Unidade 3. A paisagem e a vida no campo

Introdução

Esta unidade proporciona aos estudantes a oportunidade de explorar os elementos da paisagem, as dinâmicas e as formas de relação entre a sociedade e a natureza predominantes no espaço rural.

O conteúdo da unidade também estimula a comparação entre o campo e a cidade sobretudo em relação às atividades produtivas e à organização do espaço geográfico e da vida social.

Em consonância com a BNCC, nesta unidade são trabalhadas as Competências Gerais da Educação Básica 1, 2, 6 e 7; as Competências de Ciências Humanas 1, 3 e 6; e as Competências Específicas de Geografia 1, 2 e 7.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo da abertura da Unidade 3 pode ser trabalhada na semana 20.

Fim do complemento.

Unidades temáticas da BNCC em foco na unidade

História

As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município; O lugar em que vive; A noção de espaço público e privado.

Geografia

Conexões e escalas; Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

Objetos de conhecimento em foco na unidade

História

O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive; Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive; A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental; A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças; A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer.

Geografia

Paisagens naturais e antrópicas em transformação; Matéria-prima e indústria; Representações cartográficas; Impactos das atividades humanas.

Habilidades da BNCC em foco na unidade EF03HI01, EF03HI04, EF03HI08, EF03HI10, EF03HI11, EF03GE04, EF03GE05, EF03GE06, EF03GE09, EF03GE10 e EF03GE11.

Objetivos pedagógicos da unidade

• Reconhecer a paisagem do campo.
• Conhecer as condições e os elementos necessários para a realização da atividade agrícola.
• Identificar características do solo.
• Compreender as formas de reprodução das plantas.
• Conhecer diferentes tipos de pecuária.
• Conhecer aspectos históricos e culturais das práticas extrativistas comuns no Brasil.
• Conhecer alguns impactos ambientais associados às atividades do campo.

  Orientações didáticas

  Oriente os estudantes a observar a imagem e incentive-os a identificar os elementos comuns em uma paisagem do campo, como as áreas de cultivo, a presença de animais de criação, o espaçamento entre as moradias, as vias de terra para circulação, e a presença de pessoas dedicadas a atividades de plantio e colheita.

  Caso os estudantes não vivam na área rural, pergunte a eles se já observaram paisagens como a da abertura e incentive-os a relatar onde e quando isso aconteceu e quais elementos eles observaram. Estimule a participação de todos e o relato de suas experiências, favorecendo a troca de informações.

  Atividades 1 a 3. Espera-se que os estudantes observem que a imagem é representativa de uma paisagem do campo e que a atividade representada é a agricultura, com pessoas trabalhando na colheita da cana-de-açúcar.

  O trabalho proposto para iniciar a Unidade 3 contempla, em especial, as habilidades da BNCC EF03HI11, EF02GE04, EF02GE05 e EF02GE11, promovendo a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo da seção Investigar o assunto podem ser trabalhadas na semana 20.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Construir uma horta usando garrafas plásticas.
• Compreender os cuidados necessários para o desenvolvimento das plantas.
• Experimentar o cultivo de plantas.

  Orientações didáticas

  Oriente os estudantes a trazer de casa o material para a realização da atividade. Explique a eles que as sementes que serão utilizadas podem ser compradas ou coletadas de frutos. Peça a cada um que traga um tipo de semente diferente para que haja variedade na horta. Se necessário, organize na lousa a distribuição dos tipos de semente entre os estudantes.

  Caixas de madeira forradas com sacos de lixo furados ou vasinhos plásticos podem substituir as garrafas plásticas na construção da horta.

  Antes de iniciar a construção da horta, faça uma sondagem dos conhecimentos prévios dos estudantes, perguntando quais cuidados serão necessários para que as plantas se desenvolvam. Espera-se que eles afirmem que as sementes e plantas precisarão de água, luz, terra (solo) e, em alguns casos, adubo.

  Em seguida, ajude os estudantes a preparar a atividade: corte as garrafas plásticas e amarre o barbante. Oriente-os a encher a garrafa com terra, colocar as sementes e regá-las.

  Horta na escola

  A educação ambiental é um dos tópicos mais importantes a serem absorvidos pelas crianças, [pois permitem] explorar sua relação com a natureza e os impactos que suas ações podem causar no sentido ecológico. É aí que os projetos de horta escolar se inserem, eles aproximam os estudantes da realidade, fazendo com que as crianças criem hábitos sustentáveis e ecologicamente corretos.

A horta serve de objeto de estudo interdisciplinar. Os estudantes discutem temas como alimentação, nutrição e ecologia, que, aliados ao trato com a terra e as plantas, geram situações de aprendizagem reais e diversificadas. Assim, os educadores devem dar o máximo de responsabilidades às crianças, inserindo-as nas discussões sobre o rumo do projeto e os cuidados com as plantas.

FONTE: A IMPORTÂNCIA de projetos de horta escolar dentro da educação ambiental. Pensamento verde, 20 dez. 2013. Disponível em: http://fdnc.io/fnd. Acesso em: 31 maio 2021.

Cada tipo de semente deve receber luz e água de acordo com suas especificidades. Caso os estudantes tragam sementes compradas, leia as instruções na embalagem. Caso tragam sementes dos próprios alimentos que têm em casa, será necessária uma pesquisa prévia sobre as condições de plantio. As sementes do tomate, por exemplo, precisam ser desidratadas antes do plantio.

Depois de realizar a atividade, os estudantes poderão registrar o processo de crescimento das plantas, no caderno, por meio de desenhos. Lembre-os de indicar a data das observações em cada desenho.

Ao final, avalie como foi a participação dos estudantes e a cooperação da turma, destacando a importância do trabalho em conjunto.

Ao discutir as respostas dos estudantes no fechamento da atividade, enfatize a importância de consumir grande variedade de hortaliças nas refeições. Enfatize também que é importante experimentar novos alimentos, para conhecer novos gostos, ampliando as preferências alimentares.

A realização da atividade favorece o trabalho com a habilidade da BNCC EF03GE09.

Para o estudante ler

Meu primeiro livro de jardinagem, de Dorling Kindersley. Editora Publifolhinha, 2010.

Um livro em linguagem simples, capaz de estimular os estudantes a lidar com a terra e com as plantas.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 100-101 pode ser trabalhada na semana 20.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos do capítulo

• Reconhecer que os municípios, em geral, são formados por área urbana e área rural.
• Identificar os elementos presentes na paisagem do campo, reconhecendo as atividades existentes e as relações de trabalho.
• Relacionar alterações da paisagem às atividades de trabalho.
• Reconhecer a importância do campo como produtor de alimentos.
• Reconhecer algumas condições favoráveis à prática da agricultura.
• Conhecer o processo de reprodução das plantas.

  Orientações didáticas

  Explore com os estudantes o significado da palavra “campo” para sondar o que já conhecem do tema. Caso eles morem na área urbana, pergunte se já visitaram o campo e quais atividades realizaram. Se moram na área rural, peça que relatem suas experiências, o que costumam fazer no dia a dia e como é a paisagem.

  Explique que as diferenças entre a paisagem do campo e a da cidade se relacionam com as diferentes atividades de trabalho realizadas em cada lugar.

  No campo, as atividades de trabalho estão ligadas principalmente à agricultura, à pecuária e aos diferentes tipos de extrativismo.

  É importante ressaltar que as atividades desenvolvidas no campo têm relação direta com alguns ritmos da natureza, que definem, por exemplo, as épocas de plantio e de colheita.

  Explore a imagem apresentada para reforçar características da paisagem e do trabalho nas áreas rurais.

  Aspectos da vida no campo

  Para se identificar e interpretar a presença de ruralidades, a leitura do espaço a partir da paisagem torna-se um importante instrumento analítico, pois as ruralidades se manifestam no modo de vida das pessoas, frutos de seu trabalho, cultura e tradições, materializando-se nesses locais e dando uma configuração diferenciada ao espaço.

  Porém, ao se abordar a temática das ruralidades, cabe destacar que a concepção tradicional do rural como o lugar do atraso e da rusticidade [...] não pode mais ser tida como absoluta. O processo de modernização da agricultura, seguido pelas facilidades do acesso aos meios de comunicação, transformaram profundamente a realidade do meio rural.

[...] A sociedade brasileira está tendo um novo olhar sobre o rural. Antes visto como uma fonte de problemas, este passa a apresentar indícios de ser também portador de “soluções”, com o crescimento da busca por maior contato com a natureza e o aprofundamento das relações sociais mais pessoais, tidas como predominantes entre os habitantes do campo.

[...] Nesses locais existe uma carga cultural, que pode ser trazida através do apego às tradições, evidenciada nas relações sociais da população, suas festividades, gastronomia e a economia. Esse conjunto de fatores representa a identidade social da comunidade.

FONTE: LINDNER, M. A produção do espaço sob o olhar das ruralidades: uma leitura da paisagem. In: FERREIRA, Darlene; FERREIRA, Enéas (Org.). Estudos agrários: conceitos e práticas. Rio Claro: Editora da Pós-Graduação em Geografia IGCE/UNESP, 2009. p. 99-100.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para começar a discutir os diferentes impactos das intervenções humanas na natureza.

Atividade 1. É importante, neste momento, que os estudantes reconheçam as características das paisagens do campo, como as casas mais dispersas, as plantações, as pastagens, os animais e o modo de vida. Ressalte que a paisagem analisada representa um ambiente rural e que seus elementos se ligam diretamente ao modo de vida e às atividades de trabalho do campo.

Atividade 2. Espera-se que os estudantes marquem as imagens que mostram plantações e animais. Incentive-os a estabelecer comparações entre as paisagens representadas nas imagens e as do lugar onde vivem.

Atividade 3. Sugerimos que essa atividade seja realizada em casa por exigir pesquisa sobre determinadas informações. Oriente os estudantes a consultarem fontes na internet que sejam confiáveis. Essa é uma ótima oportunidade para desenvolver com os estudantes a consolidação dos processos que envolvem a literacia e a alfabetização por meio da localização e retirada de informação explícita no texto e de interpretação e relação de ideias e informação. É importante que os estudantes percebam que as diferenças entre as paisagens estão relacionadas tanto a fatores naturais quanto a fatores socioeconômicos e culturais, podendo evidenciar muitos aspectos do modo de vida dos grupos ali estabelecidos.

Este conteúdo introduz o trabalho com a habilidade da BNCC EF03HI08.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 102-103 pode ser trabalhada na semana 21.

Fim do complemento.

Atividade 4. Explore com os estudantes a imagem que mostra a paisagem na visão oblíqua e peça que descrevam os elementos que conseguem visualizar. Eles devem identificar as construções, as áreas de cultivo, os caminhos de terra e as árvores. Incentive-os a procurar esses elementos nas imagens de satélite para que possam indicar qual delas representa a mesma área mostrada na fotografia.

