MP070

Comentários para o professor:

Capítulo 3: Arte pré-colombiana

Introdução

O capítulo aborda as civilizações asteca, maia e inca, apresentando para os estudantes aspectos históricos, geográficos e artístico-culturais dos povos pré-colombianos. São explorados em fotografias e reproduções os objetos do cotidiano, a arquitetura, as pinturas murais e os instrumentos musicais.

As atividades têm como objetivo consolidar a apreensão de novos conteúdos e propor reflexões, valorizando a diversidade estético-cultural e a história dos povos.

No final do capítulo, os estudantes serão convidados a recriar e recontar lendas, com base na temática dos fenômenos naturais, ressignificando os aprendizados e explorando aspectos gestuais e narrativos.

Objetivos do capítulo

  1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

    Competência específica de Linguagens

  1. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

    Competências específicas de Arte

  1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
  1. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

    Habilidades favorecidas

MP071

Capítulo

Aula

Roteiro de aula

Páginas

3

22

Realização da atividade preparatória. Realização de atividade complementar (opcional).

p. 42-43

23

Leitura dialogada dos textos “As civilizações pré-colombianas” e “Maias, astecas e incas”. Realização das atividades do livro. Realização de atividade complementar (opcional).

p. 44-48

24

Leitura dialogada do texto “Astronomia nas civilizações pré-colombianas”. Realização de atividade complementar (opcional).

p. 49-50

25

Leitura dialogada do texto “Instrumentos musicais pré-colombianos”. Realização das atividades do livro. Realização de atividade complementar (opcional).

p. 51-52

26

Realização da atividade da seção Mãos à obra.

p. 53

27

Finalização da atividade da seção Mãos à obra com a apresentação da lenda.

p. 53

MP072

Capítulo 3. Arte pré-colombiana

Imagem: Fotografia panorâmica. Paisagem composta por uma região com arquitetura em ruínas com estrutura de pedras robustas e alicerçadas em uma composição do solo em degraus. Entre as ruínas, caminham algumas pessoas. Ao redor, área verde. Ao fundo, extensa cadeia montanhosa e nuvens.  Fim da imagem.

LEGENDA: Ruínas da cidade Inca de Machu Picchu, Peru. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Abertura

Atividade preparatória

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR25

Neste capítulo, serão abordados elementos da cultura e da arte presentes nas sociedades pré-colombianas, em seu contexto histórico, social e geográfico, com o objetivo de aproximar os estudantes de matrizes culturais diversas e de outros modos de compreensão estética e artística. Também são trabalhados aspectos da oralidade, explorando conexões narrativas entre o passado e o presente.

Explique para os estudantes que os povos que serão estudados neste capítulo habitaram o continente americano há milhares de anos, antes da chegada dos colonizadores europeus. Peça que se reúnam em grupos e localizem no livro o mapa da página 44, com os países da América Latina. Eles deverão ler em voz alta o nome dos países destacados no mapa, revezando entre si, para que todos tenham a oportunidade de participar da leitura. Solicite aos grupos que anotem em uma folha avulsa, ou no caderno, o nome dos países desconhecidos por eles. Depois, peça que anotem o nome dos países conhecidos, ou dos quais já ouviram falar, e escrevam em poucas palavras o que sabem sobre eles (algum prato típico, uma música, um artista, etc.) ou em que contexto ouviram falar dele (na TV, no rádio, em algum comentário de alguém conhecido etc.).

Ao final, peça a todos os grupos que compartilhem suas respostas e troquem informações. É importante aprender uns com os outros. Intervenha acrescentando ou corrigindo informações, sempre que necessário. Explique para a turma que, na época dos povos pré-colombianos, essas fronteiras não existiam. Esclareça também que muitos elementos presentes atualmente na cultura desses países têm suas raízes na história dos povos que vão estudar.

MP073

Boxe complementar

O que eu vejo

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

Converse com os colegas.

  1. O que esta imagem mostra?
    PROFESSOR Resposta: Mostra uma cidade em ruínas sendo visitada por muitas pessoas.
  1. Onde ficam as ruínas da imagem?
    PROFESSOR Resposta: Ficam no alto das montanhas.
  1. Quem construiu esta cidade? Por que será que ela está em ruínas?
    PROFESSOR Resposta: Espera-se que o estudante entenda que a cidade foi construída por algum povo muito antigo. A cidade está em ruínas por ter sido abandonada.

Fim do complemento

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR25

Peça aos estudantes que observem com atenção a imagem do entorno das ruínas de Machu Picchu e imaginem as possíveis técnicas utilizadas na construção dessa cidade. Oriente-os a responder às questões com base no próprio repertório, antes de ler a legenda. Comente que Machu Picchu está situada a 2.400 metros de altitude e é considerada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. As ruínas foram descobertas em 1911 por um arqueólogo estadunidense chamado Hiram Bingham (1875-1956).

Pergunte a eles se recordam outros monumentos ou patrimônios culturais estudados em outros anos. Por exemplo, fale dos mamulengos, estudados no 2º ano, e de danças como o fandango e o carimbó, estudadas no ano anterior. Reforce o conceito de patrimônio cultural como algo pertencente a um povo ou a uma comunidade, podendo ser material ou imaterial. Pergunte quais dos exemplos citados, incluindo as ruínas de Machu Picchu, são patrimônios materiais e quais são imateriais.

