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Capítulo 3. Arte pré-colombiana

Imagem: Fotografia panorâmica. Paisagem composta por uma região com arquitetura em ruínas com estrutura de pedras robustas e alicerçadas em uma composição do solo em degraus. Entre as ruínas, caminham algumas pessoas. Ao redor, área verde. Ao fundo, extensa cadeia montanhosa e nuvens.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas da cidade Inca de Machu Picchu, Peru. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

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Boxe complementar

O que eu vejo

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Converse com os colegas.

  1. O que esta imagem mostra?
  1. Onde ficam as ruínas da imagem?
  1. Quem construiu esta cidade? Por que será que ela está em ruínas?

Fim do complemento

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As civilizações pré-colombianas

Antes da chegada dos colonizadores europeus, o continente americano era habitado por civilizações que já tinham conhecimentos avançados em várias áreas. Essas civilizações já haviam desenvolvido sistemas matemáticos, possuíam formas de escrita e calendários de enorme precisão e já haviam construído centros urbanos amplos, alguns maiores que cidades da Europa daquela época.

Esses povos foram chamados de pré-colombianos porque já habitavam as Américas antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492.

Eles viveram em diversas partes do continente americano, como nos lugares onde atualmente estão México, Honduras, Equador, Peru etc. Observe no mapa a localização desses países e depois leia sobre a cultura e a arte de algumas dessas civilizações pré-colombianas.

Imagem: Mapa político das Américas – 2019. No canto superior direito, o planisfério terrestre com destaque para a América do Sul. O mapa apresenta as linhas imaginárias, os oceanos Pacífico e Atlântico e os países: México, Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, Jamaica, Haiti, Bahamas, República Dominicana, Porto Rico (EUA), Antígua e Barbuda, Dominica, Santa Lúcia, Barbados, Trinidad e Tobago, Guiana Francesa (FRA), Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Ilha Galápagos (EQU), Peru, Bolívia, Paraguai, Chile, Ilha Juan Fernández (CHI), Ilha de Páscoa (CHI), Argentina, Ilha Falkland (RUN pret. ARG), Ilha Geórgia do Sul (RUN pret. ARG.), Uruguai e Brasil, com a capital Brasília. No canto inferior esquerdo, a rosa dos ventos e a escala 800 km.  Fim da imagem.

Fonte: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019.

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Maias, Astecas e Incas

A civilização Maia se desenvolveu na região das florestas tropicais dos atuais territórios de Guatemala, Honduras e península de Yucatán, no sul do México, entre 2500 a.C. e 1400 de nossa era.

Os Maias dominavam complexos sistemas matemáticos e de escrita, e realizavam avançados cálculos astronômicos.

Além de construtores – ergueram pirâmides, palácios e templos –, os Maias eram grandes artistas. Produziam esculturas e peças de cerâmica, e criaram cenas de pintura mural sobre vários temas: religiosos, culturais, históricos, momentos do cotidiano etc.

Imagem: Pintura. Destaque de um mural que apresenta pessoas de pele escura com a parte superior do corpo descoberta e a parte inferior coberta com uma amarração em tecido. Eles estão enfileirados um atrás do outro. Três tocam longos instrumentos de sopro, o quarto apresenta uma máscara sobre o rosto e oferece um objeto a um outro homem à sua frente também com máscara. Ao seu lado, está uma pessoa agachada e que cheira uma flor. O fundo é azul com algumas inscrições. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização Maia. Detalhe de pintura mural que mostra músicos tocando em representação teatral. Século 9. Afresco. Templo localizado no sítio arqueológico Bonampak, no atual estado de Chiapas, México. FIM DA LEGENDA.

  1. Observe com atenção a fotografia do mural, sem ler a legenda. O que está representado na pintura? _____.
  1. Se você fosse representar uma cena ou um acontecimento em um mural para que ficasse registrado por muito tempo, qual seria? Faça um desenho representando sua escolha. Depois, reúna-se com os colegas para criar uma pintura mural na sala.

