UNIDADE 5 A Ciência e nós

UNIDADE 5

A Ciência e nós

Introdução

Esta unidade tem como foco os gêneros textuais do campo das práticas de estudo e pesquisa, como reportagens e outros textos de divulgação científica, visando a compreender os interesses que movem essa esfera da vida social, bem como reconhecer sua importância na compreensão do mundo em que vivemos. A leitura e a análise desses textos contribuem significativamente para as práticas de estudo não apenas de Língua Portuguesa, mas de todas as áreas de conhecimento e componentes curriculares, e para a formação do estudante para o mundo do trabalho.

Vale lembrar que o estudo dos gêneros textuais está sempre associado à compreensão das temáticas abordadas em cada um e à identificação de suas características composicionais, funções sociais e dos contextos que envolvem sua produção e circulação.

Nas práticas de análise linguística e semiótica, a unidade propõe o estudo das preposições e seu papel na sintaxe de regência, tanto nominal quanto verbal. Além disso, são analisados diferentes recursos linguísticos como estratégia de modalização e argumentatividade.

Nas práticas de produção de textos, propõe-se a produção de uma reportagem de divulgação científica, que deverá ser veiculada on-line, e ainda a criação de um vlogue científico, com base na reportagem produzida, considerando as características composicionais e de estilo desses gêneros.

Para os estudantes que apresentarem dificuldades em relação aos objetivos de aprendizagem da unidade, sugere-se a análise de diferentes reportagens de divulgação científica, bem como de outros gêneros dessa esfera social, de modo a permitir que eles percebam com mais clareza o que caracteriza cada um e compreendam sua função social. A realização de atividades em pares ou em grupos possibilita a interação e a troca de conhecimentos, e também colabora para o desenvolvimento das habilidades esperadas.

Competências gerais da Educação Básica

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
• Esta unidade permitirá a discussão de uma temática importante para a sociedade: o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Esse é um dos Temas Contemporâneos Transversais (TCT) previstos pela BNCC e as atividades propostas poderão ser desenvolvidas em parceria com outros componentes curriculares, como Ciências, Geografia e História, além dos componentes da própria área, como Arte e Educação Física.
• Inicie perguntando aos estudantes o que eles sabem sobre Ciência. O que é Ciência? Qual é a sua importância para a sociedade em que vivemos?
• Depois, proponha a leitura das imagens que compõem a página: De que formafórma elas estão relacionadas à discussão sobre conhecimento científico?
• Por fim, pergunte aos estudantes a respeito dos ataques que o mundo científico vem sofrendo e da crise de confiança que isso tem gerado. O que tem motivado esses ataques? Que interesses podem estar por trás disso? Acolha as manifestações e registre as principais hipóteses levantadas, a fim de retomá-las em momento oportuno, seja para confirmá-las, seja para revisá-las com base no que for estudado.
• Se na sua cidade tiver um planetário ou um observatório astronômico, agende uma visita monitorada para a turma e convide os professores de Ciências e Matemática para fazer parte do grupo e enriquecer ainda mais a visita.

Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental

2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s)ao ou aos interlocutor(es)interlocutor ou interlocutores e ao gênero do discurso/gênero textual.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formasfórmas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

Tema Contemporâneo Transversal (TCT)

• Ciência e Tecnologia.

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

3. Saúde e bem-estar.

Eu sei

A Ciência está no meu cotidiano?

• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
• Esclareça aos estudantes que uma pesquisa científica tem início com a identificação de um problema, sobre o qual são levantadas hipóteses testáveis que podem vir a solucioná-lo. Na atividade proposta, são apresentados alguns problemas por meio de perguntas e o trabalho da turma agora será levantar hipóteses possíveis para respondê-las.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

4 a 7. Após o levantamento das hipóteses pela turma, proponha aos estudantes que pesquisem as respostas no link da própria matéria ou em outras fontes confiáveis. Também pode ser apresentado o vídeo “Como a ciência está presente no cotidiano”, indicado em Para ampliar, que, além de dar resposta a algumas das questões propostas, também apresenta alguns dos passos de uma investigação científica.

• Confira, a seguir, as respostas fornecidas no link da matéria.

1. Como gelar uma latinha de bebida em 2 minutos?

Não é preciso mágica. Basta recorrer a três ingredientes comuns em qualquer cozinha: água, gelo e sal. A adição do sal diminui a temperatura de fusão do gelo (temperatura em que o gelo derrete), que passa a derreter bem mais rápido e, para isso, usa energia do ambiente (e da latinha também). Perdendo energia, que é o mesmo que calor, a temperatura da lata diminui. 

2. Qual é o jeito certo de misturar o café?

Você, provavelmente, misturou errado o açúcar no café a vida inteira. Há maneira mais eficiente para fazer isso, segundo a matemática. Nos tradicionais movimentos circulares, o açúcar se acumula nas beiradas da xícara, onde o líquido se movimenta mais devagar. Portanto, opte pelo movimento desordenado com a colhercolhér para que as partículas de açúcar se afastem rapidamente umas das outras e se mesclem com o líquido. [...]reticências

Habilidades BNCC

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1, 2 e 3. Respostas pessoais.

4 a 7. Ver orientações didáticas.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

7. Por que sonhamos – e por que os sonhos se repetem?

Cientistas em diferentes partes do mundo têm tentado desvendar o imaginário mundo dos sonhos em busca de suas causas e funções. Bill Domhoff, pesquisador da Universidade da Califórnia (EUA), diz que sonhos dramatizam nossas preocupações e, muitas vezes, encenam o pior dos cenários. “Eles não só abraçam nossos desejos, mas nossas preocupações, nossos medos e nossos interesses.” Diversos estudos e observações produziram uma série de teorias sobre a função dos sonhos: simulação de ameaça, consolidação da memória e redução do medo. Além disso, há quem acredite que os sonhos sejam premonitórios – boa parte da literatura universal dialoga com essa ideia. [...]reticências

9. Por que as picadas de insetos coçam?

Por que uma minúscula picada de pernilongo ou borrachudo é capaz de provocar tanta coceira? A saliva dos insetos é composta por um coquetel de proteínas – anticoagulante, vasodilatador, antiplaquetário – que facilita a absorção do sangue, mas acaba provocando uma reação alérgica em seu alvo (que no caso é você ou eu) e, consequentemente, a coceira. O que varia entre um inseto e outro é a quantidade dessas proteínas. 

10 EXPLICAÇÕES da ciência para as coisas mais banais do seu dia a dia. UOL, São Paulo, 28 dez.dezembro 2017. Disponível em: https://oeds.link/9G0788. Acesso em: 2 jul.julho 2022.

Para ampliar

1, 2 e 3. Respostas pessoais.

4. Música alta.

5. O título principal foi elaborado para chamar a atenção do leitor para uma advertência que geralmente os pais ou os mais velhos fazem aos jovens. O título auxiliar indica o porquê dessa advertência.

Eu vou aprender

Ciência em ação

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Proponha inicialmente a leitura silenciosa do texto e, na sequência, realize a leitura compartilhada, para que os estudantes possam fazer inferências e observar as conexões que levam o leitor a produzir sentido.
• Oriente os estudantes para que anotem no caderno, à medida que forem lendo o texto, dados que lhes permitam recuperar as informações essenciais da reportagem.
• Ao longo da leitura compartilhada, observe o uso de mecanismos de coesão textual, como o uso da expressão “o assunto” para se referir à “relação direta entre sons em volume alto e problemas auditivos”, ou do pronome relativo “que”, que funciona como mecanismo de progressão temática, ao possibilitar o acréscimo de uma informação que restringe o sentido da expressão “grupos de pesquisa”.

Habilidades BNCC

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• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Na leitura compartilhada, destaque o uso de expressões como “em um primeiro momento” e “posteriormente”, responsáveis pela hierarquização de ideias no texto. Chame atenção também para os termos “ou seja” e “por exemplo”, como elementos que introduzem explicações.
• Destaque a estrutura do texto, com a apresentação inicial do problema, e na sequência a explicação apresentada, fundamentada nos estudos realizados pela professora e fonoaudióloga Luciana Resende, especialista no assunto. Observe, ainda, formasfórmas de introdução de outras vozes no texto: diretas, apresentadas entre aspas e introduzidas por um verbo de elocução (“explica”, “alerta”); ou parafraseadas, introduzidas por expressões conformativas, “segundo”, “conforme”, “no ver”.
• Ao final da leitura, oriente os estudantes a buscarem informações a respeito da revista em que a matéria foi publicada, Minas faz Ciência, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Além da revista, chame atenção para outras formasfórmas de divulgação científica disponíveis no site da Fapemig, como vídeos, podcast e livros digitais. Disponível em: https://oeds.link/EhOOFA. Acesso em: 7 jul.julho 2022.
• Destaque que “saúde e bem-estar” fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSó dê ésse 3), visando a assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades. Peça aos estudantes que tentem associar o conteúdo do texto lido a esse ODSó dê és .