Orientações e comentários das atividades

  1. Os estudantes devem responder às perguntas antes de ler a legenda da fotografia. Encaminhe de modo que percebam que se trata de uma cidade em ruínas construída no alto das montanhas.
  1. Permita que se manifestem livremente. Ouça suas hipóteses. Comente que a cidade inca de Machu Picchu foi construída nas montanhas da cordilheira dos Andes e se localiza próximo da cidade de Cusco, no Peru.
  1. Explique aos estudantes que a cidade foi construída pelo povo inca, uma civilização milenar, que habitava aquela região, antes da chegada dos europeus à América. Machu Picchu ficou em ruínas porque foi abandonada pelos incas com a chegada dos espanhóis àquele território.

    Sugestão de atividade complementar

    Além da imagem de Machu Picchu, se possível, disponibilize para os estudantes (ou oriente-os a pesquisar na internet) imagens de ruínas de outras civilizações espalhadas pelo mundo. Comece a aula mostrando algumas dessas imagens (ou as pesquisadas por eles) e proponha questões como: “O que vocês veem nas imagens?”; “O que elas têm em comum?”; “Em que época vocês acham que essas construções foram feitas?”; “Em que locais do mundo foram construídas?”; “Essas imagens despertam sua curiosidade ou algum outro tipo de sensação?”; “Vocês têm vontade de visitar esses lugares?

MP074

As civilizações pré-colombianas

Antes da chegada dos colonizadores europeus, o continente americano era habitado por civilizações que já tinham conhecimentos avançados em várias áreas. Essas civilizações já haviam desenvolvido sistemas matemáticos, possuíam formas de escrita e calendários de enorme precisão e já haviam construído centros urbanos amplos, alguns maiores que cidades da Europa daquela época.

Esses povos foram chamados de pré-colombianos porque já habitavam as Américas antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492.

Eles viveram em diversas partes do continente americano, como nos lugares onde atualmente estão México, Honduras, Equador, Peru etc. Observe no mapa a localização desses países e depois leia sobre a cultura e a arte de algumas dessas civilizações pré-colombianas.

Imagem: Mapa político das Américas – 2019. No canto superior direito, o planisfério terrestre com destaque para a América do Sul. O mapa apresenta as linhas imaginárias, os oceanos Pacífico e Atlântico e os países: México, Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, Jamaica, Haiti, Bahamas, República Dominicana, Porto Rico (EUA), Antígua e Barbuda, Dominica, Santa Lúcia, Barbados, Trinidad e Tobago, Guiana Francesa (FRA), Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Ilha Galápagos (EQU), Peru, Bolívia, Paraguai, Chile, Ilha Juan Fernández (CHI), Ilha de Páscoa (CHI), Argentina, Ilha Falkland (RUN pret. ARG), Ilha Geórgia do Sul (RUN pret. ARG.), Uruguai e Brasil, com a capital Brasília. No canto inferior esquerdo, a rosa dos ventos e a escala 800 km.  Fim da imagem.

Fonte: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019.

MANUAL DO PROFESSOR

As civilizações pré-colombianas

HABILIDADE DA BNCC EF15AR25

Atente para o fato de que as culturas das civilizações pré-colombianas são pouco estudadas nas escolas brasileiras. É preciso que os estudantes as conheçam minimamente antes de compreenderem a arte desenvolvida por elas. Explique que essas civilizações são classificadas em dois grupos, segundo um critério geográfico: as da Mesoamérica e as dos Andes.

Informe aos estudantes que muitos pesquisadores denominam Mesoamérica a região que inclui os territórios atuais de Guatemala, El Salvador, Belize, sul do México e porções ocidentais de Nicarágua, Honduras e Costa Rica. Nessa região, surgiram povos bastante distintos, com conhecimentos complexos, como os olmecas, os maias e os astecas. Apesar da diversidade de crenças e culturas, há alguns elementos comuns entre esses povos, por exemplo, o milho como base da alimentação, a construção de pirâmides e o uso de calendários. Leve para a sala um mapa das Américas e peça aos estudantes que acompanhem no mapa do livro os locais mencionados.

MP075

Maias, Astecas e Incas

A civilização Maia se desenvolveu na região das florestas tropicais dos atuais territórios de Guatemala, Honduras e península de Yucatán, no sul do México, entre 2500 a.C. e 1400 de nossa era.

Os Maias dominavam complexos sistemas matemáticos e de escrita, e realizavam avançados cálculos astronômicos.

Além de construtores – ergueram pirâmides, palácios e templos –, os Maias eram grandes artistas. Produziam esculturas e peças de cerâmica, e criaram cenas de pintura mural sobre vários temas: religiosos, culturais, históricos, momentos do cotidiano etc.

