MP030
Comentários para o professor:
Capítulo 1: Um olhar para a natureza
Introdução
O capítulo aborda dois gêneros das artes visuais que representam elementos da natureza e paisagens naturais: a natureza-morta e as marinhas. A naturezamorta abre o capítulo propondo um olhar para a composição de elementos da natureza no contexto do cotidiano. As marinhas se apresentam como possibilidade de exploração e contemplação da paisagem.
As atividades propõem uma aproximação dos estudantes em relação a dois elementos constitutivos das artes visuais: a composição (no âmbito das relações espaciais) e as cores (cuja abordagem é feita via círculo cromático).
No final do capítulo, os estudantes terão a oportunidade de apreender o conceito de ritmo realizando uma atividade musical prática de exploração e composição sonora.
Objetivos do capítulo
- Conhecer a classificação das cores em primárias e secundárias, abordando conhecimentos referentes ao campo artístico e ao mundo físico.
- Compreender o conceito de composição por meio de criações individuais e coletivas, aprendendo a valorizar e respeitar a opinião dos colegas.
-
Observar e valorizar os elementos da natureza em diferentes esferas e no cotidiano.
Competências favorecidas
Competências gerais
- Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
-
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem
ao entendimento mútuo.
Competência específica de Linguagens
-
Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Competências específicas de Arte
- Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
-
Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
Habilidades favorecidas
- (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
- (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
- (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
- (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
MP031
- (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
- (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
- (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
- (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
- (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.
-
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Capítulo |
Aula |
Roteiro de aula |
Páginas |
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1 |
1 |
Apresentação dos estudantes. Realização da avaliação diagnóstica. Conversa com a turma. |
p. 8-9 |
2 |
Realização da atividade preparatória. Realização da atividade complementar (opcional). |
p. 10-11 |
|
3 |
Leitura dialogada do texto “Natureza-morta”. Realização das atividades 1 e 2 do livro. Realização da atividade complementar (opcional). |
p. 12-14 |
|
4 |
Realização da atividade 3. |
p. 14 |
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5 |
Leitura dialogada do texto “O uso das cores”. Realização da atividade da seção Mãos à obra. Realização da atividade complementar (opcional). |
p. 15-16 |
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6 |
Leitura dialogada do texto “Círculo cromático”. Realização da atividade da seção Mãos à obra. |
p. 17-18 |
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7 |
Realização das atividades do livro. Realização da atividade da seção Mãos à obra. Realização da atividade complementar (opcional). |
p. 19-20 |
|
8 |
Finalização da atividade da seção Mãos à obra. |
p. 21 |
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9 |
Realização da atividade da seção De olho na imagem. Leitura dialogada do texto “Marinha”. Realização de atividades do livro. |
p. 22-24 |
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10 |
Realização da atividade da seção Mãos à obra. Realização da atividade complementar (opcional). |
p. 25 |
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11 |
Leitura dialogada e realização de atividades da seção Musicando. Realização da atividade da seção Mãos à obra. Realização da atividade complementar (opcional). |
p. 26-27 |
MP032
Capítulo 1. Um olhar para a natureza
LEGENDA: DEBRET, Jean-Baptiste. Natureza-morta com frutas do Novo Mundo. Sem data. Óleo sobre tela, 76 cm × 113 cm. Museu Magnin, Dijon, França. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Abertura
Atividade preparatória
HABILIDADE DA BNCC EF15AR01
As atividades de abertura têm por objetivo promover o aquecimento sobre o tema do capítulo, focar o olhar dos estudantes na imagem e levantar os conhecimentos prévios de cada um sobre o tema e a arte em geral. Não são esperadas respostas corretas neste momento. A intenção é deixá-los à vontade para se expressarem, de acordo com o próprio nível de conhecimento.
Faça a leitura da imagem com eles. Pergunte o que mais lhes chama atenção na pintura e peça que criem hipóteses sobre o tema escolhido. Questione: “O que levou esse artista a reproduzir uma imagem de frutas no quadro?”.
Explore com os estudantes o significado da expressão “naturezamorta”. Leve-os a refletir sobre a imagem a que o termo se refere, continuando com as perguntas: “O que é representado nesse gênero de pintura?”; “Por que o nome ‘naturezamorta’?”; “Existe alguma relação com as cores empregadas nesse estilo de pintura ou o nome diz respeito ao que é retratado na obra?”.
Em seguida, organize-os em grupos. Comente que, além do gênero natureza-morta, eles estudarão neste capítulo alguns elementos das artes visuais e outros gêneros de pintura. Peça que localizem a palavra “tonalidade”, em um dos boxes de glossário do capítulo.
Peça aos estudantes que leiam em voz alta o significado da palavra “tonalidade” e conversem com os colegas para verificar o nível de compreensão. Se quiserem, podem utilizar o texto e os exemplos presentes na mesma página para auxiliar no entendimento. Depois, eles deverão fazer um desenho, escolhendo uma ou mais cores, para trabalhar o conceito. Eles podem optar por trabalhar o tema da natureza-morta. Os desenhos serão individuais, porém, a ideia é que haja colaboração entre os integrantes do grupo, sugerindo ideias e conversando sobre o assunto. Ao final, peça a todos que compartilhem seus trabalhos e promova uma conversa coletiva para comentar as escolhas, de modo a valorizar as diferenças nas produções.
MP033
Boxe complementar
O que eu vejo
Converse com os colegas.
- Você já ouviu falar em “natureza-morta”?
PROFESSOR
Resposta pessoal.
- O que significa a expressão “Novo Mundo” no título da pintura?
PROFESSOR
Resposta: A expressão “Novo Mundo” faz referência ao continente americano, ao qual os europeus chegaram no ano de 1492, em uma expedição liderada por Cristóvão Colombo.
- Quais das frutas representadas na imagem você conhece?
PROFESSOR
Resposta pessoal.
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADE DA BNCC EF15AR01
Orientações e comentários das atividades
- A resposta depende da vivência dos estudantes.
- A expressão “Novo Mundo” foi criada pelos europeus para se referirem às terras do continente que compõe a América, que, até o tempo das Grandes Navegações, era uma parte do mundo desconhecida por eles.
- Os estudantes poderão reconhecer bananas, abacaxi, coco, cana, laranja, mamão, caju, pinhão.
Sugestão de atividade complementar
Selecione alguns modelos de natureza-morta para mostrar aos estudantes. Podem ser obras de Caravaggio, Paul Cézanne, Fernand Léger, entre outros. Apresente as imagens e pergunte a eles o que essas obras têm em comum e o que têm de diferente.