1. Resposta pessoal.

2. O comprometimento auditivo devido à exposição a sons altos.

3. Respostas pessoais.

4. Respostas pessoais.

4.• Resposta pessoal.

5. Sim, o autor colocou, em uma caixa explicativa, exemplos de tipos de sons e os decibéis que produzem.

5.• O autor presume que seus leitores são leigos, e não especialistas no assunto.

6. Como seu objetivo é divulgar o conhecimento científico, ela circulou nos espaços que essa revista alcança. Foi publicada na formafórma impressa e digitalizada, sendo, portanto, acessível pela internet.

7. Um público leigo, que não tem especialização na área médica ou de fonoaudiologia, porém interessado em Ciência.

8. Chamar a atenção do leitor para algo que sempre ouvimos, mas sem dar muita importância, o que cria expectativa para o texto que virá, provavelmente uma explicação científica sobre o assunto.

9.• Sugestões de resposta: Sempre, certamente, posteriormente, independentemente, infelizmente.

10. Não, a comunidade científica também tem feito estudos sobre o tema, demonstrando cientificamente que essa relação vai além do “achismo” das pessoas.

10.• Significa que, “mesmo após finda a absorção de sons intensos, os problemas ligados à audição podem aparecer depois, pelo fato de o sistema auditivo já se encontrar comprometido”.

Compreensão textual

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1. Permita aos estudantes que se expressem livremente, expondo suas opiniões sobre o texto lido. Se necessário, faça perguntas sobre a leitura para estimulá-los a participar oralmente.

4. Se necessário, facilite o acesso dos estudantes aos dicionários, sejam eles impressos ou digitais, para que possam localizar o significado de termos como gadgets e “decibel”, por exemplo.

9. Amplie a atividade solicitando aos estudantes que encontrem outras marcas de modalização, como verbos para indicar um fato certo ou uma possibilidade – “pôde-se verificar”, “parece vir”, “podem aparecer”, “tendem a lesar”; e de adjetivos para revelar opiniões e posicionamentos, por exemplo, ao caracterizar a discussão como “ampla” e ao afirmar que as escolas são um setor “negligenciado”.

• Comente o efeito de sentido que esses modalizadores acrescentam ao texto, por exemplo, “sempre” e “infelizmente” – apreciação (modalização avaliativa – expressa juízo de valor); “certamente” e “posteriormente” – possibilidade (modalização epistêmica – quase-asseverativa – considera o enunciado quase certo).
• Focalize os efeitos de sentido produzidos por essas estratégias argumentativas e/ou de modalização, evidenciando sua importância para a compreensão das atitudes que o locutor/escritor pode assumir em relação àquilo que diz (estratégias de modalização), como parte de seu ponto de vista particular, e dos recursos de que ele se vale para convencer ou persuadir o ouvinte/leitor.

Habilidades BNCC

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11. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes possam analisar a questão com uma visão crítica.

12. Traz um argumento de autoridade, validando o texto, já que a entrevistada é fonoaudióloga e professora em uma universidade federal, além de participar de grupos de pesquisas.

12.• Por meio do uso de aspas e verbos dicendi.

13.a) A expressão introduz a explicação do autor para o que a especialista disse.

13.b) A paráfrase.

14.• Muitas pessoas ouvem, mas, em ambiente com muitos ruídos, não compreendem o que está sendo dito, apesar de apresentarem resultados normais em avaliações audiométricas.

15. Utilizando os termos “Conforme explica a pesquisadora”.

Ele introduz a voz da pesquisadora para continuar o parágrafo e apoiar sua afirmação inicial: Segundo Luciane Resende, [...]reticências; segundo ela, [...]reticências; e, ao final, introduz a voz da pesquisadora em citação direta marcada por aspas e escolhe o verbo “alertar” como verbo dicendi para reforçar o mal causado pelo barulho excessivo.

16. Há uma relação entre intensidade e tempo de exposição que deve ser observada. Por exemplo, em um som de 90 dB, a pessoa pode ficar exposta por, no máximo, duas horas.

17. Ele usou citações diretas e indiretas da especialista entrevistada.

• ATIVIDADES COMPLEMENTARES

13b. Chame a atenção dos estudantes para a importância de uma boa leitura para a construção de uma paráfrase, uma vez que ela é uma formafórma de recontar o texto com novas palavras, preservando seu sentido original.

• Proponha atividades adicionais, que permitem ampliar a compreensão textual, conforme sugestões a seguir.

1. Que outro problema a pesquisadora comprovou em sua clínica?

Resposta: Muitas pessoas ouvem, mas, em ambiente com muitos ruídos, não compreendem o que está sendo dito, apesar de apresentarem resultados normais em avaliações audiométricas.

2. Para a pesquisadora, o que isso evidencia? 

Resposta: Que esses exames verificam o quanto a pessoa ouve, mas não como ela percebe a fala.

3. Esse fenômeno pode dar pistas de alguma alteração? Qual?

Resposta: Sim, alteração retrococlear, chamada de “sinaptopatia adquirida”.

4. Que conselho dá a pesquisadora para evitar alteração retrococlear?

Resposta: “Não é necessário deixar de ir a shows ou usar gadgets. O importante é realizar as atividades com consciência da quantidade de exposição. O ideal? Preferir volume de sons em intensidade não prejudicial e buscar intervalos maiores entre as apresentações”.

5. Observe novamente o texto. Como é sua estrutura? E a linguagem? Em que pessoa do discurso ele foi escrito?

Resposta: Apresenta manchete, título auxiliar, introdução, desenvolvimento, final. As partes do texto são divididas em subtítulos e há um boxe explicativo. A linguagem é formal e o texto é escrito em 3ª pessoa, de modo a manter a impessoalidade. 

6. Apesar de ser uma reportagem de divulgação científica e ser escrita em 3ª pessoa, o autor conseguiu escrevê-la sem deixar transparecer sua opinião?

Resposta: Não, pois ele usou modalizadores que indicam sua posição em relação ao assunto. Por exemplo: “sempre” e “certamente”, no primeiro parágrafo.

• Pergunte aos estudantes a respeito do vocabulário técnico presente no texto e se isso interferiu na compreensão do que foi lido. Esclareça que o uso do vocabulário técnico dá mais precisão a uma informação, como se vê com o uso dos termos “acuidade” ou “retrococlear”. No entanto, alerte para o fato de que, em textos de divulgação científica, esse uso precisa ser moderado, para que a compreensão não se torne difícil ao público leigo.

18. Respostas pessoais.

19.• Uma cena urbana de cidade grande, com várias microcenas mostrando alguns tipos de sons e ruídos e os decibéis que eles produzem.

19.a) Não, pois, para ser considerado poluição sonora, tem de ter potencial para causar dano auditivo.

19.b) Insônia, depressão, perda de memória, gastrite, doenças cardíacas e surdez.

19.c) Não, pois ela não se acumula no ambiente como os outros tipos de poluição. Ela é medida por um aparelho que calcula a quantidade de decibéis emitidos.

19.d) Não, todos os casos estão com medidas iguais ou acima de 80 dB.

19.e) Respostas pessoais.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

18b. Para exemplificar, cite estas possibilidades: no trânsito, em canteiros de obras de construção ou em escolas.

18d. Informe aos estudantes que se analisa no Senado Federal um Projeto de Lei (PL 5/2022) que defende a proibição, em todo o território nacional, dos fogos de artifício que produzem barulho, desde a sua produção e comercialização até o uso. O PL visa não apenas à proteção dos animais, que são mais sensíveis aos estrondos, mas também às pessoas com Transtornos do Espectro Autista, crianças e idosos, que em geral sofrem mais com o excesso de barulho. O projeto prevê multa a quem descumprir a lei.

19. A Mundo estranho era uma revista de curiosidades científicas e culturais voltada ao público jovem. Sua primeira edição, em 2001, reuniu respostas a perguntas enviadas pelos leitores a uma seção da revista Superinteressante. A edição fez tanto sucesso que acabou se tornando mensal e assim permaneceu até 2018. Desenvolva a atividade complementar com os estudantes e exercite a habilidade de questionar e de buscar respostas para curiosidades que eles tenham sobre fatos do dia a dia.