Se julgar pertinente, comente que as duas imagens de satélite representam a visão vertical de áreas rurais.

Essa atividade contribui para o desenvolvimento da habilidade da BNCC EF03GE06.

As imagens de satélite no ensino de Geografia

As imagens de satélites são captadas por sensores que medem as ondas eletromagnéticas emitidas por diferentes corpos, propiciando um inventário preciso da superfície da Terra. Essas ondas são transformadas em dados numéricos e traduzidas em cores, chamadas “falsas cores”, pois não correspondem àquelas percebidas pela visão humana.

[...]

A leitura das paisagens in locus, das fotografias frontais, oblíquas, verticais e das imagens de satélites permite aproximar os documentos geográficos da realidade dos alunos.

FONTE: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; TOMOKO, Iyda Paganelli; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009. p. 310-311.

Atividade 5. Ressalte que a planta representa a mesma área da imagem da página anterior e que foi produzida com base na imagem de satélite. Oriente os estudantes a observar novamente a imagem de satélite da área representada para, em seguida, identificar cada elemento da legenda. Ao realizar essa atividade, é possível que os estudantes percebam que os elementos da legenda correspondem aos elementos selecionados da imagem de satélite para a representação cartográfica. Procure ajudá-los a construir essa relação.

Atividade 6. Sugerimos que essa atividade seja realizada em casa por exigir pesquisa sobre determinadas informações. Oriente os estudantes a consultarem fontes na internet que sejam confiáveis. Essa é uma ótima oportunidade para desenvolver com os estudantes a consolidação dos processos que envolvem a literacia e a alfabetização por meio da localização e retirada de informação explícita no texto e de interpretação e relação de ideias e informação. Por meio dessa atividade, pretende-se reforçar o trabalho de decodificação e codificação requerido para a leitura e construção de legendas.

As atividades desta página contribuem para o desenvolvimento das habilidades da BNCC EF03GE06 e E F03GE07.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo da página 104 pode ser trabalhada na semana 21.

Fim do complemento.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Explique aos estudantes que a agricultura é uma atividade econômica que consiste no cultivo da terra para a produção, principalmente, de alimentos. Estes são destinados ao consumo das pessoas do campo e da cidade e servem de matéria-prima para a indústria.

Reforce que a agricultura é uma atividade antiga que se modificou ao longo do tempo, à medida que os seres humanos desenvolveram conhecimentos e técnicas para tornar o cultivo mais produtivo.

Comente que o cultivo envolve várias etapas, desde o preparo do solo e a semeadura até a colheita. Muitas pessoas participam dessas etapas, que podem incluir, ainda, a escolha das melhores sementes para o plantio e os cuidados contra pragas.

Esclareça que a atividade agrícola acontece no campo e necessita de grandes áreas de cultivo, de terra (solo) e de água. Ressalte que as plantas têm um ritmo de desenvolvimento ligado à natureza e que esse processo é inteiramente acompanhado pelos agricultores.

Nestas páginas são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI11 e EF03GE05, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Como surgiu a agricultura

Há na Terra uma enorme variedade de vegetais, mas o homem cultiva apenas alguns tipos. Hoje, a agricultura é uma das atividades humanas mais importantes, mas isso nem sempre foi assim.

Até há 10 mil anos, aproximadamente, o homem vivia da caça e de frutos e raízes que encontrava. Não plantava nem criava animais.

Os primeiros vegetais que plantou foram cereais, e o seu cultivo mudou inteiramente a vida do homem.

Em pouco tempo podia dispor de alimento abundante para muitas pessoas. Os grãos não se estragavam, quando guardados, e isso garantia alimento nos meses de inverno, quando a caça se tornava rara e não havia frutos para comer.

Plantar e esperar a colheita era menos trabalhoso e muito mais seguro do que perseguir a caça.

Três foram as principais consequências da agricultura: o homem deixou de ser nômade e fixou-se na região onde cultivava; com a abundância de alimento, a população humana começou a crescer e como, para cuidar das plantações, bastavam algumas pessoas, as demais puderam cuidar de outras coisas [...].

FONTE: CLEFFI, Norma Maria et al. Ciências ambientais para o 1º grau: 7ª e 8ª séries. O homem e as plantas. São Paulo: Cecisp, s/d. p. 29.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo das páginas 105-106 podem ser trabalhadas na semana 21.

Fim do complemento.

Explique aos estudantes que o termo in natura está grafado em tipo diferente (itálico) porque é uma expressão em língua estrangeira.

Peça que listem outros exemplos de alimentos que podem ser consumidos in natura.

Atividade 9. Oriente os estudantes na leitura do esquema, mostrando dois destinos que um mesmo produto agrícola pode ter. Peça que acompanhem as imagens no sentido das setas, ajudando-os a perceber que elas indicam uma sequência. É importante notarem que a maçã, exemplo de produto agrícola utilizado no esquema, pode tanto ser matéria-prima para a indústria como ser consumida in natura.

Atividade complementar

Se julgar conveniente, oriente os estudantes a elaborar um texto coletivo, descrevendo as etapas de cada caminho. Esta proposta favorece a consolidação de conhecimentos de literacia e alfabetização ao promover a produção escrita, além da localização e retirada de informação explícita no texto e inferências diretas. Sugerimos que esses conhecimentos sejam trabalhados com a turma e individualmente, para que cada estudante se sinta apoiado em suas dificuldades e que perceba que outros colegas também possuem dificuldades semelhantes.

As atividades propostas nesta página retomam os conceitos abordados na página anterior, oferecendo aos estudantes a oportunidade de consolidá-los.

Atividade 10. Verifique se os estudantes compreenderam a diferença entre os produtos in natura e os alimentos industrializados.

Atividade 11. Espera-se que, com base no exemplo dado, os estudantes completem o quadro com o nome de outros produtos agrícolas, indicando as distintas possibilidades de consumi-los. Os estudantes devem perceber que muitos produtos agrícolas podem tanto passar por um processo industrial como ser consumidos in natura.

Atividade 12. Esta atividade traz para o plano da realidade dos estudantes os conceitos abordados. Oriente-os na elaboração da lista coletiva de alimentos consumidos in natura pela turma.

Nesta página, são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI11 e EF03GE05, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Para o estudante ler

Do campo à mesa: o caminho dos alimentos, de Teddy Chu. Editora Moderna, 2012.

Uma apresentação em linguagem simples das atividades envolvidas na produção dos alimentos.

Alimentos in natura ou minimamente processados

[...] Alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. [...]

A aquisição de alimentos in natura é limitada a algumas variedades como frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos. E, ainda assim, é comum que mesmo esses alimentos sofram alguma alteração antes de serem adquiridos, como limpeza, remoção de partes não comestíveis e refrigeração.

Outros alimentos como arroz, feijão, leite e carne são comumente adquiridos após secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento ou congelamento. Outros grãos, como os de milho e trigo, e raízes, como a mandioca, costumam ainda ser moídos e consumidos na forma de farinhas ou de massas feitas de farinhas e água, como o macarrão. [...]

FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2ª ed. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2014.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo das páginas 107-109 podem ser trabalhadas na semana 22.

Fim do complemento.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Comente com os estudantes que há condições que favorecem a agricultura, como presença de terrenos planos, acesso facilitado à água e solos férteis.

Explique que nem sempre é possível encontrar locais que apresentem todas essas características ao mesmo tempo. Nesses casos, é necessário fazer algumas modificações, como a construção de sistemas de irrigação e de terraços para o cultivo.

Reforce que as alterações feitas no ambiente para possibilitar a prática agrícola se originam no trabalho dos seres humanos, sendo entendidas como elementos culturais da paisagem.

Atividade 13. Espera-se que os estudantes afirmem que os terrenos planos e a existência de água favorecem a agricultura, pois permitem a utilização de máquinas agrícolas e a irrigação das plantações.

Este conteúdo contribui para o desenvolvimento das habilidades da BNCC EF03GE09 e EF03GE10.

Explore os conhecimentos prévios dos estudantes perguntando se eles sabem qual é a importância do solo para as plantas. Saliente que o solo abriga muitos seres vivos, como formigas, minhocas, tatuzinhos, que podem sobreviver no solo justamente porque nele há água e ar.

Peça aos estudantes que explorem as imagens dos diferentes tipos de solo. Questione-os sobre o aspecto e a coloração dos solos mostrados nas imagens.

Converse com a turma sobre os usos que o ser humano faz do solo: para plantar, para construir, para extrair materiais de importância econômica (na maioria das vezes do subsolo) etc.

Pergunte aos estudantes o que eles entendem por matéria orgânica e permita que façam associações espontâneas. Elas poderão ser usadas como ponto de partida para o trabalho com esse conceito.

Atividade 14. É importante que os estudantes consigam diferenciar a matéria orgânica dos demais componentes inorgânicos do solo (partículas minerais, água e ar). Reforce que a matéria orgânica do solo é composta de resíduos de plantas e animais não decompostos ou parcialmente decompostos e que ela melhora a aeração do solo, aumenta sua capacidade de reter água e contribui para o crescimento de plantas, cujas raízes ajudam a evitar a desagregação do solo.

Qualidade do solo e degradação

O solo é um recurso natural não renovável, que suporta toda a cobertura vegetal (natural e cultivada) e tem importante papel no ciclo hidrológico, por absorver e armazenar a água das chuvas, alimentando aos poucos os aquíferos e lençóis subterrâneos e escoando o restante para rios e lagos. Com variações de profundidade de 0,5 metro (solos rasos) até mais de 8 metros (solos profundos), os solos podem ser de diferentes tipos, de acordo com o material que lhes deu origem e fatores como o clima e a posição no relevo. [...]

O conceito de qualidade do solo envolve a capacidade de cumprir suas funções em um determinado ambiente. Alterações na estrutura do solo interferem no fluxo de água, na infiltração e, consequentemente, no escoamento superficial e na erosão, influindo sobre sua função de regular o fluxo de água no ambiente.

A perda ou falta de nutrientes e matéria orgânica (por erosão ou por manejo inadequado, por exemplo) prejudicam a função do solo como meio para o desenvolvimento das plantas, decretando um menor valor para sua qualidade.

A degradação pode ser definida como a redução da qualidade do solo ou redução de sua produtividade, devido a ações naturais ou intervenções humanas. Entre os principais fatores ou causas da degradação do solo em todo o mundo [...], estão o desmatamento ou remoção da vegetação natural para fins de agricultura, florestas comerciais, construção de estradas e urbanização [...] e as atividades industriais que causam poluição do solo.

FONTE: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental . São Paulo: Instituto Socioambiental, 2007. p. 333-335.

Explique que a fertilidade do solo depende da proporção de nutrientes existentes nele. Em solos pouco férteis, podem ser aplicados adubos para adequá-los ao cultivo.

