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Unidade 1. Os seres humanos e a natureza

Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com rochas grandes de cor marrom-claro e partes em cinza, com partes de tamanho médio e outras grandes com partes com vegetação verde. À direita, local mais baixo, parte com solo bege e vegetação rasteira seca. Em segundo plano, solo com vegetação seca, sem rochas. No alto, céu em azul-claro.  Fim da imagem.

LEGENDA: 1. Parque Nacional Serra da Capivara, no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Boxe complementar:

Vamos conversar

  1. O que as imagens mostram?
  1. Que vestígio da existência de seres humanos aparece na imagem 3?
  1. Esse vestígio representa uma relação do ser humano com a natureza. Em sua opinião, que relação é essa?

Fim do complemento.

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Imagem: Fotografia 2. Vista do alto de local com solo bege, partes com pedras e outras partes quadradas, onde há pessoas trabalhando. Todos estão vestidos com blusa de mangas compridas em azul-claro e colete em azul-escuro. À esquerda, um homem em pé, perto de hastes finas. À direita, grade de cor preta na vertical e uma em horizontal em amarelo. Fim da imagem.

LEGENDA: 2. Nos sítios arqueológicos, os pesquisadores procuram vestígios da existência de seres humanos no passado. Arqueólogos trabalhando em sítio arqueológico no Parque Nacional Serra da Capivara, em 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 3. De frente para caverna de cor bege, pintura de um animal quadrúpede, virado para à direita, pintado de cor marrom-escuro. Perto, outras pinturas em marrom-escuro.  Fim da imagem.

LEGENDA: 3. As pinturas e os desenhos feitos em rochas são vestígios da existência de seres humanos. Pinturas em rocha em sítio arqueológico no Parque Nacional Serra da Capivara. Fotografia de 2018.FIM DA LEGENDA.

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Investigar o assunto

Imagem: Ícone referente à seção Investigar o assunto, composto pela ilustração de uma lupa. Fim da imagem.

As intervenções humanas na natureza

No Parque Nacional Serra da Capivara, no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, estão localizados alguns dos mais antigos vestígios da presença de seres humanos no território que hoje é o Brasil. Entre esses vestígios, existem numerosos desenhos e pinturas feitos nas formações rochosas da região. Os profissionais que estudam esses vestígios são os arqueólogos. Eles buscam saber, entre outras coisas, como eram a fauna e a flora do local em tempos passados, como os grupos humanos se relacionavam com a natureza e que mudanças ocorreram no ambiente ao longo do tempo.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Observe as fotografias a seguir e responda à questão:
    • Qual é a relação entre as duas imagens?
Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com rochas grandes de cor bege, disformes, com pequenos buracos na parte superior. Na parte inferior das rochas, vegetações de cor verde-escuro. O céu é de cor azul-claro sem nuvens.  Fim da imagem.

LEGENDA: Vista de formação rochosa do Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí. Fotografia de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Rocha de cor bege-claro, com pinturas de cor vermelha e branco ao centro, de animais na vertical, um na parte superior quadrúpede, com o corpo para à direita. Mais abaixo, outro animal maior virado para à esquerda, quadrúpede. Na parte inferior, dois seres em brancos bípedes.  Fim da imagem.

LEGENDA: Detalhe de pintura rupestre em sítio arqueológico no Parque Nacional Serra da Capivara. Fotografia de 2018. FIM DA LEGENDA.

Nesta atividade, você e os colegas vão trabalhar em pequenos grupos para verificar o que os estudos realizados no Parque Nacional Serra da Capivara revelam sobre as relações dos seres humanos com o ambiente.

Material

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.

Reúna-se com dois colegas e façam a leitura do texto da próxima página. Esse texto foi escrito pela arqueóloga Niède Guidon, coordenadora das pesquisas desenvolvidas no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, e responsável pela criação do Parque Nacional Serra da Capivara.

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O Parque Nacional Serra da Capivara

Nosso interesse inicial eram a arte rupestre, pinturas e gravuras. Logo na primeira missão de 1973, descobrimos 55 sítios, a maior parte com pinturas. Alguns eram aldeias em cujo solo abundavam cacos de cerâmica e objetos de pedra lascada e polida. [...]

[...] Em junho de 1979, era criado o Parque Nacional Serra da Capivara. [...]

[...] Sobre as paredes dos abrigos do Parque Nacional existe uma densa quantidade de pinturas rupestres realizadas durante milênios. As representações animais são muito diversificadas, sendo possível reconhecer espécies inexistentes hoje na região e outras totalmente extintas, como camelídeos e preguiças-gigantes. Existem também reproduções de capivaras, veados-galheiros, caranguejos, jacarés e certas espécies de peixes, hoje desaparecidas na área, extremamente árida para poder abrigá-las. [...]

[...] De uma região verde, opulenta, habitada por um povo feliz e rico porque não passava fome e tinha tempo para criar uma civilização que nada deve a similares de todo o mundo, passamos a ser uma área em vias de desertificação, com a fauna e a flora exauridas [...].

FONTE: Niède Guidon. Arqueologia da região do Parque Nacional Serra da Capivara – Sudeste do Piauí. ComCiência, 2003. Disponível em: http://fdnc.io/fns. Acesso em: 5 mar. 2021.

Para responder

  1. Respondam às questões no caderno de acordo com o texto.
    1. Que tipos de vestígio da presença humana foram encontrados nos sítios arqueológicos de São Raimundo Nonato?
    1. Que figuras de animais os pesquisadores encontraram nas paredes dos abrigos do Parque Nacional Serra da Capivara?
    1. Que animais hoje extintos foram representados nas paredes das cavernas?
  1. Em uma folha de papel à parte, façam um desenho com o seguinte título:

    “A relação dos antigos habitantes do Parque Nacional Serra da Capivara com a natureza”.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Com a orientação do professor, discutam:
    1. Que fatores teriam causado os prejuízos ambientais na região de São Raimundo Nonato descritos por Niède Guidon no trecho “passamos a ser uma área em vias de desertificação, com a fauna e a flora exauridas”?
    1. Por que é importante manter e preservar as pinturas rupestres no Parque Nacional Serra da Capivara?

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Capítulo 1. A natureza no Brasil

Ao ocupar um espaço e adaptá-lo às suas necessidades, os seres humanos modificam os elementos da natureza que compõem esse espaço, como o relevo, a vegetação e os rios. Neste capítulo, vamos examinar as características desses elementos no território brasileiro e como eles são afetados pelas ações humanas.

O relevo

Você já deve ter percebido que a superfície terrestre não é plana nem uniforme. Ela apresenta formas variadas, que são chamadas de relevo.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Observe a imagem e responda às questões.
Imagem: Fotografia. Vista geral de local com rua cinza ao centro, com moto e piloto visto de costas. À esquerda e à direita, várias casas antigas de paredes de cor branca, com portas e janelas em cores variadas: amarela e azul e telhado de cor marrom-claro. Em segundo plano, morros altos com vegetação de cor verde-escuro. No alto, céu em azul-claro com nuvens brancas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Município de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, em 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Como são as formas da superfície terrestre mostradas na imagem?
  1. Como são as formas da superfície terrestre do lugar onde você vive? Descreva-as.

A formação do relevo resulta dos processos que ocorrem tanto no interior quanto na superfície da Terra.

Entre os processos internos que formam o relevo, destacam-se os terremotos e as erupções vulcânicas, que podem causar rachaduras na superfície terrestre e deslocamento de grandes blocos de rocha.

Entre os processos que ocorrem na superfície terrestre, destacam-se a erosão e a deposição.

A erosão é o processo de desgaste e separação de materiais que compõem as rochas da superfície terrestre. Esse processo é causado pela variação de temperatura e pela ação da água e do vento nas rochas.

Os materiais originados da erosão são transportados pela água e pelo vento e acumulam-se em outros pontos da superfície terrestre. O processo de acúmulo desses materiais é chamado deposição.

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  1. Observe o esquema e responda às questões no caderno.
Imagem: Ilustração. Solo de cor marrom, com a parte esquerda mais alta e a parte da direita inferior. Na parte mais alta: ponto A, cai chuva forte de nuvens em cinza-claro carregada. O céu é de cor azul. Abaixo, no ponto B, vegetação rasteira mais densa. Fim da imagem.

Observação: Representação fora de proporção. Cores fantasia. Fim da observação.

  1. Que letra indica o processo de desgaste e separação dos materiais que compõem as rochas?
  1. Que letra indica o processo de acúmulo desses materiais em outro ponto da superfície?
  1. Identifique o nome dos processos representados pelas letras A e B.

As principais formas de relevo

As principais formas de relevo na superfície terrestre são as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.

Imagem: Ilustração. Solo em várias partes pequenas. À esquerda, parte de cima de cor bege-claro, com montanhas. Texto: As montanhas são as maiores elevações da superfície terrestre. Mais abaixo, solo de grama de cor verde. Texto: As depressões são áreas mais baixas que as áreas vizinhas ou que o nível do mar. Os planaltos são superfícies irregulares, nas quais a erosão é maior que a deposição de materiais. Em uma camada mais baixa, com queda em bege e parte inferior com grama verde. Texto: As planícies são superfícies planas nas quais a deposição de materiais é maior que a erosão. Em geral, localizam-se ao longo de rios e do litoral. Na ponta inferior, mar com mar de água em azul-claro.  Fim da imagem.

LEGENDAS: As montanhas são as maiores elevações da superfície terrestre.
Os planaltos são superfícies irregulares, nas quais a erosão é maior que a deposição de materiais.
As planícies são superfícies planas nas quais a deposição de materiais é maior que a erosão. Em geral, localizam-se ao longo de rios e do litoral.
As depressões são áreas mais baixas que as áreas vizinhas ou que o nível do mar. FIM DAS LEGENDAS.

Observação: Representação fora de proporção. Cores fantasia. Fim da observação.

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  1. Escreva no caderno o nome da forma de relevo correspondente a cada uma das descrições abaixo.
  1. Superfície plana onde predomina a deposição.
  1. Área mais baixa que as áreas vizinhas.
  1. Maior elevação da superfície terrestre.
  1. Superfície irregular onde predomina a erosão.

    As formas predominantes do relevo brasileiro são os planaltos, as planícies e as depressões. Os planaltos ocupam extensas áreas e podem apresentar serras. As depressões ocupam, também, extensas áreas do território brasileiro. Já as planícies ocupam áreas menores, ao longo de rios e do litoral brasileiro.

Imagem: Ilustração. Mapa. Brasil: relevo. Rosa dos ventos com os sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 380 Km Legenda: Em marrom: Planaltos Em laranja: Depressões Em amarelo: Planícies  Roraima: Norte com planaltos e restante com depressões. Amapá: grande parte com depressões e partes oeste e leste em planaltos. Amazonas: Ao centro, na horizontal, partes com planícies, à nordeste, pequenas partes em: planaltos e resto com depressões. Acre: grande parte com depressões e pequena parte com planícies.  Pará: grande parte central com depressões, parte do alto com planaltos e no norte, com planícies. Rondônia: grande parte com depressões, no sul, planícies e pequena parte à direita com planaltos.  Mato Grosso: grande parte com depressões, ao centro com planaltos e pequena parte à leste com planícies.  Mato Grosso do Sul: noroeste em planícies, a leste com planaltos e sul com depressões. Maranhão: grande parte com planaltos e norte com planícies. Tocantins: grande parte com depressões, parte fina na vertical com planaltos e pequena parte ao oeste com planícies.  Goiás – Distrito Federal: grande parte com planaltos e no alto, depressões.  Ceará: grande parte com depressões e no norte: planícies. Piauí: grande parte com planaltos e pequena parte com planícies.  Rio grande do norte: com metade com depressões e ao norte, em planícies.  Paraíba: parte costeira com planícies e grande parte com depressões e planaltos. Pernambuco: parte costeira com planícies e grande parte com depressões e planaltos. Alagoas: parte costeira com planícies e grande parte com depressões.  Sergipe: grande parte com depressões e parte costeira com planícies.  Bahia: grande parte com depressões e parte pequena ao centro e à oeste com planaltos.  Minas Gerais: grande parte com planaltos e parte centro até o norte com depressões.  Espírito Santo: com grande parte com planaltos, com pequena parte com planícies. Rio de janeiro: grande parte com planaltos.  São Paulo: Grande parte composta por planaltos e ao centro com depressões. Paraná: Grande parte composta por planaltos e ao centro com depressões. Santa Catarina: Grande parte composta por planaltos e ao centro e norte com depressões. Rio de grande do Sul: Grande parte composta por planaltos e abaixo com depressões, com costa do mar composta por: Planícies.   Fim da imagem.

