UNIDADE 2 - Luz e som

Objetivos da unidade

• Compreender que os sentidos nos permitem perceber as informações do ambiente.
• Relacionar diferentes estímulos aos sentidos capazes de percebê-los.
• Identificar os órgãos responsáveis pelos sentidos.
• Descrever hábitos necessários para a manutenção da saúde dos órgãos dos sentidos.
• Compreender noções básicas sobre as propriedades da luz.
• Reconhecer que alguns corpos emitem luz.
• Identificar fontes luminosas naturais e artificiais.
• Classificar objetos em opacos, translúcidos e transparentes.
• Conhecer propriedades do som.
• Conhecer noções básicas sobre música e diferentes tipos de instrumentos musicais.
• Reconhecer alguns materiais usados na construção de instrumentos musicais.
• Investigar a produção de sons a partir de diferentes objetos e identificar variáveis que influenciam esse fenômeno.

  Inicie a atividade solicitando aos estudantes que descrevam a cena representada na imagem. Peça que digam quais elementos da ilustração chamam mais a atenção deles e pergunte o motivo.

  BNCC em foco:

  EF03CI01, EF03CI02, EF03CI03, EF03CI04

Por meio de perguntas, como: O que acontece primeiro: enxergar uma ambulância se aproximando ou ouvir sua sirene? Encaminhe a conversa com os estudantes de modo a fazê-los refletir sobre a importância dos sons e das luzes em nosso cotidiano. Eles permitem que a ambulância seja rapidamente notada no trânsito, sinalizando para os demais automóveis e pedestres que tomem cuidado e possibilitem sua passagem.

Essa conversa inicial permite averiguar noções prévias dos estudantes sobre os sons, a luz e a relação desses estímulos com os órgãos dos sentidos, em especial a visão e a audição, o que vai contribuir com o desenvolvimento das habilidades EF03CI01, EF03CI02, EF03CI03 e EF03CI04 ao longo desta unidade.

Vamos conversar

1. Espera-se que os estudantes identifiquem os pontos de iluminação artificial, nas vias, nas edificações e nos veículos e indiquem astros no céu noturno. É provável que eles comparem a cena com locais que eles conhecem e avaliem assim se o local representado é bem ou mal iluminado.

2. Espera-se que os estudantes identifiquem que o cenário é barulhento, uma vez que o trânsito intenso e as pessoas são fontes de ruídos. Se julgar pertinente, proponha uma atividade prática para que os estudantes percebam o efeito do barulho causado por muitas pessoas. Peça a um estudante que comece a repetir a palavra barulho em um tom de voz normal. Em seguida, mais um estudante deve repetir a mesma palavra, e assim sucessivamente até que todos os estudantes estejam falando “barulho”. Ao final da atividade, pergunte se eles notaram diferenças na quantidade de ruídos quando há apenas uma pessoa falando e quando há várias.

3. A ambulância emite avisos sonoros (sirenes) e luminosos (luzes de emergência e faróis). Os avisos sonoros são bastante intensos. Comente que as luzes e os sons devem ser intensos para que possam ser claramente percebidos à distância.

Objetivos da seção

• Testar uma hipótese sobre a relação entre luz e visão.
• Reconhecer que a luz é necessária para que possamos enxergar.
• Compreender o conceito científico de hipótese.

  Após promover a leitura do texto introdutório, pergunte aos estudantes o que eles entenderam por hipótese. É importante que eles compreendam que hipótese é uma ideia que pode ser testada por meio de experimentos, por exemplo. Comente que, nesta atividade, eles serão apresentados a uma hipótese e vão realizar um experimento para testá-la. O objetivo é que os estudantes consigam identificar claramente qual é a hipótese, qual é o teste e, após a realização do experimento, consigam concluir se a hipótese pode ser aceita ou não. Essa situação é uma proposta para que os estudantes experimentem a cultura da investigação científica. O trabalho com um conteúdo e procedimentos da investigação científica fornece subsídios para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 2 e à competência específica 2, ambas desenvolvidas nessa e nas demais atividades práticas desta unidade.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI02

  Inclusão de deficientes visuais no ensino de Óptica. O estudo de Óptica está diretamente ligado a conceitos e propriedades da luz. Entretanto, estudantes com deficiência visual podem ter dificuldades de entender conceitos relacionados a esse tema.

  Para incluir esses estudantes, é necessário lembrar-se de que, mesmo sem a visão, eles têm os demais sentidos para explorar o ambiente. Por isso, é necessário usar algumas estratégias para ensinar conceitos de Óptica e as propriedades da luz a eles.

  É importante ensinar o conceito de cores aos deficientes visuais. Por isso, descrever bem as cenas e ampliar o próprio vocabulário é necessário. Lembre-se sempre de mencionar:

• as diversas variações de tonalidade, como verde-claro e verde-escuro, azul-marinho, azul-claro etc.
• em que locais essas cores aparecem: o céu está azul-claro, o céu está encoberto por nuvens cinza-escuro, a banana é amarela, a graviola é verde por fora, branca por dentro e suas sementes são marrom-escuras.
• alguma noção de combinação de cores: “O colega de cabelos pretos, blusa branca e calça cinza conseguiu ler a palavra amigo, escrita em azul-claro, no papel branco que estava dentro da caixa”.

  Outra forma de ensinar cores é por meio das sensações que culturalmente essas cores provocam. Comentar que as cores podem ser divididas em quentes (tons próximos a vermelho e amarelo) ou frias (tons próximos ao verde e ao azul).

Ao fazer o orifício na caixa, certifique-se de que ele não seja muito grande. Caso ele permita a entrada de muita luz, é possível que os estudantes consigam ler a palavra mesmo com a tampa fechada, e a interpretação do resultado do experimento será prejudicada.

• Atividade 1. Comente com os estudantes que, quanto menor o orifício, menor a quantidade de luz que entra na caixa.
• Atividade 2. Comente que, com a tampa aberta, a luz entra na caixa, o papel em que a palavra está escrita é iluminado, permitindo a leitura da palavra.
• Atividade 3. Espera-se que os estudantes concluam que a hipótese testada foi confirmada: sem luz, não foi possível ler a palavra escrita no papel. Assim, a luz é importante para enxergar objetos.

  A proposição da hipótese, seguida pela montagem experimental e a discussão dos resultados, fornecem subsídios para o trabalho com a habilidade EF03CI02.

Objetivos do capítulo

• Compreender que os sentidos nos permitem perceber as informações do ambiente.
• Relacionar diferentes estímulos aos sentidos capazes de percebê-los.
• Identificar os órgãos responsáveis pelos sentidos.
• Descrever hábitos necessários para a manutenção da saúde dos órgãos dos sentidos.

  O conteúdo proposto neste capítulo refere-se à exterocepção, isto é, à percepção de estímulos provenientes do meio externo ao corpo. O corpo humano também apresenta sensibilidade com relação aos estímulos internos e à sua posição relativa (propriocepção). Sobre isso, veja o Texto complementar a seguir.

  Inicie o estudo do tema conversando com os estudantes sobre o corpo humano. Faça perguntas como: Do que precisamos para viver? Como nos relacionamos com os outros? O que nos dá prazer? Durante a conversa, ressalte os aspectos que remetam à percepção do ambiente. Os estudantes devem perceber que toda a interação com o meio depende de alguma percepção sensorial. A compreensão da função e da importância dos sentidos para os animais, como o ser humano, é fundamental para o desenvolvimento das habilidades EF03CI03 e EF03CI04.

