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Capítulo 1. Um olhar para a natureza

Imagem: Pintura referente às páginas 32 e 33. Em cores quentes, destaque para uma mesa sobre a qual há um cesto cheio de frutas e algumas também estão dispostas ao redor do objeto. Entre as frutas há abacaxi, uvas, bananas diversas, cajus, mamão cortado ao meio, pitangas, abacates, coco e laranja. Fim da imagem.

LEGENDA: DEBRET, Jean-Baptiste. Natureza-morta com frutas do Novo Mundo. Sem data. Óleo sobre tela, 76 cm × 113 cm. Museu Magnin, Dijon, França. FIM DA LEGENDA.

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Boxe complementar

O que eu vejo

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Converse com os colegas.

  1. Você já ouviu falar em “natureza-morta”?
  1. O que significa a expressão “Novo Mundo” no título da pintura?
  1. Quais das frutas representadas na imagem você conhece?

Fim do complemento

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Natureza-morta

A pintura reproduzida na abertura deste capítulo pertence a um gênero de arte visual chamado natureza-morta. Objetos como livros, instrumentos musicais, louças e garrafas, arranjos com flores, frutas, legumes e animais, são as imagens mais representadas nas naturezas-mortas.

A composição é um dos principais elementos de uma natureza-morta. Em Natureza-morta com frutas do Novo Mundo, o pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) distribuiu no espaço da tela as imagens das frutas considerando seus diferentes tamanhos e cores. O mesmo acontece nas obras reproduzidas nesta página.

Imagem: Pintura. Em cores quentes, uma composição com objetos. Sobre um piano com base de madeira estão flautas, instrumentos de corda, como violino, banjo e violoncelo. Sobre a estrutura ainda há objetos decorativos e à frente do móvel está um gaveteiro aberto com cadernetas sobre ele. Fim da imagem.

LEGENDA: VAN ROESTRATEN, Pieter Gerritsz. Natureza-morta com instrumentos musicais. Cerca de 1690. Óleo sobre tela, 118,9 cm 3 106,8 cm. Museu Municipal de Haia, Haia, Países Baixos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. Sobre uma bancada um cesto com flores diversas nas cores amarela, roxa, azul, rosa, branca e vermelha. Algumas estão próximas do cesto e de insetos, como libélula e borboletas.  Fim da imagem.

LEGENDA: BOSSCHAERT, Ambrosius (o Velho). Natureza-morta com flores . 1614. Óleo sobre cobre, 30,5 cm × 38,9 cm. Museu J. Paul Getty, Los Angeles, EUA. FIM DA LEGENDA.

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A natureza-morta não é representada apenas na pintura, como muitas pessoas pensam. Esse gênero também pode ser apreciado em fotografias e em esculturas, por exemplo.

Observe a reprodução de duas outras naturezas-mortas, uma retratada na fotografia e a outra em forma de escultura.

Imagem: Fotografia. Sobre uma estrutura de madeira próximo de uma janela de vidro há três pequenos pássaros pousados sobre um prato e jarros. Um deles é vermelho e os outros dois são cinza, branco e preto. Ao redor, há uma colher de pau, nozes, uma chave e outros objetos. Próximo da janela está um quarto pássaro, ele é igual ao vermelho e bate as asas. Fim da imagem.

LEGENDA: SVIRIDOV, Alexander. Cardeais e chapins em natureza-morta – A festa dos pássaros . 2017. Fotografia, sem dimensões. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Em uma ampla sala com pé direito alto, bem iluminado e com parede de vidro há uma composição com nectarinas e peras gigantes.  Fim da imagem.

LEGENDA: OLDENBURG, Claes; VAN BRUGGEN, Coosje. Natureza-morta com peras e nectarinas. 2002. Escultura em plástico reforçado com fibra e epóxi fundido e tinta automotiva, 2,6 m 3 7,6 m 3 11,3 m. Museu Alto de Arte, Atlanta, EUA. FIM DA LEGENDA.

