UNIDADE 2. O ambiente

Objetivos da unidade

• Compreender que o ambiente é formado por seres vivos, componentes naturais e construídos.
• Identificar os componentes do ambiente.
• Compreender que existem diversos ambientes no planeta.
• Perceber que os seres vivos, os componentes naturais e os componentes construídos variam conforme o ambiente.
• Reconhecer alguns elementos não vivos do ambiente e sua importância para os seres vivos.
• Entender que esses elementos podem ser componentes construídos ou naturais.
• Compreender algumas características da luz e do calor do Sol.
• Identificar algumas características dos seres vivos.
• Reconhecer etapas do ciclo de vida de animais e plantas.
• Conhecer algumas das necessidades básicas dos seres vivos.
• Compreender que alguns componentes naturais são essenciais para os seres vivos.
• Perceber as relações dos seres vivos entre si e com outros componentes do ambiente.
• Reconhecer que muitos seres vivos se relacionam entre si pela alimentação.
• Reconhecer que o ser humano tem grande capacidade de modificar o ambiente.
• Identificar alguns dos principais impactos da ação humana sobre o ambiente.
• Refletir sobre atitudes que colaboram para preservar o ambiente.

  A atividade de leitura de imagem pode ser replicada com outras imagens pesquisadas pelos estudantes ou sugeridas pelo professor. Assim, os estudantes podem desenvolver vocabulário relacionado à descrição de elementos do ambiente, por isso, procurem explorar ambientes bem diversificados.

  BNCC em foco:

  EF02CI03, EF02CI04, EF02CI06, EF02CI07, EF02CI08

Vamos conversar

1. Estimule os estudantes a fazerem uma observação atenta da imagem antes de responder à questão. Questione sobre os elementos que mais chamam a atenção deles e peça aos estudantes que os descrevam, apresentando suas características. Depois, solicite a eles que classifiquem esses elementos em seres vivos ou não vivos.

2. Na fotografia, é possível observar muitas pessoas e diferentes tipos de plantas, que são seres vivos. É provável que alguns estudantes mencionem seres vivos que costumam habitar esse tipo de ambiente, como aves e peixes, por exemplo.

3. Os estudantes podem citar embarcações, guarda-sóis, bicicletas e cadeiras, por exemplo.

   Durante a análise da imagem de abertura, incentive os estudantes a descreverem o que veem. Para isso, você pode usar as perguntas a seguir.

   • Quais componentes naturais não vivos podemos observar? R: Os estudantes podem citar areia, água do mar e rochas, por exemplo.
   • Você já foi a ambientes como os representados na imagem? Se sim, quais? O que você viu lá? R: Resposta pessoal.

Objetivos da seção

• Observar e registrar por escrito as características de um ambiente.
• Representar os elementos de um ambiente na forma de desenho.
• Perceber que os ambientes são formados por diferentes componentes.
• Valorizar a preservação e o cuidado com os espaços coletivos.

  Se possível, a atividade deve ser feita em uma praça ou em um parque nas imediações da escola. Caso isso não seja possível, pode-se explorar o entorno da escola ou o próprio espaço escolar.

  Antes de dar início à atividade, informe aos estudantes os cuidados necessários para uma observação segura: ficar próximo do grupo; não correr ou gritar; não tentar pegar ou tocar animais ou plantas. Ao reforçar os procedimentos de prevenção de acidentes e autocuidado, essa seção favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI03.

  Peça aos estudantes que explorem o ambiente prestando atenção ao que percebem: as sensações, a temperatura, a umidade do ar, os sons, as cores, os cheiros etc.

  Áreas verdes contribuem com a qualidade do ar e disponibilizam recursos para vários seres vivos. Pergunte aos estudantes se eles conhecem outros locais no município que preservam as áreas verdes e que tipo de uso esses espaços oferecem.

  A experiência concreta de observação detalhada de um ambiente é muito rica para crianças dessa faixa etária. A investigação em pequenos grupos também enriquece a atividade, pois cada um deles presta atenção em um detalhe diferente e o compartilha com os colegas. O trabalho de observação é uma prática bastante comum em investigação científica, favorecendo o desenvolvimento da competência específica 2.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI03, EF02CI04

  Texto complementar

  Justificativas para um estudo de meio

  As atividades de estudo de meio vêm sendo cada vez mais realizadas nas escolas e em outros espaços de educação e podem ser feitas pontualmente ou se constituir em verdadeiros projetos desenvolvidos durante um bimestre, semestre ou ano.

Em geral, os estudos de meio possuem forte articulação com a educação ambiental, incorporando pressupostos importantes, como a preocupação com a investigação dos aspectos sociais, culturais e ambientais do local a ser visitado, via pesquisa bibliográfica e/ou levantamento de dados na comunidade (entrevistas, pesquisa de documentos etc.). Incluem também a análise e a reflexão sobre as informações obtidas e proposta de intervenção na realidade estudada que auxilie no enfrentamento dos seus problemas.

Ao desenvolver esse tipo de atividade, deve-se levar em consideração o contexto em que estará sendo realizada – idade e escolaridade dos participantes, local, acesso aos dados etc. –, adaptando-se de acordo com as possibilidades reais. […]

FONTE: KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2007. p. 47.

Ao final da visita, peça aos grupos que descrevam oralmente o ambiente. Dessa forma, as diferenças de enfoque de cada grupo podem ser observadas: uns perceberão mais os cheiros, outros notarão mais as cores ou os sons, outros ainda perceberão as variedades de texturas e formas e assim por diante.

O registro em forma de desenho tem a função de sintetizar e organizar o que foi visto. Após a conversa, peça aos estudantes que avaliem a produção, analisando o que poderia ser acrescentado ao desenho, permitindo-lhes tomar consciência de seu processo de aprendizagem.

Com essa atividade prática, é possível estabelecer uma relação de cuidado pelas áreas verdes e de apropriação do espaço público como um bem coletivo. Pergunte aos estudantes se observaram a presença de lixeiras, se havia lixo espalhado no chão ou dejetos de animais de estimação não recolhidos.

• Atividade 1. Ao solicitar aos estudantes que observem e descrevam características dos seres vivos e dos componentes naturais do ambiente, essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.
• Atividade 2. O objetivo dessa atividade é que os estudantes possam reconhecer elementos não vivos, sejam componentes naturais ou construídos, sem distingui-los ainda.
• Atividade 3. Atividade opcional que envolve o uso de tecnologia. Caso não seja possível fotografar, é possível pedir aos estudantes que usem desenhos e criem legendas, tanto para as fotografias quanto para os desenhos elaborados, ressaltando características do ambiente. Essa atividade permitirá trabalhar com a escrita de vocabulário, de termos que serão explorados na unidade.

  Promova uma exposição com os desenhos de todos os estudantes e depois guarde-os, para que sejam utilizados em outros momentos durante o estudo desta unidade.

Objetivos do capítulo

• Compreender que o ambiente é formado por seres vivos, componentes naturais e construídos.
• Identificar os componentes do ambiente.
• Compreender que existem diversos ambientes no planeta.
• Perceber que os seres vivos, os componentes naturais e os componentes construídos variam conforme o ambiente.

  É interessante apresentar os componentes do ambiente sem destacar apenas os componentes construídos pelos seres humanos. Em Ciências, é importante enfatizar que os seres humanos se inserem dentro do panorama ecológico mais amplo, antes de introduzir as características que os diferenciam dos demais seres vivos.

  Ressalte o fato de que diversos seres vivos alteram o ambiente que habitam por meio de suas atividades ou, no caso do ser humano, também em virtude de suas escolhas. Explore a interação entre seres vivos e não vivos, relacionando conhecimentos cotidianos, como a importância do solo, da luz e da água para as plantas, de acordo com a habilidade EF02CI04.