FONTE: Elaborado com base em: Jurandyr L. S. Ross. Os fundamentos da Geografia da natureza. In: Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2005. p. 53.

  1. Com base na leitura do mapa, responda no caderno:
  1. Que formas de relevo predominam no território brasileiro?
  1. Em que partes do Brasil predominam as planícies?
  1. Que formas de relevo predominam no lugar onde você vive?

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A ocupação do espaço e a modificação do relevo

Ao ocupar o espaço, as pessoas modificam o relevo para atender às suas necessidades e ao seu modo de vida.

Com o crescimento das cidades, terrenos íngremes são aplainados para a construção de moradias e vias de circulação.

Para construir túneis e estradas em áreas de serra, por exemplo, geralmente são cortados trechos das encostas.

Imagem: Fotografia. Vista geral do alto de local com vegetação verde e árvores com folhas verdes. À esquerda e à direita, rua cinza por onde passam carros e ao fundo, entrada arredondado para túnel.  Fim da imagem.

LEGENDA: Túneis na Rodovia Carvalho Pinto, no estado de São Paulo. Fotografia de 2017. FIM DA LEGENDA.

Áreas íngremes ou montanhosas são alteradas para a prática da agricultura. Nessas áreas é comum a construção de degraus, que facilitam a preparação da terra, o cultivo e a colheita.

As atividades de mineração também alteram o relevo. Geralmente, para extrair os minérios, é preciso escavar grandes áreas, deixando buracos e alterando a paisagem do local.

  1. Observe a fotografia, leia o texto e responda às questões a seguir.
Imagem: Fotografia. Vista geral, de baixo para cima de lugar com vegetação, solo de cor marrom-escuro, com terra deslizada. Acima, árvores com folhas verdes e à esquerda, casas próximas umas das outras, com telhado na parte superior. No alto, céu em azul-claro com nuvens brancas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Deslizamento de terra no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, em 2020. FIM DA LEGENDA.

Os deslizamentos são fenômenos naturais. No entanto, a ação humana pode contribuir para que os deslizamentos aconteçam com mais frequência.

Quando há a ocupação das encostas de morros e serras, a vegetação é retirada para a construção das moradias. Isso deixa o solo desprotegido e exposto à erosão provocada pela água das chuvas e pelo vento. Se a encosta for íngreme, podem acontecer deslizamentos, como o mostrado na fotografia acima.

  1. Por que a ocupação das encostas de morros contribui para a ocorrência dos deslizamentos de terra?
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Em sua opinião, de que modo a vegetação protege o solo?

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A vegetação

O conjunto de plantas de um lugar é chamado vegetação. Ela é um dos elementos que compõem a paisagem.

No Brasil, a vegetação apresenta muita diversidade. As principais formações vegetais no país são a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado, a Mata dos Pinhais e os Campos.

Imagem: Fotografia. Vista geral de mata densa com vegetação rasteira alta, com folhas verdes, finas e longas. No alto, árvore de troncos finos marrons com folhas verdes. Na mata, entra luz solar branca.  Fim da imagem.

LEGENDA: Mata Atlântica no município de Cananeia, no estado de São Paulo. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Solo de cor bege-claro, com pouca vegetação verde seca e mais ao fundo, cactos grandes e árvores de galhos secos, algumas com folhas verdes. No alto, céu de cor azul e nuvens brancas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Caatinga no município de Olho d’Água do Casado, no estado de Alagoas. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista gela de local com vista do alto de árvores de folhas verdes, galhos finos ramificados. Ao centro, árvore com tronco e galhos de cor marrom, com pequenas folhas verdes e parte superior em amarelo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cerrado no município de Alto Paraíso de Goiás, no estado de Goiás. Fotografia de 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são as principais formações vegetais do Brasil?
  1. Identifique o tipo de vegetação ao qual a descrição de cada item a seguir se refere.
    1. Vegetação formada por árvores de grande porte que ficam próximas umas das outras.
  1. Vegetação formada por plantas adaptadas a ambientes quentes e secos.
  1. Vegetação formada principalmente por plantas rasteiras.

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A devastação da vegetação brasileira

Desde o início da colonização, as formações vegetais do Brasil vêm sendo alteradas pela ação humana.

O Cerrado e a Mata Atlântica são as formações vegetais mais alteradas. Essas formações vegetais estão bastante devastadas.

Originalmente, o Cerrado se estendia por quase toda a porção central do Brasil. Hoje, ocupa apenas parte da região Centro-Oeste, ocorrendo também em trechos do Sudeste, do Nordeste e do Norte do Brasil.

A expansão de atividades agropecuárias, a mineração e a extração de madeira vêm provocando a contaminação dos rios e o esgotamento dos solos do Cerrado, além de ameaçar de extinção várias espécies da fauna e da flora.

As queimadas, bastante comuns no Cerrado, também degradam o solo e ameaçam os animais e as plantas.

Podem ocorrer queimadas naturais causadas pela queda de raios no início da estação chuvosa, mas, na maioria das vezes, elas são provocadas pela ação humana, com a finalidade de limpar o terreno para as atividades agropecuárias.

Imagem: Fotografia. Vista geral de local com muitos galhos secos de árvores de cor bege, com folhas pequenas de cor verde. À esquerda, sobre solo marrom com galhos e folhas secas, um homem com uniforme, vermelho, pano preto cobrindo o rosto, com tubo de cor cinza e laranja nas costas e saindo dele, um tubo preto de frente para local com fogo em tons de amarelo e laranja.  Fim da imagem.

LEGENDA: Queimada em área de Cerrado no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso de Goiás, no estado de Goiás, em 2020. FIM DA LEGENDA.

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Boxe complementar:

Hora da Leitura

  • Nina no Cerrado, de Nina Nazario, editora Oficina de Textos.

    Cordel que conta a história do Cerrado brasileiro, apresentando a fauna, os frutos e a paisagem típicos desse bioma.

Fim do complemento.

A maior parte da Mata Atlântica não existe mais, pois foi devastada com a ocupação do território brasileiro.

Essa devastação iniciou-se com a exploração do pau-brasil pelos colonizadores portugueses, cerca de 500 anos atrás. Depois, boa parte da Mata Atlântica deu lugar aos cultivos de cana-de-açúcar e de café.

Em decorrência da ocupação urbana e da expansão de áreas agrícolas, restam pouquíssimas áreas de Mata Atlântica em sua forma original.

Atualmente, os remanescentes da Mata Atlântica são preservados por lei. As unidades de conservação são criadas pelo governo em espaços com características naturais relevantes e têm a função de preservar a natureza.

Imagem: Pintura. À frente, tronco cortados na parte inferior, e à direita, dois homens negros de frente para uma árvore. Um homem à esquerda com utensílio erguido com as mãos de frente para tronco de árvore. Este usa calça de cor laranja, sem camiseta, descalço e o homem à direita, com camiseta branca e bermuda amarela. De frente para eles, um homem branco sentado de chapéu bege sobre a cabeça, blusa de mangas compridas em azul e bermuda em marrom, com uma haste de madeira na vertical entre as mãos. Mais ao fundo, outros três homens negros carregando toras de madeira. Mais à esquerda, um homem negro visto de costas, com camiseta e bermuda azul, com a mão direita para cima. Perto dele, um homem de pele clara, chapéu bege, com blusa de mangas compridas e calça amarela, sobre um cavalo marrom. Mais à esquerda, caída d’ água. Em segundo plano, morros altos de cor bege, com raízes de árvores e parte mais alta, com árvores grandes, folhas verdes na ponta superior e casa pequena com telhado triangular. No alto, céu em tons amarelados. Fim da imagem.

LEGENDA: Johann Moritz Rugendas. Desmatamento de uma floresta, cerca de 1835. Litografia, 21,8 cm × 28,7 cm. A derrubada da Mata Atlântica para o cultivo de café, na atual região Sudeste do Brasil, foi retratada em diversas obras. FIM DA LEGENDA.

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Imagem: Fotografia. Passando em uma estrada com rua de cor cinza, curvada para à direita. À esquerda, dezenas de pessoas vistas de costas, caminhando para o fundo. Nas extremidades à esquerda e à direita, acostamento com árvores de folhas verdes. Fim da imagem.

LEGENDA: Turistas caminham na Estrada da Cascatinha, no Parque Nacional da Tijuca, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2018. Esse parque é uma unidade de conservação criada em 1961. FIM DA LEGENDA.