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Converse com os colegas e, depois, registre suas respostas.

  1. Você já havia visto alguma obra de arte do gênero natureza-morta como as apresentadas no livro? Se já viu, descreva-a e conte se gostou dela. _____.
  1. O que um artista deve levar em conta ao criar uma natureza-morta? Explique sua resposta. _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Você e seus colegas trabalharão em conjunto em uma composição. Depois, cada um registrará a experiência com um desenho.
    1. _____

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O uso das cores

A tela do artista holandês Vincent van Gogh (1853-1890), reproduzida a seguir, é uma pintura bem colorida.

Além de usar cores fortes, Van Gogh explorava outros recursos cromáticos em seus trabalhos.

Imagem: Pintura. Em cores fortes, um quarto onde o chão é taco em tom marrom e verde e as paredes e porta são em cor roxa com descascados em branco. Do lado direito, está uma cama de madeira de solteiro com lençol vermelho e fronhas amarelas. Na parede deste lado há quatro quadros pendurados. Na parede da cabeceira há um quadro maior, um cabideiro com roupas penduradas, a janela de vidro e um pequeno espelho pendurado. Ao lado da cama, há uma cadeira e uma pequena mesa de madeira. Sobre a mesa há alguns itens como uma bacia e um jarro com água entre outros frascos. Na parede paralela à cama, há uma toalha pendurada ao lado da porta e uma cadeira também de madeira.  Fim da imagem.

LEGENDA: VAN GOGH, Vincent. Quarto em Arles. 1889. Óleo sobre tela, 73,6 cm × 92,3 cm. Instituto de Arte de Chicago, Chicago, EUA. FIM DA LEGENDA.

Para conseguir criar em suas obras os efeitos desejados, o artista precisa conhecer as características das cores. Por exemplo, o amarelo, o vermelho e o azul são chamados de cores primárias, pois não necessitam de nenhuma outra cor para existir nem podem ser criados a partir de outras cores.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta amarela.  Fim da imagem.

LEGENDA: Amarelo. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta vermelha.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vermelho. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Azul. FIM DA LEGENDA.

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Já as cores laranja, verde e violeta são chamadas de cores secundárias, pois são formadas a partir da mistura de duas cores primárias, usando sempre a mesma quantidade de tinta de cada cor primária. Observe:

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tina amarela com sinal de mais para uma pincelada de tinta vermelha igual a uma pincelada de tinta laranja.  Fim da imagem.

LEGENDA: Amarelo. + Vermelho. = Laranja. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. uma pincelada de tinta amarela com sinal de mais para uma pincelada de tinta azul igual a uma pincelada de tinta verde.  Fim da imagem.

LEGENDA: Amarelo. + Azul. = Verde. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta vermelha com sinal de mais para uma pincelada de tinta azul igual a uma pincelada de tinta violeta. Fim da imagem.

LEGENDA: Vermelho. + Azul. = Violeta. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar

Mãos à obra

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.

Agora é sua vez de comprovar se a mistura de cores primárias, duas a duas, dá origem às cores secundárias acima. Para isso, siga o roteiro.

Materiais

  1. Com a régua e o lápis, divida a folha de sulfite em três partes iguais.
  1. Usando o pincel, coloque no centro de cada divisão da folha de papel sulfite um pouco de tinta de cada uma das cores primárias.
  1. Lave o pincel na água e seque no papel absorvente sempre que mudar de cor.
  1. Agora, acrescente a mesma quantidade de tinta nesta ordem: no amarelo, adicione azul e misture; no vermelho, ponha amarelo e mexa; no azul, coloque vermelho.
  1. Seu experimento deu certo?

Fim do complemento

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Círculo cromático

O círculo cromático surgiu das cores observadas no arco-íris. Um arco-íris é formado quando a luz do sol atravessa gotas de água que ficam soltas no ar logo depois de uma chuva.