As primeiras obras de natureza-morta produzidas no Brasil são do pintor holandês Albert Eckhout, no século XVII. No século XIX, surgiram os artistas Agostinho da Motta e Estêvão Silva, e, na primeira metade do século XX, destaca-se a produção de Pedro Alexandrino Borges. Outros artistas de destaque desse gênero pertencem ao Núcleo Bernardelli e ao Grupo Santa Helena, formados nas décadas de 1930 e 1940 e, nos anos 1950, Milton Dacosta, Maria Leontina e Iberê Camargo, entre outros.
MP034
Natureza-morta
A pintura reproduzida na abertura deste capítulo pertence a um gênero de arte visual chamado natureza-morta. Objetos como livros, instrumentos musicais, louças e garrafas, arranjos com flores, frutas, legumes e animais, são as imagens mais representadas nas naturezas-mortas.
A composição é um dos principais elementos de uma natureza-morta. Em Natureza-morta com frutas do Novo Mundo, o pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) distribuiu no espaço da tela as imagens das frutas considerando seus diferentes tamanhos e cores. O mesmo acontece nas obras reproduzidas nesta página.
LEGENDA: VAN ROESTRATEN, Pieter Gerritsz. Natureza-morta com instrumentos musicais. Cerca de 1690. Óleo sobre tela, 118,9 cm 3 106,8 cm. Museu Municipal de Haia, Haia, Países Baixos. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: BOSSCHAERT, Ambrosius (o Velho). Natureza-morta com flores . 1614. Óleo sobre cobre, 30,5 cm × 38,9 cm. Museu J. Paul Getty, Los Angeles, EUA. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Natureza-morta
HABILIDADE DA BNCC EF15AR01
Chame atenção dos estudantes para a importância da variedade de gêneros na pintura, como a natureza-morta, o retrato, a paisagem e as cenas históricas, representando um fato histórico, religioso ou uma cena do cotidiano de determinada época.
Comente que a natureza-morta é um gênero de pintura no qual são representados seres inanimados, que em geral fazem parte do cotidiano, como alimentos e utensílios de cozinha, ou outros objetos, dispostos sobre uma mesa ou outra peça de mobília.
Aproveite para perguntar se na obra Natureza-morta com instrumentos musicais, de Pieter Gerritsz van Roestraten, eles reconhecem os instrumentos retratados. Na pintura Natureza-morta com flores, de Ambrosius Bosschaert, esperase que reconheçam algumas flores e alguns insetos representados.
MP035
A natureza-morta não é representada apenas na pintura, como muitas pessoas pensam. Esse gênero também pode ser apreciado em fotografias e em esculturas, por exemplo.
Observe a reprodução de duas outras naturezas-mortas, uma retratada na fotografia e a outra em forma de escultura.
LEGENDA: SVIRIDOV, Alexander. Cardeais e chapins em natureza-morta – A festa dos pássaros . 2017. Fotografia, sem dimensões. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: OLDENBURG, Claes; VAN BRUGGEN, Coosje. Natureza-morta com peras e nectarinas. 2002. Escultura em plástico reforçado com fibra e epóxi fundido e tinta automotiva, 2,6 m 3 7,6 m 3 11,3 m. Museu Alto de Arte, Atlanta, EUA. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
Orientações
HABILIDADE DA BNCC EF15AR01
Peça a opinião dos estudantes sobre a escultura Natureza-morta com peras e nectarinas, reforçando que justifiquem seus comentários. Pergunte a eles se conseguem imaginar o tamanho de cada uma das frutas representadas na escultura, indicando elementos da fotografia que possam ajudá-los a reconhecer a dimensão dos objetos. Cite os bancos de cimento no fundo da sala ou a relação entre as paredes de vidro e o teto.
Incentive-os a descrever a maneira como os elementos estão distribuídos no espaço, perguntando: “Como as frutas estão posicionadas? Perto ou longe umas das outras?”; “Há frutas agrupadas?”; “Alguma delas está separada?”; “Há frutas sobrepostas ou empilhadas?”.
Sugestão de atividade complementar
Peça aos estudantes que separem alguns materiais escolares, como lápis, borracha, estojo e régua. Na própria carteira ou em alguma mesa, eles deverão explorar diferentes formas de organizar esses materiais. Retome as perguntas feitas sobre a escultura, de modo que eles pensem em muitas possibilidades de agrupar esses objetos. Conceda um tempo para a exploração e, em seguida, peça a eles que escolham a disposição de que mais tenham gostado. No final, convide-os a circular pela sala e apreciar as diferentes composições dos objetos sobre as mesas.
MP036
Converse com os colegas e, depois, registre suas respostas.
- Você já havia visto alguma obra de arte do gênero natureza-morta como as apresentadas no livro? Se já viu, descreva-a e conte se gostou dela. _____.
PROFESSOR
Resposta pessoal.- O que um artista deve levar em conta ao criar uma natureza-morta? Explique sua resposta. _____.
PROFESSOR
Resposta: Espera-se que os estudantes citem o uso de objetos do cotidiano, flores, vegetais, animais ou a composição desses elementos na obra de arte.- Você e seus colegas trabalharão em conjunto em uma composição. Depois, cada um registrará a experiência com um desenho.
- _____
PROFESSOR
Desenho pessoal.MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADES DA BNCC EF15AR05; EF15AR06
Orientações e comentários das atividades
- Pergunte aos estudantes se eles costumam visitar exposições de arte, como mostras de pinturas ou esculturas, e se eles têm o costume de observar as obras com atenção. Pergunte também se conhecem alguma feira de arte ou de artesanato e se eles se lembram de ter visto pinturas ou outros tipos de obras de arte semelhantes, nesses lugares.
- Antes de responderem, retome com os estudantes os elementos principais abordados no capítulo. Eles podem citar objetos, materiais, temas e os elementos representados, além de formas de composição.
- Converse com os estudantes sobre as formas de composição em diferentes linguagens. Comente que, além da organização dos objetos ou corpos no espaço, a composição diz respeito à organização dos sons no tempo. Depois, conduza a atividade, seguindo as orientações a seguir. Não é esperado que os estudantes dominem o conceito completamente, mas que explorem possibilidades a partir de uma proposta lúdica. Fotografe o
processo
para utilizar os registros posteriormente.
Orientações
Disponibilize alguns objetos do cotidiano para a atividade, como tecidos, roupas, baldes, bolas, entre outros. Eles devem ser pequenos e médios, sem pontas, para não apresentar riscos. Em um espaço grande, como o pátio, a quadra ou a sala de aula com as carteiras afastadas, faça um quadrado médio no chão, usando fita-crepe ou giz. Se possível, envolva os estudantes nessa parte da preparação.