Imagem: Pintura. Destaque de um mural que apresenta pessoas de pele escura com a parte superior do corpo descoberta e a parte inferior coberta com uma amarração em tecido. Eles estão enfileirados um atrás do outro. Três tocam longos instrumentos de sopro, o quarto apresenta uma máscara sobre o rosto e oferece um objeto a um outro homem à sua frente também com máscara. Ao seu lado, está uma pessoa agachada e que cheira uma flor. O fundo é azul com algumas inscrições. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização Maia. Detalhe de pintura mural que mostra músicos tocando em representação teatral. Século 9. Afresco. Templo localizado no sítio arqueológico Bonampak, no atual estado de Chiapas, México. FIM DA LEGENDA.

  1. Observe com atenção a fotografia do mural, sem ler a legenda. O que está representado na pintura? _____.
PROFESSOR Resposta: Homens tocando instrumentos musicais. Alguns estão com máscara.
  1. Se você fosse representar uma cena ou um acontecimento em um mural para que ficasse registrado por muito tempo, qual seria? Faça um desenho representando sua escolha. Depois, reúna-se com os colegas para criar uma pintura mural na sala.
PROFESSOR Desenho pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Maias, astecas e incas

HABILIDADES DA BNCC EF15AR04; EF15AR25

Informe aos estudantes que, antes da chegada dos europeus à América, as civilizações pré-colombianas mantinham assentamentos permanentes (inclusive urbanos), praticavam a agricultura e tinham uma especial preocupação com a arquitetura de suas edificações. Algumas delas já tinham desaparecido quando os europeus chegaram, e o que conhecemos delas hoje se deve ao trabalho de arqueólogos e a relatos históricos de civilizações contemporâneas. Os registros escritos dos maias, por exemplo, foram destruídos pelos cristãos, que os consideravam heréticos.

Orientações e comentários das atividades

  1. Chame a atenção para os instrumentos e o rosto das figuras humanas na imagem. Pergunte aos estudantes se imaginam o que as máscaras representam. Mostre também os adereços. Depois, peça a eles que leiam a legenda da imagem, confirmando que se trata de uma representação teatral.
  1. Sugira aos estudantes que comentem as atividades que realizam no dia a dia, tais como brincadeiras, refeições em família etc. Estimule-os a falar sobre acontecimentos esporádicos, como festas e comemorações ou apresentações artísticas e eventos esportivos que tenham importância para eles. Para a confecção do mural, tente reunir os grupos de acordo com os temas que surgirem.

    Para a realização do mural, afixe algumas folhas de papel Kraft nas paredes, em altura compatível com o tamanho das crianças para que experimentem pintar de pé. Organize os estudantes em grupos para conversar entre si e decidir o tema do mural. Pode ser uma apresentação musical, inspirada no mural mostrado na página do livro, ou qualquer outro tema que eles queiram registrar com os desenhos, tais como brincadeiras, uma festa de aniversário, uma apresentação de teatro ou dança, um jogo de futebol etc. Peça aos grupos que façam um esboço da cena e, em seguida, organizem-se para pintar as partes do mural. Ao final, os grupos poderão circular pela sala para apreciar os murais realizados pela turma.

MP076

Imagem: Fotografia. Vista panorâmica de uma construção piramidal composta por seis andares amplos e com muitas janelas. Em cada face, há uma extensa escada ao centro. Ao redor, árvores, grama e ruínas em pedras.   Fim da imagem.

LEGENDA: Fotografia de pirâmide conhecida como Edifício dos Cinco Andares, que foi construída pelos maias por volta de 400 a.C., onde atualmente é o estado de Campeche, México. A construção tem 31 metros de altura. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Aproximadamente no ano 1400, a civilização maia estava quase extinta.

Entre 1300 e 1600, os astecas formaram um império que ia da região onde hoje se localiza a Guatemala até o México. A capital desse império, chamada Tenochtitlán, foi fundada em 1325 e possuía uma população de milhares de habitantes.

Eles construíram enormes pirâmides, que eram utilizadas, entre outras finalidades, para cultos religiosos.

Os astecas, assim como os maias, desenvolveram conceitos matemáticos e de astronomia. Foram também excelentes artistas.

O império asteca começou a ser destruído com a invasão dos espanhóis, em 1519. Após o domínio espanhol, no lugar de Tenochtitlán foi construída a Cidade do México.

Imagem: Fotografia. Escultura de um animal quadrúpede. A superfície é lisa em cor clara e escura. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização asteca. Pote em formato de cão da raça techichi. 300-900. Terracota , 11,5 cm de altura. Museu Real da Escócia, Edimburgo, Escócia. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Pingente dourado que apresenta o rosto de uma figura personificada, com olhos, nariz e boca, longas orelhas e barba. Sobre a cabeça e abaixo do pescoço, há adornos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização asteca. Pingente de ouro de Deus Pássaro Asteca. Cerca de 1500. Ouro, 5 cm de altura. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR25

Explique aos estudantes que a terracota é uma argila cozida em forno, de cor semelhante à da terra, de baixa resistência mecânica (quebra-se com facilidade) e alta porosidade (apresenta grande quantidade de pequenos furos na superfície). É muito usada na produção de tijolos, telhas, cerâmicas, vasos e monumentos. O termo terracota é de origem italiana e também se refere aos objetos feitos desse material.