A luz solar é branca, mas é formada pela mistura de outras cores. Quando ela atravessa as gotas de água, as cores, que compõem essa luz, são separadas e formam o arco-íris, surgindo os tons vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil ou índigo e violeta.

Para efeito de estudo e para uso em pintura, essas cores, menos o anil, são representadas em um círculo cromático. Esse círculo pode ser composto de 12 cores: três primárias, três secundárias e seis terciárias – que são criadas pela mistura das cores primárias com as secundárias.

Imagem: Ilustração. Um círculo com faixas de diferentes cores que se alteram conforme a tonalidade. Ao centro do círculo as cores são ligadas por linhas que formam dois triângulos sobrepostos. Em sentido horário: Amarelo, primária. Amarelo-alaranjado, terciária. Laranja, secundária. Vermelho-alaranjado, terciária. Vermelho, primária. Vermelho-arroxeado, terciária. Violeta, secundária. Azul-arroxeado, terciária. Azul, primária. Azul-esverdeado, terciária. Verde, secundária. Amarelo-esverdeado, terciária. O amarelo, vermelho e azul estão ligados triangularmente. Verde, laranja e violeta também estão ligados triangularmente.  Fim da imagem.

No círculo cromático, cada cor secundária se situa entre as duas primárias usadas em sua composição. Dentro do círculo, os fios contínuos indicam as cores primárias, e os fios pontilhados apontam as cores secundárias.

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Boxe complementar

Mãos à obra

Que tal testar se a luz solar é formada pela mistura das cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta?

Imagem: Ilustração. Um círculo dividido por diferentes cores como fatias de pizza. Em sentido horário: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta e rosa. Fim da imagem.

Materiais

  • Tesoura com pontas arredondadas
  • Cópia em cores da imagem ao lado
  • Pedaço de cartolina
  • Cola em bastão
  • Lápis preto
  • Fita adesiva

    Como fazer

    Imagem: Ilustração 1. Destaque das mãos de uma pessoa que recorta o disco colorido com uma tesoura. Na mesa, há cola, papel e fita adesiva. Fim da imagem.

    LEGENDA: Recorte a cópia do disco. Cole o círculo sobre o pedaço de cartolina. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração 2. Destaque das mãos que fazem um furo com um lápis ao centro do disco. Fim da imagem.

    LEGENDA: Recorte a cartolina e deixe secar a cola. Fure com a ponta do lápis o meio do círculo. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração 3. Destaque das mãos que colam fita adesiva entre o lápis ao centro do disco e sua superfície inferior. Fim da imagem.

    LEGENDA: Passe o lápis pelo furo do círculo e prenda-o bem com fita adesiva na parte de baixo da cartolina. FIM DA LEGENDA.

    Imagem: Ilustração 4. Destaque das mãos espalmadas unidas com o lápis com o disco entre elas.  Fim da imagem.

    LEGENDA: Ponha o lápis entre as mãos e gire-o bem rápido. FIM DA LEGENDA.

    Quando você girou o lápis, o que aconteceu com as cores do círculo?

Fim do complemento

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No círculo cromático, também podemos descobrir as cores complementares, que são as que ficam na direção oposta de cada cor primária.

Observe a seguir as duplas de cores complementares.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta amarela com seta dupla para uma pincelada de tinta roxa. Fim da imagem.

LEGENDA: Amarelo e violeta. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta azul com seta dupla para uma pincelada de tinta laranja.  Fim da imagem.

LEGENDA: Azul e laranja. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Uma pincelada de tinta vermelha com seta dupla para uma pincelada de tinta verde. Fim da imagem.

LEGENDA: Vermelho e verde. FIM DA LEGENDA.

Quando colocadas juntas, as cores complementares chamam a atenção pelo contraste entre elas.

Sabendo disso, os artistas usam essas cores para atrair o olhar dos observadores de suas obras.

