsse tipo de elemento como indicador de argumentação e o seu poder de acrescentar informações, perspectivas e de intensificar uma fala.

  1. Faça a leitura das frases em voz alta. Se possível, incentive os próprios estudantes a lerem as frases antes da reflexão sobre se concordam ou não com elas. Conforme as frases escolhidas pelos estudantes, pode-se refletir e discutir sobre o que acreditam e o que anseiam os jovens. Provoque a reflexão sobre cada uma das frases, discutindo seu contexto e se os estudantes concordam ou não com elas. Peça que argumentem quando houver uma discordância e debatam coletivamente se o ponto levantado pelo colega é suficiente para mudar a perspectiva daqueles que concordam. Além disso, incentive os estudantes a complementar as frases destacadas com outras de que sentiram falta na atividade, ou seja, que julguem que responderiam à questão de fórma mais adequada. Aproveite para registrar algumas dessas falas e frases para retomá-las nas atividades que vão desenvolver na unidade.
  2. Oriente o debate entre a turma. Utilize as perguntas a seguir como um roteiro para a discussão: a) O que desejam os jovens quando chegam à escola?; b) Como a escola se prepara para receber e ouvir os jovens?; c) Como tudo se relaciona? Como se comportam os jovens e a escola?; d) O que a sociedade espera da escola? E dos jovens? Proponha aos estudantes que façam um registro coletivo das respostas dadas para servir como hipóteses a serem verificadas no final dessa unidade e após o resultado da pesquisa por entrevistas.

Aproveite o andamento do debate para retomar as discussões já realizadas no decorrer da leitura do texto sobre o papel da escola e das demais instituições na formação do indivíduo.

LÍNGUA E LINGUAGEM

Adjunto adnominal

Responda às questões no caderno.

Ícone. Atividade em dupla.

1. Releiam este trecho da reportagem “10 jovens ativistas que vão te inspirar a lutar por um mundo melhor”.

A crise climática está afetando milhões em todo o mundo de fórma desigual e ameaçando catastroficamente as gerações futuras. Ainda assim, as vozes das pessoas mais afetadas pelo aquecimento global são as que costumam ser ignoradas ou silenciadas.

Mas esses jovens ativistas se recusam a ficar calados. Eles se mobilizaram e se mantiveram em mesas de debate e entrevistas, provando estar entre as influências mais persuasivas e notáveis na 26a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (cópi vinte e seis), realizada em novembro em Glásgôu, na Escócia.

Cada um dêsses agentes de mudança usou sua voz, perspectiva e habilidades de uma fórma única, todos exigindo compromissos sérios e ações eficazes, mesmo quando aqueles que ainda buscam lucrar à custa da saúde do planeta tentaram intimidá-los.

  1. O que as palavras e expressões em destaque têm em comum?
  2. A que classe de palavras elas pertencem?
  3. Identifiquem a que termo se refere cada uma das palavras e expressões em destaque.
  4. O que os termos relacionados a essas palavras e expressões têm em comum, quanto à classe gramatical?

O adjunto adnominal é o termo da oração que se liga a determinado substantivo com o objetivo de caracterizar, determinar, especificar ou detalhar esse nome. As classes de palavras que representam o adjunto adnominal são: o adjetivo e as locuções adjetivas, o artigo, o numeral e o pronome.

2. Releiam mais este trecho da mesma reportagem.

É esse tempo de incertezas que leva os jovens a ampliar o espaço da experiência, o do cotidiano. Umas vezes como refúgio às ameaças do futuro, outras vezes como um espaço de concretização de desejos e aspirações.

Respostas e comentários

1.a) Todas elas têm a função de qualificar, caracterizar o termo a que se referem.

1.b) À classe dos adjetivos. No trecho, há adjetivos e locuções adjetivas.

1.c) Climática: crise; futuras: gerações; das pessoas: vozes; global: aquecimento; ativistas: jovens; de debate: mesas; de mudança: agentes; do planeta: saúde.

1.d) Todos são substantivos.

Língua e linguagem

Adjunto adnominal

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Retome com os estudantes as classes de palavras/classes gramaticais (substantivo/verbo/adjetivo/pronome/artigo/numeral/preposição/conjunção/interjeição/advérbio). Peça a eles que as citem conforme forem lembrando e escreva no quadro as respostas orientando-os para que, por si próprios, se lembrem das dez classes. Oriente-os a tomar nota em um destaque no caderno, como um post-it de revisão.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1a. Reforce o objetivo dos termos como caráter unificador deles. Instigue os estudantes a perceber o uso dêsses termos de fórma contextualizada.

Sempre que possível, permita que a leitura seja realizada pelos próprios estudantes. O processo de leitura deve ser entendido como uma etapa da interpretação dos textos, possibilitando assim o desenvolvimento e o aprimoramento de habilidades de leitura e de compreensão.

1b. Reforce com os estudantes que locuções adjetivas são expressões sempre formadas por mais de uma palavra e que têm a mesma função que os adjetivos. Com isso, explique que o que se leva em consideração para análise linguística não é a palavra em si, mas o uso que é feito dela na oração, por isso uma expressão também pode atuar como adjetivo.

1c. Espera-se que os estudantes percebam que os adjuntos adnominais sempre se ligam aos substantivos com o objetivo de caracterizá-los, determiná-los ou indeterminá-los etcétera

Comente que, do ponto de vista sintático, os adjuntos adnominais são elementos sintáticos considerados secundários, que sempre acompanham algum núcleo de sintagma nominal. Por serem secundários são chamados de termos acessórios. Vale a pena aqui, para exemplificar dentro do contexto dos estudantes, perguntar o que eles entendem por algo que é “acessório”. Espera-se que surjam respostas relacionadas a artigos de moda, beleza e afins. Permita que eles compreendam que os acessórios não são imprescindíveis, mas são extremamente importantes e fazem toda a diferença naquilo a que se relacionam, como o acessório de beleza, por exemplo. Com isso será possível reforçar o quanto esses termos são de grande importância do ponto de vista semântico e trazem informações relevantes para o contexto comunicativo, seja oral, seja escrito.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis nove éle pê zero três

ê éfe seis nove éle pê zero cinco

ê éfe seis nove éle pê cinco seis

ê éfe zero sete éle pê zero oito

  1. Indiquem a que classes de palavras pertencem os termos destacados no texto.
  2. Que função sintática esses termos desempenham em relação ao núcleo ao qual se relacionam?
  3. Do ponto de vista do significado, que contribuições esses termos dão ao texto?

3. Leiam esta agá quê.

História em quadrinhos. Composta por quatro quadros. Apresenta como personagens, dois sapos de cor verde e detalhes no rosto de bolinhas em amarelo. Um deles tem olhos pretos, camiseta de gola em amarelo, calça cinza e sapatos em marrom. O outro sapo tem olhos azuis, de casaco e sapatos em vermelho, com calça em azul. As cenas se passam em uma cozinha de cor cinza.
Q1 – Os dois sapos na cozinha, um de frente para o outro, à esquerda, o de olhos pretos e o da direita, de olhos azuis. Este segura uma colher na mão direita e diz para o outro: OLHA SÓ A SOBREMESA NOVA QUE EU INVENTEI! COLHER DE BRIGADEIRO.
Q2 – O sapo da esquerda, de olhos pretos, comenta: ISSO JÁ EXISTE E SE CHAMA BRIGADEIRO DE COLHER.
Q3 – O sapo da direita, ainda com a colher na mão, com as pálpebras abaixadas, fala: OLHA DE PERTO.
Q4 – Foco na colher de cor marrom com protuberâncias em marrom-claro.

DOURADO, Rafael. Sapo bróders. abre colchetesem localfecha colchete, 2019. Disponível em: https://oeds.link/izdKIa. Acesso em: 23 junho 2022.

  1. No segundo quadrinho, por que o sapo que está falando corrige o interlocutor?
  2. Como a ilustração do último quadrinho nos auxilia a compreender que o autor da receita estava correto?
  3. Como se classificam sintaticamente os termos “de brigadeiro” e “de colhér”? De que maneira eles contribuem para o humor da agá quê?
Respostas e comentários

2.a) Adjetivos/locuções adjetivas: de incertezas, da experiência, do cotidiano. Pronomes: esse, outras. Artigo: umas.

2.b) Exercem a função de adjunto adnominal.

2.c) Eles servem para caracterizar e explicar melhor alguns termos (de incertezas, da experiência, do cotidiano), bem como para retomar algo que foi dito (esse) e até mesmo para indeterminar os nomes (outras, umas).

3.a) Porque ele acha que o outro estava se referindo ao doce “brigadeiro de colhér”.

3.b) A ilustração mostra que ele tinha feito efetivamente uma colhér de brigadeiro.

3.c) Ambos são adjuntos adnominais. O humor da tirinha está no fato de um dos sapos não entender a expressão “colhér de brigadeiro”. Aliás, o adjunto adnominal “de brigadeiro” também pode dar a entender que o sapo cozinheiro estaria oferecendo ao amigo uma colhér “com brigadeiro”.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Sempre que possível, reforce a morfossintaxe do adjunto adnominal, a fim de que os estudantes possam, com base na classe de palavras, fazer inferências acerca da função sintática do termo. No entanto, vale ressaltar que nem todo adjetivo, por exemplo, desempenha função de adjunto adnominal. Para exemplificar isso, discuta com a turma as seguintes orações: “Aquele quadro na parede é bonito.” e “Ganhei um quadro bonito.” Promova um breve debate na sala para que os estudantes reflitam sobre o termo “bonito” nos dois contextos. Questione se há diferença entre eles e instigue os estudantes a pensar sobre a função dos elementos da oração. Espera-se que eles tenham percebido que o termo destacado desempenha funções diferentes nas orações. Conclua com eles que, na primeira oração, ele é um predicativo do sujeito, já na segunda, um adjunto adnominal.

2a. Reforce a finalidade de cada termo destacado para vinculá-los adequadamente à classe gramatical. Além disso, estimule os estudantes a interpretar de que fórma os adjetivos estão caracterizando os substantivos em questão.

2b. Retome com os estudantes que o vínculo estabelecido entre os termos de uma oração é chamado de função sintática. Para poder defini-las, neste exercício, será preciso, primeiramente, vincular os adjetivos a um termo nuclear.