Comente que eles farão um jogo de composição, brincando com a organização dos objetos no espaço. Quem começar a brincadeira deverá pegar um dos objetos e colocá-lo, da maneira que quiser, dentro do quadrado.
O segundo estudante deverá incluir outro elemento que tenha relação com o primeiro, e assim por diante, até todos participarem. Os objetos podem ser colocados longe, perto, lado a lado, sobrepostos, formando uma linha etc. Incentive-os a observar e utilizar os objetos de diferentes formas. Uma roupa pode ser esticada, dobrada ou amassada, por exemplo. Um balde pode estar deitado, virado para cima ou virado para baixo. Peça que observem e comentem cada vez que houver uma alteração no quadrado. No final, pergunte como foi a experiência e quais foram as dificuldades. Converse sobre a composição coletiva e sobre possíveis desconfortos que tenham surgido, indagando se perceberam a diferença entre fazer uma composição individual e fazer uma em grupo.
MP037
O uso das cores
A tela do artista holandês Vincent van Gogh (1853-1890), reproduzida a seguir, é uma pintura bem colorida.
Além de usar cores fortes, Van Gogh explorava outros recursos cromáticos em seus trabalhos.
LEGENDA: VAN GOGH, Vincent. Quarto em Arles. 1889. Óleo sobre tela, 73,6 cm × 92,3 cm. Instituto de Arte de Chicago, Chicago, EUA. FIM DA LEGENDA.
Para conseguir criar em suas obras os efeitos desejados, o artista precisa conhecer as características das cores. Por exemplo, o amarelo, o vermelho e o azul são chamados de cores primárias, pois não necessitam de nenhuma outra cor para existir nem podem ser criados a partir de outras cores.
LEGENDA: Amarelo. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vermelho. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Azul. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
O uso das cores
HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR02
Comente com os estudantes que Quarto em Arles faz parte de uma série de três pinturas feitas por Vincent van Gogh entre 1888 e 1889, retratando o quarto alugado por ele na cidade de Arles, na França.
A primeira tela se encontra em exposição permanente no Museu Van Gogh, em Amsterdã, nos Países Baixos.
Van Gogh considerava essa obra seu melhor trabalho durante a estada em Arles.
Depois da primeira pintura, o artista revisitou o tema outras duas vezes, cerca de um ano depois, enquanto esteve internado no hospício de Saint-Rémy-de-Provence. Essas três pinturas estão entre as obras mais conhecidas do artista.
Obra Quarto em Arles
Sobre a primeira versão da pintura Quarto em Arles, Van Gogh escreveu ao irmão Theo:
“[...] As paredes são de um violeta pálido, o chão é de lajotas vermelhas.
A madeira da cama e das cadeiras é de um amarelo de manteiga fresca, o lençol e os travesseiros, limão-verde bem claro.
O cobertor, vermelho escarlate. A janela, verde.
A mesa, laranja, a bacia, azul.
As portas, lilás. [...]”
Fonte: VAN GOGH. Cartas a Theo. Porto Alegre: L&PM, 1997. p. 222.
MP038
Já as cores laranja, verde e violeta são chamadas de cores secundárias, pois são formadas a partir da mistura de duas cores primárias, usando sempre a mesma quantidade de tinta de cada cor primária. Observe:
LEGENDA: Amarelo. + Vermelho. = Laranja. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Amarelo. + Azul. = Verde. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vermelho. + Azul. = Violeta. FIM DA LEGENDA.
Boxe complementar
Mãos à obra
Agora é sua vez de comprovar se a mistura de cores primárias, duas a duas, dá origem às cores secundárias acima. Para isso, siga o roteiro.
Materiais
- Folha de sulfite branca
- Copo plástico com água
- Régua
- Lápis
- Tinta guache nas cores amarela, azul e vermelha
- Pincel
-
Papel absorvente
Como fazer
- Com a régua e o lápis, divida a folha de sulfite em três partes iguais.
- Usando o pincel, coloque no centro de cada divisão da folha de papel sulfite um pouco de tinta de cada uma das cores primárias.
- Lave o pincel na água e seque no papel absorvente sempre que mudar de cor.
- Agora, acrescente a mesma quantidade de tinta nesta ordem: no amarelo, adicione azul e misture; no vermelho, ponha amarelo e mexa; no azul, coloque vermelho.
- Seu experimento deu certo?
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
Orientações
HABILIDADES DA BNCC EF15AR02; EF15AR04
Depois de ler com os estudantes o texto sobre cores primárias e secundárias, fale com eles sobre as sensações que as cores podem despertar e o poder que elas têm de transmitir sentimentos e ideias. Alguns exemplos que você pode dar e que fazem parte do senso comum: branco expressa paz, pureza, claridade; preto, luto; amarelo, energia, sol; vermelho, perigo, paixão; verde, natureza; azul, mar, céu, tranquilidade; laranja, fogo, calor.
Sugestão de atividade complementar
Prepare com antecedência papéis de cores diferentes. Os papéis usados nesta atividade poderão ser reaproveitados depois. Se não tiver papéis coloridos disponíveis, recorte folhas de sulfite tamanho A4 em quatro partes e distribua entre os estudantes, pedindo a cada um que pinte um grande círculo com uma única cor, no centro do papel. Escolha as cores para garantir que haverá papéis com todas as cores primárias e secundárias.
Proponha a eles que atribuam cores primárias ou secundárias a sentimentos e emoções. Os estudantes deverão fazer uma lista de palavras como coragem, raiva, alegria, tristeza, desânimo, medo etc., e vão relacionar cada palavra a uma cor primária ou secundária.
Em seguida, organize-os em dois grupos. Um integrante de um dos grupos deverá mostrar uma cor para um integrante do outro grupo. Este deverá representar com gestos e expressão facial o sentimento que relaciona com a cor apresentada, enquanto os outros observam. Os grupos devem se revezar para que todos possam participar. Ao final, organize uma roda de conversa e pergunte a eles se foram surpreendidos com os gestos ou as expressões dos colegas. Questione, também, se eles mudaram de ideia sobre o sentimento ao observar determinada cor com atenção. Comente que, embora existam muitas teorias a respeito de sentimentos e sensações gerados pelas cores, cada pessoa tem uma percepção única sobre isso. Disponibilize um tempo a eles para que conversem sobre o que acharam da atividade, incentivando-os a respeitar e valorizar as diferentes opiniões.
MP039
Círculo cromático
O círculo cromático surgiu das cores observadas no arco-íris. Um arco-íris é formado quando a luz do sol atravessa gotas de água que ficam soltas no ar logo depois de uma chuva.