Reafirme que em terrenos em declive podem ser usadas técnicas para possibilitar a atividade agrícola, como o plantio em terraços ou em degraus, ou, ainda, em curvas de nível, que são feitas de acordo com as curvas do terreno para evitar que as enxurradas desagreguem o solo.

Reitere que a existência de água é fundamental para a atividade agrícola e que as áreas com pequena disponibilidade de água exigem o uso de sistemas de irrigação.

Atividade 15. Por meio desta atividade pretende-se auxiliar os estudantes a consolidar noções referentes à fertilidade do solo. a) Espera-se dos estudantes o entendimento de que a personagem quis dizer que o solo é bom para o plantio, é fértil. b) O solo deve conter nutrientes, água e gás oxigênio em quantidades adequadas.

Atividade 16. a) Espera-se que os estudantes concluam que o Sítio Alegria é o mais recomendado para compra, pois apresenta todos os itens favoráveis à agricultura: solo fértil, com disponibilidade de nutrientes; terreno plano, que facilita o cultivo e o uso de máquinas agrícolas; e disponibilidade de água, fundamental para a prática agrícola. b) Os outros sítios não são recomendáveis: o Sítio Esperança tem solo infértil e o Sítio Aconchego, além do solo infértil, tem o terreno inclinado e não dispõe de fonte de água.

O conteúdo destas páginas favorece o desenvolvimento da habilidade da BNCC EF03GE09.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo da seção Vamos fazer podem ser trabalhadas na semana 22.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Examinar o solo do entorno da escola.
• Investigar diferentes características do solo.
• Observar e comparar as diferenças entre a parte mais superficial e a mais profunda do solo.

  Orientações didáticas

  Com antecedência, organize a saída da turma para a coleta de material em uma praça, um jardim ou outro local próximo à escola. Oriente os estudantes para a realização da atividade, pedindo que vistam roupas que possam sujar. Caso não seja possível usar luvas, eles podem proteger as mãos com sacos plásticos.

  Ao manipular o solo, oriente os estudantes a tomar cuidado com pequenos animais que possam picar e com objetos cortantes que possam estar misturados ao solo. A atividade deverá ser supervisionada de modo a evitar que esses acidentes ocorram.

  Permita que os estudantes cavem os buracos, para que possam sentir melhor a textura e a umidade do solo. Peça que reparem nos seres vivos presentes no solo.

  Auxilie-os a cavar em profundidade, até que seja possível observar alteração na coloração e na umidade do solo.

  Se julgar conveniente, oriente os estudantes a registrar no caderno, de forma clara e detalhada, as observações realizadas durante a coleta das amostras de solo. Por exemplo: se há plantas, se há partes cobertas com algum tipo de revestimento, como é o solo da parte mais profunda e da parte mais superficial etc. Explique a eles que o registro de dados durante os trabalhos de campo é uma das etapas do trabalho científico e que os registros são importantes para a análise posterior dos resultados.

  O perfil do solo

  O solo é formado por vários horizontes, seguidos uns dos outros. O conjunto de todos os horizontes chama-se “perfil” do solo.

  O primeiro horizonte, rico em matéria orgânica, portanto mais escuro, é chamado de horizonte A. Ali se desenvolvem a maior parte das raízes das plantas [...].

  Logo abaixo vem o horizonte B, às vezes chamado de subsolo. Existem vários tipos de horizonte B. [...]. Na maioria das vezes, o horizonte B é mais avermelhado ou amarelado que o horizonte A.

  O próximo horizonte é o início do processo de formação do solo, ainda com partes da rocha, conhecido como horizonte C. E por último, se ainda estiver presente a rocha, segue a camada R.

  FONTE: SERRAT, Beatriz Monte et al. Conhecendo o solo. Curitiba: Editora da UFPR, 2002. p. 1-2.

Ressalte a importância da identificação correta de cada amostra, procedimento essencial para a análise da diferença entre a parte mais superficial e a mais profunda do solo.

Atividade 1. Deixe os estudantes manusearem as diferentes amostras de solo para que observem a cor e o tamanho dos grãos, e sintam a consistência, a umidade e a temperatura das amostras.

É possível que os estudantes encontrem lixo no solo observado, como papéis e embalagens. Aproveite para discutir o impacto que o lixo pode causar no solo, tornando-se um obstáculo para as raízes, interferindo na infiltração de água e liberando substâncias tóxicas para as plantas e outros seres vivos.

Atividade 2. Respostas variáveis. É provável que os estudantes encontrem fragmentos de rochas; animais, como minhocas e tatuzinhos-de-jardim; partes de plantas, como folhas, entre outras. É possível também que eles encontrem lixo ou outros resíduos sólidos. Ressalte que o solo tem água e ar, embora esses elementos não sejam visíveis.

Atividade 3. Respostas variáveis. É possível que a amostra de solo da superfície tenha restos de plantas, seres vivos (matéria orgânica) e que seja mais escura que a amostra de solo mais profundo.

Esta atividade prática mobiliza aspectos das Competências específicas 1 e 5 de Geografia e favorece o trabalho com a habilidade da BNCC EF03GE09.

Atividade complementar: Diferentes tamanhos dos grãos do solo

Proponha aos estudantes uma atividade para avaliar os diferentes tamanhos dos grãos existentes no solo coletado. Serão necessárias: três porções de terra (solo), três folhas de papel sulfite e três peneiras com tramas de diferentes espessuras (fina, média e grossa).

Peça que peneirem cada porção de terra em uma peneira diferente e depositem o material selecionado separadamente em cada uma das folhas, que devem estar identificadas com as palavras: fina, média e grossa. Em seguida, oriente-os a observar as amostras, se possível com o uso de uma lupa de mão, e a descrever as características dos elementos do solo selecionados por cada peneiração. Esta atividade permite aos estudantes observar em detalhe diferentes materiais que compõem o solo.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 112-113 pode ser trabalhada na semana 23.

Fim do complemento.

Retome com os estudantes os dados levantados sobre o desenvolvimento das plantas durante o trabalho com a horta proposta na seção Investigar o assunto e incentive-os a relatar o que aprenderam sobre a reprodução das plantas e seu ciclo de vida.

Se possível, leve para a sala de aula alguns tipos de fruto em que seja possível identificar facilmente a polpa comestível, a casca e a(s) semente(s). Explique que o tomate, a abóbora, a abobrinha, o pepino, entre outros, são frutos.

Explique aos estudantes que nem todas as plantas se desenvolvem a partir de sementes. Algumas plantas, como as samambaias, não têm sementes, mas estruturas com função semelhante (os esporos) que podem se desenvolver em solo adequado. Além disso, há casos em que de uma parte da planta pode originar-se uma nova planta, como acontece com a violeta, cujas folhas podem originar novas plantas.

Atividade 17. Comente que a melancia atinge o ponto de colheita de 28 a 45 dias após a fecundação das flores, dependendo do tipo de melancia cultivada e das condições climáticas do local. No Nordeste brasileiro, por exemplo, esse período é de 65 a 75 dias após o plantio.

O conteúdo destas páginas favorece o trabalho com a habilidade da BNCC EF03GE05.

Para o estudante ler

Mamão, melancia, tecido e poesia, de Fabio Sombra. Editora Moderna, 2013.

Adivinhas divertidas sobre frutas tropicais ilustradas com bordados em tecido.

Era uma vez uma semente, de Judith Anderson, Mike Gordon. Editora Scipione, 2010.

A transformação de uma semente em planta acompanhada pelo olhar atento de um avô e sua neta.

Dispersão de sementes

A dispersão de sementes é um processo fundamental do ciclo de vida de cada espécie vegetal e se trata do deslocamento dos propágulos vegetais a partir da planta-mãe (para distâncias “seguras”) [...]. As chances de recrutamento próximo à planta-mãe podem ser muito baixas devido à competição e predação de sementes. À medida que as sementes se afastam da planta-mãe, maior é a probabilidade de sobrevivência das plântulas. Do ponto de vista técnico, a disseminação ou dispersão natural das sementes se constitui num importante meio para a regeneração natural e perpetuação de povoamentos vegetais [...]. Essa colonização desempenha um papel fundamental no estabelecimento, desenvolvimento e evolução das espécies vegetais [...].

O processo de dispersão, independente da forma de ocorrência, é muito complexo e envolve relações muito específicas entre plantas e diferentes agentes dispersores. Já os mecanismos de dispersão das sementes poderiam ser encarados como os meios pelos quais a espécie vegetal tenta promover essa conquista por novas áreas. O estudo da dispersão de sementes por animais prova ser uma ferramenta útil para a análise da estrutura dos ecossistemas das pastagens, merecendo ser mais e melhor aproveitada. A dispersão de sementes também é importante para a recuperação de áreas degradadas por atividades antrópicas pois, para que se obtenham sistemas autossustentáveis, é necessário considerar a sucessão vegetal na recuperação dessas áreas.

FONTE: DEMINICIS, B. B. et al. Dispersão natural de sementes: importância, classificação e sua dinâmica nas pastagens tropicais. Archivos de zootecnia, v. 58, n. 1, 2009, p. 35-58.

Peça aos estudantes que descrevam o processo de desenvolvimento do feijão apresentado na imagem: o plantio da semente, a germinação da semente sob o solo, a saída do caule do solo, o crescimento do caule e o aparecimento das primeiras folhas. Explique que essas etapas ocorrem em um período de cerca de 10 dias.

Comente que as plantas que se reproduzem por brotamento também podem produzir sementes. Em certos casos, para o agricultor é mais viável a reprodução por brotamento, pois a produção de uma planta utilizando sua semente pode demorar mais tempo.

Explique que a reprodução de plantas por brotamento pode ocorrer também naturalmente, sem interferência humana.

Atividade 18. O alecrim é uma planta que pode se reproduzir por brotamento, a forma mais comum. Entretanto, os estudantes também podem deduzir que o vento ou algum animal propagou as sementes, que germinaram. O trabalho com textos literários contribui para a consolidação dos conhecimentos de literacia e de alfabetização, promovendo a fluência em leitura oral, o desenvolvimento de vocabulário e a compreensão textual, além da localização e da retirada de informação explícita do texto e inferências diretas.

Atividade complementar

Se julgar conveniente, proponha uma atividade para a observação do desenvolvimento de brotos. Peça aos estudantes que coloquem uma batata-inglesa, um ramo de primavera ou uma folha de violeta em recipientes transparentes com porções de algodão úmido. É preciso manter os recipientes em local iluminado e as porções de algodão sempre úmidas durante a atividade. Solicite que façam observações a cada dois dias e registrem no caderno as mudanças que eles notaram. Peça também que façam desenhos para representar suas observações.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo da seção Para ler e escrever melhor pode ser trabalhada na semana 23.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Ampliar o domínio da leitura e da escrita.
• Ler e escrever textos expositivos.
• Desenvolver habilidades para a organização de informações.