  1. Enfatize a importância dos adjuntos adnominais em determinados contextos. Muitas vezes, ele é o responsável pelo sentido pretendido pelo falante/autor com seu discurso. Embora a gramática o considere um “termo acessório”, vale ressaltar que ele não é dispensável e, em muitas situações, é imprescindível.
  • ATIVIDADE COMPLEMENTAR
  • Trabalhe com os estudantes complementações sobre a sequência narrativa dessa agá quê. Explore com eles a atuação do enquadramento dos desenhos como uma focalização narrativa, de tal fórma que, quando o sapo inventor pede a seu interlocutor que veja mais de perto a imagem, dá um zoom no objeto permitindo que o leitor tenha a mesma experiência que o sapo de amarelo. Reforce também que não é necessário um quadro a mais com a constatação do sapo após a observação atenta da colhér, pois novamente leitor e personagem são alinhados para que a conclusão de um seja a mesma que a do outro.

Para observar e avaliar

Organize a turma em grupos e peça aos estudantes que produzam uma dupla de frases, simples, em que o mesmo termo adjetivo atue de fórmas diferentes. Em uma das frases, ele deve atuar como adjunto adnominal e, na outra, não. Esse exercício é semelhante ao que foi proposto anteriormente. Peça a todos que compartilhem suas frases com a turma para que possam fazer a análise sintática e discutir o uso dos adjetivos. Oriente a atividade de modo que os estudantes que apresentarem dificuldades na compreensão do assunto consigam resolvê-las. Avalie com a turma o resultado obtido, comparando as frases criadas e observando juntos o efeito de sentido produzido pelos adjetivos.

ORTOGRAFIA

Formação de palavras: prefixos que expressam negação

Responda às questões no caderno.

1. Releia este trecho da entrevista com o pesquisador José Machado Pais.

O futuro teme-se não apenas pelo que dele se espera, mas sobretudo por não se saber o que dele esperar. Teme-se o futuro pela sua imprevisibilidade. É esse tempo de incertezas que leva os jovens a ampliar o espaço da experiência, o do cotidiano. Umas vezes como refúgio às ameaças do futuro, outras vezes como um espaço de concretização de desejos e aspirações. Neste caso, o imprevisto é mais atrativo do que o previsto ou o entrevisto. Não faz sentido controlar o horizonte de espera em relação a aspirações que podem caducar com a passagem do tempo.

  1. Qual é o significado das palavras em destaque? Se necessário, consulte o dicionário.
  2. O que essas palavras têm em comum?
Versão adaptada acessível

Atividade 1, item a.

Qual é o significado das palavras "imprevisibilidade", "incertezas" e "imprevisto"? Se necessário, consulte o dicionário.

Você já sabe que, por meio do acréscimo de prefixos e sufixos, podemos formar novas palavras, em um processo chamado de derivação. Quando acrescentamos um prefixo à palavra primitiva, temos derivação prefixal. Quando acrescentamos um sufixo, temos derivação sufixal. Todas as palavras destacadas no trecho da atividade anterior apresentam um prefixo que dá ideia de negação, também já estudado. No quadro a seguir, é possível ver os prefixos que transmitem a ideia de negação em português.

Prefixo

Características

Exemplos

a-

Prefixo de origem grega. Diante de vogais, assume a forma an-.

amoral
analfabeto

des-

Prefixo de origem latina.

descortês

i-/in-

Prefixo de origem
latina. Diante de palavra iniciada por
r, torna-se ir-.

imoral
inviável
irreversível

Diante de palavra iniciada por b ou p, escreve-se im-.

improdutivo
imbatível

Respostas e comentários

1.a) Imprevisibilidade: característica daquilo que é imprevisível, ou seja, não previsível. Incerteza: característica daquilo que é incerto, ou seja, que não é certo. Imprevisto: aquilo que não foi previsto.

1.b) Todas começam com o prefixo in/im, que, no caso, transmite ideia de negação.

Ortografia

Formação de palavras: prefixos que expressam negação

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1a. Questione se esses eram termos que eles já conheciam e usavam em suas produções escritas. Reforce que o hábito de leitura promove a ampliação de vocabulário, elemento fundamental para um bom processo de escrita e também de interpretação dos mais diversos textos.

1b. Leve os estudantes a vincular o sentido de negação de todos os termos com a repetição do prefixo.

  • Comente com os estudantes que, no caso da palavra imprevisibilidade, há também o sufixo -dade, que fórma substantivos com base em um adjetivo.
  • Ao explicar os prefixos, faça os seguintes comentários: 1. O prefixo de negação a- não deve ser confundido com o de origem latina, cujo significado é de afastamento, por exemplo: aversão. 2. O prefixo de negação in- não deve ser confundido com o prefixo latino en-/em-, que significa movimento para dentro, por exemplo: enterrar (a confusão pode ser motiva por questões de pronúncia).

Para ampliar

Para mais informações sobre formatos e estruturas de entrevistas, leia a matéria: “Estrutura e tipos de entrevistas”. Disponível em: https://oeds.link/iCrnig. Acesso em: 9 julho 2022.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê três quatro

ê éfe seis sete éle pê três cinco

ê éfe zero sete éle pê zero três

  1. Com base nos prefixos estudados, forme palavras com os radicais a seguir:
    1. leal
    2. mortal
    3. reconhecível
    4. dependente
    5. moral
    6. típico
    7. favorável
    8. constante
    9. relevante
    10. reparável
    11. fiel
    12. próprio
    13. humano
    14. legal
    15. responsável
    16. operante
  2. Pesquise os adjetivos correspondentes às descrições a seguir.
    1. Que não tem responsabilidade.
    2. Que não varia, não muda.
    3. Que não é honesto.
    4. Que não está satisfeito.
    5. Que está fóra do domínio da razão.
    6. Que não é tóxico.
    7. Que não está contente.
  3. Agora, utilize esses adjetivos para completar as lacunas das frases a seguir. Ao inserir os adjetivos, faça as adaptações necessárias.

a. Os estudantes deverão comprar tinta

Espaço para resposta
para pintar o desenho.

b. Todos pareciam

Espaço para resposta
com a notícia.

c. Era um medo

Espaço para resposta
, já que não havia motivos para isso.

d. A atitude foi considerada 

Espaço para resposta
pelo juiz.

e. Nunca se satisfazia com nada, ou seja, era naturalmente 

Espaço para resposta
.

f. Como o fenômeno não apresentava nenhuma modificação, era considerado

Espaço para resposta
.

g. Não se pode adotar uma postura

Espaço para resposta
em relação às crianças.
Ilustração. Uma pessoa vista da cintura para cima, de frente para um púlpito de madeira, segurando na mão esquerda um martelo de juiz. A pessoa tem peruca branca curta, com par de óculos de grau, de roupa de mangas compridas em preto e gola em branco, com botões em amarelo. Na ponta da esquerda, base de martelo. Ao fundo, parede em cinza.
Respostas e comentários

2. a) desleal.

2.b) imortal.

2.c) irreconhecível.

2.d) independente.

2.e) imoral/amoral.

2.f) atípico.

2.g) desfavorável.

2.h) inconstante.

2.i) irrelevante.

2.j) irreparável.

2.k) infiel.

2.l) impróprio.

2.m) desumano.

2.n) ilegal.

2.o) irresponsável.

2.p) inoperante.

3.a) Irresponsável.

3.b) Invariável.

3.c) Desonesto.

3.d) Insatisfeito.

3.e) Irracional.

3.f) Atóxico.

3.g) Descontente.

4.a) Os estudantes deverão comprar tinta atóxica para pintar o desenho.

4.b) Todos pareciam descontentes com a notícia.

4.c) Era um medo irracional, já que não havia motivos para isso.

4.d) A atitude foi considerada desonesta pelo juiz.

4.e) Nunca se satisfazia com nada, ou seja, era naturalmente insatisfeito.

4.f) Como o fenômeno não apresentava nenhuma modificação, era considerado invariável.

4.g) Não se pode adotar uma postura irresponsável em relação às crianças.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • As atividades de 2 a 4 exploram os adjetivos de diferentes formas: primeiro com a inserção de prefixos, que formam adjetivos, depois com a identificação de adjetivos; mediante descrição de palavras; e, por último, com a inserção de adjetivos para completar lacunas em frases. Permita que os estudantes explorem os termos, criem hipóteses e tentem estabelecer relações lógicas. Para isso, é importante que não seja mencionado desde o início que todos os termos pertencem à mesma classe gramatical, deixando que os estudantes explorem os termos e cheguem às suas próprias conclusões. Na sequência, debatam sobre o resultado da análise e sane eventuais dúvidas que possam aparecer com relação às classes gramaticais.
  1. Reforce com os estudantes que os prefixos estudados são prefixos de negação e que eles devem aparecer no desenvolvimento dessa atividade.
  • Aproveite o momento de correção dos termos para destacar com os estudantes quais termos eles já conheciam e quais estratégias utilizaram para compreender os que ainda não conheciam. É importante que, sempre que possível, os estudantes tomem consciência do seu próprio processo de construção lógica que, muitas vezes, não é racionalizado por eles.
  • ATIVIDADE COMPLEMENTAR
  • Levante hipóteses com a turma sobre qual prefixo de negação é mais utilizado na língua portuguesa e quais eles mais utilizam. Permita que a experiência com a língua seja sempre curiosa e exploratória, o que tornará o aprendizado mais significativo.

EU VOU APRENDER Capítulo 2

Análises com IA

Titulo do carrossel
Imagem meramente ilustrativa

Gire o seu dispositivo para a posição vertical

  1. Você sabe o que é Inteligência Artifical ? Onde ela está sendo usada no seu cotidiano?
  2. Faça uma leitura em voz alta compartilhada com os colegas de um trecho do artigo científico divulgado na revista Ciência Hoje.

A era da inteligência artificial

Artigo

Fazer prediçõesglossário com base em um grande volume de dados. Diagnosticar doenças a partir de informações genéticas, históricos médicos e exames. Encontrar o suspeito de um crime com reconhecimento facial. Raciocinar dentro de um cenário de incertezas. Realizar análises financeiras e avaliar os riscos de uma empresa a partir de consultas de megadados. Todas essas tarefas, antes feitas por nós, humanos, já podem ser executadas com Inteligência Artificial, a i á. Mas, afinal, como definir essa tecnologia que está mudando nosso mundo e promete transformar mais ainda nossa sociedade?

A envolve tecnologias computacionais que atuam inspiradas – ainda que ajam de fórma diferente – na maneira humana ou de outros seres biológicos de sentir, aprender, raciocinar e tomar decisões

São várias as definições da . Uma delas a descreve como a atividade dedicada a tornar as máquinas inteligentes, e inteligência é a qualidade que permite que uma entidade funcione adequadamente e com previsão em seu ambiente. Ainda que não tenhamos uma definição exata, podemos dizer que envolve tecnologias computacionais que atuam inspiradas – ainda que ajam de fórma diferente – na maneira humana ou de outros seres biológicos de sentir, aprender, raciocinar e tomar decisões. Uma descrição mais simples seria: é uma área multidisciplinar cujo objetivo é automatizar atividades que requerem inteligência humana.

