UNIDADE 3 – O TEMPO PASSA

Objetivos da unidade

• Identificar e nomear diferentes escalas de tempo (dia, semana, mês e ano).
• Compreender a periodicidade da realização de algumas atividades.
• Compreender que os diferentes períodos do dia também interferem na atividade de animais e plantas.
• Apresentar a ideia de que os seres vivos passam por mudanças que obedecem a uma ordem e que são comuns a todos.
• Identificar mudanças no corpo como uma das formas de observar a passagem do tempo.
• Ampliar a percepção sobre as mudanças no corpo e o desenvolvimento.
• Diferenciar o tempo cronológico do meteorológico.
• Perceber que o tempo meteorológico influencia na nossa rotina diária.

  BNCC em foco:

  EF01CI01, EF01CI05, EF01CI06

Vamos conversar

1. A abertura da imagem trata de lembrança do tempo passado e de imaginação do tempo futuro. Os estudantes devem perceber que a menina está olhando o álbum de fotografias de quando era um bebê.

2. A menina está imaginando seu futuro como professora de outras crianças.

3. Por meio da ilustração, conduza os estudantes a perceberem que existe uma linearidade no decorrer da vida das pessoas (são bebês, depois crianças e depois tornam-se adultos) e essas etapas não trocam de ordem. E assim, com o passar do tempo, a criança deve perceber que vai se parecer mais com um adulto do que com um bebê. Aproveite para investigar a percepção de tempo das crianças, questionando-as sobre escalas de tempo que separam as três fases de vida mostradas na imagem.

4. Estimule os estudantes a falarem sobre tudo o que pensaram ou sentiram ao observarem a imagem de abertura. É provável que eles relacionem a imagem com o passado e o futuro imaginado por eles.

   Pergunte a eles que outra etapa não está sendo mostrada: auxilie-os a compreender que a fase da velhice não está sendo mostrada na ilustração e que ela ocorre depois da fase adulta.

   Para iniciar o assunto, leia para os estudantes as duas primeiras questões do Vamos conversar. Depois, incentive-os a lembrar das etapas de vida que já viveram, dando exemplos de atividades que são exclusivas de cada momento da vida, por exemplo: bebês mamam, crianças brincam, adultos trabalham etc.

   Você pode promover a integração entre os estudantes convidando-os a contar aos colegas o que lembram de quando eram menores e o que imaginam que vão ser no futuro. Essa é uma boa oportunidade para conhecer melhor a turma.

Objetivos da seção

• Reconhecer mudanças ao longo do tempo.
• Desenvolver noções sobre períodos de tempo.
• Desenvolver habilidades motoras.

  Neste experimento, os estudantes são estimulados a notar a passagem do tempo de forma lúdica, guiando-se pela germinação e pelo crescimento de uma planta, o alpiste. Para isso, providencie os materiais indicados e mostre-os aos estudantes, conforme for realizando a leitura do texto.

  Ao propor a atividade, considere que o alpiste leva cerca de duas semanas para atingir entre 15 e 20 cm de altura. Em geral, após cerca de três dias, já ocorre a germinação e alguns folíolos podem ser observados. Assim, o ideal é que os estudantes umedeçam o “boneco” e acompanhem o crescimento do “cabelo de alpiste” a cada 2 dias. Eles devem ser incentivados a anotar as datas de observação e a registrar qualquer modificação no boneco ao longo desse período.

  Com relação ao material, pode-se usar uma meia-calça velha, mas que não tenha furos na região dos pés, para que o substrato não escape. Lembre os estudantes de lavar o pincel antes de usar outra cor de tinta.

  É necessário molhar a cabeça do boneco em dias alternados, inicialmente para quebrar a dormência das sementes de alpiste e provocar a germinação, e depois para garantir o desenvolvimento da planta.

  Aproveite para relacionar conhecimentos prévios, como a discussão realizada no Capítulo 1 sobre as características dos seres vivos. Relembre que o alpiste é uma semente e que formará a planta, um ser vivo, que, portanto, cresce e se desenvolve. Depois desse período, incentive os estudantes a continuarem cuidando dos seus bonecos.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI05, EF01CI06

  Texto complementar

  Por que e para que ensinar ciências para crianças

  Os cidadãos vivenciam atualmente a presença das tecnologias em seu cotidiano e as modificações da vida pessoal, social, profissional, geradas a partir dos avanços do conhecimento científico e tecnológico (MARTINS & PAIXÃO, 2011). Desse modo, democratizar o acesso aos conhecimentos tornou-se primordial para que os sujeitos possam compreender melhor o mundo, realizar escolhas conscientes e intervir responsavelmente no meio em que vivem. (AULER & DELIZOICOV, 2001).

  O ensino de ciências assume, assim, um papel muito importante. Orienta-se para a promoção da cidadania, com vistas ao desenvolvimento dos sujeitos enquanto cidadãos ativos, consumidores e usuários responsáveis da tecnologia existente.

