UNIDADE 6 Opiniões e opiniões
Nesta unidade, propomos a exploração de alguns gêneros textuais, como artigo de opinião, debate e entrevista. As propostas foram desenvolvidas em quatro etapas que se relacionam.
EU SEI
Como eu me posiciono?
Compreender que expressar opiniões é uma atitude que deve ser valorizada e respeitada.
EU VOU APRENDER
Capítulo 1 – Por uma sociedade mais igual
Compreender o contexto de produção, elaboração e circulação do artigo de opinião.
Capítulo 2 – A cidade sob outro olhar
Compreender o contexto de produção, elaboração e circulação da entrevista.
EU APRENDI!
Atividades de compreensão textual, reflexão e análise da língua e da linguagem e ampliação da aprendizagem.
VAMOS COMPARTILHAR
Desinformação
Pesquisa com elaboração de artigo de opinião sobre “Os danos causados pela desinformação” com publicação no jornal digital da turma.
EU SEI
Como eu me posiciono?
Há vários modos de nos manifestarmos e expor o que pensamos e como nos posicionamos perante o mundo. Fazemos isso pelos mais variados motivos.
- E você, como se posiciona diante de algo com que concorda ou discorda? Conte aos colegas.
- Como você faz para defender seu ponto de vista? Explique.
- Na sua opinião, saber se posicionar e defender o ponto de vista é algo que se pode aprender? Explique.
- Para você, até onde vai nossa liberdade de expressão ao nos posicionarmos, para que nossa opinião não se transforme em um discurso de ódio?
- Diante de situações polêmicas ou conflituosas, como você acha que devemos nos posicionar? Explique.
6. Em grupos, observem as imagens a seguir.
- Para vocês, o que as imagens podem nos levar a pensar sobre opinião?
- Compartilhem com os outros grupos as conclusões a que vocês chegaram. Encontrem semelhanças e diferenças.
- Novamente em grupo, qual é a posição de vocês em relação ao que foi apresentado pelos colegas? Vocês concordam, não concordam? Por quê?
- Voltem a discutir com os outros colegas, mencionando os pontos com os quais vocês concordam e dos quais discordam e por quê.
- Para finalizar, debatam coletivamente a importância de expormos nossas opiniões e como isso deve ser feito, principalmente quando houver divergências.
EU VOU APRENDER Capítulo 1
Por uma sociedade mais igual
- O que você entende por desigualdade social? Explique.
- Na sua opinião, o que poderia ser feito para que vivêssemos em uma sociedade mais justa? Por quê?
- Observe o cartum a seguir.
CUNHA, Circe. Desigualdade nos mantém na pobreza. Correio Braziliense, Blog do Ari Cunha, 7 maio 2019. Disponível em: https://oeds.link/chwGCF Acesso em: 31 maio 2022.
- Para você, o que esse cartum retrata? Explique.
- Como o cartunista transmite a mensagem?
- Você acha que, em um país com desigualdades sociais, os direitos das pessoas são preservados? Por quê?
- Pelo que mostra o cartum, pode-se concluir que alguns direitos não estão sendo garantidos? Explique.
- Onde o cartum circulou?
- Qual é o público-alvo?
- Na sua opinião, qual foi a intenção do autor ao produzir esse cartum? Explique.
- Você vai ler a seguir um artigo de opinião. Você conhece esse gênero textual? Se sim, o que sabe sobre esse texto jornalístico?
- Antes de ler o artigo, observe o título e o título auxiliar. O que o articulista quis dizer com “Uma não retomada”? Formule hipóteses e anote-as no caderno.
- Agora, leia o artigo.
EM DIA / OPINIÃO
Uma não retomada
Não estamos observando ganhos de produtividade e/ou reorganização da fôrça de trabalho que possa apontar nessa direção
Ely José de Mattos, economista e professor da Escola de Negócios da
Em sociedades desiguais, os mais pobres sofrem consideravelmente mais as agrurasglossário das crises, que têm como a mais sintomática manifestação a redução da renda. O boletim trimestral Desigualdade nas Metrópoles, elaborado pelo Observatório das Metrópoles, vem destacando o acentuado desequilíbrio na distribuição de renda no país e a sua dinâmica. E a partir dos dados do último boletim, recém-lançado, gostaria de levantar dois pontos.
Comecemos pelos números crus. Ao longo de 2021 a desigualdade diminuiu, depois de atingir um pico histórico em meados de 2020. Esta melhora no último ano se explica pela recuperação parcial da renda dos mais pobres, associada a uma continuidade na queda da renda média dos mais ricos. Ainda que seja um resultado na direção correta da redistribuição, é preciso considerar que o último dado aponta que a renda média dos 10% mais ricos é mais de 30 vezes superior à média da renda dos 40% mais pobres – no começo de 2021 chegou a 37 vezes; em 2012 era vinte e uma vezes.
O primeiro ponto que gostaria de destacar, então, é sobre a recuperação da renda dos mais pobres. Sim, houve melhora. Mas ela ainda é modesta e os deixa em situação pior do que no período pré-pandemia. Esta melhora me parece mais um movimento de ajuste, com base na retomada de setores até então em crise, do que um movimento de recuperação consistente. No mercado de trabalho, o que se observa é alguma retomada baseada na informalidade e no trabalho por conta própria, que tendem a ser mais precáriosglossário que os empregos formais e pagar menos.
“Não estamos observando ganhos de produtividade e/ou reorganização da fôrça de trabalho que possa apontar nessa direção
Meu segundo ponto parte da problematização do primeiro. Nada estruturalglossário está acontecendo na economia brasileira que possa sugerir um aumento robusto e sustentado de renda dos mais pobres – e eventual redução da desigualdade. Não estamos observando ganhos de produtividade e/ou reorganização da fôrça de trabalho que possa apontar nessa direção. Antes pelo contrário, existem condições (mas esse é assunto para outra coluna) que constrangem os ganhos de produtividade.
Portanto, a atual conjuntura da renda das famílias mais pobres no Brasil é crítica. Associe a renda deprimida à inflação alta e temos um cenário bastante preocupante de perda de poder aquisitivo, que se manifesta em uma brutal perda de bem-estar da população. Na minha avaliação, retomada ainda não é uma palavra adequada à situação que vivemos.
MATTOS, Ely José de. Uma não retomada. Zero Hora, Em dia, 22 abril 2022. página 21.
COMPREENSÃO TEXTUAL
Responda às questões no caderno.
- Na sua opinião, o assunto abordado no artigo de opinião é importante para você e para a sociedade?
- Antes de iniciar a leitura, você formulou algumas hipóteses. Retome-as para responder às questões a seguir.
- A retomada que o articulista discute no artigo foi a que você imaginou antes da leitura? Explique.
- Você acha que o título do artigo está adequado ao posicionamento do colunista no artigo? Por quê?
- Você concorda com o posicionamento do colunista?
▶ Discuta seu posicionamento com os colegas.
Os articulistas, geralmente, são especialistas no assunto convidados, eventualmente, para escrever artigos de opinião para revistas e jornais impressos ou digitais. Há também os colaboradores desses meios de comunicação que escrevem esses artigos com regularidade (toda semana, a cada quinze dias, mensalmente), chamados de colunistas.