Composição de fotografia com ilustração. Ao fundo, vista parcial de uma pessoa do pescoço para baixo, com a mão esquerda sobre uma tela de cor preta. Ao centro, ilustração em branco, de duas letras: IA, dentro de um cérebro. Ao redor, símbolos pequenos diversos como cifrão de dinheiro, casa, carrinho de compras, prédio, usinas, antenas, rodovia, entre outros.
A Inteligência Artificial pode ser utilizada nas áreas de conhecimento, econômica, financeira, industrial, agrícola e outras.
Respostas e comentários

1. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

Eu vou aprender

Análises com

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Discuta com os estudantes o que é um artigo científico. Aproveite as discussões já realizadas sobre voz de autoridade e converse com eles sobre a diferença de pesos entre textos de gêneros, da esfera do jornalístico e do científico.
  • Vincule este tema ao pensamento comum de que a Inteligência Artificial está ligada ao futuro e à discussão anterior sobre o que o jovem espera do futuro. Incentive os estudantes a criar hipóteses sobre como eles acham que será a no futuro.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Permita aos estudantes trocar experiências e informações sobre o assunto. Fomente os estudantes a fazer relações com filmes, séries ou livros que eles conheçam e que contemplem o tema da .
  2. Peça aos estudantes que tomem nota dos termos que desconhecem e que aparecem no texto. Durante a leitura é importante explicar os termos em inglês e, sempre que possível, associá-los a exemplos e situações do cotidiano dos adolescentes para melhor compreensão.
  • Explore com os estudantes o título do texto, levando-os a refletir sobre a palavra “era”. Esse termo se refere ao presente ou ao futuro? Valide os argumentos utilizados para sustentar a perspectiva deles.
  • Explore, com a turma, o parágrafo introdutório do artigo. Peça a eles que compartilhem se já fizeram exames ou outras ações do cotidiano que são realizadas via inteligência artificial e quais as impressões deles sobre isso.
  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Retome com os estudantes a estrutura do texto: manchete, título auxiliar, nome do repórter, data de publicação e o corpo do texto (introdução, desenvolvimento, fechamento). No corpo do texto, pode ou não haver imagens com legendas, gráficos, infográficos ou tabelas. Quanto à linguagem, é clara, objetiva e simples. Apesar de ser parecida com a estrutura da notícia, ela é mais ampla e não tem tanta rigidez na estrutura textual. Aproveite para falar da sequência textual (expositiva, narrativa, descritiva) identificando trechos e como eles estão organizados.
  • Logo após a leitura compartilhada, converse com os estudantes sobre os articuladores textuais (conjunções, advérbios, preposições) que relacionam os segmentos textuais e ajudam na compreensão textual.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero cinco

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis sete éle pê dois zero

ê éfe seis sete éle pê dois oito

ê éfe seis nove éle pê zero seis

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê dois nove

ê éfe seis nove éle pê três dois

Prima-irmã da computação

Há pouco tempo a era vista como ficção científica, sua história se confunde com a da própria computação. O britânico Alan (1912-1954), conhecido como pai da computação, foi um dos pioneiros na área. reticências macárti alcunhou o termo inteligência artificial, definindo-o como “a ciência e a engenharia de produzir máquinas inteligentes”.

A partir deste evento, as primeiras pesquisas e resultados usando começaram a surgir. Em 1959, aparece pela primeira vez o termo machine lãrnin para se descrever um sistema que permitia aos computadores aprender alguma função sem serem programados diretamente para isso. De uma fórma simples, a máquina após o aprendizado – que seria fornecer dados de entrada para um algoritmoglossário – seria capaz de executar a tarefa de fórma automática.

reticências

Nos anos 1990, com o surgimento da internet comercial, a sofreu um novo impulso ao ser usada para o desenvolvimento de sistemas de navegação. O protótipo do que seria hoje o Google surgiu nessa época como uma ferramenta baseada em programas que analisavam os dados da rede e os classificavam em grupos de interesse predeterminados. reticências

Trampolim para a

Mas o que está transformando este início de século 21 na “era de ouro da ”? É possível elencar alguns aspectos:

1 – Alta conectividade: não somente a sociedade mundial encontra-se mais conectada digitalmente, como também as máquinas, por meio de diferentes sensores.

2 – Baixo custo computacional: cada vez mais, “chips” eletrônicos com capacidade de processamento igual ou maior que os modelos anteriores são lançados e com custos cada vez menores.

3 – Grande quantidade de dados (Big Data): vivemos num mundo em que a quantidade de dados como fonte de informação tem aumentado de uma fórma exponencial. Processar esses dados e extrair conteúdos relevantes tem sido um grande desafio, e a tem se mostrado uma ótima ferramenta para tal.

4 – Machine Learning: o aprendizado de máquina se baseia em algoritmos e modelos matemáticos para extrair ou reconhecer padrões escondidos em um conjunto de dados. Essa capacidade de associar dados novos aos padrões aprendidos permite que essas máquinas, por exemplo, possam identificar objetos em imagens ou vídeos.

reticências

Respostas e comentários
  • Chame a atenção dos estudantes para as relações de sentido estabelecidas entre trechos do texto pelos articuladores textuais e como o texto vai sendo construído para ganhar sentido. Por exemplo, no primeiro parágrafo, é possível citar: “e” (adição); “apesar de” (oposição); “do que” (comparação); “segundo” (conformidade) etcétera
  • Saliente as relações estabelecidas ao identificar o antecedente de um pronome relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições lexicais. Por exemplo: “Antártica e Ártico – extremos da Terra – duas regiões”; “Antártica – continente antártico”.
  • Chame a atenção dos estudantes para os hiperlinks que aparecem na página. Esclareça a importância deles para ampliar e fundamentar a discussão, como um recurso indireto de apropriação textual. Alerte apenas para a necessidade de não perder o foco ao acessar os hiperlinks, porque um acesso pode levar a outro e a outro, ao ponto em que o texto inicial, que é o foco da leitura, possa se perder.
  • Pergunte a respeito das imagens que aparecem na página e como elas colaboram para a compreensão do que está sendo discutido. Elas substituem o texto escrito? Complementam o que já foi dito? Ajudam a visualizar o que foi explicitado pelo texto verbal? São meramente ilustrativas e poderiam ser excluídas sem prejuízo ao texto?
  • Crie hipóteses com a turma sobre a ser chamada de “prima-irmã da computação”. O que esse vínculo de proximidade indica?
  • A é um tema muito caro para as produções artísticas, seja na literatura, no cinema ou em séries. Dentro dessa temática sempre se discute o limiar entre o que é robótico e o que é humano. Aproveite o momento da leitura e questione o que os estudantes entendem por “inteligência”. Seria possível, na essência, uma inteligência artificial? Qual seria o oposto disso? E quais seriam os riscos e as implicações que uma inteligência artificial poderia gerar?
  • Questione com os estudantes o quão conectados eles são e estão. Reflita sobre os algoritmos e todas as informações que são disponibilizadas cada vez que acessamos nossos aparelhos tecnológicos e qual seria o interesse (e de quem) nesses dados.

o deep learning é um subconjunto do machine learning e também a tecnologia que o torna aplicável. Baseado em redes neurais inspiradas na capacidade cognitiva do cérebro humano, o deep learning dispensa uma etapa de pré-processamento de dados – que é obrigatória no machine learning – e é capaz de interpretar dados recebidos de fórma primária. Os sistemas ou máquinas baseados em deep learning são capazes de aprender e se aperfeiçoar quanto mais são expostas ao uso. Alguns exemplos são reconhecimento facial em tempo real, sistemas de busca na internet e chat-bots.

Linha do tempo. À esquerda, dados de Ano de 1950 a 2020. À direita, textos e ilustrações.
Ano: 1950: ondas de grande magnitude com curvas.
Ano: 1960-1970: Inteligência Artificial – máquinas funcionam inspiradas no comportamento humano.
Ano: 1990-2000: ondas finas na horizontal em roxo, azul e verde ramificadas. Texto: Machine Learning – Máquinas são capazes de fazer predições com erros mínimos.
Ano: 2010 e 2020: Linhas finas na horizontal ramificadas em roxo e azul. Texto: Deep Learning – Máquinas aprendem e se aperfeiçoam com o uso.

Um risco para os humanos?

Diante de tanta evolução, que impactos positivos ou negativos essas mudanças proporcionadas pela terão na sociedade? Haverá menos empregos, com as máquinas substituindo os humanos? Essa análise não é simples e nem definitiva, uma vez que estamos no meio de um processo de transformação. Mas é possível apontar alguns sinais do que, provavelmente, ocorrerá no futuro.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Aproveite o momento da leitura do texto para desenvolver com os estudantes as habilidades de leitura da linha do tempo. Peça a eles que façam a correspondência entre as marcas cronológicas e os acontecimentos particulares, locais, nacionais e mundiais; assim eles conseguirão mensurar melhor a escala de tempo.
  • Retome a discussão sobre o vínculo da com a noção de futuro e incentive os estudantes a analisar a linha do tempo da ; pergunte se eles tinham noção de que a já existia em meados dos anos 1960 e quais são as impressões deles a respeito disso. Confronte com a turma a noção deles de momento antigo, presente e futuro e a diferença da percepção para as gerações. Peça a eles que conversem com outras pessoas que convivem com eles, como pais, tios e avós, e debatam sobre as perspectivas da no decorrer do tempo. Solicite que compartilhem suas impressões sobre a fórma como as gerações lidam com a .
  • Use as perguntas do último parágrafo dessa página como disparadores para hipóteses antes de dar sequência à leitura para comprová-las ou refutá-las. Escute a percepção dos adolescentes e permita que troquem informações e conjecturas entre eles.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero cinco

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis sete éle pê dois zero

ê éfe seis sete éle pê dois oito

ê éfe seis nove éle pê zero seis

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê dois nove

ê éfe seis nove éle pê três dois

ê éfe seis nove éle pê três três

ê éfe zero sete éle pê zero um

ê éfe zero sete éle pê zero dois

ê éfe zero sete éle pê um quatro

Em primeiro lugar, é preciso ver que a é parte de um contexto maior resultante das transformações digitais que já impactam as economias mundiais. Dentro dêsse cenário, mudanças são esperadas nas relações de e trabalho. De acôrdo com um estudo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações , há uma tendência de se separar as atividades com tarefas automatizáveis e de se valorizar as atividades humanas. Com isso, espera-se que o trabalhador do futuro seja responsável por gerenciar riscos, estratégias e operações de suas atividades. Assim, aquelas ações mais repetitivas e mecanizadas serão, provavelmente, assumidas por máquinas inteligentes. Nesse futuro, aponta o estudo, as relações de trabalho devem ser mais horizontais, substituindo a linha vertical “patrão-empregado”, e os profissionais terão um papel mais autônomo no trabalho e na produção de valor.