  Além disso, o ensino de ciências é fundamental para despertar nos estudantes o interesse pelas carreiras científicas e assim ampliar a possibilidade do país contar com profissionais capazes de produzir conhecimentos científicos e tecnológicos, que poderão contribuir para o desenvolvimento econômico e social da nação (UNESCO, 2005).

  FONTE: VIECHENESKI, J. P.; CARLETTO, M. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. RBECT, v. 6, n. 2, maio-ago, p. 214, 2013.

Objetivos do capítulo

• Identificar e nomear diferentes escalas de tempo (dia, semana, mês e ano).
• Compreender a periodicidade da realização de algumas atividades.
• Compreender que os diferentes períodos do dia também interferem na atividade de animais e plantas.

  É importante que os estudantes percebam as mudanças que ocorrem no céu com o passar das horas. Peça a eles que observem as fotografias e descrevam como está o céu em cada imagem, percebendo quando é dia e quando é noite. Os estudantes também podem comentar sobre como eles acham que está a posição do Sol no céu, nos diferentes períodos do dia.

  Depois, faça uma leitura compartilhada da descrição e da legenda de cada imagem, relacionando-as às falas das crianças. Após a leitura do texto, pergunte: Como o dia vira noite? Como a noite vira dia? Preste atenção nas respostas de cada um e busque identificar o que já sabem sobre o conceito de dia e de noite ou do movimento aparente do Sol e da Lua. Nessa fase, as crianças já percebem que há alternância entre o dia e a noite e que, muitas vezes, esse é o sinal mais evidente da passagem do tempo.

  Destaque que o céu está sempre com estrelas, mas que o brilho do Sol não permite que vejamos as outras estrelas durante o dia. No entanto, algumas vezes, é possível ver a Lua e as estrelas no céu logo que amanhece ou um pouco antes de anoitecer, isso porque nesses períodos o céu está claro, mas o Sol não está aparente no céu.

  BNCC em foco:

  EF01CI05

1. Atividade 1. Espera-se que os estudantes identifiquem que é dia na segunda imagem, pois a paisagem é iluminada pela luz solar. É possível ver a ponte, o rio ao redor, um teatro e a paisagem ao fundo. Na imagem noturna, eles devem notar que a iluminação é artificial. Essa atividade permite identificar elementos do dia e da noite, contribuindo com o desenvolvimento da habilidade EF01CI05.

   Certifique-se de que os estudantes percebam as diferenças entre o dia e a noite. Detalhes como as formas de iluminação de cada período, assim como os hábitos de vida que realizamos em cada um deles, começam a ser explorados aqui. Por isso, vale a pena aproveitar as fotografias das páginas 68 e 69 para falar de atividades diárias e identificar os horários em que são realizadas (por exemplo, almoço, jantar, hora de ir para a escola etc.).

   • Atividade 2. Aproveite essa atividade para trabalhar a noção de frequência. É esperado que os estudantes compreendam que tomar banho é uma atividade diária, enquanto ir ao dentista é uma atividade menos frequente, ou seja, ocorre em intervalos maiores, como de meses.

     Pergunte aos estudantes quais atividades realizam todos os dias e anote-as na lousa. Comente que algumas delas devem ser realizadas mais de uma vez por dia, como escovar os dentes e lavar as mãos.

     Procurem identificar atividades comuns a todos, realizadas em um mesmo dia, e comparem em que momento do dia são realizadas por cada estudante. Essa é uma forma de desenvolver a habilidade EF01CI06, pois, com base nos exemplos, é possível compreender como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de cada um.

     BNCC em foco:

     EF01CI05, EF01CI06

Reúna a turma em duplas e peça a cada estudante que conte ao colega uma atividade que vê nas imagens, descrevendo o ambiente, os objetos e as ações da cena.

• Atividade 3. A ilustração mostra algumas atividades realizadas por Leandro em diferentes períodos do dia (manhã, tarde e noite). Nessa fase, é comum as crianças relacionarem esses períodos às atividades que realizam costumeiramente ou ao aspecto do céu (se está claro ou escuro), e não a um horário específico. Aproveite para trabalhar as habilidades EF01CI05 e EF01CI06, pois elas exigem que o estudante identifique os períodos e também compreendam que a sucessão desses períodos orienta o ritmo das atividades cotidianas.

  Uma forma de trabalhar o conceito de tempo é incentivar os estudantes a relatarem suas principais atividades do dia, organizando-as na sequência cronológica, por exemplo: “De manhã eu acordo, tomo café, vou à escola. À tarde volto para casa e à noite eu vou dormir”.