- Logo no título auxiliar, o colunista explica o que e por que não considera uma retomada.
- Qual é essa explicação?
- Ao formular hipóteses na leitura do título e do título auxiliar, você conseguiu deduzir qual é a questão polêmica tratada pelo articulista e a posição (tese) defendida por ele? Explique.
Os artigos de opinião são textos argumentativos elaborados a partir de questões polêmicas de interesse público por sua relevância social, criadas com base em um fato que foi noticiado. São polêmicas porque há pontos de vista diferentes sobre elas.
Responda às questões no caderno.
- Quem assina o artigo de opinião? Você acha que essa pessoa tem autoridade para falar do assunto?
- Em que espaço esse artigo circulou?
- Qual é a função social desse artigo de opinião?
- Que tipo de linguagem foi utilizada pelo colunista?
- Em que pessoa do discurso o artigo de opinião foi escrito e que tempos verbais o articulista utilizou?
- Segundo o artigo de opinião, quem sofre mais com as crises em sociedades desiguais e como isso se dá?
- Em que o articulista se baseia para sustentar essa afirmação e os pontos que quer destacar?
- Que expressão o autor utilizou para deixar isso claro no texto?
- No final do primeiro parágrafo, que palavra o articulista utiliza para destacar quão novos são os dados?
- No trecho “Comecemos pelos números crus”:
- O que o autor quis dizer com “crus”?
- Qual é a função desse início de parágrafo?
- Nesse parágrafo, como o colunista explica as considerações feitas sobre os dados numéricos?
- O colunista utiliza os dois primeiros parágrafos para expressar seu ponto de vista, situando o leitor sobre o assunto tratado no boletim e explicando para qual direção os dados numéricos apontam.
- Na sua opinião, o posicionamento do articulista fica claro nessa introdução?
- A tese apresentada se relaciona com o que já estava expresso no título e no título auxiliar?
Na introdução do artigo de opinião, o articulista (colunista) apresenta sua tese, introduzindo ou contextualizando o assunto e expressando seu ponto de vista.
Expressando os argumentos
15. Releia este trecho.
Ainda que seja um resultado na direção correta da redistribuição, é preciso considerar que o último dado aponta que a renda média dos 10% mais ricos é mais de 30 vezes superior à média da renda dos 40% mais pobres – no começo de 2021 chegou a 37 vezes; em 2012 era vinte e uma vezes.
- O que a expressão “ainda que” introduz?
- Que direcionamento o autor quis dar ao leitor ao escrever “é preciso considerar que”? Explique.
- O verbo “apontar” indica o que ao leitor?
- Qual é a função do travessão nesse contexto?
16. Identifique, no artigo de opinião, outros operadores argumentativos como “ainda que”. Copie-os no caderno.
Os operadores (marcadores) argumentativos são palavras ou expressões que ligam partes do texto, mantendo a coerência do tema e a coesão. Por meio deles, percebemos o grau (do mais forte para o mais fraco) da fôrça argumentativa e a direção dos enunciados para certas conclusões.
17. No artigo, o autor expõe fatos concretos e opiniões. Observe o primeiro parágrafo e identifique o que é um e outro. No caderno, faça um quadro, como o sugerido a seguir, para sistematizar seus achados.
Fato |
Opinião |
---|---|
- Como você deve ter percebido pelo quadro da atividade 17, após a apresentação inicial, os parágrafos seguintes introduzem e desenvolvem os argumentos que levarão ao último parágrafo, a conclusão.
- Como o autor estabelece a relação entre a introdução e os parágrafos de desenvolvimento?
- Como o colunista relaciona a conclusão aos demais parágrafos?
O artigo de opinião é composto de introdução, desenvolvimento e conclusão. No desenvolvimento, são apresentados os argumentos que sustentam a tese e os contra-argumentos. Na conclusão, o articulista ou colunista confirma seu ponto de vista.
Seguindo as pistas do texto
- No trecho, “Sim, houve melhora. Mas ela ainda é modesta e os deixa em situação pior do que no período pré-pandemia”:
- O colunista concorda com a afirmação de que houve recuperação da renda dos mais pobres? Explique.
Para defender seu posicionamento (tese), o autor faz um movimento argumentativo, ou seja, conduz os argumentos de modo a produzir o efeito desejado por ele para persuadir o leitor, que podem ser movimentos de:
- sustentação – apresentação de argumentos alinhados à tese, são construídos em um processo de adesão ao posicionamento defendido no texto.
- refutação – argumentos contrários à tese exposta e a sua sustentação (desqualificam o que é contrário à posição defendida), funcionando como contra-argumentos à ideia defendida. São apresentados para serem refutados ou invalidados pelo autor.
- negociação – argumentos que dialogam com as posições a favor e contrárias à tese. Ao apresentar esse argumento, o autor o considera válido, mas insuficiente.
- Qual desses movimentos você acha que o autor utilizou?
- A que os termos destacados se referem?
Versão adaptada acessível
Atividade 19, item c
A que os termos “ela” e “os” se referem?
Para ampliar
A Redução das desigualdades é o 10º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável proposto para a agenda 2030. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística produziu uma série especial para explicar cada ó dê és . Assista!
ó dê és 10: Redução das desigualdades – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Explica. 12 março 2018. Disponível em: https://oeds.link/KplZYw Acesso em: 24 maio 2022.
20. Releia este trecho.
Esta melhora me parece mais um movimento de ajuste, com base na retomada de setores até então em crise, do que um movimento de recuperação consistente. No mercado de trabalho, o que se observa é alguma retomada baseada na informalidade e no trabalho por conta própria, que tendem a ser mais precários que os empregos formais e pagar menos.
- Ao utilizar “me parece”, o que o colunista indica ao leitor?
- Identifique alguns operadores argumentativos nesse trecho.
- Que movimentos argumentativos podemos observar no trecho?
21. Para defender seu ponto de vista, o autor inicia o artigo de opinião apresentando dados de um boletim recém-lançado. Para isso, ele usa argumentos de provas.
▶ Identifique no artigo esses argumentos e copie-os no caderno.
Há vários tipos de argumentos. Conheça alguns.
- Argumentos de autoridade: cita outras vozes para sustentar sua argumentação, como a de especialistas.
- Argumentos de exemplificação: apresenta fatos ou acontecimentos pessoais ou de terceiros para exemplificar ou ilustrar o argumento que defende.
- Argumentos de provas: comprova o argumento ao apresentar provas incontestáveis, como dados estatísticos e fatos históricos.
- Argumentos de causa e consequência: afirma que um fato aconteceu em decorrência de outro.
- Argumentos de comparação: compara ideias diferentes para construir o ponto de vista fundamentado em semelhanças e diferenças entre as comparações.
- Argumentos de princípios ou crença pessoal: cita valores éticos e morais ou direitos, tanto garantidos por lei quanto aceitos por um grupo social.