  1. Observe os mapas que mostram a vegetação original e a atual do Brasil.
Imagem: Ilustração. Mapa. Brasil: vegetação original.  Rosa dos ventos com sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 570 km Legenda: Verde-escuro: Floresta Amazônica Verde-claro: Mata atlântica Azul-claro: Mata dos Pinhais Laranja-claro: Cerrado Laranja-escuro: Caatinga Amarelo: Campos Bege-claro: Campinas do rio Nigro Lilás: Vegetação do Pantanal Rosa: Vegetação  Marrom: Contato entre tipos de vegetação.  Roraima: região noroeste com floresta amazônica e à nordeste, campos, cerrado e abaixo, contato entre tipos de vegetação e Campinas do rio Negro. Amazonas: Ao norte, cerrado, contato entre tipos de vegetação e Campinas do rio Negro. A maior parte é composta por Floresta Amazônica. Acre: composta por floresta amazônica.  Rondônia: grande parte composta por floresta amazônica e sudeste com cerrado e contato entre tipos de vegetação.  Pará: Grande parte composta por floresta amazônica, com pequena parte no norte e sul com cerrado e ao sul, pequenas partes com contato entre tipos de vegetação. Ao norte, pequena parte com campos e vegetação litorânea. Amapá: Grande parte composta por floresta amazônica, e a leste, faixas finas com campos e vegetação litorânea.  Maranhão: norte composto por floresta amazônica, parte pequena composta com vegetação litorânea. Mais ao nordeste parte com contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixo, composto por cerrado. Tocantins: grande parte composta por cerrado e na parte superior, pequena faixa de floresta amazônica. Mato Grosso: Na parte superior, do centro para cima: contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixo, grande parte com cerrado e pouca parte no sudoeste com vegetação do Pantanal. Mato Grosso do Sul: oeste com vegetação do Pantanal, à leste, cerrado e na parte inferior, no sul, mata atlântica. Goiás Distrito Federal: grande parte composta por contato entre tipos de vegetação, pequena parte com mata atlântica e contornando a região e ao norte: cerrado. Piauí: à oeste, pequena parte com cerrado, ao centro: contato entre tipos de vegetação e na ponta oeste, caatinga. Ceará: grande parte composta por caatinga e pequena parte no sul com contato entre tipos de vegetação. Rio grande do norte: grande parte composta por caatinga. Paraíba: grande parte composta por caatinga e ponta leste com mata atlântica. Pernambuco: grande parte composta por caatinga e parte à leste com mata atlântica. Alagoas: à oeste composto por caatinga e à leste composto por mata atlântica.  Sergipe: grande parte composta por vegetação litorânea. Bahia: do centro ao norte, partes com caatinga e contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixa: mata atlântica.  Minas Gerais: a noroeste: cerrado à leste em mata atlântica, pequena parte ao centro com contato entre tipos de vegetação e à leste, grande parte composta por mata atlântica.  Espírito Santo: Grande parte composta por mata atlântica e pequena parte composta por vegetação litorânea.  Rio de janeiro: Grande parte composta por mata atlântica e pequena parte composta por vegetação litorânea. São Paulo: à oeste e à leste: mata atlântica, ao centro, penas partes com cerrado e outra parte menor com contato entre tipos de vegetação. Paraná: no norte: mata atlântica e ao centro e grande parte na parte inferior com Mata dos Pinhais. Santa Catarina: à oeste com mata dos Pinhais e na ponta leste: mata atlântica.  Rio grande do sul: grande parte do centro-oeste com campos, pequena parte superior com mata atlântica e pequena parte no norte com mata dos Pinhais.   Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Mapa. Brasil: vegetação atual. Rosa dos ventos com sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 570 km Legenda: Verde-escuro: Floresta Amazônica Verde-claro: Mata atlântica Azul-claro: Mata dos Pinhais Laranja-claro: Cerrado Laranja-escuro: Caatinga Amarelo: Campos Bege-claro: Campinas do rio Nigro Lilás: Vegetação do Pantanal Rosa: Vegetação  Marrom: Contato entre tipos de vegetação.  Vermelho: área devastada pela ação humana. Roraima: região noroeste com floresta amazônica e à nordeste, campos, cerrado e abaixo, contato entre tipos de vegetação e Campinas do rio Negro. Amazonas: Ao norte, cerrado, contato entre tipos de vegetação e Campinas do rio Negro. A maior parte é composta por Floresta Amazônica. Poucas partes ao centro com: área devastada pela ação humana.  Acre: composta por floresta amazônica. Mais à leste:  área devastada pela ação humana.  Rondônia: composta por floresta amazônica e sudeste com cerrado e contato entre tipos de vegetação. Grande parte com:  área devastada pela ação humana.  Pará: Grande parte composta por floresta amazônica, com pequena parte no norte e sul com cerrado e ao sul, pequenas partes com contato entre tipos de vegetação. Ao norte, pequena parte com campos e vegetação litorânea. Ao centro e ao norte:  área devastada pela ação humana.  Amapá: Grande parte composta por floresta amazônica, e a leste, faixas finas com campos e vegetação litorânea. Pequena parte no sul:  área devastada pela ação humana.  Maranhão: norte composto por pequena parte com floresta amazônica, parte pequena composta com vegetação litorânea. Mais ao nordeste parte com: área devastada pela ação humana. Do centro para baixo, composto por cerrado. Tocantins: grande parte composta por cerrado e na parte superior, pequena faixa: área devastada pela ação humana.  Mato Grosso: Na parte superior, do centro para cima: contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixo, grande parte com cerrado e pouca parte no sudoeste com vegetação do Pantanal. Mato Grosso do Sul: oeste com vegetação do Pantanal, à leste, cerrado e na parte inferior, no sul, mata atlântica. Grande parte do centro para sudoeste com: área devastada pela ação humana.  Goiás Distrito Federal: grande parte composta por: área devastada pela ação humana, e contornando a região e ao norte: cerrado. Piauí: à oeste, pequena parte com cerrado, ao centro: contato entre tipos de vegetação e na ponta oeste, caatinga e área devastada pela ação humana.  Ceará: grande parte composta por caatinga e pequena parte no sul com contato entre tipos de vegetação e área devastada pela ação humana.  Rio grande do norte: grande parte composta por caatinga e área devastada pela ação humana.  Paraíba: grande parte composta por caatinga e ponta leste com área devastada pela ação humana.  Pernambuco: grande parte composta por caatinga e parte à leste área devastada pela ação humana.  Alagoas: à oeste composto por caatinga e à leste composto por área devastada pela ação humana.  Sergipe: grande parte composta por área devastada pela ação humana.  Bahia: do centro ao norte, partes com caatinga e contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixa:  área devastada pela ação humana.  Minas Gerais: a noroeste: cerrado à leste em mata atlântica, pequena parte ao centro com contato entre tipos de vegetação e à leste, grande parte composta por: área devastada pela ação humana.  Espírito Santo: Grande parte composta: área devastada pela ação humana e pequena parte composta por vegetação litorânea.  Rio de janeiro: Grande parte composta por mata atlântica e pequena parte composta por vegetação litorânea e: área devastada pela ação humana. São Paulo: à oeste: área devastada pela ação humana e parte pequena à leste: mata atlântica. Paraná: à oeste: área devastada pela ação humana e parte pequena à leste: mata atlântica. Santa Catarina: à oeste com mata dos Pinhais e na ponta leste: área devastada pela ação humana. Rio grande do sul: grande parte do centro-oeste com campos, grande parte com área devastada pela ação humana e pequena parte no norte com mata dos Pinhais.   Fim da imagem.

FONTE: Elaborado com base em: Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019. p. 121.

  1. Quais foram as formações vegetais mais devastadas pela ação humana no território brasileiro?
  1. Por que ocorreu essa devastação?
  1. Que tipos de vegetação cobriam, originalmente, o lugar onde você vive? E atualmente?
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. A devastação da vegetação no lugar onde você vive foi intensa? Como você explica isso?
  1. Em sua opinião, o que pode ser feito para preservar a vegetação que ainda resta?

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Os rios e as regiões hidrográficas

O rio é um curso natural de água. Ele pode se originar de fontes subterrâneas, da água das chuvas e do derretimento de neve e de geleiras.

Desde seu ponto de origem, isto é, desde sua nascente, o rio percorre um caminho até chegar à sua foz, que é o local onde ele deságua. A foz de um rio pode ser o oceano, um lago ou outro rio. No caminho, o rio pode receber água de outros rios, que são chamados afluentes. O rio principal é aquele que deságua no mar.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com areia de cor bege-claro por onde passa fendas de água do rio, à direita, com água com cor verde. À esquerda, densa vegetação com árvores de folhas verdes. Fim da imagem.

LEGENDA: Foz do rio Queimado no oceano Atlântico, no município de Prado, no estado da Bahia. Fotografia de 2021. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com densa vegetação de árvores com folhas de cor verde. Ao fundo, morros cobertos com vegetação verde onde há: nascente. Depois da nascente, rio fino com água de cor verde, longo, passando ao centro, com uma grande queda d’ água. À direita, ramificação do rio: afluente. Mais à frente, parte do: rio principal e à esquerda, ramificação: afluente. Na ponta da frente, local com rio largo: foz. Fim da imagem.

Observação: Representação fora de proporção. Cores fantasia. Fim da observação.

  1. O que é a nascente de um rio? E a foz?

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Os rios brasileiros

A maioria dos rios brasileiros nunca seca, ou seja, seu fluxo de água é contínuo. Esse tipo de rio é chamado perene ou permanente.

Alguns rios secam durante certo período do ano. Eles são chamados rios temporários e correm apenas no período de chuvas. Esses rios estão localizados nas áreas mais áridas do território brasileiro, onde há longos períodos de seca.

O Brasil tem uma diversidade muito grande de paisagens que apresentam rios permanentes e temporários. Veja estes exemplos:

Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com rio de água escura, com a borda de vegetação de cor verde à esquerda e à direita. O rio tem longa extensão comprimento. Na ponta da esquerda, vê-se partes pequenas de formato retangular.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Jaú, no município de Novo Airão, no estado do Amazonas. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com solo de cor bege, árvores com folhas verdes. À frente, estrada de cor cinza-claro e caminhão passando à esquerda. No alto, céu em azul-claro e nuvens brancas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rio temporário no período da seca, no município de Cabroró, no estado de Pernambuco, em 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.
  1. Pesquise em livros ou em sites se há rios perenes no lugar onde você vive. Caso haja, cite o nome de um.
  1. Pesquise também se no lugar onde você vive há algum rio temporário. Caso haja, cite o nome dele.

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Os rios de planície e os rios de planalto

Há rios que correm em terrenos mais planos, não apresentando desníveis em seu curso. Esses rios são chamados rios de planície e podem ser utilizados para navegação, pesca e atividades de lazer.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de local com rio grande de água escura. À esquerda, local com vegetação de cor verde. À frente, solo de cor bege-claro, com extensão fina e contornos com verde. Perto do local embarcação de cor branca. No céu, azul-claro e nuvens brancas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Tocantins, no município de Filadélfia, no estado do Tocantins. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

Há rios que atravessam terrenos irregulares e apresentam desníveis em seu curso, formando quedas-d’água (cachoeiras). Esses rios são chamados rios de planalto. Neles podem ser construídas barragens para reter a água, formando represas ou lagos. A água represada é utilizada para a geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de um local com água de cor escura à esquerda, com queda d’ água ao centro em branco. À esquerda e à direita, árvores altas e vegetação em verde.  Fim da imagem.

LEGENDA: Rio Sacre, no município de Campo Novo de Parecis, no estado de Mato Grosso. Fotografia de 2021. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. No lugar onde você vive há rios parecidos com os mostrados nas fotografias? Se sim, é parecido com qual deles?
  1. Que prejuízos a construção de barragens e de reservatórios pode causar ao ambiente e às pessoas? Converse com os colegas e o professor sobre o assunto.

Boxe complementar:

Hora da Leitura

  • Saia dessa, Mano Pira!, de Yêda Marquez, editora RHJ.

    Misturando fantasia e realidade, o livro conta a história de um pirarucu em tempo de seca no rio Araguaia.

  • O segredo do rio, de Miguel Sousa Tavares, editora Companhia das Letrinhas.

    Uma história de amizade entre um menino e um peixe, que fala da necessidade de proteger a natureza.

Fim do complemento.

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A divisão hidrográfica brasileira

O conjunto de terras banhadas por um rio principal e seus afluentes é chamado bacia hidrográfica.

No Brasil, as bacias hidrográficas estão agrupadas em regiões hidrográficas. Região hidrográfica é uma porção do território brasileiro que compreende uma ou mais bacias hidrográficas.

Imagem: Ilustração. Brasil: regiões hidrográficas.  Rosa dos ventos em preto com os sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 270 Km Legenda:  Verde-claro: Amazônica. Amarelo: Tocantins/Araguaia. Laranja: São Francisco. Marrom: Parnaíba. Rosa: Paraguai. Marrom-claro: Paraná. Linha fina azul na horizontal: Rio perene. Linhas em azul com parte branca dentro: Represa. Lilás: Atlântico nordeste Oriental. Cinza: Atlântico nordeste ocidental. Verde: Atlântico leste. Verde-claro: Atlântico sudeste. Laranja: Atlântico sul; Rosa-claro: Uruguai Linha em azul pontilhada na horizontal: Rio temporário. Linhas em azul pontilhadas: Alagado.  Região amazônica nos seguintes estados de: do Acre, Amazonia, Rondônia, Roraima, Amapá, grande parte do Pará e Mato grosso.  Principais rios: Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Solimões, Rio Madeira, Rio Trombetas, Rio Purus, Rio Tapajós, Rio Branco, Rio Javari, Rio Juruá, Rio Xingu, Rio Japurá, Rio Iça. Região Tocantins/Araguaia: parte do estado de Goiás, o estado de Tocantins e parte do Maranhão. Principais rios: Capim, Araguaia, Tocantins, Araguaia, Garças. Região São Francisco: oeste de Minas, Bahia e partes Sergipe, alagoas, Pernambuco e Paraíba. Principais rios: São Francisco, Jacaré, Carinhanha, rio das velhas, Paraopeba, corrente.  Parnaíba: Piaui. Principais rios: Rio Parnaíba, Rio Piauí, Rio Gurgueia, Rio Canindé. Paraguai: sudoeste de Mato Grosso do sul. Principais rios: Paraguai, Taguaxi, negro, Miranda e Apa.  Paraná: Grande parte minas, são Paulo, mato grosso do sul e Paraná.  Principais rios: verde, Parnaíba, grande, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, pardo Paraná.  Atlântico nordeste oriental: ceara, Rio grande do norte, paraíba e Pernambuco, ceara e alagoas. Principais rios: Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potenji, Paraíba, Capibaribe.  Atlântico nordeste ocidental: Maranhão. Principais rios: Gurupi, Pindaré, Grajau, Mearim, Itapecuru. Atlântico leste: leste da Bahia, Sergipe e Minas gerais. Principais rios: vaza-barris; Itapicuru, Capivari, Paraguaçu, Rio das Contas, Pardo, Gavião, Jequitinhonha, Mucuri. Atlântico sudeste: leste de Minas, estado do espírito santo e Rio de janeiro. Principais rios: Doce, Paraíba do sul.  Atlântico sul: leste de Paraná, Santa Catarina e Rio grande do sul. Principais rios: Itajaí, Jacuí, Camaquã. Uruguai: oeste de Santa Catarina e Rio grande do sul. Principais rios: Pelotas, Ibicuí, Quarai.   Fim da imagem.