  Orientações didáticas

  O trabalho proposto nesta seção é uma ótima oportunidade para desenvolver com os estudantes a consolidação dos processos que envolvem a literacia e a alfabetização por meio da localização e retirada de informação explícita no texto e de interpretação e relação de ideias e informação, além da produção escrita. Sugerimos que esses conhecimentos sejam trabalhados com a turma e individualmente, para que cada estudante se sinta apoiado em suas dificuldades e que perceba que outros colegas também possuem dificuldades semelhantes. Acompanhe a leitura do texto com os estudantes. Peça que respondam às questões oralmente, antes de escrevê-las.

  Atividade 1. Se julgar necessário, chame a atenção dos estudantes para o fato de que o texto cita exemplos de produtos feitos com milho.

  Atividade 2. Oriente os estudantes a grifar os exemplos de produtos derivados do milho apresentados no texto e a contá-los. Eles devem grifar: farinha de milho e óleo para cozinhar.

  A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

  Atividade complementar: Do que é feito esse alimento industrializado?

  Proponha uma atividade para que os estudantes identifiquem as matérias-primas de alimentos industrializados que consomem no dia a dia.

1. Peça aos estudantes que levem para a sala de aula a embalagem de um produto alimentício industrializado que eles gostem de consumir.
2. Oriente-os a ler o rótulo do produto e a identificar qual é a sua principal matéria-prima.
3. Em seguida, peça que identifiquem se essa matéria-prima é derivada da agricultura ou da pecuária.
4. Por fim, solicite aos estudantes que listem outros produtos alimentícios que podem ser fabricados com essa matéria-prima.

Atividade 3. Estimule os estudantes a dar exemplos de outros alimentos além dos mencionados no texto, industrializados ou não, que podem ser feitos com o milho. Eles podem citar: pães, bolos, pipoca, polenta, pamonha, curau, cuscuz, canjica etc. Se considerar pertinente, comente que o milho também pode ser usado como ração de animais na pecuária e como matéria-prima para a fabricação de produtos não alimentícios, como medicamentos, cosméticos, álcool combustível, entre outros.

Atividade 4. d) Oriente os estudantes a escrever o texto seguindo a mesma estrutura do texto apresentado na página anterior. Eles podem executar a atividade em casa e depois compartilhá-la em classe. Se julgar oportuno, peça a alguns estudantes que leiam para a classe o texto que produziram e que apontem semelhanças entre o próprio texto e o apresentado pelos colegas. Outra possibilidade para essa atividade é a elaboração de um texto coletivo.

Nestas páginas são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI11 e EF03GE05, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Literacia e Ciências Humanas

Antes de escrever o texto, os estudantes podem rascunhar suas ideias. Fazer rascunhos é uma boa maneira de organizar as ideias, de colocar no papel todos os pensamentos antes de finalizar a redação. O rascunho ajuda a tornar o texto definitivo mais claro, coeso e conciso.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 116-117 pode ser trabalhada na semana 23.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos do capítulo

• Conhecer a pecuária como uma das formas de trabalho no campo.
• Compreender que a pecuária produz matérias-primas e alimentos.
• Identificar a distribuição dos rebanhos no Brasil.
• Compreender o papel da pecuária na ocupação do interior do país.
• Conhecer o contexto do surgimento das fazendas de gado no Nordeste do Brasil colonial.
• Relacionar a ocupação do interior da atual Região Nordeste a conflitos entre indígenas e fazendeiros.
• Compreender o processo de ocupação do litoral e do interior da atual Região Nordeste.

  Orientações didáticas

  Leia com os estudantes a definição de pecuária e destaque que se trata de uma atividade que envolve o processo de criação de animais para a obtenção de diversos produtos.

  Aponte que os produtos provenientes da pecuária podem servir de alimento para as pessoas da cidade e do campo ou de matéria-prima para a indústria.

  Informe aos estudantes que a pecuária também envolve os cuidados com a reprodução dos animais, a preparação de pastagens e cercados, a alimentação e a vacinação dos animais, a limpeza dos currais, entre outros.

  Comente que a pecuária geralmente consiste na criação de grupos numerosos de um mesmo tipo de animal. Esses grupos são conhecidos como rebanhos.

  Atividade 2. Se necessário, auxilie os estudantes a utilizar o dicionário para realizar a pesquisa.

  A trajetória da pecuária bovina brasileira

  A pecuária possui grande importância na economia brasileira e começou a ser desenvolvida no século XVI, na terceira década após o início do processo de colonização. A atividade exerceu forte influência na expansão econômica, destacando-se na pauta das exportações e, também, é importante no abastecimento do mercado interno.

  A atividade pecuária continua sendo praticada, em grande parte, no sistema tradicional de criação, ou seja, o gado é criado solto em pastagens naturais ou plantadas no sistema extensivo, a despeito da intensificação do processo de modernização agropecuária no país, a partir da década de 1960.

Nas últimas décadas, porém, foram introduzidas novas técnicas produtivas na pecuária bovina, mas tais avanços ainda são limitados, pois muitos pecuaristas do Centro-Sul do país têm concedido as suas terras em arrendamento para o cultivo de produtos que proporcionam maior rentabilidade por área cultivada, a exemplo dos grãos, notadamente soja e milho, da cana-de-açúcar e da silvicultura, principalmente eucalipto para a produção de celulose.

A pecuária bovina desloca-se progressivamente para as novas áreas de fronteira agrícola, em substituição às áreas anteriormente florestadas, ao mesmo tempo em que há a redução do rebanho paulista e de vários estados da região Nordeste do país.

FONTE: HESPANHOL, Antonio; TEIXEIRA, Jodenir. A trajetória da pecuária bovina brasileira. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, v. 1, n. 36, jan.-jul. 2014, p. 26-38.

A abordagem da atividade pecuária está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir os impactos das intervenções humanas no ambiente.

O título e a legenda são elementos fundamentais para a leitura das representações cartográficas. Destaque esses elementos ao iniciar a exploração coletiva do mapa.

Pergunte aos estudantes qual informação o mapa mostra e, na sequência, como eles descobriram isso. Comente que o título permite conhecer a temática do mapa, no caso, os principais tipos de gado criados no Brasil no ano de 2015.

Pergunte quais tipos de gado são representados no mapa. Em seguida, questione-os sobre como chegaram a essa conclusão. Espera-se que os estudantes mencionem que essa informação é apresentada na legenda.

Ressalte que o mapa apresenta apenas os principais rebanhos do Brasil.

Para ampliar o exercício oral de leitura do mapa, você pode solicitar a cada estudante que identifique uma unidade federativa e, a partir da legenda, compartilhe com a turma quais são os tipos de gado criados nela. Caso seja necessário, repita a indicação de algumas unidades federativas para a turma até que todos os estudantes tenham executado a leitura.

Atividade 3. Oriente os estudantes a responder às questões por escrito. Depois, incentive-os a trocar informações sobre os tipos de rebanho criados no local onde vivem.

Nestas páginas são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI11 e EF03GE07, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 118-119 pode ser trabalhada na semana 23.

Fim do complemento.

Converse com os estudantes sobre a a atividade pecuária na economia do Nordeste. Reveja com eles o mapa da página anterior para identificar os principais rebanhos criados na região. Se julgar interessante, leve para a sala de aula uma notícia de jornal ou revista sobre esse tema e utilize-a como material de apoio nessa discussão. Por meio desses procedimentos, os estudantes poderão adquirir referências para estabelecer relações entre o presente e o passado.

Peça aos estudantes que façam uma pesquisa sobre a prática da pecuária em alguma área próxima de onde vivem, mencionando a importância dessa atividade tanto no presente quanto no passado.

Caso o município onde os estudantes vivem esteja localizado no vale do rio São Francisco, pergunte a eles: O rio São Francisco é importante para os moradores do nosso município? Por quê? Quais atividades são desenvolvidas graças à presença desse rio?

Atividade 4. a) Esclareça aos estudantes que o gado era forte para auxiliar em muitas atividades nas fazendas, como puxar o carro de boi e mover a moenda do engenho. A carne e o leite serviam de alimento. O couro era usado para fabricar diversos artigos, como roupas, chapéus, bolsas, calçados, camas, cordas e utensílios domésticos. Diga à turma que a produção de artigos de couro ainda hoje é muito importante para a economia de muitas cidades do Nordeste. b) Verifique se os estudantes compreendem que a ocupação dessa região foi feita por meio do desenvolvimento da pecuária e da formação de fazendas de gado. Conte a eles que as pessoas que abasteciam as fazendas também foram se mudando para o interior, onde podiam comercializar seus produtos.

Atividade complementar: Análise do Rio São Francisco

Leve para a sala de aula um mapa físico do Brasil e fotografias mostrando aspectos do rio São Francisco, como a nascente, a foz, trechos intermitentes e perenes, represamentos e usinas hidrelétricas, meios de transporte e áreas das margens onde se desenvolvem atividades agrícolas e pecuárias.

Explore coletivamente o percurso do rio, da nascente à foz. Depois, mostre as fotografias e questione, por exemplo: Por que há trechos do rio que secam e outros que são perenes? Quais atividades são desenvolvidas ao longo do rio? Qual foi a importância do rio São Francisco para a expansão da pecuária no período colonial?

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo das páginas 119-121 podem ser trabalhadas na semana 24.

Fim do complemento.

Atividade 5. a) Com base na pesquisa solicitada na página anterior sobre o curso do rio São Francisco, os estudantes devem citar os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. b) A tela de Frans Post mostra trecho da margem do rio São Francisco. Geralmente, os pecuaristas preferem as regiões abastecidas de água para facilitar a sobrevivência do gado.

Enfatize que os animais criados na atividade pecuária não servem apenas para alimentação, mas também para transporte e para a obtenção de matérias-primas para a indústria.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

As atividades 4 e 5 contribuem para o desenvolvimento das habilidades da BNCC EF03HI01 e EF03HI03.

Se julgar pertinente, dê exemplos de produtos derivados da atividade pecuária. Comente que a carne dos animais, por exemplo, pode ser comercializada in natura ou transformada em embutidos, ração animal etc. O couro dos animais é usado como matéria-prima para produtos como sapatos, bolsas, relógios e outros; os ossos de vários animais podem ser utilizados na fabricação de peças de artesanato, pentes, adornos etc.; a proteína animal é utilizada na composição de gelatinas e suplementos alimentares.

Atividade 6. Sugerimos que a atividade seja realizada em casa, promovendo a integração e o diálogo do estudante com um familiar, além do compartilhamento de experiências e conhecimentos construídos fora da escola, para que dessa forma ganhem significado dentro dela. Oriente os estudantes a executar a atividade em casa e depois promova o compartilhamento das respostas. Anote na lousa o nome dos produtos mencionados pelos estudantes, compondo uma lista coletiva. Se julgar necessário, incentive-os a citar outros exemplos de produtos de origem animal, alimentícios ou não, para completar a lista.