• Atividade 1. A primeira imagem mostra uma pessoa lendo em braile. Esse sistema de escrita permite a leitura de textos usando o tato. Foi desenvolvido para atender às necessidades de pessoas com deficiência visual. A segunda imagem mostra duas pessoas que conversam usando Libras (Língua Brasileira de Sinais), que possibilita a comunicação por meio de sinais gestuais e permite atender pessoas com deficiência auditiva.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI03, EF03CI04

  Texto complementar

  Sensibilidade e sensação

  Sensibilidade refere-se à consciência das condições externas ou internas do corpo (é a propriedade de perceber as modificações do meio). Para que uma sensação (impressão física causada) ocorra, quatro condições devem ser satisfeitas.

1. Deve ocorrer um estímulo ou alteração no ambiente que seja capaz de ativar certos [órgãos] sensitivos sensoriais.

2. Um receptor ou órgão dos sentidos deve captar o estímulo e convertê-lo em um impulso nervoso [...]. Um receptor é uma estrutura nervosa especializada que é extremamente sensível aos estímulos internos ou externos.

3. O impulso nervoso deve ser conduzido ao longo de uma via nervosa, do receptor para o encéfalo.

4. Uma região do encéfalo deve receber e integrar o impulso nervoso, determinando a identificação da sensação. [...]

   As sensações conscientes e percepções ocorrem no córtex cerebral. Em outras palavras, você vê, ouve e sente no cérebro. Você parece ver com seus olhos e sentir dor em uma parte lesada de seu corpo, mas é porque o córtex cerebral interpreta a sensação como proveniente do receptor estimulado. Projeção é o nome do processo pelo qual o cérebro refere as sensações aos seus pontos de estimulação. [...]

   TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 260-261.

• Atividade 2. O texto pode ser discutido de maneira interdisciplinar com os componentes curriculares História e Geografia, ao discutir marcas de contribuição cultural de grupos de diferentes origens. Pontue a importância das tradições culturais de cada comunidade na manutenção da identidade e do sentimento de pertencimento a um grupo. A influência da cultura negra na formação da identidade cultural brasileira também pode ser destacada e trabalhada em sala de aula. Essas abordagens favorecem o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 3.

1. Comente com os estudantes que o aprendizado passa pela interpretação que temos das informações captadas pelos sentidos.

2. Se necessário, releia o texto para que os estudantes localizem as respostas e aproveite para verificar se todos conseguem inferir as informações solicitadas na atividade.

3. Esse momento é propício para estimular os estudantes a falarem sobre manifestações culturais das quais participam. Se possível, peça que demonstrem as canções e danças que conhecem. Promova um ambiente de respeito, para que os estudantes se sintam seguros e estimulados a se manifestarem.

   Domínio da linguagem

   Leitura. Uma das habilidades a serem desenvolvidas no domínio da linguagem é a capacidade de interpretar as informações presentes em um texto e inferir informações implícitas de fácil identificação. Peça aos estudantes que, após a leitura do texto verbal, identifiquem na imagem algumas características que foram citadas no texto, como as mulheres que dançam rodando a saia e as crianças que aprendem observando os adultos. Com a prática, eles aumentarão, aos poucos, a fluência de leitura e a compreensão leitora.

Organize a leitura oral dos textos referentes aos órgãos dos sentidos, relacionando-os às respectivas partes do corpo evidenciadas na imagem. Explique que, por meio da pele, podemos perceber diferenças na temperatura do meio externo e a textura de diversos materiais. Se julgar relevante, selecione uma figura representando um corte transversal da pele e mostre aos estudantes as terminações nervosas que percebem as sensações de dor, de temperatura e de pressão. Dessa forma, evidencie a relação dos órgãos dos sentidos com o modo de vida dos animais, de acordo com a habilidade EF03CI04.

Converse com eles sobre a importância do olfato como sentido de alerta para certos perigos. Como exemplo, mencione o cheiro de fumaça que, em geral, indica fogo em algum local próximo. Peça que deem outros exemplos de situações de risco que podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos. Eles podem mencionar, por exemplo, o cheiro de comida ou alimentos estragados, de gás de cozinha, entre outros.

Esclareça que a saliva desempenha papel importante na gustação, também chamada paladar. Durante a mastigação, a saliva se mistura aos alimentos e ajuda a espalhar as diversas substâncias pelas papilas presentes na superfície da língua. Com isso, sentimos melhor os gostos.

Informe aos estudantes que, embora sejam raros, existem distúrbios de gustação e olfato. As pessoas que nasceram sem o olfato ou o perderam em decorrência de traumas físicos ou de doenças são chamadas anósmicas.

Os conteúdos trabalhados neste tópico fornecem subsídios para o desenvolvimento da habilidade EF03CI03.

• Atividade 3. Esse experimento pode ser repetido em sala de aula. É necessário, no entanto, verificar previamente as alergias alimentares dos estudantes, para evitar acidentes.

  BNCC em foco:

  EF03CI03, EF03CI04

  Sugestão de atividade: Exploração com os sentidos

  Há atividades em que os estudantes podem explorar os sentidos. Para trabalhar o tato, coloque em uma caixa de sapato vários objetos, como folha de papel, pedaço de madeira, lixa, borracha etc. Faça um buraco na tampa da caixa e feche-a com um material flexível. Os estudantes deverão colocar a mão no buraco da tampa para sentir os objetos que estão no interior da caixa e adivinhar quais são eles.

  Para trabalhar o olfato, coloque, em copos diferentes, pedaços de algodão embebidos em várias substâncias, como café coado, chocolate quente e suco de limão. Feche os copos com gaze e elástico. Os estudantes deverão fechar os olhos, sentir o aroma de cada copo e tentar identificar seu conteúdo. Também poderão ser colocados nos copos folhas de hortelã, canela em pó ou cravo.

  Quanto à gustação, solicite aos estudantes que provem diferentes alimentos, como maçã, banana picada, batata cozida, queijo branco, chocolate (branco e ao leite). Eles deverão descrever os sabores que sentem e identificar os alimentos ingeridos. Antes, certifique-se de que eles não têm alergia ou intolerância aos alimentos selecionados.

  Para trabalhar a audição, providencie objetos que emitam sons característicos, como apito e chocalho. De olhos fechados, os estudantes deverão ouvir os sons e identificar que objetos os emitem.

  Para explorar a visão, peça que observem um objeto e o representem por meio de desenho, o mais fielmente possível. Os trabalhos deverão ser expostos e analisados coletivamente, avaliando os aspectos percebidos pela visão, como a cor, a posição relativa, o cenário ao redor etc.

• Atividade 4. Para complementar a atividade, pergunte aos estudantes quais sentidos Miguel utilizou nessa história. Espera-se que eles identifiquem o uso da visão, do tato, da gustação, da audição e do olfato. Estimule-os a imaginar outras possíveis situações na história que envolvam esses sentidos.
• Atividade 5. Essa atividade de simples associação é importante para verificar se os estudantes compreenderam os conteúdos apresentados no capítulo.