• Atividade 1. Aproveite essa atividade para levantar conhecimentos prévios em relação à descrição e à identificação dos componentes de um ambiente. Identificar os elementos que compõem o ambiente também é importante para perceber que eles se relacionam entre si e que podem variar de acordo com o local.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04

  Texto complementar

  Paisagem e ambiente

  Em Ciências, trabalha-se com o conceito de ambiente, que, diferentemente do conceito de paisagem – com enfoque em Geografia –, não traz o ser humano como referência. Os elementos da paisagem, na disciplina de Geografia, são os elementos naturais (constituídos pela natureza) e os elementos culturais (formados pelo ser humano). Os seres vivos e os componentes naturais, como entendidos pelas Ciências, compõem os elementos naturais categorizados pela Geografia. Os elementos culturais evidenciados pela Geografia são todos aqueles componentes construídos especificamente pelos seres humanos.

• Atividade 2. Nessa atividade, é solicitado aos estudantes que classifiquem os elementos de dado ambiente. No início, é provável que eles confundam componentes naturais e componentes construídos. Isso ocorre porque muitos dos componentes contruídos são feitos a partir de componentes naturais do ambiente. Para facilitar esse entendimento, cite ou peça alguns exemplos (panelas de barro, casas de madeira, brinquedos feitos de madeira, acessórios de palha etc.) e comente sobre cada um deles. Verifique também se os estudantes identificam os elementos construídos por outros animais, por exemplo, o ninho de aves e a teia de aranha, como componentes construídos, e não como componentes naturais. Estimular essa percepção auxilia o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.
• Atividade 3. Caso julgue pertinente, realize primeiro a atividade de forma oral, solicitando aos estudantes que mencionem as palavras que eles acham que se relacionam ao ambiente. Anote essas palavras na lousa para servir de repertório, para que depois eles possam copiá-las, caso tenham dificuldade em escrevê-las.

  Definindo vida

  As palavras são utilizadas de modo diferente na ciência e na linguagem cotidiana. Ao explicarmos a vida de um ponto de vista biológico, estamos passando do domínio da linguagem cotidiana, no qual “vida” denota um conceito vago, com múltiplos significados, ambiguidades, conotações metafóricas, para o domínio da linguagem científica, no qual se exige que os termos sejam definidos de modo mais preciso. [...]

  FONTE: EL-HANI, C. N.; VIDEIRA, A. A. P. O que é vida? Para entender a biologia do século XXI. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. p. 53.

Explore as imagens das páginas 52 e 53 como forma de evidenciar a diversidade dos ambientes apresentados e de explorar aspectos da habilidade EF02CI04. Questione os estudantes em qual desses ambientes eles percebem maior diversidade de seres vivos, qual deles deve apresentar temperaturas mais elevadas, maior ou menor quantidade de chuvas ou, ainda, maior ou menor incidência de luz solar, entre outras possibilidades. Conduza a conversa acrescentando perguntas para avaliar conhecimentos prévios dos estudantes sobre os seres vivos: “Que animais vivem em cada um desses ambientes?”; “O que eles comem?”; “Como respiram?”; “Como obtêm água?”; “Que plantas podemos encontrar nesses ambientes?”; entre outras.

Solicite aos estudantes que pesquisem e levem para a sala de aula imagens que retratem outros ambientes do planeta. Essas imagens poderão ser usadas para que eles observem novas características de outros ambientes e levantem hipóteses sobre os aspectos trabalhados na página, como a temperatura média, a quantidade de chuvas, entre outros.

• Atividade 4. Essa atividade trabalha com interpretação de texto e leitura de imagens. Os estudantes devem identificar seres vivos tanto no texto da legenda quanto nas fotografias, observando-as com maior atenção. Isso permitirá conhecer algumas características dos ambientes retratados. Não deixe de acompanhar a leitura que os estudantes devem realizar, reunidos em dupla. Incentive-os a corrigir os colegas, quando necessário, assim como ouvir correções, sempre com muito respeito.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04

  As crianças e o ambiente. O processo de aprendizagem das crianças é muito ativo. Crianças pequenas apresentam uma curiosidade natural que demanda experiências sensoriais diretas em vez de generalizações conceituais. Assim, as melhores formas de fazê-las aprender envolvem as atividades práticas, as brincadeiras interativas e a facilitação da descoberta individual. Ao lidar com questões ecológicas, é importante ter em mente que a interação das crianças com o ambiente é diferente da dos adultos. Enquanto adultos tendem a perceber a natureza como um pano de fundo para o que estão fazendo, as crianças a vivenciam de forma mais interativa; não como um cenário para os eventos, mas como um componente que as estimula e que faz parte da experiência na qual estão imersas.

As crianças julgam a natureza pela maneira como interagem com ela e pelas experiências sensoriais que têm com o ambiente. Como as crianças, em sua maioria, demonstram um apreço inato pela natureza, é interessante que, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, um dos principais objetivos da Educação Ambiental seja o desenvolvimento da empatia inata das crianças pelo mundo natural, por meio de interações frequentes com o ambiente.

Leia o texto pausadamente e pergunte aos estudantes como eles definiriam o termo ambiente. Questione se locais como um sítio, um aquário, uma floresta, uma praia ou uma escola podem ser considerados ambientes e explore noções que envolvem a dimensão de tamanho. Esclareça que, assim como um canteiro de flores pode ser um ambiente, a Floresta Amazônica, por exemplo, também é. Em um ambiente sempre há uma rede de interações entre seus componentes. Esse questionamento pode servir de introdução ao próximo tema a ser tratado neste capítulo e contribui para o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

Explique aos estudantes que terra firme é a região que não é coberta por água. Também é importante que eles compreendam que há solo também no fundo de ambientes aquáticos.

• Atividade 5. Comente com os estudantes que no próximo capítulo eles farão a atividade prática A energia do Sol aquece os materiais igualmente?, o que vai contribuir para esse entendimento.

  Para o estudante assistir

  PLANETA Terra. Produção: Alastair Fothergill. Reino Unido: BBC, 2016.

  Essa série de documentários retrata um ambiente diferente a cada episódio: regiões polares, cavernas, desertos, selvas e oceanos são alguns dos ambientes explorados. O apelo visual da obra é fascinante e instiga a curiosidade dos estudantes.

Objetivos do capítulo

• Reconhecer alguns elementos não vivos do ambiente e sua importância para os seres vivos.
• Entender que esses elementos podem ser componentes construídos ou naturais.
• Compreender algumas características da luz e do calor do Sol.

  Auxilie os estudantes na leitura da imagem. Indique alguns deles para lerem trechos do texto que se referem a cada componente natural e faça pausas para verificar a compreensão e sanar dúvidas. Note que, para desenvolver a habilidade EF02CI04, é preciso conhecer e reconhecer a importância de todos os componentes do ambiente.

  Por se tratar de uma representação esquemática, não deixe de acompanhar a leitura verificando se os estudantes compreendem a imagem. Faça perguntas como: “Essa figura representa um ambiente real?”; “Por que será que esse desenho foi pensado e elaborado assim?”. Verifique se todos pecebem que se trata da representação esquemática de um ambiente em corte. Comente que, dessa forma, é possível observar as camadas do solo.

• Atividade 1. Certifique-se de que os estudantes conhecem o papel do Sol como fonte de calor. Comente com eles que o Sol aquece a superfície da Terra, o ar, o oceano, entre outros elementos, mas que esse aquecimento é desigual. Essa atividade possibilita explorar aspectos da habilidade EF02CI08.

  Para o estudante ler

  AUAD, P. K. O menino que queria virar vento. Belo Horizonte: Aletria, 2012.

  O livro trata da saudade e também de algumas características do ar.

