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BURITI MAIS - CIÊNCIAS ANO

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Organizadora: Editora Moderna

Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna.

Editora responsável:

Ana Carolina de Almeida Yamamoto

Bacharela e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo.

Bacharela em Comunicação Social pela Universidade Anhembi Morumbi (SP). Editora.

Categoria 1: Obras didáticas por área

Área: Ciências da Natureza

Componente: Ciências

MANUAL DO PROFESSOR

2ª edição

São Paulo, 2021

Imagem: Logotipo da Editora Moderna. Fim da imagem.

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Elaboração dos originais:

Ana Elisa Almeida

Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo.

Terapeuta ocupacional pelo Centro Universitário São Camilo (SP).

Professora.

Nina Nazario

Bacharela e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo.

Mestra em Ciências, na área de concentração Ecologia: Ecossistemas Terrestres e Aquáticos, pela Universidade de São Paulo.

Autora, editora e educadora.

Coordenação geral de produção: Maria do Carmo Fernandes Branco

Edição de texto: Glaucia Teixeira (Coordenação), Juliana Albuquerque, Tatiana Novaes Vetillo, Flávia Ferrari

Assistência editorial: Elizangela Gomes Marques

Gerência de design e produção gráfica: Everson de Paula

Coordenação de produção: Patricia Costa

Gerência de planejamento editorial: Maria de Lourdes Rodrigues

Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite

Projeto gráfico: Megalo/Narjara Lara

Capa: Aurélio Camilo

Ilustração: Brenda Bossato

Coordenação de arte: Aderson Oliveira

Edição de arte: Marcel Hideki Yonamine

Editoração eletrônica: Setup Bureau Editoração Eletrônica Ltda

Coordenação de revisão: Camila Christi Gazzani

Revisão: Cecília Kinker, Cesar G. Sacramento, Daniela Uemura, Lilian Xavier, Luciane Gomide, Márcio Della Rosa, Sirlene Prignolato

Coordenação de pesquisa iconográfica: Sônia Oddi

Pesquisa iconográfica: Angelita Cardoso, Vanessa Trindade

Suporte administrativo editorial: Flávia Bosqueiro

Coordenação de bureau : Rubens M. Rodrigues

Tratamento de imagens: Ademir Francisco Baptista, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa, Marina M. Buzzinaro, Vânia Aparecida M. de Oliveira

Pré-impressão: Alexandre Petreca, Andréa Medeiros da Silva, Everton L. de Oliveira, Fabio Roldan, Marcio H. Kamoto, Ricardo Rodrigues, Vitória Sousa

Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro

Impressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Buriti mais ciências [livro eletrônico] : manual do professor : digital / organizadora Editora Moderna ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna ; editora responsável Ana Carolina de Almeida Yamamoto. -- 2ª ed. -- São Paulo : Moderna, 2021.

HTML

ano : ensino fundamental : anos iniciais

Categoria 1: Obras didáticas por área

Área: Ciências da Natureza

Componente: Ciências

ISBN 978-65-5816-193-6 (material digital em HTML5)

1. Ciências (Ensino fundamental) I. Yamamoto, Ana Carolina de Almeida.

21-70213

CDD-372.35

Índices para catálogo sistemático:

1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Todos os direitos reservados

EDITORA MODERNA LTDA.

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São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904

Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510

Fax (0_ _11) 2790-1501

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2021

Impresso no Brasil

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SUMÁRIO

Seção introdutória, p. MP004

1. O Ensino de Ciências da Natureza nos anos iniciais do Ensino Fundamental, p. MP004

A alfabetização científica, p. MP004

O ensino de Ciências da Natureza, p. MP004

As aulas de Ciências, p. MP004

2. O papel do professor no ensino de Ciências nos anos iniciais, p. MP005

Orientações quanto à oralidade, ao trabalho em grupo e às atividades de pesquisa, p. MP005

3. As avaliações, p. MP006

4. Base Nacional Comum Curricular e o ensino de Ciências, p. MP007

Competências, habilidades e objetos de conhecimento, p. MP007

5. A proposta didática desta coleção, p. MP009

6. A estrutura da obra, p. MP010

O domínio da linguagem, p. MP011

A perspectiva interdisciplinar, p. MP011

Seleção de conteúdos e evolução sugerida para o ano, p. MP011

7. Referências complementares comentadas, p. MP015

Sobre o ensino de Ciências, p. MP015

Sobre os anos iniciais do Ensino Fundamental, p. MP015

Sobre metodologias, estratégias de ensino e aspectos relacionados, p. MP015

8. Referencial bibliográfico comentado, p. MP015

Seção de referência do Livro do Estudante, p. MP017

Introdução da Unidade 1, p. MP028

Reprodução comentada da Unidade 1 – Quem eu sou, p. MP030

Conclusão da Unidade 1, p. MP056

Introdução da Unidade 2, p. MP058

Reprodução comentada da Unidade 2 – Cuidar de mim, p. MP060

Conclusão da Unidade 2, p. MP086

Introdução da Unidade 3, p. MP088

Reprodução comentada da Unidade 3 – O tempo passa, p. MP090

Conclusão da Unidade 3, p. MP112

Introdução da Unidade 4, p. MP114

Reprodução comentada da Unidade 4 – Os materiais ao meu redor, p. MP116

Conclusão da Unidade 4, p. MP136

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SEÇÃO INTRODUTÓRIA

1. O Ensino de Ciências da Natureza nos anos iniciais do Ensino Fundamental

A alfabetização científica

O uso do conhecimento das pessoas em seu contexto social, seja na perspectiva da língua escrita e falada, seja nos conceitos científicos, faz parte do processo de alfabetização e letramento.

É denominado alfabetização científica * o processo de aquisição das competências e habilidades para compreender os conceitos e os processos científicos necessários para a tomada de decisões pessoais e compreender, participar e interferir em assuntos sociais, políticos, econômicos e culturais.

O Pacto Nacional pela Alfabetização Científica, em suas orientações sobre o ensino de Ciências da Natureza e o ciclo de alfabetização, menciona que:

[ ...] quando os professores alfabetizadores trabalham, desde os anos iniciais da escolarização, com esse modo de pensar próprio da ciência, possibilitam que as crianças elaborem e se apropriem de conhecimentos e desenvolvam capacidades que contribuem para sua Alfabetização Científica. A atividade científica possibilita às crianças aprimorarem seus pensamentos e ideias na medida em que podem observar e conjecturar, assim como investigar as suas realidades, aperfeiçoando suas explicações sobre os fenômenos observados e investigados.

FONTE: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ciências da Natureza no Ciclo de Alfabetização. Caderno 08/Ministério da Educação. Brasília: MEC, SEB, 2015. p. 8.

O ensino de Ciências deve favorecer, portanto, o desenvolvimento de competências importantes para a formação cidadã, propiciando o desenvolvimento da alfabetização científica, das competências e das habilidades. Esse processo deve ocorrer por meio de metodologias e estratégias que permitirão aos estudantes compreender e atuar sobre seu meio social, iniciando pelo entorno mais próximo até contemplar as questões mais gerais.

