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Capítulo 5. Arte indígena brasileira

Imagem: Pintura. Paisagem natural onde estão algumas pessoas indígenas com corpos pintados. Em primeiro plano, há uma cadeia de coqueiros e árvores à beira de um rio onde há duas canoas próximas de peixes coloridos. Em uma das canoas, um rapaz está de pé e segura uma lança. Na outra, dois estão sentados e um de pé. Na beira do rio, há uma fileira de jovens e adultos parados que observam ao lado de cestos coloridos. Três deles usam adereços no corpo, grandes cocares e seguram pequenos objetos coloridos nas duas mãos. No canto direito, há um totem também colorido. Ao fundo, há crianças e adultos próximo de pássaros e pequena plantação, também ocas e palmeiras. Ao fundo, o céu azul. Fim da imagem.

LEGENDA: JANNES. Colheita do milho. 2005. Acrílico sobre tela, 30 cm × 50 cm. Galeria Jacques Ardies, São Paulo (SP). FIM DA LEGENDA.

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Boxe complementar

O que eu vejo

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Converse com os colegas.

  1. O que mostra a reprodução desta obra de arte?
  1. Você reconhece elementos de arte indígena nesta pintura? Quais?
  1. Você já viu peças de arte indígena brasileira? Quais?

Fim do complemento

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Tradições culturais indígenas

Mesmo depois do ano de 1500, quando teve início a colonização portuguesa, os povos indígenas nativos do Brasil mantiveram as tradições culturais herdadas de seus antepassados.

Entre essas tradições, destacam-se a arte de produzir objetos de cerâmica, os trançados de palha e enfeites para o corpo, incluindo a pintura corporal.

Dentro da grande diversidade de culturas indígenas do Brasil, cada uma tem seu próprio modo de produzir esses artefatos.

Os materiais usados nesses trabalhos são coletados na natureza: madeira, sementes, frutos secos, fibra de palmeiras, cipós, argila, ossos, couro, carapaças, garras, dentes, conchas e penas de animais.

Imagem: Fotografia. Escultura de uma mulher indígena com corpo pintado de vermelho e preto, adereços vermelhos nos pulsos e pernas, um colar branco destacado e o cabelo longo, liso e preto.  Fim da imagem.

LEGENDA: Boneca ritxoko da etnia Karajá. Sem data. Cerâmica, 13,5 cm de altura. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Cerâmica

A cerâmica dos indígenas brasileiros ainda hoje é produzida com base na antiga técnica das civilizações pré-coloniais, que usavam roletes de argila para desenvolver suas peças.

Os artefatos de cerâmica são fabricados principalmente pelas mulheres, que criam potes, alguidares , esculturas e até brinquedos. Elas também continuam utilizando antigas técnicas para pintar e cozer ao fogo essas peças.

Imagem: Fotografia. Em um local aberto, uma mulher de vestido listrado manipula pequenas esculturas de cerâmica em formato de animais e que estão sobrepostas sobre um forno artesanal feito com base de ferro. Ao fundo, outras peças estão dispostas no chão e há muitas árvores. Fim da imagem.

LEGENDA: Indígena Waurá da aldeia Piyulaga colocando peças de cerâmica para queima em forno artesanal. Gaúcha do Norte (MT), 2019. FIM DA LEGENDA.

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Cestaria

Os cestos produzidos pelos indígenas atualmente são para uso doméstico, sendo empregados para armazenar ou transportar alimentos, coar líquidos e peneirar farinha.

A cestaria é feita por mulheres e homens, que mantêm a tradição dos desenhos dos trançados e dos diferentes usos e formatos dos cestos.

Imagem: Fotografia. Uma mulher está ajoelhada sobre um tecido estampado e faz um trabalho manual. Ao seu redor, há muitas varetas, uma faca pequena e bases de pequenos cestos. Fim da imagem.

LEGENDA: Indígena Mbyá Guarani confeccionando cesto. Aldeia Kalipety, São Paulo (SP), 2017. FIM DA LEGENDA.

Arte plumária

Cocares, cintos, brincos e outras peças feitas com penas e plumas de aves geralmente são produzidas pelos homens, que fazem a coleta e a seleção desse material.

Para compor esse tipo de peça, as penas e as plumas são amarradas umas às outras com fibras vegetais e às vezes usadas com couro de animais, folhas e sementes.