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Imagem: Fotografia. Vista panorâmica de uma construção piramidal composta por seis andares amplos e com muitas janelas. Em cada face, há uma extensa escada ao centro. Ao redor, árvores, grama e ruínas em pedras.   Fim da imagem.

LEGENDA: Fotografia de pirâmide conhecida como Edifício dos Cinco Andares, que foi construída pelos maias por volta de 400 a.C., onde atualmente é o estado de Campeche, México. A construção tem 31 metros de altura. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Aproximadamente no ano 1400, a civilização maia estava quase extinta.

Entre 1300 e 1600, os astecas formaram um império que ia da região onde hoje se localiza a Guatemala até o México. A capital desse império, chamada Tenochtitlán, foi fundada em 1325 e possuía uma população de milhares de habitantes.

Eles construíram enormes pirâmides, que eram utilizadas, entre outras finalidades, para cultos religiosos.

Os astecas, assim como os maias, desenvolveram conceitos matemáticos e de astronomia. Foram também excelentes artistas.

O império asteca começou a ser destruído com a invasão dos espanhóis, em 1519. Após o domínio espanhol, no lugar de Tenochtitlán foi construída a Cidade do México.

Imagem: Fotografia. Escultura de um animal quadrúpede. A superfície é lisa em cor clara e escura. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização asteca. Pote em formato de cão da raça techichi. 300-900. Terracota , 11,5 cm de altura. Museu Real da Escócia, Edimburgo, Escócia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Pingente dourado que apresenta o rosto de uma figura personificada, com olhos, nariz e boca, longas orelhas e barba. Sobre a cabeça e abaixo do pescoço, há adornos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização asteca. Pingente de ouro de Deus Pássaro Asteca. Cerca de 1500. Ouro, 5 cm de altura. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

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Imagem: Fotografia. Vista panorâmica de uma construção piramidal com pedras robustas escuras. A base é alta e apresenta duas largas escadas em paralelo. Ao redor, solo terroso. Ao fundo, árvores e o céu. Fim da imagem.

LEGENDA: Pirâmide do sítio arqueológico de Teopanzolco, na cidade de Cuernavaca, no atual estado de Morelos, México. Ela foi erguida pelos astecas entre os séculos 14 e 16. Tinha cerca de 30 metros de altura. FIM DA LEGENDA.

  1. Você já viu construções desse tipo antes? Onde? _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Se você pudesse construir um edifício no formato que desejasse, como ele seria? Faça um desenho representando sua construção.

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O império inca foi o maior da América pré-colombiana e se estabeleceu na região onde hoje estão Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Chile e Argentina, entre os anos 3000 a.C. e 1500. A capital do império era a cidade de Cusco.

Os incas ergueram belas cidades, mesmo habitando regiões montanhosas onde era grande a dificuldade para construir. Um exemplo disso é a cidade de Machu Picchu, cujas ruínas são mostradas na fotografia de abertura do capítulo.

Na arte, os incas destacaram-se por seus artefatos de ouro e prata, como esculturas de animais e de deuses.

Em 1533, os espanhóis dominaram Cusco. Eles se apoderaram de todos os objetos de ouro e prata da cidade. A partir dessa época, o império inca começou a desaparecer.

Imagem: Fotografia. Adereço dourado que apresenta base lisa com o entalhe de um rosto humano e na parte superior há dez hastes finas e firmes verticalizadas com pequenos entalhes na extremidade. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização inca. Adereço de cabeça. 200-300. Ouro, 23 cm de altura. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Objeto que apresenta superfície com costura de aparência dourada e marrom com três abotoaduras ao centro. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização inca. Parat (espécie de peitoral). 1430-1532. Tecido de lã de alpaca e placas de ouro, 46 cm de altura. Museu de Arte de Dallas, Dallas, EUA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de paredes altas com pedras robustas empilhadas e que formam um corredor. Fim da imagem.

LEGENDA: Detalhe do encaixe de pedras gigantescas em uma parede das ruínas da fortaleza inca Sacsayhuaman, em Cusco, Peru. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

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Astronomia nas civilizações pré-colombianas

As civilizações pré-colombianas foram além das belas construções arquitetônicas e da criação de refinados objetos de ouro e prata, e desenvolveram também avançados estudos astronômicos.