O ensino de Ciências da Natureza

O ensino de Ciências inclui a compreensão do processo pelo qual o conhecimento científico é construído. Portanto, deve favorecer o desenvolvimento de habilidades importantes para a formação de pessoas capazes de empenhar um pensamento investigativo, crítico, ético, questionador e reflexivo.

Deve contribuir também para o autoconhecimento e a formação da identidade dos estudantes. O estudo do corpo humano possibilita reconhecer padrões comuns a todas as pessoas e também perceber a individualidade de cada uma, expressa nas características físicas e comportamentais. Os cuidados com o corpo e a descoberta da sexualidade ajudam a desenvolver a autoestima, o respeito ao próximo e o entendimento de que a saúde é um bem pessoal e também coletivo.

A investigação da natureza, de suas transformações e das relações entre os seres vivos coloca os estudantes em contato com os problemas ambientais da atualidade. Ao reconhecer e compreender essas questões, eles são levados a refletir sobre as formas de intervenção dos seres humanos na natureza e a cultivar valores condizentes com a proteção ao ambiente, comprometidos com a melhoria da qualidade de vida. Podem, assim, ajudar a criar e a fortalecer uma sociedade mais justa e saudável. As situações de aprendizagem escolar devem garantir a formação de pessoas aptas a compreender, posicionar-se e até mesmo propor soluções e ações de combate a problemas como esses.

Conhecer os avanços das pesquisas e o uso dos produtos resultantes para a melhoria da qualidade de vida provoca na criança um interesse maior pelo estudo de Ciências. Sua capacidade de compreensão sobre os fenômenos se amplia. Compreender e refletir implica uma postura consciente e autônoma diante do mundo e das coisas. Ensinar Ciências também significa contribuir para o domínio de múltiplas linguagens, permitindo aos estudantes interpretar e expressar as questões que trazem para a sala de aula ou que a eles são propostas, pois só com o uso da linguagem o conhecimento pode ser construído e compartilhado. Enfim, a educação científica deve visar à formação de pessoas aptas à participação social, capazes de refletir sobre sua realidade e atuar sobre ela.

As aulas de Ciências

As realidades específicas de cada sala de aula impõem um sem-número de limitações para a implementação de práticas de ensino menos tradicionais, que podem ser de diversas naturezas, desde a quantidade de estudantes por sala, a infraestrutura da escola, a burocracia escolar, até a carga horária disponível. No entanto, deve-se tentar, na medida do possível, inserir nas aulas de Ciências momentos de participação ativa dos estudantes na construção dos conhecimentos, para que eles tenham a oportunidade de vivenciar esses processos investigativos e valorizar as próprias descobertas.

Nesta coleção, propomos que o trabalho a cada nova unidade seja iniciado com uma investigação. Os primeiros anos escolares podem propiciar momentos de intenso envolvimento com a descoberta de muitas coisas que até então eram enigmáticas ou inteiramente desconhecidas. Essa característica deve ser aproveitada na formulação de estratégias para o ensino de Ciências.

As atividades de investigação oferecem oportunidades para o estudante interagir com o objeto de estudo e favorecem um comportamento mais ativo, na medida em que ele é convidado a manipular materiais, expor suas ideias, refletir sobre determinado problema, buscar meios de solucioná-lo e argumentar a respeito dos resultados de sua investigação. Durante esse processo de interação entre o objeto de estudo e o sujeito de aprendizagem, o estudante empenha habilidades e constrói conhecimento de maneira significativa, o que contribui para a alfabetização científica e o desenvolvimento de competências.

Nota de rodapé: *Na Base Nacional Comum Curricular, a alfabetização científica é tratada como letramento científico, que envolve a capacidade de compreender, interpretar e transformar o mundo, com base em aportes teóricos e processuais da ciência, isto é, desenvolver a capacidade de atuar no mundo de maneira consciente. Fim da nota.

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Além disso, ao permitir o uso de práticas, como pesquisar, comparar, testar, registrar e analisar dados, compartilhar e argumentar pontos de vista, as atividades investigativas aproximam os estudantes da forma como o conhecimento das Ciências da Natureza é construído. Isso proporciona a eles a ideia de que os conceitos não são meras “descobertas”, mas resultados da elaboração humana, incluindo suas contradições, incertezas e aproximações; dependem também do contexto e das influências culturais e sociais da época na qual foram pensados.

Desse modo, o ensino de Ciências por investigação consiste em uma metodologia didática que contempla direta e indiretamente as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos estudantes. Essa estratégia permite o estudo dos diversos conhecimentos voltados ao Ensino Fundamental de modo próximo à realidade deles. Deve-se salientar a importância de uma base teórica para desenvolver a atividade investigativa e para orientar a análise dos resultados, ou seja, o estudo pode e deve contar com o apoio de textos informativos claros, corretos e adequados.

Deve-se buscar estabelecer o diálogo entre o “teórico” e o “prático”, no qual um altera e amplia o entendimento do outro. Com base nesses conhecimentos, os estudantes podem refletir sobre as relações estabelecidas e interpretá-las, dando significado a elas.

A metodologia investigativa também favorece a alfabetização dos estudantes, ao estimular o uso da linguagem de diversas formas: a fala para a troca de ideias e reflexões, a escuta atenta (com ganho vocabular), na tentativa de encontrar explicações sobre fenômenos naturais, para posteriormente escrever, desenhar ou esquematizar, buscando consolidar os conceitos aprendidos.

2. O papel do professor no ensino de Ciências nos anos iniciais

O ensino de Ciências nos anos iniciais passa pelo questionamento de que a ideia não é formar “pequenos cientistas”, mas mobilizar aspectos das Ciências da Natureza que contribuam na formação sociocultural do estudante.

Nesse sentido, a principal discussão não se refere ao domínio do conteúdo pelos professores, mas ao entendimento do seu papel como mediador, o que é facilitado pelo ensino por investigação.

É preciso destacar os fenômenos simples ou aparentemente fáceis de compreender, estimular a observação, a curiosidade e criar um ambiente propício à formulação de perguntas simples.

O professor deve compartilhar o interesse e a curiosidade dos estudantes, na busca de respostas às perguntas que ele também pode fazer. Ele não é um mero transmissor de informações, e sim um facilitador e provocador da aprendizagem. Questionando e orientando, o professor propõe desafios e também apresenta caminhos para as soluções. Nesse processo, os estudantes formulam e reformulam sua visão de mundo.

É fundamental aos professores que percebam a importância das atividades investigativas para a formação nos anos iniciais, pois nelas residem métodos e procedimentos associados às Ciências da Natureza que favorecem a construção do diálogo, da dúvida, da tolerância e da colaboração entre os estudantes.