Nestas páginas são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI11 e EF03GE05, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Literacia e Ciências Humanas

Muitas atividades podem ser resolvidas utilizando o conhecimento que os estudantes já têm sobre o tema. É importante incentivá-los a usar informações que aprenderam anteriormente para explicar as questões atuais. Os estudantes estão constantemente fazendo conexões entre o que já foi aprendido e o que acabam de descobrir.

Atividade 7. Se os estudantes viverem na cidade, incentive-os a pesquisar onde são produzidos os produtos de origem animal que eles consomem no dia a dia.

Atividade 8. c) Explique que os biscoitos e a gelatina são produtos fabricados em indústrias, mas que utilizam matérias-primas produzidas no campo.

Se julgar pertinente, incentive os estudantes a identificar os produtos que podem ser consumidos sem que sejam transformados por processo industrial e aqueles que constituem matéria-prima para as indústrias, como os produtos agrícolas transformados por processo industrial em alimentos industrializados, por exemplo.

Para o estudante ler

Tem planta que virou bicho!, de Alda de Miranda e Cacio Murilo. Escritinha, 2009.

Entre rimas e fantasia, o livro apresenta informações sobre alimentos, plantas e animais.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo da seção O mundo que queremos pode ser trabalhada na semana 24.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Compreender que as unidades de conservação contribuem para a manutenção dos recursos naturais a longo prazo.
• Compreender a importância de utilizar os recursos naturais de modo sustentável.

  Orientações didáticas

  Promova a leitura coletiva do texto e da imagem. Esclareça que a unidade de conservação (UC) denominada reserva particular do patrimônio natural (RPPN) é apenas uma entre as diferentes categorias de UC. No texto “Unidades de conservação”, extraído de publicação do Ministério do Meio Ambiente e reproduzido nesta página, são elencadas outras categorias com base na classificação em Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável.

  Ressalte que, no Brasil, toda propriedade rural deve manter uma área com cobertura vegetal nativa, que é denominada Reserva Legal. Isso significa que, mesmo que um proprietário rural não crie uma RPPN, ele deve destinar uma parte da propriedade para constituição da Reserva Legal.

  Reforce a importância de pensar as diversas formas de interação entre a sociedade e a natureza a partir de soluções sustentáveis e que contribuem para a conservação do meio ambiente. Educar os cidadãos brasileiros para a questão ambiental é fundamental para que possam agir com responsabilidade, conservando o ambiente de modo saudável no presente e preocupando-se com o futuro.

  Unidades de conservação

  As unidades de conservação (UC) [...] dividem-se em dois grupos:

  Unidades de Proteção Integral: a proteção da natureza é o principal objetivo dessas unidades, por isso as regras e normas são mais restritivas. Nesse grupo é permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais; ou seja, aquele que não envolve consumo, coleta ou dano aos recursos naturais. Exemplos de atividades de uso indireto dos recursos naturais são: recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, pesquisa científica, educação e interpretação ambiental, entre outras. As categorias de proteção integral são: estação ecológica, reserva biológica, parque, monumento natural e refúgio de vida silvestre.

Unidades de Uso Sustentável: são áreas que visam conciliar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. Nesse grupo, atividades que envolvem coleta e uso dos recursos naturais são permitidas, mas desde que praticadas de uma forma que a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos esteja assegurada. As categorias de uso sustentável são: área de relevante interesse ecológico, floresta nacional, reserva de fauna, reserva de desenvolvimento sustentável, reserva extrativista, área de proteção ambiental (APA) e reserva particular do patrimônio natural (RPPN).

FONTE: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Unidades de conservação. Disponível em: http://fdnc.io/fne. Acesso em: 3 jun. 2021.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Atividades 1 a 3. Oriente os estudantes a responder às questões com base nas informações do texto e da conversa em classe. Incentive o compartilhamento das respostas e a troca de ideias. É importante deixar claro que a conservação do meio ambiente nas áreas rurais contribui para a proteção dos recursos naturais e da biodiversidade. A manutenção de áreas de vegetação nativa garante abrigo para diversas espécies de fauna silvestre e promove a conservação da flora nativa.

Como preparação para a atividade de pesquisa em duplas, selecione previamente um exemplo de unidade de conservação para apresentar aos estudantes. Identifique em qual categoria ela se enquadra. Preferencialmente, selecione uma unidade de categoria diferente do exemplo utilizado (RPPN).

O conteúdo da seção permite trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI10 e EF03GE04, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Literacia e Ciências Humanas

Oriente os estudantes a elaborar uma síntese das informações pesquisadas, propiciando o desenvolvimento da capacidade de generalização.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 124-125 pode ser trabalhada na semana 24.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos do capítulo

• Compreender o conceito de extrativismo considerando seus três tipos: vegetal, animal e mineral.
• Identificar alimentos e matérias-primas provenientes do extrativismo.
• Conhecer a história da exploração do pau-brasil, do ouro e dos diamantes no Brasil.
• Identificar as práticas do extrativismo sustentável.

  Orientações didáticas

  Explique aos estudantes que extrativismo é a atividade de retirar da natureza um material ou alimento.

  Comente que o extrativismo é uma atividade realizada pelos seres humanos há milhares de anos: antes de dominar o cultivo, grupos humanos pescavam, caçavam e coletavam frutos. Atualmente, o extrativismo é considerado uma atividade econômica.

  Saliente as distinções entre as atividades extrativistas e as atividades agrícolas e pecuárias. Reforce que o extrativismo se diferencia da agropecuária porque nele não há a criação ou reprodução de plantas e animais, há a retirada ou extração da natureza.

  Atividade 1. É importante que os estudantes reconheçam que o ser humano participa na reprodução dos produtos da agricultura, e que, no extrativismo, essa participação não ocorre. Comente que os minérios, por exemplo, não podem ser reproduzidos pelo ser humano, somente extraídos da natureza.

  A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

  Produtos florestais

  O Brasil, por ser o segundo país com maior extensão de florestas e o pa ís com a maior extensão de florestas tropicais do planeta, tem uma importância muito grande no desenvolvimento de atividades econômicas baseadas na utilização sustentável dos recursos florestais [...].

  [...] A coleta de frutos e sementes, como a castanha-do-pará, a extração da borracha natural, as essências e óleos usados na fabricação de perfumes e outros cosméticos e para a produção de medicamentos, crescentemente procurados pela nova indústria de produtos derivados da biodiversidade, a bioindústria, representa uma nova possibilidade da utilização e manejo racional das florestas, ampliando os benefícios sociais e econômicos e melhorando a qualidade de vida da população, pelo uso sustentável do meio ambiente.

Desta forma, ainda que grande parte do pessoal empregado pela indústria de produtos extrativistas não tenha vínculos formais de trabalho, a organização das populações extrativistas em torno de associações de produtores e de cooperativas e o emprego de boas técnicas de manejo têm evitado a coleta predatória dos recursos da floresta, permitindo que grandes áreas sejam conservadas e evitando a sua conversão para a utilização agrícola e pecuária, uma das maiores causas do desmatamento no país.

FONTE: BRASIL. Ministério da Educação e Ministério do Meio Ambiente. Consumo sustentável: manual de educação. Brasília (DF): MEC: MMA: Consumers International : IDEC, 2005. p. 63.

Explique que algumas práticas de extrativismo são consideradas sustentáveis, pois evitam danos à natureza. Também há modalidades de extrativismo animal e vegetal permitidas pelas leis brasileiras, desde que observadas as condições de proteção das espécies e a sustentabilidade da prática.

Atividade 2. É possível que nem todos os estudantes conheçam os alimentos apresentados. Se julgar interessante, explique que a castanha-do-pará é uma semente de alto valor nutritivo, com a qual se produzem doces, e que o cupuaçu é o fruto de uma árvore que pode ser consumido em sua forma natural ou ser usado na produção de sucos e doces.

Atividade 3. Relembre aos estudantes que os materiais obtidos a partir do extrativismo também são usados como matérias-primas para produzir outros produtos. Lembre-os de que joias geralmente são feitas de metais, como o ouro, e muitas indústrias de móveis usam a madeira como matéria-prima.

Atividade 4. Sugerimos que essa atividade seja realizada em casa por exigir pesquisa sobre determinadas informações. Para ampliar a atividade, peça aos estudantes que identifiquem objetos comuns na sala de aula que são produzidos com recursos minerais, como tesouras, apontadores, estojos de lata, estrutura das carteiras e das janelas etc. Se julgar interessante, mencione que a água é um recurso mineral e faz parte do processo de produção de diversos tipos de material.

O conteúdo favorece o desenvolvimento da habilidade da BNCC EF03GE05.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo das páginas 126-127 podem ser trabalhadas na semana 25.

Fim do complemento.

Comente que um dos objetivos das expedições marítimas europeias era o de garantir o acesso a matérias-primas como madeira e pedras preciosas. Esses recursos naturais eram retirados dos continentes americano e africano e levados para a Europa, onde tinham diversos usos.

Explique aos estudantes que, entre 1500 e 1530, os portugueses exploraram as terras que se tornariam o Brasil, sobretudo para extrair pau-brasil. Atualmente, o pau-brasil é uma árvore em risco de extinção, mas sua madeira ainda é explorada. Se julgar conveniente, comente que ela é considerada uma das melhores para a produção de arcos de violino.

Explique aos estudantes que pau-brasil é um dos nomes populares da árvore, que também é conhecida como pau-de-pernambuco, brasileto, pau-rosado, pau-vermelho e árvore-do-brasil.

Atividades 5 e 6. Oriente os estudantes a responder às questões com base nas informações do texto.

Nestas páginas são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03GE05, EF03GE06, EF03HI01 e EF03HI11, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Para o estudante ler

Pau-brasil, de Ruth de Gouvêa Duarte. Ícone, 2017.

Uma abordagem histórica e ambiental da exploração da árvore que deu nome ao Brasil.

Pau-brasil: características e curiosidades, de Roberta Cury e Juliana Aguilera. Giostri, 2012.

Os riscos de extinção e a luta pela proteção do pau-brasil na atualidade.

A extração do pau-brasil

Existe muito pouco registro de como foi praticado o comércio de pau-brasil, mas é evidente que a extração desse produto, como de todos os demais com que os portugueses lidaram, teve origem no conhecimento que os nativos tinham da floresta. Certamente, os portugueses não tinham a menor ideia de onde as árvores se encontravam ou de como identificá-las. Assim, os comerciantes deixavam feitores na costa para trocarem mercadorias pela madeira. Os tupis, portando machados europeus, ou talvez só cortando um anel em torno do tronco e queimando as bases das árvores, derrubavam-nas, tiravam-lhes a casca e a cortiça e cortavam os troncos em seções menores. Pesando estas de vinte a trinta quilos, podiam ser carregadas nos ombros por certa distância até os atracadouros.