Fontes: Agência Nacional de Águas. Disponível em: http://fdnc.io/fnu. Acesso em: 25 jun. 2022; IBGE. Rios do Brasil. Disponível em: http://fdnc.io/fnv. Acesso em: 6 mar. 2021.

  1. Observe o mapa anterior e responda no caderno à questão:
    • Qual é a maior região hidrográfica brasileira?

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O mundo que queremos

Água e saúde

Você já deve saber que o consumo de água contaminada ou o contato com ela pode causar doenças graves.

Mas você sabia que o armazenamento inadequado da água, mesmo que seja água limpa, também pode causar doenças?

A dengue é uma dessas doenças. Ela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em locais onde há água acumulada, principalmente água limpa.

Por isso, é importante evitar que a água se acumule em locais de nossa casa, da escola e de outros ambientes que frequentamos.

Veja o que pode ser feito.

Imagem: Ilustração. Duas crianças segurando nas mãos um grande cartaz de cor bege, com desenho de um mosquito grande em preto, asas brancas, com um círculo vermelho com faixa na diagonal à direita. À esquerda, menina de pele clara, cabelos curtos pretos, faixa amarela, camiseta rosa, calça amarela e sapatos verdes. À direita, menino de pele clara, cabelos castanhos, camiseta verde, calça marrom e sapatos pretos, cadeirante. Ao fundo, em azul-claro. Abaixo, solo com grama verde. Fim da imagem.
Imagem: Ilustração. Três vasos com flores. Da esquerda para à direita: um vaso marrom com flores de pétalas vermelhas e folhas verdes. Um vaso pequeno de cor azul com planta de pétalas em lilás. À direita, um vaso redondo bege com flores de pétalas em azul e miolo amarelo. Debaixo de cada vaso, um prato com areia.  Fim da imagem.

LEGENDA: Preencher com areia pratos de vasos de plantas. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Um poço d’ água com contorno em marrom, arredondado. Na parte de cima, engrenagem com corda e na porta superior, telhado em vermelho. Uma tampa sobre o poço. À frente, tambor vermelho, galão amarelo e uma caixa d’ água, todos fechados.  Fim da imagem.

LEGENDA: Manter tampados poços, tambores, galões e caixas-d’água. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. Um local com base de madeira, com telhado vermelho sobre local com grama verde. Dentro da base, baldes de diversas cores virados para baixo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Guardar latas, baldes, garrafas e outros frascos com a boca virada para baixo e ao abrigo da chuva. FIM DA LEGENDA.

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Imagem: Ilustração. Dentro de local com paredes azuis, telhado marrom e vigas de madeiras de cor bege, dezenas de pneus pretos, na horizontal empilhados e dois na vertical. Ao fundo, parede com uma janela por onde entra luz.  Fim da imagem.

LEGENDA: Guardar pneus em locais protegidos da chuva. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ilustração. À esquerda, porta de cor bege com a placa vermelha escrita: Biblioteca. Na porta, menina segurando cartaz branco com desenho de um mosquito preto dentro de círculo vermelho com faixa da mesma cor na diagonal. Ela tem pele clara, cabelos castanhos curtos com franja, camiseta azul, calça rosa e sapatos azuis, com a mão direita para frente. À direita, de frente para parede de cor azul-claro, um menino loiro, colocando o mesmo cartaz na parede em azul-claro. Ele usa camiseta vermelha, calça azul e sapatos em verde. Mais à direita, menino de pele negra, cabelos pretos, com camiseta amarela, calça azul e sapatos brancos, segurando na mão esquerda com fita adesiva em rosa. Fim da imagem.
  1. A água, uma substância necessária à vida, pode causar doenças. Explique essa afirmação.
  1. Qual é o agente transmissor da dengue?
  1. Onde se desenvolve esse agente transmissor?
  1. Por que devemos evitar o acúmulo de água nos ambientes?

    Vamos fazer

    Você viu que adotar alguns cuidados no dia a dia ajuda a combater o mosquito transmissor da dengue. Que tal divulgar esses cuidados para outros colegas da escola?

Imagem: Ícone: Atividade em grupo. Fim da imagem.
  1. Siga as etapas listadas e bom trabalho!

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Capítulo 2. Os vestígios das atividades humanas

Os profissionais que se dedicam a investigar e a interpretar os fatos ocorridos ao longo do tempo são chamados historiadores. Os estudos desenvolvidos por esses profissionais nos ajudam a refletir sobre o passado e o presente com base nas mudanças e permanências que identificamos na sociedade.

Vestígios da presença humana, por exemplo, são importantes ferramentas de trabalho para os historiadores. Para analisar esses vestígios, eles podem se apoiar nos estudos de outros profissionais, como os arqueólogos.

Como vimos no início da unidade, os arqueólogos desenvolvem investigações em sítios arqueológicos e interpretam os vestígios que encontram, como instrumentos feitos de ossos e pedras, vasos de cerâmica, cestos, restos de fogueiras, adornos etc.

Ao analisar pinturas feitas nas paredes de cavernas, restos de fogueiras, instrumentos feitos de rochas, restos de alimentos em utensílios de cerâmica e ossadas de pessoas e de animais, por exemplo, é possível descobrir como os seres humanos que viveram há milhares de anos se relacionavam com o ambiente, se alimentavam, se abrigavam, se deslocavam por diferentes lugares, entre outras informações.

Imagem: Fotografia. À frente, um solo de cor marrom, com parte mais alta à esquerda. De frente para o solo, um pincel na mão de um homem agachado, à direita, de frente para ele. Este tem pele clara, cabelos, bigode e barba escuros, com par de óculos de grau, com blusa azul, casaco e calça bege. Ao fundo, faixas em amarelo e preto, com paredes em bege e duas pessoas à esquerda.  Fim da imagem.

LEGENDA: Arqueólogos trabalhando em escavação na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2018. Esse sítio arqueológico guarda vestígios de escravizados. FIM DA LEGENDA.

  1. Que vestígios os seres humanos podem deixar por onde passam?

31

No estado de Santa Catarina, por exemplo, arqueólogos encontraram restos de alimentos em potes de cerâmica em locais habitados há cerca de 700 anos por povos indígenas do grupo proto-Jê . Ao estudar esses vestígios, eles descobriram que esses povos eram agricultores e cultivavam mandioca, feijão, milho, abóbora e, possivelmente, cará.

Imagem: Fotografia. Sobre um pano de cor azul-escuro com um pote em cerâmica com peças rachadas de cor bege e cinza, parte inferior arredondado e buracos ao centro. Fim da imagem.

LEGENDA: Fragmentos de pote de cerâmica de 700 anos atrás encontrados nas escavações realizadas no município de Urubici, no estado de Santa Catarina. FIM DA LEGENDA.

  1. O que os arqueólogos descobriram sobre os povos indígenas proto-Jê ao estudar restos de alimentos encontrados em potes de cerâmica?

Outros exemplos de vestígios que podem ser estudados por arqueólogos são restos de fogueiras. Esses vestígios podem indicar que os seres humanos que viveram no passado usavam o fogo para se aquecer, cozinhar alimentos e espantar animais. Pontas de lança e outros instrumentos feitos de rochas revelam a forma como caçavam e pescavam e o seu grau de desenvolvimento técnico. A utilização de cerâmica revela que tinham conhecimentos sobre o cozimento do barro.

  1. No caderno, faça um quadro como o do modelo a seguir e complete-o com a possível interpretação de cada vestígio deixado pelos seres humanos.

    Quadro: equivalente textual a seguir.

Vestígio

Interpretação

Restos de fogueira

_____

Pontas de lança e outros instrumentos feitos de rochas

_____

Cerâmica

_____

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Fontes históricas

Todas as produções dos seres humanos, desde uma pedra lascada até um celular, são fontes históricas, isto é, vestígios que permitem ao historiador conhecer a trajetória das sociedades ao longo do tempo.

Por meio da análise dessas marcas, o historiador pode descobrir como as sociedades se organizavam e quais eram os hábitos alimentares, os costumes religiosos, as formas de se divertir e as maneiras de se vestir das populações de um período. O estudo e a comparação das fontes também ajudam a entender as transformações que ocorreram na escrita, na arte ou no modo de produzir.

As fontes históricas podem ser classificadas em:

Fontes materiais: referem-se aos objetos produzidos por uma sociedade, como pedras talhadas, utensílios domésticos, brinquedos, documentos escritos, construções etc.

Fontes imateriais: são fontes que não têm um suporte físico, mas fazem parte da memória das pessoas e podem ser transmitidas de geração em geração, como músicas, lendas, tradições e costumes.

Imagem: Fotografia. Uma grande peça arredondada de cor marrom. Dentro dela, relevo de formato arredondado, pontas finas e ornamentos ao redor.  Fim da imagem.

LEGENDA: Réplica de um calendário produzido pelos astecas, povo que viveu entre os anos 1300 e 1600, na região onde hoje se localiza o México. Fotografia de 2020. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Em um local com rua de cor cinza, com três crianças carregando um pequeno tambor na mão direita. Eles estão vestidos com roupa coloridas em rosa, detalhes e meiões em azul e bermuda até os joelhos em amarelo. Sobre a cabeça, gorro de cor rosa. Mais ao fundo, outras crianças vestidas como as outras. No alto, céu em azul-claro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Grupo folclórico na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2018. FIM DA LEGENDA.

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É possível também fazer outro tipo de classificação das fontes históricas:

Imagem: Ilustração. Forma quadrada com bordas em azul-claro, com retas na diagonal, formando uma cruz. Quatro partes com ilustrações de bustos de pessoas de cabelos pretos, vestes brancas, vegetação verde e ao centro, sobre um cacto verde, um pássaro de penas marrons, com patas e bico amarelo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Manuscrito asteca feito nos anos 1500, em papel. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Sobre uma rocha de cor cinza, pintura de cor vermelha. À esquerda, animal quadrúpede para à esquerda e mais ao centro, forma com hastes formando quadrado e à direita, outro animal quadrúpede correndo para à esquerda.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura rupestre datada de mais de 20 mil anos, no Parque Nacional Serra da Capivara, no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí. Fotografia de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura. Vista do busto de mulher com o corpo para à esquerda, de pele clara, nariz fino, boca com lábios avermelhados, usando um brinco de pérola na orelha, pano de cor azul na cabeça, ponta do lenço de cor amarela e parte inferior em branco, com roupa em tons de marrom. Ela olha para frente. O fundo é de cor preta.  Fim da imagem.

LEGENDA: Johannes Vermeer. Moça com brinco de pérola, 1665. Óleo sobre tela, 44,5 cm × 39 cm. FIM DA LEGENDA.

  1. Explique o que são fontes históricas e por que elas são importantes para o historiador.

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  1. Observe as fontes históricas a seguir e classifique-as utilizando as palavras do quadro.

escrita – visual

Imagem: Fotografia 1 em preto e branco. Mulher negra sentada em cadeira, com lenço sobre a cabeça, blusa de mangas curtas, claros e saia longa até os pés. Ela tem várias cores, pulseiras e anéis no dedo. Ela está com o cotovelo encostado em uma base redonda à esquerda, com mão debaixo de um queixo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Fotografia de mulher, de Marc Ferrez, no estado da Bahia, em 1885. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 2. Um papel de cor bege, com texto manuscrito de cor preta, em letras cursivas. A letra é ilegível.  Fim da imagem.

LEGENDA: Carta de Santos Dumont a Antonio Prado, escrita em 1926. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.
  1. Com a ajuda de familiares, pesquise exemplos de fontes escritas, orais e visuais que se relacionem com a história de sua família. Depois, responda no caderno às questões.
  1. Que fontes você pesquisou?
  1. De que tipo elas são?
  1. O que elas revelam sobre a história de sua família?

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As construções, as máquinas, os móveis e outros objetos utilizados no dia a dia são fontes históricas que fazem parte da cultura material de uma sociedade.

A cultura material pode revelar informações sobre o passado, como quem foram as pessoas que criaram e usaram os objetos investigados e quais eram os gostos, as preferências, os hábitos e o nível de desenvolvimento tecnológico delas.