  BNCC em foco:

  EF02CI04, EF02CI08

  Sugestão de atividade: Super-heróis

  Proponha aos estudantes que inventem quatro super-heróis, cada um deles relacionado a um dos componentes naturais apresentados. Os poderes dos heróis devem ter alguma relação com o elemento que representam: o Super Sol, por exemplo, pode ter o poder de emanar luz e calor, promover o crescimento das plantas etc.

  Peça a eles que desenhem esses heróis e, em seguida, expliquem oralmente quais são seus superpoderes. Avalie as respostas para identificar se conseguem associar cada componente natural às principais funções dele no ambiente.

Objetivos da seção

• Identificar o movimento aparente do Sol no céu.
• Reconhecer que o período diurno começa ao nascer do Sol e termina com o pôr do Sol.

  Inicie a leitura do texto e verifique se, ao observarem a representação esquemática apresentada, os estudantes percebem que o Sol se põe em um ponto no horizonte diferente daquele onde nasceu. Peça a eles que identifiquem em qual das direções cardeais (norte, sul, leste, oeste) o Sol nasce e em qual se põe, de acordo com aspectos da habilidade EF02CI07. Explique esse movimento de girar da Terra é denominado rotação, e é por causa dele que temos a impressão de que é o Sol que “aparece” e “desaparece” no horizonte todos os dias.

  Aproveite esse momento de interdisciplinaridade com Geografia (Objeto de conhecimento deste componente curricular: Localização, orientação e representação espacial) e comente que a percepção do movimento aparente do Sol permite determinar as direções cardeais leste e oeste e, com base nessas direções, determinar a posição dos pontos norte e sul. Essa ação favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 1, sobre a compreensão de conceitos para explicar a realidade.

• Tarefa de casa. Oriente os estudantes a manterem a janela aberta e fale para observarem como a iluminação do céu varia ao longo de um dia. Oriente-os a observarem com atenção as cores do céu ao entardecer, e que procurem escolher cores semelhantes para representar esse momento do dia em seus desenhos. Peça também que registrem a hora exata para depois comparar seu desenho com o dos colegas.

  BNCC em foco:

  EF02CI07

  Texto complementar

  O sol obrigatoriamente sempre nasce a leste e se põe a oeste, independente dos solstícios?

  O Sol sempre nasce na direção leste mas não exatamente no ponto cardeal leste, que corresponde ao azimute 90 graus a contar do norte. A direção exata (ou o azimute exato) do nascer e do pôr do sol variam de acordo com a estação do ano e com a latitude do observador. Para um observador no hemisfério sul, no verão, o Sol nasce um pouco mais ao sul, e no inverno um pouco mais ao norte.

  FONTE: Pergunte a um astrônomo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – Departamento de Astronomia. Disponível em: http://fdnc.io/eiq. Acesso em: 24 abr. 2021.

Aproveite o momento para avaliar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o papel da luz e da energia térmica do Sol no ambiente, por meio de perguntas como: Que hora do dia é geralmente mais quente: de manhã, ao meio-dia ou à noite? Por que é mais refrescante ficar na sombra de uma árvore do que ao Sol? O que acontece se deixarmos um brinquedo tomando Sol o dia inteiro?

O texto e a atividade dessa página auxiliam no desenvolvimento da habilidade EF02CI08, possibilitando que os estudantes percebam o efeito do Sol no aquecimento de superfícies e que regiões com sombra, nas quais a luz solar não atravessa (objetos opacos), apresentam temperaturas mais baixas.

• Atividade 2. Embora os estudantes ainda não tenham estudado a formação de sombras, já devem apresentar noções intuitivas sobre elas. Espera-se que eles compreendam, por exemplo, que áreas sombreadas são geralmente mais frescas que áreas diretamente iluminadas pelo Sol.

  Ao ler o enunciado, chame a atenção para o período do dia indicado e peça aos estudantes que observem a posição das sombras. Eles devem notar que não há fontes artificiais de iluminação, e assim podem concluir que a cena é iluminada pela luz solar.

  Para essa proposta, os estudantes podem recorrer a conhecimentos prévios. Caso estejam com dificuldade, pergunte como eles se protegem do Sol em um dia muito quente. Espera-se que circulem as zonas sombreadas da ilustração (bancos embaixo da árvore e do quiosque).

  BNCC em foco:

  EF02CI08

  Texto complementar

  Como as árvores afetam a temperatura nas cidades

  As árvores tornam o ambiente mais agradável ao proteger as pessoas da radiação solar direta (predominantemente de ondas curtas, de luz visível) e da radiação de ondas longas (calor ou radiação infravermelha) emitida pelos prédios. De acordo com a estrutura da árvore, a maior parte dessa radiação incidente pode ser bloqueada pela copa. [...]

Em uma superfície pavimentada descoberta, não há proteção da luz solar incidente, o calor absorvido pelo pavimento é armazenado no chão e aquece o ar. [...]. À noite, a radiação armazenada nos prédios e no pavimento continua a ser emitida na forma de radiação de ondas longas e contribui para tornar as cidades mais aquecidas do que áreas rurais no entorno [...]. Árvores aumentam o sombreamento, o que, aliado à evapotranspiração, reduz a quantidade de calor na atmosfera.

FONTE: NICODEMO, M. L. F. Por que manter árvores na área urbana? Documentos, jun. 2009. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2009. Disponível em: http://fdnc.io/eir. Acesso em: 24 abr. 2021.

• Atividade 3. Essa é uma oportunidade para trabalhar o tema contemporâneo Preservação do ambiente. Comente com os estudantes que as árvores, além de projetarem sombras, contribuem para reduzir a temperatura do ar ao redor graças à transpiração. Por esse motivo, locais sombreados por árvores são geralmente mais frescos que locais sombreados por telhados. Assim, espera-se que os estudantes relatem que é mais fresco ficar embaixo da árvore ou que a árvore “protege” do Sol. Sugerimos a leitura do texto complementar “Como as árvores afetam a temperatura das cidades”, na página anterior deste Manual, para que você possa dar mais dados sobre a influência da árvores, além das sombras projetadas pelas copas. Esse tópico pode ser retomado quando for feito o trabalho com a seção O mundo que queremos, da página 76.
• Atividade 4. Antes de solicitar aos estudantes que completem o desenho, verifique as possíveis concepções alternativas do caminho que o Sol percorre no céu. Se algum estudante apresentar dificuldade em fazer o desenho, peça a ele que componha setas para indicar o sentido do movimento aparente do Sol. Essa atividade contribui com o desenvolvimento da habilidade EF02CI07.

  Domínio da linguagem

  Oralidade. Explicar um fenômeno dinâmico (o movimento do Sol no céu) por meio de imagens estáticas é uma atividade que favorece o desenvolvimento do domínio da linguagem. Além de explorar verbos como “subir”, “descer”, “percorrer”, ao descrever o movimento do céu, é um momento interessante para trabalhar palavras relativas à lateralidade, como direita, esquerda, frente e trás.

  BNCC em foco:

  EF02CI07, EF02CI08

Objetivos da seção

• Desenvolver habilidades relacionadas ao trabalho científico.
• Perceber a variação do tamanho e da posição da sombra de um corpo ao longo do dia.
• Relacionar as variações observadas no tamanho e na direção da sombra de um corpo ao movimento aparente do Sol ao longo do dia.

  A pergunta introdutória tem como objetivo fazer com que os estudantes usem seus conhecimentos prévios para formular hipóteses sobre o que vão observar. Converse com eles sobre o que já observaram a respeito das sombras resultantes da incidência da luz do Sol. Depois de ler e explicar a atividade, pergunte aos estudantes o que eles acham que vão observar durante sua realização. Peça a cada um que anote no caderno sua opinião. Ao fim da atividade, retome o que eles escreveram e discuta se o que observaram estava de acordo com o que esperavam.