Todo conceito, seja ele espontâneo ou científico, demanda mediação para ser incorporado. Os outros conceitos auxiliam a criança a dar sentido ao mundo e, no caso do processo pedagógico, o professor é o mediador que planeja e organiza as interações educativas de modo que os estudantes incorporem, em especial, os conceitos científicos.

Desse modo, compreende-se que os conceitos científicos tornam-se mais complexos à medida que o estudante se aprofunda em cada tema, aumentando suas interações com outros mediadores, e volta a trabalhar sobre o mesmo conceito. A compreensão desse processo de desenvolvimento e ressignificação a longo prazo justifica o ensino de Ciências da Natureza nos anos iniciais no Ensino Fundamental, um ensino contextualizado, mediado e comprometido com a aprendizagem significativa dos estudantes.

Orientações quanto à oralidade, ao trabalho em grupo e às atividades de pesquisa

As atividades que fazem uso da oralidade, do trabalho em grupo e da pesquisa podem ser implementadas e ter seu uso ampliado durante as aulas de Ciências, em especial no ensino por investigação. O professor atua como facilitador no processo de mediação quando as atividades são devidamente planejadas e executadas para esse fim.

As discussões propostas nas atividades orais têm enorme importância no processo de ensino e aprendizagem. Para Vygotsky, ao longo do desenvolvimento cognitivo da pessoa, há uma integração entre fala e raciocínio prático; a fala tem papel essencial na organização das funções psicológicas superiores. “A fala da criança é tão importante quanto a ação para atingir um objetivo. As crianças não ficam simplesmente falando o que elas estão fazendo; sua fala e ação fazem parte de uma mesma função psicológica complexa, dirigida para a solução do problema em questão.” (VYGOTSKY, 2007, p. 13).

O professor deve manter-se sempre alerta e abrir-se para uma escuta propositiva. A fala revela o conceito. Cada um expõe suas ideias, com os conceitos que construiu em sua história de vida. Conhecer esse processo permite ao professor compreender como o conhecimento se constitui no pensamento do estudante e de si mesmo.

Os relatos orais são oportunidades de reestruturação do conhecimento e de socialização de ideias em um grupo. A troca de ideias entre colegas possibilita esclarecer conceitos e perceber aspectos que não haviam sido notados anteriormente. Nos debates, as crianças apresentam seus pontos de vista, organizam as ideias e elaboram os argumentos que serão expostos. Nas discussões, têm a oportunidade de experimentar um ambiente intelectualmente estimulante à medida que empregam seus conhecimentos no entendimento de uma questão, agregam informações novas ao seu repertório, entram em contato com pontos de vista distintos e podem reavaliar suas opiniões.

Cabe ao professor favorecer a criação de um ambiente estimulante à troca de ideias. Isso pode ser feito propondo questões desafiadoras à turma, com dados que podem auxiliar os estudantes a avançarem em seus conhecimentos, oferecendo condições para que todos possam se expressar, mostrando que as ideias do grupo serão respeitadas. Também cabe ao professor direcionar as discussões para que elas frutifiquem na construção de uma explicação coletiva, uma síntese ou consenso a respeito do que é discutido.

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O trabalho em grupo, em dupla ou com toda a classe é fundamental para que os estudantes compartilhem informações e pensem juntos. Nos trabalhos em grupo, eles entram em contato com outros pontos de vista, exercitam a argumentação e aprendem a reconhecer as diferenças. Se um estudante não é capaz de realizar individualmente uma tarefa, ele se vale do apoio de um colega que se mostra mais apto naquela situação, conseguindo, assim, avançar no desenvolvimento de habilidades e na aquisição de conhecimento.

As interações que surgem dos trabalhos em grupo propiciam a ativação e a reorganização dos conhecimentos que os estudantes já possuem e a criação de novos significados, como afirmam Moran e Masetto sobre os trabalhos e dinâmicas realizadas em grupo:

exigem um envolvimento pessoal maior com as próprias atividades, com o estudo e a pesquisa individuais, para que seja possível colaborar responsavelmente com o grupo. Desenvolvem a interaprendizagem, a capacidade de estudar um problema em equipe de forma sistemática, de aprofundar a discussão de um tema (que vá para além da sua própria compreensão) chegando a conclusões.

FONTE: MORAN, J. M.; MASETTO, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. p. 149.

Agrupar os estudantes deve ser uma ação intencional e planejada criteriosamente pelo professor. Somente ele pode determinar os agrupamentos mais adequados às atividades desenvolvidas, conforme a situação de ensino proposta. Os critérios para a escolha da composição dos grupos também variam. Conhecer os estudantes, suas características cognitivas e afetivas, habilita o professor a determinar a organização de grupos cooperativos.

Cabe ao professor também orientar a turma na realização do trabalho em grupos. O respeito ao próximo é fundamental no intercâmbio de ideias, e o professor deve garantir que todos tenham a oportunidade de expressar seus pontos de vista, contribuindo para o trabalho coletivo.

Como foi visto, a atividade de pesquisa pode fazer parte dos trabalhos em grupo, além de ser realizada individualmente. Para um bom aproveitamento do trabalho de pesquisa, deve-se explorar o que já é natural na criança, possibilitando pesquisar para solucionar um problema ou para se posicionar em relação a uma situação. O professor deve orientar os estudantes no procedimento da pesquisa, que ainda é algo novo para eles. Esclarecer-lhes o propósito da atividade direciona o trabalho e sinaliza as fontes apropriadas para consulta. Eles também devem ser orientados sobre como e onde buscar informações. Livros, jornais, revistas, entrevistas, internet etc. compõem um leque de possibilidades que pode ser ampliado, dependendo do acesso a outras fontes.

Com a prática, esse procedimento dá aos estudantes a possibilidade de adquirir autonomia na busca de dados, desenvolvendo habilidades como procurar, selecionar, comparar, escolher e sintetizar.

Incentivar a comunicação dos resultados das pesquisas é uma forma de valorizar o trabalho dos estudantes e mostrar que a socialização de informações, como a divulgação científica, desempenha papel importante ao trazer esclarecimentos às pessoas. Diferentes estratégias podem ser adotadas para fazer a comunicação: dramatização, apresentação para o grupo ou classe, cartazes e folhetos. A forma de comunicar deve ser adaptada ao público e ao objetivo da informação. Orientados pelo professor, os estudantes podem também organizar campanhas de conscientização na escola e em casa.

3. As avaliações

A avaliação fornece subsídios para o professor compreender o processo de ensino-aprendizagem, o que envolve perceber a evolução dos estudantes e sua própria atuação como orientador do processo. Ela ocorre de modo formativo, em diversos momentos do ensino e cumpre diferentes finalidades.

Avaliar de maneira formativa exige um trabalho em sala de aula na resolução das propostas, possibilitando ao professor assumir o papel de mediador, ao promover uma reflexão conjunta e estabelecer um diálogo a respeito de erros cometidos e dificuldades apresentadas pelos estudantes durante todo o processo de aprendizagem. A descoberta sobre as causas do erro são a chave para a superação das dificuldades que os estudantes apresentam.

