MP003

SUMÁRIO

Seção introdutória, p. MP004

Os componentes desta coleção, p. MP004

Livro do Estudante, p. MP004

Manual do Professor, p. MP004

A proposta didática desta coleção, p. MP004

Ciências Humanas: o ensino integrado de História e Geografia, p. MP004

Os objetivos do ensino de Ciências Humanas, p. MP006

O trabalho com as competências, p. MP007

O trabalho com as habilidades, p. MP009

Visão geral dos conteúdos, p. MP010

Princípios norteadores desta coleção, p. MP017

Os conteúdos temáticos, p. MP017

O domínio da linguagem: literacia e numeracia, p. MP017

A educação em valores e temas contemporâneos, p. MP018

A avaliação, p. MP019

A estrutura dos livros, p. MP020

Para começar, p. MP020

Abertura da unidade, p. MP021

Investigar o assunto, p. MP021

Desenvolvimento dos conteúdos e das atividades, p. MP021

Para ler e escrever melhor, p. MP021

O mundo que queremos, p. MP021

Vamos fazer, p. MP021

Painel multicultural, p. MP021

O que você aprendeu, p. MP021

Para terminar, p. MP021

Referências bibliográficas, p. MP022

Orientações específicas, p. MP025

Conheça a parte específica deste Manual, p. MP025

Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Habilidades trabalhados neste livro, p. MP027

Tema atual de relevância trabalhado neste livro, p. MP028

Unidade 1 – O planeta Terra, p. MP042

Unidade 2 – As paisagens da superfície terrestre, p. MP084

Unidade 3 – A paisagem na vida do campo, p. MP130

Unidade 4 – A paisagem e a vida na cidade, p. MP182

MP004

Comentários para o professor

SEÇÃO INTRODUTÓRIA

Os componentes desta coleção

Esta coleção oferece instrumentos com diferentes objetivos para o desenvolvimento das propostas pedagógicas. As estratégias de aula, guiadas por competências e habilidades, assim como a avaliação e o acompanhamento das aprendizagens dos estudantes, podem ser construídas por meio da mobilização dos conteúdos do Livro do Estudante, apoiados pelas orientações fornecidas no Manual do Professor.

Livro do Estudante

Formam a parte principal desta coleção os cinco volumes do Livro do Estudante, do ao 5º ano. O conteúdo de cada volume é organizado em quatro unidades que compreendem um conjunto de capítulos, cuja proposta é detalhada no item “A estrutura dos livros” (páginas MP020 e MP021).

Manual do Professor

Este Manual do Professor foi elaborado com a finalidade de auxiliar o professor na utilização dos livros da coleção e na realização de propostas de trabalho complementares. O conteúdo está organizado em duas partes.

A primeira parte, a “Seção Introdutória” aqui apresentada, expõe a proposta da coleção para o ensino de Ciências Humanas, descreve os princípios norteadores da coleção, apresenta a estrutura dos livros e explicita a concepção de avaliação adotada.

A segunda parte deste Manual compreende as orientações específicas de trabalho relativo a cada página e seção do Livro do Estudante, com explicações de caráter prático referentes às atividades propostas, incluindo considerações pedagógicas a respeito de eventuais dificuldades que os estudantes possam apresentar durante a resolução e oferecendo alternativas para a consolidação do conhecimento dos temas contemplados.

A parte específica do Manual do Professor apresenta sugestões de abordagem e, em momentos estratégicos, atividades preparatórias para a realização dos conteúdos desenvolvidos ao longo do Livro do Estudante. O material também oferece sugestões de atividades complementares, jogos e brincadeiras, além de alternativas para ampliar, aprofundar, adaptar e promover variações nos conteúdos dispostos no Livro do Estudante.

Há, ainda, orientações relativas à literacia, indicação das habilidades correspondentes às propostas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) contempladas em cada parte do conteúdo e a proposição de avaliações e monitoramento da aprendizagem para os objetivos pedagógicos trabalhados, o que possibilita acompanhar os avanços e as conquistas dos estudantes.

A proposta didática desta coleção

Ciências Humanas: o ensino integrado de História e Geografia

Na área da educação, o debate sobre os conteúdos que compõem o currículo escolar, bem como a organização desses conhecimentos, são discussões que estão longe de serem novas. A especialização das áreas de conhecimento, assim como o diálogo e a interação entre elas, são aspectos que vêm sendo discutidos há muito tempo, em diferentes contextos socioculturais e político-econômicos.

No âmbito desse debate, no decorrer do século XX, surgiram diversas críticas relacionadas à fragmentação do conhecimento nas práticas escolares. A partir dos anos 1960, a necessidade de se promover maior inter-relação das disciplinas escolares tornou-se uma questão central em diferentes fóruns educacionais. Conceitos como interdisciplinaridade e transdisciplinaridade passaram a nortear iniciativas e diretrizes de renovação curricular nas diferentes etapas da vida escolar.

Conforme expressou o filósofo e educador Hilton Japiassu (1934-2015), nesse período as discussões sobre a especialização da produção científica do conhecimento e da diversificação das disciplinas apontavam, com preocupação, seus desdobramentos no campo da educação. A especialização excessiva poderia contribuir para a formação de indivíduos alienados em face dos problemas e desafios do seu tempo, desprovidos de capacidade crítica para atuar como cidadãos.

Geografia e História: espaço e tempo

O espaço e o tempo, objetos por excelência da Geografia e da História, estiveram profundamente imbricados nas abordagens científicas desde as origens desses campos disciplinares. Até o século XVIII, as fronteiras entre os saberes tinham menos importância. Humanistas, inventores, artistas, naturalistas, cientistas, enciclopedistas, homens e mulheres de letras transitavam pelo mundo do conhecimento sem a preocupação de filiar-se a um campo específico, a uma especialidade.

MP005

O século XIX introduziu o princípio da segmentação e da legitimação de determinados campos do saber e das ciências. Ainda assim, Geografia e História seguiram caminhando lado a lado, formalmente integradas em diversas instâncias.

Em nosso país, o ano de 1838 viu nascer o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), destinado a dotar a jovem nação, recém-independente de Portugal, de pesquisas sobre seu passado, seu território, sua população. Os trabalhos em curso no IHGB serviram de base para organizar o currículo e dotar de manuais escolares o Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, então capital do país. Na longeva trajetória dessa instituição de ensino, Geografia e História estiveram, por muito tempo, diretamente interligadas.

No Ensino Superior, o caminho não foi diferente. Os cursos de História e Geografia nasceram entrelaçados na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras que, na década de 1930, deu origem à Universidade de São Paulo. Somente em meados da década de 1950 foram desmembrados como cursos de História e Geografia, mas seguem ocupando o mesmo edifício. Em países estrangeiros, por muito tempo as universidades mantiveram integradas a formação em História e Geografia. O olhar especializado do pesquisador, talvez futuro professor, sobre o tempo desdobrava-se em um olhar especializado sobre o espaço.

Se, como campos de conhecimento, a Geografia e a História foram construindo fronteiras bem demarcadas ao longo dos séculos XX e XXI, movimentos teóricos no âmbito de cada um desses campos, bem como no campo da Educação, ensejaram reaproximações.

• Um caminho para a integração

A partir da década de 1990, é possível perceber uma ampliação das discussões no sentido de estabelecer grandes áreas de conhecimento nos currículos escolares da Educação Básica.

Nesse período, ocorreu um movimento de renovação pedagógica que esteve na base da adoção dos chamados temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais, buscando promover aproximação e entrelaçamentos das várias disciplinas escolares. Também nesse período, houve uma considerável ampliação dos trabalhos em Educação voltados à definição dos fundamentos teóricos da interdisciplinaridade e a identificação das possibilidades e dos desafios nos processos que procuravam dar corpo a ela. Diante das mudanças provocadas pelo processo de globalização, assim como das mudanças em curso nos paradigmas epistemológicos e científicos, parecia fazer mais sentido um currículo em que o conhecimento estivesse interligado, valorizando uma visão abrangente dos fenômenos, da cultura, da história e da sociedade.

Na documentação oficial, as propostas de renovação pedagógica ganharam expressão com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, em 1996, e da publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, em 1998.