  1. Observe novamente a reprodução da tela Quarto em Arles, de Van Gogh. Que cores o artista usou para pintar essa obra? _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. O que você sente ao olhar para essa obra? No espaço a seguir, faça um desenho que represente a sensação que você teve ao contemplá-la.
    1. _____

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Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Faça um desenho no espaço a seguir. Depois, pinte-o com giz de cera usando somente cores complementares. Mostre seu desenho para os colegas apreciarem e aprecie o desenho deles.

_____

Boxe complementar

Mãos à obra

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.

Agora, você vai produzir individualmente uma natureza-morta.

Em seguida, vai elaborar uma outra, em grupo. Na primeira atividade, você criará uma pintura. Na segunda, você se reunirá com o grupo para fazer uma composição fotográfica utilizando objetos do cotidiano.

Para a atividade individual

Materiais

  • Cartolina ou tela de pintura
  • Pincel
  • Água e copo plástico
  • Lápis
  • Tinta guache de cores variadas
  • Folhas de jornal
  • Papel absorvente

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Como fazer

  1. Forre sua carteira com as folhas de jornal.
  1. Pense nas frutas que você mais gosta de comer, nas flores que acha mais bonitas ou nos objetos que mais usa. Escolha um desses elementos como tema para sua natureza-morta.
  1. Observe o espaço da cartolina ou da tela e imagine onde serão reproduzidos os elementos que escolheu para pintar. Se quiser, use um lápis preto para marcar o local onde cada imagem ficará registrada.
  1. Use a tinta guache para a pintura.
  1. Enxágue e seque o pincel sempre que for mudar de cor.
  1. Lembre-se de pintar seu nome em um canto da cartolina ou da tela.
  1. Deixe seu trabalho secando com o dos colegas.

    Imagem: Ícone: Atividade em grupo, composto pela ilustração da silhueta de três pessoas dentro de um quadrado azul. Fim da imagem.

    Para a atividade em grupo

    Materiais

    • Objetos escolhidos pelo grupo
    • Materiais para criar um fundo para a fotografia
    • Câmera fotográfica digital

      Como fazer

    1. Com a ajuda do professor, escolham e separem os materiais para compor uma natureza-morta. Vocês poderão reunir objetos do cotidiano e elementos naturais para fazer a composição.
    1. Escolham e preparem um fundo para a fotografia. Ele pode ser produzido com tecidos e papéis, ou, se preferirem, vocês podem escolher um lugar no ambiente que sirva como fundo.
    1. Façam montagens variadas com os objetos que querem fotografar até decidir qual será o melhor arranjo para eles. A escolha do arranjo será feita coletivamente.
    1. Tirem muitas fotografias explorando vários ângulos e distâncias da composição.
    1. Escolham a melhor fotografia da natureza-morta que vocês produziram para imprimir e montem um mural com todos os trabalhos da turma.

Fim do complemento

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Boxe complementar

De olho na imagem

Observe esta reprodução de natureza-morta, feita pelo pintor italiano Giuseppe Arcimboldo. O artista centrou os elementos da pintura em uma tigela repleta de legumes e verduras (imagem da esquerda).

Entretanto, quando é virada de “ponta-cabeça” (imagem da direita), descobrimos que ela forma o retrato do “verdureiro”, título da obra.

Imagem: Pintura da esquerda. Em cores quentes, uma bacia preta com legumes como cebolas, tomates, alhos, cenouras e nabos. 
Pintura da direita. A pintura anterior invertida. A bacia está de ponta-cabeça com os legumes dispostos abaixo dela. A composição assemelha-se a um rosto humano. Os alhos no lugar dos olhos, as cenouras no lugar do nariz e as orelhas e as ramas dos nabos no lugar da barba. Outras folhas compõem os cabelos. 
 Fim da imagem.

LEGENDA: ARCIMBOLDO, Giuseppe. O verdureiro. 1590. Óleo sobre madeira, 36 cm × 24 cm. Museu Cívico Ala Ponzone, Cremona, Itália. FIM DA LEGENDA.