22. No quarto parágrafo, ao apresentar o segundo ponto, qual ou quais tipos de argumentos o colunista utiliza?
LÍNGUA E LINGUAGEM
Vozes verbais
Responda às questões no caderno.
1. Releia este trecho do artigo de opinião.
O boletim trimestral Desigualdade nas Metrópoles, elaborado pelo Observatório das Metrópoles, vem destacando o acentuado desequilíbrio na distribuição de renda no país e a sua dinâmica.
- Qual é o sujeito da locução verbal em destaque?
- Com relação à ação expressa pela locução, podemos dizer que esse sujeito pratica ou sofre essa ação?
- Qual é o termo da oração que complementa o sentido dessa locução verbal?
Versão adaptada acessível
Atividade 1, itens a até c.
- Qual é o sujeito da locução verbal “vem destacando”?
- Com relação à ação expressa pela locução, podemos dizer que esse sujeito pratica ou sofre essa ação?
- Qual é o termo da oração que complementa o sentido dessa locução verbal?
A voz verbal é a fórma assumida pelo verbo para indicar a sua relação com o sujeito. São três as vozes verbais: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. Na voz ativa, o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Na voz passiva, o sujeito é paciente, ou seja, recebe ou sofre a ação expressa pelo verbo. Já na voz reflexiva, o sujeito é agente e paciente, ou seja, pratica e recebe a ação ao mesmo tempo.
2. Leia esta tirinha e responda às questões.
DAHMER, André. Não há nada acontecendo. Folha de São Paulo, 21 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/3u9R4r Acesso em: 27 maio 2022.
- Qual é o significado do verbo “descancelar” no texto?
- No que consiste o humor da tirinha?
- No primeiro quadrinho, em que voz está o verbo presente na fala do personagem? Explique.
- Do ponto de vista sintático, como se classificam os termos “A internet” e “aquela atriz de TV”?
- Caso o personagem quisesse enfatizar a atriz que sofreu o “descancelamento”, como ele formularia o enunciado?
A voz passiva pode ser analítica ou sintética (pronominal). Na voz passiva analítica, temos um verbo auxiliar seguido do verbo principal no particípio. Nesse caso, o verbo auxiliar mais usado é o verbo “ser”. Também é comum a presença de um agente da passiva, isto é, um termo introduzido por uma preposição, que indica aquele ou aquilo que pratica a ação. Já na voz passiva sintética, o verbo principal se encontra na terceira pessoa do singular ou do plural, acompanhado do pronome “se”, denominado pronome apassivador.
É possível fazer uma conversão da voz ativa para a voz passiva, bem como da voz passiva para a voz ativa. Nesse caso, a oração não sofre alteração no sentido, embora o foco daquilo que se pretende comunicar mude. Veja o seguinte exemplo:
O autor do texto criticou a desigualdade social.
Nesse caso, o sujeito da oração, “O autor”, é agente, e o objeto direto é “a desigualdade social”. Se quiséssemos focalizar aquilo que o autor criticou, poderíamos passar a oração para a voz passiva:
A desigualdade social foi criticada pelo autor do texto.
Como podemos observar, na conversão, o objeto direto da oração na voz ativa passa a ser o sujeito da oração na voz passiva – no caso, um sujeito paciente. Já o sujeito da oração na voz ativa passa a ser o agente da passiva. O verbo da oração também sofreu modificações: foi substituído por uma locução verbal composta pelo verbo “ser”, seguido do verbo principal no particípio.
Da mesma fórma, podemos converter uma oração da voz passiva para a voz ativa. Observe este exemplo:
Nesse caso, o sujeito paciente na voz passiva torna-se o objeto direto na voz ativa, e o agente da passiva torna-se o sujeito agente na voz ativa. Além disso, elimina-se o verbo auxiliar, mantendo-se somente o verbo principal sem o particípio.
Responda às questões no caderno.
3. Leia esta outra tirinha.
BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/ukYbRI. Acesso em: 27 maio 2022.
- Com que objetivo Armandinho diz que o sorvete é considerado um alimento perfeito?
- Em que voz verbal se encontra a oração que corresponde à fala de Armandinho?
- Por que o garoto teria utilizado essa voz verbal?
- A princípio, o pai parece se convencer do argumento do filho. Porém, logo em seguida, ele faz uma pergunta. Qual é seu objetivo com essa pergunta?
- Do ponto de vista sintático, na oração utilizada por Armandinho, a falta de um termo foi questionada pelo pai. Considerando a voz em que se encontra a oração, qual seria o termo faltante?
4. Observe este cartaz.
TERCEIRA edição do Paraná Rosa reforça a importância da prevenção e cuidados com a saúde da mulher. Conselho Regional de Medicina do Paraná, 2 dezembro 2021. Disponível em: https://oeds.link/pow33r Acesso em: 27 maio 2022.
- Você consegue identificar a qual campanha se refere o cartaz? Em caso afirmativo, conte o que sabe sobre ela.
- O que a imagem do cartaz mostra? Como isso se relaciona à campanha veiculada?
- Os verbos presentes no cartaz estão em que voz verbal? Explique.
- Considerando o objetivo da campanha, por que o autor do cartaz teria utilizado os verbos nessa voz?
5. Leia um trecho da notícia a seguir.
Festival ó dê és discutiu desigualdade social em uma economia de baixo carbono
Líderes empresariais e do setor público apresentaram ações para adaptar a economia ao modelo sustentável com responsabilidade
reticências
Um dos principais desafios de implementar um modelo econômico mais sustentável e que proteja o meio ambiente é enfrentar o abismo da desigualdade social, premissa para alcançar a transformação justa.
Esse objetivo não seria possível sem a participação responsável das empresas e investimentos do setor público, além do respeito aos diversos atores.
Esse foi um dos temas centrais tratados no segundo dia do Festival ó dê és , que aconteceu na quarta (25) e na quinta-feira (26) reticências.
Empresas apresentaram suas práticas é ésse gê (princípios de sustentabilidade empresarial cada vez mais valorizados), gestores públicos mostraram suas políticas e iniciativas, e especialistas apontaram caminhos de inovação e as fragilidades do processo.
TREVISAN, Maria Carolina. Festival ó dê és discutiu desigualdade social em uma economia de baixo carbono. Folha de São Paulo, Folha Social mais, 27 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/Anij1F Acesso em: 27 maio 2022.
- Segundo o texto, o que é necessário para enfrentar a questão da desigualdade social?
- Na manchete e no lide, em que voz se encontram os verbos dos enunciados?
- Por que a jornalista teria empregado essa voz?
- No caderno, separe em orações o período que corresponde ao último parágrafo, destacando o sujeito e o complemento verbal de cada uma delas.
Modalização epistêmica
Como você sabe, ao utilizarmos o recurso da modalização, expressamos nossa atitude, nosso julgamento ou nossa opinião sobre o que estamos dizendo. Modalizamos nosso discurso, por exemplo, ao escolher a melhor palavra, expressão e tempo verbal, ou mesmo a pontuação. Ao usar esse recurso, deixamos pistas para que o leitor possa entender o efeito de sentido que tentamos produzir, de fórma a persuadi-lo.