Além de organizar o ensino brasileiro da Educação Infantil até o Ensino Superior, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação dispõe que “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” e que o ensino deve preparar tanto para a vida como para o trabalho.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, por sua vez, destacaram alguns temas para a prática escolar da Educação Básica que se relacionavam a problemáticas sociais e ambientais e abriram caminho para que o processo de aprendizagem envolvesse uma reflexão sobre valores. Esses temas são chamados temas transversais .

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os temas transversais ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo são temas amplos que permitem uma diversidade de abordagens e abarcam questões em debate na sociedade e conteúdos relacionados à vida cotidiana do estudante. Esses temas permitem um envolvimento de diferentes áreas do conhecimento, sendo praticamente impossível trabalhá-los com a visão de apenas um componente curricular.

Um aspecto importante do trabalho com temas contemporâneos e próximos à realidade dos estudantes é a possibilidade de desenvolver reflexões sobre as diferentes realidades e modos de vida dos seres humanos. O exercício de comparação e reflexão, seguido da elaboração de explicações que considerem o contexto histórico, político, social e ambiental, possibilita aos estudantes a construção da capacidade de argumentação e o desenvolvimento do olhar crítico.

Pode-se concluir, assim, que as demandas por um ensino que promovesse a aproximação do indivíduo com o “mundo real” encontraram ressonância nos princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

• Ciências Humanas na BNCC

Nos anos 2010, remontando à Constituição de 1988, cujo artigo 210 previa a criação de uma Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental, um novo documento passou a ser gestado por órgãos do Governo Federal, envolvendo ampla discussão pública e a participação de diferentes entidades da sociedade civil. O texto final da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nas seções dedicadas à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental, foi formalmente aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologado pelo Ministério da Educação (MEC) em dezembro de 2017. Na Introdução do documento, destaca-se:

MP006

Boxe complementar:

PROFESSOR

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § do Artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 7.

Fim do complemento.

Orientada por esses princípios, a BNCC persistiu na direção que vinha sendo apontada por documentos normativos anteriores, reafirmando a importância de se promover no país uma educação integral que favoreça o desenvolvimento de competências fundamentais e que situe as disciplinas escolares – os chamados componentes curriculares – no âmbito de áreas mais abrangentes do conhecimento.

Ao mesmo tempo, a BNCC incorporou outra ênfase dos documentos normativos sobre educação produzidos no Brasil na passagem do século XX ao XXI, qual seja, a da relevância de se promover a alfabetização e a “alfabetização científica” nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em todas as áreas do conhecimento.

Em documentos oficiais, a abordagem da alfabetização foi um dos motivos para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, buscando promover a alfabetização também nas áreas do conhecimento, como contextos para a ampliação do processo de letramento.

Coadunando com essas abordagens, a BNCC contempla o diálogo permanente entre as concepções de espaço e tempo que renovam o olhar das narrativas históricas e das abordagens geográficas. Assim, Geografia e História conformam componentes curriculares específicos, mas integrados em uma mesma área de conhecimento – as Ciências Humanas.

Boxe complementar:

PROFESSOR

A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença.

O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente. A abordagem das relações espaciais e o consequente desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal no ensino de Ciências Humanas devem favorecer a compreensão, pelos alunos, dos tempos sociais e da natureza e de suas relações com os espaços.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 353.

Fim do complemento.

Na perspectiva da BNCC, os componentes História e Geografia, da área de Ciências Humanas, prestam-se ao trabalho de exercício da crítica sistemática à ação humana, às relações sociais e de poder, favorecendo “uma melhor compreensão do mundo” e a possibilidade de uma “intervenção mais responsável” do indivíduo sobre o mundo. A História promove uma reflexão sobre os grupos humanos e as relações que estabelecem suas formas de organização e modos de vida em diferentes tempos e espaços. A Geografia possibilita a compreensão do espaço geográfico como a materialização dos tempos da vida social, uma construção resultante da relação entre a sociedade e a natureza.

Os objetivos do ensino de Ciências Humanas

O raciocínio geográfico e a atitude historiadora definem o percurso que se apresenta ao estudante no trabalho educacional proposto na coleção, partindo de perguntas que o levam a situar-se no tempo e no espaço biográficos e que se abrem aos poucos para planos mais amplos.

Em todos os livros que compõem a obra, os componentes Geografia e História não estão separados em blocos específicos, que o estudante deva enfocar alternadamente. Ao contrário, entrecruzam-se na abordagem dos temas estabelecidos para cada unidade e capítulo. O olhar vivo e interessado para si e para o mundo mobiliza indagações sobre o onde, por que, como e para que, suscitando processos de identificação, comparação, interpretação e reflexão que servem de base para a construção de categorias espaciais e temporais, para conceitos geográficos e históricos. Acreditamos ser esta a mais fértil integração, nos anos iniciais de formação do estudante, entre componentes curriculares que conformam uma única área do conhecimento. Os saberes e as competências específicos de cada um dos componentes vão se delineando progressivamente, sem sufocar a percepção e a experiência integradoras da criança em relação a si mesma e ao seu entorno.

MP007

Seguindo esse percurso, pretende-se possibilitar aos estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental:

Nota de rodapé: 1. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 8. Fim da nota.

MP008

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Gerais da Educação Básica

Competências Específicas de Ciências Humanas

Competências Específicas de História

Competências Específicas de Geografia

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

MP009

Quadro: equivalente textual a seguir.

Competências Gerais da Educação Básica

Competências Específicas de Ciências Humanas

Competências Específicas de História

Competências Específicas de Geografia

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

O trabalho com as habilidades

Para garantir o desenvolvimento das competências gerais e específicas previstas na BNCC, os diferentes componentes curriculares apresentam um conjunto de objetos de conhecimento e habilidades .

Segundo a BNCC, os objetos de conhecimento “são entendidos como conteúdos, conceitos e processos”, enquanto as habilidades “expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos estudantes nos diferentes contextos escolares” (BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 28-29).

Apresentamos, nos quadros do tópico “Visão geral dos conteúdos”, a seguir, a relação das unidades temáticas, dos objetos de conhecimento e das habilidades previstos na BNCC para os componentes curriculares História e Geografia, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, trabalhados em cada Unidade do Livro do Estudante.

MP010

Visão geral dos conteúdos

Nesta coleção, os conteúdos distribuídos entre os volumes atendem às expectativas de desenvolvimento das competências gerais da Educação Básica, das competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental e das competências específicas de História e de Geografia para o Ensino Fundamental propostas pela BNCC. A articulação dessas competências ampara ainda, no âmbito da BNCC, a proposição de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades, contemplados em perspectiva progressiva nos cinco volumes desta coleção.

Por meio dos materiais oferecidos pela coleção, os agentes de aprendizagem, em especial professores e estudantes, encontram o respaldo necessário para incorporar à dinâmica das aulas os temas pulsantes no mundo contemporâneo e as inquietações que envolvem os lugares de vivência e os circuitos sociais que compõem a comunidade escolar.

As unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades estabelecidos na BNCC para os anos iniciais do Ensino Fundamental, em História e Geografia, evidenciam a existência de conexões entre conteúdos com previsão de abordagem em anos diferentes por meio de recorrências, aprofundamentos e extrapolações. Desse modo, os cinco volumes do Livro do Estudante que compõem esta coleção favorecem a progressão da aprendizagem, propondo abordagens que conduzem ao desenvolvimento de novos objetos de conhecimento e novas habilidades para explorar os conteúdos abrangidos pelas unidades temáticas em cada ano letivo.

O quadro a seguir apresenta um panorama dos conteúdos abordados neste volume, associando-os às práticas pedagógicas e aos roteiros de aulas, que serão retomados nas orientações feitas nas “Orientações Específicas” deste Manual. O quadro também indica momentos sugeridos para a realização de etapas da avaliação das aprendizagens.

Quadro: equivalente textual a seguir.

3º ano

bimestre – Unidade 1: O planeta Terra

Total de aulas previstas: 40

BNCC

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Formas de representação e pensamento espacial

Representações cartográficas

EF03GE07

EF03GE06

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

EF03GE11

EF03GE09

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

1

2

Para começar

8-11

Sondagem do repertório de conhecimentos, das competências e habilidades já dominadas e de outros aspectos relativos ao processo de aprendizagem dos estudantes.