  Questione-os sobre a razão da diferença entre a quantidade de atividades realizadas durante o dia e durante a noite. Espera-se que percebam que, em geral, as pessoas estão habituadas a realizar a maioria de suas atividades durante o dia para que possam dormir à noite. No entanto, comente que há pessoas que trabalham durante a noite, pois certos serviços e estabelecimentos funcionam nesse horário.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI05, EF01CI06

  Domínio da linguagem

  Expressão oral. Ao expor oralmente as atividades do dia a dia, é importante que os estudantes sejam capazes de relembrar e ordenar mentalmente as ações que realizam. Caso alguns encontrem dificuldades, ajude-os fazendo perguntas como: Qual é a primeira coisa que vocês fazem logo depois de acordar? Em seguida fazem o quê? Continue até que cheguem ao final do dia. Peça a eles que respondam para si mesmos, em silêncio. Essa sequência de perguntas ajudará a organizarem o pensamento para contar aos colegas.

Chame a atenção dos estudantes para os balões da ilustração e certifique-se de que todos reconhecem que eles são usados para representar o pensamento das personagens. Se julgar oportuno, explore outros tipos de balões e suas funções. Depois, inicie uma leitura pausada do texto dos balões, ressaltando as palavras que indicam escalas de tempo.

• Atividade 4. Complemente pedindo aos estudantes que comentem suas rotinas durante a semana e aos finais de semana. Dê especial atenção para atividades extraclasse. Essa atividade promove o desenvolvimento da habilidade EF01CI05, por meio da nomeação dos dias da semana.
• Atividade 5. A data de aniversário costuma ser importante para a criança. Aproveite para retomar noções referentes à passagem do tempo, perguntando: De quanto em quanto tempo fazemos aniversário? O ano é dividido em quantos meses? Peça aos estudantes que compartilhem suas respostas com os colegas. Essa atividade permite identificar a sucessão de meses, favorecendo o desenvolvimento da habilidade EF01CI05.

  Pergunte a eles se têm o hábito de comemorar o aniversário e como isso é feito. Destaque que existem muitas formas de comemoração: passeio, almoço especial, lanche com os amigos etc. Enfatize que todas as formas são igualmente importantes.

  Cada estudante poderá usar um calendário para identificar o mês do seu aniversário e o de seus familiares. Assim, eles verificam se esse mês vem antes ou depois do seu, trabalhando a habilidade de reconhecer e relacionar meses do ano utilizando calendários. Ao final, podem fazer duas colunas e escrever na 1ª coluna o nome de quem faz aniversário antes e na 2ª de quem faz depois.

Para iniciar a discussão sobre animais de hábitos diurnos e noturnos, você pode fazer perguntas do tipo: Vocês conhecem algum animal que realiza suas atividades durante o dia? E animais que fazem suas atividades à noite?

Ao falar dos animais noturnos, dê outros exemplos, como morcegos, gambás e alguns mosquitos, mariposas, besouros e aranhas. Exemplos domésticos também podem ser usados. Gatos, por exemplo, em geral têm comportamento mais ativo à noite.

Questione também sobre as plantas que abrem suas flores durante o dia e aquelas que o fazem durante a noite. Comente que, em geral, esse comportamento diurno ou noturno das plantas está relacionado aos hábitos diurno ou noturno de animais polinizadores, ou seja, de animais que visitam essas flores em busca de alimento e acabam transportando o seu pólen para outras flores.

Pergunte aos estudantes se eles se lembram de ter visto ou se têm em casa alguma planta cuja flor abre durante à noite. Nesse caso, você pode aproveitar para explorar os animais que eles acham que devem visitar essas plantas durante a noite. Faça o mesmo com as plantas diurnas.

BNCC em foco na dupla de páginas:

EF01CI06

• Atividade 6. Após realizar a leitura do texto, incentive cada estudante a ler um dos seus versos em voz alta. Depois, pergunte se todos já viram um morcego livre em seu ambiente natural ou em zoológicos. Se alguém já tiver visto, questione sobre seu comportamento e o período do dia em que foi avistado. Chame a atenção para o fato de que não devemos tocar nesses animais, pois eles podem transmitir doenças aos seres humanos. Para responder às questões, retome o texto e localize as palavras. Verifique se eles identificam no texto que o morcego sai no escuro, portanto, à noite, e que ele suga fruta e come mosquito. Essa atividade trabalha a habilidade EF01CI06, pois seleciona um exemplo de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades de seres vivos.

  Comente com os estudantes que o morcego é um animal de hábito noturno, pois realiza suas principais atividades, como caça e alimentação, nesse período. Durante o dia ele dorme, de ponta-cabeça e sempre em lugares escuros, como cavernas.

• Atividade 7. Os estudantes devem reconhecer elementos que indicam o período do dia e a atividade que os seres vivos representados estão realizando, para concluir se são diurnos ou noturnos. A atividade também permite explorar o nome e as formas das letras D e N. Dê outros exemplos de animais ou plantas noturnos e diurnos ou peça aos estudantes que retomem os que foram vistos nesta unidade.
• Atividade 8. Espera-se que os estudantes compreendam que é possível reconhecer um animal diurno ou noturno pelo horário em que ele come, pois essa é uma das principais atividades que os animais realizam. Note que o lugar onde o animal vive é o mesmo, estando ele mais ou menos ativo.