Para estudar uma fonte de cultura material, como um objeto, é preciso fazer algumas perguntas sobre ela. Por exemplo, pense na cadeira em que você está sentado: De que material ela é feita? Por que ela foi feita desse material? Ela é confortável? Ela é diferente de outras cadeiras? Em que época ela foi feita? Ela foi fabricada artesanalmente ou industrialmente?

Além de fazer perguntas e tentar encontrar possíveis respostas, é necessário investigar fontes complementares, como livros, fotografias, documentos escritos e entrevistas, para verificar as hipóteses levantadas sobre a fonte de cultura material.

  1. Observe os objetos a seguir e faça o que se pede.
Imagem: Fotografia. Um objeto de madeira de cor marrom-claro com ilustrações nele de cor preta e marrom, com o formato de uma ave, com cauda fina à esquerda, com pescoço e bico pequeno para à direita. Texto: Comprimento: 66 centímetros.  Fim da imagem.

LEGENDA: Objeto exposto no Museu Paraense Emílio Goeldi, no município de Belém, no estado do Pará. Comprimento: 66 centímetros. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia. Um objeto com base marrom, com o formato de cor marrom, com hastes acima, onde há duas engrenagens arredondadas, com pontas. Ao centro, haste na vertical, perpassando a base até a parte inferior. Texto: Comprimento: 110 centímetros. Fim da imagem.

LEGENDA: Objeto exposto no Museu da Casa Brasileira, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo. Comprimento: 110 centímetros. FIM DA LEGENDA.

  1. Com base nos conhecimentos que você tem e no levantamento de hipóteses, responda no caderno às questões a seguir.
Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.
  1. Agora, pesquise informações sobre cada objeto em outras fontes, como os sites dos museus onde as peças estão expostas. Resgistre as informações no caderno.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

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Para ler e escrever melhor

O texto a seguir classifica as fontes históricas em materiais e imateriais.

Fontes materiais e imateriais

As fontes históricas podem ser classificadas em materiais e imateriais.

A cerâmica marajoara é um exemplo de fonte histórica material. Ela era produzida entre os anos 400 e 1400 pelos povos indígenas que habitavam a atual Ilha de Marajó, no estado do Pará. As diversas pesquisas arqueológicas desenvolvidas na região são responsáveis por encontrar esses vestígios.

A cerâmica marajoara é considerada uma fonte material porque possui um suporte físico, ou seja, pode ser observada e tocada.

O frevo é um exemplo de fonte histórica imaterial. Ele começou a ser praticado nos anos 1700, no atual estado de Pernambuco, principalmente nos municípios de Recife e Olinda, por trabalhadores negros que dançavam ao som de marchas de carnaval e músicas improvisadas. Até hoje é muito presente nas festas e no carnaval da região, que atrai turistas de vários lugares.

O frevo é considerado uma fonte imaterial porque não tem um suporte físico, mas faz parte da memória e dos costumes das pessoas.

Imagem: Ilustração. Quatro vasos marrons com o formato arredondado. À esquerda, três vasos idênticos com ilustrações em amarelo e parte em bege, com três tamanhos diferentes. À direita, vaso largo de cor marrom, com ornamentos em bege. Ilustração. Uma dançarina, no alto, fazendo passo de frevo. Ela tem pele clara, cabelos castanhos amarrados para trás, com blusa sem mangas, sai colorida em azul, amarelo e vermelho, com sapatos azuis, para traz, o braço esquerdo com guarda-chuva pequeno colorido, o outro braço para trás e olhos para trás. No alto, céu em azul-claro com nuvens brancas.  Ilustração. Faixa vermelha com detalhes de pétalas em azul, verde, vermelho a amarelo, com fitas finas coloridas.   Fim da imagem.

Analise

  1. Como as fontes históricas podem ser classificadas?
  1. Qual é a diferença entre as fontes históricas materiais e as fontes históricas imateriais?

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Organize

  1. Faça no caderno um quadro como o do modelo abaixo e preencha-o com as informações apresentadas no texto anterior sobre a cerâmica marajoara e o frevo. Identifique o tipo de fonte histórica de cada um e descreva quando, onde e por quem foi criado.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Tipo de fonte

Quando, onde e por quem foi criado

Cerâmica marajoara

_____

_____

Frevo

_____

_____

Escreva

Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.
  1. Agora é sua vez de produzir um texto classificando duas fontes históricas. Siga o modelo anterior e use as informações do quadro a seguir.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

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O desenvolvimento dos seres humanos

Diversos estudos científicos demonstram que os seres humanos se desenvolveram por meio de um processo que durou cerca de 7 milhões de anos.

No decorrer desse processo surgiram seres com algumas características semelhantes às dos seres humanos atuais, chamados hominídeos.

Uma das principais características dos hominídeos é o fato de serem bípedes, isto é, andarem sobre duas pernas. Evidências arqueológicas indicam que provavelmente os primeiros bípedes surgiram há cerca de 4,5 milhões de anos.

Imagem: Fotografia. Vistos da cintura para cima, dois seres pré-históricos um ao lado do outro. À esquerda, homem com o corpo coberto por pelos marrons, cabelos escuros, com o rosto achatado e nariz pequeno. Ele está com o braço direito sobre o ombro de uma mulher. Esta é menor que ele, olha para à direita, com seios e corpo coberto com pelos escuros.  Fim da imagem.

LEGENDA: Esculturas representando um casal de hominídeos que teria vivido na África, há cerca de 3,6 milhões de anos, expostas no Museu de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos. Fotografia de 2008. FIM DA LEGENDA.

Com o passar do tempo, os hominídeos desenvolveram outras características, como a capacidade de fazer e usar utensílios e de se expressar por meio das linguagens oral e gráfica (desenhos).

  1. De acordo com estudos científicos, quanto tempo levou o processo por meio do qual os seres humanos se desenvolveram?
  1. Qual é uma das principais características dos hominídeos?
  1. Há quanto tempo surgiu essa característica?
  1. Que outras características os hominídeos desenvolveram com o passar do tempo?

Um dos vestígios arqueológicos mais antigos de um hominídeo conhecido data de 6 a 7 milhões de anos. Trata-se de um crânio encontrado em 2001, em Chade, um país da África. Esse crânio recebeu o nome de Toumaï e pertenceu a um indivíduo de um grupo de hominídeos. Essa e outras evidências arqueológicas sugerem que a África foi o local onde se desenvolveram as espécies que deram origem ao ser humano atual.

Imagem: Fotografia. Crânio de uma pessoa de cor bege, partes em cinza, com dois buracos onde havia os olhos e outro menor abaixo, para o nariz. Acima, crânio grande e largo. Fim da imagem.

LEGENDA: Crânio Toumaï. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. De acordo com as pesquisas arqueológicas, onde surgiu o ser humano?

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Os seres humanos fazem parte de um grupo de classificação dos seres vivos chamado Homo. Observe no quadro a seguir algumas espécies pertencentes a esse grupo e as características de cada uma delas.

Quadro: equivalente textual a seguir.

Espécie

Onde viveu

Período

Habilidades

Homo habilis

África

2,2 milhões a 1,4 milhão de anos atrás

Fabricava instrumentos simples de rochas, com os quais caçava pequenos animais.

Homo erectus

África e Ásia

1,9 milhão a 143 mil anos atrás

Fabricava instrumentos mais elaborados, como machados de mão, e caçava grandes animais. Foi a primeira espécie a usar o fogo.

Homo neanderthalensis

Ásia e Europa

400 mil a 40 mil anos atrás

Foi a primeira espécie a usar vestimentas e a desenvolver linguagem. Alimentava-se por meio da caça de grandes animais.

Homo sapiens *

Todos os continentes

200 mil anos até o presente

Foi capaz de se adaptar a condições ambientais extremas, construiu instrumentos sofisticados e desenvolveu expressões artísticas.

Nota de rodapé: *. Apenas essa espécie do gênero Homo sobreviveu, dando origem ao ser humano atual. Fim da nota.

FONTE: Linha do tempo interativa da evolução humana. Smithsonian. Museu Nacional de História Natural. Disponível em: http://fdnc.io/fnx. Acesso em: 13 mar. 2021.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Com base nas informações do quadro, de qual dessas espécies você faz parte? Por quê?

Já sabemos que os seres humanos pertencem à mesma espécie, chamada Homo sapiens. São ancestrais dessa espécie o Homo erectus e o Homo habilis, que povoaram a Terra partindo da região central do continente africano.

Assim, podemos dizer que fazemos parte de um grupo que surgiu no continente africano há cerca de 200 mil anos e de lá se espalhou pela África, Europa, Ásia, Oceania e América.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de crânio de pessoa, com a parte superior arredondada, buraco grande na parte dos olhos, dentes superiores e inferiores claros.  Fim da imagem.

LEGENDA: Molde de crânio da espécie Homo erectus descoberto no Quênia, no continente africano, em 1984, com aproximadamente 1,6 milhão de anos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Na sua opinião, como os seres humanos alcançaram o continente que hoje chamamos América?

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O povoamento do continente americano

Pesquisadores ainda não encontraram evidências de que os seres humanos que povoaram a América tenham nascido e se desenvolvido no continente. Por isso, supõe-se que esses habitantes tenham vindo de outras partes do mundo.

Há alguns anos, a teoria mais aceita sobre o povoamento propunha que, há cerca de 12 mil anos, os seres humanos teriam chegado ao continente vindos da Ásia, provavelmente perseguindo grandes animais de caça. Eles teriam feito a travessia pelo Estreito de Bering, que liga os oceanos Pacífico e Glacial Ártico, entre a Ásia e a América. Congelado, o Estreito de Bering teria servido de passagem para o continente americano.

Essa teoria baseou-se nos vestígios arqueológicos, como pontas de lança feitas de rochas da chamada cultura Clovis, encontrados no Novo México, nos Estados Unidos, cuja datação também é de cerca de 12 mil anos. Ela foi reforçada pelas características físicas dos povos indígenas que habitam o continente americano até hoje, que se assemelham às características físicas dos povos asiáticos.

O mapa a seguir representa a vinda desses seres humanos à América de acordo com essa teoria.

Imagem: Ilustração. Mapa. Povoamento do continente americano.  Rosa dos ventos: N, NO, O, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 2595km Legenda:  Seta vermelha: Prováveis rotas do ser humano para a América.  À esquerda, África, deserto do Saara, passando para Europa, após: Á sia, indo para a Sibéria. Da Sibéria, passando o estreito de Bering, indo para o Alasca, Desce para américa do norte, chegando na América do sul.   Fim da imagem.

FONTE: Elaborado com base em: Georges Duby. Atlas histórico mundial. Barcelona: Larousse, 2010. p. 14-15.

  1. Considerando a teoria que acabamos de examinar, responda:
  1. De onde teriam vindo os primeiros habitantes da América?
  1. Há quanto tempo eles teriam chegado ao continente?
  1. Em que se baseou essa teoria?

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Nos últimos anos, as teorias sobre o povoamento da América estão sendo revistas. Vestígios arqueológicos mais antigos que os da cultura Clovis foram encontrados em diversos pontos do continente. Eles sugerem que a presença humana pode ser anterior a 12 mil anos. Esses vestígios ainda indicam que os seres humanos podem ter chegado à América não somente por terra, mas também por mar. O fóssil de Luzia, por exemplo, encontrado no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais, apresenta características físicas parecidas com as dos africanos e dos australianos. Essa evidência arqueológica apontaria a existência de outras formas de povoamento do continente americano.

Imagem: Fotografia. Busto de uma pessoa de pele negra, cabeça um pouco pequena, nariz um pouco largo, lábios e queixo grossos. Ela tem olhos pretos, olhando para frente.  Fim da imagem.

LEGENDA: Reconstituição facial de Luzia, fóssil humano de aproximadamente 11 mil anos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Leia o texto a seguir e, depois, responda às questões.

Povoamento das Américas

Novas evidências arqueológicas estão reescrevendo a história do povoamento das Américas.

[...]