A avaliação formativa deve ser entendida como um processo contínuo durante o ano letivo, a fim de que a aprendizagem dos estudantes seja acompanhada e que sejam feitas as intervenções necessárias. Para orientá-las, Perrenoud aponta algumas características essenciais no processo de avaliação formativa:

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As ações avaliativas realizadas durante o processo procuram detectar situações em que há necessidade de intervenção no sentido de aperfeiçoar o trabalho docente e discente. Em seu caráter contínuo e processual, essas atividades visam acompanhar as aprendizagens dos estudantes e ocorrem durante o desenvolvimento dos estudos dos objetos de conhecimento.

A avaliação processual assume, portanto, caráter contínuo e sistemático com o intuito de regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que elas ocorrem.

A avaliação formativa deve se fazer presente para ajudar o estudante a melhorar, a superar a dificuldade, com o seu esforço e o esforço do professor. O importante é saber se o estudante compreendeu, como ele conseguiu superar o equívoco, as razões que o impediram de avançar e o que professor e estudante fizeram para resolver a dificuldade detectada.

Por fim, a avaliação de resultado (somativa) ocorre geralmente no final de cada período e ano letivos, apontando os resultados obtidos, com a finalidade de informar sobre o desenvolvimento do trabalho com os objetos de conhecimento e a aquisição das aprendizagens definidas. A avaliação de resultado deve trazer uma visão global e valorizar a evolução do estudante e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo, podendo ser uma vertente de qualidade sob o enfoque da avaliação formativa. Dessa maneira, pode oferecer resultados que não terão caráter puramente classificatório, mas que poderão servir de base para a ampliação da compreensão das aprendizagens ocorridas, possibilitando (re)planejar e organizar novas ações em prol da superação de dificuldades. (FERNANDES, 2019)

Por mais que se pretenda tornar a avaliação algo objetivo, ela é parcialmente subjetiva, pois consiste em julgar o aprendizado do estudante com base em critérios previamente elaborados e que levam em conta alguns valores e objetivos em detrimento de outros.

O término de uma sequência didática, por exemplo, pode ser marcado por uma avaliação capaz de fornecer ao professor parâmetros dos avanços dos estudantes, além de evidenciar suas próprias virtudes e falhas como mediador do processo de ensino e aprendizagem.

Para verificar a aprendizagem, o professor deve estar atento às intervenções dos estudantes em sala de aula, à execução de atividades, às dúvidas e opiniões expressadas e aos registros feitos por eles. O uso correto de conhecimentos científicos para compreender situações cotidianas, analisar ou explicar um fato constitui um dos indícios dos avanços na compreensão dos conteúdos.

A avaliação também pode ser feita, por exemplo, em atividades que envolvem trabalho em grupos: pode-se avaliar se os estudantes cooperam entre si, acatam as diferenças de opinião, cuidam do material escolar, respeitam a fala das outras pessoas. Em outras situações, pode-se também avaliar a capacidade dos estudantes de atuarem de maneira autônoma, sua iniciativa em assumir responsabilidades e executar tarefas e seu interesse pelo trabalho.

Vale ressaltar que cada estudante tem seu próprio ritmo e processo de aprendizagem. Além de respeitar essas diferenças, o professor deve mostrar as evoluções pessoais de cada um, ajudando-os a perceber os progressos que realizam.

Como veremos a seguir, a elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem como objetivo orientar a elaboração das avaliações externas. Desse modo, a BNCC (BRASIL, 2018, p. 16), ao contemplar a contextualização, as competências, as habilidades e as questões da alfabetização, tenderá a promover avaliações externas mais voltadas aos aspectos procedimentais e atitudinais, além da valorização dos conceitos.

Dessa forma, é papel do professor compreender e realizar de forma mais ampla o processo de avaliação formativa, bem como discernir os tipos de avaliações existentes e os instrumentos que as valorizam. Esse entendimento é fundamental para que a avaliação seja discutida na comunidade escolar de modo a promover a melhoria dos processos de ensino e aprendizado e para que a escola possa se reinventar e/ou aprimorar-se.

Ao longo do Livro do Estudante, alguns momentos em especial apresentam atividades sob a perspectiva da avaliação formativa. No início do volume, a seção Para começar propõe uma avaliação diagnóstica. Ao final de cada unidade, a seção O que você aprendeu traz atividades que compõem uma oportunidade de avaliação processual. No final do volume, a seção Para terminar apresenta uma proposta de avaliação de resultado.

4. Base Nacional Comum Curricular e o ensino de Ciências

De forma indireta, o texto da BNCC fornece orientações à formação de professores, à produção de materiais e recursos didáticos e aos sistemas de avaliação externos. Dessa forma, ela não consiste no currículo que deve ser aplicado no país como um todo, nem em uma relação de conteúdos mínimos; ela se define em termos de aprendizagens essenciais, indica conhecimentos e competências a serem desenvolvidos.

Esse é o modo encontrado de promover a igualdade naquilo que é ensinado e aprendido, e ainda promover a equidade, ou seja, permitir currículos diferenciados e adequados às diversas realidades de modo a combater exclusões históricas no direito à educação existente em nosso país.

A BNCC compreende que as aprendizagens só são efetivadas por meio de ações que materializem os currículos em sala de aula. Dentre essas ações, ela destaca: contextualizar os conteúdos às realidades, promover a interdisciplinaridade, selecionar e usar metodologias de ensino diversificadas e diferentes materiais e tecnologias.

Além disso, ela atribui o processo avaliativo como um instrumento voltado para a melhoria da escola, dos estudantes, dos professores e da comunidade no sentido do que esta mesma almeja – devendo ser concebidas formas de avaliação que auxiliem nesse sentido.

Competências, habilidades e objetos de conhecimento

Existe um esforço expresso na BNCC de definir e diferenciar os conceitos de objetos de conhecimento, competências e habilidades, com a finalidade de facilitar o entendimento sobre aquilo que é essencial de ser ensinado e aprendido nas salas de aula.

As competências constituem os grandes objetivos formativos, pois abordam ações para ser, agir e pensar que empenham o conhecimento/conteúdos sobre o mundo real. Nelas reside a ideia de que os conteúdos escolares não devem ser o início e o fim do aprendizado, passando de objetivos finais a meios para a mobilização de conhecimentos fora da escola. De acordo com o próprio texto da BNCC:

[...] competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 8. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 27 jan. 2021.

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As competências gerais da BNCC devem ser desenvolvidas em todos os componentes curriculares ao longo dos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental, interligando os conhecimentos e as habilidades trabalhados em cada ano, favorecendo o desenvolvimento de atitudes e valores.

Veja a seguir as competências gerais estabelecidas pela BNCC para o Ensino Fundamental.

Boxe complementar:

Tabela: equivalente textual a seguir.