  Texto complementar

  Diurnos ou noturnos?

  [...] Os animais raramente estão ativos o tempo todo, alternando atividade e repouso e, em geral, a maior parte dos componentes da atividade se concentra durante o dia ou à noite, dependendo da espécie. Nós nos referimos a esse momento no qual a atividade se concentra como a “fase” do ritmo de atividade. Dependendo dessa fase, os animais são tradicionalmente classificados como diurnos, noturnos ou crepusculares [...].

  A fase de atividade é relacionada a especificidades fisiológicas, morfológicas e comportamentais, pois dependendo da hora do dia em que um animal está ativo ele enfrenta desafios ambientais distintos [...]. Nesse sentido, verificamos, por exemplo, olhos com grande precisão em diversas espécies de aves diurnas, em contraposição a olfato aguçado em mamíferos noturnos, refletindo as diferentes estratégias de orientação espacial durante o dia e à noite. [...]

  Apesar de parecer uma característica bastante óbvia, nem sempre é fácil determinar a fase de atividade de uma espécie. [...] Estudos caracterizando padrões na natureza são raros e difíceis de realizar, pois para a correta determinação dos padrões de atividade são necessárias observações em intervalos regulares, durante dias e noites consecutivas [...].

  FONTE: TOMOTANI, B. M.; ODA, G. A. Diurnos ou noturnos? Discutindo padrões temporais de atividade. Revista da Biologia. 27 dez. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/ei6. Acesso em: 22 mar. 2021.

Objetivos do capítulo

• Apresentar a ideia de que os seres vivos passam por mudanças que obedecem a uma ordem e que são comuns a todos.
• Identificar mudanças no corpo como uma das formas de observar a passagem do tempo.
• Ampliar a percepção sobre as mudanças no corpo e o desenvolvimento.

  Neste momento, é importante que o estudante estabeleça a noção de que todos os seres vivos apresentam os mesmos estágios de desenvolvimento (nascem, crescem, desenvolvem-se, podem se reproduzir, envelhecem e morrem). Assim, além de trabalhar com diferentes escalas de tempo, esse tema aborda a habilidade EF01CI06, pois a sucessão de dias, meses e anos orienta as diferentes fases do desenvolvimento dos seres vivos.

  Para trabalhar o processo de desenvolvimento, trabalhe exemplos de ciclos de vida de animais que possuem a fase de larva em seu desenvolvimento, como a borboleta e a mosca-das-frutas. Ciclos de vida com metamorfose apresentam as diferentes fases do desenvolvimento mais evidentes, o que pode ajudar os estudantes a compreender que o desenvolvimento é um processo contínuo e pode ser dividido em etapas. Por outro lado, há seres vivos que nascem parecidos com os parentais, como a galinha. Explore esse exemplo pedindo a eles que caracterizem as fases representadas nas imagens que retratam o crescimento de uma galinha.

• Atividade 1. Você pode complementar esta atividade perguntando aos estudantes se têm algum animal de estimação e se acompanharam o processo de crescimento dele. Peça a eles que falem em qual dos estágios mostrados na atividade acham que esse animal se encontra.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI05, EF01CI06

Ao finalizar o texto, faça um paralelo entre os estágios do ciclo de vida das plantas e dos animais para que os estudantes possam assimilar que ambos são seres vivos e se desenvolvem ao longo do tempo.

Lembre os estudantes do experimento “Cabeleira de alpiste” e do plantio do feijão no Capítulo 1. Verifique se o alpiste já está se desenvolvendo e procure caracterizar a fase em que essa planta se encontra.

• Atividade 2. Ao observar as imagens, espera-se que os estudantes compreendam que a semente se transformou em árvore. Reforce para eles que uma única semente dá origem a uma planta.
• Atividade 3. Deixe evidente a eles que dentro da laranja existem várias sementes e, no abacate, somente uma. Comente que a quantidade de sementes varia de acordo com a planta e o tipo de fruto que ela produz. Comente também que os frutos se originam de flores, ou seja, primeiro surgem as flores e, depois, os frutos. Se julgar pertinente, leve alguns frutos para a sala de aula para que os estudantes possam observar suas sementes. Apenas averigue com antecedência se há algum estudante alérgico a alguma das frutas que você pretende levar para a sala de aula, a fim de evitar acidentes.

  Texto complementar

  A criança como sujeito

  [...] Considerar a criança como sujeito é levar em conta que ela tem desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir, criar, inventar, que se manifestam desde cedo a partir de seus movimentos, expressões, na sua fala.