Outro aspecto importante é o uso dessas novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida da sociedade. Segundo o estudo do ême cê tê Í cê, as transformações digitais, incluindo a , podem ser empregadas para combater a fome, aumentando, por exemplo, a produtividade agropecuária, reduzindo as perdas no campo e na logística de distribuição. Podem ainda reduzir o impacto das mudanças climáticas, por meio de uma rede de sensores inteligentes que, associada às técnicas de , faça mitigação ou prevenção de desastres naturais.

A discussão sobre como será o nosso futuro com a inteligência artificial não se esgota nesses tópicos. Há muito mais o que refletir sobre suas implicações positivas e negativas. Mas o primeiro passo é conhecer e divulgar a tecnologia à sociedade para que seja empregada da fórma mais justa possível.

reticências

Para países que estão atrás nessa corrida, como o Brasil, um caminho para minimizar o atraso tecnológico, talvez, seja criar mecanismos ou leis que endureçam a imposição externa de tecnologias de com potencial para comprometer, por exemplo, a economia. Melhor solução seria acelerar o desenvolvimento na área, mas isso não será possível para muitas nações.

Charles Prado

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (in metro)

Matéria publicada em 24.12.2019

PRADO, Charles. A era da inteligência artificial. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, 24 dezembro 2019. Disponível em: https://oeds.link/xBtVk8. Acesso em: 14 junho 2022.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • De acôrdo com o texto, “espera-se que o trabalhador do futuro seja responsável por gerenciar riscos, estratégias e operações de suas atividades”. Questione a turma se eles acreditam que estão sendo preparados para essa realidade do mercado de trabalho ou se a escola não está conectada com as novas demandas que começam a aparecer.
  • O texto se relaciona com alguns ó dê ésse, como o que objetiva a erradicação da fome e o que propõe o acesso pleno à água potável e saneamento. Solicite aos estudantes que pesquisem os ó dê ésse e indiquem aqueles que podem ser alcançados com a ajuda da .
  • Levante hipóteses com os estudantes sobre o que o texto quer dizer no excerto: “o primeiro passo é conhecer e divulgar a tecnologia à sociedade para que seja empregada da fórma mais justa possível”. Espera-se que os estudantes mencionem a discrepância entre os países desenvolvidos e os considerados em desenvolvimento, bem como a desigualdade de riquezas e de fôrça política das diferentes regiões do globo.

COMPREENSÃO TEXTUAL

Responda às questões no caderno.

Ícone. Atividade oral.
  1. O que mais chamou sua atenção ao ler o texto? Ele trouxe informações novas para você? Quais?
  2. Você desconhecia algum termo técnico usado na matéria? Em caso afirmativo, qual ou quais?
  3. Que definições de são dadas pelo autor no início do texto?
  4. Observe o infográfico e suas informações. Com que parte do texto ele se relaciona?
  5. Identifique os aspectos que transformaram a em destaque no século 21.
    1. Alta conectividade e baixo custo computacional.
    2. Grande quantidade de dados (Big data).
    3. Machine learning, aprendizado baseado em algoritmos e modelos matemáticos.
  6. Onde essa reportagem pode ter circulado?
  7. Qual é o público-alvo da reportagem?
  8. Que tipo de linguagem foi utilizada pelo articulista?
  9. Em que pessoa do discurso o artigo foi escrito e que tempos verbais o articulista utilizou?
  10. Quem assina o artigo científico? Você acha que ele tem autoridade para falar do assunto?

As reportagens de divulgação científica geralmente são escritas por um jornalista, mas, às vezes, também por cientistas e acadêmicos. Por ser uma reportagem, encontramos nelas recursos próprios de textos jornalísticos, como as citações diretas ou indiretas da opinião de especialistas no tema.

11. Releia este trecho. Na sua opinião, com que intenção se utilizou essa pergunta na introdução do texto?

Mas, afinal, como definir essa tecnologia que está mudando nosso mundo e promete transformar mais ainda nossa sociedade?

Respostas e comentários

1. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

2. Respostas pessoais.

3. Atividade dedicada a tornar as máquinas inteligentes; área multidisciplinar cujo objetivo é automatizar atividades que requerem inteligência humana.

4. O infográfico se relaciona mais diretamente com o trecho do artigo “Trampolim para a ”, onde são descritos aspectos que a impulsionaram.

5. Todas as alternativas são válidas.

6. Como seu objetivo é divulgar o conhecimento científico, ela circulou nos espaços que a revista alcança e no sáite que o Instituto Ciências Hoje veicula, sendo, portanto, acessível pela internet.

7. Um público leigo, sem especialização na área de computação e conhecimento digital, porém interessado em ciência.

8. A linguagem é formal, clara e acessível aos leitores da revista e do sáite em que o artigo foi publicado.

9. O artigo está escrito na terceira pessoa do plural. Para dar os efeitos desejados, o articulista usa o presente, o pretérito perfeito e o futuro do pretérito do indicativo.

10. O articulista é Charles Prado, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que é um instituto de referência. Trata-se, portanto, de um especialista no assunto.

11. Resposta pessoal. A intenção foi mostrar a dificuldade de definir essa tecnologia inovadora, pela amplitude que tem tomado sua aplicação e uso e como tem constantemente se desenvolvido.

Compreensão textual

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1 e 2. Estimule a troca de impressões entre os estudantes, retomando o conhecimento prévio deles sobre e seus usos e funções no cotidiano das pessoas, informações que foram levantadas no início da leitura do texto. Espera-se que os estudantes possam, nesse momento, expressar o que entenderam sobre o texto após uma primeira leitura, revelando aspectos que chamaram a sua atenção, novas descobertas e eventuais dificuldades na leitura.

2. Retome com os estudantes os termos técnicos que identificaram e, se necessário, proponha uma pesquisa no dicionário ou na internet para compreender melhor as informações. Questione se algum dos termos indicados por eles foi compreendido pelo contexto ou se teve algum que, justamente ao contrário, eles pareciam ter entendido pelo contexto, mas tinha outro significado.

3 e 4. É importante que os estudantes compreendam que todo processo de interpretação de um texto, seja em nível de compreensão das informações, seja em nível de interpretação de pressupostos e de subentendidos, precisa ser comprovado com elementos do texto. Assim, eles devem comprovar suas respostas com excertos do texto.

5. Questione a turma se eles concordam com todas as alternativas. Segundo o texto, todos os elementos apresentados são responsáveis pela expansão da neste século; todavia, é importante que os estudantes pensem criticamente sobre tudo que leem, por isso é fundamental que se posicionem concordando ou não com o que foi apresentado pelo artigo.

6 a 10. Neste momento, de fórma sutil, os estudantes estão fazendo o mapeamento das condições de produção do gênero lido: veículo de publicação, finalidade, autor, leitor e linguagem.

Para ampliar

marcusqui, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe seis sete éle pê zero cinco

ê éfe seis sete éle pê zero seis

ê éfe seis sete éle pê zero sete

ê éfe seis nove éle pê um seis

ê éfe seis nove éle pê um sete

ê éfe seis nove éle pê dois nove

ê éfe seis nove éle pê três dois

ê éfe seis nove éle pê três três

ê éfe seis nove éle pê quatro três

ê éfe zero sete éle pê zero um

ê éfe zero sete éle pê zero dois

ê éfe zero sete éle pê um quatro

12. Releia este trecho e identifique a alternativa que melhor explica o parágrafo.

Já o deep learning é um subconjunto do machine learning e também a tecnologia que o torna aplicável. Baseado em redes neurais inspiradas na capacidade cognitiva do cérebro humano, o deep learning dispensa uma etapa de pré-processamento de dados – que é obrigatória no machine learning – e é capaz de interpretar dados recebidos de fórma primária. Os sistemas ou máquinas baseados em deep learning são capazes de aprender e se aperfeiçoar quanto mais são expostas ao uso.

  1. O deep learning é um subconjunto do machine learning e também a tecnologia que o torna aplicável, sendo obrigatória uma etapa de pré-processamento de dados.
  2. O deep learning é um subconjunto do machine learning e também a tecnologia que o torna aplicável, pois dispensa uma etapa de pré-processamento de dados.
  1. Observe mais uma vez o infográfico e responda às questões.
    1. Quantos anos o infográfico representa no período de desenvolvimento do ?
    2. Escreva que tecnologia representa cada período.

De 1950 a 1980.

De 1980 a 2010.

De 2010 a 2020.

  1. Na sua opinião, as tecnologias que envolvem a atingiram seu ponto máximo ou continuarão a se desenvolver?

14. Observe a fotografia e explique, com suas palavras, o que ela representa e qual tecnologia está sendo utilizada.

Fotografia. Rua em cinza com retângulos na vertical em amarelo, por onde passam dezenas de pessoas em pé. Ao fundo, à esquerda e à direita, prédios com muitas janelas e céu em cinza-claro.
Análise da capacidade de aprendizado de máquina na identificação de pessoas na cidade, utilizando o recurso de Inteligência Artificial.
Respostas e comentários

12. Resposta: Alternativa b).

13.a) O infográfico abrange o período de 1950 a 2020, portanto, 70 anos.

13.b) De 1950 a 1980: Inteligência Artificial; de 1980 a 2010: machine learning; de 2010 a 2020: dip lãrnin.

13.c) Resposta pessoal. Ver orientações didáticas.

14. Resposta pessoal.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

12. Explique para os estudantes que fazer uma paráfrase é apresentar as informações de um texto com outras palavras e esse exercício é uma importante ferramenta na verificação da compreensão textual. Incentive os estudantes a formular paráfrases acerca do parágrafo lido e a compartilhar com a turma.

13c. É importante que os estudantes percebam que as tecnologias continuam se desenvolvendo e sendo aprimoradas com outros recursos tecnológicos combinados.

14. Essa atividade se articula com o tê cê tê – Ciência e Tecnologia. Peça aos estudantes que leiam as imagens e os quadros atentamente, levantem hipóteses e troquem suas impressões com os colegas.

LÍNGUA E LINGUAGEM

Adjunto adverbial: advérbios e expressões adverbiais

Responda às questões no caderno.