A luz solar é branca, mas é formada pela mistura de outras cores. Quando ela atravessa as gotas de água, as cores, que compõem essa luz, são separadas e formam o arco-íris, surgindo os tons vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil ou índigo e violeta.
Para efeito de estudo e para uso em pintura, essas cores, menos o anil, são representadas em um círculo cromático. Esse círculo pode ser composto de 12 cores: três primárias, três secundárias e seis terciárias – que são criadas pela mistura das cores primárias com as secundárias.
No círculo cromático, cada cor secundária se situa entre as duas primárias usadas em sua composição. Dentro do círculo, os fios contínuos indicam as cores primárias, e os fios pontilhados apontam as cores secundárias.
MANUAL DO PROFESSOR
Círculo cromático
HABILIDADE DA BNCC EF15AR02
Faz parte do senso comum dizer que a luz solar é “branca”. No entanto, no século XVII, o cientista inglês sir Isaac Newton (1643-1727) observou que a cor branca da luz solar resulta da combinação de diferentes cores. Em um experimento, Newton verificou que quando um raio de luz branca atravessava um cristal ou um prisma óptico, era dividido em diversas cores, fenômeno que ficou conhecido como decomposição da luz.
Foi assim que Newton explicou a formação do arco-íris, que surge quando um raio de luz branca atravessa uma gota de água que, como um prisma, separa as cores que o constituem.
Quando a luz branca incide sobre uma superfície, algumas dessas cores são absorvidas e outras, refletidas. As cores refletidas são as que “dão” cor a essa superfície. Por exemplo, um objeto é verde se a sua superfície absorve todas as cores que formam a luz, menos a verde.
Esse processo também ocorre com a cor das tintas usadas em pinturas.
MP040
Boxe complementar
Mãos à obra
Que tal testar se a luz solar é formada pela mistura das cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta?
Materiais
- Tesoura com pontas arredondadas
- Cópia em cores da imagem ao lado
- Pedaço de cartolina
- Cola em bastão
- Lápis preto
- Fita adesiva
Como fazer
LEGENDA: Recorte a cópia do disco. Cole o círculo sobre o pedaço de cartolina. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Recorte a cartolina e deixe secar a cola. Fure com a ponta do lápis o meio do círculo. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Passe o lápis pelo furo do círculo e prenda-o bem com fita adesiva na parte de baixo da cartolina. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Ponha o lápis entre as mãos e gire-o bem rápido. FIM DA LEGENDA.
Quando você girou o lápis, o que aconteceu com as cores do círculo?
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
Mãos à obra
HABILIDADES DA BNCC EF15AR02; EF15AR04
O disco de Newton é um dispositivo utilizado em demonstrações das cores que formam a luz branca.
Isaac Newton fez passar através de um prisma um feixe de luz que se decompôs nas cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, que formam o espectro da luz branca.
No entanto, era necessário comprovar que a luz branca é realmente proveniente da soma dessas cores. Assim, Newton criou o disco que leva seu nome, pintado com as mesmas cores que compõem o espectro da luz branca, isto é, as cores do arco-íris.
Quando giramos o disco de Newton com intensidade, cada uma das cores que compõem o disco se sobrepõe em nossas retinas e a cor branca aparece uniformemente, dando a sensação de mistura.
Chame a atenção dos estudantes para o fato de que, de acordo com as cores de impressão do Livro do Estudante e/ou de acordo com as cores reproduzidas pela impressora que for utilizada, o disco de Newton poderá dar a impressão de ficar com uma coloração acinzentada, ou então esbranquiçada.
MP041
No círculo cromático, também podemos descobrir as cores complementares, que são as que ficam na direção oposta de cada cor primária.
Observe a seguir as duplas de cores complementares.
LEGENDA: Amarelo e violeta. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Azul e laranja. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Vermelho e verde. FIM DA LEGENDA.
Quando colocadas juntas, as cores complementares chamam a atenção pelo contraste entre elas.
Sabendo disso, os artistas usam essas cores para atrair o olhar dos observadores de suas obras.
- Observe novamente a reprodução da tela Quarto em Arles, de Van Gogh. Que cores o artista usou para pintar essa obra? _____.
PROFESSOR
Resposta: Azul, vermelho, verde, marrom, entre outras. Os estudantes poderão identificar outras cores e classificá-las em primárias e secundárias.- O que você sente ao olhar para essa obra? No espaço a seguir, faça um desenho que represente a sensação que você teve ao contemplá-la.
- _____
PROFESSOR
Desenho pessoal.MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADE DA BNCC EF15AR02
Orientações e comentários das atividades
- Depois de responderem, não se esqueça de comentar com os estudantes que a imagem de uma pintura impressa em um livro nem sempre reproduz as cores reais de uma obra de arte. Explique também que, com o tempo, as cores da tela tendem a desbotar e mudar de tonalidade; por isso, de tempos em tempos, passam por um processo de restauração.
- Deixe os estudantes à vontade para expressar seus sentimentos após observar a pintura de Van Gogh. Alguns podem dizer que sentem tranquilidade, enquanto outros podem afirmar que sentem alegria ou tristeza. O importante é eles perceberem que as cores são capazes de despertar variadas sensações no observador.
Relembre as conversas sobre as relações entre cores, sensações e sentimentos, caso tenha realizado a atividade da página MP038 deste Manual. Chame a atenção também para a composição mostrada na pintura de Van Gogh. Mostre os quadros fixados na parede e pergunte a eles se imaginam quem seria a pessoa que dorme naquele quarto e porque o ambiente foi representado sem a presença de pessoas.
Sugestão de atividade complementar
Proponha aos estudantes que descubram cores na sala de aula e as classifiquem em cores primárias, secundárias ou terciárias. Comente que existem diversos tons para a mesma cor. Por exemplo, quando se trata da cor azul percebemos a existência de azul-claro, azul-escuro, azul-violáceo, azul-esverdeado etc.
MP042
- Faça um desenho no espaço a seguir. Depois, pinte-o com giz de cera usando somente cores complementares. Mostre seu desenho para os colegas apreciarem e aprecie o desenho deles.
_____
PROFESSOR
Desenho pessoal.Boxe complementar
Mãos à obra
Agora, você vai produzir individualmente uma natureza-morta.
Em seguida, vai elaborar uma outra, em grupo. Na primeira atividade, você criará uma pintura. Na segunda, você se reunirá com o grupo para fazer uma composição fotográfica utilizando objetos do cotidiano.