Essa técnica foi muito utilizada na manufatura de obras de arte em diversos períodos históricos, entre eles os períodos grego e chinês antigos. Mencione as famosas estátuas chinesas de terracota da dinastia Qin (221 a.C.-207 a.C.), conhecidas como Guerreiros de Xi’an. Esse conjunto de esculturas é formado por quase 7 mil peças que retratam soldados em tamanho natural, com suas armas e vestes militares, cada qual com fisionomia própria. Essa obra foi encomendada pelo imperador Qin Shi Huangdi. Se possível, leve a imagem de uma dessas esculturas para a sala de aula e mostre-a aos estudantes.

O cão techichi

O pote da fotografia é a representação de um cão da raça techichi. Esses cães eram criados pela civilização tolteca, que vivia no território do atual México antes dos astecas. Depois de algum tempo, também os astecas passaram a criar esses animais. Naquela época, era comum fabricar potes em formato de animais. Segundo estudiosos, os cães techichi deram origem aos cães da raça chihuahua, hoje conhecida no mundo todo e muito popular no cinema. Cães dessa espécie “protagonizam” os filmes da série Perdido pra cachorro, possivelmente conhecidos pelas crianças.

MP077

Imagem: Fotografia. Vista panorâmica de uma construção piramidal com pedras robustas escuras. A base é alta e apresenta duas largas escadas em paralelo. Ao redor, solo terroso. Ao fundo, árvores e o céu. Fim da imagem.

LEGENDA: Pirâmide do sítio arqueológico de Teopanzolco, na cidade de Cuernavaca, no atual estado de Morelos, México. Ela foi erguida pelos astecas entre os séculos 14 e 16. Tinha cerca de 30 metros de altura. FIM DA LEGENDA.

  1. Você já viu construções desse tipo antes? Onde? _____.
PROFESSOR Respostas pessoais.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Se você pudesse construir um edifício no formato que desejasse, como ele seria? Faça um desenho representando sua construção.
PROFESSOR Desenho pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR04

Faça uma pesquisa sobre estilos arquitetônicos diversos, incluindo construções modernas e contemporâneas, e apresente as informações para a turma. Converse com os estudantes sobre as diferentes funções de uma construção. Faça perguntas: “Além de abrigar, as construções apresentam um caráter estético?”; “Os monumentos, por exemplo, têm algum caráter simbólico?”; “Por que algumas construções se destacam pelo tamanho?”.

Estimule-os a pensar em uma função para a construção que será criada por eles. A construção teria função religiosa? Seria um museu?; Um prédio empresarial?; A construção abrigaria alguma instituição que cuide dos direitos humanos? A sede de uma entidade voltada para crianças?

O desenho é individual, porém será mais proveitoso organizar a turma em duplas ou pequenos grupos para que eles conversem entre si e colaborem com a criação uns dos outros.

Orientações e comentários das atividades

  1. Chame a atenção dos estudantes para o formato em pirâmide das construções dos maias e astecas. Pergunte se já viram construções semelhantes. Apresente imagens com exemplos menos convencionais de modelos arquitetônicos de épocas diferentes: construções antigas, modernas e contemporâneas.
  1. Retome os exemplos mostrados anteriormente e estimule os estudantes a usar a imaginação ao criar o edifício. Ressalte que é importante que o prédio tenha portas e janelas.

MP078

O império inca foi o maior da América pré-colombiana e se estabeleceu na região onde hoje estão Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Chile e Argentina, entre os anos 3000 a.C. e 1500. A capital do império era a cidade de Cusco.

Os incas ergueram belas cidades, mesmo habitando regiões montanhosas onde era grande a dificuldade para construir. Um exemplo disso é a cidade de Machu Picchu, cujas ruínas são mostradas na fotografia de abertura do capítulo.

Na arte, os incas destacaram-se por seus artefatos de ouro e prata, como esculturas de animais e de deuses.

Em 1533, os espanhóis dominaram Cusco. Eles se apoderaram de todos os objetos de ouro e prata da cidade. A partir dessa época, o império inca começou a desaparecer.

Imagem: Fotografia. Adereço dourado que apresenta base lisa com o entalhe de um rosto humano e na parte superior há dez hastes finas e firmes verticalizadas com pequenos entalhes na extremidade. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização inca. Adereço de cabeça. 200-300. Ouro, 23 cm de altura. Coleção particular. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Objeto que apresenta superfície com costura de aparência dourada e marrom com três abotoaduras ao centro. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização inca. Parat (espécie de peitoral). 1430-1532. Tecido de lã de alpaca e placas de ouro, 46 cm de altura. Museu de Arte de Dallas, Dallas, EUA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Destaque de paredes altas com pedras robustas empilhadas e que formam um corredor. Fim da imagem.

LEGENDA: Detalhe do encaixe de pedras gigantescas em uma parede das ruínas da fortaleza inca Sacsayhuaman, em Cusco, Peru. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Orientações

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR25

Muitas peças pré-colombianas eram feitas de metais preciosos, como o adereço de cabeça desta página. Em Bogotá, na Colômbia, existe o Museu do Ouro, que preserva artefatos que contam a história do ouro entre os povos pré-colombianos. Esse museu explica as técnicas de feitura de cada objeto e suas simbologias de maneira bastante rica e organizada.