Imagem: Fotografia. Cocar com base de penas amarelas e detalhes vermelho e preto. Na parte interior, há duas penas longas pretas com manchas brancas e, ao centro, quatro longas penas finas e vermelhas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cocar feito pelos Kamaiurá, Xingu (MT). Sem data. Cocar de penas e fibra de palmeira, 34,3 cm × 43,9 cm. Coleção particular. Fotografia de 2014. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um par de brincos compridos feitos de penas com cor preta, amarela e vermelha. Fim da imagem.

LEGENDA: Brincos feitos pelos Kalapalo, Xingu (MT). Sem data. Brincos de penas, plumas, madeira e fibra de palmeira, 15 cm de comprimento. Fotografia de 2011. FIM DA LEGENDA.

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Cintos, braceletes e brincos são objetos da arte plumária considerados adornos, isto é, eles têm a função de enfeite entre os povos indígenas.

  1. Que objetos ou peças de vestuário podem ser considerados adornos na sua comunidade? _____.
  1. Na sua opinião, que outra função têm os adornos, além de enfeitar? _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Reflita sobre as roupas e os acessórios que você gosta ou gostaria de usar. Você acha que eles fazem parte da sua identidade? Faça um desenho para representar o que você pensou.
    1. _____

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Pintura corporal

Para pintar o corpo, os indígenas utilizam tintas naturais, preparadas com folhas e frutos.

As cores mais usadas são a vermelha, feita com o urucum moído, e a preta, extraída do jenipapo.

Há tribos que utilizam cores diferentes em crianças e em adultos. Os desenhos também têm diversos significados. Por exemplo, existem desenhos feitos para comemorações e outros usados exclusivamente em rituais.

Imagem: Fotografia. Destaque da cabeça e tórax de um rapaz indígena que está com a cabeça abaixada. O cabelo está pintado de vermelho, o rosto tem linhas pretas na região dos olhos e bochechas, ele usa brincos de penas, um colar destacado branco, o peito está pintado de preto e vermelho e também usa adereços brancos nos braços. Ao fundo, o solo de terra e moradias.  Fim da imagem.

LEGENDA: Indígena da etnia Waurá com cabelos pintados e pintura corporal como preparativo para o Quarup. Aldeia Piyulaga, Gaúcha do Norte (MT), 2019. FIM DA LEGENDA.

Música e dança

A música e a dança têm um papel importante na vida social das tribos indígenas. Eles cantam, dançam e tocam nos rituais e também para celebrar fatos do dia a dia. São várias as ocasiões de festejo: as boas colheitas e pescarias, a chegada dos adolescentes à idade adulta e os rituais para homenagear os mortos ou espantar doenças e malefícios.

Entre os rituais e danças mais conhecidos dos indígenas brasileiros estão o Toré e o Quarup.

Imagem: Fotografia. Destaque de pessoas que vestem um traje que cobre o corpo todo e é composto por tecidos e longas palhas com um adorno circular com plumas na parte acima da cabeça. Entre essas pessoas, há o destaque de uma mulher de costas que usa uma tiara florida e um adereço no coque repleto de fitas grossas, longas e coloridas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Indígenas Pankararu trajados como as personagens místicas conhecidas por praiás, durante o Toré. Aldeia Brejo dos Padres, Tacaratu (PE), 2014. FIM DA LEGENDA.

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A dança do Quarup é um ritual de reverência aos mortos praticado por povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso.

Os homens dançam e cantam em frente a troncos de árvore que representam os mortos homenageados. Esses troncos são colocados no local onde os mortos foram enterrados.

Em nosso folclore, há muitas danças e ritmos de origem indígena, como o cururu, dança de origem tupi-guarani.

Imagem: Fotografia. Em uma local aberto, com solo de terra, dois homens indígenas que usam cocar, adereços nos braços e pernas, cintura coberta com uma amarração de tecido e o corpo pintado estão com o corpo voltado para frente enquanto seguram uma lança comprida apoiada no chão com uma mão e um chocalho com a outra. Próximo ao local onde estão apoiadas as lanças, há tocos de madeira. Ao fundo, outros homens vestidos de modo semelhante estão sentados e observam. Atrás deles há uma moradia de palha. Fim da imagem.

LEGENDA: Indígenas Waurá celebrando o Quarup. Aldeia Piyulaga, Gaúcha do Norte (MT), 2019. FIM DA LEGENDA.

Instrumentos musicais

Os indígenas também produzem os próprios instrumentos musicais, como flautas, trombetas, tambores e chocalhos.

Imagem: Fotografia. Instrumentos de madeira: são quatro flautas de formato cilíndrico de tamanhos diferentes, duas lisas e duas com inscrições ao longo do corpo; três flautas redondas de aspecto liso, com inscrições na superfície;  e duas flautas que são uma composição de canos cilíndricos dispostos lado a lado e amarrados juntos, uma delas tem três canos curtos e grossos e a outra tem vários canos finos de tamanhos diferentes.  Fim da imagem.