Para a atividade individual
Materiais
- Cartolina ou tela de pintura
- Pincel
- Água e copo plástico
- Lápis
- Tinta guache de cores variadas
- Folhas de jornal
- Papel absorvente
MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADES DA BNCC EF15AR02; EF15AR04
Orientações e comentários da atividade
- Oriente os estudantes a consultar as páginas anteriores do livro, se necessário, para relembrar quais são as cores complementares. Proponha que façam no livro um rascunho do desenho e, depois de pronto, passem a limpo em uma
folha
avulsa. Guarde esse material para realizar o vernissage sugerido no final do capítulo 2 do livro.
É esperado que os estudantes consigam fixar o conceito de cores primárias e secundárias concretizado com a experiência prática da mistura das tintas na seção Mãos à obra. Contudo, se tiverem dificuldade em reconhecer ou relembrar a classificação em cores primárias e secundárias, proponha a realização de um jogo em duplas, para consolidar o conhecimento. Distribua cartões coloridos entre as duplas, ou solicite que confeccionem seus próprios cartões de cartolina branca, pintando um dos lados de cada cartão com uma cor do círculo cromático. Depois, eles deverão propor um desafio ao colega de dupla, dispondo na mesa uma sequência de duas cores primárias. A tarefa do colega será completar a mistura das duas cores primárias com a cor secundária correspondente. Eles também podem propor o contrário, dispondo na mesa a cor secundária para que o colega selecione os cartões com as cores primárias correspondentes à mistura. Uma terceira opção é colocar sobre a mesa uma cor primária seguida de uma secundária, desafiando o colega a descobrir a cor que falta para resultar na secundária ali exposta. Depois do jogo, peça aos estudantes que compartilhem a experiência e verifique se eles consolidaram o aprendizado.
Mãos à obra
Para a atividade Mãos à obra, peça com antecedência aos estudantes que tragam para a sala de aula os materiais necessários ou providencie-os você mesmo.
Na primeira parte da atividade, os estudantes farão individualmente uma composição pictórica baseada em suas memórias. Retome com eles as experiências vivenciadas até este momento relembrando as pinturas do livro e as atividades realizadas. Sugira que escolham objetos do dia a dia e decidam quais elementos querem representar. Proporcione um momento de concentração, aproveitando que essa parte da tarefa é individual. Oriente-os a pensar na composição dos elementos no espaço da cartolina ou da tela. Se necessário, forneça folhas avulsas para que façam o esboço da composição.
MP043
Como fazer
- Forre sua carteira com as folhas de jornal.
- Pense nas frutas que você mais gosta de comer, nas flores que acha mais bonitas ou nos objetos que mais usa. Escolha um desses elementos como tema para sua natureza-morta.
- Observe o espaço da cartolina ou da tela e imagine onde serão reproduzidos os elementos que escolheu para pintar. Se quiser, use um lápis preto para marcar o local onde cada imagem ficará registrada.
- Use a tinta guache para a pintura.
- Enxágue e seque o pincel sempre que for mudar de cor.
- Lembre-se de pintar seu nome em um canto da cartolina ou da tela.
- Deixe seu trabalho secando com o dos colegas.
Para a atividade em grupo
Materiais
- Objetos escolhidos pelo grupo
- Materiais para criar um fundo para a fotografia
- Câmera fotográfica digital
Como fazer
- Com a ajuda do professor, escolham e separem os materiais para compor uma natureza-morta. Vocês poderão reunir objetos do cotidiano e elementos naturais para fazer a composição.
- Escolham e preparem um fundo para a fotografia. Ele pode ser produzido com tecidos e papéis, ou, se preferirem, vocês podem escolher um lugar no ambiente que sirva como fundo.
- Façam montagens variadas com os objetos que querem fotografar até decidir qual será o melhor arranjo para eles. A escolha do arranjo será feita coletivamente.
- Tirem muitas fotografias explorando vários ângulos e distâncias da composição.
- Escolham a melhor fotografia da natureza-morta que vocês produziram para imprimir e montem um mural com todos os trabalhos da turma.
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADES DA BNCC EF15AR06; EF15AR26
Na segunda parte da atividade, os grupos produzirão uma fotografia inspirada no gênero natureza-morta utilizando objetos do cotidiano. Peça a cada grupo que compartilhe entre os integrantes as composições individuais, antes de começar. Proponha uma conversa sobre a escolha de elementos semelhantes nas composições. Eles deverão reconhecer se as cores usadas nas pinturas são parecidas e como foi utilizado o espaço da folha ou da cartolina por cada um.
Depois dessa conversa, os grupos deverão selecionar objetos para produzir as fotografias. Disponibilize na sala objetos em número suficiente e incentive os grupos a compartilhar, caso mais de um grupo queira o mesmo objeto. Sugira que revezem, durante a exploração e na hora de fazer as fotografias.
Os estudantes podem compor o fundo da fotografia com tecidos, toalhas de mesa, papel Kraft, papéis coloridos etc. Outra possibilidade é encontrar um lugar da escola que possa servir de cenário, como um gramado, uma mesa ou um canto da sala.
Oriente os grupos durante a exploração e incentive-os a testar mais de uma disposição com os mesmos objetos. Depois que escolherem a posição definitiva, estimule-os a buscar diversos ângulos e distâncias para as fotografias. Explique que o efeito de ângulos e distâncias no momento de fotografar se chama enquadramento.
No final da atividade, organize todos os arquivos digitais com as fotografias, criando uma pasta para cada grupo. Se houver laboratório de informática na escola, agende um horário em uma aula posterior. Dedique esse tempo para a apreciação das imagens em tamanho maior (na tela do computador) e a cada grupo para que selecione a imagem de que mais gostou. A escolha é de uma única fotografia para representar cada grupo, que será usada na exposição proposta no capítulo 2 do livro. Salve as fotografias selecionadas em uma pasta, legendando cada imagem com o nome do grupo correspondente. Na ocasião da apresentação, imprima as fotografias, ou escolha algum outro meio digital para realizar a exibição.
MP044
Boxe complementar
De olho na imagem
Observe esta reprodução de natureza-morta, feita pelo pintor italiano Giuseppe Arcimboldo. O artista centrou os elementos da pintura em uma tigela repleta de legumes e verduras (imagem da esquerda).
Entretanto, quando é virada de “ponta-cabeça” (imagem da direita), descobrimos que ela forma o retrato do “verdureiro”, título da obra.
LEGENDA: ARCIMBOLDO, Giuseppe. O verdureiro. 1590. Óleo sobre madeira, 36 cm × 24 cm. Museu Cívico Ala Ponzone, Cremona, Itália. FIM DA LEGENDA.
- Que vegetais você identifica na pintura O verdureiro?
_____.
PROFESSOR
Resposta: Cebola, tomate, alho, cenoura.
- Você costuma consumir esses vegetais? De que outros vegetais você gosta?
_____.
PROFESSOR
Respostas pessoais.