  Sugere-se realizar a atividade dividindo a turma em trios. Proponha a eles que as medições do tamanho da sombra e a marcação de sua direção sejam realizadas no início das aulas, próximo ao horário do intervalo e no final do período. Dessa forma, a variação de tamanho e a mudança de posição da sombra será mais perceptível. Esses procedimentos auxiliam a desenvolver a habilidade EF02CI07.

  É interessante que os estudantes percebam a importância de a medida ser feita com o mesmo estudante e sempre na mesma posição. Verifique se todos percebem que os dados obtidos poderiam ser atribuídos à diferença de altura dos participantes ou às suas diferentes posições.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI07

  Domínio da linguagem

  Leitura. A atividade proposta nesta seção apresenta uma série de instruções que devem ser interpretadas com o auxílio das ilustrações ao lado delas. Por se tratar de uma sequência relativamente grande de texto, com diferentes instruções, é importante verificar a compreensão da leitura dos estudantes. Se julgar necessário, proponha outra forma de representar o passo a passo da atividade (desenhos, fluxogramas).

Cada trio deverá apresentar os resultados e as hipóteses para o restante da turma. Depois das apresentações, oriente a turma a elaborar, em conjunto, uma conclusão para o fenômeno observado. Esteja atento ao debate e às conclusões dos estudantes. Caso não cheguem a uma conclusão correta, faça perguntas dirigidas sobre o que observaram durante a atividade prática para ajudá-los a corrigir suas explicações.

Se julgar interessante, comente sobre a possibilidade de medir a sucessão de horas pela observação do Sol com um instrumento chamado relógio de Sol. Esse método é utilizado desde a Antiguidade. No relógio de Sol, de acordo com o tamanho da sombra que se forma, é possível prever o horário. Leve imagens de relógios de Sol para ilustrar os exemplos.

• Atividade 1. Verifique se os estudantes compreendem que sombra é uma região escura, uma silhueta que se forma quando a luz não consegue atravessar um corpo. Para que se forme uma sombra, são necessários uma fonte de luz e um corpo que não permita que a luz passe através dele.
• Atividade 2. Os estudantes devem ter percebido que a posição da sombra muda ao longo do dia.
• Atividade 3. Essa questão registra um resultado do experimento. Explique aos estudantes a importância de registrar os resultados para depois discuti-los com os colegas.
• Atividade 4. Os estudantes devem identificar que a sombra se moveu porque o Sol se moveu no céu.

Objetivos da seção

• Realizar uma atividade de investigação.
• Testar diferentes materiais para identificar se eles aquecem da mesma forma ou não quando expostos ao Sol.

  A pergunta que introduz essa atividade incentiva os estudantes a formularem hipóteses sobre o que vão observar, estimulando o interesse pela realização da prática experimental. Além dos procedimentos de comparar e registrar o aquecimento provocado pelo Sol em diferentes materiais, essa atividade auxilia o desenvolvimento da habilidade EF02CI08.

  Comente com os estudantes que a areia e a terra são materiais e as colheres são objetos. Para fins experimentais, consideramos os materiais de que são feitas as colheres.

  Se possível, utilize um termômetro a laser para medir a temperatura dos objetos. Isso tornará o experimento mais confiável, pois eliminará o caráter subjetivo da sensação de temperatura.

  Após manter os materiais expostos ao Sol, verifique se eles não ficaram quentes demais, a ponto de provocar queimaduras nos estudantes (em especial, a colher de metal e a areia).

• Atividade 1. Ao entrarmos em contato com um metal em temperatura ambiente, é comum a sensação de que ele está frio. Assim, espera-se que a colher de metal não seja apontada como o material mais quente antes do experimento. Ao final, espera-se que ela tenha se aquecido mais que os outros elementos.
• Atividade 2. A resposta esperada é que os materiais tiveram aquecimentos diferentes após duas horas de exposição à luz solar. Verifiquem se esse resultado está de acordo com as hipóteses apresentadas no início da atividade.

  BNCC em foco:

  EF02CI08

  Sugestão de atividade: Cuidados com o Sol

  O hábito de se cuidar com relação à exposição ao Sol deve ser estimulado desde cedo nas crianças. Para promover essa ideia entre os estudantes, proponha a criação de uma campanha de conscientização.

  Questione-os sobre as atitudes de cuidado com a exposição solar que eles conhecem. Avalie as respostas, fazendo as correções necessárias, e faça uma lista na lousa. Complemente essa lista com informações que eventualmente tenham ficado fora da lista.

Em seguida, solicite a cada estudante que desenhe, em uma folha avulsa, uma das atitudes listadas. Peça a eles que escrevam a atitude que desenharam na parte de baixo da folha. Reúna todos os desenhos e exponha-os na escola para que as outras turmas possam vê-los.

Questione os estudantes sobre quais cuidados com o Sol eles conhecem e quais eles praticam no cotidiano. Explique que a exposição excessiva ao Sol pode provocar insolação e queimaduras e também que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele, um dos tipos de câncer mais comuns no mundo.

• Atividade 5. Essa atividade auxilia o desenvolvimento da habilidade EF02CI03, ao tratar de cuidados com a prevenção de queimaduras causadas pela exposição excessiva ao Sol. Alerte aos estudantes que, embora queimaduras solares atinjam geralmente apenas a camada mais superficial da pele, é necessário procurar auxílio médico se a queimadura atingir grande parte do corpo.

  Ao recorrer ao conhecimento de que o Sol pode causar queimaduras, o estudante está lançando mão de um conhecimento científico para promover a saúde de seu corpo, favorecendo o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência específica 3.

  BNCC em foco:

  EF02CI03, EF02CI08

Objetivos do capítulo

• Identificar algumas características dos seres vivos.
• Reconhecer etapas do ciclo de vida de animais e plantas.
• Conhecer algumas das necessidades básicas dos seres vivos.

  A leitura e a compreensão do texto, relacionada à leitura das respectivas imagens, auxiliam o desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

  Esclareça aos estudantes que todos os seres vivos apresentam um ciclo de vida. Nesse momento, eles estudam os ciclos de vida por meio de dois exemplos: o sapo-cururu, representando animais que vivem em dois ambientes distintos durante o seu ciclo de vida, e a laranjeira, representando plantas que formam flores e frutos em seu ciclo de vida. Verifique se todos percebem que o tempo do ciclo de vida dos seres vivos varia. Da mesma forma, os seres vivos podem gerar quantidades distintas de filhotes; assim, peça aos estudantes que notem a quantidade de ovos do sapo-cururu e comente que cada ovo é capaz de originar um girino. Pergunte se eles conhecem o ciclo de vida de outros animais. Com isso, os estudantes poderão concluir que o ciclo de vida dos animais tem semelhanças e diferenças entre as espécies.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04

  Texto complementar

  É importante falar sobre a morte na escola?

  [...] Cotidianamente o cenário educacional oferece situações e conteúdos em que essa temática [morte] se encontra presente. Na Literatura e Língua Portuguesa, ela vem como tema de poemas e contos; em Ciências, é possível vê-la tanto direta como indiretamente associada a conteúdos como meio ambiente, ciclo da vida, doenças, higiene e profilaxia; em História e Geografia, está relacionada a fatos, contextos históricos, [...], conflitos, guerras, desmatamentos, ocupação indevida do solo, catástrofes naturais, entre outras; em Artes, encontra-se representada em letras de músicas, em peças teatrais, em pinturas etc.

É importante falar para a criança que todos os seres vivos passam pelos processos do nascimento, crescimento e morte. [...] É de extrema relevância que [...] a escola promova, em sua prática cotidiana, reflexões sobre a morte, a fim de, juntamente com os pais, educar as crianças para que o tema deixe de ser tabu e sofrimento.