Comente com os estudantes que na construção da fortaleza de Sacsayhuaman, em Cusco, no Peru, as pedras foram cortadas e encaixadas com tanta precisão que nem mesmo a lâmina de uma faca passa entre elas. Há suposições de que, além de fortaleza militar, o edifício poderia ter sido um centro religioso. A principal característica dessa edificação é o tamanho gigantesco dos blocos de pedra que a formam, alguns com mais de nove metros de altura. Estima-se que 20 mil homens tenham trabalhado em sua construção por cerca de cinquenta anos.

Sugestão de atividade complementar

Oriente os estudantes a pesquisar na internet imagens da Plaza de la Constitución, no centro histórico da Cidade do México. A praça mescla, nas construções, elementos da civilização asteca com traços incorporados dos europeus.

MP079

Astronomia nas civilizações pré-colombianas

As civilizações pré-colombianas foram além das belas construções arquitetônicas e da criação de refinados objetos de ouro e prata, e desenvolveram também avançados estudos astronômicos.

Maias

Os maias começaram a observar o céu e os fenômenos celestes movidos pela religiosidade. Essas observações lhes permitiram descobrir que a Terra completa seu ciclo ao redor do Sol em 365 dias. Isso ficou registrado em seus calendários.

Conseguiram também calcular a duração dos ciclos lunar e solar e sabiam prever a ocorrência de eclipses.

Imagem: Fotografia. Destaque de uma construção com paredes robustas que apresenta dois pisos com acesso por uma larga escada. No piso superior há uma parte circular com janelas e o teto ovalar em ruínas. Ao redor, árvores e o céu azul. Fim da imagem.

LEGENDA: Conhecido como “O caracol”, esse observatório astronômico tem 13 metros de altura sem considerar a base. Está localizado no sítio arqueológico de Chichén Itzá, no atual estado de Yucatán, México. Os astrônomos maias usavam essa construção para observar os movimentos da Lua e do planeta Vênus. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Astecas

A astronomia dos astecas estava ligada ao que conhecemos atualmente como astrologia .

Um dos calendários astecas tinha 260 dias e não era baseado nos movimentos solares ou lunares, mas representava as divindades. Cada período de 13 dias era regido por uma divindade.

MANUAL DO PROFESSOR

Astronomia nas civilizações pré-colombianas

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR25

Informe aos estudantes que os astecas eram muito ligados à natureza; sendo assim, observavam com atenção os fenômenos naturais e, com base neles, criaram uma maneira de marcar o tempo.

Os astecas desenvolveram um calendário próprio e contavam o tempo de maneira diferente da que contamos na atualidade.

Sugestão de atividade complementar

Proponha aos estudantes a elaboração de um calendário com uma maneira alternativa de marcar o tempo. Eles devem escolher os elementos que julgarem significativos para marcar os períodos de tempo. Por exemplo: podem marcar o tempo de quatro em quatro anos, de acordo com a realização da Copa do Mundo ou das Olimpíadas. Enfatize que o importante é haver lógica e organização no calendário que será criado.

Quando tiverem finalizado a produção, sugira que organizem uma exposição dos calendários criados por todos.

MP080

Os astecas também tinham um calendário de 365 dias, chamado Xiuhpohualli ou Pedra do Sol, que era empregado nas práticas agrícolas e nos festivais religiosos.

Imagem: Fotografia. Escultura em pedra com aspecto dourado. Apresenta forma circular com inscrições geométricas concêntricas e a figura de um rosto humano ao centro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização asteca. Pedra do Sol. 1502-1520. Baixo-relevo em pedra (basalto), 3,58 m de diâmetro. Museu Nacional de Arqueologia, Cidade do México, México. FIM DA LEGENDA.

Incas

A construção de Machu Picchu no alto das montanhas permitiu aos incas fazer variadas observações astronômicas.

Em Cusco, capital do império, encontra-se a Intihuatana, uma espécie de altar entalhado em pedra. Ela servia de instrumento científico para as observações astronômicas e cálculos meteorológicos.

Os incas usavam as observações da Via Láctea, que chamavam de “rio celestial”, para prever o clima e conheciam com precisão os solstícios .

Imagem: Fotografia. Destaque de uma grande composição de pedra robusta iluminada pelo sol e que apresenta uma parte verticalizada que forma um pouco de sombra. Ao fundo, uma extensa cadeia montanhosa e o céu.  Fim da imagem.

LEGENDA: A Intihuatana tem 1 m de altura e 2 m de diâmetro. Na parte superior, há uma pedra retangular. Ela é voltada para o nascer do Sol e projeta sombras em relação ao movimento do Sol e às diferentes estações do ano. Fotografia de 2017. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

HABILIDADES DA BNCC EF15AR01; EF15AR25

Sugestão de atividade complementar

Comente com os estudantes que existem muitos mistérios sobre a história de Machu Picchu que despertam a curiosidade de pessoas do mundo inteiro. Essa curiosidade faz com que atravessem grandes distâncias para caminhar pelas trilhas incas, conhecer as ruínas da cidade e imaginar como viveu o povo que habitou aquele lugar.