1. Releia este trecho do artigo “A era da Inteligência Artificial”.

A partir deste evento, as primeiras pesquisas e resultados usando começaram a surgir. Em 1959, aparece pela primeira vez o termo machine learning para se descrever um sistema que permitia aos computadores aprender alguma função sem serem programados diretamente para isso. De uma fórma simples, a máquina após o aprendizado – que seria fornecer dados de entrada para um algoritmo – seria capaz de executar a tarefa de fórma automática.

  1. A que classe de palavras pertencem os termos em destaque?
  2. Quanto ao significado, que ideia esses termos transmitem?
  3. Identifique no trecho outros termos que pertençam à mesma classe de palavras.
Versão adaptada acessível

Atividade 1, item a.

A que classe de palavras pertencem os termos "A partir deste evento", "Em 1959", "pela primeira vez" e "após o aprendizado"? 

2. Leia este outro trecho do mesmo artigo.

Nos anos 1990, com o surgimento da internet comercial, a sofreu um novo impulso ao ser usada para o desenvolvimento de sistemas de navegação. O protótipo do que seria hoje o Google surgiu nessa época como uma ferramenta baseada em programas que analisavam os dados da rede e os classificavam em grupos de interesse predeterminados. reticências

  1. Identifique no trecho dois adjuntos adverbiais que indiquem circunstância de tempo.
  2. Com qual finalidade o autor teria utilizado esses adjuntos adverbiais?
  3. Que circunstância podemos observar no adjunto adverbial “para o desenvolvimento de sistemas de navegação”?
  4. A que termo da oração esse adjunto adverbial se refere? A que classe de palavras esse termo pertence?
Respostas e comentários

1.a) À classe dos advérbios.

1.b) Transmitem ideia de tempo.

1.c) Possibilidades: “diretamente”, “de uma fórma simples”, “de fórma automática”.

2.a) “Nos anos 1990” e “nessa época”.

2.b) Para indicar quando a sofreu um novo impulso, bem como para mostrar em que período surgiu o protótipo daquilo que hoje seria o GÚGOL.

2.c) Circunstância de finalidade.

2.d) Refere-se ao termo “usadas”, que é um adjetivo.

Língua e linguagem

Adjunto adverbial: advérbios e expressões adverbiais

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1. Peça aos estudantes que tracem paralelos entre os adjuntos adnominais, que eles viram anteriormente, e os adjuntos adverbiais. Promova essa comparação traçando com a turma os pontos em comum e as diferenças.

1c. Comente que, com exceção de “diretamente”, todos os demais termos são locuções adverbiais, ou seja, um conjunto de palavras que desempenham a função de advérbio.

2c. No 8º ano, serão abordadas outras circunstâncias apresentadas pelos adjuntos adverbiais. No entanto, vale a pena mencionar que, embora a gramática dê destaque para as mais básicas – como tempo, lugar, espaço, dúvida, afirmação, negação, intensidade e modo –, os adjuntos adverbiais podem trazer inúmeras outras circunstâncias e são amplamente utilizados na comunicação.

2d. Retome com a turma a definição de adjunto adverbial apresentada, salientando que esse termo se liga não apenas aos verbos mas também a outros advérbios e a adjetivos, tal como acontece nesse trecho.

Para observar e avaliar

Note se todos os estudantes compreenderam as definições e se conseguem justificá-las ao traçarem paralelos entre os adjuntos adnominais e os adjuntos adverbiais. Do contrário, divida a turma em duplas nas quais um estudante que tenha compreendido, com mais facilidade, ajudará o outro nas definições e paralelos dos adjuntos adverbiais e adnominais. Proponha uma atividade em que as duplas criem três frases que comportem os adjuntos adnominais e adverbiais. Após o final da atividade cada dupla fará a leitura das frases em voz alta para a turma.

Habilidades Bê êne cê cê

ê éfe zero sete éle pê zero nove

ê éfe seis nove éle pê zero três

3. Leia a notícia a seguir.

Mona Lisa ganha vida com Inteligência Artificial

Digite "Mona Lisa Digital" em um buscador e você vai encontrar mais de 28 milhões de resultados. Mona Lisa é a pintura mais famosa do mundo. Produzida por Leonardo da Vinci, é também a obra que gera maior interesse das pessoas e a quantidade de curiosos deve aumentar por causa da tecnologia. Agora, a nova moda do momento é recriar obras-primas com a ajuda de sistemas de Inteligência Artificial . Muitos artistas têm criado todos os tipos de composições surreais usando o dal-li, da OpenAI, uma ferramenta de que gera imagens a partir de algumas palavras de texto descritivo e que, agora, possibilita "expandir" obras de mestres usando o modelo de aprendizado de máquina.

Com isso, a pintura mais famosa do mundo pode ser vista de outras maneiras. É possível ver Mona Lisa com corpo inteiro e com o cenário de fundo bem maior que o original. Pode-se também ver estudos digitais de como seria seu rosto atual. Obviamente, trata-se de um experimento, mas é sensacional poder ver Mona Lisa a partir dessas outras dimensões. reticências

Ilustração. Um quadro na vertical da imagem de Monalisa. Mulher vista da cintura para cima, de cabelos castanhos divididos ao meio, na altura dos ombros. Ela usa roupa de cor marrom, até os ombros. Em segundo plano, local com solo marrom, rio de cor azul e vegetação em verde e morros. O céu é de cor cinza-claro. Ela olha para frente com um leve sorriso.
Interpretação de Mona Lisa, famosa pintura de Leonardo da Vinci. Ilustração vetorial.

CONSIGLIO, Keka. Mona Lisa ganha vida com Inteligência Artificial. Isto É, São Paulo, 23 junho 2022. Disponível em: https://oeds.link/B5rYXX. Acesso em: 23 junho 2022.

  1. Segundo a autora, por que a tecnologia pode aumentar o interesse pela Mona Lisa?
  2. Que expressão adverbial é utilizada para indicar que a tecnologia seria a causa do aumento dêsse interesse?
  3. Que adjunto adverbial a autora utiliza para delimitar o tempo em que ocorre a “nova moda”?
  4. De acôrdo com o texto, como a famosa pintura de Leonardo da Vinci pode ser vista?
Respostas e comentários

3.a) Porque os artistas têm se valido da tecnologia, sobretudo da Inteligência Artificial, para recriar obras famosas.

3.b) “Por causa da”.

3.c) “Agora”.

3.d) Ela pode ser vista de diversas fórmas, por exemplo, de corpo inteiro, com o cenário do fundo maior. Além disso, há estudos digitais sobre como seria o seu rosto atual.

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

Verifique com a turma o que eles sabem sobre a Mona Lisa. Permita que eles tenham um espaço livre para se expressar e apresentar os conhecimentos de mundo que eles têm.

3. O texto contempla as alterações que podem ser vistas na Mona Lisa graças ao uso da . Pergunte aos estudantes quais alterações eles fariam na Mona Lisa e/ou em outras obras que eles gostariam de ver alteradas por esse recurso. Peça sempre que as respostas sejam justificadas, para que as habilidades de argumentação se solidifiquem na prática, assim como, nesse caso, as habilidades criativas.

3a. Questione com os estudantes quem já viu a Mona Lisa pessoalmente ou conhece alguém que viu. Em contrapartida, pergunte quem já viu a Mona Lisa nos meios digitais. Com base nas respostas será mais fácil para os estudantes dimensionar a importância da tecnologia para a divulgação do conhecimento.

3b. Reforce o fato de que os adjuntos adverbiais podem expressar diversas circunstâncias, entre elas, a de causa, contemplada neste item.

ORALIDADE

Entrevista

Objetivo

Ícone. Atividade em grupos.

1. Em grupos, vocês vão organizar e produzir uma entrevista com a comunidade escolar, com os familiares e, se possível, com a comunidade em torno da escola, respondendo à pergunta:

Quem são e o que querem os jovens de hoje?

  1. Tenham em mente a função da entrevista e perguntas que colaborem com seu objetivo.
  2. Façam uma pesquisa prévia sobre o assunto e sobre o público-alvo escolhido, para saber como elaborar as perguntas e tecer comentários durante a entrevista, se necessário.

Elaboração do roteiro

  1. Discutam como será o roteiro de perguntas da entrevista tendo em vista o objetivo e as informações que vocês querem obter do entrevistado.
  2. Pensem em como perguntar o que é preciso (como, o que, por que, quando, onde etcétera), prevendo oportunidades para que os entrevistados aprofundem o que foi questionado.
  3. Elaborem um roteiro com as perguntas, com base na pesquisa feita sobre o assunto e de acôrdo com o público-alvo.
  4. Tomem cuidado com perguntas muito pessoais ou sobre acontecimentos difíceis da história da pessoa. Usem modalizações, mas sem perder a clareza.
  5. Planejar a linguagem a ser utilizada é fundamental para alcançar os objetivos: sejam sucintos e claros, sem se perder em divagações e opiniões pessoais ou perguntas com múltiplas finalidades.
  6. Para ordenar as perguntas no roteiro, é recomendável começar por aquelas de caráter mais geral e objetivas, deixando para o final questões mais profundas e reflexivas.
  7. Caso os entrevistados sejam pessoas sobre as quais já se saiba algo (um especialista, um escritor ou uma pessoa com vida mais pública), recomenda-se fazer uma pesquisa previamente. Nesse caso, o roteiro pode incluir perguntas com o objetivo de confirmar os dados coletados ou para que a pessoa aprofunde certos temas com informações complementares.
  8. Elaborem também uma introdução e o encerramento da entrevista.
Respostas e comentários

Oralidade

Entrevista

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • O objetivo da atividade é trabalhar o processo ativo dos estudantes com relação ao gênero textual entrevista, ou seja, eles produzirão uma, agora que já leram um exemplo de entrevista e também trabalharam sua estrutura textual.
  1. Reforce com os estudantes a importância de selecionar quem será entrevistado. O lugar de fala do entrevistado em relação ao tema precisa estar muito claro para poder direcionar as perguntas de fórma adequada.
  2. É importante traçar uma perspectiva prévia sobre o que cada equipe quer contemplar na entrevista que realizará. Seria interessante para o desenvolvimento da temática que fossem entrevistadas pessoas que representassem perspectivas diferentes sobre o tema para aumentar a complexidade da discussão e a pluralidade de visões.
  • Explique a importância de uma linguagem clara e objetiva. Durante uma entrevista o destaque tem de ser o entrevistado e não o entrevistador; todavia, quem dita o ritmo da entrevista é o entrevistador, que prepara o palco para que o entrevistado possa brilhar. Por isso a escolha das perguntas é a etapa mais importante do processo de produção de uma entrevista. As perguntas não devem ser longas demais para que o entrevistado não perca a linha de raciocínio; da mesma fórma, perguntas diretas demais, em que o entrevistado só responde sim e não, também não são atraentes para o leitor/espectador.
  • É fundamental estudar sobre o entrevistado antes, para adequar as perguntas e ajustar a linguagem. Enfatize que a entrevista é um gênero textual oral e, assim como os gêneros escritos, ela possui todos os elementos que formam o contexto de produção: autor, finalidade, veículo, linguagem e público-alvo.