FONTE: MELO, M. S. N. A morte como objeto da escolarização: uma proposta de pesquisa. Revista Travessias. Disponível em: http://fdnc.io/eis. Acesso em: 24 abr. 2021.

• Atividade 1. Aproveite para comentar que os filhotes da tartaruga nascem de ovos. Comente que há muitos animais que nascem dessa forma e que há tipos diferentes de ovos. Se julgar pertinente, organize uma pesquisa de animais que nascem “da barriga da fêmea” e animais “que nascem de ovos”. Peça aos estudantes que desenhem esses animais para ilustrar a pesquisa. Essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI04, ao descrever fases da vida de animais.
• Atividade 2. Espera-se que os estudantes identifiquem as características do ser vivo, dentre outras informações apresentadas.

  Domínio da linguagem

  Vocabulário. Peça aos estudantes que escrevam, de maneira resumida, o ciclo de vida da tartaruga, apresentado nas imagens da atividade 1. Oriente-os a usar as palavras que aprenderam sobre as fases do ciclo de vida, como nascimento, desenvolvimento e reprodução. Esse tipo de atividade auxilia os estudantes a se apropriarem do vocabulário usado na disciplina, em um assunto que será retomado e aprofundado em diversos momentos da vida escolar.

  Para o estudante ler

  GÖBEL, A. Se um dia eu for embora. São Paulo: Autêntica, 2008.

  Neste livro, um menino e uma menina conversam sobre a vida e fazem referência à morte.

Objetivos da seção

• Reconhecer que o texto compara diferentes seres vivos quanto ao tamanho.
• Concluir que existem seres vivos de diversos tamanhos.
• Transformar as informações de tamanho e cor de dois animais em um breve texto comparativo.

  Leia o texto com os estudantes e auxilie-os quanto a eventuais dúvidas de vocabulário. Em seguida, peça a eles que identifiquem no texto as expressões que são utilizadas para se referir ao tamanho dos organismos. Anote as respostas na lousa, para que os estudantes possam usar essas expressões como referência na hora de construírem seus textos.

  Auxilie os estudantes na leitura do esquema; ele apresenta uma comparação entre os tamanhos da baleia-azul e do krill. Para facilitar a compreensão, foram inseridos dois elementos cuja escala os estudantes conhecem: um ser humano (de estatura 1,70 m, a média do brasileiro) e um alfinete. Comente que a “nuvem” alaranjada em frente à baleia-azul é composta de uma grande quantidade de krill. Essa comparação permite trabalhar com a habilidade EF02CI04.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04

  Texto complementar

  O maior ser vivo do mundo

  A maior criatura do planeta foi descoberta apenas em 1996: um fungo que cresce sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no Estado do Oregon, Estados Unidos. Esse Armillaria ostoyae, popularmente conhecido como “cogumelo do mel”, nasceu como uma partícula minúscula, impossível de ser vista a olho nu, e foi estendendo seus filamentos durante um período estimado de 2 400 anos.

Da superfície, dá para ver apenas suas extremidades junto aos troncos das árvores, mas debaixo da terra ele ocupa 880 hectares – o equivalente a 1220 campos de futebol. “Ele ainda cresce de 70 centímetros a 1,20 metro por ano”, diz o engenheiro agrônomo João Lúcio de Azevedo, da USP. Antes de sua descoberta, o maior ser vivo era outro fungo da mesma espécie, encontrado em 1992. Até os anos 90, o título pertencia a uma árvore sequoia da Califórnia.

FONTE: Qual é o maior ser vivo? Revista Mundo Estranho. Disponível em: http://fdnc.io/eit. Acesso em: 24 abr. 2021.

• Atividade 1. Espera-se que os estudantes identifiquem os temas abordados com base na leitura e nas fotografias.
• Atividade 2. Auxilie os estudantes na leitura do quadro, para que possam anotar as respostas nos espaços corretos.
• Atividade 3. Sugestão de resposta: Alguns animais são maiores que outros. As joaninhas medem em torno de 1 centímetro. Elas são maiores que os pulgões, que medem cerca de 1 milímetro. As joaninhas são vermelhas com pontinhos pretos. Existem pulgões amarelos, vermelhos, verdes ou pretos.

  Ao propor aos estudantes que comparem e descrevam seres vivos quanto ao tamanho e à cor, essa atividade auxilia no desenvolvimento da habilidade EF02CI04.

  Essa atividade pode ser feita de forma interdisciplinar com Matemática (objeto de conhecimento: Medida de comprimento: unidades não padronizadas e padronizadas). Os estudantes podem buscar outros objetos que possam ser utilizados como medida para o krill. Aproveite também para perguntar se o tamanho de um ser humano pode ser uma boa unidade de medida e por que eles acham isso. Comente que o tamanho de uma pessoa varia muito, por isso não é geralmente utilizado como unidade de medida.

Objetivos do capítulo

• Perceber as relações dos seres vivos entre si e com outros componentes do ambiente.
• Reconhecer que muitos seres vivos se relacionam entre si pela alimentação.
• Compreender que alguns componentes naturais são essenciais para os seres vivos.

  Aproveite a atividade que introduz o capítulo para avaliar se os estudantes dominam os conceitos de seres vivos, componentes naturais e componentes construídos, cujas relações serão analisadas neste capítulo.

• Atividade 1. Observe se os estudantes aprimoraram sua capacidade de observar e relatar as características do meio. Eles podem citar as pessoas e outros animais ou as plantas como seres vivos; como componentes naturais, o ar, a luz que entra pela janela e a água da chuva (se estiver chovendo); e como componentes construídos podem citar as mesas, as cadeiras, o material escolar, a própria escola etc. Procurem classificar todos os elementos citados.

  Explique que os seres vivos precisam de água, ar e luz (componentes naturais) e de outros seres vivos que lhes servem de alimento; a luz é absorvida pelas plantas para a produção do próprio alimento etc. Durante a leitura do texto, poderão ser feitas pausas para que os estudantes citem exemplos, caso conheçam alguns. Assim, explore trechos do texto que permitem o trabalho com a habilidade EF02CI04.

  BNCC em foco:

  EF02CI04

  Texto complementar

  Coruja-buraqueira

  Nome científico: Speotyto cunicularia

  Distribuição: Desde o Canadá até a Tierra del Fuego no extremo sul da América do Sul.

  Habitat: Campos e Cerrados

  Hábitos: Diurnos, com algumas atividades crepusculares e noturnas.

  Nome Comum: Coruja-buraqueira

Características: Vive em buracos cavados no solo, daí o nome buraqueira. Essas aves têm a boa visão como principal característica. Enxergam até cem vezes mais do que o ser humano. Além disso, possuem uma ótima audição. De porte pequeno, a Coruja-buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas. O macho é ligeiramente maior e mais claro do que a fêmea. Durante o dia, esta espécie toma sol em galhos de árvores ou cochila em seu ninho. A época da reprodução começa entre março e abril. A fêmea põe em média de 6 a 11 ovos e a incubação dura de 28 a 30 dias, sendo executada somente pela fêmea. Quando os filhotes nascem, a responsabilidade da cria é dos machos.

FONTE: Coruja-buraqueira. Fiocruz – Núcleo de Biossegurança. Disponível em: http://fdnc.io/eiu. Acesso em: 24 abr. 2021.

• Atividade 2. Os estudantes vão aplicar algumas informações obtidas ao longo do capítulo para identificar os componentes de que a planta necessita para viver. Essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF02CI06, identificando as relações entre as plantas e os demais componentes do ambiente.

  O componente que não aparece no labirinto, mas que é necessário à sobrevivência das plantas é o ar.