Após as explicações sobre Machu Picchu, proponha aos estudantes que imaginem uma cidade desabitada e conversem sobre como teria sido o modo de vida nesse lugar. Em seguida, peça a cada um que crie um desenho com base nessa conversa. Reforce que o objetivo da atividade não é desenhar Machu Picchu e suas ruínas com precisão, mas registrar graficamente as primeiras ideias e sensações ao imaginar uma cidade sem habitantes.

MP081

Instrumentos musicais pré-colombianos

Outra arte desenvolvida pelos maias, astecas e incas foi a música. Pelas pinturas e baixos-relevos que restaram, podemos observar os instrumentos musicais que essas civilizações conheciam.

Alguns desses instrumentos foram encontrados e pesquisados. Desse modo, foi possível saber os sons que produziam, mas até agora nenhuma notação musical foi encontrada para que as melodias pudessem ser reproduzidas.

A música desempenhava um importante papel nos rituais, nas apresentações teatrais e nas cerimônias públicas.

Imagem: Pintura. Destaque de um painel que apresenta muitos homens de pele escura com a parte superior do corpo descoberta e a parte inferior coberta com uma amarração em tecido. Eles estão descalços, usam adornos no tornozelo, orelha, pescoço e cabeça.  Estão enfileirados e tocam instrumentos. Alguns seguram estruturas circulares grandes e um galho, um deles toca um grande tambor apoiado no chão e outro toca grandes maracás com penas. O fundo é azul com algumas inscrições. Fim da imagem.

LEGENDA: Civilização maia. Detalhe de pintura mural (afresco) do ano 900, no sítio arqueológico de Bonampak, estado de Chiapas, México. A imagem mostra músicos tocando em uma manifestação religiosa. A pessoa que se encontra quase no centro da cena está tocando um tambor de terracota. Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México, México. FIM DA LEGENDA.

Os instrumentos musicais encontrados em sítios arqueológicos eram trombetas feitas de terracota ou de chifre de animais; maracás de cabaça; tambores de cerâmica, de madeira e couro de animais; flautas, ocarinas e flautas-apito de chifre, de casco de tartaruga e de cerâmica.

MANUAL DO PROFESSOR

Instrumentos musicais pré-colombianos

HABILIDADES DA BNCC EF15AR13; EF15AR25

Faça uma leitura dialogada do texto e pergunte aos estudantes em que outros momentos eles já ouviram falar de notação ou registro musical. Espera-se que eles mencionem as atividades da seção Musicando em que são convidados a criar legendas para diferentes sons como uma maneira de registrá-los. Além disso, espera-se que se lembrem de outras atividades dos livros anteriores, em que criaram desenhos para registrar sonoridades. Os estudantes terão contato com notação musical convencional no 5º ano. Contudo, é interessante que se familiarizem com as possibilidades de registro não convencional e comecem a refletir sobre o tema, de modo a facilitar a compreensão do conteúdo que será trabalhado posteriormente.

Projeto Sons de América

Em 2005, um grupo de pesquisadores chilenos e argentinos criou um projeto chamado Sons de América para analisar os sons pré-colombianos e fazer o registro audiovisual desses sons. O grupo viajou por vários países latino-americanos, entre eles México, Guatemala, Chile, Bolívia e Peru, mas seus membros dizem ter sido no Equador, onde criaram uma sede do projeto, que encontraram os instrumentos mais interessantes e em perfeito estado de conservação.

Além de valorizar a cultura antiga do continente latino-americano, o objetivo do projeto foi fazer o registro de instrumentos que só existiram naquela região, como as garrafas-apito. É comum os membros de uma comunidade, uma cultura ou um país tomarem a iniciativa de preservar suas raízes culturais.

Sugestão de atividade complementar

  1. Promova na sala de aula uma sessão audiovisual com alguns vídeos do grupo musical Raíces de América, que gravou canções latino-americanas nos anos 1980. O objetivo é que os estudantes tomem contato com as sonoridades latinas e se familiarizem com elas. Os instrumentos utilizados pelo grupo herdaram muitas características dos instrumentos pré-colombianos que eles conheceram no capítulo. Dê preferência aos vídeos de shows, para que visualizem no palco os instrumentos tocados pelos músicos. O grupo Raíces de América era formado por músicos de várias nacionalidades latino-americanas, incluindo brasileiros, e teve várias formações, fato que originou temáticas históricas em muitas de suas canções.

MP082

Os instrumentos mostrados a seguir foram feitos de terracota, que é a argila moldada e às vezes colorida com alguns minerais ou sumo de plantas e, depois, queimada em alta temperatura para se tornar mais resistente.

Imagem: Fotografia. Escultura de um animal com corpo robusto e que apresenta um pequeno orifício na região do peito. Fim da imagem.

LEGENDA: Flauta-apito pré-colombiana. 700-900. Terracota, 20,6 cm de altura. Museu de Arte Metropolitano, Nova York, EUA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Escultura de uma figura personificada, que apresenta braços e olhos. Na parte superior, há uma pequena estrutura achatada, na região do rosto há um orifício grande quadrado e mais abaixo há um pequeno orifício. Fim da imagem.