  1. Que vegetais você identifica na pintura O verdureiro? _____.

    Imagem: Ícone: Saúde. Fim da imagem.

  1. Você costuma consumir esses vegetais? De que outros vegetais você gosta? _____.

Fim do complemento

Boxe complementar

Conheça o artista

O pintor italiano Giuseppe Arcimboldo (1527-1593) ficou famoso por seus retratos elaborados com plantas, frutas, vegetais, animais e outros elementos.

Imagem: Desenho. Retrato de um senhor com cabelo liso preso, nariz afilado, olhos destacados, lábios finos e barba. Ele usa uma roupa com gola alta.  Fim da imagem.

LEGENDA: ARCIMBOLDO, Giuseppe. Autorretrato. Cerca de 1570. Desenho (caneta, pincel e tinta azul), 23 cm 3 15,7 cm. Galeria Nacional, Praga, República Tcheca. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento

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Marinha

As telas reproduzidas a seguir ficaram conhecidas como marinhas. Marinha é um gênero de pintura que tem como tema as paisagens marítima e litorânea.

Nas marinhas, os artistas em geral trabalham a representação do céu e do mar. Para isso, usam várias tonalidades de uma mesma cor.

Observe os diferentes tons da cor azul nesta tela do pintor brasileiro Benedito Calixto.

Imagem: Pintura. Paisagem composta pela beira-mar com água tranquila que reflete o céu azul com pássaros. No mar, em primeiro plano, há um bote com uma pessoa que rema e um forte na encosta, onde há muitas árvores. Ao fundo, uma grande embarcação e a serra.  Fim da imagem.

LEGENDA: CALIXTO, Benedito. Forte do Itapema e Outeirinhos. Sem data. Óleo sobre tela, 40 cm x 60 cm. Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos (SP). FIM DA LEGENDA.

Na tela a seguir, Tarsila do Amaral, também artista brasileira, usou cores secundárias, como o verde, terciárias, como o azul-arroxeado, e complementares, como o rosa, que é uma gradação do vermelho, para deixar mais harmoniosa sua representação de um porto.

Imagem: Pintura. Em cores claras e riscos bem nítidos, em primeiro plano, a beira-mar repleta de embarcações médias e grandes. Em segundo plano, um porto rodeado por árvores e algumas construções. Ao fundo, a serra.  Fim da imagem.

LEGENDA: AMARAL, Tarsila do. Porto I. 1953. Óleo sobre tela, 70 cm × 100 cm. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

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Converse com os colegas e, depois, registre suas respostas.

  1. Você já esteve em algum lugar parecido com as imagens retratadas nas marinhas? Se esteve, onde ele fica? _____.
  1. Observe a reprodução de uma marinha criada pelo pintor Vincent van Gogh.
Imagem: Pintura. Em tons fortes, quatro pequenas embarcações enfileiras atracadas na areia laranja. O azul do mar à beira-mar se mistura ao azul do céu. As duas primeiras embarcações têm cores verde e vermelha. As duas últimas têm tons sombreados de azul. Fim da imagem.

LEGENDA: VAN GOGH, Vincent. Barcos de pesca na praia em Saintes-Maries-de-la-Mer. 1888. Aquarela, 40,4 cm 3 55,5 cm. Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia. FIM DA LEGENDA.

  1. Que cores predominam nessa obra? _____.
  1. Há cores secundárias? Quais? _____.

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  1. Há cores complementares? Quais? _____.
  1. O que você sente ao observar essa imagem? _____.

Boxe complementar

Mãos à obra

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.

Que tal criar uma marinha? Para isso, siga o roteiro.