• Antes da leitura do texto, pergunte aos estudantes que barulho mais incomoda cada um e por quê. Pergunte também que consequências eles acham que a exposição contínua a esses barulhos pode causar à saúde, além de uma possível perda auditiva. Depois, compare as respostas com o que é apresentado no texto.
• ATIVIDADES COMPLEMENTARES
• A revista Superinteressante tem uma seção chamada “Oráculo”, na qual responde a curiosidades dos leitores. Essa seção, inclusive, já virou um livro com mais de 600 perguntas e respostas. Sugira aos estudantes que elaborem perguntas sobre curiosidades que eles têm e depois troquem as perguntas entre eles. Oriente-os a pesquisar a resposta para a curiosidade do colega, indicando a(s)a ou as fonte(s)fonte ou fontes consultada(s). Depois, compartilhe as perguntas e respostas que foram descobertas com a turma. Se considerar oportuno, publique as perguntas e respostas em uma rede social da escola. Para as perguntas cujas respostas não foram encontradas, veja a possibilidade de encaminhá-las à revista.

Habilidades BNCC

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• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

19e. Na leitura da ilustração, oriente os estudantes a observar a relação entre a linguagem verbal e a não verbal. Essa associação pode facilitar a compreensão do texto e ainda tornar a leitura mais agradável. Observe, também, a não linearidade da leitura. Pergunte por onde cada um começou a ler: pelas imagens, pelos textos verbais, de cima para baixo, da esquerda para a direita, ou o contrário? Esclareça que, independentemente da ordem da leitura, o texto ainda fará sentido, diferentemente do que ocorre com os textos apenas verbais.

• Ao ler o boxe-conceito, comente com os estudantes que os textos de divulgação científica geralmente são publicados em revistas, jornais, podcasts, vlogues e sites de divulgação científica. A complexidade desses textos irá variar de acordo com a proposta editorial, que tem relação com o público-alvo, se é mais especializado ou se é leigo. Revistas como a Superinteressante, por exemplo, têm um público mais amplo e, geralmente, são voltadas para jovens e adolescentes, usando uma linguagem mais próxima ao público leitor.

Para ampliar

Atividade 1.

Releia este trecho da matéria “Abaixe essa música, meu filho!” e observe as palavras “para”, “de”, “em”, “sobre”, “para” e “das”.

Atividade 1, itens a até c.

1. Que papel essas palavras desempenham no texto?
2. A que classe gramatical essas palavras pertencem?
3. Que ideia cada uma dessas palavras transmite, de acordo com o contexto?

1.a) Ligar outras palavras ou orações, estabelecendo relações entre elas.

1.b) À classe das preposições.

1.c) Para: finalidade; em: lugar; sobre: assunto; para: conformidade; de/das: especificação; por: condição.

Língua e linguagem

Preposições e regência nominal

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1c. Esclareça que, no caso da preposição “para”, ela apresenta dois valores semânticos distintos: finalidade e conformidade. Em “para controlecontrôle”, ela indica finalidade; no caso de “para quem”, ela equivale a “segundo” e “conforme”, por isso, indica conformidade. Ou seja, segundo Luciana Resende, o setor mais negligenciado é o das escolas.

• Além do estudo das preposições, destaque no trecho o uso de mecanismos de coesão referencial e sequencial, como “no entanto”, estabelecendo relação de oposição, a elipse em “limites [de ruídos]”, e a retomada desses “limites” por meio da expressão “tais níveis”.

Habilidades BNCC

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2.a) Segundo.

2.b) “Para ela, não há projetos de tratamento acústico para instituições de ensino […].”

2.c) Para: especificação; de: especificação; sobre: assunto.

2.d) Complemento nominal. Liga-se ao termo “decorrentes”.

3.a) Conscientizar a população de que a poluição sonora, além de desrespeito, é crime.

3.b) O símbolo em amarelo nos remete à expressão “é proibido”; os de alto-falantes nos remetem ao som alto, sobretudo de carros em via pública.

3.c) Adição.

3.d) Para adicionar uma informação: o som alto não é só desrespeito, mas também constitui crime.

3.e) Todas as preposições são essenciais. Em indica tempo; sem indica ausência e para indica finalidade.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

2d. Relembre que “decorrentes” é um adjetivo e, no contexto, carece de um complemento. Decorrentes de quê? Do excesso de ruídos. Por essa razão, o termo é um complemento nominal.

3b. Na leitura do cartaz, chame atenção para a combinação entre recursos verbais e não verbais na construção dos sentidos expressos. Questione se a mensagem ainda atingiria o mesmo objetivo sem a presença dos recursos visuais. Esses recursos tornam o cartaz mais atrativo e, sem eles, talvez o público impactado pela mensagem não fosse o mesmo, ainda que os objetivos não fossem alterados.

Atividade 4, itens a até d.

1. Você conhecia a data comemorativa mencionada no texto? Em caso positivo, como ficou sabendo?
2. De acordo com a matéria, por que essa data foi criada?
3. Na oração “Dia do silêncio alerta sobre o impacto da poluição sonora na saúde”, as preposições “do”, “sobre” e “na” ligam quais termos?
4. Com base em sua resposta anterior, é possível dizer que essas preposições ligam apenas termos que pertencem à mesma classe de palavras?

4.a) Resposta pessoal.

4.b) Para conscientizar as pessoas acerca dos efeitos da poluição sonora.

4.c) Do: liga “dia” e “silêncio”; sobre: liga “alerta” e “impacto”; da: liga “impacto” e “poluição”; na: liga “poluição” e “saúde”.

4.d) Não, pois, embora a maioria das palavras ligadas seja de substantivos, há um caso em que a preposição (sobre) liga um verbo a um substantivo. Sintaticamente, um verbo a um objeto.

Regência nominal

Atividades de desenvolvimento

1. Na leitura do texto, destaque os conectivos “no entanto” e “por isso” como recursos coesivos. No primeiro caso, é estabelecida uma relação de contraste entre as informações prestadas nos dois parágrafos. Já “por isso” estabelece uma relação de causa e consequência.

1d. Observe que as relações sintáticas estabelecidas pelas preposições nos casos destacados são diferentes, mesmo quando elas ligam dois substantivos: “do silêncio” especifica o “dia” (adjunto adnominal); “da poluição” informa a causa “do impacto” (complemento nominal); e “na saúde” indica onde esse impacto ocorre (adjunto adverbial). Sintaticamente, as relações de complementação são requeridas por nomes e verbos, ou seja, existe um termo (regente) que pede um complemento (termo regido), diferentemente das relações de adjunção, em que não há essa necessidade.

• Faça a leitura do boxe-conceito com os estudantes. Se julgar necessário, oriente-os a anotar no caderno para futuras retomadas. Pergunte a eles se compreenderam a explicação. Dependendo das respostas, ofereça exemplos para facilitar o entendimento, como: “O supermercado fica próximo à padaria”. Pergunte qual palavra liga o termo sublinhado “próximo” ao termo a ele relacionado “padaria”. Espera-se que digam que é a palavra “à”, nesse caso, craseada, pois trata-se da junção do artigo “a” mais preposição “a”, o que exige o sinal gráfico indicador de crase. Portanto, podemos compreender que neste contexto a palavra “próximo” exige preposição.

Habilidades BNCC

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Atividade 5.

No trecho: “A trilha sonora de muitas rotinas é composta por buzinas de carros, celulares que nunca param de tocar, ambientes de trabalho ou escolares barulhentos, e uma infinidade de outros ruídos”, a preposição “por” poderia ser substituída por qual outra?

Atividade 6, itens a, b.

1. Indique os termos regente e regido ligados pela preposição "a" presente na contração "ao".
2. Qual é a função sintática do termo “ao barulho”?

5. Pela preposição de, que também rege o adjetivo “composta”.

6.a) “Adaptada” é o termo regente. “Barulho” é o termo regido.

6.b) Trata-se de um complemento nominal. No caso, do predicativo do sujeito “adaptada”.

7. Ver respostas nas orientações didáticas.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

5. Comente com os estudantes que, pela norma-padrão, o correto seria “composta de”. No entanto, a formafórma “composta por” já é aceita na língua.
6. Comente que os nomes podem ser substantivos, adjetivos ou advérbios. Além disso, mostre aos estudantes que determinada palavra pode ter mais de uma preposição a ela associada. Se achar conveniente, apresente uma lista com alguns nomes e as preposições frequentemente associadas a eles e diga que é apenas uma mostra e que, quando temos dúvidas sobre a regência de determinado nome, costumamos consultar dicionários especializados.

6a. Comente que “adaptada” é um adjetivo que geralmente rege a preposição “a”. No caso, adaptada a quê?

7. Texto original:

O médico Fayez Bahmad Jr.Júnior alerta que crianças em idade escolar e pessoas a partir de 65 anos devem ter acompanhamento anual de um médico otorrinolaringologista.

“Nos casos de trabalhadores que estão expostos a ruídos, devem seguir as normas regulamentadoras sendo, então, submetidos a exames audiológicos regulares, consultas regulares com o médico otorrinolaringologista e o mais importante: usar os equipamentos de proteção individual”, aponta o especialista.