LEGENDA: Flauta-apito pré-colombiana. 900-1521. Terracota, 5,3 cm de diâmetro. Museu de Arte Metropolitano, Nova York, EUA. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Escultura de uma figura personificada, com olhos, nariz e boca. Apresenta corpo robusto e uma abertura na parte traseira.  Fim da imagem.

LEGENDA: Flauta-apito pré-colombiana. 300-1200. Terracota, 7,4 cm de altura. Museu de Arte Metropolitano, Nova York, EUA. FIM DA LEGENDA.

Converse com os colegas e, depois, registre suas respostas.

  1. Você já tinha ouvido falar dos maias, astecas e incas? O que chamou mais sua atenção nas construções realizadas por eles reproduzidas neste livro? _____.
PROFESSOR Respostas pessoais.
Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Se você fosse um luthier e precisasse fabricar uma flauta-apito parecida com as reproduzidas nas fotografias, que formato escolheria? Desenhe.
    1. _____
PROFESSOR Desenho pessoal.
MANUAL DO PROFESSOR

Orientações

HABILIDADES DA BNCC EF15AR13; EF15AR25

Comente com os estudantes que a lutheria é a arte de fabricar e consertar instrumentos musicais. O profissional que desempenha essa função é o luthier, a quem cabe analisar o tipo de material que será utilizado no instrumento e escolher a técnica a ser empregada para a sua confecção, manutenção ou restauração, além de saber qual é o melhor acabamento para cada um deles.

Para tornar-se um luthier, é preciso fazer um curso técnico com duração de três anos, que atualmente é ministrado apenas na Universidade Federal do Paraná (UFPR). A existência de cursos profissionalizantes nessa área é ainda muito nova e há poucos profissionais formados no mercado. Embora seja uma profissão técnica, o curso de luthier abrange disciplinas de diversas áreas, como química, música, arte, desenho, história da arte, educação, além de outras habilidades técnicas, como eletricidade, eletrônica, computação, entalhe e restauração.

O luthier em geral trabalha na manutenção e no restauro de instrumentos musicais, mas esse profissional pode atuar também como consultor, vendedor ou prestador de serviços em lojas ou importadoras de instrumentos.

Orientações e comentários das atividades

  1. Incentive os estudantes a comentar as ruínas das cidades incas, maias e astecas. Estimule-os a imaginar como seriam aqueles lugares quando eram habitados. Faça perguntas: “Com que materiais os edifícios eram construídos?”; “A disposição interna das construções seria como a das atuais, com sala, cozinha, quarto, banheiro?”; “Será que os revestimentos das paredes tinham cor?”. Chame a atenção também para os murais e os objetos produzidos por essas civilizações. Peça que identifiquem os principais temas representados nos murais.
  1. Os estudantes deverão reconhecer o formato de animal das flautas-apito. Pergunte quais são seus animais favoritos. Diga que podem se basear nas características desses animais para criar seres imaginários, se desejarem.

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Boxe complementar

Mãos à obra

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Os maias, astecas e incas, assim como outros povos antigos, criaram mitos e lendas para compreender o surgimento do mundo e descrever os fenômenos da natureza.

Que tal formar um grupo e pesquisar mitos e lendas de diferentes povos latino-americanos que falem sobre os astros e fenômenos naturais? Assim vocês poderão criar uma lenda e contar para a turma. O professor ajudará com as orientações.

Imagem: Ilustração 1. Em uma sala, cinco crianças uniformizadas estão sentadas no chão em roda ao redor de livros e junto de uma mulher adulta que está com um livro aberto em suas mãos. Fim da imagem.

LEGENDA: O professor apresentará várias lendas e toda a turma escolherá uma delas para ser lida em voz alta por ele. Todos deverão prestar muita atenção na leitura. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração 2. As crianças estão diante de uma mesa, uma delas sorri de pé com os braços abertos, uma segura um livro aberto, a terceira desenha e o quarto sorri de pé. Na mesa, há lápis colorido, tesoura e papéis.  Fim da imagem.

LEGENDA: Reúna-se com seu grupo para conversar sobre a lenda e criar uma nova. Façam anotações e escrevam a história, criando também as personagens. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração 3. As quatro crianças estão sentadas e sorriem. Um deles desenha a cara de um urso em uma folha de papel. Sobre a mesa há uma máscara de urso destacada do papel, folhas, tesoura e lápis colorido.  Fim da imagem.

LEGENDA: Utilizem papéis e outros materiais para confeccionar máscaras que representem as personagens da lenda. Depois de colorir e recortar, as máscaras serão utilizadas para contar a história. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração 4. As crianças estão de pé e se apresentam à turma. Três estão de máscara e uma delas está sem e sorri com os braços para cima.  Fim da imagem.

LEGENDA: Depois de tudo pronto, apresentem a lenda para toda a turma. FIM DA LEGENDA.