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das Ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Fim do complemento.

Articuladas às competências gerais, foram estabelecidas as competências específicas de cada componente curricular. Veja a seguir as competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental, de acordo com a BNCC.

Tabela: equivalente textual a seguir.

1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.

2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também às relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.

5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Os conteúdos curriculares são apresentados na BNCC por meio de objetos de conhecimento: eles remetem aos conteúdos, conceitos e processos tradicionalmente preponderantes nos processos pedagógicos, relacionados às habilidades e às unidades temáticas.

As habilidades associadas aos objetos de conhecimento trazem um aprofundamento da noção associada aos aprendizados procedimentais. Elas resumem as aprendizagens essenciais, expressam a união entre os processos cognitivos, os objetos de conhecimento e sugerem contextos e/ou situações de aprendizagem.

A BNCC agrupa os objetos de conhecimento e as respectivas habilidades em unidades temáticas. Nos anos iniciais, as unidades temáticas valorizam elementos mais concretos, tendo como referência o meio que cerca os estudantes. Há três unidades temáticas em Ciências da Natureza.

MP009

A proposta da BNCC é que os conhecimentos científicos não sejam simplesmente expostos aos estudantes, mas que sejam desenvolvidos por meio de atividades, situações, resolução de problemas e processos nos quais possam realizar observações, analisá-las e elaborar formas de expressá-las. Desse modo, os objetos do conhecimento não são aprendidos como um fim em si mesmos, mas como meios para o entendimento de situações e contextos reais com o desenvolvimento de habilidades e de competências.

5. A proposta didática desta coleção

A coleção foi elaborada visando oferecer a professores e estudantes um material que disponha de um repertório de conteúdos conceituais, apresentados de maneira clara e objetiva, que dê oportunidades de pesquisa e investigação sobre os temas abordados e que possibilite a reflexão a respeito de questões que envolvam a participação individual e coletiva na sociedade. Dessa forma, pretende-se ter um material didático que facilite o diálogo entre teoria e prática na sala de aula.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, “o compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental [...]” (BRASIL, 1997, p. 15).

A educação escolar comprometida com a formação de cidadãos envolve dimensões que se complementam. Destaca-se o acesso a conhecimentos que permitam desenvolver capacidades necessárias para a participação social efetiva, entre as quais se encontram a aquisição dos conhecimentos específicos da disciplina, da numeracia e o domínio da linguagem. Esses conhecimentos devem estar intrinsecamente ligados a um conjunto de valores éticos, que têm como princípio a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos e a corresponsabilidade social. A educação integral requer que os estudantes conheçam questões relevantes para a vida em sociedade, que reflitam e se posicionem em relação a elas. Pressupõe reflexões sobre questões globais combinadas com ações locais: em casa, na sala de aula, na comunidade.

Nesta coleção, os valores encontram-se sintetizados em quatro grandes objetivos formativos gerais, que são trabalhados de modo transversal em todos os volumes:

São temas relacionados a importantes questões contemporâneas no âmbito nacional e internacional. Desse modo, entende-se que a escola pode propiciar o domínio de conhecimentos, valores e procedimentos aos estudantes para que adquiram participação social e política de modo crítico.

Além disso, a coleção traz seções didáticas e atividades que oportunizam o aprendizado de conteúdos procedimentais e atitudinais, fundamentais para o desenvolvimento das competências e habilidades associadas às Ciências da Natureza. Nesse sentido, pretendemos contribuir para que os estudantes atinjam os objetivos a seguir.

MP010

6. A estrutura da obra

Esta obra oferece propostas pedagógicas orientadas por competências e habilidades. As estratégias podem ser construídas por meio dos conteúdos do Livro do Estudante, apoiados pelo Manual do Professor, que traz na Seção de referência do Livro do Estudante orientações específicas de trabalho relativo a cada página do Livro do Estudante por meio da diagramação em formato U. A cada Unidade, essa seção também oferece uma introdução aos conteúdos e sua relação com os objetivos propostos, com explicações de caráter prático e considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento dos temas contemplados, assim como uma conclusão que apresenta possibilidades de monitoramento da aprendizagem.

Cada volume do Livro do Estudante tem os assuntos distribuídos ao longo de 4 unidades, subdivididas em capítulos. Os capítulos foram agrupados de acordo com a natureza do conhecimento, ou seja, em uma mesma unidade são encontrados capítulos que abordam um mesmo ramo das Ciências da Natureza.

As unidades apresentam atividades antes, durante e depois dos capítulos, representando os momentos de levantamento inicial e de fechamento, que abarcam os capítulos como um todo. Há também seções que mobilizam conhecimentos voltados ao ensino por investigação e à alfabetização, assim como as aprendizagens conceituais, procedimentais e atitudinais, que trazem contextos e situações que contribuem para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas pela BNCC e para a consolidação dos conhecimentos de literacia e alfabetização.

As seções que favorecem o ensino por investigação buscam valorizar o papel do professor como mediador das aprendizagens. Além disso, os contextos e as situações apresentados nas seções propõem o estudante como protagonista do processo de aprendizagem por trazerem o olhar sobre situações reais, interessantes e com os adequados questionamentos.

As seções didáticas e os textos explicativos também favorecem o desenvolvimento das habilidades e competências, tendo os conteúdos como meio, posto que as seções oferecem os contextos ou situações de aprendizagem que mobilizam os conhecimentos estudados.

Em linguagem adequada à faixa etária, os textos expõem as informações de forma organizada, clara e objetiva.

As informações são agrupadas em subtítulos e trazem, em forma de glossário, palavras destacadas para identificar os conceitos principais, o que facilita a leitura e a compreensão do texto pelos estudantes. Há uma preocupação em esclarecer e exemplificar o conteúdo específico por meio de imagens, como fotografias, ilustrações, esquemas, que também oferecem informações complementares.

Os textos expositivos são acompanhados por um programa de atividades cujo objetivo é oferecer contextos ou situações para o desenvolvimento de diferentes habilidades e, por consequência, das competências.

Inúmeras são as atividades que podem ser desenvolvidas a partir do uso dos livros da coleção. Considerando que atividade é tudo aquilo no qual reside a participação ativa dos estudantes, o professor, em seu papel de mediador, pode se apropriar do material nesse sentido, transformando em atividade o processo de leitura de um texto, a realização das seções didáticas por meio da pesquisa, da investigação, do trabalho em grupo e da elaboração de formas de expressão (verbais, escritas, sonoras, visuais, entre outras tantas possíveis).

Toda atividade realizada nesse sentido traz o desenvolvimento da linguagem, o aprendizado dos conceitos e o desenvolvimento de habilidades, aspectos que, em associação, levam ao aprendizado e à manifestação das competências por parte dos estudantes.