  É através da curiosidade que a criança desenvolve cada vez mais a capacidade de agir, observar e explorar tudo o que encontra ao seu redor. Por isso, necessita de orientações para ter uma aprendizagem significativa que contribua para o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicomotor e social. [...] Os métodos que contemplam a educação ambiental na educação infantil como linguagem adequada aos alunos, recursos lúdicos, fazem parte do cenário que possibilita a construção do conhecimento. [...]

  É fundamental envolver as crianças em questões sobre o meio ambiente, com criatividade e sensibilidade, para que se percebam como elemento importante de transformação onde cada um é responsável e pode fazer a sua parte para que possamos viver num mundo melhor, mais saudável.

  [...]

  FONTE: HANSEN, K. S. Metodologias de ensino da educação ambiental no âmbito da educação infantil. Revista Educação ambiental em ação, 2013. Disponível em: http://fdnc.io/ei7. Acesso em: 22 mar. 2021.

Inicie o trabalho deste tema com uma conversa sobre crescimento. Questione os estudantes sobre o que sentem a cada ano. Verifique se eles percebem que o corpo vai mudando conforme o tempo passa.

• Atividade 4. Proponha uma leitura compartilhada do texto e solicite aos estudantes que contem o que eles entenderam sobre a descrição de cada imagem. Ao praticar a oralidade, os estudantes podem organizar suas ideias, além de experimentar formas de comunicá-las ao professor e aos colegas. Depois, observem atentamente as imagens e citem as mudanças físicas que eles identificaram em Luís, com o passar do tempo. Pode-se perguntar: Que mudanças ocorreram no cabelo de Luís? O que aconteceu com seus dentes desde que ele nasceu? Luís usa o mesmo tipo de roupa que usava quando era bebê?

  Pergunte aos estudantes se as mudanças observadas em Luís também ocorreram com eles. Para facilitar a participação dos estudantes, incentive-os a falarem sobre o que gostam de fazer no tempo livre e o que gostavam de fazer quando eram mais novos. Pergunte se têm recordações de quando eram menores, o que comiam, o que conseguiam fazer, os passeios que realizavam etc. Incentive os estudantes a se lembrarem de situações que só acontecem quando se é bebê, por exemplo, não falar e engatinhar. É importante que percebam que eles passaram por mudanças físicas e comportamentais e que conquistaram autonomia em situações nas quais eram completamente dependentes dos adultos no passado.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI05, EF01CI06

  Para você assistir

  O começo da vida. Estela Renner, Luana Lobo, Marcos Nisti. São Paulo: Maria Farinha Filmes, 2016.

  Documentário brasileiro que mostra os primeiros anos de diversas crianças ao redor do mundo.

Explore outras situações, como o crescimento das unhas, dos cabelos, a troca de dentes, para trabalhar a passagem do tempo. Priorize eventos que aconteçam em uma escala de tempo menor, de forma que os estudantes possam reconhecê-los com maior facilidade.

• Atividade 5. Antes de responder à pergunta, peça aos estudantes que observem e comparem as características da Natália na sequência de imagens. Explore as mudanças no comprimento dos cabelos da menina nos diferentes momentos do ano. O objetivo é demonstrar que a passagem do tempo pode ser percebida pelas mudanças que ocorrem no corpo humano, como o crescimento dos cabelos. Depois peça a eles que respondam à questão. Espera-se que o estudante perceba que o cabelo de Natália cresceu em meses.
• Atividade 6. Caso os estudantes respondam que não percebem o crescimento do próprio cabelo, sugira a eles que tirem fotografias no dia em que vão ao cabeleireiro, antes e depois de cortar o cabelo, e anotem a data (dia, mês e ano). Comente que eles devem tirar novas fotografias a cada mês, de preferência no mesmo dia, para que assim possam comparar o crescimento do seu cabelo ao longo dos meses. Caso algum estudante tenha cortado o cabelo recentemente, peça à turma que observe o seu crescimento, tomando cuidado para não expor nem constranger o estudante.

  Educação em valores

  Ritmos de desenvolvimento. Ressalte para os estudantes que cada bebê e criança têm o seu próprio ritmo para atingir determinado marco de desenvolvimento, como rolar, sentar, ganhar dentes, engatinhar, andar, falar etc. Essas particularidades são comuns e devem ser respeitadas por todos.

Objetivos da seção

• Compreender que um dia todos vão se tornar idosos.
• Promover a conscientização de que os idosos têm muito a contribuir com a sociedade a partir de sua experiência de vida.

  A seção é um dos momentos de trabalho do tema formação cidadã, com uma abordagem atual de relevância e pertinente ao conteúdo. Ela se propõe a dar continuidade ao trabalho, com enfoque nos direitos humanos e no respeito mútuo, contribuindo com o desenvolvimento da competência geral 9 e da competência específica 7. Após abordar o direito em todas as idades, mencionando os direitos dos idosos, e trabalhar com valores como cidadania, especialmente o respeito ao idoso, o tema proposto nesta unidade vai estimular a convivência e situações de trocas entre crianças e idosos. Essa atividade também vai permitir explorar aspectos da habilidade EF01CI06, na medida em que incentiva a convivência de crianças e idosos em suas atividades diárias e trabalha a relação entre tempo e experiência de vida.