Fim do complemento
Boxe complementar
Conheça o artista
O pintor italiano Giuseppe Arcimboldo (1527-1593) ficou famoso por seus retratos elaborados com plantas, frutas, vegetais, animais e outros elementos.
LEGENDA: ARCIMBOLDO, Giuseppe. Autorretrato. Cerca de 1570. Desenho (caneta, pincel e tinta azul), 23 cm 3 15,7 cm. Galeria Nacional, Praga, República Tcheca. FIM DA LEGENDA.
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
De olho na imagem
HABILIDADE DA BNCC EF15AR01
Explique aos estudantes que uma obra de arte reversível é aquela que, ao ser colocada na posição invertida, mostra outra imagem. É o caso da pintura desta página, que se modifica completamente quando é virada de cabeça para baixo. O apelo da obra está em surpreender o observador com uma imagem totalmente diferente da que foi visualizada inicialmente.
Em O verdureiro, quando a imagem é invertida, os legumes e as verduras passam a compor um rosto e a tigela se transforma em um chapéu.
Orientações e comentários sobre as atividades
-
e 2. Pergunte se
reconhecem
os vegetais representados na obra e se têm o hábito de comer vegetais. Caso digam que não, pergunte que alimentos eles conhecem que são de origem vegetal. É provável que eles
tenham
diversos alimentos vegetais na alimentação e não os reconheçam como tal, como o arroz, o feijão, o milho, a cebola, o alho, entre outros. Até mesmo o pão é feito de trigo, que pertence ao reino vegetal.
Peça a opinião dos estudantes sobre a utilização dos vegetais em obras de arte. Retome a composição dos elementos nas naturezas-mortas estudadas no capítulo em comparação com as pinturas de Arcimboldo.
Giuseppe Arcimboldo
Giuseppe Arcimboldo (1527-1593) nasceu em Milão, Itália, durante o período do Renascimento. Esse artista se notabilizou pela criação de naturezas-mortas e obras reversíveis nas quais os elementos como flores, frutas e verduras formam fisionomias humanas.
Além de O verdureiro, o artista produziu outras obras reversíveis. Se possível, pesquise e leve para a sala de aula a obra Cesta de frutas (1590) e a série As quatro estações, desse artista. O objetivo é que a turma analise a técnica mais detalhadamente.
Sugestão de atividade de campo
Se possível, planeje com a equipe pedagógica da escola uma visita a uma horta comunitária ou particular para que as crianças conheçam a diversidade de plantas comestíveis. O contato com o plantio desses alimentos possibilita a ampliação de conhecimentos e a aceitação por parte delas a experimentar diferentes vegetais na alimentação.
Antes do passeio, imprima imagens dos vegetais cultivados na horta, com o nome científico e o nome popular de cada um. Isso ajudará os estudantes a identificar as plantas quando estiverem no local. Combine antecipadamente com alguém que trabalhe na horta para que receba os estudantes e possa tirar as dúvidas e responder às perguntas durante a visita.
MP045
Marinha
As telas reproduzidas a seguir ficaram conhecidas como marinhas. Marinha é um gênero de pintura que tem como tema as paisagens marítima e litorânea.
Nas marinhas, os artistas em geral trabalham a representação do céu e do mar. Para isso, usam várias tonalidades de uma mesma cor.
Observe os diferentes tons da cor azul nesta tela do pintor brasileiro Benedito Calixto.
LEGENDA: CALIXTO, Benedito. Forte do Itapema e Outeirinhos. Sem data. Óleo sobre tela, 40 cm x 60 cm. Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos (SP). FIM DA LEGENDA.
Na tela a seguir, Tarsila do Amaral, também artista brasileira, usou cores secundárias, como o verde, terciárias, como o azul-arroxeado, e complementares, como o rosa, que é uma gradação do vermelho, para deixar mais harmoniosa sua representação de um porto.
LEGENDA: AMARAL, Tarsila do. Porto I. 1953. Óleo sobre tela, 70 cm × 100 cm. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.
MANUAL DO PROFESSOR
De volta à sala de aula, para finalizar, peça aos estudantes que façam um desenho ou uma pintura explorando os vegetais que conheceram e compartilhem as produções e experiências em uma roda de conversa.
Marinha
HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR02
Explique aos estudantes que as pinturas que retratam paisagens litorâneas são conhecidas como marinhas. As marinhas são consideradas um subgênero da pintura de paisagem e apareceram pela primeira vez no século XVI, nos Países Baixos, porém, nos séculos XVII e XVIII, foram se tornando mais apreciadas com a crescente especialização de alguns artistas dedicados a pintar sobre esse tema. Entre os pintores que se destacaram nesse período estão Simon de Vlieger (1601-1653) e Jan van Goyen (1596-1656).
Encaminhe o assunto de modo que os estudantes percebam que os efeitos proporcionados pelo uso das cores são fundamentais em uma pintura. As cores não são escolhidas ao acaso; servem à intenção do artista para transmitir a atmosfera da paisagem ou produzir determinado efeito sobre o observador.
Benedito Calixto (1853-1927) foi professor, pintor, historiador e ensaísta brasileiro. Nasceu em Itanhaém, no litoral paulista, e retratou muitas praias da região, incluindo o porto de Santos. É considerado um dos mais importantes pintores brasileiros do início do século XX.
Tarsila do Amaral (1886-1973) foi pintora e desenhista. Tornou-se uma das principais artistas plásticas brasileiras. Participou do movimento modernista no Brasil em 1922, com obras de temática nacional. Em 1928, pintou a tela Abaporu, que inspirou o movimento antropofágico, liderado por Oswald de Andrade (1890-1954) e Raul Bopp (1898-1984).
MP046
Converse com os colegas e, depois, registre suas respostas.
- Você já esteve em algum lugar parecido com as imagens retratadas nas marinhas? Se esteve, onde ele fica? _____.
PROFESSOR
Resposta pessoal.- Observe a reprodução de uma marinha criada pelo pintor Vincent van Gogh.
LEGENDA: VAN GOGH, Vincent. Barcos de pesca na praia em Saintes-Maries-de-la-Mer. 1888. Aquarela, 40,4 cm 3 55,5 cm. Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia. FIM DA LEGENDA.
- Que cores predominam nessa obra? _____.
PROFESSOR
Resposta: Predominam tons de azul e de laranja.- Há cores secundárias? Quais? _____.