1

2

Abertura da Unidade 1: O planeta Terra

12-13

Reconhecimento do Sol, da Lua, das estrelas e dos planetas como astros ou corpos celestes.

Identificação dos astros visíveis no céu aos períodos do dia (dia e/ou noite).

2

2

Investigar o assunto: Os astros vistos da Terra

14-15

Percepção das diferenças entre o céu visto de dia e o céu visto à noite.

Identificação de astros visíveis de dia e à noite.

Reconhecimento do Sol, da Lua e das estrelas.

Representação do céu diurno e do céu noturno por meio de um desenho.

2

2

Abertura do Capítulo 1: A observação do céu

16-19

Compreensão das características dos componentes do Sistema Solar.

3

2

3

2

Diferentes maneiras de conhecer os astros

19-21

Identificação de alguns equipamentos usados para observar o céu.

4

2

Para ler e escrever melhor: O astrônomo

22-23

Desenvolvimento das competências leitora e escritora por meio de texto descritivo e de organizador gráfico.

MP011

Quadro: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

4

1

Abertura do Capítulo 2: Conhecendo o planeta Terra

24

Identificação de algumas características do planeta Terra e de alguns elementos que compõem a superfície terrestre.

4

1

Os componentes naturais do planeta

25

Compreensão das características das rochas, da formação do solo e da importância da atmosfera para a vida na Terra.

5

2

As rochas

26-27

Compreensão das características das rochas e da formação do solo.

5

2

A água

28-29

Compreensão de como se distribui a água no planeta Terra, identificando os continentes e os oceanos do planeta.

6

2

O ar

30-31

Percepção da importância da atmosfera para a vida na Terra.

6

2

Os continentes e os oceanos

32-33

Percepção da distribuição da água na Terra, identificando os continentes e os oceanos.

7

2

O mundo que queremos: A água é um direito de todos

34-35

Reconhecimento de que o acesso à água como um direito humano e de o acesso à água não é igualitário.

7

1

Abertura do Capítulo 3: Representações do planeta Terra O globo terrestre

36

Identificação das distintas formas de representação do planeta Terra.

7

1

Vamos fazer: Globo terrestre

37

Construção e manipulação de representação tridimensional do planeta Terra e identificação de suas características.

8

1

Os mapas

38

Reconhecimento da distintas formas de representação do planeta Terra.

8

1

Os primeiros mapas

39

Percepção da importância da história da cartografia.

8

1

O planisfério de Ptolomeu

40

Reconhecimento das primeiras contribuições para a elaboração de representações cartográficas.

8

1

As viagens marítimas e os planisférios europeus

41-42

Reconhecimento do papel das viagens marítimas para o aperfeiçoamento das representações cartográficas.

9

1

9

1

Os mapas na atualidade

43

Compreensão dos modos de representação cartográfica na atualidade e de seus elementos constitutivos.

9

2

Vamos fazer: Elaboração de um mapa

44-45

Identificação dos elementos em uma imagem de satélite.

10

2

Painel multicultural: O dia e a noite nas obras de arte

46-47

Compreensão da arte como uma linguagem e um modo de registro de informações.

10

2

O que você aprendeu

48-51

Averiguação da evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, à aquisição de competências e habilidades e à superação de dificuldades.

Quadro: equivalente textual a seguir.

2º bimestre – Unidade 2: As paisagens da superfície terrestre

Total de aulas previstas: 36

BNCC

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive

EF03HI03

Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive

EF03HI04

MP012

Quadro: equivalente textual a seguir.

BNCC

Unidades temática s

Objetos de conhecimento

Habilidades

O sujeito e seu lugar no mundo

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

EF03GE01

EF03GE03

Conexões e escalas

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

EF01GE04

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

11

2

Abertura da Unidade 2: As paisagens da superfície terrestre

52-53

Compreensão do conceito de paisagem e dos elementos que a constituem.

11

2

Investigar o assunto: Fotografia mental

54-55

Percepção dos elementos que formam a paisagem e das maneiras de registrá-la.

12

2

Abertura do Capítulo 1: A paisagem

56-59

Reconhecimento dos elementos naturais e dos elementos culturais que constituem a paisagem.

12

2

Vamos fazer: Planos da paisagem

60-61

Identificação e distinção de alguns planos da paisagem.

13

2

Abertura do Capítulo 2: As paisagens são transformadas A natureza transforma a paisagem

62-63

Reconhecimento de que a paisagem está em constante transformação.

Percepção de que a natureza transforma a paisagem.

13

2

O ser humano transforma a paisagem

64-65

Compreensão de que, por meio do trabalho, o ser humano altera a paisagem.

14

2

Patrimônios naturais e culturais

66-69

Reconhecimento da importância de preservar os patrimônios naturais e culturais brasileiros.

14

2

Vamos fazer: Folhetos de divulgação do patrimônio natural e cultural

70-71

Identificação dos patrimônios natural e cultural do lugar de vivência.

15

2

Para ler e escrever melhor: Casa de José de Alencar

72-73

Desenvolvimento da capacidade de ler, compreender, interpretar e produzir texto estruturado em sequência temporal.

15

2

Abertura do Capítulo 3: Paisagens diferentes, modos de vida diferentes O modo de vida caiçara

74-75

Identificação do modo de vida de alguns grupos sociais em diferentes paisagens.

Compreensão do modo de vida caiçara e sua relação com o mar.

16

2

O modo de vida ribeirinho

76-77

Reconhecimento da importância do rio para o modo de vida ribeirinho.

16

2

O modo de vida sertanejo

78-79

Compreensão do modo de vida sertanejo e sua relação com a ausência de água.

17

2

O modo de vida indígena

80-83

Compreensão do modo de vida indígena e sua relação com a natureza.

17

2

Vamos fazer: Chocalhos e sons

84-85

Identificação de alguns instrumentos musicais dos povos indígenas.

Percepção dos diferentes sons produzidos a partir da manipulação de diferentes materiais.

18

2

O modo de vida quilombola

86-87

Compreensão do modo de vida quilombola e sua história de resistência.

18

2

O mundo que queremos: Viva a diversidade!

88-89

Reconhecimento da diversidade física, social e cultural e estabelecimento de relações de alteridade.

MP013

Quadro: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

19

2

Painel multicultural: Festas e danças tradicionais do Brasil

90-91

Valorização de diferentes culturas e modos de vida. Reconhecimento de que festas e danças tradicionais são manifestações culturais.

19

2

O que você aprendeu

92-95

Averiguação da evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, à aquisição de competências e habilidades e à superação de dificuldades.

Quadro: equivalente textual a seguir.

3o bimestre – Unidade 3: A paisagem e a vida no campo

Total de aulas previstas: 36

BNCC

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive

EF03HI01

Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive

EF03HI04

O lugar em que vive

A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças

EF03HI08

A noção de espaço público e privado

A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental

EF03HI10

A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer

EF03HI11

Conexões e escalas

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

EF03GE04

Mundo do trabalho

Matéria-prima e indústria

EF03GE05

Formas de representação e pensamento espacial

Representações cartográficas

EF03GE06

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

EF03GE09

EF03GE10

EF03GE11

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

20

1

Abertura da Unidade 3: A paisagem e a vida no campo

96-97

Identificação de atividades de trabalho e modos de vida relacionados à paisagem do campo.

20

2

Investigar o assunto: Horta suspensa

98-99

Compreensão dos cuidados necessários para o desenvolvimento das plantas.

20

1

Abertura do Capítulo 1: A atividade agrícola

100-101

Reconhecimento de que os municípios, em geral, são formados por área urbana e área rural.

21

1

Mapeando uma área rural

102-103

Identificação dos elementos presentes na paisagem do campo.

21

1

Plantar e colher

104

Reconhecimento das atividades existentes e as relações de trabalho no campo.

MP014

Quadro: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

21

2

Como consumimos os produtos alimentícios do campo

Consumo in natura

Produtos agrícolas transformados em alimentos industrializados

105-106

Reconhecimento de algumas condições favoráveis à prática da agricultura da importância do campo como produtor de alimentos.

22

2

Condições favoráveis à agricultura

107-109

Reconhecimento de algumas condições favoráveis à prática da agricultura da importância do campo como produtor de alimentos.