Um dos estudos, com participação de três pesquisadores da USP, descreve uma série de descobertas feitas na Caverna Chiquihuite, a quase 3 mil metros de altitude, numa região árida e remota do norte do México. Soterradas pelo tempo no chão da caverna, os cientistas encontraram quase 2 mil ferramentas de pedra, além de ossos de animais e restos de carvão, pólen e plantas. A datação dos artefatos e dos sedimentos nos quais eles foram encontrados indica que seres humanos já estavam presentes no local entre 31 mil e 33 mil anos atrás.

[...]

A teoria predominante até agora era de que os primeiros viajantes do continente asiático só teriam atravessado a Beríngia a partir de 15 mil anos atrás [...]

Esses primeiros migrantes desenvolveram ferramentas de pedra lascada características da chamada “cultura Clóvis”, que aparecem amplamente nos registros arqueológicos da América do Norte a partir de 13 mil anos atrás. Por isso essa data era tida como referência para o povoamento em massa do continente [...].

[...]

O estudo da Caverna Chiquihuite, porém, propõe uma nova cronologia [...]. Afinal, se o homem entrou na América do Norte 30 mil anos atrás, é perfeitamente factível, também, que ele tenha chegado à América do Sul 10 mil ou 15 mil anos depois.

FONTE: Herton Escobar. Povoamento das Américas. Jornal da USP , 23. jul. 2020. Disponível em: http://fdnc.io/fny. Acesso em: 11 abr. 2021.

  1. As informações contidas no texto contribuem para o questionamento da teoria do povoamento do continente americano baseada na cultura Clovis? Quais são as evidências apresentadas?
  1. De acordo com as novas descobertas arqueológicas, quando os seres humanos entraram nas Américas?

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A pintura rupestre

Entre os numerosos vestígios da presença humana na América em datas anteriores à da cultura Clovis estão as pinturas rupestres. Elas são assim denominadas por serem representações feitas em rochas ou em superfícies, como teto e parede, de cavernas.

As pinturas rupestres podem ser fonte de informações sobre a maneira como os seres humanos se relacionavam entre si e com a natureza, bem como sobre o modo de vida, o cotidiano e as cerimônias dessas populações. É possível ainda investigar as técnicas de que dispunham.

As tintas utilizadas na pintura, por exemplo, eram feitas de materiais de origem mineral, como terra e pedras. Esses materiais eram amassados e misturados com água para produzir as cores vermelha, preta e cinza. Para pintar, os seres humanos utilizavam dedos, galhos, gravetos, penas ou chumaços de pelos de animais. A maioria das pinturas apresenta figuras humanas e animais em diferentes atividades.

  1. Por que esse tipo de arte recebe o nome de rupestre?
  1. Como eram feitas as tintas para as pinturas rupestres?
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Observe a seguir a imagem de uma pintura rupestre. Depois, responda às questões.
Imagem: Fotografia. Sobre uma rocha de cor bege-claro, pintura em tons de marrom, de uma animal com chifres para cima, com a cabeça para à direita. Mais atrás dele, outro animal de porte médio quadrúpede e abaixo, outros animais um pouco menores, em marrom-escuro, quadrúpedes, para à direita. Na ponta da direita, partes em tons de vermelhos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura rupestre de cerca de 15 mil anos na caverna de Lascaux, na França. Fotografia de 2020. FIM DA LEGENDA.

  1. O que está representado na imagem?
  1. Em sua opinião, por que os hominídeos representaram isso?

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Atualmente, cerca de 400 mil sítios arqueológicos com pinturas rupestres foram encontrados em diversos lugares do mundo. A África concentra a maior quantidade de pinturas e gravuras desse tipo.

No Brasil, pinturas rupestres podem ser vistas em várias unidades de conservação criadas para proteger sítios arqueológicos, como o Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, e o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais. Nos sítios arqueológicos do Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí, a arte rupestre é abundante.

Imagem: Fotografia. Pintura sobre uma rocha de cor bege-claro, com parte em marrom-escuro à esquerda, com o corpo arredondado, grande, pescoço fino na parte superior, bípede. Perto deste animal, pequenas silhuetas de pessoas. Ao fundo, à esquerda, a mesma forma do animal descrito de tamanho três vezes menor.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pinturas rupestres no Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

  1. Leia o texto a seguir e, depois, responda no caderno às questões.

Os vestígios dos primeiros homens das Américas

Com uma área total de 130 mil hectares, a Serra da Capivara abriga mais de 900 sítios arqueológicos, 500 deles com pinturas rupestres.

Trata-se de um verdadeiro museu a céu aberto. São mais de 30 mil pinturas que revelam o cotidiano daqueles que podem ser considerados os primeiros brasileiros. As imagens mostram cenas de caça, de dança e de diferentes animais, entre tantos outros símbolos ainda não inteiramente decifrados.

[...]

Já foram descobertos esqueletos humanos datados em 10 mil anos e fósseis de animais há muito tempo extintos, como tigres-de-dentes-de-sabre, preguiças-gigantes e mastodontes, além de cerâmicas e artefatos de uso cotidiano de nossos antepassados.

Por conta das descobertas feitas ali, foi possível traçar novas rotas para a ocupação humana das Américas.

FONTE: Roberta Jansen. A arqueóloga que batalha para preservar os vestígios dos primeiros homens das Américas. BBC Brasil, 12 mar. 2016. Disponível em: http://fdnc.io/fnz. Acesso em: 6 mar. 2021.

  1. Que vestígios arqueológicos foram encontrados na Serra da Capivara?
  1. O que as descobertas feitas na Serra da Capivara possibilitaram?
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Você já observou uma pintura rupestre de perto? Caso sim, conte para os colegas e o professor onde ela estava e o que representava.

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O controle do fogo

Há cerca de 1 milhão de anos, os hominídeos descobriram como produzir fogo. Até então, eles usavam o fogo que se formava no ambiente naturalmente. Por exemplo, quando um raio atingia uma árvore e dava início a um incêndio, eles aproveitavam as chamas para fazer fogueiras, mas, caso elas se apagassem, eles não conseguiam produzir mais fogo.

No entanto, em algum momento os hominídeos perceberam que, ao esfregar rochas umas nas outras, era possível produzir faíscas e, a partir delas, fogo. Com essa descoberta, eles passaram a produzir e controlar o fogo, deixando de depender da natureza para isso. Com o fogo, eles podiam se aquecer, cozinhar alimentos e espantar animais.

Imagem: Fotografia. Em um local com muitas árvores no fundo, de troncos finos, uma árvore caída ao centro. Ela tem o tronco em marrom, com um raio incandescente caindo sobre ela, soltando faíscas de cor laranja e folhas da copa em branco. No local, solo de cor bege, vegetação rasteira de cor verde.  Fim da imagem.

LEGENDA: Incêndio causado em árvore por raio nas montanhas dos Cárpatos, que se estendem da Europa Central ao Leste Europeu, em 2016. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Litografia. Local com caverna de cor bege-claro, com pessoas dentro. À esquerda, uma mulher pré-histórica de pele morena, cabelos longos pretos, vestes longas em marrom e de mão dada esquerda para um menino. À direita, em parte mais alta, duas pessoas perto de uma fogueira. Uma vista de costas, morena, cabelos escuros, vestes longas claras, com a mão esquerda para o alto e na mão direita, haste fina. À direita, um homem sentado, de pele morena e barbudo. Em segundo plano, pessoa em pé, com uma lança na mão direita e carne na mão esquerda. Atrás desta pessoa, vista de local com árvores de folhas verdes e céu azul-claro.  Fim da imagem.

LEGENDA: Wilhelm Kranz. Seres humanos em uma caverna, 1853. Litografia colorida. Observando a natureza, os seres humanos perceberam que materiais secos, como galhos e folhas, pegavam fogo facilmente ao serem atingidos por raios ou brasas de vulcão. FIM DA LEGENDA.

  1. Como os hominídeos tinham acesso ao fogo antes de descobrir como produzi-lo?
  1. Como os hominídeos perceberam que podiam produzir fogo? O que essa descoberta significou?
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Com a descoberta do fogo, os hominídeos deixaram de consumir apenas alimentos crus, passando a cozinhar alguns deles. Que transformações você consegue perceber nos alimentos quando estão cozidos?

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A agricultura e a sedentarização

Os primeiros grupos humanos eram nômades, isto é, não tinham habitação fixa e mudavam constantemente de lugar. Como abrigo, utilizavam cavernas ou faziam tendas com peles de animais. Nas paredes de algumas cavernas foram encontradas pinturas rupestres com a representação de cenas do cotidiano desses grupos.

Para se alimentar, eles dependiam da caça, da pesca e da coleta de partes de plantas, como frutos e raízes. Por isso, precisavam estar sempre se deslocando em busca de locais que favorecessem a obtenção de alimentos.

Após determinado tempo, ao observar que sementes de frutos caídas no solo germinavam e davam origem a novas plantas que serviam para a alimentação, eles perceberam que podiam plantar e produzir o próprio alimento. Essa descoberta deu origem à agricultura, há cerca de 12 mil anos.

Mas, para colher os frutos daquilo que plantavam, era preciso esperar que a planta crescesse e se desenvolvesse. Com isso, teve início o processo de sedentarização dos seres humanos, isto é, eles começaram a se estabelecer e a se fixar no local onde realizavam as plantações.

  1. Segundo o texto que você acabou de ler, o que significa ser nômade?
  1. Como os seres humanos puderam desenvolver a agricultura? Quando isso aconteceu?
  1. Observe a linha do tempo a seguir. Ela localiza alguns marcos fundamentais do desenvolvimento dos seres humanos.
Imagem: Ilustração. Uma flecha de cor azul-claro para à esquerda e flecha para à direita, em três etapas: 1. Vista de pernas de pessoa caminhando para à direita: 4,5 milhões de anos. 2. Fogueira com madeira e chamas para cima: 1 milhão de anos. 3. Sobre solo com uma planta com três folhas pequenas: 12 mil anos.   Fim da imagem.

• Agora, escreva no caderno uma legenda para cada um dos marcos destacados.

  1. De acordo com o texto, o que foi o processo de sedentarização?

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O início da agricultura e da pecuária

Vestígios arqueológicos indicam que a prática da agricultura e o processo de sedentarização ocorreram em locais com facilidade de obter água, o que favorecia a produção de alimentos.

Uma região que atendia a esse requisito era o chamado Crescente Fértil, que se estendia do rio Nilo, no Egito, até as margens do rio Tigre e do rio Eufrates, onde atualmente é o Iraque.

No Crescente Fértil, a disponibilidade de água e os solos ricos em nutrientes favoreceram o cultivo agrícola, principalmente de trigo e sorgo. Nessa região, importantes civilizações se desenvolveram, como a egípcia.

No entanto, muitos grupos humanos mantiveram a caça e a coleta. Mais tarde, há cerca de 9 mil anos, eles começaram a domesticar animais, como ovelhas, porcos, cabras e bois.

Imagem: Ilustração. Mapa. Crescente Fértil. Na parte superior à esquerda, esfera terrestre com destaque para território entre África e asia.  Rosa dos ventos com os sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0-360km Legenda: Rosa-claro: Crescente fértil  Faixa rosa-claro sobre local que passa do rio Nilo no norte do Egito na África, indo para parte do mar Mediterrâneo, para Irã, passando pelo rio Eufrates, Rio Tigre.   Fim da imagem.

FONTE: Pierre Vidal-Naquet e Jacques Bertin. Atlas histórico: da Pré-história aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990. p. 39.

  1. Com base nas informações do mapa e do texto, responda às questões.
  1. Qual é a principal característica da região chamada Crescente Fértil?
  1. Que rios banham essa região?
  1. Explore as imagens a seguir e responda às questões.
Imagem: Pintura 1. Três partes na horizontal com homens morenos, de cabelos pretos até a nuca, saiote branco na cintura, sem camiseta e descalços. Na parte superior, cena com homens levando um cesto grande de cor marrom com coisas dentro de cor bege-claro. Mais à esquerda, outros dois homens levando com as mãos um cesto bege e outro com uma lança. Cena com homens de frente para plantação de trigo de cor bege, cortando com instrumento como foice. Ao fundo, uma pessoa negra agachada para plantação vestida com saiote vermelho, uma menina agachada e uma mulher em pé. A terceira cena mostra homens com ferramentas nas mãos e homem à direita, jogando sementes sobre o solo.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura egípcia feita há cerca de 4 mil anos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Pintura 2. Vários homens de pele morena, cabelos curtos pretos, com saiote branco na cintura. Acima, cena de homens levando com eles bois, um preto e outro em branco com marrom. Na parte inferior, cena de homens com o corpo para à direita, carregando haste fina na horizontal, onde há objetos pendurados, um arredondado com alça fina em marrom e outro com aves penduradas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Pintura egípcia feita há cerca de 4 mil anos. FIM DA LEGENDA.