  Destaque que as plantas cultivadas em vasos dependem dos seres humanos para obter água e alguns nutrientes. Elas também precisam ser mantidas em locais com ar e luz.

  Caso tenha disponibilidade, auxilie os estudantes a pesquisarem mais dados sobre a coruja-buraqueira. Vocês podem descobrir os locais do país onde ela vive, se tem hábitos diurnos ou noturnos, de que se alimenta e como ela utiliza os buracos que cava. Veja algumas informações no texto complementar.

  BNCC em foco:

  EF02CI04, EF02CI06

• Atividade 3. Essa atividade exigirá que os estudantes leiam com autonomia um texto curto e dele extraiam informações. Assim, observe-os enquanto realizam a atividade, reunidos em duplas.

  O joão-de-barro usa terra úmida para construir seu ninho. Na fotografia, é possível ver que ele carrega um pouco desse material no bico. O joão-de-barro constrói o ninho para cuidar dos filhotes.

  A leitura das imagens favorece o desenvolvimento das habilidades EF02CI04 e EF02CI06. Explique aos estudantes que as abelhas, assim como algumas espécies de besouro, alimentam-se de néctar e pólen das flores. Ao pousarem em uma flor, o pólen adere ao corpo da abelha e é carregado com ela. Quando a abelha pousa em outra flor da mesma espécie, o pólen que estava grudado em seu corpo pode fecundar a flor onde ela está. Essa atividade das abelhas é fundamental para a reprodução de muitas espécies de plantas, e a agricultura depende delas.

  Solicite aos estudantes que listem outros exemplos de relações entre seres vivos. Se preferir, enfoque no caso do ser humano. Oriente a conversa com perguntas como: O ser humano se alimenta de que seres vivos? Como é nossa relação com os animais de estimação? Existem animais que se alimentam de seres humanos? Para responder à última pergunta, mencione os insetos hematófagos, como mosquitos e pulgas.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04, EF02CI06

  Sugestão de atividade: Jogo das relações no ambiente

  Para estimular os estudantes a perceberem e imaginarem as relações que ocorrem no ambiente, é possível propor um jogo de cartas. Cada carta do baralho deve apresentar um ser vivo, um componente natural ou um componente construído. Essas cartas podem ser confeccionadas em papel sulfite ou cartolina, com ilustrações dos estudantes. Além da ilustração, é importante que esteja escrito o nome do elemento representado.

  O jogo se dá da seguinte maneira: as cartas são embaralhadas e dispostas em um monte, voltadas para baixo.

Um estudante retira as duas cartas de cima e as vira para que todos possam ver. Em seguida, deve dizer uma relação existente entre os elementos.

Por exemplo: se forem viradas cartas com água e um cachorro, o estudante pode dizer que o cachorro precisa beber água. Se as duas cartas mostrarem seres vivos, ele deve identificar se tais seres vivos se relacionam e expressar essa relação, caso exista.

Se a relação que o estudante expôs for válida, ele guarda as duas cartas consigo. Se isso não acontecer, as cartas devem ir para o “descarte”. Em seguida, é a vez do próximo estudante.

O jogo termina quando o monte inicial de cartas chega ao final. Ganha o estudante que tiver mais cartas consigo, isto é, aquele que conseguiu identificar mais relações entre elementos do ambiente.

As atividades 4 e 5 favorecem o desenvolvimento das habilidades EF02CI04 e EF02CI06. Nelas, os estudantes poderão identificar relações entre plantas, animais e ambiente.

• Atividade 4. O objetivo dessa atividade é que os estudantes percebam que as interações entre seres vivos podem ocorrer ao mesmo tempo e em um mesmo ambiente. E as interações podem mudar de um momento para o outro. Por exemplo: as lagartas estão comendo as folhas, mas podem ser alimento dos pássaros. Circular: a mulher alimentando as galinhas, a galinha comendo o inseto, as lagartas sobre as plantas e o pássaro com a lagarta.
• Atividade 5. Novamente, estimule a leitura oral dos estudantes reunindo-os em duplas para realizarem a leitura do trecho a um colega. Observe-os e procure intervir, sempre que necessário. Ao final da atividade, solicite aos estudantes que elenquem outros exemplos de plantas cujos frutos ou flores servem de alimento para animais.

  O jerivá é considerado uma das “árvores-mãe” da mata Atlântica, pois fornece alimento para uma enorme diversidade de animais. Sua floração é abundante e rica em pólen e néctar, atraindo muitos insetos polinizadores, em especial as abelhas. Os frutos, carnosos e nutritivos, são procurados por aves, répteis e mamíferos. Esses coquinhos podem ser consumidos pelo ser humano; em algumas localidades, são usados para suco. Se houver exemplares dessa árvore na sua região, é interessante levar os estudantes para observá-los, em especial se estiverem com flores ou frutos. Dessa forma, eles poderão constatar algumas interações ecológicas das quais o jerivá participa.

Objetivos da seção

• Construir um modelo de ecossistema.
• Observar as interações e transformações que acontecem em um terrário.
• Participar de um projeto de longa duração.

  Propomos que o terrário seja feito em grupos, mas ele também pode ser feito coletivamente (um terrário grande para toda a turma) ou, ainda, cada estudante pode montar um terrário pequeno utilizando garrafa plástica de água (1,5 L) e levá-lo para casa. É preferível que os terrários fiquem na escola e que sua observação seja sempre feita na presença do professor. Eles podem ser observados em diversos momentos ao longo de meses. Nesse caso, reforce o comportamento de cooperação e o trabalho em equipe.

  A planta maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana, também conhecida como beijo-turco), suculentas ou mesmo plantas que crescem em frestas e rachaduras nos muros e nas calçadas podem ser utilizadas. Use plantas resistentes e de crescimento lento. Caso sejam utilizadas sementes, oriente os estudantes a plantá-las próximo às paredes do recipiente, para que possam observar o crescimento das raízes. Quanto aos animais, o melhor é escolher aqueles que poderão encontrar alimento no terrário, como o tatuzinho-de-jardim, o caracol e a minhoca.

  O terrário pode ser vedado ou aberto. Caso optem pela primeira opção, é fundamental que o terrário fique bem vedado, para que a água não evapore. Também é recomendado reduzir ou mesmo evitar o uso de animais com o terrário vedado. Se optarem por colocar animais, certifique-se de que haja plantas o suficiente para suprir suas necessidades de alimento e de gás oxigênio.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04, EF02CI06

  Cuidados com o terrário

  Para um terrário aberto, as espécies de planta mais indicadas são os cactos e as suculentas, que conseguem reter água em seus corpos e, consequentemente, precisam de pouca rega.

  Nos modelos fechados, a umidade no interior do terrário se mantém geralmente alta. As plantas mais indicadas para esses terrários são as tropicais, como samambaias, fitônias e bromélias, que se desenvolvem bem em ambientes úmidos.

  Terrários abertos podem ficar expostos diretamente à luz do Sol por algumas horas do dia, desde que a rega seja feita de maneira a manter a umidade do substrato. Os terrários fechados não podem ser expostos diretamente à luz do Sol; devem ser mantidos sempre onde recebam luminosidade indireta.

A observação do terrário deve ser bastante cuidadosa. Oriente os estudantes a relerem seus registros anteriores e a compará-los com o que está sendo feito no momento. Pergunte: “O que pode ter causado essas mudanças?”. Permita que levantem hipóteses.

Converse com a turma de modo a estabelecer relação entre o terrário e o ambiente do jardim, da praça ou, ainda, de uma floresta. É interessante que os estudantes verifiquem as propriedades de um modelo, ou seja, uma representação em escala reduzida, que permite trabalhar de maneira mais simples e prática com o objeto de estudo. Essa atividade prática favorece o desenvolvimento das habilidades EF02CI04 e EF02CI06.