  Leia o texto pausadamente e, em seguida, pergunte aos estudantes se convivem com idosos. Para os que responderem que sim, pergunte o que aprendem com esse convívio. Após terminarem de falar, pergunte o que eles ensinam aos idosos. Use esse momento para sensibilizar os estudantes sobre a troca de conhecimentos entre idosos e crianças.

• Atividade 1. Antes de responderem à questão, peça aos estudantes que identifiquem no texto todas as vezes que as palavras criança e idoso aparecem no texto, e peça que escrevam essas palavras no caderno. Em seguida, questione qual delas indica a fase de vida em que eles se encontram e identifiquem essa fase na resposta da atividade.
• Atividade 2. A frase completa passa para os estudantes a mensagem de que crianças e idosos podem ter uma relação muito agregadora.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI06

  Sugestão de atividade: Sentindo na pele

  Muitas vezes é difícil para as crianças compreenderem as dificuldades enfrentadas por idosos. A proposta da atividade é simular algumas limitações que os idosos podem ter por causa do envelhecimento do corpo e estimular a compreensão e a solidariedade.

  Material: óculos de natação, um par de luvas de borracha grossas, protetor auricular.

  Como fazer

1. Peça a um dos estudantes que coloque os óculos, a luva e o protetor auricular.

2. Escreva algumas palavras na lousa e peça a ele que, usando todos esses itens, tente copiá-las no caderno.

3. Diga uma frase e peça a ele que escreva o que você disse.

4. Reveze com os outros estudantes.

   Após o final do exercício, converse com os estudantes sobre as dificuldades que eles sentiram ao realizar as atividades. Comente como a diminuição da acuidade da visão, da audição e motora (nesse caso, das mãos) dificulta exercer atividades simples como a que tentaram fazer.

• Atividades 3 e 4. É possível propor um encontro entre os estudantes e idosos da comunidade. Juntos, os idosos podem se organizar para contar histórias sobre o bairro ou ensinar algumas de suas habilidades para as crianças; pode ser uma história, uma atividade manual, alguma tradição da comunidade. Estimular a convivência é enriquecedor a todos.
• Atividade 5. Auxilie os estudantes, realizando um levantamento de ideias ou informações sobre jogos e brincadeiras que poderiam ser feitos com pessoas idosas. Estimule-os a pensar nas qualidades dos idosos, como a experiência e conhecimento, e também a considerar e respeitar algumas limitações que eles podem ter, como de mobilidade, audição etc. Jogos de adivinha, de lógica, de contar história, entre outros do gênero, podem ser as melhores referências para a criação dessas brincadeiras. Depois da atividade, planeje um momento da aula para que os estudantes possam contar suas experiências.

  Educação em valores

  Crianças e idosos aprendendo juntos. Os idosos, pela experiência que acumulam, têm muito a ensinar para os jovens. E as crianças, por estarem imersas no mundo tecnológico e constantemente aprendendo sobre diversos assuntos, podem transmiti-los aos mais velhos. Ressalte que o relacionamento saudável com idosos em muito contribui para o desenvolvimento. Estimule que contem suas experiências com avós ou com parentes mais velhos.

  Para você acessar

  BRASIL. Lei n. 10.741/2003 . Estatuto do idoso. Disponível em: http://fdnc.io/5C. Acesso em: 23 abr. 2021.

  Link do documento oficial do Estatuto do idoso.

Objetivos do capítulo

• Diferenciar o tempo cronológico do meteorológico.
• Perceber que o tempo meteorológico também influencia na nossa rotina diária.

  Uma das possibilidades de iniciar a abordagem é propondo um trabalho com vocabulário. Pergunte aos estudantes se eles sabem o que a palavra meteorologia significa. É a ciência que estuda a atmosfera terrestre, ou seja, a camada de ar que envolve o planeta Terra. Comente que é a ciência responsável, por exemplo, pela previsão do tempo e questione: Será que o significado de tempo, visto anteriormente, é o mesmo na expressão “previsão do tempo”? Explore as ideias dos estudantes e converse com eles visando esclarecer que, nesse novo contexto, o termo tempo refere-se ao estado da atmosfera em determinado instante e lugar. Para verificar se eles compreenderam, pergunte como está o tempo hoje e explore algumas de suas características (temperatura, umidade, intensidade de ventos, quantidade de chuva, presença de nuvens etc.). Ressalte que se trata do tempo meteorológico e que ele pode variar durante o dia e a semana.

  Peça aos estudantes que citem situações em que uma mudança do tempo meteorológico fez um plano ser interrompido ou modificado.