Por ser uma coleção voltada aos anos iniciais, pretende contribuir com o desenvolvimento de habilidades importantes para a numeracia, relacionadas à resolução de problemas que envolvem noções numéricas, raciocínio vinculado à capacidade dedutiva, análise de dados quantitativos e elaboração de hipóteses, assim como para a literacia, relacionadas à fluência em leitura oral, ao vocabulário, à compreensão de textos e à produção de escrita. O domínio da linguagem é promovido por meio de textos, seções e atividades para que, em seguida, sejam exploradas as múltiplas linguagens, voltando-se para aquelas relacionadas às competências e habilidades do ensino de Ciências.

Veja, a seguir, comentários sobre cada seção.

MP011

MP012

A seleção e a organização da coleção também consideraram as unidades temáticas, os objetos do conhecimento e as habilidades constantes na BNCC para cada ano escolar.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Livro do Estudante

Base Nacional Comum Curricular

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades em foco na unidade

Unidade 1 – Quem eu sou

Vida e evolução

Corpo humano

Respeito à diversidade

EF01CI02: Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.

EF01CI04: Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.

Unidade 2 – Cuidar de mim

Matéria e energia

Características dos materiais

EF01CI01: Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.

Vida e evolução

Corpo humano

EF01CI03: Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.

Terra e Universo

Escalas de tempo

EF01CI05: Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.

EF01CI06: Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.

Unidade 3 – O tempo passa

Matéria e energia

Características dos materiais

EF01CI01: Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.

Terra e Universo

Escalas de tempo

EF01CI05: Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.

EF01CI06: Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.

Unidade 4 – Os materiais ao meu redor

Matéria e energia

Características dos materiais

EF01CI01: Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.

Vida e evolução

Corpo humano

EF01CI02: Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.

O tema formação cidadã apresenta-se como relevante tendo em vista que as crianças que ingressam no Ensino Fundamental foram estimuladas, no ciclo anterior, a conhecer e a interagir com outros grupos sociais e culturais, modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes e celebrações. Este volume favorece experiências para ampliar o modo de perceber a si mesmas e o outro, valorizar a identidade, respeitar os colegas e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos. Assim, conteúdos e atividades promovem como forma de valorização da diversidade o reconhecimento de preferências e de partes do corpo, por exemplo, na seção Investigar o assunto e na Atividade prática – Tamanho das mãos, na Unidade 1. Ainda nessa unidade, Seções como Álbum de Ciências e O mundo que queremos trabalham temas de relevância nacional e mundial como direitos humanos e inclusão social, abordando os direitos da criança e do adolescente. Na Unidade 2, o respeito mútuo é trabalhado na seção O mundo que queremos, que discute relações de gênero no momento de brincar. Já na Unidade 3, a seção O mundo que queremos incentiva a convivência com idosos, promovendo o acolhimento e o respeito entre todos além de incentivar ações em casa, na sala de aula e na comunidade.

Veja a seguir um índice página a página que apresenta resumidamente os conteúdos que serão trabalhados no livro do ano. A primeira coluna traz uma sugestão de distribuição dos conteúdos ao longo das semanas do ano letivo, prevendo os momentos de avaliação diagnóstica, avaliações processuais e avaliação de resultado sob a perspectiva da avaliação formativa.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Semana

Seção ou título

Página

Conteúdo

Para começar

8

Atividades de avaliação diagnóstica, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação da seção: Para começar

9

Continuação das atividades de avaliação diagnóstica

Continuação da seção: Para começar

10

Continuação das atividades de avaliação diagnóstica

Continuação da seção: Para começar

11

Continuação das atividades de avaliação diagnóstica

Unidade 1: Quem eu sou

12

Características humanas

Continuação da abertura/Vamos conversar

13

Características humanas: atividades diagnósticas, na perspectiva da avaliação formativa

Investigar o assunto: Como eu sou?

14

Características semelhantes e diferentes

Continuação da seção: Investigar o assunto

15

Características semelhantes e diferentes: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 1: Como você é?

16

Características físicas e gostos pessoais

Continuação do título: Como você é?

17

Características físicas e gostos pessoais

Continua

MP013

Continuação

Tabela: equivalente textual a seguir.

Semana

Seção ou título

Página

Conteúdo

Eu sou um ser vivo

18

Características dos seres vivos

Atividade prática – Experimento: Qual é o ser vivo?

19

Características dos seres vivos: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

As partes do corpo

20

Partes do corpo humano

Propostas de atividades

21

Corpo humano: partes principais

Atividade prática – Experimento: Tamanho das mãos

22

Corpo humano: tamanho das mãos

Continuação da seção: Atividade prática – Experimento

23

Tamanho das mãos: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 2: Eu percebo o ambiente

24

Corpo humano: órgãos sensoriais

Propostas de atividades

25

Órgãos sensoriais: nomes e funções

Continuação das propostas de atividades

26

Órgãos sensoriais: atividades de verificação, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação das propostas de atividades

27

Órgãos sensoriais: atividades de verificação e ampliação, na perspectiva da avaliação formativa

Atividade prática – Pesquisa: Quadro de texturas

28

Textura dos materiais: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Álbum de Ciências: Pessoas com deficiência têm direito de ir à escola

29

Inclusão de pessoas com deficiências

Capítulo 3: Fases da vida

30

Fases da vida

Propostas de atividades

31

Fases da vida: atividades de verificação e ampliação, na perspectiva da avaliação formativa

O mundo que queremos: Direitos em todas as fases da vida

32

Direitos dos cidadãos

Continuação da seção: O mundo que queremos

33

Direitos dos cidadãos: atividades de protagonismo na vida pessoal e coletiva, na perspectiva da avaliação formativa

O que você aprendeu

34

Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação da seção: O que você aprendeu

35

Continuação das atividades de avaliação processual

Continuação da seção: O que você aprendeu

36

Continuação das atividades de avaliação processual

Continuação da seção: O que você aprendeu

37

Continuação das atividades de avaliação processual

Unidade 2: Cuidar de mim

38

Saúde

Continuação da abertura/Vamos conversar

39

Saúde: atividades diagnósticas, na perspectiva da avaliação formativa

Investigar o assunto: O que eu posso fazer para cuidar de mim?