LEGENDA: Flautas de diversas etnias indígenas (medidas aproximadas, da esquerda para a direita - flautas: 55 cm, 34 cm, 37 cm e 26 cm; flautas nasais: de 5 a 10 cm de diâmetro; flauta de Pã: 35 cm; flauta tríplice de bambu: 19 cm). Museu Paulista da Universidade de São Paulo, São Paulo (SP). Sem data. FIM DA LEGENDA.

Os instrumentos musicais não estão reproduzidos na proporção real.

Converse com os colegas e, depois, registre sua resposta.

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Para fazer com os colegas

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Agora, vamos criar uma representação teatral inspirada naquilo que aprendemos até aqui, retomando os conteúdos e relembrando nossas experiências.

Ouça o professor e siga as orientações do roteiro.

  1. O professor organizará uma roda com a turma para que vocês conversem sobre os temas que mais chamaram atenção de todos nos três últimos capítulos deste livro. Lembrem-se das lendas que ouviram e das histórias que criaram.
  1. Depois de participar da roda, forme um grupo. Decidam que história querem contar. Conversem sobre qual situação ou quais acontecimentos vocês representarão, quais são as personagens que vivem essa situação e em que lugar se passa a história.
  1. Escolham uma intervenção que envolva o uso de uma tecnologia e que deverá ocorrer durante a apresentação. Vocês podem usar sons gravados como elementos da narração ou da sonoplastia, ou podem inserir, em vídeo, uma personagem que entrará em cena.
  1. Com diferentes materiais, de preferência que possam ser reutilizados, criem máscaras ou adereços para suas personagens.
  1. Ensaiem a peça quantas vezes for necessário, utilizando os adereços e as gravações em áudio ou vídeo.
  1. Apresentem para a turma a sua criação e apreciem a criação dos demais colegas.
  1. Após a apresentação de todos os grupos, conversem sobre as descobertas que fizeram com este trabalho.

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O que aprendemos

Olá! Agora você fará algumas atividades e descobrirá que já aprendeu muitas coisas!

  1. A civilização maia produziu grandes pinturas murais. Você já viu alguma obra de arte na atualidade que se parece com as pinturas murais? Justifique sua resposta. _____.
Imagem: Pintura. Destaque que apresenta sete pessoas de pele escura paradas de pé lado a lado. Elas usam adereços longos e adornos na cabeça, brincos, colares bem destacados, uma longa capa branca, adereços nos braços, algumas também no tornozelo, a cintura coberta por tecidos e estão descalças. As cinco figuras do lado direito voltam a cabeça em direção a uma pessoa que fala do lado esquerdo. E, ao seu lado, direito, a sétima pessoa conversa voltada para o outro lado. O fundo tem cor terrosa e a parte inferior tem arabescos em cor preta. Fim da imagem.
  1. Nas sociedades pré-colombianas a música era muito importante. Que funções a música tinha naquela época? E na sociedade atual, a música tem as mesmas funções? _____.

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Avaliação processual

Imagem: Fotografia. Destaque das mãos de uma pessoa que molda uma peça de argila com os dedos. Fim da imagem.
  1. A argila é um material utilizado por diversos povos desde a Antiguidade. Assinale a alternativa que não corresponde a esse material.
    1. ( ) É fácil de ser moldado.
    1. ( ) É facilmente encontrado na natureza.
    1. ( ) É um material sintético (feito em laboratório ou indústria).
    1. ( ) Apresenta cores diferentes.
  1. Como as cerâmicas marajoaras eram tingidas? _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. No capítulo 3, você criou uma história inspirada nas lendas que ouviu. Relembre a criação do seu grupo e faça um desenho que represente as personagens que vocês inventaram.
    1. _____

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Para terminar

Para encerrar o trabalho com este livro, faça as atividades a seguir com atenção.

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. No início do ano, foram estudadas as cores primárias, secundárias e terciárias. Também foi feita uma reflexão sobre como as cores são capazes de gerar emoções nas pessoas. Pense sobre como você se sente ao terminar o ano e faça um desenho utilizando as cores que representam essa sensação para você.
    1. _____
  1. Qual obra de arte você mais gostou de conhecer neste ano? Escreva o nome da obra, o nome do artista e faça um comentário sobre ela. _____.