Os recursos da Coroa portuguesa eram extremamente limitados e na época se destinavam quase totalmente à “empresa do Oriente” [que corresponde hoje a regiões da Ásia], que parecia muito mais promissora. Desta forma, d. Manuel [rei de Portugal] entregou a exploração da nova colônia [o Brasil] a um grupo de comerciantes, que deviam despachar pelos menos seis navios por ano para extrair pau-brasil e o que mais que pudessem encontrar. Nisso foram diligentes: consta que, nos primeiros anos, coletaram cerca de 1200 toneladas/ano. O comércio era maravilhosamente lucrativo [...].

FONTE: DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a devastação da mata atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 63-64.

Atividade 7. Promova a leitura coletiva do mapa. Explique aos estudantes que, na época em que ele foi produzido, as representações cartográficas costumavam ser ilustradas, o que não é comum atualmente. Chame a atenção da turma para os elementos representados, como os indígenas, as árvores e as caravelas. Destaque que as caravelas são representativas das navegações portuguesas e do modo como os europeus chegaram às terras que se tornariam o Brasil: por via marítima. Explique ainda que os habitantes originários dessas terras foram utilizados como mão de obra para trabalhar na derrubada, no corte e no transporte do pau-brasil que era destinado à Europa.

Literacia e Ciências Humanas

O mapa pode ser utilizado para um exercício de comparação com os mapas recentes que os estudantes conheceram anteriormente. Oriente-os a observar os elementos de linguagem cartográfica presentes no mapa Terra Brasilis que permitem compreendê-lo como uma representação do mar e das terras emersas.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo das páginas 128-129 podem ser trabalhadas na semana 25.

Fim do complemento.

A mão de obra empregada na exploração de ouro e diamantes nos anos 1700 e 1800 era principalmente de africanos escravizados, mas também havia pessoas livres pobres que se aventuravam na mineração com a esperança de enriquecer. As condições de trabalho eram precárias e havia grande controle sobre as atividades dos escravizados para impedir desvio dos minerais encontrados. Se julgar conveniente, apresente aos estudantes a obra Negros lavando diamantes, de John Mawe, produzida em 1825, que mostra esse cenário de vigilância sobre a atividade dos mineiros escravizados.

Atividade 9. Sugerimos que essa atividade seja realizada em casa por exigir pesquisa sobre determinadas informações. Oriente os estudantes a consultarem fontes na internet que sejam confiáveis. Por meio da atividade, os estudantes poderão conhecer como se constituía a mão de obra utilizada na mineração e refletir sobre o trabalho de extração de ouro e diamantes no período. Espera-se que compreendam que a riqueza gerada por essa atividade econômica era fruto do trabalho de pessoas de diversas origens que muitas vezes eram submetidas a condições degradantes. Se possível, reserve um momento para que os estudantes compartilhem e discutam os resultados de suas pesquisas.

Nesta página são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI01, EF03HI08 e EF03GE04, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Escravidão africana no Brasil

Não existem registros precisos dos primeiros escravos negros que chegaram ao Brasil. A tese mais aceita é a de que, em 1538, Jorge Lopes Bixorda, arrendatário de pau-brasil, teria traficado para a Bahia os primeiros escravos africanos.

Eles eram capturados nas terras onde viviam na África e trazidos à força para a América, em grandes navios, em condições miseráveis e desumanas. Muitos morriam durante a viagem através do oceano Atlântico, vítimas de doenças, de maus-tratos e da fome. [...]

O escravo tornou-se a mão de obra fundamental nas plantações de cana-de-açúcar, de tabaco e de algodão, nos engenhos, e mais tarde, nas vilas e cidades, nas minas e nas fazendas de gado.

Além de mão de obra, o escravo representava riqueza: era uma mercadoria, que, em caso de necessidade, podia ser vendida, alugada, doada e leiloada. O escravo era visto na sociedade colonial também como símbolo do poder e do prestígio dos senhores, cuja importância social era avalizada pelo número de escravos que possuíam.

[...] O apogeu do afluxo de escravos negros pode ser situado entre 1701 e 1810, quando 1.891.400 africanos foram desembarcados nos portos coloniais.

FONTE: GARAÉIS, Vítor Hugo. A história da escravidão negra no Brasil. Portal Geledés, 13 jul. 2012. Disponível em: http://fdnc.io/fnf. Acesso em: 6 jun. 2021.

Atividade 10. Faça a leitura da imagem com os estudantes. Explique que a exploração de ouro no período colonial era menos intensa do que a realizada atualmente, mas também foi responsável por causar danos ambientais. Para extrair o ouro, geralmente era necessário retirar a cobertura vegetal original, escavar e revolver a terra, especialmente do leito dos rios e córregos que eram desviados. Com isso, nas regiões onde houve atividade mineradora nos anos 1700 e 1800, hoje restam rios assoreados e solos com composição alterada.

Atividade 11. Sugerimos que essa atividade seja realizada em casa por exigir pesquisa sobre determinadas informações. Oriente os estudantes a consultarem fontes na internet que sejam confiáveis. Se considerar interessante, peça que montem um cartaz com textos e imagens sobre o assunto. Reserve um momento para que os estudantes compartilhem o resultado da pesquisa com os colegas.

Nesta página são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI08, EF03HI11 e EF03GE11, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Para você ler

África e Brasil africano, de Marina de Mello e Souza. Ática, 2019.

Um livro que traduz em linguagem clara, apoiada por mapas, fotografias, gravuras e pinturas de época, a produção acadêmica recente sobre a história dos africanos e dos afro-brasileiros.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 130-131 pode ser trabalhada na semana 25.

Fim do complemento.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Comente com os estudantes que, apesar de realizar atividades tipicamente extrativistas, povos tradicionais que vivem na Amazônia, como indígenas, seringueiros, castanheiros e ribeirinhos, têm uma relação diferente com o meio ambiente. Essa relação não é destrutiva: os povos da floresta desenvolvem práticas sustentáveis de extrativismo e respeitam o tempo de crescimento das plantas e dos animais.

Pode ser que os estudantes conheçam a castanha-do-pará por algum outro de seus nomes, como castanha-da-amazônia e castanha-do-brasil. Explique a eles que grande parte da produção brasileira de castanha ocorre na Região Norte, principalmente nos estados do Acre, Amapá, Pará e Roraima. Além do Brasil, a extração da castanha também ocorre em alguns países vizinhos.

Atividade 13. Espera-se que os estudantes mencionem os povos destacados no texto: indígenas, seringueiros, castanheiros e ribeirinhos. Nesse momento, pode-se extrapolar o enfoque dado à extração de recursos naturais. Para além de sua atividade econômica, indígenas, ribeirinhos e outros povos tradicionais têm tradições, crenças e hábitos que podem ser apresentados aos estudantes. Converse com a turma sobre a diversidade cultural e os modos de vida dos povos da floresta, procurando demonstrar o profundo vínculo que têm com a natureza.

Reserva Extrativista Chico Mendes

Em 1988, aos 44 anos, Chico Mendes, seringueiro e sindicalista, foi assassinado no Acre [...]. Dois anos depois do crime, o sindicalista foi homenageado com a criação da Reserva Extrativista Chico Mendes, com mais de 930 mil hectares abrangendo os municípios de Rio Branco, Capixaba, Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Sena Madureira, todos no Acre. Destinada à exploração autossustentável e conservação dos recursos naturais renováveis, por populações tradicionais, a Reserva Extrativista torna possível o desenvolvimento sustentável.

A Reserva Chico Mendes é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que decide as ações a serem desenvolvidas em conjunto com os extrativistas.

Nos 46 seringais da reserva, atuam três associações que têm concessões para exploração de recursos naturais e as famílias moradoras se comprometem a não realizar atividades predatórias que descaracterizem os recursos naturais disponíveis. [...]

Vivem lá cerca de 10 mil pessoas que tiram seu sustento da coleta de produtos florestais, da pequena agricultura de subsistência e da pecuária em pequena escala.

FONTE: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Reserva Extrativista Chico Mendes torna possível o desenvolvimento sustentável. ICMBio , 7 out. 2014. Disponível em: http://fdnc.io/fng. Acesso em: 3 jun. 2021.

Ao abordar o trabalho dos seringueiros, explique aos estudantes que da seringueira se extrai o látex, um líquido branco que dá origem à borracha natural, usada como matéria-prima na produção de pneus, luvas e solas de sapatos, por exemplo.

Para extrair o látex são feitos cortes no tronco das seringueiras para que esse líquido escorra. O látex é recolhido em baldes e encaminhado para processamento para dar origem à borracha. Esse trabalho de extração é diário e envolve o conhecimento da natureza, da localização das seringueiras, da forma de extração e da época do ano mais adequada para isso.

Comente que o látex foi um dos principais produtos da economia nacional entre os anos 1870 e 1920. Mas sua produção entrou em declínio quando outros países passaram a cultivar e explorar a espécie. No entanto, atualmente, a atividade continua sendo importante fonte de renda para milhares de famílias brasileiras.

Atividade 14. Incentive os estudantes a trocar ideias sobre as formas de atuação das cooperativas extrativistas. É importante que eles observem que a organização em cooperativas permite aos trabalhadores praticar formas sustentáveis de extrair os produtos da natureza e de vendê-los pelo valor justo, o que beneficia as comunidades tradicionais e contribui para a preservação da floresta.

Atividade 15. Por meio dessa atividade espera-se que os estudantes possam conhecer um exemplo real de funcionamento de uma reserva extrativista e das lutas empreendidas pelas organizações dos povos da floresta pela preservação do ambiente em que vivem.

Nestas páginas são abordados aspectos que permitem trabalhar as habilidades da BNCC EF03HI08, EF03HI11, EF03GE05 e EF03GE11, promovendo, em especial, a articulação entre os conteúdos dos componentes curriculares História e Geografia e a abordagem integrada em Ciências Humanas.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para os conteúdos das páginas 132-133 podem ser trabalhadas na semana 26.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos do capítulo

• Identificar os principais problemas ambientais relacionados às atividades do campo.
• Relacionar as interferências humanas na natureza a problemas ambientais.
• Perceber que os problemas ambientais podem ameaçar espécies vegetais e animais.
• Relacionar problemas ambientais entre si, por exemplo, desmatamento e risco de extinção de espécies vegetais.
• Conhecer a importância da preservação do solo e da água.

  Orientações didáticas

  Apresente aos estudantes os problemas ambientais citados no texto evidenciando as suas relações com as atividades humanas: o desmatamento, por exemplo, se relaciona com a necessidade de terrenos limpos para a agricultura e a pecuária, ao mesmo tempo que expõe ao risco espécies vegetais e animais.

  Auxilie os estudantes a entender que extinção é o desaparecimento de todos os indivíduos de uma mesma espécie. Esse processo pode se dar por meios naturais, mas muitas vezes está ligado à ação dos seres humanos.