Nos artigos de opinião, a modalização é muito utilizada nos movimentos argumentativos, em especial no de negociação, de modo que o leitor perceba a posição do autor sobre o assunto que está sendo exposto.
Algumas palavras e expressões na língua podem ser usadas para indicar o valor de verdade de uma declaração. Por meio delas, indicamos concordância, discordância ou se consideramos algo quase certo.
1. Leia este trecho do artigo de opinião “Longevidade”, de Drauzio Varella, publicado no site de notícias UOL.
Em 2020, a ONU estimou em 573 mil os centenários do mundo. Esse número é 20 vezes maior do que o de 50 anos atrás. Em 1946, as 30 pessoas mais longevas do mundo tinham em média 99 anos. Em 2016, essa média atingiu 109 anos. Continuará a crescer nesse ritmo?
É provável que não. Hoje, os que ultrapassam cem anos chegam a tal idade em maior número e em melhores condições de saúde. Mas, nesse grupo, a expectativa de vida remanescente tem-se mantido a mesma nos últimos 80 anos.
VARELLA, Drauzio. Longevidade. Drauzio, UOL, 19 abril 2022. Disponível em: https://oeds.link/cS5dqk Acesso em: 24 maio 2022.
▶ O que a expressão destacada indica? Por quê?
Responda às questões no caderno.
2. Observe as expressões seguintes. Depois, separe-as por tipo de avaliação, ou seja, concordância, discordância ou quase certeza (dúvida), de acordo com o que cada palavra ou expressão indica.
realmente
de fórma alguma
naturalmente
certo
de jeito nenhum
evidentemente
claro
lógico
talvez
assim
eventualmente
sem dúvida
efetivamente
possivelmente
provavelmente
jamais
A modalização epistêmica expressa uma avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade de uma declaração. Ela é dividida em asseverativa, quando o conteúdo da declaração é considerado verdadeiro, podendo-se concordar ou discordar da ideia; e quase-asseverativa, quando ainda não se tem certeza sobre o que foi declarado.
3. No artigo sobre desigualdade social, há dois momentos em que o colunista faz uma modalização utilizando o verbo “gostar”. Leia novamente os trechos.
E a partir dos dados do último boletim, recém-lançado, gostaria de levantar dois pontos. reticências
O primeiro ponto que gostaria de destacar, reticências
▶ O que essa modalização indica ao leitor?
- Em grupo, na biblioteca da escola ou on-line, pesquisem artigos de opinião e selecionem um.
- Identifiquem a tese, a introdução, o desenvolvimento, a conclusão, os movimentos argumentativos.
- Identifiquem os modalizadores epistêmicos utilizados e indiquem o direcionamento de sentido que produzem.
- Elaborem um cartaz para apresentar seus achados à turma.
EU VOU APRENDER Capítulo 2
A cidade sob outro olhar
- Pense na sua cidade e em como ela é organizada urbanisticamente. Na sua opinião, ela poderia ter uma configuração diferente da que tem hoje? Como seria?
- Você já ouviu falar sobre Cidade Educadora e Cidade Amiga da Criança? Comente.
- Você já leu ou assistiu a uma entrevista? Se sim, sobre qual assunto? Como era o formato? Comente.
- Leia o título e o título auxiliar da entrevista a seguir. Formule hipóteses sobre o que será tratado no texto. Anote-as no caderno.
Cidade pela vida
Questões como acesso à moradia e mobilidade podem ser respondidas por outro modelo de espaço urbano, segundo a arquiteta e urbanista
A cidade é um organismo vivo. Forjada por decisões políticas e econômicas, ela está em constante processo de transformação. Ao produzir conflitos e desigualdades, o espaço urbano constitui uma sociedade e seu tempo. Em São Paulo, por exemplo, durante a pandemia da Covid-19, espaços públicos e áreas verdes passaram a ser ainda mais valorizados reticências, a vulnerabilidade a que estão expostos os usuários do transporte coletivo ficou evidente, bem como o quadro de emergência habitacional.
Afinal, é possível mudar os rumos de uma cidade? Para a elaboração de novos caminhos, em seu mais recente livro, São Paulo: O planejamento da desigualdade (Editora Fósforo, 2022), com prefácio do rapper Emicida, a urbanista e arquiteta Raquel Rolnik nos convida a olhar para o passado e questionar quais decisões de política urbana e planos que estruturam a cidade mais populosa do país – com mais de 12 milhões de habitantes – precisam ser revistos. Para Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (), é imprescindível pensarmos num modelo de cidade que proteja a vida. “Para termos uma cidade voltada para a promoção e proteção da vida é preciso uma política urbana que promova a experiência de sermos corpos saudáveis: na moradia, na circulação, nos espaços públicos. reticências
Está em evidência um debate sobre novos modelos de cidade, como Cidade Educadora e Cidade Amiga da Criança. Qual sua reflexão e análise sobre esses modelos?
A gente tem movimentos que vêm de vários lugares. Então, a turma da segurança alimentar e nutricional pensa a cidade a partir da ideia do alimento e começa a trabalhar a horta. A turma das áreas verdes repensa a cidade a partir da infraestrutura verde, a turma da educação coloca para a gente que não tem mais sentido pensar a educação como uma coisa confinada no prédio escolar e imagina a possibilidade de todo espaço urbano ser educador. Então, acho que o que estamos vendo e vivendo são questionamentos e experiências práticas que vêm de vários lugares, de vários pensamentos nesse momento. O que elas têm em comum é mostrar a falência de um modo hegemônicoglossário de organizar o território e a relação das pessoas com o território, e a partir disso levantar a proposta de rever esse modelo e imaginar outros futuros possíveis.
No final, todos esses modelos acabam falando (cada qual em seu espectroglossário ) do direito à cidade?
Não necessariamente. A perspectiva do direito à cidade é uma perspectiva mais igualitária no sentido de que as condições de vida, inclusive as condições materiais de vida na cidade, não deveriam ser tão desiguais. E quem pensa o direito à cidade pensa por um lado nisso: em não haver tanta desigualdade nas condições materiais de vida, como moradia, circulação, usufruto do espaço público. Mas há uma outra dimensão do direito à cidade que é uma dimensão política, que tem a ver com protagonismo e processo decisório. É um pouco a discussão de quem são os sujeitos no processo de definição do destino da cidade. Porque a cidade é algo que vai se transformando e a gente tem políticas públicas que incidem sobre esses processos de transformação e também tem iniciativas individuais e coletivas que vão incidir.
Do ponto de vista da política pública, o que dá para a gente dizer é que esse modelo atual é um modelo pensado por e para homens brancos de classe média. Então, a perspectiva feminista, ou a perspectiva de gênero, de pensar uma cidade para todos do ponto de vista de outros modos de se apropriar da cidade, ou também pensar a cidade do ponto de vista racial e de outras culturas de como a gente pode ter uma cidade antirracista, tudo isso pressupõe um processo de decisão sobre as políticas públicas em que os sujeitos possam ser aqueles que foram historicamente excluídos do modelo atual. Quem inventou esse modelo de asfalto, esse modelo de encanar rio, de montar uma superestrutura de concreto para cuidar do saneamento, de circular por meio de automóvel queimando óleo diesel? Quem quer isso? A história do direito à cidade tem muito a ver com o que os moradores, os residentes na cidade podem fazer, como podem participar muito mais da definição tanto de seu destino individual quanto de seu destino coletivo. reticências
CIDADE pela vida. Revista E, Sesc, edição abril 2022, número 10, ano 28. página 10-17. Disponível em: https://oeds.link/xTNafP Acesso em: 25 maio 2022.