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Avaliação de resultado

  1. Neste ano, você também conheceu diferentes povos que, desde a Antiguidade, criam objetos e pinturas com materiais encontrados na natureza. Em algumas atividades, você também explorou materiais naturais. Que materiais foram esses? Escreva um comentário refletindo sobre suas experiências. _____.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. _____
  1. Leia as perguntas com atenção e responda marcando com um X .
    1. Quadro: equivalente textual a seguir.

Sim

Não

Às Vezes

Foi prazeroso aprender novos conteúdos este ano?

O grau de dificuldade na execução das tarefas aumentou?

Percebi mudanças significativas no desempenho das atividades corporais?

Meu relacionamento com o grupo evoluiu positivamente?

Houve cooperação entre os colegas na execução das tarefas mais difíceis?

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Vamos ler

Meu livro de Arte – Tudo sobre as cores

Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título “Meu livro de Arte – Tudo sobre as cores”. Apresenta a ilustração de alguns desenhos, dois pintores e um quadro ao centro. Fim da imagem.

Rosie Dickins.

São Paulo: Usborne, 2015.

Esse livro apresenta uma introdução divertida ao mundo da arte. O leitor vai descobrir como os pigmentos e as tintas surgiram e como foram utilizadas por artistas famosos. Para despertar o interesse do leitor, são apresentadas diversas obras de arte, além de curiosidades e fatos divertidos sobre a história da arte mundial.

As cores de Van Gogh

Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título “As cores de Van Gogh”. Apresenta a pintura de um homem e uma mulher deitados lado a lado na relva e ao lado de foices. Fim da imagem.

Claire Merleau-Ponty.

São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.

O artista Vincent Van Gogh morreu sem ver sua arte reconhecida como é atualmente. Mas pintou 879 quadros, que posteriormente se tornaram extremamente famosos. Esse livro apresenta aos leitores vários desses quadros e muita informação sobre o artista e a época em que ele viveu.

Uma cor, duas cores, todas elas

Imagem: Capa do livro. Na parte superior, o título “Uma cor, duas cores, todas elas”. Apresenta o mar verde com sereia, peixes, algas e um golfinho. O fundo é azul e há a faixa de areia no fundo do mar.  Fim da imagem.

Lalau e Laurabeatriz.

São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997.

Nesse livro, o leitor encontrará poemas ilustrados que falam de cada cor. Azul é a cor da Terra. Vermelho é a cor do fogo. Amarelo é a cor do sol.

Cada cor tem sua beleza, cada uma desperta nossa imaginação. E, juntas, elas alegram ainda mais a nossa vida.

Cores, jogos e experiências

Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título “Cores, jogos e experiências”. Apresenta faixas coloridas que formam um grande retângulo em torno de um pequeno retângulo central. Fim da imagem.

Ann Forslind.

São Paulo: Callis, 2011.

De onde vêm as cores? O que acontece quando elas se misturam? Esse livro responde a essas perguntas e faz o leitor entrar no mundo das cores por meio de descobertas e experiências apaixonantes.

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Érica e os girassóis

Imagem: Capa de livro. Na parte superior, o título “Érica e os girassóis”. Apresenta o fundo amarelo com moldura azul e um vaso com grandes girassóis ao lado do qual está uma menina de pé. Fim da imagem.

James Mayhew.

São Paulo: Moderna, 2002.

Essa é uma verdadeira aventura em um museu de arte. Tudo começa quando Érica, uma garota cheia de imaginação, tenta pegar algumas sementes de girassol do quadro de Van Gogh.

A menina de uma pintura ao lado sai da tela e tenta ajudá-la, mas tudo se complica quando um cachorrinho entra na história. Você vai se divertir muito com o livro e ainda aprender coisas novas nesse passeio ao museu.

Encontro com Krajcberg

Imagem: Capa do livro. Na parte superior, o título “Encontro com Krajcberg”. Ao centro, está uma fotografia de uma árvore com galhos muito compridos voltados para o solo. No canto inferior, cinco crianças, e um cachorro. Fim da imagem.

Rosane Acedo e Cecília Aranha.

São Paulo: Formato, 2019.

Esse livro coloca o leitor em contato com a vida e a obra do artista polonês Frans Krajcberg.

Ele morou no sul da Bahia desde a década de 1970 até 2017, quando morreu, e lá manteve o ateliê. O artista denunciou, por meio das obras que criou, o descaso com as florestas e a incapacidade da sociedade de proteger seu patrimônio natural e humano.

Arte rupestre

Imagem: Capa de livro. Na parte inferior, o título “Arte rupestre”. Apresenta uma parede em tom amarelado com pinturas de animais quadrúpedes em tons de marrom. Fim da imagem.