40

Cuidados diários: habilidades pessoais

Continuação da seção: Investigar o assunto

41

Cuidados diários: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 1: Cuidados com meu corpo

42

Cuidados com o corpo

Higiene

43

Hábitos de higiene

Propostas de atividades

44

Hábitos de higiene: atividades de verificação e ampliação, na perspectiva da avaliação formativa

Banho

45

Hábitos de higiene: banho

Álbum de Ciências: Herança indígena

46

Banho: herança indígena

Rotina de higiene

47

Rotina de higiene

Atividade prática – Experimento: Mãos limpas, mãos sujas

48

Higiene das mãos: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Proteção contra doenças

49

Transmissão de doenças e vacinas

Capítulo 2: Cuidados com meu bem-estar

50

Saúde: sono, lazer e convivência

Propostas de atividades

51

Sono, lazer e convivência: atividades de verificação e ampliação, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação do título: Cuidados com meu bem-estar

52

Convivência: relações de confiança

Propostas de atividades

53

Convivência: atividades de verificação e ampliação, na perspectiva da avaliação formativa

O mundo que queremos: A boneca e o boneco

54

Direito de brincar de meninos e de meninas

Continuação da seção: O mundo que queremos

55

Direito de brincar: atividades de protagonismo na vida pessoal e coletiva, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 3: Cuidados com o ambiente

56

Saúde: atitudes para cuidar do ambiente

Continuação do título: Cuidados com o ambiente

57

Destinação do lixo

Continuação do título: Cuidados com o ambiente

58

Redução, reutilização e reciclagem do lixo

Propostas de atividades

59

Redução, reutilização e reciclagem do lixo: atividades de verificação, na perspectiva da avaliação formativa

Atividade prática – brincadeira: Vamos reutilizar?

60

Reutilização do lixo: atividades de investigação e criação, na perspectiva da avaliação formativa

O que você aprendeu

61

Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação da seção: O que você aprendeu

62

Continuação das atividades de avaliação processual

Continuação da seção: O que você aprendeu

63

Continuação das atividades de avaliação processual

Continua

MP014

Continuação

Tabela: equivalente textual a seguir.

Semana

Seção ou título

Página

Conteúdo

Unidade 3: O tempo passa

64

Passado, presente e futuro

Continuação da abertura/Vamos conversar

65

Passado, presente e futuro: atividades diagnósticas, na perspectiva da avaliação formativa

Investigar o assunto: Cabeleira de alpiste

66

Medidas de tempo

Continuação da seção: Investigar o assunto

67

Medidas de tempo: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 1: Períodos do dia

68

Períodos diários: manhã, tarde e noite

Atividades do dia a dia

69

Atividades do dia a dia

Propostas de atividades

70

Atividades do dia a dia: atividades de verificação, na perspectiva da avaliação formativa

Dia, semana, mês e ano

71

Medidas de tempo: dia, semana, mês, ano

Animais e plantas do dia e da noite

72

Ritmo de atividades dos seres vivos

Propostas de atividades

73

Ritmo de atividades dos seres vivos: atividades de verificação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 2: As mudanças nos seres vivos

74

Ciclo de vida dos animais

Continuação do título: As mudanças nos seres vivos

75

Ciclo de vida das plantas

As mudanças no corpo humano

76

Fases da vida

Continuação do título: As mudanças no corpo humano

77

Medidas de tempo: semana, mês

O mundo que queremos: Convivência entre crianças e idosos

78

Respeito e valorização do idoso

Continuação da seção: O mundo que queremos

79

Respeito e valorização do idoso: atividades de protagonismo na vida pessoal e coletiva, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 3: O tempo meteorológico

80

Tempo meteorológico

Continuação do título: O tempo meteorológico

81

Mudanças do tempo meteorológico

Álbum de Ciências: Brincadeiras com Sol e brincadeiras com chuva

82

Tempo meteorológico e brincadeiras

Atividade prática – construção de modelo: Construindo uma biruta

83

Instrumentos meteorológicos: biruta

O que você aprendeu

84

Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação da seção: O que você aprendeu

85

Continuação das atividades de avaliação processual

Unidade 4: Os materiais ao meu redor

86

Características dos materiais

Continuação da abertura/Vamos conversar

87

Características dos materiais: atividades diagnósticas, na perspectiva da avaliação formativa

Investigar o assunto: Bolas que quicam

88

Tipos de material

Continuação da seção: Investigar o assunto

89

Tipos de material: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 1: Materiais do cotidiano

90

Características dos materiais

Propostas de atividades

91

Tipos de materiais: metal e vidro

Continuação das propostas de atividades

92

Características e tipos de materiais: atividades de verificação, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação das propostas de atividades

93

Características e tipos de materiais: atividades de verificação, na perspectiva da avaliação formativa

As roupas

94

Origem dos materiais

Propostas de atividades

95

Origem e características dos materiais: atividades de verificação e ampliação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 2: Os materiais da escola

96

Tipos de materiais: madeira

Continuação do título: Os materiais da escola

97

Tipos de materiais: plástico e metal

Álbum de Ciências: Papel

98

Origem do papel

Atividade prática – construção de modelo: Origami

99

Origam i: atividades de investigação, na perspectiva da avaliação formativa

Capítulo 3: Obtenção dos materiais

100

Obtenção e transformação de materiais: petróleo

Continuação do título: Obtenção dos materiais

101

Obtenção e transformação de materiais: mineração

O mundo que queremos: Meu brinquedo, seu brinquedo!

102

Reutilização de materiais

Continuação da seção: O mundo que queremos

103

Reutilização de materiais: atividades de protagonismo na vida pessoal e coletiva, na perspectiva da avaliação formativa

O que você aprendeu

104

Atividades de avaliação processual, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação da seção: O que você aprendeu

105

Continuação das atividades de avaliação processual

Para terminar

106

Atividades de avaliação de resultado, na perspectiva da avaliação formativa

Continuação da seção: Para terminar

107

Continuação das atividades de avaliação de resultado

Continuação da seção: Para terminar

108

Continuação das atividades de avaliação de resultado

Continuação da seção: Para terminar

109

Continuação das atividades de avaliação de resultado

MP015

7. Referências complementares comentadas

Sobre o ensino de Ciências

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? 2ª ed. São Paulo: Ática, 2000.

A obra traz uma análise do contexto escolar e discute caminhos para o aperfeiçoamento do ensino de Ciências.

CACHAPUZ, A. et al. (org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

A obra apresenta discussões desde a educação científica para a sociedade até a evolução do status epistemológico da didática das Ciências.

CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Os autores propõem inovações para que o ensino seja interessante aos estudantes e os motive a construir um conhecimento científico útil na compreensão do mundo.

CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

A obra discute temas relacionados ao ensino e à aprendizagem de conteúdos científicos no Ensino Fundamental.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Unijuí, 2001.

O livro sintetiza reflexões sobre o ensino de Ciências, discutindo questões como cidadania, tecnologias, formação de professores, linguagem, entre outras.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2001.

A obra discute vários aspectos do ensino de Ciências, associando conteúdo e metodologias.

HAMBURGUER, E. W.; MATOS, C. (org.). O desafio de ensinar Ciências no século XXI . São Paulo/Brasília: Edusp/Estação Ciência/CNPq, 2000.

A obra trata da divulgação científica como uma das principais ferramentas para a melhoria do ensino frente às dificuldades sociais e econômicas do Brasil.

Sobre os anos iniciais do Ensino Fundamental

COLELLO, S. M. G. Alfabetização em questão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

O livro aborda as dimensões social, psicológica, linguística, psicomotora, cognitiva e pedagógica do processo de alfabetização.

NEVES, I. C. B. et al. (org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 6. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

Essa obra busca auxiliar no desafio de integrar o trabalho dos professores em todas as áreas da escola.