Materiais

  • Tampa de caixa de sapatos
  • Água
  • Copo plástico
  • Tinta guache de cores variadas
  • Folhas de jornal
  • Papel absorvente
  • Pincel

    Como fazer

  1. Pesquise e escolha uma fotografia ou uma tela de paisagem litorânea como inspiração.
  1. Use a tampa da caixa de sapatos como suporte para sua pintura.
  1. Observe o espaço que você tem e planeje quais elementos vai distribuir nele e quais cores vai usar. Lembre-se de que em uma marinha devem predominar as cores relativas ao mar.
  1. Vá aplicando a tinta guache para compor sua obra.
  1. Lave e seque o pincel antes de mudar de cor.
  1. Depois que sua obra estiver pronta e seca, escreva seu nome nela. Na parte de trás da pintura, escreva o título que escolheu para ela. Mostre sua obra para os colegas e aprecie a deles.

    Imagem: Ilustração. Três crianças uniformizadas lado a lado. Elas sorriem e apresentam desenhos que seguram em suas mãos. Fim da imagem.

Fim do complemento

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Musicando

Imagem: Ícone referente à seção Musicando, composto pela ilustração de uma nota musical. Fim da imagem.

Sons longos e sons curtos

Além da altura, que é uma característica do som que permite classificá-lo como grave ou como agudo, o som tem duração. Duração é a medida de quanto tempo um som dura, isto é, de quanto ele é prolongado.

Isso permite classificá-lo como curto ou como longo. A duração dos sons é medida em segundos.

Vamos testar?

• Classifique o som que está representado nas imagens de acordo com a legenda.

Imagem: Ilustração. Traço longo. Fim da imagem.

LEGENDA: Som longo. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Traço curto. Fim da imagem.

LEGENDA: Som curto. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque da mão de uma pessoa que aperta uma campainha na parte externa de uma casa. Fim da imagem.

LEGENDA: Campainha de porta. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque da mão de uma pessoa que bate com o punho cerrado em uma porta de madeira. Fim da imagem.

LEGENDA: Bater na porta. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma torneira metálica pingando água, que por sua vez forma ondas na superfície de uma poça. Fim da imagem.

LEGENDA: Água pingando. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma torneira metálica aberta da qual jorra muita água. Fim da imagem.

LEGENDA: Água escorrendo. FIM DA LEGENDA.

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Boxe complementar

Mãos à obra

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Sua tarefa agora será compor uma frase sonora. Para isso, junte-se a três colegas e sigam o roteiro.

Antes da atividade

  1. Primeiro, decidam se vão compor a frase usando sons produzidos com a voz ou se vão empregar um instrumento de sopro.
  1. Depois, escolham quem começa a atividade e quem participa em seguida. Atenção, pois essa sequência deve ser mantida até o fim da atividade.
  1. A sequência de sons deve levar em conta a seguinte instrução: a frase sonora deve ser composta de sons graves e longos intercalados com sons agudos e curtos.

    Modo de fazer

  1. Quem inicia a atividade deve produzir uma sequência de dois sons longos. Por exemplo, um grupo de quatro estudantes escolheu produzir sons com a voz. Aquele que iniciou a atividade cantou: “ôôôôô-ôôôôô!”.
  1. O próximo estudante repetiu a sequência feita pelo colega e acrescentou mais dois sons vocais: “ôôôôô-ôôôôô- lá-lá !”.
  1. O terceiro participante, então, repetiu a sequência produzida pelos dois colegas e acrescentou mais dois sons: “ôôôôô-ôôôôô-lá-lá- tuuuuum-tuuuuum !”.
  1. O último participante, então, produziu a seguinte sequência: “ôôôôô-ôôôôô-lá-lá-tuuuuum-tuuuuum- pá-pá !”.
  1. Depois de repetir algumas vezes a sequência de sons que criaram, experimentem reproduzi-la de forma mais rápida e, depois, de forma mais lenta.
  1. Qual delas ficou com som mais agradável? Escolham uma delas e mostrem aos colegas a criação de vocês.

    Imagem: Ilustração. Quatro crianças uniformizadas estão sentadas em cadeiras formando uma roda. Duas observam enquanto uma delas fala apontando para o colega à sua direita. Ele sorri com as mãos unidas à frente do corpo. Fim da imagem.

Fim do complemento