Maias

Os maias começaram a observar o céu e os fenômenos celestes movidos pela religiosidade. Essas observações lhes permitiram descobrir que a Terra completa seu ciclo ao redor do Sol em 365 dias. Isso ficou registrado em seus calendários.

Conseguiram também calcular a duração dos ciclos lunar e solar e sabiam prever a ocorrência de eclipses.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma construção com paredes robustas que apresenta dois pisos com acesso por uma larga escada. No piso superior há uma parte circular com janelas e o teto ovalar em ruínas. Ao redor, árvores e o céu azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Conhecido como “O caracol”, esse observatório astronômico tem 13 metros de altura sem considerar a base. Está localizado no sítio arqueológico de Chichén Itzá, no atual estado de Yucatán, México. Os astrônomos maias usavam essa construção para observar os movimentos da Lua e do planeta Vênus. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Astecas

A astronomia dos astecas estava ligada ao que conhecemos atualmente como astrologia .

Um dos calendários astecas tinha 260 dias e não era baseado nos movimentos solares ou lunares, mas representava as divindades. Cada período de 13 dias era regido por uma divindade.

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Os astecas também tinham um calendário de 365 dias, chamado Xiuhpohualli ou Pedra do Sol, que era empregado nas práticas agrícolas e nos festivais religiosos.

Imagem: Fotografia. Escultura em pedra com aspecto dourado. Apresenta forma circular com inscrições geométricas concêntricas e a figura de um rosto humano ao centro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização asteca. Pedra do Sol. 1502-1520. Baixo-relevo em pedra (basalto), 3,58 m de diâmetro. Museu Nacional de Arqueologia, Cidade do México, México. FIM DA LEGENDA.

Incas

A construção de Machu Picchu no alto das montanhas permitiu aos incas fazer variadas observações astronômicas.

Em Cusco, capital do império, encontra-se a Intihuatana, uma espécie de altar entalhado em pedra. Ela servia de instrumento científico para as observações astronômicas e cálculos meteorológicos.

Os incas usavam as observações da Via Láctea, que chamavam de “rio celestial”, para prever o clima e conheciam com precisão os solstícios .

Imagem: Fotografia. Destaque de uma grande composição de pedra robusta iluminada pelo sol e que apresenta uma parte verticalizada que forma um pouco de sombra. Ao fundo, uma extensa cadeia montanhosa e o céu.  Fim da imagem.

LEGENDA: A Intihuatana tem 1 m de altura e 2 m de diâmetro. Na parte superior, há uma pedra retangular. Ela é voltada para o nascer do Sol e projeta sombras em relação ao movimento do Sol e às diferentes estações do ano. Fotografia de 2017. FIM DA LEGENDA.

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Instrumentos musicais pré-colombianos

Outra arte desenvolvida pelos maias, astecas e incas foi a música. Pelas pinturas e baixos-relevos que restaram, podemos observar os instrumentos musicais que essas civilizações conheciam.

Alguns desses instrumentos foram encontrados e pesquisados. Desse modo, foi possível saber os sons que produziam, mas até agora nenhuma notação musical foi encontrada para que as melodias pudessem ser reproduzidas.

A música desempenhava um importante papel nos rituais, nas apresentações teatrais e nas cerimônias públicas.

Imagem: Pintura. Destaque de um painel que apresenta muitos homens de pele escura com a parte superior do corpo descoberta e a parte inferior coberta com uma amarração em tecido. Eles estão descalços, usam adornos no tornozelo, orelha, pescoço e cabeça.  Estão enfileirados e tocam instrumentos. Alguns seguram estruturas circulares grandes e um galho, um deles toca um grande tambor apoiado no chão e outro toca grandes maracás com penas. O fundo é azul com algumas inscrições. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização maia. Detalhe de pintura mural (afresco) do ano 900, no sítio arqueológico de Bonampak, estado de Chiapas, México. A imagem mostra músicos tocando em uma manifestação religiosa. A pessoa que se encontra quase no centro da cena está tocando um tambor de terracota. Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México, México. FIM DA LEGENDA.