XAVIER, M. L. M.; DALLA ZEN, M. I. (org.). O ensino nas séries iniciais: das concepções teóricas às metodologias. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.

O trabalho apresenta estudos sobre planejamento, ensino da língua materna, Matemática, Ciências e Estudos Sociais.

Sobre metodologias, estratégias de ensino e aspectos relacionados

HOFFMAN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 22ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.

O livro discute a prática avaliativa mediadora da Educação Infantil à Universidade, destacando a concepção de aprendizagem atrelada à concepção mediadora.

LOPES, A. C. Políticas de integração curricular. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008.

Importante obra a respeito de currículo tanto para especialistas como também para pesquisadores em educação de modo geral.

VEIGA, I., FONSECA, M. (org.). As dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.

Os textos abordam algumas dimensões do projeto político-pedagógico e questões teóricas e práticas sobre a escola, com base em políticas públicas.

8. Referencial bibliográfico comentado

AZEVEDO, M. C. P. S. Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de aula. In: CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

O artigo traz inovações para a construção de conhecimento científico que possa ser usado na vida prática.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Obra com dois ensaios indispensáveis para a compreensão da abordagem dialógica do filósofo russo sobre texto e linguagem.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://fdnc.io/b9o. Acesso em: 27 jan. 2021.

Conjunto de aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas ao longo da Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ciências da Natureza no Ciclo de Alfabetização. Caderno 08. Ministério da Educação. Brasília: MEC, SEB, 2015.

Discussões teóricas e relatos de experiências com o intuito de oferecer aos educadores possibilidades de trabalhar conteúdos de Ciências da Natureza.

BRASIL. Ministério da Educação. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEB/DICEI/COEF, 2012.

O documento aborda o movimento curricular no Ensino Fundamental e a definição de aprendizagem como direito humano.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: e 2º ciclos do Ensino Fundamental. Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

O documento pretende orientar o conteúdo e as atividades nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, 2019.

O documento estabelece fundamentos para a alfabetização no Brasil.

CACHAPUZ, A.; GIL-PEREZ, D.; CARVALHO, A. M. P.; PRAIA, J.; VILCHES, A. (org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

A obra aborda a educação científica para a sociedade e apresenta a evolução da didática das Ciências.

CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

O autor propõe um ensino que possibilite ao estudante construir um conhecimento científico útil para a compreensão do mundo.

MP016

CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

O livro explora o ensino-aprendizagem de Ciências por investigação.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2001.

Com uma proposta interdisciplinar, o livro oferece discussões importantes ao ensino de Ciências.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

A obra aborda um ensino de Ciências que contribua para a formação cultural dos estudantes.

FERNANDES, D. Para uma fundamentação e melhoria das práticas de avaliação pedagógica. Texto de apoio à formação – Projeto MAIA. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Direção Geral de Educação do Ministério da Educação, 2019.

O artigo trabalha a avaliação pedagógica a serviço de quem aprende, como um processo orientado para a inclusão dos estudantes.

GARCIA, J. A interdisciplinaridade segundo os PCN. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 17, n. 35, set.-dez. 2008.

O artigo avalia o conceito de interdisciplinaridade.

HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

Aborda as relações entre uma concepção dialética de avaliação e os caminhos da aprendizagem.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental . São Paulo: Instituto Socioambiental, 2008.

Aborda as grandes questões socioambientais contemporâneas, além de soluções alternativas para o desenvolvimento da diversidade socioambiental do Brasil.

KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2007.

Obra com sugestões de atividades interdisciplinares que visam usar os conhecimentos de Ciências para compreender problemas.

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.

Estudos críticos sobre a avaliação da aprendizagem escolar e proposições para torná-la mais acessível e construtiva.

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicações e Eventos, 2005.

Trata da avaliação da aprendizagem, seus comprometimentos sociológicos, psicológicos e pedagógicos.

MAINGAIN, A.; DUFOUR, B. Abordagens didáticas da interdisciplinaridade. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

Propõe uma reflexão a respeito da interdisciplinaridade e das condições favoráveis para a transdisciplinaridade.

MORTIMER, E. F. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de Ciências: para onde vamos? Investigações em Ensino de Ciências, v. 1, n. 1, abril, 1996. Disponível em: http://fdnc.io/ehT. Acesso em: 21 jan. 2021.

Discute aspectos do construtivismo para compreender as concepções do estudante em um perfil conceitual.

NEVES, I. C. B. et al. (org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 6. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

O livro aborda o desafio de estabelecer tarefas na escola que permitam integrar o trabalho dos educadores em todas as disciplinas.

OLIVEIRA, M. M. de. Projetos, relatórios e textos na educação básica: como fazer. Petrópolis: Vozes, 2009.

Obra voltada a professores da Educação Básica no cotidiano das salas de aula.

PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Reúne assuntos que facilitam a tomada de decisões importantes para o aprimoramento do Ensino Fundamental.

PICAZZIO, E. (coord.). O céu que nos envolve: introdução à astronomia para educadores e iniciantes. São Paulo: Odysseus, 2011.

Explora a origem do Universo e a evolução das galáxias, do Sistema Solar a sistemas planetários distantes.

PURVES, W. K. Vida: a Ciência da Biologia. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Obra de referência que traz um apanhado teórico de Biologia.

RIBEIRO, V. M. (org.). Letramento no Brasil, reflexões a partir do INAF 2001. São Paulo: Global, 2004.

Aborda o letramento e as habilidades de leitura da população brasileira entre 15 e 64 anos.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003.

O autor traz uma crítica profunda à epistemologia positivista, tanto nas Ciências físico-naturais, como nas Ciências Sociais.

SCHIEL, D.; ORLANDI, A. S. (org.). Ensino de Ciências por investigação. São Carlos: Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo, 2009.

Aborda temas por meio de relatos de trabalhos e reflexões em sala de aula realizados pelos educadores.

SCHROEDER, C. Atividades experimentais de Física para crianças de 7 a 10 anos. Textos de apoio ao professor de Física, n. 16. Porto Alegre: Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

Apresenta atividades experimentais com enfoque diferenciado, encaixando-se ao que é acessível no mundo infantil.

SILVA. J. F. Avaliação do ensino e da aprendizagem numa perspectiva formativa reguladora. In: SILVA, J. F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.

Artigo com reflexões sobre meios didáticos e pedagógicos para a materialização das aprendizagens dos estudantes na construção da cidadania.

THIESEN, J. S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 39, dez. 2008.

Apresenta a interdisciplinaridade como um movimento contemporâneo presente nas dimensões da epistemologia e da Pedagogia.

TRIVELATO, S. F.; SILVA, R. L. F. Ensino de Ciências. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Discorre sobre os novos conhecimentos na área de Ciência e tecnologia e a emergência de questões sociocientíficas.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Traz os ensaios mais importantes do autor reconhecido como pioneiro da psicologia do desenvolvimento.