  1. Quais são as atividades representadas nas imagens?
  1. Que produto está sendo cultivado? E que tipo de animal está sendo criado?

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Com a prática da agricultura e da pecuária, os seres humanos aperfeiçoaram os instrumentos utilizados no dia a dia, que inicialmente eram feitos de rochas.

A princípio, os instrumentos eram produzidos batendo uma rocha contra a outra para criar extremidades cortantes. Assim se produziam pontas para as flechas, lanças usadas para caçar e lâminas, que serviam de facas.

Imagem: Ilustração. Como eram produzidos os instrumentos. Esquema. À esquerda, mãos de uma pessoa de pele clara, com dois pedaços de rochas em cinza, batendo uma sobre a outra. Na pedra debaixo, pequenas partes se desfazendo.  Texto: 1. Batendo uma rocha contra a outra, produzia-se uma extremidade cortante. À direita, mão esquerda segura um osso arredondado cinza e na mão direita, rocha cinza. Texto: 2. Depois, a extremidade cortante era afiada com um pedaço de osso.  Fim da imagem.

LEGENDA: 1. Batendo uma rocha contra a outra, produzia-se uma extremidade cortante.
2. Depois, a extremidade cortante era afiada com um pedaço de osso. FIM DA LEGENDA.

FONTE: Elaborado com base em: Enciclopédia do estudante: história geral. São Paulo: Moderna, 2008. p. 21.

Com o decorrer do tempo, os instrumentos passaram a ser produzidos de rochas polidas, como os moinhos manuais, usados para moer grãos, e de metal, como as enxadas e as foices, usadas para arar a terra e ceifar a colheita.

Imagem: Fotografia. Vista do alto de base de cor branca, com vários instrumentos, um ao lado do outro. À esquerda, instrumento com a parte inferior similar a uma pá, outros tubulares com parte abera e ponta fina. Um deles tem o formato de um losango em cinza e outra pá mais finas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Instrumentos utilizados na agricultura há cerca de 3 mil anos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. De que materiais eram feitos os primeiros instrumentos? Como eles eram produzidos?
  1. Em sua opinião, a enxada, a foice e o moinho manual ainda são instrumentos utilizados atualmente?

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Ao longo do tempo, os grupos humanos foram ocupando vários lugares do mundo, onde cultivavam plantas e criavam animais.

Contudo, a adoção dessas atividades agropecuárias não aconteceu ao mesmo tempo em todas as regiões do planeta, ou seja, esse processo se deu de maneira diferente entre os grupos humanos ao redor do mundo e também em períodos distintos.

Enquanto alguns grupos passaram a praticar tanto a agricultura quanto a pecuária, outros passaram a adotar a agricultura muito tempo depois.

Além disso, mesmo plantando alguns produtos, vários grupos mantiveram a caça e a pesca como atividades centrais.

Verifique no mapa a seguir onde tiveram início alguns cultivos agrícolas e a criação de determinados animais. Observe a legenda, os vegetais e os animais representados.

Imagem: Ilustração. Mapa. Início de alguns cultivos agrícolas e da criação de alguns animais.  Rosa dos ventos em preto com sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 2000 km Legenda: Planta verde: arroz Planta em marrom na vertical: aveia Três esferas de cor bege: batata Planta cinza na vertical: Centeio Planta fina na vertical: Cevada  Planta de folhas verdes na vertical para baixo: Ervilha Planta de cor marrom para baixo: Feijão Duas esferas pequenas em cinza: Inhame Esferas pequenas em verde: Lentilha Planta de cor marrom na vertical: Mandioca Uma espiga de milho amarelo com folhas verdes: Milho Uma espiga de cor vermelha: Sorgo Planta de cor bege na vertical: Trigo Um boi branco: Boi Uma cabra branca: Cabra Um cavalo marrom: cavalo Uma galinha branca: galinha Uma lhama de cor marrom: Lhama Ovelha de cor branca: ovelha Um porco em rosa-claro: Porco Em laranja-claro: Áreas de início do cultivo ou criação No sul da América do Norte e grande parte da América Central: Áreas de início do cultivo ou criação. Na região da América Central: milho e feijão.  Noroeste e nordeste da América do Sul: Áreas de início do cultivo ou criação. Noroeste: Lhama, feijão e nordeste: mandioca. Mais na região central da América do Sul: batata.  Na Europa, região centra: e oeste: Áreas de início do cultivo ou criação. Centro: cavalo e noroeste: boi, aveia, centeio, ervilha e mais para o oriente médio: cabra, cevada, ovelha e lentilha.  Na África, no oeste: inhame e leste: sorgo.  No sul da Ásia: Áreas de início do cultivo ou criação, com porco, arros e galinha.   Fim da imagem.

Fontes: Geoffrey Barraclough. Atlas da história do mundo. São Paulo: Times/Folha de S.Paulo, 1995. p. 38-39; Colin Refrew e Paul Bahn. Arqueologia. Madri: Akal, 1993. p. 152.

  1. Responda no caderno às questões a seguir.
  1. O que o mapa mostra?
  1. Que cultivos agrícolas foram representados no mapa?
  1. Que animais foram representados no mapa?

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  1. De acordo com o mapa da página anterior, identifique no quadro a seguir e liste no caderno os alimentos cujo cultivo se iniciou no continente americano.
Imagem: Ilustração. Um retângulo de cor azul, com a borda com linha azul pontilhada e diversos elementos: duas folhas de trigo de cor bege-claro, ervilhas verdes na horizontal, grãos de feijões em marrom, uma espiga de milho de cor amarela com folhas verdes, duas esferas de cor bege, grãos de cor bege, dois pedaços de mandiocas em marrom e grãos brancos em arroz.  Fim da imagem.
Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Em que continente teve início o cultivo de arroz? E o do inhame?
  1. Em que continente os porcos e as galinhas começaram a ser criados? E os bois?
Imagem: Ícone: Atividade para casa. Fim da imagem.
  1. Leia o texto e observe a imagem.

As lhamas são mamíferos que se alimentam de gramíneas e de outras plantas. Elas têm pelos grossos e longos, que podem ser brancos, pretos ou marrons.

Esses animais vivem em locais altos e com baixas temperaturas. São típicos do continente americano e são encontrados principalmente na Bolívia, no Peru e no Chile.

Imagem: Fotografia. Uma lhama sobre local com vegetação verde seco. Animal de tamanho médio, com penas de cor branca, cabeça com penas em marrom, orelhas arredondadas e focinho pequeno. Em segundo plano, solo de cor marrom e partes em verde.  Fim da imagem.

LEGENDA: Lhama pastando em montanha na Bolívia. Fotografia de 2018. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.

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O planejamento da agricultura

A prática da agricultura requer o planejamento da época do plantio e da colheita. Para isso, a observação dos ritmos da natureza e dos astros, como a Lua e o Sol, foi muito importante.

Ainda hoje, marcamos a passagem do tempo, instituímos celebrações e organizamos atividades cotidianas com base na observação dos fenômenos naturais.

  1. Observe as imagens e depois responda no caderno às questões.
Imagem: Fotografia A.  21 de março de 2018 Vista geral de local com montanhas escuras com neve branca por cima. À esquerda, vista do sol em amarelo, no céu com tons em cinza e parte inferior em laranja. 21 de março de 2018 Vista geral do mesmo local. O céu tem cores alaranja, com sol à direita. 21 de março de 2018 Vista geral do mesmo local. O céu tem cor em azul-escuro, com lua branca, pequena. Fotografia B. 1° de agosto de 2018 Céu completamente preto. 7 de agosto de 2018 Céu preto com lua branca vista parcial. 15 de agosto de 2018 Céu preto com lua redonda branca. 23 de agosto de 2018 Céu preto com vista parcial de lua branca. Parte escura da esquerda e clara da direita.  31 de agosto de 2018 Céu preto com vista parcial e fina de lua branca. Parte escura da esquerda e clara da direita.  Fotografia C. Dezembro de 2017 Vista geral de local com solo com vegetação em verde, árvore com tronco marrom, folhas verdes. No alto, céu em azul, com nuvens brancas e sol brilhante à direita. Março de 2018 Vista geral do mesmo local descrito anteriormente. A vegetação rasteira é de cor verde-claro, com céu em azul e parte em branco, com sol claro, com poucos raios. Junho de 2018 Vista geral do mesmo local descrito anteriormente. A vegetação tem verde mais clara, árvore com galhos finos, secos, sem folhas. No alto, céu cinza e sol com luz branca sem ser incandescente.  Setembro de 2018 Vista geral do mesmo local descrito anteriormente. Vegetação verde-claro, solo marrom, árvore com muitas folhas na copa. O céu em azul e branco e sol com raios solares. Dezembro de 2018 Vista geral do mesmo local descrito anteriormente. Vegetação verde, solo marrom e árvore com menos folhas. No alto, céu azul e nuvens cinzas, com sol incandescente com raios solares.  Fim da imagem.

Observação: Representações fora de proporção. Cores fantasia. Fim da observação.

  1. A quais períodos correspondem as sequências de imagens A, B e C?
  1. Como você chegou a essa conclusão?

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O calendário

Por meio da observação do movimento dos astros no céu, diversos povos desenvolveram calendários para facilitar a marcação da passagem do tempo. O calendário que utilizamos em nossa cultura é baseado tanto no movimento que a Terra faz em torno do Sol e em torno de si mesma quanto no movimento da Lua em torno da Terra.

A Terra demora cerca de 365 dias para completar uma volta em torno do Sol, e com base nisso foi definida a duração de um ano. A duração de um mês foi definida com base no período que a Lua demora para realizar uma volta em torno da Terra: aproximadamente 30 dias. Isso ocorre cerca de 12 vezes durante um ano, o que definiu o número de meses de um ano. A duração de uma semana, 7 dias, foi definida com base na duração aproximada de cada aparência da Lua no céu. E a duração de um dia foi definida com base no tempo que a Terra demora para dar uma volta em torno de 24 horas.

  1. Como foi definida a duração dos dias, dos meses e dos anos no calendário que utilizamos?
  1. Qual é a duração média de cada um dos seguintes períodos nesse calendário?
    1. Ano
    2. Mês
    3. Semana
    4. Dia

Por volta de 6 mil anos atrás, os egípcios já haviam desenvolvido um calendário parecido com o que usamos atualmente. O calendário egípcio tinha 360 dias por ano e era dividido em três períodos que orientavam as etapas da agricultura: a enchente do rio Nilo, a semeadura e a colheita.

Imagem: Fotografia. Placa na horizontal de cor marrom, com partes em verde, com muitos relevos indicando animais como pássaros e elementos da natureza.  Fim da imagem.

LEGENDA: Fragmento de um calendário egípcio feito em um mural há aproximadamente 3 mil anos. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. Como era o calendário egípcio desenvolvido há cerca de 6 mil anos?

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Painel multicultural

Museus pelo mundo

Os museus são espaços onde podemos aprender sobre arte, cultura e história dos mais diversos povos. Em alguns museus também podemos aprender sobre temas ligados às ciências, à tecnologia e à natureza. Por isso, há diversos tipos de museu.

Os museus registrados nas fotografias a seguir, por exemplo, apresentam exposições sobre a história do desenvolvimento do ser humano ao longo do tempo.

Além de apresentarem exposições, os museus são espaços de conservação e de pesquisa desenvolvida por estudiosos de várias áreas do conhecimento, como historiadores e arqueólogos.

O Museu Nacional está localizado na cidade do Rio de Janeiro e foi fundado em 1818.

O acervo de história natural e antropologia desse museu era considerado um dos mais importantes do mundo. Em 2018, o museu foi atingido por um incêndio que destruiu grande parte do acervo e teve de passar por obras de reconstrução.