  Por meio das atividades 4 e 5, é possível verificar como a percepção do ambiente por meio dos sentidos é importante e interfere no modo de vida dos seres humanos. Questione os estudantes se eles acham que outros animais também têm órgãos dos sentidos e como a percepção do ambiente pode estar relacionada a sua sobrevivência. Essa atividade complementar favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI04.

  Educação em valores

  Inclusão. Indague aos estudantes qual dos sentidos cada um deles considera imprescindível. Ressalte que muitas pessoas, por diversos motivos, vivem privadas de um ou mais sentidos. Essa condição faz com que elas utilizem diferentes recursos e adaptem sua rotina para suprir suas necessidades cotidianas da melhor maneira possível. Caso haja na turma algum estudante com deficiência ou que tenha parente próximo com deficiência, programe um bate-papo na escola para conversarem sobre sua condição, os tipos de recurso que facilitam sua vida, as situações que, no dia a dia, são desafiadoras etc.

  BNCC em foco:

  EF03CI04

Objetivos da seção

• Reconhecer os jardins sensoriais como opções de lazer que visam estimular os sentidos.
• Compreender que pessoas com deficiências sensoriais podem ter alguns sentidos mais aguçados.

  Promova uma leitura dialogada do texto, verificando se os estudantes leem e compreendem, com autonomia e fluência. Certifique-se de que compreendem as limitações que pessoas com deficiência sensorial têm e de que formas é possível explorar o ambiente quando um sentido não “funciona” bem. Comente também que os sentidos podem ser aguçados em pessoas não portadoras de deficiências sensoriais. Essa discussão contribui com o desenvolvimento da habilidade EF03CI03. Além disso, a seção é um dos momentos de trabalho do tema meio ambiente e materiais, com uma abordagem atual de relevância e pertinente ao conteúdo.

  Explore as imagens dos dois jardins sensoriais, ressaltando suas adaptações frente a um jardim comum. Discuta diferentes maneiras de as pessoas desfrutarem de um jardim sensorial, com deficiências sensoriais ou não. Avalie a possibilidade de montar um jardim sensorial na escola.

• Tarefa de casa: Comente que as plantas usadas em temperos são muito aromáticas e, por isso, costumam ser muito usadas em jardins sensoriais. Dessa forma, estimule-os a explorar alguns temperos de casa, acompanhados por um adulto. Após explorar os itens usando todos os sentidos, peça que tentem identificá-los apenas por meio do olfato, ou do paladar. Práticas como essa contribuem para tornar os sentidos mais sensíveis.

  Educação em valores

  Cidadania. Converse com os estudantes a respeito das dificuldades de acesso enfrentadas pelas pessoas com deficiências. Questione: Como faz um deficiente visual para atravessar a rua? Como um deficiente auditivo utiliza telefones públicos? Como uma pessoa que não fala utiliza os serviços de hospitais? Os estudantes podem perceber que as instituições, os espaços públicos e os serviços devem ser acessíveis a todos.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI03

  Texto complementar

  Deficiência visual

  A função visual é uma experiência fisiológica e emocional e sua funcionalidade influencia e é influenciada por habilidades motoras (como o controle do movimento corporal, incluindo os movimentos oculares) e cognitivas (ser capaz de reconhecer e responder a um estímulo, analisando, sintetizando e armazenando a informação visual em conjunto com a informação recebida de outros sistemas sensoriais – auditivo, proprioceptivo, vestibular).

  [...]

  Em relação à cognição, uma criança sem alterações visuais se desenvolve em grande parte pela manipulação de brinquedos e outros objetos de modo espontâneo.

  Enquanto ela explora o objeto, combinando a informação visual com a obtida por meio da boca e das mãos, consegue aprender sobre os conceitos da permanência e constância do objeto, causa/efeito e categorização. Já na criança com alteração visual, essas informações estão ausentes, podendo levar a atraso, tanto na aquisição desses marcos do desenvolvimento cognitivo, como também do motor amplo, como rolar, engatinhar e deambular. Além disso, ela também apresenta diminuição do equilíbrio estático e dinâmico e deficiência das relações de proteção. Em relação ao aspecto visuo-motor, observa-se dificuldade na execução de tarefas, envolvendo preensão, encaixe (enfiar, enroscar, abotoar, atar), superposição e colagem, recorte e outras.

  LIMA, M.; MOTTA, M. E.; ALVES, G. Saúde da criança: para entender o normal. Recife: Editora Universitária UFPE, 2007. p. 102-104.

Objetivos da seção

• Pesquisar e descrever hábitos necessários à manutenção da saúde dos órgãos dos sentidos.
• Elaborar uma campanha de conscientização sobre cuidados com os órgãos dos sentidos.

  Esta atividade prática convida os estudantes a discutir hábitos necessários à manutenção da saúde dos órgãos dos sentidos. Dessa forma, ela favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI03.

  A turma pode ser dividida em cinco grupos, de modo que cada grupo fique responsável por um dos sentidos estudados. Por outro lado, a listagem dos hábitos pode ser feita com a turma inteira: o professor orienta a conversa por meio de perguntas como: O que deve ser feito para cuidar da saúde dos olhos? O que devemos evitar fazer para não prejudicar as orelhas? Conforme os estudantes manifestam suas ideias, o professor pode ir mencionando eventuais problemas, selecionando as sugestões e anotando na lousa.

  As seções Para ler e escrever melhor (página 64) e O mundo que queremos (página 82) trazem textos que podem ser utilizados para subsidiar os estudantes na discussão de hábitos relacionados à saúde auditiva e visual. Se julgar pertinente, solicite aos estudantes que leiam esses textos ou leia-os para a turma antes da confecção dos cartazes.

Objetivos da seção

• Conhecer alguns dos perigos à saúde relacionados ao uso inadequado de dispositivos eletrônicos móveis.
• Analisar a estrutura de um texto que apresenta causas e consequências.
• Com base em um modelo, produzir um texto que apresente causas e consequências.

  Nessa atividade, o foco está nos riscos que o mau uso dos dispositivos eletrônicos móveis apresenta à saúde visual. Assim, o trabalho com esta seção auxilia o desenvolvimento da habilidade EF03CI03.

  Os dispositivos eletrônicos móveis, em especial os celulares smartphones, têm se tornado cada vez mais populares entre brasileiros de todas as idades. O aumento no uso desses equipamentos torna importante discutir os riscos que o uso exagerado deles podem trazer à saúde.

• Atividade 1. Essa questão avalia apenas as habilidades de compreender e inferir informações básicas de um texto. Espera-se que o estudante assinale que o texto afirma que existem benefícios e malefícios causados pelo uso de dispositivos eletrônicos móveis.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI03

  Texto complementar

  Orientações para o uso da internet por crianças e adolescentes

• O tempo de uso diário ou a duração total/dia do uso de tecnologia digital [deve ser] limitado e proporcional às idades e às etapas do desenvolvimento [...] das crianças e adolescentes.
• Limitar o tempo de exposição às mídias ao máximo de 1 hora por dia para crianças entre 2 a 5 anos de idade. Crianças entre 0 a 10 anos não devem fazer uso de televisão ou computador nos seus próprios quartos. [...]. Estimular atividade física diária por uma hora.
• Estabelecer limites de horários e mediar o uso com a presença dos pais para ajudar na compreensão das imagens. Equilibrar as horas de jogos on-line com atividades esportivas, brincadeiras, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza.
• Conversar sobre as regras de uso da internet, configurações para segurança e privacidade e sobre nunca compartilhar senhas, fotos ou informações pessoais [...].
• [...] é importante explicar com calma e sem amedrontar as crianças e adolescentes sobre quais são os perigos que existem na internet [...].
• Conversar sobre valores familiares e regras de proteção social para o uso saudável, crítico, construtivo e pró-social das tecnologias usando a ética de não postar qualquer mensagem de desrespeito, discriminação, intolerância ou ódio. [...]

  SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Saúde de crianças e adolescentes na era digital. Manual de Orientação, out. de 2016. Disponível em: http://fdnc.io/etD. Acesso em: 6 fev 2021. p. 3.

Verifique se os estudantes compreendem a proposta de organização das informações em esquemas de “causa e consequência”, proposto na atividade 2. Para facilitar a compreensão, diga que a seta que liga dois quadros poderia ser substituída pela palavra causa, explicitando ainda mais a relação de causalidade. Se julgar necessário, preencha o primeiro esquema na lousa, como exemplo.

• Atividade 2. Ao discutir hábitos saudáveis relacionados à saúde visual e auditiva, essa atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI03.
• Atividade 3. Avalie se os estudantes apresentaram de forma clara a relação de causa e consequência mostrada no esquema. Ajude-os a planejar a execução do texto baseando-se no esquema e depois a estruturar o texto. Se julgar pertinente, utilize softwares para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multimídia disponíveis. O trabalho interdisciplinar com Língua Portuguesa favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 4.

  Aproveite para comentar que a forte luz emitida pelas telas dos dispositivos afeta a percepção do corpo se é noite ou dia. A luz presente nas telas de celulares, tablets e computadores inibe a secreção da melatonina, um hormônio que sinaliza para o corpo que está na hora de dormir. Sem a liberação do hormônio, o organismo não ativa mecanismos importantes para sair do estado de vigília, ou seja, as pessoas encontram dificuldade para dormir. Note que essa discussão contribui com o desenvolvimento da habilidade EF03CI03.

  Ao produzir o texto, avaliando as causas e consequências do mau uso de dispositivos móveis, o estudante pode desenvolver habilidades de argumentação para poder defender seu ponto de vista. Essa ação favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 7.

Objetivos do capítulo

• Compreender noções básicas sobre as propriedades da luz.
• Reconhecer que alguns corpos emitem luz.
• Identificar fontes luminosas naturais e artificiais.

  Nossos olhos funcionam como lentes, concentrando grande quantidade de luz em uma pequena área. Chame a atenção dos estudantes para o fato de que nunca se deve olhar diretamente para o Sol ou para qualquer outra fonte intensa de luz. Mesmo que seja apenas por alguns segundos, corremos o risco de sofrer uma lesão, pois a retina é muito sensível. Ao trabalhar esse conteúdo, o professor dá subsídios para que o estudante desenvolva a habilidade EF03CI03.

• Atividade 1. Essa atividade visa verificar se o estudante compreendeu que a luz se propaga em linha reta e, indiretamente, que a luz não atravessa objetos opacos. Assim, a atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI02

• Atividade 2. Certifique-se de que os estudantes compreenderam o conceito de fonte luminosa e verifique se diferenciam fontes luminosas naturais e fontes luminosas artificiais. Use as fotografias da página para explorar esses conceitos. Tenha em mente que desenvolver noções sobre as propiredades da luz será importante para o trabalho com a habilidade EF03CI02.

  O trabalho de elaboração de legendas pode ser feito de forma interdisciplinar com Língua Portuguesa. Estimule os estudantes a ficarem atentos à ortografia, a regras básicas de concordância nominal e verbal. Se os estudantes tiverem dúvidas em relação à escrita de alguma palavra, anote a forma correta na lousa, para que todos tenham acesso.

  Sugestão de atividade: Observando um feixe de luz

  Esta atividade ajuda a evidenciar que a luz se propaga em linha reta. Para facilitar a visualização, o ideal é realizá-la em um ambiente escuro ou pouco iluminado.

  Material: Lanterna; algumas folhas de jornal; talco.

  Como fazer

  Abra as folhas de jornal sobre o chão ou sobre uma mesa. Jogue cuidadosamente o talco para cima, sobre as folhas de jornal, e ilumine o pó com a lanterna enquanto ele estiver caindo. Dessa forma, o feixe de luz da lanterna poderá ser observado.

Objetivos da seção

• Testar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de diferentes objetos.
• Relacionar a formação de sombras com a incidência de feixes de luz sobre objetos opacos.

  Ao propor que os estudantes experimentem e relatem o que ocorre com a luz ao atravessar objetos transparentes, no contato com superfícies polidas e na intersecção com objetos opacos, esta atividade favorece o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

  Os materiais testados podem variar. É importante que haja objetos transparentes, opacos e translúcidos, além de um espelho ou outro objeto que reflita a luz.

  Pergunte à turma quais materiais permitirão a passagem da luz e quais eles acham que a luz não conseguirá atravessar. Anote as hipóteses na lousa. Ao final da atividade, verifique se as hipóteses iniciais foram confirmadas ou não.

  Questione os estudantes sobre como é possível evidenciar se a luz atravessou ou não o material. Eles devem perceber que, se a luz atravessar o material, ela iluminará, mesmo que parcialmente, o teto. Se a luz não atravessar o material, o teto ficará com uma área escura, a sombra. Dessa forma, eles poderão começar a formalizar o conhecimento acerca da projeção das sombras.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI02

  Texto complementar

  Reflexão difusa e especular

  Alguns objetos (lâmpadas, fogo, Sol) emitem luz e, portanto, são fontes primárias de luz. Objetos que não são fontes primárias de luz podem ser vistos porque eles refletem a luz. Há dois tipos diferentes de reflexão: difusa e especular. Na reflexão difusa, as ondas luminosas ao colidirem com a superfície do objeto são espalhadas randomicamente. Na reflexão especular, todas elas são refletidas da mesma forma. A maioria dos objetos apresenta reflexão difusa, na qual a cor da luz refletida é uma propriedade não somente do comprimento de onda da luz incidente antes da reflexão, mas também das propriedades da superfície do objeto que reflete a luz.

  A diferença entre reflexão difusa e especular está na rugosidade da superfície na escala do comprimento de onda da luz.

  Para uma superfície mostrando reflexão especular, os vetores normais locais na superfície (setas vermelhas na Figura b) estão alinhados, ao passo que para uma superfície mostrando reflexão difusa eles não estão (Figura a). [...]

  

  FONTE: BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários: Óptica e Física moderna. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 11.

  CRÉDITO: ERICSON GUILHERME LUCIANO

Peça aos estudantes que classifiquem os materiais de acordo com os resultados do experimento, tendo como norte a habilidade EF03CI02. É possível que eles já utilizem o termo transparente nessa classificação. Os termos opaco e translúcido, trabalhados no Capítulo 3 desta Unidade, são menos usados no dia a dia. Talvez eles usem outras palavras para descrevê-los.

• Atividades 1 e 2. Aproveite para antecipar as nomenclaturas transparente, translúcido e opaco, discutidas no próximo capítulo. Explique que objetos opacos não permitem a passagem de luz, enquanto materiais transparentes permitem que a luz passe através deles. Materiais translúcidos permitem que apenas parte da luz os atravesse.
• Atividade 3. Nessa atividade, os estudantes vão explorar a noção de reflexo, percebendo que a luz pode “rebater” em certas superfícies e mudar de direção. Aspectos formais e matemáticos da óptica não devem ser formalizados, mas os estudantes devem tentar explicar com suas palavras a experiência observada. Apresente objetos que refletem pouca e muita luz, como colher, panela de aço polido e aço escovado, espelho, folha de papel-alumínio, vasilha de plástico etc. Distribua os objetos pela classe e pergunte aos estudantes em quais eles conseguem ver melhor seus rostos refletidos. Espera-se que percebam que objetos com superfícies mais planas (polidos) e brilhantes produzem melhores reflexos.
• Atividade 4. É possível que os estudantes citem, principalmente, objetos feitos de vidro e de plástico, como óculos, vidros de janelas, copos transparentes, entre outros.
• Atividade 5 e Tarefa de casa. Espera-se que os estudantes reconheçam que a sombra se forma quando a passagem dos raios da luz é interrompida por um objeto, no caso, as mãos. Para isso, é preciso que as mãos estejam posicionadas entre a lanterna (fonte luminosa) e a parede, pois, para a formação das sombras, é preciso uma fonte luminosa e um corpo opaco. Incentive-os a perceberem que a sombra projetada tem forma semelhante ao corpo opaco que a gerou. Discuta também a relação entre a forma do objeto, sua posição em relação à luz e a forma da sombra que se projeta.

Objetivos da seção

• Construir filtros de luz e observar seu funcionamento.
• Relacionar as cores à natureza da luz.

  Ao verificar experimentalmente o que ocorre com a passagem da luz através dos filtros, esta atividade colabora com o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

  O papel celofane pode ser substituído por pastas plásticas coloridas. Para obter um bom resultado com plásticos muito finos, pode ser necessário dobrá-los para obter mais camadas.

  Comente que a cor dos objetos se caracteriza pela luz que cada um deles é capaz de refletir. Assim, a cor verde ocorre em corpos que refletem a luz verde e absorvem as demais cores. A cor branca é evidenciada quando todas as cores são refletidas, ao contrário da cor preta, que se estabelece quando todas são absorvidas.

  Antes de permitir que os estudantes utilizem os filtros de luz, converse com eles para que tentem prever o que vai acontecer ao observar objetos de diferentes cores com cada filtro, por exemplo: O que acontece se observamos um objeto azul com o filtro amarelo?

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI02

  Textos complementares

  Luz e cores dos objetos

  A cor de um objeto depende da luz que ele reflete. Um objeto é vermelho porque absorve todas as cores, menos o vermelho, que é refletido. Diante da luz branca, os objetos comportam-se de diferentes formas:

• os que refletem todas as cores são de cor branca;
• os que absorvem todas as cores são de cor preta;
• os que absorvem todas as cores menos uma são da cor não absorvida, que é refletida.

  TALAVERA, A. C.; SILVA, M. R.; LIEGEL, R. Enciclopédia do estudante: Física pura e aplicada. São Paulo: Moderna, 2008. p. 187.

  Conhecimento científico: teoria versus prática

  No ensino de Ciências, podemos destacar a dificuldade do aluno em relacionar a teoria desenvolvida em sala com a realidade a sua volta. Considerando que a teoria é feita de conceitos que são abstrações da realidade [...], podemos inferir que o aluno que não reconhece o conhecimento científico em situações do seu cotidiano não foi capaz de compreender a teoria. [...] Para compreender a teoria é preciso experienciá-la. A realização de experimentos, em Ciências, representa uma excelente ferramenta para que o aluno faça a experimentação do conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre teoria e prática. [...]

  BEVILACQUA, G. D.; COUTINHO-SILVA, R. O ensino de Ciências na 5ª série através da experimentação. Ciênc. cogn., Rio de Janeiro, v. 10, mar. 2007. p. 2.

Os estudantes provavelmente acharão bastante divertido fazer essa exploração e se surpreenderão com certos resultados. Determine um tempo para a etapa 1 e, em seguida, para a etapa 2. Depois, promova uma discussão coletiva para confrontar as observações com as previsões que a turma havia feito.

Etapa 1

• Atividades 1 e 2. Espera-se que os estudantes notem que a cor da parede e de alguns objetos muda de acordo com o filtro utilizado.

  Etapa 2

• Atividade 1. A intensidade da luz diminui porque, a cada cor refletida por determinado filtro, diminui a quantidade total de luz que atinge a parede.
• Atividade 2. As cores projetadas na parede vão variar de acordo com a cor do filtro. E, conforme novas combinações de filtros forem feitas, outras cores serão obtidas.

Objetivo do capítulo

• Classificar objetos em opacos, translúcidos e transparentes.

  Neste capítulo, os estudantes são apresentados às definições dos conceitos de transparência, translucidez e opacidade. Dessa forma, o capítulo formaliza o que foi investigado experimentalmente nas Atividades práticas A luz e os materiais e Filtros de luz, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.

  Ao trabalhar os conceitos de transparência, translucidez e opacidade, peça aos estudantes que classifiquem nessas categorias os objetos que foram utilizados na atividade A luz e os materiais. No caso do espelho e de outros objetos polidos, explique que eles são opacos (em geral) e refletem a luz.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI02

  Texto complementar

  A luz no teatro de sombras

  O teatro de sombras é uma arte cuja realização envolve o uso de fontes de luz, superfície, tela ou outro suporte para a projeção de imagens, corpos (objetos, silhuetas recortadas, corpo humano, bonecos) e o trabalho do ator. A sombra proveniente de um corpo que se move projetada em superfícies e suas combinações trabalhadas pelo ator formam a linguagem básica desta manifestação conhecida como teatro de sombras ou magia luminosa.

  Por suas características, o teatro de sombras é uma linguagem que suscita outros significados que não os do cotidiano. Isso se deve às possibilidades de insinuar sem deixar ver, de deformar a realidade e incrementá-la, de utilizar recursos característicos que em outros meios seria muito difícil conseguir. Essa linguagem é muito antiga e, de acordo com a sua história, ela vai se modificando com o passar do tempo; as pesquisas vão se aprofundando e incorporando as descobertas técnicas e evoluções da iluminação.

  [...]

  Hoje, a expressão teatro de sombras é a denominação mais comum para designar essa arte, mas ela já foi conhecida no Brasil como sombras chinesas, o que se deve basicamente à crença de que esta arte nasceu na China. No entanto, ela obteve outras denominações em sua história e chama a atenção o quanto o uso da luz está relacionado com suas designações.

  [...]

  OLIVEIRA, F. L. de; BELTRAME, V. A luz: elemento primordial no teatro de sombras, Revista Urdimento, v. 2, n. 23, dez. 2014. Universidade do Estado de Santa Catarina. Disponível em: http://fdnc.io/2PY. Acesso em: 27 nov. 2017. p. 19.

• Atividade 1. Propicia aos estudantes revisar e consolidar aprendizados sobre a interação da luz com materiais transparentes, translúcidos e opacos, auxiliando o desenvolvimento da habilidade EF03CI02.
• Atividade 2. Os estudantes terão contato com uma forma artística de aproveitar as propriedades da luz ao atravessar os materiais: o teatro de sombras. Por meio das sombras de personagens e objetos, projetadas em uma tela translúcida, conta-se uma história. Aproveite o momento para trabalhar de forma interdisciplinar com Arte. Sugira aos estudantes que, em grupos, façam pequenos esquetes. Dessa forma, os estudantes devem explorar aspectos relacionados à formação de sombras, como fazer com que a sombra tenha o formato e o tamanho desejado, entre outros.

  Para o estudante assistir

  Como fazer sombras de animais com as mãos para crianças. umCOMO. Disponível em: http://fdnc.io/etE. Acesso em: 1º jun. 2021.

  O vídeo ensina, passo a passo, como fazer com as mãos a sombra dos seguintes animais: cachorro, veado, caracol, caranguejo, serpente e pássaro.

Objetivos do capítulo

• Conhecer propriedades do som.
• Conhecer noções básicas sobre música e diferentes tipos de instrumentos musicais.
• Reconhecer alguns materiais usados na construção de instrumentos musicais.
• Investigar a produção de sons a partir de diferentes objetos e identificar variáveis que influenciam esse fenômeno.

14. Neste capítulo, o estudante será apresentado à definição de som e conhecerá algumas de suas propriedades. Essa fundamentação teórica o auxiliará a desenvolver a habilidade EF03CI01.
    • Atividade 1. Questione os estudantes sobre as sensações que lugares silenciosos e lugares barulhentos propiciam. Observe se todos percebem que a audição influencia nosso humor.

      Peça aos estudantes que disponham as carteiras em círculo, com uma carteira no centro. Um estudante deve sentar no centro do círculo, enquanto os demais ocupam as cadeiras ao redor. Coloque uma venda no estudante sentado ao centro e peça aos demais que permaneçam em silêncio. Em seguida, promova a seguinte dinâmica: o professor aponta para um dos estudantes do círculo, que deve, então, produzir algum som (falar uma palavra ou bater palmas, por exemplo). O estudante sentado ao centro deve, sem tirar a venda, apontar para a direção de onde acha que o som veio. Essa etapa pode ser repetida algumas vezes, trocando de tempos em tempos o estudante que fica no centro. Para mostrar que as duas orelhas são importantes para localizar a origem do som, peça ao estudante ao centro que tampe uma das orelhas. Com isso, a chance de ele apontar na direção errada ao tentar localizar a origem dos sons será maior.

      BNCC em foco:

      EF03CI01

      Sugestão de atividade: Vibrações sonoras

      Material: Tigela com abertura de 20 cm; balão de borracha; tesoura; fita adesiva; grãos de arroz.

      Como fazer

      Cubra o recipiente usando a parte de baixo de um balão de borracha. Estique o balão ao máximo, para facilitar a visualização do fenômeno. Utilize fita adesiva para fixar o balão na tigela.

      Leve essa montagem para a sala de aula. Coloque um pequeno punhado de grãos de arroz ou feijão sobre o centro da membrana (balão de borracha). Disponibilize para os estudantes alguns objetos que podem ser utilizados para produzir sons de diferentes intensidades, como apito, corneta, buzina de bicicleta, assadeira de metal, tampas de panela etc.

      Pergunte aos estudantes se eles já perceberam que um som de grande intensidade reverbera pelo ambiente. Por exemplo, um trovão ou um aparelho de som ligado em volume muito alto fazem com que as janelas vibrem.

      Peça aos estudantes que pensem em uma maneira de fazer a membrana vibrar usando apenas o som. Não vale encostar na borracha nem soprar ou abanar. A vibração da membrana será evidenciada pela movimentação dos grãos sobre ela.

      Para que os estudantes consigam fazer os grãos “pularem” na membrana, eles deverão produzir um som intenso próximo à membrana, como ao bater as tampas de panela. A vibração gerada pelo impacto das tampas se propagará pelo ar e fará com que a membrana vibre também.

Explore o uso de onomatopeias e peça aos estudantes que escrevam onomatopeias para outros sons que conhecem.

• Atividade 2.

1. Na linguagem cotidiana, dizemos que um som muito intenso é alto; a altura, no entanto, diz respeito à frequência do som (agudo ou grave). Esclareça essa diferença para os estudantes e verifique se todos entendem que a propriedade retratada na tirinha refere-se à intensidade do som.

2. No caso, o som emitido pelas caixas de som do vizinho fez o ar vibrar; ao se propagarem, essas vibrações atingiram o vidro, que passou a vibrar também.

   Pergunte aos estudantes se eles acham que há algum problema em escutar música em um volume muito alto. Incentive-os a manifestarem suas opiniões e fomente valores voltados à convivência respeitosa. Eles poderão concluir que ouvir música em som adequado é importante para a manutenção da saúde auditiva, favorecendo o desenvolvimento das habilidades EF03CI01 e EF03CI03.

   BNCC em foco:

   EF03CI01, EF03CI03

• Atividade 3. Nesta atividade, os estudantes poderão identificar variáveis da produção de sons, favorecendo o desenvolvimento da habilidade EF03CI01.

  Converse com os estudantes para verificar se entenderam todas as palavras da atividade. É provável que tenham alguma dificuldade com a palavra estridente. Explique que estridente é um som agudo; outra acepção dessa palavra é “barulhento, ruidoso”. Estimule os estudantes a anotar as palavras que não souberem para perguntar ou pesquisar o significado.

  Domínio da linguagem

  Argumentação. Uma das habilidades a serem desenvolvidas no domínio da linguagem é a capacidade de apresentar argumentos baseados em ideias ou princípios emotivos, éticos e políticos. Por isso, é necessário solicitar ao estudante que explique as afirmações que faz oralmente, especialmente sobre temas que propiciam bons debates, e que se posicione em relação ao ponto de vista do outro, criando seus contra-argumentos. Nesse momento, enfatize a importância das regras do debate: esperar a vez de falar, ouvir o que o colega tem a dizer sem interrompê-lo e aceitar opiniões divergentes.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI01

  Sugestão de atividade: Copos sonoros

  É possível trabalhar o conceito de altura do som por meio de uma atividade simples.

  Material: Seis copos de vidro (se possível, taças) e uma jarra com água. O resultado será melhor se forem utilizados copos com paredes mais finas.

  Como fazer

  Encha os copos com quantidades diferentes de água. Molhe a ponta de um dos dedos e deslize-a suavemente ao redor da borda de um dos copos. Com isso, o copo vibrará, produzindo som. Repita o procedimento com os demais copos.

  Os estudantes deverão notar que os sons produzidos têm alturas diferentes. Peça, então, que ordenem os copos do mais agudo para o mais grave, repetindo a produção de sons sempre que necessário. Os estudantes deverão notar que, quanto mais cheio o copo, mais agudo é o som produzido.

Objetivos da seção

• Reconhecer características da produção do som.
• Relacionar a produção do som a vibrações sonoras.

  A confecção de um xilofone caseiro possibilita produzir e explorar diferentes sons a partir da vibração de garrafas de vidro contendo água. Os estudantes poderão identificar variáveis que influenciam nesse fenômeno, de acordo com a habilidade EF03CI01.

• Atividades 1 e 2. Nesse experimento, o som é criado por meio da batida da colher nas garrafas. Ao bater a colher de metal no vidro da garrafa, são produzidas vibrações no vidro, na água e no ar que preenche a garrafa. A taxa da vibração (quantas vibrações estão acontecendo a cada segundo) determina o tom do som, sendo que uma maior taxa de vibrações produz um som mais agudo. Comente que a vibração propaga-se pelo ar e alcança o tímpano da orelha, fazendo-o vibrar. O sistema nervoso converte a vibração em sinal elétrico e o cérebro interpreta esse sinal como um som.
• Atividade 3. Outra forma de produzir sons com a garrafa é soprar pelo bocal. O som é produzido ao soprarmos porque o ar dentro da garrafa é expulso e vibra ao sair pelo bocal.

A música é uma manifestação cultural de grande importância social. Ao iniciar o estudo desse tópico, questione os estudantes sobre as músicas que eles conhecem e de que gostam. Avalie a possibilidade de trabalhar de forma lúdica com as propriedades do som: escolha uma canção que os estudantes conheçam e cantem juntos. Depois, proponha que a cantem novamente, variando altura, intensidade ou duração dos sons.

A música pode ser utilizada no ensino de Ciências. Para saber mais sobre isso, leia o texto complementar.

• Atividade 4. O intuito da atividade é ajudar a desenvolver, de forma lúdica, o senso estético nos estudantes. Eles poderão desenvolver noções de ritmo e comparar as diferentes sensações que cada “arranjo” propicia. Essa atividade pode contar com a participação do professor de Arte, que certamente ajudará a evidenciar ainda mais o caráter interdisciplinar do assunto estudado.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI01

  Texto complementar

  Música e ensino de Ciências

  [...] A música ocupava uma posição de destaque em toda a Antiguidade. Era uma disciplina obrigatória nos currículos básicos. O desaparecimento gradual da música na escola reflete, de alguma maneira, uma crescente desvalorização desse conhecimento pela sociedade. A dinâmica de funcionamento de uma sociedade industrial impõe uma outra configuração de valores, em que o conhecimento técnico científico acaba se sobrepondo ao conhecimento de natureza artística, como é o caso da música. [...]

  Muitas são as vantagens para a utilização da música como recurso didático-pedagógico em aulas de Ciências: é uma alternativa de baixo custo, uma oportunidade para o aluno estabelecer relações interdisciplinares, uma atividade lúdica que ultrapassa a barreira da educação formal e que chega à categoria de atividade cultural. [...]

  As músicas e suas letras podem ser uma importante alternativa para estreitar o diálogo entre alunos, professores e conhecimento científico, uma vez que abordam temáticas com grande potencial de problematização que estão presentes de forma significativa na vida do aluno. As músicas podem, ainda, fazer um segundo caminho que não o da aula expositiva, aumentando a sensibilidade e a criatividade em se fazer relações entre o conteúdo da música, por meio da letra que a compõe, e o conhecimento científico.

  BARROS, M. D. M.; GUIMARÃES, P. G. Z.; ARAÚJO-JORGE, T. C. A música pode ser uma estratégia para o ensino de Ciências Naturais? Analisando concepções de professores da Educação Básica. Revista Ensaio. v. 15, n. 1, p. 81-94, Belo Horizonte, 2003.

Questione os estudantes sobre as propriedades dos materiais que são utilizados para a confecção de instrumentos musicais. Eles devem perceber que os materiais usados (cordas, membranas etc.) favorecem a produção de vibrações. Assim, conduza a leitura dialogada do texto com o intuito de desenvolver essas noções, de acordo com a habilidade EF03CI01. Se possível, leve alguns instrumentos para a sala e deixe que os estudantes os manipulem.

• Atividade 5. Os estudantes, ao indicarem qual parte do instrumento vibra, poderão relacionar diretamente a vibração à produção de sons. Esse aspecto será retomado na Atividade prática da página seguinte.

  Para o estudante ler

  ROCHA, Ruth; ROTH, Otávio. O livro dos gestos e dos símbolos. São Paulo: Melhoramentos, 2000.

  O livro apresenta diversas formas de se comunicar: por fala, gestos, música e até pela forma de nos vestir.

Objetivos da seção

• Construir instrumentos musicais e produzir diferentes sons com eles.
• Identificar variáveis que alteram os sons produzidos.

  Nessa atividade, os estudantes vão usar objetos variados para construir instrumentos musicais e produzir diferentes sons, investigando as variáveis que influenciam nesse fenômeno. Consequentemente, esta atividade colabora para o desenvolvimento da habilidade EF03CI01.

  Para que os instrumentos produzidos sejam resistentes e duráveis, é recomendável usar uma fita adesiva larga e com bastante aderência.

  A turma pode ser dividida em grupos, de modo que cada grupo fique encarregado de um instrumento. É interessante confeccionar mais de um modelo de cada instrumento, para que os estudantes verifiquem que diferentes materiais produzem sons diferentes.

  Na construção do violão, o tubo de papelão corresponde ao braço do instrumento. Ele não é um elemento obrigatório na montagem; caso opte por não usá-lo, basta esticar os elásticos sobre a caixa de papelão, de modo que passem por cima da boca do instrumento (buraco circular). Certifique-se de que as cordas (elásticos) possam vibrar livremente quando tocadas.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI01

  Sugestão de atividade: Fábrica de sons

  Caso não seja possível realizar a confecção dos instrumentos musicais, leve para a aula alguns objetos que produzam sons curiosos e característicos, como latas de alumínio e moedas, potinhos de iogurte com arroz cru, sacos com tampas de materiais variados, além de instrumentos musicais diversos.

  Antes de começar a brincadeira, divida a turma em grupos. Cada integrante do grupo escolhe um objeto, e todos tocam para ouvir seu barulho, um de cada vez. Em seguida, escolhe-se um estudante para ser vendado. Um membro do grupo faz barulho, e a criança vendada tenta descobrir que objeto está sendo tocado. O grupo deve fazer um quadro para a anotação dos dados, como no exemplo a seguir.

  Objeto	Número de tentativas até acertar	Total
  Lata de alumínio com moedas	João III Maria II Pedro III Júlia III	12
  Pote de iogurte com arroz cru	João II Maria III Pedro I Júlia II	8
  Saco com tampinhas de garrafa	João III Maria I Pedro I Júlia II	7

  Os resultados indicam quais sons são mais fáceis ou mais difíceis de reconhecer. A brincadeira estimula a criatividade, além de aguçar os sentidos da criança.

Para produzir sons usando a flauta, é preciso soprar de modo que parte do ar entre no canudo e outra parte passe por cima da abertura, como mostra o esquema. Essa tarefa pode ser desafiadora para alguns estudantes. Aproveite a oportunidade para estimular a ajuda mútua entre eles: os estudantes que conseguirem produzir sons primeiro podem orientar os demais.

Depois de confeccionar os instrumentos, incentive os estudantes a explorarem formas de variar os sons produzidos.

Se possível, construa flautas usando canudos de diferentes diâmetros e comprimentos, para que fique evidente a importância dessas variáveis na produção dos sons.