Nas ciências humanas, a principal função da entrevista como técnica de pesquisa é produzir conhecimentos a respeito de uma realidade social ou de um fenômeno, por meio da coleta de depoimentos. Os conhecimentos e as experiências das pessoas não têm, na pesquisa acadêmica, a função de avaliá-las ou julgá-las, e nem sempre o escrutínio de seus relatos e memórias precisa conduzir a uma verdade inconteste sobre os fatos. A entrevista é amplamente utilizadapor ser uma técnica cuja aplicação é flexível a diferentes contextos e sujeitos, incluídos os que têm baixa proficiência em leitura. Além disso, se comparada ao questionário, apresenta maior possibilidade de captar sutilezas nas respostas (ênfases, repetições, hesitações etcétera), além de permitir que o pesquisador peça ao entrevistado esclarecimentos sobre suas asserções.

Aplicação da entrevista

  1. Estabeleçam com o professor como vocês vão se organizar para pesquisar membros da comunidade escolar, combinando horários e as turmas que farão parte da pesquisa. No caso da comunidade em torno da escola, façam combinados claros e escolham os adultos que irão acompanhá-los.
  2. Combinem previamente quanto tempo vai durar a entrevista e mantenham-se dentro do limite.
  3. Expliquem à pessoa qual é o propósito da entrevista.

Avisem ao entrevistado sobre a duração da pesquisa e já pensem em fórmas sutis e educadas de retomar o turno de fala, caso seja necessário. 

  1. Peçam autorização para gravar (áudio ou vídeo) e esclareçam de que fórma esse registro será utilizado e o que será feito com as informações. Se possível, tirem fotografias para registro.
  2. Listem os recursos necessários para a entrevista, a edição e a análise dos dados.
  3. Garantam que os equipamentos estejam funcionando. Certifiquem-se de que as condições são propícias ao registro (silêncio, qualidade do microfone etcétera).
Fotografia. Uma jovem vista do busto para cima, de cabelos curtos em preto e partes em verde perto do pescoço, com franja na frente. Ela usa blusa de cor verde, olha para frente sorrindo. Perto dela, uma mão de outra pessoa segurando um microfone preto. Ao fundo, em segundo plano, parte com folhas verdes, desfocada.
Durante a entrevista, fiquem atentos às trocas de turnos, ao tom e à empostação da voz, à clareza, ao ritmo etcétera Verifiquem se os equipamentos de gravação estão funcionando. Pensem em um plano B caso haja algum imprevisto.

Análise da entrevista

  1. Após a aplicação da entrevista, façam a transcrição para ajudar na organização das informações. Nessa etapa, é preciso cuidado para reproduzir exatamente o que foi dito, tanto pelo entrevistador quanto pelo entrevistado.
  2. Lembrem-se de que, como entrevistadores, vocês vivenciaram a experiência e captaram dados de natureza verbal, não verbal e observacional, o que pode enriquecer a base de dados quando forem escrever o relatório da entrevista, na próxima seção.
Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Produzir uma entrevista requer muito cuidado, pois é um texto oral, dinâmico e depende de um terceiro. Por isso a entrevista deve ocorrer da fórma mais ética e responsável possível. É preciso ter respeito com a pessoa que será entrevistada e com o tempo que ela está dedicando para sua entrevista. Por isso oriente os estudantes a testar os equipamentos antes de o entrevistado chegar, e a escutar com atenção o que está sendo dito.
  • Explicite que não se deve cortar a fala do entrevistado enquanto ele desenvolve a sua linha de raciocínio. Da mesma fórma, o roteiro com as perguntas pode sofrer alterações no momento da entrevista, pois a resposta do entrevistado pode mudar o rumo da conversa. Recomenda-se aproveitar o máximo possível o fluxo natural da conversa.
  • A entrevista é concedida apenas uma vez, pois não se trata de um texto ensaiado para ser recitado ou repetido inúmeras vezes. Por isso ferramentas de coleta de dados como filmagem ou gravação de som são extremamente importantes para o trabalho do entrevistador, que poderá retomar aquele material quantas vezes for necessário.

Para ampliar

Frêizer , Márcia Tourinho Dantas. Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. paidéia, 2014, página 139-152.

DUARTE, Rosália. Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar: Curitiba, 2004, página 213-225.

Habilidades Bê êne cê cê

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VOCÊ É O AUTOR!

Relatório da entrevista

Objetivo

1. Vocês vão escrever um relatório com a análise dos dados da entrevista que fizeram. Para isso, sigam as etapas descritas a seguir.

Etapas de análise

  1. Releiam as perguntas do roteiro para classificá-las como respostas diretas e respostas mais abertas, que podem trazer informações além do tema.
  2. Primeiro, identifiquem as que têm respostas diretas, ou seja, respostas objetivas e diretamente ligadas ao tema da entrevista.
  3. Leiam as respostas dadas nas entrevistas e tentem criar critérios em comum, para categorizá-las. Por exemplo:

Jovens gostam de música, gostam de viajar e de...

  1. Criem um quadro com ambas as categorias e as questões correspondentes, onde podem aparecer como respostas.
  2. Façam a categorização de todas as entrevistas considerando as respostas diretas, o que já vai mostrar uma tendência relacionada a alguns aspectos da questão pesquisada na entrevista.
  1. Agora, voltem para as questões mais abertas, com informações que vão além do tema da entrevista, mas que permitem conhecer melhor o entrevistado e o que está implícito em suas respostas.
    1. Leiam as respostas dessas questões e analisem o conteúdo e o contexto, para identificar algumas palavras-chave em comum.
    2. Analisem se é possível identificar algumas relações, como: de inclusão, de causa e efeito, parte pelo todo e outras. Por exemplo:

Os jovens gostam de ouvir música para se divertir com os amigos.

Palavra-chave: música

Causa e efeito: música para se divertir

Incluídos: com os amigos amizade (que pode ser uma nova palavra-chave, conforme a frequência)

c. Completem o quadro com as palavras-chave identificadas nesta segunda etapa de análise, ampliando as categorias que conseguiram identificar.

Respostas e comentários

Você é o autor!

Relatório da entrevista

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Os resultados da entrevista devem ser analisados. Dependendo do quadro teórico e dos objetivos da pesquisa, a interpretação pode considerar tanto os elementos históricos e factuais fornecidos pelo entrevistado como os aspectos morais e emotivos de seu relato. Esse momento exige do pesquisador classificar, categorizar e organizar as informações, esforço que pode suscitar novos questionamentos.

A proposição de análise em dois níveis para as entrevistas semiestruturadas, que são realizadas em estudos qualitativos, baseia-se na constatação de que categorias diferentes de informações podem ser identificadas numa leitura atenta dêsse tipo de entrevista. A primeira categoria de informações corresponde às respostas diretas que os informantes fornecem às questões que lhes são formuladas pelo entrevistador/pesquisadorreticências. A segunda se refere às digressões do informante em torno das questões formuladas pelo entrevistador/pesquisador, ou seja, respostas que fogem ao tema arguido.

Análise semântica da entrevista: O passo inicial da análise de domínio deve ser buscar as relações semânticas presentes nas entrevistas, levando em conta que, no caso de entrevistas semiestruturadas, essas relações se encontravam implícitas nas questões formuladas pelo entrevistador. reticências O segundo passo é procurar significantes-chave e os significantes incluídos que se encaixam nas relações semânticas identificadas reticências. Para tal, marcam-se em todas as entrevistas os significantes-chave, assim como aqueles que podem ser incluídos na relação semântica com o significante-chave (significantes incluídos). O terceiro passo é preparar uma folha de trabalho para cada um dos significantes incluídos, listando as relações semânticas selecionadas com declaração da fórma sob a qual elas são expressas e um exemplo trazido de cada uma das entrevistas.reticências Em seguida, buscam-se em cada uma das entrevistas, enunciações relativas ao tópico da folha de trabalho.

PONDÉ, Milena P.; MENDONÇA, Milena S. Santos; CAROSO, Carlos. Proposta metodológica para análise de dados qualitativos em dois níveis. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, volume 16, número 1, janeiro a março 2009, página 129-143. Disponível em: https://oeds.link/HCnS20. Acesso em: 30 julho 2022.

Para ampliar

MANZINI, Eduardo José. Entrevista semiestruturada: análise de objetivos e de roteiros. Disponível em: https://oeds.link/SJRmrI. Acesso em: 11 julho 2022.

Análise das categorias

  1. Vamos refletir sobre o resultado das análises feitas. Escrevam em notas os resultados observados nas categorias de análise e as primeiras hipóteses de conclusão que já observaram.
  2. Organizem as notas em um mural e comecem a construir os argumentos de conclusão que utilizarão no texto do relatório. As notas permitem que vocês possam mudar a sequência e repensar a estrutura que querem utilizar. Se possível, registrem com fotografias para usar depois, na mostra que será organizada.
Ilustração. De frente para um mural grande, de cor branca e com vários papeis afixados, oito pessoas em pé, vistas de costas, olham para o painel. Ao centro, um homem de frente, de cabelos castanhos, blusa por dentro em vermelho e por cima em cinza, com calça de cor cinza-escuro. Ele está com o braço esquerdo erguido para o alto.

Escrita do relatório

  1. O relatório tem como objetivo descrever toda a etapa de pesquisa, a bibliografia consultada, a entrevista, a pesquisa de campo, a análise dos dados e as conclusões.
  2. Escrevam a primeira versão do relatório e considerem uma estrutura que normalmente apresenta os seguintes elementos: capa, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. Sigam as orientações do professor para cada um dos elementos.