  Atividade 1. Espera-se que os estudantes relacionem a palavra extinção com o desaparecimento ou a morte de todos os indivíduos de uma espécie vegetal ou animal.

  Atividade 2. O desmatamento prejudica os animais em relação à obtenção de alimento e de abrigo.

  A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Educação em valores e temas contemporâneos

É importante que, desde o início da escolarização, os estudantes reconheçam que preservar o ambiente é responsabilidade de todos. É sempre bom recordar que evitar o desperdício de recursos naturais e reduzir o consumo são ações fundamentais para isso.

Aproveite para incentivar práticas sustentáveis na escola e na comunidade, como a coleta seletiva, a reciclagem, o reaproveitamento de materiais, o cuidado com plantas e animais etc.

É importante esclarecer que o ser humano vive em interação com o ambiente natural. No campo ou na cidade, todos os recursos usados pelos seres humanos são obtidos da natureza ou por meio da transformação dos materiais naturais.

Comente que as atividades humanas de trabalho no campo ou na cidade geram impactos ambientais, muitas vezes prejudiciais.

Reitere que o desmatamento implica problemas como a destruição de espécies vegetais e do hábitat de animais, além da fragilização dos solos.

Atividade 3. Auxilie os estudantes na leitura das imagens e reforce que todas apresentam o mesmo local em diferentes momentos ao longo do tempo. a) Espera-se que os estudantes percebam que a floresta foi destruída para dar lugar a uma plantação. b) A destruição do ambiente pode levar à extinção de plantas e de animais.

Atividade 4. Espera-se que os estudantes observem que, em razão da maior diversidade vegetal, é provável que nas florestas haja maior quantidade e diversidade de animais.

O conteúdo destas páginas contribuem para o desenvolvimento da habilidade da BNCC EF03GE11.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo da seção Vamos fazer pode ser trabalhada na semana 26.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Reforçar e ampliar a compreensão do conceito de extinção.
• Conhecer alguns animais que estão em risco de extinção.

  Orientações didáticas

  Reforce que a extinção acontece quando todos os seres de uma espécie animal ou vegetal deixam de existir. Explique que ela pode ocorrer naturalmente pela dinâmica da natureza, mas em muitos casos está relacionada à ação humana sobre o ambiente.

  Para fornecer um parâmetro aos estudantes, comente que existe um sistema que classifica as espécies ameaçadas de extinção em três categorias: criticamente em perigo, em perigo e vulnerável. Em sua edição de 2018, o Livro Vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção, publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, aponta que a fauna brasileira tem 1172 espécies ameaçadas de extinção: 448 na categoria vulnerável, 406 em perigo e 318 criticamente em perigo.

  A atividade proposta incentiva o protagonismo dos estudantes em relação ao problema em questão – no caso, a extinção de animais. É importante que eles se coloquem no centro do processo de pesquisa, como articuladores das informações obtidas, organizadores do cartaz etc.

  Sugerimos que a etapa 1 seja realizada em casa por exigir pesquisa sobre determinadas informações. Oriente os estudantes a consultarem fontes na internet que sejam confiáveis. Lembre-se de mencionar que, caso seja necessário recortar imagens, os estudantes devem usar tesouras com pontas arredondadas e solicitar o acompanhamento de um adulto responsável.

  A abordagem do assunto destas páginas está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo das páginas 135-136 pode ser trabalhada na semana 27.

Fim do complemento.

Explique aos estudantes que a erosão é um processo natural de desgaste e transporte do solo. Entretanto, o ser humano, por meio do desmatamento e de outras ações, pode acelerar e intensificar esse processo, causando grandes danos ao ambiente.

Evidencie que o impacto da água da chuva sobre as áreas desflorestadas tem sérias consequências, como a erosão e o assoreamento. O processo de erosão pode ter grandes proporções, formando tipos de cratera que comprometem o solo ao redor. Solos muito erodidos não têm recuperação economicamente viável e acabam sendo perdidos.

Atividade 5. As atividades com esquemas e fluxogramas auxiliam na organização do pensamento, neste caso, por meio da associação entre causas e consequências. Se desejar, utilize o mesmo tipo de esquema para trabalhar as relações entre diferentes atividades, como retirada da cobertura vegetal, desmatamento e extinção de espécies.

Atividade 6. Espera-se que os estudantes mencionem que, com a retirada da vegetação, o solo fica exposto à ação do vento e da água da chuva, que carregam os materiais que formam o solo. As raízes das plantas ajudam a “segurar” o solo, evitando a erosão. Esclareça que a parte aérea das plantas, principalmente a copa das árvores, também ajuda a proteger o solo. A copa e as folhas caídas no solo reduzem a velocidade e a força de impacto da água das chuvas, diminuindo, assim, o transporte e a compactação do solo.

Este conteúdo favorece o desenvolvimento da habilidade da BNCC EF03GE11.

Natureza da erosão

O fenômeno da erosão constitui o conjunto de agentes dinâmicos através do qual atuam de maneira combinada todos os processos de degradação da superfície terrestre, incluindo intemperismo, transporte, ações mecânica e química da água corrente e de outros agentes erosivos, responsáveis pela destruição das saliências ou reentrâncias do relevo, sendo por isso mesmo um importante agente modelador da superfície terrestre. As condições naturais das regiões tropicais, caracterizadas em geral por chuvas abundantes e elevadas temperaturas, favorecem o desenvolvimento de um profundo intemperismo químico que conduz à produção de [...] material [...] para as fases posteriores de transporte e deposição.

FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico de geomorfologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

Explique aos estudantes que a mineração é uma atividade do extrativismo mineral que visa à retirada de recursos das rochas e do solo. São exemplos dos recursos explorados pela mineração materiais metálicos, como o ferro e o ouro.

É conveniente esclarecer que as atividades da mineração geralmente ocasionam a contaminação do solo e da água por usar produtos químicos durante o processo.

Atividade 7. Nesta atividade oral, auxilie os estudantes na leitura da imagem e depois incentive-os a trocar ideias acerca das questões propostas. a) Com base na leitura da imagem, espera-se que os estudantes observem que a floresta foi retirada e grandes buracos foram abertos no solo. b) Os estudantes podem citar a degradação do solo, a remoção de plantas e animais, a poluição da água e do ar, entre outros.

Atividade 8. Se julgar interessante, promova a leitura coletiva do texto e esclareça as eventuais dúvidas, antes de propor as questões de interpretação oral. a) De acordo com o texto, para os povos indígenas a terra representa uma grande mãe que os alimenta e dá vida. b) Os povos indígenas utilizam a terra por determinado período, mudando-se em seguida para outros lugares, para permitir que as plantas nasçam e o solo se recupere.

Nesta página são abordados aspectos que permitem trabalhar a habilidade da BNCC EF03GE11.

Poluição do solo

O solo atua frequentemente como um “filtro”, [...] imobilizando grande parte das impurezas nele depositadas. No entanto, essa capacidade é limitada, podendo ocorrer alteração da qualidade do solo, devido ao efeito cumulativo da deposição de poluentes atmosféricos, aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes e disposição de resíduos sólidos industriais, urbanos, materiais tóxicos e radioativos.

[...] A poluição do solo ainda não foi plenamente discutida e ainda não existe um consenso entre os pesquisadores de quais seriam as melhores formas de abordagem da questão. Além das dificuldades técnicas, a questão política se reveste de grande importância pois, se não for adequadamente conduzida, o controle da poluição ficará muito prejudicado e terá consequências irreversíveis para a ciclagem de nutrientes (ciclo do carbono, nitrogênio, fósforo) na natureza e ciclo da água, prejudicando a produção de alimentos de origem vegetal e animal. [...]

No momento em que um contaminante ou poluente atinge a superfície do solo, ele pode ser absorvido, arrastado pelo vento ou pelas águas do escoamento superficial, ou lixiviado pelas águas de infiltração, passando para as camadas inferiores e atingindo as águas subterrâneas. Uma vez atingindo as águas subterrâneas, esse poluente será então carreado para outras regiões, através do fluxo dessas águas.

FONTE: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Poluição. Cetesb. Disponível em: http://fdnc.io/fnh. Acesso em: 3 jun. 2021.

Boxe complementar:

Roteiro de aula

A aula prevista para o conteúdo da página 137 pode ser trabalhada na semana 27.

Fim do complemento.

A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

Na agricultura é comum o uso de agrotóxicos, com o objetivo de evitar que pragas ataquem as plantações; porém, esses produtos são tóxicos e podem causar a contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando os seres vivos.

Os agrotóxicos são substâncias perigosas. Por essa razão, as pessoas que trabalham na sua aplicação tomam uma série de cuidados para a própria proteção.

Atividade 9. Espera-se que os estudantes mencionem que, para evitar intoxicações com agrotóxicos, os trabalhadores devem usar roupas adequadas e equipamento de proteção, como óculos, máscaras, botas e luvas.

Atividades 10 e 11. Por meio da leitura do texto, os estudantes devem ter compreendido que atividades de mineração e garimpo também envolvem o uso de algumas substâncias perigosas, como o mercúrio, que é utilizado para separar o ouro de outros materiais. O mercúrio é considerado um metal pesado, de alto poder de contaminação do ambiente e dos seres vivos.

O conteúdo favorece o desenvolvimento das habilidades da BNCC EF03GE09 e EF03GE11.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo da seção Para ler e escrever melhor podem ser trabalhadas na semana 27.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Ler e compreender um texto com estrutura de causa-consequência.
• Analisar, selecionar e organizar informações contidas no texto.
• Compreender a relação entre o uso de fertilizantes e agrotóxicos e a contaminação de rios e argumentar nesse sentido.
• Escrever um texto com base em um modelo.

  Orientações didáticas

  O trabalho proposto nesta seção é uma ótima oportunidade para desenvolver com os estudantes a consolidação dos processos que envolvem a literacia e a alfabetização por meio da localização e retirada de informação explícita no texto e de interpretação e relação de ideias e informação, além da produção escrita. Sugerimos que esses conhecimentos sejam trabalhados com a turma e individualmente, para que cada estudante se sinta apoiado em suas dificuldades e que perceba que outros colegas também possuem dificuldades semelhantes.

  Leia o texto com os estudantes, chamando a atenção para a relação causa-consequência apresentada.

  Auxilie os estudantes a identificar a causa da contaminação dos rios e a consequência disso para os seres vivos.

  Se os estudantes tiverem dificuldade na realização das atividades, peça que releiam atentamente o texto e, se julgar necessário, faça mais perguntas que auxiliem na compreensão do texto.

  Peça aos estudantes que descrevam oralmente o que observam na sequência de imagens.