CARAMORI, Iana. Dia do Silêncio alerta sobre impacto da poluição sonora na saúde; veja como aliviar efeitos do barulho excessivo. g1gê um, Brasília (DF)Distrito Federal , 7 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/wA1GJs. Acesso em: 2 jul.julho 2022.

Atividade 1, itens a até c.

1. De acordo com o texto, como as árvores podem contribuir para minimizar a poluição sonora?
2. Do ponto de vista gráfico, o que as palavras “ruídos”, “benéficas”, “físicas” e “próprios” têm em comum?
3. Quanto à sílaba tônica, como essas palavras se classificam?

1.a) As árvores podem interceptar os sons e atenuar o comportamento das ondas sonoras. Ainda segundo a matéria, podem absorver, desviar ou refratar essas ondas sonoras. Além disso, as barreiras sonoras podem criar seus próprios sons ou atrair animais para mascarar sons não naturais.

1.b) Todas elas têm acento gráfico.

1.c) As palavras “árvores”, “benéficas” e “físicas” são proparoxítonas; as palavras “ruídos” e “próprios” são paroxítonas.

Ortografia

Paroxítonas e proparoxítonas

• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
• Antes da leitura do texto, pergunte aos estudantes a respeito do título da matéria. Como eles acham que as árvores podem reduzir o impacto da poluição sonora? Após a leitura, verifique se as hipóteses levantadas se confirmaram no texto.

1b. Os estudantes podem comentar também que outro elemento comum entre as palavras é a terminação em “s”. Nesse caso, diga que o comentário está de acordo, porém o foco desta atividade é identificar a tonicidade das palavras para compreender as classificações “paroxítonas” e “proparoxítonas”.

• Oriente os estudantes a realizar a leitura do boxe-conceito em duplas. Proponha que retomem os conceitos tratados neste texto, colocando exemplos de palavras paroxítonas e proparoxítonas no caderno, para que possam relembrar essas classificações.

Habilidade BNCC

EF08LP04ê éfe zero oito éle pê zero quatro

Atividade 4.

Agora, vamos continuar a leitura do texto que abre esta seção. Reescreva o trecho a seguir, acentuando as palavras adequadamente, de acordo com as regras estudadas.

2. Não. A palavra “próprios” é uma paroxítona terminada em ditongo oral. Já a palavra “ruídos” é uma paroxítona terminada em -os.

3.a) Todas são paroxítonas.

3.b) Não. As três primeiras palavras são paroxítonas terminadas em -a e -o e, teoricamente, não deveriam ser acentuadas. Já as demais aparentemente se enquadram na regra: são paroxítonas terminadas em -a e -o e não são acentuadas.

4. Ver respostas nas orientações didáticas.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

3. Caso os estudantes desconheçam a palavra “Boiuna”, informe que é o nome de um personagem do folclore brasileiro: a senhora das águas ou mãe do rio. Trata-se de um mito amazônico.

3b. Aqui se pretende estimular o raciocínio dos estudantes para que formulem hipóteses acerca da acentuação dessas palavras, baseando-se nas regras que já conhecem.

4. As palavras que devem ser acentuadas são estas em negrito:

A estrutura de uma árvore, incluindo altura, estrutura de ramificação, formafórma e densidade da folha, textura da casca e densidade da madeira, determina a eficácia da absorção do som. Para aumentar os benefícios da redução de ruído das árvores é necessário escolher espécies que apresentam folhagem espessa e densa e que podem ser plantadas juntas. Plantar duas ou três fileiras de plantas que absorvem o som pode efetivamente reduzir os níveis de ruído em mais de sete decibéis.

[...]reticências

AMA – AGENTES DO MEIO AMBIENTE. Árvores ajudam a reduzir impacto da poluição sonora. Ibiruba (RS)Rio Grande do Sul, 23 mar.março 2022. Disponível em: https://oeds.link/lIy1Ev. Acesso em: 2 jul.julho 2022.

1 e 2. Respostas pessoais.

3. Sim, provavelmente o texto vai comentar a descoberta e explicar ao leitor o que são buracos negros.

Eu vou aprender

Ciência além da Terra

• ATIVIDADES PREPARATÓRIAS
• Antes de iniciar o capítulo, verifique o que os estudantes sabem sobre astronomia e oriente-os a pesquisar sobre o tema. O que essa ciência estuda? Quais são as descobertas mais recentes? Qual é a importância desses estudos para a vida na Terra? O que é um buraco negro? Sugira que registrem no caderno as informações levantadas para que, após a leitura, possam compará-las com o que será visto no texto.
• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

4. Comece conversando com a turma sobre os objetivos dessa leitura. Por que ler uma reportagem de divulgação científica? Qual é o público-alvo? Onde ela circula ou circulou? Tente levá-los a refletir sobre o contexto de produção e circulação do texto.

• Proponha aos estudantes que façam inicialmente uma leitura silenciosa e que tentem entender, pelo contexto, as palavras ou expressões mais técnicas. Se necessário, oriente-os a consultar o dicionário. Após a primeira leitura, peça-lhes que leiam novamente a reportagem, tomem notas das partes principais de cada parágrafo ou façam esquemas a partir dessa leitura individual, para que percebam a ideia central do texto e outras informações que ele traz. Como o livro não é consumível, não é possível que produzam marginálias ou grifem, mas explique que isso é possível em textos impressos que apenas nós iremos usar.
• Ajude-os a perceber os pontos mais importantes do texto e quais termos ou expressões mostram isso ao leitor. Oriente para que observem as ideias que são constantemente retomadas ao longo da leitura e que são explicadas, defendidas ou refutadas. São essas, justamente, as mais importantes.
• Depois, faça uma leitura compartilhada para que os estudantes possam perceber se as hipóteses levantadas ou as inferências feitas inicialmente se confirmam. Ao longo dessa leitura, pare em alguns pontos e faça questionamentos que os levem à compreensão leitora e, ao mesmo tempo, que permitam conferir as notas ou os esquemas que fizeram sobre o texto.

Habilidades BNCC

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• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Pergunte aos estudantes o que eles pensam sobre a intenção do autor ao escrever um parágrafo chamando a atenção para a atualidade da reportagem (“publicados hoje”) e para o suporte em que ela foi publicada (“revista científica The Astrophysical Journal Letters). Aproveite para conversar com eles sobre a diferença entre uma revista científica e uma revista de divulgação científica. Convide-os a refletir sobre o público-alvo, a circulação, a linguagem, a estrutura, entre outras características do texto.
• Leia com os estudantes o infográfico, levando-os a perceber que é um texto multimodal, com imagens e textos verbais. Evidencie a importância desse recurso em um texto de divulgação científica e como ele está relacionado ao texto da reportagem. Esclareça que esse recurso pode complementar uma informação dada pelo texto escrito ou exemplificar a informação verbal. O uso das linguagens não verbais também ajuda a retextualizar o que foi dito verbalmente. Proponha aos estudantes que “escrevam” o que está no infográfico, retextualizando o texto. Depois, comparem as duas formasfórmas e o que foi necessário alterar.
• Chame atenção para a introdução de outras vozes no texto, direta e indiretamente, e para o papel dos hiperlinks, confirmando informações e ampliando a cobertura do tema tratado.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Chame a atenção na leitura compartilhada para pistas no texto que revelam o posicionamento do autor diante dos fatos, como “é fundamental”, “de fato”, “extremamente”, conferindo certeza ao discurso, ou “geralmente”, que tem papel mais relativizador.
• Observe também as informações apresentadas entre travessões e entre parênteses, que têm função explicativa. Qual é a preocupação do autor ao fazer isso? Esclareça que esse é um cuidado que se deve ter ao escrever um texto de divulgação científica, pois é preciso considerar que o leitor não é necessariamente um especialista no tema e, portanto, o texto precisa ser mais explicativo.
• Analise os mecanismos de coesão empregados para introduzir explicações (pois, porque, que), finalidade (para que), adição (e), tempo (quando), causa (por isso), permitindo acrescentar informações ao texto e fazê-lo progredir.
• Destaque o uso dos conectivos “já” e “por fim”. O que eles revelam a respeito da organização do texto? Leve os estudantes a perceberem que o emprego dessas formasfórmas mostra que existe uma sequência de informações e o “por fim” marca o final dessa sequência: “os buracos negros estelares são...; já os intermediários... Por fim, os supermassivos...”.