PROFESSOR
Resposta: Sim. Laranja e verde.MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR02
Comente com os estudantes que, apesar do pioneirismo dos artistas dos Países Baixos com relação aos temas litorâneos, os pintores holandeses que aportaram no Brasil no século XVII, como Frans Post (1612-1680) e Albert Eckhout (1610-1666), não se dedicaram à pintura de marinhas. No século XIX, pintores viajantes como Thomas Ender (1793-1875) e Rugendas (1802-1858), quando muito, retrataram vistas de cidades litorâneas brasileiras. O primeiro artista a se dedicar às marinhas no Brasil foi o pintor italiano Giovanni Battista Felice Castagneto, também conhecido como João Batista Castagneto (1851-1900).
Orientações e comentários das atividades
- Estimule os estudantes a contar experiências pessoais no litoral. Pergunte a eles se gostam de estar em praias e se costumam parar para observar a paisagem. Retome as pinturas da página anterior e peça que identifiquem os elementos representados nas imagens (barcos, coqueiros, fortes etc.). Chame a atenção para a opção dos artistas de representar enquadramentos em que não há presença de pessoas ou faixa de areia, focando na imagem do mar.
- a) Verifique se os estudantes entendem o que significa a palavra predominar. Encaminhe de modo que eles possam chegar à resposta. Peça que digam o nome de todas as cores que reconhecem na pintura. Depois, pergunte quais delas ocupam maior espaço e chamam mais atenção do observador.
- b) Se necessário, retome os conceitos de cores primárias e secundárias, para que respondam à pergunta.
MP047
- Há cores complementares? Quais? _____.
PROFESSOR
Resposta: Sim. Laranja e azul, verde e vermelho.- O que você sente ao observar essa imagem? _____.
PROFESSOR
Resposta pessoal.Boxe complementar
Mãos à obra
Que tal criar uma marinha? Para isso, siga o roteiro.
Materiais
- Tampa de caixa de sapatos
- Água
- Copo plástico
- Tinta guache de cores variadas
- Folhas de jornal
- Papel absorvente
- Pincel
Como fazer
- Pesquise e escolha uma fotografia ou uma tela de paisagem litorânea como inspiração.
- Use a tampa da caixa de sapatos como suporte para sua pintura.
- Observe o espaço que você tem e planeje quais elementos vai distribuir nele e quais cores vai usar. Lembre-se de que em uma marinha devem predominar as cores relativas ao mar.
- Vá aplicando a tinta guache para compor sua obra.
- Lave e seque o pincel antes de mudar de cor.
- Depois que sua obra estiver pronta e seca, escreva seu nome nela. Na parte de trás da pintura, escreva o título que escolheu para ela. Mostre sua obra para os colegas e aprecie a deles.
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
HABILIDADES DA BNCC EF15AR02; EF15AR04
Orientações e comentários das atividades
- c) Se for o caso, retome o conceito de cores complementares, para que respondam à pergunta.
-
d) Peça que comparem essa resposta com a que foi dada ao comentar seus sentimentos na observação da pintura do quarto de Van Gogh, neste capítulo.
Mãos à obra
Comente com os estudantes que, se preferirem, podem realizar um esboço antes de começar a pintura. Sugira que imaginem os elementos que gostariam de retratar e se inspirem nas obras apresentadas no livro; eles poderão pensar também em diferentes situações e elementos relacionados ao mar: crianças brincando na praia, peixes, o fundo do mar, entre outros. O objetivo da atividade não é realizar uma produção que se encaixe perfeitamente no gênero marinha, mas exercitar o aprendizado das cores e explorar materialidades, simbolizando seu repertório e aproximando suas vivências.
Sugestão de atividade complementar
Os estudantes também podem criar uma marinha usando tinta aquarela. Por ser uma tinta aguada, a aquarela deve ser usada com cuidado e aos poucos. Para evitar que as folhas de papel sulfite enruguem ou saiam do lugar durante a pintura, oriente-os a fixá-las na mesa com fita dupla face. Antes da aplicação da tinta, a folha deve ser umedecida com água, mas sem exagero. Disponha as tintas em potinhos separados e em quantidade suficiente. Quanto maior a quantidade de água, mais diluída ficará a tinta e mais fraca será a cor. Para retirar o excesso de água da folha, pode ser usado lenço de papel. Recomende que esperem a cor secar para depois aplicar uma outra. Isso evita borrões e a mistura indesejada de tons.
MP048
Musicando
Sons longos e sons curtos
Além da altura, que é uma característica do som que permite classificá-lo como grave ou como agudo, o som tem duração. Duração é a medida de quanto tempo um som dura, isto é, de quanto ele é prolongado.
Isso permite classificá-lo como curto ou como longo. A duração dos sons é medida em segundos.
Vamos testar?
• Classifique o som que está representado nas imagens de acordo com a legenda.
LEGENDA: Som longo. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Som curto. FIM DA LEGENDA.
LEGENDA: Campainha de porta. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Som longoLEGENDA: Bater na porta. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Som curtoLEGENDA: Água pingando. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Som curtoLEGENDA: Água escorrendo. FIM DA LEGENDA.
PROFESSOR
Resposta: Som longoMANUAL DO PROFESSOR
Musicando
HABILIDADES DA BNCC EF15AR14; EF15AR16
Explique aos estudantes que, da combinação de sons curtos e longos, acrescidos de silêncios e acentos, originam-se todos os padrões rítmicos. Esses padrões podem ser regulares, ou seja, bem definidos ou métricos, ou podem ser irregulares, isto é, aleatórios, não métricos.
Várias estratégias são empregadas para trabalhar a relação entre sons curtos e sons longos na educação musical. No entanto, muitas vezes essas atividades se limitam ao trabalho de reconhecimento e de reprodução sonora, de maneira mecânica, pouco musical.
Escuta e experimentação de sons
Quanto mais oportunidades de escuta e experimentação, em um amplo repertório de sonoridades, mais os estudantes poderão obter inspiração para as criações musicais, seja utilizando instrumentos convencionais, seja utilizando instrumentos alternativos, como a voz, a percussão corporal e o movimento – se esse for o desejo deles.
Os sons curtos e os longos podem se combinar de diversas maneiras: em sobreposições, justaposições, contrastes súbitos ou em mudanças gradativas. Podem dialogar, alternando-se de maneira equilibrada, com intervalos de silêncio; e podem se destacar uns sobre os outros, de fundo. Esses conceitos estão ligados a experimentação, improvisação e composição.
Sugestão de atividade complementar
Organize a turma em duplas. Um dos integrantes da dupla deverá explorar sons curtos e longos. O outro deverá responder a essa proposta com movimentos. Os movimentos deverão ter a mesma duração que o som produzido pelo colega. Aos poucos, introduza novas instruções para que os estudantes aprofundem a exploração. Relembre outras qualidades de som e movimento que sejam do conhecimento deles para que possam experimentar. Proponha deslocamentos conduzidos pelo som, incluindo os planos alto, médio e baixo. Depois de um tempo, peça que se revezem nas tarefas, para que todos possam explorar som e movimento. Ao final, sugira que conversem com a sua dupla sobre a experiência.