• Atividade 1. Peça aos estudantes que olhem para a janela ou, se possível, saiam da sala para fazer a atividade. Não deixe de comentar que não devem olhar diretamente para o Sol.
• Atividade 2. De acordo com as roupas usadas, espera-se que os estudantes reconheçam que o dia está frio. Ao final do exercício, peça a eles que observem suas roupas e digam, a partir delas, como está o tempo, explorando aspectos da habilidade EF01CI01.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI01, EF01CI05, EF01CI06

  Texto complementar

  Tempo e clima

  Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), existe diferença entre o tempo e o clima. O tempo é o estado físico das condições atmosféricas em determinado momento e local. [...] O clima é o estudo médio do tempo para determinado período ou mês em certa localidade. Também se refere às características da atmosfera inferidas das observações contínuas durante certo período. O clima abrange maior número de dados e eventos possíveis das condições de tempo para determinada localidade ou região. Desta maneira, tempo e clima são dois termos que estão intimamente relacionados, mas, mesmo assim, distintos. É bom lembrar que a temperatura, chuva, vento, umidade, nevoeiro, nebulosidade, etc. formam o conjunto de parâmetros do tempo [...], e o clima, portanto, corresponde ao comportamento das condições atmosféricas de determinado lugar por muitos anos sucessivos.

  FONTE: Tempo e clima. Secretaria da Educação. Governo do Paraná. Disponível em: http://fdnc.io/8ZW. Acesso em: 22 mar. 2021.

1. Atividade 3. Para responder essa atividade, peça aos estudantes que se lembrem de como foram as noites anteriores, pois é comum que as temperaturas sejam relativamente constantes, ou seja, a temperatura da noite de hoje ser parecida com a da noite anterior. No entanto, em algumas situações podem ocorrer mudanças bruscas de temperatura. Caso tenha possibilidade, explore alguns sites que mostram a previsão do tempo e explore-os com os estudantes. Façam a busca pela cidade, identifiquem a data atual e explorem os símbolos e dados relacionados às condições do tempo, especialmente para o período noturno.
   • Atividades 4 e 5. Pergunte aos estudantes qual característica deve ter o material que é utilizado para fazer capas de chuva, por exemplo. Essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF01CI01.

Objetivos da seção

• Compreender que o tempo meteorológico varia de acordo com a região do país.
• Relacionar diferentes modos de brincar com o tempo meteorológico.

  Avalie se os estudantes entenderam o significado de “meteorológico”. Leia o texto pausadamente e peça que identifiquem as palavras usadas para caracterizar o tempo meteorológico. Certifique-se de que todos localizem essas informações no texto.

  Proponha uma roda de conversa sobre as condições do tempo na região onde moram, tanto em dias recentes como em diferentes períodos do ano, comparando essas condições com as citadas no texto. Observe as condições do tempo que as crianças mencionam e explore como essas condições interferem no modo de vida de cada um. Comente que há regiões do país em que o inverno é mais seco e o verão mais chuvoso. Em outras, o inverno é a estação mais chuvosa. Estimule-os a contar quais atividades fazem nos dois tipos de tempo.

  Pergunte que tipo de atividades e brincadeiras eles fazem quando está sol e o que fazem quando chove, procurando saber também as razões de tais escolhas. Depois, veja quais são as atividades ou brincadeiras mais comuns em dias de chuva e aquelas preferidas em dias ensolarados.

  Caso tenha disponibilidade, use o vídeo “Barquinhos – Tatajuba, CE” em sala como ponto de partida para explorar a relação de certos brinquedos com as condições do tempo, como o vento. Proponha aos estudantes a confecção de algum brinquedo que também se relacione com o vento, a chuva, as nuvens ou o Sol. Você pode sugerir a biruta, da Atividade prática a seguir, pode fazer pipas, barquinhos impulsionados pelo vento, brincadeiras com água etc.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI01, EF01CI05, EF01CI06

  Texto complementar

  Que tal levar os alunos para fora da sala de aula?

  Pode ser no pátio da escola, no seu entorno ou em outros espaços; a ideia é observar as relações da vida nestes ambientes. Estando fora da sala de aula, com um planejamento, as crianças fazem a observação, a comparação e a identificação de semelhanças e diferenças e podem ser mobilizadas a identificar aspectos, regularidades e padrões que despertem sua curiosidade, elaborando perguntas que podem gerar investigações.

  [...] A expressão oral, o registro nas mais variadas formas e, quando possível, a coleta de alguns materiais pode fazer parte dessa atividade. Outras estratégias de ensino e aprendizagem, como a pesquisa e a experimentação, por exemplo, podem ser utilizadas na busca de respostas. [...]

  ROMANATTO, M. C.; VIVEIRO, A. A. Alfabetização científica: um direito de aprendizagem. In: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ciências da Natureza no Ciclo de Alfabetização. Caderno 8. Ministério da Educação. Brasília: MEC/SEB, 2015. p. 9.