• Atividade 1. Espera-se que os estudantes apliquem os conceitos que aprenderam e consigam distinguir os seres vivos dos elementos não vivos do terrário.
• Atividade 2. É possível que os estudantes reconheçam a presença de componentes naturais e seres vivos como uma semelhança.
• Atividade 3. Comente com os estudantes que o estado em que o terrário se encontrará em um ano dependerá de como ele for cuidado. Sugira que os estudantes mostrem o desenho aos familiares e contem a eles sobre a interação observada.

  Tanto nos terrários abertos como nos fechados, é importante acompanhar o desenvolvimento das plantas para identificar eventuais problemas. Com os devidos cuidados, um terrário pode durar muitos anos.

  Para você acessar

  APOSENTADO cria planta em garrafão fechado há mais de 40 anos. G1. Disponível em: http://fdnc.io/eiv . Acesso em: 6 maio 2021.

  Matéria jornalística que mostra um terrário fechado há quase 50 anos e como ele se tornou um ecossistema autossustentável.

Objetivos do capítulo

• Reconhecer que o ser humano tem grande capacidade de interferência no ambiente.
• Identificar alguns dos principais impactos da ação humana sobre o ambiente.
• Refletir sobre atitudes que colaboram para preservar o ambiente.

  Reconhecer as interferências do ser humano no ambiente e identificar alguns impactos de suas ações é uma forma de trabalhar com aspectos da habilidade EF02CI04. Questione os estudantes sobre os motivos que levam o ser humano a modificar o ambiente. Eles devem perceber que muitas das modificações são feitas com o objetivo de atender a necessidades básicas de qualquer animal, como a obtenção de água, alimentos e moradia. Outras modificações vão além disso e visam proporcionar bem-estar, conforto e outras comodidades.

• Atividade 1. Estimule os estudantes a pensarem nas modificações que foram feitas para a construção de rodovias e moradias, por exemplo. Peça a eles que imaginem como era o ambiente antes dessas transformações. Essa atividade favorece o trabalho com o tema contemporâneo Preservação do meio ambiente. Estimule uma reflexão dos estudantes para que eles compreendam, por meio da análise do próprio entorno, que, além dos aspectos ecológicos, há implicações psicológicas, culturais, entre outras.

  Educação em valores

  Meio ambiente. Estudar e conhecer as ações humanas que mais impactam o ambiente ajuda na formação cidadã dos estudantes. Com esse conhecimento, eles podem refletir e decidir sobre ações cotidianas que envolvam uso da água, produção de lixo e outras questões.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI04

  Sugestão de atividade: Sessão de cinema

  A temática da sustentabilidade é complexa, mas pode ser desenvolvida com os estudantes desde cedo. Uma forma eficaz de despertar a consciência deles para o tema é por meio de filmes infantis. Veja algumas sugestões para assistir com a turma:

• OS SEM-FLORESTA. Direção: Karey Kirkpatrick, Tim Johnson. Estados Unidos: 2006. O filme mostra as aventuras de um grupo de animais que acorda da hibernação e encontra seu hábitat totalmente destruído, tomado por uma cidade. Eles então decidem fugir, em busca da floresta.

• WALL-E . Direção: Andrew Stanton. Estados Unidos: 2008. O filme se passa no ano de 2805 e retrata a Terra como um ambiente inóspito tomado pelo lixo gerado pela humanidade, que passou a habitar uma grande nave espacial. O robô Wall-E, encarregado de compactar todo o lixo deixado no planeta, encontra acidentalmente uma muda de planta crescendo em meio ao entulho.
• O LORAX: em busca da trúfula perdida. Direção: Chris Renaud, Kyle Balda. Estados Unidos: 2012. O filme conta a história de um menino que vive em uma cidade onde a natureza desapareceu, dando espaço para equipamentos tecnológicos. Na companhia de uma amiga, o menino vai em busca de uma árvore de verdade.

  A questão das interferências humanas no ambiente começa a ser introduzida nesta unidade com o exemplo do lixo, que, ao ser descartado de forma indiscriminada, pode prejudicar o ambiente e os seres vivos. Aproveite para enfatizar a problemática do lixo, pois esse é um bom momento para discutir a respeito de atitudes e práticas que contribuem para a preservação do meio ambiente. Ressalte a redução dos padrões de consumo como uma das maneiras mais eficazes de reduzir o descarte de lixo.

• Atividade 2. Mostre aos estudantes outros exemplos de modificações feitas no ambiente para proporcionar transporte, telecomunicações, produção de bens de consumo etc.

  Comente com eles que, mesmo sem a intervenção humana ou de outros seres vivos, os ambientes podem se modificar bastante. A paisagem do Pantanal mato-grossense, por exemplo, varia ao longo do ano: na época das chuvas, lagos e lagoas ficam cheios e as terras baixas alagam; na seca, o cenário muda, lagos e lagoas secam ou ficam com o nível de água muito baixo. As dunas de areia são outro exemplo de ambiente em constante transformação: o vento move a areia, modificando o relevo das dunas.

Antes de iniciar a leitura do texto, converse com os estudantes a respeito de responsabilidade. Questione quem eles acham que é responsável por cuidar do meio ambiente e preservá-lo. Os problemas ambientais são responsabilidade só do governo, das empresas, das pessoas ou de todos? Como eles acham que podem ajudar a preservar o ambiente?

Proponha uma leitura compartilhada do texto, indicando estudantes para lerem, em voz alta, os exemplos de atitudes simples do dia a dia. Em seguida, discuta cada exemplo de atitudes individuais com eles. Verifique se entenderam por que essas atitudes colaboram com o cuidado ao ambiente e solicite que listem outros exemplos de atitudes assim. Converse sobre as respostas fornecidas, orientando nos casos em que julgar necessário, e anote as recomendações na lousa.

Estimule os estudantes a se manifestarem, em especial quanto às formas de se evitar o desperdício de água. Algumas ações realizadas pelos estudantes na escola, como escovar os dentes e lavar as mãos, podem ser usadas como suporte para estimular a economia de água.

Estimular ações e atitudes que visam minimizar as interferêcias do ser humano no ambiente permite ampliar o trabalho com aspectos da habilidade EF02CI04.

Para você ler

DOURADO, J.; BELIZÁRIO, F.; PAULINO, A. Escolas sustentáveis. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.

Apresenta atitudes em gestão escolar, intervenções no espaço arquitetônico e no relacionamento com a comunidade, visando à educação para a sustentabilidade.

BNCC em foco:

EF02CI04

Objetivos da seção

• Compreender o que é permacultura.
• Conhecer propostas de uso sustentável dos recursos naturais.

  O trabalho com o tema da permacultura permitirá abordar aspectos das habilidades EF02CI04 e EF02CI06.

  Comente com os estudantes que a agricultura de larga escala convencional é uma das atividades humanas que mais impacta o ambiente. As grandes monoculturas, criadas a partir do desmatamento de uma área de vegetação nativa, favorecem a perda de biodiversidade. Além disso, são dependentes de insumos agrícolas que podem poluir o solo e as águas. Por isso, é importante apresentar aos estudantes, em especial àqueles no início da formação escolar, outras formas de agricultura, para que saibam que existem alternativas mais sustentáveis para a produção de alimentos.

  Analise as imagens com os estudantes e peça a eles que identifiquem os materiais utilizados na construção da casa. Chame a atenção para o fato de que são usados principalmente materiais obtidos no próprio local da construção, como terra e madeira. Verifique se todos percebem que essa atitude evita o consumo de outros materiais, cuja retirada do ambiente é prejudicial, além de não requerer transporte de tais materiais das fábricas ao local da construção, por exemplo.