MP049
Boxe complementar
Mãos à obra
Sua tarefa agora será compor uma frase sonora. Para isso, junte-se a três colegas e sigam o roteiro.
Antes da atividade
- Primeiro, decidam se vão compor a frase usando sons produzidos com a voz ou se vão empregar um instrumento de sopro.
- Depois, escolham quem começa a atividade e quem participa em seguida. Atenção, pois essa sequência deve ser mantida até o fim da atividade.
- A sequência de sons
deve
levar em conta a seguinte instrução: a frase sonora
deve
ser composta de sons graves e longos intercalados com sons agudos e curtos.
Modo de fazer
- Quem inicia a atividade deve produzir uma sequência de dois sons longos. Por exemplo, um grupo de quatro estudantes escolheu produzir sons com a voz. Aquele que iniciou a atividade cantou: “ôôôôô-ôôôôô!”.
- O próximo estudante repetiu a sequência feita pelo colega e acrescentou mais dois sons vocais: “ôôôôô-ôôôôô- lá-lá !”.
- O terceiro participante, então, repetiu a sequência produzida pelos dois colegas e acrescentou mais dois sons: “ôôôôô-ôôôôô-lá-lá- tuuuuum-tuuuuum !”.
- O último participante, então, produziu a seguinte sequência: “ôôôôô-ôôôôô-lá-lá-tuuuuum-tuuuuum- pá-pá !”.
- Depois de repetir algumas vezes a sequência de sons que criaram, experimentem reproduzi-la de forma mais rápida e, depois, de forma mais lenta.
- Qual delas ficou com som mais agradável? Escolham uma delas e mostrem aos colegas a criação de vocês.
Fim do complemento
MANUAL DO PROFESSOR
Mãos à obra
HABILIDADES DA BNCC EF15AR15; EF15AR17
Nesta atividade da seção Mãos à obra, retomamos o trabalho com frases rítmicas e os conceitos de som longo e som curto, que se relacionam diretamente à noção de música no sentido de organização intencional de sons.
Estimule os estudantes a explorar e produzir suas próprias músicas, apropriandose do processo criativo. Alguns estudiosos mencionam que nas artes plásticas, por exemplo, a produção das crianças é mais respeitada do que na música. Segundo esses estudiosos, as pessoas, de modo geral, tendem a apreciar o valor de uma garatuja, já que um simples rabisco tem seu valor estético reconhecido. Os sons, que são produzidos com mais facilidade do que a garatuja, não possuem a mesma valorização.
Sugestão de atividade complementar
Providencie músicas e canções de diversos gêneros e apresenteas na sala de aula.
Comece a atividade comentando com os estudantes que bons escritores leem diversos gêneros literários e que bons compositores escutam e apreciam diferentes tipos de música.
Em seguida, coloque cada uma das músicas para que eles ouçam, digam de que trechos mais gostaram e expliquem o motivo.
MP050
Comentários para o professor:
Conclusão
Este capítulo do livro teve como objetivo apresentar aos estudantes a composição na pintura e a formação das cores como elementos fundamentais da linguagem visual. Também se propôs a trabalhar a apreciação de gêneros artísticos cujos temas se relacionam com a natureza. Espera-se que os estudantes dirijam um olhar atento de apreciação para as paisagens, incluindo as imagens de composição com elementos do cotidiano, e que materializem essa observação em suas produções. Também é esperado que reconheçam e compreendam a classificação das cores em primárias, secundárias e terciárias, e sua relação com o círculo cromático. Além disso, será necessário que tenham um primeiro contato com o conceito de composição realizando explorações espaciais, que serão desenvolvidas no capítulo seguinte.
A avaliação formativa deve ser realizada de maneira contínua, apoiada pelas atividades do capítulo e pelas sugestões presentes no Manual do Professor. A ficha de avaliação a seguir poderá auxiliar no mapeamento das aprendizagens e dificuldades. Caso ainda persista alguma dificuldade ao final do processo, é sugerida a atividade de remediação, presente nesta conclusão.
Quadro: equivalente textual a seguir.
Ficha de avaliação - Capítulo 1 |
||||
---|---|---|---|---|
Habilidades |
Objetivos |
Bem |
Parcialmente |
Pouco |
(EF15AR01) |
O estudante reconhece os elementos da natureza como temática nos diferentes gêneros e contextos apresentados? |
|||
(EF15AR02) |
O estudante reconhece e explora o espaço como elemento constitutivo da linguagem visual em suas composições? |
|||
(EF15AR04) e (EF15AR05) |
O estudante explora diferentes materialidades de modo criativo e consciente nas atividades individuais e coletivas? |
|||
(EF15AR05) e (EF15AR06) |
O estudante colabora e dialoga com os colegas no desenvolvimento das atividades propostas no capítulo? |
|||
(EF15AR26) |
O estudante utiliza a fotografia como recurso criativo, compreendendo e explorando suas possibilidades em relação aos temas sugeridos? |
|||
(EF15AR02) |
O estudante reconhece as cores em sua composição como primárias, secundárias e terciárias e compreende o círculo cromático? |
|||
(EF15AR14) e (EF15AR16) |
O estudante compreende e registra elementos sonoros experimentando sons curtos e longos? |
|||
(EF15AR15) e (EF15AR17) |
O estudante mobiliza seus conhecimentos em música para compor, explorando materialidades e em diálogo com os colegas? |
MP051
Atividade de remediação
Esta atividade deve ser feita individualmente e poderá ser realizada em casa, ou na própria escola. Os estudantes deverão realizar uma atividade de observação da paisagem que inclua um ou mais elementos da natureza e, em seguida, fazer um desenho. Na atividade, devem ser exploradas pelo menos uma cor primária e uma secundária. Eles devem escolher um local e observar essa paisagem do ponto de vista do local escolhido. Durante toda a atividade, deverão retratar aquilo que veem. O mais importante a ser avaliado é o processo de observação do estudante e as soluções visuais criadas por ele no desenho, sem exigir que desenvolva uma técnica realista. Ao final, os estudantes devem relatar ao professor como foi esse processo, por que foi escolhido esse lugar e as cores utilizadas. Os desenhos podem ficar em exposição na escola ou ser compartilhados apenas com os familiares. Espera-se com esta atividade que os estudantes retomem os temas centrais do capítulo, desenvolvendo uma postura investigativa aliada à prática criativa, bem como demonstrem habilidade de dialogar sobre a própria criação, o repertório visual e o vocabulário.