22

2

Vamos fazer: Observação do solo

110-111

Reconhecimento das diferentes características do solo.

23

1

A reprodução das plantas

112-113

Compreensão das etapas e dos modos de reprodução das plantas.

23

1

Para ler e escrever melhor: O que a fábrica produz com o milho?

114-115

Ampliação do domínio da leitura, da organização de informações e da escrita de textos expositivos.

23

1

Abertura do Capítulo 2: A criação de animais

116-117

Reconhecimento da pecuária como uma das formas de trabalho no campo.

23

1

A pecuária e a ocupação do interior

118-119

Compreensão do papel da pecuária na produção de matérias-primas e alimentos e na ocupação do interior do país.

24

2

Os produtos da pecuária

119-121

Compreensão do papel da pecuária na produção de matérias-primas e alimentos e na ocupação do interior do país.

24

1

O mundo que queremos: Conservação ambiental no espaço rural

122-123

Compreensão da importância de utilizar os recursos naturais de modo sustentável.

24

1

Abertura do Capítulo 3: As atividades extrativistas

124-125

Compreensão do conceito de extrativismo considerando seus três tipos: vegetal, animal e mineral.

25

2

A exploração do pau-brasil

126-127

Compreensão dos aspectos históricos e culturais da exploração do pau-brasil.

25

2

A exploração de ouro e de diamante

128-129

Compreensão dos aspectos históricos e culturais da exploração do ouro e dos diamantes no Brasil.

26

1

O extrativismo sustentável

130-131

Identificação das práticas do extrativismo sustentável.

26

2

Abertura do Capítulo 4: Problemas ambientais no campo

A extinção de plantas e animais

132-133

Identificação dos principais problemas ambientais relacionados às atividades do campo. Percepção das ameaças a espécies vegetais e animais decorrentes de problemas ambientais.

26

1

Vamos fazer: Os animais em extinção

134

Identificação de alguns animais que estão em risco de extinção.

27

1

A destruição do solo

135-136

Compreensão da importância da preservação do solo.

27

1

A contaminação da água

137

Compreensão do papel da água nas atividades do campo e da importância da preservação desse recurso.

27

2

Para ler e escrever melhor: Fertilizantes e agrotóxicos contaminam rios

138-139

Desenvolvimento da capacidade de ler e compreender estruturado texto com estrutura de causa-consequência, bem como de analisar, selecionar e organizar informações contidas no texto.

28

2

Painel multicultural: Frutas no Brasil

140-141

Identificação de algumas frutas típicas de diferentes lugares do Brasil, bem como de seus usos.

28

2

O que você aprendeu

142-145

Averiguação da evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, à aquisição de competências e habilidades e à superação de dificuldades.

MP015

Quadro: equivalente textual a seguir.

4º bimestre – Unidade 4: A paisagem e a vida na cidade

Total de aulas previstas: 40

BNCC

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive

EF03HI01

EF03HI02

EF03HI03

O lugar em que vive

A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.)

EF03HI05

EF03HI06

A produção dos marcos da memória: formação cultural da população

EF03HI07

A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças

EF03HI08

A noção de espaço público e privado

A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental

EF03HI09

EF03HI10

A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer

EF03HI11

EF03HI12

O sujeito e seu lugar no mundo

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

EF03GE01

EF03GE02

Formas de representação e pensamento espacial

Representações cartográficas

EF03GE06

EF03GE07

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Produção, circulação e consumo

EF03GE08

Impactos das atividades humanas

EF03GE09

EF03GE11

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

29

2

Abertura da Unidade 4: A paisagem e a vida na cidade

146-147

Reconhecimento das características da paisagem de uma cidade, bem como de registros de memória presentes no lugar onde vive.

29

2

Investigar o assunto: Registros de memória

148-149

Compreensão do que são registros de memória e do papel deles na história de um lugar.

Reconhecimento dos registros de memória presentes no lugar onde vive.

30

2

Abertura do Capítulo 1: Conhecendo a cidade

150-151

Reconhecimento do modo de vida na cidade, comparando-o com o do campo.

30

1

Representações da área urbana

152-153

Identificação das formas de representar os espaços que fazem parte da cidade.

30

1

As cidades têm história

154-155

Reconhecimento da importância do estudo das fontes históricas para compreender a cidade.

31

2

Marcos históricos

156-158

Compreensão do significado e do papel dos marcos históricos.

31

1

Vamos fazer: O nome das ruas

159

Associação do nome de ruas e de lugares com a história local.

31

1

Abertura do Capítulo 2: Viver na cidade

160

Identificação dos aspectos do modo de vida urbano.

MP016

Quadro: equivalente textual a seguir.

Cronograma

Conteúdos

Páginas

Práticas pedagógicas

Semanas

Aulas previstas

32

3

A diversidade das pessoas que vivem na cidade

161-163

Reconhecimento da influência de diferentes grupos sociais na cultura, nas atividades econômicas e no espaço das cidades.

32

1

Espaço público e espaço privado

164

Identificação das diferenças entre espaços públicos de espaços privados.

33

1

Mudanças no uso dos espaços

165

Compreensão de que os espaços da cidade cumprem funções diferentes.

33

1

O mundo que queremos: Diferentes olhares

166-167

Reconhecimento dos diferentes pontos de vista sobre a cidade.

33

1

Abertura do Capítulo 3: O trabalho na cidade

O comércio e a prestação de serviços

168-169

Reconhecimento de algumas atividades de trabalho realizadas na cidade.

Compreensão dos conceitos de comércio e de prestação de serviços.

33

1

Os serviços públicos

169

Reconhecimento do papel e da importância dos serviços públicos.

34

2

A indústria

170-171

Compreensão da atividade industrial relacionando a ela a transformação de matérias-primas.

Identificação das mudanças e das permanências na indústria ao longo do tempo.

34

2

A mudança na fabricação de produtos

172-173

Identificação das mudanças e das permanências na indústria ao longo do tempo.

35

1

A indústria no passado

174-175

Identificação da dinâmica do processo industrial no passado.

35

2

Abertura do Capítulo 4: Os problemas ambientais na cidade

O lixo

176-177

Compreensão de que as atividades desenvolvidas nas cidades podem causar problemas ao ambiente.

Reconhecimento do problema do excesso de lixo nas cidades e de atitudes cidadãs em relação ao descarte de lixo.

35

1

A poluição do ar

178-179

Compreensão de alguns problemas ambientais da cidade ligados à poluição do ar, bem como de possíveis soluções.

36

1

Vamos fazer: Será que o ar da nossa cidade é poluído?

180-181

Percepção da qualidade do ar no lugar onde vive.

36

1

A poluição da água

182-183

Reconhecimento de alguns problemas ambientais da cidade ligados à poluição da água.

36

1

O rio Tietê no passado e no presente

184-185

Compreensão dos usos de um rio no presente e no passado, identificando mudanças e permanências.

36

1

A poluição sonora

186-187

Reconhecimento de alguns problemas ambientais da cidade ligados à poluição sonora e de alguns cuidados necessários à manutenção da saúde auditiva.

37

2

Para ler e escrever melhor: Abaixe o volume!

188-189

Desenvolvimento da capacidade de ler, interpretar e produzir um texto baseado em exemplos.

37

2

Painel multicultural: Áreas verdes na cidade

190-191

Compreensão da importância das áreas verdes para a qualidade de vida na cidade.

38

2

O que você aprendeu

192-195

Averiguação da evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do bimestre, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, à aquisição de competências e habilidades e à superação de dificuldades.

38

2

Para terminar

196-199

Averiguação da evolução do processo de aprendizagem dos estudantes ao longo do ano letivo, considerando os progressos individuais em relação ao domínio dos conteúdos, à aquisição de competências e habilidades e à superação de dificuldades.

MP017

Princípios norteadores desta coleção

Os conteúdos temáticos

Ao iniciar o Ensino Fundamental, o estudante têm vivências, saberes, interesses e curiosidades que devem ser valorizados e mobilizados. Esta coleção foi concebida tendo como ponto de partida o reconhecimento desse fato e o propósito de desenvolver uma abordagem integrada de História e Geografia por meio de conteúdos temáticos e de atividades capazes de contribuir para o desenvolvimento das competências e das habilidades previstas na BNCC.