Para ampliar
O que é uma Cidade Educadora? Ciudades Educadoras América Latina. Disponível em: https://oeds.link/qW3RxV Acesso em: 24 agosto 2022.
COMPREENSÃO TEXTUAL
Responda às questões no caderno.
- Após ler esse trecho da entrevista, suas hipóteses se confirmaram? Comente.
- O que você achou da entrevista? Explique.
- Você acha que, na sua cidade, é possível elaborar políticas públicas que proponham um novo modelo de cidade, mais humanizado? Por quê?
Respondam às questões no caderno.
4. No título auxiliar, a voz da entrevistada já é inserida. De que fórma o autor do texto fez isso?
▶ Por que vocês acham que o autor utilizou esse recurso persuasivo?
- Como o entrevistador aborda o assunto da entrevista?
- No primeiro parágrafo, para ilustrar o assunto, o autor introduz uma exemplificação. Como isso fica marcado no texto e que efeito produz para o leitor?
- Ainda nos parágrafos iniciais, o entrevistador introduz novamente a voz da entrevistada. De que fórma ele faz isso?
- Que outra fórma verbal poderia ser utilizada no lugar de “destaca”, mantendo o mesmo efeito de sentido?
- Para Rolnik, o que é um modelo de cidade que protege a vida?
- Releia este trecho.
Para Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (), é imprescindível pensarmos num modelo de cidade que proteja a vida.
- A que se refere a sigla entre parênteses?
- Que efeito de sentido o termo destacado produz?
Versão adaptada acessível
Atividade 10, itens a, b.
- A que se refere a sigla FAU-USP entre parênteses?
- Que efeito de sentido o trecho “é imprescindível” produz?
A entrevista é um gênero textual oral feito como se fosse um diálogo entre o entrevistador e o entrevistado, com o objetivo de informar sobre um assunto. Se a entrevista for circular em um veículo impresso, ela é transcrita e reescrita para retirar as marcas de oralidade, substituindo-as por outros recursos, como pontuação, reticências, aspas.
- No desenvolvimento da entrevista:
- Como percebemos quando é a voz do entrevistador e a voz da entrevistada?
- O nome do entrevistador aparece em algum momento? O que isso pode significar?
- Onde a entrevista foi publicada? Quem é o público-alvo?
- Que linguagem é utilizada na entrevista?
- Para responder a uma das perguntas, a entrevistada inicia dizendo: “A gente tem movimentos que vêm de vários lugares.”.
- A quem ela se refere ao utilizar “a gente”?
- Qual é a intenção dela ao utilizar essa expressão?
- Na sequência a esse trecho, há uma marca de oralidade que ajuda a dar encadeamento às ideias expressas no texto. Qual é ela?
- Para Rolnik, o que há em comum entre as turmas citadas?
- A entrevistada concorda com o entrevistador quando é questionada se “todos esses modelos acabam falando do direito à cidade”? Explique.
- Você concorda com Rolnik de que o direito à cidade tem um sentido igualitário e inclusivo? Argumente para defender seu posicionamento.
- Na sequência, o que o termo “mas” indica ao leitor?
- Na sua opinião, ao afirmar que “a cidade é algo que vai se transformando”, a que Rolnik se refere? Você concorda com ela?
- Você concorda que deve haver um processo de políticas públicas do qual todos participem, promovendo a inclusão dos historicamente excluídos no modelo que temos hoje? Por quê?
Para ampliar
O que são Cidades Educadoras? Conexão, Canal Futura. Disponível em: https://oeds.link/LtE2jc Acesso em: 25 maio 2022.
MÃO NA MASSA! EU, ENTREVISTADOR!
- A proposta é que, em grupos, vocês organizem e produzam uma entrevista oral, em formato de podcast, que será divulgada na plataforma que escolherem.
- No planejamento, comecem pensando no objetivo da entrevista, no tema e quem será o entrevistado (pode ser mais de um), lembrando que deve ser um especialista no tema ou ligado a ele de alguma fórma.
- Discutam como será o roteiro de perguntas da entrevista tendo em vista o objetivo e as informações que vocês querem obter do entrevistado.
- Façam uma pesquisa prévia sobre o assunto e sobre o entrevistado, para saber como elaborar as perguntas e tecer comentários durante a entrevista, se necessário.
- Na elaboração das perguntas, utilizem modalizações e linguagem clara. Vocês podem organizá-las começando pelas mais objetivas e deixando as mais reflexivas para o final, ou então por blocos temáticos.
- Elaborem também uma introdução e o encerramento da entrevista.
- Combinem previamente quanto tempo durará a entrevista e mantenham-se dentro dele.
- Listem os recursos necessários para a entrevista, a edição e a publicação do podcast.
- Durante a entrevista, fiquem atentos às trocas de turnos, ao tom e impostação da voz, à clareza, ao ritmo Verifiquem se os equipamentos de gravação estão funcionando. Pensem em um plano B caso haja algum imprevisto.
Avisem ao entrevistado sobre a duração do programa e já pensem em fórmas sutis e educadas de retomar o turno de fala, caso seja necessário.
6. Após a realização, editem a entrevista e preparem o podcast para ser divulgado.
LÍNGUA E LINGUAGEM
Período composto
Responda às questões no caderno.
1. Releia este parágrafo da entrevista de Raquel Rolnik.
A cidade é um organismo vivo. Forjada por decisões políticas e econômicas, ela está em constante processo de transformação. Ao produzir conflitos e desigualdades, o espaço urbano constitui uma sociedade e seu tempo. Em São Paulo, por exemplo, durante a pandemia da Covid-19, espaços públicos e áreas verdes passaram a ser ainda mais valorizados por alguns estratos da população, a vulnerabilidade a que estão expostos os usuários do transporte coletivo ficou evidente, bem como o quadro de emergência habitacional.
- Quantos períodos há nele?
- Separe as orações que compõem os períodos identificados.
- Do ponto de vista sintático, todas essas orações têm sentido completo?
Quando o período apresenta uma oração, denominada absoluta, ele é chamado de período simples. Nesse caso, a oração é analisada sintaticamente com base nos termos nela presentes. Com relação aos períodos compostos, é preciso analisar as relações sintáticas existentes entre as orações que o formam.
O período composto pode ser classificado em: período composto por coordenação, período composto por subordinação e período composto por coordenação e subordinação. O período composto por coordenação é formado por orações sintaticamente independentes. O período composto por subordinação é formado por orações que desempenham alguma função sintática em relação à outra oração. Já o período composto por coordenação e subordinação é aquele que traz, simultaneamente, orações coordenadas e subordinadas.