Habilidades BNCC

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• Comente o papel dos modalizadores na coerência argumentativa do texto: para confirmar uma proposição ou expressar certeza, “de fato”; para relativizar ou restringir, “geralmente”, “4 milhões”, “cercacêrca de 18 vezes”, “inicialmente”; para exemplificar, esclarecer, “por exemplo”, “como o próprio nome sugere”; para negar, “ninguém sabe”, “não... nenhuma”; e para concluir, “portanto”.
• Destaque o uso de mecanismos de progressão temática: Sgr A*, que retoma Sagittarius A*; “Ele”, que faz referência ao “buraco negro”; “nossa estrela”, que retoma o termo “Sol”; e “Sua descoberta”, que também se refere ao buraco negro. Observe ainda a elipse em “é visível”, que remete à “constelação de Sagitário” e o esclarecimento posterior de que o que está visível é “a constelação, não o buraco negro”.

Para ampliar

1, 2 e 3. Respostas pessoais.

4. A foto que mostra pela primeira vez um buraco negro supermassivo.

5. Ele usa outras expressões, como: imagem [do Event Horizon], primeira foto [do buraco negro], a imagem do Sagitário A*. Com esse recurso, o autor evita a repetição e ajuda o leitor a retomar, durante a leitura, a que o texto se refere.

6. Sim, ele é informado de que se trata de uma foto nunca feita antes de um buraco negro supermassivo a mais de 26 mil anos-luz da Terra, localizado no centro da nossa galáxia. Ou seja, o leitor é informado sobre o fato, o que aconteceu, onde e como.

7. Ao acrescentar “nossa” à palavra “galáxia”, o autor estabelece um diálogo com o leitor de formafórma sutil, colocando-se como pertencente à mesma galáxia.

8. Há palavras e frases em negrito com fundo colorido e indicações entre parênteses e em itálico sobre a imagem e o infográfico. São feitos para chamar a atenção do leitor para o que o autor considera importante (negrito) e onde o leitor pode visualizar melhor o que foi explicado no texto escrito (imagem e infográfico). Há também trechos e falas dos entrevistados que aparecem com um traço cinza ao lado e em fonte com tamanho maior, chamando a atenção do leitor para as partes que considera mais importantes do texto.

9. É uma rede que reúne 11 radiotelescópios em observatórios distribuídos em 8 locais diferentes da Terra e que, quando operam de formafórma simultânea, aumentam o campo de visão do conjunto.

10. Porque se trata de um grupo formado por cientistas de várias partes do mundo. Mais adiante, explica que se trata de um grupo de mais de 350 pesquisadores.

11.a) Os cientistas do Projeto EHT.

11.b) Indica a visão do cientista e de seus pares em relação ao acontecimento, ao constatarem que o tamanho do anel está de acordo com o que Einsteinainstain previu na Teoria da Relatividade Geral.

11.c) Foi introduzida como uma citação direta. Trata-se de um recurso de autoridade usado para validar o que estava sendo exposto sobre a descoberta. Além disso, é uma formafórma de apropriação textual.

Compreensão textual

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1 a 3. Estas atividades propõem ao estudante expor sua opinião acerca do texto lido, sob determinados aspectos. Portanto, eles não devem se preocupar se as respostas estão certas ou erradas, mas sim, elaborar argumentos que justifiquem seu ponto de vista.

5. Pergunte aos estudantes quais são os termos usados no início do texto (incluindo o título adicional) para se referir à “foto inédita de buraco negro”, mencionada no título. Leve-os a perceber que a retomada feita por outros termos (“imagem do Event Horizon Telescope”, “primeira foto” e “imagem do Sagitário A*”) evita que o texto se torne repetitivo, ao mesmo tempo que garante a progressividade temática.

11c. Explique aos estudantes como os autores usam paráfrases e citações, por exemplo, como apropriação textual para produzir o efeito de sentido desejado. Neste caso, a citação direta traz a validação de uma autoridade no assunto. Esse recurso ajuda a justificar o posicionamento do autor ao mesmo tempo que dá maior credibilidade ao texto.

Para observar e avaliar

Habilidades BNCC

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Atividade 13.

No trecho seguinte, que sentido os termos “Essa característica”, “pois”, “quando” e “consequentemente” atribuem ao texto?

12. Porque aumentam o conhecimento do que acontece no centro da nossa galáxia e dão novas pistas sobre como os buracos negros interagem com o ambiente.

13. Ver resposta nas orientações didáticas.

14. Citações diretas: 3º, 4º e 8º, 18º e 20º parágrafos. Citações indiretas: “Esse é um dos grandes mistérios da ciência. Nas palavras da cientista Andrea Gehz.”; “O astrofísico Jakob van den Eijnden explica que muitas coisas permanecem desconhecidas quando o assunto é buraco negro. [...]reticências”.

15. Ver resposta nas orientações didáticas.

16. Para complementar as informações e facilitar a compreensão dos leitores, além de tornar a reportagem mais atraente para os leitores.

17.a) O infográfico indica ao leitor a localização do Sgr A* na Via Láctea e a data em que foi descoberto. Além disso, traz duas comparações: uma em relação à sua distância até a Terra e outra referente à sua massa em relação à do Sol.

17.b) Sugestões de resposta: “[...]reticências Ele também tem um diâmetro cercacêrca de 18 vezes maior [...]reticências”. “Ele está estacionado na constelação de Sagitário [...]reticências”.

17. c) e d) Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

13. São elementos coesivos e estabelecem relações de sentido. “Essa característica” retoma a ideia de que os observatórios do Event Horizon “são operados em conjunto”. “Pois” introduz uma explicação; “quando”, a ideia de tempo; e “consequentemente”, de consequência.
14. Observe que o trecho “Nas palavras da cientista Andrea Gehz” remete a uma citação direta, porque dá a entender que serão repetidas as palavras utilizadas pela cientista. No entanto, a expressão “ninguém sabe” não é expressa entre aspas, o que leva a crer que, ainda que a ideia expressa por ela tenha sido essa (ninguém sabe o que há dentro do buraco negro), o discurso deve ter sido parafraseado.
15. A reportagem, publicada na internet, é um exemplo de hipertexto, pois os hiperlinks ao longo do texto direcionam o leitor para outros textos, promovendo uma leitura interativa e dando a opção de mudar ou não a trajetória de sua leitura. Os títulos e partes do texto que são hiperlinks estão com destaque em vermelho. Ao clicar neles, o leitor é direcionado para matérias relacionadas ao texto lido, que podem complementar a informação ou explicar algum conceito, ampliando a discussão do tema.

• Retome com os estudantes a diferença entre hipertexto (texto no qual o link está inserido) e hiperlink (link presente em um hipertexto). Esclareça que os hipertextos não estão presentes apenas em textos e publicações na internet. Eles podem ser observados em dicionários e enciclopédias, por exemplo, uma vez que podem ser incluídos em boxes adicionais na margem da página, rompendo com a linearidade do texto.

17c. Oriente-os a produzir marginálias, notas, grifos ou esquemas, por exemplo, para poderem usar na produção da resenha temática.

18. Retome com os estudantes as diferenças entre uma resenha, que apresenta um resumo do texto, acompanhado do ponto de vista do resenhista sobre ele, e uma resenha temática, que aborda vários textos com a mesma temática. Esclareça a estrutura deste, considerando a apresentação do tema, breves resumos dos textos abordados e uma opinião sobre eles, e uma conclusão a respeito do tema. É necessário, ainda, explicitar as fontes consultadas.

• Se achar interessante, você pode fazer essa atividade coletivamente e propor aos estudantes que escolham outro tema para fazer a resenha temática em grupo.

Atividade 1, itens a até c.

1. Os verbos “aumentaram” e “interagem” se referem a que termos da oração?
2. Quanto à transitividade, como esses verbos se classificam?
3. Como você chegou à resposta anterior?

Atividade 3

No trecho “Um buraco negro é uma espécie de abismo cósmico que atrai para si tudo o que se aproxima – a uma determinada distância – dele”, da mesma reportagem, como se classificam os verbos “atrai” e “se aproxima” quanto à transitividade?

1.a) “Aumentaram” refere-se a “estas observações sem precedentes”; “interagem” refere-se a “estes buracos negros gigantes”.

1.b) “Aumentaram” é verbo transitivo direto; “interagem” é verbo transitivo indireto.

1.c) Espera-se que os estudantes digam que os verbos em questão precisam de complemento. Chega-se à resposta por meio das seguintes perguntas: Aumentaram o quê? Interagem com quem ou com o quê?

2. No caso de “aumentaram”, ele é o termo regente e “o nosso conhecimento”, o termo regido; no caso de “interagem”, ele é o termo regente e “com o meio”, o termo regido.

3. O verbo “atrair” é transitivo direto e indireto (ou bitransitivo) – no caso, um buraco negro atrai (atrai o quê?) tudo o que se aproxima (atrai para quem?) para si. O verbo “aproximar (-se)” é transitivo indireto – no caso, tudo o que se aproxima (de quem?) dele.