As unidades temáticas da Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental exploram situações que propiciam ao estudante levantar questões sobre si, as pessoas, o lugar onde vive e os objetos. O componente curricular História, por sua vez, dirige suas perguntas à relação das pessoas e objetos com o tempo, inicialmente também com o foco no “Eu” e, aos poucos, ampliando a escala para a percepção do “Outro” e do “Nós”.

A coleção traz um repertório de conteúdos apresentados de maneira clara e objetiva, de modo a estimular a reflexão a respeito de questões que envolvam a participação individual ou coletiva na sociedade. Dessa forma, o material didático auxilia o trabalho do professor na construção do diálogo entre a teoria e a prática na sala de aula.

Para isso, são propostas situações de aprendizagem que valorizam o conhecimento prévio do estudante e a interação com o objeto de estudo, incentivando a formulação e a organização de ideias, a expressão oral e escrita, com pleno uso da linguagem, formando cidadãos aptos à participação social efetiva.

O domínio da linguagem: literacia e numeracia

A elaboração desta coleção também foi guiada pelo entendimento de que o domínio da linguagem – leitura, escrita e oralidade – e do pensamento matemático – raciocínio lógico – constitui ferramenta de grande valia para a compreensão da realidade, além de facilitar a inserção do indivíduo na vida em sociedade.

Todos sabem da importância da literacia e da numeracia e do papel central da escola no ensino da literacia. A escola tem papel fundamental no processo de reversão das dificuldades e deficiências dos estudantes em leitura e escrita, já que se constitui como um espaço de interação de conhecimentos provenientes de diferentes áreas.

• Literacia

A importância da literacia e o papel central da escola em seu ensino são enfatizados nos Parâmetros Curriculares Nacionais:

Boxe complementar:

PROFESSOR

O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, DF: MEC, 1998. p. 19.

Fim do complemento.

Reconhecendo a importância do papel da escola no ensino da língua como base para o desenvolvimento de cidadãos críticos e participativos, acreditamos que o professor, como organizador de situações de mediação entre o objeto de conhecimento e o estudante, tenha como princípio trabalhar a linguagem como uma atividade contínua, qualquer que seja a disciplina. Esse princípio orientou também a elaboração desta coleção didática.

A escola tem papel fundamental no processo de domínio da linguagem pelo estudante, já que se constitui como um espaço de interação de conhecimentos provenientes de diferentes áreas. Nesse sentido, Paulo Coimbra Guedes e Jane Mari de Souza afirmam que “ler e escrever são tarefas da escola, questões para todas as áreas, uma vez que são habilidades indispensáveis para a formação de um estudante”.

Assim, entendemos que o ensino integrado de História e Geografia pode contribuir para o domínio da linguagem nos eixos da leitura, da escrita e da oralidade. Acreditamos que a aprendizagem dos conteúdos próprios desses componentes curriculares é potencializada quando o estudante, ao desenvolver essas competências linguísticas, compreende melhor o que lê e o que ouve, mobiliza as habilidades necessárias para resolver as atividades propostas, reconhece e utiliza vocabulário específico, consegue descrever paisagens e fenômenos da sociedade ou da própria natureza, discute ou argumenta oralmente a respeito de um assunto, justifica este ou aquele posicionamento mediante um argumento, produz textos expositivos e instrucionais, escreve bilhetes etc., ao mesmo tempo que reflete sobre os assuntos e os comunica.

Dessa maneira, surge como ponto fundamental o trabalho com a literacia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. De acordo com a Política Nacional de Alfabetização (PNA), o aprendizado de leitura e escrita se dá aos poucos, sendo desenvolvido antes, durante e após a alfabetização. No ano do Ensino Fundamental:

MP018

Boxe complementar:

PROFESSOR

[...] está a literacia básica, que inclui a aquisição das habilidades fundamentais para a alfabetização (literacia emergente), como o conhecimento de vocabulário e a consciência fonológica, bem como as habilidades adquiridas durante a alfabetização, isto é, a aquisição das habilidades de leitura (decodificação) e de escrita (codificação). No processo de aprendizagem, essas habilidades básicas devem ser consolidadas para que a criança possa acessar conhecimentos mais complexos.

[...] a literacia intermediária (do 2º ao 5º ano do ensino fundamental), abrange habilidades mais avançadas, como a fluência em leitura oral, que é necessária para a compreensão de textos.

[na literacia disciplinar] (do 6º ano ao ensino médio), está o nível [...] onde se encontram as habilidades de leitura aplicáveis a conteúdos específicos de disciplinas, como geografia, biologia e história.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília, DF: MEC, 2019. p. 21.

Fim do complemento.

É sob esse enfoque que esta coleção propõe atividades que visam explorar a literacia básica no ano e, nos anos subsequentes, a literacia intermediária. O foco do estudo recai sobre três aspectos: a leitura, a escrita e a oralidade. Comentamos esses aspectos a seguir, procurando evidenciar de que forma os conteúdos apresentados poderão ser usados como objeto para reflexão sobre a literacia.

Para isso, foram focalizados três aspectos: leitura e compreensão; produção de escrita; oralidade e fluência em leitura oral.

Leitura e compreensão

Antecipar informações e acionar os conhecimentos que se tem sobre o assunto em pauta são capacidades leitoras importantes para a formação do leitor proficiente. Nesta coleção, esse aspecto é trabalhado não apenas com base em textos verbais, mas também na leitura de imagens. O objetivo é auxiliar o estudante a perceber que as diferentes linguagens (verbal e não verbal) se relacionam na construção do sentido global.

Também nesse sentido, os textos de apresentação dos conteúdos têm estrutura clara e linguagem concisa e acessível aos estudantes. As atividades são voltadas à compreensão e à reflexão sobre os conteúdos.

Produção de escrita

A proposta de produção textual parte da leitura e análise da estrutura de um texto, procedimentos estes que servirão de base para a escrita do estudante, tanto em relação à forma como ao conteúdo, geralmente relacionado com o tema da unidade. Esse trabalho ocorre especialmente na seção Para ler e escrever melhor , nos livros do 2º ao 5º ano.

Em outros momentos, além dessa seção, há atividades em que é solicitada a produção de palavras, frases e pequenos textos (ou suportes) de circulação social, como relato, lista, cartaz, resultado de pesquisa, entre outros.

Oralidade e fluência em leitura oral

O trabalho com a oralidade é favorecido especialmente na abertura das unidades, por meio de atividades de leitura de imagens e de ativação de conhecimentos prévios relacionados aos temas que serão abordados.

Há também situações diversas de comunicação oral em que o estudante faz relatos, desenvolve exposições e argumentações e realiza entrevistas, entre outros gêneros orais.

Nesse trabalho, objetiva-se auxiliar o estudante a perceber a importância da organização das ideias para a eficácia na comunicação e a defesa do seu ponto de vista, e também a adotar atitudes e procedimentos em momentos de interação, como o uso de linguagem adequada à situação de comunicação, a escuta atenta e o respeito à opinião dos colegas.

Assim, os estudantes partilham seus pontos de vista, organizam o pensamento e agregam informações novas ao seu repertório. Daí a importância de encorajá-los a trocar informações em um ambiente em que se estabeleça, como princípio básico, o respeito à diversidade de opiniões.

O trabalho com a linguagem nesta coleção, portanto, pretende promover maior reflexão, de forma que a aprendizagem dos conteúdos seja potencializada.

• Numeracia

É papel da escola e da família o ensino de Matemática, área do conhecimento essencial para a formação de cidadãos ativos e críticos. Acreditamos que as competências relativas à numeracia são inerentes ao estudo das relações espaço-temporais, campo no qual se integram os componentes curriculares das Ciências Humanas. A aquisição e a prática do pensamento matemático contribuem para o desvendamento desse campo, permitindo ao estudante compreender melhor o mundo em que vive, à medida que mobiliza habilidades necessárias para analisar e resolver problemas com o recurso, por exemplo, dos números, das operações matemáticas elementares, das noções de posicionamento e do próprio raciocínio lógico-matemático. Dessa maneira, o trabalho com a “literacia numérica” surge como ponto fundamental nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

É nesse enfoque que esta coleção propõe atividades que visam explorar o domínio do pensamento matemático, aproveitando algumas situações de ensino e aprendizagem e destacando para o professor algumas possibilidades de uso dos conteúdos apresentados como objeto para reflexão sobre a numeracia. Assim, o professor pode atuar como facilitador da conexão das Ciências Humanas com o pensamento matemático, potencializando o desenvolvimento das competências relativas às numeracia.