Revisão

  1. Quando entenderem que o relatório está pronto, escrevam a versão final. Utilizem a pauta de revisão para orientar essa etapa. Façam os ajustes necessários e a edição do material.
  2. Conversem com os colegas e o professor para definir a melhor maneira de divulgar os relatórios de entrevista. Lembrem-se de que vocês registraram a etapa de entrevista com fotografia e áudio, eventualmente vídeo.
Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  • Indicar aos estudantes que, se os resultados obtidos na entrevista forem um número alto, eles podem utilizar alguns aplicativos e programas tecnológicos, como planilhas e fórmulas, como ferramenta auxiliar para o tratamento dos dados.
  • Para a entrega do relatório, peça aos estudantes que considerem: a) capa: título do trabalho, nome da instituição, disciplinas envolvidas, curso ou segmento escolar, nome do autor ou da equipe envolvida; b) introdução: resumo claro dos objetivos da entrevista e da metodologia utilizada; c) desenvolvimento: parte mais longa do relatório, na qual devem constar as pesquisas realizadas e os dados obtidos no percurso das entrevistas. Os itens que devem aparecer no desenvolvimento são os objetivos, a metodologia, o público-alvo entrevistado, o roteiro da entrevista aplicado, a descrição da aplicação e da análise da entrevista; d) conclusão: fechamento das principais ideias desenvolvidas durante todo o percurso, destacando se a pergunta inicial foi respondida; e) bibliografia: tudo o que foi consultado durante o percurso da pesquisa e entrevista, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas .
  • Para o processo de revisão do relatório, retome com os estudantes a pauta de revisão que está disponível na Unidade 1.
  • A divulgação do relatório das entrevistas deverá ser feita por meio de um seminário que está estruturado na seção Vamos compartilhar.

Habilidades Bê êne cê cê

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CLUBE DO LIVRO

Nesta unidade, vamos retomar os livros que vocês leram no bimestre anterior e compartilhar suas avaliações com os colegas.

Relembrar

1. Traga para a escola o livro que você leu e a ficha de leitura preenchida.

Se precisar, folheie o livro, releia alguns trechos, relembre os nomes dos personagens, pois você vai compartilhar a história com os colegas.

Ilustração. Em um local aberto, com três livros gigantes e quatro jovens perto deles. À esquerda, uma jovem deitada de barriga para baixo sobre um dos livros, com blusa regata em branco e jardineira em azul-claro, de cabelos marrons e um livro de capa em azul nas mãos. Ao lado dela, um garoto sentado de pernas cruzadas, de cabelo loiros, com um gorro sobre a cabeça em cinza-escuro, de camiseta e calça da mesma cor, com um notebook aberto em cinza-claro, sobre as pernas. Mais à direita, uma rede laranja pendurada entre as plantas e uma jovem deitada nela. Ela usa camiseta azul-escuro, de calça e sapatos em verde-claro, chapéu amarelo sobre a cabeça. Ela olha para frente e segura nas mãos, um livro de capa em bege. Na extremidade da direita, um garoto sentado no chão encostado em dois livros gigantes, de cabelos castanhos, de blusa regata em amarelo e branco, de calça verde e sapatos em marrom, segurando nas mãos, um livro de capa em verde.

Apresentar e avaliar

  1. Junte-se a um colega e conte sobre o livro que você leu.
    1. Faça um resumo do enredo, com base nas anotações da ficha de leitura.
    2. Caso considere interessante, mostre algumas imagens ou leia trechos para o colega, a fim de exemplificar alguns aspectos da história.
    3. Descreva algum trecho de que mais gostou ou que considera divertido.
    4. Ao final do resumo, dê sua opinião sobre o livro, explorando os pontos positivos e negativos.
  2. Agora, é a vez do colega compartilhar a experiência de leitura.
    1. Ouça atentamente o resumo do livro que ele leu.
    2. Se quiser, faça perguntas e peça esclarecimentos sobre os trechos que não ficaram tão claros.
  3. Para concluir, crie uma avaliação sobre o livro que você leu, explicando ao colega se recomenda ou não a leitura e por quê.
  4. Compartilhem suas avaliações com as outras duplas.
Respostas e comentários

Clube do livro

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Neste momento da interação, divida a sala em duplas, procurando unir colegas que leram títulos semelhantes ou que leram histórias com algum vínculo entre elas, para que a troca seja mais profunda, tendo em vista que poderão relacionar os livros lidos com mais facilidade. Além disso, por serem leituras próximas é possível que haja um maior interesse pela leitura do colega, o que pode até desencadear a escolha daquele exemplar como próxima leitura.
  1. Reforce com os estudantes a importância de fichamentos de leitura com o nome das personagens e anotações pessoais que eles julgam pertinentes no momento da leitura. Fichamentos assim ajudam a sedimentar a história, fortalecem o vínculo com o livro e desenvolvem o hábito de tomar nota e analisar o texto com mais atenção.

Depois de compartilhar as experiências de leitura, peça que verifiquem o que encontraram em comum nos livros lidos e o que acham que os diferencia de fórma mais significativa. Explique que a avaliação da obra deve extrapolar o gôsto particular e estar calcada também em uma análise técnica e estética pensando se o objetivo pretendido pelo livro foi alcançado no leitor ou não.

Habilidades Bê êne cê cê

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Escolha da próxima leitura

  1. Você deve entrevistar alguém que já tenha lido o livro pelo qual você se interessou ao ouvir as avaliações ou que aprecie o autor.
    1. Convide a pessoa a ser entrevistada e combine dia, horário e local com ela.
    2. Elabore um roteiro de perguntas com base nas informações sobre o livro ou as obras do autor que está escolhendo.
    3. Nas perguntas, ou quando estiver interagindo com o entrevistado, utilize modalizações e linguagem clara.
    4. Tome nota de comentários que ele faça sobre o livro ou sobre o autor que possam ajudá-lo a tomar uma decisão.
  2. Chegou o momento de escolher seu próximo livro, com base nas informações obtidas.
  3. Caso prefira, escolha um livro na biblioteca.

Para isso, você pode pesquisar se há resenhas críticas ou indicações de livros em sáites especializados em livros para sua idade. Peça ajuda a um adulto para orientar a pesquisa.

Para o próximo Clube do livro

9. Aproveite a leitura e lembre-se de anotar as informações para compartilhar com os colegas ao final do bimestre.

Após a leitura, você vai complementar a sua ficha de leitura com comentários que registrem sua percepção do livro, o prazer da leitura e o quanto ela contribuiu ou não na sua evolução como leitor.

Composição de fotografias. À frente, um livro grande aberto, com páginas que se mesclam à paisagem do local com vegetação seca em amarelo. Sobre o livro, três pessoas sentadas, uma ao lado da outra. Da esquerda para a direita: pessoa de cabelos castanhos, de blusa de mangas compridas em verde. Ao lado, pessoa de cabelos castanhos, de blusa em marrom e na ponta da direita, um homem de chapéu marrom e blusa de mangas compridas em cinza-escuro e calça em bege. Em segundo plano, morros grandes em azul e céu acima, em tons esbranquiçados.
A prática de leitura é capaz de cultivar no leitor o desejo de ler, de alimentar o imaginário e o encantamento, propiciando uma transformação.
Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Peça aos estudantes que escolham o título que querem ler pensando em quem poderão entrevistar. Oriente-os a pensar nos livros apresentados em sala de aula – nesse caso, poderiam entrevistar um colega de turma –, ou em algum título indicado por alguém ou que viu alguém lendo.
  • Permita que os estudantes desenvolvam a curiosidade sobre o livro. Sempre que possível, leve para eles exemplares físicos, explore os títulos das obras, permita que eles criem hipóteses, analisem as capas e tentem vincular o título ao que é representado ali. Leve-os até a biblioteca para explorar esse universo. Lembre-os de que a bibliotecária também pode ser entrevistada, já que ela possui conhecimento técnico sobre o tema e, por isso, é uma voz de autoridade.
  • Desempenhe o papel de leitor e, em toda oportunidade, indique leituras que possam ser significativas a eles; além disso, exponha suas leituras, gostos e coloque-se à disposição para também ser uma voz a ser entrevistada.
  • Para o próximo bimestre, sugira aos estudantes a leitura do livro O pequeno príncipe, de Antuâne San-Esuperri , 2018). Nesta clássica história que marcou gerações de leitores em todo o mundo, um piloto cai com seu avião no deserto do saára e encontra um pequeno príncipe, que o leva a uma jornada filosófica e poética pelos planetas que encerram a solidão humana. A edição conta com a clássica tradução do poeta Dom Marcos Barbosa, e é uma versão consagrada da obra, publicada no Brasil desde 1952.

EU APRENDI!

Responda às questões no caderno.

1. Faça uma leitura silenciosa da reportagem sobre e os jovens.

Inteligência Artificial no contexto brasileiro: olhar da juventude

Adaptado de: Inteligência Artificial: incluindo a perspectiva de crianças e adolescentes no debate (Panorama Setorial da Internet nº 3, 2020)

Acessar, usar e interagir com tecnologias baseadas em inteligência artificial faz parte do cotidiano de crianças e adolescentes. Dados da pesquisa tíc Kids Online Brasil 2019, do Cetic.br|NIC.br, apontam que 89% das crianças e adolescentes de nove a 17 anos eram usuários de internet (95% declararam acesso pelo celular). Além disso, 68% afirmaram ter utilizado redes sociais e 79%, enviado mensagens instantâneas.

reticências

Algoritmos baseados em estão incorporados às plataformas e a outras aplicações on-line utilizadas por crianças. reticências

Entre 2019 e 2020, o UNICEF realizou, com o apoio do govêrno da Finlândia, consultas globais com especialistas em , infância e direitos digitais para a elaboração do Guia de Política para Inteligência Artificial e Infância. Ciente da importância de dar voz às populações jovens nos processos que as envolvem, o projeto incluiu workshops com esse público.

Dois dos workshops ocorreram em Manaus Amazonas e São Paulo São Paulo e reuniram 42 adolescentes participantes, com idades entre 12 e 19 anos. A seguir, um resumo sobre as percepções dos jovens nas entrevistas em profundidade:

Benefícios associados ao uso de

• o acesso rápido e prático à informação; a agilidade para realizar atividades específicas;

• a sugestão de filmes e músicas adequada aos gostos pessoais;

• a melhora no diagnóstico e no tratamento de doenças;

• o desenvolvimento de carros que dirigem sozinhos; 

• a possibilidade de aprender novos idiomas;

• o potencial de desenvolvimento de sistemas personalizados para acompanhar idosos, melhorar a acessibilidade e ajudar aqueles com dificuldade de compreensão.

Respostas e comentários

Eu aprendi

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Oriente os estudantes a, primeiro, realizar uma leitura silenciosa do texto. Nesse momento, além de ter uma noção geral do que será tratado, eles deverão identificar termos desconhecidos e pesquisar seus significados para completar sua compreensão acerca do que está sendo trabalhado.
  • Retome as discussões já realizadas acerca da para a leitura do texto. Relembre o campo semântico utilizado e os termos e as informações que mais se destacaram no momento em que o tema foi trabalhado em sala de aula anteriormente.
  • Levante hipóteses com os estudantes acerca da necessidade de ser desenvolvido um Guia de Política para Inteligência Artificial e Infância na sociedade contemporânea.
  • Questione se todos concordam com a lista de benefícios apresentada pelo texto, ou ainda, se gostariam de acrescentar outros tópicos aos já contemplados.