  A abordagem deste assunto está relacionada ao tema de relevância deste volume – Meio ambiente e tecnologia na cidade e no campo. É uma ocasião para discutir a capacidade humana de interferir no ambiente, potencializada pelos recursos tecnológicos, e os limites impostos pela necessidade de sustentabilidade ambiental.

  Para você ler

  Primavera silenciosa, de Rachel Carson. Gaia, 2010.

  Pioneiro na denúncia dos prejuízos causados pelo uso de substâncias tóxicas na agricultura, este livro, lançado em 1962, é considerado um marco do movimento ambientalista mundial.

Atividade 4. Relembre aos estudantes que o esquema é uma forma de apresentar os pontos principais de um assunto. Destaque o significado da seta no esquema, explicando que ela indica a existência de relação entre os dois fatos mostrados nas ilustrações. Neste caso específico, a relação é de causa-consequência.

Atividade 5. Sugerimos que a atividade seja realizada em casa, promovendo a integração e o diálogo do estudante com um familiar, além do compartilhamento de experiências e conhecimentos construídos fora da escola, para que dessa forma ganhem significado dentro dela. Peça aos estudantes que observem com atenção a sequência de imagens e leiam suas respectivas legendas antes de iniciar a atividade. Oriente-os na elaboração do texto, pedindo que, primeiramente, indiquem a causa da contaminação e sua consequência para os seres vivos.

O conteúdo destas páginas favorece o desenvolvimento das habilidades da BNCC EF03GE10 e EF03GE11.

Educação em valores e temas contemporâneos

É importante que os estudantes desenvolvam, desde as séries iniciais, noções de higiene e saúde com relação aos alimentos. Nesse sentido, oriente-os a lavar as mãos antes das refeições ou antes de manusear alimentos (lanches, frutas, verduras etc). Informe-os também de que frutas, hortaliças e legumes devem ser bem lavados antes de serem consumidos ou mesmo antes de serem cozidos.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para o conteúdo da seção Painel multicultural podem ser trabalhadas na semana 28.

Fim do complemento.

Objetivos pedagógicos da seção

• Conhecer algumas frutas típicas de diferentes lugares do Brasil.
• Conhecer os usos de algumas frutas cultivadas no Brasil.

  Orientações didáticas

  Algumas características geográficas do Brasil contribuem para que o país apresente grande diversidade de espécies animais e vegetais. A presença de água, a existência de algumas condições climáticas e a conformação de diferentes biomas dentro do território nacional estão entre os fatores importantes para a existência de grande diversidade de plantas produtoras de frutos no país.

  Explique aos estudantes que fruto é o nome dado à parte da planta resultante do desenvolvimento do ovário da flor, e fruta é o nome popular dado aos frutos adocicados e comestíveis.

  Algumas frutas são produzidas em larga escala, para consumo no mercado interno e para a exportação para outros países, como mamões, limões e mangas.

  Apesar de sua menor participação nos cenários de cultivo, as frutas mostradas no texto são muito importantes por serem utilizadas em diversas culturas alimentares locais, além de serem muito saborosas e nutritivas.

  Para você ler

  Maravilhas do Brasil: frutas, de Silvestre Silva. Editora Escrituras, 2006.

  Um álbum de fotografias de frutas de todas as formas, tamanhos e cores, representativas dos vários biomas e regiões do Brasil.

  Potencialidades: cupuaçu

  Dentre as frutas de potencial econômico da Amazônia destaca-se o cupuaçu [...] principalmente pelas características de sabor, aroma e possibilidades de utilização doméstica e agroindustrial da sua polpa. A polpa do cupuaçu é a parte mais frequentemente usada no preparo caseiro de sucos, sorvetes, tortas, licores, compotas, geleias e biscoitos. Industrialmente, é empregada na fabricação de sorvetes, iogurtes e outros produtos lácteos. As sementes são utilizadas para extração de gordura (manteiga de cupuaçu).

  O cupuaçu é um produto com grande potencialidade mercadológica. [...]. O mercado internacional é também uma opção para a comercialização, principalmente de polpa, e poderá ser viabilizado através de ações estratégicas do setor privado e da esfera governamental.

O cupuaçuzeiro é uma planta que em condições de cultivo geralmente atinge seis a oito metros de altura e sua copa sete metros de diâmetro. Normalmente, começa a florescer dois a três anos após o plantio, sendo que plantas sombreadas florescem mais tarde. A floração ocorre na época mais seca do ano e a safra ocorre no período chuvoso.

O cupuaçu é uma espécie cuja expansão vem ocorrendo crescentemente na maioria dos Estados da Região Norte e mesmo em outras regiões do país. [...]

FONTE: BRASIL. Ministério da Economia. Potencialidades: cupuaçu. Suframa, 2017. Disponível em: http://fdnc.io/fni. Acesso em: 3 jun. 2021.

Apresente cada uma das frutas mencionadas nesta seção para os estudantes, ressaltando seus aspectos regionais e relembrando que elas são representativas da diversidade da cultura alimentar do país.

Se julgar conveniente, aproveite para ressaltar os aspectos da alimentação saudável para os estudantes.

Atividades 1 a 3. Incentive os estudantes a trocar ideias e informações sobre as frutas que conhecem, a relatar experiências relacionadas a frutas incomuns e a expressar seus gostos alimentares pessoais. Procure fomentar a curiosidade dos estudantes sobre as frutas que eles ainda não conhecem, descrevendo sabores, texturas e aparências.

Para o estudante ler

Fra, fre, fri, fro, fruta!, de Mirna Brasil Portella. Escrita Fina, 2012.

Brincando com versos e imagens, a autora apresenta as mais variadas frutas, comuns ou raras, cada qual com suas características únicas de aroma, textura e sabor.

Conclusão

Na perspectiva da avaliação formativa, este é um momento propício para a verificação das aprendizagens construídas ao longo do bimestre e do trabalho com a unidade. É interessante observar se todos os objetivos pedagógicos propostos foram plenamente atingidos pelos estudantes, destacando os seguintes pontos: identificação dos elementos da paisagem predominantes no espaço rural; reconhecimento de aspectos relacionados ao modo de vida em diferentes ambientes rurais; reflexão sobre a relação sociedade-natureza no campo; reconhecimento das principais atividades econômicas e formas de trabalho praticadas no campo.

Boxe complementar:

Roteiro de aulas

As duas aulas previstas para a avaliação processual da seção O que você aprendeu podem ser trabalhadas na semana 28.

Fim do complemento.

Inserida em uma proposta de acompanhamento continuado da progressão das aprendizagens dos estudantes, esta seção oferece a oportunidade de realização de um momento avaliativo do processo pedagógico que foi desenvolvido ao longo do bimestre, previsto para ser concluído no fechamento desta unidade. A seção pode oferecer parâmetros importantes para apurar se os objetivos pedagógicos e as habilidades propostos na unidade foram alcançados pelos estudantes e para verificar a necessidade de possíveis ajustes nas estratégias didáticas.

Antes de orientar os estudantes a iniciar as atividades de avaliação, sugerimos relembrar com a turma os conteúdos da Unidade 1, retomando as atividades realizadas, bem como as discussões, conversas e intervenções em sala de aula. Pergunte aos estudantes o que aprenderam e do que mais gostaram de estudar e por quê. Se necessário, faça novas intervenções conforme a necessidade de cada um.

Orientações didáticas

Atividade 1. a) O estudante deve identificar que a imagem representa o campo. b) O modo de vida no campo é caracterizado pelo ritmo influenciado pelos ciclos da natureza, e as atividades de trabalho dependem das épocas destinadas ao plantio e à colheita dos cultivos, intensificando a circulação de pessoas nas áreas rurais. As atividades econômicas predominantes do campo são a agricultura, a pecuária e o extrativismo. Esta atividade favorece a mobilização das habilidades da BNCC EF03HI08 e EF03GE06.

Atividade 2. O estudante deve preencher os espaços em branco com as palavras do quadro, associando corretamente o tipo de atividade às respectivas características. Esta atividade mobiliza aspectos da habilidade da BNCC EF03GE05.

Atividade 3. a) Espera-se que os estudantes mencionem que agricultura comercial é um tipo de agricultura em que o cultivo é feito por trabalhadores contratados e a produção destina-se ao comércio. b) Os estudantes podem citar: a disponibilidade de água, de solos férteis e terrenos planos, pois favorecem a atividade agrícola ao possibilitar o uso de máquinas agrícolas, como os tratores. c) Espera-se que o estudante possa indicar que o uso de máquinas agrícolas na agricultura comercial facilita as tarefas do trabalhador do campo, como a aragem, a semeadura e a colheita. Essas tarefas são realizadas apenas nas áreas rurais, onde se estabelecem os cultivos agrícolas. d) Os fertilizantes aumentam a quantidade de nutrientes do solo, contribuindo para a produção. Os agrotóxicos combatem as espécies que prejudicam as plantações. e) Os fertilizantes e agrotóxicos podem contaminar o solo, as águas, os alimentos e os animais. Caso os estudantes apresentem dificuldades, comente novamente as características da agricultura comercial, as formas de trabalho e consequências do uso das tecnologias nesse setor, além dos impactos provocados no meio ambiente, a partir do estabelecimento dos cultivos agrícolas. Esta atividade permite a mobilização de aspectos das habilidades da BNCC EF03HI01, EF03HI11, EF03GE05, EF03GE09, EF03GE10 e EF03GE11.

Atividade 4. Caso os estudantes apresentem dificuldades em relação à atividade, retome o conteúdo que explora os tipos de pecuária. Para complementar, converse com a turma sobre os alimentos e as matérias-primas que podem ser fornecidos por alguns tipos de gado, como o gado bovino, que pode fornecer carne, leite e couro; o gado ovino, que pode fornecer lã, couro, leite e carne. Esta atividade mobiliza aspectos da habilidade da BNCC EF03GE05.

Atividade 5. Caso os estudantes não identifiquem o tipo de extrativismo praticado nas situações apresentadas nas imagens, peça que tentem identificar os produtos extraídos em cada uma delas. Reconhecer o produto extraído pode ajudá-los a identificar o tipo de extrativismo representado nas situações apresentadas na atividade. Esta atividade mobiliza aspectos da habilidade da BNCC EF03GE05.

Atividade 6. Se os estudantes apresentarem dificuldades em identificar a alternativa correta, retome o assunto trabalhado na unidade, destacando o papel do extrativismo no processo de colonização do território que hoje corresponde ao Brasil. Esta atividade contribui para o desenvolvimento das habilidades da BNCC EF02GE04, EF03GE10 e EF03GE11.

Atividade 7. Com base na leitura das afirmações, o estudante deve identificar as características das reservas extrativistas. Caso ele não assinale as alternativas corretas, retome o conteúdo sobre as reservas extrativistas, solicitando que releia o texto referente ao conceito de reserva extrativista. Esta atividade propicia o desenvolvimento de aspectos das habilidades da BNCC EF03HI04 e EF03HI10.