Na parte específica deste Manual, com os títulos Literacia e Ciências Humanas e Numeracia e Ciências Humanas, encontram-se orientações e sugestões didáticas para se trabalhar a literacia e a numeracia.

MP019

A educação em valores e temas contemporâneos

A educação escolar comprometida com a formação de cidadãos envolve a mobilização de conhecimentos que permitam desenvolver as capacidades necessárias para uma participação social efetiva, entre eles o domínio da língua e os conteúdos específicos de cada área ou componente curricular. Tais conhecimentos devem estar intrinsecamente ligados a um conjunto de valores éticos universais, que têm como princípio a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos e a corresponsabilidade social.

A educação em valores requer que os estudantes conheçam questões importantes para a vida em sociedade, que reflitam e se posicionem em relação a elas. Pressupõe reflexões sobre questões globais combinadas com ações locais: em casa, na sala de aula, na comunidade.

Nesta coleção, os valores são trabalhados de forma transversal e relacionados a fatos atuais de relevância nacional ou mundial divididos em quatro grandes temas:

MP020

Essa sondagem, no início da etapa, permite ao docente refletir sobre o plano elaborado, observando: a adequação da programação proposta; as possibilidades de sucesso das estratégias e recursos previstos; e o potencial para levar ao desenvolvimento dos conhecimentos, competências, habilidades e valores previstos, tendo em vista a realidade e características dos estudantes.

Nesta coleção, em cada volume, o professor terá a oportunidade de aproveitar a seção Para começar , antes do início da Unidade 1, para realizar uma avaliação diagnóstica . As atividades da seção Vamos conversar , propostas na abertura de cada unidade, também permitem verificar tanto os saberes prévios dos estudantes quanto os equívocos e preconceitos que se formaram em situações de aprendizagem anteriores.

Já as ações avaliativas, realizadas durante o processo, estão voltadas para detectar situações em que há necessidade de intervenção para tornar o trabalho docente mais eficiente e garantir o sucesso escolar do estudante. Nesses momentos, quais critérios poderão ser utilizados em relação ao trabalho docente? Para orientar essas decisões, apresentamos, a seguir, características consideradas essenciais no processo de avaliação formativa pelo sociólogo e pensador da educação de origem suíça, Philippe Perrenoud.

Boxe complementar:

PROFESSOR

A avaliação só inclui tarefas contextualizadas.

A avaliação refere-se a problemas complexos.

A avaliação deve contribuir para que os estudantes desenvolvam mais suas competências.

A avaliação exige a utilização funcional de conhecimentos disciplinares.

A tarefa e suas exigências devem ser conhecidas antes da situação de avaliação.

A avaliação exige uma certa forma de colaboração entre pares.

A correção leva em conta as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos alunos.

A correção só considera erros importantes na ótica da construção das competências.

A autoavaliação faz parte da avaliação.

FONTE: PERRENOUD, Philippe; THURLER, Monica. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 26.

Fim do complemento.

Na proposta de ensino em que o estudante é considerado sujeito da aprendizagem e que contempla a avaliação formativa em seus princípios, amplia-se a possibilidade de o estudante compreender e refletir sobre seu próprio desempenho. Para que isso aconteça de maneira consistente, o professor cumpre um importante papel ao promover diálogos, comentários, observações e devolutivas constantes.

A autoavaliação é outro instrumento que pode ser utilizado pelo professor no processo geral da avaliação da aprendizagem dos estudantes. Ela permite aos estudantes conhecer o seu próprio processo de aprendizagem, reconhecendo avanços e dificuldades. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a participação do professor na autoavaliação dos estudantes é essencial, estimulando-os e considerando-os sujeitos críticos e ativos no processo de ensino e aprendizagem.

Além da proposta da avaliação diagnóstica por meio da seção Para começar e das diversas atividades dispostas ao longo do conteúdo do Livro do Estudante, que formam uma importante base para a realização do processo de acompanhamento do progresso dos estudantes, esta coleção também propõe a realização de momentos avaliativos no fechamento de etapas de aprendizagem, aqui consideradas como os períodos bimestrais. Para isso, o instrumento de avaliação processual colocado à disposição do professor é a seção O que você aprendeu, ao final de cada uma das quatro unidades que estruturam o Livro do Estudante, que fornece a oportunidade de apurar aspectos da evolução do processo pedagógico ao longo do bimestre.

Na etapa de finalização do ano letivo, após a Unidade 4 do Livro do Estudante, propomos a realização de uma avaliação de resultado . Essa avaliação é importante não apenas para verificar a evolução dos estudantes durante todo o percurso que se completa ao final do quarto bimestre e as condições com que seguem para o próximo ano, mas também para subsidiar os professores e os gestores escolares para a realização de eventuais ajustes nos projetos pedagógicos e nas estratégias didáticas.

É importante ressaltar que as propostas de avaliações diagnóstica, processuais e de resultado se complementam no processo de acompanhamento da aprendizagem e na perspectiva da avaliação formativa e, por isso, não devem ser consideradas isoladamente, tampouco devem ser reduzidas a meros instrumentos de aferição de notas sem resultar em um processo mais profundo de análise qualitativa do desempenho geral e individualizado dos estudantes e das práticas pedagógicas.

A estrutura dos livros

A organização dos Livros do Estudante desta coleção foi planejada de modo a facilitar o processo de ensino e aprendizagem para alcançar os objetivos propostos. Cada volume está organizado em quatro unidades, que poderão ser distribuídas ao longo dos quatro bimestres de trabalho escolar.

As unidades apresentam uma estrutura clara e sistemática, com pequenas variações de um volume para outro.

Para começar

Aplicada no início do ano letivo, antes da Unidade 1, a avaliação diagnóstica apresentada na seção Para começar tem o objetivo de identificar os conhecimentos prévios e o domínio de pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados ao longo do ano. A avaliação diagnóstica também permite constituir parâmetros iniciais para o acompanhamento continuado dos estudantes por meio das atividades realizadas no decorrer dos bimestres e das avaliações processuais ao final deles.

MP021

Abertura da unidade

As unidades iniciam-se com uma dupla de páginas com imagens que procuram estimular a imaginação e motivar o estudante a expressar e expandir seus conhecimentos prévios sobre os temas que serão tratados na unidade.

As questões propostas na seção Vamos conversar levam o estudante a fazer a leitura das imagens, resgatando e comparando ideias e conhecimentos anteriores. O objetivo é estabelecer conexões com a experiência e os interesses do estudante e com estratégias que provoquem e articulem o seu pensamento. Trata-se de conectar o que ele já sabe com o que vai aprender.

Investigar o assunto

A seção é composta de uma dupla de páginas e está inserida no início das unidades, logo após a abertura. Ela apresenta atividades de natureza prática, lúdica ou de pesquisa. De modo geral, são propostas questões relacionadas ao assunto da unidade para que o estudante busque respostas por meio de pesquisa, experimentação ou debate com outras pessoas. As questões apresentadas na seção orientam a execução, a interpretação e a conclusão da investigação realizada.

Durante a realização desse trabalho, o estudante pode elaborar uma hipótese inicial para a investigação do assunto da unidade e também gerar novas questões, que poderão ser reelaboradas.

Desenvolvimento dos conteúdos e das atividades

Após a abertura da unidade são apresentados os conteúdos, distribuídos em capítulos. Os capítulos trazem informações em textos expositivos e em linguagem adequada a cada faixa etária, de forma organizada, clara e objetiva. As informações, por sua vez, estão agrupadas em subtítulos, a fim de facilitar a leitura e a compreensão por parte dos estudantes. Ao longo dos livros, há uma preocupação em esclarecer e exemplificar o conteúdo específico por meio de imagens, como fotografias, ilustrações, esquemas, gráficos, que também oferecem informações complementares.