- Retome o parágrafo da atividade 1.
- Como se classificam os períodos correspondentes às duas primeiras frases? Justifique.
- Com relação às duas últimas frases do parágrafo, como se classificam os períodos correspondentes a elas? Como você chegou a essa classificação?
Período composto por coordenação
3. Observem o cartaz a seguir.
GOVERNO municipal lança Campanha “Cidade Linda Cidade Limpa”. Jornal Bom Dia, maio 2017. Disponível em: https://oeds.link/bzp54D Acesso em: 28 maio 2022.
- Qual é o objetivo desse cartaz?
- Expliquem o jogo de palavras presente em “Cidade linda/Cidade limpa”.
- Na parte inferior do cartaz, há dois períodos simples. Transforme-os em um período composto por orações coordenadas sem usar conjunção.
- Agora, reescreva esse período, introduzindo uma conjunção que transmita a ideia de explicação. Ou seja, a segunda oração deve funcionar como uma justificativa da primeira.
As orações coordenadas podem ser assindéticas (que não são introduzidas por conjunção) e sindéticas (introduzidas por conjunção). As orações sindéticas se classificam de acordo com as relações semânticas estabelecidas pelas conjunções. Desse modo, temos: orações coordenadas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
4. Leiam a tirinha a seguir.
uólquer mórtchi. Recruta Zero. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 27 maio 2022. Caderno 2, p. C6.
a. Por que a personagem que faz a pergunta considera que o fim de semana da colega teria sido “chato”?
- Como se classificam as orações presentes na resposta da personagem do primeiro quadrinho?
- No último quadrinho, por que a resposta da colega causa humor?
- Como ela se sentiria se tivesse pagado os passeios?
- As orações coordenadas sindéticas aditivas expressam uma ideia de soma ou de adição. Geralmente, são precedidas das conjunções “e”, “nem”, “não só”, “mas” “também”, entre outras.
- As orações coordenadas sindéticas adversativas expressam uma ideia de contraste ou oposição. Geralmente, são precedidas das conjunções “mas”, “porém”, “contudo”, “todavia”, “entretanto”, “no entanto”, entre outras.
- As orações coordenadas sindéticas alternativas expressam alternância ou escolha. Geralmente, são precedidas das conjunções “ou”, “ou...ou”, “quer...quer”, “seja... seja”
- As orações coordenadas sindéticas conclusivas expressam uma ideia de conclusão. Geralmente, são precedidas das conjunções “portanto”, “logo”, “então”, “pois” (colocada após o verbo)
- As orações coordenadas sindéticas explicativas são aquelas que expressam uma ideia de explicação. Geralmente, são precedidas das conjunções “pois” (colocada antes do verbo), “porque” e “que”.
5. Leiam esta outra tirinha.
, Bill. O melhor de Calvin. Estadão, São Paulo, 28 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/kvdFlu Acesso em: 28 maio 2022.
a. Por que Calvin fica surpreso no primeiro quadrinho?
- No segundo quadrinho, o Calvin do futuro utiliza um período composto por coordenação. Como se classifica a oração coordenada sindética desse período?
- Após ouvir as ordens, o Calvin do presente se recusa a cumpri-las. Por qual razão?
- Para responder ao questionamento do Calvin do presente, seus outros “eus” empregam orações coordenadas. Classifiquem essas orações, explicando as relações de sentido estabelecidas entre elas.
- No último quadrinho, por que a resposta de Calvin causa humor?
- Reescrevam as duas orações presentes nessa resposta de Calvin, unindo-as por uma conjunção que transmita a ideia que não está explícita na fala da personagem.
6. Leiam o trecho de uma reportagem.
Dinossauro gigante, com 10 metros de altura, é atração em shopping de São Paulo
reticências
Já faz milhões de anos desde que os dinossauros deixaram de habitar a Terra, a fissura por essas criaturas pré-históricas segue firme e forte, com atrações novas e temáticas surgindo constantemente. Depois de São Paulo ter um safári de dinos-robôs e de ver a abertura de uma hamburgueria temática de “Jurassic Park”, chega agora à capital o T-Rex Park, uma espécie de parque de diversões sobre esses animais do passado.
reticências
Quem não quiser se arriscar a enfrentar as possíveis filas do período de inauguração pode aguardar um pouco. A atração não tem data para sair do shopping deve ficar permanentemente no local. A entrada é gratuita, cada atração é paga separadamente.
LUIS, Guilherme. Dinossauro gigante, com 10 metros de altura, é atração em shopping de São Paulo. Folha de São Paulo, Guia Folha, 19 outubro 2021. Disponível em: https://oeds.link/uDWpoQ Acesso em: 1º junho 2022.
- No caderno, reescrevam o trecho inserindo as conjunções coordenativas que foram propositalmente retiradas do texto.
- Qual é o objetivo dessa matéria?
Período composto por subordinação
7. Leia este trecho de uma notícia.
Salvador ganha árvore de Natal sustentável com 27 mil garrafas pet
A Prefeitura entregou à população, na noite desta terça-feira (23), uma mega árvore de Natal Sustentável com 22 metros de altura e construída com 27 mil garrafas pet, na Praça Thomé de Souza, em frente ao Elevador Lacerda. reticências
A obra de arte superou a árvore montada na primeira edição do Natal Sustentável, realizada em 2019, no qual a árvore foi confeccionada com 21 metros de altura e vinte e duas mil garrafas pet. A expectativa é que Salvador pode conquistar mais uma vez o título de maior árvore de Natal feita com material reciclado no país, concedido pelo Rank Brasil – sistema de homologação de recordes brasileiro que atua desde 1999.
O prefeito ressaltou que a árvore sustentável chama a atenção das pessoas para dois elementos importantes: a esperança e a importância da preservação do meio ambiente. “Nesse período em que estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas, essa iniciativa alerta a população para a necessidade de cuidar do planeta e, claro, transformar um material que seria jogado no lixo em uma bela obra como essa, dentro do clima de renovação que o Natal traz”, disse Bruno Reis.
reticências
SALVADOR ganha árvore de Natal sustentável com 27 mil garrafas pet. Prefeitura de Salvador, Limpurb, 23 novembro 2021. Disponível em: https://oeds.link/FM2jRv. Acesso em: 25 abr. 2023.
- Qual é o objetivo da notícia?
- De acordo com o texto, a cidade de Salvador já ganhou o título de maior árvore de Natal feita com material reciclado no país. Que expressão nos permite depreender essa informação?
- Segundo o prefeito da cidade, por que a construção da árvore sustentável é importante no atual momento em que vivemos?
8. Releia este trecho da notícia.
A expectativa é que Salvador pode conquistar mais uma vez o título de maior árvore de Natal feita com material reciclado no país, concedido pelo Rank Brasil – sistema de homologação de recordes brasileiro que atua desde 1999.
- Quantas orações há nele?
- Do ponto de vista sintático, essas orações são dependentes ou independentes?
- Quais são as funções sintáticas desempenhadas pela segunda e pela terceira oração?