Objetivo da seção

• Construir um instrumento usado para indicar a direção do vento.

  Existem várias formas de fazer uma biruta. Nessa atividade, descrevemos a biruta em formato clássico, lembrando um cone.

  Aproveite a atividade para incentivar a curiosidade dos estudantes sobre o funcionamento do instrumento. A utilização da biruta para verificar a direção do vento é importante em aeroportos, aeródromos e heliportos. Esse objeto tem a função de orientar pilotos durante a decolagem e aterrisagem das aeronaves, pois essas manobras são facilitadas quando realizadas no sentido contrário do vento.

  Depois que eles fizerem o teste, pergunte detalhes da observação sobre como funciona o aparelho, quando ele funciona melhor e que materiais eles poderiam adicionar para melhorar o seu funcionamento.

  Aproveite a atividade para verificar se os estudantes compreenderam o funcionamento da biruta. Se for possível, deixe uma biruta em exposição no pátio da escola, para que eles possam observar a direção e também a intensidade do vento ao longo dos dias.

  Para você acessar

  Muito importante para os aviões, o que a biruta faz no aeroporto? Aero por trás da Aviação. Disponível em: http://fdnc.io/ei9. Acesso em: 22 mar. 2021.

  Vídeo que mostra o uso da biruta na aviação.

Objetivos da seção

• Retomar os objetivos estudados na unidade e o vocabulário aprendido.
• Avaliar o processo de aprendizagem em relação aos conteúdos abordados na unidade.

  Aproveite para identificar e elucidar possíveis dúvidas que os estudantes ainda tiverem sobre os principais conceitos estudados na unidade.

• Atividade 1. Caso você identifique alguma dificuldade na realização dessa atividade, mostre um calendário ao estudante. Junto com ele, marquem a data do início do experimento e a data atual. Em seguida, contem a quantidade de dias entre essas duas datas. Comente que a cada 7 dias temos uma semana, e a cada período de cerca de 30 dias, temos um mês. Assim, estimem se o número de dias passados corresponde a uma ou mais semanas ou se chega a completar 1 mês.
• Atividade 2. Essa atividade favorece a consolidação da habilidade EF01CI05, ao identificar e nomear os diferentes períodos diários (manhã, tarde, noite), assim como as atividades que são feitas em cada um dos períodos. Verifique se todas as respostas estão de acordo com o esperado; caso contrário, converse com os estudantes e procure saber as razões de suas respostas.
• Atividade 3. O morcego é um animal de hábito noturno, ou seja, se alimenta durante a noite.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF01CI05, EF01CI06

  Sugestão de atividade: Campanha do agasalho

  Uma maneira de perceber a passagem do tempo é observar quando as roupas ou calçados ficam apertados. Pergunte aos estudantes se eles já observaram que, com o passar do tempo, as roupas ficam mais curtas e os sapatos, mais apertados.

  Proponha a organização de uma campanha do agasalho. Sugira que tragam algumas peças de roupa deles ou de seus familiares que não servem mais e combinem um dia para reunir e organizar os itens doados. Primeiramente, peça aos estudantes que organizem as roupas e acessórios de acordo com as condições do tempo mais adequadas ao seu uso, especialmente para dias frios e dias quentes. Depois, peça que separem as roupas de acordo com a fase da vida que eles acham que aquelas roupas seriam indicadas. Em ambas as situações, explore as razões dessas escolhas.

  Depois, combinem uma visita a alguma instituição, como creches, para fazer as doações. Lembre os estudantes de que as roupas doadas não devem estar rasgadas nem sujas e de que eles devem ter a autorização dos pais para doá-las.

• Atividade 4. Essa atividade explora aspectos da habilidade EF01CI06, uma vez que se apresenta um exemplo de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de crescimento e desenvolvimento dos seres humanos. Além de identificar as fases do desenvolvimento, é possível avaliar se os estudantes conseguem ordená-las cronologicamente, por meio de uma sequência indicada por números. Verifique se todos os estudantes citam uma ou mais mudanças no desenvolvimento da Cláudia. Assim, verifique se todos comparam e reconhecem elementos da representação da personagem, nas imagens, entre as duas fases.
• Atividade 5. Aproveite para retomar a diferença entre tempo cronológico e meteorológico. Uma possibilidade é incentivar a troca dos desenhos para que os estudantes reconheçam alguns elementos usados de forma semelhante ou diferente pelos colegas. Verifique se eles discordam de alguma representação e conversem sobre ela. Essa estratégia contribui para identificar eventuais equívocos no processo de ensino-aprendizagem.

  Para o estudante ler

  BANDEIRA, P. Por enquanto eu sou pequeno. São Paulo: Moderna, 2002.

  Livro narrado por um garotinho que, por meio da poesia, fala sobre seu crescimento.