Para ler e escrever melhor

O trabalho com a literacia se dá especialmente nessa seção, voltada à leitura, compreensão e produção de textos. Em geral, os conteúdos de Ciências Humanas são abordados em textos expositivos, em narrativas e fontes históricas escritas, por isso a importância de ensinar o estudante a ler, compreender e produzir textos.

O mundo que queremos

O trabalho com a educação em valores e temas contemporâneos se dá especialmente na seção O mundo que queremos. A seção sempre se inicia com um texto que relaciona um conteúdo da unidade a uma questão de valores. Em seguida, são propostas atividades de leitura e compreensão do texto e de reflexão sobre questões nele apresentadas.

O trabalho com valores, nessa seção, permite problematizar e discutir questões do mundo atual – um mundo heterogêneo e complexo –, ampliando conhecimentos e desenvolvendo no estudante atitudes que possibilitem uma postura autônoma e crítica para o exercício da cidadania na vida individual e comunitária.

Vamos fazer

Nesta seção, são propostas atividades de caráter prático e lúdico que visam desenvolver a habilidade motora e exercitar a linguagem gráfica, plástica e verbal. É a seção na qual o estudante vai elaborar cartazes, criar livros, realizar experimentos, construir modelos, fazer pesquisas, muitas vezes em grupo, com o objetivo de estimular a organização e o planejamento do trabalho em equipe.

A seção é apresentada em diferentes pontos dos capítulos, sempre em situações que visam favorecer o desenvolvimento do assunto que está sendo tratado.

Painel multicultural

A seção aparece sempre ao final de cada unidade. Seu propósito fundamental é trabalhar com temas que retratem a diversidade social, cultural e ambiental no Brasil e em diferentes partes do mundo. Os temas apresentados nessa seção procuram refletir um pouco da riqueza sociocultural e natural do mundo, ampliando ou aprofundando conteúdos trabalhados na unidade.

De forma lúdica, essa seção possibilita também explorar novos conhecimentos e estimular atitudes de valorização da diversidade de povos e culturas.

O que você aprendeu

Nesta seção, por meio de atividades, os estudantes recordam os principais conceitos e noções estudados ao longo da unidade, organizando e sistematizando informações. Também aplicam o conhecimento adquirido a situações novas, explorando de diferentes maneiras o conhecimento aprendido. Esta coleção apresenta a seção O que você aprendeu como uma proposta de realização de avaliações processuais, ao fechamento de cada unidade, como parte do processo de acompanhamento contínuo das aprendizagens dos estudantes no bimestre, essencial para garantir o seu sucesso escolar.

Para terminar

A seção Para terminar , disposta após a Unidade 4 do Livro do Estudante, reúne um conjunto de atividades que corresponde ao conteúdo abordado no decorrer do ano letivo. A seção confere ao professor a possibilidade de realizar um momento avaliativo final, isto é, uma avaliação de resultado do processo de aprendizagem desenvolvido no curso dos quatro bimestres.

MP022

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa : iniciação cartográfica na escola. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2003.

O livro aborda a iniciação do estudante na linguagem cartográfica.

BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (org.). Ensino fundamental de nove anos : orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC, 2007.

Publicação sobre a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, com orientações para as práticas pedagógicas com crianças a partir de seis anos de idade.

BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos: entre textos e imagens. In : BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula . São Paulo: Contexto, 1996.

Este artigo aborda o papel e a relevância das imagens como auxiliares e complementos dos textos nos livros didáticos de História.

BRAGA, Juliana; MENEZES, Lilian. Objetos de aprendizagem : introdução e fundamentos. Santo André: Editora da UFABC, 2014.

A autora investiga o uso de recursos tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular : educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018.

Documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais ao longo da Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica . Brasília, DF: MEC, 2013.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que sistematiza as orientações que regulam a Educação Básica no país.

BRASIL. Ministério da Educação. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º, 3º anos) do Ensino Fundamental. Brasília, DF: MEC, 2012.

Apresenta os elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais a 4ª séries. Brasília, DF: MEC, 1997.

Diretrizes para orientar os educadores por meio da normatização de alguns aspectos fundamentais concernentes a cada componente curricular.

BRASIL. Ministério da Educação. PNA : Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília, DF: MEC, 2019.

Publicação oficial que institui a Política Nacional de Alfabetização no Brasil.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Estatuto da criança e do adolescente . 14ª ed. Brasília, DF: Edições Câmara, 2016.

O documento estabelece os fundamentos essenciais para a consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes.

CANDAU, Vera M. F. Direito à educação, diversidade e educação em direitos humanos. Educação e Sociedade , Campinas, v. 3, n. 120, 2012.

O artigo discute a articulação entre os campos da educação e dos direitos humanos.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de Geografia : práticas e textualizações no cotidiano. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.

O livro aborda práticas de ensino de Geografia.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (org.). Geografia em sala de aula : práticas e reflexões. 3ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 2001.

O livro reúne contribuições de diferentes geógrafos brasileiros sobre o ensino de Geografia.

CAVALCANTI, Lana de S. O ensino de Geografia na escola . São Paulo: Papirus, 2012.

O livro aborda a formação e a prática do professor de Geografia.

CHESNEAUX, Jean. Fazemos tábula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995.

Livro que reúne debates sobre a produção do conhecimento histórico.

CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca : um mergulho no brincar. São Paulo: Aquariana, 2007.

O livro aborda a importância pedagógica das atividades lúdicas.

MP023

FERNANDES, Domingos. Para uma teoria da avaliação formativa. Revista Portuguesa de Educação , v. 19, n. 2, p. 21-50, 2006. Disponível em: http://fdnc.io/eav. Acesso em: 11 maio 2021.

O artigo visa contribuir para a construção da teoria de avaliação formativa e orientar práticas em sala de aula.

GREGO, Sonia M. D. A avaliação formativa: ressignificando concepções e processos. In : UNESP; UNIVESP. Caderno de formação : formação de professores. São Paulo: Cultura Acadêmica, v. 3, p. 92-110, 2013.

O artigo faz um levantamento histórico sobre a avaliação formativa e traz reflexões sobre como essa avaliação pode ser aplicada em salas de aula brasileiras.

GUEDES, Paulo Coimbra; SOUZA, Jane Mari de. Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de português. In : NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al . (org.). Ler e escrever : compromisso de todas as áreas. 8ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.

Livro sobre a leitura e a escrita como um trabalho integrado dos professores de todos os componentes curriculares.

HOBSBAWM, Eric. Sobre a História . São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Livro que reúne ensaios do autor sobre diferentes aspectos da história.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover : as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

Livro sobre avaliação mediadora e práticas de aprendizagem.

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber . Rio de Janeiro: Imago, 1976.

Livro sobre a fragmentação do conhecimento e a importância da perspectiva interdisciplinar.

KRAEMER, Maria Luiza. Quando brincar é aprender... São Paulo: Loyola, 2007.

O livro apresenta sugestões de atividades lúdicas, criativas e educativas para o trabalho de professores na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola : reelaborando conceitos e criando a prática. 2ª ed. Salvador: Malabares Comunicações e Eventos, 2005.

O livro, voltado para educadores, faz um estudo crítico da avaliação da aprendizagem escolar.

MORAN, José. Metodologias ativas: alguns questionamentos. In : Educação Transformadora . Disponível em: http://fdnc.io/eau. Acesso em: 11 maio 2021.

O artigo faz um levantamento esclarecendo o termo e sistematizando o uso de tais metodologias em sala de aula.

OLIVEIRA, Sandra R. F. de. O tempo, a criança e o ensino de História. In : DE ROSSI, Vera. L. S.; ZAMBONI, Ernesta. Quanto tempo o tempo tem? Campinas: Alínea, 2003.

A autora do capítulo fez uma pesquisa empírica fundamentada na teoria de Jean Piaget para demonstrar que a criança não concebe o passado e o presente com a mesma sequência cronológica do adulto, explicando o passado a partir do presente.

PACHECO, José Augusto. Políticas de integração curricular . Porto: Porto Editora, 2000.

O livro problematiza o currículo escolar e discute práticas de integração do conhecimento.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Livro sobre a construção das competências na prática didática em sala de aula.

PERRENOUD, Philippe; THURLER, Monica. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 26.