9. Na oração “O prefeito ressaltou que a árvore sustentável chama a atenção das pessoas para dois elementos importantes: a esperança e a importância da preservação do meio ambiente”, qual é a função sintática desempenhada pela oração em destaque?
Um período composto por subordinação é formado por uma oração principal e uma ou mais orações subordinadas. As orações subordinadas são aquelas que exercem alguma função sintática em relação à outra oração. Já a oração principal é aquela que tem algum termo representado por uma oração subordinada.
10. Leia esta tirinha.
BECK, Alexandre. Armandinho. Folha de São Paulo, 27 fevereiro 2016. Disponível em: https://oeds.link/RSBYDH Acesso em: 28 maio 2022.
- Sobre o que conversavam os pais de Armandinho?
- No primeiro quadrinho, a fala do pai apresenta uma oração subordinada. Qual é essa oração e que função desempenha?
- A resposta do menino confirma a afirmação do pai? Por quê?
- No último quadrinho, a fala de Armandinho é representada por um período composto por subordinação. No caderno, divida esse período, indique as orações nele presentes e, em seguida, informe a função sintática desempenhada pela oração subordinada.
VOCÊ É O AUTOR!
Artigo de opinião
Em artigos de opinião, encontramos questões polêmicas para a sociedade e sobre as quais é importante que a participação dessa mesma sociedade nas discussões seja crítica. Ao conhecermos o que o outro pensa, sua opinião, podemos rever valores, aceitá-los ou não, ou mesmo recusá-los.
- Proposta: em grupos, vocês vão escrever um artigo de opinião para ser publicado em um jornal digital da turma.
- Tema: “O que está por trás das fake news”.
- Público-alvo: jovens e adultos da comunidade escolar.
- Circulação: jornal digital da turma.
- Planejamento: como os artigos de todos os grupos serão publicados no jornal digital, é necessário um recorte do tema para que haja variações.
- Coletivamente, façam um brainstorming para ver quais ideias de recortes surgem. Anotem todas, não descartem nenhuma.
- Com a ajuda do professor, reúnam as anotações na lousa, agrupando-as por semelhanças.
- Cada grupo deve selecionar um recorte para, a partir daí, elaborar seu artigo de opinião.
- Pesquisem: consultem revistas, jornais, sites e livros para compreenderem melhor o assunto. Ao fazerem as consultas, chequem os fatos e verifiquem a qualidade das informações.
Na pesquisa bibliográfica, vocês vão coletar os dados, selecionar as informações que interessam e organizá-las, em formato de fichas de leitura, para usar no artigo de opinião.
Lembrem-se de anotar as fontes consultadas.
a. Selecionem as informações que podem ser utilizadas e destaquem as partes que considerarem úteis para o desenvolvimento das argumentações, como dados estatísticos, falas de especialistas e exemplos.
b. Conversem sobre as informações coletadas e reflitam sobre qual será a tese de vocês.
- Façam um esboço dos argumentos que vocês podem usar a favor da tese, para sustentá-la, e os que podem ser usados contra.
4. Elaboração: para fazer o esboço, pensem na estrutura do artigo de opinião. Em uma folha à parte, elaborem um quadro como o sugerido.
Introdução |
Contextualização |
---|---|
Apresentação da tese |
|
Desenvolvimento |
Apresentação de argumentos a favor |
Apresentação de argumentos contra |
|
Conclusão |
- Pensem na ordem em que os argumentos serão apresentados, os movimentos argumentativos que serão utilizados, os modalizadores e os operadores argumentativos.
- Criem um título que chame a atenção do leitor e que seja coerente com o texto produzido.
- Revisão, edição e publicação: troquem o artigo com outro grupo para revisar. Utilizem a pauta de revisão.
- Façam os ajustes necessários antes de digitar o artigo de opinião utilizando um processador e editor de texto.
- Com a ajuda do professor, construam o jornal digital da turma para ser publicado na plataforma que vocês escolherem.
ORALIDADE
Debate
- Na sua opinião, o que é um debate? Explique.
- Você já participou de um debate ou assistiu a algum? Se sim, comente.
- Como você acha que um debate é organizado (quem participa, como é a participação )? Explique.
O debate, gênero textual oral, é uma fórma de contrapor ideias, ou seja, pessoas com pontos de vista diferentes se reúnem para discutir um tema, apresentando suas ideias e defendendo-as com argumentos válidos e capazes de convencer os demais participantes, ou usando contra-argumentos que possam invalidar ideias diferentes.
- Geralmente, onde você acha que acontecem os debates?
- Proposta: você e os colegas vão se preparar para um debate, a ser realizado em grupos.
Há mais de um tipo de debate, desde o mais informal no dia a dia, como aquela discussão entre amigos sobre o futebol, até os mais formais, como os debates políticos em época de eleições. Em todos os debates, deve haver turnos de fala, ou seja, cada debatedor tem um tempo para expor suas ideias e ser ouvido.
- Planejamento.
- Continuem com o tema “O que está por trás das fake news” e formulem sobre ele duas ou três questões para que cada grupo possa refletir e propor soluções.
- Pensem quem fará parte do auditório (ou plateia), se haverá direito a perguntas e quanto tempo cada grupo terá para debater.
- De acordo com o número de grupos, definam qual questão cada grupo irá debater. Procurem dispor os grupos de modo que haja pontos de vista diferentes para promover a discussão.
- Indiquem quem será o mediador de cada turno de debate e se ele apenas organizará as participações ou também poderá fazer perguntas.
- Pensem em quais serão as regras para o debate, por exemplo, quanto tempo cada debatedor terá para se posicionar, para a réplica Também acordem regras de conduta para que o debate siga de fórma ética e com respeito.
- Elaboração dos argumentos.
- Em grupos, utilizem as informações levantadas na pesquisa para o artigo de opinião a fim de formular os argumentos que possam ser usados para sustentar o posicionamento que será defendido, pensando nas estratégias de convencimento.
- Definam quem serão os debatedores (se todos do grupo ou apenas alguns representantes).
- Realização do debate.
- Respeitem os turnos de fala e o tempo de cada debatedor para expor a opinião do grupo e os argumentos.
- Sigam as orientações do mediador, que é o responsável por conduzir o debate.
- Apresentem seus argumentos e contra-argumentos com clareza, observando a coesão e a coerência textual e usando expressões e operadores argumentativos adequados para produzir o efeito de sentido desejado.
- Levem anotações para consultas rápidas durante o debate, se for necessário.
- Durante o debate, lembrem-se de que não apenas a linguagem verbal conta: postura, gestos e expressões faciais também fazem parte da argumentação, uma vez que se debaterá oralmente. Cuidem tanto da linguagem verbal quanto da não verbal para transmitir a mensagem.
- Pensem no local de circulação do debate e a quem se destina, para poder usar a linguagem mais adequada à situação.
- Ao final, façam uma avaliação coletiva da experiência.
EU APRENDI!
Leia o texto para responder às atividades de 1 a 12 no caderno.
Compro, logo existo...