Imagem: Fotografia. Dentro de um museu de solo de madeira marrom, com uma mulher agachada, tirando foto de três crianças vistas de costas, de frente para objetos em exposições, como coroa de penas e outros. A mulher tem pele clara, cabelos curtos escuros, com camisa de mangas compridas em branco e preto, com saia branca e sapatos pretos, com mochila de cor laranja. As crianças: à esquerda, menina clara, cabelos até os ombros, camiseta branca, calça cinza e sapatos azuis, um menino de pele clara, cabelos escuros com camiseta cinza, bermuda e sapatos pretos e um menino de pele clara, cabelos pretos, camiseta azul, bermuda bege e sapatos pretos.  Fim da imagem.

LEGENDA: Interior do Museu Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, em 2018. FIM DA LEGENDA.

O Museu do Homem Americano foi criado em 1986, no município de São Raimundo Nonato, no Piauí, para guardar os vestígios arqueológicos encontrados no Parque Nacional Serra da Capivara.

O acervo do museu é formado por objetos feitos pelos seres humanos há milhares de anos.

Imagem: Fotografia. Uma pessoa sentada de costas, visto parcialmente: de pele morena, cabelos castanhos, com camiseta em cinza e vermelho, com mochila preta nas costas. Ele olha para uma tela grande onde é projetado uma pintura rupestre de animal quadrúpede de cor marrom-escuro, indo para à direita.  Fim da imagem.

LEGENDA: Sala de projeções do Museu do Homem Americano, no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí. Fotografia de 2019. FIM DA LEGENDA.

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O Museu Americano de História Natural, localizado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi fundado em 1869. Esse museu é reconhecido por sua coleção de fósseis e outros objetos da história humana.

O acervo do museu é composto de exemplares de animais e de plantas, réplicas do universo, esculturas, vasos, máscaras, entre outros objetos de diversas partes do mundo.

Imagem: Fotografia. Dentro de um local com paredes brancas, ao centro, uma grande montagem de um dinossauro de cor marrom, onde vê-se o esqueleto do corpo e causa. Perto dele, pessoas e crianças de costas perto do dinossauro. No alto, teto com luminárias redondas em branco em hastes em marrom. Fim da imagem.

LEGENDA: Interior do Museu Americano de História Natural, nos Estados Unidos, em 2020. FIM DA LEGENDA.

O Museu Centro de Origens, localizado em Joanesburgo, na África do Sul, foi fundado em 2006. Esse museu dedica-se a explorar a história do desenvolvimento dos seres humanos no continente africano.

O acervo do museu é composto de instrumentos de rochas, artefatos e arte rupestre feitos pelos seres humanos há milhares de anos.

Imagem: Fotografia. Um homem agachado de frente para local com exposição de pedras na vertical sobre uma parede. No local há pedras pequenas, tamanho médio e grande com marrom, bege e cinza. O homem tem pele negra, careca, agachado, com camiseta em azul e calça jeans, com um aparelho preto perto do ouvido. Fim da imagem.

LEGENDA: Interior do Museu Centro de Origens, na África do Sul, em 2015. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Ícone: Atividade oral. Fim da imagem.
  1. O que os museus apresentados nas imagens têm em comum?
  1. De que forma é possível aprender com os museus?

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O que você aprendeu

  1. Observe o mapa a seguir e responda às questões no caderno.
Imagem: Ilustração. Mapa. Brasil: vegetação original.  Rosa dos ventos com sentidos: N, NO, O, SO, S, SE, L, NE. Escala: 0 – 570 km Legenda: Verde-escuro: Floresta Amazônica Verde-claro: Mata atlântica Azul-claro: Mata dos Pinhais Laranja-claro: Cerrado Laranja-escuro: Caatinga Amarelo: Campos Bege-claro: Campinas do rio Nigro Lilás: Vegetação do Pantanal Rosa: Vegetação  Marrom: Contato entre tipos de vegetação.  Roraima: região noroeste com floresta amazônica e à nordeste, campos, cerrado e abaixo, contato entre tipos de vegetação e Campinas do rio Negro. Amazonas: Ao norte, cerrado, contato entre tipos de vegetação e Campinas do rio Negro. A maior parte é composta por Floresta Amazônica. Acre: composta por floresta amazônica.  Rondônia: grande parte composta por floresta amazônica e sudeste com cerrado e contato entre tipos de vegetação.  Pará: Grande parte composta por floresta amazônica, com pequena parte no norte e sul com cerrado e ao sul, pequenas partes com contato entre tipos de vegetação. Ao norte, pequena parte com campos e vegetação litorânea. Amapá: Grande parte composta por floresta amazônica, e a leste, faixas finas com campos e vegetação litorânea.  Maranhão: norte composto por floresta amazônica, parte pequena composta com vegetação litorânea. Mais ao nordeste parte com contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixo, composto por cerrado. Tocantins: grande parte composta por cerrado e na parte superior, pequena faixa de floresta amazônica. Mato Grosso: Na parte superior, do centro para cima: contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixo, grande parte com cerrado e pouca parte no sudoeste com vegetação do Pantanal. Mato Grosso do Sul: oeste com vegetação do Pantanal, à leste, cerrado e na parte inferior, no sul, mata atlântica. Goiás Distrito Federal: grande parte composta por contato entre tipos de vegetação, pequena parte com mata atlântica e contornando a região e ao norte: cerrado. Piauí: à oeste, pequena parte com cerrado, ao centro: contato entre tipos de vegetação e na ponta oeste, caatinga. Ceará: grande parte composta por caatinga e pequena parte no sul com contato entre tipos de vegetação. Rio grande do norte: grande parte composta por caatinga. Paraíba: grande parte composta por caatinga e ponta leste com mata atlântica. Pernambuco: grande parte composta por caatinga e parte à leste com mata atlântica. Alagoas: à oeste composto por caatinga e à leste composto por mata atlântica.  Sergipe: grande parte composta por vegetação litorânea. Bahia: do centro ao norte, partes com caatinga e contato entre tipos de vegetação. Do centro para baixa: mata atlântica.  Minas Gerais: a noroeste: cerrado à leste em mata atlântica, pequena parte ao centro com contato entre tipos de vegetação e à leste, grande parte composta por mata atlântica.  Espírito Santo: Grande parte composta por mata atlântica e pequena parte composta por vegetação litorânea.  Rio de janeiro: Grande parte composta por mata atlântica e pequena parte composta por vegetação litorânea. São Paulo: à oeste e à leste: mata atlântica, ao centro, penas partes com cerrado e outra parte menor com contato entre tipos de vegetação. Paraná: no norte: mata atlântica e ao centro e grande parte na parte inferior com Mata dos Pinhais. Santa Catarina: à oeste com mata dos Pinhais e na ponta leste: mata atlântica.  Rio grande do sul: grande parte do centro-oeste com campos, pequena parte superior com mata atlântica e pequena parte no norte com mata dos Pinhais.   Fim da imagem.

FONTE: Elaborado com base em: Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2019.

  1. Quais são as formações vegetais brasileiras representadas no mapa?
  1. Quais formações vegetais predominam no lugar em que você vive?
  1. De acordo com o mapa, as formações vegetais brasileiras continuam preservadas, como mostra o mapa? Explique.
  1. Que recurso visual é utilizado pelo mapa para representar as informações?

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Avaliação processual

  1. Copie no caderno as frases a seguir e complete as lacunas com as palavras corretas, dispostas no quadro abaixo.

    montanhas – relevo – erosão - deposição

    1. O _____ é o conjunto de formas que compõem a superfície terrestre.
  1. A _____ é um processo natural de transformação do relevo que consiste no desgaste e na separação dos materiais que compõem as rochas.
  1. A _____ é um processo natural de transformação do relevo que consiste no acúmulo de materiais retirados de outro ponto da superfície terrestre.
  1. As _____ são as maiores elevações da superfície terrestre.
  1. Diferencie rios de planalto de rios de planície citando um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida em cada um deles.
  1. Copie no caderno a alternativa correta sobre os vestígios das atividades humanas.
    1. Apesar de existirem vestígios dos seres humanos que viveram há milhares de anos, é impossível associar esses materiais ao estudo de sua história.
    1. Infelizmente, os seres humanos que viveram há milhares de anos não deixaram nenhum tipo de vestígio, o que dificulta o estudo da história da humanidade.
    1. Por meio do estudo de vestígios, como restos de fogueira e de cerâmica, pinturas rupestres e utensílios feitos de rochas, é possível descobrir como os seres humanos que viveram há milhares de anos se relacionavam com o meio ambiente.
    1. Os vestígios pouco auxiliam no estudo da história dos seres humanos que viveram há milhares de anos, pois estão enterrados e quebrados.

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  1. Qual é a principal diferença entre o modo de vida nômade e o sedentário? Responda à questão no caderno.
  1. Por que a sedentarização levou ao aumento da expectativa de vida dos grupos humanos na Pré-História? Leia as alternativas abaixo e copie a correta no caderno.
  1. Isso ocorreu porque a sedentarização está associada ao desenvolvimento da agricultura e à maior abundância de alimentos.
  1. Porque o cultivo de alimentos não exigia que os grupos humanos permanecessem durante muito tempo no mesmo local, e assim a expectativa de vida desses grupos aumentou.
  1. Com a sedentarização, os grupos humanos deixaram de ter abundância de alimentos, pois não puderam mais desenvolver a agricultura.
  1. O que é, o que é? Nesta atividade, as respostas das adivinhas aparecem nos quadrinhos logo abaixo, mas estão embaralhadas. Leia com atenção os textos das adivinhas e, com base em seus conhecimentos, encontre e registre no caderno as respostas corretas para cada uma delas.
    1. Indica que os grupos humanos trabalhavam a rocha para produzir instrumentos de caça.
  1. Indica que, provavelmente, os grupos humanos usavam fogo para aquecer, cozinhar e espantar outros animais.
  1. Indica que esses grupos humanos possuíam conhecimentos sobre o cozimento do barro.

I. Cerâmica – II. Pontas de lança – III. Restos de fogueira

  1. Sobre o povoamento do continente americano, responda às questões no caderno.
  1. Há quanto tempo e de onde possivelmente vieram os primeiros hominídeos que povoaram o atual continente americano?
  1. Em que fatos se baseia essa teoria?

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  1. Observe as imagens e responda às questões a seguir no caderno.
Imagem: Fotografia 1. Em tons de sépia. Quatro meninos jogando em rua. Ao centro, linha branca, com pequenas pedras arredondadas. Todos usam blusa de mangas compridas com bermuda e meias grandes, com sapatos escuros. Eles têm pele clara, cabelos escuros e cada um segura uma pedra na mão. Três deles estão em pé com o corpo agachado e à direita, menino agachado de joelhos no chão. Fim da imagem.

LEGENDA: Crianças brincando com um jogo semelhante ao de bolinhas de gude, no qual se utilizavam pedras em forma de ovo de Páscoa. Londres, Inglaterra, 1940. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 2. Um papel de cor bege com letras manuscritas de cor marrom. Texto ilegível.  Fim da imagem.

LEGENDA: Cópia de carta escrita por Joaquim Nabuco no Rio de Janeiro, em 1881. FIM DA LEGENDA.

Imagem: Fotografia 3. Uma pedra arredondada de cor bege, com ilustração de um homem à esquerda, moreno, de cabelos pretos até os ombros, com saia longa branca e à direita, mulher de pele morena, cabelos longos pretos com vestido longo em branco e leque na mão esquerda dela. Na parte superior, escritas antigas.  Fim da imagem.

LEGENDA: Detalhe de entalhe da lápide de um casal egípcio de cerca de 4 mil anos atrás. FIM DA LEGENDA.

  1. Que tipo de fonte histórica é retratada na imagem 1?
  1. Quem são as pessoas representadas na imagem 1? O que elas estão fazendo?
  1. O que mudou da época mostrada na imagem 1 para os dias de hoje? E o que permaneceu?
  1. Que tipo de fonte histórica é retratada na imagem 2?
  1. Leia as informações da legenda da imagem 2 e identifique quem escreveu a carta.
  1. Que tipo de fonte histórica é retratada na imagem 3?