Os instrumentos musicais encontrados em sítios arqueológicos eram trombetas feitas de terracota ou de chifre de animais; maracás de cabaça; tambores de cerâmica, de madeira e couro de animais; flautas, ocarinas e flautas-apito de chifre, de casco de tartaruga e de cerâmica.

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Os instrumentos mostrados a seguir foram feitos de terracota, que é a argila moldada e às vezes colorida com alguns minerais ou sumo de plantas e, depois, queimada em alta temperatura para se tornar mais resistente.

Imagem: Fotografia. Escultura de um animal com corpo robusto e que apresenta um pequeno orifício na região do peito. Fim da imagem.

LEGENDA: Flauta-apito pré-colombiana. 700-900. Terracota, 20,6 cm de altura. Museu de Arte Metropolitano, Nova York, EUA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Escultura de uma figura personificada, que apresenta braços e olhos. Na parte superior, há uma pequena estrutura achatada, na região do rosto há um orifício grande quadrado e mais abaixo há um pequeno orifício. Fim da imagem.

LEGENDA: Flauta-apito pré-colombiana. 900-1521. Terracota, 5,3 cm de diâmetro. Museu de Arte Metropolitano, Nova York, EUA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Escultura de uma figura personificada, com olhos, nariz e boca. Apresenta corpo robusto e uma abertura na parte traseira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Flauta-apito pré-colombiana. 300-1200. Terracota, 7,4 cm de altura. Museu de Arte Metropolitano, Nova York, EUA. FIM DA LEGENDA.

Converse com os colegas e, depois, registre suas respostas.

  1. Você já tinha ouvido falar dos maias, astecas e incas? O que chamou mais sua atenção nas construções realizadas por eles reproduzidas neste livro? _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Se você fosse um luthier e precisasse fabricar uma flauta-apito parecida com as reproduzidas nas fotografias, que formato escolheria? Desenhe.
    1. _____

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Boxe complementar

Mãos à obra

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Os maias, astecas e incas, assim como outros povos antigos, criaram mitos e lendas para compreender o surgimento do mundo e descrever os fenômenos da natureza.

Que tal formar um grupo e pesquisar mitos e lendas de diferentes povos latino-americanos que falem sobre os astros e fenômenos naturais? Assim vocês poderão criar uma lenda e contar para a turma. O professor ajudará com as orientações.

Imagem: Ilustração 1. Em uma sala, cinco crianças uniformizadas estão sentadas no chão em roda ao redor de livros e junto de uma mulher adulta que está com um livro aberto em suas mãos. Fim da imagem.

LEGENDA: O professor apresentará várias lendas e toda a turma escolherá uma delas para ser lida em voz alta por ele. Todos deverão prestar muita atenção na leitura. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração 2. As crianças estão diante de uma mesa, uma delas sorri de pé com os braços abertos, uma segura um livro aberto, a terceira desenha e o quarto sorri de pé. Na mesa, há lápis colorido, tesoura e papéis.  Fim da imagem.

LEGENDA: Reúna-se com seu grupo para conversar sobre a lenda e criar uma nova. Façam anotações e escrevam a história, criando também as personagens. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração 3. As quatro crianças estão sentadas e sorriem. Um deles desenha a cara de um urso em uma folha de papel. Sobre a mesa há uma máscara de urso destacada do papel, folhas, tesoura e lápis colorido.  Fim da imagem.

LEGENDA: Utilizem papéis e outros materiais para confeccionar máscaras que representem as personagens da lenda. Depois de colorir e recortar, as máscaras serão utilizadas para contar a história. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração 4. As crianças estão de pé e se apresentam à turma. Três estão de máscara e uma delas está sem e sorri com os braços para cima.  Fim da imagem.

LEGENDA: Depois de tudo pronto, apresentem a lenda para toda a turma. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento