MP146

Comentários para o professor:

Introdução da Unidade 4

Nesta Unidade, os estudantes terão contato com o estudo dos astros. Eles vão aprender a observar e a identificar astros como o Sol, as demais estrelas, a Lua e os planetas e a reconhecer a periodicidade do dia ou da noite em que eles estão visíveis no céu. Aprenderão também a reconhecer quais deles correspondem a astros iluminados e quais correspondem a astros luminosos. Essas noções permitirão trabalhar a habilidade EF03CI08, que contribui para o desenvolvimento dos conteúdos relacionados à associação dos movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempos reg ulares, que serão abordados e aprofundados nos próximos anos. Além disso, é possível trabalhar aspectos da habilidade EF03CI07 ao identificar características da Terra, como seu padrão de movimentação, a partir da observação e manipulação de um globo terrestre.

Além disso, os estudantes vão perceber que, além de astros, também é possível observar seres vivos, objetos construídos pelo ser humano e fenômenos naturais no céu. Eles vão compreender como se forma o arco-íris, além de estudar a decomposição da luz branca, de acordo com a habilidade EF03CI02.

O hábito de observar o céu requer orientações e cuidados. Assim, os estudantes deverão perceber que é mais vantajoso observar o céu noturno a partir de locais escuros e compreender a necessidade de tomar certos cuidados ao observar o Sol, por exemplo, de acordo com a habilidade EF03CI03.

Para finalizar a unidade, os estudantes compreenderão o movimento aparente do Sol. Por meio de um experimento, eles identificarão o movimento de rotação do planeta Terra e, consequentemente, como ocorrem os dias e as noites.

As seções didáticas e atividades de cada capítulo oportunizam o aprendizado e a avaliação de conteúdos procedimentais e atitudinais, na perspectiva da avaliação formativa, fundamentais para o desenvolvimento das competências e habilidades associadas às Ciências da Natureza. Os estudantes devem conhecer conceitos científicos básicos e, com base em experiências cotidianas de observação do céu e dos fenômenos, devem sistematizar observações para identificar tais fenômenos e suas regularidades. A seção O mundo que queremos, por exemplo, mostra que há cerca de 4 mil anos diferentes povos indígenas já observavam que os ciclos da natureza são influenciados pelos movimentos aparentes do Sol e da Lua ou pela posição de certas estrelas no céu.

Nas Atividades práticas, os estudantes vão desenvolver métodos e procedimentos próprios das Ciências da Natureza, como a atitude investigativa, a observação, o levantamento de dados, o registro de ideias e o estabelecimento de comparações. Eles iniciam a unidade investigando os hábitos de observar o céu e algumas noções que as pessoas têm sobre os astros que elas observam. Depois, os estudantes vão identificar a decomposição da luz branca, relacionando-a à formação dos arco-íris, além de comparar a posição de objetos como forma de refletir sobre a percepção de tamanho em relação à distância em que eles se encontram. Observar, formular hipóteses, diagnosticar e propor soluções são formas de colocar em prática aprendizados conceituais, procedimentais e atitudinais, que influenciam dimensões sociais e culturais. Além disso, há seções e atividades voltadas para leitura, compreensão e produção de textos, de diferentes gêneros. A seção Para ler e escrever melhor explora o texto comparativo, a partir das características de meteoros, asteroides e cometas, e estimula os estudantes a escreverem um texto comparando meteoros e satélites artificiais.

Muitas das atividades propostas ao longo da unidade propõem o trabalho em equipe, visando à ação cooperativa e respeitosa para a construção coletiva do conhecimento.

Competências gerais favorecidas

  1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
  1. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
  1. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

    Competências específicas favorecidas

  1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
  1. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

MP147

  1. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

    Sugestão de roteiro de aula

    De acordo com o conteúdo, as habilidades e os objetivos de aprendizagem que se pretende desenvolver nas seções, nos conteúdos apresentados e nas atividades, as possibilidades de dinâmicas em sala de aula variam e podem demandar uma organização individual, em duplas, em grupos ou coletiva. Além disso, elas requerem boas estratégias de gestão de tempo, de espaço e um planejamento prévio detalhado. Também é preciso estabelecer uma série de combinados que devem ser respeitados por todos, para garantir que os objetivos sejam alcançados. Dessa forma, cada página propõe um novo desafio ao professor e aos estudantes.

    Tendo em vista tais desafios, propomos alguns roteiros de aula que poderão servir de referência e contribuir com o trabalho do professor. Os roteiros de cada unidade estão planejados para o período de 8 semanas, mas devem ser adaptados em função do calendário escolar, das características da turma e dos recursos disponíveis.

    Capítulo

    Aula

    Páginas

    Roteiro de aula

    1

    1

    114-115

    Leitura e discussão da proposta de abertura. Orientações para a seção Investigar o assunto (aula 2), de acordo com o tópico Como você vai fazer.

    2

    116-117

    Leitura dialogada da seção Investigar o assunto com o registro, o compartilhamento e a discussão dos resultados, de acordo com os itens 4 e 5 do tópico Como você vai fazer e os itens do tópico Para você responder. Sugestão de atividade (opcional).

    3

    118-119

    Leitura dialogada do texto e resolução de atividades em sala.

    4

    120-121

    Leitura dialogada do texto e resolução de atividades em sala.

    5

    122

    Leitura dialogada da seção Álbum de Ciências com a leitura das imagens e comentário dos estudantes. Sugestão de atividade (opcional).

    6

    123

    Leitura dialogada da seção Atividade prática e montagem experimental, de acordo com o tópico Como você vai fazer. Conversa final, seguindo os itens do tópico Para você responder. Ao final, orientações para a tarefa de casa.

    2

    7

    124-125

    Conversa com a turma sobre a tarefa de casa. Leitura dialogada do texto e resolução de atividades em sala. Sugestão de atividade (opcional).

    8

    126-127

    Leitura dialogada da seção Atividade prática e montagem experimental, de acordo com o tópico Como você vai fazer. Conversa final, seguindo os itens do tópico Para você responder.

    9

    128-129

    Leitura dialogada do texto e da seção Para ler e escrever melhor com resolução das atividades e dos tópicos Analise, Organize e Escreva.

    3

    10

    130-131

    Leitura dialogada do texto e resolução de atividades em sala.

    11

    132-133

    Leitura dialogada da seção Atividade prática e montagem experimental, de acordo com o tópico Como você vai fazer. Conversa final, seguindo os itens do tópico Para você responder.

    4

    12

    134-135

    Leitura dialogada da seção O mundo que queremos com a resolução e a discussão das atividades dos tópicos Compreenda a leitura e Faça a sua parte.

    13

    136-139

    Realização da avaliação processual proposta na seção O que você aprendeu.

    14

    136-139

    Continuação e remediação da avaliação processual e conversa com a turma.

    15

    140-143

    Realização da avaliação de resultado, na perspectiva da avaliação formativa.

    16

    140-143

    Continuação e remediação da avaliação de resultado e conversa com a turma.

MP148

UNIDADE 4 - O que vemos no céu?

Imagem: Pintura. Vista geral de local com céu noturno em tons diferentes de azul, claro, médio e escuro, com círculos iluminados em branco, amarelo. À direita, lua em amarelo com o formato de letra C, com os contornos iluminados. Na parte inferior, à esquerda, em tons de marrom, similar a uma árvore com pontas na vertical de tamanhos diferentes. À direita, vista geral de cidade antiga compostas por casas com telhados. Ao centro, igreja com telhado fino na vertical. Em segundo plano, morros altos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Noite estrelada, obra feita por Vincent van Gogh, em 1889. Óleo sobre tela, 74 centímetros × 92 centímetros. Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), EUA.

Pesquisadores analisaram a obra Noite estrelada, reproduzida acima, e descobriram que o céu pintado pelo artista Vincent van Gogh corresponde ao que ele podia ver no local onde morava. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Vamos conversar

  1. O que você acha que são os elementos que o artista pintou no céu?
  1. Você acha que em noites diferentes o artista representaria os mesmos astros? E em horários diferentes, os astros estariam na mesma posição no céu?
  1. Você já observou o céu à noite? O que você conseguiu enxergar?
    PROFESSOR Respostas pessoais.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos de unidade

  • Reconhecer elementos que podemos ver quando olhamos para o céu.
  • Aprender que o Sol e outras estrelas emitem luz, por isso são chamados de astros luminosos.
  • Compreender que a Lua é um astro iluminado, assim como os outros planetas.
  • Reconhecer corpos celestes que podemos ver no céu noturno.
  • Identificar objetos construídos pelo ser humano no céu.
  • Compreender que a iluminação artificial e a poluição do ar prejudicam a visibilidade dos astros no céu noturno.
  • Compreender como se originam os dias e as noites no planeta Terra.
  • Relacionar os períodos do dia com as atividades das pessoas.

    Explore o conhecimento prévio dos estudantes sobre O que vemos no céu? usando uma obra de arte conhecida, o quadro Noite estrelada, de Vincent van Gogh. Com base neste recurso, você pode iniciar o tema, estimulando a curiosidade deles, sem citar a palavra Astronomia.

    De início, pergunte aos estudantes se já viram alguma obra de arte ou se já visitaram um museu. Pergunte como eles acham que os artistas escolhem sua inspiração para fazer sua obra de arte. Em seguida, explique que Van Gogh usou como inspiração o céu noturno que ele via da janela da casa dele e o representou da sua maneira. Noite estrelada foi uma das últimas telas pintadas pelo artista e não se sabe ao certo se foi feita de memória ou com referência visual de paisagem real.

    BNCC em foco:

    EF03CI02, EF03CI03, EF03CI07, EF03CI08

MP149

MANUAL DO PROFESSOR

Caso tenha disponibilidade e julgue oportuno, apresente aos estudantes a música “Sol, Lua, Estrela”, do grupo Palavra Cantada. Você pode reproduzi-la algumas vezes e propor que façam uma ilustração no caderno, usando a música como inspiração. Você também pode fazer outros questionamentos aos estudantes, como: O que ilumina o céu durante o dia? O que ilumina o céu durante a noite?

Nesse momento, as respostas dos estudantes podem variar. Deixe-os à vontade para responder livremente, e use os conhecimentos prévios deles para auxiliar no planejamento das atividades a serem realizadas nesta Unidade.

Vamos conversar

  1. Os estudantes podem mencionar que o artista retratou a Lua e algumas estrelas.
  1. Aproveite essa atividade para verificar se os estudantes percebem que, assim como o Sol ou a Lua, os demais astros também não estão no mesmo lugar o tempo todo.
  1. Os estudantes podem relatar astros como a Lua, estrelas, planetas, nuvens etc. Podem citar também objetos como aviões, balões etc. Nesse momento, deixe que se expressem livremente. Complemente a pergunta questionando os estudantes se já perceberam diferenças ao observar o céu noturno a partir de um local iluminado, como de uma grande cidade, ou de cidades menores, ou locais menos iluminados. Pergunte a eles por que o céu parece diferente nesses dois ambientes.

    Ao avaliar a imagem do ponto de vista científico ou artístico, o estudante poderá reconhecer e fruir uma manifestação artística, ampliando seu repertório imagético, e compreender as implicações culturais das Ciências. Esta abertura de unidade trabalha habilidades relacionadas ao desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 3.

MP150

Investigar o assunto

Imagem: Ícone referente à seção. Fim da imagem.

Observar o céu

Você tem o hábito de observar o céu? E as pessoas ao seu redor, será que elas têm esse hábito?

O que você vai fazer

Entrevistar algumas pessoas para descobrir se elas têm o hábito de observar o céu.

Como você vai fazer

  1. Leia as perguntas do questionário. Caso tenha alguma dúvida, converse com o seu professor.

Nome do entrevistado: _____

Pergunta 1: Você costuma observar o céu?

PROFESSOR Respostas variáveis.

( ) Sim

( ) Não

Pergunta 2: Você já viu a Lua no céu durante o dia?

( ) Sim

( ) Não

Pergunta 3: Você já viu noites sem Lua?

( ) Sim

( ) Não

Pergunta 4: O que você já enxergou no céu durante a noite?

( ) Estrelas

( ) Planetas

( ) Sol

( ) Lua

  1. Escolha um adulto e pergunte se pode entrevistá-lo.
  1. Faça as perguntas e anote as respostas no questionário.
  1. Compartilhe o seu questionário com os colegas e comparem as respostas das entrevistas que vocês fizeram.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Coletar e registrar dados por meio de entrevista.
  • Investigar hábitos e conhecimentos relacionados à observação do céu.
  • Trabalhar a capacidade de organização das ideias e comunicação oral.

    Nessa seção, é possível realizar um trabalho interdisciplinar com Língua Portuguesa, por meio do gênero textual denominado entrevista. Antes de os estudantes iniciarem a tarefa proposta, leia com eles outros exemplos de entrevistas, que podem ser facilmente encontrados em jornais, revistas ou na internet. Esse tipo de ação favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência geral 4.

    Explique aos estudantes que seguir o roteiro de perguntas proposto nessa atividade vai ajudá-los a lembrar das informações a serem investigadas e depois permitirá que os resultados obtidos por todos os colegas sejam reunidos e comparados. Informe que, além do roteiro, eles poderão fazer anotações, filmar ou gravar a entrevista, desde que o entrevistado esteja de acordo.

    Reforce que a entrevista é um levantamento de dados, por isso não é esperado que o entrevistado apresente respostas corretas. Após a entrevista, você pode retomar as perguntas e conversar sobre as respostas esperadas.

  • Pergunta 1. Resposta pessoal do entrevistado.
  • Pergunta 2. A Lua pode aparecer no céu diurno.
  • Pergunta 3. Em noites de Lua Nova, a Lua não é visível no céu. Em noites com céu encoberto por nuvens também não é possível observar a Lua.
  • Pergunta 4. Estrelas, planetas e a Lua podem ser observados no céu noturno, ao contrário do Sol.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Sugestão de atividade: Observação do pôr do sol

    Observar o pôr do sol é uma boa forma de sensibilizar os estudantes para a observação dos astros. Proponha à escola uma visita a um local onde seja possível visualizar o pôr do sol. Escolha um dia sem nuvens. Os estudantes podem fazer um desenho ou uma pintura registrando o pôr do sol ou escrever um pequeno parágrafo relatando o que viram e o que sentiram. Depois, as produções podem ser expostas na escola.

    Às vezes, é possível visualizar o planeta Vênus, também conhecido como Estrela d’Alva. O planeta Vênus fica visível logo após o pôr do sol ou, dependendo da época, logo antes do nascer do sol. Vênus fica perto do Sol e é mais brilhante do que qualquer astro visto no céu, fora a Lua e o próprio Sol.

    Embora a intensidade dos raios solares seja menor durante o pôr do sol, lembre os estudantes de que não é aconselhável olhar diretamente para o Sol e que não se deve usar binóculos, lunetas ou câmeras para visualizá-lo.

MP151

  1. Com a ajuda do professor e dos colegas reúnam as respostas de todas as entrevistas e preencham o quadro abaixo.

Tabela: equivalente textual a seguir.

Pergunta

Total de respostas

1

( ) Sim ( ) Não

2

( ) Sim ( ) Não

3

( ) Sim ( ) Não

4

( ) Estrelas ( ) Lua ( ) Planetas ( ) Sol

Para você responder

  1. A maioria dos entrevistados tem o hábito de observar o céu?

    _____

    PROFESSOR Resposta variável.
  1. A maioria dos entrevistados já viu a Lua durante o dia?

    _____

    PROFESSOR Resposta variável. A Lua pode aparecer no céu diurno.
  1. Quais foram os dois elementos do céu noturno mais observados pelos entrevistados?

    _____

    PROFESSOR Resposta variável.
  1. Depois de analisar os resultados das entrevistas, você acha que as pessoas olham com atenção para o céu? Por quê?

    _____

    PROFESSOR Respostas variáveis.
MANUAL DO PROFESSOR

As perguntas da seção Para você responder são para levantar uma discussão sobre o resultado da tabela preenchida. As respostas serão variáveis, mas é importante que os estudantes conversem sobre os resultados obtidos e registrem suas impressões. Essa atividade propicia o início do trabalho com a habilidade EF03CI08.

  • Atividades 1 a 3. As respostas podem variar, dependendo da compilação das respostas dos entrevistados.
  • Atividade 4. Oriente os estudantes a discutir essa questão com base nas respostas do questionário.

    Ao final da atividade, diga que agora é a vez de eles serem entrevistados e responderem as seguintes perguntas no caderno: Você já observou a Lua? Qual é o formato dela? Esse formato é sempre o mesmo?

    As fases aparentes da Lua não serão tratadas nesta Unidade, porém, é importante que os estudantes compreendam que, apesar de a Lua ter um formato fixo, arredondado, nós a vemos em formatos diferentes ao longo do mês. Esse conteúdo será aprofundado nos próximos anos.

MP152

Capítulo 1. Observando o céu de dia

Olhando para o céu durante o dia, podemos ver:

Imagem: Fotografia. Vista geral de local do alto. À direita, corrimão cinza na horizontal. Mais ao centro, uma fonte de água com parte quadrada e parte inferior arredondada. Mais ao fundo, local com alas grandes e jardim decorado com vegetação alta cortada em formato triangular e quadrado. Mais ao fundo, árvores de folhas verdes. Na parte superior, céu em azul-claro com sol à esquerda em amarelo incandescente.  Fim da imagem.

LEGENDA: O Sol é a estrela mais próxima da Terra. Ele aquece e ilumina nosso planeta. Município de Curitiba, Paraná, em 2020. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos do capítulo

  • Reconhecer elementos que podemos ver quando olhamos para o céu.
  • Aprender que o Sol e outras estrelas emitem luz, por isso são chamados de astros luminosos.
  • Compreender que a Lua é um astro iluminado, assim como os outros planetas.

    Para iniciar o tema do capítulo, apresente dados e informações sobre o interesse do ser humano pelos astros, comentando como o hábito de observar e estudar o céu influenciou a história da humanidade. Você pode consultar textos sobre o tema, como o apresentado abaixo. Ao entrarem em contato como o desenvolvimento da Astronomia, os estudantes poderão compreendê-la como um empreendimento humano e que depende de um contexto sociocultural. Essa ação favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência específica 1 e à competência geral 1.

    Comente também que, com os estudos relacionados à Astronomia, ciência que estuda os astros (forma, composição, movimentos, ciclos), foi possível obter muitas respostas, reveladas por meio da tecnologia desenvolvida como telescópios, satélites e naves espaciais.

    Para você ler

    BRETONES, Paulo Sergio. J ogos para o ensino de Astronomia. 2ª ed. Campinas: Átomo, 2014.

    O livro apresenta uma proposta lúdica e interativa para o trabalho com Astronomia nos ensinos Fundamental e Médio.

    BNCC em foco:

    EF03CI08

    Texto complementar

    A evolução dos instrumentos de observação astronômica

    […] O impacto da astronomia nas sociedades tem início na pré-história com as primeiras ideias sobre o Universo e as observações dos movimentos aparentes do Sol, Lua e estrelas. A astronomia surge com a necessidade de se conhecer e entender o mundo em que vivemos e é fundamental para qualquer sociedade que esteja evoluindo. Isto não é sempre óbvio, pois a astronomia não é uma ferramenta para obter resultados imediatos. Pesquisas realizadas para entendermos o Universo levam a novos conhecimentos fundamentais, que serão a base dos desenvolvimentos tecnológicos do futuro. A tomografia, por exemplo, utilizada em hospitais de todo o mundo, surgiu há cerca de três décadas graças às técnicas desenvolvidas pela radioastronomia; os satélites artificiais utilizados em comunicação e previsão do tempo foram idealizados e colocados em órbita com conhecimentos de mecânica celeste.

    Bem mais recentemente, a agência espacial europeia deu apoio a um projeto de conexão em banda larga de internet via satélite nos trens de alta velocidade que ligam Paris a Bruxelas. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor época de plantio e colheita […]

    FORÇA, A. C. et al. A evolução dos instrumentos de observação astronômica e o contexto histórico-científico. XVII Simpósio Nacional de Ensino de Física, São Luís, 2001, p. 2. Disponível em: http://fdnc.io/etJ. Acesso em: 6 fev. 2021.

MP153

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.

  1. Faça um desenho em que o astro luminoso que vemos no céu durante o dia esteja presente.
PROFESSOR Resposta variável.

Cuidados ao olhar para o céu durante o dia

Não devemos olhar para o Sol diretamente, sem usar proteção adequada. A luz solar pode machucar os olhos e até causar cegueira.

Os óculos escuros comuns não permitem olhar diretamente para o Sol. Eles e outros objetos, como negativos fotográficos e radiografias, não filtram a parte nociva da luz solar e não devem ser utilizados para olhar o Sol diretamente.

Existem métodos de observação indiretos, considerados mais seguros. Eles permitem ver o Sol sem olhar diretamente para ele. Um exemplo é o método que utiliza o reflexo da luz solar. Nele, um espelho é posicionado para que reflita a luz do Sol em uma parede ou superfície branca. Dessa forma, é possível ver a imagem do Sol projetada na superfície.

Ilustração. À esquerda, três crianças da cintura para cima usando uniforme escolar : camiseta de cor azul-claro. Da esquerda para à direita : um menino negro de cabelos pretos, uma menina ruiva de cabelos curtos e um menino de pele clara, cabelos castanhos. Mais ao fundo, mulher morena de cabelos longos pretos, presos para trás com parte inferior encaracolados, com camiseta amarela e calça azul-claro. Ela segura um espelho quadrado nas mãos, refletindo luz solar para frente em paredes com base quadrada em cinza. Ao fundo, local com grama verde, prédios e céu de cor azul-claro, com nuvens à direita e sol redondo amarelo ao centro.

LEGENDA: Durante a projeção do Sol na parede, todos devem se posicionar atrás da pessoa que está segurando o espelho. Ninguém deve olhar diretamente para o espelho. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividade 1. Nesta atividade, espera-se que os estudantes identifiquem o Sol como astro luminoso e representem o astro no desenho. Incentive os estudantes a usarem a criatividade, usando como referência elementos e vivências do dia a dia. Note que descrever legendas é um exercício de interpretação de imagem. Assim, peça aos estudantes que descrevam o cenário representado e insiram informações relevantes para quem for ler, como o local e a data. Essa atividade possibilita o desenvolvimento da habilidade EF03CI08, por meio da identificação e do registro (desenho) dos períodos diários.

    Reforce para os estudantes que os óculos escuros comuns não permitem olhar diretamente para o Sol. Algumas pessoas usam objetos como negativos fotográficos e radiografias, porém, esses objetos também não oferecem a proteção necessária e podem danificar os olhos. Explique aos estudantes que danos à visão podem ocorrer principalmente com crianças e adolescentes. Isso ocorre porque as lentes dos olhos são mais transparentes e permitem que maior quantidade de luz entre no olho, agravando a lesão. Esse tema fornece subsídios para o desenvolvimento da habilidade EF03CI03.

    Para o estudante ler

    REYES-RICON, Maya; RICON, Luiz Eduardo. Uma aventura ao redor do Sol. São Paulo: Moderna, 2015.

    O livro traz a história de dois amigos que imaginam uma viagem pelo espaço. Com isso, a obra aborda conhecimentos astronômicos e a história da Astronomia.

    BNCC em foco:

    EF03CI03, EF03CI08

MP154

A Lua de dia

A Lua é o astro mais próximo do planeta Terra e gira em torno dele. Todo astro que orbita um planeta é chamado de satélite natural.

A Lua não tem luz própria, só é possível observá-la quando ela reflete a luz do Sol. Por isso dizemos que a Lua é um astro iluminado.

Em alguns períodos do mês é possível ver a Lua durante o dia. Em outros, podemos ver a Lua no céu apenas durante a noite.

Imagem: Fotografia. À frente, plantas com pétalas pequenas e numerosas em amarelo, na vertical. Acima, céu de cor azul com lua arredondada de cor branca, clara, similar a relevo.  Fim da imagem.

LEGENDA: A Lua é o único satélite natural da Terra. Município de Goiania, Goiás, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Complete as frases com as palavras do quadro.

Quadro:

Sol

Lua

Terra

Fim do quadro.

  1. O planeta em que vivemos é chamado
    PROFESSOR Resposta: Terra
  1. O
    PROFESSOR Resposta: Sol

    é a estrela mais próxima da Terra.

  1. Em certos períodos do mês, a
    PROFESSOR Resposta: Lua

    pode ser vista no céu durante o dia.

  1. O que são astros iluminados? Dê um exemplo.

    _____

    PROFESSOR Resposta: São astros que não emitem luz, mas refletem a luz de uma estrela. Exemplos: planetas, satélites naturais, cometas.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividade 2. Para complementar essa atividade, solicite aos estudantes que criem suas próprias frases utilizando as palavras do quadro. Aproveite para verificar se há equívocos ou problemas de compreensão do conteúdo.
  • Atividade 3. Relembre os estudantes que a Lua não emite luz, ela apenas reflete a luz do Sol.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Texto complementar

    Interações entre a Lua e a Terra

    As forças gravitacionais entre a Terra e a Lua causam efeitos interessantes. O mais óbvio são as marés. A atracção gravitacional da Lua é mais forte no lado da Terra mais próximo da Lua e mais fraco no oposto. Dado que a Terra, e particularmente os oceanos, não são perfeitamente rijos, esticam-se ao longo da linha direta para a Lua. Da nossa perspectiva, na superfície da Terra, vemos duas pequenas protuberâncias, uma na direção da Lua e outra na direção oposta. O efeito é muito maior na água do que na crosta sólida, por isso as protuberâncias na água são maiores. E porque a Terra gira muito mais rapidamente que a Lua na sua órbita, estas protuberâncias movem-se pela Terra uma vez por dia dando duas marés diárias (este é um modelo extremamente simplificado; na realidade, as marés, especialmente perto da costa, são muito mais complicadas).

    A natureza assimétrica da interação gravitacional é também responsável pelo facto de a Lua girar sincronamente, isto é, está “presa” na sua fase com a sua órbita, e por isso mostra sempre o mesmo lado para a Terra. Tal como a rotação da Terra está agora a ser diminuída pela influência da Lua, também no passado distante a rotação da Lua foi diminuída pela ação da Terra, mas nesse caso o efeito foi muito mais forte. Quando a rotação da Lua ficou igual ao seu período orbital (tal que as protuberâncias sempre estavam na direção da Terra) não existia mais um movimento de torção fora-do-centro da Lua e atingiu-se uma situação estável. A mesma coisa aconteceu com a maioria dos outros satélites do Sistema Solar. Eventualmente, a rotação da Terra irá diminuir até igualar o período da Lua, como é o caso de Plutão e Caronte.

    NÚCLEO DE ASTRONOMIA. Lua. Centro de Ciência Viva do Algarve, 2013. Disponível em: http://fdnc.io/etK. Acesso em: 6 fev. 2021.

MP155

Observando planetas durante o dia

Os planetas são astros que giram ao redor de uma estrela. O planeta Terra e mais sete planetas giram ao redor do Sol.

Em certas épocas do ano, é possível observar alguns planetas a olho nu nos períodos próximos ao nascer ou ao pôr do sol. Um exemplo é o planeta Vênus. Ao observá-lo no céu, notamos que ele se parece com uma estrela, embora seja mais brilhante.

Imagem: Fotografia. Vista geral de local com gelo, vegetações secas de cor marrom, com duas rodas grandes no local e ao fundo, árvores secas. Na arte superior, céu de cor azul com a parte inferior em laranja. À direita, no alto do céu, em meio a pontos minúsculos de cor branca, uma esfera maior de cor branca, brilhante, com uma seta apontando para ela.  Fim da imagem.

LEGENDA: A seta indica o planeta Vênus durante o amanhecer. Antes de serem desenvolvidos equipamentos de observação, acreditava-se que Vênus era uma estrela, por isso era chamado de estrela-d’alva ou estrela da manhã. Canadá, em 2018. FIM DA LEGENDA.

  1. O que significa dizer que a Lua orbita a Terra?
    PROFESSOR Resposta: Significa que a Lua gira em torno da Terra.
  1. Marque com um X os astros e sublinhe os fenômenos naturais que podem ser vistos no céu durante o dia.

    ( ) Lua

    ( ) Arco-íris

    ( ) Planeta Terra

    ( ) Sol

    ( ) Nuvens

    ( ) Planeta Vênus

    PROFESSOR Resposta: Astros: Lua, Planeta Terra, Sol, Planeta Vênus.
    PROFESSOR Fenômenos naturais: Arco-íris, Nuvens.

Boxe complementar:

Hora da leitura

  • Maluquinho galã, de Ziraldo e Anna Muylaert. Editora Melhoramentos, 2014.

Fim do complemento.

MANUAL DO PROFESSOR

Vênus é o planeta mais fácil de ser visualizado a olho nu, a partir da superfície terrestre. Além dele, é possível enxergar também Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno. Podemos diferenciá-los das estrelas por dois motivos principais: os planetas refletem um brilho constante, não oscilam seu brilho nem cintilam como as estrelas; os planetas se deslocam pelas constelações, ao contrário das estrelas, que possuem posições fixas.

  • Atividade 4. Espera-se que os estudantes tenham compreendido que a Lua gira em torno da Terra, ou seja, ela orbita a Terra. Comente que todo astro que gira em torno de um planeta é considerado um satélite natural, por isso a Lua é considerada o satélite natural do planeta Terra. Comente também que os satélites artificiais são assim chamados porque são tecnologias construídas pelo ser humano e lançadas no espaço, que também giram ao redor de um planeta, a Terra.
  • Atividade 5. Nessa atividade, os estudantes deverão marcar quais astros podem ser vistos no céu durante o dia. As respostas corretas são a Lua, o Sol e o planeta Vênus. Os demais itens reforçam que nem tudo o que vemos no céu são astros, como, por exemplo, o arco-íris e as nuvens, e que não vemos o planeta Terra porque vivemos nele. Não é incomum a concepção incorreta de que a Terra é um planeta externo ao nosso. Caso essa opção tenha sido assinalada ou gere confusão entre os estudantes, procure deixar claro que Terra é o nome do planeta que habitamos. Reforce que existem muitos outros astros, mas não os vemos porque estão muito distantes do nosso planeta. Nessa atividade, os estudantes terão tido as bases necessárias para desenvolver a habilidade EF03CI08, de observação, identificação dos períodos diários em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu.

MP156

ÁLBUM de Ciências

Leia em voz alta ou acompanhe a leitura, de acordo com a orientação do professor.

Arco-íris

A luz branca pode ser separada em cores. Em 1672, o cientista inglês Isaac Newton fez experimentos utilizando um objeto transparente chamado prisma. Ele verificou que a luz branca emitida pelo Sol é composta de sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul-claro, azul-anil e violeta. Essas são as cores que formam o arco-íris.

Imagem: Ilustração. Dentro de um local com paredes de cor marrom-claro com aparelhos pendurados. Ao centro, sobre uma haste de cor laranja na vertical, com um prisma na ponta, de ponta cabeça. Uma luz à direita na diagonal de cor branca passando por prisma, com luz com várias cores diferentes, de cima para baixo : lilás, azul-escuro, azul-claro, verde, amarelo e vermelho, refletido sobre base branca na vertical. De frente para prisma, um homem de pele clara, com cabelos longos castanho, com casaco de cor azul, com blusa branca por dentro, calça e sapatos em preto. Mais ao fundo, à direita, outro homem com o mesmo tipo de roupa, de pele clara e cabelos escuros, com a mão direita sobre cadeira preta com estofado em roxo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Representação de experimento feito por Newton: a luz branca do Sol atinge o prisma e é decomposta em sete cores. Gravura colorizada. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Fundo preto com pirâmide de cor cinza com o formato triângulo, com luz branca na horizontal à esquerda, passando por dentro de cores coloridas em vermelho, amarela, azul e roxo e à direita, as cores se propagam na horizontal.  Fim da imagem.

LEGENDA: O prisma é um objeto transparente, de forma triangular, de vidro ou cristal, que tem a propriedade de decompor a luz branca no espectro das sete cores. FIM DA LEGENDA.

Em um dia de chuva, as gotas de água funcionam como prismas, separando as cores da luz do Sol. Com isso, podemos ver arco-íris no céu quando há sol e chuva.

Imagem: Fotografia. Vista geral de local com vegetação de cor verde, com cercado com hastes de madeira na vertical. Mais ao fundo, árvores de folhas verdes e na parte superior, céu com muitas nuvens. À esquerda, com nuvens em azul-claro e à direita, nuvens em azul-escuro. Ao centro, na vertical, arco-íris em tons de vermelho, amarelo e azul-claro. Na parte escura, reflexo do arco-íris, na vertical.  Fim da imagem.

LEGENDA: As gotas de água funcionam como prisma e decompõem a luz do Sol, formando o arco-íris. Município de Porto Seguro, Bahia, em 2019. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Conhecer como Isaac Newton descobriu a composição da luz branca.
  • Aprender o que é um prisma.
  • Relacionar a decomposição da luz à formação de arco-íris.

    Ao iniciar o trabalho com esta seção, pergunte aos estudantes se já viram um arco-íris. Depois questione-os sobre o contexto em que viram: Onde o arco-íris se formou? O lugar era aberto ou fechado? O dia estava ensolarado ou nublado? Seco ou chuvoso? Além de trazer elementos de conhecimento prévio dos estudantes, essas perguntas contribuem para iniciar a associação da formação do arco-íris com elementos do meio, como a água e a luz. Dessa forma, será possível trabalhar com a habilidade EF03CI02. Ao entrarem em contato com os experimentos realizados por Issac Newton, os estudantes poderão valorizar e utilizar conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, a fim de entender e explicar a realidade. Essa ação favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas à competência específica 1 e à competência geral 1.

    Pode-se demonstrar que a cor branca é composta das sete cores construindo um disco de Newton. Para isso, recorte um disco redondo em uma cartolina branca e divida-o em sete partes iguais. Cada parte deve ser pintada com uma cor do arco-íris (vermelha, laranja, amarela, verde, azul-claro, anil e violeta). No centro do disco, espete um lápis. Posicione-se na frente dos estudantes e gire o disco rapidamente. Espera-se que os estudantes identifiquem um tom claro, quase branco. O disco não ficará totalmente branco por dois motivos: primeiro, porque, para obter a cor branca, seria necessário girar o disco muito rápido, usando alguma máquina; segundo, porque há uma diferença entre cor de luz e cor de pigmento. A luz branca é composta de todas as cores de luz, mas os pigmentos não. Por exemplo, se misturarmos as tintas de todas essas cores, o resultado não será branco.

    BNCC em foco:

    EF03CI02

MP157

Atividade prática

Experimento

Vamos fazer um arco-íris?

Será que a água pode funcionar como o prisma?

O que você vai fazer

Testar o que acontece com a luz branca ao passar por um copo de vidro com água, ambos transparentes.

Material

  1. Coloque o copo de vidro transparente sobre a folha de papel.
  1. Encha o copo com água até quase transbordar.
  1. Ligue a lanterna e direcione a luz para o copo de água.
  1. Aponte a luz em várias direções (de cima para baixo, inclinada, entre outras).

    Para você responder

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Você conseguiu obter um arco-íris?
  1. Se você repetir esse experimento utilizando a luz do Sol em vez de uma lanterna:

    ( ) um arco-íris será formado, pois a água funciona como um prisma.

    ( ) não será formado um arco-íris, pois não é possível mudar a posição da luz do Sol.

    ( ) um arco-íris será formado com mais cores.

    PROFESSOR Resposta correta: um arco-íris será formado, pois a água funciona como um prisma.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Repita o experimento, agora deixando o copo em um local ensolarado. Verifique se o arco-íris foi formado e onde isso aconteceu. Compartilhe o resultado com os colegas.
    PROFESSOR Resposta variável.

    Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.

  1. Conte a um adulto como se forma um arco-íris e explique como podemos fazê-lo em casa.
    PROFESSOR Resposta variável.
Imagem: Ilustração. Uma mesa de cor marrom vista parcialmente. À esquerda, sobre ela, uma folha branca e sobre ela, um copo de vidro transparente cheio de água em azul-claro dentro.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Compreender a formação do arco-íris.
  • Reconhecer que a luz do Sol pode ser decomposta em cores.

    Separe os estudantes em grupos, caso tenham material suficiente para mais de uma demonstração. Instigue-os a posicionar a lanterna de várias formas, para verificarem em quais situações é formado o arco-íris.

    O objetivo é mostrar o que acontece na formação de um arco-íris no céu, com base na habilidade EF03CI02: a água líquida presente nas nuvens (copo de água) separa as cores da luz do Sol (lanterna). Assim, os estudantes vão compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de acordo com a competência específica 2.

  • Atividade 1. Durante o experimento, verifique se todos conseguiram obter os resultados esperados; se não o fizeram, auxilie-os a ajustar os procedimentos necessários para que o arco-íris seja obtido.
  • Atividades 2 e 3. Ao trocar a lanterna pela luz solar, espera-se que se forme um arco-íris. Procurem identificar todos os fatores necessários para que esse resultado seja obtido. Auxilie os estudantes que tiverem dificuldade.
  • Atividade 4. Tarefa de casa. Peça aos estudantes que relatem o que fizeram e que justifiquem os resultados obtidos. Em seguida, oriente-os a contar o passo a passo da atividade e o que ocorre ao final a um adulto. Estimule-os a repetir a atividade em casa, com o auxílio desse adulto.

    BNCC em foco:

    EF03CI02

MP158

Capítulo 2. Observando o céu à noite

Ao anoitecer, podemos ver corpos celestes no céu. Eles variam em cor, brilho e tamanho. Além de astros, podemos ver fenômenos naturais, alguns seres vivos, como vaga-lumes, e objetos construídos pelo ser humano, como aviões.

A Lua é o astro mais brilhante no céu noturno, apesar de não emitir luz própria. Como vimos, a Lua é um astro que reflete a luz do Sol. Nos períodos do mês em que a Lua aparece no céu durante o dia, ela não pode ser vista à noite.

As estrelas estão muito distantes da Terra. Algumas delas são menores que o Sol, outras são maiores. Porém, em razão da grande distância que estão do nosso planeta, observamos todas as estrelas como pontos de luz.

Entre os objetos construídos pelos seres humanos, estão os satélites artificiais. Eles são lançados ao espaço e podem orbitar a Terra. Os satélites, em geral, são utilizados para capturar imagens da superfície da Terra ou transmitir sinais de televisão, telefone e rádio.

Imagem: Fotografia noturna. À esquerda, pedestal sobre telescópio, com duas pessoas à direita, sendo vistas como silhuetas, uma menor com casaco de mangas compridas e outra pessoa mais alta, com casaco com mangas compridas. Ao redor, luzes ao longe da cidade e árvores com folhas. Na parte superior, céu de cor azul-escuro com centena de pontos brilhantes em branco no céu.  Fim da imagem.

LEGENDA: Muitos astros podem ser observados no céu noturno de locais pouco iluminados ou por meio de aparelhos, como os telescópios. Estados Unidos, em 2018. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos do capítulo

  • Reconhecer corpos celestes que podemos ver no céu noturno.
  • Identificar objetos construídos pelo ser humano no céu.
  • Compreender que a iluminação artificial e a poluição do ar prejudicam a visibilidade dos astros no céu noturno.

    Para trabalhar este capítulo, é interessante que os estudantes observem previamente o céu noturno, de acordo com a habilidade EF03CI08. Avalie se vocês moram em uma cidade relativamente grande e considere a possibilidade de organizar, com a escola, uma excursão a uma região que não tenha a interferência de muitas luzes, para a observação do céu. A experiência de observar o céu à noite, longe da poluição luminosa, pode ser significativa para o aprendizado do estudante. Outra opção é organizar uma excursão a um planetário, onde, além de ver o céu noturno, eles serão guiados por um especialista. Verifique na internet se existe algum planetário próximo a sua região.

    Para o estudante ler

    DRISCOLL, Michael. Céu noturno: uma introdução para crianças. São Paulo: Panda Books, 2010.

    Livro que apresenta diversos temas em Astronomia, relativos a estrelas e planetas. Por que os astros são mais visíveis no céu durante a noite?

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Por que os astros são mais visíveis no céu durante a noite? Os astros que observamos no céu estão no espaço. Eles estão sempre lá, seja de dia, seja de noite. No entanto, durante o dia, a face da Terra em que estamos localizados está voltada para o Sol, cuja luminosidade espalhada por toda a atmosfera dificulta a visualização dos astros. A luz refletida pela Lua, ou emitida pelas estrelas, fica ofuscada pela luz do Sol. Já à noite, a face da Terra em que estamos fica oposta ao Sol, de modo que é possível ver sua luminosidade refletida nos astros ou a luz emitida pelas estrelas no céu escuro e, assim, identificá-los com maior facilidade.

MP159

Observando planetas no céu noturno

Os planetas são astros iluminados, assim como a Lua. Eles também podem ser vistos a olho nu no céu noturno, em certas épocas do ano. Identificar um planeta no céu noturno exige um pouco de prática, e o ideal é fazer isso em um local bem escuro.

A olho nu, os planetas são pontinhos luminosos parecidos com as estrelas. Uma diferença é que o brilho dos planetas é fixo, enquanto o das estrelas é cintilante, isto é, parece que fica piscando.

Uma pessoa que vive em uma grande cidade geralmente consegue observar menos astros no céu noturno que uma pessoa que vive em uma cidade menor ou em locais onde as residências ficam distantes umas das outras. Isso acontece porque a iluminação artificial e a poluição do ar das cidades tornam mais difícil ver os astros.

Imagem: Fotografia. Vista geral de local, cidade com área arborizada à direita com árvores com folhas verdes. À esquerda, rodovias com luz de cor amarela e ao fundo, prédios altos com luzes acesas. Na parte superior, céu azul-escuro com uma lua grande à esquerda, de cor branca, com partes em cinza.  Fim da imagem.

LEGENDA: O céu noturno em uma cidade grande. Município de Ribeirão Preto, São Paulo, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista geral de local com morros de cor marrom, com uma árvore à direita de tronco de cor marrom com muitos ramos ramificados. Na parte superior, céu de cor azul, com parte em cinza e inúmeros pontos brancos acesos.  Fim da imagem.

LEGENDA: O céu noturno em um lugar distante de luzes das cidades. Município de Alto Paraíso de Goiás, Goiás, em 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Leia a frase a seguir e responda às questões.

    Durante a noite, só podemos enxergar no céu os astros luminosos, isto é, aqueles que emitem luz.

    1. Você concorda com essa afirmação? Por quê?

      _____

      PROFESSOR Resposta: Espera-se que o estudante discorde, pois astros iluminados, como a Lua e alguns planetas, também podem ser vistos à noite.
    1. Por que conseguimos enxergar os astros iluminados?

      _____

      PROFESSOR Resposta: Porque eles refletem a luz do Sol e, assim, podem ser vistos.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividade 1. Essa atividade visa corrigir o engano comum de que só podemos enxergar no céu noturno os astros luminosos. Podemos também ver os astros iluminados, ou seja, aqueles que refletem a luz solar, que são a Lua e os outros planetas.

    Procure dedicar um tempo para conversar com os estudantes e verificar que dificuldades eles encontram ao tentar observar os astros no céu a partir do quintal ou da janela da própria residência. Busque comparar as condições de observação do céu em grandes cidades, com as condições em que nossos antepassados faziam suas observações. Por meio de questionamentos, é possível despertar o senso crítico dos estudantes em relação ao ambiente em que vivem, principalmente no que se refere à poluição do ar e às grandes construções que muitas vezes atrapalham nossa visão.

    Sugestão de atividade: Astros iluminados

    Uma atividade simples poderá ajudar os estudantes a compreender o fenômeno da reflexão da luz nos astros iluminados.

    Material: Bolas de diferentes tamanhos e cores.

    Como fazer

    Em um ambiente escuro, peça a alguns estudantes que segurem bolas de tamanhos e cores diferentes. Pergunte se conseguem enxergar claramente esses objetos. Em seguida, liguem uma lanterna, iluminando um objeto por vez. Explique que um objeto iluminado, mesmo sem produzir luz, torna-se visível ao refletir a luz que incide sobre ele. É o que acontece com a Lua quando é iluminada pelo Sol.

MP160

Atividade prática

Experimento

Qual astro é maior?

Observando da Terra, pode parecer que a Lua e o Sol têm tamanhos parecidos. A Lua parece ser muito maior que as estrelas. Será que a distância pode interferir no tamanho que enxergamos os astros no céu?

O que você vai fazer

Verificar como a distância pode interferir no tamanho que enxergamos objetos.

Material

  1. Forme um grupo com mais três colegas. Peguem a massa de modelar e façam uma bolinha com 2 centímetros de diâmetro (como mostra a figura abaixo). Essa será a bolinha A.
  1. Modelem a bolinha B com 4 centímetros de diâmetro e a bolinha C com 8 centímetros.
  1. Escolham um estudante para ser o observador. Ele deve ficar em um ponto fixo fotografando ou desenhando as próximas etapas. Os outros integrantes do grupo devem escolher uma das três bolinhas.
  1. Os três estudantes devem posicionar as bolinhas lado a lado, próximas umas das outras e à mesma altura do chão. O observador deve fazer um desenho ou tirar uma fotografia em que as três bolinhas apareçam, para que depois todos possam comparar o tamanho delas.
  1. Em seguida, os colegas que estiverem segurando as bolinhas B e C devem dar um passo para trás. O observador deve fazer um novo desenho ou tirar mais uma fotografia em que as três bolinhas apareçam.
Imagem: Ilustração. Uma régua na horizontal de cor marrom-claro de 0 a 6, com linhas finas na vertical. Na parte superior, uma massa de modelar de cor vermelha com linha horizontal pontilhada de 0 – 2: Diâmetro.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Construir um modelo para verificar que a distância influencia o tamanho em que vemos os elementos celestes.
  • Ampliar noções de medidas e proporções.

    Você pode iniciar a aula solicitando aos estudantes que observem e comparem o tamanho de objetos presentes na sala de aula. Pergunte quais objetos são maiores, quantas vezes eles são maiores do que os outros, se eles parecem maiores ou menores dependendo da distância dele etc.

    Explique aos estudantes que a bolinha B é duas vezes maior que a bolinha A e que a bolinha C é quatro vezes maior que a bolinha A. Com esta atividade, você poderá trabalhar o conceito de proporcionalidade por meio do modelo em escala. Além disso, os estudantes poderão compreender que a distância de um objeto influencia na percepção que temos sobre seu tamanho. Dessa forma, será possível conversar sobre a distância e a dimensão dos astros que vemos no céu e trabalhar aspectos da habilidade EF03CI08.

    É importante esclarecer para os estudantes que a Lua, o Sol e a Terra têm dimensões extremamente grandes, assim como são extremamente longas as distâncias entre eles; portanto, é difícil compará-las com as grandezas de medida com as quais estamos acostumados, como o tamanho de um prédio e a distância entre a casa e a escola.

    O ideal é que cada grupo tenha, ao menos, quatro integrantes. Auxilie os estudantes na confecção das bolinhas. É essencial que elas sigam as proporções indicadas. Depois de montadas as bolinhas, peça que escolham entre eles quem será o responsável por cada uma das bolinhas e quem será o observador. Os outros estudantes podem auxiliar a organizar a disposição dos estudantes.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Por que o Sol e a Lua às vezes parecem ter o mesmo tamanho? Vistos da Terra, às vezes a Lua parece ser um pouco maior que o Sol e, às vezes, o Sol parece ser um pouco maior do que a Lua. Isso ocorre porque o diâmetro do Sol é cerca de 400 vezes maior do que o da Lua, mas o Sol também está cerca de 400 vezes mais distante da Terra do que a Lua.

MP161

  1. O estudante que estiver segurando a bolinha C deve dar mais três passos para trás. O observador deve desenhar ou fotografar, mais uma vez, os colegas com as três bolinhas.
Imagem: Ilustração. Vista geral de local aberto, com calçada à esquerda de cor cinza, paredes de local em amarela com telhado em azul-escuro. À direita, local com grama verde, vegetações em laranja, verde, amarelo e folhas em laranja e roxa. Ao centro, quatro crianças vestidas com camiseta de cor azul-claro com calça azul, da esquerda para à direita : menina de pele negra, com cabelos longos pretos, com flor de pétalas vermelhas à esquerda, segurando nas mãos uma câmera em azul-escuro, em calçada cinza. À direita, menino de pele clara, cabelos castanhos para à esquerda, segurando no braço direita com bolinha vermelha: A. Ao centro, uma menina de pele morena, cabelos até os ombros com franja em preto, com a mão direita para as costas e na mão esquerda com bolinha amarela: B. À direita, menino de pele clara, cabelos escuros, com o braço esquerdo com bolinha em rosa : C. Ao fundo, árvore de tronco marrom com folhas verdes. O céu é de cor azul-claro com nuvens brancas.  Fim da imagem.

Para você responder

  1. Nas três imagens obtidas que registram o experimento, o tamanho das bolinhas parece mudar? Explique.

    _____

    PROFESSOR Resposta: Sim, conforme as bolinhas se afastam do observador, parecem menores.
  1. Com base nas imagens obtidas, complete o quadro abaixo informando qual bolinha parece menor e qual parece maior em cada situação.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Situação

    Bolinha que parece menor

    Bolinha que parece maior

    Bolinhas lado a lado

    PROFESSORResposta: A
    PROFESSORResposta: C

    Bolinhas B e C um passo para trás

    PROFESSORResposta: B
    PROFESSORResposta: C

    Bolinha C quatro passos para atrás

    PROFESSORResposta: B
    PROFESSORResposta: A
  1. Complete a frase utilizando a palavra “menor” ou a palavra “maior”.

    Quanto mais longe está um objeto, _____

    PROFESSOR Resposta: menor

    ele parece ser.

MANUAL DO PROFESSOR

No primeiro registro, por fotografia ou desenho, os três estudantes devem estar lado a lado. No segundo, os estudantes que seguram as bolinhas B e C devem dar um passo para trás e, no terceiro e último registro, o estudante que segura a bolinha C deve dar mais três passos para trás.

Após finalizada a atividade, peça aos estudantes que respondam às questões propostas.

  • Atividade 1. Espera-se que os estudantes percebam que, conforme as bolinhas se afastam do observador, elas parecem menores para ele. Verifique a necessidade de ajustar a distância ou o posicionamento dos estudantes a fim de realçar as percepções pretendidas com a atividade.
  • Atividade 2. Essa atividade pode ser feita em grupo para que os estudantes analisem o registro (foto ou desenho) juntos. Espera-se que na primeira situação, em que as bolinhas estão lado a lado, a bolinha A pareça menor e a C pareça maior. Na situação em que as bolinhas B e C estão atrás, é de esperar que a bolinha menor seja a B e a maior continue sendo a C. E por fim, na última situação, em que a bolinha C está bem mais para trás do que as demais, espera-se que os estudantes percebam que a bolinha B parece menor que as demais e a bolinha A parece a maior.
  • Atividade 3. Nessa atividade, a frase completa com a palavra correta fica: Quanto mais longe está um objeto, menor ele parece ser. Cite os dados apresentados no texto de rodapé como forma de contextualizar esta atividade e, caso julgue oportuno, apresente novos exemplos aos estudantes.

MP162

Para ler e escrever melhor

Observação: O texto a seguir compara as características de cometa, meteoro e asteroide. Fim da observação.

Leia em voz alta ou acompanhe a leitura, de acordo com a orientação do professor.

O que é isso no céu?

À noite, às vezes podemos ver algo brilhante passando rapidamente pelo céu. Será um cometa? Um meteoro? Um asteroide? Vamos descobrir a diferença entre cada um deles.

Os meteoros e asteroides são corpos sólidos rochosos que se encontram no espaço e, conforme a Terra faz seu caminho no Sistema Solar, acaba cruzando com eles.

Os meteoros são menores, alguns têm o tamanho de um grão de feijão e, ao se aproximarem da Terra, acabam derretendo e se desfazendo em razão do aquecimento causado pela sua alta velocidade.

Os asteroides são maiores, podem chegar a centenas de quilômetros de comprimento. Quando se aproximam da Terra, eles podem se fragmentar ou cair por inteiro na superfície do planeta. Quando um fragmento de asteroide ou um meteoro cai na Terra, passa a ser chamado de meteorito.

Imagem: Fotografia noturna. Céu de cor azul-escuro, com nuvens escuras na ponta inferior à direita, com pequenos pontos brancos coloridos. Na parte superior, cometa na vertical de cor branca com parte superior em bege.  Fim da imagem.

LEGENDA: Os cometas são grandes “pedras de gelo sujo” que viajam pelo Sistema Solar. Eles são chamados assim pois em sua composição há gás carbônico (no estado sólido), poeira e rochas. A “cabeça” do cometa pode ter até 40 quilômetros de diâmetro. Quando se aproxima do Sol, essa “cabeça” se torna gasosa e forma a cauda do cometa. Essa cauda é o que vemos aqui da Terra. Na imagem, o cometa Neowise C, visto próximo a uma cidade no Canadá, em 2020. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Desenvolver a compreensão leitora por meio de um texto comparativo.
  • Produzir um texto seguindo o modelo de texto comparativo.

    Antes de iniciar a leitura do texto com os estudantes, peça a eles que prestem atenção no título. Pergunte que informações eles esperam encontrar no texto. É interessante que façam esse exercício para compreender melhor a função do título em um texto. O título antecipa o tema que será apresentado. Ainda, antes da leitura do texto, direcione a atenção dos estudantes para sua estrutura, questionando-os, por exemplo, sobre a quantidade de parágrafos e a imagem que o acompanha.

    Note que o conteúdo do texto dá continuidade ao tema da unidade, apresentando outros exemplos de corpos que podem ser observados no céu noturno e comparando algumas de suas características. Aproveite essa abordagem para explorar aspectos da habilidade EF03CI08.

    Domínio da linguagem

    Leitura. Os textos com termos científicos podem gerar dificuldade para a leitura. Para iniciar, solicite aos estudantes que leiam silenciosamente o texto. Depois, faça uma leitura em jogral, para que eles tenham a oportunidade de perceber e ajustar um padrão rítmico de leitura. Também pode ser uma estratégia interessante que o professor leia o primeiro parágrafo, como um modelo de entonação, ritmo e precisão. Comente que a entonação e o ritmo possibilitam a compreensão do texto.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Texto complementar

    Estrelas cadentes

    A designação popular de meteoro é estrela cadente [...]. Apesar do nome, a estrela cadente não envolve nenhuma estrela. Esse nome tradicional se justifica apenas porque se pensava que uma estrela estava mudando de lugar.

    O meteoro consiste naquele traço luminoso efêmero que ocasionalmente podemos ver a olho nu no céu, longe da iluminação artificial das cidades. Resulta da penetração de um fragmento cósmico em alta velocidade (entre 40 mil e 200 mil km/h) na atmosfera da Terra. O tamanho típico do fragmento é o de um grão de areia. Sendo a velocidade muito alta, a atmosfera da Terra exerce um intenso atrito no fragmento, que se aquece, se inflama e produz o fenômeno luminoso.

    A cada dia, caem na Terra cerca de 100 toneladas de fragmentos cósmicos.

    Abaixo incluímos uma lista com algumas das chuvas de meteoros mais importantes visíveis de nossas latitudes.

    Chuva de meteoros

    Líridas

    Aquáridas Austral

    Oriônidas (Halley)

    Gemínidas

    Período

    16 a 25 de abril

    12 de julho a 19 de agosto

    2 de outubro a 7 de novembro

    7 a 17 de dezembro

    Atividade máxima

    21 de abril

    27 de julho

    21 de outubro

    13 de dezembro

    FONTE: CANALLE, J. B. G.; MATSUURA, O. T. Formação continuada de professores: curso de Astronáutica e Ciências do Espaço. Brasília: Agência Espacial Brasileira, 2007. p. 121.

MP163

Analise

  1. Qual é a diferença entre um meteoro e um asteroide?

    _____

    PROFESSOR Resposta: O tamanho. Os meteoros são menores e os asteroides são maiores.
  1. Quais características dos astros foram tratadas no texto?

    ( ) Velocidade

    ( ) Composição

    ( ) Tamanho

    PROFESSOR Respostas corretas: Composição, Tamanho.

Organize

  1. Complete o quadro abaixo com informações do texto.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Astro

    Composição

    Reação ao se aproximar da Terra ou do Sol.

    Cometa

    PROFESSORResposta: Gás carbônico no estado sólido, poeira e rochas.
    PROFESSORResposta: Quando se aproxima do Sol, torna-se gasoso, formando a cauda dele.

    Meteoro

    PROFESSORResposta: Corpos sólidos rochosos.
    PROFESSORResposta: Quando se aproxima da Terra, pode derreter e se desfazer.

    Asteroide

    PROFESSORResposta: Corpos sólidos rochosos.
    PROFESSORResposta: Quando se aproxima da Terra, pode se fragmentar ou cair na superfície do planeta.

Escreva

  1. Veja o esquema comparativo entre meteoros e satélites artificiais. Depois, faça um texto comparando os dois.
    PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Esquema.  Meteoro. Derrete ao entrar na Terra. Fica parado no espaço. Pode ser visto a olho nu. Satélite artificial. Não derrete ao entrar na Terra. Acompanha o movimento da Terra. Pode ser visto a olho nu. Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividades 1 a 3. Nessas atividades, espera-se que os estudantes resgatem e organizem as informações apresentadas no texto, para que possam localizar as informações e compreender melhor sua estrutura.
  • Atividade 4. Leia com os estudantes a comparação entre os dois elementos. Você pode incentivá-los a pesquisar outras informações para complementar o texto.

    Domínio da linguagem

    Escrita. Oriente os estudantes a realizarem pesquisas em fontes de informação (impressas ou digitais) para enriquecer a produção do texto. Ao pesquisar, eles também estão treinando habilidades de compreensão leitora. Oriente-os também a inserir imagens se acharem necessário. Para cada imagem inserida, deve haver uma legenda. Comente que um passo importante para aprimorar um texto é revisá-lo. Estimule-os a trocar o texto com um colega para que ele faça sugestões de melhoria (reformulações, ajustes de ortografia e pontuação). Após esse passo, eles podem escrever o texto final.

MP164

Capítulo 3. Os dias e as noites

O fim da noite e o início do dia ocorrem quando o Sol começa a aparecer na linha do horizonte. O fim do dia e o início da noite acontecem quando o Sol se põe na linha do horizonte.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de praia, com areia de cor bege-claro na parte inferior e mais ao fundo, oceano de cor verde-claro na borda e ao fundo, em azul. Na ponta da esquerda e à direita, pedras em marrom. Acima, céu de cor azul-claro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Linha do horizonte é a linha aparente que divide o céu e a terra ou o mar, em locais abertos e planos. Fernando de Noronha, Pernambuco, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.
  1. Na imagem abaixo, circule a linha do horizonte.
Imagem: Fotografia. Vista geral de local com morros altos com vegetação rasteira em verde. À direita, na parte inferior, debaixo de nuvens cinzas na horizontal, sol redondo em amarelo incandescente. Acima, céu de cor azul-claro. Resposta: Circulo abaixo das nuvens cinzas na horizontal. Fim da imagem.

LEGENDA: Município de Mateiros, Tocantins, em 2019. FIM DA LEGENDA.

MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos do capítulo

  • Compreender como se originam os dias e as noites no planeta Terra.
  • Relacionar os períodos do dia com as atividades das pessoas.

    Questione os estudantes sobre por que em alguns lugares do mundo é dia e em outros é noite. Se necessário, use um globo terrestre para mostrar a eles como acontece o movimento de rotação da Terra.

    Proponha também a seguinte questão: O que ilumina o céu durante a noite? Os estudantes provavelmente citarão as estrelas e a Lua. O objetivo é que os estudantes percebam que, mesmo que a Lua não possua luz própria, ela ilumina a Terra, refletindo a luz solar.

    Peça aos estudantes que façam dois registros do céu usando papel-cartão e cola colorida: em um dos lados do papel eles devem representar o céu durante o dia, e do outro, o céu à noite.

  • Atividade 1. Em um primeiro momento, os estudantes devem circular a linha do horizonte, que é a linha aparente que divide o céu e as montanhas retratados na fotografia. Em seguida, espera-se que compreendam que, ao amanhecer, o Sol surge no horizonte, por isso a direção da seta deve ser representada para cima. Esta atividade trabalha aspectos da habilidade EF03CI08.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Texto complementar

    A pesquisa em Astronomia no Brasil

    [...] No início do século XX constroem-se observatórios em Porto Alegre e São Paulo, mas somente nas décadas de 1960 e de 1970, com a construção de um telescópio de 60 cm no ITA, em São José dos Campos, e a instalação de telescópios de 50-60 cm em Belo Horizonte, Porto Alegre e Valinhos, começaram realmente as pesquisas em astrofísica no país. [...]

    Paralelamente se inicia a construção do Observatório do Pico dos Dias, no qual foi inaugurado em 1981 o telescópio de 1,60 m, [...] o primeiro laboratório nacional efetivamente criado no Brasil.

    [...] Ainda em 1974 foi instalado o radiotelescópio para ondas milimétricas com diâmetro de 13,4 m, em Atibaia, SP. Nesse radiotelescópio foram feitas as principais pesquisas em radioastronomia no Brasil até hoje. Mais tarde foi instalado o Telescópio Solar Submilimétrico, em El Leoncito, Argentina.

    Na área espacial o Brasil participou desde os anos de 1970 de voos de balões estratosféricos, nos quais voaram equipamentos para observar a radiação cósmica de fundo e fontes de raios X.

    A astronomia hoje está consolidada em diversas instituições do país, e o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG) é, no momento, a maior delas. O IAG originou-se na Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo, em 1886, e foi integrado à USP em 1934. Atualmente é a mais importante instituição do país em número de pesquisadores, em produção e na pós-graduação (nota 7 na Capes), com cerca de 1/3 dos alunos de astronomia do país.

    STEINER, J. et al. A pesquisa em Astronomia no Brasil. Revista USP . Disponível em: http://fdnc.io/etL. Acesso em: 6 fev. 2021.

MP165

A Terra gira em torno de si mesma. À medida que ela gira, a posição do Sol no céu vai mudando. Observe as imagens a seguir.

Imagem: Esquema. Em local com muro cercando em marrom, uma casa amarela com telhado com o formato triangular em marrom, com jardim na frente, com uma árvore ao fundo e à direita. Uma criança em pé no local. Na parte superior, céu de cor azul-claro, com uma nuvem branca e à direita, sol redondo amarelo.  Texto : Vemos o Sol nascer no horizonte: é o amanhecer. A casa transcrita anteriormente, com uma criança perto da porta da casa. Na parte superior, no céu, sol redondo ao centro e nuvem branca à direita.  Texto : Ao meio-dia, o Sol está mais alto no céu. A casa transcrita anteriormente, com criança no quintal, com o céu de cor laranja, sol à esquerda e à direita, nuvem branca. Texto: Vemos o Sol se pôr no horizonte: é o entardecer. A casa transcrita anteriormente, com o céu noturno de cor azul-escuro com pontinhos brancos e lua à esquerda, em amarelo, com o formato de letra C. Texto : À noite, não vemos o Sol.   Fim da imagem.

Observação: Os elementos das imagens não estão na mesma proporção. Cores fantasia. Fim da observação.

Os horários em que o Sol nasce e se põe variam ao longo do ano. No verão, a duração das noites é menor que no inverno.

  1. Observe a tabela e responda.

    Tabela: equivalente textual a seguir.

    Horários do nascer e do pôr do sol em Brasília (DF)

    Data

    Nascer do sol

    Pôr do sol

    21/06/2020

    06:48 horas

    17:29 horas

    21/12/2020

    05:18 horas

    18:53 horas

    Fonte: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Disponível em: http://fdnc.io/etM. Acesso em: 27 jan. 2021.

    • Em qual desses dias o Sol permaneceu mais tempo no céu de Brasília?

      _____

      PROFESSOR Resposta: No dia 21/12/2020.
MANUAL DO PROFESSOR

Você pode propor uma pesquisa na sala como forma de motivar os estudantes no estudo do tema e de promover uma atividade interdisciplinar com Matemática. Pergunte quem prefere o dia e quem prefere a noite. Peça a cada um que explique brevemente o porquê. Durante essa votação, solicite a um estudante que escreva na lousa quantos da turma preferem o dia e quantos preferem a noite. Depois, registre essas informações em forma de gráfico de barras (histograma) e peça a eles que identifiquem qual é o período preferido da maioria dos estudantes da turma. Eles devem responder que o período preferido é aquele que apresenta, no gráfico, a barra mais alta. A ideia é possibilitar a construção e organização das informações e a interpretação dos resultados, de forma quantitativa. Ao utilizar conhecimentos de linguagem matemática para formar opiniões, o estudante tem subsídios para desenvolver habilidades relacionadas à competência geral 4.

  • Atividade 2. Esta é uma atividade simples de comparação entre o nascer e o pôr do sol em duas datas diferentes, uma no inverno e outra no verão. Para descobrir em qual das datas o Sol permaneceu mais tempo no céu, os estudantes deverão subtrair o horário da noite pelo do dia. A conclusão é que o Sol permaneceu mais tempo no céu no dia 21/12/2018. Com esta atividade também é possível desenvolver a habilidade EF03CI08, por meio da observação, identificação e registro dos períodos diários em que o Sol, as demais estrelas, a Lua e os planetas estão visíveis no céu.

MP166

Atividade prática

Experimento

Os dias e as noites

O que você vai fazer

Verificar como ocorrem os dias e as noites e o que é o movimento aparente do Sol.

Material

  1. Use a régua para desenhar uma tirinha de papel que tenha aproximadamente 3 centímetros de comprimento e 1 centímetro de largura. Em seguida, recorte-a.
  1. Dobre 1 centímetro de uma ponta da tirinha, como na figura 2.
  1. Desenhe a forma de uma pessoa na parte mais comprida da tirinha.
Imagem: Fotografia 1. Mãos de uma pessoa de cor morena, com tesoura na mão de cor cinza-escuro, cortando folha branca. Na ponta da folha com linha pontilhada indicando 3 na vertical e 1 na horizontal. Fotografia 2. Dedos de mãos de uma pessoa dobrando pedaço de papel branco com seta vermelha marcando 1 e à direita, 2 centímetros.  Fotografia 3. Dedo moreno de uma pessoa morena segurando um lápis azul, fazendo forma de corpo de uma pessoa em azul.   Fim da imagem.
  1. Escolha um continente no globo terrestre e fixe o bonequinho usando fita adesiva. O bonequinho vai representar uma pessoa que vive nessa região.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Compreender o movimento de rotação.
  • Relacionar o movimento aparente do Sol à rotação da Terra.

    Essa atividade contribui para o desenvolvimento da habilidade EF03CI07, uma vez que os estudantes devem identificar características da Terra, como seu padrão de movimentação, a partir da observação e manipulação do globo terrestre no modelo montado. Ao compreender e explicar características e processos relativos ao movimento dos astros, assim como as relações que se estabelecem entre eles, os estudantes poderão exercitar a curiosidade, fazer perguntas, buscar respostas com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza, de acordo com a competência específica 3.

    Para essa atividade, prepare os materiais previamente e, se possível, procure dividir a turma em pequenos grupos de acordo com a disponibilidade dos materiais. Embora seja uma atividade simples, grupos menores possibilitam uma organização melhor da sala, o que influencia na segurança da atividade, além de envolver melhor os estudantes no processo.

    BNCC em foco:

    EF03CI07

    Texto complementar

    Movimento diurno dos astros

    O movimento aparente dos astros, ao longo do dia, é chamado movimento diurno. É um reflexo do movimento de rotação da Terra; como a Terra gira no sentido de oeste para leste (sentido anti-horário para um observador externo olhando para o polo norte da Terra), vemos todos os astros girarem no sentido contrário, de leste para oeste. À medida que as horas passam, todos os astros descrevem no céu trajetórias em forma de arcos paralelos ao equador celeste, completando um círculo em um ciclo de rotação da Terra. A orientação desses arcos em relação ao horizonte depende da latitude do lugar.

  1. Nos polos (latitude = 90°): Para um observador em um dos polos da Terra, o equador celeste coincide com seu horizonte, e, portanto, os arcos diurnos das estrelas são paralelos ao horizonte. Todas as estrelas do mesmo hemisfério do observador permanecem 24 h [horas] acima do horizonte (não têm nascer nem ocaso). As estrelas do hemisfério oposto nunca podem ser vistas.
  1. No equador (latitude = 0°): Para um observador no equador da Terra, o equador celeste fica perpendicular ao seu horizonte, e, portanto, as trajetórias diurnas das estrelas são arcos perpendiculares ao horizonte. Todas as estrelas nascem e se põem, permanecendo 12 h [horas] acima do horizonte e 12 h [horas] abaixo dele. Todas as estrelas do céu (dos dois hemisférios) podem ser vistas ao longo do ano.
  1. Em um lugar de latitude intermediária: As estrelas visíveis descrevem no céu arcos com uma certa inclinação em relação ao horizonte, a qual depende da latitude do lugar. Algumas estrelas têm nascer e ocaso, outras permanecem 24 h [horas] acima do horizonte, outras permanecem 24 h [horas] abaixo do horizonte.

    [...]

    SARAIVA, M. F. O.; FILHO, K. S. O.; MÜLLER, A. M. Esfera celeste e movimento diurno dos astros, p. 5-6. Disponível em: http://fdnc.io/etN. Acesso em: 28 jun. 2021.

MP167

  1. Posicione a fonte de luz na mesa com o globo terrestre ao lado, mantendo certa distância, como na figura abaixo.
Imagem: Ilustração. Vista de cima de mesa retangular de cor cinza-claro com elementos diversos: à esquerda, porta canetas em branco com canetas dentro, forma arredondada em branca; uma tesoura de cor amarela; um lápis de folha branca com dois lápis em azul e vermelho. Ao fundo, uma base na vertical em marrom, com ponta superior em preto, com lâmpada branca fixada, conectada em tomada branca na parede de cor cinza-escuro. À direita, globo terrestre de cor azul-claro com os continentes em verde, sobre base de cor marrom. Saindo do globo, foco em papel branco com forma de pessoa em azul sobre o continente da América do norte.  Fim da imagem.

Observação: Os elementos das imagens não estão na mesma proporção. Cores fantasia. Fim da observação.

  1. Quando o professor apagar as luzes da sala, ligue a fonte de luz, que vai representar o Sol. Observe as partes do globo que ficam iluminadas.
  1. Gire o globo lentamente em uma direção e observe as regiões que vão sendo iluminadas pela fonte de luz (Sol).
  1. Usando o bonequinho de papel como referência, gire o globo até encontrar uma posição que represente:
    1. a noite.
    1. o nascer do sol.
    1. o meio-dia.
    1. o pôr do sol.

      Atenção: você deve girar o globo sempre na mesma direção.

      Para você responder

  1. Quando a fonte de luz está acesa, o globo todo fica iluminado? Explique.

    _____

    PROFESSOR Resposta: Não, apenas a metade voltada para a fonte de luz fica iluminada.
  1. Para representar os fenômenos solicitados no item 8, você precisou mexer a fonte de luz?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Espera-se que os estudantes tenham conseguido representar os fenômenos apenas girando o globo.
  1. De acordo com a atividade, você diria que o dia e a noite são determinados pelo movimento do Sol ou pelo movimento da Terra?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Pelo movimento da Terra.

    Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

  1. Por que dizemos que o movimento do Sol no céu é aparente?
    PROFESSOR Resposta: Porque é a Terra que gira, não o Sol. No entanto, para um observador na superfície do planeta, parece que o Sol se move.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividades 1 a 3. Com esses questionamentos e pelo fato de os estudantes terem conseguido representar os fenômenos apenas girando o globo, espera-se que eles comprovem que os dias e as noites acontecem por conta do movimento da Terra, e não do Sol. Nessa atividade, os estudantes terão realizado registros dos períodos diários, de acordo com a habilidade EF03CI08.
  • Atividade 4. Aproveite esta atividade para verificar se todos identificam que é a Terra que gira em torno de seu próprio eixo e observe se os estudantes percebem que, para um observador na superfície do planeta, parece que é o Sol que se move. Por isso, o movimento do Sol é chamado de movimento aparente.

    BNCC em foco:

    EF03CI07, EF03CI08

MP168

Imagem: Ícone: Pluralidade cultural. Fim da imagem.

O mundo que queremos

O olhar do indígena sob o céu brasileiro

[…] As unidades de tempo e espaço indígenas foram estabelecidas de acordo com os ciclos dos corpos celestes. Como assim? Bem há cerca de quatro mil anos, os indígenas já percebiam que os fenômenos naturais se repetiam: o dia é seguido da noite; o mar sobe e desce constantemente; a época do ano em que faz frio [...] é seguida daquela em que as flores nascem [...], depois vem a quente e úmida [...] e o período em que as flores caem [...], e depois tudo recomeça! Eles observaram que os ciclos são influenciados pelos movimentos aparentes do Sol e da Lua ou pela posição de certas estrelas no céu. E não pararam por aí!

Notaram ainda que tais ciclos influenciam o comportamento dos seres vivos. Isto é, conforme a época do ano, por exemplo, as árvores florescem, os animais procriam e os frutos germinam. A partir dessas observações, os indígenas procuraram definir o melhor momento para plantar e colher alimentos, caçar, pescar e até comemorar datas especiais. Então, criaram objetos com funções parecidas às dos nossos relógios e calendários para organizar tais atividades ao longo de seu ano!

Pode-se dizer que o Sol foi quem mais despertou a atenção dos [indígenas]. A maioria [dos povos indígenas brasileiros] mede o tempo a partir do movimento aparente desse astro no céu [...].

[...] de noite um outro astro entra em cena: a Lua! Ela é o segundo corpo celeste mais importante para os habitantes da floresta. A Lua possibilita não só medir o tempo, como também saber a melhor hora para caçar e pescar. [...]

FONTE: Maria Ganem. Ciência Hoje das Crianças On-line. Disponível em: http://fdnc.io/kU. Acesso em: 22 jan. 2021.

Imagem: Ilustração. Local com solo marrom, à esquerda, rio longo em azul e árvores e vegetação verde. À direita, morro alto de cor marrom, com grama verde em cima, com um homem e um menino. À esquerda, um homem de pele morena, cabelos pretos curtos, coroa de penas coloridas sobre a cabeça. Ele aponta com o dedo indicador da mão direita para cima, com céu de cor azul-escuro com estrelas amarelas. À direita do homem, um menino de frente para ele, moreno, de cabelos curtos pretos com coroa coloridas, sem camiseta, com saiote bege na cintura e cabeça para cima.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Conhecer como alguns povos indígenas brasileiros usam a Astronomia.

    Após realizar a leitura do texto, comente que os povos indígenas do Brasil desenvolveram um grande conhecimento da natureza a partir da observação dos astros. O povo tupinambá, por exemplo, há muito tempo sabe que a Lua tem influência nas marés. Com isso, eles conseguem prever os melhores períodos para navegar ou pescar. Quando saem para pescar, alguns indígenas já sabem quais são as espécies de peixe mais abundantes em função da época do ano e do aspecto da Lua. Utilize esses e outros exemplos, ressaltando os vários exemplos apresentados no texto, para trabalhar aspectos da habilidade EF03CI08.

    Comente que os conhecimentos indígenas são passados de geração para geração por meio de mitos e lendas.

    Conte aos estudantes que diversos povos no Brasil e em outros lugares do mundo, como os povos africanos, têm as próprias interpretações dos fenômenos astronômicos.

    Educação em valores

    Diversidade cultural. Compreender que existem interpretações acerca dos fenômenos astronômicos pelos diversos povos amplia a visão de diversidade cultural dos estudantes.

    Para você acessar

    Stellarium. Disponível em: http://fdnc.io/632. Acesso em: 2 jun. 2021.

    O Stellarium é um software gratuito, de código aberto, que simula um planetário. Nele, pode-se selecionar as constelações de diferentes culturas, como a Tupi, e ver como cada povo enxerga o céu, entre muitas outras ferramentas.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

    Texto complementar

    Etnoastronomia indígena

    [...] tudo que existe no céu existe também na Terra, que nada mais é do que uma cópia imperfeita do céu [...].

    A passagem descrita acima evidencia a forma de muitos povos tradicionais perceberem os fenômenos celestes, assim como a estreita ligação entre a terra e o céu. Isso fez com que a relação do ser humano com o céu, que remonta desde os tempos mais remotos, gerasse uma gama de conhecimentos ligados “às coisas do céu”. Esses conhecimentos foram passados de geração para geração de forma oral, por meio de atividades cotidianas, dos mitos e das tradições [...], sendo incorporadas à cultura de muitos povos tradicionais.

    No Brasil, os indígenas foram os primeiros “astrônomos” [...], principalmente pelo fato de o cotidiano desse povo ser bastante ligado aos fenômenos do céu, como o dia e a noite, as estações do ano, as fases da Lua, os eclipses e as constelações. Os fenômenos do céu sempre foram utilizados pelos índios a favor da sobrevivência, como para a colheita, o plantio, a caça, a pesca, entre outros. [...]

    A etnoastronomia investiga o conhecimento astronômico de povos tradicionais atuais, ou seja, “grupos étnicos ou culturais contemporâneos” [...], principalmente por meio de registros etnográficos e relatos de tradições orais. Caracteriza-se como uma atividade transdisciplinar por envolver, além dos conhecimentos astronômicos, os de antropologia, que no Brasil apresenta um grande potencial a ser explorado, pela amplitude e diversidade étnica do país [...].

    GARCIA, S. C. et al. “As coisas do céu”: etnoastronomia de uma comunidade indígena como subsídio para a proposta de um material paradidático. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia. n. 21, p. 7-30, 2016.

MP169

Compreenda a leitura

  1. Como as unidades de tempo e espaço dos povos indígenas foram estabelecidas?

    _____

    PROFESSOR Resposta: As unidades de tempo dos povos indígenas foram estabelecidas de acordo com os ciclos dos corpos celestes.
  1. De que maneira a repetição dos ciclos dos corpos celestes interfere nas atividades dos povos indígenas?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Interfere no comportamento dos seres vivos, como a época em que as árvores florescem, os animais procriam e os frutos germinam. Isso afeta o cultivo de alimentos, a caça, a pesca e as comemorações dos povos indígenas.
  1. Qual foi o astro que mais despertou o interesse dos indígenas?

    _____

    PROFESSOR Resposta: O Sol.

Vamos fazer

Povos como chineses, maias, gregos, árabes e muitos outros também observaram os corpos celestes para entender o funcionamento do mundo e para marcar o tempo como os períodos do dia e da noite.

Imagem: Ícone: Desenho ou pintura. Fim da imagem.

  1. Faça um desenho mostrando sua rotina de acordo com os ciclos dos corpos celestes e o que pode ser observado no céu.

    _____

PROFESSOR Resposta pessoal.
Imagem: Ilustração. Um menino negro, de cabelos pretos, usando par de óculos de grau quadrado, com camiseta de cor azul-claro, calça em azul-escuro e sapatos em vermelho e marrom. Ele está sentando de frente para carteira-escolar, escrevendo sobre folha branca com lápis na mão esquerda, com um lápis de cor azul e borracha em verde e laranja.  Fim da imagem.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividades 1 a 3. Essas atividades possibilitam verificar se os estudantes compreenderam o texto. Observe se responderam às questões assertivamente; dessa forma é possível avaliar o grau de compreensão de texto de cada uma. Caso note que alguns estudantes não tenham respondido às questões corretamente, leia o texto com eles, retomando e explicando os pontos que não ficaram claros para todos.
  • Atividade 4. Essa atividade permite que os estudantes expressem criativamente sua relação com os períodos do dia. Em seu desenho, eles podem representar que, quando é dia, acordam, vão à escola, brincam com os colegas, almoçam etc.; e, quando é noite, fazem refeições com a família, assistem à televisão, jogam games , dormem etc.

    Domínio da linguagem

    Leitura. O texto pode ser trabalhado de forma a desenvolver habilidades leitoras. Leia primeiro o texto e faça com eles uma reflexão sobre o conteúdo temático. Pergunte se eles conseguem inferir qual é o tema do texto. Retome com eles também os termos que julgarem mais difíceis de compreender.

MP170

O que você aprendeu

Avaliação processual

  1. Ligue as colunas, relacionando a imagem de cada astro às informações correspondentes.

Coluna 1

Lua

Estrela

Terra

Planeta

Sol

Satélite natural

Aparece no céu durante o dia

Aparece no céu durante a noite

Coluna 2

Imagem: Fotografia 1. Céu de cor azul-claro com uma luz branca brilhante e ao redor, raios da mesma cor que irradiam o céu.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia 2. Fundo em preto com lua redonda de cor bege-claro com partes em bege-escuro na esquerda e centro.  Fim da imagem.
Imagem: Fotografia 3. Fundo em preto com o planeta Terra, círculo de tamanho grande de cor azul nos oceanos, continentes em marrom e partes em verde, com nuvens de cor brancas por cima.  Fim da imagem.

Observação: As imagens não estão na mesma proporção. Fim da observação.

PROFESSOR Resposta: Imagem 1: Estrela; Sol; Aparece no céu durante o dia.
Imagem 2: Lua; Satélite natural; Aparece no céu durante o dia; Aparece no céu durante a noite.
Imagem 3: Terra; Planeta.
  1. Escolha as palavras do quadro que preenchem corretamente a frase a seguir.

    Quadro:

    Perto

    Longe

    Maior

    Menor

    Fim do quadro.

    • Quanto mais
      PROFESSOR Resposta: perto/longe
    1. um corpo celeste está,
      PROFESSOR Resposta: maior/menor
    1. ele parece ser.
MANUAL DO PROFESSOR

Objetivos da seção

  • Retomar os objetivos estudados na unidade e o vocabulário aprendido.
  • Avaliar o processo de aprendizagem em relação aos conteúdos abordados na unidade.