Hildegard Feist.

São Paulo: Moderna, 2010.

Nesse livro, a autora trata da arte rupestre, daquelas imagens desenhadas, pintadas ou gravadas por homens pré-históricos em pedras e cavernas. Muitos desenhos que eles fizeram sobreviveram ao tempo e hoje podem ser observados. Para essa obra foram selecionadas algumas das mais famosas e mais impressionantes artes rupestres.

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Vamos ler

Rupi! O menino das cavernas

Imagem: Capa do livro. Na parte superior, o título Rupi! O menino das cavernas, composto pelo título e ilustração de um menino segurando uma lança. Fim da imagem.

Timothy Bush.

São Paulo: Brinque-Book, 2002.

Nesse livro, você vai conhecer a história de Rupi, um menino das cavernas que, por não ter habilidade para caçar, enfrenta preconceitos da tribo dele. Um dia, porém, Rupi descobre que seus desenhos são mágicos e consegue, com isso, ganhar o respeito e a admiração de todos, levando a tribo a uma nova forma de subsistência.

A Pré-História passo a passo

Imagem: Capa do livro. Na parte superior, o título “A Pré-História passo a passo”. Abaixo, a ilustração de um homem pintando em uma parede de pedra. Fim da imagem.

Colette Swinnen.

São Paulo: Claro Enigma, 2014.

Como surgiu a espécie humana? Quem foi Neanderthal? Desde a aparição do primeiro homem na Terra até o surgimento do Homo sapiens, passaram-se milhões de anos. Esse livro apresenta, de maneira simples e completa, esse vasto e rico período da História e as ciências que o estudam.

Irakisu – o menino criador

Imagem: Capa do livro. À esquerda, o título Irakisu – o menino criador, com a ilustração de um menino indígena. Fim da imagem.

Renê Kithãulu.

São Paulo: Peirópolis, 2002.

Os mitos estão muito presentes nas sociedades indígenas. Esse livro traz algumas histórias dos povos tradicionais e que revelam a verdadeira dimensão do existir.

Arte indígena

Imagem: Capa do livro. Na parte inferior, o título “Arte indígena”, com ilustrações abstratas. Fim da imagem.

Hildegard Feist.

São Paulo: Moderna, 2010.

Esse livro traz expressões artísticas tradicionais de vários povos indígenas. A autora selecionou alguns exemplos bem interessantes, bonitos e significativos da arte plumária, da pintura corporal, da cerâmica e de outras manifestações artísticas dos indígenas brasileiros.

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Sou indígena e sou criança

Imagem: Capa do livro: Sou indígena e sou criança, com a ilustração de um menino indígena. Fim da imagem.

César Obeid.

São Paulo: Moderna, 2014.

Nesse livro, o leitor vai conhecer a história de uma criança indígena brasileira que faz muitas coisas que toda criança faz, mas com uma diferença: a criança indígena não perdeu o contato com a natureza, não tirou o pé da terra e sabe escutar os sinais da floresta.

Coisas de índio – versão infantil

Imagem: Capa do livro: Coisas de índio – versão infantil, com ilustrações geométricas. Fim da imagem.

Daniel Munduruku.

São Paulo: Callis, 2003.

Esse livro apresenta um relato sobre as comunidades indígenas do Brasil e possibilita ao leitor sensível compreender toda a riqueza e a pluralidade das coisas de nossos indígenas.

Catando piolhos, contando histórias

Imagem: Capa do livro: Catando piolhos, contando histórias, com ilustração de uma mulher de braços abertos. Fim da imagem.

Daniel Munduruku.

São Paulo: Brinque-Book, 2006.

Essa obra traz memórias de infância de um menino indígena que fala das tradições do povo Munduruku.

As histórias eram transmitidas oralmente em momentos felizes na aldeia, quando ele, sentado no colo dos mais velhos ou ao lado da fogueira, ouvia histórias enquanto catavam piolhos nos cabelos dele e lhe faziam carinhos na cabeça.

O que é, o que é? – O pajé e as crianças numa aldeia guarani

Imagem: Capa do livro: O que é, o que é? – O pajé e as crianças numa aldeia guarani, com ilustração de um homem indígena. Fim da imagem.

Luis Donisete Benzi Grupioni.

São Paulo: Moderna, 2014.

Nesse livro, o autor mostra como é o Mbaravija, ou adivinhação. Nessa arte tradicional, os indígenas mais velhos de uma aldeia fazem perguntas aos que estão em volta deles para estimular a busca por respostas.