4.a) O sargento acha que o Recruta Zero está pedindo perdão a ele, quando, na verdade, está fazendo uma oração.

4.b) Verbo transitivo direto. “Por favor, perdoe (o quê?) todos os meus pecados”. O termo em destaque é o objeto direto.

Língua e linguagem

Regência verbal

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1b. Esclareça que os verbos “aumentar” e “interagir” também podem ser empregados como intransitivos: “furtos e roubos aumentaram no último ano”, “eles interagem todos os dias”. Por isso, é preciso analisar a oração para identificar se um verbo precisa ou não de complementação.

• Retome o conceito de regência estudado na página 160 antes de ler o boxe-conceito, permitindo aos estudantes diferenciar, pelos conceitos, a funcionalidade de regência nominal e regência verbal. Relembre que a regência nominal é a relação da palavra (substantivo, adjetivo e advérbio) a seus dependentes. Se regência nominal está associada ao nome, regência verbal está associada ao verbo. Dê exemplos como: Fui ao cinema no fim de semana. Nesse caso, o verbo “ir” (conjugado no pretérito perfeito “Fui”) está ligado ao complemento da frase por meio da preposição “a” combinada com o artigo “o”. Portanto, quem vai vai a algum lugar. Por isso, a necessidade da preposição “a”.

4. Na leitura da tirinha, explore o sentido dos recursos não verbais. Observe como o personagem aparece com as mãos postas e de joelhos, posição comum a quem faz uma oração. É justamente essa imagem que colabora para a construção do humor na tirinha.

4a. Se o Recruta Zero estivesse se dirigindo ao sargento, além de “nunca”, o sargento poderia responder: “Eu te perdoo”, “Eu não te perdoo”, “Eu não o perdoo” ou “Eu não lhe perdoo”. Explore as diferenças de respostas, sobretudo com relação aos objetos, enfatizando que alguns verbos apresentam mais de uma regência, como o caso de perdoar.

Habilidades BNCC

EF69LP05ê éfe seis nove éle pê zero cinco

EF89LP29ê éfe oito nove éle pê dois nove

EF08LP04ê éfe zero oito éle pê zero quatro

EF08LP07ê éfe zero oito éle pê zero sete

5.a) Provavelmente, se a mãe de Armandinho era sua mãe de verdade.

5.b) A mensagem de que os laços consanguíneos não definem as relações entre pais e filhos. O que vale são os laços criados pelo afeto, pelo cuidado.

5.c) Como amar e educar são verbos transitivos diretos, “me” funciona como objeto direto. O verbo “ensinar” é transitivo direto e bitransitivo; assim, em “me ensina”, pressupõe-se que a mãe ensina algo a ele.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Na análise do exemplo “Todos a admiram muito”, pergunte aos estudantes como diriam isso numa situação menos formal. É provável que respondam: “Todos admiram ‘ela’ muito”/ muito ‘ela’. Enfatize que, no português brasileiro, é muito comum utilizar os pronomes retos como objeto, embora a gramática não considere esse uso adequado. Reforce que, em situações de maior monitoramento, tanto oral quanto escrito, é importante usar os pronomes oblíquos como complementos verbais.
• No caso do verbo “apresentar”, comente que, na oração “Apresento-lhes minha nova casa”, o objeto direto é “minha nova casa”, e o objeto indireto “lhes” significa “para vocês”. No caso do verbo “dizer”, enfatize que, na oração “Ela me disse a verdade”, o objeto direto é “a verdade”, e o objeto indireto “me” significa “para mim”.

5. Na leitura da tirinha, chame a atenção dos estudantes também para o uso da pontuação, como as reticências para indicar a continuidade do discurso, e para as expressões dos personagens, que revelam alegria diante do que está sendo dito.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Ao longo da exposição, certamente os estudantes perceberão que alguns verbos são usados no cotidiano com regência diferente da preconizada pela norma-­padrão. Enfatize que, em situações mais formais, é conveniente seguir a regência padrão, aqui apresentada. Esse assunto será especificamente tratado no 9o ano, quando enfatizamos as diferenças de regência em relação à língua em uso e à norma-padrão. Por essa razão, no quadro são apresentados apenas alguns verbos. Os demais serão trabalhados no próximo ano.
• Com relação aos verbos “agradecer”, “informar” e “pagar”, sinalize que, com relação às coisas, são Verbo Transitivo Direto (VTD) e, com relação às pessoas, Verbo Transitivo Indireto (VTI). No caso de “informar”, também é possível o contrário: VTI para coisa e VTD para pessoa.
• Além disso, informe que o verbo nem sempre precisa ter os dois complementos, ou seja, a depender do contexto, ele pode aparecer apenas com um dos objetos.
• ATIVIDADES COMPLEMENTARES
• No estudo da regência verbal, é preciso esclarecer, principalmente, os casos de regências variáveis, como com os verbos que não são previstos pela norma-padrão.
• Sugira aos estudantes que pesquisem em diferentes gêneros – manchetes de jornais e revistas, posts, mensagens de texto, letras de canção, entrevistas etc. – o uso de verbos como “obedecer”, “assistir”, “namorar”, “ir” e “chegar”, e analisem a regência empregada em cada caso. Depois, comparem o que foi observado com o que ocorre na língua falada. Pergunte como eles usam no dia a dia esses verbos, ou como as pessoas com as quais convivem os usam. É igual ao que foi visto nos textos pesquisados? É igual ao que os dicionários preveem? Quais foram as principais diferenças percebidas e em que textos a variação ocorreu com mais frequência?
• Essa atividade ajuda na análise da língua em diferentes contextos de uso e na compreensão dos contextos em que a variação de regência verbal é mais recorrente. Pode colaborar também para esclarecer dúvidas daqueles estudantes com mais dificuldades.

Habilidades BNCC

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6. Ver orientações didáticas.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

6. No modo de jogar, as regras apresentadas são apenas uma sugestão. Caso queira, deixe que os estudantes adaptem o jogo e suas regras. Após a finalização da proposta, peça a eles que elaborem as regras de compartilhamento dos jogos, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade de escrita de regras e orientações coletivas.

Para observar e avaliar

1. Resposta pessoal.

2 a 4. Ver orientações didáticas.

Jogo digital

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Esta dupla de páginas proporciona trabalhar o TCTTema Contemporâneo Transversal Ciência e Tenologia de formafórma interdisciplinar ao convidar professores de outras disciplinas, como Matemática e Arte.

1. O objetivo desta seção é transformar o jogo que os estudantes produziram em uma versão digital, usando o Scratch, um programa livre e gratuito que faz parte do projeto Lifelong Kindergarten Group do MITême ih tê Media Lab, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. O projeto visa envolver os jovens em experiências criativas de aprendizagem. O programa pode ser utilizado on-line ou baixado no computador.

• Criado para crianças, adolescentes e jovens aprenderem brincando, a linguagem do Scratch é fácil, com códigos em blocos. Na internet, é possível encontrar alguns tutoriais do programa, como estes:
• Como fazer um jogo no Scratch em menos de 10 minutos. Disponível em: https://oeds.link/isd9pn. Acesso em: 2 jul.julho 2022.
• Programação com Scratch. Brincando com ideias. Disponível em: https://oeds.link/bR8j7B. Acesso em: 2 jul.julho 2022.
• Como fazer uma animação no Scratch. Professor Douglas Maioli. Disponível em: https://oeds.link/qpn5ys. Acesso em: 2 jul.julho 2022.
• Como criar um jogo no Scratch. Emerson Viana. Disponível em: https://oeds.link/tMDhzb. Acesso em: 2 jul.julho 2022.

Habilidades BNCC

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• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Introduzir os estudantes na linguagem de computador contribui para o desenvolvimento de várias habilidades, como raciocínio lógico, senso crítico, concentração e solução de problemas.
• Incentive os estudantes a criar fases para o jogo com níveis de dificuldades aumentando o desafio dos participantes. Eles podem utilizar o jogo das regências como base e ampliá-lo para proporcionar aos jogadores desafios que os levem a querer continuar jogando.
• Oriente cada grupo a criar um protótipo do jogo e testá-lo com alguns colegas e ver o que podem fazer para melhorar ainda mais o jogo.
• Ao final, veja a possibilidade de a turma compartilhar os jogos criados com a comunidade escolar.
• ATIVIDADES COMPLEMENTARES
• Proponha à turma que elabore um detonando com o passo a passo, dando dicas sobre como chegar ao final do jogo e como os jogadores podem melhorar suas habilidades no jogo. Pergunte quem sabe o que é um detonando e quais são as principais características. Como é um gênero que faz parte da cultura juvenil, provavelmente os estudantes conhecem ou ouviram falar. Se for possível, organize essa aula no laboratório de informática ou utilize um computador com acesso à internet em sala de aula para exibir alguns detonando e analisar o formato e estrutura, bem como o conteúdo, com os estudantes. Ajude-os a elaborar um esquema que os auxiliará na produção do detonando. É importante que eles compreendam o contexto de circulação e produção do detonando para entender o público-alvo e a função.