Habilidades Bê êne cê cê

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Dúvidas e preocupações

• o uso de seus dados;

• a falta de clareza sobre etapas de desenvolvimento de sistemas;

• os possíveis impactos sociais;

• o futuro do trabalho;

• as incertezas em relação ao contrôle e à responsabilização dos atores envolvidos em toda a cadeia de desenvolvimento das tecnologias.

As respostas nas entrevistas demonstram que aspectos centrais às discussões sobre – como privacidade e proteção de dados pessoais – fazem parte de suas preocupações, o que reforça a necessidade de que os princípios de sejam adequados às demandas das populações jovens.

reticências

Sem que as perspectivas e as necessidades específicas de crianças e adolescentes sejam de fato consideradas, o desenvolvimento de tecnologias seguras, justas, equitativas e voltadas às demandas dêsse público não será efetivo. É determinante que essa população seja consultada e inserida nas arenas de participação, tendo contato com a multiplicidade de atores e interesses envolvidos na cadeia de produção das tecnologias.

Ilustração. Um telefone celular na vertical com contorno em azul e na tela e perto dela, símbolos diversos que se sobressaem.

INTELIGÊNCIA Artificial no contexto brasileiro: olhar da juventude. Educadigital, abre colchetesem localfecha colchete, 4 maio 2021. Disponível em: https://oeds.link/N4u8Ia. Acesso em: 15 junho 2022.

  1. Qual é o tema principal dessa reportagem?
  2. Qual foi a estratégia da UNICEF para dar voz às populações jovens?
  3. Que prática de pesquisa foi utilizada nesses workshops?
  4. O que as respostas dadas nas entrevistas demonstraram sobre os aspectos centrais das discussões a respeito de ?
  5. Na manchete, podemos observar a presença de um adjunto adverbial. Qual é ele e que função desempenha no texto?
  6. Ainda na manchete, notamos a presença de dois adjuntos adnominais. Identifique-os e informe a sua função.
  7. Identifique no texto uma palavra que tenha um prefixo de negação.
Respostas e comentários

2. O tema principal é o uso de no cotidiano de crianças e jovens.

3. A estratégia foi fazer dois workshops, em Manaus e São Paulo, com adolescentes de 12 a 19 anos.

4. A prática de pesquisa por meio de entrevista.

5. Privacidade e proteção de dados pessoais fazem parte das preocupações dos jovens.

6. O adjunto adverbial é “no contexto brasileiro”. Sua função é delimitar a abordagem da ao que se observa no Brasil.

7. Os adjuntos adnominais são “artificial” e “da juventude”. A função deles é caracterizar os termos “inteligência” e “olhar”, detalhando-os.

8. A palavra é “incertezas”.

  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Retome com os estudantes o que é uma reportagem e em que ela se diferencia do artigo científico, que foi o gênero lido durante o bimestre com o tema da . Destaque a diferença de linguagem, de público leitor e demais contextos de produção. Caso algum estudante apresente dificuldades de compreensão, forme duplas para que o estudante em questão seja apoiado pelo colega que já compreendeu ou faça um atendimento individualizado.
  2. Reitere com a turma a importância de se compreender o lugar de fala de cada um dentro do tema. Peça a eles que relacionem esse fato com o último parágrafo do texto para compreender a importância do tema para a juventude.
  3. Enfatize a pesquisa como metodologia de produção de conteúdo, pesquisa e análise de dados. Explique que utilizá-la como recurso confere credibilidade e maior fôrça argumentativa ao texto.

6 e 7. Relembre com a turma a função dos adjuntos adnominais e adverbiais e a atuação deles nos textos.

  • ATIVIDADES COMPLEMENTARES
  • De fórma semelhante ao que foi realizado anteriormente, questione se todos concordam com a lista de dúvidas e preocupações apresentada no texto, ou ainda, se gostariam de acrescentar outros tópicos aos já contemplados.

VAMOS COMPARTILHAR

Mostra da pesquisa

Objetivo

Ícone. Atividade em grupos.

1. Você e os colegas vão organizar uma mostra de todo o processo de pesquisa e entrevistas para responder à questão:

Quem são e o que querem os jovens de hoje?

Planejamento da mostra

  1. Vocês trabalharam muito e agora poderão mostrar à comunidade escolar, aos familiares e à comunidade do entorno da escola o que descobriram ao longo das entrevistas.
    1. Criem um cartaz ou um mural com trechos das leituras feitas na unidade e outras que pesquisaram para conseguir compreender o contexto da questão.
    2. Descrevam o processo de criação da entrevista, o público-alvo e o roteiro de perguntas.
    3. Utilizem as fotografias e os vídeos para exemplificar a pesquisa de campo, mesmo que retirando a fala das pessoas e utilizando um fundo musical, para preservar as informações individuais.

É importante preservar as informações pessoais e não expor nenhum entrevistado a uma situação constrangedora.

3. Registrem toda a etapa de análise da entrevista, a categorização, a criação da metodologia de análise e a discussão sobre a estrutura do roteiro de entrevista.

Nessa etapa, vocês utilizarão quadros, planilhas digitais e outros recursos que devem estar visíveis na mostra.

  1. Deixem disponível para leitura o roteiro de entrevista impresso, descrevendo todo o processo da pesquisa e o público-alvo.
  2. As notas sobre as categorias e a organização do relatório, também registradas por fotografias, podem exemplificar a mostra.
  3. Deixem disponível para leitura em um computador ou tela o relatório que vocês produziram da entrevista, descrevendo todo o processo e as etapas da pesquisa.

Convite para a mostra

  1. Converse com os colegas e o professor e definam:
    1. dia e horário em que realizarão a mostra;
Respostas e comentários

Vamos compartilhar

Mostra da pesquisa

  • ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
  • Para que o protagonismo do estudante seja efetivado, é preciso trabalhar de fórma frequente a autonomia e a valorização do trabalho desenvolvido em sala de aula. É importante que os estudantes se sintam orgulhosos do trabalho que fizeram e percebam que a pesquisa feita, o material coletado e a análise realizada não terão como objetivo principal a aquisição de uma pontuação acadêmica.
  • Desenvolver a habilidade de aprender a aprender é um dos objetivos centrais da Bê êne cê cê, bem como estimular a aquisição de conhecimento em ambiente contextualizado e significativo. Ao realizar uma mostra, a produção feita pelos estudantes é ressignificada e transcende ao aspecto burocrático de avaliação fazendo que o conhecimento seja, de fato, adquirido e a habilidade, desenvolvida.
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

2. Trabalhe com os estudantes a escolha das informações e das imagens. Todas as equipes possuem muito material; por esse motivo, é importante que saibam escolher os mais representativos.

2b. Destaque que os estudantes devem ter cuidado com a linguagem e estabelecer o público-alvo do material e as melhores estratégias de linguagem para acessá-lo.

7. Converse com a coordenação da escola para verificar a data mais oportuna, no caso de a mostra envolver o público externo. Oriente os estudantes a levar em consideração o público e sua disponibilidade ao definirem o horário e o tempo de duração da mostra.

Habilidades Bê êne cê cê

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  1. local e mobiliários necessários;
  2. público que será convidado: comunidade escolar, familiares e comunidade do entorno da escola, principalmente os que participaram da entrevista.
  1. Elaborem e distribuam o convite. Podem também criar alguns cartazes para divulgar o evento.
  2. Façam um levantamento do que é necessário para a montagem e demonstração dos materiais.

Resposta à pergunta

10. Construam um mural ou uma apresentação com isláidis, respondendo à pergunta inicial e identificando o perfil do jovem de hoje na região em que vivem. Não se esqueçam de incluir imagens, criando a persona.

Fotografia. Uma pessoa vista da cintura para cima, usando blusa de mangas compridas em cinza, segurando nas mãos, à frente do rosto, uma folha branca com um ponto de interrogação preto.
Persona é um personagem semifictício, baseado em dados e comportamentos reais, que representa o jovem de um local específico delimitado.

Montagem

  1. Escolham ambientes na escola que permitam fazer as exposições e as apresentações.
    1. Um dos locais deve ter mesas ou estantes para a exposição dos livros que pesquisaram sobre aspectos relacionados ao tema e discutidos com os colegas.
    2. Organizem um ambiente para expor os murais, os cartazes e as apresentações digitais que criaram. Esse espaço precisará ter cadeiras ou lugares para que as pessoas possam se acomodar e, se possível, aparelho de som e microfones. Pode ser a biblioteca ou um local aberto, mas que seja agradável para as apresentações.

Dia da mostra

12. Escolham uma pessoa para abrir a mostra e explicar ao público como organizaram cada parte. Alguns estudantes devem ficar responsáveis pelas etapas para explicar e tirar dúvidas se surgirem e até mesmo orientar e organizar as apresentações com recursos digitais.

Relatos e avaliações

13. Depois da mostra, ouçam o relato de experiência dos colegas para saber se conseguiram apresentar o que prepararam, como foi a participação da comunidade e a reação ao perfil do jovem de hoje.

Respostas e comentários
  • ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  1. Organize um cronograma com os estudantes para que tudo esteja certo no dia da mostra. Oriente-os a testar os equipamentos, projetar o tamanho dos espaços e o fluxo de pessoas no dia do evento.
  • Solicite aos estudantes que montem roteiros das falas; analise e corrija, quando necessário. Aproveite o momento para retomar os elementos de coesão e organização textual. Retome, também, a adaptação de um texto escrito para o oral; durante o bimestre, eles realizaram o caminho contrário, agora precisam pensar em um texto escrito que será oralizado. Peça a eles que ensaiem a fala para que ela seja o mais natural possível e que se lembrem: o dia da mostra é um dia de sagração ao trabalho realizado, em que eles apresentarão para os convidados o belo trabalho que realizaram durante o bimestre.

13. Ao término da mostra, organize a sala em roda para que eles possam compartilhar suas experiências na produção e execução, e como espectadores dos trabalhos dos colegas. Incentive-os a colhêr impressões de quem visitou a mostra e peça que compartilhem o que ouviram com os colegas.

Glossário

diapasão
: em sentido figurado, indica um padrão de pensamento.
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societal
: relativo à estrutura, organização ou função da vida em sociedade.
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advogar
: defender (alguém ou algo) com razões e argumentos.
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endótico
: que é evidente, mas não se vê.
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inércia
: falta de movimento, de atividade; apatia.
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predição
: previsão de algo que ainda pode acontecer no futuro.
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algoritmo
: conjunto finito (que tem fim ou limite) de diretrizes e procedimentos que levam à solução de um problema.
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