  Ao analisar a fotografia do sistema de cultivo, oriente os estudantes a perceberem as vantagens de uma maior diversidade de plantas sendo cultivada em um mesmo espaço. Se possível, apresente também imagens de monoculturas e comente com eles algumas diferenças importantes entre cultivos diversos e monoculturas.

• Tarefa de casa. Oriente os estudantes a relatarem a um adulto as informações que foram discutidas sobre as duas fotografias.

  BNCC em foco:

  EF02CI04, EF02CI06

Objetivos da seção

• Compreender os benefícios que as árvores oferecem ao ambiente.
• Refletir sobre os critérios para escolha da árvore e do local de plantio.

  Ao apresentar os benefícios que as árvores trazem para as pessoas e demais animais, essa atividade auxilia o desenvolvimento da habilidade EF02CI06.

  Retomar a atividade 3 da página 57, que também trata da importância de regiões sombreadas por cobertura vegetal. Árvores com copa grande captam muita água do solo e a lançam na atmosfera por meio da transpiração. A evaporação dessa água promove a diminuição da temperatura nas imediações, o que contribui para redução das zonas de calor.

  Comente que a escolha por espécies nativas ajuda na preservação delas e favorece a fauna local, como fonte de alimento. Algumas espécies exóticas usadas no paisagismo e no urbanismo apresentam comportamento invasor no Brasil, alastrando-se rapidamente e suplantando espécies nativas. Há ainda espécies exóticas que são tóxicas para polinizadores nativos, como é o caso da espatódea ou tulipeira (Spathodea campanulata).

• Atividade 1. As árvores protegem do calor excessivo, melhoram a qualidade do ar, diminuem o barulho no local onde são plantadas e fornecem alimento e abrigo para diversos animais.
• Atividade 2. Comente com os estudantes as vantagens de escolher espécies nativas para o plantio. Entre os benefícios, podemos citar que as árvores nativas fornecem alimento de que os animais da região precisam, e são essas árvores que as aves da região procuram para fazer seus ninhos.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF02CI06

Em alguns casos, a prefeitura do município informa sobre as melhores espécies para plantio em calçadas e pode até fornecer as mudas. Se esse não for o caso, é recomendável procurar orientação de um botânico.

• Atividade 3. Oriente os estudantes sobre as formas de entrar em contato com a prefeitura de seu município ou ajude-os a pesquisar essa informação.
• Atividade 4. Auxilie os estudantes na atividade de pesquisa. Vocês podem usar guias especializados em árvores urbanas como fonte de dados e como referência para elaborar o guia. Ajude-os a identificarem informações relevantes, que caracterizam as espécies e que são importantes de serem consideradas para o plantio em locais públicos e oriente-os a apresentar dados semelhantes para todas as espécies escolhidas. Incentive-os a desenhar as árvores.

  O plantio de árvores é uma atividade lúdica que estreita o contato dos estudantes com a natureza, além de fornecer oportunidade para convidar pais e demais membros da comunidade a fim de promover a difusão do conhecimento e realizar o plantio de árvores. Caso optem por realizar o plantio e tenham acesso às sementes das espécies consideradas adequadas ao local escolhido, verifiquem se há necessidade de solicitar autorização prévia. Dessa forma, trabalha-se com a competência geral 7 e a competência específica 6.

  Educação em valores

  Formação cidadã. É importante desenvolver desde cedo nas crianças a noção de que o espaço público é um bem comum. Para que todos possam desfrutar dele, é importante que o espaço seja respeitado. A atividade de plantar uma árvore em uma calçada ou praça auxilia nesse trabalho, pois gera um sentimento de pertencimento ao lugar: a criança se sente protagonista no local onde habita. Dessa forma, ela se sente mais responsável pela preservação do espaço público.

Objetivos da seção

• Retomar os objetivos estudados na unidade e o vocabulário aprendido.
• Avaliar o processo de aprendizagem em relação aos conteúdos abordados na unidade.
• Atividade 1. O uso de organizadores gráficos tem o objetivo de evidenciar as relações entre os conceitos e consiste em um importante instrumento de avaliação. Se julgar necessário, realize essa atividade na lousa, com a participação dos estudantes, procurando identificar e trabalhar eventuais dificuldades.
• Atividade 2. Os seres vivos da imagem são as pessoas, os cogumelos, a palmeira, a ave e o siri. Os estudantes podem pintar ou não a concha. Comente com eles que a concha pode estar vazia. Depois, explore as descrições que eles vão fazer de um ambiente conhecido aos colegas e verifique se desenvolveram a habilidade de observar e descrever elementos do meio, especialmente em relação às observações feitas pelos estudantes em atividades semelhantes no início da unidade. Assim, explore diferentes formas de fazer esses registros e observe se os estudantes reconhecem características de ambientes diferentes.

  BNCC em foco:

  EF02CI04

• Atividade 3. Essa atividade explora as necessidades dos seres vivos e auxilia o desenvolvimento da habilidade EF02CI04, ao trabalhar a relação entre seres vivos e os componentes naturais do ambiente.
• Atividade 4. Se necessário, retome a atividade Sombras durante o dia, das páginas 58 e 59. Essa atividade auxilia a consolidação da habilidade EF02CI07, ao propiciar a identificação da posição do Sol e a direção e o tamanho da sombra projetada. Essa atividade também auxilia no desenvolvimento da habilidade EF02CI08, possibilitando aos estudantes que, levando em consideração o efeito do Sol no aquecimento de superfícies, identifiquem as regiões com sombra (onde a luz solar não atravessa objetos opacos) como regiões que apresentam temperaturas mais baixas.
• Atividade 5. Essa atividade auxilia a consolidação da habilidade EF02CI03, ao reforçar o horário seguro de exposição ao Sol e à prevenção de queimaduras.

  BNCC em foco:

  EF02CI03, EF02CI04, EF02CI07

• Atividade 6. Essa atividade auxilia a consolidação da habilidade EF02CI06, ao abordar relação da árvore com outros seres vivos e com elementos do ambiente, e da habilidade EF02CI04, ao explorar a fase da vida que os animais retratados se encontram.

  Verifique se os estudantes utilizam vocabulário apropriado para definir as etapas de vida que eles identificarem para os pássaros que aparecem na imagem. Caso eles encontrem dificuldades nessa atividade, ofereça exemplos semelhantes e procure identificar eventuais equívocos em relação a esse conteúdo.

  BNCC em foco:

  EF02CI04, EF02CI06

• Atividade 7. Espera-se que os estudantes identifiquem que precisam de água, ar, luz do Sol etc. Aqui, pode ser retomada a discussão iniciada no estudo do Capítulo 5, sobre as formas como o ser humano impacta o ambiente.

  Os estudantes devem identificar a relação deles com a moradia, a escola, as ruas etc. Estimule-os a notarem também a produção de lixo e dejetos como uma forma de interação com o ambiente.

  Incentive os estudantes a perceberem a relação entre eles e outras pessoas, assim como a relação deles com o alimento, os animais de estimação, microrganismos que causam doenças, entre outros.

• Atividade 8. Espera-se que os estudantes mencionem argumentos favoráveis à economia de água, no primeiro caso, e de energia, no segundo. Essa atividade é importante para trabalhar o tema contemporâneo Preservação do ambiente, ao lidar com formas de poupar recursos naturais.

  BNCC em foco:

  EF02CI04

  Domínio da linguagem

  Leitura e oralidade. Sugira aos estudantes que leiam o texto primeiro em silêncio. Depois, um estudante lerá um trecho do texto, seguido por outro, e assim sucessivamente. Não obrigue nenhum estudante a participar da leitura. Deixe que eles se ofereçam para ler, pois o objetivo é ganhar confiança para falar em público.