Para ampliar

1, 2 e 3. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

A Ciência a serviço da arte

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Esta dupla de páginas proporciona trabalhar o TCTTema Contemporâneo Transversal Ciência e Tenologia.

1 e 2. Ouça as respostas dos estudantes e complemente-as, se necessário. Converse com eles sobre a época e a sociedade em que o artista viveu, para eles terem noção do contexto em que as obras foram produzidas. Você pode convidar os professores de Arte e de História para uma atividade interdisciplinar para explorar outros aspectos, como as técnicas utilizadas e o contexto sócio-histórico.

3. Explore com os estudantes as hipóteses que citarem, os recursos tecnológicos necessários e se haveria outras possibilidades, como realidade aumentada, inteligência artificial, multiverso etc.

4. Proponha uma leitura compartilhada. Interrompa a leitura em alguns pontos para que os estudantes possam fazer inferências. Explore, por exemplo, o título. O que seria uma “exposição imersiva”? Ajude-os também a estabelecer a sequência e a progressão textual, bem como a identificar pistas que mostrem estratégias de modalização ou argumentatividade com a intenção de convencer o leitor, como o uso dos advérbios “surpreendentemente”, “tão”; de adjetivos como “envolvente”, “enorme”; de verbos como “abraça”, “acolhe”, “fluem”; ou de expressões como “vivida por milhões de pessoas ao redor do mundo”, que buscam evidenciar a adesão do público à proposta.

Para ampliar

Habilidades BNCC

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EF69LP25ê éfe seis nove éle pê dois cinco

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EF89LP29ê éfe oito nove éle pê dois nove

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EF08LP16ê éfe zero oito éle pê um seis

5.a) Resposta pessoal.

5.b) Beyond Van GoghVan Gogh é uma viagem envolvente, um misto de luz, arte, cor, música e formasfórmas, projetadas no chão e nas paredes, dando ao visitante a sensação de estar dentro das obras do pintor.

5.c) “Para isso, a configuração de projeção brilha por meio de 332.000 lumens – que determina a intensidade da luz – de 40 projetores, cada um classificado para 10.000 lumens. Cada projetor, por sua vez, se conecta a um dos 12 computadores com monitores utilizando a premiada tecnologia “Watchout” de várias telas. O sofisticado equipamento utiliza três distribuições completas que ultrapassam 100 amperes com 1.000 metros de cabos e mais de 400 metros de estrutura suspensa e 500 metros quadrados de tecidos espalhados por todo o pavilhão, para transformá-lo em uma grande tela móvel.”

5.d) O uso de trilha sonora contemporânea e a projeção de sonhos, pensamentos e palavras do artista.

5.e) Resposta pessoal.

5.f) Resposta pessoal.

5.g) Respostas pessoais.

6. Ver orientações didáticas.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Pergunte aos estudantes a que se refere o pronome “isso” empregado no início da página. Espera-se que eles percebam que o pronome remete a toda a descrição feita no parágrafo anterior, que esclarece os efeitos produzidos pela tecnologia de projeção utilizada na exposição. Peça que observem também os diferentes termos empregados para se referir a Van GoghVan Gogh, como “grande mestre”, “gênio holandês”, entre outros.

6. Proponha um debate sobre as visões apresentadas, introduzindo os recursos para argumentar e contra-argumentar que eles já usam sem se darem conta. Na argumentação, podem ser usados exemplos, dados estatísticos, citações, qualidades e narrativas de fatos cotidianos para sustentar o ponto de vista defendido. Na contra-argumentação, deve-se contestar os argumentos apresentados pelos colegas, colocando-os sob suspeita ou comprovando que estão equivocados.

• ATIVIDADES COMPLEMENTARES
• Compartilhe com a turma outros textos a respeito da mesma exposição e solicite aos estudantes que comparem os dados apresentados, buscando semelhanças e diferenças entre as informações fornecidas pelas diferentes fontes.

1 a 6. Respostas pessoais. Ver orientações didáticas.

Você é o autor!

Reportagem científica

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1 a 6. No desenvolvimento da atividade, uma vez definida a temática e levantados os conhecimentos que o grupo já tem sobre ela, é hora de pesquisar o que a ciência informa a respeito desse tema.

• Oriente os estudantes a realizar as pesquisas em fontes confiáveis – jornais e revistas conhecidos, instituições de ensino superior ou de fomento à pesquisa, órgãos governamentais, organizações internacionais, entre outras possibilidades, de modo a dar credibilidade às informações a serem fornecidas na reportagem.
• A seleção das informações de cada fonte dependerá do tema e dos objetivos que o grupo deseja atingir com o texto. Se for um tema polêmico, é interessante mostrar diferentes posicionamentos sobre ele. Se for uma descoberta, o grupo pode concentrar-se na apresentação dos passos que culminaram com a descoberta. Portanto, a seleção dos dados que irão compor a reportagem está relacionada às definições iniciais do grupo.
• Oriente os estudantes a fazerem anotações sobre os textos lidos e as ideias selecionadas, para agilizar o processo de produção. Assim não é necessário voltar à fonte para citá-la na reportagem.
• Verifique a possibilidade de construir diagramas, gráficos ou inserir imagens e outros recursos visuais que possam não apenas ilustrar o texto, mas principalmente deixar mais claras as informações apresentadas.

Habilidades BNCC

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• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

3. As entrevistas gravadas precisam ser transcritas e depois retextualizadas, isto é, transpostas da linguagem oral para a escrita. Nesse processo, é preciso eliminar marcas de oralidade, como repetições e hesitações, de modo a tornar o texto mais claro e conciso.

5. Com a ajuda dos estudantes, confira antes a pauta para ver os critérios de revisão e acrescente os novos conteúdos que aprenderam.

1 a 7. Ver orientações didáticas.

Oralidade

Vlogue científico

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1. Organize a sala para que os estudantes possam assistir ao vlogue proposto. Caso não seja possível realizar a atividade como está proposta, peça a eles que assistam ao vídeo em casa, e depois discuta-o em sala, fazendo uso da metodologia de sala de aula invertida.

• Sugerimos um dos vlogues a seguir, mas você pode utilizar outros, se achar mais conveniente.
• SUPERNOVA explode perto da Terra: o que acontece depois? Astronomia #3. Olá, Ciência!, [S. l.]. Disponível em: https://oeds.link/ryREmK. Acesso em: 7 jul.julho 2022.
• Grandes invenções da astronomia. AstroTubers, [abre colcheteS. l.sem local]fecha colchete, 10 maio 2022. Disponível em: https://oeds.link/VBlRmJ. Acesso em: 16 jun.junho 2022.
• Como Seria CAIR em um BURACO NEGRO? Ciência Todo Dia, [abre colcheteS. l.sem local]fecha colchete, 11 fev.fevereiro 2021. Disponível em: https://oeds.link/5HBWm7. Acesso em: 16 jun.junho 2022.

1a. Passe para os estudantes um roteiro do que devem observar no vlogue para que possam compreender o gênero textual. Por exemplo, na gravação há entrevistas ou só o apresentador fala? Como ele se posiciona diante da câmera? Há imagens de apoio? Há trechos com narração em off, isto é, sem a imagem do apresentador? Há trilha sonora ou outros efeitos sonoros? O vídeo é só informativo ou apresenta opiniões sobre o tema tratado? A observação e análise dos vídeos irá auxiliar os estudantes na produção do próprio roteiro, pois essas são preocupações que eles também devem ter na produção.

1b. Aproveite para conversar com os estudantes a respeito das práticas de curtir, compartilhar e comentar, por exemplo, pertencentes aos gêneros da cultura digital, e sobre como lidar com elas. É preciso ter cuidado com essas práticas, porque isso gera responsabilidades e pode ter consequências nas esferas civil, administrativa e penal. Esclareça que a liberdade de expressão encontra seus limites no exercício de outros direitos, por isso é necessário evitar abusos.

3. Antes de começar as atividades, discuta com os estudantes qual será o nome do programa, quantos episódios terá (1 por grupo, por exemplo), quanto tempo em média durará cada vlogue.

Habilidades BNCC

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• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

5. Para uma boa gravação é preciso pensar também nos equipamentos que serão usados. Já é possível fazer boas gravações com as câmeras de celular, mas para isso é preciso saber operá-las. Se a própria câmera não permitir o controlecontrôle manual, existem aplicativos que podem ser baixados no aparelho para possibilitar esse controlecontrôle. Além disso, é importante usar um tripé, para garantir a estabilidade das imagens captadas.