Relacionar-se bem com o consumidor é questão de sobrevivência
Se no século dezessete, Renê Decarte cunhou a célebre frase “Penso, logo existo”, a versão popular e revista dessa famosa frase seria hoje “Compro, logo existo”. Usufruir de bens e serviços e pagar por eles faz parte de nossa vida cotidiana. reticências
Sessenta anos depois, evoluímos muito em nossas relações de consumo. Bem ou mal, já temos em nosso repertório de cidadania os direitos relativos à qualidade dos bens e serviços, à proteção da saúde e segurança física, à educação para o consumo, à proteção dos interesses econômicos, à proteção jurídica, entre muitos outros. reticências
Sim, ainda somos ludibriadosglossário por promessas fraudulentasglossário , bem como atraídos e seduzidos por propagandas enganosas, mas também adquirimos autonomia, independência e autoridade de escolha. Em 2021, por exemplo, o portal Reclame da Proteste recebeu 3 milhões de visitas e registrou mais de 33 mil reclamações por motivos variados, tais como cobranças indevidas, falhas na prestação de serviços e problemas com a entrega de produtos. Por outro lado, o índice de resposta das empresas mais reclamadas ficou acima de 80%. reticências
A balança já está mais equilibrada. As empresas mais maduras entendem que o seu melhor canal de marketingglossário é o consumidor satisfeito. reticências Relacionar-se bem com um consumidor é uma questão de sobrevivência. Percebemos um empenho crescente do mercado em fazer uma entrega de qualidade. O esforço é para que tudo corra bem, que a experiência seja fluida e prazerosa. Mas, como em qualquer relação, podem ocorrer problemas e ser eficiente em resolvê-los é fundamental para gerar a fidelidade e o engajamento com a marca. reticências
ZACHARIAS, Fábio P. Compro, logo existo… O tempo, Opinião, 18 março 2022. Disponível em: https://oeds.link/yU2ePp Acesso em: 28 maio 2022.
- Qual é o tema e a tese do artigo lido?
- O tema do artigo é relevante para a sociedade?
- No primeiro parágrafo, que corresponde à introdução, de que maneira o autor contextualiza a questão a ser abordada?
- No segundo parágrafo, o autor se vale de um argumento de sustentação, de refutação ou de negociação, no que se refere à tese defendida? Justifique sua resposta.
- Ainda no segundo parágrafo, o articulista lança mão de um modalizador epistêmico. Qual é esse modalizador e o que ele indica?
- No terceiro parágrafo, podemos dizer que o autor introduz um argumento de negociação? Por quê? Que expressão ele utilizou para introduzir esse argumento?
- Nesse mesmo parágrafo, de que tipo de provas o autor se vale para sustentar seus argumentos? Podemos dizer que essa estratégia é convincente? Por quê?
- Na conclusão do artigo, o articulista se mostra otimista ou pessimista sobre a relação entre as empresas? Identifique no texto um trecho que comprove sua resposta.
- Na oração “Compro, logo existo”, como se classifica a conjunção em destaque?
Versão adaptada acessível
Atividade 9
Na oração “Compro, logo existo”, como se classifica a conjunção “logo”?
10. Considere a seguinte oração: “Sim, ainda somos ludibriados por promessas fraudulentas”. Em que voz ela está?
▶ Como se classifica a expressão em destaque? Qual é sua função?
- Agora, observe este período: “As empresas mais maduras entendem que o seu melhor canal de marketing é o consumidor satisfeito”.
- Considerando as relações estabelecidas entre as orações, o período é composto por coordenação ou por subordinação?
- Qual é a função sintática da segunda oração do período?
- Elabore um esquema com os gêneros textuais estudados nesta unidade, identificando as principais características de cada um.
VAMOS COMPARTILHAR
Desinformação
1. Leia esta tirinha do Armandinho.
BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em: https://oeds.link/qTZdz0 Acesso em: 28 maio 2022.
- Você ou alguém da sua família já passou pela situação mostrada na tirinha? Comente.
- Para você, o que agrega humor à tirinha? Por quê?
- Você sabia que há diferença entre fake news e desinformação? Qual seria a diferença, na sua opinião?
- Como checar os fatos? Você tem ideia de como a checagem de uma informação e a verificação de sua qualidade pode ser feita?
- Formule hipóteses e anote-as no caderno.
- Converse com os colegas e discutam as hipóteses formuladas.
- Proposta: individualmente, você irá escrever um artigo de opinião para publicar uma segunda edição do jornal digital da turma. Agora, a questão polêmica será “Os danos causados pela desinformação”. Para isso, você irá precisar:
▶ informar-se sobre as diferenças entre fake news e desinformação;
▶ analisar os danos causados pela desinformação;
▶ verificar se as ferramentas de checagem de fatos ajudam a diminuir os danos causados pela desinformação.
5. Faça, em uma folha à parte, um quadro para entender o que você já sabe e o que não sabe ainda sobre o assunto. Veja o modelo.
O que eu sei |
O que preciso saber |
---|---|
- Após a pesquisa, selecione e organize as informações que irá utilizar para elaborar os argumentos.
- Siga as mesmas orientações da seção Você é o autor!.
- Escreva argumentos a favor da tese e os que podem ser usados contra. Verifique quais movimentos de argumentação você utilizará em cada argumento e qual será a fôrça argumentativa que dará a eles. Para isso, escolha os modalizadores e operadores argumentativos que vão produzir o efeito que você deseja.
- Planeje o artigo partindo da estrutura: introdução (contextualização e apresentação da tese), desenvolvimento (apresentação de argumentos a favor e contra a tese) e conclusão.
- Crie um título atrativo e coerente com o texto.
- Troque a primeira versão com um colega para a revisão. Use a pauta de revisão como orientação para o que deve ser verificado. Depois, faça os ajustes necessários e digite o artigo de opinião em um processador e editor de texto.
- Com a ajuda do professor, produza com os colegas a segunda edição do jornal digital da turma. Depois, publiquem na plataforma escolhida.
Para ampliar
Como não ser enganado pelas fake news. Flávia Aidar, Januária Cristina Alves. São Paulo: Moderna, 2019.
O livro apresenta ao leitor um olhar crítico sobre a escalada e as consequências do consumo de fake news e de sua disseminação.
Safer net. Nesse site, há informações que ajudam a promover o uso da internet de fórma consciente, segura e livre, resguardando os princípios de liberdade e de direitos humanos. Disponível em: https://oeds.link/BRcz9d Acesso em: 26 maio 2022.
Glossário
- agrura
- : situação difícil.
- Voltar para o texto
- precário
- : não estável nem seguro.
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- estrutural
- : decorrente das bases ou dos elementos essenciais de uma economia.
- Voltar para o texto
- hegemônico
- : relativo à hegemonia, que significa supremacia, predomínio.
- Voltar para o texto
- espectro
- : conjunto ou série de elementos que formam um todo.
- Voltar para o texto
- ludibriar
- : enganar, iludir.
- Voltar para o texto
- fraudulento
- : aquilo que é feito por meio de fraude, ou seja, de ações desonestas para enganar alguém ou burlar leis e regras.
- Voltar para o texto
- : termo da língua inglesa que pode ser entendido como conjunto de ações que estimulam as pessoas a comprar um produto ou um serviço.
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