O livro descreve aspectos para a construção de uma educação construtiva e diferenciada trabalhando a melhora de toda a comunidade escolar.

PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. A representação de espaço na criança . Porto Alegre: Artmed, 1993.

O livro aborda a construção da representação espacial nas crianças, considerando as relações topológicas, projetivas e euclidianas.

PINSKY, Jaime (org.). O ensino de História e a criação do fato . ed. São Paulo: Contexto, 1997.

MP024

Neste livro, os autores ressaltam a importância da historicidade e do subjetivismo como ingredientes da interpretação do passado.

PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia . 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

O livro discute a construção da Geografia escolar e sua relação com os conhecimentos prévios dos estudantes e os conhecimentos acadêmicos dessa ciência.

REGO, Nelson et al . (org.). Um pouco do mundo cabe nas mãos : geografizando em educação o local e o global. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

O livro aborda a epistemologia e o ensino de Geografia.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências . São Paulo: Cortez, 2003.

O livro aborda criticamente a racionalidade científica baseada no positivismo.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado : fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2008.

Livro sobre a ocupação do espaço geográfico, que desenvolve importantes conceitos e categorias analíticas desenvolvidos pelo autor.

SANTOS, Milton. O espaço do cidadão . ed. São Paulo: Edusp, 2007.

Livro sobre a questão da cidadania a partir da ciência geográfica.

SCHIMIDT, Maria A.; CAINELLI, Marlene. A construção das noções de tempo. In : SCHIMIDT, Maria A.; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.

Este capítulo aborda os maiores desafios no ensino de História: levar o aluno à compreensão das múltiplas temporalidades coexistentes nas sociedades e à construção de relações entre presente e passado.

SILVA, Janssen Felipe. Avaliação do ensino e da aprendizagem numa perspectiva formativa reguladora. In : SILVA, Janssen Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas : em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.

O texto busca refletir sobre práticas avaliativas no cotidiano da escola e da sala de aula.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

O tema central deste livro é a relação entre pensamento e linguagem, apresentando de forma aprofundada uma teoria do desenvolvimento intelectual.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências . Porto Alegre: Artmed, 2010.

O livro aborda a educação integral e como o professor pode articular e avaliar diferentes competências.

MP025

  1. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

CONHEÇA A PARTE ESPECÍFICA DESTE MANUAL

Introdução

O texto de Introdução da unidade traz, de forma sucinta, os conteúdos em destaque nos capítulos que a compõem, relacionados aos objetivos pedagógicos explicitados na sequência. Traz também a indicação das competências gerais e específicas trabalhadas.

Reprodução em miniatura do Livro do Estudante.

Objetivos pedagógicos da unidade

Em todas as aberturas são apresentados os objetivos gerais da unidade.

BNCC em foco na unidade

Indica quais são as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades da Base Nacional Comum Curricular trabalhados na unidade.

Orientações didáticas

Comentários e orientações para a abordagem do tema proposto, além de informações que auxiliem a explicação dos assuntos tratados.

Imagem: Ilustração. Exemplifica como será página de conteúdo do livro. Página dupla composta por textos, imagens e conteúdo para o professor. Fim da imagem.

MP026

Objetivos pedagógicos

Apresenta as expectativas de aprendizagem em relação aos conteúdos e habilidades desenvolvidos no capítulo ou na seção.

Sugestões de respostas e orientações para a realização ou ampliação de algumas atividades propostas. Em geral, as respostas esperadas dos estudantes encontram-se na miniatura da página do Livro do Estudante.

Textos informativos e atividades complementares para explicar, aprofundar ou ampliar um conceito ou assunto.

Imagem: Ilustração. Exemplifica como será página de conteúdo do livro. Página dupla composta por textos, imagens e conteúdo para o professor. Fim da imagem.

MP027

UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES TRABALHADOS NESTE LIVRO

Unidade 1

Quadro: equivalente textual a seguir.

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

Formas de representação e pensamento espacial

Representações cartográficas

(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Unidade 2

Quadro: equivalente textual a seguir.

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive

(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.

Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive

(EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.

O sujeito e seu lugar no mundo

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

Conexões e escalas

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Unidade 3

Quadro: equivalente textual a seguir.

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive

(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc.

Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive

(EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.

O lugar em que vive

A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças

(EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.

A noção de espaço público e privado

A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental

(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção.

A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer

(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.

Conexões e escalas

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Mundo do trabalho

Matéria-prima e indústria

(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

Formas de representação e pensamento espacial

Representações cartográficas

(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.

(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Unidade 4

Quadro: equivalente textual a seguir.

Unidades temáticas

Objetos de conhecimento

Habilidades

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive

(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc.

(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.

(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.

O lugar em que vive

A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.)

(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados.

(EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.

A produção dos marcos da memória: formação cultural da população

(EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.

A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças

(EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.

A noção de espaço público e privado

A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental

(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.

(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção.

A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer

(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.

(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências.

O sujeito e seu lugar no mundo.

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Formas de representação e pensamento espacial

Representações cartográficas

(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Produção, circulação e consumo

(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

Impactos das atividades humanas

(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

MP028

TEMA ATUAL DE RELEVÂNCIA TRABALHADO NESTE LIVRO

Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo

Destinado aos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, este livro tem como eixo temático a relação entre a sociedade e o meio ambiente no campo e na cidade, analisada por meio de sua expressão na paisagem. Ele foi elaborado de maneira que, ao longo da proposta pedagógica apresentada, o professor possa desenvolver em sala de aula o trabalho com um tema ligado a fatos atuais de relevância nacional ou mundial e que contribua com a construção do pensamento crítico dos estudantes e com a sua reflexão sobre as formas de atuação na sociedade e as práticas que possam favorecer a sustentabilidade da vida no planeta.

A educação ambiental está entre os temas contemporâneos destacados na Base Nacional Comum Curricular em suas proposições para a educação cidadã do estudante:

[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente [...], educação para o trânsito [...], educação ambiental [...], educação alimentar e nutricional [...], processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso [...], educação em direitos humanos [...], educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena [...], bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. p. 19-20.

As prioridades educacionais destacadas na BNCC são consonantes com as preocupações de grande parte da sociedade. As intervenções humanas na natureza, potencializadas pelos recursos tecnológicos, têm gerado desequilíbrios ambientais e sociais que requerem ações educativas capazes de estruturar valores e práticas promotores de cidadania ambiental. Uma compreensão integrada dos múltiplos aspectos envolvidos nesses desequilíbrios é fundamental para reverter os processos desencadeadores da degradação das condições de vida, da destruição da natureza, das mudanças climáticas e da redução da biodiversidade nos níveis local e global.

Por meio do trabalho apresentado neste livro, pretende-se contribuir para a reflexão do estudante acerca desses processos e para a construção de uma postura crítica em relação a eles. A questão relevante trazida ao debate pelo eixo temático Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo está assim alinhada com o propósito de uma educação transformadora tanto na concepção pedagógica quanto nos assuntos tratados no livro, que articulam os conteúdos dos componentes curriculares de História e Geografia em uma abordagem integrada em Ciências Humanas.

Esse tema é amplo e abarca questões conectadas à vida cotidiana do estudante. A abordagem das noções necessárias à percepção dessas conexões está distribuída entre as quatro unidades que compõem o livro, sempre ancorada em uma diversidade de atividades e de recursos textuais e visuais. Na Unidade 1, apresentam-se as características físico-naturais do planeta Terra, fornecendo aos estudantes as bases para o entendimento das dinâmicas responsáveis pelas contínuas transformações da superfície terrestre, seja por fatores naturais, seja por intervenções humanas. Na Unidade 2, trabalha-se o conceito de paisagem, possibilitando ao estudante perceber os distintos arranjos de elementos naturais e culturais que se observam na superfície terrestre, os quais propiciam dimensionar as intervenções humanas na natureza. A Unidade 3 aborda as paisagens do campo, o modo de vida no espaço rural e os impactos ambientais das atividades humanas nesse espaço. Por fim, na Unidade 4, em uma perspectiva comparativa com as paisagens rurais, relaciona-se o modo de vida urbano com as atividades econômicas predominantes nas cidades e examinam-se os impactos ambientais dos processos de urbanização e industrialização.