Fim do complemento

MANUAL DO PROFESSOR

Mãos à obra

HABILIDADES DA BNCC EF15AR20; EF15AR21

Pesquise com antecedência lendas e mitos de diferentes povos latino-americanos que façam referência a astros ou outros elementos naturais. Escolha uma delas para ler para a turma. Após a leitura, pergunte quais são as personagens que aparecem, peça que identifiquem os principais acontecimentos e descrevam o cenário. Comente que esses elementos sempre devem aparecer quando contamos uma história.

Nas lendas, animais e outros seres costumam interagir com os seres humanos. Chame a atenção da turma para isso. Pergunte se na lenda escolhida os animais têm características humanas, por exemplo: “Eles falam? Têm sentimentos?”.

Organize a turma em grupos e sugira a cada grupo que escolha um astro, fenômeno ou elemento da natureza para contar uma história sobre ele. Eles podem escolher o Sol, a Lua, um animal, a água, uma planta, a Terra etc. Outras personagens podem aparecer, mas um desses elementos deverá ser o protagonista da história. Peça a cada grupo que crie por escrito uma história curta, contando a trajetória da personagem escolhida ou um acontecimento em que ela esteja envolvida.

Depois, disponibilize papéis coloridos, jornais e revistas para recortar, e material para colorir e pintar. Peça aos grupos que façam máscaras das personagens da história, que serão usadas na representação. As máscaras podem ser fixadas no rosto com um elástico preso às laterais. Estimule-os a destacar a cor e uma característica marcante da personagem. Solicite que façam esboços, antes da confecção das máscaras, para que planejem como vão usar os materiais e para que você possa auxiliá-los em suas escolhas.

Disponibilize um tempo aos estudantes para que brinquem e improvisem usando as máscaras. Peça a eles que pesquisem como essa personagem anda, como fala, que gestos faz. Eles poderão criar uma voz para definir a personagem que vão representar. Peça aos integrantes do grupo que se revezem no uso das máscaras de modo que todos participem. Depois de um tempo improvisando, cada grupo deverá se organizar e definir os papéis. Sugira a um integrante do grupo que fique responsável por narrar a lenda, dando deixas (indicações para entrada das personagens) e fazendo a descrição do cenário.

Ao final, faça uma roda de conversa para que eles possam comentar os aspectos positivos das apresentações. Pergunte o que aprenderam com essa atividade e o que acharam de criar suas próprias lendas.

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Comentários para o professor:

Conclusão

O capítulo explora questões culturais, sociais e históricas dos povos pré-colombianos maias, astecas e incas. Em conexão com os temas do volume, destacam-se as relações entre esses povos e a natureza, expressas em objetos culturais diversos. É esperado que os estudantes consolidem os conteúdos e estabeleçam conexões com outras culturas, de modo a valorizar tanto as aproximações quanto as diferenças em relação a seu contexto. É também desejado que os estudantes desenvolvam a capacidade de observar e ouvir histórias, usando seus conhecimentos e suas vivências como ponto de partida para criações autorais, tanto individuais quanto coletivas.

A avaliação formativa deve ser realizada de maneira contínua durante todo o ano letivo, apoiada pelas atividades do capítulo e pelas sugestões de atividade presentes no Manual do Professor. A ficha de avaliação a seguir poderá auxiliar no mapeamento das aprendizagens e dificuldades dos estudantes. No caso de ainda haver dificuldades no final do processo, é sugerida uma atividade de remediação, no final desta conclusão.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Ficha de avaliação - Capítulo 3

Habilidades

Objetivos

Bem

Parcialmente

Pouco

Observações

(EF15AR01)

O estudante reconhece os objetos culturais das civilizações apresentadas no capítulo, valorizando a diversidade?

(EF15AR25)

O estudante compreende e valoriza os objetos culturais apresentados como patrimônio cultural?

(EF15AR13)

O estudante identifica as funções da música em diferentes contextos (artísticos, sociais, religiosos etc), relacionando com seu próprio repertório?

(EF15AR04)

O estudante mobiliza o repertório pessoal em suas produções, fazendo comparações com os conteúdos apresentados?

(EF15AR21)

O estudante utiliza as histórias ouvidas ou lidas como ponto de partida para a criação cênica?

(EF15AR20)

O estudante trabalha de modo colaborativo no desenvolvimento de gestualidades e narrativas orais, aprendendo também com os colegas?

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Atividade de remediação

Esta atividade deve ser feita em grupo. Os estudantes deverão escolher uma lenda latino-americana e realizar uma pintura mural que represente um momento importante da história. Pesquise e imprima o texto de algumas lendas e disponibilize-os para leitura e escolha dos grupos. Ofereça materiais disponíveis na escola, como papéis, canetas hidrográficas, lápis coloridos, giz de cera e tintas. O suporte da pintura pode ser uma folha de papel Kraft ou um papelão grande reaproveitado de alguma caixa. Os estudantes deverão dialogar com o grupo para obter soluções conjuntas. Oriente-os a fazer um esboço para facilitar esse processo. Para terminar, peça a cada grupo que reconte a lenda escolhida e faça comentários sobre a pintura. Espera-se que na execução da atividade os estudantes retomem um dos temas do capítulo, explorando a linguagem visual e estabelecendo um diálogo de maneira propositiva, ao mesmo tempo que acolhem as sugestões dos colegas.