• Em relação ao áudio, o som captado por câmeras e celulares não costuma ser muito claro. Por isso, se possível, deve-se usar microfones externos, de acordo com o ambiente de gravação. Se não for possível usá-los, prefiram o áudio dos aparelhos celulares; ainda que não seja tão bom, é melhor do que o das câmeras de vídeo.

7. Para a divulgação dos vídeos produzidos, é preciso:

• definir a plataforma ou o site que será usado (pensem no público-alvo);
• ter a autorização dos pais ou responsáveis dos apresentadores, bem como de todos os que apareçam no vídeo, para a divulgação das imagens;
• atribuir nome aos episódios e verificar a melhor ordem para postá-los;
• combinar se vão utilizar alguma imagem e/ou um pequeno texto explicando o trabalho dos estudantes.

Para ampliar

1 a 4. Ver orientações didáticas.

Você, booktuber

Booktubes

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

1. Oriente os estudantes sobre as etapas que deverão seguir para a realização da atividade. Comente sobre a importância da atitude colaborativa em todo o processo, permitindo que as tarefas sejam realizadas conjuntamente, favorecendo a troca de conhecimentos e novas descobertas.
2. Converse com os estudantes para averiguar o que eles já sabem sobre o gênero textual resenha crítica. Ouça as respostas e complete se for necessário, explicando o que caracteriza uma resenha crítica.

• Depois, oriente-os no planejamento da resenha que irão usar no canal do booktuber.

Habilidades BNCC

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4.b) Resposta pessoal.

4.f) Respostas pessoais.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

3a. Caso não seja possível produzir o vídeo, oriente os estudantes na produção de um fanzine, que é uma espécie de revista de fãs. A revista pode ser confeccionada artesanalmente, em papel sulfite dobrado ao meio ou em 4 partes, incluindo imagens das obras lidas, ilustrações, pequenos trechos e a avaliação que foi feita. Também é importante produzir uma capa atrativa e dar um nome para o fanzine.

3c. Ajude-os a escolher um editor de vídeo gratuito na internet e oriente-os a utilizá-lo. Muitos dispõem de tutoriais de como utilizar a ferramenta.

4c. Para a realização da enquete, podem ser usados recursos disponíveis em redes sociais ou formulários on-line. As perguntas devem ser simples, objetivas e permitir conhecer tanto a classificação dos livros quanto o motivo que levou a essa classificação. Para a classificação dos livros, oriente que as opções de resposta sejam construídas com as obras lidas e o nome dos autores. Já para os motivos, devem ser listadas algumas possibilidades, como capa, título, temática, enredo, autoria, avaliação do resenhista, indicação de um amigo etc. Se achar conveniente, pode ser incluída uma opção “outras”, com um campo aberto para resposta, para que o público possa justificar a escolha.

Eu aprendi!

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Recupere, na leitura do texto, os elementos composicionais da reportagem científica: título, introdução com a apresentação do tema abordado, desenvolvimento com informações que esclareçam o tema e deem credibilidade à discussão, como depoimentos de especialistas, dados estatísticos, citação de fontes de pesquisa etc. Observe, ainda, o uso da imagem, que pode ilustrar e ajudar a esclarecer a discussão.

Habilidades BNCC

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1.• Que os avanços da Ciência ainda vão se desenvolver. Ou seja, outras novidades virão nesse campo.

2. Resposta pessoal. Sugestões: “buraco negro supermassivo”, “gases fluindo”, “órbitas de gás”, “horizonte de eventos”, “comunidade científica astronômica”, “discos de acreção” etc.

3. Situar temporalmente o leitor em relação ao que passou e ao que virá. No caso, primeiro se menciona o feito histórico e, em seguida, afirma-se que o telescópio está pronto para avançar no que se refere à captura de imagens do buraco negro.

4. “fazendo vídeos que possam mostrar gases fluindo violentamente nessas misteriosas regiões do espaço-tempo”.

5. Os pesquisadores acreditam que eles mostrem a evolução dos discos de acreção, à medida que o gás flui em seu entorno e como os campos magnéticos dentro do disco ficam emaranhados e se findam enquanto são arrastados pelos buracos negros.

6. A captura dos vídeos leva muito tempo, e os telescópios que fazem parte do projeto têm outros programas de observação para completar.

7. Utiliza-se a expressão “De acordo com Katie Bouman”. O depoimento é importante para dar credibilidade ao que está sendo dito, de modo a ratificar o conteúdo apresentado ao público.

8. É uma locução prepositiva.

9.a) O termo regido é “de mais dados”.

9.b) Exerce a função sintática de objeto indireto.

10. A preposição em destaque restringe, especifica a quem pertence o sonho.

11. Proparoxítonas: histórica, científico, histórico (há outras: público, órbitas, astronômica etc.); paroxítonas não acentuadas: semana, passada, feito (há outras: divulgado, primeira, imagem etc.); paroxítonas terminadas em ditongo: Sagitário, Láctea, vídeos (há outras: turbulência, telescópio).

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Na leitura do texto, destaque o uso de elementos linguísticos que contextualizam a discussão no tempo, como “na semana passada” e “agora”; e de outros advérbios que têm função modalizadora, como “violentamente” e “constantemente”. Observe, também, elementos de coesão que garantem a progressão temática, como “à medida que”, que estabelece uma relação de proporcionalidade; “no entanto”, de oposição/contraste; e “assim”, de conclusão.

8. Caso perceba dificuldades com relação ao entendimento do conceito de locução prepositiva, proponha mais atividades que possibilitem aos estudantes relembrar a função dessas expressões. Se julgar necessário, complemente dizendo que se trata de um conjunto de palavras com função de preposição e ofereça a eles mais exemplos para facilitar o entendimento.

1. Resposta pessoal.

2. De uma importante descoberta arqueológica.

Vamos compartilhar

A Ciência nas descobertas históricas

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
• Esta dupla de páginas permite trabalhar com os estudantes o TCTTema Contemporâneo Transversal Ciência e Tenologia.
• Esta seção pode ser trabalhada em parceria com os professores de outros componentes curriculares, como Geografia, História, Matemática e Arte.

2. No desenvolvimento da atividade, proceda à leitura do texto, efetuando o levantamento de expectativas com base no título. Peça aos estudantes que identifiquem o recurso tecnológico que viabilizou a descoberta dos arqueólogos e o esclarecimento de como ele funciona. Observe que, ao final (ainda que não seja o final do texto), o uso do conectivo “assim” introduz uma conclusão, que leva à compreensão do que essa tecnologia oferece aos pesquisadores.

Habilidades BNCC

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3 a 11. Ver orientações didáticas.

3. Pelo uso da tecnologia Lidar.

4. Usam pulsos de laser que são emitidos quando aviões ou drones sobrevoam o local fazendo o levantamento topográfico. Esses pulsos batem no solo e são captados de volta pelos detectores no avião ou drone. A demora para fazer esse bate e volta corresponde às áreas com elevações e depressões.

• ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

7. Na pesquisa sobre a civilização maia, oriente os estudantes a buscar a história e as contribuições astronômicas e tecnológicas dessa cultura para o mundo. Peça a eles, também, que façam anotações em relação ao que considerarem mais interessante, como uma formafórma de organizar o que será apresentado.

• Lembre-os de que a pesquisa deve considerar fontes confiáveis, principalmente ligadas a instituições de estudo e pesquisa, e na seleção dos dados oriente para que deem preferência a dados mais recentes, evitando a apresentação de informações ultrapassadas.
• Explique aos estudantes o que é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e como fazer referências bibliográficas, introduzindo esse assunto que será importante na vida escolar e acadêmica deles. Fale também sobre a razão pela qual fazemos as referências e como evitar plágios. Aproveite as reportagens científicas trabalhadas para retomar os exemplos de citações diretas e indiretas, uma das formasfórmas de dar crédito às outras vozes do texto.

10. Você pode propor ferramentas de apresentação on-line gratuitas. Se não for possível usar recursos tecnológicos, proponha a realização de um mural ou de cartazes.

• Na elaboração, oriente os estudantes em relação aos tipos e tamanhos de fontes e a melhor disposição e quantidade de textos, imagens, infográficos etc. nos slides. Devem ser consideradas, ainda, pistas linguísticas para transmitir as ideias mais relevantes e ajudar o leitor/ouvinte a identificar as ideias centrais e secundárias.
• Antes da apresentação, é preciso revisar o texto para se certificar de que ele atende aos objetivos propostos e apresenta a linguagem adequada ao contexto. Para isso, deve ser usada a pauta de revisão.

Para ampliar