O chocalho é um instrumento simples, mas muito versátil. Ao variar o tamanho da lata e o tipo de grãos utilizados em seu interior, fica evidente que o emprego de diferentes materiais resulta em sons distintos.

Promova a discussão das atividades tendo como foco o desenvolvimento da habilidade EF03CI01.

• Atividades 1 e 2. Estimule os estudantes a investigarem como fazer para controlar as propriedades do som emitido (intensidade, duração e altura) em cada instrumento e sua classificação.

Objetivos da seção

• Conceituar poluição sonora e conhecer seus riscos à saúde.
• Pesquisar e divulgar informações sobre poluição sonora.
• Propor medidas a serem sugeridas para a comunidade.

  Ao apresentar o conceito de poluição sonora e explicar os riscos que ela apresenta para a saúde de modo geral, esta seção colabora no desenvolvimento da habilidade EF03CI03. Além disso, a seção é um dos momentos de trabalho do tema meio ambiente e materiais, com uma abordagem atual de relevância e pertinente ao conteúdo.

  Promova uma leitura dialogada do texto, questionando e registrando o tema de cada parágrado na lousa. Depois, peça aos estudantes que listem outros exemplos de situações em que existe poluição sonora. Questione-os se eles acham que esse problema é comum na região onde vivem. As respostas a essas questões serão importantes na elaboração da campanha de conscientização.

• Atividade 1. No ambiente mostrado na segunda imagem (congestionamento de veículos), é mais provável haver poluição sonora. Pergunte aos estudantes se eles acham que, em algumas ocasiões, a praça pode ser mais ruidosa que uma avenida. Espera-se que citem que, se houver eventos, a praça também ficará bastante ruidosa.

  BNCC em foco na dupla de páginas:

  EF03CI03

  Poluição sonora e sono. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a poluição sonora é o terceiro problema ambiental que mais afeta pessoas no mundo todo, atrás apenas da poluição do ar e da água.

  A literatura científica das últimas décadas evidencia que o cidadão urbano está mais suscetível a distúrbios do sono e da saúde geral em decorrência direta ou indireta (através de estresse ou de perturbação do ritmo biológico) da exposição ao ruído.

  O sono é sensível ao ruído. Estudos mostram que pessoas que vivem num raio de até 2 km de autopistas e aeroportos apresentam, em média, uma redução de 35% na duração dos estágios mais profundos do sono, o que tem efeitos negativos para a cognição.

  O sono é necessário para a recuperação física, do humor e da capacidade intelectual. A privação total do sono por 40 horas pode provocar distorções perceptivas, falta de perseverança e irritabilidade. Privações parciais do sono causam queda de desempenho em tarefas de vigilância e cálculo, perturbação da avaliação do tempo e degradação da capacidade de socialização.

• Atividade 2. Converse com os estudantes a respeito de ruídos que os incomodam. Pergunte se alguma vez eles foram expostos a ruídos muito intensos, que chegaram a causar dor na orelha. Peça também que listem alguns sons que podem ser ouvidos por um curto período de tempo, mas que depois passam a incomodar.
• Atividade 3. Proponha aos estudantes que avaliem os tipos de poluição sonora aos quais a escola está exposta. Esses ruídos atrapalham a aula? De que forma?
• Atividade 4. Espera-se que os estudantes mencionem os problemas citados no texto, mas há outras possibilidades: doenças cardiovasculares, estresse, agravamento de quadros psicológicos, como depressão ou transtorno obsessivo compulsivo, entre outros.
• Atividade 5. Se houver legislação referente à poluição sonora em seu município, leve-a para a turma e explique os pontos centrais da lei. Se julgar conveniente, leia alguns trechos e pergunte aos estudantes o que eles compreendem. Textos dessa natureza costumam ter redação difícil para crianças nessa etapa escolar. No entanto, ao compartilharem suas interpretações pessoais, eles podem desenvolver uma compreensão melhor do texto. As informações obtidas nessa etapa podem ser incluídas na campanha de conscientização. A exposição dos cartazes pode ser feita na escola ou fora dela, proporcionando a participação da comunidade extraescolar. Essa atividade possibilita que os estudantes conheçam algumas aplicações e implicações políticas e socioambientais que envolvem a poluição sonora. Ela vai estimular os estudantes a difundir informações, visando à conscientização das pessoas, e a propor medidas para atenuar a poluição sonora na comunidade, promovendo a competência geral 7 e as competências específicas 4 e 8.

Objetivos da seção

• Retomar os objetivos estudados na unidade e o vocabulário aprendido.
• Avaliar o processo de aprendizagem em relação aos conteúdos abordados na unidade.
• Atividade 1. Explique que alguns atletas têm visão parcial (são capazes de enxergar vultos). Para que isso não constitua uma vantagem, todos devem utilizar venda nos olhos.
• Atividade 2. Após essa atividade, sugira aos estudantes que façam esquemas para representar cada sentido, o órgão responsável e as sensações às quais ele está relacionado.

  Essas atividades oferecem subsídios para o trabalho com as habilidades EF03CI03 e EF03CI04.

  BNCC em foco:

  EF03CI03, EF03CI04

• Atividade 3.

1. Explique aos estudantes que o tempo de exposição para tirar essa fotografia foi de 30 segundos, por isso vários relâmpagos foram registrados.

2. Aproveite o momento para perguntar qual é a fonte luminosa mais intensa que aparece na imagem. Espera-se que os estudantes respondam que é o relâmpago, pois é capaz de iluminar uma área muito maior que as lâmpadas.
   • Atividade 4. Ao realizar esta atividade, os estudantes podem consolidar a habilidade EF03CI02. Comente que o vidro jateado translúcido fornece privacidade porque não é possível distinguir as imagens através dele. No entanto, ele fornece claridade porque permite a passagem da luz.

     BNCC em foco:

     EF03CI0

• Atividade 5. O intuito desta atividade é trabalhar as propriedades do som de maneira lúdica, explorando a musicalidade da parlenda e a habilidade EF03CI01. Os instrumentos produzidos na atividade Construir instrumentos musicais podem ser citados e utilizados nesta atividade, que pode ser trabalhada de maneira interdisciplinar com o componente Arte. Os estudantes podem criar diversos acompanhamentos para a leitura do poema, organizando-se em duplas, em trios ou mesmo fazendo uma apresentação solo. O objeto de conhecimento Processos de criação desse componente prevê a habilidade EF15AR17 ( Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo).

  Para o estudante ler

  CHARAN FILHO, Markiano. Rodrigo enxerga tudo. São Paulo: Nova Alexandria, 2015.

  Rodrigo é deficiente visual e apresenta para os colegas como faz para superar as dificuldades do dia a dia.

  BNCC em foco:

  EF03CI01

• Atividade 6. Após os estudantes completarem o texto, oriente-os a encostar as duas mãos no pescoço, na região próxima à garganta, com uma leve pressão. Peça, então, que comecem a falar, para sentir a vibração das pregas vocais, favorecendo a habilidade EF03CI01.
• Atividade 7. Ao realizar esta atividade, o estudante pode consolidar a habilidade EF03CI03, que aborda hábitos necessários para a manutenção da saúde visual e auditiva.

  BNCC em foco:

  EF03CI01, EF03CI03