    Use as atividades propostas para retomar os conceitos vistos anteriormente, verificando se os estudantes compreenderam o conteúdo de forma correta.

  • Atividade 1. Essa atividade possibilita que o estudante relacione as imagens celestes com os astros estudados e suas características, retomando aspectos da habilidade EF03CI08.
  • Atividade 2. Essa atividade pode ser usada para verificar a compreensão do conteúdo e para uma discussão a respeito do que os estudantes observam e interpretam dessas observações. Aproveite para retomar o tamanho real e o aparente dos astros trabalhado no experimento das páginas 130 e 131.

    BNCC em foco:

    EF03CI08

MP171

  1. Escreva um L nos astros luminosos e um I nos astros iluminados.

    ( ) Lua

    ( ) Vênus

    ( ) Estrelas

    ( ) Sol

    ( ) Terra

    ( ) Planetas

    PROFESSOR Resposta: Respostas corretas: I, I, L, L, I, I.
  1. Diego encontrou em uma revista a fotografia de um círculo parecido com um arco-íris contornando o Sol, semelhante ao que aparece na imagem abaixo. Ele mostrou a imagem para sua mãe e perguntou o que era aquilo no céu. Ela explicou que era um halo solar, fenômeno que acontece quando há cristais de gelo em nuvens altas. Quando a luz passa por esses cristais, ela se divide nas cores do arco-íris, como se fosse um prisma.
Imagem: Fotografia. Vista de baixo para cima, céu de cor azul-claro com nuvens brancas à direita. Ao centro, sol redondo com luz brancas incandescente com forma circular colorido em azul, amarelo e laranja.  Fim da imagem.

LEGENDA: Halo solar no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Diego lembrou que já havia estudado como funcionava um prisma e decidiu pesquisar mais sobre halos solares. Então ele comentou que gostaria de ver um halo solar no céu. Sua mãe alertou que isso seria muito perigoso e não poderia ser feito sem proteção.

MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividade 3. Reforce que a Terra, assim como os demais planetas, é um astro iluminado. Se julgar pertinente, apresente uma imagem do Sistema Solar para mostrar o planeta Vênus e a Terra.
  • Atividade 4. Espera-se que os estudantes compreendam que não é correto olhar para o Sol diretamente, pois a alta intensidade da luz solar direta pode afetar a visão. Eles poderiam usar a visualização indireta, por meio de um espelho e uma superfície branca. Essa atividade é importante para consolidar hábitos importantes relacionados à habilidade EF03CI03.

    BNCC em foco:

    EF03CI03

MP172

  1. Leia o texto e responda às questões.

— Acho que deve dar muita solidão ser uma estrela sem ter nenhum planeta para iluminar. Se uma estrela não tem nenhum planeta aonde jogar a sua luz, então não há ninguém para vê-la nascer num novo dia!

[...] Quanto mais escura a noite — continuou ele —, maior a quantidade de sóis que podemos ver no céu. Durante o dia só conseguimos enxergar o nosso próprio Sol.

FONTE: Jostein Gaarder. Ei! Tem alguém aí? São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999, p. 20.

  1. Não podemos ver o Sol durante a noite. A que “sóis” o texto se refere?

    _____

    PROFESSOR Resposta: O texto se refere às estrelas.
  1. Em sua opinião, por que, durante o dia, só conseguimos “enxergar o nosso próprio Sol”?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Como o Sol está mais perto, o brilho dele parece muito forte, e não conseguimos ver as outras estrelas.
  1. Com base no texto e no que você aprendeu, por que vemos mais estrelas quando não é possível ver a Lua?

    _____

    PROFESSOR Resposta: A luz refletida pela Lua tem brilho mais forte, o que atrapalha ao observarmos das demais estrelas.
  1. Além dos astros e de fenômenos naturais, que outros elementos podemos observar no céu?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Podemos observar seres vivos, como aves, e objetos construídos pelo ser humano, como aviões, helicópteros, drones e pipas.
  1. O que é a linha do horizonte?

    _____

    PROFESSOR Resposta: É a linha aparente que divide o céu e a terra ou o mar, em locais abertos e planos.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividade 5. Essa também é uma atividade de validação do conhecimento adquirido e que explora aspectos da habilidade EF03CI08. Com base na narrativa, os estudantes devem responder às questões utilizando suas compreensões do conteúdo.
  • Atividade 6. Aproveite esta atividade para verificar se os estudantes distinguem astros, fenômenos naturais e objetos construídos pelo ser humano, que podem ser visualizados no céu. Pergunte, por exemplo, quais deles pertencem ao planeta Terra (objetos construídos e fenômenos naturais) e quais estão fora dele (astros).
  • Atividade 7. Caso os estudantes tenham dificuldade com essa atividade, volte ao conteúdo e mostre as imagens que evidenciam a linha do horizonte.

    Para o estudante ler

    GAARDER, Jostein. Ei! Tem alguém aí? São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.

    História de um menino de 8 anos que vai ganhar um irmãozinho. Enquanto os pais não voltam para casa da maternidade, ele recebe a visita de um amigo. Eles passam o tempo conversando sobre Astronomia e até mesmo sobre a extinção dos dinossauros.

    BNCC em foco na dupla de páginas:

    EF03CI08

MP173

  1. Escreva o horário do quadro que corresponde a cada imagem.

Quadro:

17:20 horas

07:10 horas

13:50 horas

Fim do quadro.

Sol alto no céu

Imagem: Fotografia. Local com solo arenoso de cor bege, ao fundo, muitas casas com telhado triangular. Na parte superior, céu de cor azul-claro, com poucas nuvens brancas ao fundo e à frente, sol visto parcialmente com luz brancas incandescente.  Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: 13:50 horas

Pôr do Sol

Imagem: Fotografia. O mesmo local descrito anteriormente, com sombra no solo e cidade, com céu em azul mais escuro, sol incandescente na parte inferior.  Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: 17:20 horas

Nascer do Sol

Imagem: Fotografia. O mesmo local descrito anteriormente, com sombra no solo, com sol visto de tamanho menor e menos forte, à direita. O céu é de cor azul-claro.  Fim da imagem.
PROFESSOR Resposta: 07:10 horas
  1. Observe o modelo a seguir e responda.
Imagem: Fotografia. Uma mesa na horizontal de cor cinza com a lâmpada sobre base marrom na vertical descrita anteriormente, à esquerda. À direita, esfera terrestre de cor azul com continentes em verde, em base de cor cinza-escuro. Ao centro da esfera, linha pontilhada amarela na vertical. À esquerda, metade do continente da América do sul, parte A. À direita, parte B, outra parte da América do sul. Na ponta da direita, haste fina na vertical com um círculo pequeno de cor cinza na ponta superior.  Fim da imagem.

Observação: Os elementos das imagens não estão na mesma proporção. Fim da observação.

  1. Além do Sol e da Terra, que outro astro você identifica no modelo? Escreva o nome dele e circule-o na imagem.
    PROFESSOR Resposta: A Lua.
  1. Em qual lado da Terra é dia?
    PROFESSOR Resposta: Lado A.
  1. Podemos dizer que a luz do Sol também está iluminando o lado da Terra onde é noite? Explique.

    _____

    PROFESSOR Resposta: Sim, pois a Lua reflete a luz do Sol para a Terra.
  1. O dia e a noite são determinados pelo movimento do Sol ou da Terra?

    _____

    PROFESSOR Resposta: Pelo movimento da Terra.
MANUAL DO PROFESSOR
  • Atividade 8. Nessa atividade, os estudantes devem relacionar as imagens que apresentam a posição do Sol em três períodos do dia aos horários indicados no quadro. Com a intenção de evidenciar o movimento aparente do Sol por meio dessas imagens, peça a eles que indiquem a ordem cronológica em que elas ocorrem, tendo como norte a habilidade EF03CI08.
  • Atividade 9. Explore elementos da ilustração para retomar os conteúdos estudados e como mais uma estratégia de exemplificar para os estudantes como funciona a reflexão da luz solar na Lua. Eles deverão analisar a ilustração e responder às questões. Aproveite esta atividade para verificar se as noções de movimento aparente do Sol e rotação da Terra foram consolidados. Caso evidencie algum equívoco, pergunte o que deveria acontecer com a posição do Sol no céu caso a Terra parasse de girar em torno de seu próprio eixo. Avalie a necessidade de retomar a Atividade prática das páginas 136 e 137.

MP174

Comentários para o professor:

Conclusão da Unidade 4

O processo de avaliação formativa dos estudantes pode incluir seminários ou atividades orais; rodas de conversa ou debates; relatórios ou produções individuais; trabalhos ou atividades em grupo; portfólios; autoavaliação; encenações e dramatizações; entre muitos outros instrumentos e estratégias.

Conceitos e habilidades desenvolvidos nesta Unidade podem ser identificados por meio de uma planilha de avaliação da aprendizagem, como a que está apresentada a seguir. O professor poderá copiá-la, fazendo os ajustes necessários, de acordo com a sua prática pedagógica.

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Nome:

Ano/Turma:

Número:

Data:

Professor(a) :

Legenda:

S: Sim

N: Não

P: Parcialmente

Objetivo

Desempenho

Observação

Reconhece elementos que podemos ver quando olhamos para o céu?

Reconhece que o Sol e outras estrelas emitem luz, por isso são chamados de astros luminosos?

Compreende que a Lua é um astro iluminado, assim como os outros planetas?

Conhece corpos celestes que podemos ver no céu noturno?

Identifica objetos construídos pelo ser humano no céu?

Compreende que a iluminação artificial e a poluição do ar prejudicam a visibilidade dos astros no céu noturno?

Compreende como se originam os dias e as noites no planeta Terra?

Relaciona os períodos do dia com as atividades das pessoas?

Coleta e registra dados por meio de entrevista?

Relaciona a decomposição da luz à formação de arco-íris?

Apresenta noções de medidas e proporções?

Produz um texto seguindo o modelo de texto comparativo?

Relaciona o movimento aparente do Sol à rotação da Terra?

Reconhece como alguns povos indígenas brasileiros usam a Astronomia?

Lê e compreende, com autonomia, textos instrucionais?

Adota os cuidados necessários ao realizar experimentos científicos?

Lê e compreende, com autonomia e fluência, textos curtos lidos silenciosamente ou em voz alta?

Infere informações implícitas nos textos lidos?

Expressa-se oralmente com clareza, preocupando-se em ser compreendido?

Continua

MP175

Continuação

Objetivo

Desempenho

Observação

Escuta, com atenção, falas de professores e colegas?

Formula perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário?

Relaciona texto com ilustrações e outros recursos gráficos?

Organiza e registra informações por meio de desenhos, de fotografias ou da escrita de palavras ou de textos?

Sugestão de ficha de autoavaliação do estudante

Fichas de autoavaliação, como a reproduzida a seguir, podem ser aplicadas ao final de cada unidade. O professor pode fazer os ajustes de acordo com as necessidades da turma.

Autoavaliação do estudante

Nome:

Marque um X em sua resposta para cada pergunta.

Sim

Mais ou menos

Não

1. Presto atenção nas aulas?

2. Pergunto ao professor quando não entendo?

3. Sou participativo?

4. Respeito meus colegas e procuro ajudá-los?

5. Sou educado?

6. Faço todas as atividades com capricho?

7. Trago o material escolar necessário e cuido bem dele?

8. Cuido dos materiais e do espaço físico da escola?

9. Gosto de trabalhar em grupo?

10. Eu respeito todos os meus colegas de turma, professores e funcionários?

11. Sei identificar os elementos que estão visíveis no céu durante o dia e sei diferenciar os astros?

12. Entendi que não devemos olhar diretamente para o Sol?

13. Consigo diferenciar objetos luminosos de iluminados?

14. Sei identificar os objetos visíveis no céu à noite?

15. Reconheço que o movimento do Sol é aparente?

16. Reconheço que diferentes culturas utilizam a observação do céu para suas rotinas?